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AveiroDomus
Associação para o Desenvolvimento da Casa do Futuro
Entidade 1 - RedeRia
Entidade 2 - DreamDomus
Coordenador: RedeRia
AVEIRO
Março de 2006
1º Relatório de Progresso
20061
1
Data do contrato celebrado.
1º Relatório de Progresso
Índice
Índice.......................................................................................................................................... i
Equipa Executiva..................................................................................................................... iii
Sumário Executivo .................................................................................................................. iv
1 - Estado da Arte na Área de Conhecimento de Domotica .................................................. 1
1.1 - Levantamento das soluções de vanguarda existentes no mercado ................................ 1
1.1.1 - X.10 ......................................................................................................................... 1
1.1.2 - EIB (European Instalation Bus)................................................................................ 2
1.1.3 - EHS ......................................................................................................................... 4
1.1.4 - BATIBus .................................................................................................................. 5
1.1.5 - LonWorks ................................................................................................................ 5
1.1.6 - CEBus (Consumer Electronic Bus) .......................................................................... 6
1.1.7 - Z-Wave.................................................................................................................... 7
1.1.8 - UPB (Universal Powerline Bus) ............................................................................... 8
1.1.9 - Soluções Proprietárias............................................................................................. 8
1.1.10 - CrossBow Wireless SensorSystem (Plataforma MICA).......................................... 9
1.1.11 - OSGi (Open Services Gateway Initiative) ............................................................ 10
1.2 - Listagem de soluções utilizadas em outras “casas do futuro” de forma a inovar nas
soluções preconizadas. ........................................................................................................ 10
1.2.1 - FutureElife ............................................................................................................. 11
1.2.2 - CASA INTELIGENTE - Lemos Britto Multimídia ................................................... 12
1.2.3 The Smartest Home of the Nederlands .................................................................... 14
1.2.4 Inhaus Project.......................................................................................................... 14
1.3 - Listagem de novas tecnologias, materiais e de novos produtos em fase de
desenvolvimento – Análise da sua potencial integração. ...................................................... 16
1.3.1 - ZigBee IEEE 802.15.4 (Solução Standard) ............................................................ 16
1.3.2 - Intel Mote2 Wireless Sensors ................................................................................. 17
2 - Metodologias de trabalho ................................................................................................. 19
3 - Linhas Mestras do Sub Projecto Domótica ..................................................................... 21
4 - Identificação preliminar das interligações com os restantes sub projectos e com os
produtos em desenvolvimento pela Equipa de DNP ........................................................... 23
4.1 - Sub Projecto Comunicações ........................................................................................ 23
4.2 - Sub Projecto Entretenimento ........................................................................................ 23
4.3 - Sub Projecto Segurança............................................................................................... 23
4.4 - Sub Projecto Electricidade............................................................................................ 24
4.5 - Sub Projecto Rega ....................................................................................................... 24
Equipa Executiva
Sumário Executivo
Este documento apresenta uma reflexão sobre o trabalho em curso, no âmbito da realização do
sub projecto de Domótica da “Casa do Futuro”. O trabalho desenvolvido até ao momento,
assenta sobre uma base de pesquisa do estado da arte no que respeita a tecnologias e
produtos aplicados na Área da Domótica, filtrada de acordo com a relevância para o projecto
“Casa do Futuro”, com as capacidades de interligação das tecnologias e produtos e com as
possibilidades que apresentam em termos de escalabilidade, mobilidade e fiabilidade.
O estudo foi alargado, para além dos produtos e tecnologias, à análise dos trabalhos
efectuados no passado noutras “Casas do Futuro”. Desta forma conseguimos retirar o que de
melhor se fez nestes trabalhos, à tecnologia emergente, e concerteza conseguiremos obter
como resultados funcionalidades inovadoras.
Seguindo a proposta abordagem multidisciplinar, contamos com este estudo para construir
uma base de trabalho sólida que permitirá responder aos requisitos mencionados na Consulta.
São também alvo deste documento algumas antecipações, no que diz respeito à integração
entre este, e outros sub projectos da “Casa do Futuro”. As questões desde já enumeradas não
pretendem ser representativas do cenário final, mas sim, servirem de ponto de partida para a
estimulação de parcerias que desenvolvam produtos e soluções com elevado grau de
inovação, potenciando a realização dos outros sub projectos, numa lógica de trabalho em
equipa e partilha de conhecimento.
Em forma de resumo, podemos nesta fase, reafirmar que a Domótica é uma área recente (final
do século XX) que, ainda em fase de consolidação, dá largos passos no sentido de se tornar
uma referência obrigatória no que respeita à construção das casas do futuro. O seu
desenvolvimento solidifica-se à medida que outras áreas, como a arquitectura, a construção
civil, a electrónica de consumo e as comunicações, igualmente envolvidas na projecção das
habitações, também dão passos de inovação.
Apesar dos progressos recentes nas tecnologias associadas às redes domésticas, num
ambiente inteligente exige-se uma conectividade perfeita entre elementos heterogéneos,
eficiência energética, encaminhamento seguro em redes móveis sem fios de baixos recursos,
como por exemplo na comunicação com sensores ou actuadores.
1.1.1 - X.10
O aparecimento desta tecnologia remonta a 1978, na Escócia. Devido à sua simplicidade, esta
tecnologia evoluiu e manteve-se no mercado, tendo contado ao longo dos anos com o apoio e
integração de diversas empresas. O seu meio de comunicação preferencial é a rede eléctrica
existente nos edifícios, evitando assim a existência de uma rede de comunicação adicional,
bastando ligar os módulos a tomadas ou quadros técnicos já existentes.
Numa fase mais madura desta tecnologia, deu-se o aparecimento de um outro meio de
comunicação para este protocolo: a radiofrequência ou infravermelhos, que permite
implementar funções que não se adequam a uma comunicação de 256 dispositivos por
instalação, são constituídos por duas partes: código de casa (House Code) com 4 bits e código
de unidade (Unit Code), também com 4 bits. A primeira corresponde a um determinado circuito
de comando e tem 16 posições possíveis (de A a P), enquanto que a segunda corresponde a
uma zona de um determinado circuito de comando e tem também 16 posições possíveis (de 1
a 16). Assim, cada letra pode ter 16 zonas - endereços -, por exemplo de A1 a A16. Tem-se,
então, no total 16×16 = 256 endereços possíveis.
O EIB é um protocolo aberto desenvolvido pela EIBA que agrupa entre os seus associados
mais de 100 fabricantes europeus.
Este sistema, classificado como protocolo distribuído, concebido com base na arquitectura do
modelo OSI , interliga todos os componentes sem recorrer à utilização de uma unidade central
de processamento. Os componentes dividem-se basicamente em 3 classes; alimentadores,
sensores (os que emitem ordens) e actuadores (os que executam ordens). Apenas os sensores
Actualmente o EIB está a convergir juntamente como outros protocolos europeus, num
protocolo único – o KNX .
Links:
http://www.eiba.com
http://www.konnex.org
1.1.3 - EHS
O standard EHS apareceu motivado pela união europeia, em 1992, com o intuito de ser uma
tecnologia que permitisse a massificação da Domótica no mercado residencial. Os seus
principais objectivos, foram os de conseguir a preços mais baixos e com mão de obra menos
especializada, chegar ao mercado onde o EIB ou mesmo o Lonworks não conseguiam chegar
devido a esses dois factores. O EHS veio a ter no mercado europeu a mesma posição que o
norte-americano CEBus ou o Japonês HBS.
Também este protocolo assenta sobre o modelo OSI e funciona de forma distribuída.
Actualmente o modelo está desenvolvido para suportar os seguintes meios físicos: par
entrelaçado, rede eléctrica, radiofrequência e infravermelhos.
A organização do sistema, é feita com agrupamento de componentes (sensores e actuadores)
em redes e agrupamento de redes. Os códigos de endereçamento são únicos, permitindo a
cada rede a utilização até 256 componentes. O agrupamento de redes permite a utilização de
1012 componentes no mesmo sistema.
Links:
http://www.ehsa.com
É mais um dos protocolos que está a convergir juntamente como outros protocolos europeus,
num protocolo único – o KNX .
1.1.4 - BATIBus
Este protocolo foi promovido por um grupo de empresas em França (1998), tendo como
principal objectivo a integração de sensores inteligentes. Tornou-se num protocolo standard
aberto que recorre a um Bus para interligar todos os componentes (Unidades de
Processamento, Sensores e Actuadores). O seu único meio de comunicação é o par
entrançado.
O nº máximo de componentes que podemos ligar no mesmo sistema é de 7680.
Links:
http://www.batibus.com
1.1.5 - LonWorks
O LonWorks é um protocolo aberto desenvolvido pela Echelon Corporation, com provas dadas
no mundo dos edifícios inteligentes. Em 1992, o IBI (Inteligent Building Institute) qualificou-o
entre as três principais tecnologias acreditadas para a aplicação de soluções de Domótica.
O coração desta tecnologia é o chip Neuron, um sofisticado componente VLSI, que incorpora a
gestão e comunicação de cada componente (aqui designados por “Nós”). A sua base de
Links: http://www.lonworks.echelon.com
Este standard surgiu no mercado norte-americano, com objectivos idênticos ao EHS. A sua
primeira especificação, surge em 1992, pelas mãos da EIA (Electronics Industry Association).
O seu principal objectivo foi, à semelhança do EHS na Europa, o de conseguir a preços mais
baixos e com mão de obra menos especializada, chegar ao mercado onde o Lonworks não
conseguia chegar devido a esses dois factores.
Os meios de comunicação suportados por esta tecnologia, são os mais conhecidos, como o
par entrelaçado, rede eléctrica, radiofrequência, infravermelhos, cabo coaxial e fibra óptica.
Também ele assenta sobre o modelo OSI (Open Systems Interconnection). Não existem
unidades centrais de processamento, pelo que a comunicação é feita ponto-a-ponto entre os
diversos componentes (sensores e actuadores). Esta comunicação foi devidamente definida
numa linguagem específica – a CAL (Common Application Language).
Links:
http://www.cebus.org
1.1.7 - Z-Wave
O Z-Wave apresenta um link máximo de transmissão de 9600 bps e o sistema rádio opera nas
frequências de 868.42 MHz na Europa.
http://www.zen-sys.com/
A par dos standards enunciados nos pontos anteriores, surgiram nas últimas décadas, diversas
tecnologias proprietárias. Sistemas distribuídos ou centralizados, com topologias em bus, em
estrela ou malhas, com protocolos fechados e sob os mais variados meios de comunicação,
existem tecnologias proprietárias que preenchem uma grande parcela de mercado da
Domótica.
De uma forma geral, estas tecnologias apresentam como principais vantagens, o preço e a
facilidade e instalação das soluções. A sua desvantagem, é usualmente, a limitação de
funcionalidades e a garantia de acesso, a longo prazo, a suporte técnico e novas
funcionalidades.
Embora algumas destas tecnologias possuam interfaces de comunicação com alguns dos
standards referidos anteriormente, não serão alvo de um estudo mais exaustivo neste
documento, pois a sua exploração no âmbito do projecto “Casa do Futuro” poder-se-ia
comprometer na medida em que existem necessidades ainda não definidas, a que um
protocolo fechado não dará resposta se, de alguma forma, tivermos de o interligar ou alterar.
Esta Plataforma é uma solução proprietária desenvolvida pela Crossbow. A plataforma lidera o
mercado a nível de redes sensoriais wireless e automação sensoriais. A solução também utiliza
um protocolo proprietário para a comunicação, no entanto, novos produtos utilizam já o Zigbee
para estabelecer links e topologias mais complexas. No Futuro prevê-se que a implementação
utilizando Zigbee seja a solução e a plataforma poderá servir de apoio á solução de Domótica.
Os avanços verificados recentemente nos domínios da miniaturização, consumo energético,
comunicação wireless, fontes de energia, etc. tornaram possível a realização destas redes.
A comunicação é realizada em bandas não licenciadas (868/916 MHz ou 433 MHz ou 2.4 GHz-
Zigbee) e qualquer dos módulos, quer utilizem o Zigbee para comunicação quer utilizem o
protocolo proprietário, apresentam capacidades para formação e auto configuração automática
de redes e capacidade para topologias de rede dinâmicas.
Cada Sensor é equipado com um transdutor, um processador e um transceiver emitindo as
suas leituras para o gateway (USB, Ethernet, RS232) através da rede.
Desta maneira a computação e a leitura de parâmetros do sistema a monitorizar ou controlar é
executada de forma distribuída.
A maioria dos módulos utilizam baterias para se autos alimentarem contudo soluções com
energia solar serão previstas no futuro.
http://www.xbow.com
Links:
http://www.osgi.org
1.2.1 - FutureElife
A Casa Inteligente da FutureElife na Suiça é uma habitação avançada que serve de ponto de
referência numa habitação com funcionalidades futuristas não só a nível da domótica mas
também a nível de comunicações. Todos os dispositivos domésticos apresentam ligação à rede
e podem ser controlados em qualquer ponto da rede interna e/ou até mesmo em qualquer
ponto da Internet. A nível da segurança permite ao utilizador a monitorização e verificação de
intrusão via webcams podendo o utilizador executar um controlo em tempo real da câmara
(zoom, rotação, on-off).O controlo de acesso é realizado por sensores biométricos e
reconhecimento facial. No que diz respeito ás tecnologias utilizadas a solução de domótica
apresenta duas tecnologias chave, o EIB e o PLC.
Esta casa foi desenvolvida no Brasil na sequência de uma ideia de Lemos Britto no âmbito de
um projecto multidisciplinar entre arquitectura, automação e outras ciências. Esta habitação foi
dotada de dispositivos para a execução de funções programadas. A CASA INTELIGENTE foi
equipada com uma central de domótica, para controlar, à distância, todos os equipamentos
ligados à instalação eléctrica, como iluminação, alarmes, aquecedores, irrigação, áudio, vídeo,
electrodomésticos e câmaras, entre outros. Uma outra central de distribuição de rede
proporcionou à casa total conectividade com tráfego de dados, voz e imagem em cada
ambiente.
A central de domótica foi o cérebro da CASA INTELIGENTE. Por intermédio dela foi possível
automatizar todos os dispositivos, fazendo com que as funções fossem operadas por controlo
remoto ou a distância, via Internet ou linha telefónica.
Funcionalidades propostas
Na solução proposta para a moradia em estudo, as funcionalidades de controlo
disponibilizadas foram:
A. Segurança.
Biometria
Somente pessoas autorizadas puderam entrar em alguns locais e navegar na Internet. a
autenticação dava-se pela impressão digital
Fechaduras electrónicas
Monitorização digital
Prevenção de acidentes
Qualquer fuga de gás poderia ser rapidamente identificada e medidas preventivas seriam
tomadas automaticamente pela central de controlo. Da mesma forma, a presença de
fumo, quando constatada, dava inicio aos procedimentos de emergência previamente
programados.
Alarmes
Para completar a segurança da Casa, botões de pânico poderiam ser accionados pelos
seus moradores em qualquer tipo de emergência. A central de domótica da Casa, então,
enviaria um sinal para uma central de monitorização externa que efectuaria os
procedimentos de assistência.
B. Conforto
Cortinas automáticas
Valendo-se do conforto proporcionado pelo accionamento automatizado, as cortinas, além
de poderem ser pré-programadas, seu funcionamento está dependente da acção de
factores externas como a iluminação externa, chuva entre outros.
Aspiração Central
Cenários de iluminação
Esse sistema pode limpar 98% de toda a sua piscina e remover todas as impurezas
automaticamente, através dos jactos de fundo e drenagem, eliminando a preocupação com
a limpeza tradicional
1. Controlo remoto
2. Reparação remota
3. Visão remota de dados do nível de consumo
4. Possibilidades da segurança
Dentro do espaço do projecto do inHaus, conexões através de T-ISDN, T-DSL, e GSM (SMS
incluído), GPRS, e, no futuro, UMTS estão a ser testadas, junto com a World Wide Web, o E-
mail e o WAP.
Para o projecto do inHaus, o protocolo IEEE 1394 (Firewire ou o iLink) foi utilizado para
executar o trabalho de rede, assim como sistema EIB para controlo de dispositivos e o sistema
wireless Bluetooth para transmissão de menores larguras de banda. Existem dispositivos
domésticos controláveis remotamente equipados com as funções de controle automático como
a máquina de lavar a roupa a maquina de lavar a loiça, congelador, o sistema de climatização,
sistema solar, uma banheira, dispositivos da casa de banho e da cozinha, unidades
electromecânicas para a abertura e janelas de fechamento, um sistema de comunicação
audiovisual com o hall de entrada, sistemas de fecho de portas e dispositivos periféricos
multimédia,
Este tipo de dispositivos tem ainda uma significativa capacidade de armazenamento e permite
segurar funções inteligentes tais como:
Isto representa um potencial para a criação de serviços totalmente baseados na Internet para
as habitações de futuro.
Tecnologia Wireless.
Largura de Banda de 250 Kbps.
Frequências utilizadas no espectro 2.4 GHz e também 868 MHz na Europa (ISM Band).
Camada Lógica não compatível com protocolos TCP/IP.
Aplicações:
Segurança.
Controlo da eficiência de energia.
Conforto (controlo do clima e luminosidade) e qualidade do ar.
Controlo das informações vitais dos moradores e visitantes (diagnostico e actuação).
Controlo do inventário de objectos da moradia.
Controlo da infra-estrutura de comunicação da moradia.
+ Eficiente em energia devido ao uso de uma comunicação mais rápida e ao uso de RAM
maior.
+ Maior Alcance em comparação ao MICA2.
+ Boa implementação a nível de segurança do protocolo.
+ Fácil instalação do sistema numa rede WLAN.
− Inter-operação da rede sensorial pode interferir na performance de rede sem fios.
Esta plataforma de sensores apresenta forte potencial para a introdução de uma rede interna
de seensing. Esta rede interna de seensing pode ser utilizada para a criação de serviços,
aplicações de controlo e accionamento de mecanismos relacionadas com variáveis da
habitação. Desde iluminação, ás variáveis do conforto a plataforma pode servir de suporte e
extensão da rede.
2 - Metodologias de trabalho
Devido às características particulares do Sub projecto e do projecto em que este está inserido
(ProjCdF), os proponentes têm a consciência de que a própria metodologia a adoptar deve ser
simultaneamente inovadora e pragmática, com vista a assegurar a apresentação de uma
solução original e inovadora e ao mesmo tempo dar cumprimento aos prazos previstos.
É assim preciso incluir fases de criatividade, designadas de Divergência Criativa, seguidas por
fases de recuo, designadas de Convergência, que permitam avaliar a exequibilidade das
soluções identificadas.
Mais concretamente, a metodologia utilizada para a realização deste sub projecto contempla
uma etapa inicial de identificação das tecnologias e produtos mais inovadores na área de
conhecimento dos Sistemas e Soluções de Domótica. Desta fase resultará um relatório de
Estado da Arte. Consideraram-se, também, nesta fase, as soluções existentes ou em
desenvolvimento nos associados da AveiroDOMUS. As fases de divergência e convergência
criativa permitirão contemplar soluções arrojadas e ter um pensamento prospectivo.
Numa terceira etapa, far-se-á a avaliação das tecnologias e produtos identificados no relatório
de Estado da Arte, com vista à identificação de soluções do futuro. Construir-se-á o modelo de
Domótica na Casa do Futuro e averiguar-se-á a sua componente de inovação e exequibilidade.
Ao longo da discussão sobre os objectivos deste sub projecto foram indicadas algumas
soluções e produtos que se consideram ser inovadoras e que poderão ser exploradas ao longo
do desenvolvimento dos trabalhos ou ainda em versões posteriores da Casa do Futuro. Esta
área encontra-se em plena expansão quer a nível de mercado quer a nível de produtos, os
desenvolvimentos de novos protocolos e a miniaturização de dispositivos podem ocorrer
rapidamente o que requer desta maneira uma atenção ao mercado dos produtos. O projecto
deverá encontrar uma solução que se adapte as necessidades emergentes da habitação no
presente e no futuro e de fácil integração com o sistema de comunicação. Esta solução será de
elevada importância para uma casa de futuro. Deverá trazer ao utilizador novas capacidades de
controlo e automatização de tarefas domésticas. A solução de domótica deverá permitir ao
utilizador, não só, o controlo remoto de tarefas mas também uma análise e actuação no
sistema.
O objectivo principal da solução pretende trazer ao utilizador novos produtos e soluções para
um maior conforto doméstico e maior segurança na habitação.
A solução final irá implementar tecnologias e appliances standard na medida em que estes
protocolos apresentam maiores probabilidades de actualização, escalabilidade e evolução do
sistema e os dispositivos não apresentam grandes índices de incompatibilidade. Esta
standarização permite a criação de uma solução robusta e com a fiabilidade oferecida pelas
tecnologias implementadas.
Neste caso existirá a tendência para o uso da tecnologia EIB não só por questão técnicas,
como a maturidade da tecnologia a nível comercial (elevado leque de produtos),mas também
por questões intrínsecas ao projecto. O uso de uma estrutura centralizada permitirá a criação
de maiores facilidades para a criação de serviços assim como um ponto único de fronteira com
a fronteira exterior que realizará o gateway para as interfaces públicos.
No futuro poderá existir a necessidade do uso de alguma tecnologia wireless devido a factores
da arquitectura e distribuição espacial da casa, esta extensão da rede irá permitir a
comunicação e/ou a criação de redes hierarquizadas com dispositivos wireless, a criação de
serviços de rede e a maior integração com rede INTRANET e as redes exteriores (ADSL,
GPRS, UMTS, …).
A utilização de soluções baseadas no OSGI permitirá a criação dos mais variados serviços já
que o uso dos módulos software disponibilizados pela tecnologia permite uma maior
simplicidade na intercomunicação de mais variadas tecnologias disponibilizadas na casa. A
adaptação entre a infra-estrutura interior (LAN, PAN, LON) e exterior (WAN, MAN) poderá ser
proporcionada pelo API do OSGI existindo deste modo maior apetência para a criação de
serviços de rede.
È expectável no futuro a existência de uma partilha de funções e de recursos com o
projecto de segurança. Existirá uma prioridade na coordenação entre os dois projectos para
a não sobreposição de tarefas.
As interligações com outros sub projectos devem ser respeitadas. Salienta-se a importância da
Relação do sub projecto de Domótica com os seguintes sub projectos: Comunicações,
Electricidade, Iluminação, Climatização e Segurança.
Armar/desarmar alarme.
Visualização do estado da própria central.
Visualização de estado dos diversos alarmes.
Activação de mecanismos auxiliares de segurança (como trincos eléctricos ou fecho de
electroválvulas).
Activação de mecanismos de dissuasão (como simulação de presença ou iluminação
automática).
4.10 - Arquitectura
Tipo de relação:
Cliente
Pontos de Cruzamento (previsíveis):
Deste sub projecto, poderão surgir ou não, necessidades no que diz respeito às questões de
localização de sensores, actuadores ou cablagem e desta forma conduzir-nos a uma eventual
necessidade de mobilidade por parte destes componentes.
4.11 - Mobiliário
Tipo de relação:
Cliente
Pontos de Cruzamento (previsíveis):
O sub projecto de Mobiliário poderá requerer mecanismos de accionamento de tarefas no
mobiliário da casa (Movimentação de objectos, etc.), poderá requerer o uso de sensores na
habitação e cabe aos projectos de Comunicações e Domótica o desenvolvimento de uma infra-
estrutura de comunicações sensorial para acomodar as necessidades da casa.
4.13 - Reciclagem
Tipo de relação:
Cliente
Pontos de Cruzamento (previsíveis):
O sub projecto de Reciclagem poderá ser um cliente da Domótica, na medida em que poderá
requerer mecanismos de accionamento (programado ou não) de tarefas no sistema de
reciclagem, ou de outro modo mecanismos de sensing nos dispositivos do sistema.
Nesta fase também serão contemplados os produtos desenvolvidos ou que serão acabados até
à edificação da primeira versão da Casa do Futuro, no âmbito do ProjCdF.
O término desta fase é a 31 de Julho de 2006 com a entrega do 2º Relatório Progresso e terá
como resultados esperados a lista e descrição das soluções propostas para o Sub projecto.
O término desta fase é a 15 de Dezembro de 2006 com a entrega da Versão “0” Caderno de
Encargos.
A quarta fase prevê a avaliação dos resultados finais, incluindo a interligação com os restantes
sub projectos e a preparação do relatório final descritivo e justificativo do Sub projecto, (versão
final)
O prazo de realização desta fase coincide com o final do projecto, e é a 28 de Fevereiro com a
entrega da Versão Final do Caderno de Encargos.
2006 07
Recursos
Responsável
humanos
Aprox. 2 meses / divisão
1. Primeira fase
João Ventura
1.1. Recolha de informação de base, (RedeRia)
de apoio ao Sub projecto (realização Equipa
do relatório de Estado da Arte); Graça Almeida
(Dreamdomus)
João Ventura
1.2. Sessões de Divergência
Criativa seguidas por Convergência (RedeRia)
– 2 a 4 iterações – com vista a Equipa
identificar as linhas mestres do Sub Graça Almeida
projecto; (Dreamdomus)
João Ventura
1.3. Identificação dos pontos de (RedeRia)
interligação com os outros sub Equipa
projectos – visão preliminar; Graça Almeida
(Dreamdomus)
João Ventura
(RedeRia)
1.4. Elaboração e entrega do Equipa
primeiro relatório de progresso. Graça Almeida
(Dreamdomus)
Marco Temporal:
João Ventura
(RedeRia)
2. Segunda fase Equipa
Graça Almeida
(Dreamdomus)
2006 07
Recursos
Responsável
humanos
Aprox. 2 meses / divisão
Convergência; (Dreamdomus)
João Ventura
(RedeRia)
2.2. Identificação dos clientes de Equipa
Domótica; Graça Almeida
(Dreamdomus)
João Ventura
(RedeRia)
2.3. Identificação das necessidades Equipa
dos clientes; Graça Almeida
(Dreamdomus)
João Ventura
(RedeRia)
2.4. Construção do modelo de Equipa
gestão do sistema; Graça Almeida
(Dreamdomus)
João Ventura
2.5. Identificação de soluções (RedeRia)
(funcionais e tecnológicas) Equipa
preliminares; Graça Almeida
(Dreamdomus)
João Ventura
2.6. Identificação dos pontos de (RedeRia)
interligação com os outros sub Equipa
projectos; Graça Almeida
(Dreamdomus)
João Ventura
2.9. Verificação da compatibilidade
das soluções consideradas com os (RedeRia)
aspectos de flexibilidade, conforto, Equipa
adaptabilidade, evolutividade, Graça Almeida
segurança, habitabilidade etc. (Dreamdomus)
João Ventura
2.10. Elaboração e entrega do Equipa (RedeRia)
segundo relatório de progresso.
Graça Almeida
2006 07
Recursos
Responsável
humanos
Aprox. 2 meses / divisão
(Dreamdomus)
Marco Temporal:
João Ventura
(RedeRia)
3. Terceira fase: preparação da Equipa
versão “zero” do Sub projecto Graça Almeida
(Dreamdomus)
João Ventura
3.1. Desenvolvimento do esquema (RedeRia)
geral da versão proposta, indicando Equipa
as opções construtivas Graça Almeida
consideradas;
(Dreamdomus)
João Ventura
3.2. Desenvolvimento de peças (RedeRia)
desenhadas e/ou esquemas Equipa
gráficos considerados convenientes; Graça Almeida
(Dreamdomus)
João Ventura
3.3. Especificação das (RedeRia)
características técnicas e funcionais Equipa
dos equipamentos e materiais a Graça Almeida
utilizar;
(Dreamdomus)
João Ventura
3.4. Definição dos critérios de (RedeRia)
dimensionamento das diferentes Equipa
partes constitutivas da instalação; Graça Almeida
(Dreamdomus)
João Ventura
3.6. Verificação da compatibilidade
das soluções consideradas com os (RedeRia)
aspectos de flexibilidade, conforto, Equipa
adaptabilidade, evolutividade, Graça Almeida
segurança, habitabilidade etc. (Dreamdomus)
2006 07
Recursos
Responsável
humanos
Aprox. 2 meses / divisão
João Ventura
3.8. Elaboração da memória (RedeRia)
descritiva e justificativa: versão Equipa
“zero” Graça Almeida
(Dreamdomus)
Marco Temporal:
João Ventura
(RedeRia)
4. Quarta fase: Entrega final Equipa
Graça Almeida
(Dreamdomus)
João Ventura
4.1. Avaliação dos resultados finais, (RedeRia)
incluindo a interligação com os Equipa
restantes sub projectos; Preparação Graça Almeida
do relatório final.
(Dreamdomu)
João Ventura
4.2. Revisão e entrega da versão (RedeRia)
final da memória descritiva e Equipa
justificativa Graça Almeida
(Dreamdomus)
Marco Temporal:
Referências
- Intel Research, IntelMotes and Wireless Sensor Network Intel Motes and Wireless Sensor
Network, 2005;
- O. Gassmann, H. Meixner , Sensors Applications Volume 2, 2003 .
- SmartLabs , Insteon Compared ,January 2006.
- Thomas Jorgensen, Niels T. Johansen, Z-WaveTM as Home Control RF Platform, Denmark
http://www.casainteligente.com.br/
http://www.futurelife.ch/
http://www.smart-homes.nl/
http://www.eiba.com
http://www.konnex.org
http://www.ehsa.com
http://www.batibus.com
http://www.lonworks.echelon.com
http://www.osgi.org
http://www.zigbee.org
http://www.zen-sys.com/
http://www.xbow.com
Anexos
A. Acrónimos