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Estudos de Projeto:

Percolação de Água nos Solos

• Estabilidade de Taludes

• Estudos de Percolação

• Análise de Tensão-Deformação
Nesta etapa analisa-se a seção típica
proposta:
• Estabilidade deve ser feita em conjunto com os
Percolação de Água nos Solos

estudos de percolação e tensão-deformação

• Estabilidade e Percolação são correlacionados → a


estabilidade depende da poropressão;

• Análise de tensão-deformação → sobre a seção típica


gerada pelos estudos de estabilidade e percolação.

• O primeiro estudo é a estabilidade de taludes


Estabilidade de Taludes
Estudos de Percolação e Análise
Tensão-Deformação
Estudos de Percolação
Análise Tensão-Deformação
Estabilidade de Taludes
Modos e Mecanismos de Ruptura
•A superfície de ruptura → maciço e fundação;

• Predominância coesiva → ruptura profunda e circular;

• Predominância do atrito → ruptura superficial e planar;


Percolação de Água nos Solos

• Materiais homogêneos → superfície de ruptura circular.


• Materiaiscom diferença de resistência muito grande →
ruptura planar na superfície de contato;

• Superfície de ruptura pelo material mais frágil;


Percolação de Água nos Solos

• Caso especial → taludes de areia → devido a natureza


não coesiva tendem a correr naturalmente;
Métodos de Análise
•O método mais utilizado → Bishop;
Percolação de Água nos Solos

• Possui algumas restrições → evitar o uso quando


existe aplicação de força horizontal ou superfície de
ruptura não circular;

• Onde Bishop não se aplica → utilizar GLE ou M&P.

• Independente do tipo de análise → verificar as


isolinhas de FS → garantir que o FS encontrado é o
mínimo.
Comparação entre
Métodos’
FS X  b
1,80
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1,60

FS 1,40 Fellenius
Bishop Simplificado
1,20 Janbu Simplificado
GLE ("Half-Sine")
1,00
00º 05º 10º 15º 20º 25º 30º 35º
 b
Percolação de Água nos Solos
Percolação de Água nos Solos
Fases de Carregamento

• Final de Construção

• Primeiro Enchimento

• Operação

• Rebaixamento Rápido
Final de Construção

•O maciço não teve tempo para adensar → comportamento


não adensado e não drenado;
Percolação de Água nos Solos

• Parâmetros de resistência → obtidos do ensaio UU;

• A análise feita para os taludes de montante e jusante;

• Fator de segurança de 1,3.


Fase de Enchimento

•O maciço não teve tempo de adensar


→ Comportamento não adensado e
não drenado
Percolação de Água nos Solos

• Parâmetros provindos do ensaio


UU;

• A ruptura poderá ocorrer apenas no


talude de montante;

• O fator de segurança em torno de


1,25 a 1,30;

• Análise em desuso → a água atua


como elemento estabilizador.
Fase de Operação
•O maciço adensou e a rede de fluxo foi estabelecida;

• Parâmetros a serem utilizados → ensaio CD;


Percolação de Água nos Solos

• A água atua como agente estabilizador → realizar a análise apenas na


face de jusante;

• O fator de segurança para esta fase é de 1,5.


Rebaixamento Rápido
• Provavelmente a condição mais crítica a ser analisada;

• O maciço sofreu adensamento, mas a ruptura se dará em condições


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não drenadas;

• Parâmetros obtidos do ensaio CU;

• Deve-se verificar a estabilidade no talude de montante;

• Fatores de segurança → 1,1 (total) e 1,3 (parcial).


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Poropressão Gerada na Construção
• Inicialmente existe sucção;

• Execução de novas camadas → vazios começam a


Percolação de Água nos Solos

reduzir → no limite existe água e solo;

• A velocidade de carregamento é maior que a dissipação


da poropressão.
• Imprescindível
o
monitoramento da
poropressão durante a
construção;
Percolação de Água nos Solos

• Instalar piezômetros
pneumáticos ou eletrônicos
→ resposta rápida da
poropressão gerada durante
a construção;

• Nível de poropressão
elevado → paralisar a obra.
Parâmetro RU
• Alternativa
prática para determinar a
poropressão;
Percolação de Água nos Solos

• Correlaciona a variação de poropressão com a


altura e o peso específico do material;

• O valor de ru deveria alterar-se com as


condições de drenagem, contudo é considerado
constante.
u
ru =
 h
Parâmetros de Resistência para Fundação
em Argila Mole
• Retirar amostras indeformadas com Shelby → ensaios triaxiais;
Percolação de Água nos Solos

• Obtém-se a curva Su em função da profundidade;

• Resultados diferentes do real para a resistência não drenada.

• Ensaio de Palheta (“Vane Test”) → realizado em campo sem retirada


de amostras;

• Evita-se os problemas gerados pelo desconfinamento;

• Fornece resultados bem mais realistas dos que obtidos em


laboratório.
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Medidas Corretivas de Estabilidade
•Ruptura profunda, passando pela fundação:

- Reduzir a inclinação do talude como um todo;


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- Soluções mais econômicas:

- Seção com inclinação variável;

- Construir uma berma de equilíbrio.


• Rupturade pé → outras soluções, além da simples
redução de inclinação;

• Construir bermas na face do talude instável;


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•O método corretivo mais apropriado → atender os


critérios de projeto, gerar o menor custo executivo.

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