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(etagya ns ve GRATIS: placa de circuito impresso para vocé montar o OSCILUX | rsa ger (reniierte eletrénica) i BUZI NA BRASILEIRA mComando para. ag Otel ee VeD. a ma BENTENDA 0 G.I. 555 mCircuitos ae sesihbeh bd A ose) ae ee "1 e oe VOCE que fabrica ou vende componentes, ferramentas, equipamentos ou qualquer produto ligado 4 area da ELETRONICA: ANUNCIE EM DIVIRTA-SE_COM A SLETRUINIER VEICULO EFICIENTE, QUE ATINGE DIRETAMENTE O CONSUMIDOR DO SEU PRODUTO (011) 217.2257 (DIRETO) fones (011)206.4351 (DIRETO) (011)223.2037 (CONTATOS) consulte-nos Divirta-se com EXPEDIENTE : Editor e Diretor BARTOLO FITTIPALDI Produtor ¢ Diretor Técnico BEDA MARQUES do Visual GRRIOS MARQUES Artes JOSE A.S. SOUSA Secretaria Assistente VERA LUCIA DE FREITAS Colaboradores/Consultores A. FANZERES e RUBENS CORDEIRO Foto Capa: BEDA MARQUES Composigéo de Textos Vere Lich Rodrigues da Sitva Fotolitos Procor ReprodugSes Ltda. ¢ Fototrago Departamento de Reembolso Postal Pedro Fittipaldi — Fone: (011) 64 331 Departamento de Assinatura: Francisco Sanches Fone: (01 D 217-2257 Departamento Comercial José Francisco A. de Oliveira Publicidade (Contatos) Fones: (011) 217-2257 e (011) 223-2037 Impressio Centrais Impressoras Brasileiras Ltda. Distribuigso Nacional Abril S/A — Cultural ¢ Industrial Distribuigio em PORTUGAL (Lisboa/ Porto/Faro/Funchal). Electroliber Ltda. DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA® INP NE 005030 Reg. so DCDP sb 20 2284-7-209/73 ‘idade mensal Saat FITTIPALDI - EDITOR Rua Santa Virginia, 403 — Tautapé CEP 03084 - Sfo Faulo — SE TODOS OS DIREITOS RESERVADOS : i: i a Eletrénica NESTE NUMERO: CONVERSA COMO HOBBYSTA = 2 - FAISCA (IGNICAO ELETRONI- CA) (Dispositivo eletrénico que normaliza a fafsca das velas e elimi- na completamente a degeneragao elétrica do platinado, sua oxidagao ou carbonizagao. Economia em combustivel e melhora no desem- penho do motor!) . . os OSCILUX (Um gerado to-sensivel) - - BRINDE DE CAPA. | 1.1! MUSIKIM (Musica eletronica mes- mo, gerada por um micro-proces- sador pré-programado, capaz de aseuteriduss melodia — - solo e acompanhament ANPLIFICADOR BE PoreNciA - TEMPORIZADOR PARA O “MU- - BUZINA BRASILEIRA (“CHAMA- MUIE™) (Mais um circuito da s¢rie de superbuzinas de DCE! Um som que nfo pode faltar no seu “caran- al - PROTE-CASA’ (MOS-ALARMA) - (Um alarma residencial anti-furto realmente completo! Total seguran- a para a sua Casa, com custo final muito baixol). .. COMANDO DE’ FLASH ‘AUXE LIAR (ESPECIAL PARA FOTO- GRAFOS) - (Um controle foto-clé- trico para flash auxiliar, de baixo go e funcionamento confifvel) . INTENDA O C, I. 555 (O funcio- namento e os usos prdticos de um dos mais versateis Integrados!) CORREIO ELETRONICO VIA SATELITE (Correio is malucos ou nfo -dos sureties : >> oe FACA A SUA ASSINATURA ANUAL DE COM A ELETRONICA”! VE- JA INSTRUGOES E CUPOM NO ENCARTE. ASSINE HO- JE MESMO E GARANTA SEUS EXEMPLARES! “DIVIRTA-SE Sittin CONVERSA COM O HOBBYSTA Falar sobre a série de projetos ao mesmo tempo faceis e interessantes do presente Volume, é “‘chover no molhado”, pois os leitores/hobbystas j4 estao mais do que acostumados com a linha seguida por DCE ao longo desses 27 nimeros mensais (“parece que foi ontem”’, ndo é, que nos “conhecemos”, ¢ jd estamos no terceiro ano de caminhada conjunta — revista e leitores — técnicos e hobbystas — rumo ao fantastico futuro que a Eletrénica nos promete (¢ cumpre...), a cada coisa nova que juntos aprendemos!} Por falar em “aprender”, novamente lembramos a turma, que o “suporte tedrico” de DCE, que ¢ a nossa “irma mais nova”, a revista BE-A-BA DA ELETRONICA, ja estd com a sua Ga. “licfo” nas bancas de todo o Brasil, com um auténtico “curso bisi- co”, ao alcance de todos que ainda queiram se “matricular”! O hobbysta de DCE, para complementar com eficiéncia os seus conhecimentos, deve ser também um “alu- no” do BE-A-BA, com o que conseguird, além da excelente formacio pritica, uma boa base tedrica sobre o funcionamento dos componentes, circuitos e conceitos importantes da Eletr6nica! Lembramos também da extrema conveniéncia de se fazer uma assinatura das dias revistas (DCE e BB-A-BA) que, embora possam ser lidas e acompanhadas individual- mente, quando em conjunto, assumem um total paradoxalmente maior do que a sim- ples soma das parcelas! Petcebendo isso, um mimero enorme (e cada vez maior...) de leitores jd “aderiu’”’ também ao “papo informal de sala de aula” contido no BE-A-BA! Entre vocé também para a nossa “escolinha’’... Temos a certeza de que ird gostar... Se vocé apenas agora tomou conhecimento do BE-A-BA, nfo precisa “‘esquentar 6 microprocessador”! Entre em contato com o Departamento de Reembolso Postal (enderego no Expediente — pag. 1) ¢ solicite as “ligGes” atrasadas (mas faca-o logo, pois as primeiras “‘aulas” est4o se esgotando rapidamente...). O EDITOR E proibida a reprodugdo do total ou de parte do texto, artes ou fotos deste volume, bem como a industrializagio ou comercializacdo dos projetos nele contidos. Todos os projetos foram montados em laboratério, apresentando desempenho satisfatério, porém DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA ndo se responsabiliza pelo mau funcionamento ou no funcionamento de qualquer deles, bem come ndo se obriga a qualquer tipo de assisténcia técnica ds montagens realizadas pelos leitores. Todo 0 cuidado possivel foi observado por DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA no sentido de nfo infringir patentes ou direitos de terceiros, no entanto, se eros ou lapsos ocorrerem nesse sentido, obrigamo-nos a publicar, to cedo quanto poss{vel, a nece ssiria retificagio ou correcao. 2 UTILISSIMO DISPOSITIVO, DESTINADO A MODERNIZAR O SISTEMA DE IGNICAO DO SEU VEICULO! “NORMALIZA” A FAISCA DAS VELAS (TOR- NANDO A EFICIENCIA DO MOTOR UNIFORME, MESMO EM REGIMES DE GIRO DIFERENTES...) E ELIMINA, COMPLETAMENTE, A DEGENERACAO ELETRICA DO PLATINADO, SUA OXIDACAO OU CARBONIZAC AO! Jé é uma “tradigo”, no nosso esquema editorial, a publicag&o de projetos eletré- nicos destinados ao uso especifico em veiculos (carros, motos, etc.). Desde o primei- ro Volume de DCE, o hobbysta tem encontrado, nas nossas pdginas, varios projetos do género, todos de comproyado sucesso ¢ de grande utilidade (houve, inclusive, uma edic&o “especial/automével” — Vol. 18 — reunindo varios projetos simples e uteis, especificamente para uso em veiculos...). Havia, contudo, wm projeto que, embora insistentemente solicitado pelos leitores/hobbystas em suas correspondéncias, até o momento no surgira aqui na DCE, a IGNICAO ELETRONICA... O motivo dessa “demora’” ¢ que © nosso laboratério estava tentando, desde o inicio, o desenvolvi- mento de um projeto bern simples, e de prego final accessivel (como tém sido todos os publicados aqui na sua DCE...). Basicamente, existem dos tipos de ignigao eletré- nica para veiculos: 0 sistema de descarga capacitiva, controlada por tirtstores (que, embora altamente eficiente, demanda circuitos complicados e sofisticados, “‘cheios” de componentes...) e o sistema de comutagdo transistorizada, controlada pela corren- te de platinado (muito mais simples, embora também apresentando boa eficiéncia...). 3 Para ndo fugir ao espirito de simplicidade e baixo custo que sempre procuramos imprimir aos nossos projetos, optamos pelo segundo sistema (comutacao transistori- zada), © que resultou num circuito muito fécil de ser montado e instalado, cujo “‘co- Taco” apresenta apenas 3 trans{stores de facil aquisigdo, além de um diodo para alta corrente ¢ alguns resistores comuns. Procurou-se simplificar a0 mdximo as “coisas”, sem que essa simplificacio implicasse em perda de eficiéncia. Além dessas vantagens intrinsecas, 0 projeto do FAISCA (IGNICAO ELETRONICA) no requer 0 uso de bobina de ignigdo especial (0 que, sem duivida, encareceria a solucdo final...) poden- do 0 circuito normal do carro (e seus componentes) ser totalmente aproveitado, sem modificagSes profundas (0 que também facilita a instalagdo do FAISCA...). Até o Unico capacitor constante do circuito pode ser “reaproveitado”, usando-se 0 “con- densador” de platinado, normalmente instalado no vefculo! As vantagens reais de um sistema eletrénico de ignic&0, j4 claramente reconheci- das por muita gente (inclusive, os carros de competicao, normalmente so dotados de sistemas eletrénicos desse tipo...) sdo as seguintes: — A corrente que percorte o platinado do veiculo fica drasticamente reduzida (de »drios ampéres, para uns poucos miliampéres), ampliando, enormemente, a dura- bilidade do platinado! Nos sistemas “normais” de ignigdo, as altas correntes de platinado causam, inevita- velmente, grandes deteriorac6es eletroquimicas nos contatos do platinado (oxida- gGes, etc.), que forcam a sua reposigdo periddica... — Num sistema “normal” de ignigdo, com o platinado ligado diretamente ao primd- rio da bobina de ignig&o, ocorre um inevitdvel centelhamento entre os contatos (embora reduzido, pelo préprio “‘condensador” do sistema...) que acaba gerando a carbonizacdo (“pretejamento”) dos contatos. Isso leva 4 necessidade da troca do platinado — para boa seguranca no funcionamento — a cada 10 ou 12 mil quild- metros. No sistema eletrénico, tal centelhamento ndo existe, pois os contatos do platinado ndo ficam ligados a0 conjunto indutivo formado pela bobina de ignicao (a indug%o da bobina é responsével pelas altas tensGes geradas — mesmo no primd- rio — € que ocasionam o centelhamento). Com isso, a integridade dos contatos do platinado fica preservada por um perfodo muito (mas muito mesmo...) maior. — A medida que se aumenta o regime de giro do motor (acelerando-o), o sistema do platinado (que nao passa de um simples interruptor, mecanicamente controlado por um “excéntrico” existente no eixo central do distribuidot...) perde muito da sua eficiéncia (nos sistemas “normais” de ignigdo), principalmente se — devido as deficiéncias inerentes ao sistema “tradicional” de igni¢0 — os contatos ja estive- rem oxidados ou carbonizados. Como no sistema eletrénico, mesmo sob altos gi- tos, 0 platinado continua a ser percorrido por baixissima corrente média, 0 seu funcionamento toma-se muito mais “uniforme” e seguro, como que “normalizan- do” também a intensidade das faiscas entregues 4s velas. ~ Por tudo isso, a instalagdo de um sistema eletronico de igni¢#o no veiculo é alta- 4 oy Se ee ee mente recomendavel! Além de melhorar 0 desempenho do motor (economizando, com isso, no gasto de combustivel que, como todos estao “carecas” de saber, sobe de prego a cada “duas piscadas de olhos”...), evita também as periddicas trocas de platinado (mais economia...). Embora a montagem do FAISCA requeira alguns cuidados especiais (principal- mente devido as altas correntes sob as quais funcionam determinadas partes do cir- cuito...), nao é, absolutamente, um “bicho de sete cabegas”, podendo ser realizada com sucesso, mesmo por aqueles que ainda ndo tém muita pratica, bastando seguir com atengdo as ilustracGes e instrugdes. Vamos I4, ent&o... Temos a certeza de que vocé (¢ 0 seu “carango”’...) ficard satisfeito com os resultados! ee LISTA DE PECAS — Um transistor TIPS4 ou equivalente (0 equivalente deverd ser um NPN, de silicio, alta poténcia, Vee mx. de 400 volts e Ic mdx. de 3 ampéres). — Um transistor TIPSO ou equivalente (as caracteristicas do equivalente devem ser: NPN, de silfcio, alta poténcia, Vee mux. de 400 volts e Ie max. de 1 ampete), — Um transistor BC307 ou equivalente (PNP, de silicio, pequena ou média poténcia, ganho médio ou alto). — Um diodo SKN-12/08 ou equivalente (as caracteristicas minimas de tensdo e cor- rente, no caso de equivalente, deverdo ser 800 volts x 16 ampéres). — Um resistor de 2200 x 1/4 de watt. — Um resistor de 1K20 x 1/4-de watt. — Um resistor de 10K x 1/4 de watt. — Um “condensador” (capacitor originalmente instalado junto ao “corpo” do distri- buidor, cujo “corpo” assemelha-se a uma pequena “‘caneca” metdlica, dotado de uma “orelha”” de fixagao, também metélica). Recomenda-se, para melhor desem- penho, usar-se um “condensador” novo no circuito, entretanto, por motivo de economia, pode-se aproveitar o préprio “condensador” existente no sistema elé- trico do veiculo, que deverd ser retirado do seu lugar, ¢ ancxado ao proprio circui- to do “FAISCA”...). — Uma chave “pesada”, de 2 rolos x 2 posig6es (para, no mtnimo, 250 volts x 3 ampéres), tipo “alavanca” ou “bolota”, — Uma barra de conetores parafusados (tipo “‘Sindal’”’ ou “Weston”), com 4 segmen- tos. — Uma caixa sélida para abrigar o circuito. O protétipo foi montado numa caixa specifica para montagens eletrénicas, medindo 85 x 12 x 5cm., corpo em pléstico tigido ¢ tampa em aluminio. ATENC AO: a tampa de aluminio é necessiria, pois a Sua superficie metélica serd usada como dissipador de calor para os transistores de poténcia e para o diodo de alta corrente. Uma barra de conetores soldveis (ponte de terminais), com 5 segmentos, I PPA TPT IT MATERIAIS DIVERSOS — Fio grosso para as interligagdes (devido as altas correntes envolvidas, ndo se teco- menda o uso de fio muito fino, tanto nas interligag6es dos componentes, quando nas conex6es “externas” do FAISCA...). — Parafusos, arruelas e porcas, para fixagOes diversas (ponte de terminais, conetores parafusados de “‘safda”, “‘condensador”, transistores de poténcia, dioda, etc.). — Pequena cantoneira, em “L”, de aluminio, que servira como suporte para 0 diodo. — Caracteres decalcdveis, auto-adesivos ou transferiveis (tipo “letraset”), para a mar- ‘ cagiio dos controles e conetores “externos”. — “Spray” plastificante (pode ser substitufdo por esmalte de unhas...), para recobrir a parte eletrOnica do circuito, depois de montado. Essa “protegao”’ é recomenda- vel para impermeabilizar e proteger as partes metdlicas contra oxidagGes ou ata- ques quimicos que podem ocorrer devido ao “ambiente hostil”, cheio de emana- ges de combustivel e de umidade, normalmente existente nos veiculos. MONTAGEM Inicialmente, vamos “conhecer” os componentes principais do circuito, todos mostrados em detalhes no desenho 1. Da esquerda para a direita, vemos 0 transistor de pequena poténcia (BC307), com sua aparéncia, pinagem e simbolo, o mesmo ocor- rendo, logo em seguida, com os transistores de alta poténcia (TIP5O e TIP54). Notar que, eventualmente, se forem utilizados equivalentes, podem ocorrer diferengas na disposigo dos terminais dos trans{stores. Nesse caso, para evitar “galhos’’ posterio- res, é conveniente consultar-se o balconista, no momento da compra, quanto a identi- ficagdo dos terminais... O diodo de alta cormente também é mostrado na ilustragdo. Verificar que o seu “‘corpo” é bem mais “robusto” do que o apresentado pelos dio- dos “comuns”. O pequeno “olhal” metdlico constitui o terminal A e a outra extremi- dade, rosqueada e dotada de porca sextavada, é o terminal K. Normalmente, em dio- dos desse tipo, o simbolo do componente (“‘setinha”) costuma vir marcado sobre o corpo do “bicho”, facilitando a identificagao das “‘pernas”. O “condensador” usado no circuito (que, como jé foi explicado, é o proprio capacitor de platinado do vefcu- lo, originalmente anexado ao corpo do distribuidor...) também é visto no desenho, ao lado do seu simbolo esquemético.., Agora que o hobbysta ja foi devidamente “‘apresentado 4s pecas” que constituem © circuito, a primeira providéncia, ainda antes da montagem propriamente, é 0 pre- paro antecipado da caixa, para o que pode ser tomada como sugestao, a ilustracdo de abertura, A chave “pesada” (2 polos x 2 posigGes) deverd ser instalada num furo SKN-12/08 "Same "Cy A pik € feito na tampa metilica da caixa, como mostra o desenho, fixada pela sua propria porca. Numa das laterais menores do corpo plastico da caixa, deverd ser fixado 0 con- junto de conetores parafusados de “‘safda”, junto a quatro pequenos furos que permi- tam a passagem da fiag&o vinda do interior da caixa. E muito importante a “codifica- ¢4o” dos conetores com os simbolos (-), (+), (P) e (B), para evitar confusdes ou inversGes quando da instalagio do FAISCA no veiculo. © “chapeado” da montagem (interligagGes dos componentes em seus aspectos “reais”’...) esti no desenho 2, que deve ser seguido com o maximo de atengdo. Algu- mas recomendagéies ¢ considerac6es importantes para o bom éxito na realizagao do FAISCA: — Anotar, a ldpis, os mimeros de 1 a 5 junto aos segmentos da ponte de terminais que serve de base ao “‘cora¢do” do circuito. Essa providéncia facilitaré a identifica- ¢do dos pontos de ligagdo, evitando erros ou inversdes, — O “‘condensador” devera ser preso, internamente, a uma das laterais maiores do corpo piastico da caixa, através de um parafuso passando pela sua orelha de fixa- ¢4o. Nao fixar o “condensador” a tampa metdlica da caixa. — Os dois transistores de poténcia e 0 diodo de alta corrente (este, através da canto- neira ““L” requerida em MATERIAIS DIVERSOS) deverdo ser fixados, com para- fusos, porcas e arruelas, 4 superficie metidlica da tampa da caixa, que agird, assim, como dissipador para o calor gerado naturalmente nesses semicondutores “‘pesa- dos”, durante o funcionamento. Lembramos que, nos transistores, 0 terminal de coletor (C)e 0 terminal de catodo (K) do diodo, estdo, internamente, ligados as t NOVSAd, & SaONSOd @ XSOIOdZ BAVHO— *vxIv2 WO (OooV10SI) OOUSW Id Od4Oo OV OSNAVYVd WOD VOvxid ‘vauve vO vH7aHO, \, OININTTY 30 VUISNOLNYS vo vanwi/ 3d vwailsis J vo Vonyian <___ 00 WNISIHO 3014N3dNS vxiv vO Od40o od SOOWSNaGNOD, : (VOW70SI) VIUSWId _310Js4auNs areas metdlicas “externas” de tais componentes. Como no circuito do FAISCA, ‘os terminais C dos dois transistores de poténcia e o terminal K do diodo estéo ele- tricamente interligados, nada impede (muito pelo contrdrio...) que tais dreas me- télicas fagam, todas, “curto” com a tampa metdlica da caixa! ATEN AO, CON- TUDO: nenhum outro ponto metélico (terminal de componente ou ponta de fio de ligag#o) podera fazer contato elétrico com a tampa metilica! Todo cuidado é pouco no sentido de se isolar bem a tampa do resto do circuito (fora, naturalmente, 08 transistores ¢ diodo a ela “incorporados”, mecanica e eletricamente...). A ponte de terminais (com 0 transistor de pequena poténcia e seus componentes anexos...) deverd ser fixada ao fundo da caixa (na superficie pldstica, isolada, do “corpo” da caixa...), com um parafuso, através da sua “‘orelha’’ de fixagdo. Nao prender a “orelha”’ da ponte de terminais com parafuso 4 tampa metdlica, pois isso poderd acarretar “curtos” indesejaveis que obstardo o funcionamento do circuito, e poderao inutilizar componentes... A fixagdo da chave “pesada” (2 polos x 2 posig6es) a drea metilica da tampa, ndo gera contatos elétricos indesejaveis, pois 0 corpo metdlico externo da chave, bem como 0 seu “pescogo’’ rosqueado, ndo fazem contato, intemamente, com os seus 6 terminais. A barra externa, com quatro conetores parafusados, para as ligages de “‘safda” do FAISCA, pode ser fixa com parafusos e porcas, de maneira a poder “receber”, com facilidade, a fiago que vem do interior da caixa, como mostra a ilustragdo de abertura. Muita atencdo, durante as ligag6es soldadas, as posigdes dos transistores e do dio- do, bem como as conexGes da chave “‘pesada”. Faga tudo com calma, passo a pas- so, conferindo cada ligacdo assim que a execute. Cuidado também com as liga- gGes & barra de conetores externos, respeitando as suas codificagées. Ao final, dé uma rigorosa “‘re-conferida’” em tudo, antes de recobrir a circuitagem interna com 0 “‘spray” plastificante ou esmalte de unhas (ver item MATERIAIS DIVERSOS). Sé entao feche a caixa. tel] Ea NA ELETROTEL VOCE ENCONTRA TUDO PARA MONTAGEM DOS GIRCUITOS DESTA REVISTA, ALEM DE UMA COMPLETA LINHA DE COMPONENTES PARA © HOBBYSTA E O PROFISSIONAL, RUA JOSE PELOSINI 40 «LOJA 32-CJ ANCWIETA » TEL 4589699 © SAO BERNARDO 00 CAMPO CEP 09700 INSTALANDO E FAISCANDO. Antes de instalar 0 FAISCA no veiculo, vamos dar uma olhada no sistema de igni- gio “normal” do carro, mostrado, em diagrama esquemiatico, no desenho 3. A chave de ignicdo funciona como um intermuptor de corrente entre 0 positive da bateria ¢ 0 primdrio da bobina de ignigdo. A outra extremidade desse primdrio, esté conetado o platinado, que também é um interruptor, cuja atuacdo répida e constante (gerada pelo “excéntrico”’ existente no eixo central do distribuidor...) “aterra” essa extremi- dade do primdrio a uma velocidade diretamente dependente do regime de giro do motor. O secunddrio da bobina de ignigdo eleva enormemente a tensfo dos pulsos presentes no primdrio (gerados pela atuagao do platinado) e, finalmente, essa alta ten- sao é entregue as velas, através do contato mével do distribuidor, na ordem correta para a explosio do combustivel nos cilindros do motor. O ponto marcado com (X) no desenho 3 € 0 local da instalagao do FAISCA, cujos detalhes estao no desenho seguinte (4), que mostra o “esquema’’ do sistema de ignigdo do veiculo, jf com a insergdo da igni¢do eletronica. Notar que o “‘condensador” de platinado ndo estd mais anexo ao distribuidor {isto porque o “dito cujo” j4 foi “embutido” no préprio circui- to do FAISCA...). Verificar com aten¢o as conexGes a bobina e ao platinado (através do contato existente na lateral do corpo do distribuidor), bem como a ligagdo de “massa” do FAISCA, que deve ser feita solidamente, com um parafuso, a qualquer parte metdlica do chassis do veiculo, em contato elétrico com o negativo da bateria. BATERIA iu 5 DISTRIBUIDOR PRIMARIO“ BOBINA SECUNDARIO 10 ‘A BATERIA BOBINA FAISCA Fixe o FAISCA o mais préximo possivel da propria bobina de ignigao e do con- junto distribuidor/platinado do vefculo, para evitar fiagdes muito longas. Nao esque- cer de usar fio grosso nessas conex6es, pois as correntes sdo meio “bravas” por at. Lembrar, quando da fixagao do FAISCA em seu local definitivo, que a tampa meté- lica da caixa ndo pode fazer contato elétrico com menhurna parte metélica do veiculo, pois isso poderd acarretar graves defeitos no funcionamento! Sugerimos que uma bra- cadeira metilica seja fixada a parte plastica (isolada, portanto...) da caixa ¢ presa, com parafuso, a qualquer drea onde possa 0 conjunte ser instalado, junto ao sistema de ignicao do veiculo. As marcag6es (N) e (E) junto a chave “pesada”, significam, respectivamente, igni- edo “normal” ¢ ignigdo eletrénica. Isso quer dizer que, com a chave na posigéo (N), © sistema de ignicéo serd o normal (original) do vefeulo, enquanto que, na posig#o ), © sistema eletrénico entra em agdo. Vamos explicar a tazdo da existéncia dessa chave no circuito: em situagdes excepcionais (bateria do vefculo com voltagem muito baixa, por exemplo...), pode haver certa dificuldade em se fazer o motor ‘De- gar” com o sistema eletronico. Nessa (remota) eventualidade, basta colecar a chave, momentaneamente, na posigfo normal (N), ligar 0 motor e, em seguida, colocar a chaye na posigéo (E) que tudo passari a ser controlado eletronicamente, pelo FAISCA. Também na remotissima possibilidade (desde que © circuito esteja correta- mente montado ¢ instalado...) de ocorrer um defeito grave no funcionamento do FAISCA, basta colocarse a chave na posicfo (N), que tudo voltard a funcionar “como dantes no quartel de Abrantes", pelo sistema “tradicional” de igni¢go do 11 BOBINA (TERMINAL QUE VAI AO PLATINADO) AO PLATINADO. BOBINA (TERMINAL DO POSITIVO DA BATERIA) “CONDENSADOR” (CAPACITOR ORIGINAL | DO PLATINADO) MASSA (NEGATIVO} veiculo.., Na prética, contudo, a chave deverd ficar sempre na posigSo (EB), para que © sistema de ignigéo possa usufruir permanentemente das vantagens da comutagdo eletrénica... O diagrama esquemético do FAISCA esta no desenho 5, E IMPORTANTE NO- TAR que o circuito esté dimensionado para veiculos cujo sistema elétrico funcione com 12 volts, ndo podendo ser usado em sistemas de 6 volts. Entretanto, como os sis- temas de 12 volts constituem esmagadora maioria nos veiculos atualmente em roda- gem (j4 que 6 volts eram apenas utilizados em modelos jd bem antigos de carros...), isso nfo constitui limitagdo importante. A critério do montador e do instalador, a chave N-E poderd ser até colocada no proprio painel do veiculo (desde que a disposigdo geral da “‘coisa” permita o uso de fiagao nfo muito longa, como ja foi recomendado...), possibilitando 0 comando di- reto do sistema sem que o motorista precise abrir (ainda que momentaneamente...) 9 compartimento do motor... Para finalizar, embora isso nfo seja estritamente necessdrio, é conveniente, a0 instalar-se 0 FATSCA no carro, colocar também um platinado novo, para que todo 0 conjunto de ignicdo comece a funcionar, conjuntamente, “zero quilémetros”. Essa providéncia, inclusive, propiciard ao usudrio, grande facilidade na verificagdo das van- tagens que apregoamos quanto 4 ignicdo eletrénica, maior durabilidade do proprio platinado, etc. 12 een ea ele A SCHOOLS OS especializados. ree Sct e 1 - Curso Ci once) Cor cele Peet re (NJETOR DE SiNatS ot ROS LSBGA PDRTUGAL LA | Oeeidéntel Schools 3 | Coins Postal 20.668 3 | 01000 S80 Paulo SP u | Stet ener te 9 satsiyo mse co a de = Ocorrem estranhas ¢ interessantes circunstancias durante a fase inicial (tedtica) do ptojeto de qualquer dispositivo eletronico! A mais freqiente dessas circunstancias ¢ a que diz respeito a possibilidade de se “‘bolar” um determinado circuito, de duas ma- neiras completamente diferentes (tanto em tipo quanto em quantidade de componen- tes...), porém que executam “servigo” rigorosamente igual! Isso se deve, atualmente, 4 enorme multiplicidade de dispositivos e componentes, uns mais, outros menos sofis- ticados, 4 disposig#o do projetista, do técnico, do estudante ou do hobbysta... No presente Volume de DCE, ld na se¢ao ENTENDA, esté descrito um circuito (aplica- ¢d0 prética do Integrado 555), cujo funcionamento “final” € o seguinte: a luminosi- dade ambiente, ou gerada por uma limpada pelo préprio Sol, etc., ao incidir sobre um sensor, altera a freqiiéncia basica de funcionamento de um oscilador de audio, ge- rando um interessante “relacionamento” entre a intensidade da luz e a “‘altura’’ (tom) do sinal de audio... Naquele projeto, 0 “grosso” do trabalho ¢ realizado pelo versitil 555, que & capaz, 20 mesmo tempo, de oscilar e de amplificar (até certo pon- to). Entretanto, para mostrar ao hobbysta que pretende se aprofundar realmente nas “transas” da Eletronica, que, nesse fascinante ramo da tecnologia, nada € definitivo, pois sempre é possivel um re-estudo, ou em re-direcionamento, 4 luz de novos com- ponentes ou de novas técnicas circuitais desenvolvidas, aqui esté um outro projeto, completamente diferente (tanto em suas pegas quanto em sua disposigfo geral), que, entretanto, realiza idéntico trabalho! Desta vez, porém, a operacao do circuito é ba- seada apenas em componentes “discretos” (transistores), sem que haja d necessidade de valermo-nos de um Integrado, por exemple... 14 Decidimos pela publicag&o desses dois projetos aparentemente redundantes, prin- cipalmente para mostrar ao hobbysta que existem varios caminhos que podem ser se- guidos durante o desenvolvimento de um projeto, todos, porém, convergindo para um resultado tnico... Obviamente, questdes importantes (industrialmente falando), como o tamanho e o peso final da “‘coisa’’, seu custo total, e as eventuais dificuldades na “mio de obra”, sfo as que, “‘no frigir dos ovos” terminam por decidir qual tipo de circuito deverd ser usado em determinado projeto... De qualquer maneira, a construgdo do OSCILUX € de grande interesse, sendo mes- mo ideal para demonstragdes em “‘Feiras de Ciéncia” e atividades correlatas, pois 0 seu “efeito final” 6 surpreendente, valendo a pena, sob muitos aspectos, a sua realiza- do. Mais adiante serfio dados detalhes sobre o funcionamento e as aplicagdes do OSCILUX. LISTA DE PECAS — Um transistor BC549 ou equivalente (qualquer outro NPN, de silicio, para uso ge- ral, poderd ser utilizado). — Um transistor unijungéo (TUJ), tipo 2N2646 ou equivalente. — Um foto-transistor, tipo TIL78 ou equivalente. — Umresistor de 1002 x 1/4 de watt. — Um resistor de 1502 x 1/4 de watt. — Um resistor de 1K5Q. x 1/4 de watt. — Um resistor de 2K492 x 1/4 de watt. — Um resistor de 470KQ x 1/4 de watt. — Um capacitor de qualquer tipo, de 047uF. — Um alto-falante mini, com impedancia de 8. — Um interruptor simples (chave H-H ou “‘gangorra”’, mini). — ALIMENTACAO: o OSCILUX funciona sob tenses de 6 a 9 volts, sem proble- mas, assim, qualquer conjunto de pilhas ou bateria (dotados, naturalmente, dos respectivos suportes ou conetores), perfazendo tais voltagens, poderd ser usado. — Uma placa de Circuito Impresso, com iay-out especifico para a montagem (ver texto). — Uma caixa pequena para abrigar 2 montagem (as dimens6es da caixa dependerdo, basicamente, do tamanho do alto-falante e do conjunto de pilhas ou bateria usado na alimentagao). MATERIAIS DIVERSOS — Fio fino e solda para as ligagdes. — Adesivo de epoxy para a fixa¢fo do alto-falante, foto-transistor, etc. — Parafusos e porcas para a fixacdo do interruptor, da placa de Circuito Impresso, ete. 15 MONTAGEM Embora se trate de um circuito praticamente “em aberto”, ou seja: sua aplicagao ¢ forma “externa” final é muito flexivel, se o hobbysta desejar “‘embutir o bicho” numa caixinha, sugerimos que seja seguida a ilustragdo de abertura. Na parte frontal da caixa deve ser fixado o alto-falante (fazendo-se para a devida passagem do som, uma série de furinhos num padrao geral circular, ou recortando-se um grande circulo — de diimetro compativel com o alto-falante — protegido por uma pequena tela, que pode ser até de pano...). Numa das laterais pode ser fixado (através de furagdo ade- quada) o interruptor. Finalmente, colocado em posig#o na qual possa receber livre- mente a luminosidade ambiente, por exemplo, o foto-transistor poderd ser fixado a um furo, com um pouco do adesivo de epoxy (aplicado pelo lado de dentro da cai- xa), de maneira, naturalmente, que a “cabeca” do componente (que constitui sua area sensfvel a luz) fique completamente externa a caixa... Os “‘trés mosqueteiros” (0 apelido € muito l6gico, pois, no circuito, agem um por todos e todos por um...) do projeto, ou seja: seus principais componentes, esto no desenho 1, em suas aparéncias, identificago de pinos e simbolos esquemdticos. O transistor BCS49 jA é bastante “manjado” pela turma”. O transistor unijungdo (2N2646) tem fung6es (e simbolo...) diferentes do transistor “‘comum”, e assim, também as suas “perninhas” tém nomes diferentes. A identificacio é feita com o auxilio de um pequeno ressalto existente junto 4 base do corpo metdlico do com- ponente. Quanto ao foto-transistor (TIL78), embora sua aparéncia “externa” seja muito semelhante 4 apresentada por um LED, sua fungdo é completamente inversa, 12 2N 2646 ‘ou seja: o LED “pega” corrente elétrica e “‘solta” luz, enquanto que o foto-transistor “pega” luz ¢ transforma suas variagGes em alterag6es na corrente elétrica que o per- corre. Suas “pernas” equivalem aos terminais de emissor (E)e coletor (C) de um tran- sistor “sem base” e a identificagao € ajudada por um pequeno chanfro lateral, que marca o terminal C. Preparada a caixa e conhecidos os componentes, vamos entio as ligagdes definiti- vas do circuito. © hobbysta que acompanha DCE desde 0 inicio, nfo terd qualquer dificuldade em realizar a montagem dentro de quaisquer das técnicas normalmente aplicadas nos projetos para hobbystas: ponte de terminais soldaveis, barra de coneto- res parafusados, etc., bastando um pouco de aten¢4o e ordem quando das diversas ligagSes. Entretanto, para facilitar as “coisas”, e tornar a montagem bem pequena e pritica, achamos conveniente descrevé-la dentro da técnica de Circuito Impresso, que é mais adequada a citcuitos desse tipo.. COMPUTACAO ELETRONICA ! NO MAIS COMPLETO CURSO DE ELETRONICA DIGITAL E MICRO- PROCESSADORES VOCE VAI APRENOER A MONTAR, PROGRAMAR E OPERAR UM COMPUTADOR. MAIS DE 160 APOSTILAS LHE ENSINARAD COMO FUNCIONAM OS, REVOLUCIONARIOS CHIPS 8080, 8085, 780, AS COMPACTAS “ME. MORIAS"E COMO SKO PROGRAMADOS OS MODERNOS COMPU. ‘TADORES, Voc RECEBERA KITS QUE LHE PERMITIRAO MONTAR DIVERSOS APARELHOS CULMINANDO COM UM MODERN MICRO-COMPU. TADOR, CURSO POR CORRESPONDENCIA (CEM! — CENTRO DE ESTUOOS DE MICROF! FTRONICA E INFORMATICA Av. 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As “‘ilhas” devem ser perfuradas com uma fu- radeira manual ou elétrica, dotada de broca fina (1 mm), ou com uma “mini-drill” (furadeira espeeffica para placas de Circuito Impresso), ou ainda com um perfurador manual para placas (aquele que parece um grampeador de papel, e de uso muito pri- tico em montagens pequenas desse tipo...). Finalmente, esfregue palha de aco fina (“Bombril”) sobre as pistas cobreadas, para retirar toda a oxidacdo existente (o cobre fica bem brilhante, quando corretamente limpo... Nao toque mais as 4reas cobrea- das com os dedos, pois 0 cobre reage quimicamente com a transpiragao humana com inerivel rapidez, depositando camadas de 6xido que poderdo impedir uma boa solda- gem quando da ligag#o dos componentes... A placa estd prontinha para o uso, entio... O desenho 3 mostra, em vista ampliada, a placa pelo seu lado mdo cobreado, ja com todos os componentes ligados e corretamente posicionados. Notar que, apenas para facilitar a visualizacao, e para que ndo ocorram confusées quanto 4 colocagio dos terminais, todos os componentes estdo mostrados “deitados” e com umas “baitas pernonas”, bem compridas. Na montagem “real”, contudo, os componentes devem ser colocados em pé, sobre a placa, e com os seus terminais bem curtos (“corpo” das LADO COBREADO 2 ( NATURAL ) pegas bem préximo a superficie nfo cobreada da placa...). Essa providéncia resultard numa montagem muito mais “elegante” e compacta. Ao realizar as soldagens (pelo lado das pistas e “ilhas” cobreadas), deverfo ser tomados alguns cuidados bésicos: evitar que gotas de solda escorram, “curto-circuitando” pistas, procurar nfo demorar muito com a ponta aquecida do ferro (usar um de baixa wattagem — maximo 30 watts), sob cada ponto de ligagdo, pois o sobreaquecimento poderd danificar tanto os componentes mais “delicados” (principalmente os trés trans{stores) quanto a prépria pista ou “‘ilha”, que pode acabar “descolando’’ do substrato de fenolite, pela agio muito intensa do calor. Se, eventualmente, a sua plaquinha apresentar algum pequeno “defeito de fabricagio”, como uma interrupgdo de pista, basta conferir 0 desenho com 0 “lay-out”, (que estd em tamanho natural) mostrado na ilustrago 2, e recom- por as eventuais interrupe6es de pista com uma gotinha de solda cuidadosamente colocada. Muita atengdo as posigdes dos trés transistores (em diivida, tome a consul- tar o desenho 1) e a polaridade das pilhas ou bateria. O alto-falante, o interruptor ¢ as pilhas ou bateria, deverao ficar ligeiramente afas- tados da placa, pela propria disposigao “mecanica” da montagem, sendo, entretanto, ligados 4 placa através de pedacos de fio com comprimento conveniente. Também o foto-transistor — se for desejada a sua colocagdo afastada da placa (como provavel- mente ocorrerd, se for seguida a sugestSo de caixa proposta na ilustrag%o de abertu- ta...) — deverd ter os seus terminais “‘encompridados” com pedagos de fio, antes de ser ligado a placa. Confira tudo com atengfo, ao final, antes de conetar as pilhas ou bateria. Para aju- dar nessa verificacdo, o desenho 3 mostra também, em linhas tracejadas, as posigdes ocupadas pelas pistas cobreadas “no outro lado” da placa (se vocé for do tipo “meti- culoso’’, encoste a placa sobre uma lampada forte — acesa, é claro — que terd uma “visio de raios X” das pistas, mesmo olhando pelo lado nfo cobreado). e ° ° SE VOCE GOSTA DE NOVIDADES, LEIA ISTO! TUDO DIRETO DOS E, U. 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DCE 27) 8 . 3 Sele-Troni Ss : i c& ee uma serretaie linha de: Nova zlewonic superkit Dialkit & \dim LINHA COMPLETA ve - eircuitos jntegrados i transistores - diodos: + trlac’s ‘\eds, displays etc. Instrumentos es me ‘os das melo (represer” jvo no Rio pal res marcas tante exclus dalinha WRIO-KENWOOD) Se eS Sosa Ltda. « sew epee ee ee 2-53.34 — Ria de Janeiro. [otoconia SSS UN CIONANDO ee Tudo conferido e instalado, ligue o interruptor e aponte a “cabega sensora” do fo- to-transistor para uma fonte de luz forte qualquer (Idmpada, janela, etc.). Um tom de dudio, forte e bem agudo, deverd ser ouvido. Desloque, entéo o OSCILUX, de manei- ra que 0 sensor aponte para dreas menos luminosas (uma parede ou 0 chdo, por exem- plo) ¢ verifique a alteragdo — bem sensivel — na tonalidade do sinal de dudio (fica mais grave, quanto mais escura for a 4rea para a qual o sensor for apontado). Existe um grande namero de experiéncias e demonstragSes que podem ser feitas com o OSCILUX... Se, por exemplo, o sensor for apontado fixamente para uma jane- la bem iluminada, e vocé passar a sua m4o bem aberta, A frente do foto-transistor, de maneira que os seus dedos bloqueiem, um a um, parte da luminosidade que atinge o sensor, um som estranho e “ondulante” (parecendo certas passagens modernas de misica...), ser emitido pelo alto-falante! Se o OSCILUX for mantido em ambiente completamente escuro, a freqiiéncia de dudio serd extremamente baixa, quase um “rosnado”’... Por outro lado, com © sensor apontado diretamente para o Sol, o tom serd agudissimo (provavelmente saindo do alcance do ouvido, que 6 é capaz de “sentir” freqiiéncias até 16.000 ou 18.000 ciclos por segundo (Hz). A sensibilidade do circuito é t@o grande que, até apontando o sensor para superficies.de cores dife- rentes (mesmo que sob 0 idéntico nivel de luminosidade), o tom de dudio sofrerd sen- siveis modificag6es! 22 O “esquema’’ do OSCILUX esté no desenho 4, Alterages experimentais na faixa de freqiiéncias emitidas pelo circuito podem ser facilmente conseguidas com a mu- danga dos valores do resistor de 470KQ ou do capacitor de .047,,F (valores maiores redundarfo em freqiiéneias mais baixas e vice versa...). Se o hobbysta for do tipo “‘muquirana” (ou “duro”, mesmo, como 0 somos quase todos nés, hoje em dia...}, poderd baratear ainda mais a montagem, eliminando sim- plesmente o alto-falante, 0 transistor BC549, o resistor de IK5Q e o resistor de 10022. No lugar desse ultimo resistor citado (0 de 1009), pode ser ligado um peque- no fone de ouvido magnético (tipo “egoista”), com impedincia de 892, e que servird, naturalmente, para a audigao apenas individual do sinal de éudio, ainda com bom volume. Por outro lado, se o hobbysta for do tipo que gosta de otimizar a0 maximo as montagens, mesmo com pequenas elevages no custo final, poder4 optar pela utilizagSo de um alto-falante de maiores dimensdes do que as sugeridas na LISTA DE PECAS, com 0 que seré conseguido um rendimento sonoro ainda mais “bravo” (embora a poténcia de dudio do OSCILUX seja bem razodvel, mesmo com os compo- nentes “‘originais”’...). A sensibilidade e a direcionabilidade do sensor (foto-transis- tor), também poderd ser ainda mais incrementada, utilizando-se os recursos épticos sugeridos na DICA (MELHORANDO OS FOTO-SENSORES) publicada no Volume 26 de DCE. ESTAMOS AQUI PARA ATENDE-LO Pode ligar que estamos aqui para atendélo, grandes linhas de componentes eletrénicos de diversas marcas jd consagradas, tudo que I voot necessita para montagens, projetos, tais A, Some? Chaves, Ciroultos Integrados, Transie- ASS teres, Diodos, Resistores, Potenciémetros, - Displays,Leds, etc. ATENDEMOS TAMBEM iN = ° ts yyees— ey 2 PELO REEMBOLSO AEREO E POSTAL. RADIO ELETRICA SANTISTA LTDA. i at Loja Metriz: Loje Filiot n@ 1 Loja Filia! 92 RUA CEL ALFREDO FLAQUER, 148/ AVENIDA GOIAS, 762 R. Rodriguts Alves, 13- Lojas 10/11 - 150 - Fone: 446-8888 (PABX) Foones: 442-2069 - 442.2855 Cj, Anchiete CEP 09000 CEP 08500 Fones: 488-7726 « 443-3200 . Prédio Préprio| Semic André - SP Séo Castano do Sul - SP GEP 09700 - Séo Bernardo do Campo - SP 23 MUSTKUM) MUSICA ELETRONICA MESMO, GRACAS A UM INTEGRADO COM MICRO. PROCESSADOR PRE-PROGRAMADO, CAPAZ DE EXECUTAR DUAS MELO- DIAS OPCIONAIS, COMPLETAS (SOLO E ACOMPANHAMENTO SIMULTA- NEOS!). UM PROJETO EXTREMAMENTE SIMPLES, POREM DE EFEITO FINAL ABSOLUTAMENTE SURPREENDENTE! FINALMENTE AO ALCANCE DO HOB- BYSTA A CONSTRUCAO DE UMA AUTENTICA C4/XA DE MUSICA ELETRO ICA, DE MULTIPLAS APLICACOES! Baseado num Circuito Integrado infelizmente ainda um pouco dificil de ser encon- trado nos varejistas de Eletrénica, 0 projeto do MUSIKIM foi desenvolvido rigorosa- mente de acordo com as instrugGes contidas no préprio manual fornecido pelo fabri- cante (japonés) do componente... Embora, sob certo aspecto, a publicacao de tal pro- jeto fuja um pouco aos principios editoriais de DCE (que, sempre que possivel, pro- cura veicular montagens cujos componentes bdsicos nao sejam de obtengao muito problemiatica...), acreditamos que, é a partir de veiculagdes de circuitos especificos desse tipo, que podemos “‘tinteressar” os grandes varejistas na aquisicfo de alguns 24 componentes inexplicavelmente raros no mercado especializado nacional, benefician- do assim, diretamente, aos hobbystas ¢ amantes da Eletrénica que, cedo ou tarde, ter- minarao por encontrar tais componentes a venda... Sabem como é aquela historia da “Tei da oferta e da procura’’... Se um componente especifico comega a ser solicitado intensamente pelos clientes, nos balcdes de todas as lojas, o varejista (que nfo é bobo nem nada...) obviamente tentard suprir 0 seu estabelecimento com tal produto, para atender 4 demanda! Assim como ocorre nos outros tipos de varejo, 0 comércio de componentes eletrénicos também “funciona” dentro desse circulo: a procura termi- na por gerar a oferta, pata beneficio de todos (fabricantes, varejistas e consumido- Tes...). Gragas ao uso, entdo, desse Integrado especifico (7910), 0 circuito do MUSIKIM € muito simples, necessitando de poucos componentes “extras”, jd que o Integrado faz, praticamente, tudo: geta duas melodias (com suas respectivas harmonias ou acompanhamentos), a partir de alguns resistores e capacitores externos, ¢ pré-ampli- fica as misicas a um nivel capaz de excitar corretamente dois trans{stores: comuns, em par complementar (NPN e PNP), os quais, por sua vez, entregam o sinal, jf ampli- ficado, a um pequeno alto-falante. Devido ao reduzido mimero de componentes (além do pequentssimo tamanho de todas as peas...) e & baixa tensfo de alimentag4o (que pode ser suprida por apenas uma ou duas pilhas pequenas, de 1,5 volts!), a montagem final apresenta dimensGes mintisculas (principalmente se levarmos em conta as “grandes faganhas eletrénico- musicais que realiza...), podendo ser “embutida” ou adaptada num imenso mimero de aplicagGes, desde simples caixinhas de misicas (adaptando o circuito ao interior de porta-jdias, ou coisa parecida...), até campainhas residenciais ou como “‘buzina musical” para veiculos... Para apresentar ao hobbysta a montagem da maneira mais prdtica possivel, foi de- senvolvido um Circuito Impresso de lay-out especifico (desenhado no sentido de mi- nimizar as dimensGes finais da ‘‘coisa”), 0 que no impede, contudo, que o leitor construa o MUSIKIM usando, por exemplo, uma placa padrio de Circuito Impresso, do tipo destinado & insereo de apenas um Circuito Integrado ('6 pinos), com algu- mas adaptagdes faceis. Para facilitar as aplicag6es do circuito basico do MUSIKIM, por exemplo, como campainha residencial, foram desenvolvidos mais dois projetos complementares: um pequeno amplificador de poténcia transistorizado, destinado a elevar o volume final de safda do circuito basico (a intensidade sonora fornecida pelo circuito bisico ¢.equivalente 4 obtida nas caixinhas de misica “mecénicas”...) € um pequeno temporizador, capaz de “eter” todo o conjunto (circuito basico mais amplificador de poténcia) ligados, por varios segundos, mesmo a partir da pressao ré- pida e momentanea sobre um “push-button” ou botdo de campainha. A montagem desses dois circuitos complementares seid detalhada em seqiiéncia (também dentro de técnica de circuito impresso, para que tudo fique bem pequeno...). I 25 = LISTA DE PECAS (CIRCUITO BASICO DO MUSIKIM) ON TAGE: — Um circuito Integrado 7910 (Melody I.C.). Esse Integrado é fabricado e comercia- lizado com o seu cédigo bdsico (7910) acrescido de uma ou duas letras, em sufixo. Essas duas letras indicam apenas as musicas memorizadas pelo “‘bichinhu” (sempre duas melodias completas, sob cada 06 digo). As melodias, sempre muito agraddveis, foram escolhidas pelo fabricante, dentro do repertério de musicas classicas e/ou folcléricas, das mais conhecidas e apreciadas, internacionalmente. Portanto, encontrado o 7910, simplesmente ndo se preocupe com as duas letrinhas que apa- recem aps 0 eddigo bdsico pois, em qualquer caso, as melodias serdo, seguramen- te, muito bonitas ¢ conhecidas. — Um transistor BC549 ou equivalente (pode ser usado outro, desde que NPN, de silicio, para aplicagdes gerais de dudio). — Um transistor BC307 ou equivalente (pode ser substituido por outro, PNP, de si- licio, para uso geral em dudio). — Umresistor de 56092 x 1/4 de watt. — Dois resistores de 82K. x 1/4 de watt. — Trés resistores de 120KQ x 1/4 de watt. — Dois capacitores disco-ceramicos, de 56pF (cinqiienta e seis picofarads). — Dois capacitores, de poliéster ou disco-ceramicos, de .001)F. — Um capacitor de poliéster, de 022:F. — Um capacitor eletrolftico de 33) F x 16 volts. — Um capacitor eletrolitico de 100;:F x 16 volts. — Umalto-falante mini, com impedancia de 82. — Uma chave H-H ou “gangorra”, mini. — ALIMENTAGAO: se for desejada apenas a construgdo do MUSIKIM basico, 0 cir- cuito poderd ser alimentado com uma ou duas pilhas pequenas de 1,5 volts, acon- dicionadas no respectivo suporte (VER TEXTO para a alimentagao conjunta do MUSIKIM com os circuitos complementares). — Uma placa de Circuito Impresso com lay-out especifico (VER TEXTO). Como sempre acontece nos projetos aqui publicados, a primeira “informacio vi- sual” é sempre referente aos componentes principais do circuito, ¢ cujos pinos tém posi¢Zo certa para serem ligados. Assim, o desenho 1 mostra tais componentes, em suas aparéncias “reais”, disposigdo e identificagéo de “pernas” e respectivos simbolos esquemiticos. Na ilustragdo esto inclufdos os componentes principais tanto do cir- cuite bésico do MUSIKIM, quanto do AMPLIFICADOR DE POTENCIA ¢ do TEM- PORIZADOR (cujas montagens serdo descritas mais adiante...). 26 TRANSISTORES oh ones ELETROLTicos YRS ty BC 549. BC307 IP37 B { O primeiro (¢ importante) passo para a construgéo do MUSIKIM é a confeccfio da placa de Circuito Impresso. O desenho 2 mostra o Jay-out, em tamanho natural, que pode ser decalcado pelo hobbysta sobre uma placa de fenolite cobreado, virgem, ¢ posteriormente processada de acordo com as instrugdes que DCE ja forneceu nos se- guintes artigos: — TECNICAS DE CONFEC(AO E MONTAGEM DE CIRCUITOS IMPRESSOS (Vol. 10) — APRENDA A PROJETAR O SEU PROPRIO CIRCUITO IMPRESSO (Vols. 21 22). Nao esquecer das recomendag6es bisicas (¢ intensamente repetidas nas paginas de DCE, pois so muito importantes...) quanto a essa técnica de montagem: ~ Terminada a corrosdo e retirada da tinta que recobre as pistas ¢ “ilhas”, faga a fu- tagdo com cuidado e passe uma palha de ago (tipo “Bombril” ou lixa fina sobre as areas cobreadas, que néo mais devem ser tocadas com os dedos, para evitar oxida- ges danosas a uma boa soldagem. ~ Durante as ligag6es dos componentes, utilize ferro de baixa wattagem (maximo 30 watts), evitando sobreaquecer as jun¢Ses, pois isso pode causar danos aos compo- nentes mais delicados, além de contribuir, as vezes, para o “descolamento” da pelicula de cobre do seu substrato de fenolite. ras O desenho 3 mostra 0 “chapeado” da montagem, ou seja;: a placa, vista pelo seu lado ndo cobreado, com todos os componentes e ligagGes j4 posicionados (para facili- tar a interpretagdo, em linhas pontilhadas vé-se também a “sombra” da pistagem co- breada existente no outro lado da placa. Atengdo A correta posicao do Integrado (se ele for ligado invertido, danificar-se-4 imediatamente, assim que a alimentagao do cir- cuito for ligada...). Também é conveniente notar-se com o maximo de aten¢do as po- sigSes dos transistores ¢ dos capacitores cletroliticos. O método pratico e correto é colocar-se todos os componentes sobre a placa, orientando-se pela ilustracdo, e, ainda antes de comegar as soldagens, conferir tudo varias vezes, para verificar se nfo ha erros ou inverses. 56 entao vire a placa e realize as soldagens, uma a uma, com cuida- do para nfo ocorrer “‘corrimento” de gotas de solda que possam “curto-circuitar” pis- tas e ilhas indevidamente. Notar que o Jay-out € bem “espremido” e que, portanto, todo cuidado é pouco. Se vocé for do tipo “treme-treme”, a “‘coisa pode ficar preta” na hora das soldagens, mesmo utilizando um ferro de ponta bem fina... O comprimento dos fios que interligam os poucos componentes “periféricos” {alto-falante, pilhas e chave H-H) a placa deverd ser compativel com 0 tipo de aplica- ¢4o ou instalagfo desejado pelo hobbysta. Lembrar sempre que, nesse caso, “‘é me- lhor sobrar do que faltar”, para evitar-se o trabalho extra de ficar emendando peda- gos de fio, ou substituindo ligagées muito curtas, através de um delicado processo de dessoldagem da placa, com todos os problemas inerentes... Embora no desenho, para facilitar a visualizagfo, os componentes sejam vistos dei- tados, e com terminais longos, para se “‘ganhar espago” na montagem “‘real’’, todas as pegas deverfo ficar em pé ¢ os terminais encurtados dentro do possivel (corpo dos componentes bem préximo a placa). Confira tudo mais uma vez, ao final, antes de cortar as “sobras” de terminais, pelo lado cobreado. 28 Titolo MUSIKANDO Conete as pilhas no suporte (se for utilizada apenas wna pilha, talvez soja necessé- tia uma adapta¢4o, cortando-se ao meio um suporte originalmente para duas pilhas, 4 que o suporte para uma s6é um tanto dificil de ser encontrado no varejo), toman- do cuidado com a polaridade. Imediatamente o MUSIKIM deverd comegar a tocar, numa emissio compassada e agraddvel das notas, cujo timbre lembraré o das caixinhas de musica “‘mecanicas” (tanto a melodia quanto-c acompanhamento — har- monia — soam como se estivessem sendo executadas num instrumento de teclado). 0 efeito ¢ imposstvel de ser descrito em palavras... $6 mesmo “‘escutando” o MUSIKIM. é que o hobbysta poderd verificar a real beleza das cangdes edo som. A chave HH = * controla a escolha da misica (o Integrado “‘sabe tocar” duas, inteirinhas e comple- ). Enquanto a alimentacao estiver ligada, o MUSIKIM executard a melodia sele- cionada, reiniciando-a ininterruptamente! O “esquema” do MUSIKIM estd no desenho 4, em toda a sua simplicidade (conse- guida gragas & enorme quantidade de componentes ativos, micro-miniaturizados, “embutidos’’ dentro do 7910...). Se o hobbysta pretender instalar o circuito numa caixinha de musica, nfo deverdo surgir dificuldades intransponiveis na improvisagao de um interruptor (feito com laminas metdlicas, ou usando-se uma “micro-switch”’...) que ligue a alimentagdo do circuito assim que a tampa da caixa for aberta... Esses de- talhes “‘mecinicos”, ficam par conta da imaginag4o e da habilidade do leitor. Musica 1 : MUSICA 2 30 ALIMENTAGAO CONJUNTA DO MUSIKIM E DOS CIRCUITOS SaaS COMPEEMENTARES: Se o hobbysta desejar construir os circuitos complementares (AMPLIFICADOR DE POTENCIA E TEMPORIZADOR), a seguir descritos, poderd alimentar todo o conjunto com apenas um jogo de quatro pilhas de 1,5 volts, condicionado no respec- tivo suporte, como mostra 0 desenho 5. Deverd, contudo, ser feita uma derivacao central, de maneira que se possa obter também os 3 volts necessdrios ao circuito bé- sico. Essa derivago deve ser feita soldando-se um fio amarelo, por exemplo (para di- ferencid-lo do vermelho e do preto originalmente existentes no suporte...) ao exato “centro elétrico” do conjunto de pilhas, como sugere o desenho. Também na ilus- tragdo 5 estd o “esquema” da FONTE DE ALIMENTAGAO, com todas as conexdes mostradas claramente. O circuito complementar do TEMPORIZADOR devera ser ali- mentado permanentemente com os 6 volts totais fornecidos pelas pilhas, sem que se intercale nenhum interruptor. 0 AMPLIFICADOR DE POTENCIA e 9 circuito basi- co do MUSIKIM devem ser alimentados, respectivamente; com 6 ¢ com 3 volts (con- seguidos através da derivac&o — fio amarelo...). A fiagio, contudo, deverd ser inter- rompida nos pontos A-Al e B-B1, os quais serao, por sua vez, ligados aos contatos de “safda” do relé do temporizador (descrito mais adiante...), que funcionario como interruptores automdticos, como veremos... (AO AMPLIFICADOR: AD DE POTENCIA TEMPORIZADOR co AQ. MUSIKIM =v @—o—-0 +f, by, a. LINHA. DO po ee LINHA DO NEGATIVO NEGATIVO 31

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