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BTICAE ~ — BDUCACAO AMBIENTAL ‘Adegradacio ambiental tem alcangado niveis jamais Vistas; viveoschoje uma crise ambiental sem prece- dontes. Faz-sernecesséria, portanto, uma reorientag&o da atuagdo humana em sua relagao com o melo am- biente, Em tal contexto, a educagao ambiental surge ro s6 como necessidade, mas também como espe: ranga. No entanto, como falar em educagdo sem questionara ica aqual evincula? Toda educagao veioula, maisou menos expliitamente, um arcabouco de valores, pre- ceitos— do uma étca, enfim. Emeducagéoambiental ha propostas que defendem um tipo de arcaismo ‘ecol6gico cartesiano, na busca de um retorno a uma naturezaperdida Mauro Grin busca com esta obra discutr a relagdo, a ‘conexio — que queremos estabelecer @ ensinar — entre ética ¢ educagao ambiental, Um dos mais impor- tants desatios parao século XX st Mauro Grin BTICAE EDUCACAO AMBIENTAL ACONEXAO NECESSARIA 13" Bdigao. ‘Mauro Grain rasceu em Lajeado (FS) om 1965. € gracuado em FFlosoia, mastto om Edueasio Pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS) o doutor ‘om Stca @ Educagdo Ambiental pola UniversityofWestem Auta: lia. Em 1992, ganhou 0 prémio sJovern Pesquisador durante o ‘Salo de Iilagao Cientiica da uFRes. « Foi protessor de Fiosofia na Universade de Santa Graz do Sul (Unis) professor substiuto ‘no Departamento de Ensino @ CCuriculo (UFRGS). Atualmente leciona no Departamento de Fi. sofa da Universidade do Caxias 1 Sul (UCS) @ no mestrade em Educagdo da Universidade Luze- rarado asi (Ura, ‘Nem Ge ter alguns artigos publ- ‘cados om covstes aspeciaiza- das, & co-autor do lito Grtca pos-estutuaista & educasio, organizado por AL. Veiga-Neto (Suina, 1995). TICA E EDUCACAO AMBIENTAL: ‘A. CONEXAO NECESSARIA covecio MAGISTERIO: FORMACAO E TRABALHO FEDAGOSICO -Buacolesdoqueoracpreentano vise wir ometbor do pensareo eévcoecrco bre aformagao do educadayesobreseuiraalt, expo, pormeio da dversdade de expert des utes que dela potcpay, Tegue de ques de grande relevénca par o debate nacional sobre & Edun. ‘rabathondo com dust vertntes bdscas ~ mapistrio(frmagio rofsionale magitérlatrabal pedayico~ os vires toes enocom ‘Ueetes fnguis da problemi etucaciona tls como: a ontetag ne précsol. eda sia: curved © enino, a escta no mo rae @ rica pega e 0 oiion exclar, 0 ego persona, acca (ens saperor ae speramos asin contribu pra a reflesto dos profisionis ates te educoyo do pico ltr em gordo que nese campo 0 qu naman primeie peo na dread melhriada qualidade do ensin, 0 ue afeta todos nds pa. ton Paso Alencas Vega Cooreesdra MAURO GRON [BTICA B EDUCAGAO AMBIENTAL: ‘A.CONEXAO NECESSARIA ues bina co feonks Bins 2045 FAPIRUS EDITORA Agratacnonts ue Livro 6 frato de ume pesguiza na (qual varie pessoas coleboraram. Gotaria E cevadece © Haneteory Plctnge por Sas crea esugetier Saar comergies ‘ram uma bnpordaca rca na mae came precsto ds queso ambient Agradezo {temo mt especial e Marisa Voraber Cosi, por ses velasescomentiose reas trot oo desenvotvimanta doable, A bigrfuenda ot eniquecid grogas a tan esto relade no Enironneril Eee Program de Univers of North Texas, come Jinasprovenets do Promio Jovem Pega Sador, cngustedo durante o 1 Salao de Ihicingde Cieifica da UFRGS, om 1992 Agradero tbe ao Programa de és gr ‘Mago cm Educngsod Untversdade Feleal 1 io Grande do Sa, pelo spo ¢estnalo SUMARIO INTRODUCAO 1. OCARTESIANISMO Arucebeterhistrioe da daca ambit ‘Bacay ambental: Una tema sobre ares Omaeimento do unanimo ‘Aiea antrpoctiria: De orginico ao mecca ‘A inposbilidde radical dena elucgo ‘inbeeal no cresonana 2 oarcaismo ‘A retrica do “nov” paradigm educcional Holmo: Uma alternatives porsa educa ambiental? Ohiperaderino coma antimaderimo A vote de derceplament: Afstamato igap om aera ‘A camino da hamantute lexfca 3, EDUCACAO AMBIENTAL, ETICA EHISTORICIDADE Bm ace da dno dca de educa So amon BIBLIOGRAFIA 1s 1s 21 2 n 2 6 3 10) 10 us mxTRopUGAO ate livzo consti uma investigacio sobre os pressuposts eps ‘emolégios da edacagso ambiental. A eaolhs do tema jostifease em ‘atte da prcériastuagioem que se encontcaa pesquisa sobre as bases plstemoldgieas da educacso ambiental no Brasil Acreeente demanta Social exigindo algum lipo de tslamento das questes ambientais no {mio da edueago, tem encontrado poacsrespost pr parte dos pro fessores dis universidades brasileira, nso no por algum ip de ms ‘onde politica ou de menosprezo a tema, mas, em pa, pel sips Shaver ainda inhastericasclaramentedefiidas que pessan, reflerio ncessria.Oeducador ambiental é hoe alguer que ‘ive ume siuagio de dessmpara. Os problemas que nos cxteam si0 aes e exgem respstas imedits, anda que parcnis, preliminares © ineertas Mas ei hi anda uma produ tebric sistmatzadacapaz de ferecer algun parimetrosminimos ou marcos conestuis preiminares prasituaro debated ponte de vista epitemologiea Este livo pretend ‘omtibuir para alterar esse quadto, dscatindo alguns dos pressupostos flosticos e epistemlégieas que tem caracerizado 9 emergéncia da lucagio ambien A tetica desta pesquisa tem uma “histra"- Para compreender melhor o que pretend disci nest ivr, cei ser necesirocomesst pel propa bstra desta pesquisa. Sus primeira motivagses, xpec- btivaseobjetivaseasreformolagies, as esrategis es rediecionaen tos que fram necessrioe para dar enfinuidadepersecacio de minhas “Tal histriacomegou i mais ou menos quatro anos, Anda como suo do curso de filosoi, setae impelido a bascar reposts part ‘os graves problemas ambientis que aos cerca ao nbito dati. No “nto «preponderant orienta teviceneopoiivita dad i loso- fi po curso gue eu reqdenavapraticameateimpedin que vs preocupa hes ecolgies gue a mio mie acormpanhavam podsser oma compo Como objeto de avetgucio em uma pespectiva ca. Em 1991, quse to final do curso, espago pata uma feflexio onde ess preocupagies fowsaram uma forma mais efeva fo encontado por intemtio da ‘spina de prin de ensino em losofia. Ao fal esse mesmo an ‘comes a trbalhar como bossa de incigiocienfica ma aceldade ‘de Educagao. Assim, dois hoi2ntestecicos e exstencais bastante ‘ites comogaram a fndir-se num dnice horizon de preocupagie. [Deu ao hava as preocapagies quanto &Fundamentago iloséfics © tie da qustéeseealgicns. De auto, oconvivo difrio ao Tongo de fois anos com docentes e estudantes da Faculdade de Educasio lespertou meu interesee pra as questoes educacionalse,prncial- ‘mente, parao papel deextemarelevdncia que aeducacio ocupanesse ‘enira de crise ambiental em que nos encontamos atualmente mer fulhados. Delineava-se assis 4 temdtia que eu iia perseguir dew ‘odo quae abresiva nos anos subsequentes— a dimens0es fica © politica da educagio ambiental O ano de 1992 {oj decisivo para a Consolidagio dss preccapagéesambienais wo Brasil. Foi realizada a oo qua despito de todas as erticas que se poss eventualmente fever, contebuiu para aconselidagio do smbiemalismoem nosso pas INesse mesmo ano, a resliagio, em Porto Alegre, do *Seninsrio Infernaconal sobre Universidade, Btica e Meio Ambiente” possitil- towne 0 contato com a reflrso internacional sobre éica ambiental ‘Durante seminirio, flsofos das mais diversas putes do Globo discutiamemtornode um tema comum —aspossibildades de una ct ‘umbientl capa de eorientar 0 agirbumano em soa eagio com ommet> ‘mbient. Este event fi importante em mina tajetiia intelectual e ‘eixeu-me empolgado com as posites de pensar 3 edueasso ‘mbit no plan eco. Cerca de um ano depois, jf sluno de mest ex Educacio, reilizeiestigio no Environmental Ethics Program, am progam de estado em ica ambiental ma Universi of North Texas. 0 Emiron imental Ethics fo ctiado com o nuts de aplutinar diversas pensadores {he estavam prmordaiment intresados em pensta crite ecoligica {0b tm ponto de vista filosticoe, mus especitieaente, de uma Sica Ambient, Est oportunidide colocowme em conato ivto cam = ‘anguards do pensamenta filoeficn ambiental nrteamaricano e am- plow consderavelmente meus horizontes, propiciando um interesante Uilogo a respeito das possibdades que este novo campo de estudos tem para oferecee 8 educagio ambienfal. Durante mais de um ano trabalesitensamente movi pelo objetivo de azr da cic ambient ‘otizonte no qual + educa ambiental podera enconta ua form lagio , possivement, sua fundamentaio, Des trabalho ¢ dessss dlscusses jf masceram alguns fates e resultou um artigo intituado “Uma discursi sobre valores éicas em eden ambiental” (Gran 1993), Mas, medida qu fui avanganso em mis tetaivas de pons uma educasio ambiental furcamentada no plan de wre ica ambiental, comece, gradativamente, 2 me eavlver com quesiées da epstemologi. Foi um desocamento quase intuitive. Tal modang de regis dese, Sobretud, em virtue de uma sospeita quanto aos fandaments sabe os ‘ais repousavam at poesilidades de repensar a8 relagtes ene 2 ‘Hacagio © o meio ambiente no plano da Gea ambien, Movido por ‘ett suspelta permanente fl levado guacefrgosamente uma expe tagko do status quo da epstalogia moderna ede sua relagio com a¢ ‘sess ambient 0 Sito da educagto, Esta cand acaboa por ngeadrar ma sitsacio bastante diferente daquela que co nicilmente bavi previsto. Mina iatengio iniil ere trabalhar as uestes cas implica a educacio ambiental eazeriewo uz de ura possive ica bien. Mas odesocamento operado em diego ts quests eis rmoligcas scabou gaahando uma importncia bem maior do gee eu fsperavs.Aos poucos, a medida qu avangava na expicitaga de inka problematic, fui perebendo que havia qusse uma impossbiidade (esrica de seguir adiante em minhas tnttivas de fundamentar wna ‘fucagio ambiental no plano dco, sm antes torr evidente«proble~ ‘miticsepstemologice de fundo que estava envolvida nas discusses ‘ies sobre edacagao ambiental. Estes preneupegces levaam-me, 20 Tonge do imo ano, a fazer das quesies episemolpcas 0 foo print ‘pl de minha proposia de wabuho. Deve dizer que no desist das 6s ‘qe iniiament re mpulsionaram. Muito pelo conto Arete, com ‘nai vigor snd, que tmaeducazio ambiental erica tem de aecesst- riamente dar conia Ga simensio fica. A énfase na episemologie qe ‘este texto epeseta, evidencia anes de mais nada, uma busea de bases ‘Segura para que ex consign Leva aiane mea projet. Nese sentido, ‘ne trabalo fem uma conotago alten pragmatic A énfae ma ‘pistemologia€ giada por um objetivo: por meio da explciagto do ‘aus quo da epistemologia moderna tetsel mostrar 2 prepa pes sibldade que opeasimento centifico modern imps 3 educacio a ‘ental, Aqui reside o carter pragmaticn do trabalho Por intxmed ds ‘consieragiestecida no Ambit epstemologico,pretendo chegar aqua (gucera minha ntengio ini: buscar elements para pensar acmmensio ‘ia da edueagio ambiental Atarefaepistemologica consis, oss, fem oma primsire etapa de meu trabalho e a telaiva de inscrever 3 ‘dueagio ambiental no coneyto de uma ética devers ser empreendda| fem um proxino liv. Assim, darasteo tltimo ano, ceil todas as | ‘minha preocipagies em investiga os pressupostes episemogicos da ‘feigio ambiental Foi uma taefaextemamente diffe. Par comer, ‘iteratora brasileira sobre edcagio ambiental, além de incipiente, ¢ ‘auto disperse no hi sequer wma ia ledicacaramente definia. [No que conceme as questéesepstemoligias a situagio € ainda pio: simplesmeate ado exis produgio teria nese senido. A ieratra strangeza sobre os pressupastosepstemnclégios da educaio ambien {al também ao chega a impresionar como produsio cena. Is brigoueme a ler nas bordas de véras disiplinas do conhecimento| ‘entifico, stimpando cateleament er rea nas quis, muita ez, ‘ex nl dispuaa de mais do que algumasnogdes elemenares. Se por un Jado esta situagio tomaw o tabalbo extemamente dif, por out, talvez, tna sjudado a no encerar eprisionar de anterao miohss preocupucies em algum referencia erica pronto e sfisticao. Cieio {que ado ser fel para oFeitorperceber que ouabalbo consist em um “ear permanente da pimeir&ttina aba, Durante todo o proceso de clboracio do texto manive-me A espeita de meus proprios rest ‘os, aguardandoansisamente para saber 0 que viria © 0 que poder concer nos prxinos parsgrafos. Est aver, a caracterisia pris cipal deste trabalho — 2 entega do autor & vida propia do fhuxo| srgumenatvo. Esa caricterisiea fer com que cu edefinisse visas ‘ezes os eaminhos da pesquisa (Quando me dei cont jé havia desenhado, snds qu preliminar- mente, © oriznte pistemolégico no qual est iserida 4 edueacio smnbiental, Hava rad um quado que sponta para imposibiidade radical de uma edacacio ambiental A ests primeira pte do ivr det 9 rome de O cartesianisno. Peet, enti, que psderia dar um paso ‘diane. Podera aio apenss mestar as impossibidaes que o pense mento cienfcn modem impas & educagéo ambiental, mais apontar sgumas das prncpasteatativas de superar esse quad que vem sero felus em vitios piss do mundo. Asin, supa a ieia de compar © ‘segundo capitulo deste liv, 0 arcatmo. ste sogundo capitulo 6, ‘asicament, uma tenttva de apentar as prncipais tendénciasepiste molicas qe despontam, no ceniio da emergent educaco ambiental, ‘camo reagées aos problemas eolveados pelo paradigm redcionists| ‘presetado no primetoesptlo. © segundo capil & enti, prates ‘ent, uma resposia is questeslevanadas a primeia pate. Oteresro| « ttinocaptulo— Educagio ombienta ica estoiedade—, mais do que uma coaclusio, vai colocar um novo problema a partir do ‘eimensionamento de algumsquesteslevantada as dus primeias pats. ate vo no apresentaconcusses dfinitvas, plo conto, formula problemas ntesinexstnteseimpossiveis de serem formulados no horizontefornecido pelo raconalismo moderne. Ao longo desst ttbalho avance, cue eformulei, pense meus objetivo e mins prsigbes muits vezs. Em vtios momeatos aio soube e aio tive a ‘minima iia do que fazer ede como dr ontnsidade go trabalho. Ean {aismoentos deine que mi pres aygumentagio me conduzisse a novos bjtvose psiges enzegando-me a temo jog da pergunta ¢ ‘deposi, Ainds€ mite cedo para gue ea posea avai echegoe a sigom read interesante esigefcativo. Contudo, espero ter dado ‘min conrbueio como ciao e como pesquisador para uma elhat ‘ompreenst do dsafioccogicn que nos €clocado neste momesto de nossa sti cult 1 OCARTESIANISMO Antocedentes histéricas da educagso ambiental As relagbes quase intnsecas exstnes ene a eistemelogia moderna eas pssulidades de uma educagio ambien Szeram com ‘ques preocapese em reconstiuralguns aspects hstrcns do stra mento da edagio bien. Asin, da explcaeso do sas uo da “pintemologismaderne desta relaio coma recessdadeeosurgiaea- tide uma cducagio ambiental que ie ocupo a sei. Acducagio ambiental no algo assim to novo. Ela efetivou-se ‘xm uns preocupaio no Ambo da educaeso hi mais ou menos duns ‘eens. emergtnca da cise ambiental com umapreocupacio espe cific da edveago fo pecedia de us cera "ecoogiacio das soce dades. Essa ecolgizagio comegou no momento em que © meio beste dinou de serum assuatoexclsivo de emuntes de aatureza ¢ Se tomo um assunto da Sociedade civil mais amps. Doz Worser (1992) identifica como marco simbelico do inicio ds ecalizaco des Seciedades ocidentais «ano de 1945. Fago agi um breve estoy desse 5 proceso de “eenlogiegS ds sociedad, pois pr mio da revons- Iigto dese processo que podemos compreender 0 surpimento da dcagto ambiental Em jbo de 1945, wo Deserto de Lot Alamos, Novo México, tas Unis, osc do seu irasformov-se sbiamente eum caro fuente. A eguipe cenifica liderada pelo fisico R. Oppenieimer texpldiaexperimentlmente» primeira bomiba H. Apens dois meses ‘depois exam jogaas as bombs amis sobre as populates evi de “Hiuoshina e Nagasss.O Homo Sapiens, et spc tarda surgi hé pouco mais de um mili ewelo de anos, avi cnguistiad o poder de ‘estrigo tal de prep ede todas as demas especies sobre face da Terza. Os sees humanos adquiem, enti, 2 auteconscienie da possitildade de destrugio completa do Planeta, Apso ia 6 de agosto 4 1945 0 mundo nto seria miso mesmo. Ironicmente, a bomba plantavaaspimeirassementes do ambienalis coatemporinee st ‘amos entando na “ide ecolgica” (Worst 1992), ‘Em 1952, Rachel Carson publica seu antlepco Sint spring, onde leva pbtico o problema dos pestcdasaa giclee masta odesaps- recimento de esses. Dado de grande senshi, iad ma forma de Tivo de bolo, ete trabalho singe 0 grande pico e tomas un clisio do ambienalsmocontenporineo. Em 1968, 0 cuvido teat de Evie ese o ique‘aque de outa bombs publica The population ‘bomb, qu lesa pare crescimeno exponen da popula mens «para invabldae da eiiizagio meer a méti prio. Herdero direto dos movimentes liberties dos anos 60 ¢ dos sonhos sis, © ambientalismo chegava questionando uma série de ‘valores dasociedue capitis, A proto da nalnezs ondo-onsumo, 2 alonomis, 9 pismo eram apenas algamas das outs bandelas ‘puna pr aqueles que comecavana ser chamados “ecologists ‘Ao menos aie 1973 nfo podemes Ila propramente ew “movimento ccudgic. S80 to divers og matizes do que pode ser chamato de ‘movimento ecoigio que autores como Dupuy (1980) prefer ilar fem "rebulosa ecoldiea”. De qulquer mode, no ile da década de 1970, os parcpances cresom em nimeroe impatinci ecomesam 2 ‘ear tanio diet como a esquerda consevadora, Com 2 ere 60 “6. price, em 1973, vio piss intensifcam a conti em digo & erglatucear Com sso, Squlo que antes eram asci incefinidos ¢ ‘fémetescomeya a tomar a forma de um movimento social ergaaizado omovimentsecologio. Ocombateantinoclenr confereieaticae cutestages ecole [No ano ge 1972, o ema da sobrevvéncia da humanidade ents “ofenlment em cena na "Primeta Confereacia das Nags Unidas sobre ‘oMcio Ambien", em Estoolme. A educaco ambiental inka 0 sata

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