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Romanos 1:1-7

I. A SAUDAÇÃO (1:1-7)

A. Paulo (1:1)

1. Servo de Jesus Cristo.

a. servo = doulos e se refere a um escravo, mas neste caso é escravo


VOLUNTÁRIO por amor a Cristo (compare Êxodo 21:5,6).

Pertence a Cristo e a Cristo serve.


O servo está sujeito à vontade do seu mestre.

b. de Jesus Cristo = Paulo sabe a quem serve.

c. Reflecte a humildade e a submissão.


2. Chamado a ser apóstolo.

a. chamado = Não escolheu este ministério, mas Cristo mesmo o chamou a


servir desta maneira em Sua igreja (Gálatas 1:1: Atos 9:15; 22:14,15; 26:16-18).

<<Qual é o teu chamado/vocação? Tens consciência disso? I Co 1:26-


31>>

b. apóstolo = literalmente um que foi ENVIADO como representante de


outro, ou seja parecido a um embaixador (compare Actos 26:17 “te enviou”
= apostello. Mas no Novo Testamento se aplica quase sempre aos doze
discípulos escolhidos pessoalmente por Jesus Cristo para um ministério
especial em Seu reino (Lucas 6:12,13 e posteriormente a Matias e Paulo);
veja também Efésios 4:11.

c. Autoridade e responsabilidade.
3. apartado para o evangelho de Deus

a. Leia Gálatas 1:15,16.

b. Compare a vida do profeta Jeremias (Jeremias 1:5).


c. Apartado da sua vida anterior no judaísmo e dedicado a uma vida
nova no evangelho de Deus.

d. Apartado e dedicado a uma missão muito especial: a pregação do


evangelho de Deus a toda a criatura.

B. o evangelho de Deus (1:1-4)

1. É o evangelho (1:1) = BOAS NOVAS.

a. euangelion no grego.

b. Uma forma ou outra desta palavra é usada 13 vezes em Romanos.

c. É o evangelho; há somente um evangelho legítimo. Gálatas 1:6-9

d. Já que é uma palavra tão importante nesta epístola e no Novo Pacto, em


seguida se inclui uma lista completa dos textos onde aparece a palavra
grega euangelion (evangelho) e euangelidzo (pregar o evangelho).
euangelion: Mateus 4:23; 9:35; 24:14; 26:13; Marcos 1:1,14,15; 8:35;
10:29; 13:10; 14:9; 16:15; Actos 15:7; 20:24; Romanos 1:1,9,16; 2:16;
10:16; 11:28; 15:16,29; 16:25; I Coríntios 4:15; 9:12,14,18,23; 15:1; II
Coríntios 2:12; 4:3,4; 8;18; 9:13; 10:14; 11:4,7; Gálatas 1:6,7,11;
2:2,5,7,14; Efésios 1:13; 3:6; 6:15,19; Filipenses 1:5,7,12, 17, 27; 2:22;
4:3,15 Colossense1:5,23; I Tessalonicenses 1:5 2:2,4,8,9; 3:2;
IITessalonicenses 1:8; 2:14; I Timóteo 1:11; II Timóteo 1:8,10; 2:8;
Filemón 13:1; I Pedro 4:17; Apocalipse 14:6.
Euangelidzo: Mateus11:5; Lucas1:19; 2:10; 3:18; 4:18,43; 7:22; 8:1; 9:6;
16:16; 20:1; Actos 5:42; 8:4,12,25,35,40; 10:36; 11:20; 13:32; 14:7,15,21;
15:35; 16:10; 17:18: Romanos 1:15; ;10:15; 15:20; I Coríntios 1:17;
9:16,18; 15:1,2: II Coríntios 10:16; 11:7; Gálata1:8,9,11,16,23; 4:13;
Efésios 2:17; 3:8; I Tessalonicenses 3:6; Hebreus 4:2,6; I Pedro 1:12,25;
4:6; Apocalipse 10:7; 14:6.

2. É de Deus (1:1)

a. O Seu plano eterno o desenhou.

b. O Seu amor o fez possível.

c. O Seu Filho o realizou.

d. O Seu Espírito o revelou.

e. A verdade para a qual Paulo foi apartado (e cada cristão) e que ele
pregava (assim como nós), é de origem DIVINA. É a mensagem de boas
novas que DEUS MESMO desenhou, realizou e revelou para as Suas
criaturas. Esta convicção éfundamental para a obra da evangelização
(pregação do evangelho).

3. É o que Ele tinha prometido (1:2).

a. pelos Seus profetas.


(1) Eles unicamente comunicaram as promessas Deus mesmo pôs em
suas bocas (INSPIRADOS) (II Pedro 1:21). Deus o prometeu por
eles.
(2) Eles não entenderam completamente as boas novas que
profetizaram (I Pedro 1:10-12).

b. nas santas Escrituras


(1) A Bíblia disponível, quando a igreja começo no primeiro século, era a
Escritura do Antigo Testamento.
(2) Estas Escrituras são SANTAS porque contêm a mensagem DIVINA.

(3) O evangelho que Paulo anuncia foi prometido Antigo Testamento com
muito detalhe e ele apelou frequentemente ao Antigo Testamento para
convencer os judeus da veracidade do evangelho (compare Actos 17:2,3;
13:32-41; I Coríntios 15:3,4; e Romanos 1:17; 3:21). Na realidade Paulo
declara que ele não disse “nada fora das coisas que os profetas e Moisés
disseram que tinha que suceder” (Actos 26:22,23). Compare a exortação a
Timóteo em II Timóteo 3:14-17, notando especialmente 3:15. Portanto crer
na mensagem legítima do Antigo Testamento logicamente resultará em
crer na mensagem legítima do Novo Testamento. Com razão Cristo exortou
os judeus a esquadrinhar as Escrituras (João 5:39).

(4) Jesus Cristo insistiu que Ele veio para CUMPRIR a lei do Antigo
Testamento e o fez (Mateus 5:17; Lucas 24:44-47). Veja exemplos
específicos no ponto “c” seguinte.

(5) As santas Escrituras do Antigo Testamento prometem este evangelho


por meio de promessas, profecias e sombras (tipos).

(6) A salvação do ser humano por meio do evangelho de Cristo NÃO é


uma revisão da estratégia de Deus para redimir os homens. É a essência da
promessa de Deus apresentadaaos patriarcas e à nação de Israel no Antigo
Testamento.

ESTUDE COM CUIDADO:


Actos 13:32; 26:6; Romanos 4:13,14,16,20; 9:8,9; Gálatas 3:14,
17,18,19,22,29; 4:23,28; Efésios 2:12; 3:6; Hebreus 6:13,15,17; 9:15;
10:36; 11:39.

(7) Assinala a unidade dos dois testamentos. O propósito eterno de Deus


tem sido contínuo desde o princípio do mundo e durante ambos
testamentos.

(8) O Novo Testamento também se conhece agora como “Escrituras”


(IIPedro 3:15,16, porque contem somente ensinos inspirados também (II
Pedro 3:2).

(9) Não somente a pessoa de Jesus Cristo mas o NOVO PACTO


MESMO, foi prometido nas Escrituras do Antigo Testamento
(Jeremias 31:31-34).
c. Exemplo de PROFECIAS acerca de Cristo no Antigo Testamento.

(1) Seu nascimento (Génesis 3:5; II Samuel 7:8,12; Isaías 7:14; 9;6;
Miqueias 5:2).

(2) O Seu precursor: João (Isaías 40:13; Malaquias 3:1; 4:5,6).

(3) A Sua viagem ao Egipto (Oseias 11:1).

(4) O Seu ministério (Isaías 9:1,2; 42:1-4; 61:1,2).

(5) A Sua morte por nossos pecados e outros detalhes sobre a Sua morte
(Isaías 53; Salmos 22; Zacarias 11:12,13; 13:7).

(6) A Sua ressurreição (Salmos 16:10).

(7) A Sua exaltação (Salmos 110:1; 24:7-10).

(8) O Seu reino (Salmos 2; Daniel 2:44,45; 7:13-27; Isaías 2:2-4; Exequiel
37:15-28).

(9) O Seu reino de paz inclui os Gentios (Isaías 11:1-12; Salmos 117:1).

(10) O Seu juízo sobre Jerusalém e o templo dos judeus (Daniel 9:24-27;
Malaquias 1-5; 4:1-6).

4. É acerca de Seu Filho (1:3,4).

a. nosso Senhor Jesus Cristo.

(1) Este evangelho foca uma pessoa: o Filho Deus. NÃO é possível pregar
o evangelho em sua forma correcta SEM relacioná-lo principal
edirectamente com a pessoa de Jesus Cristo. O evangelho contém muitas
instruções MAS é vital relacionar estas instruções de maneira
FUNDAMENTAL com o Filho de Deus. De outra maneira não se trata do
verdadeiro evangelho de Deus. Note com cuidado a essência do evangelho
que Paulo pregava em I Coríntios 15:1-4.

2) A nossa relação com Ele é a de “Senhor”, ou “Mestre” e nós “servos” ou


escravos. Esta relação primordial para ser discípulo legítimo de Cristo
(cristão).
(3) Qualquer mensagem que NÃO reconhece que Jesus, o Cristo é o
“Filho” de Deus – DEUS por natureza e HOMEM por natureza - NÃO é o
verdadeiro evangelho de Deus (veja, por exemplo as advertências do
apóstolo João em I João 2:21,22; 4:2,3,15; 5:1,5,10,13).

b. da linhagem de David segundo a carne


(1) Isto o identifica como o Messias (Ungido) o rei da família de David
prometido desde o tempo de David (II Samuel 7:12-16).

(2) Também declara a HUMANIDADE de Jesus Cristo.

(3) Jesus era da linhagem de David tanto por meio de Seu “pai” legal
(Mateus 1:1-6) como também por meio de Sua mãe (Lucas 4:23-38).

(4) Mas tudo isto é segundo a carne. Isto é o que chegou a ser quando foi
concebido no ventre de Maria. A palavra grega traduzida era, neste texto, é
genoménou do verbo ginomai que significa “chegar a ser”. Isto NÃO era
por natureza, mas por nascimento, quando o Verbo foi feito carne (João
1:14).

c. foi declarado Filho de Deus com poder

(1) Já ERA Filho de Deus desde a Sua concepção em Maria por obra do
Espírito Santo, mas aqui se trata de ser declarado, marcado horizo ou
assinalado Filho de Deus com poder.

(2) segundo o Espírito de santidade

(a) Provavelmente causaria menos confusão se não se escrevesse “espírito”


com maiúscula neste texto porque parece que não se refere à pessoa do
Espírito Santo, mas ao espírito de santidade (pneuma hagiosunes) de Jesus
Cristo mesmo. É Seu homem interior (espírito) em perfeita e divina
santidade.

Ver II Co 5:16

(b) É importante notar o contraste entre segundo a carne e segundo o


Espírito. Enquanto à carne, Jesus Cristo é filho de David, mas quanto ao
Espírito é puramente Filho de Deus. Ambos os aspectos de Sua pessoa
(filho de David e Filho de Deus) e ambos os aspectos do Seu ministério (a
humilhação segundo a carne e a poderosa exaltação segundo o Espírito) são
factores essenciais nas boas novas de Deus.

(3) pela ressurreição de entre os mortos

(a) A ressurreição é a manifestação específica do poder que o marcou como


Filho de Deus. Jesus Cristo fez muitos sinais durante o Seu ministério que
o assinalaram como Filho de Deus, mas a Sua ressurreição de entre os
mortos o declarou de uma maneira indiscutível.

Estude com cuidado Atos 13:29-39.


(b) Isto explica porque a ressurreição de Jesus Cristo foi um dos focos
principais na pregação e na argumentação apresentada pelos apóstolos
desde o dia de Pentecostes em diante (Actos 2:22-36). A pessoa que aceita
que Jesus Cristo foi ressuscitado de entre os mortos, está ao mesmo tempo
aceitando que é Filho de Deus. É a prova incomparável da Sua Divindade.

(c) Quanto à relação entre o Espírito Santo e a ressurreição de entre os


mortos leia Romanos 8:11.

O apostolado de Paulo (1:5,6).

1. recebemos a graça (1:5).

a. Isto foi possível unicamente por meio de Jesus Cristo.

b. Paulo reconhece que a sua salvação dependeu totalmente do dom


imerecido de Deus. A graça vai ser um tema muito importante nesta carta
como o foi na vida do apóstolo Paulo.

2. recebemos ... o apostolado (1:5).

a. No caso de Paulo a recepção da graça de Deus e a recepção da comissão


do apostolado sucederam na mesma ocasião (Atos 9:3-19; 26:12-18; 22:6-
16; compare I Timóteo 1:12-16).
b. Paulo considerou o privilégio de servir a Deus como apóstolo, como
outra manifestação da graça de Deus em sua vida. Não sentiu e não
expressa jactância alguma por estar no apostolado.

3. O recebemos ... para a obediência à fé (1:5).

A OBEDIÊNCIA DE FÉ
a. Esta é a meta que Deus tinha em mente quando entregou o apostolado a
Paulo.

b. O ministério de Paulo, ou seja a pregação do evangelho de Deus, tem


como meta que os homens que o escutem tenham FÉ e como consequência
sejam OBEDIENTES (compare Rm 15:18).

c. A frase traduzida a obediência à fé é do grego jupakoen pisteos que


significa literalmente “obediência de fé”. Outras versões reflectem melhor
o sentido literal do grego:
(1) “Para a obediência da fé (Reina e Valera Actualizada).

(2) “A obediência que provém da fé” (Nova versão Internacional).

(3) “Creiam nele e lhe obedeçam” (Deus fala Hoje).

d. O conceito da obediência da fé também concorda com outros ensinos


do Novo Testamento que UNEM a fé verdadeira e a obediência. A
obediência é o resultado natural de ter fé verdadeira e a obediência que
Deus aceita tem que ser por causa de ter fé, Veja, por exemplo, Hebreus
11:4-10; Colossenses 2:12,13; Tiago 2:17-26. É uma fé que obedece e ao
mesmo tempo obediência à fé que Deus revelou.

e. Esta frase a obediência à fé, ou como prefiro em base a outras versões, a


obediência da fé é um conceito de muita importância em Romanos. O
menciona especificamente ao princípio e ao final da carta (Rm 16:26). E
esta frase nos ajuda a não mal entender outras declarações em Romanos
sobre ser justificado ou salvo POR FÉ sem as obras da lei (Romanos
1:16,17; 3:28; e muitos mais). NÃO está a dizer que o homem seja
justificado por uma fé que não obedece MAS que o homem não é
justificado por obedecer perfeitamente uma lei como a do Antigo
Testamento. É justificado pela sua confiança (fé) em Jesus Cristo, mas esta
confiança ou fé é uma fé obediente. A fé que justifica inclui a obediência
porque a vontade de Deus, a Sua meta quando se anuncia o evangelho é A
OBEDIÊNCIA DA FÉ ou seja FÉ OBEDIENTE.
Ambos Obedecem as Instruções de Deus
Obediência de Obras / Obediência de Fé
Concentra-se em si próprio / Concentra-se em Deus
Depende de si mesmo / Depende de Deus
Ganha o salário / Aceita a oferta (dom)
Confia no que faz / Confia no que Deus faz
Se vangloria (da sua própria obra) / Gloria-se só em Deus
Obedece porque teme / Obedece porque crê
Obedece porque tem que o fazer / Obedece porque o quer fazer
Não se permitem erros (pecados) / Os erros (pecados) são perdoados

Lembre o propósito da lei: apontar e condenar o pecado


Lembre o propósito do evangelho: salvar o pecador

f. É também certo que a frase a fé se usa no Novo Testamento para


designar a doutrina ou a verdade de Deus ou seja o evangelho de Cristo
(Judas 3; Actos 13:8; 14:22; 16:5; II Coríntios 13:5; Gálatas 1:23;
Filipenses 1:27; I Timóteo 3:13; 4:1,6; 5:8; 6:10; II Timóteo 4:7; Tito 1:13;
2:2) e é correcto dizer que devemos ser obedientes à fé neste sentido (Actos
6:7; compare Romanos 6:17,18; 10:16; I Pedro 1:22; II Tessalonicenses
1:8; I Pedro 4:17). MAS a presença do artigo definido (“a”) em todos estes
textos no grego e a ausência do artigo em Romanos 1:5 e em 16:26 parece
indicar que não se trata da fé que é sinónimo com a doutrina de Cristo
MAS da fé da pessoa que conhece e crê nesta doutrina, fé obediente

g. em todas as nações
(1) Sem excepção. Não exclui nenhuma nacionalidade.

(2) Sem acepção de pessoas. Não é parcial a nenhuma nacionalidade.

h. por amor do seu nome (1:5).


(1) juper tou onómatos autou significa “a favor do seu nome” ou “em
benefício do seu nome”. Compare “por meu nome”, juper tou onómatos,
em actos 9:16.

(2) “pela glória do seu nome”(Nova Versão Internacional).

(3) Quando pessoas em todas as nações são obedientes ao evangelho de


Cristo, o nome de Cristo é glorificado (compare Salmos 106:8).

(4) Todo o mensageiro de Deus deve preocupar-se pela honra do nome do


Senhor. Nos deve preocupar que seja desconhecido este bendito nome. Nos
deve molestar que seja blasfemado este Nome Santíssimo. Devemos ter o
firme propósito de o honrar sempre em tudo quanto fazemos e dizemos. A
paixão pela glória do Seu nome deve ser o motivo mais forte para levar a
mensagem do evangelho a todas as nações para que sejam obedientes à fé e
assim honrem a Cristo Jesus (III João 7).

(5) Embora a meta imediata ao pregar o evangelho seja a obediência à fé


da parte dos homens, a meta última é que o nome de Jesus Cristo seja
honrado sobre todo o nome (compare Efésios 1:5,12,14).

D. A todos os que estais em Roma (1:5-7).

1. Estão entre ...todas as nações.

2. Foram chamados a ser de Jesus Cristo

a. Chamados indica que Deus, não nós, tomou a iniciativa (compare I


Coríntios 1:9; I Pedro 1:15; 2:9).

b. Deus nos chama POR GRAÇA (II Timóteo 1:9,10).

c. Deus nos chama por meio do evangelho (II Tessalonicenses 2:14).

d. Este chamamento divino tem como meta que pertençamos a Cristo (a


ser de Jesus Cristo).
e. Nem toda a pessoa que ouve o chamamento de Deus o recebe por meio
da obediência à fé. Muitas pessoas o recusam. Por exemplo uns 3.000 no
dia de Pentecostes o receberam (Actos 2:41), mas muitos outros que
ouviram o mesmo chamamento por meio do evangelho o recusaram. Mas o
chamamento é para todos (Mateus 11:28; João 7:37).

f. Recorde que a palavra igreja (ekklesia) também se refere aos chamados.

3. Foram chamados a uma relação de amor: São amados de Deus .

a. Este amor foi manifestado mesmo antes que nos submetêssemos à


vontade de Deus (Romanos 5:8)

b. O evangelho torna possível uma nova relação íntima de amor entre nós e
nosso Deus

c. Embora Deus ame a todas as Suas criaturas existe um vínculo de


amizade muito especial entre Deus e aqueles que guardam a Sua Palavra
(João 14:21,23).

d. Este facto nos deve encher de confiança (veja Romanos 8:31,32).

e. Nada nos pode separar deste amor enquanto permaneçamos em Cristo


(Romanos 8:35-39).

4. Foram chamados a ser santos: Bênção e Responsabilidade.

a. Há diferença entre ser santos e ser perfeitos, MAS Deus insiste que
sejamos diferentes do mundo.

b. O que aceita o chamamento de Deus por meio do evangelho também


aceita a responsabilidade de viver conforme a norma de conduta
estabelecida no mesmo evangelho (tanto no exemplo da vida de Jesus
Cristo como também nas regras específicas declaradas nas palavras do
Novo Pacto.

c. No novo pacto não há lugares santos, edifícios santos, dias santos, nem
outros elementos materiais que se designam como santos mas um POVO
SANTO (compare I Coríntios 3:15,16; I Pedro 2:5,6.

E. A bênção que Paulo deseja para os cristãos em Roma (1:7)


{veja Números 6:25,26}.
1. Graça

2. paz

3. A fonte desta bênção

a. de Deus nosso Pai

b. e do Senhor Jesus Cristo

4. Os únicos que recebem estas bênçãos de graça e paz são os chamados


(1:6,7).

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