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O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, o qual foi influenciado pelas festas carnavalescas
que aconteciam na Europa. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou
seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.
Embora de origem europeia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro, como, por
exemplo, Rei momo, pierrô, colombina, etc.
Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram. Mas se
tornaram mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, se fantasiavam e em
grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem assim aos carros alegóricos.
O carnaval tornou-se cada vez mais popular no século XX, e teve um crescimento considerável neste período,
que ocorreu devido às marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado).
A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa
Falar”.
Anos depois, a escola mudou seu nome para Estácio de Sá. A partir deste momento o carnaval de rua começou
a ganhar um novo formato. Com isso, no Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a surgir novas escolas de
samba. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, iniciam os primeiros campeonatos para constatar qual
escola de samba era a mais bela e animada.
A região nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua como, por exemplo, Recife. Já na
Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em
especial pelo axé.
MARCHINHAS
Marcha de Carnaval, também conhecida como "marchinha", é um gênero de música popular que esteve no
carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX, altura em que começou a ser substituída, na
preferência do público, pelo samba enredo.
A primeira marcha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas, feita para o
cordão carnavalesco Rosa de Ouro.
Na origem foi, no entanto, um estilo musical importado para o Brasil. Descende directamente das marchas
populares portuguesas, partilhando com elas o compasso binário das marchas militares, embora mais
acelerado, melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido. Marchas portuguesas faziam
grande sucesso no Brasil até 1920, destacando-se Vassourinha, em 1912, e A Baratinha, em 1917.
A verdadeira marchinha de carnaval brasileira começou a surgir no Rio de Janeiro com as composições de
Eduardo Souto, Freire Júnior e Sinhô, e atingiu o apogeu com intérpretes como Carmen Miranda, Almirante,
Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas, Jorge Veiga e Blecaute, que interpretavam, ao longo dos
meados do século XX, as composições de João de Barro, o Braguinha e Alberto Ribeiro, Noel Rosa, Ary
Barroso e Lamartine Babo. O último grande compositor de marchinha foi João Roberto Kelly.
Abre Alas
2- AALLAH-LÁ-Ô
Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô
Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah
Bailes de carnaval
Bailes de carnaval. O carnaval europeu começou, na rua, com desfiles de disfarces e carros alegóricos; e, em
ambiente fechado, com bailes, fantasias e máscaras. O carnaval carioca, certamente o primeiro do Brasil,
surgiu em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom
João IV, restaurador do trono de Portugal. A festa durou uma semana, do domingo de Páscoa em diante, com
desfile de rua, combates, corridas, blocos de sujos e mascarados. Outro carnaval importante foi o de 1786, que
coincidiu com as festas para comemorar o casamento de Dom João com a princesa Carlota Joaquina. Mas o
primeiríssimo baile de máscaras aconteceu em 22 de janeiro de 1840, no hotel Itália, no largo do Rocio, no
mesmo local em que se ergueria depois o teatro e depois cinema São José, na Praça Tiradentes, no Rio. A
entrada custava dois mil réis, com direito à ceia.
Blocos, ranchos, grandes sociedades. No carnaval de rua era comum o "trote" e os blocos de sujos. O encontro
de blocos resultava, às vezes, em batalhas campais de sopapos. Nos desfiles, entre os anos 1919 e 1939,
destacavam-se os tradicionais ranchos, que desfilavam as segundas-feiras. Havia ainda as grandes sociedades,
com seus carros alegóricos, repletos de mulheres bonitas, alegorias mitológicas, históricas e cívicas; carros de
crítica política encerravam, no fim da noite de terça-feira gorda, os festejos. Tais agremiações se chamavam
Tenentes do Diabo, Pierrôs da Caverna, Clube dos Democráticos, Fenianos, Congresso dos Fenianos, Clube
dos Embaixadores etc.
http://www.miniweb.com.br/cidadania/dicas/musicas_carnavalescas.html
http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,musical-recupera-a-alma-do-antigo-carnaval-carioca,596951,0.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval