Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BELO HORIZONTE
2017
Universidade Federal de Minas Gerais
Faculdade de Ciências Econômicas
Relações Econômicas Internacionais
BELO HORIZONTE
2017
Resumo
Este artigo revisa a literatura de Oliver Williamson, além de outros autores da mesma área,
trabalhando com a Teoria de Custos de Transação (TCT), com ênfase especial no conceito de
transação e sua definição a partir do mercado. Posteriormente, o artigo enfatiza principalmente as
aplicações de custos de transações para o estudo das novas formas de organizações econômicas que
resultam das vantagens competitivas sobre rivais entre empresas, o que oferece uma importante
contribuição aos estudos microeconômicos com enfoque institucionalista. Posteriormente, é descrito
os mecanismos através dos quais a economia de custos de transação é implementada e a reação dos
agentes no cenário econômico devido à implementação da TCT.
i
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................3
2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................4
DISCUSSÃO .....................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................................8
REFERÊNCIAS........................................................................................................................8
ii
1 INTRODUÇÃO
As hipóteses da Teoria dos Custos de Transação (TCT) podem ser resumidas em três pontos
fundamentais: 1) as transações e os custos a ela associados definem distintos modos institucionais
de organização das atividades econômicas; 2) a tecnologia, que apesar de ser um importante aspecto
da organização da firma, não é determinante da mesma; 3) as falhas de mercado são centrais a
análise, o que atribui importância às formas institucionais (WILLIAMSON, 1991).
Para que se possa compreender a Teoria dos Custos de Transação (TCT) é importante, primeiro,
conhecer o significado da palavra transação. Uma transação pode ser definida como “uma
negociação consensual entre partes, onde uma dessas partes propõe uma compensação por um
serviço prestado ou uma composição a um dano causado pela outra e que ao mesmo tempo esta
outra parte aceita receber esta compensação” (DICIONÁRIO INFORMAL, 2009)
A ideia da teoria consiste em que a empresa não possui apenas os custos de produção, mas
também os custos de transação. Os custos podem ser estabelecidos como custos de negociar, redigir
e garantir o cumprimento de um contrato. Quando os agentes precisam recorrer ao mercado para
conseguir equipamentos, serviços ou insumos, esses são os custos definidos. Essa teoria declara que
esses custos de transação mudam conforme as características da transação e do ambiente
competitivo (CARVALHO; DUSCHITZ; FARIAS; 2015).
Ao enfatizar sobre as dimensões intertemporais da coordenação das atividades econômicas
através de uma ótica transacional, a TCT oferece contribuições significativas aos estudos de
Microeconomia com enfoque institucionalista, uma vez que permite analisar como novas formas de
organização econômica podem ser resultados de esforços empresariais de geração de vantagens
competitivas acerca de rivais existentes ou potenciais (PONDÉ, 1993).
De acordo com a abordagem evolucionista, a TCT não está isenta de contestações. Estes autores
consideram o conceito de inovação como central para verificar o comportamento das firmas e
instituições e afirmam que a TCT não se desvencilhou dos pressupostos neoclássicos de
maximização e equilíbrio, bem como do método de análise estático-comparativo, sendo, assim,
incapaz de interpretar aspectos dinâmicos fundamentais à compreensão do comportamento das
firmas e do processo de conformação das inovações institucionais (NELSON; WINTER, 1982).
3
2 REVISÃO DE LITERATURA
Capítulo 2
2.1. Discussão
4
Os dois supostos comportamentais dos agentes econômicos que merecem destaque para a TCT
são a racionalidade limitada e o oportunismo, visto que a partir destes é possível entender a noção
de incerteza e de custos de transação e as decisões das firmas relativas aos seus limites
organizacionais. Uma primeira crítica evolucionista é com relação às limitações de alcance da
hipótese de racionalidade limitada sob o instrumental de interpretação da TCT. Conforme Simon
(1978), autor deste conceito incorporado por Williamson, a explicação para a racionalidade ser
limitada está na impossibilidade dos indivíduos realizarem, a cada instante, todos os cálculos
fundamentais para a tomada de decisão racional, principalmente em função da incerteza quanto ao
futuro. Se a racionalidade não é substantiva e, por conseguinte, o comportamento maximizador
permanente é impossível, a ação do indivíduo é determinada pela busca do cumprimento de metas
factíveis, conforme as circunstâncias e os cálculos possíveis.
Segundo Hodgson (1993), Williamson, ao dispor-se deste argumento em sua análise, o interpreta
erroneamente por assumir a racionalidade limitada em razão apenas dos custos crescentes de
obtenção de informação para os indivíduos, e, assim, acaba negligenciando o papel da incerteza.
Baseado nisso, diz que o indivíduo maximizador neoclássico é simplesmente substituído pelo
indivíduo minimizador de custos de transação, de forma que, aquilo que era inconcebível na visão
de Simon (1978), qual seja, o cálculo racional perfeito, se torna meramente custoso para a TCT. Em
outras palavras, “[...] a incerteza é progressivamente convertida em risco, probabilisticamente
calculável e matematicamente modelável, e nos encontramos novamente na seara teórica ortodoxa.”
(SILVA FILHO, 2006, p.269).
A segunda crítica evolucionista, por sua vez, é relacionada à centralidade do comportamento
oportunista para a TCT. Para alguns defensores da abordagem da competência, tais como Foss
(1996), Langlois e Robertson (1995) e Amendola e Gaffard (1994), os critérios determinantes da
expansão dos limites da firma consistem, essencialmente, em relações de cooperação, ao invés de
relações oportunistas. Certamente, estas últimas não devem ser subestimadas. Entretanto, ao
assumir que o processo de inovação, seja pela criação de equipamentos e produtos ou pela
capacitação e aprendizado do fator trabalho, configura elemento definidor da capacidade de
produção, da escolha do arranjo organizacional e, por fim, da sobrevivência da firma, então, as
motivações para a cooperação admitem função de destaque. Dessa forma, ao atribuir importância
demasiada ao oportunismo, a TCT subestima as possibilidades de retenção do aprendizado e de
competências, advinda da manutenção de relações de confiança entre parceiros, como variável
decisiva do processo de definição dos limites da firma (PESSALI; FERNÁNDEZ, 2001).
2.2. Desenvolvimento
2.3.
5
Niehans (1987) apresenta os custos de transação ao identificá-los com aqueles incorridos em
localizar outro agente disposto à transação, em comunicarem-se e trocarem informações que não se
restringem aos preços, e muitas vezes faz-se necessário que os bens em questão devam ser descritos
com maiores detalhes, inspecionados, pesados e medidos. Outras vezes os custos de transação
resultam da necessidade de recorrer a um contrato escrito sob a proteção do ordenamento jurídico
(ou até mesmo o privado), pois há gastos em sua elaboração para que haja troca de documentos,
assistência de advogados, manutenção de registros ou mesmo de instituições de reforço e
acompanhamento da execução do que foi acordado.
A desconsideração dos custos de transação fez com que a economia construísse concepções
limitadas das organizações não convencionais, quais sejam firmas que se distanciavam cada vez
mais das trocas no mercado ao se integrarem verticalmente. O fundamental foco de tal visão míope
estava nos economistas que consideram o fenômeno exclusivamente motivado por predisposições
monopólicas - implicando na generalização de políticas anti-monopólicas -, bem como na
interpretação daqueles que o veem unicamente por determinantes tecnológicos. A TCT argumenta
que as mudanças na organização industrial ocorrem principalmente por motivos de eficiência. O
caminho lógico desse argumento inicia-se com a herança coaseana onde as firmas e mercados são
tidos como formas alternativas de organizar a produção.
Geralmente, as transações econômicas podem ocorrer de duas maneiras: impessoalmente, através
do mercado, ou através de contratos entre determinados agentes. Caso o mecanismo de preços do
mercado apresente custos para ser utilizado, pode ser que, através de acordo ou contrato, dois (ou
mais) agentes encontrem um meio de evitá-los ou reduzi-los – isso ocorre porque estabelecer
contratos também gera custos, tanto ex ante quanto ex post -, tornando a mesma transação mais
barata. Tal argumento dá margem a diversos desdobramentos dos supostos da TCT. A partir disso,
notamos que o principal (embora não o único) objetivo das instituições econômicas (firmas,
mercados e contratos) é justamente economizar os custos de transação (ou, de forma análoga,
reduzir o atrito entre as interfaces tecnologicamente diferentes). As transações não são homogêneas;
pelo contrário, poucas delas podem ser reduzidas a características idênticas, e, por conta disso,
diferentes transações são atribuídas a diferentes formas de organização, sendo cada uma destas
capazes de reduzir os custos necessários à sua execução. Na realidade, o que se propõe é a redução
da soma de custos de produção e de transação.
Williamsom (1985, p.17) alega tratar-se de um estratagema a ênfase tão forte na economização
dos custos de transação e na escolha da forma de organização da produção capaz de realizá-la de
modo mais eficaz, que tem como objetivo desviar a atenção das preocupações extremas com os
impulsos tecnológicos e monopólicos predominantes no estudo da organização industrial. A análise
das transações, contudo, é indissociável das hipóteses comportamentais da TCT. Portanto, é
necessário encontrar e qualificar as características humanas que se destacam numa transação
econômica, influenciando o tipo de contrato escolhido para sua realização.
A racionalidade limitada é uma condição descrita por Herbert Simon (citado por
WILLIAMSON, 1989, p. 139 - grifos no original) onde o homem tem um comportamento
"intendedly rational, but only limitedly so." Os agentes planejam serem racionais, no sentido
maximizador, mas só conseguem isso de uma forma racional, posto que sua capacidade cognitiva
(com referência tanto ao seu conhecimento, às suas habilidades e à sua previdência) e seu tempo
para tomada de decisões são limitados. Dessa forma, as organizações (firmas) são formas úteis de
"unir" capacidades limitadas para levar a bom fim os propósitos humanos. Williamsom (1985), faz
referência ainda a outras duas formas de racionalidade consideradas na teoria econômica: i) uma
forma forte, que corresponde à racionalidade maximizadora utilizada pela teoria neoclássica; ii) e
6
uma forma fraca, referente à racionalidade orgânica ou processual, utilizada pela Escola Austríaca e
por evolucionistas.
A racionalidade limitada é considerada uma forma semiforte, ou intermediária, e que
vem sendo analisadas, sobretudo em duas instâncias pela teoria econômica, quais sejam,
nos processos de decisão e nas estruturas de gestão. A TCT está interessada na e se ocupa
principalmente com a segunda instância, enquanto, por exemplo, teorias evolucionistas da
firma têm se preocupado mais intensamente com a primeira.
Williamson (1985) alude a comentários (não identificados) pelos quais a racionalidade limitada
seria vista como forma distorcida de dizer que as informações são custosas. Embora isso possa ser
significativo, em parte, uma vez que os agentes são racionais de forma intencional, a partir de um
certo momento o que seria a busca da maximização se depara com acontecimentos imprevisíveis - o
que não deve ser confundido com acontecimentos de baixa probabilidade de ocorrência. Tais
acontecimentos modificam o comportamento do agente, mostrando-lhe que não é possível estar
ciente de tudo que acontece no momento de sua decisão e de todos os desdobramentos pertinentes
não só dessa sua decisão, mas também daqueles que decorrem dos fatos que não chegaram sequer
ao seu conhecimento. Se considerarmos que não há um momento exato no tempo em que o agente
receba um corte em sua racionalidade ilimitada, verificaremos que seus objetivos de maximização
nunca seriam possíveis, originando o que Herbert Simon (1978) chamou de "busca da satisfação."
O oportunismo, por sua vez, é uma característica do ser humano que indica a procura do
interesse próprio. Porém, é diferente da conceituação ortodoxa do indivíduo racional maximizador,
na qual se assume um comportamento explícito (e exclusivo) de egoísmo partindo de cada agente, e
que é igualmente conhecido e praticado por todos os demais - ao que Williamsom (1985, p. 47-9)
chama de forma semiforte da busca pelo interesse próprio. Williamson ainda se refere à obediência
como forma fraca, ou até mesmo nula, do egoísmo. Essa forma fraca seria característica proveniente
de sistemas de gerência de classe extrema ou economias centralmente planejadas em que o interesse
próprio se dispersa em prol de um determinado grupo social. É importante ressaltar que a TCT se
concentra no que é considerada a forma forte de busca do interesse próprio. Na presença de
racionalidade limitada, essa busca não se dá de forma límpida, mas sim dando abertura para que os
agentes escondam informações ou que as revelem de forma parcial ou distorcida, trapaceiem ou, em
suma, ajam de forma estratégica em seu exclusivo benefício.
É importante notar que Herbert Simon (1991), de quem Williamson adota o conceito de
racionalidade limitada, critica a adoção do oportunismo como base analítica do comportamento
humano. Segundo ele, a lealdade é um traço muito mais forte dos indivíduos dentro das
organizações, onde podemos identificar de forma clara, por exemplo, no característico "vestir a
camisa" da empresa. E a lealdade faria com que indivíduos não só trabalhassem sem intenções
oportunistas, como também se esforçassem em executar mais do que o estabelecido nos contratos.
Além dessas hipóteses, também fica claro que o "homem contratual" da TCT prefere a eficiência
ao desperdício, em função das pressões da competição. Nesse contexto, a competição é responsável
pelo processo de seleção entre modos mais ou menos eficientes, muito embora não o faça de forma
imediata, mas em médio prazo. Sendo assim, Williamson (1985) alega a necessidade de
desenvolver melhor uma teoria da seleção que esteja concatenada à TCT. Ele afirma que um prazo
de 5 a 10 anos tem parecido capaz de selecionar (e descartar) instituições ou formas organizacionais
não eficientes (comparativamente) na economização.
A TCT em seu modelo interpreta e busca, basicamente, analisar o mundo dos contratos sob
incerteza habitado pelo homem contratual oportunista e limitado racionalmente, que efetua as
transações econômicas perante limitações e especificidades tecnológicas e/ou institucionais, e que
7
por essas características recorre a diferentes formas de organizar a produção. A TCT analisa o
comportamento das firmas com base em um critério unidimensional de seleção, qual seja, a
eficiência de curto prazo na minimização de custos de transação. Isso resulta na redução da
diversidade de dimensões que podem explicar o sucesso evolutivo das firmas e instituições. Dessa
forma, a escolha da unidade de análise figura como alvo de crítica fundamental: [...] por adotar
regras e convenções como bases teóricas, a NEI como um todo estaria mais bem servida com uma
teoria que integrasse bases consoantes para a análise das instituições econômicas, ou seja, que
utilizasse as rotinas produtivas como unidade analítica - e não as transações, embora não se possa
ignorá-las em níveis analíticos intermediários (LANGLOIS; ROBERTSON, 1995 apud PESSALI;
FERNÁNDEZ, 2001, p.112).
Os evolucionistas defendem uma estrutura teórica com níveis múltiplos de seleção como
instrumental alternativo ao reducionismo da visão tradicional (HODGSON, 1993). Dosi (1995),
afirma que o necessário refinamento analítico quanto aos critérios de seleção deve visualizar a firma
como uma organização descrita por cinco dimensões: 1) a distribuição formal de autoridade; 2) a
distribuição real de poder; 3) a estrutura de incentivos; 4) a estrutura de fluxos de informações; 5) a
distribuição de conhecimentos e competências.
As escolhas organizacionais seriam, então, observadas a partir de uma análise de eficiência
multidimensional, considerando as especificidades e correlações entre as distintas dimensões.
Tornar-se-ia possível sob esta ótica não reducionista maior poder analítico no estudo da evolução
das firmas, visto que (DOSI, 1995 apud PESSALI; FERNÁNDEZ, 2001, p.111):
[...] começa-se a ter um painel co-evolucionário através do qual as mudanças
em uma característica organizacional particular – digam, aqueles incidentes sobre
as formas de gestão das transações – são moldadas e delimitadas por outras
características organizacionais correlatas, por exemplo, pela reprodução do poder
dentro da organização por seus comprometimentos estratégicos passados.
Em síntese, o estudo da firma a partir de uma abordagem complexa e dinâmica, e, dessa maneira,
não reducionista, exige o entendimento da transação como uma de suas dimensões organizacionais,
onde se presume a existência de outras características importantes e correlatas. Isto leva ao
deslocamento da unidade de análise da transação para a firma como um todo, e possibilita, ainda,
maior poder explicativo acerca do processo de evolução das firmas e instituições.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Paulo Furquim de. Integraçã o vertical e barganha. Tese (Doutorado em Economia)
- FEA, USP. Sã o Paulo, 1996.
CARVALHO, G. M. de; DUSCHITZ, C.; FARIAS, C. Marketing Aplicado. Porto Alegre: Bookman,
2015.
DOSI, G. Hierarquies, Markets and Power: some foundational issues on the nature of
contemporary economic organizations. Industrial and Corporate Change, Oxford, v.4, n.1, p.1-
20, 1995.
HODGSON, G. M. Institutional Economics: surveying the old and the new, Metroeconomica,
Oxford, v. 44, n. 1, p.1-28, 1993.
LANGLOIS, R.; ROBERTSON, P. Firms, markets and economic change: a dynamic theory of
business institutions. London: Routledge, 1995.
NIEHANS, JÜ RG. Transaction costs. In: The new Palgrave: a dictionary of economics. London:
Macmillan Press, v. 4, p.676-679.
PESSALI, H.; FERNÁ NDEZ, R. Teoria dos Custos de Transaçã o e Abordagens Evolucionistas:
Aná lise e Perspectivas de um Programa de Pesquisa Pluralista. Revista de Economia Política,
Sã o Paulo, v.21, n. 2(82), p.99-116, 2001.
SILVA FILHO, E. B. A Teoria da Firma e a abordagem dos custos de transaçã o: elementos para
uma crítica institucionalista. Pesquisa e Debate, Sã o Paulo, v. 17, n.2, p. 259-277, 2006.
SIMON, H. Rationality as process and as product of thought. American Economic Review, New
York, v. 68, n. 1, p. 1-16, maio 1978.
WILLIAMSON, O. E. The Economic Institutions of Capitalism. New York: The Free Press. 1985.
9
WINTER, S. (1991). On Coase, Competence, and the Corporation. In: WILLIAMSON, O. E. e
WINTER, S. (Eds.). The Nature of the Firm: Origins, Evolution, and Development. Oxford:
Oxford University Press. 1991.
Williamson, O.E.Transaction cost economics and the Carnegie connection. Journal of Economic
Behavior and Organization 31, p.149–155. 1996.KUPFER, D. & HASENCLEVER, L. (org.)(2002).
Economia industrial: fundamentos teó ricos e prá ticas no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Campus
10
APROVAÇÃO
_______________________________________________
Ana Paula Pereira Lopes de Carvalho
_______________________________________________
Bruno Petrocchi de Sena Azevedo
_______________________________________________
Elton Eduardo Freitas
11