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ajuizar a presente
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em desfavor da TAP -TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES S/A ,
nº. 453, 14º andar, Bela Vista, São Paulo/SP, CEP 01311-000, e da AZUL
I – OS FATOS
passagem em anexo (doc. 02). De Lisboa, ela pegou um voo para Recife.
pela tarifa mais cara, a qual lhe dava o direito de marcar o assento no
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mesma, na medida em que a mala estava toda amassada, e bastante
ela levasse a bagagem de bordo, a qual pesava apenas 6kg, isto é, não
nessa mala menor estava uma medicação, a qual a Requerente não teve
como tomar, uma vez que não estava com sua mala em mãos.
trecho Lisboa/Recife.
não foi possível, pois ela precisou voltar de taxi de Recife/PE para
Natal/RN.
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Resolução nº 400/16 da ANAC. https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-
1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-400-13-12-2016/@@display-
file/arquivo_norma/RA2016-0400%20-%20Retificada.pdf
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Recife-Natal, houve um repasse para uma empresa parceira, que no caso
referido voo começou a demonstrar atrasos, e, foi então que as 23:40 ela
solicitou que pudesse entrar em contato com o pai, uma vez que a
contato com sua família que lhe aguardava em Natal. Porém, para a sua
surpresa, por volta de 00:40 ela é informada que não é possível fazer a
ligação.
simples atraso, foram então informados por volta das 02:40 que o voo
esperassem até 9:00 do dia seguinte para poder pegar um outro voo.
que naquele dia (04/12/2019) era o seu aniversário, as 6:00 da manhã ela
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decidiu pegar um taxi para Natal e chegou ao seu destino por volta das
telefone ou assistência. Sem falar que ela não conseguiu tomar a sua
medicação, uma vez que estava dentro da mala que havia sido
para ir.
Requeridas, posto que o objetivo não foi alcançado, afl orando assim o
dever de indenizar.
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A pretensão se enquadra numa típica relação de consumo, pois
experiências ".
prevê:
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ainda que os passageiros estejam a bordo da aeronave com
portas abertas, nos seguintes termos:
I - Superior a 1 (uma) hora: facilidades de comunicação;
II - Superior a 2 (duas) horas: alimentação, de acordo com o
horário, por meio do fornecimento de refeição ou de voucher
individual; e
III - superior a 4 (quatro) horas: serviço de hospedagem, em
caso de pernoite, e traslado de ida e volta.
de resultado.
pátria, visto que o dano não está adstrito apenas à quebra de seus
intimidade.
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Não é outra a posição consagrada pela Legislação Pátria,
"Art. 5º(omissis)
V - é assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo,
além da INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, ou a
imagem.";
X - São invioláveis a intimidade , a vida privada, a honra e
a imagem das pessoas, ASSEGURADO O DIREITO À
INDENIZAÇÃO PELO DANO MATERIAL OU MORAL
DECORRENTE DE SUA VIOLAÇÃO." grifo nosso
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TRANSTORNO CAUSADO PELO EXTRAVIO DA
BAGAGEM DA AUTORA/APELANTE. ÔNUS
SUCUMBENCIAIS INVERTIDOS, POR CAUSA DA
REFORMA DA SENTENÇA. MAJORAÇÃO DOS
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, EM GRAU RECURSAL. 1.
Cinge-se o presente recurso na irresignação da
Autora/Recorrente, contra o julgamento improcedente dos seus
pedidos de danos materiais e morais, em relação à prestação de
serviço de transporte aéreo internacional, pela Empresa
Ré/Apelada, mais precisamente sobre o extravio temporário, a
demora na devolução e os estragos na mala e nos produtos
contidos nela. 2. Deve-se aplicar as Convenções de
Varsóvia e Montreal, especifi camente em relação aos
danos materiais, visto que se tratou de serviço de
transporte aéreo internacional, conforme comprovado nos
autos. Em relação aos danos morais, por outro lado,
aplica-se, o Código de Defesa do Consumidor. 3.
Demonstrado o prejuízo experimentado pela Autora, deve a
sentença ser reformada, com a consequente condenação da
Empresa Ré/Apelada, ao pagamento dos danos morais e
materiais almejados pela consumidora. 4. Havendo modifi cação
do julgado, em relação à procedência do pedido Autoral, por
força do presente recurso, entendo, por bem, inverter o ônus
sucumbencial, condenando a Empresa Ré/Apelada, ao seu
pagamento, em sua integralidade. 5. De acordo com o artigo
85, § 11, do NCPC, devem ser majorados os honorários
advocatícios, em grau recursal. APELAÇÃO CÍVEL
CONHECIDA E PROVIDA EM PARTE.
(TJ-GO – Apelação Cível n° (CPC): 00125620320168090051,
Relator: FRANCISCO VILDON JOSE VALENTE, Data de
Julgamento: 04/02/2019, 5ª Câmara Cível, Data de
Publicação: DJ de 04/02/2019)
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residência – ambos que deveriam ter sido custeados pelas empresas
abalo sofrido por Camila Cristina por ter sido submetida a todo esse
desgaste.
seu estado original. Ocorre, porém, que nem sempre é possível obter
irremovíveis.
indenização.
ideal, mas o único de que se pode lançar mão em tal caso” . Logo, a
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se reconhecer o direito à reparação pecuniária a quem sofreu danos
dessa natureza.
cancelamento.
indenização.
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Repise-se que, após mais de 09 (nove) horas de viagem, a
e no impacto também foram danifi cados, o que de per se, constitui fato
pertences.
hospedagem, mas também aos custos dos objetos desejados que serão
do dano não puder arcar com o quantum estipulado, ou, ainda, para que
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bagagem totalmente inutilizada e com pertences quebrados, fato este
si só, já enseja o dano moral, pelo que se torna ainda mais evidente o
posto que
IV – DOS PEDIDOS
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a) a citação das empresas Ré para, dentro do
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RAFFAEL GOMES CAMPELO
OAB/RN 9.093
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