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Atualização
Atualização de2020
2019
Última revisão de legislação - 2020
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Esse é um material de apoio oferecido sem custo financeiro para você aluno. Trata-se de uma
compilação fiel das normas e regras atualizadas para sua certificação. A venda, cópia, distribuição
ou reprodução deste material é proibida.
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Sumário 3
Módulo 1 4
1 . Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado 5
1.1 ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO, AUTORREGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO 5
1.2 BANCOS MULTIPLOS 11
1.3 DISTRIBUIDORAS E CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E DE FUTUROS 11
1.4 INVESTIDORES QUALIFICADOS, INVESTIDORES PROFISSIONAIS E INVESTIDORES
NÃO-RESIDENTES 12
1.5 ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – EFPC 12
Módulo 2 14
2 . Compliance Legal, Ética e Analise do Perfil do Investidor 15
2.1 RISCO DE IMAGEM E RISCO LEGAL 15
2.2 CONTROLES INTERNOS 15
2.3 PREVENÇÃO E COMBATE A LAVAGEM DE DINHEIRO OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREI-
TOS E VALORES 16
2.4 NORMAS E PADRÕES ÉTICOS 19
2.5 CÓDIGO DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO 20
2.6 ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR 32
2.7 DECISÕES DO INVESTIDOR NA PERSPECTIVA DE FINANÇAS COMPORTAMENTAIS 33
Módulo 3 37
3 . Príncipios Básicos de Economia e Finanças 38
3.1 CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA 38
3.2 CONCEITOS BÁSICOS DE FINANÇAS 44
Módulo 4 48
4.1 Instrumentos de Renda Variável 49
4.2 INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA 56
OFERTAS PÚBLICAS DE VALORES MOBILIÁRIOS 74
CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA OFERTAS
PÚPLICAS DE DISTRIBUIÇÃO E AQUISIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 76
Módulo 5 81
5.1 Fundos de Investimento 82
5.2 CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ADMINISTRA-
ÇÃO DE RECURSO DE TERCEIROS 102
Módulo 6 130
Previdência Complementar Aberta: PGBL e VGBL 131
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO 133
Módulo 7 138
7.1 Ativos Livres de Riscos e Ativos com Riscos de Crédito 139
7.2 GESTÃO DE RISCO 142
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Módulo 1
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1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES
DO MERCADO 5
Agora você deve estar se perguntando o que são títulos e valores mobiliários.
Pois bem, veja alguns exemplos: ações, debêntures, fundos de investimentos,
CRI, CRA, bônus de subscrição, e opções de compra e venda de mercadorias.
Objetivos da CVM:
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• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada
Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo 7
CNSP;
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua
através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização
e resseguro;
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados
supervisionados;
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos
operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional
de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização;
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua
expansão e o funcionamento das entidades que neles operem;
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial
os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que
por este forem delegadas;
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
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lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.
- ANBIMA 8
- Informação
ww
A ANBIMA é a principal provedora de informações sobre os segmentos de
mercado ela representa. A construção de uma base de dados consistente é
parte do seu esforço para dar mais transparência e segurança aos mercados e,
consequentemente, fomentar negócios.
- Representação
- Autorregulação
- Educação
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? Dica do Professor 9
Esse código regula as certificações ANBIMA, inclusive a que você
está estudando. Leia com atenção pois entender esse código fará
com que você tenha mais clareza dos motivos do mercado exigir
tal título de você profissional.
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- Evitem quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito com as regras
e princípios contidos no Código de Certificação e na Regulação em vigor.
10
- Adotem condutas compatíveis com os princípios de idoneidade moral e
profissional.
- Zelem para que não sejam dadas informações imprecisas a respeito das
atividades que é capaz de prestar, bem como com relação a suas qualificações,
seus títulos acadêmicos e experiência profissional.
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1.2 BANCOS MULTIPLOS
Os bancos múltiplos surgiram a fim de racionalizar a administração das institui- 11
ções financeiras. Veja agora as principais atividades:
• Underwriting;
• Negociação e distribuição de títulos e valores mobiliários;
• Administração de recursos de terceiros;
• Intermediação de câmbio;
• Intermediação de derivativos.
Para configurar a existência do banco múltiplo, ele deve possuir pelo menos
duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas comercial ou de investi-
mentos.
Outro fato relevante é que um banco múltiplo deve ser constituído com um
CNPJ para cada carteira, podendo publicar, se assim preferir, um único ba-
lanço.
Tanto a CTVM quanto a DTVM são constituídas sob a forma de S.A, dependem
da autorização do CVM para funcionar.
Elas são típicas do mercado acionário, e a especialidade delas é operar na com-
pra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários de terceiros;
Já que os investidores não operam diretamente nas bolsas ele abre uma conta
corrente na corretora, que atua nas bolsas a seu pedido, mediante cobrança
de comissão, amplamente conhecida como corretagem, que é de onde obtém
seus ganhos.
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1.4 INVESTIDORES QUALIFICADOS, INVESTIDORES
PROFISSIONAIS E INVESTIDORES NÃO-RESIDENTES 12
-Investidores Qualificados
• Investidores Profissionais.
• Pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a R$ 1.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua con-
dição de investidor qualificado mediante termo próprio;
• As pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de qualificação
técnica ou possuam certificações aprovadas pela CVM como requisitos para o
registro de agentes autônomos de investimento, administradores de carteira,
analistas e consultores de valores mobiliários, em relação a seus recursos pró-
prios.
- Investidores Profissionais
- Investidor Não-Residente
DICA: Um regra importante é que para atuarem no Brasil estão sujeitos a regis-
tro prévio na CVM.
Dicas:
1.As EFPC é considerado Investidor Profissional
2.Podem cobrar taxa de Performance.
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Módulo 2
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2. COMPLIANCE LEGAL, ÉTICA E ANÁLISE DO PERFIL
DO INVESTIDOR 15
Risco Legal
Ainda de acordo com o Coaf, para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer
os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-se por meio de um processo dinâ-
mico que requer: primeiro, o distanciamento dos fundos de sua origem, evitan-
do uma associação direta deles com o crime; segundo, o disfarce de suas várias
movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e terceiro, a
disponibilização do dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido
suficientemente movimentado no ciclo de lavagem e poder ser considerado
“limpo”.
Vale saber que temos um esforço internacional conjunto para combater a la-
vagem de dinheiro, envolvendo Governos de diversos países e também o setor
privado, especialmente o sistema financeiro.
Pena
• Reclusão de três a dez anos e multa.
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neste artigo:
III – Importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela re-
alização da operação;
No geral são 3 e vamos tratá-las a seguir de acordo como são ilustradas e abor-
dadas pelo COAF:
1 - Colocação
A primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema econômico.
Objetivando ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em
países com regras mais permissivas e naqueles que possuem um sistema finan-
ceiro liberal.
A colocação se efetua por meio de:
• Depósitos;
• Compra de instrumentos negociáveis;
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• Compra de bens.
2 - Ocultação
A segunda etapa do processo consiste em dificultar o rastreamento contábil
dos recursos ilícitos. O objetivo é quebrar a cadeia de evidências ante a possibi-
lidade da realização de investigações sobre a origem do dinheiro. Os criminosos
buscam movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo os ativos para contas
anônimas – preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário –
ou realizando depósitos em contas “fantasmas”.
3 - Integração
Nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente ao sistema econô-
mico. As organizações criminosas buscam investir em empreendimentos que
facilitem suas atividades – podendo tais sociedades prestarem serviços entre
si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez mais fácil legitimar o dinheiro
ilegal.
Ilustração:
Comunicação ao COAF
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• As operações suspeitas envolvendo moeda nacional ou estrangeira, títulos
e valores mobiliários, metais ou qualquer outro ativo passível de ser convertido
em dinheiro de valor acima de R$ 10.000,00; 19
• As operações suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa, conglo-
merado ou grupo, em um mesmo mês calendário, superem, por instituição ou
entidade, em seu conjunto, o valor de R$ 10.000,00;
• Depósito em espécie, retirada em espécie ou pedido de provisionamento
para saque, de valor igual ou superior a R$50.000,00, independentemente de
serem suspeitas ou não.
• Toda a operação realizada por uma instituição financeira acima de R$ 10 mil
deve ficar registrada no banco. A operação que for igual ou acima de R$ 10 mil e
SUSPEITA deve ser reportada ao COAF, através do SISCOAF.
Convenção de Viena
Informação privilegiada:
Toda e qualquer informação relevante, fora do domínio público, que o profis-
sional acaba obtendo por conta do exercício de suas atividades profissionais
diárias. “Insider trader”: O Insider Trader é o profissional que por conta de sua
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atividade tem acesso à informações privilegiadas e as usa em benefício próprio
ou de terceiros.
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“Front runner”: Neste caso o termo é usado para denominar o indivíduo ou insti-
tuição que se utiliza de ordens de clientes para o seu próprio benefício. O front
runner neste caso realiza antes para si próprio a operação ordenada pelo clien-
te.
Confidencialidade
Profissional deve manter os mais restritos níveis de confidencialidade das infor-
mações com todos os clientes e patrocinadores, a menos que a divulgação seja
exigida por lei.
Conflitos de Interesse
É uma situação em que o profissional tem um interesse privado ou pessoal, su-
ficiente para dar a sensação de estar influenciando sobre a objetivo de suas
obrigações oficiais.
O Profissional deve procurar ser consciente de qualquer conflito mesmo que
potencial, divulgar abertamente e se oferecer para eliminar quando surgir um
conflito.
? Dica do Professor
Utilizaremos o material do código na íntegra pois não há forma de
resumi-lo, mas darei dicas ao longo dele para que seu entendimento
fique mais simples.
? Dica do Professor
Dica do professor: Agora é hora de entender para que serve esse
código de regulação e quem e quem ele visa regular.
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II. A concorrência leal;
III. A padronização de seus procedimentos;
IV. O estímulo ao adequado funcionamento da Distribuição de Produtos 21
de Investimento;
V. A transparência no relacionamento com os investidores, de acordo
com o canal utilizado e as características dos investimentos; e
VI. A qualificação das instituições e de seus profissionais envolvidos na
Distribuição de Produtos de Investimento.
Art. 3o. Este Código se destina aos bancos múltiplos, bancos comerciais,
bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, sociedades corretoras e
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, assim como aos administradores
fiduciários e/ou gestores de recursos de terceiros quando distribuírem seus
próprios Fundos de Investimento.
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Código e a Regulação em vigor, a respectiva disposição deste Código, sem
prejuízo das demais regras nele contidas.
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PRINCÍPIOS GERAIS DE CONDUTA – (Cap IV)
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Parágrafo único. As Instituições Participantes devem implementar e
manter, em documento escrito, regras e procedimentos para assegurar o
disposto no caput, incluindo, no mínimo: 23
I. Regras de acesso às informações confidenciais, reservadas ou
privilegiadas, indicando como se dá o acesso e controle de pessoas autorizadas
e não autorizadas a essas informações, inclusive nos casos de mudança de
atividade dentro da mesma instituição ou desligamento do profissional;
II. Regras específicas sobre proteção da base de dados e procedimentos
internos para tratar casos de vazamento de informações confidenciais,
reservadas ou privilegiadas, mes- mo que oriundos de ações involuntárias; e
III. Regras de restrição ao uso de sistemas, acessos remotos e qualquer
outro meio/veículo que contenham informações confidenciais, reservadas ou
privilegiadas no exercício de suas atividades.
Art. 12. As Instituições Participantes devem exigir que seus profissionais
assinem, de forma manual ou eletrônica, documento de confidencialidade sobre
as informações confidenciais, reservadas ou privilegiadas que lhes tenham sido
confiadas em virtude do exercício de suas atividades profissionais, excetuadas
as hipóteses permitidas em lei.
Parágrafo único. Os terceiros contratados que tiverem acesso às
informações confidenciais, reservadas ou privilegiadas que lhes tenham sido
confiadas no exercício de suas atividades devem assinar o documento previsto
no caput, podendo tal documento ser excepcionado quando o contrato de
prestação de serviço possuir cláusula de confidencialidade.
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atribuições aos profissionais da Instituição Participante em seus diversos níveis,
incluindo os terceiros contratados; e
V. Indicação de como é feita a coordenação da Gestão de Riscos da 24
instituição com a área de controles internos e de compliance prevista na seção
I deste capítulo.
Art. 15. A Gestão de Riscos deve prever regras e procedimentos sobre o
Plano de Continuidade de Negócios observando-se, no mínimo:
I. Análise de riscos potenciais;
II. Planos de contingência, detalhando os procedimentos de ativação, o
estabelecimento
de prazos para a implementação e a designação das equipes que ficarão
responsáveis
pela operacionalização dos referidos planos; e
III. Validação ou testes no mínimo a cada doze meses, ou em prazo inferior,
se exigido pela Regulação.
Parágrafo único. A validação ou testes de que trata o inciso III acima tem
como objetivo avaliar se os Planos de Continuidade de Negócios desenvolvidos
são capazes de suportar, de modo satisfatório, os processos operacionais
críticos para continuidade dos negócios da instituição e manter a integridade,
a segurança e a consistência dos bancos de dados criados pela alternativa
adotada, e se tais planos podem ser ativados tempestivamente. Art. 16. O
conteúdo dos documentos exigidos neste capítulo pode constar de um único
documento, desde que haja clareza a respeito dos procedimentos e regras
exigidos em cada seção.
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Material Publicitário – Seção II
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passível de impressão, as informações atualizadas previstas no caput para cada
Produto de Investimento distribuído nesses locais.
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Avisos Obrigatórios – Seção VI
REGRAS GERAIS
Divulgação de Informações por Meios Eletrônicos - Seção I
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documento escrito, re- gras, procedimentos que descrevam o processo de
Conheça seu Cliente adotado pela instituição.
§2o. O documento de que trata o parágrafo acima deve conter regras que 26
sejam efetivas e consistentes com a natureza, porte, complexidade, estrutura,
perfil de risco dos Produtos de Investimento distribuídos e modelo de negócio
da instituição e deve conter, no mínimo:
I. Procedimento adotado para aceitação de investidores, incluindo
procedimento para análise e validação dos dados, bem como a forma de
aprovação dos investidores;
II. Indicação dos casos em que são realizadas visitas aos investidores em
sua residência, local de trabalho ou instalações comerciais;
III. Indicação do sistema e ferramentas utilizadas para realizar o controle
das informações, dados e movimentações dos investidores;
IV. Procedimento de atualização cadastral, nos termos da Regulação em
vigor;
V. Procedimento adotado para identificar a pessoa natural caracterizada
como beneficiário final, nos termos da Regulação em vigor; e
VI. Procedimento adotado para veto de relacionamentos em razão dos
riscos envolvidos.
Art. 44. As Instituições Participantes devem manter as informações
cadastrais de seus investidores atualizadas, de modo a permitir que haja
identificação, a qualquer tempo, de cada um dos benefi- ciários finais, bem
como do registro atualizado de todas as aplicações e resgates realizados em
nome dos investidores, quando aplicável.
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Instituição Participante dará ciência desta atualização; e
VII. Controles internos: descrição detalhada dos controles internos e
mecanismos adotados pela Instituição Participante para o processo de Suitability 27
com o objetivo de assegurar a efetividade dos procedimentos estabelecidos
pela instituição, observada a seção I do capítulo V deste Código.
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considerados na composição do portfólio de investi- mento do investidor para
fins de Suitability.
§4o. Serão admitidos como Produtos Automáticos apenas aqueles que 28
impliquem baixo risco de mercado e liquidez e, quando aplicável, risco de crédito
privado apenas da instituição mantenedora da conta corrente do investidor, ou
de seu Conglomerado ou Grupo Econômico.
Art. 47. É vedado às Instituições Participantes recomendar Produtos de
Investimento quando:
I. O perfil do investidor não seja adequado ao Produto de Investimento;
II. Não sejam obtidas as informações que permitam a identificação do
perfil do investidor; ou
III. As informações relativas ao perfil do investidor não estejam atualizadas,
nos termos do parágrafo 8o do artigo 45 deste Código.
§1o. Quando o investidor solicitar aplicação em investimentos nas
situações previstas no caput, antes da primeira aplicação com a categoria de
ativo, as Instituições Participantes devem:
I. Alertar o investidor acerca da ausência ou desatualização de perfil ou
da sua inadequação, com a indicação das causas da divergência; e
II. Obter declaração expressa do investidor de que deseja manter a
decisão de investi- mento, mesmo estando ciente da ausência, desatualização
ou inadequação de perfil, a qual deverá ser exclusiva para cada categoria de
ativo.
§2o. Para um Produto de Investimento ser considerado adequado ao perfil
do investidor, de- ve ser compatível com seus objetivos, situação financeira e
conhecimento.
§3o. As declarações referidas no inciso II do paragrafo 1o deste artigo
deverão ser renovadas em prazos não superiores a vinte e quatro meses.
§4o. Para fins deste artigo, as Instituições Participantes devem definir a
categoria de ativo conforme Diretriz ANBIMA de Suitability.
Art. 48. Cabe ao Conselho de Distribuição expedir diretrizes que devem
ser observadas pelas Instituições Participantes no que se refere ao Suitability.
PRIVATE
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ou coletivamente; e
II. A prestação dos seguintes serviços: a. Proposta de portfólio de produtos
e serviços exclusivos; e/ou 29
b. Planejamento financeiro, incluindo, mas não se limitando a: i. Análises
e soluções financeiras e de investimentos específicas para cada investidor,
observada a Regulação aplicável; e
ii. Constituição de Veículos de Investimento, que podem ser exclusivos,
reservados e personalizados segundo as necessidades e o perfil de cada
investidor, em parceria com administradores fiduciários e/ou gestores de
recursos de terceiros.
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cumpriram com as exigências previstas neste capítulo.
SELO ANBIMA 30
CAPÍTULO I – DISTRIBUIÇÃO
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os documentos obrigatórios dos Fundos, conforme exigido pela Regulação em
vigor.
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CAPÍTULO II – DISTRIBUIÇÃO POR CONTA E ORDEM
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§1o. A nota de investimento e o extrato mensal devem ser disponibilizados
com a identificação do administrador fiduciário e, qualquer um deles, deve
conter: 32
I. O código de identificação do investidor da Instituição Participante no
administrador fiduciário;
II. A denominação e número de inscrição do Fundo 555 e do FIDC investido
no CNPJ; e
III. A quantidade de cotas subscritas e valor investido no Fundo 555 e do
FIDC.
§2o. A nota de investimento deve informar a data da subscrição.
§3o. O extrato mensal deve informar o valor atualizado da posição do
investidor em cada Fundo 555 e em cada FIDC.
NOTA: Aluno, caso queira ler o documento na íntegra, você pode acessá-
lo diretamente pelo site da ANBIMA ou clicando aqui.
Segundo a CVM a API pode ser realizadas mediante contato pessoal ou com o
uso de qualquer meio de comunicação, seja sob forma oral, escrita, eletrônica
ou pela rede (internet) mundial de computadores.
I- Objetivos de Investimento
• Período em que o cliente deseja manter o dinheiro aplicado.
• Preferências declaradas do cliente quanto à assunção de riscos.
• Finalidades do investimento.
III- Conhecimento
• Tipos de produtos, serviços e operações com os quais o cliente tem familia-
ridade
• A natureza, o volume e a frequência das operações já realizadas pelo cliente,
bem como o período em que tais operações foram realizadas.
• Formação acadêmica e experiência profissional
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2.7 DECISÕES DO INVESTIDOR NA PERSPECTIVA DE
FINANÇAS COMPORTAMENTAIS 33
A Decisão do Investidor na Perspectiva das Finanças Comportamen-
tais
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mória afetam o processo de busca.
Deixar de comprar ações da empresa BETA após ler em um jornal que o lucro da
mesma retraiu.
Compra ação da Xcompany após ter sido noticiado a descoberta de uma novi-
dade tecnológica por essa companhia.
Representatividade:
Decisões a partir de associações com estereótipos formados com uma base his-
tórica da vida do Investidor.
Exemplo: Não investir em um fundo de investimentos pelo motivo desse fun-
do ter apresentado histórico insatisfatório de rentabilidade. Como estudamos
em fundos de investimentos, rentabilidade passada não garante rentabilidade
futura, porém esse “atalho mental” faz com que o Investidor crie um “pré-con-
ceito” sobre aquele fundo em expecífico.
Ancoragem
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• Ajuste insuficiente da âncora: preconiza que as pessoas desenvolvem esti-
mativas partindo de uma âncora inicial, com base em qualquer informação que 35
seja fornecida, a qual é ajustada até produzir uma resposta final. Uma conse-
quência importante da utilização dessa heurística é que o ajuste geralmente é
insuficiente, ou seja, a resposta final frequentemente fica próxima dessa âncora.
• Vieses de eventos conjuntivos e disjuntivos: estudos indicam que as pesso-
as tendem a superestimar a probabilidade de eventos conjuntos (eventos que
devem ocorrer em conjunção com um outro) e subestimar a probabilidade de
eventos disjuntivos (eventos que ocorrem independentemente). “Esse viés for-
nece explicações importantes para os problemas de cronograma de projetos
que requerem planejamento multiestágio, pois a tendência geral de superes-
timar a probabilidade de eventos conjuntivos leva a um injustificado otimismo
na avaliação da propensão de que planos serão bem sucedidos ou que projetos
serão finalizados no prazo”.
• Excesso de confiança: em análise de decisão, especialistas frequentemen-
te são requisitados a expressar suas crenças em relação a uma quantidade, tal
como o valor médio do índice da Bolsa de Valores em um determinado dia, na
forma de distribuição de probabilidade. “Tal distribuição é geralmente construí-
da por meio da solicitação para que as pessoas selecionem valores que corres-
pondam a percentis específicos na sua distribuição de probabilidade subjetiva”.
O investidor que compra a ação da companhia X que custa R$ 67, tende a achar
barata a ação da companhia Y, cotada em R$ 32, ainda que as duas empresas
não tenham nenhuma correlação.
Adquirir ação de uma companhia que está custando R$ 6,70, apoiando sua de-
cisão de investimento pelo fato do valor dessa mesma ação já ter chegado à R$
32,90 meses atrás.
Aversão à perda
Efeitos de estruturação
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ou a forma como a informação é apresentada, exerce um impacto importante
no processo decisório. É a influência na decisão de investimento da forma como
as alternativas ou o problema é apresentado (framing). 36
Frase 1: O que você acha de fazer uma operação no mercado de ações que te
garanta o dobro do valor investido com 76% de chance?
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37
Módulo 3
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3 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA E FINANÇAS
38
3.1 CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA
- Indicadores Econômicos
O índice só considera os bens e serviços finais, para não calcular a mesma ma-
téria-prima duas vezes, sendo assim a matéria-prima usada na fabricação não
é levada em conta. No caso de um bolo, a farinha usada não entra na contabi-
lidade.
Onde:
• C = Consumo
• I = Investimentos
• G = Gastos do Governo
• NX = Exportações Líquidas (Exportações – Importações)
A ponderação das despesas das pessoas para se verificar a variação dos custos
foi definida do seguinte modo:
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Ponderação das Despesas (IPCA)
Tipos de Gasto Peso 39
Alimentação 25,21%
Transporte e Comunicação 18,77%
Despesas Pessoais 15,68%
Vestuário 12,49%
Habitação 10,91%
Saúde e Cuidados Pessoais 8,85%
Artigos 8,09%
Total 100% Fonte: IBGE
A taxa Selic Meta é definida pelo Copom, com base na Meta de Inflação. É a Selic
Meta que regula a taxa Selic over assim como todas as outras taxas do Brasil.
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DICA: A Selic Over pode ser alterada diariamente (dias úteis), 40
pois se trata de uma média das taxas de negociação dos Títulos
Públicos Federais, enquanto a Selic Meta só é alterada pelo Co-
pom, através de reuniões ordinárias ou Extraordinárias.
A taxa média diária do CDI é utilizada como parâmetro para avaliar a rentabili-
dade de fundos, como os DI, por exemplo. O CDI é utilizado para avaliar o custo
do dinheiro negociado entre os bancos, no setor privado e, como o CDB (Certi-
ficado de Depósito Bancário), essa modalidade de aplicação pode render taxa
de prefixada ou pós-fixada.
- TR (TAXA REFERÊNCIAL)
A Taxa Referencial é uma taxa mensal que foi criada para servir de referência
para a taxa de juros no Brasil, numa tentativa de controlar a inflação durante o
governo Collor, no início dos anos 1990.
Atualmente, a TR é usada como um fator de correção monetária de emprésti-
mos, do FGTS e de investimentos. Mas é conhecida principalmente por quem
aplica na poupança.
A TR representa a Taxa Básica Financeira (TBF), que é calculada em função da
taxa de juros média das LTNs (Letras do Tesouro Nacional), que são registradas
no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), deduzida de um redu-
tor (R), da seguinte forma:
- Política Monetária
- COPOM
Informações Importantes:
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• Índice utilizado na meta: IPCA
• É composto atualmente pela diretoria colegiada do BACEN.
• É o Copom quem define a taxa de juros “Selic – Meta” e também a existência 41
ou não do Viés.
• Uma vez definido o viés, compete ao presidente do BACEN a tarefa de exe-
cutar.
• Reunião em dois dias (terças e quartas):
• No primeiro dia das reuniões, os chefes de departamento apresentam
uma análise da conjuntura doméstica abrangendo inflação, nível de ati-
vidade, evolução dos agregados monetários, finanças públicas, balanço
de pagamentos, economia internacional, mercado de câmbio, reservas
internacionais, mercado monetário, operações de mercado aberto, ava-
liação prospectiva das tendências da inflação e expectativas gerais para
variáveis macroeconômicas.
• No segundo dia da reunião, do qual participam apenas os membros do
Comitê e o chefe do Depep, sem direito a voto, os diretores de Política
Monetária e de Política Econômica, após análise das projeções atualiza-
das para a inflação, apresentam alternativas para a taxa de juros de curto
prazo e fazem recomendações acerca da política monetária. Em seguida,
os demais membros do Copom fazem suas ponderações e apresentam
eventuais propostas alternativas. Ao final, procede-se à votação das pro-
postas, buscando-se, sempre que possível, o consenso. A decisão final - a
meta para a Taxa Selic e o viés, se houver - é imediatamente divulgada à
imprensa ao mesmo tempo em que é expedido Comunicado através do
Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen).
• Calendário de reuniões (8 vezes ao ano) divulgado em até o fim de Outubro,
podendo reunir-se extraordinariamente, desde que convocado pelo Presidente
do Banco Central.
• Divulgação da ATA de reunião em 6 dias úteis em português e 7 em Inglês;
• Caso a Inflação (medida pelo IPCA) ultrapasse a meta estipulada pelo C.M.N
(somado o intervalo de tolerância), o Presidente do Banco Central deve explicar
os motivos do não cumprimento da meta através de uma Carta Aberta ao
Ministro da Economia.
- Política Monetária
Instrumentos:
• Depósito compulsório;
• Operações de Redesconto;
• Open Market (operações de mercado aberto).
DEPÓSITO COMPULSÓRIO
Representa uma parcela dos recursos depositados nos bancos que não pode
ser aplicado, devendo ser depositadas no banco central.
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Atualmente existe 3 tipos de compulsórios: Compulsório sobre depósito à vista,
depósito à prazo e poupanças.
42
OPERAÇÃO DE REDESCONTO
É a taxa de juros cobrada pelo Banco Central pelos empréstimos concedidos aos
bancos; O BACEN realiza operações de redesconto às instituições financeiras.
Qual a sistemática para que juros altos ou baixos impactem na atividade eco-
nômica (PIB)?
Com aumento na taxa de juros, fica mais caro contratar crédito, devido a isso
as pessoas tendem a consumir menos, resultando em uma queda na produção
industrial por exemplo, afinal a demanda é menor.
Agora em uma situação de juros baixos, fica mais barato contratar crédito, o que
incentiva as pessoas a consumirem mais (mais compras), resultando em uma
atividade econômica maior. Porém neste cenário precisamos considerar um
ponto crítico, esse aquecimento na demanda (procura por produtos/serviços)
irá gerar um aumento nos preços (lei da oferta e procura), potencializando o
risco alta inflação (que se não for bem controlada, não é positivo para o país).
- Política Fiscal
Para entrar nesse assunto precisamos saber que a fonte de renda principal do
Governo é o imposto. Considerando essa afirmação, a política fiscal é a estraté-
gia adotada pelo Governo, que visam obter as rendas indispensáveis à satisfa-
ção das despesas públicas.
Podemos falar então que a política fiscal são as decisões do governo sobre a
forma que irá arrecadar os tributos (impostos, taxas e contribuições) e sobre
quanto e de que forma irá gastar os recursos disponíveis.
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- Política Cambial
- TAXA DE CÂMBIO
• PTAX é a taxa que expressa à média das taxas de câmbio praticada no mer-
cado interbancário. Divulgada pelo BACEN.
• TODAS as operações devem ter registro OBRIGATÓRIO no SISBACEN pelas
instituições autorizadas por ele a atuar.
• DÓLAR Spot: Taxa à vista
• DÓLAR forward: Taxa negociada no mercado futuro (Contratos a termo)
- Contas Externas
a) Conta Corrente:
Engloba os registros de três outras contas: a balança comercial, a conta de ser-
viços e rendas e as transferências unilaterais.
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b) Conta de Capitais:
Registra o saldo líquido entre as compras de ativos estrangeiros por residentes
no Brasil e a venda de ativos brasileiros a estrangeiros. 44
A forma mais fácil de estudar e aprender esse assunto é indo para a prática,
sendo assim vamos lá:
Agora você deve tomar um cuidado extra, pois para o cálculo da taxa REAL, mui-
tos comentem o erro de SUBTRAIR a inflação quando na verdade para encon-
trá-la devemos utilizar a fórmula de Fisher:
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- Capitalização Simples Versus Capitalização Composta Definições:
Capitalização Simples: Juros incidem apenas sobre o capital. Não possui “juros 45
sobre juros”.
- JUROS SIMPLES:
FV = PV(1+i.n)
Onde:
• FV = Valor Futuro (Montante)
• PV = Valor Presente (Capital)
• i = taxa de juros
• n = período que a taxa será capitalizada
Exemplo:
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 30.000,00 aplicados a
uma taxa de 2% a.m. após 9 meses?
FV =30.000(1+0,02x9)
FV = 35.400,00
- JUROS COMPOSTO:
FV = PV(1+i)n
Onde:
• FV = Valor Futuro (Montante)
• PV = Valor Presente (Capital)
• i = taxa de juros
• n = período que a taxa será capitalizada
Exemplo:
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 30.000,00 aplicados a
uma taxa de 2% a.m. após 9 meses?
FV = PV(1+0,02)9
FV =35.852,77
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- Fluxo de Pagamentos
Cupom Zero: Tipo de título que não paga nenhum juro durante o seu prazo de
duração. O rendimento total, acrescido do valor principal que foi investido, será
pago no vencimento do título.
- Custo de Oportunidade:
Para você entender melhor, os diversos ativos onde o investidor pode aplicar
seu dinheiro possuem risco. Isso significa que o preço e as taxas de todos os
ativos possuem volatilidade.
Alguns ativos possuem alta volatilidade outros possuem baixa volatilidade, por-
tanto são de alto risco ou de baixo risco respectivamente.
Porém, por outro lado, quanto emite dívida mais arriscada fica a empresa, afinal
essa dívida cria a obrigação forte de pagamento de juros e principal, o que pode
levar a empresa à falência caso esses compromissos não sejam honrados.
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A fórmula para calcular o Custo Médio Ponderado de Capital, conhecido
também por WACC (weighted-average cost of capital) é:
47
- Alavancagem Financeira
Para poder crescer mais rápido do que a geração de capital que o negócio pro-
porciona e baixar o WACC, a empresa começa a contrair dívidas. Isso significa
que a empresa está alavancando os recursos próprios com o uso de recursos de
terceiros.
A empresa que não possui capital de terceiros, apenas capital próprio, é uma
empresa que possui um alto WACC. Isso se deve ao fato do custo do capital
próprio ser mais alto do que o custo do capital de terceiros
Agora você deve estar se perguntando o que leva uma empresa a emitir dívidas
e diminuir seu WACC, certo?
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48
Módulo 4
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4.1 INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL
- Definição
49
Segundo a definição esse mercado compõe-se de ativos de renda variável,
quais sejam, aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não pode ser
dimensionado no momento da aplicação. São eles as ações, quotas ou quinhões
de capital, o ouro, ativo financeiro, e os contratos negociados nas bolsas de
valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
Fonte: RFB (Receita Federal do Brasil)
- Ações
- TIPO DE AÇÕES
OBS.: Empresas que abrem seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas
ações sendo do tipo ordinária. (1⁄2 e 1⁄2)
- BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO
Bônus de subscrição são títulos negociáveis emitidos por sociedades por ações,
que conferem aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, o
direito de subscrever ações do capital social da companhia, dentro do limite de
capital autorizado no estatuto.
São títulos negociados em um país que têm como lastro ações de uma empresa
que está instalada fora deste país. Desta forma vamos tratar de 2 tipos dessas
DR`s:
- AGO e AGE
Agora que você já entendeu dos detalhes, vale ressaltar que a assembleia-
geral ordinária (AGO) e a assembleia-geral extraordinária (AGE) poderão
ser, cumulativamente, convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora,
instrumentadas em ata única.
Fonte: BCB – Banco Central do Brasil
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Juros sobre o Capital Próprio: São proventos pagos em dinheiro como os
dividendos, sendo, porém dedutíveis do lucro tributável da empresa. 51
- ACIONISTA CONTROLADOR
- “TAG ALONG”
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Para entender a oferta primária, precisamos estudar sobre operação de
underwriter. 52
• Bancos de Investimento,
• Bancos Múltiplos com carteira de Investimento,
• Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM),
• Sociedade Corretora de Títulos e Valores Mobiliários.
- MERCADO PRIMÁRIO
- MERCADO SECUNDÁRIO
Liquidez: Você vai ter muito contato com esse termo durante seu estudo, por
isso se atente à definição. Liquidez é um conceito econômico que considera a
facilidade de se converter um ativo em dinheiro. De uma forma mais simples, seria
o grau de agilidade de conversão de um investimento sem perda significativa de
seu valor. Quanto mais rápida for essa conversão, mais líquido esse ativo será.
Corretagem:
É uma taxa cobrada pelas corretoras para realizar sua ordem junto à Bolsa de
Valores. Quando você opta por comprar (ou vender) um lote de ações através
do sistema homebroker a corretora debita a corretagem, de acordo com suas
regras de cobrança.
Emolumentos:
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Esses são valores pagos pelas CTVM e DTVM diretamente à Bovespa e são
cobrados quando você decide operar no mercado. A taxa cobrada pela Bolsa é
de 0,035% do valor financeiro da operação. 53
Custódia:
É uma taxa mensal para manter seu cadastro e suas operações registradas
em seus sistemas de homebroker ou mesa de operações, é cobrada por
algumas corretoras. Ela cobre custos operacionais das corretoras junto à CBLC
(Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia).
- Precificação
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De uma forma geral, indica quanto tempo levaria para se ter de volta um valor
investido na compra de uma determinada ação (via dividendos).
54
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
-GRUPAMENTO (INPLIT)
Nessa modalidade temos a reduzir a quantidade de ações aumentando o
valor de cada aç o; o grupamento serve para melhorar a liquidez e os preços
das ações quando estas estão cotadas a preços muito baixos no mercado
(Objetivo: Menor risco)
- DESDOBRAMENTO (SPLIT):
Aqui acontece o oposto, aumenta-se a quantidade de ações reduzindo o valor
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reputação no mercado, experiência e firme compromisso de dedicação ao
Conselho;
• Comitê de Auditoria composto exclusivamente por membros independentes. 55
- TRIBUTAÇÃO
Para entrar nesse assunto, precisamos entender que temos 2 tipo de alíquota
cobrada na compra e venda de ações. Saber qual irá se usar, depende do tipo
de operação:
- FORMAS DE REMUNERAÇÃO
Como eu disse logo acima, esses títulos podem ser remunerados de 2 (duas)
maneiras:
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57
Investidor realiza a compra
e transfere os recursos
Taxa anual de cumpom: 10%
Valor de Face ou Nominal
(Valor Investido + Rentabilidade)
Data da Último
Cupom 1 Cupom 2 Cupom 3 Cupom n
Compra Cupom
Valor
Semestre 1 Semestre 2 Semestre 3 Data de
Investido
Vencimento
Títulos públicos são títulos de renda fixa emitidos pelo governo (federal, estadual
ou municipal). Agora você deve estar se perguntando, por que o governo emite
esse títulos? O objetivo é arrecadar recursos financeiros para o financiamento
da dívida pública. Serve também como instrumentos de política monetária.
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-TÍTULOS PRIVADOS BANCÁRIOS
58
- CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO
Você precisa saber que a rentabilidade desse título pode ser pré ou pós-fixada.
Informações importantes:
• Pode ser negociado no mercado secundário;
• Pode ser resgatado antes do prazo final caso o banco emissor concorde em
resgatá-lo (respeitando as regras de prazo mínimo);
• Não podem ser indexados à variação cambial (consegue somente atrelar se
for com um SWAP paralelo “CDB Swapado”);
- LETRAS FINANCEIRAS
Podem ser emitidas com opção de recompra pela instituição emissora, caso não
seja indexada à taxa DI e possua prazo superior a quatro anos, e com cláusula
prevendo a antecipação do vencimento, caso seja utilizada para operações
ativas vinculadas.
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de 180 dias. Deve ser emitida de forma escritural, mediante registro em sistema
de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central.
Sua remuneração poderá ser por juros fixos ou flutuantes. A LF pode ser 59
negociada de forma privada entre as instituições financeiras e seus clientes ou
pode ser objeto de oferta pública.
- DEBÊNTURES
Informações importantes:
• Não existe padronização das características deste título;
• Qualquer prazo de vencimento;
• Amortização (pagamento do valor nominal) programada na forma anual,
semestral, trimestral, mensal ou esporádica, no percentual que a emissora
decidir;
• Remunerações através de correção monetária ou de juros;
• Remunerações através do prêmio (podendo ser vinculado à receita ou lucro
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da emissora).
Fique atento: 60
O debenturista te o direito de conversão da debênture em ações da companhia
(debênture conversível);
Garantias contra o inadimplemento da emissora.
Como regra geral, o valor total das emissões de debêntures de uma empresa
não poderá ultrapassar o seu capital social.
Resgate Antecipado (direito ao emissor de resgatar antecipadamente, parcial
ou totalmente as debêntures em circulação);
Aplicação em debêntures não estão cobertas pelo FGC.
- AGENTE FIDUCIÁRIO
- GARANTIA DEBÊNTURES
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quirografários, em caso de falência da companhia.
CROSS DEFAULT
ESCRITURA
- DEBÊNTURES INCENTIVADAS – DI
Caracteristicas Importantes:
• Prazo médio ponderado mínimo de 4 anos;
• Isenção de Imposto de Renda para pessoa física;
• Menor alíquota de imposto de renda para investidor pessoa jurídica (15%).
- NOTAS PROMISSÓRIAS
A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso é um instrumento
para empresas com bom conceito de crédito.
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- LETRAS DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO - LCI
Ao optar pela LCI, o investidor assume o risco primário do emissor. Conta ainda
com a segurança adicional de que está vinculado à carteira da de crédito
imobiliário da instituição financeira. Outro diferencial é o fato de ser é elegível à
cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
A LCI não pode ser resgatada a qualquer momento, mas é possível negociá-la
no mercado secundário. O prazo mínimo de vencimento desse ativo varia de
acordo com o indexador que possui. São 36 meses quando o título for atualizado
mensalmente por índice de preços ou 12 meses se for atualizado anualmente
por esse indexador. Se não utilizar índice de preços, é de 90 dias. Esses prazos
devem ser contados a partir da data que um terceiro, pessoa física ou jurídica,
adquirir o título da instituição emissora. Nesses períodos, a instituição emissora
não poderá recomprar ou resgatar a LCI.
A LCA é um título emitido por uma instituição financeira. É utilizado para captar
recursos para participantes da cadeia do agronegócio. Criados pela Lei nº 11.076,
esses papéis tem como um de seus atrativos o fato de que os investidores
pessoas físicas têm seus rendimentos isentos de Imposto de Renda. Outro
diferencial é o fato de as LCAs emitidas a partir de 23 de maio de 2013 terem
cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite estabelecido pelo
Fundo para recursos numa mesma instituição. O prazo mínimo varia de acordo
com o indexador que possui. Para a Taxa DI-Cetip é de 90 dias.
O CRI é um dos papéis de Renda Fixa com maior apelo entre os investidores.
Para pessoas físicas seu principal atrativo está no fato de oferecer isenção de
Imposto de Renda.
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construtoras, imobiliárias e instituições financeiras que tenham créditos com
lastro imobiliário contem com mais recursos para aplicar no segmento.
63
Há dois tipos de emissões de CRI: as baseadas em contratos performados e
aquelas cujo lastro contém contratos não performados.
As pessoas jurídicas que investirem no papel, por sua vez, estão sujeitas às
mesmas regras de tributação definidas para títulos de renda fixa, com alíquota
regressiva e recolhimento direto na fonte. Criados em 2004, pela Lei 11.076, os
CRAs não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
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de mercadorias.
As CPRs têm sido utilizadas como instrumento de financiamento, proporcionando
a negociação da safra agrícola sem endividamento referenciado em taxas de 64
juros e a redução das pressões sazonais de preços das mercadorias.
- CPR Física
- CPR Financeira
Este ativo é também utilizado como lastro para as operações com LCA.
Dica:
• Isenção do IOF
• Isenção de IR para Pessoas Físicas
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A Cédula de Crédito Imobiliário (CCI) representa um crédito que é originado a
partir da existência de direitos de crédito imobiliário com pagamento parcelado.
Quem emite a cédula é o credor, com o objetivo de simplificar a cessão do 65
crédito.
A CCI poderá ser emitida com ou sem garantia, real ou fidejussória, sob a forma
escritural ou cartular. nstrumento originado pela existência de direitos de
crédito imobiliário com pagamento parcelado. A cédula é emitida pelo credor,
com o objetivo de facilitar e simplificar a cessão do crédito e podem contar ou
não com garantia.
A CCI agiliza a negociação de créditos, uma vez que a cessão pode ser feita
mediante o endosso no próprio título, sem necessidade de uma formalização
com um contrato de cessão. Seu diferencial reside no fato de que sua negociação
ocorre independentemente de autorização do devedor, uma característica
indispensável para adequar o crédito imobiliário às condições de negociação
no mercado financeiro e de capitais.
Possui remuneração por taxa pré ou pós-fixada, inclusive por índices de preços,
de acordo com o direito creditório nela representado.
Dica:
• Isenção do IOF
• Isenção do Imposto de Renda para Pessoas Físicas.
- CADERNETA DE POUPANÇA
Aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês, terão como data de
aniversário o dia 01 do mês subsequente.
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Aplicações em cadernetas de poupança realizadas através de depósito
em cheque, tem como data de aniversário o dia do depósito e não o dia da
compensação do mesmo. 66
Essa aplicação está coberta pelo FGC e possui isenção de IR para Pessoa Física.
Até 29 dias, pode incidir IOF. 30 dias ou mais, todas as aplicações financeiras
estão isentas de IOF.
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67
Informações importantes:
• Cobrança: no resgate;
• Responsável pelo Recolhimento é a Instituição Financeira ou pessoa
jurídica que efetuar o pagamento dos rendimentos.
FGC é uma instituição civil, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo
de proteção aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro
Nacional, até os limites estabelecidos pela regulamentação, contra instituições
financeiras a ele associadas, em caso de intervenção e liquidação extrajudicial
e reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência de
instituição associada.
O FGC não exerce qualquer função pública, inclusive por delegação. Finalidades
do FGC
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Fique atento aos investimentos que não possuem garantia do FGC: Letras
Financeiras, Fundos de Investimentos, Depósitos Judiciais entre outros. 68
Nas contas conjuntas, a garantia ordinária está limitada mesmo valor de 250 mil
reais, ou ao saldo da conta, quando inferior a esse limite, dividido pelo número
de titulares, sendo o crédito do valor garantido feito de forma individual.
Fonte: FGC – Fundo Garantidor de Crédito
- DERIVATIVOS
• Mercado de Opções;
• Mercado Futuro;
• Mercado a Termo;
• Mercado de Swap.
- PARTICIPANTES
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investimentos, desta forma o hedger participante opera nesse mercado
buscando proteção contra oscilações de preços dos ativos;
69
Especulador: esse participante entra e sai rapidamente no mercado fazendo
(objetivo de fazer apostas). Assumem o risco da operação com o objetivo de
auferir ganhos com a oscilação dos preços;
- MERCADO A TERMO
Mercado à termo está relacionado com futuro. Uma operação a termo consiste
em uma compra ou venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço
pré-estabelecido, com uma prazo determinado de liquidação. Essas condições
são livremente acordadas entre os investidores, tendo que, obrigatoriamente,
ter um prazo mínimo de 16 dias e um prazo máximo de 999 dias corridos. O preço
negociado será o valor da ação mais um valor de juros, acordado livremente
entre as partes negociantes, sempre em função do prazo do contrato.
Direitos e Proventos:
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No caso de bonificações em ações, grupamentos ou desdobramentos, a
quantidade de ações contratadas será ajustada proporcionalmente, mantendo-
se inalterado o compromisso financeiro original. 70
- MERCADO FUTURO
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- SWAP
Um swap nada mais é do que uma troca de riscos entre duas partes. Na definição 71
mais formal, swap consiste em um acordo para duas partes trocarem o risco de
uma posição ativa (credora) ou passiva (devedora), em data futura, conforme
critérios preestabelecidos, em buscar de fazer hadge.
Essas trocas (swaps) são bastante comuns com posições envolvendo taxas
de juro, moedas e commodities. Apesar de muitos autores de livros didáticos
considerarem o swap uma evolução, sua estrutura é bastante semelhante à dos
antigos contratos a termo.
- MERCADO DE OPÇÕES
Veja agora alguns termos e alguns personagens que atuam nesse produto de
investimento:
• Lançador: Aquele que vende uma opção, assumindo a obrigação de, se o
titular exercer, vender ou comprar o lote de ações – objeto a que se refere.
• Titular de opção: Aquele que tem o direito de exercer ou negociar uma
opção.
• Prêmio: Preço de negociação, por ação-objeto, de uma opção de compra
ou venda pago pelo comprador de uma opção.
• Exercício de opções: Operação pela qual o titular de uma operação exerce
seu direito de comprar o lote de ações-objeto, ao preço de exercício.
• Pó (Virar Pó): Gíria utilizada pelos profissionais do mercado financeiro,
significando título e/ou investimento que perdeu totalmente o seu valor no
mercado. Ex.: “meu investimento naquela ação virou pó.
• Preço de Exercício (strike price): refere-se ao valor futuro pelo qual o
ativo será negociado, ou o preço pelo qual o titular pode exercer o seu direito;
• Valor Intrínseco: é a diferença entre o valor atual do ativo-objeto que está
sendo negociado no mercado a vista e o preço de exercício da opção, sendo
uma medida intuitiva do seu valor;
• Séries de uma Opção: quando há lançamento de opções, as Bolsas o
fazem por séries que compreendem a fixação do preço de exercício para uma
mesma data, sendo cada série identificada por um código que identifica se a
opção é de venda ou de compra e o mês de vencimento;
• Opção Coberta: quando o lançador vincula o ativo-objeto como garantia
da operação;
• Opção Descoberta: quando o lançador não efetua o depósito da
totalidade do ativo-objeto, ou seja, ele vende uma opção sem depositar o
ativo-objeto que terá que entregar, caso seja exercida a opção pelo comprador.
No caso do ativo-objeto ser ações, o lançador deverá aportar margem por meio
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de depósito de ativos aceitos em garantia pela CBLC.
Call Put
P
X
0 0
X
Sr Sr
P
P
X
0 0
Sr X Sr
P
- Tributação em Derivativos
Para facilitar sua compreensão, os derivativos de forma geral são tributados nos
mesmo modelo de ações (renda variável), salvo as exceções abaixo.
- TRIBUTAÇÃO SWAP
ALÍQUOTA:
• 20% (vinte por cento) sobre o resultado positivo auferido na liquidação do
contrato de swap. (Para valores aplicados até 31/12/2004).
• Contratos realizados após esta data são tributados como ativos de Renda
Fixa, ou seja, conforme o prazo de permanência. (22,5%, 20%, 17,5% ou 15%)
Principais características:
• Possibilidade de resgate antecipado sujeito à apreçamento e, portanto, sem
garantia do principal investido;
• Obriga a assinatura do termo de ciência de risco: assinado uma única vez
pelo investidor, dando ciência dos riscos do COE;
• Não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito – FGC;
• Tributação de acordo com tabela regressiva de Renda Fixa.
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- NEGOCIAÇÃO, LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA
Principais clearing houses e quais títulos são liquidados em cada uma delas:
SELIC
Títulos Públicos Federais (LFT, LTN e NTN-B, NTN-B Principal e NTN-F);
-CETIP
B3 - Brasil, Bolsa, Balcão (fusão entre CETIP e BM&FBovespa)
Títulos Privados (Derivativos (Termo, Futuros, Swaps e Opções) Renda Fixa (CDB,
RDB, LF e DI),
Títulos Títulos Agrícolas
Privados, (CPR, CRA
Derivativos e LCA),Futuros,
(Termo, Títulos de crédito
Swaps(CCB), Títulos
e Opções)
Imobiliários (CCI, CRI e LCI), Valores Mobiliário (Debêntures
Renda Fixa (CDB, RDB, LF e DI), Títulos Agrícolas (CPR, CRA e LCA),e NC) e Cotas de
Fundos;
Títulos de crédito (CCB), Títulos Imobiliários (CCI, CRI e LCI), Valores
Mobiliário (Debêntures e NC) e Cotas de Fundos; Ações e outras
BM&FBOVESPA
operações realizadas nos mercados da BM&FBOVESPA, Segmento
Câmara de (à
Bovespa Ações – (antiga
vista, CBLC): Ações
derivativos, e outras
balcão operações erealizadas
organizado nos
renda fixa
mercados da BM&FBOVESPA, Segmento Bovespa (à vista, derivativos, balcão
privada).
organizado e renda fixa privada).
- BANCO COORDENADOR
- BANCO MANDATÁRIO
- TIPOS DE COLOCAÇÃO
- UNDERWRITING
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do lançamento pelo mercado fica por conta de intermediário financeiro.
- STAND BY
- PREÇO FIXO
- BOOKBUILDING
O prospecto nunca poderá omitir fatos de relevo e nem conter informações que
possam induzir em erro os investidores. Deverá conter os dados e informações
sobre:
• Perspectivas e planos da companhia;
• Situação do mercado em que ela atua;
• Os riscos do negócio;
• O quadro administrativo da empresa;
• e muitas outras informações importantes na hora de decidir se tornar sócio
desta ou daquela companhia.
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investidor, admitindo-se seu envio ou obtenção por meio eletrônico.
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instituições filiadas à ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais que exercem a atividade de intermediação de Ofertas
Públicas de distribuição primária ou secundária de valores mobiliários ou, ainda, 77
de aquisição de valores mobiliários, mediante contratação desse serviço com a
emissora e/ou ofertante dos valores mobiliários correspondentes (Atividades),
bem como as instituições que, embora não filiadas, exercem as Atividades e
venham expressamente a aderir a este Código.
§1º. As instituições participantes classificadas como agente fiduciário têm
suas atividades definidas no artigo 1º do Anexo III.
§2º. Para fins do disposto no artigo 3º do Anexo I, são consideradas
instituições participantes as companhias securitizadoras.
§3º. Para a adesão a este Código, as instituições participantes devem
observar o disposto no capítulo II abaixo.
Art. 3º - As instituições participantes, submetidas à ação reguladora
e fiscalizadora do Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do Brasil e
da Comissão de Valores Mobiliários, concordam expressamente, em adição à
observância das normas legais e regulamentares que lhes são aplicáveis, em
submeter-se também aos procedimentos estabelecidos por este Código.
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III. Evitar a adoção de práticas caracterizadoras de concorrência desleal
e/ou de condições não equitativas, bem como de quaisquer outras práticas que
contrariem os princípios contidos no presente Código, respeitando os princípios 78
de livre negociação;
IV. Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício
de sua Atividade, o cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma
dispensar à administração de seus próprios negócios, respondendo por
quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas durante o
período em que prestarem as atividades reguladas por este Código; e
V. Buscar desenvolver suas Atividades com vistas a incentivar o mercado
secundário de valores mobiliários, respeitadas as características de cada Oferta
Pública.
? Dica do Professor
Sempre que uma instituição for fazer uma oferta pública de valores
mobiliários ela deve respeitar as regras abaixo para a elaboração
dos documentos que serão disponibilizados para os investidores.
Essas normas servem para termos padrão nas informações,
que o investidor tenha maior clareza ao ter contato com esses
documentos e dessa forma ter condições de tomar a decisão
correta. Vamos as regras:
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V. Incluir, no formulário de referência, informações sobre pendências
judiciais e administrativas relevantes da emissora e/ou ofertantes, descrição dos
processos judiciais e administrativos relevantes em curso, com indicação dos 79
valores envolvidos, perspectivas de êxito e informação sobre provisionamento;
VI. Incluir, no prospecto, as informações abaixo especificadas, no que diz
respeito ao relacionamento relevante entre o coordenador e a emissora e/ou
ofertantes, bem como a destinação de recursos, sem prejuízo da observância
das regras e exceções específicas contidas nos anexos deste Código:
a) Relacionamento: apresentar de forma consolidada, as relações da
emissora e/ou ofertantes com o coordenador líder e demais coordenadores
da Oferta Pública, incluindo as empresas dos respectivos grupos econômicos
destes, tais como empréstimos, investimentos, valor, prazo, taxa, garantia e
outras relações eventualmente existentes, inclusive com instituições financeiras
que tenham relações societárias com os coordenadores;
b) Destinação de recursos: descrever genericamente a destinação dos
recursos e destacar se uma parte ou a totalidade será destinada para liquidar
ou amortizar quaisquer operações, inclusive se contratadas junto aos acionistas
controladores e sociedades controladas da emissora e/ou ofertante. Quando
houver destinação de recursos da oferta para liquidar ou amortizar dívidas
devidamente descritas e individualizadas na seção “Destinação de Recursos”
do prospecto, dentro do curso de pagamentos ordinário ou extraordinário junto
aos coordenadores e seus respectivos controladores ou controladas que sejam
instituições financeiras, deverá constar, nesta seção, referência para as seções
de relacionamento e operações vinculadas, nas quais as dívidas em questão
deverão estar descritas conforme parágrafo
3º abaixo;
c) Conflitos de interesses: Informações sobre a existência ou não de
eventuais conflitos de interesses na participação dos coordenadores nas Ofertas
Públicas decorrentes do seu relacionamento com a emissora e/ou ofertantes,
assim como sobre os mecanismos adotados para eliminá-los ou mitigá-los.
VII. Incluir, no formulário de referência, em seção específica, eventual
descrição de políticas de gerenciamento de risco adotadas pela emissora, na
forma da regulamentação aplicável.
§1º. No que diz respeito às alíneas “a” e “c” do inciso VI acima, cada
coordenador é responsável pela prestação de suas informações, estando
individualmente sujeito às penalidades previstas no presente Código no caso
de descumprimento.
§2º. As Ofertas Públicas de CRI devem observar exclusivamente as
informações exigidas pelo inciso VI do caput e o capítulo III do Anexo I deste
Código.
§3º. As instituições participantes que atuem na qualidade de
coordenadores devem zelar para que, quando a emissora informar, na seção
“Destinação de Recursos” do prospecto, a sua intenção de destinar recursos da
oferta para liquidar ou amortizar dívidas devidamente individualizadas, dentro
do curso de pagamentos ordinário ou extraordinário, com os coordenadores
e seus respectivos controladores ou controladas que sejam instituições
financeiras, sejam explicitadas na seção “Operações Vinculadas à Oferta”, de
forma clara e compreensível, as informações abaixo listadas no que diz respeito
às operações individualizadas descritas na seção “Destinação de Recursos” do
prospecto e que serão, conforme informações da emissora, liquidadas e/ou
amortizadas com recursos captados na oferta.
I. A quantia total das operações mencionadas acima;
II. O prazo das operações em questão;
III. A taxa de juros estipulada e o indexador adotado nas operações em
questão;
IV. A individualização de tais operações por coordenador;
V. A existência ou não, no entendimento dos coordenadores, de potencial
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conflito de interesse decorrente da sua participação na oferta e da utilização de
recursos da oferta para liquidação ou amortização das operações em questão.
§4º. O disposto neste artigo não se aplica às Ofertas públicas de ações 80
com esforços restritos.
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81
Módulo 5
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5.1 FUNDOS DE INVESTIMENTO
82
-ASPECTOS GERAIS
- CONCEITO
- CONDOMÍNIO
- COTA
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É uma fração ideal do patrimônio do fundo, e serão escriturais e nominativas.
Ao aplicar seus recursos num fundo, o investidor adquire um determinado nú- 83
mero de cotas que é obtido dividindo-se o valor aplicado pelo valor da cota da
data da aplicação ou do dia útil posterior (conforme disponha o regulamento
do fundo).
Este é um conceito que você precisa dominar, pois ele é de extrema importân-
cia. A norma diz que as instituições financeiras devem ter suas atividades de
administração de recursos próprios e recursos de terceiros (Fundos), totalmente
separadas e independentes de forma a prevenir potenciais conflitos de interes-
ses.
Desta forma as aplicações/resgates realizados nos fundos de investimento por
meio de distribuidores que estejam atuando por conta e ordem de clientes de-
vem ser efetuadas de forma segregada, de modo que os bens e direitos inte-
grantes do patrimônio de cada um dos clientes, bem como seus frutos e rendi-
mentos, não se comuniquem com o patrimônio do distribuidor.
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Como já tratamos acima, da mesma forma que ocorrer assembleias nos condo-
mínio residenciais, aqui em fundos de investimento elas também acontecem. Na
reunião dos cotistas, eles deliberam sobre certos assuntos referentes ao Fundo. 84
Vejamos abaixo, de acordo com a Instrução CVM, o que compete privativamen-
te à Assembleia Geral de Cotistas deliberar:
• Convocação
A convocação da Assembleia Geral deve ser feita por correspondência enca-
minhada a cada cotista, com pelo menos 10 dias de antecedência em relação à
data de realização.
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contábeis auditadas relativas ao exercício encerrado.
Uma informação que a prova costuma cobrar é sobre o prazo para avaliação da
performance do fundo de investimento, e você deve dominar que é recomen-
dável uma análise de período de, no mínimo, 12 meses
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• Manter seus dados cadastrais atualizados para que o administrador possa
lhe enviar os documentos.
86
INFORMAÇÕES RELEVANTES (DISCLAIMERS)
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Essas regras citadas acima se aplicam ao Formulário de Informações Comple-
mentares – FIC, à lâmina e a qualquer outro material de divulgação do fundo.
87
Agora você já se perguntou o que acontece se existir falha na disponibilização
dessas informações? Veja agora o que acontece:
• Caso as informações divulgadas apresentem incorreções ou impropriedades
que possam induzir o investidor a erros de avaliação, a CVM pode exigir:
DISTRIBUIDOR: Responsável pela venda das cotas do fundo. Pode ser o pró-
prio administrador ou terceiros contratados por ele.
GESTOR: Responsável pela compra e venda dos ativos do fundo (gestão) se-
gundo política de investimento estabelecida em regulamento. Quando há apli-
cação no fundo, cabe ao gestor comprar ativos para a carteira. Quando houver
resgate o gestor terá que vender ativos da carteira.
- TIPOS DE FUNDOS
Temos alguns tipos de fundos e chegou a hora de entender como funciona cada
um deles, veja:
- Fundos Abertos:
A principal característica desse tipo de fundo é que os cotistas podem solicitar o
resgate de suas cotas a qualquer momento. Uma característica bastante impor-
tante é que o número de cotas do Fundo Aberto é variável. Quando acontece
uma nova aplicação no fundo são geradas novas cotas e o administrador com-
pra ativos para o Fundo; quando um cotista solicita um resgate, suas cotas de-
saparecem, e o administrador é obrigado a vender ativos para pagar o resgate.
- Fundos Fechados:
Nesse tipo de fundo o cotista só pode resgatar suas cotas ao término do prazo
de duração do Fundo. De outra forma o resgate só poderá ser feito respeitando:
• eventual liquidação;
• caso haja deliberação neste sentido por parte da assembleia geral dos co-
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tistas; ou
• haja esta previsão no regulamento do Fundo.
88
Se o cotista quiser seus recursos antes, ele deverá vender suas cotas para algum
outro investidor interessado em ingressar no Fundo
- Fundos Restritos
Chamo sua atenção nessa definição e peço que você anote as diferenças des-
te fundo com a do próximo que iremos estudar. Os Fundos classificados como
“Restritos” são aqueles constituídos para receber investimentos de um grupo
restrito de cotistas, normalmente os membros de uma única família, ou empre-
sas de um mesmo grupo econômico.
Também são muito comuns fundos restritos à investidores qualificados. Aten-
te-se que no caso de fundos exclusivos são sempre restritos à Investidores Pro-
fissionais.
- Fundos Exclusivos
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- TAXAS ENVOLVIDAS AO SE APLICAR EM FUNDOS DE INVESTIMENTO
- Taxa de Administração 89
A taxa de administração é um percentual pago pelos cotistas de um fundo para
remunerar todos os prestadores de serviço (ex: 2% a.a.). Como citado no exem-
plo, é uma taxa expressa ao ano (a.a.), calculada e deduzida/descontada diaria-
mente.
Dois pontos importantíssimo para memorizar:
1) A cobrança de taxa de administração afeta o valor da cota.
2) A rentabilidade divulgada pelos fundos de investimento é sempre liquida de
taxa de administração.
- Taxa de Performance
O próprio nome já diz tudo, ela é uma taxa que reconhece a estratégia adotada
pelo fundo. Trata-se de um percentual (%) cobrado do cotista quando a renta-
bilidade do fundo supera a de um indicador de referência (benchmark).
Agora a pergunta, será que todos os fundos cobram taxa de performance? –
Não, nem todos os fundos cobram taxa de performance.
A cobrança dessa taxa ocorre somente após a dedução de todas as despesas,
inclusive da taxa de administração.
Dentro deste assunto temos ainda um termo chamado Linha d’agua, que é a
metodologia utilizada para cobrança da taxa de performance.
Periodicidade: Semestral.
Embora não sejam comuns, as taxas de ingresso e saída podem sim ser cobra-
das, tudo vai depender do fundo de investimento que você for escolher. Elas
são cobradas na aquisição de cotas do fundo (ingresso) ou quando o investidor
solicita o resgate de suas cotas (saída).
Entenda este item como o quanto custa para o fundo de investimento operar.
De acordo com a Instrução CVM 409 são encargos do Fundo de Investimento,
além da Taxa de Administração, os impostos e contribuições que incidam sobre
os bens, direitos e obrigações do fundo, as despesas com impressão expedi-
ção e publicação de relatórios, formulários e informações periódicas, previstas
no regulamento, as despesas de comunicação aos condôminos, os honorários
e despesas do auditor, os emolumentos e comissões nas operações do fundo,
despesas de fechamento de câmbio vinculadas as suas operações, os honorá-
rios de advogados e despesas feitas em defesa dos interesses do fundo, quais-
quer despesas inerentes a constituição ou liquidação do fundo ou a realização
de assembleia geral de condôminos, e as taxas de custodia de valores do fundo.
- Regulamento:
Documento que estabelece as regras de funcionamento e operacionalização
de um fundo de investimento, segundo legislação vigente.
As alterações no regulamento dependem de prévia aprovação da assembleia
geral de cotistas e devem ser comunicadas à CVM. É importante saber que as
alterações feitas no regulamento do Fundo de Investimento implicam modifica-
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ções nas condições de funcionamento do Fundo. Portanto, o cotista deve ana-
lisar as modificações propostas de acordo com seus interesses como investidor.
O regulamento deve dispor sobre a taxa de administração, que remunerará to- 90
dos os serviços do fundo, podendo haver remuneração baseada no resultado
do fundo (taxa de performance), bem como taxa de ingresso e saída.
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I – Descrição da forma de remuneração dos distribuidores;
II – Informação se o principal distribuidor oferta, para o público alvo do fundo,
preponderantemente fundos geridos por um único gestor, ou por gestoras liga- 91
das a um mesmo grupo econômico; e
III – Qualquer informação que indique a existência de efetivo ou potencial con-
flito de interesses no esforço de venda, bem como, de forma objetiva, explicitar
a natureza e eventuais medidas de mitigação de tal conflito.
- Lâmina:
A Lâmina dos fundos é um relatório que tem como objetivo disponibilizar as
principais informações do fundo como rentabilidade, liquidez, patrimônio líqui-
do e principais objetivos do fundo.
Desta forma a lâmina do fundo reúne, de maneira concisa, em uma única pági-
na, as principais características operacionais da aplicação, além dos principais
indicadores de desempenho da carteira.
- Termo de Adesão:
Todo cotista ao ingressar no fundo deve atestar, mediante formalização de ter-
mo de adesão e ciência de risco, que:
II – Tem ciência:
a) os fatores de risco relativos ao fundo;
b) de que não há qualquer garantia contra eventuais perdas patrimoniais
que possam ser incorridas pelo fundo;
c) de que a concessão de registro para a venda de cotas do fundo não
implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações pres-
tadas ou de adequação do regulamento do fundo à legislação vigente ou
julgamento sobre a qualidade do fundo ou de seu administrador, gestor e
demais prestadores de serviços; e
d) se for o caso, de que as estratégias de investimento do fundo podem
resultar em perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obri-
gação do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do
fundo.
Vejamos abaixo o que este documento deve contemplas e quais regras precisa
cumprir:
Art. 42.: O administrador de fundo aberto que não seja destinado exclusiva-
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A lâmina deve ser atualizada mensalmente até o dia 10 (dez) de cada mês com
os dados relativos ao mês imediatamente anterior. 92
O administrador do fundo deve enviar a lâmina à CVM, por meio de sistema ele-
trônico disponível na página da CVM na rede mundial de computadores, sempre
que esta for atualizada, na mesma data de sua atualização.
O administrador deve:
I – Se certificar que os potenciais investidores (futuro cotista) tenham acesso a
lâmina antes de seu ingresso no fundo; e
II – Divulgar, em lugar de destaque na sua página na rede mundial de computa-
dores e sem proteção de senha, a lâmina atualizada.
O que acontece quanto o fundo não consegue pagar um valor de resgate soli-
citado por um cotista?
Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos componentes da carteira do fun-
do, inclusive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liqui-
dez existente, ou que possam implicar alteração do tratamento tributário do
fundo ou do conjunto dos cotistas, em prejuízo destes últimos, o administrador
poderá declarar o fechamento do fundo para a realização de resgates.
Caso o fundo permaneça fechado por período superior a 5 (cinco) dias conse-
cutivos será obrigatória a convocação de Assembleia Geral Extraordinária, no
prazo máximo de 1 (um) dia, para deliberar, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar
da data do fechamento para resgate, sobre as seguintes possibilidades:
1) Substituição do administrador, do gestor ou de ambos;
2) Reabertura ou manutenção do fechamento do fundo para resgate;
3) Possibilidade do pagamento de resgate em títulos e valores mobiliários;
4) Cisão do fundo; e
5) Liquidação do fundo.
Fundos passivos ou indexados, ou ainda, fundos com gestão passiva, são aque-
les que buscam alcançar uma rentabilidade a mais próxima o possível de seu
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parâmetro de comparação (benchmark) e com a menor volatilidade possível de
sua rentabilidade em relação à deste mesmo parâmetro.
Seu objetivo, portanto, é de replicar (acompanhar) determinado índice usado 93
como parâmetro de performance, diretamente, por meio da aquisição de ati-
vos atrelados ao índice de referência da carteira, ou indiretamente, por meio de
contratos de derivativos.
FUNDOS ATIVOS
Fundos ativos ou fundos com gestão ativa são aqueles que buscam superar a
rentabilidade de seu parâmetro de comparação (benchmark). Para atingir esse
objetivo, o gestor pode adotar estratégias de exposição a riscos (crédito, mer-
cado e liquidez) com ou sem alavancagem, tanto em renda fixa quanto em ren-
da variável.
- PRINCIPAIS BENCHMARK
Renda fixa:
DI: As negociações entre os bancos (lastro em títulos privados) geram a Taxa DI,
referência para a maior parte dos títulos de renda fixa ofertados ao investidor. É
hoje o principal benchmark do mercado.
SELIC: Taxa de juros calculada com base nas negociações entre os bancos,
quando o lastro é títulos públicos.
IGP-M: Índice Geral de Preços do Mercado: calculado pela FGV, esse índice ori-
gina-se de média ponderada de índices que medem a inflação dos preços ao
atacado, ao consumidor e da construção civil respectivamente:
• IPA-M (60%)
• IPC-M (30%)
• INCC-M (10%)
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- PRINCIPAIS BENCHMARK
94
Renda Variável:
Ibovespa: Índice que acompanha a evolução média das cotações das ações
negociadas na Bolsa. É o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira te-
órica de ações, integrada pelas ações que, em conjunto, representaram 80%
do volume transacionado (maior liquidez) à vista nos doze meses anteriores à
formação da carteira.
IBrX: Índice Brasil de Ações – composto por uma carteira teórica por 100 ações
selecionadas na Bovespa em ordem decrescente por liquidez em termos de seu
índice de negociabilidade (número de negócios e volume financeiro medidos
nos últimos doze meses).
Deverá ter como principal fator de risco de sua carteira a variação da taxa de
juros doméstica ou de índice de preços ou ambos.
Investem no mínimo 80% de seu Patrimônio Líquido em ativos de ren-
da fixa expostos a variação da taxa de juros ou a um índice de preços,
ou ambos.
Sua carteira é composta por títulos que rendem uma taxa previamente acorda-
da. Estes fundos se beneficiam em um cenário de queda de juros, mas tem risco
de taxa de juros e eventualmente crédito.
Estes Fundos podem ser adicionalmente classificados como “Longo Prazo”,
quando o prazo médio de sua carteira superar 365 dias.
É vedada a cobrança de taxa de performance (resumo: não pode), salvo quando
se tratar de Fundo destinado a investidor qualificado.
O fundo classificado como “Renda Fixa” que aplique seus recursos exclusiva-
mente em títulos públicos federais ou privados (de baixo risco de crédito), pré-
-fixados ou indexados à taxa SELIC ou a outra taxa de juros, ou títulos indexados
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a índices de preços, com prazo máximo a decorrer de 375 (trezentos e setenta
e cinco) dias, e prazo médio da carteira do fundo inferior a 60 (sessenta) dias
devem incluir, à sua denominação, o sufixo “Curto Prazo”. 95
Podem utilizar-se de estratégia com derivativos somente para proteção da car-
teira.
Como o próprio nome já diz, ele acompanha uma referência. O fundo classifi-
cado como “Renda Fixa” cuja política de investimento assegure que ao menos
95% (noventa e cinco por cento) do seu patrimônio líquido esteja investido em
ativos que acompanham, direta ou indiretamente, determinado índice de re-
ferência deve incluir, à sua denominação, o sufixo “Referenciado” seguido da
denominação de tal índice.
Uma outra característica é que esses fundos devem ter 80% (oitenta por cen-
to), no mínimo, de seu patrimônio líquido representado, isolada ou cumulativa-
mente, por títulos da dívida pública federal ou por ativos financeiros de renda
fixa considerados de baixo risco de crédito pelo gestor.
Esses fundos tem a sua atuação restrita a respectiva atuação nos mercados de
derivativos à realização de operações com o objetivo de proteger posições de-
tidas à vista (hedge).
O fundo classificado como “Renda Fixa” que tenha 95% (noventa e cinco por
cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido representado, isolada ou cumulati-
vamente, por títulos da dívida pública federal ou títulos de renda fixa de emissão
ou coobrigação de instituições financeiras que possuam classificação de risco
atribuída pelo gestor, no mínimo, equivalente àqueles atribuídos aos títulos da
dívida pública federal, esses fundos devem incluir em sua denominação, o sufixo
“Simples”.
Exitem algumas coisas que são proibidas ao fundo simples, são elas:
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sentativos da dívida externa de responsabilidade da União, sendo permitida a
aplicação de até 20% do patrimônio líquido em outros títulos de crédito tran-
sacionados no mercado internacional. 96
- FUNDO CAMBIAL
- FUNDO DE AÇÕES
O fundo de ações (se assim quiser ser denominado) tem como regra investir
no mínimo 67% do seu Patrimônio Líquido em ações negociadas no mercado
à vista de bolsa de valores. Isso quer dizer que pode-se concentrar mais do que
67% em ações, porém menos não.
A performance destes fundos está sujeita à variação de preço das ações que
compõem sua carteira. Por isso, são mais indicados para quem tem objetivos de
investimento de longo prazo.
Fundos de ações cuja política de investimento preveja que, no mínimo, 2/3 (dois
terços) do seu patrimônio líquido seja investido em ações de companhias lista-
das em segmento de negociação de valores mobiliários, voltado ao mercado de
acesso, instituído por bolsa de valores ou por entidade do mercado de balcão
organizado, que assegure, por meio de vínculo contratual, práticas diferencia-
das de governança corporativa devem usar, em seu nome, a designação “Ações
– Mercado de Acesso”.
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vamos entender melhor agora:
• Market timing: que se utiliza com a finalidade de tomar decisões de compra e
venda de ativos financeiros, tentando adiantar-se aos movimentos futuros dos 97
preços de mercado. Este movimento, quando acertado, é um poderoso instru-
mento para bater o benchmark.
• Stock picking: é a estratégia de escolher algumas ações ou ativos “campe-
ões”, e temos o conjunto de técnicas usados pela grande maioria da comunida-
de financeira brasileira. Esta aposta se dá, geralmente, em relação às ações que
fazem parte do benchmark. Por exemplo, se VALE representa 20% da carteira
do Ibovespa, e o administrador acredita que seja uma boa alternativa de investi-
mento, pode comprar 25% para a carteira do Fundo. Se o administrador estiver
correto, estes 5% extras ajudarão a ultrapassar o benchmark.
• Arbitragem: comprar e vender o mesmo ativo, com características ligeira-
mente diferentes, ganhando o diferencial do preço. Por exemplo, compra de
uma ação ON e venda de uma ação PN do mesmo emissor. Nesse caso, o admi-
nistrador não está fazendo aposta com relação à direção da bolsa, mas apenas
com relação ao diferencial de preços entre esses dois ativos.
- FUNDOS MULTIMERCADOS
Neste caso o fundo de investimento que aplicar seus recursos em qualquer ativo
ou modalidades operacionais de responsabilidade de pessoas físicas ou jurídi-
cas de direito privado ou de emissores públicos outros que não a União Federal
que, em seu conjunto, exceda o percentual de 50% (cinquenta por cento) de
seu patrimônio líquido, deverá observar as seguintes regras, cumulativamente
àquelas previstas para sua classe:
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dem investir em cotas de fundos de classes distintas.
Também conhecidos como ETF (Exchange Traded Funds), esses fundos tratam-
-se de uma comunhão de recursos destinado à aplicação em carteira de títulos
e valores mobiliários que vise refletir as variações e rentabilidade de um índice
de referência, por prazo indeterminado. Da denominação do fundo deve cons-
tar a expressão “Fundo de Índice” e a identificação do índice de referência.
Esse fundo deve como regra manter 95% (noventa e cinco por cento), no mí-
nimo, de seu patrimônio aplicado em valores mobiliários ou outros ativos de
renda variável autorizados pela CVM, na proporção em que estes integram o
índice de referência, ou em posições compradas no mercado futuro do índice de
referência, de forma a refletir a variação e rentabilidade de tal índice.
Estes Fundos destinam-se a investidores que procuram imóveis como uma for-
ma de diversificação de sua carteira de investimentos, e esperam ganho de ca-
pital moderado e rendimentos em forma de aluguel.
Como regra estes Fundos devem distribuir, no mínimo, 95% do lucro auferido,
apurados segundo o regime de caixa.
Esta parcela pode ser maior se expressamente autorizado pela CVM, mediante
justificativa do administrador do Fundo.
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- FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS (FIDC E FI- 99
C-FIDC)
Direitos creditórios são todos aqueles direitos da qual uma empresa tem a re-
ceber, como cheques, duplicatas, contratos de aluguel, prestações e outros.
Se uma empresa possui muitos créditos a receber, ela poderá negociá-los, por
meio de um FIDC.
Além disso, todo FIDC possui uma avaliação e classificação de acordo com o seu
risco. Essa nota, atribuída por uma agência de rating, classifica o fundo quanto
ao risco, orientando os investidores quanto à qualidade da carteira dos rece-
bíveis. Além disso, existe uma auditoria, feita por uma empresa independente,
para prestar auditoria dos recebíveis cedidos e das demonstrações financeiros
do fundo.
A rentabilidade dos FIDCs é geralmente mais alta do que outros fundos, e seu
benchmark geralmente acompanha a variação do CDI, mas também podem
usar como benchmark a variação do IPCA ou do IGP-M, por exemplo.
Riscos:
O principal risco para o investidor em FIDC é o crédito da carteira de recebíveis.
Ou seja, o retorno está diretamente ligado ao nível de inadimplência dos rece-
bíveis que formam o lastro da carteira.
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tadas, em fase de desenvolvimento. Cabe ao administrador constituir o fundo
e realizar o processo de captação de recursos junto aos investidores através da
venda de cotas. 100
- FUNDOS OFF-SHORE
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• Quando se tratar de um fundo de investimento com carência, no resgate
de suas cotas, antes de completado o prazo de carência para crédito de rendi-
mentos, a alíquota aplicada é de 0,5% ao dia, sempre limitado ao rendimento 101
do investidor.
• Fundos de Ações tem ISENÇÃO de IOF
- COMPENSAÇÃO DE PERDAS
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O responsável pelo recolhimento é o administrador do Fundo.
? Dica do Professor
Esse é um conteúdo que entrou em vigor em 2019 para as provas
de certificação. Leia com atenção, pois geralmente conteúdos
novos são cobrados com maior frequência. Outra dica: Você verá
ao decorrer do documento com frequência o termo “Veículo
de Investimento”, sempre que encontrar, leia como: Fundos de
Investimento e carteiras administradas constituídos localmente
com o objetivo de investir recursos obtidos junto a um ou mais
investidores.
Deixarei uma nota explicativa ao fim desse conteúdo para que
você entenda que finalizamos o tema desse código.
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seja também observado por todos os integrantes de seu Conglomerado ou
Grupo Econômico que estejam autorizados, no Brasil, a desempenhar o exercício
profissional de Administração Fiduciária e Gestão de Recursos de Terceiros. 103
- A obrigação prevista no parágrafo acima não implica o reconhecimento,
por parte das Instituições Participantes, da existência de qualquer modalidade
de assunção, solidariedade ou transferência de responsabilidade entre estes
integrantes, embora todas as referidas entidades estejam sujeitas às regras e
princípios estabelecidos pelo presente Código.
- As Instituições Participantes estão dispensadas de observar o disposto
neste Código para:
I. Os Clubes de Investimento e para os Fundos de Investimento em
Participação (FIP), sendo esse último autorregulado pelo Código ABVCAP/
ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas;
II. Os Gestores de Recursos de Terceiros, cuja instituição tenha sido
dispensada nos termos da Deliberação CVM 764;
III. Os Gestores de Recursos de Terceiros pessoa física; e
IV. Os Fundos de Investimento cujo patrimônio líquido seja composto,
exclusivamente, por recursos próprios do Gestor de Recursos ou, no caso de
instituições financeiras, de seu Conglomerado ou Grupo Econômico, de acordo
com a dispensa concedida pelo regulador a cada instituição.
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VII. Envidar os melhores esforços para que todos os profissionais que
desempenhem funções ligadas à Administração de Recursos de Terceiros atuem
com imparcialidade e conheçam o código de ética da Instituição Participante e 104
as normas aplicáveis à sua atividade;
VIII. Identificar, administrar e mitigar eventuais conflitos de interesse, nas
respectivas esferas de atuação, que possam afetar a imparcialidade das pessoas
que desempenhem funções ligadas à Administração de Recursos de Terceiros;
IX. Evitar práticas que possam ferir a Relação Fiduciária mantida com os
investidores;
X. Desempenhar suas atribuições buscando atender aos objetivos
descritos nos Documentos dos Veículos de Investimento e na Regulação em
vigor, bem como promover a divulgação de informações a eles relacionadas,
inclusive no que diz respeito à remuneração por seus serviços, visando sempre
ao fácil e correto entendimento por parte dos investidores; e
XI. Transferir ao Veículo de Investimento qualquer benefício ou vantagem
que possa alcançar em decorrência de sua condição como Administrador
Fiduciário e/ou Gestor de Recursos, observada a exceção prevista na norma
específica de Fundos e/ou as disposições contratuais estabelecidas no contrato
de carteira administrada.
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comuns a mais de um setor da empresa;
V. Preservar informações confidenciais e permitir a identificação das
pessoas que tenham acesso a elas; e 105
VI. Administrar e monitorar adequadamente as áreas identificadas como
de potencial conflito de interesses.
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ADMINISTRAÇÃO FIDUCIÁRIA (Cap VII)
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crédito, bem como ao enquadramento dos Veículos de Investimento aos limites
de risco estabelecidos nos Documentos dos Veículos de Investimento e/ou em
suas regras de risco; e 107
VIII. Por garantir que as operações realizadas pelos Veículos de
Investimento tenham sempre propósitos econômicos compatíveis com os
Documentos dos Veículos de Investimento, e estejam em consonância com os
princípios gerais de conduta previstos neste Código.
Art. 33. O Gestor de Recursos deve estabelecer procedimentos para
o controle e monitoramento das operações realizadas entre os Veículos de
Investimento sob a mesma gestão, com critérios que busquem mitigar eventuais
conflitos de interesse e assimetria entre os Veículos de Investimentos.
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afetar a decisão do potencial investidor no que diz respeito à aquisição das
cotas do Fundo, devendo constar, no mínimo, quando aplicável, os seguintes
fatores de risco: 108
a. Risco de mercado;
b. Risco de crédito;
c. Risco de liquidez;
d. Risco Operacional;
e. Risco de Contraparte; e
f. Risco de Concentração;
III. Gestão de risco: descrever a gestão de risco adotada pela Instituição
Participante, em especial os métodos utilizados para gerenciar os riscos a que
os Fundos 555 estejam expostos;
IV. Tributação aplicável: descrever a tributação aplicável ao Fundo 555 e
a seus investidores, contemplando a política a ser adotada pelo Administrador
Fiduciário quanto ao tratamento tributário perseguido;
V. Apresentação detalhada do Administrador Fiduciário e do Gestor de
Recursos; e
VI. Exercício do Direito de Voto em Assembleias: informar se o Gestor de
Recursos e/ou Administrador Fiduciário exerce o direito de voto decorrente dos
ativos financeiros detidos pelos Fundos 555, conforme disposto no capítulo VII
deste anexo.
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os períodos de análise, buscando ressaltar períodos de boa rentabilidade,
descartando períodos desfavoráveis, ou interrompendo sua recorrência e
periodicidade especialmente em razão da performance; 109
VII. Privilegiar dados de fácil comparabilidade, e, caso sejam realizadas
projeções ou simulações, detalhar todos os critérios utilizados, incluindo valores
e taxas de comissões; e
VIII. Zelar para que haja concorrência leal, de modo que as informações
disponibilizadas ou omitidas não promovam determinados Fundos ou
Instituições Participantes em detrimento de seus concorrentes, sendo permitida
comparação somente nos termos do capítulo VI, seção V deste anexo.
Parágrafo único. Todo Material Publicitário e Material Técnico é de
responsabilidade de quem o elabora, inclusive no que se refere à conformidade
com as regras previstas neste Código e na Regulação vigente.
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ou Grupo
Econômico que fizerem menção de seus Fundos 555 nos Materiais
Publicitários de forma geral e não específica, devem incluir link ou caminho que 110
direcione os investidores ou potenciais investidores para o site da instituição.
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Art. 33. Caso haja mudança na classificação, nos termos estabelecidos
pela Comissão de Valores Mobiliários, mudança do Gestor de Recursos, ou, ainda, 111
mudança significativa na política de investimento do Fundo 555, a Instituição
Participante pode divulgar, adicional e separadamente à sua rentabilidade
obrigatória acumulada nos últimos doze meses a rentabilidade relativa ao
período posterior à mudança, informando o que foi alterado.
§1º . Para fins deste artigo, entende-se por mudança significativa:
I. A alteração do objetivo de investimento do Fundo 555;
II. A alteração da classificação ANBIMA, nos termos estabelecidos pela
Diretriz
ANBIMA de Classificação de Fundos 555;
III. A mudança do índice de referência (benchmark) do Fundo 555; e
IV. As situações em que os Fundos 555 espelhos que invistam mais de
noventa e cinco por cento em cotas de um único Fundo quando houver a
substituição do Fundo investidor.
§2º. A Instituição Participante que optar por divulgar a rentabilidade
relativa ao período posterior às mudanças de que trata o caput, deverá divulgá-
la obrigatoriamente por, no mínimo, doze meses.
Art. 34. A divulgação de rentabilidade deve ser acompanhada do valor
do patrimônio líquido médio mensal do Fundo 555 apurado no último dia útil
de cada mês, nos últimos doze meses do calendário civil, ou nos meses de
existência do Fundo 555, caso tenha sido constituído a menos de doze meses.
I. Material Técnico:
c. Caso haja cobrança de taxa de entrada, taxa de saída e/ou outras taxas
que afetem a rentabilidade do Fundo 555, e estas taxas não estejam refletidas no
valor da cota, o aviso do inciso I, alínea “a”, “ii” deste artigo deve ser substituído
pelo seguinte aviso:
i. “A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos e taxa de [nome
da taxa].”
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investidores, disponível no site da Associação na internet, e incluir no Material
Técnico aviso com o seguinte teor:
i. “A rentabilidade ajustada considera o reinvestimento dos dividendos, 112
juros sobre capital próprio ou outros rendimentos advindos de ativos financeiros
que integrem a carteira do Fundo repassados diretamente ao cotista.”
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em cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios regulados pela
Instrução CVM nº 356, de 17 de dezembro de 2001, e suas alterações posteriores.
§1º. Fazem parte do disposto no caput os (i) Fundos de Investimento 113
em Direitos Creditórios não-padronizados e os Fundos de investimento em
cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios não-padronizados;
(ii) Fundos de Investimento e Fundos de Investimento em cotas de Fundos de
Investimento em Direitos Creditórios no âmbito do programa de incentivo à
implementação de projetos de interesse social; e (iii) Direitos Creditórios no
âmbito do programa de incentivo à implementação de projetos de interesse
social (“FIDC” ou “Fundo”).
§2º. Em caso de eventual divergência entre as disposições deste anexo e
do Código, prevalecem as disposições deste anexo.
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antecipada;
XIV. Política de divulgação de informações;
XV. Objetivo de investimento: descrever, obrigatoriamente, os objetivos 114
de investimento do FIDC, mencionando, quando for o caso, metas e parâmetros
de performance;
XVI. Política de investimento: descrever, obrigatoriamente, como o FIDC
pretende atingir o seu objetivo de investimento, identificando as principais
estratégias técnicas ou práticas de investimento a serem utilizadas, os Direitos
Creditórios e os tipos de títulos e valores mobiliários nos quais o FIDC pode
investir, incluindo, se for o caso, derivativos e suas finalidades;
XVII. Políticas de seleção e alocação de ativos e, quando for o caso,
política de concentração de ativos;
XVIII. Fatores de risco: indicar, obrigatoriamente, todo e qualquer fato
relativo ao FIDC que possa de alguma forma afetar a decisão do potencial
investidor no que diz respeito à aquisição das cotas do FIDC, devendo constar,
dentre os fatores de risco, as seguintes informações:
a. Risco de mercado;
b. Risco de crédito;
c. Risco de descumprimento das obrigações: especificar os possíveis
riscos de descumprimento das obrigações de quaisquer outros agentes da
estrutura que possam impactar na capacidade de pagamento do FIDC, tais
como seguradoras, Cedentes de Direitos Creditórios, agentes de cobrança,
decorrente de Coobrigação, bem como de qualquer outra garantia prestada
ao FIDC;
d. Risco de liquidez da carteira do FIDC;
e. Risco de liquidez das cotas;
f. Risco proveniente do uso de derivativos;
g. Riscos operacionais: descrever os riscos oriundos dos processos
de verificação de lastro por amostragem e manutenção de documentos
comprobatórios, os riscos referentes aos processos operacionais de cobrança e
fluxos financeiros, entre outros, se aplicável;
h. Risco de descontinuidade: descrever, quando aplicável, o impacto sobre
o investidor de liquidação antecipada do FIDC, enfatizando a possibilidade de
entrega de Direitos Creditórios aos cotistas;
i. Riscos de originação: descrever, com especial ênfase no caso de FIDC
com Direitos Creditórios a performar, a possibilidade de rescisão de contratos
que originam (i) Direitos Creditórios; (ii) vício na originação; (iii) falta de geração,
disponibilidade, formalização ou entrega de Direitos Creditórios;
j. Risco do originador: descrever, quando aplicável, a natureza cíclica do
setor de atuação do originador dos Direitos Creditórios, informando os custos,
suprimentos e concorrência do mercado de atuação do originador dos
Direitos Creditórios, bem como seus riscos operacionais, riscos em relação
à legislação ambiental, quando for o caso, e efeitos da política econômica do
governo;
k. Risco de questionamento da validade e eficácia da cessão: descrever
a possibilidade de a Cessão dos Direitos Creditórios, nos casos expressamente
previstos em Lei, ser invalidada ou tornar-se ineficaz por determinação judicial,
inclusive, caso a cessão: (i) seja considerada simulada; (ii) seja realizada em fraude
contra credores; (iii) não seja registrada em cartório de títulos e documentos; e/
ou (iv) não tenha sido notificada ao devedor/sacado;
l. Risco de fungibilidade: descrever riscos oriundos da operacionalização
da segregação do fluxo de pagamento dos Direitos Creditórios cedidos ao FIDC;
m. Risco de concentração;
n. Risco de pré-pagamento: descrever riscos oriundos do pagamento
antecipado pelos sacados com taxa de desconto que possam afetar a
rentabilidade da carteira do FIDC;
o. Risco de governança: quando aplicável, informar os cotistas a respeito
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do potencial conflito de interesses entre as diferentes classes e séries de cotasdo
FIDC, inclusive advindos de quóruns qualificados para aprovação de matérias
em assembleia, bem como os eventuais riscos oriundos da possibilidade de 115
eventos que possam modificar a relação de poderes para alteração dos termos
e condições da operação; e
p. Risco de ausência de histórico da carteira: descrever, quando a emissão
for composta por Direitos Creditórios pulverizados e não houver histórico da
carteira;
XIX. Gestão de risco: descrever a metodologia de gestão de risco utilizada
para o FIDC;
XX. Público-alvo: descrever a quem o FIDC se destina, bem como
descrever, obrigatoriamente, quais necessidades o FIDC visa a atender;
XXI. Regras de movimentação: indicar, obrigatoriamente, carências e
procedimentos de aplicação e resgate, bem como indicar onde o cotista poderá
obter as informações referentes a valores de movimentação;
XXII. Política de distribuição de resultados e amortização, se aplicável:
informar, obrigatoriamente, prazos e condições de pagamento;
XXIII. Taxas: informar os valores da taxa de administração e a taxa de
performance, quando for o caso, de ingresso e saída ou outra taxa que venha
a ser cobrada pela indústria de FIDC, especificando a forma de apropriação e
pagamento;
XXIV. Breve histórico do Administrador Fiduciário, do Gestor de Recursos,
do custodiante e do consultor, se houver;
XXV. Regras de tributação aplicáveis ao FIDC e aos investidores na data
do prospecto;
XXVI. Atendimento ao investidor: especificar, obrigatoriamente, onde os
investidores podem obter o regulamento, o histórico de performance, eventuais
informações adicionais ou fazer reclamações e sugestões sobre o FIDC;
XXVII. Política de exercício de direito de voto em assembleias: em
conformidade com o disposto no capítulo VIII deste anexo;
XXVIII. Descrição das características da oferta: prover informações
relevantes sobre a oferta, incluindo prazos, preços de subscrição e integralização,
quantidade de cotas, valor mínimo de investimento, entre outros;
XXIX. Características da cessão: descrever, detalhadamente, as
características da Cessão dos Direitos Creditórios ao FIDC, destacando, mas não
se limitando, a: (i) esclarecimento acerca do caráter definitivo, ou não, da cessão;
(ii) mecanismo de fixação da taxa de desconto a ser aplicada no momento da
aquisição dos Direitos
Creditórios; (iii) procedimento para registro dos documentos da cessão
em cartório(s), quando aplicável; e (iv) procedimento para notificação da cessão
aos devedores, quando aplicável;
XXX. Política de análise, concessão de crédito e eventual constituição de
garantias: apresentar, para os Direitos Creditórios originados por um mesmo
Conglomerado ou Grupo Econômico que isoladamente ou em conjunto
representem mais de 10% (dez por cento) da carteira do FIDC, descrição dos
procedimentos e da política utilizada para a análise e concessão de crédito
por parte do originador dos Direitos Creditórios, assim como a existência de
eventuais garantias e forma de sua recomposição;
XXXI. Critérios de elegibilidade e condições de cessão: apresentar as
condições a serem satisfeitas a fim de que os Direitos Creditórios sejam elegíveis
para compor a carteira do FIDC e a periodicidade da verificação, se houver;
XXXII. Metodologias: descrever ou fazer referência no site na internet
onde possa ser encontrada a metodologia de avaliação e precificação de ativos
e a metodologia de apuração da provisão para perdas por redução no valor
recuperável dos Direitos Creditórios integrantes das carteiras do FIDC;
XXXIII. Cobrança: detalhar o mecanismo de cobrança bancária,
extrajudicial e judicial dos Direitos Creditórios e os prestadores de serviços
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envolvidos, esclarecendo, inclusive, os procedimentos previstos em situações
especiais que envolvam inadimplência dos Direitos Creditórios;
XXXIV. Informações sobre os sacados: informar os padrões históricos de 116
inadimplência na carteira de Direitos Creditórios, concentração e características
dos sacados, ressaltando prazos de vencimento e volumes mínimo e máximo
dos Direitos
Creditórios e outras informações sobre os Direitos Creditórios, tais como
prazo médio e aging da carteira (idade da carteira) - destacar as informações
históricas e que não há garantias de que a carteira de Direitos Creditórios
adquirida para o
FIDC apresente características (perfil e performance) semelhantes ao
histórico apresentado;
XXXV. Informações detalhadas do originador: descrever o setor de
atuação do originador, seu histórico, produtos, matérias-primas, processo
produtivo, análise financeira e outros fatores de ordem micro/macroeconômica,
financeira ou legal, que possam impactar na geração de Direitos Creditórios;
XXXVI. Relacionamento entre as partes: descrever o relacionamento
entre as partes evidenciando os potenciais conflitos de interesse, em especial,
no processo de originação, consultoria especializada, distribuição, custódia,
cobrança, Gestão de
Recursos de Terceiros e Administração Fiduciária do FIDC;
XXXVII. Conflito de interesses: descrever a quem compete apreciar,
discutir e/ou deliberar matérias sobre as quais haja situação de potencial
conflito de interesses;
XXXVIII. Sumário dos contratos: incluir sumário dos contratos firmados
pelo FIDC e de outros contratos firmados entre as partes envolvidas e que
afetem de forma relevante as operações do FIDC;
XXXIX. Metodologia do cálculo do valor das cotas com relação ao
benchmark das séries e/ou classes de cotas no que se refere a possíveis provisões
de perdas e reversões: descrever, de forma clara, como serão realizados os
eventos entre as diferentes séries e/ou classes de cotas considerando o efeito
da marca d’água, quando houver;
XL. Critérios e metodologias de verificação do lastro, bem como guarda
dos documentos que comprovem o lastro;
XLI. Critérios e metodologias de verificação da condição de cessão:
descrever a metodologia de verificação da condição de cessão e indicar, se for
o caso, quando esta atividade for exercida por um prestador de serviço; e
XLII. Ordem de alocação de recursos e prioridades de pagamento:
descrever a ordem e a prioridade em que os recursos disponíveis serão alocados
para o atendimento de amortizações e resgates de cada classe de cotas,
despesas, reservas e demais obrigações do FIDC.
§1º. Caso não seja definido pelo Administrador Fiduciário a quem compete
apreciar, discutir e/ou deliberar qualquer situação de conflitos de interesse nos
documentos do FIDC, nos termos do inciso XXXVII do caput, será necessária a
deliberação desta prerrogativa em assembleia de cotistas.
§2º. Os FIDC constituídos sob a forma de condomínio aberto devem
incluir na capa, na contracapa ou na primeira página de seus prospectos,
aviso com o seguinte teor: “Este fundo apresenta risco de liquidez associado
às características dos seus ativos e às regras estabelecidas para a solicitação e
liquidação de resgates.”
§3º. Os FIDC que permitirem a aquisição de Direitos Creditórios
de múltiplos Cedentes e/ou múltiplos sacados, devem incluir na capa, na
contracapa ou na primeira página de seus prospectos, aviso com o seguinte
teor: “Este fundo pode investir em carteira de direitos creditórios diversificada,
com natureza e características distintas. Desta forma, o desempenho da carteira
pode apresentar variação de comportamento ao longo da existência do fundo.”
§4º. Os FIDC identificados com o atributo de recuperação, conforme
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Diretriz ANBIMA
de Classificação de FIDC, devem incluir na capa, na contracapa ou na
primeira página de seus prospectos aviso com o seguinte teor: “Este fundo 117
pode adquirir direitos creditórios em atraso (vencidos e não pagos), e o seu
desempenho estará vinculado à capacidade de recuperação desses créditos ao
longo do tempo.”
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i. Outros índices relevantes;
j. Eventos de avaliação em curso, se houver; e
k. Eventos de liquidação em curso, se houver. 118
V. Informações adicionais: estruturas de garantias, riscos de concentração
e revolvência, se houver.
Art. 29. O FIDC deve ser classificado de acordo com seus objetivos,
políticas de investimento e composição da carteira.
Parágrafo único. A classificação do FIDC na ANBIMA tem como objetivo
separar e identificar os FIDC conforme suas estratégias e principais fatores de
risco.
Art. 30. Cabe ao Conselho de Regulação e Melhores Práticas expedir
diretrizes que devem ser observadas pelas Instituições Participantes no que se
refere à classificação ANBIMA do FIDC.
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liberdadepara alienação e aquisição dos ativos que o Administrador Fiduciário
ou Gestor de Recursos, quando houver, se reserva no cumprimento da política
de investimento, indicando a natureza das operações que fica autorizado a 119
realizar independentemente de prévia autorização dos investidores;
c. Os tipos de ativos que poderão compor o patrimônio do FII e os
requisitos de diversificação de investimentos;
d. A possibilidade de o FII contratar operações com derivativos para fins
de proteção patrimonial, cuja exposição seja sempre, no máximo, o valor do
patrimônio líquido do FII, caso autorizada no regulamento; e
e. A possibilidade de aquisição de imóveis gravados com ônus reais.
VIII. Política de concentração de investimento, quando aplicável:
descrever os requisitos de diversificação de investimentos e as políticas de
seleção e alocação dos ativos-alvo;
IX. Política de amortização e de distribuição de resultados, quando
aplicável: informar os prazos e condições de pagamento;
X. Descrição das cotas: descrever as diferentes classes de cotas, quando
for o caso, com a descrição dos direitos de cada uma delas;
XI. Negociação das cotas: descrever as condições e o mercado em
que as cotas poderão ser negociadas e, no caso de novas ofertas de cotas,
quando aplicável, incluir histórico de negociação das cotas em mercados
regulamentados, identificando, se houver:
a. Cotação mínima, média e máxima de cada ano, nos últimos cinco anos;
b. Cotação mínima, média e máxima de cada trimestre, nos últimos dois
anos; e
c. Cotação mínima, média e máxima de cada mês, nos últimos seis meses;
XII. Regras de subscrição e integralização de cotas: indicar os
procedimentos de subscrição e integralização nas ofertas;
XIII. Principais características da oferta: descrever as principais
características da oferta, em especial as informações sobre prazos, quantidade
de cotas ofertadas, incluindo a possibilidade ou não de futuras emissões,
existência de direito de preferência, divisão em séries e, se for o caso, valor
mínimo de investimentos;
XIV. Relacionamento: incluir informações, de forma consolidada, sobre
relacionamento entre o FII e seus prestadores de serviços e, caso o FII possua
identificação dos ativos-alvo na data da oferta pública, incluir informações de
forma consolidada sobre relacionamento entre os ativos-alvo e o Administrador
Fiduciário, o Gestor de Recursos e/ou consultoria especializada, se houver;
XV. Indicação de potenciais conflitos de interesse: explicitar potenciais
conflitos de interesse decorrentes dos relacionamentos identificados no inciso
acima, assim como os mecanismos adotados para eliminá-los ou mitigá-los;
XVI. Estudo de viabilidade: apresentar o estudo de viabilidade efetuado
para a oferta pública do FII demonstrando expectativa de retorno do
investimento, com exposição clara e objetiva das premissas adotadas;
XVII. Laudo de avaliação: apresentar o laudo de avaliação quando houver
definição específica dos ativos-alvo que integrarão a carteira do FII;
XVIII. Rentabilidade do FII: informar se há rentabilidade pretendida no FII
e, quando houver, informar a metodologia aplicada, e caso não haja, informar ao
potencial investidor que o FII não busca um objetivo de retorno determinado;
XIX. Receita mínima garantida: indicar, caso o FII tenha receita ou
rentabilidade mínima garantida, a fonte pagadora da receita, o beneficiário, o
percentual ou montante, a periodicidade e o prazo oferecido;
XX. Fatores de risco: indicar, obrigatoriamente, todo e qualquer fator
relativo ao FII que possa, de forma relevante, afetar a decisão do potencial
investidor no que diz respeito à aquisição das cotas do FII, devendo constar, no
mínimo:
a. Risco de mercado;
b. Risco de crédito;
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c. Risco de liquidez da carteira do FII;
d. Risco de liquidez das cotas;
e. Risco tributário: descrever os riscos tributários e riscos relacionados ao 120
desenquadramento do FII quanto aos requisitos necessários para a obtenção
dos benefícios que a regulação em vigor concede ao FII e a seus investidores,
bem como outros riscos tributários aplicáveis, inclusive riscos de alterações na
Regulação tributária;
f. Risco regulatório;
g. Risco de governança: descrever a existência de restrições para o
exercício de voto e eventuais quóruns qualificados para deliberação (que
poderão resultar na não deliberação de determinadas matérias);
h. Risco operacional; e
i. Risco jurídico: descrever os riscos jurídicos relevantes, tais como de
decisões judiciais, extrajudiciais ou arbitrais desfavoráveis e risco de eventuais
contingências não identificadas ou não identificáveis.
XXI. Fatores de risco adicionais: adicionalmente aos fatores de riscos
obrigatórios indicados no inciso acima, incluir, quando aplicável, os fatores de
riscos aplicáveis à estrutura do FII, conforme abaixo:
a. Risco de não colocação ou colocação parcial da oferta;
b. Riscos inerentes às diferentes classes de cotas;
c. Risco de concentração; e
d. Risco de potencial conflito de interesse.
XXII. Descrever os riscos do setor imobiliário em que os ativos-alvo do FII
estejam expostos, tais como, mas não limitados a:
a. Risco de desenvolvimento/construção das obras dos empreendimentos
imobiliários, tais como: atrasos e/ou não conclusão das obras dos
empreendimentos imobiliários;
b. Aumento dos custos de construção;
c. Risco de vacância dos imóveis;
d. Risco de lançamento de novos empreendimentos imobiliários
comerciais próximos aos imóveis investidos;
e. Risco de flutuações no valor dos imóveis integrantes da carteira do FII;
f. Riscos relativos às receitas mais relevantes em caso de locação;
g. Risco de pré-pagamento: descrever o risco de pré-pagamento ou
recebimento antecipado dos ativos-alvo;
h. Risco de sinistro: descrever os riscos relativos aos casos de sinistro
envolvendo os empreendimentos objeto de investimento e de prejuízos não
cobertos no seguro contratado pelo FII.
i. Risco de não contratação de seguro: descrever o risco da não
contratação de seguros pelos locatários;
j. Risco de desapropriação total ou parcial: descrever o risco de
desapropriação total ou parcial dos empreendimentos objeto de investimento
pelo FII;
k. Risco de regularidade dos imóveis: descrever os riscos relativos à
regularização dos empreendimentos imobiliários integrantes à carteira do FII;
l. Risco ambiental;
m. Risco do uso de derivativos;
n. Risco relacionado à possibilidade de o FII adquirir ativos onerados; e
o. Risco relacionado às garantias dos ativos: risco de aperfeiçoamento
das garantias dos ativos.
XXIII. Taxa de administração, taxas de ingresso e taxa de desempenho:
especificar a forma de apropriação e pagamento;
XXIV. Breve histórico dos terceiros contratados em nome do FII:
Administrador
Fiduciário, Gestor de Recursos, consultor imobiliário e formador de
mercado, quando houver; e
XXV. Descrição das atividades dos contratados, de acordo com o disposto
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no inciso acima, quando houver.
§2º. Os terceiros contratados em nome do FII, nos termos do inciso
XXIV acima, são responsáveis, individualmente, pela prestação de suas 121
informações, estando sujeitos às penalidades previstas neste Código nos casos
de descumprimento.
§3º. Caso a taxa de administração não contemple a taxa de gestão, esta
última deverá ser descrita no prospecto da oferta de cotas do FII.
Art. 23. O FII deve ser classificado de acordo com seus objetivos, políticas
de investimento e composição da carteira.
Art. 7º. Sem prejuízo das demais obrigações previstas pela Regulação em
vigor, o Administrador Fiduciário deve disponibilizar em seu site na internet, no
mínimo:
I. Fatores de risco: elencar e descrever, de forma clara e objetiva, os
fatores de risco conhecidos em que o potencial investidor incorrerá caso venha
a adquirir cotas do Fundo de Índice, devendo dispor minimamente sobre:
a. Risco de mercado;
b. Risco sistêmico;
c. Risco de crédito;
d. Risco de descolamento de rentabilidade;
e. Risco de liquidez das cotas do Fundo de Índice;
f. Risco de liquidez dos ativos: descrever as condições de liquidez dos
mercados e seus efeitos sobre os ativos componentes da carteira do Fundo
de Índice, as condições de solvência do Fundo e a relação desse risco com as
solicitações de resgate de cotas;
g. Risco de o investidor não atender aos requisitos mínimos para emissão
e resgate;
h. Risco de ágio e deságio na negociação das cotas em relação ao valor
patrimonial e/ou seu valor indicativo;
i. Risco de o provedor do índice parar de administrar ou manter o índice;
j. Risco de suspensão da negociação das cotas por parte da Comissão
de Valores Mobiliários, bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão
organizado; e
k. Risco relativo ao fornecimento ou disponibilização do índice;
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II. Seção específica com informações sobre os Fundos de Índice, devendo
dispor, minimamente, sobre:
a. O que são os Fundos de Índice; 122
b. Semelhanças e diferenças entre os Fundos de Índice e os demais fundos;
c. Como ocorre o processo de integralização e resgate de cotas do Fundo
de
Índice;
d. Estratégias permitidas pela Regulação e como os Fundos de Índice
ofertados no site se enquadram;
e. Regulação aplicável;
f. Como os Fundos de Índice atingem seu objetivo;
g. Como o investidor pode acompanhar a evolução do preço do Fundo
de Índice;
III. Seção específica com termos e definições financeiras (“glossário”) sobre
o Fundo de Índice, que permitam esclarecer ao potencial investidor eventuais
dúvidas a respeito dos materiais do Fundo disponibilizados no website;
IV. Aviso na seção “Taxas e demais despesas do Fundo”, com o seguinte
teor: “Esta modalidade de investimento possui outros custos envolvidos, além
das despesas do próprio fundo. Antes de investir, verifique os custos com
corretagem, emolumentos e custódia.”
V. Avisos com o seguinte teor, quando aplicável:
a. “O investimento em fundos de índice envolve riscos, inclusive de
descolamento do índice de referência e relacionados à liquidez das cotas
no mercado secundário. Antes de investir no fundo, leia o regulamento e as
informações constantes do site (endereço do website dedicado), em especial,
a seção fatores de risco.”
b. “Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do regulamento do
fundo de investimento ao aplicar seus recursos.”
c. “Este fundo utiliza estratégias que podem resultar em significativas
perdas patrimoniais para seus cotistas.”
VI. Selo ANBIMA com texto obrigatório contendo aviso com o seguinte
teor: “A presente instituição aderiu ao Código ANBIMA de Regulação e Melhores
Práticas para Administração de Recursos de Terceiros.”
Parágrafo único. Os materiais de divulgação do Fundo de Índice constantes
do website devem apresentar linguagem clara e moderada, advertindo os
investidores para o risco do investimento, além de conter a expressão “material
publicitário”, de forma a alertar os investidores de que não são suficientes para
a tomada de decisão de investimento.
? Dica do Professor
Você terminou a leitura do Código ANBIMA de Melhores Práticas
para Administração de Recurso de Terceiros. A seguir, iniciaremos
um tema de extrema importancia dentro do tema Fundos de
Investimento, os Níveis 1, 2 e 3. Foi uma novidade que a ANBIMA
trouxe para ajudar o investidor a ter mais clareza e ser mais assertivo
no consumo do produto Fundos de Investimento. Dedique-se!
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SIFICAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO ANBIMA –
NÍVEIS 1, 2 E 3. 123
A classificação de fundos foi uma ferramenta criada pela ANBIMA para suportar
uma decisão de investimento madura e consciente por parte dos investidores.
A ANBIMA agrupa fundos de investimento com as mesmas características, iden-
tificando-os pelas suas estratégias e fatores de risco. Esse agrupamento facilita
a comparação de performance entre os diferentes fundos e auxilia o processo
de decisão de investimento, além de contribuir para aumentar a transparência
do mercado.
A nova Classificação conta com três níveis de detalhamento, que buscam refle-
tir a lógica do processo decisório na hora de investir. Essa classificação foi ins-
pirada nos padrões internacionais, mas preserva as características da indústria
brasileira.
Os 3 níveis são:
Regulação Autorregulação
1 Classe de
ativos 2 3 Tipos de
gestão e
risco
Estratégias
Essa nova classificação ajuda você a orientar seu cliente de forma mais assertiva.
Ao dividir os fundos em tipos ou categorias que expressam objetivos, classes de
ativos, riscos e estratégias similares, a classificação ajuda na comparação não
apenas entre fundos, mas também permite compará-los com outras opções de
investimento e benchmarks.
A partir de agora, você vai entender como que cada classe de ativo do nível 1,
vai se subdividindo:
Nível 1
Fundos que buscam retorno por meio de investimentos em ativos de renda fixa
(são aceitos títulos sintetizados via derivativos), admitindo-se estratégias que
impliquem risco de juros e de índice de preços. São admitidos ativos de renda
fixa emitidos no exterior. Excluem-se estratégias que impliquem exposição em
renda variável (ações etc).
Nível 2
Neste nível os fundos são classificados conforme o tipo de gestão (passiva ou
ativa). Ainda para a gestão ativa, a classificação é desmembrada conforme a
sensibilidade à taxa de juros. Incluem também os fundos de Renda Fixa Simples
conforme a Instrução nº 555 da CVM:
Renda Fixa Simples: Estes fundos seguem o disposto no art. 113 da Instrução
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nº 555que dispõe sobre os fundos de Renda Fixa com sufixo “Simples” em sua
denominação.
Indexados: Fundos que têm como objetivo seguir as variações de indicadores 124
de referência do mercado de Renda Fixa.
Ativos: Fundos não classificados nos itens anteriores. Os fundos nesta cate-
goria devem ser classificados conforme a sensibilidade a alterações na taxa de
juros (risco de mercado) medida por meio da duration média ponderada da car-
teira.
I. Duração Baixa (Short duration): Fundos que objetivam buscar retornos inves-
tindo em ativos de renda fixa com duration média ponderada da carteira inferior
a 21 dias úteis. Estes fundos buscam minimizar a oscilação nos retornos promo-
vida por alterações nas taxas de juros futuros. Estão nesta categoria também
os fundos que buscam retorno investindo em ativos de renda fixa remunerados
à taxa flutuante em CDI ou Selic. Fundos que possuírem ativos no exterior de-
verão realizar o hedge cambial da parcela investida no exterior. Excluem-se es-
tratégias que impliquem exposição de moeda estrangeira ou de renda variável
(ações, etc.).
II. Duração Média (Mid duration): Fundos que objetivam buscar retornos in-
vestindo em ativos de renda fixa com duration média ponderada da carteira
inferior ou igual à apurada no IRF-M do último dia útil de junho. Estes fundos
buscam limitar oscilação nos retornos decorrentes das alterações nas taxas de
juros futuros. Fundos que possuírem ativos no exterior deverão realizar o hedge
cambial da parcela investida no exterior. Excluem-se estratégias que impliquem
exposição de moeda estrangeira ou de renda variável (ações, etc.).
III. Duração Alta (Long duration): Fundos que objetivam buscar retornos inves-
tindo em ativos de renda fixa com duration média ponderada da carteira igual
ou superior à apurada no IMA-GERAL do último dia útil de junho. Estes fundos
estão sujeitos a maior oscilação nos retornos promovida por alterações nas ta-
xas de juros futuros. Fundos que possuírem ativos no exterior deverão realizar
o hedge cambial da parcela investida no exterior. Excluem-se estratégias que
impliquem exposição de moeda estrangeira ou de renda variável (ações, etc.).
IV. Duração Livre: Fundos que objetivam buscar retorno por meio de investi-
mentos em ativos de renda fixa, sem compromisso de manter limites mínimo
ou máximo para a duration média ponderada da carteira. O hedge cambial da
parcela de ativos no exterior é facultativo ao gestor.
Nível 3
Neste nível os fundos são classificados conforme a exposição ao risco de crédi-
to. Assim, ao optar pela gestão ativa, o investidor tem à disposição os seguintes
fundos:
Ao optar por renda fixa simples, no terceiro nível, a única, opção disponível será
renda fixa simples.
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fundo passa a ser atrelado ao índice de referência.
Ao optar por investimento no exterior, as opções para o terceiro nível são: 125
Investimento no Exterior: Fundos que investem em ativos financeiros no ex-
terior em parcela superior a 40% do patrimônio líquido. Estes fundos seguem o
disposto no art. 101 da Instrução nº 555 da CVM.
Dívida Externa: Fundos que investem no mínimo 80% de seu patrimônio
líquido em títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da
União. Estes fundos seguem o disposto no art. 114 da Instrução nº 555 da CVM.
Regulação Autorregulação
Indexados Índices
Soberano
Duração Baixa Grau de Investimento
Crédito Livre
Soberano
Duração Média Grau de Investimento
Crédito Livre
Renda Fixa
Soberano
Duração Alta Grau de Investimento
Crédito Livre
Soberano
Duração Livre Grau de Investimento
Crédito Livre
Investimento no Exterior
Dívida Externa
- Fundos de Ações
Nível 1
Fundos que possuem, no mínimo, 67% da carteira em ações à vista, bônus ou
recibos de subscrição, certificados de depósito de ações, cotas de fundos de
ações, cotas dos fundos de índice de ações e Brazilian Depositary Receipts
(BDR), classificados como nível I, II e III. O hedge cambial da parcela de ativos no
exterior é facultativo ao gestor.
Nível 2
Neste nível os fundos são classificados conforme o tipo de gestão (indexada ou
ativa), específicos para fundos com características diferenciadas ou investimen-
to no exterior. Conheça cada um deles:
Indexados: Fundos que têm como objetivo replicar as variações de indicado-
res de referência do mercado de renda variável. Os recursos remanescentes em
caixa devem estar investidos em cotas de fundos renda fixa – duração baixa –
grau de investimento ou em ativos permitidos a estes desde que preservadas as
regras que determinam a composição da carteira do tipo ANBIMA.
Ativos: Fundos que têm como objetivo superar um índice de referência ou que
não fazem referência a nenhum índice. A seleção dos ativos para compor a car-
teira deve ser suportada por um processo de investimento que busca atingir os
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objetivos e executar a política de investimentos definida para o fundo. Os recur-
sos remanescentes em caixa devem estar investidos em cotas de fundos renda
fixa – duração baixa – grau de investimento ou em ativos permitidos a estes 126
desde que preservadas as regras que determinam a composição da carteira do
Tipo ANBIMA, exceção feita aos fundos classificados como Livre (nível 3).
Específicos: Fundos que adotam estratégias de investimento ou possuam ca-
racterísticas específicas tais como condomínio fechado, não regulamentados
pela Instrução nº 555 da CVM, fundos que investem apenas em ações de uma
única empresa ou outros que venham a surgir.
Investimento no Exterior: Fundos que investem em ativos financeiros no ex-
terior em parcela superior a 40% do patrimônio líquido. Estes fundos seguem o
disposto no art. 101 Instrução nº 555 da CVM.
Nível 3
Neste nível os fundos são classificados conforme a estratégia. Ao optar pelos
fundos indexados, as opções no terceiro nível são os fundos atrelados a índices
de referência.
Os fundos ativos, por sua vez, se dividem no terceiro nível em:
Valor / Crescimento: Fundos que buscam retorno por meio da seleção de
empresas cujo valor das ações negociadas esteja abaixo do “preço justo” esti-
mado (estratégia valor) e/ou aquelas com histórico e/ou perspectiva de conti-
nuar com forte crescimento de lucros, receitas e fluxos de caixa em relação ao
mercado (estratégia de crescimento).
Setoriais: Fundos que investem em empresas pertencentes a um mesmo setor
ou conjunto de setores afins da economia. Estes fundos devem explicitar em
suas políticas de investimento os critérios utilizados para definição dos setores,
subsetores ou segmentos elegíveis para aplicação.
Dividendos: Fundos que investem em ações de empresas com histórico de
dividend yield (renda gerada por dividendos) consistente ou que, na visão do
gestor, apresentem essas perspectivas.
Small Caps: Fundos cuja carteira é composta por, no mínimo, 85% em ações
de empresas que não estejam incluídas entre as 25 maiores participações do
IBrX - Índice Brasil, ou seja, ações de empresas com relativamente baixa capita-
lização de mercado. Os 15% remanescentes podem ser investidos em ações de
maior liquidez ou capitalização de mercado, desde que não estejam incluídas
entre as dez maiores participações do IBrX – Índice Brasil.
Sustentabilidade / Governança: Fundos que investem em empresas que
apresentam bons níveis de governança corporativa, ou que se destacam em
responsabilidade social e sustentabilidade empresarial no longo prazo, confor-
me critérios estabelecidos por entidades amplamente reconhecidas pelo mer-
cado ou supervisionados por conselho não vinculado à gestão do fundo. Estes
fundos devem explicitar em suas políticas de investimento os critérios utilizados
para definição das ações elegíveis.
Índice Ativo (Indexed Enhanced): Fundos que têm como objetivo superar
o índice de referência do mercado acionário. Estes fundos se utilizam de deslo-
camentos táticos em relação à carteira de referência para atingir seu objetivo.
Livre: Fundos sem o compromisso de concentração em uma estratégia espe-
cífica. A parcela em caixa pode ser investida em quaisquer ativos, desde que
especificados em regulamento.
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Regulação Autorregulação
- Fundos Multimercado
Nível 1
Fundos com políticas de investimento que envolvam vários fatores de risco, sem
o compromisso de concentração em nenhum fator em especial. O hedge cam-
bial da parcela de ativos no exterior é facultativo ao gestor.
Nível 2
Neste nível, a classificação se dá em três grupos:
Alocação: Fundos que buscam retorno no longo prazo por meio de investi-
mento em diversas classes de ativos (renda fixa, ações, câmbio etc.), incluindo
cotas de fundos de investimento.
Estratégia: Fundos nesta categoria se baseiam nas estratégias preponderan-
tes adotadas e suportadas pelo processo de investimento adotado pelo gestor
como forma de atingir os objetivos e executar a política de investimentos dos
fundos. Admitem alavancagem.
Investimento no Exterior: Fundos que investem em ativos financeiros no ex-
terior em parcela superior a 40% do patrimônio líquido.
Estes fundos seguem o disposto no art. 101 da Instrução nº 555 da CVM.
Nível 3
Neste nível, os fundos são classificados conforme a liberdade da carteira ou ne-
cessidade de manter um benchmark composto.
Os fundos por alocação dividem-se entre:
Balanceados: Buscam retorno no longo prazo por meio da compra de diver-
sas classes de ativos, incluindo cotas de fundos. Estes fundos possuem estraté-
gia de alocação pré-determinada devendo especificar o mix de investimentos
nas diversas classes de ativos, incluindo deslocamentos táticos e/ou políticas
de rebalanceamento explícitas. O indicador de desempenho do fundo deverá
acompanhar o mix de investimentos explicitado (asset allocation benchmark),
não podendo, assim, ser comparado a uma única classe de ativos (por ex, 100%
CDI). Os fundos nesta subcategoria não podem possuir exposição financeira su-
perior a 100% do PL. Não admitem alavancagem.
Dinâmicos: Buscam retorno no longo prazo por meio de investimento em di-
versas classes de ativos, incluindo cotas de fundos. Estes fundos possuem uma
estratégia de asset allocation sem, contudo, estarem comprometidos com um
mix pré-determinado de ativos. A política de alocação é flexível, reagindo às
condições de mercado e ao horizonte de investimento. É permitida a aquisição
de cotas de fundos que possuam exposição financeira superior a 100% do seu
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respectivo PL. Admitem alavancagem.
Regulação Autorregulação
Alocação Balanceados
Dinâmico
Macro
Inv. no Exterior
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No caso dos Fundos Cambiais não temos subdivisões. Confira agora na tabela
compartilhada pela ANBIMA cada um dos níveis e suas correspondentes subdi-
visões: 129
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Módulo 6
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA: PGBL E VGBL
O primeiro ponto a se estudar nesse módulo é a diferença entre a PREVIDÊNCIA 131
SOCIAL e a PREVIDÊNCIA PRIVADA, vejamos a seguir as definições de cada uma
delas:
- Previdência Social: é aquela referente ao benefício pago pelo INSS aos traba-
lhadores. Ela funciona como um seguro controlado pelo governo, garantindo
que o trabalhador continue a receber uma renda quando se aposentar, mas que
também não fique desamparado em caso de gravidez, acidente ou doença.
O percentual da taxa tem que ser aprovado pela Susep e constar do contrato.
Nos planos VGBL e PGBL, o custo varia de 0,5% a 4% ao ano, em geral sendo
cobrada diariamente.
- Taxas de Carregamento
As instituições financeiras têm liberdade de cobrar taxas de até 10% nos planos
VGBL e PGBL, com aprovação da Susep, mas a concorrência forte impede a im-
posição desse limite.
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Ela serve para cobrir despesas de corretagem e administração. Na maioria dos
casos, a cobrança dessa taxa não ultrapassa 5% sobre o valor de cada contri- 132
buição que você fizer. No mercado há três formas de taxa de carregamento,
dependendo do plano contratado. São elas:
- Portabilidade
Se você não estiver satisfeito com seu plano de previdência privada, você pode
pedir a portabilidade para outro plano. Para isso, não é preciso resgatar seus re-
cursos ou pagar imposto de renda. A migração é isenta de custos. A portabilida-
de nada mais é que a transferência, parcial ou total, do saldo acumulado entre
fundos do plano contrato, ou para outros planos, outra seguradora ou Entidade
Aberta de Previdência Complementar – EAPC, durante o período de acumula-
ção, por vontade do titular.
O pedido de migração deve ser feito à instituição financeira que oferece o plano
de destino. Isto é, o plano para o qual você deseja migrar. Será ela a responsá-
vel por entrar em contato com a instituição responsável pelo seu plano atual e
concretizar o processo.
Se você tem um plano de previdência aberto e vai migrar para outro plano aber-
to, a portabilidade deve ser feita entre planos da mesma modalidade. Isto é,
você só pode migrar de um PGBL para outro PGBL; ou de um VGBL para outro
VGBL.
A mudança de modalidade exigiria o resgate do plano para posterior reinvesti-
mento no outro plano. Isso levaria à cobrança de imposto de renda, o que pode
acabar com a vantagem da migração.
Para pedir portabilidade de plano de previdência aberta para outro plano existe
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uma carência mínima de 60 dias. O prazo pode ser maior, dependendo do re-
gulamento do plano original.
133
Não é permitido mudar de modalidade, ou seja, de um VGBL para um PGBL e vi-
ce-versa. Se quiser fazê-lo, o investidor deverá resgatar seus recursos e aplicar
tudo de novo no outro plano, o que implicará cobrança de IR sobre o dinheiro
retirado, conforme regime tributário escolhido e vigente à época do resgate.
- Resgates
Quando você resolve pagar uma previdência privada, uma das decisões que
precisa tomar é de que forma você receberá esse dinheiro no futuro. Existem
dois caminhos principais, e é sobre isso que vamos estudar agora.
Uma das formas de sair do plano, ou seja, de utilizar a reserva acumulada, pode
ser o resgate total, caso o cliente não queira passar a receber uma renda men-
sal. Para essa opção, há duas formas disponíveis de resgate:
Resgate total: é a alternativa mais barata para o usuário, mas não é indicada
para quem não tem experiência em gerir seu patrimônio. Afinal, se o dinheiro
ficar parado, deixará de render.
Regimes de Tributação
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Pode-se dizer que o regime de tributação regressiva é indicado para quem
planeja poupar em plano de previdência por mais tempo, ou seja, cultivando
a visão do longo prazo. Afinal, quanto maior o período em que o dinheiro ficar 134
aplicado no plano, menor a alíquota do Imposto de Renda.
Informações Importantes:
Ao escolher entre a tributação regressiva você não pode alterar mais o tipo
de tributação.
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é mais vantajoso para aqueles que
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fazem a declaração do imposto de renda pelo formulário completo.
No PGBL, os aportes podem ser deduzidos da base de cálculo do Imposto
de Renda até o limite de 12% da renda bruta anual tributável, conforme a Lei 135
9.532/97.
Não havendo qualquer beneficiário remanescente, a renda será paga aos su-
cessores legítimos do participante, pelo prazo restante da garantia.
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período de percepção da renda, a reversibilidade do benefício estará extinta
sem direito a compensações ou devoluções dos valores pagos.
136
No caso do beneficiário falecer, após já ter iniciado o recebimento da renda, o
benefício estará extinto.
Nesse tipo de produto, também não existe uma garantia de rentabilidade mí-
nima, ainda que todo o rendimento seja repassado ao integrante. O primeiro
resgate pode ser feito em prazo que varia de dois meses a dois anos. A partir
do segundo ano, também pode ser feita a cada dois meses. Possui taxa de car-
regamento.
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Veja agora a tabela comparativa entre os dois tipos de plano (PGBL X
VGBL):
137
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Módulo 7
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7.1 Ativos Livres de Riscos e Ativos com Risco de
Crédito 139
Para entrar neste assunto precisamos primeiramente entender que quando
optamos por um investimento estamos correndo um risco, porém o investidor
entende que para se obter um retorno financeiro deste investimento (a famosa
rentabilidade) inevitavelmente ele está correndo algum tipo de risco. Podemos
entender então que o investidor ao optar por um produto de investimento tem
a expectativa de obter um retorno financeiro e o risco dito acima pode se resu-
mir na possibilidade de não se obter esse retorno esperado.
O conceito de Taxa Livre de Risco é simples e está ligado a uma remuneração
com retorno livre de risco de Liquidez e Crédito. São exemplos teóricos de taxas
livres de risco as taxas SELIC e CDI-CETIP.
O risco está sempre presente nos investimentos e cada investidor tem sua tole-
rância a riscos. Há investidores arrojados que suportam altos riscos em busca de
maior retorno e há também os conservadores que desejam o mínimo de risco,
ainda que isso implique em retornos menores. Entre esses dois opostos estão os
mais diversos perfis de investidores.
Por outro lado, cada investimento apresenta sua combinação de risco e retor-
no. Existe uma tendência de elevação dos retornos a medida que aumentam os
riscos.
Certamente o investidor gostaria de ter o maior retorno possível sem correr ne-
nhum risco.
Risco
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Note que os investimentos “A” e “B” oferecem o mesmo retorno, mas com riscos
diferentes. Considerando apenas as duas opções, o investidor racional (avesso
ao risco) prefere o investimento “A”. No entanto, ao compararmos os investi- 140
mentos “A” e “C”, veremos que os riscos são exatamente iguais, mas o investi-
mento “C” apresenta retorno muito maior.
- Tipo de Riscos
• Risco de crédito
• Risco de mercado
• Risco de Liquidez
• Risco de Imagem
• Risco de Contraparte
- Risco de Crédito
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141
- Risco de Mercado
Fique atento pois algo que a prova adora cobrar é que o Desvio padrão é a prin-
cipal medida de risco de mercado.
Risco Total da
Carteira
Risco não-sistemático
Risco sistemático
1 5 15
No. de Ativos
na Carteira
- Risco de Liquidez
- Risco de Imagem
-Média
A média aritmética é a soma total dos termos dividida pelo número total de
termos. Dentre os termos estatísticos mais usados, podemos destacar a média
aritmética, várias pessoas de algum modo já utilizaram ou utilizam constante-
mente os cálculos envolvendo médias. Pode ser considerada uma medida de
tendência central, pois focaliza valores médios dentre os maiores e menores.
A efetuação dos cálculos pode ser considerada de forma fácil, basta dividir a
soma total dos valores pelo número de valores, o resultado dessa divisão será
considerado a média aritmética dos termos.
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-Moda
A moda trata do valor que ocorre com maior frequência ou o valor mais comum 143
em um conjunto de dados.
1 moda = unimodal
2 modas = bimodal
3 modas = multimodal
- Mediana
- Variância
A prova não vai te cobrar cálculo, porém uma informação importante é dominar
que:
• Sabendo a variância é possível determinar o desvio padrão extraindo a raiz
quadrada do resultado
• Ativos com retornos constantes possuem variância nula
• Quanto maior for a variância, maior será o desvio padrão (consequentemen-
te maior o risco)
- Desvio Padrão
- Covariância
- Correlação
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grau de relacionamento linear entre as duas variáveis. Já a análise de regressão
fornece uma equação que descreve o comportamento de uma das variáveis em
função do comportamento da outra variável. Sendo que: 144
Veja o exemplo gráfico que ilustra essa situação e que a prova pode te cobrar:
-Coeficiente de Determinação
- BETA ( ß )
- Value at Risk
Exemplo:
Atenção: o valor da perda pode ser maior que US$ 12 milhões, pois há 5% de
possibilidade de erro. Porém, na maioria absoluta das vezes, se a perda ocorrer,
ela será menor. Lembramos que o VaR é a estimativa máxima de perda, neste
caso com 95% de confiabilidade.
- Stop Loss
A ordem stop loss indica sua intenção de interromper a perda (loss) em uma
posição aberta.
Por exemplo, se você compra uma ação a R$ 100 e acredita que se ela cair abai-
xo de R$ 95 a tendência é cair mais, você pode cadastrar uma ordem stop loss
em R$ 95 em sua corretora.
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Quando (e se) a cotação da ação cair para R$ 95 ou abaixo, sua ordem stop loss
dispara uma ordem de venda das ações automaticamente.
146
- Stress Test (caudas grossas)
O Stress Test é realizado para estimar possíveis perdas potenciais em piores ce-
nários, ou seja, em situações de anormalidade de mercado.
- Back Testing
- Tracking Error
- Índice de Sharpe
Para entender o Índice de Sharpe é preciso saber pra que ele serve. Ele mede a
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eficiência de sua carteira de investimentos e mostra se a expectativa de retorno
de uma carteira de investimentos tem a ver com a qualidade de cada um dos
investimentos que a compõem (ou seja, baixo risco e alto retorno), ou se essa 147
expectativa de retorno está ligada ao risco dos investimentos (porque investi-
mentos com maior risco oferecem também maior retorno).
- Índice de Treynor
- Duration de Macaulay
- Duration Modificada
Atenção:
Títulos do tipo zero cupom: Duration é igual ao vencimento do título.
Títulos com cupom: Duration é inferior ao vencimento.
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- CONVEXIDADE
Por si só, a duration não possibilita a estimativa precisa por não modelar preci- 148
samente a curvatura existente entre a variação percentual do valor da carteira e
a variação percentual da taxa de juros de mercado.
Quanto maior a convexidade de um título, menor será seu efeito de mudanças
em seu preço decorrente de variações da taxa de juros e vice-versa
Mudança no Valor
Carteira A
Carteira B
Mudança no
Rendimento
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