Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Hominização
A hominização foi o longo processo de evolução física e inteletual do
Homem.
Principais mudanças:
bipedia
verticalidade
libertação das mãos
o corpo foi perdendo pelo
diminuição do tamanho dos maxilares
aumento do crânio e do cérebro
aumento da inteligência
desenvolvimento da linguagem
AS SOCIEDADES RECOLETORAS
O Paleolítico
O Paleolítico refere-se ao período da Pré-História em que surgiram os
primeiros hominídeos.
A arqueologia é a ciência que estuda as culturas e os modos de vida
do passado a partir de vestígios materiais. Esta ciência contribuiu para
o estudo do Paleolítico e dos antepassados do Homem.
Ritos
Ritos mágicos
Para controlar a Natureza o Homo Sapiens recorria a ritos
mágicos como danças, cânticos, gestos e sacrifícios de animais.
Ritos funerários
O Homo Sapiens foi o primeiro a enterrar os seus mortos. O corpo era
pintado e colocado em posição fetal juntamente com alimentos e
objetos pessoais.
Arte do Paleolítico
O Homo Sapiens Sapiens foi o primeiro a ter manifestações artísticas.
Arte móvel
Pequenas estatuetas de figuras femininas em pedra e osso
(chamavam-se Vénus) que tinham como propósito o culto à fertilidade.
AS PRIMEIRAS SOCIEDADES PRODUTORAS
Neolítico
O Neolítico refere-se ao último período da Pré-História quando o
Homem começa a produzir os seus alimentos e a utilizar instrumentos
de pedra polida.
Novas atividades
O Homem do Neolítico aprendeu a cultivar e, por outro lado, começou
a domesticar animais. Nasceram assim duas atividades:
a agricultura e a pecuária.
Agricultura
Primeiros produtos a serem cultivados:
trigo
cevada
arroz
feijão
Pecuária
Primeiros animais a serem domesticados:
cão
cabra
porco
boi
Novos instrumentos:
foicinha
faca
arado
enchada
Novas técnicas:
cestaria
cerâmica
moagem
tecelagem
Surgiu neste período também a roda e a vela.
Primeiros aldeamentos
Para se abrigar, o Homem do Neolítico construiu casas de pedra,
madeira, barro e cobertas com colmo, juntas umas das outras para se
proteger melhor e defender os seus bens, surgindo assim as primeiras
aldeias. Algumas encontravam-se protegidas por fossos e muralhas.
Culto agrário
O Homem do Neolítico passou a fazer culto às forças da Natureza
(sol, terra, água e vento), pois estavam ligadas à agricultura. A mulher
era relacionada com a terra, pois ambas permitiam a continuidade da
vida, e era adorada com estatuetas femininas chamadas deusa-mãe, a
principal divindade neste período.
Monumentos megalíticos
Os megálitos são grandes construções de pedra com várias funções:
menires: pedras isoladas verticalmente no solo, serviam para
fazer culto à Natureza
alinhamentos: conjunto de menires em linha, também serviam
para fazer culto à Natureza
cromeleques: conjunto de menires em círculo, era um local de
culto e reunião
dólmenes ou antas: pedras ao alto cobertas com uma horizontal
(laje) onde enterravam os mortos
Estes povos formaram vários reinos por toda a Grécia que se guerreavam
frequentemente o que levou muita da população a emigrar indo povoar a Ásia
Menor e as ilhas do mar Egeu, ficando assim o Mundo Helénico todos os
territórios banhados pelo mar Egeu.
O Mundo Helénico
A Religião Grega
O Poderio de Atenas
A sociedade ateniense.
A Cultura Grega
Educação na Grécia
As crianças, até aos 7 anos, estavam ao cuidado das mães, no gineceu. A partir
desta idade os rapazes eram mandados para a escola onde aprendiam a ler, a
escrever, aritmética, música, canto e a recitar poemas bem como exercício
físico. A partir dos 15 aprendiam a oratória, arte de discursar. Dos 18 aos 20
havia a preparação militar e começavam a participar na vida política.
A Arte Grega
A arte grega atingiu o seu apogeu no séc V a.C. Neste período, as obras dos
artistas gregas alcançaram tal perfeição que se tornaram um modelo para
muitos artistas de épocas posteriores. Era o chamado período clássico.
A arquitectura grega, apesar de ser sobretudo exclusiva da vida religiosa foi feita
à medida do Homem ou seja os edifícios eram grandes mas nunca atingiam
dimensões esmagadoras. Os templos gregos eram geralmente rectangulares e
tinham como elemento básico da construção as colunas nas quais assentava a
cobertura. Os templos obedeciam a duas ordens: a ordem dórica (mais severa e
sóbria) e a ordem jónica (mais ornamentada).
Num império tão vasto, foi necessário um grande esforço para conseguir integrar
povos tão diversos.
Em 212 d.C., o imperador Caracala reforça ainda mais a unidade do Império
decretando que todos os habitantes livres do império passaram a ser cidadãos,
ficando sujeitos às mesmas leis.
O domínio da Hispânia pelos romanos foi lento e difícil. Entre os povos locais que
ofereceram resistência à ocupação romana destacam-se entre outros os
Lusitanos, liderados por Viriato que causaram pesadas derrotas às legiões
romanas. A conquista da Península foi feita no séc. I d.C. por Júlio César e
Augusto. Os romanos dividiram a Península Ibérica em três províncias:
Tarraconense, Bética e Lusitânia. A maioria das cidades peninsulares fora
obtendo um estatuto de relativa autonomia administrativa, sendo declaradas
municípios. A presença romana que durou cerca de 600 anos transformou
profundamente a província. Surgiram inúmeras cidades entre si e com Roma por
uma vasta rede de estradas. Aumentou a produção de cereais, azeite e vinho e
intensificou-se a exploração mineira. Desenvolveu-se o comércio e a circulação
monetária. O latim tornou-se progressivamente a língua comum na Hispânia.
A romanização, isto é a influência exercida pela civilização romana sobre as
populações do Império na qual os povos conquistados foram absorvendo
progressivamente a língua, a religião, a cultura e os costumes dos romanos. A
presença romana for tão profunda que ainda hoje se encontram vestígios das
antigas cidades e a nossa língua, o Português teve origem no latim.
A Sociedade Romana
Para além dos privilegiados havia ainda não privilegiados, a plebe. A plebe eram
principalmente rendeiros, artesãos e pequenos proprietários agrícolas havendo
também uma pequena parte da plebe que era rica. A plebe mais pobre vivia na
dependência das famílias ricas e do Estado que, para evitar revoltas distribuía
gratuitamente trigo. Os ricos e o Estado estavam interessados em manter a
população tranquila e satisfeita para evitar revoltas.
Para além dos homens livres havia ainda os escravos. Os escravos eram
provenientes das conquistas e trabalhavam na agricultura, nas minas e no
serviço doméstico. Eram posse dos seus donos.
Quando Roma iniciou a sua expansão era uma república na qual o poder era
exercido por três órgãos: Magistrados (Poder Executivo, ou seja, governavam a
República), o Senado (órgão de maior prestígio: dava pareceres sobre decisões
dos magistrados e dirigiam a política externa) e os Comícios (Assembleias
constituídas pelo conjunto dos cidadãos que elegiam anualmente os
magistrados).
No séc I a.C. deram-se violentas lutas e guerras civis pelo poder. A solução
encontrada foi concentrar os poderes num único governante, o Imperador. Em
27 a.C., Octávio filho adoptivo de Júlio César, venceu uma guerra civil e o
Senado nomeou-o Princeps Senatus, isto é, o principal dos senadores e o
primeiro dos cidadãos, adquirindo o título de Augusto (divino). Octávio César
Augusto concentrou então o poder supremo do Estado (imperium),
transformando-se, assim, no primeiro imperador romano. A Republica chegava
ao fim. Começava o Império ou regime imperial.
A Cultura Romana
As crenças religiosas
Para além desta religião, havia ainda crentes de religiões orientais como a
egípcia e a pérsica e a partir do séc I da religião cristã.
A Expansão do Cristianismo
Os romanos consideravam os cristãos uma seita perigosa já que recusavam
prestar cultos aos imperadores e defendiam a igualdade entre todos os homens
pondo em causa a sociedade romana fortemente estratificada dando origem a
sangrentas perseguições.
Apesar disso, o cristianismo foi atraindo cada vez mais seguidores incluindo
pessoas de camadas sociais superiores. Perante isto o imperador Constantino
em 313 decretou a liberdade religiosa. Finalmente, em 392, o imperador
Teodósio declarou o Cristianismo religião oficial do Estado Romano, proibindo
todos os outros cultos.