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LEI Nº 85, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1954.


(Vide Decreto nº 8832/2019)
(Vide Lei Complementar nº 83/1982)

CÓDIGO DE POSTURAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO, Faço saber que o Poder Legislativo


decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE NOVO HAMBURGO

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo Único

Art. 1ºEste Código estabelece normas de polícia administrativa municipal e comina penas
aos seus infratores.

§ 1º - Considera-se infração toda ação ou omissão contrária às leis ou regulamentos


municipais.

§ 2º - Por normas de polícia administrativa, que têm em vista o comportamento individual


face à coletividade, entende-se tudo o que envolver interesse da população relativamente
aos costumes, à tranquilidade, à higiene e segurança pública.

Art. 2º As penas impostas pelo não cumprimento das disposições deste Código, sem
prejuízo do estabelecido em outras legislações, são as seguintes:

a) multa;
b) apreensão;
c) embargo.

Art. 3ºA multa consiste na imposição de pena pecuniária que no caso couber e, sempre
que não estiver explicitamente consignada em Lei, será arbitrada pelo Prefeito.

§ 1º - A multa deverá ser paga dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar do
momento em que o infrator for notificado de que o auto de infração foi aprovado pelo
Prefeito; a multa não paga no prazo legal será encaminhada à cobrança judicial, acrescida
das despesas que houver.

§ 2º - Dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, após a notificação estabelecida pelo


parágrafo anterior, poderá o infrator recorrer ao Prefeito, devendo antes depositar na

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Tesouraria Municipal o valor da multa.

§ 3º - A aplicação da multa não eximirá o infrator de ressarcir os danos ou prejuízos que


tiver causado.

Art. 4ºA apreensão consiste na tomada dos objetos que constituem a infração ou com as
quais esta é praticada, e, no que couber, reger-se-á pelos princípios da ocupação de direito
civil.

§ 1º - Quando o proprietário da coisa apreendida não a reclamar dentro do prazo de 10


(dez) dias, far-se-á leilão público, deduzindo-se do total apurado, o valor da multa e
quaisquer outras despesas, e o saldo, se houver, será entregue ao infrator, mediante
requerimento.

§ 2º - Se a apreensão for feita a bem da higiene, a coisa apreendida será encaminhada ao


Posto de Higiene, sem prejuízo da penalidade ao infrator.

§ 3º - Nos demais casos, a coisa apreendida só será devolvida após o pagamento da


respectiva multa.

§ 4º - Prescreve em um ano o direito de reclamar o saldo da coisa vendida em leilão.

§ 5º - Findo esse prazo, ficará ela em depósito para ser distribuída, em época oportuna, a
estabelecimentos de assistência social.

Art. 5º O embargo consiste no impedimento de continuar fazendo qualquer coisa ou


praticando qualquer ato que seja proibido por leis ou regulamentos municipais, ou que
venha em prejuízo da população; o embargo não impede a aplicação concomitante de
outras penas estabelecidas neste Código.

Art. 6ºA pena é de caráter pessoal; não obstante, os pais responderão pelos filhos
menores, e os tutores e curadores pelos pupilos e curatelados.

Parágrafo Único. Considera-se pena de caráter pessoal, para os efeitos deste Código, a
aplicada a pessoas físicas ou jurídicas.

Art. 7ºSempre que alguém não realizar um ato ou um fato a que esteja obrigado por lei ou
determinação da Municipalidade, esta o realizará a custa de quem o omitiu, notificando-o
previamente.

Art. 8º Quando a infração for coletiva, a pena será aplicada aos que forem identificados.

Art. 9º Ao infrator que incorrer, simultaneamente, em mais de uma penalidade legal, se


aplicará a pena maior, aumentada de dois terços.

Art. 10 -A infração é provada pelo auto de infração lavrado, em flagrante ou não, por
pessoa competente, no uso de suas atribuições legais.

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§ 1º - Serão competentes para lavrar auto de infração os servidores municipais lotados na


secção de fiscalização, os chefes de secção e os servidores designados para tal mister
pelo chefe do Governo Municipal.

§ 2º - O auto de infração será lavrado em duas vias, ambas assinadas pelo autuante e
autuado, ficando a primeira via com aquele e a segunda com este; quando o autuado se
recusar a assinar o auto de infração, o autuante o fará assinar por duas testemunhas, que
presenciarem a recusa.

§ 3º - O auto de infração deverá conter:

a) nome do infrator, ou denominação que o identifique e sua residência ou sede;


b) designação do lugar, dia e hora em que se deu a infração;
c) ato ou fato que constituiu a infração;
d) nome e residência das testemunhas, quando for o caso.

Art. 11 -O auto de infração, quando não for encontrado o infrator, será publicado na
imprensa local, marcando-se o prazo de 15 (quinze) dias úteis, a contar da publicação,
para o pagamento da multa e outras cominações legais.

§ 1º - O auto de infração só terá valor, para os efeitos legais de cobrança, depois de


aprovado pelo Prefeito, sendo o prazo para o pagamento, ou para recurso, contado da data
de sua notificação.

§ 2º - Presume-se verdadeiro, até prova em contrário, o auto de infração regularmente


lavrado.

Art. 12 - A reincidência específica agrava a pena, elevando-a ao dobro.

Art. 13 - Ninguém poderá defender-se alegando desconhecimento da lei.

Art. 13 - Ninguém poderá defender-se, alegando desconhecimento da Lei.

Parágrafo Único. A cobrança do imposto em litígio Judicial não invalida ao contribuinte o


direito do pagar na tesouraria da Fazenda Municipal os demais tributos que lhe são
devidos. (Redação dada pela Lei nº 3/1961)

Art. 14 - Para os efeitos deste Código, o Município está dividido em três zonas, a saber:

a) Zona urbana, subdividida em:

I - 1ª secção (parte central da cidade);

II - 2ª secção (restante da zona urbana);

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b) Zona suburbana;
c) Zona rural.

Parágrafo Único. De cinco em cinco anos, no máximo, serão delimitadas, por lei, as zonas
e secções em que está dividido o Município.

Art. 15 -Os casos serão resolvidos pelo Prefeito, considerando-se disposições supletivos
deste Código de Posturas da Capital do Estado.

TÍTULO II

Capítulo Único
DOS BENS PÚBLICOS

Art. 16 - Os bens públicos municipais são:

a) Os de USO COMUM do povo, tais como os rios, as estradas, ruas e praças;


b) Os de USO ESPECIAL, tais como os edifícios ou terrenos aplicados a serviço ou
estabelecimento municipal;
c) Os DOMINICAIS, ou sejam os que constituem patrimônio do Município como objetivo de
direito pessoal ou real.

Todos podem utilizar-se livremente dos bens de uso comum, desde que respeitem
Art. 17 -
os costumes, a tranquilidade e a higiene, nos termos da legislação vigente.

Art. 18 -Aos bens de uso especial, é permitido o acesso a todos, nas horas de expediente
ou de visitação pública.

§ 1º - No recinto dos bens de uso especial, os visitantes ficam sujeitos ao seu regulamento.

§ 2º - Aos recintos de trabalho, só terão acesso os servidores, ou pessoas, a quem


previamente for concedida licença.

Art. 19 - É proibido, sob pena de multa de Cr$ 50,00 a Cr$ 500,00:

a) danificar os bens públicos;


b) entrar ou estar armado no recinto das repartições, salvo nos casos permitidos em lei;
c) exceder-se no direito de petição, ou usar de provocação, promover desordens dentro das
repartições, ou desacatar servidores no exercício de suas funções.

Parágrafo Único. Qualquer servidor é competente para lavrar auto de infração nos casos
deste artigo.

Art. 20 -

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Art. 20 -A Municipalidade poderá, por motivos relevantes ou de utilidade pública, fazer


modificações nos bens de uso comum.

Art. 21 -O Município poderá, onerosa ou gratuitamente, ceder, a título precário, o uso de


determinada área de bens do uso comum, ficando os ocupantes sujeitos às obrigações
constantes do ato de cessão.

TÍTULO III
DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Capítulo I
DAS VIAS PÚBLICAS

Art. 22 - Vias públicas são caminhos abertos ao trânsito público, de uso comum e
inalienáveis, ligadas diretamente a outros, dentro dos perímetros urbanos e suburbanos.

Parágrafo Único. Na designação de vias públicas, compreende-se ruas, avenidas,


alamedas, travessas, becos, passagens, galerias, pontes e estradas.

Art. 23 - As ruas terão alinhamentos regulares, atendendo-se a estética e necessidade


peculiar a cada caso, tudo na conformidade com o determinado pelo Plano Diretor e
demais legislações.

Art. 24 -A designação de nomes a bens públicos municipais depende da aprovação do


Poder Legislativo.

§ 1º - É defeso dar nome de pessoas vivas às vias públicas e a outros logradouros.

§ 2º - Quando se tratar de vias públicas abertas por particulares, os interessados poderão


sugerir à Municipalidade a respectiva denominação.

§ 3º - Logo que tenha sido dado o nome a uma via pública ou a outro logradouro, serão
colocadas as placas respectivas pela Municipalidade.

a) As placas das ruas, no mínimo em número de 4 (quatro) para cada cruzamento, serão
localizadas e afixadas nas esquinas, a critério do Departamento de Obras e Viação.
b) Para os largos, praças e outros logradouros públicos aplicam-se, no que couber, as
disposições da alínea anterior.

Art. 25 - A numeração de prédios, de privativa competência da Municipalidade:

a) começará nas extremidades iniciais das vias públicas, em pontos aquém dos quais não
possa haver novas construções e de modo a que os números pares e ímpares fiquem em
lados opostos;

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b) corresponderá à metragem existente entre a entrada ou entradas do prédio e a


extremidade inicial da rua.

§ 1º - A Municipalidade fornecerá e fixará nos prédios, independente de requerimento, os


respectivos números, em placas tipo padrão, cobrando dos proprietários o preço de custo.

§ 1º Os proprietários deverão afixar nas edificações,com habite-se ou sem habite-se,


independentemente de requerimento, os respectivos números, em placas tipo padrão.
(Redação dada pela Lei nº 2908/2016)

§ 2º - A placa-padrão poderá ser substituída por outro tipo, mediante licença da


Municipalidade.

§ 2º As placas, às quais se refere o § 1º, deverão:

I - ter o tamanho mínimo de 20 cm x 10 cm;

II - ser fixadas no limite da propriedade em sua área frontal, em local visível, iluminado e
sem nenhum impedimento de visibilidade de qualquer espécie. (Redação dada pela Lei
nº 2908/2016)

Art. 26 -A execução do calçamento será, privativamente, efetuado pela Municipalidade,


cabendo-lhe um terço do custo apurado, e dois outros aos proprietários confinantes.

§ 1º - A Municipalidade poderá contratar com terceiros, mediante concorrência pública, a


execução dos calçamentos e passeios.
§ 2º - Os passeios poderão ser executados ou reparados pelos proprietários dos imóveis
confinantes, obedecidas as normas ditadas pela Municipalidade.
§ 3º - Os proprietários de imóveis, situados em rua pavimentada dentro do perímetro
urbano, são obrigados a construir os respectivos muro e calçamento do passeio sobre o
alinhamento fornecido pela Municipalidade. Não observadas estas disposições, no prazo de
60 (sessenta) dias da notificação, as obras serão realizadas pela Municipalidade a
expensas do proprietário.
§ 3º - Os proprietários de imóveis, situados em rua pavimentada dentro do perímetro
urbano, são obrigados a construir o respectivo calçamento do passeio sobre o alinhamento
fornecido pela Municipalidade. Não observadas estas disposições, no prazo de sessenta
(60) dias da notificação, as obras serão realizadas pela Municipalidade a expensas do
proprietário. (Redação dada pela Lei nº 42/1969)
§ 4º - Quando os passeios forem danificados pelo desenvolvimento da arborização das
vias públicas, ou outros logradouros, o reparo dos mesmos será executado pelo Município,
e às suas expensas.
§ 5º - A ninguém é permitido, sob pena de multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00:
a) levantar o calçamento;
b) levantar os passeios, salvo para reparos;
c) fazer escavações nas vias públicas ou outros logradouros.
§ 6º - Todo proprietário de imóvel com frente para logradouro pavimentado deverá efetuar

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coservação do passeio. (Redação acrescida pela Lei nº 2609/2013)


§ 7º - Não será permitido o calçamento dos passeios públicos com materiais lisos, polidos
ou vitrificados, tais como granitos, basaltos, cerâmicas ou outros que, por sua textura, se
tornem escorregadios, bem como com paralelepípedos ou outro material de pequena
dimensão que não proporcione uma superfície plana e regular ou contenha fendas sem
rejunte entre as peças. (Redação acrescida pela Lei nº 2609/2013)

§ 1º A execução do calçamento obedecerá as normas ditadas pela Municipalidade.


(Redação dada pela Lei Complementar nº 2660/2013)

§ 2º Os passeios poderão ser executados ou reparados pela Municipalidade, a qual poderá


contratar com terceiros a execução dos calçamentos e passeios dos imóveis. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 2660/2013)

§ 3º Os proprietários de imóveis, situados em rua pavimentada dentro do perímetro urbano,


são obrigados a construir o respectivo calçamento do passeio sobre o alinhamento
fornecido pela Municipalidade. Não observadas estas disposições, no prazo de sessenta
(60) dias da notificação, as obras serão realizadas pela Municipalidade as expensas do
proprietário. (Redação dada pela Lei Complementar nº 2660/2013)

§ 4º Quando os passeios forem danificados pelo desenvolvimento da arborização das vias


públicas, ou outros logradouros, o reparo dos mesmos será executado pelo Município, e às
suas expensas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 2660/2013)

§ 5º A ninguém é permitido, sem autorização da municipalidade, sob pena de multa de 200


(duzentas) URM`s a 2.000 (duas mil) URM`s:

a) levantar o calçamento;
b) levantar os passeios, salvo para reparos;
c) fazer escavações nas vias públicas ou outros logradouros (Redação dada pela Lei
Complementar nº 2660/2013)

§ 6º Todo proprietário de imóvel com frente para logradouro pavimentado deverá efetuar
conservação do passeio.(Redação dada pela Lei Complementar nº 2660/2013)

§ 7º Não será permitido o calçamento dos passeios públicos com materiais lisos, polidos ou
vitrificados, tais como granitos, basaltos, cerâmicas ou outros que, por sua textura, se
tornem escorregadios, bem como com paralelepípedos ou outro material de pequena
dimensão que não proporcione uma superfície plana e regular ou contenha fendas sem
rejunte entre as peças. (Redação dada pela Lei Complementar nº 2660/2013)

§ 8º Os proprietários ou possuidores de imóveis que necessitarem levantar o calçamento,


levantar os passeios para reparos ou fazer escavações nas vias ou outros logradouros,
poderão requerer que o município o faça, mediante o pagamento do custo da obra pelo
interessado. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 2660/2013)

§ 9º Caso a execução de reparos nos calçamentos, passeios, vias públicas ou outros

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logradouros tenham sido realizados sem licença da municipalidade, e o Município


necessite refazer os reparos, os respectivos custos serão repassados ao proprietário do
imóvel que ocasionou o dano. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 2660/2013)

§ 10 Além da hipótese prevista no parágrafo anterior, caso o reparo tenha sido realizado de
forma deficiente pelo proprietário, independente da concessão de licença, os custos
relativos ao reparo serão a ele repassados. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 2660/2013)

Art. 27 -É facultado aos proprietários marginais de qualquer trecho de via pública, requerer
à Municipalidade a execução imediata do calçamento, mediante pagamento integral do
custo orçado.

Parágrafo Único. A critério do Poder Executivo e sob a fiscalização do Departamento de


Obras e Viação, poderão os interessados executar, por conta própria, a obra.

Art. 28 -Sujeita-se à multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00, além da obrigação de ressarcir o
dano causado, quem destruir ou danificar árvores plantadas nas vias públicas ou outros
logradouros, ou podá-las sem licença da Municipalidade.

§ 1º - Se a destruição ou dano, resultar de ato involuntário, o causador é obrigado a reparar


o dano, isento de multa.

§ 2º - Cabe aos moradores dos prédios situados em ruas arborizadas, zelar pelas árvores,
que com eles entestem.

§ 3º - Nas ruas arborizadas, os fios condutores de energia elétrica, telefônicos, deverão ser
estendidos a distância razoável das árvores, ou convenientemente isolados.

§ 4º - É proibido apanhar frutas das árvores existentes nas vias públicas, sendo a colheita
feita pela Municipalidade, que dará a estes o destino que julgar conveniente.

Art. 29 - É proibido, sob pena de multa de Cr$ 50,00 a Cr$ 100,00, e obrigação de
indenizar os prejuízos e reparar os danos causados:

a) obstruir valetas, boeiros e calhas, ou impedir por qualquer forma o escoamento


estabelecido;
b) encaminhar águas servidas ou pluviais para a via pública, quando nela existam as
respectivas redes coletoras.
c) depositar em passeios, vias ou logradouros públicos, canais, arroios, córregos e rios ou
em suas margens animais mortos ou parte deles. (Redação acrescida pela Lei
nº 2730/2014)
d) descarregar ou vazar águas servidas de qualquer natureza em passeios ou logradouros
públicos. (Redação acrescida pela Lei nº 2730/2014)
e) depositar, lançar ou atirar em riachos, canais, arroios, córregos e rios ou as suas
margens, resíduos de qualquer natureza que causem prejuízo à limpeza ou ao meio

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ambiente. (Redação acrescida pela Lei nº 2730/2014)

Art. 30 - É proibido, sob pena de multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 1.000,00:

a) jogar lixo de qualquer espécie nas vias públicas ou outros logradouros;


b) sacudir tapetes ou capachos das aberturas dos prédios para via pública;
c) colocar, nas janelas ou balaústres das escadas, objetos que possam cair na via pública;
d) colocar cartazes, ou fazer qualquer espécie de propaganda, nas paredes dos prédios,
muros, cercas, postes e árvores, sem prévia permissão escrita de seus proprietários e
licença da Municipalidade;
e) depositar, nas vias públicas ou outros logradouros, coisas ou objetos que impeçam ou
dificultem o trânsito;
f) conduzir pelos passeios, volumes que possam ferir ou incomodar os transeuntes;
g) construir rampas para acesso de veículos, sem licença da Municipalidade.
h) depositar, lançar ou atirar nos passeios ou logradouros públicos, papeis, invólucros,
moveis, eletrodomésticos, embalagens ou assemelhados que causem danos à
conservação da limpeza urbana. (Redação acrescida pela Lei nº 2730/2014)

Parágrafo Único. Todo aquele que infringir o disposto na alínea "d" deste artigo, em obras
públicas, templos religiosos e monumentos, terá a multa agravada até o décuplo.

Art. 31 -É proibido depositar lixo para coleta em recipientes, que não sejam do tipo
aprovado pela Municipalidade. Infração: multa de Cr$ 50,00 e, na reincidência, de Cr$
100,00.

Art. 32 -É proibida a preparação de argamassa nos passeios ou na chapa de rodagem,


sob pena de multa de Cr$ 100,00.

Art. 33 -Toda demolição ou construção, deverá ser cercada com madeira, até um terço do
passeio, de modo que a poeira e os detritos não prejudiquem a coletividade.

Art. 33 - Toda demolição ou construção deverá ser cercada com madeira ou material
similar, até um terço do passeio, de modo que a poeira e os detritos não prejudiquem a
coletividade.

Parágrafo Único. As construções com mais de 4 (quatro) pavimentos deverão ter colocadas
telas de proteção, confeccionadas em material resistente, em todas as faces. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 100/1998)

Art. 34 - É proibida a permanência de materiais de construção, ou de demolição, nas vias


públicas, sob pena de multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 200,00.

§ 1º Cabe ao particular as remoções de entulhos, terra, areia e sobras de materiais de


construção, do passeio público ou da via pública onde os tenha depositado, no prazo
máximo de 5 (cinco) dias úteis após o depósito. (Redação acrescida pela Lei nº 2717/2014)

§ 2º Para os efeitos desta Lei, entulho é o conjunto heterogênio constituído por materiais

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sólidos retirados de qualquer obra, provenientes da construção civil e ou qualquer outro tipo
de lixo. (Redação acrescida pela Lei nº 2717/2014)

§ 3º Fica proibido expor, depositar, descarregar nos passeios, canteiros, ruas, jardins e
demais área de uso comum público, entulhos, terra, areia ou resíduos sólidos de qualquer
natureza por prazo maior que o definido no § 1º, ainda que acondicionados em veículos,
carrocerias, máquinas e equipamentos assemelhados, salvo o especificado nesta Lei.
(Redação acrescida pela Lei nº 2717/2014)

Art. 35 -O transporte de materiais pesados, da via pública para as construções ou das


demolições para a via pública, só é permitido sobre pranchas. Infração: multa de Cr$
100,00 a Cr$ 200,00.

Art. 36 -A penalidade prevista nos artigos 32, 33, 34 e 35, recairá sobre o responsável
pela construção ou demolição, ou sobre o infrator, quando não se tratar de construção ou
demolição.

Compete às pessoas, físicas ou jurídicas, conservar limpos e com livre trânsito os


Art. 37 -
passeios fronteiros às suas residências ou estabelecimentos. Infração: Multa de Cr$ 50,00
a Cr$ 100,00.

Art. 38 - Os proprietários de prédios urbanos são obrigados a manter as respectivas


fachadas em bom estado de conservação e limpeza.

Art. 39 - O descarregamento dos veículos deverá ser feito diretamente destes para o
interior dos prédios.

Parágrafo Único. O depósito, de caixas ou objetos nas calçadas ou passeios, somente será
permitido no ato da carga ou descarga, e de modo a não interromper o trânsito.

Art. 40 - Além das penas previstas em leis e regulamentos federais ou estaduais, ficará
sujeito à multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00 e a indenizar o dano causado, quem:

a) quebrar postes ou combustores, bem como cortar fios da iluminação pública, ou danificá-
los de qualquer modo, ou ainda praticar neles qualquer ato que diminua a eficiência da
iluminação;
b) quebrar ou danificar os canos condutores de água da hidráulica, ou praticar qualquer ato
que diminua a sua produção para o consumo.

Parágrafo Único. Se o estrago causado for involuntário, caberá somente a indenização.

Art. 40-A A empresa concessionária ou permissionária de energia elétrica fica obrigada a


realizar o alinhamento e a retirada dos fios inutilizados nos postes e a notificar as demais
empresas que utilizam os postes como suporte de seus cabeamentos, a fim de que estas
possam realizar o alinhamento e retirada dos cabos e demais petrechos inutilizados.
(Redação acrescida pela Lei nº 2814/2015)

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Art. 40-B A empresa concessionária ou permissionária de energia elétrica e demais


empresas que se utilizem dos postes de energia elétrica, após serem devidamente
notificadas têm o prazo de 10 (dez) dias para regularizar a situação de seus cabos e/ou
petrechos existentes. (Redação acrescida pela Lei nº 2814/2015)

Art. 40-C A empresa concessionária ou permissionária de energia elétrica fica obrigada a


fazer a manutenção, a conservação, a remoção e a substituição, de postes de concreto ou
de madeira, que se encontrem em estado precário, tortos, inclinados, ou em desuso, sem
qualquer ônus para a administração municipal.

§ 1º Em caso de substituição do poste, a empresa concessionária ou permissionária de


energia elétrica fica obrigada a notificar as demais empresas que utilizam os postes como
suporte de seus cabeamentos, a fim de que possam realizar o realinhamento dos cabos e
demais petrechos.

§ 2º A notificação de que trata o § 1º deste artigo deverá ocorrer em 72 (setenta e duas)


horas da data da substituição do poste.

§ 3º Havendo a substituição do poste, as empresas devidamente notificadas têm o prazo


de 10 (dez) dias para regularizar a situação de seus cabos e/ou petrechos. (Redação
acrescida pela Lei nº 2814/2015)

Art. 40-D O compartilhamento da faixa de ocupação deve ser feito de forma ordenada e
uniforme, de modo que a instalação de um ocupante não utilize pontos de fixação e nem
invada a área destinada a outros, bem como o espaço de uso exclusivo das redes de
energia elétrica e de iluminação pública. (Redação acrescida pela Lei nº 2814/2015)

Art. 40-EAs sanções e multas atribuídas ao não cumprimento desta Lei serão estipuladas
por decreto do Poder Executivo.

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, consideram-se infratores todas as empresas,
concessionárias e/ou terceirizadas que estiverem operando dentro do âmbito do município
de Novo Hamburgo, agindo em desacordo com esta legislação. (Redação acrescida pela
Lei nº 2814/2015)

Art. 41 -É proibido soltar pandorgas ou empinar papagaios nas vias públicas, sob pena de
multa de Cr$ 100,00.

Art. 42 - O proprietário de veículo que danificar calçamento ou passeio, ficará obrigado a


reparar o dano.

Parágrafo Único. Quando o dano atingir as árvores, aplica-se o disposto no artigo 29 deste
Código.

Art. 43 -A Municipalidade colocará nas vias públicas e outros logradouros em pontos que
achar conveniente, recipientes de ferro galvanizado coletores de lixo.

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Art. 44 - São proibidos, nas vias públicas, jogos de qualquer natureza, especialmente de
bola.

Art. 45 -É proibido, sob pena de multa de Cr$ 50,00 a Cr$ 200,00, maltratar ou matar
pássaros ou atirar pedras nas vias públicas e outros logradouros.

Art. 46 - Os artistas, reclamistas e camelôs, para que possam fazer exibições nas vias
públicas e outros logradouros, são obrigados à licença e ao pagamento do imposto
respectivo.

Art. 47 -Os profissionais, referidos no artigo anterior, não poderão exercer sua atividade
em outro local do que o permitido expressamente.

Capítulo II
DAS ESTRADAS

Art. 48 - As estradas de rodagem são públicas ou particulares.

Art. 49 -São públicas as estradas que servem ao trânsito habitual a diversos moradores
de prédios diferentes.

São particulares os caminhos reservados para serventia exclusiva de um ou mais


Art. 50 -
moradores de um prédio.

Art. 51 - As estradas públicas são federais, estaduais ou municipais.

Art. 52 - As estradas federais são as que constam do plano de viação geral da República.

Art. 53 - As estradas estaduais são as que constam do plano do D.A.E.R.

As estradas municipais são as que constam dos cadastros da Prefeitura, as quais


Art. 54 -
ligam pontos locais.

Art. 55 - Denominam-se estradas gerais as que comunicam a sede do Município com as


dos distritos rurais e povoações e as que unem estes entre si, bem como as que
atravessam os limites do Município.

Art. 56 -São estradas vicinais aquelas que unem, entre si, as estradas gerais ou com elas
bifurcam.

Art. 57 - A Prefeitura providenciará nas estradas de sua jurisdição, para que sejam
assinalados os acidentes e obstáculos do terreno, bem como para colocação de tabuletas

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que indiquem a denominação das estradas, itinerários, marcos quilométricos e, em geral,


os pontos de referência úteis aos viajantes.

Art. 58 - Ninguém poderá abrir, fechar, desviar ou modificar estradas públicas, nem tão
pouco alterar as cercas divisórias que dêem sobre as mesmas, sem prévia licença da
Prefeitura.

Art. 58 - Ninguém poderá abrir, fechar, desviar ou modificar estradas e vias públicas, nem
tão pouco alterar as cercas divisórias que dêem sobre as mesmas, sem prévia licença da
Prefeitura, sob pena de multa de 200 (duzentas) URM`s a 2.000 (duas mil) URM`s.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 2660/2013)

Art. 59 - A licença para abertura de caminho público, só será concedida sob a condição de
ficar a cargo dos interessados a sua conservação.

Parágrafo Único. Toda a vez que se pretenda consolidar tais caminhos, submeter-se-á à
aprovação da Prefeitura o material a ser empregado.

Art. 60 - As estradas e caminhos públicos, ainda quando abertos por particulares, terão as
dimensões e condições técnicas determinadas pela Prefeitura, de acordo com a natureza
do solo, a importância do trânsito e fins a que se destinam.

É proibida a construção de muros, cercas e tapumes de qualquer natureza, bem


Art. 61 -
como a abertura de valos ao longo das estradas, sem licença da Prefeitura.

Art. 61 -É proibida a construção de muros, cercas e tapumes de qualquer natureza, bem


como a abertura de valos ao longo das estradas, assorear logradouros públicos, em
decorrência de decapagens, desmatamentos ou obras, sem licença da Prefeitura. (Redação
dada pela Lei nº 2730/2014)

Art. 62 - Os escoadouros de águas pluviais serão feitos de forma que não prejudiquem a
estrada.

Art. 63 - As obras das estradas municipais serão feitas por empreitada, mediante
concorrência, ou por administração.

Art. 64 - Nenhuma estrada será construída ou modificada, sem que se façam os estudos
prévios, projetos e orçamentos.

Art. 65 - As estradas municipais são construídas e conservadas pelo Município e as


vicinais pelos interessados.

Art. 66 - A Municipalidade poderá considerar municipais estradas vicinais, quando o


progresso e interesse geral assim o exigirem.

Art. 67 -Todas as estradas públicas do Município terão conservação permanente e serão


periodicamente reparadas e conservadas.

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Art. 68 -Durante os reparos, consertos ou quaisquer trabalhos executados nas estradas e


pontes, que dificultem o trânsito ou constituam perigo, a Prefeitura fará colocar os
necessários sinais de advertência.

Deverá ser solicitado ao Departamento de Obras e Viação a distância mínima do


Art. 69 -
alinhamento das estradas públicas, a qual observará as peculiaridades de cada uma, para:

a) construção de qualquer natureza;


b) arborizações espessas;
c) derivações;
d) cercas, muros e aramados.

Parágrafo Único. Ao infrator será aplicada a multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00, além de
embargos, demolição ou derrubada.

Art. 70 - Só será permitido atravessar, numa estrada pública, condutor de água para
qualquer fim, com licença da Prefeitura e mediante a observância das condições técnicas
exigidas. Infração: multa de Cr$ 200,00 a Cr$ 1.000,00.

Art. 71 - Fica o proprietário ou arrendatário de terras obrigado a manter roçada a frente de


sua propriedade na parte que margeia a estrada, sob pena do serviço ser feito pela
Prefeitura, que cobrará do responsável as despesas feitas.

Capítulo III
DAS PRAÇAS E JARDINS

Art. 72 -As praças e jardins são terrenos de uso comum, instituídos para a recreação e
higiene públicas.

Art. 73 -Sob pena de multa de Cr$ 50,00 a Cr$ 200,00, e obrigação de ressarcir o dano
causado, é proibido nas praças e jardins:

a) entrar ou sair por outros lugares, que não os indicados para esse fim;
b) andar sobre canteiros ou retirar flores ou ornamentos;
c)tirar mudas ou arrancar galhos de plantas nele existentes;
d) danificar bancos ou removê-los de um lugar para outro, ou neles escrever ou gravar
nomes ou símbolos;
e) cortar, abalar, ou por qualquer modo, danificar muros, grades, cercas ou obras de arte;
f) armar barracas ou quiosques; fazer ponto de venda ou de reclamo; colocar cadeiras de
engraxate ou aparelho fotográfico, sem prévia licença da Prefeitura;
g) colocar anúncios ou símbolos.

Art. 74 -

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Art. 74 -As praças de esportes da Municipalidade terão sua frequência e funcionamento


regidos mediante regulamento especial, observadas as seguintes normas de ordem geral:

a) acesso livre a menores de 16 anos;


b) restrição de acesso a menores turbulentos, que tenham sido admoestados e reincidirem
em falta;
c) proibição de danificar qualquer aparelho ou instrumento de jogo ou diversão, sob pena de
indenizá-lo.

Art. 75 - As disposições concernentes às vias públicas aplica-se a este Capítulo, no que


couber.

Capítulo IV
DAS PRAIAS E BALNEÁRIOS

Art. 76 -Nas praias existentes no Município de Novo Hamburgo, sob pena de multa de Cr$
100,00 a Cr$ 500,00, além de ressarcir o dano causado é proibido:

a) retirar areia ou qualquer material;


b) fazer fogueira nos matos, capões ou bosques;
c) armar barracas por tempo superior a 24 (vinte e quatro) horas ou em locais não
determinados;
d) urinar, defecar ou escarrar fora dos lugares a isto destinados.

Art. 77 - Os banhistas deverão usar trajes apropriados para banhos públicos, sendo
proibido banhar-se nú, em trajes menores, com roupas de uso comum ou com vestimentas
imorais. Infração: repressão de caráter policial e responsabilidade penal.

§ 1º - Os banhistas só deverão despir-se nas cabines ou em locais reservados. Infração:


responsabilidade penal.

§ 2º - Cabines reservadas a um sexo não poderão ser utilizados pelo outro. Infração: Multa
de Cr$ 50,00 a Cr$ 100,00, além de medidas de caráter policial.

§ 3º - Quem danificar, remover ou alterar as cabines, sofrerá a multa de Cr$ 100,00, além
da obrigação de ressarcir o dano causado.

Art. 78 - As pessoas portadoras de moléstias contagiosas, cuja evidência dispensa opinião


profissional, são proibidas de se banhar nas praias.

Art. 79 - Ninguém poderá estabelecer-se com balneários sem prévia licença da


Municipalidade.

Parágrafo Único. Os balneários deverão ser dotados de todos os requisitos necessários à

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higiene, tais como banheiros, mictórios, privadas e outros exigidos pela autoridade
competente.

Art. 80 -É proibido lançar papeis, cascas de frutas, pontas de cigarros ou coisas inúteis de
qualquer natureza, em qualquer lugar das praias para tanto não destinado. Infração: multa
de Cr$ 50,00 a Cr$ 100,00.

Art. 81 - Quem fizer descarregamento de qualquer material nas praias ou nas águas das
praias, bem como nelas atirar pedras, vidros, metais ou outros objetos que possam causar
dano, incorrerá na multa de Cr$ 200,00 a Cr$ 1.000,00 e na obrigação de indenizar os
danos e prejuízos causados.

TÍTULO IV
DOS LUGARES FRANQUEADOS AO PÚBLICO

Capítulo I
DAS CASAS DE COMÉRCIO

Art. 82 - As casas de comércio estão sujeitas às obrigações constantes do Título VII.

Capítulo II
DOS ASCENSORES

Art. 83 - Os ascensores são aparelhos de uso público e, portanto, deverão ser mantidos em
perfeito funcionamento. Infração: multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00.
Parágrafo Único. A fim de serem verificadas as condições de seu perfeito funcionamento,
os ascensores deverão ser mensalmente examinados por técnico, devidamente registrado
na Municipalidade, de cujo exame fornecerá certificado, datado e assinado.

Art. 84 - Os ascensores deverão ter afixado, em lugar visível, sob pena de multa de Cr$
100,00 a Cr$ 500,00:
a) o certificado fornecido pelo técnico do último exame feito
b) a indicação da lotação e capacidade de peso do aparelho.
Parágrafo Único. Compete ao ascensorista ou aos passageiros, a observância dos limites
de peso e capacidade estabelecidos.

Não serão permitidos ascensores que possam funcionar com portas abertas, nem
Art. 85 -
poderão ser instalados sem filtros. Infração: multa de Cr$ 500,00 a Cr$ 1.000,00, e
embargo.

Art. 86 - Nos edifícios de quatro ou mais andares, é obrigatória a instalação de ascensores,

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os quais deverão ser mantidos em perfeito funcionamento. Infração: multa de Cr$ 500,00 a
Cr$ 1.000,00.
Parágrafo Único. Nos edifícios em que houver escritório ou consultórios, nas horas de
expediente, deverão ser mantidos ascensoristas em permanente serviço. Infração: multa de
Cr$ 2.000,00.

Art. 87 -O número de elevadores será determinado em cada caso, pelo órgão competente
da Prefeitura, tendo em vista as necessidades, atuais e futuras, do prédio.

Capítulo II
DOS ELEVADORES

(Redação dada pela Lei Complementar nº 92/1983)

Art. 83 -Os elevadores, as escadas rolantes e monta-cargas são aparelhos de uso público
e seu funcionamento dependerá de licença e fiscalização do Município.

§ 1º - Fica o funcionamento desses aparelhos condicionado à vistoria, devendo o pedido


ser instruído com certificado expedido pela firma instaladora em que se declarem estarem
em perfeitas condições de funcionamento, terem sido testados e obedecerem as normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas e disposições legais vigentes.

§ 2º - Nenhum elevador, escada rolante ou monta-cargas poderá funcionar sem assistência


e responsabilidade técnica da empresa instaladora, registrada no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

A infração ao disposto neste artigo acarretará a pena de multa de duas a cinco UPM -
Unidade Padrão Monetária do Município de Novo Hamburgo.

§ 3º - Junto aos aparelhos e à vista do público, colocará o Município, uma ficha de


inspeção que deverá ser rubricada, mensalmente, após a revisão pela empresa
responsável pela sua conservação.

A infração ao disposto neste artigo acarretará a pena de multa de duas a cinco UPM -
Unidade Padrão Monetária do Município de Novo Hamburgo.

§ 4º - Em edifícios residenciais que contem com portaria ou recepção, é facultada a guarda


da ficha de inspeção junto a essas.

§ 5º - A ficha conterá, no mínimo, a denominação do edifício, número do elevador, sua


capacidade, firma ou denominação da empresa conservadora com endereço e telefone,
data da inspeção, resultados e assinatura do responsável pela inspeção.

§ 6º - O proprietário ou responsável pelo prédio deverá comunicar anualmente, até o dia 31


de dezembro, à Fiscalização Municipal, o nome da empresa encarregada da conservação
dos aparelhos, que também assinará a comunicação.

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A infração ao disposto neste parágrafo acarretará a pena de multa de duas a cinco UPM -
Unidade Padrão Monetária do Município de Novo Hamburgo.

§ 7º - No caso de vistoria para "habite-se", a comunicação deverá ser feita dentro de 30


dias a contar da expedição do certificado de funcionamento.

A infração ao disposto neste parágrafo acarretará a pena de multa de duas a cinco UPM
Unidade Padrão Monetária do Município de Novo Hamburgo.

§ 8º - As comunicações poderão ser enviadas pela empresa conservadora, quando para


tanto, for autorizada pelo proprietário ou responsável pelo edifício.

§ 9º - Sempre que houver substituição da empresa conservadora, a nova responsável


deverá dar ciência ao Município, no prazo de dez dias, dessa alteração.

A infração ao disposto neste parágrafo acarretará à empresa a pena de duas a cinco UPM
- Unidade Padrão Monetária do Município de Novo Hamburgo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 92/1983)

Art. 84 - Os proprietários ou responsáveis pelos edifícios e as empresas conservadoras


responderão perante o Município pela conservação, bom funcionamento e segurança da
instalação.

§ 1º - As empresas conservadoras deverão estar legalmente habilitadas, matriculadas no


Departamento de Fiscalização e Tributação da Prefeitura Municipal.

§ 2º - A empresa conservadora deverá comunicar, por escrito, a Fiscalização, a recusa do


proprietário ou responsável em mandar efetuar reparos para a correção de irregularidades e
defeitos na instalação que prejudiquem seu funcionamento ou comprometam sua
segurança.

§ 3º - A transferência de propriedade ou retirada dos aparelhos deverá ser comunicada, por


escrito, à Fiscalização dentro de trinta (30) dias.

A infração ao disposto neste parágrafo acarretará a pena de multa de duas a cinco UPM -
Unidade Padrão Monetária do Município de Novo Hamburgo.

§ 4º - Cabe ao proprietário também, no prazo de trinta (30) dias fazer a comunicação em


atendimento aos fins previstos no § 1º do art. 83.

§ 5º - As instalações são sujeitas à fiscalização, de rotina ou extraordinária, a qualquer dia


ou hora. (Redação dada pela Lei Complementar nº 92/1983)

Art. 85 - Os elevadores deverão funcionar com permanente assistência e ascensorista


habilitado, quando:

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I - O comando for à manivela;

II - Estiverem instalados em hotel, edifício de escritórios, consultórios ou mistos, salvo em


caso de comando automático.

§ 1º - Do ascensorista é exigido:

I - pleno conhecimento das manobras de condução;

II - exercer rigorosa vigilância sobre as portas da caixa e do carro do elevador, de modo


que se mantenham totalmente fechadas;

III - só abandonar o elevador em condições de não poder funcionar, a menos que o


entregue a outro ascensorista habilitado;

IV - não transportar passageiros em número superior à lotação.

A infração ao disposto neste parágrafo acarretará a pena de multa de 0,5 (meia) a uma
UPM - Unidade Padrão Monetária do Município de Novo Hamburgo.

§ 2º - É obrigatório colocar no interior do elevador, à vista do público, lanterna de quatro


pilhas em perfeito estado de funcionamento.

§ 3º - É proibido conduzir cigarros acesos ou assemelhados no interior do elevador.

A infração ao disposto nestes parágrafos acarretará a pena de multa de 0,5 (meia) a uma
UPM - Unidade Padrão Monetária do Município de Novo Hamburgo. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 92/1983)

Art. 86 -Além de multas, serão interditados os aparelhos em precárias condições de


segurança ou que não atendam o que preceitua o artigo.

§ 1º - A interdição será precedida pela amarração com arame ou selo de chumbo, de


maneira a impedir o funcionamento.

§ 2º - O desrespeito à interdição será punido com multa em dobro e outras medidas


aplicáveis.

§ 3º - A interdição poderá ser levantada para fins de consertos e reparos, mediante pedido
escrito da empresa instaladora ou conservadora, sob cuja responsabilidade passarão a
funcionar os aparelhos, fornecendo após, novo certificado de funcionamento. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 92/1983)

Art. 87 - Somente será permitido o uso de elevador de passageiros para transporte de


cargas, uniformemente distribuídas e compatíveis com a capacidade do mesmo, antes das
8 horas e após as 19 horas, ressalvados casos de urgência a critério da administração do

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edifício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 92/1983)

Capítulo III
DOS DIVERTIMENTOS

SECÇÃO I
CASAS DE ESPETÁCULOS

Art. 88 -Os locais de espetáculos públicos estão sujeitos a verificação periódica de sua
organização e condições de segurança, sendo que, para sua instalação e funcionamento,
dependem de aprovação do Poder Municipal.

Os empresários de casas ou locais de espetáculo, ou os seus responsáveis, sob


Art. 89 -
pena de multa de Cr$ 500,00 a Cr$ 1.000,00, são obrigados a:

a) manter higienicamente limpas tanto as salas de entrada como as de espetáculos;


b) impedir que os espectadores assistam às funções de chapéu na cabeça;
c) ter, em lugar discreto e de fácil acesso, e conservadas higienicamente limpas,
instalações sanitárias, separadamente, para cavalheiros e senhoras;
d) conservar e manter, em perfeito funcionamento, os aparelho destinados à renovação do
ar;
e) manter o mobiliário em perfeita conservação;
f) cuidar que os espectadores não fumem no local das funções;
g) ter, em lugar de fácil acesso e visíveis, e em perfeito estado de funcionamento os
aparelhos extintores de incêndio;
h) possuir bebedouro automático de água filtrada e escarradeira hidráulica, em perfeito
funcionamento;
i) proceder à limpeza das salas com aparelhos de aspiração, bem como possuir material de
pulverização de inseticidas, aprovados pelo Departamento Estadual de Saúde;
j) impedir a entrada, na sala de espetáculos, de pessoas que cheguem após o início da
função, a não ser que haja lugares vagos suscetíveis de serem ocupados sem prejudicar a
visão dos demais espectadores.

§ 1º - Ao espectador que, advertido, continuar a infração dos itens que lhe cabem neste
artigo, será aplicada a multa de Cr$ 50,00, além da obrigação de se retirar do recinto.

§ 2º - Ao que depredar poltronas ou objetos de casas de espetáculos, será imposta a multa


de Cr$ 200,00, além da obrigação de ressarcir o dano causado.

Art. 90 -Os empresários de espetáculos públicos, sob pena de multa de Cr$ 500,00, não
poderão vender entradas em número superior à lotação da casa.

Art. 91 - Não é permitida a projeção de anúncios na tela, senão antes da hora marcada

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para o início do espetáculo, e, sempre que isto for feito, é obrigatória a projeção de um
dispositivo sobre educação sanitária e avisos da municipalidade. Infração: multa de Cr$
500,00 a Cr$ 1.000,00.

Art. 92 -É vedado iniciarem-se os espetáculos públicos com atraso superior a 10 minutos,


salvo por motivo de força maior devidamente comprovado. Infração: multa de Cr$ 500,00 a
Cr$ 1.000,00.

Art. 93 - Nas casas de espetáculos de sessões consecutivas, que não tiverem ar


condicionado, ou exaustores suficientes, deve, entre a saída e a entrada dos espectadores,
decorrer lapso de tempo bastante para o efeito da renovação do ar.

Art. 94 - Espetáculos, bailes, e festas de caráter público dependem, para realizar-se, de


prévia licença da municipalidade. Infração: multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 300,00.

§ 1º - As conferências remuneradas equiparam-se, para os efeitos deste artigo, às festas


públicas.

§ 2º - Excetuam-se das disposições deste artigo, as reuniões festivas de qualquer


natureza, levadas a efeito por sociedades, ou entidade de classe, em suas sedes, ou as
realizadas em residências particulares.

Compete às autoridades que se encontrem nas salas de espetáculos, a serviço ou


Art. 95 -
não, velar pela ordem e compostura dos espectadores, fazendo retirar-se os que se
mostrarem inconvenientes.

Art. 96 - Os funcionários federais ou estaduais, encarregados da fiscalização nas casas de


espetáculos, poderão, por força de convênio, mediante ato do Prefeito, fazer executar os
dispositivos regulados neste Capítulo.

SECÇÃO II
"DANCINGS" E "BOITES"

Art. 97 - É vedado aos "dancings" e "boites" funcionarem sem alvará de licença da


Municipalidade e em local diferente do indicado pelas autoridades municipais e policiais.

Parágrafo Único. A licença para funcionamento de estabelecimento desse gênero é sempre


de caráter precário e poderá ser cancelado a qualquer momento.

Art. 98 - A entrada a esses estabelecimentos só é permitida a maiores de 21 anos.

Parágrafo Único. Os proprietários que permitirem a entrada de menores de 21 anos, além


da responsabilidade de ordem penal, incorrerão na multa de Cr$ 1.000,00.

Art. 99 -

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As bebidas alcóolicas só poderão ser fornecidas em quantidade tal que não cause
Art. 99 -
embriaguez. Infração: multa de Cr$ 500,00.

Art. 99 É vedado vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente,
de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou outros produtos cujos
componentes possam causar dependência física ou psíquica. (Redação dada pela Lei
nº 3009/2017)

Art. 100 - É expressamente proibida a manutenção de quartos de aluguel nos "dancings" e


"boites", bem como algazarras e barulhos que perturbem o sossego público. Infração:
cancelamento do alvará e multa de Cr$ 1.000,00 a Cr$ 2.000,00.

SECÇÃO III
PRÁTICAS DESPORTIVAS

Art. 101 - Os jogos permitidos, de qualquer espécie, dependem para sua realização, de
prévia licença da Municipalidade, sem prejuízo de outras exigências que as leis ou
regulamentos federais e estaduais estabelecerem.

Art. 102 -As arquibancadas e mais lugares destinados ao público, deverão oferecer a
máxima segurança e só lhe poderão ser frequentados após exame e licença dos técnicos
da Municipalidade, os quais lhes fixarão a lotação. Infração: multa de Cr$ 500,00 a Cr$
2.000,00.

Parágrafo Único. O exame a que se refere este artigo deverá renovar-se, quando se tratar
de construção de madeira, no máximo, de seis (6) em seis (6) meses.

Art. 103 - Nos locais onde se realizam jogos, deverá haver bebedouros, coletores de lixo
do tipo aprovado, bem como sanitários separados para ambos os sexos, em número
suficiente e conservadas em perfeita limpeza.

Parágrafo Único. Os vestiários, dormitórios e demais instalações para os jogadores, estão


sujeitos às exigências de higiene prescritas pelo Departamento Estadual de Saúde.

Art. 104 -As provas desportivas nas ruas ou praças só poderão realizar-se com licença da
Prefeitura e da Delegacia de Polícia.

Parágrafo Único. As licenças de que trata este artigo são concedidas gratuitamente.

Art. 105 - Aplica-se aos locais onde se realizam jogos permitidos o disposto no artigo 89.

Capítulo IV
DE ESTABELECIMENTOS VÁRIOS

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SECÇÃO I
CAFÉS, RESTAURANTES, BARES, BOTEQUINS E MERCADINHOS

Art. 106 - Cafés, bares, restaurantes, botequins, mercadinhos e congêneres, para sua
instalação e funcionamento, dependem, além das exigências constantes de leis ou
regulamentos federais e estaduais e do Código de Obras e Construções, de licença da
Municipalidade, a qual lhes fixará o horário de funcionamento.

Os estabelecimentos mencionados nesta secção, são obrigados a manter, sob


Art. 107 -
pena de multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 400,00:

a) seus empregados ou garçons limpos, convenientemente trajados, de preferência,


uniformizados, e com carteira de saúde;
b) seu interior, passeio e instalações sanitárias em perfeita limpeza;
c) coletores de lixo do tipo aprovado pela Municipalidade.

É proibido aos estabelecimentos mencionados nesta secção, sob pena de multa


Art. 108 -
de Cr$ 200,00 a Cr$ 1.000,00:

a) vender bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, ou a pessoas embriagadas;


b) permitir algazarra ou barulho que perturbe o sossego público;
c) expor ao sol ou à poeira artigos de fácil contaminação ou deterioração.

SECÇÃO II
BARBEARIAS E ENGRAXATERIAS

Art. 109 - As barbearias e salões de beleza, bem assim as engraxaterias, dependem, para
sua instalação e funcionamento, além das exigências constantes de leis ou regulamentos
federais e estaduais, de licença da Municipalidade.

Art. 110 - Aplicam-se, aos estabelecimentos mencionados nesta secção, os dispositivos do


art. 106 e, ao seu pessoal, o disposto na alínea a) do Art. 107, no que couber.

Parágrafo Único. Nas barbearias e engraxaterias, ainda é exigido, escarradeira hidráulica,


e, entre as cadeiras dos engraxates, coletores de matéria inútil. Infração: multa de Cr$
50,00 a Cr$ 200,00.

SECÇÃO III
ARMAZÉNS DE SECOS E MOLHADOS

Art. 111 -

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Art. 111 - Aplica-se no que couber, aos armazéns de secos e molhados, o disposto nos
artigos 106, 107 e 108 deste Código, e, em especial, o que se refere à limpeza do recinto e
do passeio fronteiro aos respectivos estabelecimentos.

SECÇÃO IV
HOTÉIS, PENSÕES E CASAS DE CÔMODO

Art. 112 - Hotéis, pensões e casas de cômodo dependem, para a sua instalação e
funcionamento, além das exigências decorrentes de leis ou regulamentos federais e
estaduais, de licença da Municipalidade.

Art. 113 - Os hotéis, pensões e casa de cômodo, além de outras prescrições derivadas de
leis ou regulamentos federais, estaduais e municipais, são obrigados a manter:

a) rigorosa moralidade e higiene tanto da parte dos empregados como dos hóspedes;
b) quartos de banho e aparelhos sanitários em número suficiente e higienicamente limpos;
c) leitos, roupas de cama e cobertas higienicamente desinfetadas;
d) móveis e assoalhos, semanalmente desinfetados, de modo a preservá-los contra
parasitas, tais como percevejos, pulgas e outros;
e) desinfetante permanente nos guarda-roupas e gavetas dos móveis.

§ 1º - Hóspedes ou empregados, cuja imoralidade, indecência, ou hábitos inconvenientes,


forem manifestos, não poderão ser admitidos ou permanecer nesses estabelecimentos.

§ 2º - Em hipótese alguma as roupas de cama, toalhas ou guardanapos servidos, poderão


ser dados, sem prévia lavagem, ao uso de outra pessoa.

Art. 114 - Nos hotéis, pensões e casas de cômodo é proibido:

a) admitir hóspedes portadores de moléstias contagiosas;


b) lavar roupa nos lavatórios, ou nos banheiros.

Parágrafo Único. Quando se verificar por qualquer circunstância o previsto na alínea a)


deste artigo, deverá ser feita imediata comunicação ao Departamento Estadual de Saúde e
à Municipalidade para os devidos fins.

Art. 115 - Nos quartos dos hotéis e casas de cômodo é obrigatória a colocação, em lugar
visível, de um quadro contendo a transcrição dos artigos desta secção.

Art. 116 - Nos edifícios de apartamentos residenciais ou de escritórios é obrigatória a


existência de escaninho para o recebimento da correspondência.

Art. 117 -As infrações cometidas contra as prescrições desta secção, serão punidas com
multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 50,00, além de outras que couberem.

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Capítulo V
DOS MERCADOS, FEIRAS E "STANDS"

Os mercados, feiras ou "stands" dependem, para a sua localização, instalação e


Art. 118 -
funcionamento, de licença da Municipalidade. Infração: multa de Cr$ 1.000,00, sem prejuízo
de apreensão e de embargo, se couber.

Art. 119 -Toda mercadoria exposta à venda nos mercados, feiras ou "stands" deve ser de
boa qualidade e devidamente protegida contra possível contaminação.

Parágrafo Único. A venda de frutas, verduras ou mercadorias deterioradas ou


contaminadas, importa na multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 1.000,00 e apreensão.

Art. 120 -A exposição e venda de peixe, legumes, verduras ou carnes, obedecerá a horário
determinado pela Municipalidade, de comum acordo com o Departamento Estadual de
Saúde. Infração: multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00.

Art. 121 - Os mercados e feiras se regerão por seus regulamentos e funcionarão no horário
oficial determinado pela Municipalidade. Infração: multa de C$ 100,00 a Cr$ 500,00.

Art. 122 -Nos mercados e feiras, para efeitos de iluminação, só é permitida a eletricidade,
e, para aquecimento, fogões a lenha, a gás ou a eletricidade. Infração: multa de Cr$ 500,00
a Cr$ 1.000,00 e rescisão do contrato.

Art. 123 - Sem prévia licença da Municipalidade, é proibido, nos mercados, feiras ou
"stands", sob pena de multa de Cr$ 1.000,00 e rescisão do contrato:

a) fazer qualquer alteração nas suas dependências;


b) transferir, total ou parcialmente, o contrato de locação ou cessão.

Art. 124 - É proibido, sob pena de multa de Cr$ 50,00 a Cr$ 100,00, nos mercados e feiras:

a) depositar lixo fora dos recipientes a esse fim destinados;


b) conservar sujo o recinto da banca ou sala, bem como a parte do passeio que lhe
corresponda;
c) deixar mercadorias expostas fora do horário oficial;
d) deixar de lavar, diariamente, os açougues, as bancas de verduras, de aves ou de peixes;
e) conservar, sem a devida e permanente higiene, as gaiolas destinadas à exposição de
aves;
f) deixar animais soltos;
g) dificultar a limpeza do recinto;
h) conservar, sem proteção, expostas ao pó, aos insetos ou ao sol, mercadorias que, por
sua natureza, sejam suscetíveis de contaminação ou deterioração;

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i) depositar mercadorias, ou fazer tenda de trabalho, nos passeios.

Parágrafo Único. Para o efeito da alínea "a", os locatários ou concessionários deverão ter
recipientes de ferro galvanizado, do tipo aprovado pela Municipalidade.

Art. 125 -A Municipalidade poderá determinar, nos mercados e feiras, os locais onde
devem ser vendidas tais ou quais mercadorias.

Art. 126 -O Prefeito baixará ato regulamentando o funcionamento dos mercados e feiras,
respeitadas as disposições deste Capítulo.

Art. 126-A Fica proibida a realização de feiras itinerantes, de caráter temporário e de


comercialização de mercadorias, com antecedência inferior a dez dias e posterior a cinco
dias às datas comemorativas. (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

§ 1º Entendem-se por datas comemorativas: (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

I - Páscoa; (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

II - Dia das Mães; (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

III - Dia dos Namorados; (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

IV - Dia dos Pais; (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

V - Dia das Crianças; e (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

VI - Natal. (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

§ 2º Não se enquadram neste artigo as feiras já realizadas no Município, tais como:


(Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

§ 2º Não se enquadram neste artigo as seguintes feiras realizadas no Município: (Redação


dada pela Lei nº 2983/2016)

I - as feiras dos produtores rurais do Município; (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

II - as feiras de artesanato do Município; (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

III - a Feira do Livro; e (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

IV - a Hamburger Berg Fest. (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

V - a Feira da Loucura por Sapatos; (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

VI - a Fimec; (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

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VII - a Festa Nacional do Calçado; (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

VIII - o Salão da Inovação/Mostratec; (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

IX - Festeja Hamburgo Velho. (Redação acrescida pela Lei nº 2964/2016)

X - as feiras da Economia Solidária: e, (Redação acrescida pela Lei nº 2983/2016)

XI - demais feiras de iniciativa local, de caráter social econômico, cultural, e/ou ecológico,
que tenham como finalidade o desenvolvimento local sustentável, assim reconhecidas pelo
poder público municipal. (Redação acrescida pela Lei nº 2983/2016)

Capítulo VI
DAS IGREJAS E TEMPLOS

Art. 127 - É proibido pixar paredes e muros de igrejas ou templos, ou neles pregar cartazes.

Art. 128 - A construção de igrejas, templos ou casas de culto obedece, além das
disposições do Código de Obras e Construções, aos fins do culto a que se destinam, sendo
obrigatório, em qualquer caso, que o local franqueado ao público seja conservado limpo e
iluminado.

Art. 129 - Nas igrejas, templos ou casas em que houver pias ou se acenderem velas,
observar-se-ão os seguintes requisitos:

a) as pias de água benta deverão ser do tipo higiênico;


b) as velas, tochas ou círios deverão ser colocados de modo a se evitar incêndios ou
acidentes.

Parágrafo Único. As festividades externas dependerão de licença da Municipalidade para


se realizarem.

As infrações, ao disposto neste capítulo, serão punidas com multa de Cr$ 100,00
Art. 130 -
a Cr$ 500,00.

Capítulo VII
DOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE COLETIVO

Art. 131 -Os veículos de transporte coletivo constituem bens de propriedade pública, ou
privada, postos ao serviço do povo, e devem ser mantidos em perfeitas condições de
segurança e higiene. Infração: multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 1.000,00 por unidade e por dia.

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Parágrafo Único. Compete, privativamente, à fiscalização da Municipalidade fazer observar


as condições de segurança; e, as condições de higiene, à fiscalização da Municipalidade
de acordo com o Departamento Estadual de Saúde.

Art. 132 - Os veículos de transporte coletivo deverão ser lavados e desinfetados


diariamente, não podendo entretanto, sob hipótese alguma, este serviço ser feito na via
pública. Infração: multa de Cr$ 200,00.

É proibido, nos veículos de transporte coletivo, sob pena de multa de Cr$ 20,00 e
Art. 133 -
Cr$ 100,00:

a) conduzir explosivos ou inflamáveis;


b) transportar volumes grandes nos períodos das 11 às 14 horas e das 17 às 19 horas;
c) viajar nos estribos, ou aglomerar-se na plataforma;
d) permitir o embarque de pessoas inconvenientemente vestidas ou embriagadas;
e) fumar;
f) conversar com os motoristas quando o veículo em movimento;
g) conduzir maior número de passageiros do que a lotação estabelecida.
h) utilizar equipamentos sonoros portáteis, exceto aparelhos auditivos de uso pessoal
(fones de ouvido). (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 2788/2015)

Parágrafo Único. O transporte de volumes grandes, tais como trouxas, balaios e outros só
são permitidos fora do horário estabelecido na alínea "b", deste artigo.

Art. 134 - As empresas concessionárias de serviços do transporte coletivo são obrigados a:

a) manter em perfeito estado de conservação os passeios públicos e logradouros por elas


utilizados;
b) reparar o dano causado por seus veículos nas vias públicas;
c) fazer constar em lugar visível, tanto no interior como no exterior dos veículos, o valor da
passagem e o seu itinerário. Infração: multa de Cr$ 50,00 por veículo e por vez.

As empresas de veículo de transporte coletivo, sob pena de multa de Cr$ 100,00


Art. 135 -
a Cr$ 500,00, é vedado:

Art. 135 -Sob pena de multa de Cr$ 1.000,00 (um mil cruzeiros) a Cr$ 5.000,00 (cinco mil
cruzeiros) são vedadas às empresas de transportes coletivos: (Redação dada pela Lei
nº 13/1963)

a) manter, para fins de encurtamento, a chapa indicadora de viagem já designada;


b) mudar o itinerário de um veículo, sem motivo de força maior;
c) baldear passageiros de um veículo para outro, a não ser como medida de segurança, ou
por acidente;
d)Entregar aos passageiros em substituição a moeda corrente, talões ou similares, salvo se
fornecidos por entidades assistenciais e em benefícios delas. (Redação dada pela Lei
nº 13/1963)

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Art. 136 -O passageiro que danificar dolosamente um veículo de transporte coletivo será
obrigado a ressarcir o dano causado, além de multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 200,00.

§ 1º - Nos veículos de transporte coletivo, deve ser observada a entrada pela porta de trás
e a saída pela da frente.

§ 2º - Os veículos de que trata este artigo deverão conduzir extintor de incêndio de tipo
aprovado pela Municipalidade, em perfeito funcionamento, e colocado em local por esta
designado.

Art. 137 - Os fiscais, condutores, motoristas, cobradores e trocadores, são responsáveis


pela rigorosa fiscalização da observância do disposto neste capítulo.

Parágrafo Único. Sob pena de multa de Cr$ 50,00, além de outras penalidades que o caso
exigir, os fiscais, condutores, motoristas, cobradores e trocadores são obrigados a tratar os
passageiros com urbanidade.

Capítulo VIII
DOS CEMITÉRIOS

Art. 138 - Os cemitérios particulares ou municipais são parques de utilidade pública,


reservados ao sepultamento dos mortos.

§ 1º - Os cemitérios, por sua natureza, são locais respeitáveis e devem ser conservados
limpos e tratados com zelo, suas áreas arruadas, arborizadas e ajardinadas, de acordo com
planta previamente aprovada pela Municipalidade, e cercados com muro de, no mínimo,
dois metros e vinte centímetros de altura.

§ 1º - Os cemitérios, por sua natureza, são locais respeitáveis e devem ser conservados
limpos e tratados com zelo, suas áreas arruadas, arborizadas e ajardinadas, de acordo com
planta previamente aprovada pela Municipalidade, e cercados com muro. (Redação dada
pela Lei nº 15/1969)

§ 2º - É ilícito a irmandades, ou a sociedades particulares, respeitadas as leis e


regulamentos que regem a matéria, estabelecerem e manterem cemitérios, circundados
simplesmente de cerca viva nos quais porém, só serão permitidos túmulos rasos.

§ 3º - Nos cemitérios é proibido colocar ou manter vasos ou quaisquer outros recipientes


que, por sua natureza, possam conter água ou outro líquido que ocasione focos de insetos
nocivos. Infração: multa de 100,00 a Cr$ 500,00 à entidade mantenedora do respectivo
cemitério. (Revogado pela Lei nº 43/1970)

Art. 139 -

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Art. 139 - Os cemitérios têm caráter secular e serão administrados pela autoridade
competente, ficando, porém, livre a todos os cultos religiosos e à prática dos respectivos
ritos, desde que não atentem contra a moral e as leis.

Parágrafo Único. Nos cemitérios municipais, os sepultamentos serão feitos sem indagação
de crença religiosa, de princípios filosóficos ou de ideologia política.

Art. 140 - Os cemitérios dependem, para sua localização, instalação e funcionamento, de


licença da Municipalidade, atendidas as prescrições do Departamento Estadual de Saúde.

Parágrafo Único. Os cemitérios particulares de irmandades, confrarias, ordens,


congregações religiosas ou de hospitais, estão sujeito à fiscalização municipal.

A Municipalidade manterá carro fúnebre que, a juízo das autoridades municipais,


Art. 141 -
poderá ser posto, gratuitamente, à disposição das pessoas comprovadamente pobres.

Art. 142 -O Prefeito baixará decreto regulamentador do funcionamento dos campos santos
existentes no Município de Novo Hamburgo, respeitados os princípios deste capítulo.
(Regulamento aprovado pelos Decretos nº 20/1959 nº 33/1960,nº 233/1977, nº 214/1978,
nº 75/1990, nº 238/1975)

TÍTULO V
DO SERVIÇO DE LIMPEZA

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

A limpeza das vias públicas e outros logradouros, a retirada do lixo domiciliar e a


Art. 143 -
remoção das fossas móveis são serviços privativos da Municipalidade.

§ 1º - Matérias que, por sua natureza, dimensões, quantidade ou peso, não se adaptem ao
recipiente regulamentar, poderão ser removidos por veículo da Municipalidade, mediante
requisição dos interessados e pagamento da taxa estabelecida.

§ 2º - A remoção de animais mortos, ou detritos que, por sua natureza, ponham em perigo
a saúde pública, será feita em veículos apropriados, e enterrados a profundidade
suficiente.

Art. 144 -O horário para a remoção do lixo obedecerá aos interesses da Saúde Pública e
da Municipalidade.

§ 1º - Na primeira secção da zona urbana, a remoção do lixo deverá estar terminada às 9


horas e, nas outras secções, às 11 horas.

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§ 2º - A remoção do lixo dos estabelecimentos públicos, ou das repartições municipais,


estaduais e federais, será feita em horas e condições previamente estabelecidas.

§ 3º - A remoção do produto da limpeza de matadouros, entrepostos, mercados e feiras,


quando não se tratar de serviço público, será feita, em recipientes metálicos, em horário
pré-estabelecido e a expensas dos proprietários.

Art. 145 -É obrigatório, para fins de depósito de lixo, o uso de recipiente do tipo aprovado
pela Municipalidade.

Parágrafo Único. O recipiente, referido neste artigo, deve ser estanque, coberto e com
capacidade máxima de 25 decímetros cúbicos.

Art. 146 - Cada economia predial tem o direito à retirada diária do conteúdo de um
recipiente de capacidade máxima.

§ 1º - Os recipientes, para os efeitos de remoção, deverão ser colocados nas soleiras das
portas de entrada dos prédios, ou em ponto visível e facilmente acessível.

§ 2º - Quando não for possível a colocação dos recipientes na forma do parágrafo anterior,
será permitido colocá-los nos passeios meia hora antes da passagem do veículo coletor,
devendo, porém, ser retirados, no máximo, até meia hora depois de feita a coleta. Infração:
multa de Cr$ 20,00.

Art. 147 - É proibido revolver o conteúdo dos recipientes do lixo, ou neles colocar matérias
infectas, infectantes ou, por qualquer forma, perigosas.

Infração: no primeiro caso, multa de Cr$ 100,00 e no segundo, encaminhamento do faltoso


à Polícia.

Parágrafo Único. Os hospitais e as casas de saúde deverão ter fornos crematórios para a
incineração das matérias provenientes de suas atividades.

Art. 148 - O lixo proveniente da capinação, limpeza e varredura de locais públicos, para os
fins de remoção, será depositado em local de fácil acesso aos caminhões.

Art. 149 -Os servidores, ou pessoas encarregadas da coleta ou manipulação do lixo,


deverão usar, em serviço, roupas e luvas apropriadas, fornecidas pela Municipalidade.

Capítulo II
DA LIMPEZA DAS VIAS PÚBLICAS

Art. 150 - A lavagem, capinação e varredura das vias públicas e outros logradouros, bem

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como a limpeza das calhas e valetas são serviços públicos de caráter permanente.

Parágrafo Único. Para a execução desses serviços, a cidade será dividida em zonas. Nas
zonas centrais a Municipalidade manterá turmas estáveis de zeladores sob a chefia de
capatazes, os quais responderão pela rigorosa limpeza das áreas a seu cargo; nas zonas
periféricas, manterá turmas volantes, às quais incumbirá a execução desses serviços, pelo
menos de três em três meses.

Art. 151 -É defeso aos zeladores retirar lixo domiciliar, comercial ou industrial, ou fazer
tiragem do lixo nas ruas. Infração: suspensão do trabalho por cinco dias.

Art. 152 -O produto da limpeza das calhas e valetas, não utilizado para a reparação de
ruas não calçadas, poderá ser cedido gratuitamente a quem o solicitar.

Art. 153 -A Municipalidade poderá, ressalvadas a higiene e a saúde públicas, empregar


qualquer processo físico ou químico, aprovado, no combate à grama que cresce nas vias
públicas.

A lavagem das ruas da primeira secção da zona urbana será feita a noite, após a
Art. 154 -
cessação do movimento, e quando necessário, precedida de varredura e raspagem.

Parágrafo Único. Em dias de grande calor, ou ventania, a Municipalidade fará a irrigação


das ruas de maior movimento.

Art. 155 - Os mercados serão lavados até às 11 horas e as feiras até às 12 horas.

Capítulo III
DO ASSEIO PÚBLICO

Art. 156 - Até sua completa extinção, o serviço de remoção das fossas móveis será
executado pela Municipalidade, observadas as seguintes prescrições:

§ 1º - Cabe aos proprietários dos prédios servidos por fossas móveis o encargo da taxa de
remoção.

§ 2º - A Municipalidade procurará, dentro do possível, extinguir as fossas móveis, não


permitindo, em caso algum, novas instalações desse tipo de fossa.

Art. 157 - Nos dias previamente fixados para a retirada das fossas, as sanitárias das
moradias atendidas por este serviço deverão ficar acessíveis aos coletores.

Parágrafo Único. Em caso de extravasamento da fossa não retirada no dia fixado, por culpa
do morador, será este multado em Cr$ 20,00.

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Art. 158 - A Municipalidade, mediante retribuição, fará o esgotamento das fossas sépticas
ou biológicas, admitidas em zonas não providas de esgoto cloacal, ou mandará retirar as
fossas móveis em dias especiais.

Parágrafo Único. Os servidores, ou pessoas encarregadas do esgotamento das fossas


sépticas ou biológicas, ou do transporte de fossas móveis, usarão, em serviço, roupas e
luvas apropriadas, fornecidas pela Municipalidade.

Capítulo IV
DA UTILIZAÇÃO DO LIXO

Art. 159 - O lixo retirado da cidade será transformado em adubo orgânico, pelo sistema de
fermentação em câmaras fechadas (tratamento celular zimotérmico), ou outro aconselhado
pela técnica.

Parágrafo Único. É vedada a queima, nas ruas ou nos pátios, de lixo ou de qualquer outra
matéria orgânica, suscetível de aproveitamento para fertilização do solo, devendo tais
substâncias ser devidamente enterradas ou acondicionadas de modo a não prejudicar a
vizinhança.

Art. 160 - Serão mantidas, em lugares apropriados e devidamente aparelhados, uma ou


mais fábricas de utilização do lixo.

§ 1º - O produto das fábricas, devidamente tratado, será selecionado e classificado para


utilização nas praças e jardins municipais e o excedente vendido a preço de concorrência.

§ 2º - A responsabilidade da produção e venda do adubo poderá, mediante concorrência e


sob contrato, ser transferido a particulares.

§ 3º - Se não houver licitador para o produto crú, o estrume retirado das estrebarias e
currais da Municipalidade, depois de convenientemente tratado, será utilizado como
fertilizante.

Capítulo V
DAS SANITÁRIAS PÚBLICAS

Art. 161 - O serviço de conservação e limpeza das sanitárias públicas é executado pela
Municipalidade, por intermédio do departamento competente.

Art. 162 - Sob pena de multa de Cr$ 20,00 a Cr$ 50,00, é proibido:

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a) obstruir mictórios, lavatórios ou ralos;


b) escrever nas paredes ou sujá-las de qualquer forma;
c) urinar, ou defecar, fora dos respectivos vasos;
d) atirar lixo de qualquer natureza fora dos respectivos recipientes.

Parágrafo Único. Incumbe aos zeladores, além da obrigação de conservar as sanitárias


públicas limpas e higiênicas, manter nos seus recintos a ordem e a decência, e conservar,
em lugar visível e acessível, coletores de lixo.

TÍTULO VI
DOS TERRENOS NÃO EDIFICADOS

Capítulo Único

Terrenos não edificados são aqueles nos quais não existem construções ou as
Art. 163 -
existentes estejam em ruínas ou em fase de demolição, ou, se com construções em
andamento, já tenham excedido os prazos regulamentares.

Art. 164 -Os proprietários de terrenos não edificados, que dão frente para a via pública,
são obrigados a cercá-los de acordo com o disposto neste Código e a calçar os passeios
fronteiros aos mesmos, sempre que haja meio fio. Infração: multa de Cr$ 500,00 por
semestre.
§ 1º - As cercas vivas deverão ser mantidas podadas no alinhamento da via pública, sob
pena de multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 200,00.
§ 2º - Nas ruas abertas por particulares para a venda de terrenos em lotes, o cercamento
dos terrenos só será exigido após a venda dos mesmos.
§ 3º - O cercado dos terrenos, seja de alvenaria, madeira, arame ou sebes vivas, deve ser
mantido em bom estado de conservação e segurança. Infração: multa de Cr$ 200,00 por
semestre até o cumprimento da determinação.

Os proprietários de terrenos situados na sala e 2º Zonas Fiscais, edificados ou


Art. 164 -
não, que dão frente para a via pública, são obrigados a calçar os passeios fronteiros aos
mesmos sempre que haja meio fio, bem como conservar os terrenos baldios em rigorosa
limpeza.

Infração: multa de Cr$ 4,00 por metro de testada na via pública, por semestre.

§ 1º - O calçamento dos passeios e limpeza dos terrenos poderá ser executado pela
municipalidade, com o acréscimo de trinta por cento (30%) de despesa de administração.

§ 2º - As cercas vivas ou qualquer outra vegetação, deverão ser mantidas podadas no


alinhamento da via pública, assim como as árvores que ofereçam perigo às residências
vizinhas, sob pena de multa de Cr$ 10, 00 por semestre. A poda poderá ser feita pela

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municipalidade, com o acréscimo de trinta por cento (30%) de despesa de administração.

§ 3º - O cercado dos terrenos, seja de alvenaria, madeira, arame ou sebes vivas, deve ser
mantida em bom estado de conservação, segurança e apresentação, assim como a
qualidade do material a ser empregado nos passeios da Zona Fiscal nº 1 será a critério da
municipalidade:

Infração: multa de Cr$ 10,00 por semestre, até o cumprimento da determinação. (Redação
dada pela Lei nº 76/1970)

§ 4º - As multas exaradas por infrações previstas neste artigo, quando não quitadas pelo
proprietário do imóvel no prazo de 90 (noventa) dias, deverão ser encaminhadas pelo Poder
Executivo para imediata cobrança judicial. (Redação acrescida pela Lei nº 31/1997)

§ 5º - A critério da Municipalidade e observada a legislação pertinente, poderão ser


contratadas empresas privadas ou cooperativas, para efetuarem os serviços de obrigação
do proprietário. Nestes casos, o proprietário será notificado para, no prazo de 30 (trinta)
dias, recolher aos cofres públicos o valor devido pelos serviços realizados; findo o qual,
deverá o Poder Executivo providenciar a cobrança judicial do débito. (Redação acrescida
pela Lei nº 31/1997)

Os proprietários de terrenos não edificados são obrigados, sob pena de multa de


Art. 165 -
Cr$ 100,00 a Cr$ 200,00, além da obrigação de pagarem o serviço de limpeza executado
pela Municipalidade, a mantê-los capinados, limpos e drenados, salvo os que estejam
dependentes de obras públicas.

§ 1º - As multas exaradas por infrações previstas neste artigo, quando não quitadas pelo
proprietário do imóvel no prazo de 90 (noventa) dias, deverão ser encaminhadas pelo Poder
Executivo para imediata cobrança judicial. (Redação acrescida pela Lei nº 31/1997)

§ 2º - A critério da Municipalidade e observada a legislação pertinente poderão ser


contratadas empresas privadas ou cooperativas para efetuar o trabalho de capina, limpeza
e drenagem de terrenos que se encontrem em estado de abandono. Nestes casos, o
proprietário do imóvel será notificado para, no prazo de 30 (trinta) dias, recolher ao cofres
públicos o valor devido pelos serviços executados; findo o qual, ficará o Poder Executivo
obrigado a providenciar a cobrança judicial do débito. (Redação acrescida pela Lei
nº 31/1997)

TÍTULO VII
DO COMÉRCIO, INDÚSTRIAS E PROFISSÕES

Capítulo I
DO COMÉRCIO E PROFISSÕES

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SECÇÃO I
COMÉRCIO LOCALIZADO

Art. 166 - Estabelecimentos comerciais são organizações criadas para transacionar com o
público.

Art. 166 - Os estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviços e


institucionais somente poderão funcionar no território municipal munidos de Alvará de
Licença, expedido pela Administração Municipal.

§ 1º O Alvará de Licença é o documento hábil para que os estabelecimentos possam


funcionar, respeitadas, ainda, as normas relativas a zoneamento, edificação, higiene
sanitária, segurança pública e segurança e higiene do trabalho, e meio ambiente.

§ 2º Exige-se um Alvará de Licença para cada estabelecimento, inclusive para aqueles que
gozem de imunidade ou isenção tributária no território municipal, bem como para os que
explorem atividades não lucrativas, mesmo que de caráter assistencial ou por prazo
determinado.

§ 3º Para o exercício de qualquer tipo de atividade econômica eventual, será exigido Alvará
de Licença com vigência correspondente ao período ou dias especificados.

§ 4º Constarão do Alvará de Licença a identificação da pessoa física ou jurídica, a


localização ou endereço do estabelecimento, o horário de funcionamento e a(s) atividade(s)
autorizada(s).

§ 5º A mudança de localização do estabelecimento ou alteração de seu ramo de atividade


será precedida do requerimento de novo Alvará de Licença.

§ 6º Para a alteração do nome da empresa, exige-se exclusivamente a averbação da


alteração no Alvará de Licença já concedido.

§ 7º O Alvará de Licença será afixado em local visível do estabelecimento, sendo


obrigatória sua apresentação à autoridade competente que o exigir.

§ 8º É livre o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, respeitados a


legislação trabalhista, as convenções ou acordos coletivos de trabalho, o sossego e o
decoro públicos. (Redação dada pela Lei nº 1316/2005)

Art. 167 - Nenhum estabelecimento comercial poderá funcionar no Município sem o


respectivo alvará de licença. Infração: multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 200,00 para capital até
Cr$ 20.000,00; ou de Cr$ 500,00 a Cr$ 1.000,00, quando o capital for superior a Cr$
20.000,00.
§ 1º - O alvará de licença será exigido mesmo que o estabelecimento esteja localizado no
recinto de outro já munido de alvará.
§ 2º - O alvará de licença deverá estar afixado em lugar próprio e facilmente visível.
Infração: multa de Cr$ 100,00.

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§ 3º - As exigências desta secção se estendem, também, às profissões exercidas no


Município.

Art. 167 - Para o licenciamento de atividades econômicas, as pessoas físicas ou jurídicas,


estas por intermédio de seus representantes legais, devem:

I - consultar previamente a Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços - SEMIC, a


Secretaria de Saúde - SEMSA, a Secretaria de Meio Ambiente - SEMAM, a Secretaria de
Trânsito, Transporte e Segurança - SEMTRAS e a Diretoria de Estudos e Projetos -
DIEPRO da Secretaria de Planejamento - SEPLAN, que lhes darão ciência da legislação
específica da atividade que pretendam exercer, especialmente as relacionadas com
zoneamento, saúde, meio ambiente, segurança pública, ramo de atividade, regularidade da
edificação, numeração predial, expedido pela fiscalização, e situação do estabelecimento;

II - consultar previamente os órgãos competentes da área de atuação, no caso de


atividades econômicas definidas de risco, conforme previsto na legislação aplicável;

III - requerer o Alvará de Licença em formulário próprio, junto à Secretaria da Fazenda -


SEMFA, acompanhado de:

a) resultado da consulta prévia de que trata o inciso I e, quando couber, da do inciso II


acima;
b) documento comprobatório de utilização regular do imóvel onde se situe o
estabelecimento, constituído por registro de propriedade em cartório de registro de imóveis
ou documento referente a arrendamento, usufruto, comodato, promessa de compra e
venda, contrato de locação ou sublocação, ou, ainda, declaração de ocupação ou posse,
sob as penas e responsabilidades da legislação aplicável;
c) comprovante de registro da empresa na Junta Comercial do Estado, ou em cartório de
registro de sociedades civis, ou, ainda, em órgão de classe, conforme o caso;
d) comprovante do exercício legal da atividade profissional e de inscrição prévia no
Cadastro Fiscal do Município, em se tratando de profissional autônomo;
e) comprovante de protocolo ou de registro na Secretaria de Agricultura - SEMAG, no caso
de atividades relacionadas com abate, industrialização e transporte de produtos de origem
animal ou com produção de mudas e comercialização de sementes e mudas;
f) comprovante de pagamento da taxa de expedição devida, na forma prevista nesta Lei.

IV - requerer a inscrição de pessoa física ou jurídica no Cadastro Fiscal da SEMFA, como


condição para a obtenção do Alvará de Licença. (Redação dada pela Lei nº 1316/2005)

Art. 168 - O alvará de licença será expedido mediante requerimento ao Prefeito.


§ 1º - No alvará de licença, deverão constar os seguintes elementos essenciais, além de
outros que forem estabelecidos em leis tributárias e fiscais:
a) número de inscrição;
b) localização do estabelecimento;
c) nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade deva funcionar o
estabelecimento;

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d) ramo de atividade e condições de taxação do imposto a que esteja sujeito o


estabelecimento.
§ 2º - Os estrangeiros devem, na forma da lei, fazer prova de permanência definitiva no
País.
§ 3º - O alvará de licença terá validade, enquanto não se modificar qualquer dos elementos
essenciais nele inscritos.
§ 4º - O estabelecimento, cujo alvará de licença caducar, deverá requerer outro com os
novos característicos essenciais. Infração: multa de Cr$ 200,00 a Cr$ 500,00.

Art. 168 - Nos casos de atividades que utilizem recursos ambientais e sejam consideradas
efetiva ou potencialmente poluidoras, capazes de causar degradação ambiental, conforme
definido na legislação ambiental aplicável, as pessoas físicas ou jurídicas, estas por
intermédio de seus representantes legais, devem requerer licença ambiental específica
junto à SEMAM. (Redação dada pela Lei nº 1316/2005)

Art. 169 -O alvará de licença para a localização temporária de estabelecimento, vigorará


pelo prazo nele estipulado, o qual, em hipótese alguma, poderá ser maior de três meses.

Art. 169 -O alvará de licença para localização temporária de estabelecimento vigorará pelo
prazo nele estipulado, o qual não excederá o exercício civil em vigência. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 47/1987)

Art. 169 - A validade do alvará de licença para localização e ou funcionamento temporário


fica prorrogada até 31 de dezembro de 2002.
§ 1º A Secretaria de Indústria e Comércio - SEMIC fiscalizará e notificará os
estabelecimentos que deverão atender as exigências para obter o alvará de licença
definitiva até aquela data.
§ 2º Os estabelecimentos que não atenderem as exigências no prazo estabelecido no
caput poderão ser fechados.
§ 3º Os alvarás que foram expedidos provisoriamente e que dependem de liberação por
parte do Corpo de Bombeiros, deverão ser submetidos à apreciação dessa entidade
fiscalizadora antes de sua prorrogação, sendo estipulado pela mesma o prazo limite.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 656/2001)

Art. 169 -A validade do alvará de licença para localização e ou funcionamento temporário


não excederá ao ano civil subseqüente ao da respectiva expedição.
§ 1º - A Secretaria de Indústria, Comercio e Serviços - SEMIC fiscalizará os
estabelecimentos e notificará aqueles que deverão obter o alvará de licença definitivo no
prazo acima.
§ 2º - Os estabelecimentos que não atenderem as exigências no prazo estabelecido no
caput poderão ser fechados.
§ 3º - Os alvarás expedidos provisoriamente que dependerem de liberação do Corpo de
Bombeiros poderão ter o respectivo prazo de validade prorrogado, mediante requerimento
submetido à apreciação da SEMIC, depois de consultado o Corpo de Bombeiros. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 884/2003)

Art. 169 -

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Art. 169 -O Alvará de Licença será concedido, por prazo indeterminado, a


estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviços ou institucionais, se
atendidas as exigências especificadas no artigo 167 desta Lei, e a legislação específica.

§ 1º O Alvará de Licença poderá ser concedido a título precário se forem desatendidas


exigências quanto a zoneamento, atividade pretendida, regularidade da edificação, e
situação de funcionamento da atividade.

§ 2º O Alvará de Licença concedido a título precário terá validade máxima de 1 (um) ano,
passível de renovação sucessiva, mediante recolhimento da respectiva Taxa de Expedição,
a cada renovação.

§ 3º Poderá ser expedido Alvará de Licença a título precário em áreas residenciais,


condicionado ao porte da atividade pretendida e às restrições a ela previstas, conforme
definidas na legislação, que resguardará, ainda, a exigência de que a atividade econômica
seja complementar ao uso definido para o local.

§ 4º Nas edificações coletivas de uso exclusivamente residencial, a concessão de Alvará


de Licença sujeita-se também à anuência do respectivo condomínio, ou, inexistindo este, à
expressa autorização dos moradores das demais unidades habitacionais.

§ 5º O Alvará de Licença previsto nos §§ 1º, 2º, 3º e 4º acima, poderá ser revogado e
encerrada a atividade do estabelecimento, caso deixe de ser renovado pela Administração
Municipal, por fato superveniente ou por força da legislação aplicável, ou, ainda, caso haja
reclamação fundamentada dos transtornos e/ou perturbações causados à vizinhança,
constatada pelos órgãos de fiscalização competentes.

§ 6º Poderá ser expedido Alvará de Licença a título precário para estabelecimentos


instalados em áreas urbanas e rurais, não induzindo este ato ao reconhecimento de posse
ou de titularidade de domínio, nem produzindo compromisso ou presunção de regularidade
de parcelamento do solo urbano ou rural, e tampouco de regularidade de edificação.

§ 7º O disposto neste artigo fica condicionado ao exame de conveniência e oportunidade


por parte da SEMIC e dos demais órgãos interessados no processo.

§ 8º Para atendimento de programas de geração de emprego e renda para população de


baixa renda, poderá o Poder Público definir procedimentos simplificados, mediante ato do
Chefe do Poder Executivo, para expedição de Alvará de Licença. (Redação dada pela Lei
nº 1316/2005)

Art. 170 -O requerimento para a concessão de alvará de licença, deverá preceder sempre
o início de qualquer nova atividade que altere os característicos daquela para a qual já
havia sido concedido alvará anterior. Infração: multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00.
Parágrafo Único. Para fins de fiscalização, a prova de requerimento entregue à
municipalidade substitui provisoriamente o alvará.

Art. 170 -

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A Taxa de Expedição do Alvará de Licença a título precário, será equivalente ao


Art. 170 -
valor de 50 (cinqüenta) URMs - Unidades de Referência Municipal, vigente da data do
respectivo recolhimento.

§ 1º A Taxa de Expedição de Renovação do Alvará de Licença a título precário será


equivalente ao valor de 60 (sessenta) URMs, acrescida de 10 (dez) URMs a cada
renovação, até o limite de 100 (cem) URMs, por cada renovação subseqüente.

§ 2º O pagamento da Taxa de Expedição ou de Renovação do Alvará de Licença será


efetuado por meio do Documento de Arrecadação fornecido pela SEMFA, na Tesouraria da
Prefeitura Municipal ou em estabelecimentos bancários credenciados. (Redação dada pela
Lei nº 1316/2005)

Art. 171 -O alvará de licença poderá ser cassado pela Municipalidade:


a) quando se tratar de negócio diferente do requerido;
b) para reprimir especulações com gêneros de primeira necessidade;
c) como medida preventiva a bem da higiene, da moral do sossego e segurança públicas;
d) quando o licenciado se opuser a exame, verificação ou vistoria dos agentes municipais;
ou
e) por solicitação de autoridade competente, provados os motivos que fundamentarem a
solicitação.
Parágrafo Único. Cassado o alvará de licença, o estabelecimento será imediatamente
fechado.

Art. 171 -As infrações às disposições desta Lei, bem como às da legislação específica
relacionada às condições de zoneamento, à saúde, à segurança pública e ao meio
ambiente, sujeitam os infratores às seguintes sanções, sem prejuízo das de natureza
administrativa, civil e criminal:

I - advertência;

II - multa;

III - proibição da atividade;

IV - interdição do estabelecimento.

§ 1º As sanções previstas neste artigo serão aplicadas, inclusive cumulativamente, pela


autoridade administrativa competente, de acordo com o preconizado pela legislação
aplicável.

§ 2º A multa aludida no inciso II será graduada de acordo com a gravidade da infração, a


vantagem auferida e/ou a condição econômica do infrator, entre valores equivalentes a 100
(cem) e 500 (quinhentas) URMs.

§ 3º Caberá interdição sumária do estabelecimento se houver risco iminente para a


Comunidade, ou por falta de condições de funcionamento não sanada.

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§ 4º No caso de o proprietário ou responsável se recusar a assinar o documento de


notificação, o agente fiscalizador fará constar a ocorrência no próprio documento, assinado
por 2 (duas) testemunhas, quando possível. (Redação dada pela Lei nº 1316/2005)

Art. 172 -É livre o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, respeitados


a legislação do trabalho, as convenções dos interessados, homologados pelo Prefeito, o
sossego e o decoro públicos.

Art. 172 - O levantamento da interdição do estabelecimento fica condicionado ao


cumprimento das exigências formuladas. (Redação dada pela Lei nº 1316/2005)

Art. 173 - Mediante ato especial, o Prefeito poderá limitar o horário dos estabelecimentos,
quando:
a) homologar, convenção feita pelos estabelecimentos que ajustarem horário especial para
o seu funcionamento, desde que essa convenção seja adotada, no mínimo, por três
quartas partes dos estabelecimentos atingidos;
b) atender a requisições legais e justificadas das autoridades competentes sobre
estabelecimentos que perturbem o sossego ou ofendam o decoro público, ou que
reincidam nas sanções da legislação do trabalho.
Parágrafo Único. Homologada a convenção, de que trata a alínea "a" do presente artigo,
passará ela a constituir postura municipal, obrigando os estabelecimentos nela
compreendidos ao cumprimento dos seus termos e sujeitando os infratores a penalidades
cominadas.

Art. 173 - A revogação do Alvará de Licença pela autoridade concedente dar-se-á nos
seguintes casos:

I - se o estabelecimento ostentar insanável falta de condição de funcionamento, à vista do


disposto nesta Lei, em seu regulamento ou em normas específicas;

II - em virtude do cancelamento da inscrição de pessoa física ou jurídica, e/ou de


estabelecimento, no Cadastro Fiscal da SEMFA;

III - sempre que o interesse público o exigir, desde que o motivo seja demonstrado
previamente e expressamente relatado e substanciado no ato de revogação;

IV - quando for constatada alteração na atividade licenciada;

V - quando for apurada atividade vedada pela legislação penal; ou

VI - por solicitação de autoridade competente, comprovados os motivos que


fundamentarem a solicitação. (Redação dada pela Lei nº 1316/2005)

Art. 174 -Todo estabelecimento comercial é obrigado a manter seu recinto em perfeita
limpeza e higiene e a ter, em lugar visível e acessível, recipiente coletor de lixo. Infração:

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multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00.

Art. 174 -A fiscalização pelo cumprimento das disposições desta Secção será exercida
pela SEMIC, a qual poderá requisitar aos demais órgãos da Administração Municipal o
apoio necessário.

Parágrafo Único. A aplicação de quaisquer sanções, penalidades, ou multas, previstas


nesta Secção, serão antecedidas de procedimento que assegure ao infrator direito de
defesa, na forma desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 1316/2005)

SECÇÃO II
COMÉRCIO AMBULANTE

Art. 175 -Comércio ambulante é toda e qualquer forma de atividade lucrativa, exercida por
conta própria, ou de terceiros, e que se não opere na forma e nos usos do comércio
localizado, ainda que com este tenha ou venha a ter, ligação ou intercorrência,
caracterizando-se, nesta última hipótese, pela improvisação de vendas, ou negócios, que
realizem fora do estabelecimento com que tenha conexão.

Art. 176 -Nenhum comércio ambulante é permitido no Município sem o respectivo alvará
de matrícula. Infração: multa de Cr$ 10,00 a Cr$ 100,00.

Parágrafo Único. O alvará de matrícula para comércio ambulante é individual, intransferível


e, exclusivamente, para o fim para o qual foi extraído, e deve ser sempre conduzido pelo
seu titular, sob pena de multa.

Art. 177 - O alvará de matrícula será expedido mediante requerimento ao Prefeito.

§ 1º - No alvará de matrícula, deverão constar os seguintes elementos essenciais, além de


outros que forem estabelecidos em leis tributárias e fiscais:

a) número da inscrição;
b) residência do comerciante ou responsável;
c) nome, razão social, ou denominação sob cuja responsabilidade funciona o comércio
ambulante.

§ 2º - O alvará de matrícula só terá validade dentro do exercício em que foi extraído.

§ 3º - O vendedor ambulante não licenciado, ou o que for encontrado sem revalidar a


matrícula para o exercício corrente, está sujeito à multa e à apreensão dos artigos
encontrados em seu poder até o pagamento da multa imposta.

Art. 178 - É proibido ao vendedor ambulante sob pena de multa de Cr$ 20,00 a Cr$ 100,00:

a) estacionar nas vias públicas e outros logradouros, sem licença especial;

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b) impedir ou dificultar o trânsito por colocar, nas vias públicas ou outros logradouros,
mesas, cadeiras ou outros objetos quaisquer;
c) transitar, pelos passeios, conduzindo cestos ou outros volumes grandes.

Art. 179 -Os vendedores ambulantes de frutas e verduras, portadores de licença especial
para estacionamento, são obrigados a conduzir recipientes para coletar o lixo proveniente
do seu negócio.

Art. 180 - Os vendedores ambulantes de tecidos, roupas feitas, quinquilharias, brinquedos


e semelhantes não poderão exercer suas atividades nos dias e horas em que o comércio
localizado estiver fechado. Infração: multa de Cr$ 200,00 por vez.

Art. 180 - Os vendedores ambulantes de flores, tecidos, roupas feitas, quinquilharias,


brinquedos e assemelhados não poderão exercer suas atividades nos dias e horas em que
o comércio localizado estiver fechado. (Redação dada pela Lei nº 2657/2013)

Parágrafo Único. A inobservância desta do contido no caput deste artigo incidirá em


infração e multa de 82 (oitenta e duas) URMs por ato infracionário. (Redação acrescida
pela Lei nº 2657/2013)

Art. 181 - Os vendedores ambulantes deverão andar munidos de carteira de saúde


fornecida pelo Departamento Estadual de Saúde. Infração: multa de Cr$ 50,00 por vez.

Art. 182 - Os vendedores ambulantes notoriamente pobres, com encargos de família,


inválidos ou incapazes para outras atividades, poderão por solicitação ao Prefeito, ter
redução do imposto e da taxa do alvará de matrícula ou mesmo, conforme o caso, isenção
de ambos.

Aplicam-se ao comércio ambulante, no que couber, as disposições concernentes


Art. 183 -
ao comércio localizado.

SECÇÃO III
COMÉRCIO DE EXPLOSIVOS

Art. 184 -Nenhum comerciante poderá ter em seu estabelecimento gêneros explosivos
sem que tenha tirado, além da licença comum, a licença especial para o comércio desses
artigos.

Art. 185 - Ao comércio de explosivos, aplicam-se, no que couber, todos os preceitos


relativos à indústria de explosivos, inflamáveis e corrosivos.

SECÇÃO IV
COMÉRCIO DE GASOLINA E ÓLEOS

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A licença para negócio com gasolina e óleo, preenchidas as formalidades legais,


Art. 186 -
só poderá ser concedida:

a) aos Postos de Serviço;


b) às garagens;
c) às bombas.

§ 1º - O fornecimento será feito em aparelhos modernos, que satisfaçam as exigências


deste Título.

§ 2º - Os óleos finos, cujo acondicionamento original não permita a sua trasladação para os
aparelhos de fornecimento, poderão ser vendidos em seu próprio acondicionamento.

Art. 187 -Considera-se "Posto de Serviço" a edificação especialmente feita em logradouros


públicos ou em terreno dominical do Município ou de propriedade privada, para atender às
necessidades de veículos automotores e que, com requisitos de estética e segurança,
reúna no mesmo local aparelhos destinados à limpeza e à conservação desses mesmos
veículos, bem como de suprimento de ar e água, e, com ou sem serviço de reparos
urgentes.

Art. 188 -Entende-se por garagem o espaço coberto, fechado por paredes de alvenaria,
que tenha sob sua guarda veículos automotores e mantenha ou não serviço de limpeza e
conservação de veículos da mesma natureza, bem como oficina de reparos e consertos.

Art. 189 - São requisitos essenciais aos "Postos de Serviço" além dos previstos neste
Código:

a) que se conformem com os preceitos de estética, higiene e segurança, e com as


condições especiais para cada caso particular, estabelecidas pelo Departamento de Obras
e Viação;
b) que tenham as edificações de material incombustível, salvo o madeiramento do telhado
e esquadrias;
c) que, quando tenham aparelhos destinados à venda de combustível líquido, possuam
reservatórios subterrâneos, metálicos e hermeticamente fechados que apenas
comuniquem com a tubagem imprescindível ao funcionamento dos aparelhos, e cuja
capacidade máxima total seja de 5.000 litros;
d) que, se assim determinar o Departamento de Obras e Viação, sejam providos de
instalações sanitárias franqueadas ao público;
e) que, quando situados dentro ou no extremo de quadras, tenham as edificações recuadas
seis metros do alinhamento da via ou vias públicas, e separadas das propriedades
lindeiras, laterais ou ao fundo, pelas distâncias, respectivamente, de 7 a 12 metros,
devendo o terreno livre ser convenientemente ajardinado;
e) as bombas ficarão afastadas seis metros, no múnimo, do alinhamento da via pública e
separadas do alinhamento das propriedades lindeiras, laterais e ao fundo, respectivamente,
pelas distâncias de sete e doze metros. (Redação dada pela Lei nº 105/1959)

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f) que os aparelhos destinados propriamente ao fornecimento dos produtos, sejam providos


de medidores que mostrem, em litros, precisamente, a quantidade vendida no ato, bem
como de registradores dessas quantidades, sujeito, a qualquer momento, à fiscalização da
Prefeitura.

Art. 190 - A Administração Municipal, poderá dar em locação a terceiros, terrenos do


domínio municipal, quer se trate de parte de logradouros públicos, quer sejam terrenos do
seu patrimônio, para neles serem instalados "Postos de Serviço".

A licença para a construção e funcionamento dos "Postos de Serviço" será obtida


Art. 191 -
mediante contrato.

Art. 192 -Quando se tratar de "Postos de Serviço" instalados em logradouros públicos ou


em terrenos dominicais do Município, após expirado o prazo contratual,
independentemente de qualquer indenização e livre de todo ônus, reverterão ao patrimônio
municipal as edificações, instalações e mais benfeitorias feitas no imóvel.

Art. 193 -Os "Postos de Serviço" devem funcionar permanentemente, sendo que, entre 0 e
6 horas, poderão ser atendidos por um só empregado. A venda de combustível obedecerá,
porém, ao horário que as autoridades determinarem.

Art. 194 - Nos "Postos de Serviço" deverá ser mantida, durante a noite, a iluminação
habitual, que poderá entretanto, após às 24 horas, ser diminuída.

Art. 195 - Os "Postos de Serviço", quando situados dentro ou no extremo de quadras,


deverão ser separados da via ou vias públicas, por muros artísticos e das propriedades
lindeiras não edificadas, por muros simples, com altura de, no mínimo, 1,80 metros.

Art. 196 - Nos "Postos de Serviço", bem como nos muros, a que se refere o artigo
precedente, só serão permitidos anúncios luminosos, mediante licença da Prefeitura.

Art. 197 - Nenhum Posto de Serviço, salvo determinação especial da Prefeitura, poderá
deixar de possuir os seguintes aparelhos:

a) balança de ar e água;
b) elevador de aço, hidráulico;
c) compressor de ar;
d) medidor de água da repartição competente.

Os funcionários dos "Postos de Serviço" devem, nas horas de serviço, manter-se


Art. 198 -
convenientemente uniformizados.

Art. 199 - Devem os veículos operar, nos "Postos de Serviço", dentro das respectivas
edificações ou da área confinada ao "Posto".

Art. 200 - Os tanques para o depósito de gasolina, nos "Postos de Serviço" em que houver

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abastecimento de gasolina ou seus sucedâneos, não poderão ter, cada um, capacidade
superior a 5.000 litros.

Art. 201 -As garagens poderão manter aparelhos modernos aprovados pela Prefeitura,
mas exclusivamente para suprimento de combustível e lubrificantes aos veículos de sua
guarda ou que venham a sofrer reparos em suas oficinas.

Art. 202 - As garagens deverão satisfazer os seguintes requisitos essenciais:

a) estarem de acordo com os preceitos de estética, higiene e segurança, prescritos neste


Código;
b) terem as paredes externas e divisórias de alvenaria, o piso impermeabilizado, o forro e a
cobertura de material incombustível, salvo o madeiramento do telhado. As esquadrias
poderão também ser de madeira;
c) os aparelhos deverão satisfazer aos requisitos estabelecidos na letra f) do art. 189.

As garagens poderão ter um tanque para depósito de gasolina, junto a cada porta
Art. 203 -
que dê saída a veículos, não distando menos de 50 metros.

§ 1º - Nas garagens existentes, a capacidade do tanque será, no máximo, de 5.000 litros.

§ 2º - Nas garagens que se estabelecerem, o tanque não poderá ter mais de 1.000 litros de
capacidade.

§ 3º - Em cada tanque só poderá ser colocada uma bomba.

Art. 204 - Quando as garagens ficarem recuadas, deve o terreno ser separado da via
pública ou vias públicas por muros artísticos, bem como das propriedades lindeiras por
muro simples, com altura não inferior a 1,80 metros.

Art. 205 - O terreno livre, visto da rua, deverá ser convenientemente ajardinado.

Art. 206 - As garagens que não satisfaçam as condições deste Código, não poderão ter
depósitos, nem aparelhos para a venda de gasolina ou óleo.

Art. 207 - Nas zonas suburbana e rural, não havendo Posto de Serviço, em número
suficiente, a Prefeitura permitirá a colocação, a título precário, de bombas para o
fornecimento de gasolina ou óleo.

Parágrafo Único. As bombas, quando houver no local corrente elétrica, deverão ser
iluminadas.

Art. 208 - Para a instalação de bombas nas condições previstas nesta Lei, devem os
interessados juntar plantas em duas vias, com referências explicativas, quer quanto ao
local exato, em que a bomba deverá ser instalada, quer quanto à sua relação às
construções mais próximas, no alinhamento da via pública e a outras bombas e Postos de
Serviço já existentes.

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Art. 209 -As bombas não poderão ficar a menos de 3 metros de quaisquer edifícios e os
tanques a menos de 4 metros.

Art. 210 - Nas empresas particulares industriais e de transportes, os proprietários poderão


instalar aparelhos de tipo permitido por Lei para suprimento de gasolina e óleo a seus
veículos ou máquinas a critério da Prefeitura.

Parágrafo Único. Aplicam-se à presente Secção, além do que dispõe a legislação


municipal, as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Petróleo, inclusive no que
se refere a armazenamento, distribuição e comercialização de gaz liquefeito de petróleo.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 97/1977)

SECÇÃO V
DO COMÉRCIO DE INFLAMÁVEIS

Art. 211 - As fábricas de tintas, óleos, artefatos de borracha e outros que empreguem na
preparação dos produtos, gasolina, álcool, aguarrás ou outros inflamáveis, deverão obter
da Prefeitura licença especial, em que se mencionarão as quantidades permitidas, as quais
serão fixadas em cada caso, tendo em vista as necessidades da indústria, localização,
instalações que possua, etc.

Art. 212 - Para exata fiscalização, de acordo com este Código, aqueles que obtiverem
licença para uso ou venda de inflamáveis, ficam obrigados a permitir a entrada dos fiscais
da Prefeitura.

Capítulo II
DA INDÚSTRIA

SECÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 213 - A indústria, sendo por sua natureza, em geral, barulhenta e exigindo muito
espaço para as suas atividades internas e externas, não poderá ser localizada na zona
comercial ou em bairro residencial, exceto quando não prejudique, de modo algum, a
atividade do comércio ou a tranquilidade pública.

Art. 214 - À indústria, aplicam-se, no que couber, todos os preceitos relativos ao comércio
localizado, e mais:

a) proibição de despejar, nas vias públicas e outros logradouros, bem como, nos páteos ou

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terrenos, os resíduos provenientes das suas atividades;


b) obrigação de conservar limpos o recinto de trabalho e os pátios interiores;
c) proibição de canalizar, para as vias públicas e outros logradouros, o escape dos
aparelhos de pressão, ou líquidos de qualquer natureza;
d) obrigação de reparar a chapa de rodagem, ou passeios, danificados por suas atividades;
e) obrigação de construir chaminés de modo a evitar que a fuligem se espalhe pela
vizinhança;
f) obrigação de conservar em perfeita limpeza os passeios e a chapa de rodagem fronteiros
às suas fábricas.

SECÇÃO II
SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS E CORROSIVAS

Art. 215 - Nenhuma fábrica de substâncias explosivas, inclusive corrosivas, poderá se


instalar no Município sem a necessária licença especial da Prefeitura, e sem que fique, em
relação às vias públicas e habitações, a distância de trezentos (300) metros, no mínimo.

Art. 216 -As fábricas de fogos de artifício não poderão ter em depósito mais de quinhentos
(500) quilos de explosivos, que deverão ser conservados em recintos fechados e isolados.

Art. 217 - Os fogos manufaturados serão removidos dentro de doze (12) horas para os
depósitos estabelecidos, com as seguranças que se tornarem necessárias.

Art. 218 -A infração de qualquer dos artigos deste Capítulo será punida com a multa de
Cr$ 2.000,00 a Cr$ 5.000,00.

Art. 219 - Fica proibida, sem licença prévia da Prefeitura, a instalação de depósitos de
inflamáveis, explosivos e corrosivos, no perímetro urbano e suburbano da cidade.

§ 1º - Só serão permitidos os mencionados depósitos a uma distância mínima de trezentos


(300) metros das habitações e vias públicas, tratando-se de substâncias explosivas, e de
vinte (20) metros, tratando-se de inflamáveis.

§ 2º - Os estabelecimentos de que trata esta Lei deverão possuir extintores de incêndio, em


lugar visível e de fácil acesso, em número e de tipo aprovado pela Prefeitura.

Art. 220 - Fica proibida:

a) a permanência por mais de 10 horas, de produtos inflamáveis, explosivos e corrosivos, já


manufaturados, no local do respectivo fabrico;
b) a permanência na via pública, por mais de 10 horas, de volumes e gêneros inflamáveis,
explosivos e corrosivos, qualquer que seja o destino a que se reservam;
c) a permanência de inflamáveis, explosivos e corrosivos, mesmo que provisoriamente, por
baixo de andares destinados à habitação.

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Art. 221 -A Prefeitura, sempre que julgar oportuno, fiscalizará ou executará o serviço de
carga e descarga de inflamáveis, explosivos e corrosivos nos lugares permitidos.

Art. 222 -A infração de qualquer dos artigos deste Capítulo será punida com a multa de
Cr$ 500,00 a Cr$ 2.000,00.

SECÇÃO III
DAS INDÚSTRIAS INSALUBRES

Art. 223 - Dentro do perímetro da cidade e povoações é expressamente proibida a


instalação de cortumes, salgadeiros de couros, fábricas de velas, de sabão, de óleos,
refinações de sebo ou de azeite, depósitos de sal, em grande escala, e quaisquer
estabelecimentos industriais que pela natureza dos produtos, pelas matérias primas
utilizadas, pelos combustíveis empregados, ou por qualquer outro motivo, possam
prejudicar a saúde pública.

Art. 224 -O requerimento de licença para a instalação de qualquer dos estabelecimentos


citados no artigo anterior deverá indicar pormenorizadamente os fins a que se destina o
estabelecimento, natureza das matérias primas e combustíveis a serem empregados, local
em que ficará situado o mesmo e distância mínima deste em relação às habitações
vizinhas.

Art. 225 - Recebido o requerimento, o Prefeito o encaminhará à autoridade sanitária


estadual, para se manifestar sobre a conveniência da licença.

Art. 226 -No alvará de licença, far-se-á indicação precisa do local em que deverá funcionar
o estabelecimento e da distância a que deverá o mesmo ficar das habitações vizinhas.

Art. 227 -A ninguém é permitido, dentro da cidade, e povoações do município, pôr couros
a secar nas ruas e logradouros públicos, nem manter depósito dos mesmos, senão nos
pontos previamente designados pela Prefeitura.

Art. 228 - Não é permitido lavar e preparar fressuras senão nas imediações do Matadouro.

Art. 229 - Não é permitido, senão na distância de 800 metros, no mínimo, das ruas e
logradouros públicos, a instalação de estrumeiras, ou depósitos em grande quantidade, de
estrume animal não beneficiado, ouvido sempre o órgão competente da Prefeitura sobre a
sua conveniência.

Art. 230 -A infração de qualquer dos artigos deste título será punida com a multa de Cr$
50,00 a Cr$ 2.000,00, além de outras penalidades previstas em Lei.

SECÇÃO IV

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DAS PEDREIRAS

Art. 231 - Nenhuma pedreira será explorada no Município sem a autorização expressa da
Prefeitura.

Além da pólvora de mina, nenhum outro explosivo poderá ser empregado na


Art. 232 -
exploração de pedreira.

As explosões serão antecedidas das precauções necessárias para resguardar a


Art. 233 -
vida e o patrimônio dos que se encontrarem nas vizinhanças.

Será interditada a pedreira ou parte da pedreira, embora licenciada e explorada


Art. 234 -
de acordo com este Código, desde que, posteriormente, se verifique que a sua exploração
acarrete perigo ou dano à vida ou às propriedades vizinhas, bem como se manifestar sua
exploração contrária aos interesses da Municipalidade.

Capítulo III
DA AFERIÇÃO DE PESOS E MEDIDAS

O serviço municipal de aferição de pesos e medidas é realizado pela secção de


Art. 235 -
Aferição de Pesos e Medidas da Prefeitura Municipal.

Parágrafo Único. A aferição de pesos e medidas será feita anualmente com o objetivo de
manter a integridade e uniformidade dos pesos e medidas do Município.

Art. 236 -Todo e qualquer serviço de aferição é executado no Laboratório Metrológico da


Prefeitura Municipal, com o auxílio de padrões oficiais; exceto nos aparelhos estacionários
que serão aferidos no próprio local em que se acham instalados.

§ 1º - Compreende-se por aparelho estacionário aquele que funciona somente em local fixo
e que seja irremovível, a critério da secção metrológica.

§ 2º - Os interessados serão atendidos durante os meses de janeiro a junho, de cada


exercício, com dias marcados, segundo a relação divulgada e afixada na própria secção,
obedecendo à ordem alfabética.

§ 3º - Os contribuintes sujeitos à aferição de pesos e medidas, podem requerê-la em seus


próprios estabelecimentos, mediante pagamento de toda e qualquer despesa que ocorrer
durante os trabalhos, abrangendo transporte, horas com pessoal e danos materiais, que
correrão por conta dos interessados.

Art. 237 -Os pesos e as medidas em uso no 3º distrito, Lomba Grande, serão aferidos no
recinto da Subprefeitura daquele distrito, em época determinada pela secção de Aferição de

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Pesos e Medidas do Município.

§ 1º - O Município usará o mesmo sistema de pesos e medidas em vigor em todo o


território nacional que é o metro decimal.

§ 2º - Os contribuintes que ficarem em atraso com a aferição de seus aparelhos, sujeitar-


se-ão à multa regulamentar.

§ 3º - Os pesos e as medidas admitidos em exame inicial e aferição periódica, são os


determinados pelo Instituto Nacional de Tecnologia, conforme legislação em vigor.

§ 4º - Os serviços de aferição, taxas, multas e reincidências, omissos neste Capítulo, serão


regulados pelo que dispuser a respeito a legislação metrológica federal.

§ 5º - É expressamente proibido fazer transações comerciais com aparelhos medidores,


que não tenham recebido aferição e sobre os quais não tenha sido expedido o competente
certificado oficial.

Capítulo IV
DOS ANÚNCIOS DE PROPAGANDA COMERCIAL

Art. 238 - São anúncios de propaganda comercial as indicações por meio de inscrições,
letreiros, taboletas, dísticos, legendas, cartazes, painéis, placas, visíveis da via pública, em
locais frequentados pelo público ou, por qualquer forma, expostos, ao público, e referentes
a estabelecimentos comerciais, industriais ou profissionais, a empresas ou produtos de
qualquer espécie, ou a reclame de qualquer pessoa ou coisa.

Nenhum anúncio comercial poderá ser exposto ao público ou mudado de local,


Art. 239 -
sem prévia licença da Municipalidade. Infração: multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00.

§ 1º - Anúncios de qualquer espécie, luminosos ou não, com pinturas decorativas ou


simplesmente letreiros, terão de submeter-se à censura municipal, mediante apresentação
dos desenhos e dizeres, em escala mínima de 1:20, devidamente cotados, em duas vias,
contendo:

a) as cores que serão usadas;


b) a disposição do anúncio ou onde será colocado;
c) as dimensões e a altura de sua colocação em relação ao passeio;
d) a natureza do material de que será feito.

Art. 240 - É proibido, sob pena de multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00 e obrigação de
ressarcir os danos causados, a colocação de anúncios:

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a) que obstruam, interceptem ou reduzam o vão das portas, janelas ou bandeiras;


b) que, pela quantidade, proporções ou disposição, prejudiquem o aspecto das fachadas;
c) que desfigurem, de qualquer forma, as linhas arquitetônicas dos edifícios;
d) que, de qualquer modo, prejudiquem os aspectos paisagísticos da cidade, seus
panoramas, monumentos típicos, tradicionais, ou históricos, edifícios públicos, suas igrejas
ou templos;
e) que, pela sua natureza, provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito;
f) que sejam escandalosos, atentem contra a moral ou façam referência a doenças
repugnantes e seu tratamento.

Art. 241 - Ainda sob pena de multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00, são proibidos os anúncios:

a) inscritos nas folhas das portas ou janelas;


b) encostados ou dependurados às portas ou paredes externas dos estabelecimentos
comerciais, industriais ou profissionais, exceto quando em mostradores artísticos de tipo
aprovado pela Municipalidade;
c) pregados, colados ou dependurados nas árvores das vias públicas ou outros
logradouros, ou nos postes de iluminação ou telefônicos;
d) confeccionados de material não resistente à intempérie, exceto os que forem para uso
no interior dos estabelecimentos, ou para distribuição a domicílio, ou em avulsos;
e) não luminosos, colocados nos "Postos de Serviço", ou nas suas dependências, paredes
ou muros;
f) aderentes, colocados nas fachadas de prédios, paredes ou muros, salvo com licença
especial da Municipalidade;
h) em avulsos, para distribuição ao público, nas vias públicas, ou para entrega a domicílio,
sem licença especial da Municipalidade;
i) com faixas que atravessem a via pública, exceto com licença especial da Municipalidade;
j) ao ar livre, com base de espelho.

§ 1º - É obrigatória, para fins de segurança e aspecto, a conservação das faixas à altura


conveniente, e, do material e da pintura dos anúncios, tudo a juízo da Municipalidade, e isto
sem modificações dos dizeres ou do local, salvo com licença especial. Infração: multa de
Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00.

§ 2º - Será facultado às casas de diversões, teatros, cinemas e outros a colocação de


programas e de cartazes artísticos na sua parte externa, desde que colocados em local
próprio e se refiram exclusivamente às diversões nelas exploradas.

Aplicam-se as disposições deste capítulo à propaganda falada, sendo que esta


Art. 242 -
apenas será admitida sob a forma volante e sem caráter da habitualidade.

Art. 243 - São responsáveis pelos impostos correspondentes e multas regulamentares:

a) os proprietários de estabelecimentos franqueados ou público, ou de imóveis, que


permitam inscrições ou colocação de anúncios ou no interior dos mesmos;
b) os proprietários de automóveis, auto-ônibus, caminhões e veículos em geral, ou
companhias de bondes e outras, pelos anúncios colocados em seus veículos;

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c) as companhias, empresas ou particulares que se encarregarem da afixação de anúncios


em qualquer parte e em quaisquer condições.

Art. 244 - Aplicam-se, ainda, as disposições deste Código:

a) a placas ou letreiros de escritórios, consultórios, estabelecimentos comerciais,


industriais, profissionais e outros;
b) a todo e qualquer anúncio, colocado em lugar estranho à atividade ali realizada.

Parágrafo Único. Fazem exceção à alínea a) deste artigo, placas e letreiros que não
excedam de 0,m25 x 0,m15, ou da área correspondente, e que não contenham outra coisa
senão a indicação da atividade exercida pelo interessado, nome, profissão e horário de
trabalho.

As licenças para anúncios de propaganda comercial em geral serão concedidas


Art. 245 -
pela Municipalidade e seu critério, por prazo determinado, e com direito a renovação,
mediante pagamento do respectivo imposto, taxa e emolumento, mensal, anual ou por vez,
de acordo com o Código Tributário e Fiscal.

Capítulo V
DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO

Art. 246 -O comércio e a indústria de gêneros alimentícios serão exercidos segundo as


normas estabelecidas pelo Departamento Estadual de Saúde.

Parágrafo Único. A Municipalidade secundará, dentro das suas possibilidades, a ação do


Departamento Estadual de Saúde, no que tange à fiscalização do referido comércio ou
indústria.

TÍTULO VIII
DA TRANQUILIDADE PÚBLICA

Capítulo I
DO TRÂNSITO EM GERAL

Art. 247 -O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre, e sua regulamentação tem por
objetivo manter a ordem, a segurança, a tranquilidade e o bem estar dos transeuntes e da
população em geral.

Art. 248 - É proibido embaraçar, por qualquer forma, o trânsito de pedestres ou veículos,

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exceto para efeito de obras públicas ou quando exigências policiais o determinarem.

Parágrafo Único. Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser
colocada sinalização vermelha, claramente visível de dia, e luminosa, à noite.

Para a regularidade do trânsito e segurança dos pedestres e veículos, observar-


Art. 249 -
se-ão a mão direita e a sinalização do Código Nacional de Trânsito.

§ 1º - Pedestres e veículos, no que lhes couber, são obrigados a respeitar a sinalização


existente nas vias públicas e outros logradouros.

§ 2º - Incorre em multa de Cr$ 50,00 e obrigação de reparar o dano causado, quem


danificar ou destruir qualquer sinal de trânsito.

Art. 250 -É proibido, sob pena de multa de Cr$ 20,00 a Cr$ 100,00, embaraçar o trânsito
ou molestar os transeuntes por:

a) conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;


b) conduzir, pelos passeios, veículos de qualquer espécie;
c) brincar com carrinho de lomba ou patinar, a não ser nas vias públicas ou outros
logradouros a isso destinados;
d) deixar árvores, arbustos ou trepadeiras pendentes sobre a via pública;
e) pendurar objetos as portas, marquises ou toldos.

Parágrafo Único. Excetuam-se, do disposto na alínea b) deste artigo, carrinhos de crianças,


paralíticos, cegos e aleijados.

Art. 251 - Sob pena de multa de Cr$ 20,00 a Cr$ 1.000,00 é proibido, nas vias públicas e
outros logradouros:

a) amarrar animais nas árvores, postes ou grades;


b) conduzir soltos animais perigosos;
c) tanger, por onde não for permitido, aves em bando, animais presos ou em tropas;
d) montar animais não convenientemente domados ou conduzir a cavalgadura em marcha
imoderada;

a) cavalgar sobre passeios ou canteiros;


b) conduzir animais com carga de grande comprimento.

Assiste à Municipalidade o direito de impedir o trânsito de qualquer veículo ou o


Art. 252 -
emprego de qualquer meio de transporte que possa ocasionar danos à via pública.

Art. 253 - A infração às disposições deste Capítulo, quando não houver penalidade
cominada, será punida de acordo com o Código Nacional de Trânsito.

Capítulo II

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DOS VEÍCULOS

Art. 254 - Veículos são meios de transporte, de passageiros, ou carga, particulares ou


coletivos, motorizados ou não, tirados por animal, ou impulsionados pela força do homem.

Art. 255 -Só é permitido transitar, nas vias públicas do Município, veículos que tenham
pago o imposto de licença e levem a placa indicadora do mesmo.

Art. 256 -O imposto de licença é renovado e pago, anualmente, até o mês de março, e os
novos licenciamentos posteriores a março, pagarão tantos duodécimos de imposto quantos
forem os meses restantes do ano.

§ 2º - Para fins de estacionamento privativo nas vias públicas e outros logradouros, os


veículos pagarão, além dos impostos, taxa adicional de licença.

A Municipalidade só expedirá licença de emplacamento mediante apresentação


Art. 257 -
de documento que prove o veículo ter sido, pela repartição policial competente, vistoriado e
achado em condições de trafegar.

Art. 258 - Todos os veículos, motorizados ou não, devem ajustar-se, quanto às dimensões,
tipos e bitolas de rodado, às prescrições do Código Nacional de Trânsito.

Parágrafo Único. São proibidas as carroças de eixo móvel. Infração: multa de Cr$ 100,00.

Art. 259 -Nos veículos de tração animal, é proibido conduzir carga superior às forças dos
respectivos animais, ou castigar estes imoderadamente. Infração: multa de Cr$ 100,00 a
Cr$ 500,00, além de penas cominadas em outras leis.

Art. 260 -Nos veículos automotores é obrigatório o uso de surdina adaptada ao cano de
descarga. Infração: multa de Cr$ 50,00 a Cr$ 100,00.

Parágrafo Único. Os veículos automotores movidos a óleo crú deverão ter o cano de
descarga com o escape dirigido para o alto.

Parágrafo Único. Os veículos de transporte coletivo, movidos a óleo Diesel, deverão ter o
cano de descarga com o escape dirigido para o alto, ultrapassando a altura da carroceria.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 54/1987)

Parágrafo Único - As empresas de transportes coletivos sediadas, ou que mantenham


terminal de embarque/desembarque de passageiros, bem como empresas de outras
atividades, que utilizam veículos ônibus e/ou microônibus, movidos a óleo diesel e que
transitam de forma regular e habitual no perímetro urbano de Novo Hamburgo, sem
exceção, deverão adaptar, obrigatoriamente, o cano de descarga com o escape dirigido
para o alto, ultrapassando a altura da carroceria. (Redação dada pela Lei nº 709/2002)

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Art. 261 -Veículos destinados ao transporte de material repugnante ou nocivo à saúde ou


à higiene deverão ser estanques, e os que conduzam material que facilmente se espalhe
com o vento devem ser pelo menos, fechados nas quatro faces, e carregados de tal modo
que seu conteúdo não se derrame ou não se espalhe pela via pública. Infração: multa de
Cr$ 200,00.

Capítulo III
DA MORALIDADE E SOSSEGO PÚBLICO

Com o objetivo de preservar os padrões morais, manter o bem estar e resguardar


Art. 262 -
o sossego e segurança da coletividade em geral, é proibido, sob pena de multa de Cr$
50,00 a Cr$ 500,00, além das penas cabíveis ao caso:

a) expor à venda gravuras, livros ou escritos obscenos;


b) perturbar o sossego público com ruídos ou sons excessivos e desnecessários;
c) manter motores de explosão sem os respectivos abafadores de som;
d) usar, para qualquer fim, buzinas quando não instaladas em veículos automotores;
e) lançar morteiros, bombas ou fogos ruidosos, sem licença da Municipalidade;
f) provocar ou não procurar impedir barulho produzido por animal de quem tem a guarda;
g) fazer propaganda por meio de alto falantes, bandas de música, fanfarras, tambores,
cornetas, ou outros meios barulhentos, sem prévia licença da Municipalidade;
h) usar, para fins de anúncios, qualquer meio que contenha expressões ou ditos injuriosos a
autoridades, ou a moralidade pública, a pessoas ou a entidades, a partidos políticos ou a
religião;
i) usar, para fins de esporte ou jogos de recreio, as vias públicas ou outros logradouros a
isso não destinados;
j) manter sem filtros motores ou aparelhos que, por sua natureza ou funcionamento,
possam interferir em ondas sonoras captadas por rádios receptores.

Parágrafo Único. Apitos ou silvos de sereias de fábricas, máquinas, cinemas e outros não
poderão funcionar por mais de trinta segundos, nem tão pouco das 22 horas às 6 horas do
dia seguinte.

A Municipalidade determinará a localização de indústrias ou comércio nocivos ao


Art. 263 -
sossego público e lhes estabelecerá horário e normas de atividade.

Os proprietários de bares, tavernas e de outros estabelecimentos em que se


Art. 264 -
vendam bebidas alcoólicas serão responsáveis pela ordem dos mesmos.

Parágrafo Único. As desordens verificadas nos referidos estabelecimentos sujeitarão os


proprietários à multa de Cr$ 50,00 a Cr$ 500,00, podendo, conforme a extensão das
mesmas e suas consequências, ser-lhes cassada a licença para o funcionamento dos seus
estabelecimentos.

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Art. 265 -Sob pena de multa de Cr$ 200,00, além da obrigação de ressarcir os danos
causados, sem prejuízo de outras penas que couber, é proibido soltar balões com mecha
acesa.

Art. 266 - Das 22 horas às 6 horas do dia seguinte, quer em locais públicos quer em
particulares, não é permitido algazarra.

Parágrafo Único. Não se considera algazarra, o ruído de festas familiares ou de bailes


levados a efeito por sociedades organizadas.

Art. 267 -Os veículos automotores não poderão transitar com a descarga aberta. Infração:
multa de Cr$ 200,00.

Art. 268 - Não é permitida a emissão de fumaça, vapor, gás, ou detritos que possam
ofender ou molestar a saúde ou o patrimônio de alguém.

Capítulo IV
DOS ANIMAIS E INSETOS

SECÇÃO I
ANIMAIS SOLTOS

Art. 269 - Qualquer animal encontrado solto na via pública será apreendido e recolhido ao
depósito municipal.
§ 1º - Para reaver animais apreendidos, o dono pagará, por cabeça, além da alimentação
fornecida e do imposto a que estiverem sujeitos:
a) Cr$ 10,00 Cr$ 100,00, pelos de pequeno porte; (Redação dada pela Lei nº 9/1961)
b) Cr$ 40,00 Cr$ 500,00, pelos de grande porte. (Redação dada pela Lei nº 9/1961)
§ 2º - A restituição de animais apreendidos só poderá ser efetuada após a vacinação contra
a raiva, cobrável do proprietário.
§ 3º - A Municipalidade exigirá prova de propriedade, quando o animal não for procurado,
dentro das doze horas que se seguirem à apreensão. (Revogado pela Lei nº 3074/2017)

Art. 270 - Animais de raça fina, bem como os vacuns, cavalares, muares, porcinos,
caprinos e ovinos que, apreendidos, não forem procurados no prazo de 15 dias, serão
vendidos em leilão, sem que aos proprietários assista o direito a qualquer indenização.
Parágrafo Único. Animais comuns serão sacrificados ou negociados em pé, ou, já abatidos,
se, no prazo de três dias da apreensão, não forem procurados. (Revogado pela Lei
nº 3074/2017)

Art. 271 - É proibido conduzir, nas vias públicas e outros logradouros, cães que não
estejam convenientemente presos e açaimados. Infração: multa de Cr$ 50,00 a
ressarcimento dos danos que causarem.

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Art. 272 - É obrigatória a vacinação anual dos cães contra a raiva, bem assim o porte da
matrícula, a qual os cães levarão na coleira, em pequena placa de metal, que deverá conter
o carimbo da Municipalidade, e o número do registro.

Parágrafo Único. Do registro da matrícula dos cães, deverá constar o nome e residência do
proprietário, e o nome, número e raça do cão.

Art. 273 - Cavalares e muares, de tração ou montaria, para trafegarem por vias públicas
pavimentadas, encascalhadas ou empedradas, deverão estar sempre devidamente
ferrados. Infração: multa de Cr$ 50,00 a Cr$ 100,00 aplicada ao proprietário.

SECÇÃO II
CRIAÇÃO DE ANIMAIS

Na zona urbana, não é permitida a instalação de estábulos ou cocheiras, nem a


Art. 274 -
mantença de suínos presos e enchiqueirados. Infração: multa de Cr$ 100,00 a Cr$ 500,00.

Art. 275 -No Município, onde estábulos, cocheiras, galinheiros, pombais, chiqueiros e
semelhantes, forem permitidos, deverão ser conservados, higienicamente limpos,
obedecidas as prescrições do Código Sanitário do Estado. Infração: multa de Cr$ 100,00.

§ 1º - Para a instalação de qualquer das obras referidas neste artigo, faz-se mister licença
prévia da Municipalidade. Infração: multa de Cr$ 200,00 e obrigação de desmanchar a
obra, se a mesma estiver construída em desacordo com o Código de Obras e Construções,
ou em zona proibida, ou perto da via pública, ou de residências.

§ 2º - A Municipalidade não dará licença para construção, quando a obra não estiver
projetada nas condições exigidas.

Art. 276 - É proibido matar ou ferir pombos, aves ou animais decorativos, existentes em
jardins públicos ou outros logradouros. Infração multa de Cr$ 50,00, além da obrigação de
ressarcir o dano causado.

SECÇÃO III
DA EXTINÇÃO DE INSETOS

Art. 277 - Devem ser extintos os formigueiros e os focos geradores de mosquitos, moscas
ou de outros quaisquer insetos nocivos, pelo proprietário ou moradores das áreas onde
eles existirem.

Art. 278 - Qualquer pessoa poderá reclamar da Prefeitura providências contra as


danificações que lhe estejam causando as formigas, vindas de quintais ou terrenos

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vizinhos.

Art. 279 - Os proprietários de prédios rurais, suburbanos ou urbanos, que não cumprirem o
disposto no Art. 277, serão intimados a fazê-lo, dentro do prazo que lhe for concedido pela
Prefeitura.

Parágrafo Único. Se a notificação não for atendida no prazo concedido, a Prefeitura


chamará a si o serviço de extinção, cobrando do responsável as respectivas despesas,
além da multa de que trata o Art. 281.

Art. 280 - Os formigueiros existentes nas ruas, avenidas, praças e terrenos pertencentes
ao Município ou a pessoas reconhecidamente miseráveis, serão extintos por conta da
Prefeitura.

Art. 281 -As infrações dos dispositivos deste Título serão punidas com a multa de Cr$
100,00 a Cr$ 200,00.

Art. 282 - O disposto nesta secção se estende também aos demais insetos nocivos ao
interesse geral.

TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Capítulo Único

Art. 283 - Sob pena de multa de Cr$ 50,00 a Cr$ 200,00, é proibido:

a) estorvar ou impedir a ação dos agentes, ou autoridades municipais, no exercício das


suas funções, ou procurar burlar diligências por eles efetuadas;
b) desacatar os agentes, ou autoridades municipais, no exercício das suas funções;
c) recusar-se, salvo legítimo impedimento, nos termos da lei, a servir de testemunha.

Art. 284 - A Municipalidade poderá, sempre que for necessário, solicitar o concurso da
polícia para a boa e fiel execução das posturas, leis e regulamentos municipais.

Art. 285 - Qualquer cidadão, desde que se identifique, poderá denunciar à Municipalidade,
atos que transgridam os dispositivos das posturas, leis e regulamentos municipais.

Art. 286 -A Municipalidade poderá estabelecer servidão de vista dos lugares donde se
descortinam panoramas de rara beleza.

Todo o cidadão que, a qualquer título, estiver em débito com a Municipalidade,


Art. 287 -
não poderá com ela tratar, nem por ela ser atendido, sem primeiramente quitar-se com a

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respectiva Fazenda, salvo:


a) quando se tratar de serviço de grande urgência, ordenada pelas repartições federais ou
estaduais, e para a execução do qual seja necessária a licença da Municipalidade;
b) quando se tratar de demolição ou conserto urgente determinado pela Municipalidade.
c) quando houver de atender à intimação da autoridade municipal.

Art. 287 -Todo o cidadão que, a qualquer título, estiver incurso nas penas previstas no art.
2º, deste Código, não poderá habilitar-se em concorrência pública municipal e nem receber
dinheiros da tesouraria da Fazenda Municipal. (Redação dada pela Lei nº 26/1960)

Art. 288 - Os regulamentos determinados nesta Lei, quando expedidos, passarão a fazer
parte integrante deste Código.

Art. 289 - As disposições deste Código aplicar-se-ão independentemente do que


determinam e cominam outras legislações.

TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Capítulo Único

Art. 290 - Este Código entrará em vigor imediatamente após a sua promulgação e deverá
ser revisto e consolidado de cinco em cinco anos.

Art. 291 - Revogam-se as disposições em contrário.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO, aos dez (10) dias do mês
de dezembro do ano mil novecentos e cinquenta e quatro (1954).

PLINIO ARLINDO DE MOURA


PREFEITO

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