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10/06/2020 Guerras do Ópio - Só História

Guerras do Ópio
A Guerra do Ópio foi um conflito entre Grã-Bretanha,
que foi apoiada pela França e China. Na verdade,
ocorreram duas Guerras. A primeira ocorreu
no período de 1839 a 1842 e a segunda de 1856
a1860.

A primeira guerra
Os conflitos entre a Grã-Bretanha e a China,
resultaram na decadência do império chinês. Os
combates iniciaram por causa dos esforços da China
em acabar com o comércio de ópio em seu território.
Comerciantes ingleses exportavam a droga para a
China ilicitamente, entretanto, em 1839, o governo
chinês destruiu todo o estoque de ópio da cidade
portuária de Cantão. Desta forma, a Primeira Guerra do Ópio teve início.

O conflito foi encerrado em Agosto de 1842 com a assinatura do Tratado de Nanjing, o primeiro
dos chamados "tratados desiguais", pelo qual a China aceitou acabar com o sistema de Co-Hong
(companhia governamental chinesa), abrir cinco portos ao comércio britânico (Cantão, Amói,
Fuchou, Ningpo e Xangai), pagar uma pesada indenização de guerra e ceder a ilha de Hong
Kong, na qual ficaria sob o domínio inglês por 100 anos. Como garantia do direito de comércio
assim obtido, um navio de guerra britânico ficaria permanentemente ancorado em cada um desses
portos.

Apesar do pacto com a China, a situação nos novos portos abertos continuou a não satisfazer as
pretensões dos estrangeiros. O comércio não prosperava tão rapidamente como o pretendido,
tornando assim a situação incompatível com os interesses dos ocidentais.

Episódio da segunda guerra do ópio (1856-1860), em Cantão.

A segunda guerra
Em 1856, a China violou o Tratado de Nanjing quando alguns oficiais chineses abordaram e
revistaram o navio de bandeira britânica Arrow, desencadeando assim mais um conflito entre a
China e a Inglaterra. Porém, desta vez a Inglaterra não estava sozinha, contava com a ajuda de
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um novo aliado: a França. O que deixava clara a vitória europeia.

A China então novamente sai derrotada e, em 1858, é exigido que a China aceite o Tratado de
Tianjin no qual garantia a abertura de onze novos portos ao Ocidente, além de consentir a
liberdade de movimento aos mercadores europeus e missionários cristãos.

Na tentativa de administrar o grande fluxo estrangeiro, a China então instituiu o Ministério dos
Negócios Estrangeiros, onde consentia que se instalassem delegações ocidentais na capital e
renunciou o termo "bárbaro", usado inclusive em documentos quando se fazia menção aos
ocidentais.

Em 1860 o acordo foi ratificado e ocorreu a legalização do ópio. O uso e o comércio da droga em
território chinês só foram banidos de vez após a tomada do poder pelos comunistas, em 1949.

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