TÉCNICAS DE

ANÁLISES DE RISCOS
SAFETY TIPS nº49: Técnicas de Análises de Riscos
RESPONSÁVEL: Wanderson Monteiro
Nome Características Básicas Aplicações Principais Observações
• APP – Análise Revisão dos principais perigos/riscos Técnica básica e de primeiro Simplicidade permite uso geral e
Preliminar de através de um formato padrão ataque a uma situação. Serve ampla participação nos grupos de
Perigo;
• APR - Análise considerado causas, efeitos, de revisão de segurança, estudo.
Preliminar de categorias de perigo/risco e medias desde a fase inicial de um
Risco; preventivas e corretivas novo projeto Documento de fácil compreensão
• AST - Análise de
Segurança da
Tarefa,

• ATR - Autorização Variante da APP/APR/AST, Uso antes de tarefas não Mesma característica da APP/APR
para Trabalho em
considerado os passos de uma tarefa rotineiras, e que existe pode ser mais simples usando-se
Risco,
• PTE – Permissão na análise potencial de perigo/risco, apenas a descrição dos passos da
para Trabalhos que deverá ser analisado atividade, o perigo/risco e
Especiais; antes de seu início para medidas preventivas
• PTPR - Permissão
liberação do trabalho e
de Trabalho com
Potencial de monitorado periodicamente
Risco
• HAZOP – Hazard Análise dedicada à área de Processamento químico e Técnica muito popular na
and Operability processamento químico, busca petroquímico, instalações engenharia de processos.
Studies (Estudo
de Operabilidade analisar como o processo pode se com automação e controle.
de Risco) desviar das intenções do seu projeto. Deve ser aplicada
Pode ser aplicada em sistematicamente e de forma
Através de questionamento sistemas elétricos (fluxo por exaustiva, exigindo disciplina.
estruturado sobre seus parâmetros corrente elétrica, etc.)
(pressão, temperatura, vazão, etc.).

Os desvios são aplicados com palavras

– guias (mais, menos, nenhum)
gerando uma análise sobre causas,
efeitos, respostas capazes de
reequilibrar e medidas de controle em
geral.

São selecionados pontos-chaves para

a observação dos parâmetros,
denominados nós ou nodos.
• TIC - Técnica de Técnica que desenha uma sistemática
Incidentes
organizacional para o relato, pelo
Críticos
próprio trabalhador, dos incidentes
que ocorrem em uma empresa, para
sua posterior análise e gestão dos
perigos por eles representados.
Todo tipo de empresa, em
qualquer fase do seu ciclo de
vida, para o reconhecimento
constante de perigo e seu
controle.
Os incidentes ocorrem em
quantidade muito superior aos
acidentes, e representam os
mesmos perigos, sem redundar
em danos, daí seu enorme
potencial preventivo.

Os relatos são voluntários, A técnica deve ser bem

resguardando-se o anonimato e sem implantada, para que se consiga
qualquer tipo de represália. Deve-se sua perenização como um valor de
divulgar os avanços e dar retorno prevenção.
adequado às informações recolhidas,
permitindo uma retroalimentação
positiva do processo.

wanderson.sesmt@hotmail.com Prevenção Online grupoprevencaoonline

www.wandersonmonteiro.wordpress.com Wanderson Monteiro prevencao_online
 TÉCNICAS DE
ANÁLISES DE RISCOS
Nome Características básicas
• FMEA – FAILURE Análise que busca os
MODE AND
principais modos de falhas de
EFFECTS
ANALYSIS; um dispositivo, equipamento
• (AMFE - ANÁLISE ou sistema verificando ainda
DE MODO DE os efeitos, modos de
FALHA E EFEITO)
detecção e ações de
compensação a serem
tomadas em cada caso.
• WHAT IF – (E SE) Procedimento de revisão dos
perigos/riscos através de um
questionamento livre porem
estruturado, produz medidas
objetivas de prevenção e
controle
• AAF – ANÁLISE Técnica que permite analisar
DE ÁRVORES DE a ocorrência de um evento
FALHAS
indesejado, partindo-se do
fato catastrófico e interações operacionais.
questionando-se,
retroativamente, os eventos
que levariam ao mesmo. O
processo evolui de forma
muito detalhada até as
causas básicas das diferentes
ramificações geradas.
• ADC - ÁRVORES Forma simplificada das
DAS CAUSAS Árvores de Falhas, serve
muito bem para a descrição e
a análise de acidentes
(basicamente a posteriori)
não inclui quantificação e o
uso de comportas lógicas é
limitado às principais. Os
eventos da cadeia são
analisados quanto à sua
possível “inibição”, para fins
de ações de controle.
wanderson.sesmt@hotmail.com
www.wandersonmonteiro.wordpress.com
Aplicações principais
Dispositivos, mecanismos,
equipamentos em geral,
sistemas de controle de
processos. Útil na definição
de ações nas emergências
operacionais oriundas de
equipamentos.
Uso geral em projetos ,
procedimento, mudanças,
etc.
Eventos altamente
indesejados em sistemas
complexos incluindo
Aplicações em
confiabilidade de sistemas
em geral.
Obtenção da probabilidade
de eventos de risco, como
parte de estudos de risco
social e individual em um
entorno industrial, para
fins de proteção ambiental
Análise e descrição de
acidentes ocorridos.
Podem eventualmente ser
usados "a priori".
Prevenção Online
Wanderson Monteiro
Observações
Os efeitos considerados incluem a
possibilidade de lesões ao pessoal, dano
ambiental e problemas de continuidade
operacional. Técnica detalhada, vai ao nível
dos componentes do sistema analisado.
Altamente eficiente quando bem aplicado,
pode ser exaustivo e única ferramenta de
análise na grande parte dos casos
Aplicabilidade limitada, pois sua
profundidade e detalhamento demandam
maiores esforços e uso de software
especializado. Grandes benefícios podem ser
obtidos mesmo na fase qualitativa. Estudos
completos permitem gerenciar a alocação de
verbas de controle, onde sua eficiência seja
máxima na redução dos riscos (estudos de
custo-benefício).
Simplicidade permite seu uso generalizado,
seja pela CIPA ou pelo SESMT, incluindo–se
trabalhadores no grupo de estudo.
grupoprevencaoonline
prevencao_online