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PAULO
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Art. 3° Caberá a qualquer candidato, a partido político, coligação ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias,
contados da publicação do pedido de registro do candidato, impugná-lo em petição fundamentada.
inciso I, alínea “a”2, da Lei Complementar nº 64/90 e do § 11 do artigo 27 da Resolução
TSE nº 23.455/20153.
2. Por outro lado, a declaração apresentada não preenche os
parâmetros mínimos definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, vez que não firmada na
presença do Juiz Eleitoral ou de servidor do cartório especialmente designado. Sem tal
diligência, é impossível verificar, como o mínimo de certeza e segurança, o grau de
escolaridade do (a) impugnado (a).
3. A jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral é pacífica neste
sentido:
INELEGIBILIDADE. ANALFABETISMO. 1. A jurisprudência do TSE é
iterativa no sentido de que a declaração de próprio punho, utilizada para
suprir o comprovante de escolaridade, deve ser firmada na presença
do juiz eleitoral ou de servidor do cartório eleitoral por ele
designado. 2. Havendo dúvida quanto à condição de alfabetização do
candidato e quanto à idoneidade do comprovante por ele apresentado, o
juízo eleitoral pode realizar teste, de forma individual e reservada, nos
termos do art. 27, § 8º, da Res.-TSE n° 23.373/2011. 3. O não
comparecimento do candidato ao teste de alfabetização, embora
regularmente intimado, inviabiliza a aferição da sua condição de
alfabetizado. Precedente: Agravo Regimental no Recurso Especial
Eleitoral nº 23-75, rel. Min. Arnaldo Versiani, de 27.9.2012. 4. Agravo
regimental não provido. (TSE - Agravo Regimental em Recurso Especial
Eleitoral nº 12767, Acórdão de 13/11/2012, Relator(a) Min. LUCIANA
CHRISTINA GUIMARÃES LÓSSIO, Publicação: PSESS - Publicado em
Sessão, Data 13/11/2012)
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Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
a) os inalistáveis e os analfabetos;
[...]
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Art. 27. O formulário de RRC será apresentado com os seguintes documentos:
[...]
IV - comprovante de escolaridade;
[...]
§ 11. A ausência do comprovante de escolaridade a que se refere o inciso IV do caput poderá ser suprida por
declaração de próprio punho, podendo a exigência de alfabetização do candidato ser comprovada por outros meios,
desde que individual e reservadamente.
4. Apesar da ausência de rigidez na avaliação, é imprescindível a
comprovação pelo (a) candidato (a) de alfabetização mínima para concorrer a cargo
eletivo4.
5. Por todo o exposto, REQUER:
a. a intimação do impugnado, nos termos do artigo 4º da
Lei Complementar nº 64/905:
1. Para apresentar comprovante de
escolaridade válido; ou
2. Para firmar presencialmente declaração de
próprio punho na presença do juiz
eleitoral ou, ainda, para que seja
submetido a teste de aferição de
alfabetização;
b. A intimação do representante do Ministério Público;
c. O INDEFERIMENTO DO REGISTRO, caso o (a) impugnado
(a) não apresente comprovante nem compareça à Justiça
Eleitoral para firmar presencialmente a declaração de
próprio punho ou submeter-se ao teste de alfabetização.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Cotia, 22 de October de 2020
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TSE - AgR-REspe nº 30104/SE, Relator(a) Min. EROS ROBERTO GRAU, PSESS em 27/11/2008
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Art. 4° A partir da data em que terminar o prazo para impugnação, passará a correr, após devida notificação, o prazo
de 7 (sete) dias para que o candidato, partido político ou coligação possa contestá-la, juntar documentos, indicar rol de
testemunhas e requerer a produção de outras provas, inclusive documentais, que se encontrarem em poder de
terceiros, de repartições públicas ou em procedimentos judiciais, ou administrativos, salvo os processos em tramitação
em segredo de justiça.