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Sociologia e Comunicação/Midias
Locativas
< Sociologia e Comunicação
Índice
Sociologia da Mobilidade
Midias Locativas
Mídias pervasivas, sencientes e ubíquas
Referências
Bibliografia
Sociologia da Mobilidade
Há muito tempo, o GPS (Global Positioning System), a RFID
(Radio Frequency IDentification), o Bluetooth, as redes
3G/4G/5G, a realidade aumentada e as redes WiFi fazem parte
do nosso vocabulário. Todos esses recursos estão concentrados
ou voltados, basicamente, para os smartphones, ou seja, para o
“mobile technologies".
Passamos a ter, agora, um nova percepção do espaço e do tempo. Temos a possibilidade de registro e
compartilhamento dessas experiências em tempo real por meio de diversos dispositivos e diversas
plataformas. Temos uma nova sensação de lugar. Parece que estamos mergulhados em espaços
híbridos (que integram o mundo físico e o virtual), uma espécie de realidade aumentada (https://pt.w
ikipedia.org/wiki/Realidade_aumentada).
Essa novo ambiente comunicacional abre-se para novas possibilidades de experiências e explorações
criativas como histórias ou games baseados em geolocalização.
Midias Locativas
Lembrem-se que o espaço que habitamos é carregado de histórias.
As narrativas locativas podem revelar essas histórias enquanto caminhamos pelos lugares. Ele pode
ter um fim documental turístico ou voltado para diversos tipos de fruição ficcional
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21/08/2020 Sociologia e Comunicação/Midias Locativas - Wikiversidade
ter um fim documental, turístico ou voltado para diversos tipos de fruição ficcional.
Pokemon, Go!
As possibilidades abertas por esses novos ambientes comunicacionais levaram a uma série de
projetos como “Mobile City (http://themobilecity.nl/)”. Eles criaram um projeto bem interessante:
“The Hackable City: a research manifesto and a design toolkit (http://thehackablecity.nl/2018/03/1
7/new-publication-the-hackable-city-a-research-manifesto-and-design-toolkit/)”
Outro exemplo, em 2012, uma operadora de telecomunicação organizou um evento com esse mesmo
propósito: “O Circuito arte.mov 2012
Diz o texto do evento: “Ao priorizar a utilização consciente das mídias móveis, a fim de construir
formas de compartilhar o saber e o conhecimento, o programa possibilita o acesso à informação e às
novas práticas artísticas, além de explorar as possibilidades criativas no campo das mídias móveis e
locativas.”
Outra experiência interessante pode ser encontrada na ideia dos Mapas Afetivos (http://mulhereseci
dade.com.br/mapa-afetivo/). Se estamos falando de geolocalização, de territórios informacionais ou
de mídias locativas, podemos dizer que existem diversas possibilidades de se construir “mapas” para
navegar pelas histórias da nossa cidade, uma cartografia de histórias.
Podemos mapear problemas urbanos, sentimentos e memórias vinculados a lugares específicos, sons,
serviços (shows, festivais, mostras), ciclovias,
Esse “desaparecimento” da tecnologia pode ocorrer tanto pela miniaturização (a nanotecnologia, por
exemplo) quanto pela sua “naturalização” (nós nos acostumamos tanto com a sua presença que não
pensamos neles mais como tecnologia – a não ser quando tem algum problema ou quebram)
Ao lado da conexão entre as pessoas e os dispositivos, existe, ainda, a possibilidade de conexão entre
os próprios aparelhos que podem compartilhar um conjunto de dados sobre horários e hábitos de
seus usuários: a chamada “Internet das coisas”.
Podemos imaginar como esse novo ambiente se abre a diversos propósitos e experimentos sociais,
políticos e culturais.
Referências
1. URRY, John. Mobile Sociology. Volume 61, Issues1 -Special Issue: The BJS: Shaping sociology
over 60 years, January 2010
Bibliografia
LEMOS, André. Mídia Locativa e Territórios Informacionais. In: “Estéticas ARANTES, Priscila;
SANTAELLA, Lúcia (orgs.) São Paulo: Ed. PUC/SP, 2007.
ANDRADE, Luiz Adolfo. Jogos locativos. Salvador : Edufba, 2016. (Coleção Cibercultura)
SANTAELLA, Lucia. Ecologia Pluralista das Mídias Locativas. Revista FAMECOS , Porto Alegre no
37, dezembro de 2008
Referências
MAPPING VOICES
Pokémon Go: leading the location ad revolution – James Brown – The Guardian, 15/07/2016
https://pt.wikiversity.org/wiki/Sociologia_e_Comunicação/Midias_Locativas 3/4
21/08/2020 Sociologia e Comunicação/Midias Locativas - Wikiversidade
Nova York através de um iPhone – O fotógrafo Andrew Lichtenstein utiliza seu celular para retratar a
vida cotidiana da cidade a partir de um outro ponto de vista El País, 01/04/2014
Mapa revela segregação racial no Brasil – Jornal digital “NEXO” – Daniel Mariani, Murilo
Roncolato, Simon Ducroquet e Ariel Tonglet
The Washington Post releases augmented reality view of Freddie Gray’s case – By WashPostPR –
May 10, 2016
Uma mistura entre jornalismo e Pokemón Go – é assim que o site Agência Pública define seu
primeiro aplicativo, o Museu do Ontem.
Projetos que repensam o espaço urbano é tema da 1ª Residência do Red Bull Basement – por Red
Bull Station, 09/12/2018
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