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UNIVERSIDADE MUSSA BIN BIQUE

Sofonias José Caetano


2º Ano – Diurno/2020

1. Não se encontra uma unanimidade nas relações de subordinação e hierarquia,


porque muitas normas do direito criminal –assim como os outros ramos de direito
estão umas para com as outras em relação de hierarquia, ( no sentido precisamente
de que a aplicação de algumas delas exclui, sob certas circunstâncias, a
possibilidade de eficácia cumulativa de outras.) tais relações de mútua exclusão e
subordinação, a revelar-se inexistente. Neste sentido se afirma que se estará então
perante um concurso legal ou aparente de infracções.

2. No caso que podemos ver em que o agente (E) furtou a (C) 500,00 MT, ao mesmo
tempo que furtou a (D) 300,00 MT, estamos aqui perante o concurso real de
infracção homogéneo, visto que estes são do mesmo tipo mas também não
constituem acumulação de crimes.

Já no caso do agente (G) que furtou a (F) 500,00 MT no dia 30 de Agosto e depois
furto-lhe de novo 1000,00MT a dois dias, estamos perante a acumulação de crime (cfr.
Artigo 41 do CP, sendo que neste caso o (G) cometeu o crime de furto simples, como
consagrado no artigo 270 do CP.

3. O agente (G) que violou a irmã de 11 idade para este, preenche o tipo legal no artigo
218 do CP. A pena será agravada pós esta comete o crime atendendo a certas
qualidade, no caso de parentesco, como demostra o numero 1 da alínea a) artigo
222. Neste caso tendo em conta o calculo de agravação apena será de 5 a 8 anos de
prisão
4. Juvêncio que matou segundo o (artigo 155 do CP – homicídio voluntário) Justino
com recurso a uma substância venenosa (artigo 162 do CP – envenenamento), neste
caso como temos diferentes tipos de crime cometido, o que na doutrina é
considerado de Concurso Heterogéneo de infracção, este agente segundo a alínea
b) o artigo 127 CP devera ser punido com a pena mais grave e agravada. Neste caso
o agente será punido com a pena de envenenamento, agravada de 20 a 24 anos de
prisão

5. Tendo em conta de que o agente (R), tenha cometido o crime de Furto simples de
segundo a alínea d) do nr 1 do art. 270 do CP, mas também ter cometido o crime de
Homicídio qualificado f) do nr 1 do art. 157 do CP. Este agente será aplicado a pena
que for mas grave, no caso homicídio qualificado que é punido com a pena de
prisão 20 a 24 anos de prisão.

6. Perante este caso, deveremos observar aquelas que são as doutrinas da Autoria,
considerando elas, chegaremos a ilação de que Caio, aqui exerce o papel de
instigador segundo a alínea d) do artigo 21 do CP. Já o Renato neste caso,
desempenha o papel de Autor Material, que segundo alínea a) do artigo 21 do CP.
Diz: são autores “os que executam o crime ou tomam parte directa na sua”

7. Neste caso verifica-se aqui o Sucessão de crimes, levados a cabo pelo António,
mesmo que a maioria dele não sejam da mesma natureza, sabendo que o crime
cometido por este faz parte da pena maior. Usa-se para o caso deste as mesmas
regras de agravamento da residência. Nesse caso visto que a ultima condenação foi
de 16 a 20 anos, vai-se agravar a pena da seguinte maneira:

Pena minima + 1 =pena maxima

16 + 1 = 20

= 17 a 20 anos de prisao
Usa-se este método quando o criminoso resista no crime, o que é o caso de António,
visto que o mesmo foi condenado 5 vezes.

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