Aluno: Pedro Fernando Silva Rocha/ Matrícula:18202076

Desta forma, apesar da força muscular e MM serem consideradas estímulos

mecânicos de efeito dominante, BMC/BMD também estão relacionados aos demais
estímulos não mecânicos (metabólicos ou hormonais), que modulam tanto o
metabolismo ósseo como o muscular, ou simplesmente modulam a responsividade do
tecido ósseo (variações de BMC/BMD) ao estresse mecânico do exercício resistido
como fator modulador da ativação do sistema de remodelação óssea, e capaz de
ajustar o balanço para ganho de massa óssea de forma direta e independentemente
da idade, sexo e estado de saúde óssea.

A força e a massa muscular têm sido consideradas estímulos mecânicos com efeito
dominante sobre as variações da massa ou densidade óssea, e relacionadas aos
demais estímulos não mecânicos capazes de modular não apenas o metabolismo
ósseo e muscular, mas também a responsividade do tecido ósseo ao estresse
mecânico, principalmente entre jovens e adultos.

Um exemplo clássico deste potencial do TR é o estudo de Nickols-Richardson

envolvendo mulheres jovens em treinamento unilateral, com alta intensidade de carga.
Todavia, não são todos os estudos que evidenciam alterações em BMC e BMD
decorrentes do exercício resistido.

Apesar de a força muscular, a massa magra e o conteúdo/densidade mineral óssea

(BMC/BMD) serem sistematicamente relatados como os principais resultados do
treinamento resistido (TR), ainda não há acordo sobre o protocolo de TR capaz de
promover esse resultado em homens e mulheres de diferentes faixas etárias. Portanto,
esta revisão conclui que o TR é importante para melhorar a força muscular, aumentar
a massa magra (regional e corporal) e prevenir fatores de risco que podem
comprometer a integridade mineral do tecido ósseo, em qualquer faixa etária e de
ambos os sexos.

Esses estudos contribuíram entre os padrões de alteração de MM e força muscular

com as variações de BMC/ BMD, apesar de ocorreram diferenças entre homes e
mulheres quanto aos padrões de crescimento ósseo no decorrer até a vida adulta ,
bem como quanto à diminuição da massa óssea e muscular perante ao
envelhecimento. Quanto ao tipo de exercício, que melhor propicia esse
desenvolvimento em conjunto, os estudos apontam que , engajando ações
multiarticulares com alta intensidade de carga , é proveniente de estímulos mecânicos
para a remodelagem óssea de diversas formas , independentemente da idade, sexo e
etnia. Por diretriz final recomenda-se a prescrição do e , se possível, combinado aos
exercícios com impacto (como salto), para promover a melhora da BMC/BMD regional
e corporal e como estratégia de prevenção da osteoporose após a 4a ou 5a décadas
da vida..
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