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Em 768, a dinastia carolíngia foi entregue a Carlos Magno, monarca responsável pelo apogeu
da dominação dos francos na Europa Medieval. Seguindo uma política de tom expansionista, o
novo rei promoveu o domínio de territórios situados na Península Itálica e entrou em luta
contra os muçulmanos, estabelecendo a Marca de Hispânia, na região sul dos Pirineus. Logo
depois, conquistou a cidade de Barcelona, as ilhas Baleares e impôs sua dominação sob os
povos saxões da Germânia.
Para que as ações fossem cumpridas, Carlos Magno criou um conjunto de leis escritas
conhecidas como capitulares. Indo na contramão do processo de descentralização política que
marcou toda a Europa Medieval, tal advento marcou a criação do primeiro conjunto de leis
escritas desse período histórico. A vigência dessas leis era somente válida nas regiões originais
do território imperial, deixando que os costumes e tradições dos povos conquistados fossem
preservadas.
Sob o aspecto econômico, o império contou com um comércio bastante movimentado pelas
várias feiras e mercados distribuídos nos centros urbanos europeus. Em razão do fechamento
comercial do mar Mediterrâneo, naquele instante controlado pelos árabes, a grande maioria
dessas riquezas circulava com destino ao Norte da Europa. Apesar do intenso comércio
experimentado no interior de seus domínios, o Império Carolíngio tinha na agricultura o
grande suporte de suas atividades econômicas dinastia capetíngia.