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Metrologia PDF
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Metrologia
Mecânico de automóvel I
© SENAI-SP - 1992
629.113
(CDU, IBICT, 1976)
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
Metrologia
Sumário
Apresentação 5
Régua graduada 7
Paquímetro 17
Micrômetro 41
Relógio comparador 63
Verificador de folgas 81
Goniômetro 85
Tabela múltipla de conversão 93
Tabela de conversões 95
Referências bibliográficas 97
SENAI
Metrologia
Apresentação
Por ocasião dos serviços de manutenção, esse profissional necessita avaliar se uma
peça precisa ou não de reparos ou, até mesmo, ser substituída por outra nova.
Para tomar esse tipo de decisão, existe um procedimento básico a seguir: comparar os
valores das medidas da peça analisada com os valores especificados pelo fabricante
do veículo que ele está reparando. É com base nessa comparação que o Mecânico de
automóvel irá decidir o que fazer.
SENAI 5
Metrologia
6 SENAI
Metrologia
Régua graduada
Construção e tipos
Régua graduada
SENAI 7
Metrologia
Régua de profundidade
O uso da régua graduada é freqüente nas oficinas, como se vê nos exemplos a seguir.
8 SENAI
Metrologia
Leitura em milímetros
A leitura na escala de milímetros é feita sempre que se quer uma medida no sistema
métrico.
SENAI 9
Metrologia
Indicação de 21 milímetros
10 SENAI
Metrologia
Respostas:
SENAI 11
Metrologia
Leitura em polegadas
A leitura na escala de polegadas é feita sempre que se quer uma medida no sistema
inglês.
Nota
Para efeito de estudo, utilizaremos o intervalo da polegada ampliado.
1" 1 1"
1” : 2 = x =
1 2 2
1"
Logo, cada divisão da escala vale .
2
12 SENAI
Metrologia
1"
Logo, cada divisão da escala vale
4
1"
Logo, cada divisão de escala vale
8
1"
Logo, cada divisão da escala vale .
16
1" 1 1"
1” : 32 = x =
1 32 32
1"
Logo, cada divisão da escala vale .
32
Essa fração terá para numerador a quantidade de divisões que foi necessária para
completar a medição.
11"
Portanto, a medida é
16
14 SENAI
Metrologia
Conservação
SENAI 15
Metrologia
Respostas
16 SENAI
Metrologia
Paquímetro
Construção e usos
O cursor é ajustado à régua de modo que permita a sua livre movimentação com um
mínimo de folga.
SENAI 17
Metrologia
Paquímetro
18 SENAI
Metrologia
Assim, deslocando-se o cursor do paquímetro até que o traço zero do nônio coincida
com o primeiro traço da escala fixa após o zero, a leitura da medida será de 1mm.
SENAI 19
Metrologia
Princípio do nônio
A escala do cursor, chamada nônio (designação dada pelos portugueses em
homenagem a Pedro Nunes, a quem é atribuída sua invenção) ou verniê
(denominação dada pelos franceses em homenagem a Pierre Vernier, que eles
afirmam ser o inventor), consiste na divisão do valor k de uma escala graduada fixa por
N (no de divisores) de uma escala graduada móvel.
Princípio do nônio
20 SENAI
Metrologia
Observando na ilustração abaixo a diferença entre uma divisão da escala fixa e uma
divisão do nônio vê-se que cada divisão do nônio é 0,1mm menor do que cada divisão
da escala fixa. Essa diferença é também a aproximação máxima fornecida pelo
instrumento.
SENAI 21
Metrologia
e
a =
n
onde: a = aproximação
e = menor valor da escala principal (fixa)
n = número de divisões do nônio (verniê)
Assim sendo, deslocando-se o cursor do paquímetro até que o primeiro traço do nônio
coincida com o primeiro traço da escala fixa após o zero, obtém-se 0,1mm.
22 SENAI
Metrologia
Coincidindo o oitavo traço do nônio com o oitavo traço da escala fixa obtém-se 0,8mm.
SENAI 23
Metrologia
24 SENAI
Metrologia
Paquímetro de 20 divisões
e
a=
n
1mm
a= = 0,05mm
20
SENAI 25
Metrologia
Paquímetro de 50 divisões
e
a=
n
1mm
a= = 0,02 mm
50
26 SENAI
Metrologia
SENAI 27
Metrologia
28 SENAI
Metrologia
o o o o o o
Parafuso n 1 Parafuso n 2 Parafuso n 3 Parafuso n 4 Parafuso n 5 Parafuso n 6
Ord. Med. Unid. Ord. Med. Unid. Ord. Med. Unid. Ord. Med. Unid. Ord. Med. Unid. Ord. Med. Unid.
A A A A A A
B B B B B B
C C C C C C
D D D D D D
E E E E E E
F F F F F F
SENAI 29
Metrologia
B B B B
C C C C
D D D D
E E E E
30 SENAI
Metrologia
Deslocando-se o cursor do paquímetro até que o traço zero do nônio coincida com o
primeiro traço da escala fixa após o zero, a leitura da medida será 1”/16.
1"
Indicação da medida
16
SENAI 31
Metrologia
Coincidindo o traço zero do nônio com o segundo traço da escala fixa, a leitura será
1”/8.
1"
Indicação da medida
8
Coincidindo o traço zero do nônio com o décimo traço da escala fixa, a leitura será
5”/8.
5"
Indicação da medida
8
32 SENAI
Metrologia
Depois de ler a indicação da escala fixa, é necessário verificar o nônio. Com o nônio
registram-se várias outras frações de polegada no paquímetro. Para trabalhar com o
nônio é necessário, entretanto, conhecer a aproximação do paquímetro.
e
a =
n
onde: a = aproximação
e = 1”/16 (menor valor da escala fixa)
n = 8 (número de divisões do nônio)
Então:
Deslocando-se o cursor do paquímetro até que o primeiro traço do nônio coincida com
o primeiro traço da escala fixa após o zero, a leitura será 1”/128.
1"
Indicação da medida
128
SENAI 33
Metrologia
Coincidindo o segundo traço do nônio com o segundo traço da escala fixa, a leitura
será 1”/64.
1"
Indicação da medida
64
Coincidindo o terceiro traço do nônio com o terceiro traço da escala fixa, a leitura será
3”/128.
3"
Indicação da medida
128
34 SENAI
Metrologia
1o exemplo:
33"
Colocar no paquímetro a medida
128
O quociente encontrado na divisão será o número de traços por deslocar na escala fixa
pelo zero de nônio (4 divisões). O resto encontrado na divisão será a concordância do
nônio, utilizando-se o denominador da fração pedida (128), como se observa a seguir.
33"
Colocação da medida
128
SENAI 35
Metrologia
2o exemplo:
45"
Colocar no paquímetro a medida
64
45"
Colocação da medida
64
36 SENAI
Metrologia
1o exemplo:
SENAI 37
Metrologia
2o exemplo:
Erro de leitura
É causado pelo mau posicionamento do operador em relação ao paquímetro no ato da
leitura.
Erros de medição
Estão classificados em erros de influências objetivas e subjetivas. Os erros de
influência objetivas são os erros de medição motivados pelo instrumento. Os erros de
influências subjetivas são os erros de medição cometidos pelo operador.
38 SENAI
Metrologia
SENAI 39
Metrologia
40 SENAI
Metrologia
Micrômetro
Princípio de funcionamento
SENAI 41
Metrologia
42 SENAI
Metrologia
SENAI 43
Metrologia
Abrindo-se duas voltas completas, aparecerá o segundo traço e a leitura será 1,00mm.
Abrindo-se três voltas completas, aparecerá o terceiro traço e a leitura será 1,50mm, e
assim sucessivamente, como mostra a figura a seguir.
0,050mm
= 0,01mm
50
44 SENAI
Metrologia
SENAI 45
Metrologia
Leitura:
cilindro 11,00mm
tambor 0,45mm
micrômetro 11,45mm
46 SENAI
Metrologia
Leitura:
cilindro 5,00 + 0,50 = 5,50mm
tambor 0,43mm
micrômetro 5,93mm
1 2 1
3 4 3
5 6 5
7 8 7
SENAI 47
Metrologia
9 10 9
10
1 12 11
1
12
A A A
48 SENAI
Metrologia
Ø = diâmetro
Árvore de comando
Árvore de manivelas
de válvulas
ØA ØF A
ØB ØG ØB
ØC ØH ØC
ØD ØI ØD
ØE ØJ
SENAI 49
Metrologia
50 SENAI
Metrologia
0,025"
= 0,001”
25
SENAI 51
Metrologia
Coincidindo o segundo traço com a linha de referência do cilindro, a leitura será 0,002”
52 SENAI
Metrologia
Coincidindo o décimo oitavo traço com a linha de referência do cilindro, a leitura será
0,018’’, e assim sucessivamente.
Leitura do micrômetro
A leitura do micrômetro é obtida adicionando-se o valor encontrado no cilindro com o
valor indicado no tambor.
SENAI 53
Metrologia
Leitura
Leitura
Aferição do micrômetro
Antes de iniciar a medição de uma peça, deve-se aferir cada instrumento de acordo
com o seu tipo.
Micrômetros de 0 a 1”
• Limpar os contatos e fechar o micrômetro com a catraca até sentir o seu
funcionamento.
• observar, então, se o zero da bainha coincide com o zero do tambor.
54 SENAI
Metrologia
Conservação e recomendações
O micrômetro não deve ficar exposto à sujeira e à umidade. Por isso, é preciso guardá-
lo em armário ou em estojo apropriado, destravado e com os contatos ligeiramente
afastados. Recomenda-se, pois, limpá-lo, secando-o com uma flanela, com um pincel,
untá-lo com vaselina líquida.
Evitar, enfim, contatos e quedas que possam riscar o danificar o aparelho e suas
escalas. Não se deve, também, medir peças fora da temperatura ambiente ou em
movimento e forçar o micrômetro.
SENAI 55
Metrologia
A A A
A A A
∅ = Diâmetro
56 SENAI
Metrologia
Árvore de comando
Árvore de manivelas
de válvulas
ØA ØF A
ØB ØG ØB
ØC ØH ØC
ØD ØI ØD
ØE ØJ
Micrômetro tubular
SENAI 57
Metrologia
Além da medição de diâmetro interno, esse micrômetro também tem aplicação como
calibre de altura, como se observa nas ilustrações seguintes.
Imicro
O imicro é o micrômetro que se caracteriza por ter três contatos fixos, equidistantes
120º entre si.
58 SENAI
Metrologia
Observação:
Na figura acima, a divisão encoberta na bainha é 36,50mm; no tambor, 0 48o traço
coincide com a referência (48 x 0,005 = 0,240mm). Logo, a medida indicada no imicro
é 36,50 + 0,240 = 36,740mm.
SENAI 59
Metrologia
Cilindro Pistão
Ord. Ord.
Med. Unid. Med. Unid.
Med. Med.
A A
B B
C C
60 SENAI
Metrologia
Conjunto êmbolo
e cilindro
Ord.
Med. Unid.
Med.
SENAI 61
Metrologia
62 SENAI
Metrologia
Relógio comparador
Relógio comparador
SENAI 63
Metrologia
Constituição
1 Carcaça
2 Haste de medição
3 Mecanismo
4 Ponteiros
5 Mostrador graduado
6 Aro
7 Ponta de contato apalpador
O relógio comparador tem o zero ajustável através de um aro, que é um anel móvel
que envolve o mostrador e sustenta sua tampa de proteção de vidro ou acrílico.
64 SENAI
Metrologia
O apalpador é endurecido por tratamento especial para ter maior durabilidade e sua
forma e tamanho variam de acordo com o tipo de medição a que ele se destina.
Funcionamento
SENAI 65
Metrologia
Variação positiva
66 SENAI
Metrologia
Acessórios
Os suportes para relógio comparador são utilizados para fixar o relógio comparador na
posição de medição. Essa posição é conseguida colocando-se a haste de medição do
relógio perpendicular à superfície a ser medida ou comparada.
SENAI 67
Metrologia
Relógio comparador
A amplitude é a máxima medida, positiva, que pode ser indicada pelo instrumento. No
uso do relógio comparador, deve-se comparar medidas que correspondem, no
máximo, à metade da amplitude. Dessa forma será possível avaliar suas variações
positivas ou negativas.
A sensibilidade é a menor medida que pode ser indicada pelo aparelho e corresponde
ao menor deslocamento do ponteiro maior na escala graduada do mostrador.
68 SENAI
Metrologia
No início das medições deve-se impor uma carga á haste de medição. Essa carga
inicial ou carga de medição tem por finalidade permitir que o deslocamento do
ponteiro maior se faça nos dois sentidos: horário (variações positivas) e anti-horário
(variações negativas).
SENAI 69
Metrologia
A coincidência do ponteiro maior com o terceiro traço de sai escala indica 0,03mm.
A coincidência do ponteiro maior ocorre com o 55o traço e indica 0,55mm e assim
sucessivamente.
70 SENAI
Metrologia
Quando o ponteiro maior atinge o 100o traço significa que houve uma variação de
1,00mm (cem centésimos), que corresponde a uma volta completa em sua escala.
Nessa posição, o ponteiro menor terá percorrido um intervalo (distância entre dois
traços) da sua escala.
Leitura
SENAI 71
Metrologia
72 SENAI
Metrologia
Observações:
1) O início da seta no mostrador pequeno mostra a carga inicial ou de medição
2) Deve ser registrado se a variação é negativa ou positiva.
SENAI 73
Metrologia
74 SENAI
Metrologia
A A A
B B B
SENAI 75
Metrologia
Quando a coincidência do ponteiro maior ocorrer com o 67o traço, significa que a
leitura será 0,067”, e assim sucessivamente.
76 SENAI
Metrologia
Quando o ponteiro maior atinge o 100o traço, representa 0,100, que corresponde a
uma volta completa em sua escala. Nessa posição, o ponteiro menor terá percorrido
um intervalo (distância entre dois traços) em sua escala.
SENAI 77
Metrologia
Condições de uso
Conservação
78 SENAI
Metrologia
Observações:
1) O início da seta no mostrador pequeno mostra a carga inicial ou de medição.
2) Deve ser registrado se a variação é negativa ou positiva.
SENAI 79
Metrologia
A A A
B B B
80 SENAI
Metrologia
Verificador de folgas
Verificador de folgas
SENAI 81
Metrologia
Emprego
82 SENAI
Metrologia
No automóvel, seu uso é indicado no ajuste dos eletrodos das velas de ignição.
Condições de uso
A lâmina ou a haste cilíndrica não deve entrar com pressão excessiva na folga por
medir.
A medição não deve ser feita em mecanismos em funcionamento, para não provocar
deformações nas lâminas.
Conservação
Após sua utilização, o verificador deve ser limpo e protegido contra a oxidação.
SENAI 83
Metrologia
Folga Unid. Folga Unid. Folga Unid. Folga Unid. Folga Unid.
84 SENAI
Metrologia
Goniômetro
Goniômetro simples
SENAI 85
Metrologia
Goniômetro de precisão
86 SENAI
Metrologia
Leitura do goniômetro
Os graus inteiros são lidos na graduação do disco com o traço zero do nônio. O
sentido da leitura tanto pode ser da esquerda para a direita quanto da direita para a
esquerda.
SENAI 87
Metrologia
Nos goniômetros de precisão, o nônio tem 12 divisões para a direita e para a esquerda
do seu ponto zero. Se o sentido da leitura for para a direita, usa-se o nônio da direita;
se for para a esquerda, usa-se o nônio da esquerda.
e
a=
n
a = aproximação
e = menor valor do disco graduado = 1º
n = número de divisões do nônio = 12 divisões
1º 60'
a= = = 5’
12 12
Portanto, cada divisão do nônio é menor 5’ do que duas divisões do disco graduado.
88 SENAI
Metrologia
Se coincidir o primeiro traço do nônio, a leitura será 0º5’; o segundo traço, a leitura
será 0º 10’; o nono traço, a leitura será 0º45’.
SENAI 89
Metrologia
Goniômetro - Exercício
1 2 1
3 4 3
5 6 5
7 8 7
9 10 9
10
90 SENAI
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Ângulo da sede
SENAI 91
Metrologia
92 SENAI
Metrologia
SENAI 93
Metrologia
SENAI 94
Metrologia
Tabela de conversões
para obter multiplicar por
COMPRIMENTO
milímetro polegada 25,4
metro pé 0,3048
metro jarda 0,9144
quilômetro milha 1,609
ÁREA
2 2
milímetro polegada 645,2
2 2
centímetro polegada 6,45
2 2
metro pé 0,0929
2 2
metro jarda 0,8361
VOLUME
3 3
milímetro polegada 16387,0
3 3
centímetro polegada 16,387
3
litro polegada 0,01639
litro galão 3,7854
3 3
metro pé 0,02832
MASSA
quilograma libra (lb) 0,4536
gramas onça (oz) 28,35
FORÇA
newton (N) quilograma força (kgf) 9,807
newton (N) onça (oz) 0,278
newton (N) libra (lb) 4,448
TORQUE
newton.metro (N.m) libra.polegada (Ib.pol) 0,11298
quilograma força.centímetro (kgf.cm) libra.polegada (Ib.pol) 1,152
newton.metro (N.m.) libra.pé (lb.pé) 1,3558
quilograma força.metro (kgf.m) libra.pé (lb.pé) 0,13826
newton.metro (N.m.) quilograma força.metro (kgf.m) 9,806
newton.metro (N.m.) quilograma força.centímetro
(kgf.cm) 0,098
POTÊNCIA
quilowatt (kw) hp 0,746
quilowatt (kw) cv 0,736
PRESSÃO
2 2 2
quilograma/centímetro libra/polegada (lb;pol ) 0,0703
2 2
quilopascal (Kpa) libra/polegada (lb/pol ) 6,896
2 2
quilopascal (Kpa) quilograma/centímetro (kg/pol ) 98,1
2 2
bar (bar) libra/polegada (lb/pol ) 0,069
2 2
bar (bar) quilograma/centímetro (kg/cm ) 0,981
SENAI 95
Metrologia
SENAI 96
Metrologia
Referências bibliográficas
SENAI 97
Metrologia
98 SENAI
Aprendizagem industrial
Mecânico de automóvel