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Falas
Falas
mecanismos de disseminação
Ana Laura, Arthur Henrique, Arthur Gomes, Bárbara, Letícia Faria, Maria Clara e Maria Regina
O novo coronavírus
Em 31 de dezembro de 2019, a OMS foi alertada sobre vários casos de
pneumonia, primordialmente na cidade de Wuhan, na China, que não
estavam sendo causados por nenhum vírus conhecido. De fato, isso causou
preocupação porque quando um vírus é novo, não se sabe ao certo como
ele afetará a população. Conforme o esperado, uma semana depois, as
autoridades chinesas confirmaram que identificaram o novo vírus sendo da
família coronavírus.
Estes vírus possuem um material genético de RNA fita simples sentido
positivo, que serve diretamente para síntese proteica, ocorrendo, assim,
uma maior velocidade na geração de novas cópias do vírus na célula
infectada.
Eles são envolvidos por uma capa de gordura e proteína, e seu tamanho é
de aproximadamente cem nanômetros. Além também da presença de
várias proteínas em sua superfície, dentre as quais está a Proteína Spike,
ou Proteína S, que é uma espícula glicoproteica que se liga fortemente à
enzima ECA2, presente em nossas células, o que torna sua infecção mais
fácil.
E é essa proteína característica que faz com que os coronavírus sejam
nomeados assim: sua conformação ao redor dos vírus lembra ligeiramente
uma coroa.
Globalização
A globalização permitiu maior aproximação dos países, rompendo fronteiras
que antes eram inalcançadas e reduzindo o tempo de circulação de
informações.
Cruzamento de dados:
Como a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, é
preciso testar e rastrear o maior de número de casos possíveis para que as
pessoas infectadas possam ser isoladas. Esse tipo de medida requer o uso
de cruzamento de informações em base de dados da Saúde.
A China foi uma das pioneiras no uso dessa tecnologia no combate contra o
coronavírus. Por meio de parceria com companhias telefônicas, o governo
chinês consegue cruzar as informações dos casos de contaminação com as
de lugares onde as pessoas infectadas estiveram.Em determinados
estabelecimento chineses, o indivíduo precisa mostrar o QR Code na
entrada. Caso não tenha passado por lugares com foco de contaminação
de coronavírus, poderá entrar. Porém, se houver alguma suspeita, será
aplicado o teste de detecção da covid-19.
Ainda assim, existem preocupações sobre a privacidade dos dados dos
usuários depois da pandemia.
Resposta global
a pandemia também pôs em xeque governos que tratam a soberania
nacional como valor supremo e dão pouca atenção ao que ocorre fora de
suas fronteiras. Afinal, diz ele, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem
dito que somente uma resposta articulada globalmente permitirá um
combate eficiente contra a pandemia. Segundo Zizek, um dos governos
mais pressionados pela pandemia é o de Donald Trump, que se elegeu com
o slogan "América primeiro" e vinha dando pouca atenção a organismos
internacionais, mas agora é cobrado a participar dos esforços globais para
conter a pandemia. Zizek diz que "a presente crise demonstra claramente
como a solidariedade e a cooperação globais são do interesse da
sobrevivência de cada um de nós, que é a única coisa racionalmente
egoísta a se fazer” Em março o economista Will Huton, diretor do Hertford
College, da Universidade de Oxford, publicou no jornal britânico The
Guardian um artigo intitulado "O coronavírus não acabará com a
globalização, mas a mudará para muito melhor". Nele, ele diz que, com a
pandemia, "uma forma de globalização não regulamentada e de livre
mercado, com sua propensão a crises e pandemias, certamente está
morrendo". "Mas outra forma que reconhece a interdependência e a
primazia da ação coletiva baseada em evidências está nascendo". Acredita-
se que haverá mais pandemias no futuro, e elas forçarão os governos a
investir na saúde pública e a respeitar a ciência - assim como adotar
providências semelhantes quanto às mudanças climáticas, ao cuidado dos
oceanos, às finanças e à cyber segurança.
EUA x China
O aprofundamento da guerra fria entre os EUA e a China será uma
preocupação maior para o mundo do que o coronavírus, segundo o
influente economista Jeffrey Sachs.
O mundo está caminhando para um período de "grande ruptura sem
nenhuma liderança" após a pandemia
A divisão entre as duas superpotências vai exacerbar isso, alertou.
O professor da Universidade de Columbia culpou o governo dos EUA pelas
hostilidades entre os dois países.
"Os EUA são uma força de divisão, não de cooperação
"É uma potência que tenta criar uma nova guerra fria com a China. Se isso
prosperar - se esse tipo de abordagem for usado, não voltaremos ao
normal; na verdade, entraremos em uma controvérsia maior e em um maior
perigo de fato." Sachs diz que a ascensão da China é preocupante para
seus vizinhos na Ásia - especialmente se ela não fizer mais para mostrar
que está tentando crescer de maneira pacífica e cooperativa.
"Se eu acredito que a China poderia fazer mais para aliviar medos que são
muito reais? Acredito que sim", afirmou.
"A grande escolha, francamente, está nas mãos da China. Se a China for
cooperativa, se envolver em diplomacia, cooperação regional e
multilateralismo, em outras palavras, "soft power", porque é um país muito
poderoso... Daí acho que a Ásia tem uma incrível futuro brilhante."
"A última crise global - o colapso financeiro de 2008 - desencadeou uma
perda da autoconfiança ocidental e uma mudança do poder político e
econômico para a China. A crise do coronavírus em 2020 poderá forçar
uma mudança muito maior na mesma direção".
COVID-19 e outras pandemias:
O mundo já viu diversas pestes ao longo dos séculos, com adoção de
isolamento em vários períodos, mas, no caso do novo coronavírus, esta é a
primeira vez que acontece uma quarentena de proporção global.
De acordo com o pesquisador, a atual pandemia tem ecos do passado, ou
seja, elementos comuns às pandemias antigas, como o pânico e o
aparecimento de fake news. No entanto, ela traz a novidade da realização
de uma quarentena global, praticamente sendo feita, ao mesmo tempo, por
centenas de países.
https://www.hospitalsaocamilosp.org.br/sua-saude-agradece/infografico-coronavirus
https://fia.com.br/blog/impactos-da-covid-19/
https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca
https://covid.saude.gov.br/
https://www.sanarmed.com/resumos-a-familia-dos-coronavirus-e-o-novo-representante-
abordagem-sobre-o-sars-cov-2-ligas
http://bioemfoco.com.br/noticia/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-coronavirus/
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2020/04/10/coronavirus-como-o-mundo-
desperdicou-a-chance-de-produzir-vacina-para-conter-a-pandemia.htm
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https://coronavirus.ceara.gov.br/project/caracteristicas-de-imagem-da-doenca-de-
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https://querobolsa.com.br/revista/8-semelhancas-entre-a-covid-19-e-a-gripe-espanhola
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/gripe-espanhola.htm
https://jovempan.com.br/noticias/brasil/coronavirus-comparacao-pandemias.html
https://www.sanarmed.com/pandemias-na-historia-comparando-com-a-covid-19
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/pandemias-o-que-e-e-como-a-globalizacao-
potencializa-o-problema.htm
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2020/03/23/golpe-a-nacionalismo-e-impulso-
a-cooperacao-como-crise-coronavirus-pode-afetar-futuro-global.htm