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CAPÍTULO2: MEMÓRIA DESCRITIVA | AHLM

CAPÍTULO 2: MEMÓRIA DESCRITIVA


2.1 Características Gerais das Instalações
2.1.1 Classificação Geral
A descrição e o dimensionamento do presente projecto é a instalação de
duas residências do tipo T3.
2.1.2 Legislação
Este projecto foi elaborado de acordo com a norma portuguesa (NP).
2.1.3 Quanto ao Tipo de Canalização
As canalizações das referidas instalações são do tipo embebida (interna).
2.1.4 Classificação dos Locais
Segundo o artigo 83º do R.S.I.U.E.E, classifica os locais quanto ao ambiente
e quanto a utilização.
Neste projecto quanto ao ambiente temos os seguintes locais: locais
temporariamente húmidos, locais sem riscos especiais e locais húmidos.
2.1.6 Quanto a Utilização
Nestas classificações temos duas residências do tipo T3 com os seguintes
locais: sala comum, cozinha, lavabo, quartos, WCS, closet e varandas.

2.2 Descrição de Tomadas.

Para o dimensionamento das tomadas devemos ter em conta as duas


especificações existentes que são:
Tomadas de uso gerais (TUG);
Tomadas de uso específicos (TUE).
Para os circuitos de tomadas de uso geral foram dimensionadas a suportar uma
potência não superior a 2400W, as secções dos condutores foram dimensionados de
acordo o artigo 426º no seu comentário 1 alinha a).
As tomadas de uso específico foram assumidas a suportar uma potência não
superior a 3000W, em locais que contem aparelho com potência nominal acima dos
250W.
As tomadas podem ser herméticas tanto as TUG como as TUE tendo em conta o local.
As normas definem ter em conta os seguintes aspectos em relação as tomadas:
1º Não colocar tomadas em dispensas, lavabos e áreas de passagem;
2º Colocar sempre no mínimo duas tomadas em lado oposto do quarto;

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3º Nas salas, cozinhas deve ter no mínimo três tomadas;


4º Usar sempre tomadas hermética em locais húmidos e poeirentos.
2.3 Descrição de Climatização
Para o dimensionamento de Ar-condicionado utilizamos o método de capacidade
térmica por ser um método muito eficaz e complexo, isto porque leva-nos a ter em conta
muitos aspectos que um compartimento possui, e ajuda-nos a ter um cálculo ideal num
determinado recinto. Por esta razão os fabricantes de Ar-condicionado publicam tabelas
que fornecem o número de quilo calorias (Kcal/h) necessário a cada tipo de ambiente.
Para o dimensionamento adequado de números de ACs em um determinado
compartimento consideramos os seguintes passos:
1º Saber as dimensões do recinto;
2º Saber o número de janelas no recinto;
3º Saber o Número de portas no recinto;
4º Saber o número de pessoas no recinto;
5º Saber o número de aparelhos eléctricos utilizados no recinto.
No projecto consideramos ACs do tipo Split de marca Midea, os circuitos de ar-
condicionado são independentes pois, cada AC, possui um disjuntor parcial e um AVS
que tem como finalidade estabilizar a tensão que o aparelho vai absorver.

As normas arquitetónica definem as seguintes dimensões mínimas para as janelas e


portas que são:

Janelas C= 1,2m AJ = 1,2m2


L= 1m

Portas C= 2m Ap. = 1,8m2


L= 0,9m
Nota: para o nosso projecto consideramos janelas com cortinas recebendo sol da
manhã.

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2.4 Descrição de Iluminação


No presente projecto foram instaladas lâmpadas LED da cor recomendada da
marca SYLVANIA. Para o tipo de iluminação a usar no projecto optamos pela
iluminação mista com um ambiente médio. por ela distribuir o fluxo luminoso
uniformemente em todo o compartimento.
Para o tipo de lâmpada a usar optamos por lâmpadas do tipo LED de 18W por
serem mais económicas e terem uma propagação do fluxo luminoso maior.
Nota: Ao colocarmos as lâmpadas em função da distribuição dos
compartimentos tivemos em conta focos no teto.
2.5 Descrição do Esquema de Quadros Eléctricos
O esquema de quadro da nossa instalação está representada simplificadamente
por uma instalação de utilização, na qual é ilustrada a canalização interna desde a
portinhola da residência até a distribuição dos circuitos parciais do mesmo.
O Quadro Geral de Baixa Tensão (Q.G.B.T), deve ser instalado num local de
fácil acesso a uma altura de 1,7m que possibilita a sua localização para qualquer tipo de
anomalia detectada na instalação, enquanto que as caixas de derivações deverão ser
colocadas a uma altura de 0,3m acima da porta e centralizadas, salvo em outros casos
deverão sempre medir pelo compartimento.
Para o tipo de esquema de quadro eléctrico a usar optamos pelo tipo unifilar, por
ser aquele em que a representação é feita por um único condutor.
2.6 Descrição de Proteções
Visto que se trata de uma instalação eléctrica que é de extrema importância para
que se possa evitar possíveis acidentes, para tal houve a necessidade de se montar um
conjunto de dispositivos concebido para a proteção eficaz onde possam constar
características como segurança, seletividade e coordenação.
Nota: As residências estão protegidas por um para raio para protecção contra
descargas atmosférica.
2.7 Descrição dos Tubos, Cabos e Condutores
Os condutores que alimentarão cada uma das máquinas existente no projecto
terão a secção mínima de 2,5mm2.
Para o circuito parcial de iluminação TOMADAS ,AC E MAQUINA utilizou-se
condutores do tipo V
Para circuito parciais de climatização e máquinas utilizou-se condutores do tipo
V com secção de 4mm2 e tubos do tipo VD20 para três condutores.

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Para o Quadro Geral de Baixa Tensão (Q.G.B.T) utilizamos o cabo VAV com
secção de 6mm2 e tubos do tipo VD20 para quatro condutores.
2.8 Localização dos Aparelhos Eléctricos
Os interruptores e comutadores devem ser colocados ou fixados ao lodo oposto
da abertura da porta, a uma altura de 1,10m ou 1,20m permitindo assim um fácil
comando.
As lâmpadas foram colocadas em todos os compartimentos permitindo assim
que a propagação do fluxo luminoso se espalhe em torno do mesmo.
As tomadas deveram ser colocadas em lados opostos do recinto a uma altura de
0,05m ou 0,30m. Nos locais húmidos as tomadas devem ser postas a uma altura de
1,10m ou 1,20 m. E as tomadas localizadas no WC deveram estar a uma altura de 1,50m
ou 1,60m.
O quadro geral de baixa tensão deve ser instalado a uma altura 1,7m em locais
de fácil acesso do compartimento.
As caixas de derivação devem estar localizadas a uma altura de 30cm acima da
porta e centralizadas salvo em casos que deveram suprir necessidades de um aparelho.
2.9 Descrição da Queda de Tensão
Devido algumas características que os condutores eléctricos apresentam isto é
não são perfeito, ou seja confiáveis na totalidade, e proporcionados pelas cargas que
esta alimenta, existe riscos de perdas de tensão nos circuitos.
A queda de tensão no circuito crítico foi dimensionada no ponto mais afastado
da fonte alimentação da instalação. Para o efeito e a verificação da queda de tensão no
circuito baseamo-nos no artigo de número 425º do R.S.I.U.E.E, que diz o seguinte:
A queda de tensão admissível desde a origem da instalação de utilização ate ao
aparelho de utilização eletricamente mais afastado, supostos ligados todos os aparelhos
de utilização que possam funcionar simultaneamente, não devera ser superior a 3%
(circuito crítico) ou 5% (circuito geral) da tensão nominal da instalação, respetivamente
para circuitos de iluminação e para outros circuitos.

2.10 Rede de Distribuição de Energia Eléctrica


A alimentação normal de energia eléctrica das moradias será realizada através de
uma rede de Baixa tensão sendo, portanto, considerada a instalação de uma portinhola
que se encontra nos limites da propriedade, junto ao portão de entrada.

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2.11 Descrição do Consumo Energia


A quantidade de energia eléctrica utilizada por consumidor que é fornecida e
medida pela distribuidora do sistema eléctrico num determinado período.
A grandeza que o define é o KWh e a sua relação é dada pela seguinte fórmula:
E = P.t
Onde: E → energia consumida (KWh);
P → é a potência activa em (KW);
t → é o tempo gasto em horas (h).
A entidade que recebe energia eléctrica para utilização deve conhecer a tarifa de um
consumidor a pagar.
Nota: A tarifa para o consumo doméstico é de 3,85Kz.

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