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3/3/2020

Tema 2 - Inicialização e Fecho da BD FICHEIROS DE PARÂMETROS DE INICIALIZAÇÃO


• Ficheiros de inicialização: init.ora e spfile.ora • Para iniciar a instância, o servidor Oracle tem de ler o
• Criação da BD ficheiro dos parâmetros de inicialização - init ou spfile:
• OMF (Oracle Managed Files) – Init: é um arquivo de texto, editável, cujo nome é
• Arranque da base de dados INITORACLE_SID.ora.
– Spfile: é um arquivo binário, não editável, mas visível, cujo
• Comando startup nome é SPFILEORACLE_SID.ora
• Comando alter database • A instância de base de dados inicialmente, verifica o conteúdo do
• Parar a base de dados directório de parâmetros ($ORACLE_HOME/database no
Windows ou $ORACLE_HOME/DBS no Linux) procura o
• Ficheiro alertSID.Log SPFILE e se não encontrar busca o PFILE e por fim o arquivo
• Traços dos processos de segundo plano init.ora, caso ele não encontre nenhum destes arquivos a
• Traços dos processos de utilizador inicialização falha.

• Dicionário de dados
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FICHEIROS DE PARÂMETROS DE INICIALIZAÇÃO INICIALIZAR A BASE DE DADOS


• Quando iniciamos uma BD Oracle, ela passa por várias
etapas até que, finalmente, esteja acessível aos utilizadores:
• Cria-se, a partir de um init, com: nomount, mount e open.
CREATE SPFILE [=‘nome'] FROM PFILE [=‘nome']; – No primeiro estado (nomount) a instância é iniciada: lê o arquivo de
Nota1. Se se omitem os nomes, toma os valores por defeito. parâmetros, cria a SGA, os processos de segundo plano e começa a
Nota2. A BD não poderá abrir o novo spfile até nova inicialização. abertura do arquivo de alerta alert.log.
Nota3. Pode-se criar um init a partir de um spfile, invertendo a Nota: Começa por procurar o spfile. Se não for encontrado, continua com
sintaxe. pfile.ora e, finalmente, inicializa init.ora.
• Os parâmetros do spfile modificam-se com: – Em seguida, a BD é montada (mount), abrindo o arquivo de control
e buscando os nomes dos ficheiros que o compõem: arquivos de
ALTER SYSTEM SET parametro = valor [SCOPE = MEMORY
dados (data files) e redo log.
| SPFILE | BOTH]
– Finalmente, a BD se abre (open), procedendo à abertura de arquivos
Nota. Se só queremos modificar o parâmetro no spfile, indicaremos de dados (data files) e de redo log. O servidor Oracle verifica a
SPFILE. Para fazer alteração apenas na memória, especificar consistência da base de dados e, se necessário, o processo SMON
MEMORY. inicia recuperação da instância.
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COMANDO STARTUP PARAR A BASE DE DADOS


• Existem determinadas operações que exigem parar a BD, como actualizar
• Inicializa a instância e abre a BD. Permite parar o processo de alguns parâmetros init.ora, ou fazer uma cópia física da base de dados (backup
arranque da BD em qualquer das fases (NOMOUNT, MOUNT). frio). BD pára com o comando SHUTDOWN, impedindo qualquer conexão
• STARTUP (abre a base de dados com o ficheiro de parâmetros subsequente.
por defeito). • SHUTDOWN [NORMAL], espera que terminem todas as transações em curso
e todas as sessões, força um checkpoint, além de fechar todos os arquivos.
• STARTUP PFILE=/home/nome da bd/init.ora • SHUTDOWN TRANSACTIONAL, apenas espera que terminem as transações
• STARTUP NOMOUNT (para criar a base de dados). em curso, força um checkpoint e fecha arquivos.
• STARTUP MOUNT (para renomear datafiles, activar • SHUTDOWN IMMEDIATE, faz o rollback de todas as transações em curso e
ARCHIVELOG ou fazer uma recuperação completa da BD). fecha todas as sessões; fecha e desmonta a base de dados, além de parar a
instância (tal como nos casos anteriores)
• STARTUP RESTRICT (só permite a conexão de utilizadores • SHUTDOWN ABORT fecha a instância sem esperar desmontar ou fechar a
com o privilégio RESTRICTED SESSION). BD. Requer recuperação ao inicializar.
• STARTUP FORCE (faz SHUTDOWN ABORT e arranca a BD). • Sintaxe: SHUTDOWN [NORMAL | TRANSACTIONAL | IMMEDIATE |
ABORT]

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FICHEIRO alert.log FICHEIROS DE RASTREAMENTO (trace) DOS


• É o ficheiro de log da BD e a primeira referência para o DBA no PROCESSOS DE SEGUNDO PLANO
“dia a dia” da administração da mesma
• Registam erros produzidos nos processos de segundo plano da
• Por defeito está em $ORACLE_HOME/rdbms/log; ou no
instância: LGWR, DBWR, SMON, PMON, etc.
directório que indica o parâmetro
BACKGROUND_DUMP_DEST do init. Se usamos OFA, um • São gerados no directório especificado pelo parâmetro de
local típico é inicialização BACKGROUND_DUMP_DEST, que por
$ORACLE_BASE/admin/$ORACLE_SID/bdump. defeito é $ORACLE_HOME/rdbms/log. Se é usada a
arquitectura OFA, um local típico para estes arquivos de
• Recolhe tanto informação do estado da bd como erros:
rastreamento é
– início e fecho,
$ORACLE_BASE/admin/$ORACLE_SID/bdump
– parâmetros do init sem valores por defeito,
– arranque dos processos de segundo plano,
– troca de ficheiro redo log (log switch),
– criação de tablespaces e segmentos de rollback,
– comando alter (alter database, alter tablespace, etc),
– erro ORA600 e os que indicam falta de espaço
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FICHEIROS DE RASTREAMENTO DOS DICIONÁRIO DE DADOS (DD)


PROCESSOS DE UTILIZADOR
• O DD é composto por um conjunto de tabelas e vistas associadas, onde se
• Recolhem estatísticas de rastreamento de instruções SQL ou armazenam todas as informações sobre os objectos que compõem a base de
erros nas sessões do utilizador dados e a estrutura lógica e física da mesma.
• O DD inclui dois tipos de objectos: tabelas de base e vistas.
• Os ratreamentos do utilizador se geram no directório que
– As tabelas de base são criadas, automaticamente, quando se cria a base
indica o parâmetro USER_DUMP_DEST (por defeito,
de dados com o comando CREATE DATABASE; e são aquelas que
$ORACLE_HOME/rdbms/log). Se usamos OFA, um local contêm realmente informação DD.
típico é ORACLE_BASE/admin/$ORACLE_SID/udump. – Vistas são criadas ao se iniciar o script catalog.sql e permitem o acesso
• Seu tamanho está limitado pelo parâmetro às informações das tabelas DD (que é encriptada).
MAX_DUMP_FILE_SIZE. • O DD contém informações sobre: a definição de todos os objectos da base
de dados (tabelas, vistas, índices, sequências, sinónimos, procedimentos,
funções, pacotes, triggers, etc), o espaço ocupado por cada objecto, as
condições de integridade, os utilizadores, privilégios, funções e auditoria do
sistema.

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VISTAS DO DICIONÁRIO DE DADOS VISTAS DO DD


• V$INSTANCE
• O DD modifica-se cada vez que lançamos uma instrução DDL • V$DATABASE
• As vistas estáticas que formam o DD são de três tipos: dba, all e user. Cada • V$SESSION
uma delas terá um prefixo associado que a coloca num desses tipos. • V$PROCESS
– DBA: todos os objectos da BD. • V$PARAMETER
– ALL: todos os objectos acessíveis ao utilizador actual. • V$PARAMETER2
– USER: todos os objectos propriedade do utilizador actual. • V$SYSTEM_PARAMETER
• Exemplos de vistas do DD: • V$SYSTEM_PARAMETER2
– Objectos da BD: dba_objects, dba_tables, dba_indexes, dba_tab_columns, • DICTIONARY
dba_ind_columns, dba_constraints, dba_views. • DICT_COLUMNS
– Espaço ocupado: dba_data_files, dba_segments, dba_extents. • V$ASM_DISKGROUP
– Estrutura da BD: dba_tablespaces, dba_data_files.
• V$ASM_CLIENT
• O DD também tem as chamadas tabelas dinâmicas, cujas vistas têm o • V$ASM_DISK
prefixo V$ (como V$SESSION). Criam-se ao iniciar a instância e residem
• V$ASM_FILE
na memória. Quando fechamos a BD (e portanto, a instância), desaparecem
e com elas o conteúdo. • V$ASM_TEMPLATE
• V$ASM_OPERATION
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