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156. eicoterapa, diecuren = naralvas 3 eonstrugha conversacional da madanca Selekman, M.D, (1997. Solution focured therapy wilh dren. New York: Gulor. Shh, C.& Nylund, D, (1997). Narrative therapes wih eildren and adelescents, New York: Gulord Capitulo 6 Waizlawick. P. (1991). Manchhausen’s Plait: Psychotherapy ond “reality”. New A pessoa como narrador motivado de histérias: ea Niiae teoria da valoragao ¢ o método de auto-confrontagio' ‘White, M, & Epston, D. (1990). Narrative means to therapentic ends. New York: ‘Norton. Zimmerman, JL. & Dickerson, VC. (1996). Ifproblems tated: Narrative therapy it ‘ction, New York: Guilford Hezwuns, H.0.°7. (2001). A eee tore waren mokvado & Wun Veoets fe voleed> wileto & aulotofuysteied, 2 1.11. Gonalin & Crongalves OF (eh.), Chcbescs Miungo & aredva : A soe cow eryerio uc : ~ Coinne + Qn bert J.M. Hermans Enquanto investigador no campo da personalidade, comecet, no final ‘dos anos 60, a construir testes para medie a Iotago para reaoe ou adaplsdas partes das publcagbes segues: sm ascent to charge: The personal meaning of ofthe self-earaive. In R. A. Neimeyer & M. J. também um impacto importante no trabal Finalmente, vim a apereeber-me de que af Priada de caracerizar 0 modo como as pessoas dio forma Bs suas cexprimindo-o através.da metéfora do narrador morlvade de histérias (Hermans & Hermans-Jansen, 1995), que force um fénil ponto de part- af meaning inpsytothertpy. New Yor: Galt Pres 160. Poicoterapia, discur narrative a constingao eonversacionel da mudanga 4a, tanta para a teria como para a pritica. Os diferentes components desta smetifors, “ist “"motivagao”, serio breverente abordados antes detefletirmos nas suas implicages tesrcas, metodoldgicase pti cas. 11. As Histérias como Organizagées de Acontecimentos ‘no Tempo e no Espago Os individuos de (odes a5 idades ¢ culuras t8m utlizado histérias ou Para Sarbin, a8 natraivas ou histérias enquadram-se na metéfora de raf (Pepper, 1942). O elemento central desta metéfora é 0 hhstrco que s6 pode ser compreendido quando localizado de tempo eespago. Sarbin (1986) afirma que o contextualis- mo pressupde uma textura contfaua de acontecimentos elaborados, cada ‘um influenciado por episGios precedentes e subsequentes, bem como por :mailtiplos agentes que se envolyem em acy6es. Hi uma mudanga constante 1agdes e nas posigbes ccupadas por actores localizados espacialmente, orientados para 0 mundo para 0s outros como seres inten clonais. Frequentemente, estes actores ocupam posigBes opostas, como se cstivessem a representar num paleo enquanto protagonistas e antagonista, desenvolvendo relagies de amor, Gd, acordo ov desacordo. Os pensa- ‘mentos, sentimentos e 2036s dos protagonistas s6 podem ser compreendi- dos como emergindo das suas relagdes com o$ anlagonistas que, muitas cestrutura narrativa, como McAdams (1993) amplamente defendeu. Esta ‘estruturaé claramente demonstrada pelo designado “Principio de Quixote”, ‘conceito formvlado originalmente por Levin (1970) © mais tarde desen- vvolvido por Sarbin (1990). Este prinefpio refere-se & moldagem da ident- 161 {8 pessoa como narradar motivado de histGrias: tora da valor... dade pela leitura ou eserita de hi cipante na histéra, idonufc seu prdprio cendrio. A luta de foram tomados como um exemplo pel ticularmente por agueles que sofriam luma epidemia de "Werthers” reais apés a publicagso do livo. O suicidio Upico ere realizado completamente de acordo com o que Werther tiaha colete amarelo e boas. A pistola era apontada logo bin, 1990). O principio de Quixote demonstra, no $6 a imaginagio na aceio, mas também o contexto cultural das ens seguidores da moda, par- 3F nfo cortespondide, Houve narrativas. 1.1 O narrar em relacbes reais ¢ imagindrias Quando hs uma histéra, hé sempre alguém que conta a histria 9 outra pessoa. E a reciprocidade dialdgica entre quem conta ¢ quem escuta que faz: ‘com que contarhistGras seja um fendémeno interactive altamente dindmico. Duas formas de dil suram as nossas experiéncine dirs: di logos imaginsrios e reais ‘contram separadas, mas antes interigadas, fazendo parie da nossa cons 162 Psicoterapa,discurso © naraliva:& construglo conversacional da mudanga trugdo narrativa do mundo, No seu Tivo ens gues mesmo quando estamos ext Senet: is, as nossa cons- tno-nos a comunicar com os nossos erics, os n0sS0s Pais, ‘igneias, of nossos deuses, 0 nosso reflExO NO ym a fotografia de filme ow de-um go antes de nos enconira~ emibor,revivemos partes da ‘magino as pessoas 41 las itdo dizer. Durante 0 de agit de for re ‘2 imaginagio 6 um importante factee que inflvencia o comporta- tas a culturas nfo: tnaigria dos norte-americanos inclu entre 200 a 300 pessoas amigos, conhecidos, colegas). Para além disso, os seus munds $80 povon- ‘dos por uma grande variedade de outros seres, com con tact face a face. Caughey divide-os em 3 grupos: 20s ou a Caughey afirma, tl como as interacgdes imaginérios minha mie me visse agora..") + (1986), que os didlogos © iteracgbes reais (€.g. “Se 2 163 ‘A pessoa como narrador motivado de historias: leora da valoraglo.. 1.2 Motivagdo, Estruuura do Enredo e Temas das Histbrias {As histriassio poveadas por actores motivadas inlenclonalmente orien- tados para o mundo. Uma hist6ria de detectives (Hermans & Kempen, 1993) ‘pode servir como exemplo. Confrontado com um homicidie, o detective ink cia a tarefa de descobrir as razdes ou motivos “por detrs” do sucedido. ‘Quando os detectives comecam as suas investgagdes e ainda no sabem & ‘podem parecer ineceretes ou af confusas. Nesta fase, o detective sinda nko consegue ver se uma dada pista tem algum significado. Com o decorer da tempo, no enant,o detective poe descobrir que as suas observagdes, até af incompreensveis, fazem parte de um padrio elaborido de acontecimentos ‘que, juntos, formam um enredo significative. O tema organiza os acontec- ‘ments de forma a que era uma esratura de enred coer de enredo € comparada com 0s acontec\- ‘conformidade. Neste processo comparati- Buia a selecgio dos aconecimentos e a organi canes Esta variedade temdtica, no entanto, nfo exclui o facto de a Fiye (1957) afirmou que os temas das narra ‘experiéncia da natureza e, em particular, na evol 64 Pricoterapin, discorsoe narativa: a construgao conversaeional da mudanga ‘comédia, exprimindo a alegia das pessoas © a har- eno ameagador. O Verdo, representando abundin- cia e riqueza, dé origem so romance, que ilustra o triunfo do bre 0 vicie. O Outono, representando 0: fe 8 aproximagao do Inverno, di origem a tra. Fi .sdo eurge consciéncia de a pessoa préprio destino. rye faz dos temas das histérias se baseia de Apercepeéo Temética (TAT). Uma imagem as (eg. tealizago, afl wyatis, 197 dos como ests reflectem uma relagBo estrita ene motivos Psicol6gicos © narativas. Em resumo, ts pressupastos cstio subjarentes & abordagem narrativa 6rias reconhecem tanto a percept0 da realidade como 0 pode: ‘que as hist6riag combina facto e fegio (S 165 ‘A pessoa como narrador movivado de hisGras: teria da valoragfo.- so orgonizadas em torno de actores que, como protage ‘tm posigdes oposias num es alingir object ‘nas suas narrati ‘razem coeréncia cdireegdo a acontecimentes que estariam, de Fragmentados e dispersos no tempo e no espago. 2, Teoria da Valoragio: Significados Pessoais na Auto-Narrativa A Teoria da Valoragio (Hermens, 1987 artes de um sistema concep- da sua metodologia no comtexto das 10 ef. Neimeyer, Hagans & Anderson, pensadores fenomenolégicos como James 5). 0 ponto de partida da teoria da valoragio ‘espago-temporal. 10 vive no presente ¢ est, de um ponto expect fico no espago e ‘orientato para 0 passado, o futuro © 0 mundo envolvente.. tio 36 se orienta sucessivamente para diferentes partes da 10 espago-temporal, mas também articula estas partes ‘numa hist6r -narrativa organizada. 166, Psicoterapa, iscurso€ narativa: a construgio conversacional da mudangs (© conceito central, “valoragio", refere-se tanto 20 proceso de cons- ‘produto, no qual os acontecimentos de ‘Uma valoragio pode ter uma cono- ‘Gesagradvel) ou ambivalente, 20s ‘thos As valoragies, como construgbes subjectivas das ‘experigncias pessoas, referem-se a ura vasto leque de fenémenos,tais ‘como uma recordaglo valorizada, uma setividade agradével, uma boa con versa com um emigo, uma desilusdo no contacto com um. i ‘yo, uma fonte particular de satisfagio no trabalho, uma dei periods da vi outra. ‘0 termo “valoragio”, enquanto processo, é preferido ao termo “valor”, requer um proceso de smo os dais componentes princi rpreia continuamente a experiéncia, quelidades earacterizam 0 I: con- se por “um sentido de identidade pessoal” € um igual vés do tempo (9-332). O sentido de di ‘uma existéncia separada dos outros, ‘oligo pessoal € expresso pel tmentos, plas quais 0 self como conhecedor funciona como um processador fatcas (continuidade, fe, 00 0 self-como-conhecido, James (1890) apercebev-se ansigio gradual entre o Me e o Mine. Numa afirmagio ‘o selfempfrico que é descrito, no senti- soa pode chamar seu, “no 56.0 também as suas foupas e a sus 167 ‘A pessoa como narrador motivado de RistGrias:eota da valoraglo.. ‘casa, asua mulher efilhos, os seus antepassados ¢ amigos. a sua eputagio self, entido mais vasto, parte do ambiente © o ambiente & parte do cmos da presente teora, 0 processo de valocagzo pressupte um selfextenso, espacialmente estruturado. 2.2 Narrando a Prépria Narrativa Ns eovis da valor, snot de uote oremene ee ina om 3 og en Quando ss pesos maa seal menor dt sae vs sftom abe eo ed ene mca syst done De ‘lo ene slo-arataeauorefete, tse de que James, Mead, Freud ¢ out Sarrareeua oe iva do self. O pronome ta. Nea congue self como auior pode i 1986). A tndugdo da di sealizaca por Sarbin eae eae eee Aire tee ude eon or acts Oreste ome eto ‘constr. a histéria ¢ o seu contedido. nam 168 ues pscoigicas (eg "Teo dres de extmago), ngano 1 con ‘Eto com um pscoerapeuts, narra pcolfpies ou soil des que = ter ge ‘a minha mulher"). Para a presente teoria, a dependéncia do contexto implica que nfo existe um “invent de valores, um count stportamente fix de preaci- porées que esto epersdesrem dexcobera pel clene cx Plo pic Toso quc et aval. Peo con, ose dogo come ouvne activ, iene cignieatvament ant forma como o conto dag que a ont, Por outs palaves, 0 proceso de valor, como vm SSuvidede dependene do context, ¢ a co-conigo Jo cles Jo pais. 2.3.As Bases Motivacional e Afectiva da Auto-Narrativa ‘As pessoas nfo sto simplesmente narradoras de hist6ias,s50 narrado- as conta aquelas Isto é, cada valoragio contém um certo grau de envolvimento pessoal & reflecie um conjunto particular de sensimentas (om perfil afectivo particular). ‘Quando sabemos que tipos de afectos sio caractersticos de uma valoragia 169 ‘A pessoa come narrador motivadlo de hisiGrias:teoria da valoraqo.. specifica, sabemos alguma coisa sobre a valoragio em si mesma. Isto {implica tamibém que o significado afectivo de uma valoracio no pode ser separado dela. Como é que esta concepgio de self se originou a partir do trabalho de James? definia o selfcomo™.. asoma total de tudo ado afirmado isto, James continuou dizendo: ‘no mesmo grau, mas aproximadamente da ‘mesma forma” (pp. 261-292). Por outras palavras, James concebe 0 self ‘como extenso a uma mulripla variedade de objectos, e reagindo com o ‘mesma conjunto de emogdes deste. Da mesma forma, nds concebemos ae valoragdes como o conjunto fenomenolégica de prescupagies narrativas relevantes para um individuo, associadas com o respectivo conjunto de ma pessoa pode experiencisr ansiedade e raiva, como so seu superior). vaLonacons "arecro Moves asicos (Ceara 1..M temas (1999, Selmar Te conson fering nett New Ya Gand re Fig. 26) A riqueza fenomenoldgica das valoragies pessoais, que pode variar no 6 entre individuos mas lambém num Unico individve através do tempo edo e=pogo, representa o nivel manifesto do self (ver Figura 1). Ao nivel latent, ‘no entanto, existe um nmero limitado de motives bésicos que se reflectem ma de valoragdes. 0 estudo da componente al € 0 motivo espectfico que informa ume (0 coloca um problema de generatividade: Como & itimitado de em particular, tem sido para zat a componente afectiva do sistema de valoragtes: forgo para obler a auto-ealizagio, ov motivo $ (auto-manstengéo e ‘expansio) € o desejo de contacto ¢ unio com 0 outro, ou motive O clonameato com ous pessoas ¢ com o mundo ccunden). Est —""Costumo conseguir 0 que quero em casa, forgando um pouguinho” Sinto-me fantéstica quando pinto um bom quadso". i artindo do principio que os sentimentos de “Torga” © “orgull Indicadores gerais do. motivo de auto-realizaci0 (motivo S), a presenga estes sentiments em ambas as valoragées é a prova de que elas so texpressdes do mesmo motivo subjacente. Posto de outra forma, as valo- i a Le ‘A pessoa como narrador molivado de histras: teria da valorsglo.. rag6es dizem respeito a aspectes bastan ‘alvel manifesto), apesar de esiarem enra ‘uma expresso dos motivos lores que representam 0 desejo de contacto © 00}: ‘Ambas as valoragdes do mesmo cliente ~ apesar de serem, claramente ‘otivacionalmente para o mundo, mas hé obstéculos que frequentemente impedem a obtengdo das suas metas. esultanda em kentimentos negativor. Por outro lado, quar atingido ou quando sio uluapassades obs- 5 slo recompensadas com sentimentos posi- ‘aloragio esté associada a um padro de sen- imentos positivos e negativos, de forma a que a énfase de um dos dois ipos de afesto pode dar-n0s informagio sobre o grau em que os motives bisicos sio gratifieados. 24 Generalizagdo e Idealizazio ois conceites, eneralizasio ticular, a €nfase na organizagi d o, representam, de forma par- sma de valorayGes e desempenhamm m2. Psicoterapia, discursoe naraiva:s construgio Conversacional da modanga um papel central na metodologia apresentada na secs seguinte. Quanto ‘mais ume determinada valoracio se generaliza como parte do sistema, {do que oulras. Por exempl, se a pessoa local de trabalho, existe uma forte nto geral dessa pessoa nesse perfo- sua equipa preferida ter ganho um jogo. {que a pessoa, como autor que parte de wma relgdo dilée- "quest&es tedricas © metodalégicas e tém, para além disso, experi com um grupo maior de clientes. O conceito de motivasio baseia-se na 173 “A pessoa como aarrador motivado de histia:feorin da valoraqlo.. auto-realizaglo © a Ansia por contac livo, estes motives correspondem teralura novelfstca:histrias hericas © hist amor. Supie-se que os ‘mwti¥os basicos so expressos na componente afectiva de urna dada valo- ‘go ¢ determinam também que partes da iva so mais enfati- i organizagZo afectiva da auto-narrati- fo. De um ponto de vista narra- ages psicolégices bésicas, presentes om diferentes culturas ¢ tempos hhist6ricos. Desta forma, a teria da valoraclo apresenta um enquadramen- {o conceptual que aproxima o particular © © geral (para a integragio dos ‘modelos ideogréficos © nomotéticos, cf. Hermans, 1988). 3. 0 Método de Auto-Confrontagio: Valoragées ¢ as Suns Propriedades Afectivas ‘© método de auto-confrontasio apresentado nesta secgio basein-se na de nig ser 0 nico instrumento ia. O método convida uma pesto vest xa gu con 175 ‘A pessoa como narador mativad de hisras: teria da valoaqio.. 174 PPicoterapa, discurso narrativs a construgio conversacionsl da madanga entre cartio separado ¢ fiea, neste formato, dispontvel para a vestigngio. ‘Concentrando-se na primeira valorag 0.25, 0 grau em que esta Ihe suscia =O indice § & asomsa total dos quatro termos afectivos que expressam, auto-realizagio: Niimer0s 2, 5, 11 ¢ 14 da Tabela 1. 176. : ‘Pricorerapin, discus € miraliva, a constogio conversecional da madance Afeetivos que expressam '¢ 12-da Tabela 1. ara cada valor ; ‘890, considera-se que ¢expenéncta de auto-reaizag 10 com 05 outros. Quando O>S ‘com @ outro prevalece. S=O Sens yer afin de FS eet a conspnaci cn e cre Clos ares de nego ce us ns “ sorrelagio indica a semelhanga entre os sig- ine noni ds (Gen. funtendo-se & pessox, no fin "Como é que se tem sentido io. Quanto mals posi que esta val ¢ generalize deatro do sistema. Por exemplo, quando Sim estudante esté preocupado com os seus estudos, entio uma valorago 7 ee ‘A pessoa como narrador motivada de histras: isola da valorayio.. ‘como “Eu estou sempre a pensar nos estudas”iré mostrar um padlo afec- tivo altamente corelacionado com 0 padrio afectivo do “sen fo sentimento geral também pode ser ulilizado ral" Isto € indicado pela diferenga entre Pe N 0 com esse perfil carnctersico do senti- ¥ pode ser uilizado para comparar qualquer valo- ‘Uma técnica particular, que designémos por lizada para comparar uma valoracio especitica ag valoragao € uilizaéa coma pivot forma a procurat-se um tema subj dade dos indices $,0, P, Ne 3.3 Discussdo como Cliente AA discussio dos resultados ocorre geralmente uma semana ap6s a aulo- ormutagio das valoragbes e prestando a devida terpretago 7 Picorerapa, iscurse e navalivar a construgio conversacional da mudangs a sobre 0 self ¢ a5 suas fronteias. Os sujeitos vém pode ver em que valoragSes eles estSo manifests |A discuss procura, nfo 56 desenvol i 0s. Este process0 ids, melhor desenvolvé-lo ao longo de st smudanga, o primeira passo para a sua reonganizagdo. 3.4 Segunda \uto-Investigagao {importante na fase ‘comegam por formu ‘com 35 afiemagées construfdas na Tnvestigogio L. O pessoa, mas, apés c do, 0 entrevistador 16 as afir- ‘produzidas. Os stratdes a conside- ia concordam com resposta is quest6es. Se este una vloraoamign pode sr {elimi- set screscentada uma val Este procedimento garante ‘stinalarem as partes constantes © as partes em ‘mudanga do sistema de valoragbes. 179 “A pessoa coma narrador motivado de histrias:teoria da valoraqio.. 4, Auto-Investigagdo da Ann: Avaliagio Inicial, Mudanga e Avaliagio Final ‘Ann, uma muther casada de 40 anos, com dois filhos adolescentes. con- Hermans-Jansen) durante um perfodo em. ‘no seu trabalho. Ela tinhs-se desempenhat. Além disso, ‘numa situaglo profissional cemprega. Experiéncias pass sente problema no taba Ela foi crinda numa familia holandesa de cl i te ina una fri holmes de clase mf, send 8 ‘autoritéria, que det paride: ina que 6 ransmiie a pals © destruigdo da 130, Psicolerapia, dseurso © naraivas 8 constr conversacional da mudangn Com um intervalo de nove meses. nein ds seve f liagéo intermédia, com vista a veri- ivos, apresentam-se ci valorages do seu sistema na Tabela ouea pasado (1e2), dass ap presente (3.64) eds 20 ‘Site iathsnpom oon ome matt ism RT i rem te i ooo a ee i era ec ee Tabela 3). 181 ‘A pessoa como narrador motivado de hisiria:leara da valoraqao.. racter(stica distina do sistema de Ann é o papel dominante da variedade de valoragdes pessoais manifestas. Dependendo da 4o individuo, a experiéncia de amor nfo correspondid tem vérias ‘manifestagdes: a morte de um amigo simultaneamente incapaz de exprimirternut No caso de Ann, pode ver-se que os per loragbes 1 € 3, tendem para um padrio afect ‘0 clevade nfvel de generalizagao (Ger sages I 3 (Tabela 3). A dominancia do ‘ema de amor no correspondido ‘na componente afectiva das valoragées de Ann indica que ela se sente fortemente dependente dos outras. 4.2 Reorganizando o Sistema de valoragoes Apesar de as valoragOes indicadoras de amor nto cortespondido serem, ‘de um ponto de vista dizgnéstico, influentes no sistema de valoragdes, clas ‘fo tiveram 0 pape! primatio na reorganizagSo do sistema. A valoragao que ‘desempenhou um papel neste processo foi an” 6: "Gostaria de pare or dentro, mas que nunca deixei ninguém ima de tudo, mais fore & mais clara)". Ann explicou que via com- pportamentos realmente fortes © claros nas outras pessoas, mas no nela ropa. Por exemy pai e acresceniow de seguida: “Eu nunca me atreveria a fazé-10”. Visto que 182 Pricowerapa, decurtae naraiva: a consirugio Conversacional da mudanga que estas exi essa valorago poderia funcionar como uma “porta de entrada para 3 inn se concentrasse no significado afectivo des loragio n* 6 como pivor numa andlise de modalidade. 'Na andlise de modalidade, a valoragio pivot foi correlacionada com eno, examinadas, no sentido de imerpretagbes alguma coisa eu Depois de interpretar um conjunto de pares de valoragées de forma Jhante, a terapeuta convidow a Ann a sumariar 0 que ela via como 0 ‘comm, subjacentea todas as suas interpretagSes. Apés algumas ten- nivel de afectos S na Tabela 3). De uma pes este sumério pode ser pereebido como um tema tivae que este tema foi explicitado a partir da c ‘posterior a uma a-dia; ito é, 8 Ann foi convidada a olhar, da pers- 13 ‘A pessoa como narrador motivado de hisiras:leoia da valoraglo.. fracassam, devido 20 aumento de sentimentos de lo ¢ de stress, que acabam por bloquear 0 processo, a0 inves dde 0 promaver. O procssso de mudanga requer uma séria auto-reflendo ¢ concentragio, ficando-ie estével durante algum tempo e estando alento 24) ema) isos) do stems de vlraes, mesmo queso possaser Curiosamente. » pessoa, neste estado de sutorefexso, mit vezes to-organizativa da pessoa. 1ado de estimulagdo da mudanga do sis- ‘atender-criar-ancorar", Hermans & . orriam espontaneamente ¢ eram depois ‘ecu, Segue sgn exemplos: Quand howve um malemenide 184, Pieoterapa, disso € noiaiva: a conatugio na escola do filo, ela deci escrever uma carta a clarificar as ‘ar de que anteriormente ela teria deixado este assunto para 0 resolver. Uma outra vez.a Ann ouviu dizer que uma vizinha a tinha scusa- do de ser potencialmente desonesta, tendo entio entrado em contacto com jplicar 0 seu posto de vista, 20 passo que anteriormente (9a todo o custo, Da mesma forms, numa conversa com lum representarte de urna organizagio que a convidara @ fazer urna auto- descrigio, ela mencionou alguns “pontos fortes” acerca de si propria, ‘enquanto anterormente ela consideraria i 7 ges de mane Ansett ea apse ‘tomate oun nome ‘A Tabota $ mostra equilo que a Ann pereebe como sendo as prineipais smudangas, formuladas como trés valoragoes(n’s {, 2 3). Uma carac tice relevante destas valoragtes de mudanga é a sua natureza comparativa (© presente é agora percebide como diferente do passado. Apesar do con- 185 ‘A pestoa como narrador motivado de bistras: teria da valoraglo. motivo S. Pra resumi ea aval interna evidenia inis de mudanga ego desejada, es ¥ caesar daira das valores da mudanga sida mostrar uma predomadnci do to referente 20 motivo de contacto. ane 44 Segunda Auto-Investigagéo: ‘Novos Passos na Reorganizagao do Sistema 1 Am come a pxi- visto qu Ann time segunda ato pretenads a Tea a pels ‘mudangas siio sumarizadas de seguida. pecs 186, FP eioreapin, eiscart enaralivas onstrugio conversecional ds modana 137 “A pessoa como narrader motivado de histia:leoria da valoragio. possui valores mais elevados de O do que de , sugerindo que nivel mais

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