11º E

Dúvidas/dificuldades
UNIDADE 1 – AS TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS NA EUROPA E NO MUNDO
Ideias fortes

Como se manifestou o espírito inventivo ao longo do séc. XIX?

– voltou-se para o aperfeiçoamento dos processos de fabrico;

– procurou utilizar novos equipamentos;

– criou novos materiais para poder utilizar e explorar novos equipamentos;

– criou novos produtos voltados para a vida quotidiana;

– produziu bens de consumo tradicionais ou objetos novos que mudaram a vida dos indivíduos.

Quem foi o criador da gestão racional e científica do trabalho?

– Frederick W. Taylor.

Quais os motivos que levaram à racionalização do trabalho e da administração das empresas?

– diminuir os custos da produção;

– substituir os métodos tradicionais que dificultavam o processo produtivo;

– responder à diminuição dos lucros resultantes de um período de produção;

– organizar as empresas no sentido de maximizar o lucro;

– economizar nos recursos humanos ou no número de operários;

– aumentar a produção.

Porque razão este modelo de gestão do trabalho se transformou numa maneira de despedir operários?

– permitiu economizar tempo no desempenho das tarefas;

– o operário não controlava o processo produtivo;

– o operário passou a estar dependente de um ritmo controlado pela máquina;

– o trabalho foi dividido em pequenas tarefas que permitiram rentabilizar a produção;

– o trabalho tornou–se repetitivo e monótono, mas era incentivado por pagamentos extra, caso o operário
produzisse mais;

– a rentabilização da produtividade de cada operário permitiu dispensar mão de obra.

Quais os princípios de organização racional do trabalho propostos por Ford?

– A eficiência com a mínima perda de tempo e de energia;

– Simplificação do processo produtivo;

– A fábrica devia estar dividida por secções e etapas diferentes do processo produtivo;

– A linha de montagem levava ao trabalhador as peças necessárias ao desempenho da sua tarefa;

– As várias tarefas sucediam-se umas às outras desde a primeira fase até ao acabamento final;

– A coordenação das várias fases do trabalho em termos de tempo, de ordem e de disciplina das equipas de
montagem;

– Todos os gestos que não eram produtivos foram eliminados.

UNIDADE 2 – A SOCIEDADE INDUSTRIAL E URBANA

Fatores responsáveis pela expansão urbana do século XIX.

– Concentração das indústrias e dos serviços comerciais nas cidades, o que fez crescer a oferta e a procura
de empregos;

– Crescimento do aparelho de Estado que multiplicou a oferta de empregos;

– Deslocação da mão de obra para as regiões prósperas desde o arranque industrial;

– Êxodo rural provocado pela libertação de mão de obra dos campos devido à mecanização e aos novos
métodos de exploração agrícola;

– Aumento da emigração para as cidades em busca e emprego e de melhores salários;

– Desenvolvimento dos caminhos de ferro que permitem a afluência de passageiros, o abastecimento mais
rápido das cidades e o escoamento das mercadorias;

– Construção de equipamentos indispensáveis ao funcionamento da vida urbana;

– Atração pela modernidade e pela comodidade da vida urbana, que representavam um progresso social e
civilizacional.

Características da cidade do século XIX

– A cidade tem inscrita a dicotomia social – os bairros luxuosos das classes mais abastadas situavam-se no
Oeste e contrastavam com os bairros onde viviam as camadas populares;

– A cidade vê nascerem novas infraestruturas – óperas, teatros, museus, grandes avenidas, sistemas de
esgotos, gares ferroviárias, parques;

– A cidade ilumina-se com o recurso ao gás e, mais tarde, à eletricidade;

– O centro tende a tornar-se o local das atividades económicas e financeiras;

– Os subúrbios crescem e alojam as camadas populares.

Valores da pequena burguesia oitocentista

– a dignidade;

– a educação dos filhos;

– o respeito em casa e aos superiores;

– a recusa de ter dívidas;

– cultiva um certo servilismo;

– a profissão de professor é considerada uma forma de ascensão social;

– lamentava não ter outra carreira e mais fortuna;

– cultivava as aparências;

– participava em manifestações. Mas apenas como dever.

Condição do operariado antes e depois de meados do séc. XIX

Antes:

– o operário era explorado no salário;

– as suas condições de vida eram degradantes;

– o seu alojamento era degradante;

– percorria longas distâncias para chegar à fábrica;

– alguns dispunham de dormitórios da empresa;

– a maioria vive em pardieiros e caves com condições de promiscuidade e falta de higiene;

– os bairros de lata e as camas à hora revelam a degradação da vida operária.

Depois:

– ligeira melhoria na condição operária;

– os empresários verificam que têm de aumentar os salários dos operários para que estes se tornem
potenciais consumidores;

– surgem os primeiros meios de defesa da classe operária, quer a nível sindical, quer a nível governativo;

– o progresso técnico contribuiu para aliviar as condições de trabalho;

– os salários melhoram e a jornada de trabalho é reduzida.

Características da condição operária do século XIX

– estavam sujeitos a doenças profissionais devido ao manuseamento de substâncias perigosas;

– os locais de trabalho eram insalubres e pouco arejados;

– as autoridades oficiais procuravam controlar as condições de trabalho, sobretudo das mulheres e das
crianças;

– os horários de trabalho eram abusivamente alargados para além do trabalho noturno;

– os tempos de pausa para refeições eram escasso, irregulares e em lugares, muitas vezes, contaminados
por substâncias químicas.

UNIDADE 3 – EVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA, NACIONALISMO E IMPERIALISMO

Características da situação socioeconómica da mulher durante a maior parte do século XIX

– o papel da mulher em termos económicos e domésticos, ou na agricultura e em pequenas indústrias

caseiras não era reconhecido;

– as mulheres estavam excluídas do ensino secundário e do acesso às universidades;

– as mulheres foram excluídas do papel que, por vezes tinham nas empresas familiares quando a sociedade
burguesa distinguiu claramente o papel das mulheres, limitando–o à casa e aos filhos;

– as leis não reconheciam às mulheres os direitos essenciais, sendo consideradas menores, não tendo
controlo sobre os rendimentos nem dispondo de direitos legais sobre os filhos;

– as mulheres não tinham liberdade para optarem pela sua liberdade quanto ao casamento, a o nascimento
dos filhos ou quanto ao desempenho de uma atividade.

Linhas de ação do movimento feminista moderno do final do século XIX

– exigência de direitos políticos que se ligaram à exigência do direito de voto, que ganhou força no final do
século; a conquista do direito de voto foi lenta, tendo-se concretizado primeiro a nível local e só depois a
nível nacional;

– direito a uma boa educação, a uma carreira, aos controlo dos seus rendimentos e à possibilidade de
divórcio.

Problemas com que o movimento de defesa dos direitos das mulheres se debateu

– foi um movimento ligado essencialmente ligado à mulher burguesa, sem implantação nas massas
populares;

– para garantirem a conquista de direitos tiveram de associar a sua causa a partidos políticos o que
condicionou o próprio movimento;

– o modelo feminista ligado à emancipação não era muito atrativo para as mulheres, já que muitas mulheres
preferiam o seu papel de mãe e de mulher;

– contribuiu para uma crise de identidade masculina e para afetar a própria ordem burguesa que assentava
na distinção dos papéis masculino e feminino.
Críticas feitas à sociedade dominada pelos homens

– o sufrágio universal sé exclusivo dos homens;

– os governos masculinos cultivam os valores da desordem, da guerra, do egoísmo, da ambição, da violência;

– o elemento masculino impôs-se à natureza humana, sem qualquer justificação;

– a sociedade é um reflexo do próprio homem, sem o contributo feminino;

– é uma sociedade em que os homens dominam as mulheres.

Dificuldades que o movimento pelo direito de voto se confrontou

– a exigência do direito de voto tornará as mulheres masculinas;

– as mulheres não têm consciência de estarem privadas dos seus direitos;

– as mulheres funcionavam conforme o pensamento masculino.

Objetivos da exigência do direito de voto feminino

– é um elemento fundamental para uma nova governação;

– contribuirá para consolidar o bem–estar e a prosperidade da nação;

– reconhece à mulher os seus direitos;

– contribui para melhorara a humanidade.