Cruzadas de papel a espada alinhada Agulha que olha e thra a retina dos olhos c:egos os passos de palavras azuis Das rezas galegas en1 redes de dor1nir
Uns olhos betn pretos fàscinando apavorando
O n1enino que bate na lata vazia de Angelim Misteriosa cidade dos olhos que escreven1 no fim Do quintal a cisterna espreita bem perto e profunda Riscando as palavras que os olhos redondos repetem
u·ns olhos bem pretos chan1ando o menino
Na lata latão ao sabor das pancadas Respingadas a sangue afogando o grito Abafado gemido em palavras desfeitas Riscadas no preto dos olhos que espreitan1
Uns olhos bem pretos que apertam o papel
Em que as mesmas palavras se rasgan1 na lata E abafa na queda o grito gorado De quem o papel oponente do olhar bem de perto Rejeita bem claro o afeto infantil. José Teotonio - joseteo@alumni.usp.br