Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Matrícula: 2018102067
SÃO MATEUS
2020
1.2 INTRODUÇÃO
A condução de corrente elétrica dependerá da forma como o diodo está polarizado, podendo
ser de duas formas:
• Polarização direta: Nesse tipo de polarização o polo positivo da fonte de tensão está
conectado ao lado P do diodo. Isso faz com que o lado positivo torne-se ainda mais
positivo, e o lado N, ainda mais negativo. As cargas elétricas conseguem atravessar a
barreira de potencial existente entre o lado P e o lado N do diodo, portanto, há condução
de corrente;
• Polarização inversa: O terminal positivo da fonte de tensão é conectado ao lado N da
junção PN do diodo. Isso faz com que a barreira de potencial aumente. Nesse caso, a
resistência do circuito é muito alta, e a corrente elétrica não consegue atravessá-la.²
É possível demonstrar por meio da física do estado sólido que as características gerais
de um diodo semicondutor podem ser definidas pela seguinte equação, conhecida como
equação de Shockley, para as regiões de polarização direta e reversa:
Procedimento:
1) Determinou-se o valor do resistor para que o valor máximo da corrente do circuito não
ultrapassasse a corrente máxima suportável;
2) Montou-se o circuito, e entre os terminais AB foi colocada uma fonte de tensão DC,
inicialmente ajustada em 0V;
3) Variou-se a tensão da fonte (0 a 10V) no simulador e observou-se o resultado. Em
seguida, os resultados foram anotados na Tabela I;
4) Repetiu-se o procedimento anterior para os terminais da fonte DC invertidos e a tensão
variando de 0 a 30V; Em seguida, os resultados foram anotados na Tabela II;
5) Desenhou-se as curvas característica do Diodo (Figura I) usando as tabelas I e II;
6) Substituiu-se a fonte DC por um gerador de sinais para ondas senoidais (10Vpp e
100Hz) com off-set igual a zero. Desenhou-se o formato da onda Vr e Vd na figura 5 e
6;
7) Substituiu-se o sinal senoidal por onda quadrada de 100 Hz e aumentou-se a frequência
até 100KHz, observou-se o resultado no LTspice. Desenhou-se a figura para 100KHz
na figura 7.
1.5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Determinou-se o valor do resistor para que o valor máximo da corrente do circuito não
ultrapassasse a corrente máxima suportável;
O modelo de diodo utilizado foi o 1N4148, o qual possui uma corrente direta média
de 200mA. Então, utilizando uma variante da equação da lei de ohm (I = V / R) com o valor
da corrente média e a tensão máxima que seria aplicada (10V) para encontrar o valor do
resistor necessário:
I = corrente;
R = resistência;
V = tensão.
• Resolvendo:
I(máx) = V (máx) / R
200mA = 10V / R
R = 10V / 200mA
R = 50 Ω
• Montou-se o circuito, e entre os terminais AB foi colocada uma fonte de tensão DC,
inicialmente ajustada em 0V;
Figura 1 – Circuito com fonte de tensão em 0V
Diante dos resultados apresentados nas tabelas I e II, pode-se observar que quando
o circuito estava diretamente polarizado existia uma tensão em Vr, diferentemente de
quando estava reversamente polarizado. Isto ocorre porque, em uma polarização direta o
polo positivo da fonte de tensão está conectado ao lado P do diodo. Isso faz com que o lado
positivo torne-se ainda mais positivo, e o lado N, ainda mais negativo. As cargas elétricas
conseguem atravessar a barreira de potencial existente entre o lado P e o lado N do diodo,
portanto, há condução de corrente. Em contrapartida, em uma polarização inversa, o
terminal positivo da fonte de tensão é conectado ao lado N da junção PN do diodo. Isso faz
com que a barreira de potencial aumente. Nesse caso, a resistência do circuito é muito alta,
e a corrente elétrica não consegue atravessá-la.
Através dos dados coletados periodicamente em cada um dos circuitos, foi possível
construir o gráfico característico da região de polarização direta e reversa do diodo, a fim de
compreendê-lo de forma gráfica. Com isto, pode-se comprovar o funcionamento prático do
componente estudado.
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] LTspice: Primeiros Passos. Vida de Silício. Minas Gerais, 21 de Fevereiro de 2019. <
https://portal.vidadesilicio.com.br/ltspice-primeiros-passos/ >. Acesso em 26 de setembro de
2020.
[2] TEIXEIRA, Mariane. Diodo Semicondutor. Mundo Educação. Goiânica, outubro de 2010.
< https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/diodo-semicondutor.htm >. Acesso em 26 de
setembro de 2020.
[5] NASCIMENTO, Leandro. Manual Prático LTspice IV. São Paulo, 2017. Disponível em: <
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5128936/mod_resource/content/1/Manual%20LTSpi
ce%20-%20Rev%208%20-%20Leandro%20do%20Nascimento.pdf >. Acesso em 26 de
setembro de 2020.