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UNIVERSIDADE: _____________________

Curso: _____________________________

Fundações Profundas:

“Tubulões”

Aluno: _____________________________ RA: __________

Professor: Professor Douglas Constancio


Disciplina: Fundações I

Data: Americana, abril de 2004.

FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio


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Fundações Profundas:

“Tubulões”

A altura H (embutimento) Æ mínimo


recomendado por norma = 4 m

1- Tipos de tubulões:

A - A Céu aberto:
- sem escoramento;
- com escoramento.

B – Pneumático:
- Com revestimento metálico;
- Com revestimento de concreto.

2- Métodos de perfuração

- Manual (sarrilho + balde + pá + picareta);


- mecânico (perfuratriz).
Obs: A abertura mecanizada só do fuste, pois a base deverá ser feita manualmente.

3- Detalhe genérico do tubulão:

Vista em planta: Onde:

F = Diâmetro do fuste
B = Diâmetro da base
H = Altura da base
B
F

Va = Volume de Alargamento

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Vista em corte:

Armadura de coroamento

Concreto
Va
H

60
°

Rodapé = 0,1 a 0,2 m

4- Tipos principais:

A – Tubulão a céu aberto:

A.1 – Sem escoramento:

Nada mais é do que um poço onde na cota de apoio, cria-se uma base e posteriormente
a sua abertura, concreta-se o conjunto, constituído de fuste, base e armadura de
coroamento.

Características gerais:

- Escavado manualmente;
- φ mínimo do fuste para escavação manual = 0,70 m;
- Ângulo de 60º é suficiente para que não tenha necessidade de colocação de armadura
na base;
- Só para receber esforços verticais;
- Executado somente acima do lençol freático (N.A.);
- Executado em solos coesivos;
- Concreto utilizado pode ser o ciclópico.

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A.2 – Com escoramento:

A.2.1 – Tipo Chicago:

1,5 a 2,0 m

Anéis metálicos

Pranchas
de
madeira
(sarrafos)

Diâmetro
do
fuste
Prancha
de
madeira
(sarrafos)

Anel
Metálico

Características gerais:

- Escoramento das paredes do fuste é feito com madeira preso por anéis metálicos;
- Elementos de escoramento podem ou não ser recuperados durante a concretagem;
- Elementos de escoramento, são utilizados em trechos onde o solo é de baixa
consistência;
- Só para receber esforços verticais;
- Executado somente acima do lençol freático (N.A.);
- Concreto utilizado pode ser o ciclópico.

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A.2.2 – Tipo Gow:

Anéis metálicos
2,0 m

(Telescópicos)

1/2"

Ø Mín = 0,8 m

Características gerais:

- Escoramentos laterais da parede do fuste, são executados com anéis metálicos


telescópicos, cravados por percussão;
- Elementos de escoramento são recuperados durante a concretagem;
- Só para receber esforços verticais;
- Executado somente acima do lençol freático (N.A.);
- Concreto utilizado pode ser o ciclópico.

Nota importante:

Os tubulões a céu aberto são considerados o tipo de fundação mais barata, dentro das
fundações profundas.

B – Tubulão pneumático:

Generalidades:

- As cotas de apoio das bases dos tubulões, são executadas abaixo do lençol freático.
(N.A.);
- As condições de trabalho normais para elemento humano e de 3 atm (30 m.c.a);
- Rebaixamento do N.A. é feito sob pressão, com auxílio de ar comprimido.

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- Revestimento das paredes do fuste pode ser feito com anéis de concreto ou anéis
metálicos.

B.1 – Tipo Benoto:

- Executado com cravação mecânica de tubo metálico de espessura ¼”;


- Diâmetro do tubo é igual ao diâmetro do fuste;
- concreto utilizado pode ser o ciclópico e o utilizado para a concretagem do fuste pode
ter um fck = 9,5 MPa (95 kgf / cm2), pois o tubo metálico de aço é considerado como
um reforço para os esforços de compressão.
- Escavação após a cravação do tubo é feita manualmente.

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Treliça para coloção da
campânula e do tubo
metálico

Peso

Cinta metálica

Tubo metálico

Solda para emenda

Braço
Máquina Benoto

Rotação

Peso

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B.2 – Tipo Pneumático: (anel de concreto)

Características gerais:

- Revestimento das paredes laterais do fuste é feito com anéis de concreto com diâmetro
externo igual ao diâmetro do fuste.
- Os anéis de concreto, movem-se verticalmente pelo peso próprio;
- Escavação é feita manualmente;
- As escavações feitas abaixo do N.A. são feitas manualmente com o auxílio de uma
campânula;
- O diâmetro interno ≥ 0,70 m (diâmetro do fuste).

Detalhe construtivo:

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Campânula

Ar
Comprimido

Anel
de
Concreto

2,0 a 3,0 m
N.A.

Detalhe construtivo da campânula de compressão:

Cachimbo
de
armadura

Porta
Cachimbo
de
Concretagem

Cachimbo para
retirada de solo

Ar
Comprimido

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Considerações da NB – 51/78: (recomendações)

1- Os centros de gravidade da área do fuste e da base devem coincidir com o ponto de


aplicação da carga do pilar, (exceto em pilar de divisa), e em qualquer caso os
centros de gravidade da área da base e do fuste devem coincidir.
2- No caso de tubulão sem revestimento, o coeficiente de minoração da resistência do
concreto γc deve ser tomado igual a 1,6 tendo em vista as condições de
concretagem, com revestimento γc = 1,5.
3- Desde que a base esteja embutida em material idêntico ao do apoio, num mínimo de
20 cm, o ângulo α pode ser adotado igual a 60º independente da pressão admitida de
armadura de base.
4- A altura do alargamento da base (H) não deve ser superior a 2,0 m, a não ser em
casos plenamente justificados.
5- O peso próprio do tubulão não é considerado nos cálculos, pois na fixação da tensão
admissível do solo, na cota de apoio, supõe-se a resistência lateral ao longo do fuste
igual ao peso próprio do tubulão.

A- Pilar isolado

Pilar

Bloco de
transição

F Va
H

60
°

0,2 m (Rodapé)

Vista em planta:
Onde:

F = Diâmetro do fuste = Diâmetro


B
F

B = Diâmetro da base = Diâmetro


H = Altura da base

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O fuste deve ser dimensionado com pilar, ou seja, peça estrutural de concreto submetida
a uma compressão.

Æ Adota-se coeficiente de majoração de carga γf = 1,4.

Æ Adota-se coeficiente de minoração de resistência do concreto (γc).


Sem revestimento: γc = 1,6
Com revestimento: γc = 1,5

Æ Multiplica-se a resistência característica do concreto pelo coeficiente de 0,85 para


levar em conta a diferença entre resultados de ensaios rápidos de laboratório e a
resistência do concreto sob a ação de cargas de longa duração.

4 × (1,4 × P)
F= = Diâmetro do fuste
fck
π × 0,85 ×
γC

Æ A base é calculada para que não ultrapasse a tensão admissível do solo na cota de
apoio do tubulão.

4× P
B= = Diâmetro da base
π ×σ S

Æ A altura H do alargamento é função da inclinação α que por sua vez deve ser tal que
não haja necessidade de introdução de ferragem na base.

B−F
H= × tgα = Altura da base; onde α = 60º
2

Exemplo nº 01:

Dimensionar um tubulão para uma carga P = 255 t, com um concreto 100 kgf / cm2 e
um solo com σs = 50 tf / m2 na cota de apoio da base, sendo um pilar isolado, admitir
tubulão com revestimento.

4 × (1,4 × P) 4 × (1,4 × 255)


F= = = 0,89 ∴ 0,90m
fck 1000
π × 0,85 × π × 0,85 ×
γC 1,5

4× P 4 × 225
B= = = 2,54m ∴ 2,55m
π ×σ S π × 50

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B−F 2,55 − 0,90 2,55 − 0,90
H= × tgα = × tg 60º = × 1,73 = 1,42m ∴1,45m
2 2 2

F = 0,90 m

B = 2,55 m
H= 1,45 m

F = 0,90 m
B=2,55m

Onde:
0,20 m

F = 0,90 m
VB = 4,16m 3 B = 2,55 m
H = 1,45 m

Como calcular o volume para a base circular (VB):

r
π ×h
V1 = × (R 2 + r 2 + R × r)
3
h
R V2 = π × R 2 × h0

ho VTOTAL = V1 + V2 = VB

H = h + ho; onde h0 = altura do rodapé


R
r
V1

V2

Base do tipo comum circular

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Exemplo nº 02:

Pilar isolado
Seção de 0,80 X 0,60 m
Carga P = 840 tf
fck do concreto = 95 kgf / cm2 = 9,5 MPa = 950 tf / m2
σs = 6,0 kgf/cm2
Admitir tubulão a céu aberto sem revestimento.

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B- Pilar de divisa (alavancado)

Æ Não se executa tubulão com base circular, porque a excentricidade da peça seria
muito grande.

Æ Usamos alargamento da base na forma de falsa elipse:


1 retângulo
2 semicírculos

Æ Viga alavanca ou de equilíbrio

Æ A distância do centro do fuste a base da divisa, “a”, deve se situar no intervalo de:
1,2 a 1,5 m

Æ Uma vez escolhido o valor de “a” a excentricidade esta definida:

ba
e = a − 2,5 cm − Onde: ba = menor dimensão do pilar / 2,5 cm = folga
2

P1 × l ΔP
R1 = R2 = P2 − Onde : ΔP = R1 − P1
l −e 2

Æ A falsa elipse, composta de um retângulo e dois semicírculos, é calculada de tal


forma que a área total, “A”, transmita carga para o solo, em função de sua pressão
admissível, assim, conhecendo-se esta área “A”, calcula-se o disparo “X”.

R1 π × B2 A π
A= A= + B× X X = − ×B
σS 4 B 4

Onde B ≅ 2a (Por causa das limitações de espaço)

Æ A altura deve ser calculada de tal forma que na maior dimensão seja respeitado o
ângulo de 60º com a horizontal.

B+ X −F
H= × tg 60º
2

Æ Deve-se limitar o disparo “X” no máximo ao diâmetro dos semicírculos:

X ≤B

Æ Os centros de gravidade das áreas do fuste e da base devem estar sobre o eixo da
viga alavanca.

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Observar a ilustração com muita atenção!

f
X

Esquema Estático :

P1 P2 l
DIVISA

P1 P2

R1 R2

R1 R2

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Exemplo nº 03:

Dados
Pilar de divisa:
fck do concreto = 100 kgf / cm2 = 10 MPa = 1000 tf / m2
σs = 6,0 kgf/cm2
Admitir tubulão a céu aberto sem revestimento.

2,5 cm (folga)

6,00

P1 = 325 tf P2 = 430 tf

Divisa
1,0

1,0
0,50 0,60

Dimensionamento do P1:

a = 1,20 m (adotado) (de 1,2 a 1,5 m)

e = a – 2,5 cm – ba / 2 (ba: menor dimensão do pilar)

e = 1,20 – 0,025 – 0,50 / 2 = 0,925 m

P1 × l 325 × 6 1950
R1 = = = = 384,23tf
l − e 6 − 0,925 5,075

R1 384,23
A= = = 6,40m 2
σS 60

B = 2 × a = 2 × 1,20m = 2,40m

A π 6,40 π
X = − ×B = − × 2,40 = 0,77 ∴ 0,80m
B 4 2,40 4

Mas, X ≤ B.

Portanto OK!

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4 × (1,4 × P) 4 × (1,4 × 384,23)
F= = = 1,13 ∴1,15m (neste caso : P = R1 )
fck 1000
π × 0,85 × π × 0,85 ×
γC 1,6

B+ X −F 2,40 + 0,80 − 1,15


H= × tgα = × tg 60º = 1,77 ∴1,80m
2 2

F = 1,15 m

X = 0,80 m
VB = 6,55m3

B = 2,40 m

Dimensionamento do P2:

ΔP (384,23 − 325)
R2 = P2 − = 430 − = 400,38tf
2 2

4 × (1,4 × P) 4 × (1,4 × 400,38) 2242,12


F= = = = 1,15m
fck 1000 1668,12
π × 0,85 × π × 0,85 ×
γC 1,6

4× P 4 × 400,38
B= = = 2,91m ∴ 2,95m
π ×σ S π × 60

B−F 2,95 − 1,15 2,95 − 1,15


H= × tgα = × tg 60º = × 1,73 = 1,55m
2 2 2

π ×h
V1 = × (R 2 + r 2 + R × r)
3
V2 = π × R 2 × h0
B = 2,95 m
F = 1,15 m

VTOTAL − BASE = V1 + V2 = VB = 6,11m 3


H = h + ho

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Como calcular o volume para a base falsa elipse (VB):

r
π ×h
V1 = × (R2 + r 2 + R × r)
3

x×h
V2 = × (R + r)
2

h
V3 = (π × R 2 + 2 × R × r ) × h0

VTOTAL = V1 + V2 + V3
R R

ho

V1
R R
r
V2

V3
x

H = h + ho; onde h0 = altura do rodapé

Base do tipo "falsa elipse"

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Exemplo nº 04:

Dados
Pilar de divisa:
fck do concreto = 100 kgf / cm2 = 10 MPa = 1000 tf / m2
σs = 6,0 kgf / cm2 = 60 tf / m2
Admitir tubulão a céu aberto sem revestimento.

2,5 cm (folga)

4,00

P1 = 400 tf P2 = 300 tf

Divisa

0,3
0,6

0,3 0,3

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C- Tubulão de pilares próximos:

Conselhos importantes:
Æ Não associar fundação de dois ou mais pilares com um único tubulão.
Æ Ocorrendo superposição das áreas da base, deve-se utilizar falsa elipse.

Observações gerais:
A. Caso os pilares estejam tão próximos que não seja possível a solução trivial, afasta-
se o centro de gravidade dos tubulões e introduz-se uma viga de ligação.

Viga de Interligação
Solução trivial comum

B. Para pilares muito longos em seção transversal é aconselhável a utilização de dois


tubulões na forma de falsa elipse. (l > 2,00 m).

Podem Encostar

Pilar

Viga de Interligação

C. Na mesma cota de apoio: os tubulões podem encostas as suas bases.

Cota de apoio

Podem encostar

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Exemplo nº 05:

Dados
Pilares próximos:
fck do concreto = 100 kgf / cm2 = 10 MPa = 1000 tf / m2
σs = 5,0 kgf / cm2 = 50 tf / m2
Admitir tubulão a céu aberto com revestimento.

P1 = 560 tf P2 = 560 tf

0,60

0,60
0,60 0,60

2,00

Como os pilares são próximos e as bases dos tubulões irão se sobrepor, devemos
utilizar base na forma de falsa elipse, afastando o centro de gravidade do tubulão em
relação ao centro de gravidade do pilar introduzindo a viga de rigidez.

4 × (1,4 × P) 4 × (1,4 × 560)


F= = = 1,33 ∴1,35m
fck 1000
π × 0,85 × π × 0,85 ×
γC 1,5

P 560
A= = = 11,20m 2
σS 50

Impondo X = B para que a base do tubulão fique o mais parecido a uma circunferência.

4× A 4 × 11,2
X =B= = = 2,51m ∴ 2,55m
π +4 π +4

B+ X −F 2,55 + 2,55 − 1,35


Altura da base = H = × tgα = × tg 60º = 3,24 ∴ 3,25m
2 2
2,00

1,00 1,00
Viga de Rigidez
2,55

1,35

H = 3,25 m

2,55 2,55

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D- Em cotas diferentes:

α : Deve respeitar

Para solo ≥ 60º


Para rocha ≥ 30º

E- Pilares de divisa com pequenas cargas:

Nestes casos geralmente o disparo x da valor negativo, e a melhor solução é um tubulão


na forma de cachimbo com armadura de fretagem, ou seja, sem coroamento, somente
com bloco circular com diâmetro do fuste.

A A
F = 0,80 m
0,4 0,4 0,4
Armadura
do Pilar
B = 0,80 x 1,20 m

H = 0,70 m

Bloco de
Fretagem
Corte A-A
Dimensões
0,2

mínimas
0,7

para
escavação
manual
1,20

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Anexo-01:

Projeto Tubulões 01
Projeto Tubulões 02

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1º Projeto – Tubulões:

Dado o perfil de sondagem abaixo:

a- Determinar a cota de apoio do tubulão (Tubulão a céu aberto sem revestimento).


b- Determinar a tensão admissível do solo na cota de apoio do tubulão.
c- Dimensionar os tubulões dos pilares na planta em anexo.
d- Calcular o provável volume de escavação.

SPT Descrição do material (m)


5
Argila silto arenosa, mole a rija, vermelha
8
clara/escura. (solo residual)
12 3.00
22
25
32 Argila silto arenosa, dura, variegada, N.A
vermelha clara/escura, amarela escura. 6,5
45 (solo residual)
25/1
I.P. 9.00
I.P. = Impenetrável a percussão

Obs-01: Admitir fck do concreto = 135 kgf/cm2


Obs-02: Para calcular o volume de escavação, montar um tabela de resumo de cálculos.
Obs-03:
VF = Volume do fuste
VB = Volume da base
VT = VF + VB
Tabela:
Resumo dos cálculos:

Pilar Carga B F H VF VB VT
Nº (tf) (m) (m) (m) (m3) (m3) (m3)
01
02
03
04
05

Volume total escavado m3

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2º Projeto – Tubulões:

Dado o perfil de sondagem abaixo:

a – Determinar a cota de apoio do tubulão (Tubulão a céu aberto sem revestimento).


b – Determinar a tensão admissível do solo na cota de apoio do tubulão.
c – Dimensionar os tubulões dos pilares na planta em anexo.
d – Calcular o provável volume de escavação.
e – Calcular o provável volume de concreto (concreto fck = 135 kgf/cm2)

SPT Descrição do material (m)


2 Argila silto arenosa, mole a rija,
vermelha clara/escura. (solo residual)
2
2.00
6
Argila silto arenosa, variegada, vermelha
18
clara/escura, amarela clara. (solo
11 residual)
32 6.00
38
42
Argila silto arenosa, com fragmentos de
45 rocha em decomposição, variegada, N.A.
vermelha clara, amarela clara, preta. 10.00
30/2 (solo saprolítico)
30/1
I.P. 12.00
I.P. = Impenetrável a percussão

Obs-01: Admitir cota de arrasamento do concreto = 0,7 m da superfície


Obs-02: Para calcular o volume de escavação, montar um tabela de resumo de cálculos.
Obs-03:

VF = Volume do fuste
VB = Volume da base
VT = VF + VB

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Tabela:
Resumo dos cálculos:

Pilar Carga B F H VF VB VT
Nº (tf) (m) (m) (m) (m3) (m3) (m3)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
PT
PT

Volume total escavado m3

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Anexo-02:

Locação dos pilares – Projeto Tubulões 01


Locação dos pilares – Projeto Tubulões 02
Locação dos pilares – Projeto Tubulões 03
Volumes de escavação

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CÁLCULO DO VOLUME DA BASE DOS TUBULÕES
r
π ×h
V1 = × (R2 + r 2 + R × r)
3

x×h
V2 = × (R + r)
2

h
V3 = (π × R 2 + 2 × R × r ) × h0

VTOTAL = V1 + V2 + V3
R R

ho

V1
R R
r
V2

V3
x

Base do tipo "falsa elipse"


r
π ×h
V1 = × (R 2 + r 2 + R × r)
3
h
R V2 = π × R 2 × h0

ho
VTOTAL = V1 + V2

R
V1
r

V2

Base do tipo comum (circular)

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