Você está na página 1de 20

1

Título:

ENSINAR E APRENDER HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ATRAVÉS DE


IMAGENS: UMA PROPOSTA PARA OS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO.

Autor: IZAEL BATISTA

Disciplina/Área: História

Escola de Implementação do
Col.Est. Maria Isabel Guimarães
Projeto e sua localização:

Município da Escola: São José da Boa Vista

Núcleo Regional de Educação: Wenceslau Braz

Professor-Orientador: Prof. Dr. Paulo Eduardo Dias de Mello

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Ponta Grossa

Relação Interdisciplinar: Disciplina de ARTE

Depois que a internet foi popularizada, o


acesso dos alunos à informação foi facilitado.
Desse modo o professor tornou-se
“dispensável” aos olhos dos alunos. Este
Resumo:
projeto, portanto, tem a finalidade de trazer
novos elementos para a problematização do
conhecimento e da aprendizagem histórica na
sala de aula e promover a interação entre
2

alunos e professor. A linha historiográfica


norteadora dos estudos, será a Escola Nova,
pautada nas orientações da Escola dos
Annales. Como protótipo da linha de estudos,
será utilizada a Idade Média, compreendida
no período histórico que se estende desde
século VII ao XV. Este período, geralmente
associado à ideia de Idade das Trevas, tem
sido ressignificado pelas pesquisas como
uma época de muita produção cultural. Além
disso, a temática medieval tem sido
amplamente retomada por produções
diversas da indústria cultural, com destaque
para o cinema, que ambienta ficções, de
grande sucesso comercial, em contextos
similares ao medieval. Nesta proposta,
através do estudo desse período, os
professores adquirirão conhecimentos sobre
como lidar com saberes e representações
que os alunos tem a respeito do período
medieval, aproximá-los dos estudos históricos
sobre o período, e torna-los capazes de
observar com critérios imagens e
representações desse passado que circulam
em produções da indústria cultural. Esta
pesquisa baseia-se no pensamento de
Schmidt e Cainelli (2004) que afirmam que o
aprendizado é duradouro e eficiente, quando
se associa uma imagem ao tema.

Ensino. História. Motivação. Interpretação.


Palavras-Chave:
Imagens.
3

Formato do Material Didático: Unidade Didática.

Público: Professores do Ensino Médio

APRESENTAÇÃO

Esta Produção Didático Pedagógica tem por finalidade principal nortear os


trabalhos a serem desenvolvidos com professores da disciplina de História,
lotados no Colégio Estadual Maria Isabel Guimarães, município de São José da
Boa Vista, Estado do Paraná.
Foram traçados os seguintes objetivos para este trabalho:

Objetivo Geral
- Proporcionar ao professor de História o conhecimento de técnicas de
análise de imagens e textos para proporcionar aulas diferenciadas e atrativas
para os alunos sobre temas da História Medieval

Objetivos Específicos

a) Propor aos professores uma didática para o ensino de História, onde


os alunos interajam com o docente;
b) Estudar com os professores, técnicas de análise de imagens;
c) Proporcionar aos professores a consciência de que se pode retirar
diversas mensagens implícitas em um texto histórico ou imagem;
d) Capacitar os docentes para aulas dinâmicas com a participação dos
alunos;
e) Conduzir os professores ao entendimento de que o homem é um ser
histórico e tudo que produz é historia. Portanto, toda obra humana é considerada
cultura e passível de ser estudada para o entendimento do passado;
f) Levar os professores à compreensão de que a iconografia, a
arquitetura e a literatura da Idade Média foram construídas com finalidades além
da transmissão da informação direta.
4

Para a implementação desta Produção Didático Pedagógica, partimos de


algumas questões norteadoras: Quais são os conhecimentos prévios e
representações dos alunos sobre a História da Idade Média? Como os conteúdos
sobre a História Medieval são ensinados e aprendidos pelos alunos do Ensino
Médio? Quais são os recursos didáticos que os professores utilizam para ensinar
sobre a história medieval? Qual a frequência do uso das imagens no ensino de
história da Idade Média?
Observa-se, atualmente, que com o advento da Internet, o aluno possui
muita informação à sua disposição, especialmente as imagens, transformando o
professor, na visão dos alunos, em elemento quase “desnecessário” no sistema
ensino aprendizagem.
Segundo Fagundes (2009):

O aluno, hoje, é permanentemente estimulado pela tecnologia: TV,


vídeo, games, computador, internet. Estes chegam ditando o ritmo, os
padrões e valores da vida, as linguagens e leituras de mundo. Sendo
assim, o professor tem cada vez mais necessidade de integrar essas
inovações tecnológicas em seu trabalho. Porque esse é o mundo dos
alunos, essa é a linguagem deles.

Cavalcanti (2002, p. 84) endossa esse pensamento: “é preciso que o


professor [...] se aproprie deles como ferramentas auxiliares em seu trabalho”.
Portanto, uma das questões fundamentais para o ensino de História, na
atualidade, é saber como lidar com esse acesso e como transformar o uso de
imagens em elemento que contribua para a aprendizagem de história.
Outro problema é que o estudo de determinados temas, como da Idade
Média, enquanto conteúdo obrigatório do ensino de História, tem sido objeto de
contestações. Para alguns educadores não é necessário o ensino da História
Medieval na escola média. Para outros não é possível entender o tempo presente
sem que o aluno conheça o período medieval pois esse período, apesar do
Renascimento imputá-lo como “idade das trevas”, produziu conhecimentos, deu
origem a fenômenos e processos históricos que repercutem até os dias atuais.
Veja-se, por exemplo, a formação da cristandade, da Igreja Católica, dentre
outros processos fundamentais.
A questão tem início com o conteúdo pedagógico preparado para o aluno.
Segundo Macedo (2003, p. 112):
5

A Idade Média ensinada na escola, todavia, não é a Idade Média dos


pesquisadores. Nesse caso, a função social da História tem estatuto
diferente do conhecimento erudito e acadêmico, continuando a estar
ligado à constituição da memória da nação, do Estado moderno e da
supremacia ocidental no mundo.

Ao enfatizar o aspecto político do período em detrimento do cultural, os


livros didáticos deixam de aproximar-se do aluno, visto que os adolescentes
atuais demonstram pouco interesse pela dinâmica dos conflitos gerados pela
posse das terras ou pelas lutas motivadas pelo poder e a formação dos estados
nacionais. A historiografia, nesse sentido renovou-se ao se propor a compreender
o mundo medieval do ponto de vista social e cultural, a entender a mentalidade do
homem medieval, ao investigar temas do cotidiano. Em geral, no entanto, as
temáticas do período medieval no meio escolar ficaram atreladas aos fenômenos
econômicos (feudalismo), aos processos políticos (monarquias nacionais e o
papel da Igreja) e sociais (sociedade das 3 ordens). Cria-se um certo
distanciamento entre as pesquisas da história cultural e o ensino escolar. Ao
mesmo tempo percebe-se que se houver a contextualização de fatos do cotidiano
medieval com a realidade presente, o aluno assimilará com mais facilidade os
conteúdos pedagógicos. Desse modo, o ensino de história medieval no âmbito
escolar, demonstra ser relevante, principalmente se puder se aproximar da
história do cotidiano, da micro-história, da história das mentalidades..
A ausência de um aprofundamento dos estudos de história medieval nos
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, é denunciada por Macedo (2003, p.
111):

Na perspectiva aberta pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)


para a área de História, pouco espaço está reservado ao tratamento
cronológico dos eventos situados entre os séculos V e XV da História
Européia. Nada a estranhar, uma vez que se sabe que, de acordo com
os PCNs, os eventos e os sujeitos históricos encontram-se incluídos em
contextos variados, subordinados a pressupostos pedagógicos e
conceitos muito abrangentes, designados a promover a apreensão da
realidade social com base nas múltiplas dimensões temporais, na
diversidade étnica e cultural.

Desse modo, evidencia-se uma lacuna no ensino da história no tocante à


Idade Média, por parte dos livros didáticos e até mesmo dos PCNs, atribuindo aos
professores de história a seleção dos conteúdos a serem ministrados. Lembramos
que diante do tempo útil em sala de aula, ser mínimo, o professor opta por discutir
temas de maior vulto histórico deixando de preocupar-se com os eventos que os
6

originaram. Sendo assim, a compreensão do fato histórico como agente formador


da sociedade atual, passa despercebida pelo aluno. Dessa forma, justifica-se um
trabalho a ser realizado com o professor de história cuja finalidade é buscar-se
uma metodologia de ensino que desperte o interesse do aluno e o auxilie a
entender a História.
Quanto ao tipo de material didático a ser utilizado nas oficinas com os
professores, será desenvolvida uma unidade didática. Conforme Damis (2006, p.
117):

O Ensino por Unidades expressa uma proposta de organização e


desenvolvimento do ensino pelo professor e da aprendizagem pelo aluno
[...]. Morrison partiu da suposição de que deve haver uma organização
intrínseca do material a ser ensinado que melhor se ajuste aos princípios
da aprendizagem humana (Cunningham, 1960). Assim, uma unidade de
aprendizagem útil é entendida como “(...) um aspecto compreensivo e
significativo do ambiente, de uma ciência organizada, de uma arte, ou de
uma conduta, que, sendo aprendido, resulta numa adaptação da
personalidade” (Morrison, 1931, pp. 24-25).

Entende-se que no formato de unidade didática tem-se um maior controle


das atividades, por seguirem uma metodologia única, concentrando-se em um
objetivo.
A metodologia a ser empregada seguirá uma mesma linha, portanto, é
desnecessária a aplicação desse tipo de análise para diversas formas de
imagens, como iluminuras, fotografias, esculturas, entalhes etc. Em todos esses
casos pode-se utilizar a mesma técnica de análise.
Esta pesquisa tem como publico alvo exclusivamente os professores, pois
de acordo com Libâneo (1998, p. 29) o professor medeia a relação ativa do aluno
com a matéria, inclusive com os conteúdos próprios de sua disciplina, mas
considerando o conhecimento, a experiência e o significado que o aluno traz à
sala de aula, seu potencial cognitivo, sua capacidade e interesse, seu
procedimento de pensar, seu modo de trabalhar. Desta forma, considera-se que o
professor é o ponto chave para que o ensino no Brasil seja alavancado e retorne
à sua importância esquecida nas décadas de 1980.

MATERIAL DIDÁTICO

Atividade 1:
7

A finalidade desta atividade é a identificação das imagens que pertencem


ao período da Idade Média. O professor deverá explicar qual critério utilizou para
selecionar as imagens que foram produzidas entre os séculos V a XV:
Obs.: Links das imagens constam nas Referências deste caderno.

Enunciado: Identifique qual(s) da(s) imagem(s) abaixo não representa(m)


o período medieval.

Figura 1
8

Figura 2
9

Figura 3

Figura 4
10

Figura 5

Atividade 2:

O objetivo principal desta atividade é levar o professor a refletir como


poderá associar uma imagem a um tema que deve ser abordado em classe.
Nesta situação hipotética, inverteu-se a sequência natural de uma
situação com um currículo real, pois, aqui se apresentou a imagem para que o
professor a enquadre em uma temática. Acredita-se que na prática, esta atividade
seja facilitada, visto que o professor já possui o ponto que precisa atingir.

Enunciado: Observe as figuras abaixo. A quais conteúdos pedagógicos


elas podem servir de ilustração?
11

Figura 6

Figura 7
12

Figura 8

Figura 9
13

Figura 10

Atividade 3:

Esta atividade é a situação que ocorrerá no dia a dia da atuação do


professor. Apresenta-se um tema, o qual está relacionado no currículo, e o
professor deve apresentar imagens que possam realizar ligações com a temática
proposta para aquela aula.

Enunciado: Diante dos temas históricos propostos abaixo, quais seriam


as imagens que melhor auxiliariam o aluno a entender o momento inicial, o tema
dessa aula?
a) As guildas
b) Feudalismo
c) Renascimento urbano e comercial
d) Economia medieval
e) Cruzadas
f) Sociedade medieval
g) Educação, cultura e arte medieval
h) Peste negra
i) Inquisição
14

j) Cisma entre as igrejas do Ocidente e Oriente

ORIENTAÇOES METODOLOGICAS

Em “Ensino de História: fundamentos e métodos”, de Circe Maria


Fernandes Bittencourt (2011), no Capitulo 3: Materiais Didáticos: concepções e
usos, a historiadora alerta que o uso de imagens como recurso didático não seja
tratado “[...] apenas como ilustração para um tema ou recurso para seduzir um
aluno acostumado com a profusão de imagens e sons do mundo audiovisual”
(2011, p. 360/61).
Para a autora, nas últimas décadas houve aumento do interesse dos
historiadores pelas diversas formas de “[...] imagens que circulam em diferentes
espaços e momentos [...]” (2011, p. 361). Segundo ela, a linha historiográfica que
mais se interessa pelas imagens tecnológicas, são os historiadores da sociedade
contemporânea.
Bittencourt (2011, p. 364) adverte que os métodos de análise dos diversos
tipos de imagens postas à disposição do pesquisador, devem ser
complementados por outras fontes, principalmente confrontadas com “textos
escritos” (sic).
A fotografia é uma fonte importante para estudo de uma sociedade.
Porém, segundo Bittencourt (2011, p. 366), este recurso tornou-se corriqueiro na
sociedade atual, deixando de ser um elemento diferenciado de forma a
representar novidade para o público observador.
A autora ensina como fazer uso correto da imagem fotográfica, ou seja,
desconstruindo-a, entendendo o que está sendo retratado, utilizar-se imagens que
representem corretamente o tema em estudo, que impactem o aluno. Deve-se
utilizar uma ou duas fotografias, evitando a dispersão do foco da análise.
Quanto ao uso de filmes como recurso didático, adverte a autora, que a
escolha do professor deve ser bastante criteriosa, partindo do interesse dos
alunos. Em seguida deve-se preparar os alunos para uma leitura critica do filme.
Isso será realizado através de questionário previamente ministrado aos alunos e
15

discutido em classe, de forma que no momento da exibição do filme, o aluno


tenha conhecimento do que deve ser observado.
As imagens, acredita-se serem um elemento fundamental para o estudo
da Idade Média, visto que complementa a informação trazida pelo texto escrito.
Observa-se que a produção imagética da alta Idade Média apresenta
personagens com fisionomia disforme, muito distante da perspectiva 3D já
observada no fim do século XV. Nas produções do início da Idade Média observa-
se que as cores são vivas e carregadas de significado. O cotidiano medieval é
retratado para fins de registro dos fatos. Ao contrário do que parece ocorrer nos
períodos posteriores à baixa Idade Média, quando as imagens transmitem ideia
de poder, status social, riqueza, nobreza, soberania etc. Nesta época há uma
intenção clara de se projetar uma imagem para transmissão desse tipo de
informação.
Assim, se o professor dominar o conhecimento sobre as imagens da
Idade Média, terá condições de a partir de uma imagem qualquer daquele
período, contextualizá-la em outra aplicação diferente daquela para a qual fora
produzida. Por exemplo, a imagem abaixo “Servos trabalhando na colheita do
trigo”, pode ser o ponto de partida para a discussão da Peste Negra do século
XIV; uma aula temática sobre a teoria de Thomas Malthus escrita em 1798; todas
as relações de servidão ou escravismo em qualquer sociedade; sobre as
questões trabalhistas no século XVIII, enfim, há uma vertente grande de
possibilidades que podem ser exploradas pelo professor a partir de uma imagem
sabidamente pertencente a um período especifico.

Fig. 11: Servos trabalhando na colheita de trigo (começo do século XIV)


Disponível em: http://www.suapesquisa.com/idademedia/imagens.htm
16

É aqui que reside a essência desse trabalho: impactar o aluno obtendo


informações de uma imagem da qual ele tem segurança de que tem nada a ver
com o período estudado. Assim, com a habilidade didática do professor, a aula
será atrativa e motivadora.
A mesma técnica poderá ser aplicada utilizando-se gravuras ou
fotografias, visto que fazem parte do grupo das imagens estáticas.
Já para utilizar-se filmes como ponto de partida, o professor deverá
realizar os procedimentos de praxe para a exibição de um filme: a explicação do
contexto histórico, personagens principais, história retratada pela produção, ou
seja, informações que situem o aluno no tempo e no espaço em que as cenas
ocorrem. Em seguida, o professor exibe recortes do filme detendo-se em uma
cena da qual poderá iniciar sua explanação. A título de exemplo, cita-se aqui o
recorte “Nascimento de Macunaíma”,
(https://www.youtube.com/watch?v=RPsz70EDFYM) filme publicado em 1969.
Trata-se de uma cena grotesca em que Macunaíma já nasce adulto. Que relações
com a História se pode observar? Primeiro com a Idade Moderna, que parece não
ter tido infância ao esquecer-se do período medieval que foi sua base de
formação. Observando por esta perspectiva, os iluministas acreditavam que o
período histórico que estavam vivendo, já havia nascido “adulto”, sem a infância
da evolução, das descobertas mais simples como a invenção do garfo no século
XI.
Outro exemplo de utilização de filmes como motivação para a história, é
Frankenstein, lançado em 1984,
(https://www.youtube.com/watch?v=jGsf82XycoQ), onde o personagem principal
formado por diversas partes de cadáveres, pode ser associado aos trabalhadores
revoltosos liderados por Ned Ludd em 1811, unidos buscando um objetivo.
Também pode ser lembrada a Jacquerie de 1358, quando os camponeses
franceses revoltaram-se contra as condições a que eram submetidos pelos
senhores feudais.
Acredita-se que podem ser inúmeras as possibilidades de emprego
desses recursos audiovisuais, necessitando apenas a aplicação de criatividade
por parte do professor.
17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AQUINO, Rubim Santos Leão de, et al., História das sociedades: das
comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 1980.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de história: fundamentos e
métodos. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
DAMIS, Olga Teixeira; Unidade didática: uma técnica para organização do ensino
e da aprendizagem. In VEIGA, Ilma Passos Alencastro; (org.) Técnicas de
ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas, SP: Papirus, 2006.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e práticas de ensino. Goiânia:
Alternativa, 2002.
FAGUNDES, Patrícia Santos. Objetos de aprendizagem: bases de aplicação nas
aulas de geografia. In 10º ENCONTRO NACIONAL DE PRATICA DE ENSINO DE
GEOGRAFIA. 10, 2009, Porto Alegre, RS. Anais... Porto Alegre, RS: ENPEG,
2009.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora?: novas
exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.
MACEDO, José Rivair. Movimentos populares na Idade Média. São Paulo:
Moderna, 1993 (Coleção desafios).
______. A mulher na Idade Média. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1997
(Repensando a História Geral).
______. Viver nas cidades medievais. São Paulo: Moderna, 1999 (Coleção
desafios).
______. Repensando a idade média no ensino de história. In KARNAL, Leandro
(org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo:
Contexto, 2003.

FIGURAS:

Figura 1 Disponível em: http://www.atelier-rc.com/Atelier.RC/ArtistBase-


B/Bruegel.Pieter.html
18

Figura 2 Disponível em:


http://gloriadaidademedia.blogspot.com.br/2010/10/igreja-medieval-glorificou-
santidade-da.html
Figura 3 Disponível em: http://edicoespqp.blogs.sapo.pt/2055630.html
Figura 4 Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:La_familia_de_Felipe_V.jpg
Figura 5 Disponível em: https://idademedia.wordpress.com/2012/04/01/
Figura 6 Disponível em: http://lmrs.univ-rouen.fr/RMR04/metsys.jpg
Figura 7 Disponível em: http://www.suapesquisa.com/idademedia/imagens.htm
Figura 8 Disponível em: http://www.suapesquisa.com/idademedia/imagens.htm
Figura 9 Disponível em: http://www.megacurioso.com.br/historia-e-
geografia/36876-6-mitos-sobre-a-idade-media.htm
Figura 10 Disponível em: http://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-legados-da-
idade-media-que-nos-usamos-hoje-em-dia/
Figura 11 Disponível em: http://www.suapesquisa.com/idademedia/imagens.htm

ATIVIDADE 2: Sugestões

Figura 6 Pode ser relacionada à crise financeira de 1929. Usura na Idade Média.
Grandes navegações. Milagre econômico brasileiro entre 1968 e 1973.

Figura 7 Pode ser relacionada à industrialização do séc. XVIII com sua produção
em série, trabalho mecânico, patrão, horário a cumprir. Leis trabalhistas
do período Vargas.

Figura 8 Pode ser relacionada à revoltas camponesas. Feudalismo. Revolução


Farroupilha (1835-1845). Revoltas nativistas brasileiras: Revolta de
Beckman (1684), Guerra dos Emboabas (1708-1709), Guerra dos
Mascates (1710-1711), Revolta de Filipe dos Santos (1720). Batalha do
Jenipapo, em 13 de março de 1823 (consolidou a independência do
Brasil).

Figura 9 Pode ser relacionada à Cidade asteca de Tenochtitlan. Conquista da


América Espanhola. Chegada da família real ao Brasil (1808). Cidade
19

do Rio de Janeiro à época da Revolta da Vacina. Conseqüência dos


Cercamentos. Final da 2ª Guerra Mundial.

Figura 10 Pode ser relacionada Martinho Lutero e o protestantismo. Controle


ideológico realizado pela Igreja. Qualquer tipo de civilização que
possuiu escrita. Cenário bucólico do Brasil até a Primeira República.
Aspecto religioso de qualquer civilização em estudo.

Você também pode gostar