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Critica
Vantagem e desvantagem
A estabilidade por tempo de serviço era garantida pelo art.492 da CLT ao empregado
que tivesse mais de 10 anos de serviço na mesma empresa, que não poderia ser dispensado a
não ser por motivo de falta grave ou força maior, devidamente comprovado. Os 10 anos de
serviços na empresa poderiam ser contados em razão do trabalho do empregado no grupo de
empresas.
O pedido de demissão do empregado estável só será valido quando feito com
assistência do sindicato da categoria e, se não houver, perante a autoridade local do Ministério
do Trabalho ou da Justiça do trabalho.
O art.499 da CLT reza que não haverá estabilidade no exercício de cargos de diretoria,
gerencia, ou outros de confiança imediata do empregador, ressalvando-se apenas o cômputo
do tempo de serviço para todos os efeitos legais.
Art. 19 do ADCT
Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
da administração direta, autarquia e das fundações públicas, em exercício na data da
promulgação da Constituição , há pelo menos cinco anos continuados e que não tenham
prestado concurso publico, são considerados estáveis no serviço públicos.
Garantias de emprego
Dirigente sindical
Nos termos do art. 8, VIII da CF/88 e do parágrafo 543 da CLT: é vedada a dispensa do
empregado sindicalizado, a partir do registro de sua candidatura a cargo de direção ou
representação sindical até um ano após o final de seu mandato, caso seja, eleito, salvo se
cometer falta grave, nos termos da Lei (art. 482 da CLT). Esta disposição estende-se aos
trabalhadores rurais atendidas as condições estabelecidas pelo art. 1 da Lei 5.889/73.
O empregado que renunciar à sua função de dirigente sindical, estará renunciando,
consequentemente, sua estabilidade, ficando passível de dispensa arbitrária.
Cumpre observar, ainda, que esta estabilidade abrange somente aos dirigentes
sindicais da categoria a que pertencerem os empregados, não estendendo-se a categoria
profissional diversa.
O empregado dirigente sindical não poderá ser impedido de prestar suas funções,
nem ser transferido para local ou cargo que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho de
suas atribuições sindicais.
Membro da cipa
Para analisarmos esta hipótese de estabilidade provisória, faz-se necessário
descrever dois dispositivos legais, senão vejamos:
Dispõe o caput do art. 165 da CLT (decreto-lei n.º 5.452 de 1º.05.1943): "os titulares
da representação dos empregados nas CIPA(s) não poderão sofrer despedida arbitrária,
entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou
financeiro".
Reza o inciso II, do art. 10 do ato das disposições constitucionais transitórias que "até
que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição, fica
vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de
comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um
ano após o final de seu mandato".
Lavra controvérsia sobre a extensão, ou não, dessa proteção aos suplentes dos
membros empregados da CIPA.
Predomina na jurisprudência atual o entendimento de que tal estabilidade entende-
se ao suplente da CIPA fundamentando-se sobretudo porque se os suplentes forem
dispensados livremente pelo empregador, surgirá impossibilidade de cumprir-se a lei no caso
de um titular da CIPA ficar impedido de prosseguir no desempenho de seu mandato. O
Enunciado n.º 339 do TST, de 22.12.1994, da guarida a este eentendimento.
Destaca-se que essa garantia só favorece ao suplente do representante dos
empregados.
Outra questão acerca deste assunto que suscita dúvida de interpretação da lei é em
relação ao alcance da estabilidade a todos os membros titulares (art. 165 da CLT) ou somente
aos que exercem cargos de direção (art. 10, II, "a" do ADCT) na CIPA. O entendimento
predominante a esse respeito, posiciona-se favorável ao alcance limitado aos membros eleitos
para cargos de direção da CIPA, baseado no fato de não ter a CF/88 conferido expressamente
alcance a outros membros.
Gestante
Dispõe o art. 10, "b", do ADCT que possui garantia de emprego da confirmação da
sua gravidez até cinco meses após o parto.
Sinale-se que a base de início da estabilidade é a confirmação da gravidez, e não sua
comprovação, a garantia referida independe de ter, a empresa, ciência do alegado fato.
Na prática, é bom dizer-se, a estabilidade da gestante tem muito de relativa, pois sua
curta duração não permitirá a reintegração no emprego, se houver despedida injusta ou
arbitrária pelo empregador, antes de sua expiração, dada a reconhecida demora na tramitação
dos processos de dissídios trabalhistas. Assim, reconhecido o direito da empregada gestante, e
estando terminando o prazo de garantia, sua reparação se resolve pelo pagamento de salários
e todas as demais vantagens correspondentes ao período do afastamento ilegal.
Acidentado
O art. 118 da Lei 8.213/91 garante ao empregado, vítima de acidente do trabalho, o
emprego por 12 meses após a cessão do auxílio-doença acidentário.
Quem se acidenta e volta ao serviço, nos primeiros quinze dias de afastamento
remunerado pela empresa, não é contemplado com a garantia de emprego durante o período
acima indicado. Assim é porque, nos termos da lei específica, o pressuposto da questionada
garantia é a percepção do auxílio-doença acidentário a qual só se efetua a partir do 16º dia
após o acidente.
Esse assunto suscita dúvida pois o art. 7º, I, da CF/88 dispõe como direito do
trabalhador urbano e rural "relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem
justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre
outros direitos", sendo constantemente utilizado como tese de defesa ser carente de lei
complementar, geralmente não obtendo êxito.
Membros do CNPS
Os representantes dos trabalhadores, que estivessem em atividades, titulares e
suplentes, no Conselho Nacional de Previdência Social, terão direitos à garantia de emprego
desde a nomeação até um ano após o termino do mandato de representação, somente
podendo ser dispensado por motivos de falta grave, regulamente comprovada por intermédio
de processo judicial.
Reabilitados
A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato
por prazo determinado de mais de 90 dias só poderá ocorrer após a contratação de substituto
de condição semelhante.
Doentes de Aids
Os portadores de Aids não pode ser despedidos pelo empregador, devendo ser
reintegrado no emprego.
Período eleitoral
E proibido ao agente publico, servidor ou n’ao, nomear, contratar ou de qualquer
forma admitir, dispensar sem justa causa, remover, transferir ou exonerar servidor publico, na
circuntacia do pleito, no três meses que antecedem e ate a posse dos eleitos, sob pena de
nulidade, ressalvada a nomeação ou exoneração de cargos de comissão e designação ou
dispensa de funções de confiança.
Extinção da estabilidade