Inicialmente observamos a capacidade de referência do ser humano em solo, através
da visão, do sistema vestibular e da sensação de gravidade e peso, porém durante o voo estes três fatores são involuntariamente alterados, fazendo com que sejamos iludidos total ou parcialmente, independendo da experiência do piloto. Assim sendo é possível observar em voos de treinamento em condições IFR reais a sensação de desorientação ao entrar em nuvens e após ao sair delas notar que ao pensarmos estar com as asas niveladas, na verdade estar aplicando movimento de rolagem na aeronave, condição que pode vir a ser fatal em certas situações. Portanto é necessário a confiança nos instrumentos e respeitar os limites, tanto da aeronave quanto do piloto, acredito que hoje ainda ocorram acidentes relacionados a desorientação espacial devido à imprudência dos pilotos que não só deixam de acreditar nos seus instrumentos como na maioria dos casos arriscam o voo em condições impróprias para o avião, como atravessar camadas em voo visual.