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Conflitos na França

Luis XVIII vivera o período revolucionário. Quando Napoleão retornou de Elba, ele teve que
fugir para a Bélgica e perdera o trono, experiência que não queria ver repetida. Em seu
governo, diversas forças se opunham e seu maior esforço era no sentido de manter o
equilíbrio político.

Após sua morte, esse frágil equilíbrio partiu-se, pois seu sucessor, Carlos X, não era tão
sensível aos ventos políticos franceses e aos ideais que haviam fomentado a revolução
acreditando fortemente que poderia, a um golpe de pena, restaurar o absolutismo
monárquico dos tempos do antigo regime.

Grande engano. Em 1830, os liberais ganharam a maior parte das cadeiras na Câmara dos
Deputados. O recado era claro: a população francesa não apoiaria um governo absolutista.

Em uma manobra inábil, o rei retirou do cargo os deputados eleitos, estabelecendo a


censura à imprensa, provocando a fúria da população, estimulada por panfletos,
manifestos e passeatas. Essa revolução foi tema de obras famosas, como Os miseráveis, do
escritor Vitor Hugo, recentemente visto nos cinemas e cujo pano de fundo são os dias da
revolução de 1830.

Sem apoio e com o risco de seguir o mesmo destino de Luis XVI, o rei decapitado pela
Revolução Francesa, Carlos X abdicou, em 1830, deixando a França logo depois. Em seu
lugar assumiu Luis Felipe I, o rei burguês e último rei da França. Logo seria proclamada a
República, em 1848, pondo fim a este período da história francesa.

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