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Cr$ 2.500
IVIRTA-SE COM A
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CO •A REVISTA DD~ESTUDANT£, HOBBYSTA E TÉCNICO DE ELETRÕNICAK

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GRÁTIS: placa para você
montar o TIRISTESTER!
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(MONTAGENS DE KITS,FÁCEIS,ÚTEIS E DIVERTIDOS.. ®


EXPEDIENTE DIVIRTA-SE COM A
EDITOR EDIRETOR
Bártolo Fittipaldi
PRODUTOR E DIRETOR TÉCNICO
Bâda Marques
CHEFE DE ARTE E DIAGRAMAÇAO
Francarlos
EXECUÇÃO DE ARTES
Nádia R. Pacilio, Aldeni Costa,
Luiz Eduardo e Carla Metidieri
ÍNDICE
FOTOS
Béda Marques CONVERSA COM O HOBBYSTA 2
REVISÃO DE TEXTOS NEW-BUZZ - Nova e sensacional Super-Buzina Eletrô-
Elisabeth Vasques Barboza nica para automóveis - Elevada potência (40 watts elé-
COLABORADORES/CONSULTORES tricos) e três sons diferentes, controlados por chave se-
Mauro "Capi" Bacani letora! Circuito totalmente transistorizado (sem ne-
nhum Integrado)! 3
ASSISTENTE TÉCNICO MOTOR DE IGNIÇÃO - Dispositivo eletrônico de tes-
Mauro "Capi" Bacani te capaz de verificar o estado das "velas" de motores de
SECRETÁRIA ASSISTENTE veículos, sem a necessidade de removê-las! Valioso au-
Vera Lúcia de Freitas André xiliar em oficinas mecânicas e auto-elétricos! 10
COMPOSIÇÃO DE TEXTOS TIRISTESTER - Simples, eficiente e seguro testador
para retifícadores controlados de silício (SCRs e
Vera Lúcia Rodrigues da Silva
TRIACs). Instrumento de teste imprescindível na ban-
FOTOLITOS cada do hobbysta ou experimentador que usa muito
Fototraco e Procor Reproduções Ltda. tais componentes 17
DEPTO. DE REEMBOLSO POSTAL O BRINDE DE CAPA 19
Pedro Fittipaldi - Fone: (011) 943-8733 TRANSMISSOR MORSE DCE - Sensacional monta-
gem destinada aos principiantes (e também aos vetera-
DEPARTAMENTO COMERCIAL
nos)! Um jeito codificado, "secreto", de você se comu-
Cláudio Palmeira de Medeiros
nicar com seus amiguinhos, a uma razoável distância,
PUBLICIDADE sem a necessidade de se instalar fios ou coisas assim.
Publi-Fitti - Fone: (011) 217-6111 Um verdadeiro transmissor telegráfico de Código Mor-
Kaprom - Fone: (011) 223-2037 se, cujas mensagens podem ser recebidas em qualquer
IMPRESSÃO aparelho de rádio AM comum! 24
Centrais Impressoras Brasileiras Ltda. ALARMA DE QUEDA DE C. A. - Aparelho simples,
barato e preciso, destinado a alcaguetar qualquer queda
DEPTO. DE ASSINATURAS
de C. A. ("falta de força") ocorrida — ainda que bravís-
Francisco Sanches - Fone: (011) 217-6111 sima! Utilíssimo no lar e em diversas atividades profis-
DISTRIBUIÇÃO NACIONAL sionais! 33
Fernando Chinaglia Distribuidora S/A ESPECIAL - O INTEGRADO LM3914 E SUAS APLI-
Rua Teodoro da Silva, 907 CAÇÕES 41
Qrajaú — Rio de Janeiro — RJ CORREIO ELETRÔNICO .51
DISTRIBUIÇÃO EM PORTUGAL VIA SATÉLITE - Correio Internacional 52
(Lisboa/Porto/Faro/Funchal) ESPECIAL — Coletânea de Mini-circuitos práticos . . . 54
INFORMAÇÃO PUBLICITÁRIA (Caderno DIGDCIT) . 58
Electroliber Ltda.
DIVIRTA-SE COM A ELETRÔNICA®
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Bêda Marques e equipe desempenho satisfatório, porém DIVIRTA-SE COM A ELETRÔNICA não
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quer deles, bem como não se obriga a qualquer tipo de assistência técnica às
BÁRTOLO FITTIPALDI - EDITOR montagens realizadas pelos leitores. Todo o cuidado possível foi observado
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Tatuapé - São Paulo - SP tes ou direitos de terceiros, no entanto, se erros ou lapsos ocorrerem nesse
CEP 03084 - Fone: (011) 217-6111 sentido, obrigamo-nos a publicar, tão cedo quanto possível, a necessária
retificação ou correção.
Os amigos leitores e hobbystas têm, cada vez mais, motivos para apreciar DCE, já eleita por todos, há muito tem-
po, como a melhor publicação de Eletrônica do Brasil, pois atende tanto ao mais inexperiente dos principiantes, quanto ao
estudante, ao técnico, ao hobbysta avançado, ao engenheiro e ao professor (são muitos os cursos regulares de Eletrônica, no
Brasil - alguns inclusive de nível superior — nos quais os professores utilizam DCE como "apostila prática", no apoio às
suas aulas...).
Não bastasse o aumento "físico" da revista, o que proporciona uma melhor apresentação das matérias, projetos,
dicas e informações, também a própria qualidade dos projetos tem sido incrementada, mês a mês, atendendo ao próprio
"crescimento" do leitor, enquanto hobbysta!
A esmagadora maioria dos que nos acompanham (leitores/hobbystas que "conheceram DCE" logo no seu n9 l,
distantes 4 anos atrás) se iniciaram em Eletrônica justamente graças ao que aprenderam e praticaram através das nossas pági-
nas... Isso quer dizer que, em termos de "desenvolvimento", DCE tem a mesma idade da grande maioria dos leitores! Esse
é, pensamos, o principal motivo da intensa identificação existente (e sempre melhorando...) entre leitores e revista, fato que
(embora fizesse parte de nossas pretensões iniciais), muito nos enche de orgulho e satisfação, pelo "dever cumprido", reafir-
mando nossas intenções e promessas iniciais, (fie jamais foram esquecidas!
Apenas para exemplificar, vamos transcrever (sob autorização do mencionado), trechos de uma das milhares de
cartas recebidas, e cujo teor confirma o que dissemos aí em cima:
"Conheci DCE logo no primeiro número (capa vermelha, de aspecto gráfico ainda modesto) e comprei o exem-
plar mais por tentativa do que por convicção, já que havia me decepcionado muito, anteriormente, com outras publicações
que se diziam "para hobbystas"... Logo de início foi grande a minha surpresa e identificação, pois, pela primeira vez, uma
revista "conversava" comigo, em vez de me impor um monte de termos técnicos de difícil interpretação... Todo o apelo de
DCE, no sentido de transformar Eletrônica em algo "divertido", foi o que mais me atraiu, desde esse momento... Ao longo
desses anos, tenho sido um leitor super-assíduo, e posso afirmar que tudo o que conheço, tanto a nível prático, como tam-
bém nos aspectos teóricos mais imediatos, devo ao acompanhamento, leitura e "participação", que me foram proporciona-
dos por DCE... Eu que mal sabia segurar um ferro de soldar, hoje me orgulho de realizar, com enorme facilidade e resultados
sempre altamente positivos, qualquer montagem, por mais complexa que seja... Outra coisa: mergulhei tão fundo na "coisa"
(como dizem vocês, ai, da DCE... j, que, embora sem ter nenhuma base teórica anterior, e sem ter realizado nenhum curso
técnico formal, sou, hoje, capaz de criar projetos de minha própria invenção, fato que, alguns anos atrás, me parecia um
sonho utópico (porque nunca fui muito "chegado às matemáticas"). Enfim, vocês, realmente, desmistiftcaram todo aquele
aparente "segredo " e hermetismo que cercava a Eletrônica, provando, por "A mais B ", que a moderna tecnologia está mes-
mo ao alcance de qualquer um... Nem sei como agradecer-lhes por todos esses meses de satisfação e aprendizado extrema-
mente válido... A única coisa que lhes peço é: jamais deixem de prosseguir nessa jornada pois, se isso vier a acontecer, dei-
xarão milhares e milhares de hobbystas "órfãos" de pai e mãe... Aproveito para afirmar minha inteira aprovação (que acre-
dito também seja o pensamento de todos os demais leitores) quanto aos "novos rumos" tomados pela nossa DCE, cada vez
mais bonita e mais "recheada" de assuntos e projetos, "gostosos", úteis, práticos e divertidos..." - Paulo José Gambirotti -
São Paulo - SP.
O depoimento do Paulo é apenas isso: um depoimento, porém que acreditamos representar o pensamento de
toda a turma! Vamos em frente, portanto, porque, no que depender do nosso esforço e dedicação, jamais os decepcionare-
mos, pois temos o formal compromisso de juntos, leitores e DCE, caminharmos cada vez mais em direção à perfeita assimi-
lação e popularização da Eletrônica, desfazendo aquelas ideias arcaicas que pregavam a "exclusividade" da tecnologia para
uma "elite" quase religiosa de "monges e iniciados", deixando "fora da confraria" todo aquele que "não soubesse a senha"...
Com grande satisfação registramos a presença, entre nossos leitores, de pessoas cujas atividades principais vão
desde o prosaico "dona de casa", até professores especializados, e técnicos de elevado nível, das áreas de Engenharia Aero-
náutica, Nuclear e Computação! Somos assim (um autêntico funil, que reúne, sem o menor preconceito, todos os que real-
mente se interessam pelo assunto, por qualquer motivo), e pretendemos continuar sendo-o, pois essa característica, além
de fazer parte da nossa própria filosofia de trabalho, foi (e é...) sempre um requisito imposto pelos próprios leitores e hob-
bystas, cujas vozes são ouvidas, com toda a atenção, pela equipe que cria e produz DCE...

O EDITOR
NOVA E SENSACIONAL SUPER-BUZINA ELETRONICA PARA AUTOMÓVEIS!
ELEVADA POTÊNCIA (40 WATTS ELÉTRICOS) E TRÊS SONS DIFERENTES,
CONTROLADOS POR CHAVE SELETORA! CIRCUITO TOTALMENTE TRANSISTORIZADO
(SEM NENHUM INTEGRADO...)! MONTAGEM E INSTALAÇÃO FACIlIMAS!

Durante algum tempo, aqui tas, contudo, têm solicitado, com máximo, descomplicando-os e
nas páginas de DCE, tivemos a bastante frequência, através de forçando, ao máximo, a utiliza-
apresentação de uma autêntica cartas, que publicássemos um ção apenas de componentes rela-
"série" de SUPER-BUZINAS projeto de super-buzina, de alta tivamente comuns. Após várias
(entre elas a BUZINA AMERI- potência, e de som bem "marcan- pesquisas, analisando circuitos já
CANA, a BUZINA BRASILEIRA te", porém "fugindo" dos Inte- existentes, fazendo adaptações e
("CHAMAMUIÉ"), a BUZINA grados, principalmente para aten- cálculos, além de diversas provas
INGLESA ("DII-DÂA") e ou- der aqueles que, morando longe de laboratório, chegamos, final-
tras). Todas essas montagens dos grandes centros comerciais, mente, ao circuito tão esperado
agradaram bastante aos hobbys- têm dificuldades em obter certos por todos os leitores que apre-
tas que gostam de incrementar componentes específicos. Alegam ciam montagens do género: a for-
seus "carangos" com dispositivos (com certa razão) esses leitores midável NEW-BUZZ, cujo "es-
eletronicos, principalmente na que: "transístores comuns são de quema" utiliza apenas meia dúzia
geração de sons "malucos" em aquisição muito mais simples, de transístores comuns (sendo
substituição à chata buzina nor- além de poderem ser encontra- apenas um deles de alta potên-
mal... dos, atualmente, em quase toda cia), além de um número não
A grande maioria das buzinas cidade de médio tamanho...". muito elevado de resistores e ca-
especiais, eletronicamente desen- Pois bem... Até o presente mo- pacitores.
volvidas, tem seu circuito basea- mento, não tínhamos atendido ã Graças, contudo, a uma cuida-
do em Integrados, devido, princi- turma nessa justa reivindicação, dosa estruturação, otimizando o
palmente, a fatores de simplifica- porque uma das "normas da ca- funcionamento de todos os com-
ção do esquema e das funções, sa", aqui na DCE — como todos ponentes "ativos", conseguimos
porque, estruturando-se os circui- sabem — é evitar circuitos muito (com o auxílio ainda de um trans-
tos na base de componentes "dis- complexos, mesmo porque o no- dutor especial à prova d'água, de
cretos", quase sempre a parte ele- me da revista é DIVIRTA-SE elevado rendimento — o único
trônica fica muito grande e com- COM A ELETRONICA, e não componente específico, aliás, em
plexa, mais passível de defeitos, "ESQUENTE A CABEÇA" COM todo o circuito), na NEW-BUZZ,
etc. Por essa razão, quase todos A ELETRONICA (nome este, in- uma potência incrivelmente alta
os projetos do género, apresenta- clusive, que cabe direitinho em (se levarmos em consideração a
dos aqui em DCE ou mesmo nas certas publicações por aí, vocês simplicidade geral do circuito),
outras revistas de Eletrônica à sabem quais). Sempre que possí- cerca de 40 watts elétricos, capa-
disposição do hobbysta, têm seu vel (salvo em certos equipamen- zes de, "transformados" em som,
"coração" na forma de um ou tos onde a complexidade é abso- serem ouvidos a distâncias apre-
mais Circuitos Integrados. lutamente inevitável), procura- ciáveis, mesmo em meio ao trân-
Muitos dos leitores e hobbys- mos "enxugar" os projetos ao sito mais ruidoso. Para diferen-
ciar ainda mais a NEW-BUZZ, ção é necessário, ao término da seletora. Com isso, até a própria
acrescentamos (sem com isso montagem. A instalação é incri- fiação necessária â instalação de-
"complicar" muito o circuito), velmente simples e, se forem usa- finitiva do dispositivo no carro,
uma chave seletora, de modo que dos os "exteriores" sugeridos (ca- fica bastante reduzida e simplifi-
o operador pode escolher, mo- neca plástica especial, de alto im- cada, levando-se em conta ainda
mentaneamente, um entre três pacto, braçadeiras, e painelzinho que, devido ao sistema de cone-
sons completamente distintos, auxiliar de controle), o aspecto xão adotado, não será necessário
fazendo, portanto, do projeto, final do dispositivo ficará igualzi- mexer (ou alterar) em nenhum
uma verdadeira buzina multi- nho ao apresentado por qualquer ponto do sistema elétrico já ins-
tonal: buzina comercial, do género talado no veículo. Com o seu sis-
- SOM DE BUZINA "NOR- (cujo preço, nas lojas, será, segu- tema completamente indepen-
MAL" ("Bllllll.."). ramente, muito maior do que o dente de ligação e acionamento
- SOM DE SIRENE TRADICIO- custo total da montagem da (desprezando, inclusive, o pró-
NAL DE POLÍCIA ("UÔOO... NEW-BUZZ). prio "relê de buzina" normal-
1)000..."). Uma placa específica de Cir- mente existente nos veículos), a
-SOM DE SIRENE DE AM- cuito Impresso foi especialmente NEW-BUZZ se presta muito bem
BULÂNCIA ("UAU... UAU... projetada para miniaturizar ao para a conjugação com sistemas
UAU..."). máximo o circuito, possibilitan- eletrônicos de alarma anti-roubo
Além dessas importantes e de- do sua instalação dentro da pró- (dos quais DCE também já mos-
sejáveis características, o circuito pria "caneca" plástica de alto- trou vários projetos, até o mo-
da NEW-BUZZ é de montagem impacto, com o que a NEW- mento).
facílima, podendo ser levado a BUZZ constitui uma unidade Enfim: uma montagem que
termo mesmo por hobbystas ain- totalmente autónoma, requeren- agradará bastante — garantimos
da não muito tarimbados, inclusi- do, externamente, apenas as cone- — aos que apreciam projetos des-
ve por aqueles que ainda têm cer- xões de alimentação (controlada se tipo: fácil de realizar e insta-
to "receio" de lidar com Integra- pelo próprio interruptor de acio- lar, não muito cara, eficiente e
dos. Nenhum ajuste ou calibra- namento) e as destinadas à chave "diferente"...

LISTA DE PEÇAS

Um transístor TIP41 ou equivalente (NPN, silício, elevada potência -


parâmetros: l c máx. 6 amperes e Pot. 65 watts).
Cinco transístores BC548 ou equivalentes (NPN, silício, baixa potên-
cia, uso geral).
Dois díodos 1N4002 ou equivalentes.
Um resistor de 470n x 1 /4 de watt.
Três resistores de 2K2n x 1/4 de watt.
Cinco resistores de l2Kn x 1/4 de watt.
Um resistor de 22Kn x 1/4 de watt.
Um resistor de 47 Kn x 1/4 de watt.
Dois capacitores (poliéster ou disco cerâmico) de .047piF.
Um capacitor eletrolítico de 1/iF x 16 volts.
Um capacitor eletrolítico de 22/iiF x 16 volts.
Um capacitor eletrol ítico de 47/j F x 16 volts.
Um capacitor eletrolítico de 47(VF x 16 volts.
Uma placa específica de Circuito Impresso para a montagem (ver TEX-
TO).
Um transdutor especial â prova cfágua (alto-falante de cone impermeá-
vel), alta wattagem (50 watts), impedância de 4 a 8 ohms, e dotado da
respectiva caneca plástica protetora. A unidade usada no nosso protó-
tipo, adquirida em casa de peças para automóveis, mede, externamen-
te, cerca de 9 x a x 9 cm, já dotada de pés metálicos para fixação, etc.
Um pedaço de barra de conetores parafusados (tipo "Weston" ou "Sin-
dal"), com 5 segmentos, para as conexões externas à caneca.
Um "push-button" (interruptor de pressão) tipo Normalmente Aberto,
para o acionamento da NEW-BUZZ.
Uma chave deslizante de 2 pólos x 3 posições (parece uma H-H co-
mum, porém, é mais longa, apresentando 8 terminais e um botão com
três paradas).
Um "mini-painel" (plástico ou metal), medindo cerca de 3 x 5 cm,
para instalação dos controles (botão de acionamento e chave seletora)
da NEW-BUZZ.
MATERIAIS DIVERSOS

— Fio e solda para as ligações.


— Parafusos e porcas para fixações diversas (prender a placa de Circuito
Impresso dentro do "corpo" da caneca, prender a barra de conetores
externamente à caneca, prender a própria NEW-BUZZ no seu local de
instalação, fixar o painelzinho de controle ao painel do carro, prender
a chave seletora ao painelzinho, etc.).
— Vedante de silicone (ou adesivo de epoxy) para perfeita impermeabi-
lização final da caneca da NEW-BUZZ.

MONTAGEM

Embora apenas componentes vê o diodo, em aparência, pina- números, pois serão novamente
relativamente comuns sejam usa- gem e símbolo, o mesmo ocor- mencionados e indicados nas ou-
dos no circuito da NEW-BUZZ, rendo com o capacitor eletrolí- tras ilustrações da montagem).
como ocorre em todas as monta- tico. Quanto a este último, lem- O próximo (e importante,
gens, é conveniente uma pré-aná- brar que, embora a ilustração também) passo, é a confecção da
lise cuidadosa do "visual" dos mostre um do tipo com termi- placa específica de Circuito Im-
componentes, aproveitando para nais axiais (uma perninha em ca- presso, cujo lay-out foi dimensio-
identificar corretamente seus pi- da extremidade do corpo cilín- nado especialmente para o corpo
nos, "pernas" e terminais, princi- drico...), eventualmente também da caneca utilizada, de modo a
palmente naqueles que apresen- podem ser encontrados com ter- obter, ao mesmo tempo, a máxi-
tam características de polariza- minais radiais (ambas as pernas ma miniaturização e a mais fácil
ção, ou seja: têm "jeito" certo saindo de uma só das extremi- instalação do circuito dentro do
de serem ligados ao circuito, sob dades), caso em que a identifi- "corpo" da buzina. O desenho 2
pena de inutilização do próprio cação da polaridade é feita da se- mostra o padrão das ilhas e pis-
componente e não funcionamen- guinte maneira: o terminal posi- tas (lado cobreado do Impresso,
to da "coisa" como um todo. tivo costuma ser o mais longo, portanto), já em tamanho natu-
ral (para facilitar a "carbona-
BC 548 gem"). O desenho deve ser cui-
TIP 41
dadosamente copiado sobre a su-
perfície virgem de uma placa
(medidas 7 x 4 cm), em seguida
feita a tracagem com tinta ou de-
calques ácido-resistentes, a corro-
são (na solução de percloreto de
ferro), a limpeza e a furacão.
Como sempre, recomendamos a
máxima atenção, e o maior cui-
CHAVE dado possível na elaboração e ve-
DESLIZANTE.
2POLOS x 3 POSIÇÃO rificação da placa, pois são fre-
quentes esquecimentos (mesmo
por parte de hobbystas tarimba-
dos, feito até >a gente, aqui da
DCE, que também, de vez em
quando, "escorrega") perigosos.
No desenho 1, então, o hob- além de, eventualmente, existi- Antes de iniciar as ligações de-
bysta encontra essas importantes rem marcas quanto à polaridade, finitivas, lembrar que não só as
informações, que devem ser bem feitas no próprio "corpo" do áreas cobreadas da placa, mas
assimiladas, inicialmente. Os dois componente. também os próprios terminais de
tipos de transístores utilizados Ainda no desenho 1 o hobbys- componentes e pontas de fios,
no circuito são mostrados, deven- ta encontra as informações sobre devem estar rigorosamente lim-
do o leitor notar que, sendo to- um componente que, embora pos, livres de oxidações, sujeiras,
dos do tipo NPN, seus símbolos não ativo, e não polarizado, po- gorduras, etc., pois todos esses
são idênticos, porém o de alta de gerar alguma confusão no mo- fatores podem obstar uma boa
potência (TIP41) apresenta um mento das ligações, devido à sua soldagem. Quanto às soldagens
corpo bem mais "taludo" (obser- profusão de "pernas": a chave propriamente, utilizar ferro leve
var a ordem dos terminais), en- deslizante 2 pólos x 3 posições. (30 watts, no máximo) e solda
quanto que os de baixa potência Apenas um dos seus setores será fina, de baixo ponto de fusão,
(5 x BC548) são menorzinhos utilizado, estando, no desenho, lembrando de aquecer, simulta-
(além de apresentarem uma or- indicados com os números 1, 2 e neamente, tanto a ilha cobreada
dem de terminais diferente). 3 os terminais utilizados (guar- quanto o terminal ou ponta de
Também no desenho 1 o leitor dem bem as "posições" de tais fio inserido na furacão, apondo a
buzina (conforme veremos adian-
te).
LADO Quanto aos resistores e capaci-
tores comuns, observar bem seus
valores,- pois qualquer troca alte-
COBREADO rará substancialmente o funcio-
namento da NEW-BUZZ.
Depois de tudo ligado, confira

2 cada conexão e cada posição de


componente, utilizando, como
"guia", as linhas tracejadas vistas
no desenho, e que representam a
"sombra" da pistagem cobreada
NATURAL existente no outro lado da placa.
Só então corte os excessos dos
terminais, pelo lado cobreado.
• • •
ENCANECANDO A NEW-BUZZ
Observando com atenção as
extremidade do ferro de soldar devem merecer maior atenção do fotos e ilustrações, o hobbysta
durante 1 ou 2 segundos. Em se- hobbysta são, justamente, os an- tem todos os elementos e suges-
guida, encosta-se levemente (sem teriormente mostrados no dese- tões para encapsular corretamen-
pressionar), a extremidade do fio nho 1 (transístores, díodos, capa- te o circuito, e dotar sua NEW-
de solda, que imediatamente se citores eletrolíticos, etc.). Notar BUZZ de um "visual" externo
funde, formando uma ligação lisa ainda a existência de um "jum- elegante, prático e "profissio-
e brilhante, indicando conexão per" (pedaço simples de fio, in- nal"... Conforme mostra o dese-
mecânica e eletricamente perfei- terligando dois furinhos da pla- nho 4, a plaquinha com os com-
ta. Cuidado com os eventuais ca), que não pode ser esquecido, ponentes deve ser fixada no inte-
corrimentos de solda, que podem caso contrário a NEW-BUZZ não rior da caneca (cuja forma é meio
curto-circuitar indevidamente funcionará. A conexão ao alto- estranha, pois o "corpo" é retan-
ilhas ou pistas, gerando graves de- falante especial pode ser feita di- gular, porém a "boca" é redonda,
feitos no funcionamento do cir- retamente, através de dois peda- destinada a receber o transdutor
cuito (ou mesmo impedindo, to- ços de fio com cerca de 10 cm especial). A fixação da plaquinha
talmente, o seu funcionamento). cada. Já as conexões da alimenta- poderá ser feita tanto com para-
A montagem propriamente, es- ção (passando pelo "push-but- fusos, quanto pelo simples "enga-
tá ilustrada no desenho 3 ("cha- ton") e à chave seletora, estão vetamento" nas próprias ranhu-
peado"), onde são vistos todos os codificadas com P-M-1-2-3, cor- ras existentes no interior da cane-
componentes e conexões já dis- respondendo tal código aos cone- ca, já previstas para tal fim. Ex-
postos sobre o lado não cobreado tores tipo "Weston" que serão fi- ternamente, na parte superior
da placa. Os componentes que xados externamente, ao corpo da traseira do corpo da caneca, deve
ser fixado o pedaço de barra
"Weston", com 5 segmentos (ver
também desenho 5). Furinhos
são feitos no corpo plástico, jun-
to aos segmentos da barra, para a
CHAVE devida passagem dos fios de liga-
DESLISANTE
3 PÓLOS x 3 POSIÇÕES ção, codificando-se os terminais
com P-M-1-2-3 (ver desenho 3).
O terminal P vai ao positivo da
alimentação (12 volts), passando
antes pelo "push-button" de
acionamento. O terminal M vai à
"massa", ou negativo da alimen-
tação. Já os terminais 1, 2 e 3
vão à chave seletora, conforme
codificado e indicado nos dese-
nhos 1, 3 e 5.
Depois de tudo embutido no
corpo da caneca, o transdutor de-
ve ser encaixado no seu lugar, re-
cebendo, por último, a veneziana
protetora (destinada a dar passa-
gem ao som, impedindo, contu-
do, a incidência direta da água,
que embora não possa danificar o
cone impermeável do alto-falan-
Vista traseira da NEW-BUZZ já montada, vendo-se claramen- NEW-BUZZ com todas as conexões externas exemplifi-
te os conetores para as ligações externas, com o seu respecti- cadas (os fios estão em curto apenas para facilitar a vi-
vo código. sualização). Notar a chave seletora, o "push-button"
de acionamento e suas ligações quanto aos códigos dos
conetores.

Caneca da NEW-BUZZ, aberta (ao lado está o transdutor espe-


cial, com a sua veneziana protetora), vendo-se a placa de Circui-
to Impresso e suas conexões externas.

C/ose da placa de Circuito Impresso da NEW-BUZZ (que pode


ser usada pelo hobbysta, juntamente com o "chapeado" na
orientação das ligações dos componentes à placa).
rentes aos sons produzidos).
Uma vez tudo instalado e liga-
do, pode "new-buzzinar" à von-
DA tade, experimentando os três
sons obteníveis. Conforme já foi
explicado, na primeira posição da
chave, o som é muito parecido
com o de uma buzina normal,
» porém com um timbre bem mar-
cante e forte, "levando vanta-
gem", em termos de potência e
"alcance", em relação à buzina
original do veículo. Na segunda
posição da chave, o som imita,
CIRCUITO
com incrível perfeição, o "sobe/
TRANSDUTOR ESPECIAL desce" tonal, lento e penetrante,
'A PROVA DÁSUA 4-8.il. das sirenes utilizadas normalmen-
te nos carros de polícia. Final-
te, tende a depositar-se no inte-
rior da caneca, ocasionando
aquele som "borbulhante" que
muitos já devem ter ouvido em
o
buzinas encharcadas). Com o ma-
terial usado no nosso protótipo,
tanto o transdutor quanto a
veneziana, são fixados por encai-
xe, porém recomenda-se a colo-
cação de parafusos extras, para
que o conjunto fique bem firme
e vedado. Ainda quanto à veda-
ção, todos os furinhos de passa-
gens de fios, parafusos, etc., ex-
ternamente presentes no corpo o
da caneca, devem ser preenchidos
com vedante de silicone (ou com
adesivo de epoxy), de modo a
impermeabilizar totalmente o in-
terior da NEW-BUZZ (quem qui-
ser uma proteção ainda mais per- n
feita, poderá, antes de instalar o
circuitinho no interior da caneca,
dar um "banho" na placa - nas
PAINEL DO
U U U U
CARRO
duas faces — com spray plastifi-
cante, ou verniz acrílico...). Biiii j
Uóóó... Uòóò !
Uau ... Uau... Uau !

j INSTALAÇÃO... j

Através dos desenhos 5 e 6, o


PAINELZINHO DE
hobbysta tem uma ideia precisa
COMANDO DA NEW-BUZZ
da instalação e ligação final da
NEW-BUZZ. As conexões ao sis- tes da fiação normal do veículo, mente, na terceira posição, surge
tema elétrico do veículo estão e, portanto, muito fáceis de se- o som correspondente às moder-
na ilustração 5, e são bastante rem feitas e distribuídas. nas sirenes de ambulância (tam-
simples, já que um único ponto O painelzinho de controle e bém utilizados por alguns carros
da fiação normal do carro deverá acionamento (desenfio 6) pode de polícia, em países da Europa),
ser identificado: os 12 volts posi- ser fixado sob o painel do carro, num ondular rápido e marcante,
tivos, presentes — entre outros em ponto bem acessível (ao al- audível (pelas próprias caracterís-
lugares — na caixa de fusíveis, ou cance da mão direita do motoris- ticas harmónicas, além da subida
logo após a saída da própria cha- ta). A ordem de seleção dos sons, e decaimento bem nítidos) a con-
ve de ignição. Todas as outras li- a partir da posição do botão da sideráveis distâncias.
gações (massa e chave seletora) chave, também é mostrada (com A potência, conforme disse-
são completamente independen- as respectivas onomatopéias refe- mos, é bastante elevada, porém o
8
instalador deve lembrar-se de que O esquema do circuito da rem usados transdutores com im-
não devem existir obstáculos à NEW-BUZZ está no desenho 7, pedância de 4 ou 8 ohms, os de
projeção do som, imediatamente em sua estrutura totalmente tran- menor impedância (4n) propor-
à frente da "boca" da buzina, e sistorizada. Dois ASTÁVEIS mo- cionarãomaior potência. Existe,
assim, o posicionamento da cane- dificados, cada um formado por contudo, um "preço" a pagar
ca deve ser estudado de forma dois BC548 e mais os componen- (nada é "de graça", muito menos
que o feixe sonoro tenha "livre tes de polarização, determinação em Eletrônica): usando-se trans-
caminho", e não seja abafado no de frequência, etc., estão interliga- dutor de 4SÍ, não é recomendá-
"nascedouro". dos de modo que, dependendo da vel "dormir-se" com o dedo so-
Quem quiser utilizar a NEW- posição da chave seletora, possam bre o botão de acionamento, pois
BUZZ (além de como buzina) "interferir-se" mutuamente, ocor- um funcionamento muito prolon-
também como "alerta sonoro" rendo as modulações responsáveis gado terminará por gerar aqueci-
anexo a qualquer sistema eletrô- pelos sons de sirene de polícia ou mento na própria bobina interna
nico de alarma anti-roubo (feito sirene de ambulância (na primeira do alto-falante especial, com da-
vários circuitos já publicados posição da chave, os dois FLIP- nos inevitáveis ao componente.
aqui mesmo, na DCE), poderá, FLOPS trabalham "livres", ge- Entretanto, como buzinas (mes-
simultaneamente, puxar dois fios rando apenas um som fixo e pe- mo as malucas como as nossas)
extras, dos terminais do "push- netrante, rico em harmónicos, foram feitas para serem usadas
button" de acionamento, levan- parecido com o de uma buzina em breves períodos, se alguém
do tal ligação ao sistema de alar- padronizada). O sinal gerado pe- "estourar" um transdutor por
ma, que se encarregará, nos de- lo conjunto de FLIP-FLOP mu- acioná-lo indefinidamente, te-lo-
vidos momentos, de autorizar ou tuamente interferentes, é reco- á feito por sua conta e risco.
na"o a alimentação e o funciona- lhido no coletor de um dos dois
mento da buzina (geralmente transístores do segundo ASTA-
através de relês, SCRs ou transís- VEL, e, após a amplificação rea-
tores de potência). Nesse caso, lizada por um conjunto "Darling-
recomenda-se chavear a NEW- ton", super-beta, de elevada po-
• BUZZ para o "som 2" (sirene tência (graças à presença do
tradicional de polícia), que, por TIP41), entregue ao transdutor
motivos óbvios, é o mais "assus- especial (devidamente protegido
tante" para os eventuais "caran- pela rede de diodos).
guejeiras", que não são nem um Finalmente lembramos que,
pouco "chegados a trocar com embora indiquemos na LISTA
os h orne..." DE PEÇAS a possibilidade de se-
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Um dos itens em que se divi- DE IGNIÇÃO, um sensível, segu- breve faísca, responsável pela ex-
dem os géneros de projetos cons- ro e fácil de operar aparelho des- plosão da mistura ar/gasolina (ou
tantemente publicados aqui na tinado a testar o funcionamento ar/álcool), a qual, por sua vez,
DCE, é o de montagens para uso e o estado das velas de ignição do movimenta o pistão dentro do ci-
automotivo, ou seja: projetos es- motor, sem que se torne necessá- lindro, imprimindo o giro às bie-
pecificamente criados para utili- ria a "chatíssima" remoção das las, etc.
zação em testes e monitoração ditas cujas (quase sempre emper- Devido às próprias condições
nos carros, motos, etc. Desde o radas, com roscas espanadas, ou, "ambientais" de trabalho das ve-
início da publicação de DCE, inexplicavelmente, colocadas pe- las, mais cedo ou mais tarde
tem sido norma a periódica apre- los projetistas dos motores nos (principalmente devido â imper-
sentação de circuitos desse tipo, locais de mais difícil acesso, exi- feições na mistura ar/combustí-
sempre muito bem aceitos pelos gindo ferramentas especiais e vel, bem como a eventuais defa-
hobbystas que também gostam muito esforço). sagens do "ponto" de ignição do
de "fuçar" seus carros, motos, Conforme sabem os que já li- motor), os eletrodos da vela (ter-
motores, etc. O leitor assíduo há dam com motores à explosão, a minais metálicos espaçados nu-
de se lembrar dos diversos, úteis função das velas é importantíssi- ma distância rígida e pré-determi-
e interessantes projetos nessa ma no sistema de ignição (ou nada) terminam por carbonizar-
área, porém, os mais "esquecidi- "acendimento") do motor, por- se, ou seja: revestir-se de uma ca-
nhos", podem recorrer ao ÍNDI- que elas recebem, na devida or- mada de carvão que, por vezes,
CE REMISSIVO, publicado em dem, pulsos de alta tensão entre- curto-circuita inteiramente o es-
DCE n<?42, e que abrange tudo o gues pelo distribuidor, e gerados paço pequeno existente entre os
que já foi mostrado, entre os nú- pela bobina de ignição (nada eletrodos. Com essa carboniza-
meros 1 e 40, incluindo uma se- mais do que um transformador ção, o pulso de alta tensão encon-
ção específica de "projetos auto- elevador, com altíssima relação tra um "caminho fácil" (porque
motivos". de espiras). Tais pulsos geram, o carvão formado é altamente
Trazemos, agora, um novo e entre os eletrodos da vela (embu- condutor), não ocorrendo a faís-
sensacional projeto:o MONITOR tidos dentro do cilindro), uma ca. Não acontecendo a faísca, a
10
mistura ar/combustível presente ta força, além de ferramentas es- NITOR DE IGNIÇÃO também
nesse cilindro, não queimará (não peciais. Alguns motores, inclusive pode ser usado, com toda a segu-
explodirá), ocasionando dois gra- (principalmente nos carros pe- rança, para monitorar o próprio
ves problemas (além de outros): a quenos) têm suas velas em luga- funcionamento do platinado e do
"força" do motor fica sensivel- res de dificílimo acesso, ocasio- distribuidor, tudo isso também
mente reduzida (pois a explosão nando um verdadeiro "suadou- externamente, pela simples apro-
que impele o cilindro, não ocor- ro" ao mecânico profissional ou ximação do sensor especial aos
rendo, não pode exercer seus ve- amador que se dispuser a removê- cabos respectivos. No decorrer
tores responsáveis pela potência las. do artigo daremos todos os deta-
do motor) e, além disso, um É muito frequente que apenas lhes de utilização. Desde já, po-
substancial desperdício de com- uma das velas (num motor de 4 rém, podemos afirmar que o MO-
bustível (realmente gasto e elimi- ou 6 cilindros) esteja realmente NITOR DE IGNIÇÃO, pela sua
nado junto com os gases de com- em mau estado, porém apenas enorme validade e utilidade, bai-
bustão dos demais cilindros, atra- com muita sorte o mecânico xo custo, simplicidade na cons-
vés do escapamento) acontece, "acertará" a retirada da dita vela trução e na operação, é uma
embora injetado no cilindro no carbonizada, logo na primeira montagem praticamente obriga-
devido momento, não explode, tentativa. Seria, portanto, muito tória para todos os que se interes-
e não "gera força". conveniente se pudéssemos, ex- sam pelo assunto, sejam eles me-
Por tais razões, a primeira pro- ternamente, antes da remoção da cânicos profissionais ou amado-
vidência quando o mecânico (ou vela, determinar o seu estado e o res. Aliado aos outros monito-
o proprietário do veículo que seu funcionamento, de modo a res eletrônicos automotivos já
gosta de fazer sua própria manu- "ir na certa", logo "de cara". Foi mostrados em DCE, principal-
tenção), constata um motor com com esse intuito que criamos o mente a ESTROBO-PONTO
baixo rendimento, ou "pouca MONITOR DE IGNIÇÃO, um (DCE nO 16) ou a AUTO-STRO-
força", é o exame das velas, e dispositivo eletrônico incrivel- BO (DCE n9 29), o MONITOR
eventual substituição ou limpeza mente sensível, dotado de um DE IGNIÇÃO constituirá impor-
daquelas cujos eletrodos se apre- captador de campo eletro-magné- tantíssima "ferramenta" para
sentem carbonizados. A remoção tico capaz de sentir, pela simples quantos se dediquem a essas ati-
das velas, contudo (por motivos aproximação aos cabos de velas, vidades de manutenção, compen-
óbvios de preservar a compressão o disparo (ou não) de cada "ra- sando, largamente, o pouco tem-
dentro dos cilindros, elas devem mo" da ignição, indicando, sem po e relativamente pouco dinhei-
ficar rígida e hermeticamente sombra de dúvidas, as velas que ro gasto na sua construção.
presas em seus receptáculos ros- estejam, eventualmente, "ratean-
queados), é uma operação por do", ou completamente bloquea-
demais trabalhosa, exigindo, na das pela carbonização! Graças a
maioria das vezes, o uso de mui- sua elevada confiabilidade, o MO-

LISTA DE PEÇAS

Um Circuito Integrado 741.


Um Circuito Integrado 555.
Um LED tipo SLR-54-URC ou equivalente.
Um resistor de 390n x 1/4 de watt.
Um resistor de 470n x 1 /4 de watt.
Dois resistores de 100KÍ2 x 1/4 de watt.
Um resistor de 1 Mn x 1/4 de watt.
Um capacitor (poliéster ou disco cerâmico) de .01/nF.
Dois capacitores (poliéster ou disco cerâmico) de .l/uF.
Um suporte para 4 pilhas pequenas de 1,5 volts cada, com as pilhas.
Um interruptor simples (chave H-H ou "gangorra", mini).
Uma placa de Circuito Impresso específica para a montagem (VER
TEXTO).
Um pedaço (cerca de 15 cm) de cabo "shieldado".
Um pedaço de núcleo de ferrite (pode ser cortado de um núcleo "in-
teiro", maior), medindo cerca de 1,2 x 1,5 x 0,5 cm.
Fio de ligação comum, isolado em plástico, fino, rígido, n922, para a
confecção da bobina sensora.
Uma ponta de prova longa (da qual apenas será aproveitado o tubo
plástico externo, desprezando-se o "miolo" metálico).
Uma caixa pequena para abrigar a montagem. Nosso protótipo foi em-
butido numa padronizada, com tampo de alumínio, medindo cerca
de 8,5 x 7 x 4 cm.
MATERIAIS DIVERSOS turo "desenrolamento" do fio),
com fita adesiva ou cola de epo-
— Fio e solda para as ligações. xy. Os terminais (pontas do fio)
— Parafusos e porcas (3/32" e 1/8") para fixações diversas (prender o não precisam ter mais do que 1
suporte de pilhas, a chave H-H, a placa do Circuito, etc.). ou 2 cm, já que serão depois in-
— Adesivo de epoxy para fixação da ponta de prova à caixa, "enrique- terligados ao circuito principal
cimento" da bobina captadora, etc. através de um certo comprimen-
to de cabo blindado ("shielda-
do").
[MONTAGEM | circuito, certamente danificaria Preparada a bobina, e conhe-
os Integrados). Em seguida é vis- cidos os principais componentes,
Embora de alta sensibilidade, to o LED, também em aparência, o hobbysta deve passar à confec-
graças a um projeto cuidadoso, identificação de terminais e sím- ção da placa específica de Circui-
"enxugado" ao máximo de tudo bolo esquemático. Notem que, to Impresso, com lay-out dese-
o que não fosse estritamente embora tenhamos recomendado nhado para a montagem. O dese-
necessário, o circuito do MONI- o SLR-54-URC, pelo seu eleva- nho 2 mostra tal lay-out, em ta-
TOR DE IGNIÇÃO utiliza pou- do rendimento luminoso (carac- manho natural, de modo a facili-
quíssimos componentes, princi- terística desejável para a utiliza- tar a cópia. Para a realização da
palmente devido à acão versátil ção do MONITOR em ambientes placa, o leitor necessitará, além
e completa de dois Integrados bem iluminados, ou até ao ar li- de uma plaquinha de fenolite
dos mais conhecidos pelos hob- vre, embora nesse último caso a cobreado virgem, medindo cerca
bystas e amadores de Eletrônica. visualização seja um pouco difí- de 3 x 4 cm, do material para a
Com isso, o circuito ficou bastan- cil, naturalmente), qualquer ou- cópia e traçagem (carbono, tinta
te reduzido, em tamanho e custo, tro LED poderá ser usado em ou decalque ácido-resistente,
facilitando muito a "vida" do lei- substituição, mesmo de cores ou etc.), percloreto de ferro para a
tor que se dispuser a montá-lo. tamanhos diferentes (o SLR-54- solução corrosiva, água para a la-
Embora poucos, alguns dos URC é redondo e vermelho). vagem, tiner ou acetona para a
componentes são de grande im- Finalmente, ainda no desenho remoção da camada ácido-resis-
portância, além de apresentarem 1, a construção da bobina senso- tente após a corrosão, lixa fina
"obrigatoriamente" quanto à sua ra especial (captadora de campo ou "Bombril", etc. Uma vez ter-
posição ou ordem de ligação dos eletro-magnético) está detalhada: minada, conferida e furada (em
pinos. Esses componentes estão inicialmente o hobbysta deve suas ilhas), a placa não deve mais
no desenho 1, que deve ser con- cortar ou mesmo quebrar um pe- ser tocada com os dedos, nas suas
sultado pelo hobbysta com aten- daço de ferrite de um núcleo in- áreas cobreadas. Lembrem-se de
ção, antes de iniciar a montagem. teiro, ficando tal pedaço com que a perfeição da placa é res-
Da esquerda para a direita, na cerca de 1,2 x 1,5 x 0,5 cm (essas ponsável, em grande parte, pelo
ilustração, vemos: os Integrados, medidas nãp são rígidas, porque êxito na montagem, portanto.
mostrados em aparência externa pequenas alterações ou tolerân- A montagem, propriamente,

CAPTADOR
DE CAMPO
ELETROMAGNÉTICO
C.I.S VISTOS
POR CIMA

'C • eaçe-i-i
15mm

e contagem dos pinos (com a pe- cias não interferirão no funciona-


2=520
ca observada por cima). Notar
que, externamente, o 741 e o
mento do MONITOR). Em se-
guida devem ser enroladas, bem
LADO
555 são absolutamente idênticos apertadinhas, uma ao lado da ou-
(salvo pelas eventuais inscrições tra (sem sobreposição), de 8 a 10 COBREADO
ou códigos sobre eles marcados),
devendo então o hobbysta to-
mar cuidado para não "trocá-los"
na hora das ligações (o que, além
espiras de fio fino de ligação, co-
mum, tipo rígido, nQ 22, isolado
em plástico. Terminado o enrola-
NATURAL
2
mento, a bobina poderá ser fixa-
de obstar o funcionamento do da ou enrigecida (evitando o fu-
12
está no "chapeado", mostrado Pela ilustração de abertura e
no desenho 3 em todos os seus pelas fotos, o hobbysta tem uma
detalhes. A ilustração traz o lado boa ideia sobre o "encaixamen- COMPONENTES
não cobreado da placa, já com to" do circuito, que é fácil, bas- ELETRONICOS
todos os componentes e fiação tando um "tiquinho" de habili-
devidamente posicionados e liga- dade manual. A placa com o cir-
dos. É importante observar, prin- cuito principal e as pilhas ficam
cipalmente, as posições dos dois dentro da caixa, fixados por pa- CASTRO LTDA.
Integrados (cuidado para não tro- rafusos e/ou braçadeiras. Numa
cá-los de lugar), a polarização do das laterais maiores da caixa, em
LED e da alimentação (pilhas). posição centralizada, deve ser ins-
As conexões externas à placa, de- talada a chave interruptura H-H, Há quarenta anos servindo
também fixada por parafusos e
vem ser feitas com fios de com- o Rádioamadorismo
primento conveniente, pois o porcas. Finalmente (conforme
sugere o desenho 4), deve ser fei-
Laboratório para equipamentos
LED, as pilhas, o interruptor, e a
to um furo centralizado numa de Transmissão.
bobina captadora são fisicamente
instalados longe da dita placa. das laterais menores da caixa,
Quanto à bobina, especificamen- com diâmetro suficiente para a
te, sua conexão à placa deverá ser passagem e "encaixe" da extre-
feita apenas no final, deixando-se midade do tubo plástico retirado
as conexões marcadas com P-P
(cabo shieldado aos terminais da
da ponta de prova (ver LISTA
DE PEÇAS). Tal furo deve ser
TRANSMISSÃO
bobina) para a fase após o "en- justo, de modo que o tubo fique
bem firme. Para reforçar meca-
RECEPÇÃO
capsulamento" do circuito, con-
AUDIO

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CAPTADOR Td.: 220-8122 (PBX) São Paulo
DE CAMPO
ELETROMAGNÉTICO

da caixa. O cabo shieldado (já


Y com os fios de uma das extre-
i r midades conetados às respectivas
.J

\( ilhas do Circuito Impresso) deve


ser passado por dentro do tubo,
li A ligando-se seus terminais exter-
nos aos fios da bobina, através
de soldas (pontos P-P no desenho
3). Finalmente, o cabo deve ser
"puxado" por dentro da caixa,
de modo que a bobininha fique
bem rente à ponta do tubo plás-
tico (uma gotinha de cola de epo-
xy fixará a bobina em sua posi-
LED ção, pois ela é bem levinha).
SLR-54-URC Tudo terminado, se o leitor se-
guiu as instruções e as informa-
ções visuais, o resultado final não
deverá diferir muito daquele ob-
tido no nosso protótipo (ver fo-
tos). A disposição é de utilização
muito prática e confortável, sen-
do fácil "segurar-se e apontar-se"
o MONITOR, comandando, si-
multaneamente, com o polegar, a
forme veremos adiante. nicamente o conjunto, contudo, chave interruptura da alimenta-
é recomendável a aplicação de
ENCAIXANDO O MONITOR
um pouco de adesivo de epoxy
DE IGNIÇÃO
na junção, pelo lado de dentro
;j
Tampa da caixa removida, vendo-se o pedaço de espuma de ny-
lon, usado para pressionar o conjunto de pilhas em sua posição,
evitando que o dito cujo fique "balançando" após o fechamento
do "container".

Vista do interior da caixa do MONITOR, com evidência para a


conexão da placa à ponta de prova (fios que vão à bobina de cap-
tação), feita através de cabo blindado.

dlose da bobininha captadora, vendo-se claramente os cortes


(meio irregulares) a que foi submetido o núcleo de ferrite, e as
espiras de fio, firmemente presas com fita adesiva. As pontas
Vista aproximada das instalações internas da caixa. Notar, espe- do fio penetram no miolo oco da ponta de prova, sendo cone-
cificamente, o posicionamento da chave H-H (liga-desliga), na tados à placa através do cabo blindado.
lateral da caixa.
Em qualquer dos casos, a aná-
ENCAIXAR lise é simples, direta e à prova de
E COLAR erros de interpretação. Como o
CABO
SHIELDADO
\R
TLnr MONITOR DE IGNIÇÃO é um
equipamento pequeno e leve, sua
Zl utilização por parte do mecânico
na oficina será sempre confortá-
vel, e a rapidez e eficiências dos
seus diagnósticos facilitará muito,
TUBO PLÁSTICO
DE temos certeza, o trabalho do pro-
PONTA DE PROVA fissional. Também para o mecâ-
nico amador (aqueles que gostam
CIRC.
IMPRESSO de "dar uma geral" nos seus car-
ros, nos fins de semana), o MO-
TESTANDO E pletamente carbonizada (ou ha- NITOR será uma autêntica "mão
UTILIZANDO... verá um curto nos contatos, den- na roda", podendo, inclusive, ser
tro do distribuidor, referentes a guardado no próprio porta-luvas
Ao conetar-se as pilhas e ligar- esse cabo, obstando a passagem do veículo, devido ao seu peque-
se a alimentação, o LED não de- do pulso de alta-tensão). A sensi- no tamanho, estando, sempre à
verá acender. Se isso ocorrer, bilidade é tão boa que, graças ao mão, quando se fizer necessária
confira a posição do LED, cujos piscar do LED síncrono com os uma análise da condição das ve-
terminais devem estar invertidos, disparos da vela, fica fácil dete- las, platinado, etc.
ou ainda pode ter ocorrido erro tar-se também um "rateamento", O custo final do MONITOR é
nas ligações do 741 ou do 555. ou seja: uma vela que às vezes irrisoriamente baixo, se conside-
Estando a bobina captadora lon- não dispara (semi-carbonizada, rados os preços de equipamentos
ge de campos eletro-magnéticos portanto). Visualmente a indica- profissionais equivalentes, e a
de alta tensão, o LED tem que ção não deixa dúvidas, pois "fa- enorme utilidade do dispositivo.
ficar apagado (sendo, inclusive, lham" algumas piscadas do LED, Se corretamente operado, a dura-
nessa circunstância, mínimo o dentro do ritmo ou andamento bilidade das pilhas será elevada, e
consumo de corrente, o que dá às do giro do motor. Não é preciso o aparelho poderá ser usado por
pilhas do MONITOR uma durabi- ser nenhum génio ou especialis- anos a fio, sem apresentar qual-
lidade bastante boa...). ta em motores, para interpretar quer defeito. Embora seja reco-
Para testar o MONITOR, apro- as indicações, com clareza e pre- mendável manter-se o interruptor
xime a bobina captadora (pode cisão. desligado, quando não em uso,
até encostar) ao cabo central do
distribuidor do motor de um veí-
culo em funcionamento. O LED
piscará na mesma frequência dos
pulsos de alta tensão presentes no CAPTADOR BEM

cabo. Estando o motor em "mar- PRÓXIMO AO

cha lenta", será fácil visualizar CABO DA VELA


cada piscada, correspondente a
cada "abre-fecha" do platinado.
Já com o motor em giros mais
elevados, o pisca-pisca do LED
será também rápido, parecendo
que o dito cujo fica aceso o tem-
po todo (devido à nossa persis-
tência retiniana).
A utilização do MONITOR nu-
ma verificação real de velas é sim- Além da análise das velas, in- esquecimentos nesse sentido po-
ples. Conforme indica o desenho dividualmente (feita de maneira dem ocorrer, sem que, com isso,
5, basta aproximar-se (encostada simultânea com a análise dos pró- se verifique um dreno muito
ou quase encostada) a bobininha prios contatos do distribuidor), "bravo" de corrente (porque o
captadora de cada um dos cabos também a atuação do platinado LED, principal "consumidor de
de vela, mantendo o motor fun- pode ser monitorada, simples- elétrons" do circuito, permanece
cionando em marcha bem lenta. mente encostando-se a bobina apagado quando a bobina não es-
O LED acenderá numa breve e sensora no cabo central do dis- tá executando algum sensorea-
forte piscada, a cada disparo efe- tribuidor (ainda com o motor mento).
tivo da vela conetada ao cabo em marcha lenta), e verificando
sensoreado. Se, por exemplo, a regularidade das piscadas do
num motor de 4 cilindros, ape- LED... Qualquer piscada que
nas um dos cabos não ocasionar "falhe" indicará um platinado No desenho 6 temos o esque-
o acendimento do LED durante a defeituoso, ou necessitando de ma do MONITOR DE IGNI-
monitoração, seguramente a vela ajuste, troca ou limpeza dos con- ÇÃO. O hobbysta e leitor assí-
conetada a tal cabo estará com- tatos. duo de DCE não encontrará
75
100KA
gulares, portanto, para que qual-
quer "saída de ritmo" ou falha
possa ser facilmente detetada, vi-
sualmente).
Trata-se, portanto, do supra-
surno da simplicidade (conforme
já temos dito, várias vezes, as me-
lhores ideias são, geralmente, as
mais simples e não as mais sofis-
— PILHAS ticadas, e em Eletrônica esse
— 6 V. axioma é extremamente válido),
num circuito que aproveita a in-
crível versatilidade e potenciali-
dade dos dois Integrados utiliza-
dos e que, coincidentemente, são
dos mais baratos e fáceis de en-
contrar, de modo que ninguém
fique sem montar o dispositivo,
"segredos" na interpretação do mente, "positivada" (pelo resis- obstado por qualquer circunstân-
diagrama e das funções circui- tor de 100Kn). A cada pulso cia...
tais. O 741, um Amplificador captado pela bobina, o 741 emi-
Operacional, é usado como en- te, na sua saída, um breve e defi-
trada, amplificando, limitando e nido pulso negativo e, através da
"conformando" os pulsos capta- sua conexão ao pino 2 do 555,
dos pela bobina, através do cam- autoriza o disparo do MONO-
po eletro-magnético gerado pela ESTAVEL... Este, então, "tem-
passagem da alta tensão e pelo poriza" um breve pulso positivo
disparo das velas... O 555 está (de duração constante), responsá-
estruturado como um MONO- vel pelo acendimento do LED em
ESTAVEL, cuja entrada de dis- piscadas sempre com a mesma
paro (pino 2) é mantida, normal- luminosidade e duração (bem re-

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E DE OPERAR!

Uma das maiores carências para tal fim), de modo a ter sem- tes que usam tal método! Tam-
sentidas pelo iniciante em Eletrô- pre à mão, sem que se torne ne- bém nas sofisticadas bancadas de
nica, é a referente aos inevitáveis cessária uma verdadeira "busca" técnicos avançados, engenheiros
e necessários instrumentos de tes- no meio de uma caixa de sucata, e projetistas, esse sistema é larga-
tes e provas de bancada. Logo qualquer peça destinada a alguma mente utilizado, pois é pratica-
após as primeiras montagens, experimentação ou circuito prá- mente imprescindível ter-se sem-
quase sempre realizadas apenas tico. pre à mão um verdadeiro "esto-
por curiosidade, o iniciante "to- Por motivos óbvios (economia que", ou "mostruário", conten-
ma gosto pela coisa" e, quase que é o principal deles), o hobbysta do diversos tipos de componen-
imediatamente, se transforma costuma usar um mesmo compo- tes (e, dentro de cada tipo, com-
num hobbysta dedicado, queren- nente diversas vezes, em vários ponentes com ampla gama de pa-
do aprender mais e mais, e dese- testes e protótipos diferentes, râmetros e limites) destinados à
jando efetuar montagens cada sempre utilizando alguma técnica "primeira utilização" no desen-
vez mais complexas, desenvolver provisória de montagem "sem volvimento de ideias, montadas
seus próprios projetos, etc. solda", justamente para que se provisoriamente em "Proto-
Inevitavelmente, em pouco torne viável o reaproveitamento Boards" ou dispositivos do gé-
tempo, o hobbysta acumula uma total das peças, em futuras expe- nero.
razoável quantidade de compo- riências. Uma vez determinado, Assim, qualquer que seja o
nentes, de todo tipo e função, nos testes iniciais, o correto fun- grau de "envolvimento" do lei-
usados nas experiências, protó- cionamento de uma ideia, circui- tor com a Eletrônica, ele terá,
tipos e "tentativas" de projetos... to ou dispositivo, só então o seguramente, um "monte" de
O amador bem organizado, logo amador costuma adquirir compo- componentes de "utilização per-
procura "arrumar" sua pequena nentes novos e específicos para a manente" na sua bancada. Ocor-
bancada, classificando os compo- construção definitiva do projeto re, porém, o seguinte: inevitavel-
nentes (eventualmente usando os desenvolvido. E não são apenas mente, mais cedo ou mais tarde,
práticos gaveteiros já existentes os amadores e hobbystas inician- alguma experiência falha, por er-
17
ro de cálculo, por alguma distra- cias. Aparelhos de testes "profis- componentes, estruturado na for-
ção grave quanto à polaridade ou sionais", contudo, são caros e so- ma de um mini-circuito (apenas
quanto aos parâmetros/limites fisticados demais para as necessi- meia dúzia de componentes, ba-
dos componentes envolvidos, etc. dades imediatas do hobbysta. ratos e fáceis de encontrar) de
(isso é muito mais comum do Atendendo a esse fato, DCE, des- utilização"incrivelmente fácil, po-
que se pensa, e mesmo gente bas- de o início da sua publicação, rém de enorme validade, pelos
tante tarimbada em Eletrônica tem mostrado inúmeros projetos serviços que poderá prestar ao
costuma, com certa frequência, de Instrumentos de Bancada, des- hobbysta! Através de um único
gerar "fumacinhas" na bancada, tinados, justamente, aos testes rá- LÊ D, e sob o comando de dois
durante os primeiros testes de pidos, simples e seguros, da gran- interruptores de pressão, o leitor
circuitos). Quando isso ocorre, fi- de maioria dos componentes utili- poderá verificar, em poucos se-
camos sempre em dúvida se re- zados com maior frequência. O gundos, o real "estado" de SCRs
tornamos os componentes utili- leitor assíduo já deve ter mon- e TRIACs, economizando dinhei-
zados na experiência ao seu res- tado vários desses simples (porém ro e tempo, num variado número
pectivo gaveteiro, ou se simples- eficientes), dispositivos, mostra- de aplicações.
mente, por segurança, atiramos dos em grande quantidade na A montagem, em si, é tão fá-
os ditos cujos ao lixo, prevendo nossa publicação. Já apareceram, cil, que mesmo hobbystas ainda
a possibilidade de estarem irre- nas páginas de DCE (consultem bem "verdes", poderão levá-la a
mediavelmente "queimados". o ÍNDICE REMISSIVO de DCE termo com pleno êxito, ajudados
Vivemos, contudo, em época nO 42), provadores de transísto- ainda pelo fato de já fornecer-
de "vacas magras" (e bota magre- res, díodos, LEDs, Integrados, mos, GRATUITAMENTE, a pla-
za nisso) e absolutamente ne- TUJs, etc., além de vários testa- ca específica de Circuito Impres-
nhum tipo de desperdício é "per- dores específicos, com inúmeras so para o TIRISTESTER (ver ex-
mitido", pois os preços dos com- e interessantes funções. Faltava, plicações adiante). Instruções
ponentes sobem, assustadoramen- porém, um provador prático, ba- mais precisas sobre o uso do apa-
te, mês a mês. rato e eficiente para os Retifica- relho, bem como noções básicas
Surge, então, a necessidade de dores Controlados de Silício sobre o seu funcionamento, tam-
se ter diversos aparelhos destina- (SCRs e TRIACs), que é um bém serão dadas, ao final do pre-
dos a testar e comprovar o bom componente muito utilizado, de- sente artigo.
estado dos componentes de utili- vido à sua versatilidade, nas mon-
zação permanente, principalmen- tagens destinadas aos hobbystas e
te para que, de repente, não aca- amadores.
bemos por atirar ao lixo alguma Para suprir tal lapso, aqui está
peça que ainda podia, perfeita- o TIRITESTER, um provador
mente, ser utilizada em experiên- simples e "infalível" para tais

LISTA DE PEÇAS

— Um LED (Diodo Emissor de Luz), de qualquer cor e tipo. No nosso


protótipo utilizamos um FLV110, porém inúmeros equivalentes pode-
rão ser aplicados, em substituição.
- Um resistor de 220SÍ x 1/4 de watt.
- Um resistor de 330n x 1/4 de watt.
— Um resistor de 470n x 1 /4 de watt.
- Dois "push-buttons" (Interruptores de Pressão) tipo Normalmente
Abertos (podem ser, por motivos "estéticos", com seus "botões" em
duas cores diferentes).
- Um pedaço de barra de conetores parafusados (tipo "Weston" ou
"Sindal") com 3 segmentos.
- Um "clip" (conetor) para bateria "quadradinha" de 9 volts (com a res-
pectiva bateria. NOTA: Utilizamos essa bateriazinha no nosso protó-
tipo, com a finalidade de miniaturizar ao máximo o dispositivo, porém
nada impede que o hobbysta alimente o TIRISTESTER através de 6
pilhas pequenas de 1,5 volts cada, acondicionadas no respectivo su-
porte.
- Uma caixa pequena, para abrigar a montagem. O nosso TIRISTESTER
"coube", com folga, numa caixinha padronizada, medindo 8,5 x 7 x 4
cm, com tampa em alumínio, de perfil "U".

• • •
l MATERIAIS DIVERSOS |
— Fio e solda para as ligações.
- Parafusos e porcas (3/32") para fixação da placa de Circuito Impresso,
do conjunto de conetores "Weston", da braçadeira de retenção das
pilhas ou bateria, etc.
— Adesivo de epoxy para fixação do LED.
MONTAGEM) mais curto dos dois (o mais lon-
go, obviamente, é o terminal A).
A descrição da montagem do Ainda no desenho 1, temos as
TIRISTESTER será bastante aparências, pinagens e símbolos
"mastigada", de modo que mes- esquemáticos de componentes
mo os leitores ainda "pagãos" em que, embora não façam parte formação e aperfeiçoamento profissional
Eletronica, possam concluí-la propriamente do circuito do TI- cursos por correspondência:
sem problemas. Uma das primei- RISTESTER, são, justamente,
ras providências que o hobbysta aqueles que irão ser testados pe- •TÉCNICAS DE ELETRONICA DIGITAL «TV A CORES
deve tomar, na construção de lo dispositivo (SCRs e TRIACs). •ELETRONICA INDUSTRIAL • TV PRETO E BRANCO
qualquer projeto, é conhecer Os três "modelos" mais comuns •TÉCNICO EM MANUTENÇÃO DE ELETRODOMÉSTICOS
bem, em termos de identificação estão na ilustração, da esquerda
de terminais, posições de liga- para a direita num "crescendo de
ção, etc., os principais compo- potência", ou seja: a unidade pe- OFERECEMOS A NOSSOS ALUNOS:
nentes do circuito, de modo a quena (parecida com um transís- 1) A segurança, a experiência e a idoneidade de uma Escola
que em 23 anos já formou milhares de técnicos nos mais
evitar "fumacinhas" quando da tor comum) é um SCR de baixa diversos campos da Eletrônica;
primeira vez que se liga o projeto potência; o do meio (parecendo 2) Orientação técnica, ensino objetivo, cursos
à sua alimentação... um transístor da série BD) é de rápidos e accessíveis;
Consultemos, então, inicial- média potência e, finalmente, o 3) Certificado de conclusão que, por ser expedido pelo Curso
mente, o desenho 1. O único da direita (semelhante, externa- Aladim, é não só motivo de orgulho para você, como
mente, a um transístor de potên- também é a maior prova de seu esforço, de seu
componente "delicado" que faz
merecimento e de sua capacidade.
parte integrante do próprio cir- cia da série TIP) é uma unidade
cuito do TIRISTESTER é o LED de alta potência. Os terminais
K, A e G correspondem, respec-
(Díodo Emissor de Luz), cuja
aparência externa, identificação tivamente, ao cátodo, ânodo e
TUDO A SEU FAVOR!
Seja qual for a sua idade, seja qual for
de "pernas" e símbolo esquemá- gate dos Retificadores Controla- o seu nível cultural,o Curso Aladim fará de
tico, são vistos à esquerda da ilus- dos de Silício. Notem que, no você um técnico!
tração. Notem que, embora te- caso dos TRIACs (que são SCRs Remata este cupom para: CURSO ALADIM
R. Fiorêncio de Abreu, 145 • CEP 01029 - São Paulo - SP
nhamos mostrado um componen- de "mão dupla"), denominamos solicitando informações sobre o(sl curso (s) abaixo indicado(s):
te do tipo "redondo", também os terminais (na mesma ordem) D Eletrônica Industrial D Técnicas de Eletrônica Digital D T VC
existem (e podem ser utilizados de M1, M2 e G, sendo que M1 e D TV Preto e Branco D Técnico em Manutenção de Eletro-domésticos

no TIRISTESTER) LEDs retan- M2 não têm polaridade, pois os Nome


gulares, quadrados, triangulares, TRIACs permitem a passagem da Endereço
com "cabeça em ponto'', etc. corrente, quando disparados, nos Cidade CEP Estado

"dicas" teóricas e práticas, sobre


esses importantes componentes.
Os hobbystas mais avançados já
conhecem, sobejamente, o fun-
cionamento e a utilização dos
SCRs e TRIACs, presentes em
inúmeros projetos já mostrados
em DCE e em todas as outras re-
vistas do género, à disposição do
amador de Eletrônica.

Se o "modelo"' do LED adquiri- dois sentidos. Observem ainda,


do pelo hobbysta diferir, visual- no mesmo desenho, os símbolos
mente, do mostrado no desenho, adotados para representar tais
não é caso para desespero: basta componentes nos esquemas.
identificar corretamente os ter- Quem quiser maiores detalhes so- Já há 3 anos que DCE, em to-
minais, a partir do seguinte "tru- bre o funcionamento dos SCRs, do número mensal, brinda o lei-
que" — a "perna" K (cátodo), poderá reler o artigo ENTENDA tor e hobbysta com uma placa
quase sempre sai da peça ao lado de DCE n<? 20. Os leitores de de Circuito Impresso, especifica-
de um pequeno chanfro ou mar- DCE que também acompanham mente leiautada para a constru-
ca (ver seta, no desenho). Mes- a nossa "irmã mais nova", a BE- ção de pelo menos um dos proje-
mo quando não existe tal mar- A-BA DA ELETRONICA, pode- tos contidos no próprio exem-
ca, o terminal K continua facil- rão recorrer à "aula" nQ 10 da- plar. Esse é um modesto "pre-
mente identificável, por ser ô quela publicação, que dá todas as sente" que fazemos questão de
19
ofertar a vocês, em reconheci- Confira, com bastante aten- que é colocar os componentes e
mento por toda a fidelidade e ção, a "sua" plaquinha, com o a fiação sobre a placa, efetuar as
companheirismo demonstrados padrão mostrado no desenho soldagens e conexões. Para tanto,
por todos, ao longo da jovem vi- 2, corrigindo eventuais defei- basta que o hobbysta utilize co-
da de DIVIRTA-SE COM A ELE- tos. Se alguma pista estiver mo "guia" o chapeado, mostra-
TRONICA. Pois bem: fixada à "falhada'', recomponha-a com do no desenho 3, e no qual se vê
capa da presente DCE, o leitor a aplicação cuidadosa de uma o lado não cobreado da plaqui-
encontra justamente a plaquinha, gotinha de solda sobre o lapso. nha, já com todas as peças posi-
já pronta para a montagem do Por outro lado, constatado um cionadas e ligadas. Utilize um fer-
TIRISTESTER. A utilização cor- pequeno curto (ligação cobrea- ro de soldar leve (30 watts, no
reta do BRINDE (embora já bas- da indevida entre ilhas ou pis- máximo) e solda fininha, daque-
tante "manjada" pelos leitores tas), este poderá ser facilmente la própria para componentes mi-
assíduos), envolve alguns cuida- raspado com uma ferramenta niaturizados. Durante as solda-
dos simples, que vamos repetir, pontuda ou afiada. gens, evite aquecer demasiado os
em atendimento aos que apenas
agora estão "entrando na turma".
— Retirar a placa da capa com
cuidado, para não danificar a
revista. Se o adesivo estiver
muito seco e firme, um pouco
de álcool sobre a região facili-
tará a remoção da placa, sem
danos à capa, já que o fluido
se evapora em seguida, não
deixando vestígios.
— Remova a fita adesiva e limpe
a placa (lado cobreado), com
tiner ou acetona.
— Faça as furacões das ilhas
(guiando-se pelo lay-out, em
tamanho natural, mostrado no
desenho 2), usando uma "mi-
ni-drill" (furadeira elétrica
própria para Circuitos Impres- Não toque mais as áreas co- componentes e a própria "pista-
sos), ou um perfurador manual breadas da placa com os dedos, gem" cobreada. A "norma" é:
(aquele que parece um gram- pois os ácidos e gorduras con- demorar-se, no máximo, cerca de
peador de papel, e que é mui- tidos na transpiração humana 5 segundos com a ponta aquecida
to prático para essa aplicação). (mesmo que seus dedos pare- do ferro sobre cada ligação. Se
uma soldagem não dá certo na
primeira tentativa, é bom esperar
o ponto esfriar, e tentar nova-
mente, com calma e atenção,
lembrando sempre que um bom
(mecânica e eletricamente) ponto
LADO COBREADO de solda costuma apresentar su-
perfície lisa e brilhante.
Atenção à posição do LED,
polaridade da alimentação, iden-
tificação dos terminais de saída
NATURAL para o Retificador Controlado de
Silício a ser testado, etc. Cuida-
do, também, para não inverter

TIRISTESTER 2 as posições dos resistores, quan-


to aos seus valores. Quem (ain-
da???) não for "bamba" na lei-
tura do código de cores desses
componentes, terá que, inevita-
velmente, consultar artigos ante-
— Faça um rigoroso "polimento" çam secos e limpos), inevita- riores de DCE, nos quais essa in-
nas superfícies cobreadas, velmente atacarão, quimica- terpretação foi ensinada.
usando lixa ou palha de aço mente, o cobre, impedindo a Confira tudo com "olho de
fina ("Bom Bril"), até que to- boa conexão mecânica e elétri- lince", antes de dar-se por satis-
das as ilhas e pistas se apresen- ca das soldas, na fase seguinte feito, e só então corte, pelo lado
tem brilhantes, livres de sujei- da montagem. cobreado, os excessos dos termi-
ras e õxidos que possam obs- Agora vem (finalmente) a par- nais. Note que, embora o dese-
tar as soldagens. te mais "gostosa" da montagem, nho mostre as conexões de "saí-
2O
da para teste" com pequenas gar- do o dedo, logo em seguida), o pressão sobre o botão.
ras "jacaré" isoladas (esse é um botão de "ARMAR". Imediata- — Se, logo ao conetar o compo-
método utilizável e prático), no mente o LED deve acender, as- nente sob teste ao dispositivo,
nosso protótipo preferimos efe- sim ficando, mesmo após cessar a o LED imediatamente acender
tuar tais ligações a um bloco de pressão sobre o "push-button". (antes que qualquer dos botões
três conetores parafusáveis (ver Finalmente, uma pressão (tam- seja premido), o tiristor ESTÁ
fotos e desenhos) que, além de bém breve, com a remoção do EM CURTO (inutilizado).
práticos, evitam fiações externas dedo logo em seguida) no botão — Se, embora ao conetar o com-
"penduradas" noTIRISTESTER. de "DESARMAR", fará com que ponente, o LED não acenda
o LED se apague, assim ficando inicialmente, esse "não acendi-
mesmo após cessar a pressão so- mento" persistir, mesmo após
bre o respectivo botão. Se tudo apertado o botão de ARMAR,
ENCAIXANDO, TESTANDO
ocorreu conforme descrito, o o tiristor ESTA ABERTO
E USANDO O
TIRISTESTER está perfeito, e (também inutilizado).
TIRISTESTER...
pronto para o uso. Ocorrendo, — Se após conetar o componen-
contudo, qualquer falha, abra a te, o LED não acende, porém,
Guiando-se pela ilustração de
caixa, desligue a bateria ou pi- logo em seguida, ao premir-se
abertura e pelas fotos, o hobbys-
lhas e revise tudo com cuidado, o botão de ARMAR, ocorre o
ta não terá qualquer dificuldade
principalmente o posicionamento acendimento do LED, até aí
em "encapsular" o circuito, de
do LED, a ordenação dos termi- tudo bem. Contudo, se, final-
maneira bem "elegante" e práti-
nais de teste, polaridade da ali- mente, ao premir-se o botão
ca. Notar que, no painel principal
mentação, eventuais curtos ou de DESARMAR, não ocorrer
(tampa da caixinha), ficam o
lapsos no Impresso, etc. o "apagamento" do LED, o
LED (em posição central), os
dois push-buttons (atenção à componente está com GRAVE
identificação de cada um deles, DEFEITO (provavelmente
com as expressões "ARMAR" e "em vias" de entrar em curto,
A utilização prática do TIRIS- ou seja: também impróprio pa-
"DESARMAR", de acordo com
TESTER, em provas de bancada, ra utilização em circuitos ou
o chapeado — desenho 3), sime-
já deve ter ficado clara ao hob- montagens experimentais).
tricamente espaçados, um pouco
bysta mais atencioso, porém va- — Enfim, a ÚNICA sequência de
abaixo do LED, além das marca-
mos descrevê-la: eventos que indica um SCR ou
ções e identificações. Os três co-
— Coneta-se o componente sob TRIAC-óom, é a mostrada no
netores "Weston" (corresponden-
teste aos pontos respectivos, desenho 4, etapas A, B e C...
tes aos terminais K, A e G do ti-
conforme mostra o desenho 4. Qualquer outra indicará um
ristor sob prova) são presos na la-
- Estando o SCR ou o TRIAC componente completamente
teral menor da caixa, mais próxi-
bom, inicialmente o LED não inutilizado (em CURTO ou
ma da posição ocupada pelo
pode acender. ABERTO), ou com grave de-
LED. Prende-se o conjunto de
— Pressionando-se rapidamente o feito.
conetores através de parafuso e
botão de "ARMAR", o LED A operação e a interpretação
porca, fazendo-se suas ligações ao
acenderá e assim ficará (indi- são, ambas, bastante diretas e à
circuito, no interior da caixa,
cando um componente BOM). prova de erros. O circuito do
através de fios passando por furi-
— A confirmação do estado do TIRISTESTER foi estruturado
nhos realizados logo abaixo, na
componente é feita pressio- de modo que qualquer que seja a
mesma lateral do "container".
nando-se, em seguida, o botão sensibilidade ou parâmetros (li-
O resultado final ficará bonito
de "DESARMAR", com o que mites de tensão e corrente) do
e "profissional", com um míni-
mo de "capricho", conforme o
leitor pode ver na foto que re-
produz o nosso protótipo... Mar- 4
cações e identificações com "Le-
traset", darão ao TIRISTESTER
ri *~°]
ÍQ^LED ACESO I I

uma "cara" ainda melhor, que


nada fica a dever a instrumentos
comerciais, existentes por aí.
Para "testaroTIRISTESTER",
/
riG
K
i

A
1 ^1
3
\
J2\ LED APAG
t
A
i

G
1
/ll\

K A G
1 1 1

o leitor precisará de um SC R
(qualquer deles) reconhecidamen- $ 1 m
te bom (de preferência um com-
ponente novo, ainda não "tortu- ARMA* ARMAR
rado" em montagens experimen-
tais de bancada). Simplesmente
O v
r
D
DESA R M AR
H-o DESARMAR 0 Y\®
ligam-se os terminais do SCR aos S
conetores correspondentes do TI-
RISTESTER (cujo LED não de-
ve acender ainda). Em seguida, o LED deverá apagar, e assim componente sob teste, a "rea-
pressiona-se, brevemente (retiran- ficar, mesmo após cessar a ção" será a mesma, funcionando
21
Circuito do TIRISTESTER, já instalado, visto através da caixa
aberta. A plaquinha é bem pequena. O "clip" para conexão à ba-
Protótipo do TIRISTESTER, pronto e acabado. O lay-out das teria de 9 volts também é visível.
marcações do painel é bastante lógico, não deixando margens
para dúvidas, durante a operação e interpretação.

Os conetores externos do TIRISTESTER (destinados a receber


os terminais do SCR ou TRIAC sob teste), com suas conexões ao
interior da caixa feitas através de fios finos, passando pelos 3 Close da plaquinha, fixada ao interior da caixa através de um úni-
furinhos. co parafuso. Notar que, na placa, propriamente, ficam apenas os
resistores e o "matriciamento" destinado a simplificar as cone-
xões dos fios que vão ao LED, aos "push-buttons" e aos coneto-
res de teste.

então, o dispositivo, como um


analisador UNIVERSAL O úni-
O diagrama esquemático ao
TIRISTESTER está no desenho
peça os números
co requisito para que o teste (e 5 e, naturalmente, é tão simples
seu resultado) seja válido, é a cor-
reta ligação das "pernas" do ti-
quanto a própria construção do atrasados de
dispositivo. O tiristor sob teste
rístor aos respectivos terminais simplesmente "completa" o cir-
de teste do aparelho. Entretanto, cuito, estruturado de forma típi-
graças à rede limitadora formada ca para funcionamento desse tipo DIVIRTA-SE COM
pelos resistores do circuito, mes- de componente. Enquanto o ter-
mo que um operador mais dis- minal de gate não recebe o devi-
traído ligue erroneamente o com- do pulso positivo de "disparo" A ELETRÒNICA
ponente a ser testado, este NÃO (pressão no botão de "ARMAR"),
SERÁ DANIFICADO (no caso, o tiristor não pode conduzir, e
obviamente, de estar bom) devi-
do a tal inversão. A segurança,
o LED permanece apagado. As-
sim, contudo, que se pressiona
pelo reembolso
portanto, é total. o botão "1", o gate recebe (atra-
vés do resistor de 330n) a conve- postal
22
niente polarização de disparo,
que coloca o tirístor em condu-
ção (acendendo o LED), manten-
do-se o componente assim mes-
mo após a remoção do sinal de
disparo (botão "1" solto). Para
"desligar" um tirístor bom, bas-
ta levarmos ao mesmo potencial
(voltagem) seus terminais A e K,
e é isso que faz a pressão momen-
tânea sobre o botão "2" (DE-
SARMAR), sob cuja ação o LED
apaga (e assim fica). Os resistores
de 220í2 e 470n servem tanto
para limitar a corrente de fun-
cionamento do componente tes-
tado, determinar também a cor-
rente através do LED, quanto pa-
ra manter o tiristor em "disparo"
(desde que esteja bom) mesmo se Na "outra extremidade" dos também, a grosso modo, seu
seus parâmetros sejam um tanto parâmetros, estão os SCRs de "grau de sensibilidade de gate",
exagerados (caso de componen- baixa potência, e elevadíssima informação muito útil em certas
tes de potência), pois, em certos sensibilidade. No teste de tais dis- aplicações. Os dois parafusos de
casos, a corrente "passante" pelo positivos, inclusive, se o hobbys- toque poderão ser facilmente ins-
LED (e resistor limitador de ta quiser, poderá "paralelar" ao talados no painel do Tl RISTES-
470Í2) não é suficiente para man- "push-button" 1 dos contatos de TE R, logo acima do próprio bo-
ter o tirístor em condução, caso toque (parafusos metálicos, por tão de "ARMAR" (não esque-
em que o componente "desliga- exemplo) através dos quais o dis- cendo que, normalmente, tais
ria", apagando o LED assim que paro ou o ato de "ARMAR" po- parafusos deverão estar eletrica-
o botão "2" fosse solto, dando a derá ser obtido apenas encostan- mente isolados um do outro,
falsa impressão de que estaria do-se um dedo, simultaneamente, completando-se sua "ligação"
com defeito. nos dois contatos, indicando, apenas através da resistência da
com segurança, não só o estado pele do operador, através do
do componente sob teste, como toque do dedo).

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A UMA RAZOÁVEL DISTANCIA, SEM A NECESSIDADE DE SE INSTALAR FIOS
OU COISAS ASSIM. UM VERDADEIRO TRANSMISSOR TELEGRÁFICO DE CÓDIGO MORSE,
CUJAS MENSAGENS PODEM SER RECEBIDAS EM QUALQUER APARELHO DE RADIO A. M.
COMUM! UM "BRINQUEDO MUITO SÉRIO", QUE DIVERTIRÁ E INSTRUIRÁ BASTANTE
A TODOS OS QUE QUISEREM "CURTIR" ALGUMAS HORAS AGRADÁVEIS,
NA SUA CONSTRUÇÃO E UTILIZAÇÃO.

Um "negócio" que todo hob- nos transmissores que emitem Entretanto, quando se deseja (e
bysta de Eletrônica aprecia mui- um sinal de R.F. (rádio-freqúên- os jovens gostam muito disso),
to é todo e qualquer projeto que cia) modulado em amplitude uma comunicação estritamente
lhe permita uma forma de comu- (A. M.) ou frequência (F. M.), e confidencial, ou seja: que não
nicação à distância. Entre as que pode, então, ser captado por possa ser captada, ou pelo me-
montagens desse tipo, situam-se um receptor comum de A. M. ou nos entendida, por qualquer um,
os pequenos transmissores de F. M. dentro do raio de alcance a não ser pela pessoa a quem se
A.M. ou F. M., os intercomuni- do dispositivo (geralmente pou- destina a mensagem, o sistema de
cadores "com fio", de qualquer cas dezenas de metros, no máxi- pequenos transmissores "vocais"
tipo, e as demais "loucuras" que mo, por mais que os autores afir- em A. M. ou F. M. não preenche
a Eletrônica propicia (transmisso- mem e "jurem" aqueles alcances as necessidades do hobbysta, pois
res e receptores ópticos, com fei- fenomenais). qualquer outra pessoa, nas proxi-
xes de ultra-som, etc.). O hobbysta gosta muito de pe- midades, que tenha um aparelho
A grande maioria, contudo, quenos transmissores desse tipo, de rádio A. M. ou F. M. poderá,
desses projetos, destina-se à co- devido, principalmente, à sua sem dificuldade, sintonizar a
municação "falada", ou seja: portabilidade, ou seja: já que não transmissão, e recebê-la tão bem
"coloca-se", no aparelho emissor, precisam de fios interligando os quanto aquela outra pessoa a
a própria "fala" da pessoa que pontos ou "postos" de comuni- quem estava, realmente, destina-
transmite, e "recebe-se", na ou- cação, podem ser levados a qual- da a mensagem.
tra ponta do sistema, essa mesma quer parte, e ainda assim funcio- Os "PY" da vida (rádio-ama-
"fala" (desde que, obviamente, narem satisfatoriamente (desde dores) chamam a esse tipo de
tudo funcione direitinho). Um que, é claro, o "posto de recep- transmissão, de "fonia", e é o
dos "modelos" mais comuns e ção" esteja dotado de um recep- mesmo sistema utilizado pelos
aceitos pela turminha, desse tipo tor de A. M. ou F. M., destinado "PX" (faixa do cidadão), este
de comunicação, são os peque- à captação da mensagem emitida). último acessível a qualquer pés-
24
soa. Tem, porém, um jeito de dinho comum de Ondas Médias. de 1MHz), situado próximo da
comunicação atualmente meio Apesar de sua extrema simplici- fiação de C. A., mesmo a razoá-
esquecido ou desprezado (salvo dade, o nosso TRANSMISSOR veis distâncias do transmissor,
pelos "RY" da velha escola, e a MORSE, que utiliza — em seu poderá, então, captar a emissão,
quem todos nós, amantes da Ele- sistema de "antena" — a própria com bastante clareza e sensibili-
trônica, muito devemos em ter- rede C. A., ou seja: uma "fiação" dade.
mos de desenvolvimento de cir- já existente, é capaz de alcançar Para simplificar (e não aumen-
cuitos, projetos ou ideias, pois receptores relativamente distan- tar custos) nosso TRANSMIS-
foi graças aos "velhos PY" que tes (pelo menos tanto quanto os SOR não possui um ajuste de sin-
surgiram, pelo menos no Brasil, pequenos transmissores "sem tonia através de capacitar variá-
as primeiras revistas de Eletrôni- fio" de A. M. ou F. M.). Em nos- vel, trimer, etc., porém, devido
ca, das quais DCE é uma das mais sos testes, dentro de um mesmo às características do sinal emiti-
novas — e dinâmicas — represen- imóvel (uma residência, por do, com certo "espalhamento"
tantes). Falamos da transmissão exemplo), a transmissão "chega" de faixa, isso não constituirá pro-
em CÓDIGO MORSE, o mesmo a qualquer ponto com extrema blema, embora galhos críticos de
utilizado na tradicional telegra- clareza e "força". Entretanto,
sintonia possam ser resolvidos fa-
fia, e no qual, pontos e traços, mesmo em casas vizinhas e até
cilmente, de acordo com as "di-
corretamente ordenados, simbo- relativamente distantes, devido à cas" que daremos no decorrer do
lizam todas as letras do alfabeto, utilização da rede C. A. como artigo. Basicamente, qualquer re-
os algarismos, os sinais de pon- "antena transmissora", o sinal ceptor com as características já
tuação e mais alguns códigos pre- também chega forte e inteligível, indicadas, sintonizado numa "zo-
estabelecidos, de modo que uma podendo então o hobbysta for- na morta" (onde não exista esta-
comunicação absolutamente per- mar um verdadeiro "clubinho de ção comercial transmitindo) den-
feita pode ser conseguida, "em comunicações" com os amigos da tro da faixa de frequências indi-
cima" de sinais simples e facil- mesma rua onde more! A brinca- cada) poderá captar os sinais. O
mente reconhecíveis. deira, podemos garantir, é inte- transmissor, por sua vez, devido
Normalmente, os transmisso- ressantíssima, além de constituir ao sistema de alimentação adota-
res de telegrafia, emitem uma on-, importante treinamento de trans- do, apenas consome energia nos
da "simples" ou contínua, sem missão e recepção em código momentos em que está realmente
modulação (por isso mesmo cha- Morse, condição, aliás, imprescin- "mandando ao ar" os seus sinais,
mada pelos veteranos de "C. W." dível para todo aquele que alme- com o que se consegue, ao lado
ou continuous wawe), em pulsos ja, um belo dia, tornar-se um ver- de um alcance relativamente bom,
curtos ("pontos") ou um pouco dadeiro rádio-amador (PY). grande economia de energia (pi-
mais longos ("traços"). No recep- Utilizando, pouco ortodoxa- lhas). No decorrer do presente
tor, depois da amplificação do si- mente, Integrados C.MÓS na ge- artigo, daremos também "dicas"
nal de R. F. recebido, ele é "he- ração da R. F., conseguimos ex- sobre o "esquecido" Código Mor-
terodinado" com um outro osci- trema simplificação no circuito, se, de modo que as transmissões
lador de frequência próxima, de facilitando a vida dos iniciantes, feitas entre o hobbysta e seus co-
modo a obter-se uma frequência além de baratear bastante a mon- legas possam ser feitas e recebi-
correspondente à diferença entre tagem. Para que qualquer receptor das corretamente.
a recebida e a gerada pelo "osci- simples, de A. M. (porque muitos O TRANSMISSOR MORSE
lador local". Esse sinal resultan- dos "radinhos" portáteis possuí- DCE, embora seja uma monta-
te, situa se na faixa audível, de dos pelos leitores, não têm faixa gem "pesada" para o hobbysta
modo que a pessoa junto ao re- de F. M.) pudesse receber os si- iniciante, também dará muitas
ceptor pode ouvir uma série de nais e mostrá-los, "auditivamen- satisfações aos amadores mais
tons curtos (pontos) ou longos te", com clareza e precisão, tive- "avançados", propiciando mo-
(traços), cuja onomatopéia mais mos que sair do método tradicio- mentos divertidos e agradáveis, a
próxima é, respectivamente: "Dl" nal de transmissão em Código um custo bastante reduzido. Va-
e "DA"... Conhecendo-se o "có- Morse (C. W., ou "onda pura"), mos, então, à descrição e à mon-
digo" (o que não é difícil, ao providenciando uma modulação tagem, como sempre indicando
contrário do que pensam muitos já na transmissão, de modo que todos os detalhes necessários à
dos iniciantes), tanto a transmis- os circuitos de radinhos de A. M.
construção e operação do projeto.
são quanto a recepção de qual- comuns pudessem interpretar
quer mensagem é extremamente corretamente os sinais recebidos.
fácil e inteligível, podendo alcan- Para quem gosta de detalhes, nos-
çar consideráveis distâncias, devi- so TRANSMISSOR MORSE
do, justamente, à simplicidade DCE emite (usando a fiação da
dos sinais, pouco susceptíveis a C. A. como antena), um sinal de
interferências. R F com frequência entre SOOKHz
Disso tudo, nasceu o TRANS- e 1MHz (bem no centro da faixa
MISSOR MORSE DCE, um cir- de O. M., portanto) modulado
cuito extremamente simples e fá- em amplitude (A. M.), numa fre-
cil de montar, capaz de emitir quência audível. Qualquer recep-
um sinal de R. F. (frequência de tor de A. M. na faixa de Ondas
rádio) na faixa de A. M., "rece- Médias (dentro dos limites de
bfvel", portanto, em qualquer ra- mais ou menos SOOKHz até cerca
25
LISTA DE PEÇAS

Um Circuito Integrado C.MOS 4093. — Um núcleo de ferrite para bobina de Ondas Médias. Usamos, no protótipo,
Um Circuito Integrado C.MOS 4011. um do tipo "chato", medindo cerca de 5 x 1 x 0,5 cm.
Um resistor de 18KÍÍ x 1/4 de watt. — Cerca de 3 metros de fio de cobre esmaltado, nQs 22, 24 ou 26, para a con-
Um resistor de 1MÍÍ x 1/4 de watt. fecção da bobina.
Um capacitor (disco cerâmico) de 47pF. — Um "clip" para bateria quadradinha de 9 volts (com a bateria), ou um su-
Um capacitor (disco cerâmico! de 220pF. porte para 6 pilhas pequenas de 1,5 volts (com as pilhas).
Um capacitor (poliéster ou disco cerâmico) de .01/JF. — Uma caixa para abrigar a montagem. "Embutimos" o circuito do nosso pro-
"Um capacitor (poliéster ou disco cerâmico) de .1/JF. tótipo numa caixa plástica medindo 1 2 x 8 x 5 cm.
Uma placa de Circuito Impresso específica para a montagem (VER TEXTO). — Quatro pés de borracha para a caixa.
Um "jaque" (conetor "fêmea") "banana" para a'conexão de antena. — Uma lâmina (lata, cobre ou latão) para a confecção do "manipulador", me-
Dois "plugues" (conetores "macho") "banana", também para a conexão de dindo cerca de 9 x 1 cm.
antena.

| MATERIAIS DIVERSOS [

— Fio e solda para as ligações.


- Parafusos e porcas (3/32" e 1/8") para fixações diversas, e para os contatos
(fixo e momentâneo) do "manipulador".
— Adesivo de epoxy para fixação dos pés de borracha.

MONTAGEM

Principalmente se o leitor for tremidade da peça marcada por adesiva, de modo que as espiras
um hobbysta iniciante (aos quais um pequeno chanfro, ou ainda não se soltem nem se desenro-
está, preferencialmente, dedicado um pequeno ponto em relevo ou lem. Notar a "codificação" (1-2-
o presente projeto), deverá, antes depressão... 3) atribuída aos terminais da
de iniciar a montagem, dar uma Ainda no desenho 1, um outro bobina, para facilitar a interpre-
geral nos componentes, logo após importante componente é mos- tação no momento das ligações.
a sua aquisição, identificando va- trado: a bobina... Esta deverá ser A montagem foi desenvolvida
lores, pinagens, polaridades, etc. confeccionada pelo próprio hob- sobre placa específica de Circuito
As peças mais importantes do cir- bysta, enrolando firmemente, Impresso, devido à presença dos
cuito são, inegavelmente, os dois com as espiras bem juntinhas dois Integrados (a outra "saída"
Integrados (4093 e 4011), cujas (porém sem sobreposições), de seria a implementação do Circui-
aparências e contagens de pinos 80 a 100 voltas do fio de cobre to sobre placas padronizadas, po-
estão no desenho 1 (esquerda). É esmaltado (n<? 22, 24 ou 26), do- rém a fiação ficaria muito com-
bom o hobbysta notar que a "nu- tando o enrolamento de uma plexa, cheia de "jumpers", etc.,
meração" das "pernas" dos Inte- "tomada central", ou seja, um o que não "combina" bem com
grados é feita sempre em sentido ponto de ligação na espira 409 a projetos que lidem com R. F.).
anti-horário (ao contrário do mo- 509. Depois de enrolado o fio, o Assim, o hobbysta deverá confec-
vimento realizado pelos pontei- conjunto pode ser fixado com cionar a placa, o que não é difícil.
ros num relógio), a partir da ex- adesivo de epoxy ou com fita Serão necessários:
— Uma placa virgem de fenolite
cobreado, medindo cerca de 6
80-100 ESPIRAS
x 4 cm.
1 FIO 2 2 - 2 4 - 2 6
- Material para a cópia e a tra-
çagem (carbono, tinta ou de-
calques ácido resistentes, etc.).
— Material para a corrosão (per-
cloreto de ferro e água para a
solução).
— Material para a limpeza (água
corrente, tiner ou acetona, lixa
fina ou palha de aço — "Bom-
bril").
— Ferramental para a furacão
14 13 12 11 10 9 8
("Mini-Dril" ou perfurador
i VISTO POR CIMA manual).
1 2 3 4 S 6 7 O padrão mostrado no dese-
T_n_rLnj~Ln_n_r nho 2 deverá ser fielmente repro-
duzido, devendo o leitor, ao final,
26
plicar" a instalação do conjunto
na caixa.
Ligados todos os componentes
O LADO e fios (utilizar ferro leve, de no
máximo 30 watts, e solda fina,
de baixo ponto de fusão), a mon-
COBREADO tagem deve ser conferida com
cuidado, e só então, cortados os
excessos de terminais e pontas de

MORSE fio, pelo lado cobreado.

DCE
A CAIXA E O
NATURAL MANIPULADOR...

0 desenho 4 mostra importan-


tes detalhes da caixa, e da cons-
conferir rigorosamente a "sua" também na correta interpretação trução e instalação do manipula-
plaquinha com o desenho (que dos valores dos componentes, po- dor do TRANSMISSOR MORSE-
está em tamanho natural), verifi- laridade da alimentação e cone- DCE. Observando também a ilus-
cando bem se não sobraram lap- xões da bobina. Quanto a esta úl- tração de abertura e as fotos, não
sos ou curtos entre pistas e ilhas. tima peça, notar (ver desenhos e será difícil para o leitor reprodu-
Estando a plaquinha preparada fotos) que ela é maior, no seu zir com precisão o dispositivo.
(e bem limpa), e conhecidos os comprimento, do que a largura Notar que a lâmina metálica de-
componentes (também com ter- da plaquinha, ficando, então "so- ve ser presa, em uma das suas ex-
minais já bem limpos), o leitor brando" suas extremidades em tremidades, através de parafuso e
pode passar às soldagens das peças ambos os lados. Se os terminais porca, ao painel superior da cai-
e ligações, baseando-se no "cha- da dita cuja (pontas 1-2-3 dos xa. Esse parafuso também serve
peado" (desenho 3), que mostra fios) forem dimensionados bem como contato elétrico fixo para a
o lado não cobreado do Circuito curtos, a bobina ficará mecani- lâmina. Duas dobras, em ângulo
Impresso, já com tudo devida- camente presa à placa sem a ne- bem aberto, devem ser feitas,
mente posicionado e ligado. A cessidade de qualquer outra fixa- próximas a ambas as extremida-
maior atenção deverá ser dedica- ção. des da lâmina (em sentidos opos-
da à colocação dos dois Integra- As conexões externas à placa tos, conforme mostra o desenho).
dos (cuidado para não trocá-los (fios A, B e C) devem ser deixa- Assim, a ponta livre da lâmina fi-
de posição, já que ambos têm 14 das para o final, além de serem ca levemente elevada em relação
pinos), observando bem as posi- feitas com fios de comprimento à superfície da caixa. Bem sob es-
ções dos pinos "1". Cuidado suficiente, de modo a não "com- sa extremidade, deve ser fixado

PINO BANANA
f l VIVO DA C. A.
(ANTENA)

27
A foto (em perfil) mostra claramente a confecção do manipula-
dor, bem como sua fixação mecânica, através dos parafusos que
também funcionam como contatos elétricos.

Cabo de conexão do TRANSMISSOR ao polo de tomada C. A.,


visto ao lado do "jaque banana fêmea" destinado à sua ligação
(lateral da caixa).

Circuito completo (placa, bobina, etc.) já instalado no interior da


caixa do TRANSMISSOR.
C/ose da bobina, fixada e ligada à placa pelos seus próprios termi-
nais. Devido às suas dimensões, a bobina "vaza" os dois lados da
placa, ficando, porém, firmemente presa pelos seus três fios.

28
dade livre (pino "banana") a um
dos pólos de uma tomada co-
mum, de parede, da rede C. A.
Para melhor rendimento, contu-
PARAFUSO DE do, um determinado pólo da to-
LIGAÇÃO E
mada deve ser usado, aquele cha-
FIXAÇÃO
mado de "vivo". A determinação
de tal pólo é fácil de ser feita,
com o auxílio de uma lampadi-
nha de Néon (tipo NE-2), confor-
me mostra o desenho 6. Basta se-
gurar, com a ponta dos dedos,
DOBRA
um dos terminais da Néon, en-
fiando o terminal sobrante nos

4
u£i
--^\A OU
v
COLADO A
LÂMINA

BOTÃO PLA'STICO.
LÂMINA
Q- FURO

outro conjunto parafuso/porca, do TRANSMISSOR e verifica-se


destinado ao contato momentâ- o forte "apito" emitido pelo re-
neo, de modo que, ao premir-se ceptor (se preciso, aumente um
tal ponta da lâmina com um de- pouco o volume do receptor, até
do, ela encosta na "cabeça" des- que o sinal se torne bem forte).
se segundo parafuso, "fechando" Tente "mexer" na sintonia do
o contato elétrico do sistema. receptor, ^té que o sinal se apre-
Conforme o hobbysta pode ver sente na sua maior intensidade.
do desenho 3, esse "manipula- Se tal ponto coincidir com uma dois furinhos (pólos) da tomada.
dor" nada mais é, eletricamente, estação comercial, retire algumas O pólo "vivo" é aquele que oca-
do que o próprio interruptor da espiras da bobina do TRANS- siona um pequeno acendimento
alimentação do circuito, já que MISSOR, até que a sintonia na lâmpada. Marque tal pólo, e
está em série com o próprio posi- "caia", realmente, num ponto utilize-o para a ligação de ante-
tivo das pilhas ou bateria... "vago" da faixa de A. M. (Ondas na do TRANSMISSOR MORSE-
Ainda no desenho 4, o leitor Médias). Pronto! O TRANSMIS- DCE.
vê como o circuito (placa com os SOR já está devidamente testado O desenho 7 ilustra como é
componentes), pilhas (ou bate- e calibrado. feita a transmissão, propriamen-
ria), etc., devem ficar, dentro da Conforme foi dito, o circuito te: com o TRANSMISSOR insta-
caixa. Para que o acionamento utiliza a própria fiação da rede lado conforme indica o desenho
do manipulador fique mais con- C. A. (embutida nas paredes do 5, o receptor (qualquer rádio
fortável, uma ficha ou botão local) como sistema de antena, com faixa de Ondas Médias
plástico pode ser colado à extre- de alto rendimento e alcance. As- A. M.) esteja onde estiver (ou
midade móvel da lâmina, confor- sim, a conexão do TRANSMIS- na mesma residência, ou em
me sugere a ilustração e fotos. SOR à sua "antena" deve ser fei- casas próximas) deve também
ta conforme mostra o desenho 5, ser posicionado próximo a uma
simplesmente usando o "cabo de tomada de C. A. Sintoniza-se o
antena", ligando-se sua extremi- receptor na frequência previa-
INSTALANDO E OPERANDO
O TRANSMISSOR...

Terminado o "encaixamento"
do circuito e a confecção do ma-
nipulador/interruptor, o conjun-
to pode ser testado, conetando se
um pedaço de fio tendo dois
"plugues banana" em suas pon-
tas, ao "jaque banana" (ligação C
do desenho 3) responsável pela
saída de antena do TRANSMIS-
SOR. Aproxima-se um receptor
qualquer de Ondas Médias, pre-
viamente sintonizado em cerca
de OOOKHz (de preferência num
"ponto morto", ou seja: onde
não exista estação comercial ope-
rando), da ponta livre do cabo de
antena. Aperta-se o manipulador
29
O mais importante e interes-
i sante do projeto, é a possibili-

^*í dade (devido ao código) de qua-


se completa "privacidade" ou
"segredo" nas mensagens trans-

ll
^^ ^<- mitidas. Assim, mesmo que al-

D1
f.
l gum amiguinho "abelhudo", sa-
i bendo da "transa", ligue tam-
TOMADA WTOMADA
bém um receptor próximo a uma

r
RÁDIO A. M. A. tomada de C. A., tentando cap-
800KMz-1MHz
TRANSMISSOR tar a mensagem, muito provavel-
MORSE- DCE 7 *> 5* mente não saberá "interpretá-la".
Ainda que ele conheça o código
Morse, você e a pessoa que deve
receber a mensagem, podem
combinar um "código dentro do
mente determinada e pronto! corar-se" perfeitamente o código.
código", ou seja: "embaralhar"
Basta ao operador do TRANS- Já a agilidade na transmissão e na
o código mostrado na tabela A,
MISSOR pressionar o manipu- recepção (interpretação dos si-
numa maneira que apenas vocês
lador, para que a pessoa que de- naisldemora um pouco mais, po-
conheçam... É muito gostoso esse
va receber a mensagem, junto ao rém pode, também, ser atingida
tipo de brincadeira, além de bas-
receptor, ouça claramente os si- com a prática constante ("velhos
tante instrutiva...
nais (se necessário, altere um PY", tarimbadíssimos no assun-
pouco a posição do rádio em re- to, emitem e recebem com eston-
lação à tomada, e aumente grada- teante velocidade, quase tão rá-
tivamente o volume, até obter a pido quanto uma pessoa leva pa-
máxima sensibilidade. ra manuscrever - ou ler - um
Na Tabela A o leitor encontra texto!).
o CÓDIGO MORSE, no qual,
conforme foi dito lá no início,
através de pontos e traços, po-
demos simbolizar todas as le-
tras, algarismos, sinais, etc., des-
tinado à transmissão e recepção.
Com um pouco de prática, o A .- U ..-
hobbysta logo conseguirá emitir B -... V ...-
suas mensagens (ou recebê-las),
C -.-. X -..-
C
sem precisar olhar a Tabela, con-
tudo, nas primeiras brincadeiras,
seu uso é inevitável. Para aqueles
D

E
-..

.
Y

Z
-.- -

- -..
8
que ainda não perceberam como
o TRANSMISSOR MORSE-DCE F ..-. W
G
pode emitir "pontos" ou "tra- TRANSMITA
O
G
ços", vamos explicar (é muito fá-
H .... RECEBIDO
cil): um toque bem curto no ma-
nipulador, gera um sinal também 1 ESPERE M
breve no receptor ("Dl")... Isso é J ERRO
O
um ponto. Já um toque um pou- R
quinho mais longo no manipula-
dor, faz com que o receptor emi-
ta também um "apito" um pou-
K

M
-.-

--
FIM DE TRANSM.

1
...-.-
I
co mais longo ("DA")... Isso é
um traço. N -. 2 ..

Entre a representação em O 3 ...--


MORSE de uma letra e outra, de- p 4 -
ve ser dado um "tempo" equiva-
Q 5
lente a dois traços (para que a in-
terpretação fique bem destaca- R .-. 6 -....
da). Entre duas palavras comple- 7
S ... / . .i
tas, um "tempo" ainda maior de-
ve ser dado, para que a pessoa no T - 8 ..
receptor não se "embanane" na 9 .
transcrição da mensagem. Con-
forme dissemos, ao contrário do
que muitos pensam, com poucos
dias de prática, será possível "de-
30
No desenho 8 está o esquema
do circuito... Quem acompanha BOB. O. M.
DCE há bastante tempo, reco-
nhecerá dois osciladores feitos
com gates do Integrado Schmitt
Trigger (4093), um modulando o
outro. O mais rápido oscila em
torno de SOOKHz a 1MHz e o
mais lento em faixa de frequên-
cia -audível, modulando o rápi-
do. O sinal assim obtido é entre-
gue a dois pares de inversores
C.MÓS (feitos com o 4011), des-
tinados a reforçá-lo, porém em
"contra-fase", ou seja: em níveis
complementares. A saída do sis-
tema é aplicada aos extremos de
um conjunto de componentes de
sintonia (L-C), formado pela bo- seja colocado também perto de mal" da rede C. A. (casas no mes-
bina e pelo capacitor de 220pF. uma tomada C. A., na mesma ca- mo lado de uma rua, por exem-
Do centro da bobina (através do sa, em casas vizinhas, etc.). Devi- plo, embora bastante afastadas).
capacitor de isolação de .1juF), do ao tipo de acoplamento, se o São muito amplas as possibilida-
"puxamos", então, o sinal, já am- receptor for do tipo "com rabi- des e as experiências que podem
plificado e modulado, "enfiando- cho" (alimentado diretamente da ser tentadas com o circuito...
o" no nosso sistema de antena C. A., com cabo de força), a cap- Aqueles que tiverem "novida-
(fiação da rede C. A.). tação será ainda melhor, poden- des" ou aperfeiçoamentos desen-
Com tal sistema, apesar da po- do, em certos casos, ser feita a volvidos "em cima" da ideia bá-
tência relativamente baixa do dis- transmissão a centenas de metros sica, podem enviar suas criações
positivo, o alcance é surpreen- de distância, desde que ambos os para o CURTO-CIRCUITO, onde
dentemente bom (desde que, postos (transmissão e recepção) serão publicadas, após a natural
conforme explicado, o receptor estejam junto a um mesmo "ra- seleção...

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31
QUEDA DE C. 31.

APARELHO SIMPLES, BARATO E PRECISO, DESTINADO A "ALCAGUETAR"


QUALQUER QUEDA DE C. A. ("FALTA DE FORÇA") OCORRIDA - AINDA QUE BREVÍSSIMA!
UTILÍSSIMO NO LAR E EM DIVERSAS ATIVIDADES.PROFISSIONAIS,
ONDE SEJA IMPORTANTE UMA MONITORAÇÃO CONSTANTE DA ENERGIA FORNECIDA
A APARELHOS, DISPOSITIVOS, MAQUINAS, ETC.
Existem muitos aparelhos ele-
trodomésticos ou de uso indus-
trial, cuja alimentação de energia modo que os alimentos guarda-
jamais pode ser interrompida, dos pudessem ser imediatamente qualquer, dotado de "memória",
sob pena de ocorrerem prejuízos verificados (e, eventualmente e destinado a avisar as pessoas
consideráveis, ou transtornos de- consumidos, se constatado que sobre o atraso ocorrido na indi-
sagradáveis. Apenas para exem- não suportariam um armazena- cação da hora, devido ao "black
plificar: numa residência temos mento mais longo, devido à per- out"...
os modernos freezers (congelado- da da baixa temperatura). A nível profissional, industrial,
res para alimentos) que, no caso Outro aparelho de uso domés- etc., existem inúmeros aparelhos,
de uma queda de C. A. ("falta de tico que pode sofrer a ação (ou, cujas características de operação,
força"), por período mais ou me- melhor dizendo, a "não ação") ou cujas funções importantes, de-
nos prolongado, deixará de man- de uma momentânea falta de terminam que nunca pode ocor-
ter em boas condições de consu- energia, é o relógio digital de mo- rer uma falha na alimentação de
mo os alimentos nele guardados. tor, aquele modelo, um pouco energia a eles fornecida, ou que,
Ocorre, porém (e não com pou- mais antigo do que os mais re- em último caso, a ocorrência de
ca frequência), que eventualmen- centes com display de LEDs ou qualquer "falta de força" duran-
te dá-se uma "falta de força" na cristal líquido. Tais relógios fun- te a momentânea ausência do en-
C. A. domiciliar, suponhamos cionam com um pequeno motor carregado, supervisor, etc., deve
com uma duração de várias ho- de precisão, o qual gira um con- ser conhecida e detetada, de mo-
ras, e na ausência dos morado- junto de engrenagens responsá- do que se possam tomar, imedia-
res (durante um passeio de fim veis pela apresentação, nas "jane- tamente, as providências necessá-
de semana, uma viagem, etc.). linhas" do display, dos números rias, evitando-se prejuízos às ve-
Voltando a energia, o freezer correspondentes às horas, minu- zes graves.
retoma seu trabalho, novamente tos, etc. Ocorrendo uma queda Em todos os exemplos citados
congelando os alimentos lá guar- de C. A., com duração de meia (e em muitos outros, que o leitor
dados, porém que, em grande par- hora, por exemplo, assim que a não terá dificuldades em "desco-
te, já se deterioraram, durante o energia volta, o motorzinho do brir"), um valiosíssimo auxiliar
"black out". Apenas muito tem- relógio retoma seu giro, conti- seria então um dispositivo capaz
po depois, quando os moradores nuando a indicação das horas e de "sentir" a queda ocorrida na
resolverem utilizar tais alimentos, minutos, porém com um atraso C. A. (falta de força), qualquer
notarão seu estado, não próprio de 30 minutos! Quem confiar que se/a a duração de tal lapso,
para o consumo (e, se não nota- na indicação do relógio, portan- memorizar esse evento (para que
rem, podem ser vítimas de graves to, corre o risco de perder com- o sensoreamento não fosse elimi-
intoxicações). Seria bom, então promissos importantes, devido a nado pela eventual "volta da for-
que houvesse um sistema qual- não ter percebido que houve um ça") e indicar a sua ocorrência
quer de alarma com "memória", lapso substancial na "contagem (através de um sistema de aviso
capaz de indicar aos moradores do tempo" realizada pelo dito qualquer) de modo a alertar o
a ocorrência de uma "falta de cujo! Seria conveniente a exis- usuário.
força" durante sua ausência, de tência de um sistema de alarma Pois é essa, justamente, a fun-
33
cão do interessante ALARMA
tegrados Digitais da "família"
DE QUEDA DE C. A., projeto
desenvolvido para máxima con-
fiabilidade, baixo custo, simpli-
C. MÓS, o circuito do ALAR-
MA ficou bastante simplificado,
GAYEFLEX
Cada coisa em seu lugar
apresentando custo baixo e ne-
cidade na montagem e na opera-
nhuma complexidade, estando,
ção, além de outras característi-
portanto, sua montagem, ao al-
cas altamente desejáveis.
cance de qualquer hobbysta.
O nosso ALARMA pode ser
Também o próprio lay-out ex-
conetado diretamente a qualquer
terno e organização "física" do
tomada de C. A. comum (110 ou
dispositivo, foram estruturados
220 volts) e, a partir daí, monito-
de maneira a apresentar elevada
rará constantemente a presença
praticidade no uso, já que tanto
(ou as momentâneas "ausências")
a operação quanto as interpreta-
da energia, através da indicação ções dos avisos, não demandam
fornecida por dois LEDs! Seu
qualquer habilidade especial.
funcionamento é completamente
Pela sua grande utilidade nas Gaveta: 7 x 12
à prova de qualquer falha ou difi-
aplicações específicas sugeridas
culdade de interpretação, de mo-
(e em outras tantas), a constru-
do que o operador possa, real- CGC 46.955.00170001-90
ção do ALARMA DE QUEDA
mente, confiar no trabalho do Você guarda tudo em seu lugar no Gaveflex. Resis-
DE C. A. vale, realmente, a pena,
circuito (condição importantíssi- tores, capacitores, transistores, tântalo, fusíveis,
e o hobbysta só terá a ganhar, circuitos integrados, relês, soquetes, leds, diodos,
ma em circunstâncias como as
tanto em aprendizado quanto em etc. Gaveflex tem gavetas transparentes. Você des-
descritas nos exemplos dados ini- cobre sempre o lugar de cada coisa. Gaveflex é
satisfação, na realização do pro-
cialmente). ideal para ter em casa, na bancada, no escritório,
jeto. na oficina ou levar à pescaria. Gaveflex tem uma
Graças ao uso de versáteis In-
alça que facilita o transporte. E dois ganchos atrás,
[ L I S T A DE PEÇAS l se você preferir fixá-lo na parede. Em 3 tamanhos,
nas cores: amarelo, vermelho, cinza metálico — cada
um deles ideal para você guardar as suas coisas.
Dois Circuitos Integrados C.MOS 4001. (A venda nos principais magazines e lojas do ramo.)
Um LED vermelho, tipo SLR-54-URC ou equivalente. TERMOCA LTDA:(011) 579-0955 - São Paulo
Um LED verde, tipo SLR-54-MC ou equivalente.
Um diodo zener de 6,2 volts (1N753 ou equivalente).
Um diodo 1N4004 ou equivalente.
Um resistor de 470n x 1 /4 de watt.
Dois resistores de 1 Kíí x 1/4 de watt.
Um resistor de 47Kn x 1/4 de watt (para redes de 110 volts) ou de
100Kfi x 1/4 de watt (para redes de 220 volts).
Um resistor de 1Mn x 1/4 de watt.
Um resistor de 2M2íí x 1 /4 de watt.
Um resistor de 3M3n x 1 /4 de watt.
Dois capacitores (poliéster) de .1/uF.
Uma placa de Circuito Impresso específica para a montagem (VER
TEXTO).
Uma chave H-H mini.
Um suporte para 4 pilhas pequenas de 1,5 volts cada (com as respec-
tivas pilhas).
Um "rabicho" (cabo de força com plugue C. A. numa das pontas) MONTAGEM
completo.
Uma caixa pequena para abrigar a montagem (nosso protótipo foi en- Inicialmente, vamos dar uma
fiado num "container" padronizado, com tampo de alumínio, medin- boa olhada nos principais compo-
do cerca de 8 x 7 x 4 cm). nentes do circuito, para que se-
Dois "plugues" banana (serão utilizados apenas os pinos metálicos, jam corretamente identificados
para a conexão do ALARMA às tomadas de C. A. - VER TEXTO). seus pinos, "pernas" e terminais,
Dois parafusos/arruelas/porcas, de latão, para os contatos de toque porque tais peças não podem ser
do RESET (VER TEXTO). ligadas, sob nenhuma hipótese,
de maneira indevida. O desenho
1 mostra, da esquerda para a di-
IMATERIAIS DIVERSOS l reita, os Integrados (são dois
- Fio e solda para as ligações. idênticos, utilizados no circuito),
em aparência e contagem de pi-
- Parafusos e porcas na medida 3/32", para fixações diversas (prender
nos (com a peça olhada por ci-
a chave H-H, fixar a placa de Circuito Impresso dentro da caixa, pren-
der a braçadeira de retenção do suporte das pilhas, etc.). ma), os LEDs, em aparência,
— Adesivo de epoxy para fixação dos LEDs. identificação de "pernas" e sím-
- Caracteres decalcáveis, auto-adesivos ou transferíveis ("Letraset"), bolo esquemático e, finalmente,
para marcação externa da caixa. os diodos ("comum" e zener),
também em suas "caras", "per-
nas" e símbolos. Quanto aos dio-
34
SLR - 5 4 - URC repetidos aqui na DCE (que nos
SLR- 5 4 - M C perdoem os hobbystas veteranos,
mas como sempre tem gente no-
va entrando na turma, esses con-
DÍODOS
selhos devem ser permanente-
IN IN
mente dados):
4004 753
ZENER
— Cuidado com o posicionamen-
to de todos os componentes
polarizados, mostrados ante-
Cls. LED riormente no desenho 1 (Inte-
VISTOS POR CIMA
grados, LEDs, diodos, etc.).
— Atenção à polaridade da ali-
14 13 12 11 10 9 8
mentação (pilhas).
— Observar bem os valores dos
4001 componentes "comuns" (re-
2 3 4 5 6 7
sistores e capacitores).
Realizar todas as soldagens
com ferro de no máximo 30
dos, notar que, externamente, o te traçada, corroída, limpa e fu- watts, ponta fina, utilizando
díodo "comum" (1N4004) é rada (em suas ilhas). Bastante também solda bem fininha, de
muito parecido com o zener atenção deverá ser dedicada pelo baixo ponto de fusão, evitan-
(1N753), e assim, todo cuidado é leitor, durante essa fase da mon- do sobreaquecer os componen-
pouco na sua identificação, caso tagem, pois da perfeição da placa tes e os próprios filetes cobrea-
contrário pode ocorrer grave in- depende o resultado final do pro- dos da placa (que podem "des-
versão no momento das suas liga- jeto. Cuidado com as ilhas, prin- colar-se" sob temperaturas
ções ao circuito. cipalmente as referentes às "per- muito altas e prolongadas).
Depois de devidamente "apre- nas" dos dois Integrados, que são — Todas as ligações externas à
sentado" aos componentes, o bastante "juntinhas" umas das placa ("rabicho", pilhas, cha-
hobbysta deve passar à confecção outras e, se não forem traçadas e ve H-H, LEDs e parafusos de
da placa de Circuito Impresso, corroídas com perfeição, podem toque para o reset) devem ser
cujo lay-out, especificamente ocorrer "curtos" danosos. Reco- feitas com fios de comprimen-
criado para a montagem do menda-se uma rigorosa conferên- to suficiente, de modo que a
ALARMA, está no desenho 2, cia final (usando o desenho 2 co- instalação do conjunto na cai-
em escala 1:1 (tamanho natural, mo "guia") na placa realizada pe- na não fique complicada.
portanto). Em diversas edições lo hobbysta, antes da sua defini- Quanto ao "rabicho", notar
anteriores de DCE, foram publi- tiva utilização. que, eventualmente, poderá
cados artigos específicos sobre o Conhecidos os componentes, até ser dispensado, se o hob-
assunto, dando todas as "dicas" e preparada a placa, o leitor pode bysta aceitar a sugestão de li-
sobre a confecção das placas. passar à fase principal, que é a da gação que daremos nas ilustra-
Recomenda-se ao hobbysta (prin- colocação e soldagem das peças e ções seguintes, usando pinos
cipalmente se for ainda um ini- fios no Circuito Impresso. Para diretos (miolos metálicos de
ciante), que consulte com aten- tanto, deve basear-se no desenho "plugues banana") para a co-
ção tais matérias, antes de come- 3, que apresenta o "chapeado" nexão à C. A., fixados direta-
çar a elaboração da placa. (lado não cobreado da placa), mente na traseira da caixa.
O padrão mostrado deve ser em todos os detalhes necessários. — Conferir tudo com o máximo
copiado cuidadosamente sobre Existem vários cuidados, válidos de atenção, ao final, guiando-
o lado cobreado de uma placa para toda e qualquer montagem, se, inclusive, pelas linhas trace-
virgem de fenolite, posteriormen- e que têm sido exaustivamente jadas (desenho 3) que simboli-
zam a sombra da pistagem co-
breada existente no outro lado
da placa. Só então devem ser
cortadas as "sobras" dos ter-
LADO O minais e pontas de fio, do lado
cobreado.
COBREADO
ALARMA DE TESTANDO E
QUEDA DE "ENCAIXANDO"
O ALARMA...
C.A. Ainda antes de instalar o con-
junto na caixa e fazer os acertos
NATURAL "mecânicos" finais, o circuito
pode ser testado, bastando cone-
J5
SLR-54-URC

tar-se as pilhas ao suporte, e ligar uma caixa com tampa de alumí- los" (pinos) metálicos dos dois
a chave H-H. Apenas o LED ver- nio, como no nosso protótipo, há "plugues" banana, funcionando
de deverá acender, desde que o que se isolar os parafusos de to- então tais pinos como conetores
"plugue" na ponta do rabicho que/reset da própria tampa, usan- diretos para tomadas de C. A.
esteja conetado a uma tomada de do-se arruelas de plástico ou fi- (ligados, eletricamente, aos pon-
C. A. (que "tenha força", é cla- bra, ou ainda envolvendo a parte tos respectivos da placa de Cir-
ro). Se isso não ocorrer, ficando dos parafusos que faria contato cuito Impresso, ao lado do dio-
o LED verde apagado, e, por ou- direto com a tampa em "espa- do 1N4004 - ver desenho 3).
tro lado, o LED vermelho pis- gueti" plástico. Lembrar que, se A maneira de conetar-se o
cando intermitentemente, um os dois parafusos fizerem perme- ALARMA à uma tomada de
breve toque de dedo, simulta- CORTE /PERFIL ""N
PLACA
neamente nos dois parafusos de LEDS ( XDO

reset, deverá fazer com que o ^cÍF- ^


CIRCUITO TRASEIRA
LED vermelho pare de piscar
(apagando-se), e o LED verde 4 nm -— DO
ALARMA

acenda, imediatamente e firme-


H-S- PINOS
mente (sem piscar). Se tudo !!/€ *^
"BANANA"
ocorreu assim, o circuito está l°fc D = 19 mm.
perfeito. Caso contrário, desligue 2*i ® ®]
o conjunto da tomada de C. A., O

desligue também a alimentação


C. C. do circuito (através da cha-
Q

.PILHAS
4-A
ou BATERIA
ve H-H) e revise, cuidadosamen- -X
te, todas as ligações, inclusive as nente contato com a superfície C. A. está ilustrada no desenho
polaridades dos dois LEDs, posi- metálica da tampa, o circuito fi- 5: basta encaixar-se os pinos da
ção do zener, do diodo comum, cará também permanentemente traseira da caixa aos furos da to-
dos Integrados, valores dos com- "resetado" e não funcionará}. mada.
ponentes, etc.). Ainda no desenho 4, o leitor vê,
Obtido funcionamento corre- no interior da caixa, a colocação
to, resta "encaixotar" o circuito, (que pode ser levemente altera- A UTILIZAÇÃO.
baseando-se na ilustração de da, sem problemas) da placa com
abertura, nas fotos, e nos demais o Circuito e do conjunto de pi- Pelas explicações já dadas, o
desenhos explicativos. Na ilustra- lhas, acondicionado no respecti- funcionamento e utilização do
ção 4 o hobbysta vê um corte em vo suporte. Na traseira da caixa ALARMA DE QUEDA DE C. A.
perfil da caixa, já com tudo posi- podem, então, ser feitos dois fu- também já terão ficado claros,
cionado e fixado. Notar a coloca- ros, espaçados de forma que seus contudo, vamos rever a sequên-
ção e fixação dos LEDs e parafu- centros distem 19 milímetros um cia toda, em detalhes:
sos de contato/resef, na parte do outro (ver desenho 4-A). Em - Coneta-se o dispositivo à to-
frontal da caixa (se for utilizada tais furos serão fixados os "mio- mada de C. A. (uma qualquer
36
Caixa do ALARMA aberta (circuito já instalado e fixado). Notar
as ligações aos dois parafusos de toque do "reset", isolados da
tampa de alumínio por "buchas" plásticas. Os LEDs estão fixa-
dos por pressão.

Vista traseira da caixa do ALARMA, evidencian-


do-se os dois pinos "banana", corretamente espa-
çados, para conexão à tomada C. A. O parafuso,
quase no centro do orifício de ventilação, serve
para fi&ar a placa de Circuito Impresso.

Close da placa fixada ao interior da caixa (notar


o parafuso e porca, em posição quase central).
Vista aproximada do circuito dentro da caixa, com ênfase para o Visíveis as conexões dos fios que vão à C. A., fei-
posicionamento do suporte de pilhas, chave "liga-desliga" e fia- tas por solda direta aos pinos "banana".
ção externa à placa.

37
do local ou ambiente cuja se você vai sair de casa e deseja querda) o BI-ESTAVEL "desli-
energia se deseja ver monitora- vê monitorada a energia de C. A. gado". Assim, entretanto, que o
da), conforme mostra o dese- durante sua ausência, basta ligar pino 6 do C. l. 1 deixa de rece-
nho 5. o ALARMA a uma tomada qual- ber tal nível de tensão (ainda que
Liga-se a chave H-H (alimenta- quer e acionar a chavinha H-H. por breve mstante), tanto esse pi-
ção C. C. do circuito). Estando Ao retornar, observe as indica- no quanto o de nQ 5 (ambas as
a tomada com energia, o LÊ D ções: se o LÊ D verde estiver ace- entradas do referido gate] passam
a receber n ível digital "O" ou ne-
gativo, através dos resistores de
ALARMA
1Mfi e 1Kíí ligados à linha de
"terra" (comum aos ramos de
alta e baixa tensão do circuito).
Com isso, o BI-ESTÁVEL "li-
ga", acionando o ASTÁVEL que
faz piscar o LED vermelho e, si-
ENCAIXAR
multaneamente, desenergizando
OS PINOS
o LED verde. Como o BI-ESTÂ-
VEL é uma célula de memória,
de nada adianta o "retorno" da
C. A., pois o arranjo continuará
a "lembrar" da interrupção na
energia, mantendo a indicação de
alarma. Para rearmar o sistema, há
que se fornecer um breve pulso
verde deverá acender firme- só, firmemente, seguramente não positivo a uma das entradas do
mente, indicando condição ocorreu nenhuma queda na rede BI-ESTÁVEL, o que é feito jus-
NORMAL Esse LED acende C. A., durante sua ausência. Já, tamente através do toque do de-
sem piscar. Se tal não ocorrer, se o LED verde estiver apagado, e do nos parafusos de reset (a re-
mesmo tendo-se a certeza que o vermelho piscando, ocorreu, sistência da pele permite a pas-
a tomada "tem C. A.", basta sim, "falta de força" durante sua sagem da necessária corrente de
um leve toque de dedo sobre ausência, devendo então as provi- acionamento momentâneo de tal
os parafusos (ambos, simulta- dências necessárias (como nos entrada). Notar que, graças à ex-
neamente) de reset, para que o exemplos do freezer ou do reló- trema sensibilidade de entrada
LED verde acenda, e assim fi- gio digital de motor, já mencio-
que. nados) serem tomadas.
— Ocorrendo uma queda de C. A. O diagrama esquemático do
(ainda que com duração de circuito do ALARMA DE QUE-
fração de segundo), imediata- DA DE C. A. está no desenho 7.
mente o LED verde apaga, e o Basicamente, com os gates dos
LED vermelho (que estava dois Integrados C.MOS, foram
apagadinho) começa a piscar, estruturados dois blocos funcio-
assim permanecendo indefini- nais: um BI-ESTAVEL (ou célu-
damente (mesmo após o "re- la de memória digital) que, por
torno" da C. A.), até que o cir- sua vez, autoriza ou não o fun-
cuito seja "rearmado" por um cionamento de um ASTÁVEL
breve toque nos parafusos de (oscilador), este responsável pe-
reset.
— Para um teste definitivo de
lo "pisca-pisca" do LED-QUE-
DA. O conjunto formado pelos
PLACAS DE CIRCUITOS
funcionamento, inclusive o
hobbysta pode "simular" facil-
Integrados, LEDs e componentes
anexos, é alimentado por uma
IMPRESSOS
mente uma queda de C. A.,
simplesmente removendo o
fonte de baixa tensão (pilhas), de
modo que, permanentemente,
FAÇA VOCÊ MESMO
está "de plantão", independente
ALARMA da tomada por um
de haver ou não energia na rede
com
breve instante, e voltando a
conetá-lo, em seguida. O com- C. A.
portamento deverá ser exata- Uma rede especial de entrada,
mente o já descrito: apaga-se o ligada à tomada de C. A. reduz e DEC ALC
LED verde (NORMAL) e põe- estabiliza os 110 ou 220 volts
se a piscar o LED vermelho (atenção à necessidade de se usar VENDA NAS PRINCIPAIS LOJAS
(QUEDA), permanecendo essa um resistor com valor específico DE COMPONENTES ELETRÔNICOS
situação de "alarma" até que nessa rede, conforme inclusive (SOLICITE NOS REVENDEDORES O FO-
seja providenciado o reset, é indicado na LISTA DE PE- LHETO EXPLICATIVO DE COMO FAZER AS
SUAS PLACAS DE CIRCUITOS IMPRESSOS)
através de um toque de dedo ÇAS e no desenho 3) em cerca
nos parafusos respectivos (ver de 6,2 volts, usando-se tal nível l Circuito Impresso Com. Proj. Ltda.
desenho 6). de tensão para manter (através R. BERTIOGA 262-SP-TEL.579-06 65
Num exemplo prático, então, do primeiro gate C.MOS da es-
38
dos blocos circuitais contidos nos
gates C. MÓS, podemos justamen-
te economizar um "push-button"
na função do reset (dois parafusi-
nhos são muito mais baratos do
que um interruptor de pressão,
e exercem idêntica função), sem- se a chavinha H-H sem conetar-se não é possível "fugir-se" da ali-
pre dentro da nossa "velha filo- o sistema à um tomada de C. A.) mentação de baixa tensão através
sofia" de "enxugar" ao máximo e esse LED não piscar (mesmo de pilhas, entretanto, conforme
os circuitos, porém ser perda da acendendo-se fracamente e "fixa- já foi dito, a durabilidade dessas
desejada eficiência e confiabilida- mente"), é sinal de que as pilhas pilhas será bastante boa, devido
de... estão exauridas, e devem ser ao reduzido consumo geral do
Todos os dimensionamentos substituídas. sistema, mesmo em operação per-
de corrente foram feitos no sen- Por razões óbvias, e principal- manente ou frequente.
tido de se conseguir a maior du- mente para que a indicação de
rabilidade possível às pilhas. O alarma persista inclusive duran-
próprio LÊ D vermelho pode ser te o próprio lapso de energia
usado como uma espécie de "mo- C. A. (que, se ocorrido durante
nitor" do estado das pilhas: se o o dia, nem sempre é percebido
circuito for alimentado (ligando- mesmo durante sua ocorrência).

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! Credenciado pelo Cons. Fed. Mèo de Obra sob n?192

39
Integrado
LM9914
e i uai aplicafõei
L
São de enorme utilidade para Além dessas importantes maté- ponentes "periféricos" de apoio
o hobbysta sério e para o amador rias (todas elas repletas de infor- e, principalmente, pelos bonitos
avançado, os artigos tipo "anto- mações úteis sobre os itens abor- "efeitos visuais" conseguidos nos
logia", que reúnem, além de da- dados), não podemos esquecer projetos baseados em suas carac-
dos técnicos e teóricos sobre de- a série ENTENDA (com artigos terísticas inerentes. É muito fre-
terminado componente (ou "fa- publicados em quase todos os nú- quente, inclusive, que leitores e
mília" de componentes), uma sé- meros de DCE), sempre abordan: hobbystas enviem, para a secão
rie de sugestões aplicativas, atra- do, em seus aspectos teóricos, CURTO-CIRCUITO, projetos ba-
vés das quais o leitor pode criar funcionais, práticos e aplicativos, seados nesse Integrado. Entretan-
muitos e muitos projetos de sua componentes específicos (ou gru- to, por falta de maior "intimida-
própria autoria. pos de componentes), de forma de" com o dito cujo, também
Temos mostrado, aqui nas pá- direta e simples, de modo que o com bastante frequência esses
ginas de DCE, vários "ESPE- hobbysta tenha, dentro da sua projetos e ideias não são perfei-
CIAIS" desse tipo, todos eles ex- coleção de DCE, uma verdadeira tos, criados de maneira mais ou
tremamente bem aceitos pela tur- fonte de pesquisas diretas, que menos intuitiva e aleatória (em-
ma, principalmente por aqueles muito o ajuda no desenvolvimen- bora com muito boa vontade e
hobbystas que pretendem apro- to próprio de projetos e ideias criatividade), pelos esforçados
fundar-se cada vez mais nos con- (além de auxiliá-lo na compreen- colaboradores.
ceitos teóricos e aplicativos... Só são do funcionamento dos di-
para lembrar, vamos relacionar os versos projetos mostrados na re-
artigos do género, já publicados vista). AS FUNÇÕES, A "CARA",
(e que constituem, em bloco, No nO 42 de DCE, publicamos AS "PERNAS" E AS
uma autêntica "mini-biblioteca o insistentemente solicitado ÍN- "TRIPAS"...
técnica" para todos os que apre- DICE REMISSIVO, abrangendo O Integrado 3914, da família
ciam Eletrônica num nível um tudo o que já foi publicado, des- dos LINEARES, foi lançado no
pouco mais alto do que como de o nO 1 até o nQ 40, organizado mercado pela National Semicon-
simples hobby): por áreas de interesse e por tipo ductor, e desde a sua apresenta-
- O MODULO MA-1023A E de matéria, de modo que o leitor ção, tem sido largamente utiliza-
SUAS APLICAÇÕES (DCE no encontrará grande facilidade de do em projetos industriais, apli-
22). consulta, qualquer que seja o as- cações específicas, montagens pa-
- O C. l. 4017 E SUAS APLICA- pecto, componente ou teoria so- ra hobbystas, etc., com bastante
ÇÕES (DCE nQ 26). bre o qual deseje dados, tabelas, intensidade, por motivos óbvios:
- ENTENDA O C. l. 555 E exemplos etc. — Trata-se de um Integrado ca-
SUAS APLICAÇÕES (DCE no paz de "sentir" ou "medir"
27) níveis análogos de voltagem,
- ENTENDA OS INTEGRADOS indicando tal sensoreamento
C.MÓS E SUAS APLICAÇÕES Mantendo esse "pique" (que já ou medição através de uma
(DCEnQ28). se configurou do agrado de to- "barra" de 10 LEDs (que po-
- ENTENDA OS C.MOS 4093 E dos), aqui estamos com mais uma dem funcionar nos sistemas de
40106 E SUAS APLICAÇÕES matéria do género, falando agora "linha luminosa" ou "ponto
(DCE no 29). sobre o versátil e útil C. l. LM luminoso", conforme veremos
- ENTENDA O C. l. 741 E 3914, que, embora tenha fre- adiante). Esse sistema de indi-
SUAS APLICAÇÕES (DCE np quentado nossas páginas em rela- cação em display luminoso li-
30). tivamente poucas oportunidades near é conhecido nos meios
- ESPECIAL - 10 CIRCUITOS (LED-METER - nO 20, MODU- técnicos como "BARGRAPH",
MONOTR ANSISTORIZADOS LO DE VOLTfMETRO DIGI- e é largamente aplicado em
(DCE nO35). TAL - nO 28 e HIGROSCÓPIO funções de medição, como
- ESPECIAL - 10 CIRCUITOS — nO 36), trata-se de um Integra- VU-METER, etc.
COM O C.MOS 4001 (DCE nO do que pertence ao grupo dos — Através da correta polarização
36). eternos amigos dos hobbystas, em um único pino de controle,
- ESPECIAL - O INCRÍVEL pela multiplicidade de aplicações, podemos fazer o 3914 acionar
C. l. LM3909 E SUAS APLI- simplificação dos circuitos exter- sua barra de LEDs na indica-
CAÇÕES (DCE nO 38). nos, baixa necessidade de com- ção "barra" ou "ponto".

- A corrente que aciona os mo ocorre em todos os Inregra- máxima de funciona-
LEDs (obtida em 10 saídas/ dos D l L) as "pernas" devem ser mento é de 25 volts, po-
pinos do Integrado) é progra- numeradas em sentido anti-horá- rém a faixa recomenda-
mável, ou seja: elimina-se, nos rio (contrário ao movimento da vai de 3 a 18 volts.
circuitos e aplicações mais sim- dos ponteiros num relógio) , a Pino 4 - extremo inferior da rede
ples, a necessidade de uma partir da extremidade que con- divisora interna (ver
"bateria" de resistores limita- tém uma pequena marca (chan- adiante).
dores, normalmente acoplados fro, depressão, ponto colorido, Pino 5 - entrada de sinal. Confor-
aos LEDs em circuitos desse ou ainda uma bolinha em rele- me foi dito, a sensibili-
tipo. vo). Notar que o 3914 apresenta dade intrínseca do 3914
Embora um único 3914 possa 18 pinos (9 de cada lado), o que, é de 1,2 volts. A entra-
comandar uma barra de até 10 normalmente, impedirá a execu- da, porém, é interna-
LEDs, o Integrado aceita, per- ção de montagens experimentais mente protegida, de mo-
feitamente, o "enfileiramen- (ou mesmo definitivas) com pla- do que sobre-tensões de
to", ou seja: podemos "seriar" cas padronizadas de Circuito Im- até + ou - 35 volts po-
dem ser aplicadas aci-
dentalmente ao pino 5,
sem que o Integrado so-
LM 3914 fra danos. De acordo
com dados fornecidos
pelo fabricante, a sim-
ples inserção, em série
com o pino de entrada
(5), de um resistor de
39KÍ2, eleva essa mar-
1 8 1 7 1 6 1 5 1 4 1 3 1 2 11 10 gem de segurança (quan-
J~U~LT-I j~i_n r i _ru~Lr~L
to a sobre-tensões aci-
VISTO dentalmente aplicadas)
®
POR CIMA para + ou - 100 volts!
Pino 6 - extremo superior da re-
i_n_n_n_n_n_n_n de divisora interna (ver
2 3 4 5 6 7 8
adiante).
Pino 7 - saída da tensão de refe-
rência internamente ge-
vários 3914, de modo a co- presso (que são previstas para In- rada (vqr adiante).
mandar displays de até 100 tegrados de 8, 14 ou 16 pinos, Pino 8 - entrada de ajuste para a
LEDs (com 10 C. l.s 3914, somente). referência (ver adiante).
portanto). O desenho 2 mostra nova- Pino 9 - seletor de modo de fun-
— Sua faixa de tensão de alimen- mente a pinagem do Integrado, cionamento (ponto ou
tação é bastante ampla, tipica- porém agora com a indicação das barra luminosa). Com
mente vai de 3 a 18 volts. funções dos seus pinos. Vamos esse pino ligado direta-
— "A seco", o 3914 aceita um si- relacioná-los, para mais fácil in- mente ao pino 3 (positi-
nal a ser medido (e indicado terpretação: vo da alimentação), o
proporcionalmente através do Pino 1 - saída para o LED nO 1. modo de funcionamen-
acendimento dos LEDs da bar- Pino 2 - negativo da alimentação. to é "barra". Já com o
ra comandada) de até 1,2 volts,
sendo essa, portanto, a "sensi-
bilidade" do componente. En-
tretanto, através de simples
circuitos resistivos externos,
podemos elevar essa referência
de entrada para até 12 volts.
— Outros dados técnicos serão 18 17 16 15 . 14 13 12 11 10

dados no decorrer do presente


artigo, juntamente com impor-
LM 3914
tantes informações práticas. |
Externamente, o 3914 nada
difere de qualquer outro Integra-
1 2 3 4 5 6 7 8 9
do em encapsulamento DIL
(aquela velha "caixinha preta" [ TTY
retangular, apresentando duas li-
nhas de pinos ou "pernas"). O
1 ' \A \R
l DE „ \A
desenho 1 mostra sua aparência DIVISOR REFERENCIA \AJUSJE DA
(esquerda) e a contagem dos seus ( ALTO ) REFERÊNCIA

pinos (direita), devendo o hob- Pino 3 - positivo da alimentação. pino 9 ligado ao pino 11
bysta sempre lembrar que (co- A tensão absolutamente do Integrado, o modo é
42
"ponto". Tudo o que está dentro da área externo aplicado é comparado
Pino 10 - saída para o LEDnQ 10. delimitada pela linha tracejada, com 10 níveis de tensão rigorosa-
Pino 11 - saída para o LED nO 9 está, realmente, dentro do 3914. mente escalonados, fornecidos
(e acionador do modo Notem que um OP. AMP. na pela aplicação da própria tensão
"ponto", quando cone- função de amplificador de entra- interna de" referência (interna-
tado ao pino 9). da, de alta impedância, banho 1, mente grada) à "fila" de resisto-
Pino 12 - saída para o LED n08. não inversor, recebe o sinal de res/divisores (cujo "topo" está
Pino 13 - saída para o LED n07. entrada (pino 5), que pode "ex- no pino 6 e cujo "piso" está no
Pino 14 - saída para o LED no6. cursionar" de zero a 12 volts. pino 4).
Pino 15 - saída para o LED no5. Uma rede formada por um resis- Observem também que o 3914
Pino 16 - saída para o LED n04. tor e um diodo, protege a entra- contém uma fonte interna de ten-
Pino 17 - saída para o LED no3. da contra sobre-tensões e inver- são de referência, pré ajustada
Pino 18 - saída para o LED nQ2. sões de polaridade. O sinal obti- em 1,2 volts (tensão essa acessí-
O desenho 3 mostra as "tri- do na saída desse amplificador de vel no pino 7). Aplicando-se, en-
pas" do 3914 (ao mesmo tempo entrada é, então, entregue a uma tão (como mostra o exemplo) tal
que, externamente, aparecem as série de OP. AMPs, na função de tensão ao "topo" da rede diviso-
ligações correspondentes à sua comparadores de voltagem (ver ra, os 1,2 volts serão divididos
aplicação mais simples e direta). ENTENDA O 741 - DCE n<?30). em 10 "degraus" de 0,12 volts

AAAAAAAAAA
=1 «í

S 0
UJ iU Z ^
h- UJ
Z 0 < Q Q; W
h UJ r^
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ir

1
l

soai soa
oiniag o

A linha tracejada representa os cada um deles polarizado num di- cada. Assim, a cada 0,12 volts
"limites" do Integrado, e os nú- ferente e escalonado nível de que a tensão aplicada à entrada
meros dentro de pequenos círcu- comparação, através de uma rede (pino 5) "cresce", um dos OP.
los, juntos a tal linha, referem- de 10 resistores idênticos. Com o AMPs. da rede de 10 comparado-
se à pinagem externa do 3914... arranjo interno mostrado, o sinal res é acionado, ficando sua saída

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2232037 RUA DOS CUSMOCS. 353 - 20 - CJ. 26 - SÃO PAULO

43
(pinos 1 e de 10 a 18) "baixa" zões óbvias, o sistema "ponto" APLICAÇÕES TÍPICAS
(negativa), acendendo o LED res- consome bem menos energia do CÁLCULOS BÁSICOS
pectivo. No caso do exemplo bá- que o sistema "barra", sendo,
sico, o pino 4 ("piso" da rede di- portanto, recomendado para apli- O desenho 6 mostra um cir-
visora) é simplesmente "aterra- cações onde esse parâmetro de cuito típico com o 3914, desti-
do" (ligado a zero volts). Todos "economia" seja importante. nado a "sensorear" tensões de
os 10 LEDs têm seus cátodos li- Fazendo um breve interlúdio entrada de até 5 volts. Notem o
gados às saídas do 3914 e seus (veremos maiores detalhes sobre "aterramento" do pino 4 ("pi-
ânodos, reunidos, vão todos ao tal aspecto, adiante), embora as so" da rede divisora interna),
positivo da alimentação. Esse po- saídas (pino 1 e de 10 a 18) do bem como a elevação da tensão
sitivo da alimentação também é 3914 tenham sido "desenhadas" de referência conseguida pela
aplicado ao pino 3. Como esta- para acionar, diretamente, LEDs, aplicação, ao pino 8, de um sinal
mos utilizando a fonte de refe- elas são também perfeitamente de controle superior a zero volts
rência interna do Integrado, o compatíveis com as entradas de (no esquema do desenho 3 o pi-
pino de ajuste dessa tensão de re- gates (blocos digitais) das "famí- no 8 estava aterrado, lembram-
ferência (8) deve ser aterrado. lias" TTL ou C. MÓS (ver dese- se?). A determinação dessa nova
Através do resistor R (entre pino nho 5), de modo que, num arran- (e mais alta) tensão de referência,
7 e terra), podemos programar a jo circuitai especialmente calcu- é sempre feita através da seguinte
corrente através dos LEDs (evi- lado e dimensionado, o 3914 po- fórmula:
tando, assim, o uso de 10 resis- de ser usado como um "conver-
tores limitadores em série com sor análogo-digital", com grande Ref. Ext. = 1,2 (1 + R2/R1)
os ditos cujos).
Internamente ligado ao pino No caso do circuito típico
9, existe um circuito determina- mostrado, o cálculo ficaria assim:
dor do modo de operação. Li-
gando-se tal pino ao pino 3 ou TTL Ref. Ext. = 1,2(1 +3,83/1,21)
11, teremos, respectivamente, OU ou
C. MÓS
atuação em "barra" ou "pon- Ref. Ext. = 1,2 (1 +3,165)
to", conforme detalha o dese- ou
nho 4. Notem que, no modo Ref. Ext. - 1,2 (4,165) ou
"barra", uma indicação "5" fará Ref. Ext. - 4,998 (ou 5 volts,
com que acendam todos os \R DOS PINOS com excelente aproximação).
LEDs de 1 a 5, ficando apagados DE SAÍDA DO 3914
Assim, através do correto di-
os de 6 a 10. Já no sistema "pon- mensionamento dos resistores R1
to" a mesma indicação hipotéti- e R2, podemos fazer o 3914
ca "5" fará com que apenas o "ler" um fundo de escala (corres-
LED 5 acenda, ficando apaga- facilidade... Não se esqueçam, pondente à indicação máxima na
dos todos os demais. Baseado no porém das respectivas tensões de barra de LEDs) desde os 1,2 volts
exemplo, o hobbysta entenderá alimentação, recomendadas para "normais", até os 12 volts (máxi-
facilmente que, no modo "bar- tais "famílias" de Integrados di- mos). Basta aplicar a formulinha
ra", conforme cresce a tensão do gitais, sendo de 5 volts (mais ou e encontrar os valores para R1 e
sinal aplicado ao pino 5 do Inte- menos 10%) para os TTL e de 5 R2, adequados ao novo fundo de
grado, cresce também (da esquer- a 15 volts (tipicamente) para os escala desejado, dentro da faixa
da para a direita, ou do LED 1 C.MOS. Entretanto, como am- indicada.
para o LED 10) o comprimento bos esses requisitos se situam Outros aspectos IMPORTAN-
da barra luminosa. Já no modo dentro da faixa de trabalho do TES, que o hobbysta verifica des-
"ponto", conforme cresce a ten- próprio 3914, o acoplamento ou de o circuito/exemplo (desenho
são aplicada à entrada, apenas o a conjugação continuam compa- 6):
ponto luminoso (LED aceso) se tíveis, sem problemas... — O capacitor C (2,2/uF), que po-
desloca para a direita (ou do de ser tanto um eletrolítico,
LED 1 para o LED 10). Por ra- quanto um do tipo não polari-
zado, deve ser usado, para evi-
tar instabilidades no circuito,
sempre que a fiação entre os
LEDs (ânodos reunidos) e o
positivo da alimentação tiver
l 11 11 11 11 l EZ?3 E7?3 E7Z1 g%?3 U77A BARRA l '9' \í~ i l um comprimento superior a
1 2 3 4 5 6 7 3 9 1 0 " l
í«í- 5«# 15 centímetros. Sempre que a
/•
l 1 — LED ACESO barra de LEDs seja, contudo,
t^^i — LED APASADO montada fisicamente bem jun-
tinha do próprio Integrado e
da linha de alimentação, tal

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
PONTO i- componente é desnecessário.
— A tensão de alimentação do
Integrado (+V, aplicada ao pi-
44
•O
©• * ¥* T* T* ¥^ f ^ f * - -^ ¥^ - ^
110 IV LED
MANUAIS ELTEC
2,2/JP
16 17 16 15 14 13 12 n 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9

y Y vnr. Y v
BS- RÁDIOS PORTÁTEIS
e GRAVADORES

[RE). .
3,83101 |J^
o
no 3) deve ser de, no mínimo, tensão de alimentação +V ou
GUIA DE CONSERTO — RÁDIOS
1,8 volts acima da máxima da eventual alimentação dos PORTÁTEIS E GRAVADORES.
tensão de sinal que se pretende LEDs +V LED) pela seguinte AUTOR.: SÉRGIO R. ANTUNES
"ler". Assim, como o circuito fórmula: Form. 16x22 - Cód. 157 Cr$ 2.900,00
está estruturado para "sentir" l LED = 12,5/R1 Orientações técnicas, totalmente
e indicar até 5 volts, a alimen- Vamos conferir, no caso do voltadas aos defeitos de rádios e
gravadores, abordando os seguin-
tação no pino 3 deverá ser de, exemplo: tes tópicos: prática de consertos,
no mínimo, 6,8 volts (9 volts l LED= 12,5/1,21 ou instrumentos de medição e roteiro
é um valor típico e prático). de defeitos.
Notem que a tensão de alimen- l LED = 10,33mA
tação dos LEDs não precisa,
forçosamente, ser a mesma Verificamos, assim, que a cor-
que alimenta o próprio Circui- rente, em cada LED, será fixa,
to Integrado, podendo, inclu- pouca coisa superior a 10 miliam-
sive, provir de fonte indepen- péres (bem dentro dos parâme-
dente. Seu valor máximo, para tros típicos dos próprios LEDs,
que se respeitem os parâme- portanto). É fácil calcular-se,
tros do conjunto, contudo, também, o consumo total, com
também é de 25 volts. Num os 10 LEDs acesos, que fica 10
circuito simples como o ilus- x 10,33 m A, ou 103,3 mA.
trado, é bastante prático a ali- - IMPORTANTE - A máxima
mentação dos LEDs e do cir- dissipação de potência "agúen-
cuito propriamente, através de tável" pelo 3914 é de 660mW,
fonte única, conforme sugere a e assim, nos cálculos de R1 e
linha tracejada unindo os pon- R2 (que determinam a tensão
tos (+V LED) e (+ V), poden- de referência) e na própria de- GRANDES PROJETOS — AMPLIFI-
terminação individual de R1 CADORES.
do ambas as alimentações se-
(que determina também a cor- AUTOR.: LUIZ CARLOS PEREIRA
rem fornecidas, por exemplo, Form. 21 x 28-Cód. 156 Cr$ 3.500,00
por um conjunto de pilhas, rente individual nos LEDs),
Esta obra reúne o que há de melhor
uma bateria, ou uma fonte esse importante parâmetro má- em montagem de áudio possibili-
acoplada à C. A. capaz de for- ximo DEVERÁ SER LEVA tando a construção de um amplifi-
DO EM CONTA, e respeitado, cador mono ou stéreo com potên-
necer 9 volts C. C. cias entre 20, 30, 40, 70, 130 e 200
O circuito/exemplo mostra, de modo a não "obrigar" o watts RMS, utilizando componentes
também, como o modo de Integrado a trabalhar com po- de fácil aquisição nas principais
atuação pode, facilmente, ser tências superiores às suas capa- lojas de eletrônica do país.
"chaveado" para "ponto" ou cidades.
À VENDA NA
"barra", através da conexão — Valores típicos para R1 ficam
do pino 9 ao pino 11 ou 3 entre 1Kfi e 1K5n, os quais ESQUEMATECA AURORA
(respectivamente), via chave (verificar pela fórmula), de-
terminam corrente convenien-
Rua Aurora, 178 - Lojas 2 e 3
de 1 pólo x 2 posições.
tes, tanto para os próprios
FONE (011) 222-6748
Finalmente, um cálculo tam-
bém importante (já que dele LEDs (proporcionando bom ESPECIALISTA EM
depende o BRILHO obtido brilho) quanto para o próprio
Integrado (ficando a dissipa-
ESQUEMAS AVULSOS
nos LEDs da barra): a corren-
te através dos LEDs é progra- ção máxima dentro dos parâ-
mada (independentemente da metros aceitáveis).
45
Embora o 3914 trabalhe no V. U. LINEAR (BARRA R Í T M I C A )
sensoreamento apenas de sinais
C. C. aplicados à sua entrada (pi-
no 5), e dentro da faixa básica
que vai da menor tensão de refe- 18 17 16 15 14 13 12 11 10
rência — 1,2 volts - até um má-
ximo de 12 volts, através de sim-
ples redes externas de entrada, 1 2 3 4 5 6 7 8 9
divisores, retificadores, filtros,
ete., podemos fazer o Integrado
"aceitar" diversos tipos e níveis
de sinais... O desenho 7, por
exemplo, mostra uma aplicação
típica como VU-METER (linear),
ou "BARRA RÍTMICA". Aco-
plando-se a entrada geral do sis-
tema aos terminais de alto-falan-
te de um sistema de som qual-
quer (potência acima de 5 watts), VOLTÍMETRO, conforme sugere volts. Chaveia-se o conjunto para
a linha de LEDs "reagirá" ritmi- o esquema do desenho 8. No ca- a faixa de 5 volts, aplica-se essa
camente à intensidade do sinal de so, a estrutura básica, em torno referência à entrada de medição
audio aplicado, num belíssimo do Integrado, funciona como um e ajusta-se o trim-pot de modo
efeito (e gerando, também, uma voltímetro 0-5 volts (com indica- que apenas o penúltimo (90)
importante indicação quantitati- ção no modo "ponto", indicando LED da barra acenda (indicando
va de tal sinal, desde que correta- cada LED um incremento de 0,5 os 4,5 volts). Pronto! O conjunto
mente calibrado). volts, portanto). Entretanto, a já estará calibrado. Recomenda-
Como o sinal de audio é em simples inclusão de uma série de se que os resistores da rede divi-
C. A., o diodo 1N4148retificatal redes divisoras de tensão, contro- sora de entrada sejam de estreita
sinal. O resistor fixo de 1 Kn faz ladas por uma chave de 1 pólo x tolerância (1% ou, em último ca-
uma pré-limitação do sinal que, 4 posições, nos permite elevar so, 5%), pois de seus valores de-
em seguida, é entregue ao capaci- tal fundo de escala para 50, 100 penderá também a confiabilidade
tor de .V F, o qual, pelo seu va- e 500 volts (sendo que, respecti- das indicações nas faixas respec-
lor relativamente alto, exerce o vamente, cada LED representará, tivas...
papel de filtro, ou de "alisador" no caso, incrementos de 5 volts, Se o hobbysta tiver o "capri-
do sinal, transformando-o numa 10 volts e 50 volts). Como o blo- cho" de instalar o conjunto nu-
série de níveis C. C., de transição co de "interpretação" do sinal é ma caixinha, "leiautando" o seu
"pouco agressiva". Finalmente, o único e imutável (ficando as va- painel externo de acordo com a
divisor de tensão formado pelo riações das escalas por conta das sugestão mostrada no desenho 9,
resistor fixo de 10K« (entre pi- redes divisoras anexas), apenas terá um útil instrumento de ban-
no 5 e terra) e pelo "trim-pot" um único "trim-pot" de calibra- cada, muito prático, pequeno e
de 100KS2 (entre pino 5 e rede ção é necessário. Uma maneira não muito caro. O único incon-
de entrada), dimensiona o sinal simples e prática (embora de pre- veniente (que torna o conjunto
às necessidades e características cisão "sofrível") de calibrar o inadequado para utilizações de
do 3914. O brilho dos LEDs é conjunto, é usando-se 3 pilhas de alta precisão) é a baixa resolução,
determinado pelo resistor de 1,5 volts, novas, em série, obten- principalmente nas faixas mais
1 K5f2 (de acordo com a fórmula do então uma referência de 4,5 elevadas. Por exemplo, na faixa
já vista). A alimentação pode ser
entre 6 e 12 volts e, através do
ajuste do "trim-pot", excelente
sensibilidade pode ser conseguida
no desempenho geral do circuito.
Inclusive, nada impede que os
LEDs sejam de cores diversas. 8 xr
18
r r r / r r JHF-I
17 16 15 14 13 12 11 10

Por exemplo: os três últimos po- ^ (ÍM3914)

derão ser vermelhos (L8, L9 e 1 2 3 4 5 6 7 8 9

XT
l
L10), sendo os 7 primeiros ver-
des, de modo que a indicação
vermelha da escala corresponda 1K2U.

à indicação de sinal excessivo de


audio, numa indicação bastante
10K SL 180KJL !
precisa (desde que o "trim-pot"
seja corretamente calibrado).
Devido à linearidade das indi-
cações fornecidas pela barra de
680K^L 220KJ1 \.

© ENT.
500V-
-D "u (CALIBRAÇÃO)

MED.

LEDs, o 3914 se presta muito


bem a aplicações simples como
46
a dever aos MULTÍMETROS sim-
ples existentes por aí (lembrando
sempre, contudo, a inevitável bai-
xa resolução nas escalas mais ele-
vadas, o que inadequa sua utiliza-
ção em trabalhos que exijam alta
precisão).

OUTROS"TRUQUES"
INTERESSANTES COM O
LM3914

Utilizando com habilidade e


bom senso os diversos pinos de
entrada e saída do 3914, bem co-
mo suas características e parâme-
tros, podemos obter interessantes
indicações "extras" na barra de
de 500 volts, não há como saber- tabilização, junto às redes de en- LEDs (além, obviamente, das in-
se, com precisão, a diferença en- trada (através de um chaveamen- dicações "normais" em "barra"
tre uma indicação de tensão me- to que interligue tal sistema aos ou "ponto"). O circuito ilustrado
dida de 470 e 480 volts. Mesmo conjuntos já existentes para leitu- no desenho 11, por exemplo,
com essa restrição (que para efei- ra de tensões e correntes C. C.) mostra um arranjo típico para
tos práticos, numa bancada de
hobbysta, não tem assim tanta
importância), a validade geral do
sistema continua boa.
Usando a cabeça (e a inevitá-
11
vel e onipresente Lei de Ohm),
é muito fácil, inclusive, transfor-
mar nosso VOLTÍMETRO C. C.
também num medidor de COR-
RENTE, bastando acrescentar
uma série de resistores "shunt",
chaveados à parte, conforme
sugere o esqueminha do dese-
nho 10. Com os valores indica-
dos, o nosso instrumento poderá
ler correntes de 5 mA (em "de-
graus" de SOO^iA), 50 mA (em
"degraus" de 5 mA), 500 mA
(em "degraus" de 50 mA) e 5 A
(em "degraus" de 0,5 A). proporcionará a utilização do ins- "leitura" de sinal até 1,2 volts
Também a adaptação de uma trumento na medição de tensões (referência básica do 3914, po-
ponte retificadora de diodos, e correntes alternadas, ficando rém perfeitamente "ampliável",
mais um capacitor de filtro e es- assim, o dispositivo final, pouco pelos métodos descritos aí atrás),
com indicação em "barra" (os
LEDs vão acendendo — e assim
ficando — do 1 ao 10, em incre-
mentos representativos de cada
10 "degrau" de 0,12 volts aplicados
à entrada). Graças porém a uma
rede de realimentação formada
por alguns resistores e um capaci-
^VOLTMETRO tor eletrolítico (que, absoluta-
(ENTRADA 9V.) mente, não "atrapalham" o fun-
cionamento ou indicações nor-
mais do sistema), assim que o úl-
timo (10Q) LED da barra é ilu-
minado, toda a barra entra em
"piscagem", indicando, portanto,
de forma inequívoca o "fim de
escala" (10Q LED "atingido")!
Notem, por exemplo, que a apli-
cação dos adendos mostrados no
47
.
esquema do desenho 11 ao siste- possibilidade, embora para apli- contatos de aplicação podemos
ma básico do VOLTÍMETRO cações simples não traduza van- ligar cargas realmente pesadas.
ilustrado no desenho 8, nos dará tagens muito aparentes, em utili- Notem ainda que, sendo a linha
um interessante indicador visual zações específicas, principalmen- de terra (negativo da alimenta-
(pela "piscagem" de todos os te se o dispositivo deve permane- ção) comum'ao arranjo circuitai
LEDs) de "over range" (ou "es- cer funcionando por longos pe- do Integrado, e aos dispositivos
cala estourada"), avisando da ne- ríodos, ininterruptamente, pode de "bufferagem" e potência
cessidade de se chavear o instru- representar substancial economia (transístor e relê), nada impede
mento para uma faixa superior de potência (e, consequentemen- que a alimentação desses setores
de leitura. te, de "custo operacional"). periféricos seja "puxada" de ou-
Outra coisa: o sistema não é li- Ainda sobre as saídas do 3914, tras fontes (e com outras ten-
mitado ao desfecho da "pisca- cada uma delas tem capacidade sões) que não a normalmente uti-
gem" assim que a barra luminosa de excitar corretamente, além do lizada para alimentar o Integrado
"atinge" o 100 e último LED. Se LED, um transístor. Assim, con- (através do seu pino 3).
o resistor de 100n e a conexão forme sugere o esqueminha do De modo semelhante, o co-
entre o cátodo do LED e o Inte- desenho 12, podemos obter, si- mando de um SCR ou TRIAC
grado (ambos marcados com um multaneamente, a indicação lu- (conforme sugere o desenho 13),
asterisco, no diagrama) forem
"deslocados" para qualquer dos l V POT.
outros LEDs precedentes da bar-
ra, assim que a luminosidade
"atingir" esse LED específico, a
barra entra em "piscagem" (as-
c<tr
sim permanecendo, desse LED
para a frente, ou seja: mesmo que
1Pvvtv
QUALQUER
os LEDs seguintes também se ilu- DAS
minem, proporcionalmente ao si- SAÍDAS D>
1<^í:"a G^\T
nal aplicado à entrada!). DO 3914
São muitas as aplicações dessa
possibilidade, muito útil no senti- «
do de advertir ou gerar um alar-
RELÊ
ma visual, indicador de que de-
terminado parâmetro pré-estabe- 12
lecido tenha sido ultrapassado.
TERRA COMUM

minosa fornecida pela barra (ou pode ser feito, facilmente, atra-
ponto) luminosa, e o acionamen- vés da intermediação de um tran-
to de qualquer dispositivo de po- sístor e dos resistores de limita-
FALANDO MAIS SOBRE tência, "bufferado" pelo transís- ção, polarização e "casamento".
ASSAI"DASD03914... tor e componentes anexos de co- Com o arranjo mostrado no de-
mando. No exemplo, além do senho 13 (em cujo cálculo, o va-
A alimentação dos LEDs (+ V LED, cada saída do 3914 aciona lor do resistor R L deverá ser de-
um transístor PNP (através de terminado em função das neces-
LED) num circuito com o 3914,
um resistor de limitação e polari- sidades de corrente de gate do
por poder ser independente da-
zação, cujo valor típico está in- TRIAC), cada uma das sã idas do
quela ligada ao próprio Integra-
dicado), o qual, por sua vez, po- 3914 poderá acionar cargas "bra-
do, é extremamente flexível, po-
de energizar um relê, a cujos víssimas" (em termos de potên-
dendo, inclusive ser feita com
corrente pulsátil (ou seja: uma
C. C. "cortada), com o que po-
demos economizar mais ainda, PARA
em termos de potência e corren- CARGA E C. A.
te consumidas... Por exemplo, se,
no esquema do desenho 6, ali-
mentarmos, independentemente,
os LEDs, com uma corrente pul- QUALQUER
sátil a 50% (fica, em cada ciclo, DAS TRIAC.
metade do tempo desligada e a SAÍDAS [>
outra metade do tempo ligada), DO 3914
numa frequência qualquer acima
de 10Hz (limite da persistência
do olho humano), teremos exata-
rnente a mesma indicação visual,
porém com metade do consumo
de corrente e dissipação de po-
tência no estágio indicador! Essa
48
cia), como grandes conjuntos de uma estrutura típica para o 3914 ajuste de sensibilidade, poderá
lâmpadas de alta wattagem, mo- (à esquerda), e, no módulo de en- ser calibrado em índices ISO (an-
tores, autênticos letreiros lumi- trada, um arranjo no qual o nível tigo ASA), determinadores da
nosos de Néon, ou outras "coisas de luminosidade "visto" pelo fo- sensibilidade (ou "velocidade")
gigantes" desse tipo. As possibili- to-transfstor TIL78 determinará, do filme empregado no momen-
dades são muito amplas, e a ima- diretamente, o nível do sinal apli- to, conforme sugere a ilustração
ginação criadora dos hobbystas é 15.
o único limite para o que se pode
fazer nesse sentido. «ffh
SUGESTÃO PARA
DESENVOLVIMENTO:
UM FOTOMETROCOM
LM3914

Como o 3914, basicamente,


pode ser considerado um "me-
didor de níveis", com indica-
T
ção em display escalonado (10 22HO.
14
"degraus") linear, com um mí-
nimo de "imaginação", o hob-
bysta pode criar coisas realmen- 470 K A.
D
22KXL Tl KXL

te fantásticas a partir do dito


cujo (bastando, para tanto, utili-
zar com bom senso as informa- cado à entrada de medição do In- Embora, na sugestão para o
ções fornecidas no presente arti- tegrado. Sem muita "esquenta- lay-out do nosso fotômetro, hão
go). ção de moringa", não é difícil estejam incluídas as anotações re-
Vamos dar uma sugestão, tipo perceber que, quanto mais luz ferentes às velocidades do obtu-
"balão de ensaio" (já que a estru- o foto-transístor receber (ou rador junto às marcações de "nú-
tura do projeto está completa, "ver"), maior será o nível de si- meros F" (aqueles "estranhos"
porém alguns detalhes importan- nal aplicado ao pino de entrada números que vão de 1,4 a 32,
tes ficam dependentes do desen- (5) do 3914. O ajuste da sensibi- junto aos LEDs), nada impede
volvimento): os hobbystas que lidade pode ser feito através do que o hobbysta tarimbado em fo-
'curtem" fotografia (e que já de- potenciômetro e do resistor fi- tografia acrescente, durante a ca-
vem ter se regalado com o xo, ambos marcados com aste- libracão, ao lado de tais indica-
SOUND-FLASH - DCE nO 40 e riscos, no desenho. dores de abertura, uma espécie
com o IMOBILIGHT - DCE Conforme sabem os fotógra- de tabela de velocidades (nor-
n<? 42), conhecem a importante fos, o chamado "número F" (ou malmente incluindo, em f rações
função de um FOTOMETRO que F stop, como dizem os gringos) de segundo, os indicativos 2S,
não é mais do que um "medidor representa, inversamente, a quan- 1S, 2,4,8, 15,30,60,125,250,
de luz", e que serve para indicar tidade de luz que a abertura ajus- 500 e 1.000 (além de 2.000 e
ao fotógrafo o chamado "EV", tada na máquina fotográfica per- 4.000, nas máquinas mais mo-
ou seja: qual a combinação de mite atingir o filme (quanto me- dernas).
abertura e velocidade necessárias nor o número F, maior a quanti- Qualquer adequação aos parâ-
para a obtenção de uma foto cor- dade de luz, pois maior é a aber- metros desejados (ou à faixa pre-
retamente exposta, dadas as con- tura ajustada no diafragma da tendida de atuação) poderá ser
dições de iluminação sobre o te- máquina fotográfica). obtida pela alteração experimen-
ma a ser fotografado. Se, então, o circuito sugerido tal dos valores dos componentes
Pois bem: utilizando um cir- no desenho 14, for montado e marcados com asteriscos no de-
cuito básico com 3914, mais os instalado numa pequena caixa, senho 14 (resistor fixo de 1Kíí e
resistores que dimensionam a conforme mostra o desenho 15, potenciômetro(de "ajuste ISO")
"parametragem" de funciona- a escala de LEDs poderá (com o de 470KÍ2). Tais alterações deve-
mento, e com o auxílio de um auxílio, durante a calibracão, de rão, inevitavelmente, serem feitas
sensor de luz — foto transístor um fotômetro mesmo, empresta- experimentalmente, e sempre em
TIL78 — acreditamos que um do de um amigo fotógrafo) ser função (ou em comparação) das
FOTOMETRO (para uso fotográ- ajustada para indicar, com razoá- indicações fornecidas por um fo-
fico amador e profissional) bas- vel precisão, a abertura a ser usa- tômetro "normal", emprestado
tante conf iável pode ser constru í- da em determinada foto, em fun- de um amigo "retratista".
do e ajustado, mesmo sem a uti- ção da luminosidade ambiente Ainda como sugestões sobre o
lização de referências altamente (ou da luz refletida pelo tema). nosso FOTOMETRO (conforme
especializadas... O desenho 14 Com cuidado e paciência (além dissemos, o projeto é um "balão
mostra o esquema básico suge- da inevitável comparação com as de ensaio", destinado ao desen-
rido, no qual o hobbysta atento indicações de um fotômetro em- volvimento pelos hobbystas que
reconhecerá, imediatamente, prestado), o potenciômetro de se interessarem realmente pelo
49
será difícil "cobrir-se" o sen- mente fazendo as ligações das
sor luminoso — foto-transís- saídas conforme sugere o dese-
FOTO-TRANSISTOR
tor — com uma pequena cam- nho 17. Lembrar que, para con-
pânula branca translúcida (al- seguir tal efeito, o pino de modo
gumas das "lentes" de "olhos- (9), deverá estar conetado ao pi-
de-boi" à venda em casas de no 11.
materiais eletrônicos se pres- Também uma barra "negativa"
tam exatamente para tal fun- (inicialmente toda acesa, porém
ção — já experimentamos e com os LEDs apagando, do nQ 1
comprovamos). A ilustração à ao no 10, à medida que cresce o
direita do desenho 16 dá uma sinal aplicado à entrada) pode ser
boa ideia de como fica a ins- conseguida, ligando-se os LEDs
talação de tal dispositivo... da maneira indicada no desenho
ANGULO COM A LENTE

/ ANGULO DE CAMPANULA
"VISÃO" TRANSLÚCIDA
NORMAL

15 FOTO
TRANSÍSTOR
FOTO
TRANSÍSTOR

Aí está, pois, a proposta. Os 17, porém conetando-se o pino


assunto), o desenho 16 dá algu- interessados que "se mexam" e, de modo (9) ao pino 3.
mas "dicas" interessantes: se quiserem apresentar os resul- Em qualquer dessas últimas su-
— É muito importante, num FO- tados de suas pesquisas, melho- gestões, contudo, é conveniente
TOMETRO para uso fotográ- ramentos, e utilização, podem determinar-se as correntes dos
fico (os profissionais ou ama- fazê-lo através da sempre aberta LEDs (através do cálculo de R1,
dores avançados do ramo sa- seção CURTO-CIRCUITO. To- conforme vimos lá atrás) de mo-
bem disso) o ÂNGULO DE dos os colegas hobbystas (e nós do que o consumo de corrente
CAPTAÇÃO do dispositivo. mesmos, aqui da DCE), gosta- ou a dissipação geral do sistema
Isso pode ser facilmente con- rão muito de participar das ideias não ultrapasse o "agúentável" pe-
trolado conforme sugere a ilus- desenvolvidas por cada um... lo Integrado, sempre lembrando
tração da esquerda, no dese- que, tanto no sistema "buraco
nho: basta "embutir" o sensor móvel", quanto no de "barra ne-
de luminosidade (TIL78) den- Para finalizar, embora em to- gativa", muitos mais LEDs esta-
tro de um pequeno "funil", dos os esquemas e sugestões, a rão, quase que permanentemen-
cujo ângulo das paredes deter- barra de LEDs esteja sempre li- te, acesos, e "gastando" corren-
minará, automaticamente, o gada de forma a apenas acender te em proporção muito maior do
"ângulo de visão" ou de medi- o LÊ D ligado à saída do 3914 que a verificada nos modos nor-
ção do dispositivo (lembramos que ficar, naquele momento, mais ("barra" luminosa ou "pon-
que, com sua "cabeça" toda "baixa" (ou negativa), se o hob- to" luminoso).
exposta, o ângulo de "visão" bysta quiser um display tipo
do TIL78, a plena eficiência e "buraco móvel", com apenas o
linearidade, é em torno de 60 LED indicador do momento apa-
graus, muito próximo daquele gado, ficando todos os outros
apresentado pelos fotômetros acesos, isso será possível, simples-
"de verdade"). O eventual uso
de uma pequena lente junto ao
dispositivo de captação, pode-

55S
rá servir para "focalizar" ou
estreitar esse "ângulo de cap-
tação"), transformando o nos-
so fotômetro num instrumen-
17 16 15 14 13 12 T! 10
to tipo "spot" (papo de fotó-
grafo, de novo).
— Se for desejado um instrumen- INDICAÇÃO COM
to para leitura de luz INCI-
DENTE (ao invés de luz RE- 17 eu
"BURACO MÓVEL"
cn m i~1 1—11—i
FLETIDA, como atuam os
fotômetros mais simples), não
50
"Gostaria de parabenizá-los pelo exce- "Escrevo para saber se seria possível um microfone, no lugar do captador
lente trabalho desenvolvido pela revis- modificar o profeta do UÂ-UÁ (DCE de uma guitarra... Eventualmente, de-
ta DIVIRTA-SE COM A ELETRÔNI- nQ 29), de modo a acoplá-lo a um mi- vido às características de timbre, for-
CA, desejando que o mesmo seja mui- crofone, ao invés de ligá-lo a uma gui- ma de onda e presença de harmónicos,
to prolongado, pois tem sido de ines- tarra. Gostaria que, a cada acionamen- etc., da voz humana, a atuação pode
timável valor para todos os aficciona- to do potenciômetro, surgisse uma es- não ser tão acentuada como a verifica-
dos do ramo... Já tive a "sorte"de ver pécie de "repetição" nas palavras. Es- da com instrumentos musicais, porém,
publicada uma correspondência minha pero ansiosamente a sua tradicional não custa tentar... Parece que você está
na seção dos leitores (e foi muito gran- gentileza no fornecimento de algumas tentando um efeito de "corte" ou "re-
de o número de respostas que obtive, explicações a respeito e, desde já, o petição". Nesse caso, sugerimos que
comprovando o amplo meio de divul- meu muito obrigado. Parabéns a todos experimente também (com microfone)
gação e intercâmbio representado por dai, vocês são "o máximo"." - Ro- o REPETIDOR PARA GUITARRA,
DCE). Gostaria de mais uma vez solici- berto Hélio Oliveira — Jaraguá do Sul cujo projeto foi mostrado em DCE
tar a publicação de um pequeno co- -SC nP 22. Relate-nos suas experiências, se
municado: MICROCOMPUTADORES * • • quiser, pois muitos outros leitores po-
TK-85 - vendo diversos programas de Teórica e tecnicamente, Bob, nada im- dem estar interessados em adaptações
aplicativos, educativos e de jogos, para pede que você experimente o circuito semelhantes.
TK-85, 83, 82 e CP200. Coloco vídeo do UÁ-UÁ tendo como fonte de sinal * • •
inverso e LED indicativo de funciona-
mento. Compro impressora TK-PRIN-
TER" - Paulo Rebouças da Silva -
Praça São José, 120 - CEP 44600 -
Ipirá - BA - fone: (075) 254-1153
(à noite). "ATENÇÃO: ESTUDANTES, TÉCNICOS
Taí o seu recado, Paulo, conforme vo- DE RÁDIO E TV. HOBBYSTAS -
cê pediu... Sugerimos (pela área de in- NÃO PERCAM ESTAS OFERTAS"
teresse), que também envie correspon-
dência para a nossa "irmã"", a revista
INFORMÁTICA - ELETRÔNICA DI- 1- Gerador de Barras e Injetor de Sinais de Video e
GITAL, solicitando publicação na se- Audio-TS-7 - Cr$ 53.000,00
ção correspondente. 2- Provador de Fly-back e bobinas defletoras PF-1 —
Cr$ 63.000,00
• • • 3- Teste de Díodos e Transístores TI-4 — Videotron
"Sou um "fanático" por Eletrônica, - Cr$ 63.000,00
e gosto muito das maravilhosas revis- 4- Gerador de Sinais GST-2 - Cr$ 120.000,00
tas, DCE e BÊ-A-BÂ... Será que o 5- TV jogo 4 (Ténis, paredão, paredão duplo, fute-
bol) - Cr$ 64.000,00
"mestre barbudo" (me parece que o
6- Scorpion (Super Micro transmissor FM) —
mesmo "professor" do BÊ-A-BÁ é o Cr$ 24.000,00
cérebro de DCE, não?) poderia me dar 7- Rádio AM para você montar e aprender —
uma "força"? Tenho um galvanôme- Cr$ 33.000,00
tro de 75jjA e gostaria de utilizá-lo pa- 8- Injetor de Sinais IS-2 - DME - Cr$ 29.000,00
ra medir correntes até 600 mA, ten- 9- Pesquisador de Sinais PS-2 — DME -
sões até 300 volts, resistências, ganhos Cr$ 29.000,00
10- Gerador de R F - G R F - 1 - DME-Cr$ 35.000,00
de transfstores, etc." - Manoel Messias
Gomes Colares - Teixeiras — MG. (Preço sujeito a alteração sem aviso prévio)
Como você se declara um leitor assí-
duo de DCE e BÊ-A-BÁ, recomenda- * Vendas pelo Reembolso Postal e Reembolso Aéreo
mos que consulte, com bastante aten- *Para pedidos feitos com pagamentos antecipados com vale
ção, a "aula" do nQ 12 do BÊ-A-BÁ, postal, ou cheque nominal à nossa empresa, damos
na qual encontrará todas as "dicas" um desconto de 5%
teóricas e práticas para a perfeita uti- * Pedidos: Menta Comércio de Produtos Eletrônicos Ltda.
lização do seu galvanômetro (que nos Av. Pedroso de Moraes, 580, s/61 - Pinheiros
parece ser um instrumento muito bom, Fone: 813-3784 - CEP 05420 - São Paulo - SP
pois 75)UA representam uma excelente * Para nosso conrole, quando fizer um pedido, cite sempre
sensibilidade (melhor do que 13KSI o nome e número desta revista.
por Volt).

_
"Seria possível, na LÂMPADA MÁGI- como amplificador estéreo e se, nesse "marketing boca-a-boca", realizado pe-
CA (Vol. 4) substituir o LDR por um caso, uma cápsula fonocaptora ("pick- los hobbystas satisfeitos com a nossa
foto-transístor... Tal substituição pode up") de cristal, também estéreo, teria publicação... Quanto ao amigo profes-
ser direta, ou requererá alguma outra sinal suficiente para a entrada do cir- sor, transmita-lhe, também nossos
modificação no circuito?" — João G. cuito, de modo a construir um peque- agradecimentos (você se esqueceu de
Figueiras - Funchal - Portugal. no gira-discos, portátil. Agradeço mui- mencionar o nome do mestre e a esco-
to pelas informações que puderem me la na qual leciona). Vamos, agora, às
A sua substituição é simples, Pedro, e prestar, colocando-me à disposição dos suas questões: Inicialmente, quanto ao
vai requerer (além da troca do LDR amigos, aqui em Lisboa, para qualquer PISCADOR PERPÉTUO, o circuito
pelo foto-transístor), a modificação do feito." — Júlio António Soares - Lis- admite muitas experiências e "inven-
valor do "trim-pot" de ajuste, de mo- boa - Portugal. ções", conforme, inclusive, instruções
do a adequar o funcionamento do cir-, contidas no texto da pág. 8 de DCE
cuito aos parâmetros do novo foto- Agradecemos muito pelo "entusias- nQ 8... Vamos, entretanto, recapitular
sensor. O desenho indica (marcados mo" com que você e os amigos estão alguns itens: observe o desenho, onde
por asteriscos), os dois pontos a alte- recebendo DCE aí em Portugal, Júlio! reproduzimos o esquema do circuito.
rar. Contamos sempre com leitores como Toda a ideia está centrada no fato de
vocês na divulgação da revista, pois que, com os valores e estruturas indi-
nada, nenhum tipo de propaganda, cadas, a saída final do sistema (pino
substitui a recomendação pessoal, o 11 do Integrado) apresenta, durante a

"Todos os hobbystas portugueses (te-


nho vários amigos que se interessam
por Eletrônica), estão muito entusias-
mados com a vossa publicação, que,
pela primeira vez, traz em nosso idio-
ma informações realmente válidas e
práticas, ao alcance dos principiantes
e daqueles que pretendem começar
suas "brincadeiras" com Eletrônica...
Porém não são só os principiantes que
apreciam DCE, pois até um professor,
nosso amigo, e que leciona técnicas de
eletricidade e eletrônica aqui em Lis-
boa, está utilizando vossa revista nas
suas aulas, segundo ele com grande su-
cesso. No Volume 8 de DCE, encontrei
vários projetos bastante interessantes,
e sobre os quais gostaria de fazer algu-
mas perguntas: inicialmente, queria fa-
zer algumas experiências com o PIS-
CADOR PERPÉTUO (pág. 3), alteran-
do o ritmo das piscadas do LED, e
também, se possível, montando o cir-
cuito num Circuito Impresso próprio.
Será isso possível? No jogo do CAMPO
MINADO, gostaria de acrescentar um
efeito "visual", que se manifestasse
assim que uma "mina" explodisse
(além do som emitido). Como poderia
fazê-lo? Finalmente, gostaria de saber
se o AMPLI-2 poderia ser utilizado
52
oscilação, uma série de pulsos positivos tão de INÍCIO for premido (para que, ção, através do CORREIO, desse mate-
(nível "alto" ou "l", digitalmente fa- antes de se começar o jogo, as posições rial, ai no Brasil? Qual seria o preço
lando), bastante breves, e largamente das "minas" se "embaralhem"), junta- atual do dispositivo? Peço que me in-
espaçados... Com isso, apenas nos mente com o som agudo emitido pelo formem, pois fiquei muito interessa-
"momentos" l, 2, 3, etc. (indicados alto-falante, ocorrerá o acendimento do. " - Joaquim G. Cardoso - Lisboa
no diagrama das formas de onda mos- do LED, acrescentando, assim, mais - Portugal.
trado) o LED é energizado e emite um um "efeito visual". Finalmente, quan- Infelizmente, Jucá, o LABORATÓRIO
pulso luminoso correspondente... Co- to à "duplicação" do AMPLI-2, nada EXPERIMENTAL era comercializado,
mo, na verdade, o LED passa muito mais simples: basta fazer exatamente na época da publicação original (1982)
mais tempo apagado do que aceso, o isso - duplicar - todos os componen- por um de nossos anunciantes, apenas
consumo médio de energia é baixíssi- tes e estruturas circuitais, formando para o mercado brasileiro, através do
mo (daí o nome de "PERPÉTUO" que uma unidade estéreo, conforme mostra sistema de Reembolso Postal, na forma
demos ao "bichinho"). A frequência o esquema na parte inferioi do dese- de KIT, ou seja: fornecimento de todas
geral da oscilação ("ritmo" das pisca- nho! Para simplificar as "coisas", o po- as peças mais as instruções para a mon-
das do LED) é mais facilmente contro- tenciômetro deverá ser do tipo duplo, tagem. Entretanto, considerando que a
lável através do valor do capacitor (C), pois assim, através de um único eixo e ideia, em si, é bem simples, além de
sendo que capacitâncias maiores torna- "knob", poderá ser exercido o contro- utilizar peças de obtenção não muito
rão o ritmo mais lento, e valores meno- le simultâneo de volume nos dois ca- difícil, em qualquer casa de ferragens
res gerarão ritmos mais rápidos de nais... As entradas do AMPLI-2 "ES- (molas, parafusos, porcas), além de al-
"piscagem". Por outro lado, o regime TÉREO" são perfeitamente compatí- gumas placas de madeira, mas placas
dos "tempos" de LED ligado (aceso) e veis com cápsulas fonocaptadoras de padronizadas de Circuito Impresso
desligado (apagado), podem também cristal ou de cerâmica (apenas as mag- (também de fácil confecção), acredita-
ser modificados... O resistor de 10MÍÍ néticas ou de eletreto não servirão, di- mos que - com algum trabalho, é cla-
(A) controla o tempo/desligado (TD) retamente) e assim, sua "vitrolinha" ro — você conseguirá reproduzir um
e, quanto maior o seu valor, maior es- estéreo poderá ser construída facil- LABORATÓRIO EXPERIMENTAL,
se tempo (e vice-versa) enquanto que mente, apresentando desempenho bas- com material adquirido aí mesmo, em
o resistor de 47KÍ2 (B) determina o tante razoável. Lembrar que, devido à Lisboa. O esforço será, temos certeza,
tempo/ligado (TL), também de ma- demanda não muito baixa de corrente compensado largamente pela grande
neira direta: maior valor no resistor, (agravada pela duplicação do circuito utilidade do dispositivo, na bancada
maior o tempo TL, e vice-versa. Entre- no sistema estéreo), a alimentação (pa- de experiências... Como última suges-
tanto, durante as experimentações, ra que o dispositivo possa ficar real- tão, procure entrar em contato com o
lembrar que o tempo total (TT) de mente portátil) deverá ser feita com anunciante que produzia, na época, o
cada ciclo é o resultado da soma de conjuntos de pilhas grandes (4 a 8), dispositivo, escrevendo-lhe, diretamen-
TL mais TD, ou seja: diretamente de- perfazendo a tensão necessária ao fun- te, e perguntando sobre a possibilidade
pendente da soma dos valores dos dois cionamento... de ainda ser fornecido o KIT ou algu-
• • • mas peças avulsas necessárias à sua
resistores responsáveis por tais tempos.
"Achei muito prático o LABORATÓ-
Assim, a soma dos valores ôhmicos dos montagem (o endereço, atualizado, vo-
RIO EXPERIMENTAL para monta-
dois resistores é também responsável cê encontrará nos anúncios).
gens de eletrônica, sem soldas, mostra-
(conjuntamente com o capacitor C)
do no nQ 17. Seria possível a aquisi-
pela frequência geral de oscilação, e
tal parâmetro deverá ser levado em ^ Não seja simplesmente um técnico... Seja um especialista! ^k
conta durante as experiências. Lem-
bramos ainda que, no caso específico
do circuito, nada impede que o Inte- CURSO DE LÓGICA DIGITÃT
grado seja substituído, diretamente,
redigido por Engenheiros da Inglaterra
por um 4001, porque os gates estão
sendo usados como SIMPLES INVER- Compõe-se de 12 lições. E o que é melhor: VOCÊ PAGA POR LIÇAOI
SORES, não importando, no caso, suas O curso é completo... Não é necessário se comprar qualquer material
funções NAND ou NOR... Quanto à extra. Não se exige nenhum conhecimento prévio de Eletrônica ou
implementação do circuito sobre uma Lógica Digital.
placa de Circuito Impresso com lay- Lição 1 : Lição 2:
Introdução. Portas básicas: OR, Funções de Identidade, Fun-
out específico, nada obsta (muito pe-
AND, NOR, NAND, NOT, BUF- ções de Limiar, Entradas Ne-
lo contrário), podendo você mesmo, FERS, OR EXCLUSIVO, NOR gadas, Lógica NAND, Lógica
com um "tiquinho" de atenção e pa- EXCLUSIVO, Tabelas Verdades. NOR.
ciência, desenvolver tal lay-out, usan-
do as instruções contidas em diversos Outros lançamentos inéditos:
artigos a respeito, publicados em Catálogo Geral de Publicações Sobre Robôs
exemplares anteriores de DCE... Quan- Catalogo Geral de Planos e Ideias Inovadoras
to ao CAMPO MINADO, a maneira Catálogo Geral de Esquemas Eletrônicos
mais simples de acrescentar um efeito
visual ao alarma de disparo das "mi-
nas", é o mostrado no centro do dese-
nho, simplesmente intercalando-se um
LED comum, entre o alto-falante e o
resistor limitador de 47ÍÍ. O único cui-
dado a ser tomado é quanto à posição
(polaridade) desse LED, pois se for
conetado inversamente, nem o dito Escreva-nos hoje mesmo!.
cujo acenderá, nem o alto-falante emi- MIDTEXASCIENTfFICA LTDA.
tirá o som de "mina explodida". Note DIVISÃO INTERNACIONAL
ainda que, devido à conexão do LED, CAIXA POSTAL 2055
também nos momentos em que o bo- Tel.: (011) 255-3103 - 01051 - SÃO PAULO - SP
r5J
COLETÀNEA DE tá-los diretamente, quando de- Para facilitar as verificações
MINI-CIRCUITOS PRÁTICOS senvolvê-los ou ainda aplicá-los iniciais de funcionamento (e as
como "apoio" na elaboração de próprias experiências), todos os
Normalmente, temos aqui o já ideias e aplicações mais comple- circuitinhos terão sua montagem
tradicional CURTO-CIRCUITO, xas... prática descrita em técnicas bem
mostrando as incríveis e inventi- Todas as iaéias mostradas no simples (placa padrão de Circuito
vas ideias geradas pelos leitores e presente ESPECIAL - COLETA- Impresso, ou "ponte" de termi-
hobbystas (e que chegam em NEA foram desenvolvidas a nível nais), restando ao hobbysta o
quantidades enormes, todo mês), teórico e submetidas a um pri- eventual trabalho de criar o lay-
após a inevitável seleção, respei- meiro teste (que aqui chamamos out específico de Circuito Im-
tando sempre os critérios de inte- de "teste de fogo", porque às ve- presso, caso queira construir al-
resse mais amplo. De vez em zes a "coisa" explode mesmo), guma delas em caráter definitivo.
quando, porém (já ocorreu um tendo se demonstrado viáveis, em A totalidade dos componentes
"de vez em quando" desse no seus conceitos básicos. Entretan- é de aquisição relativamente fá-
no 37 de DCE), invertemos a to, embora todas boas, à primeira cil e, além disso, em cada texto
"coisa", mostrando ideias enga- vista, por diversos motivos ne- explicativo, todos os detalhes ne-
vetadas pelos nossos projetistas, nhuma delas foi levada em fren- cessários serão dados, de modo a
e ainda não aproveitadas direta- te, relegadas a segundo plano parametrar as primeiras brinca-
mente em projetos mais elabora- por outros projetos prioritários. deiras ou modificações que o
dos, já mostrados na revista... Temos a certeza, contudo, de leitor pretenda realizar sobre as
A todo momento, alguém por que pelo menos algumas delas ideias...
aqui está gerando uma ideia no- merecem "sair do berço", e para
va, que tanto pode resultar numa tanto as estamos mostrando... O
aplicação prática futura (projeto "resto" fica por conta das cabe-
completo a ser publicado no blo- ças incrivelmente criativas dos 1-MONO-ESTAVEL DISPARA-
co principal de DCE) como pode, leitores e hobbystas. DO POR TOQUE. COM 555 -
simplesmente, ser abandonado, Tratam-se, todos, de circuitos O circuito mostrado no dese-
em favor de criações mais imedia- bastante simples, requerendo um nho 1 reage a um simples to-
tas e que nos pareçam de resulta- número reduzido de componen- que de dedo sobre a placa me-
dos mais compensadores para o tes, e apresentando custo tam- tálica, energizando o relê (o
hobbysta... bém não muito elevado, de mo- qual, por sua vez, poderá acio-
Esse acúmulo de projetos "so- do a proporcionar reais possibi- nar cargas "pesadas", através
bra ntes" cresce, mês a mês, e lidades de experimentação por dos seus contatos de utiliza-
assim, resolvemos dar uma nova parte de todos. Conforme já dis- ção). A estrutura circuitai não
"geral" nas gavetas dos "loucos" semos, cada um dos pequenos é inédita, sendo-o, porém, a
que por aqui habitam (e vivem circuitos mostrados, constitui forma de "gatilhamento" do
inventando circuitos, testando uma ideia completa em si pró- MONO-ESTAVEL (ordem de
ideias básicas, prototipando "es- pria, porém perfeitamente passí- início para a temporização),
quisitices" eletrônicas, etc.). Nas- vel de aperfeiçoamentos e modi- que é executado pela inserção,
ceu, assim, mais um ESPECIAL ficações várias. Assim, o nosso no pino 2 do Integrado, de um
- COLETANEA DE CIRCUI- tradicional CURTO-CIRCUITO sinal de 60 Hz, captado do
TOS PRÁTICOS, cujos mini-pro- estará aberto para as eventuais meio ambiente pelo próprio
jetos aí estão, com todos os de- "loucuras" que os leitores pos- corpo do operador já que
talhes necessários para que os sam criar em cima das "maluqui- nós funcionamos, nos ambien-
hobbystas possam tanto aprovei- ces" ora mostradas. tes normais, carregados de
54
alimentação esteja indicada co- simples interligando furos da
mo 6 volts, nada impede que placa ou pontos do circuito)
o sistema funcione sob qual- devem ser observados com cui-
quer tensão dentro da faixa 5 dado. A numeração de 1 a 8
— 15 volts (sob a qual o 555 junto a alguns dos furos perifé-
"gosta" de operar). Através de ricos da plaquinha, refere-se,
modificações no valor do resis- diretamente, à própria pina-
tor de 10Mn, podemos alterar gem do Integrado (conetada a
a sensibilidade do circuito, de tais pontos através das pistas
modo a colocar a placa metáli- cobreadas existentes no outro
ca de toque a praticamente lado da placa) e funciona co-
qualquer distância do módulo mo "guia", durante as ligações,
principal. Algumas recomenda- evitando inversões ou esqueci-
ções: se a placa de toque for mentos. EM TEMPO: não se
muito grande, ou situar-se recomenda a alimentação do
muito afastada do circuito, circuito através de fonte ligada
além de modificação no valor à C. A., pois, com toda a certe-
do resistor de 10Mn (com cer- za, surgirão instabilidades...
teza redução em seu valor), a
campos eletro-magnéticos gera- própria conexão da placa sen-
dos pelas fiações da C. A. de sora ao circuito deverá, por se-
2- VAGALUX CANTANTE (OS-
60 ciclos, como verdadeiras gurança, ser feita com fio blin-
CILADOR DE RELAXAÇÃO
"antenas", captando e concen- dado ("shieldado"), cuja ma-
COM UM TRANSfSTOR, Ã
trando tais campos, na forma lha, na extremidade do cabo
R E ALIMENTAÇÃOÓPTICA)
de voltagens presentes sobre a conetada ao circuito, deverá
nossa pele. O pino 2 do Inte- estar ligada à linha do negati-
grado (entrada de disparo) é vo da alimentação. Outra for-
mantido no limiar da sua atua- ma de prevenir instabilidades - A ideia mostrada em esque-
ção, através do resistor de va- (se ocorrerem) é embutir o cir- ma no desenho 2 difere bastan-
lor elevado (10Mn), de modo te, em termos de estrutura cir-
que, logo que o sinal fornecido cuitai da maioria dos circuitos
pelo toque do dedo (retif içado desenvolvidos para finalidades
pelos dois díodos) gera uma semelhantes. Um circuito am-
breve "negativação" desse pi- plificador básico, mono-tran-
no, o sistema do MONO-ESTÁ- sístor, aciona um LED (em sé-
VEL entra em ação, tempori- 1A rie com um pequeno alto-fa-
zando a saída do Integrado lante). A luz emitida pelo
(pino 3) em estado "alto" (po- LED, contudo, realimenta in-
sitivo) por um período depen- versamente o sistema, através
dente dos valores dos dois do acoplamento óptico com
componentes marcados com um foto-transístor que faz par-
asteriscos (*}. Com os valores te da rede de polarização de
indicados (3M3n e .47/jF), a base do transístor "comum".
temporização verificada é de Com isso o sistema entra em
apenas alguns segundos, con- oscilação (em frequência audí-
tudo, nada impede que o hob- vel), dependendo o período e
bysta amplie largamente esse a intensidade do trem de pul-
período, alterando (para sos gerado, dos valores dos
maior) os valores desses com- cuito numa caixa metálica, li- resistores e capacitor inseridos
ponentes. Quem quiser fazer a gando-se esse "container" a no circuito! Através do "trim-
"coisa" bem certinha, deverá um "terra real", de modo a re- pot" de 33KH podemos ajus-
recorrer aos dados teóricos so- duzir a captação de transientes tar a frequência de funciona-
bre o 555, mostrados com bas- e espúrios que possam, even-
tante clareza no artigo EN- tualmente, gerar disparos "fal-
TENDA O C. l. 555, publica- sos" no MONO-ESTAVEL... O
do em DCE nO 27 - pág. 70. desenho 1-A mostra a monta-
Os dois díodos e o capacitor gem em placa padrão de Cir-
anexos ao relê, protegem o In- cuito Impresso (daquela que
tegrado e estabilizam o funcio- "comporta" apenas um Inte-
namento do sistema. Reco- grado Dl L de até 16 pinos, já
mendamos que o leitor não se "manjadíssima" por todo lei- 7
esqueça de usar um relê com tor assíduo de DCE). Os cuida-
bobina para tensão compatível dos são os de sempre: atenção
com a voltagem de alimenta- à posição do Integrado, dío-
ção aplicada ao circuito, lem- dos, polaridade das pilhas, etc.
brando ainda que, embora tal Também os "jumpers" (fios
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mento, dentro de faixa relati- gem, é que o LED e o foto- sensibilidade do sistema à lu-
vamente ampla, de modo a transístor devem estar optica- minosidade ambiente. Tam-
obtermos os índices desejados mente acoplados (conforme bém mudanças na luz am-
(ao gosto de cada um). Todos mostra o desenho), porém ali- biente, mais ou menos pro-
os valores de resistores e capa- nhados por um pequeno peda- nunciadas (maior ou menor
citores (exceto o resistor de ço de tubo transparente (e "grau de escuridão", por
10KÍ2, em série com a. linha não opaco, como normalmen- exemplo), determinarão alte-
do positivo da alimentação) te se faz em circuitos desse ti- rações na frequência de fun-
podem ser "mexidos" pelo po), de modo que a luminosi- cionamento. Trata-se, portan-
hobbysta, na tentativa de ob- dade ambiente possa influen- to, de uma ideia experimental
ter parâmetros diferentes de ciar diretamente o funciona- das mais interessantes, pois
funcionamento. Recomenda- mento do sistema. Um peda- muita coisa pode surgir, a par-
se, entretanto, que essas mu- cinho de "corpo" de caneta tir da "agilidade" com que o
danças experimentais nos va- esferográfica "BIC", transpa- hobbysta reconhecer as "cau-
lores não sejam muito radicais, rente, dará "certinho" para o sas e efeitos" de quaisquer al-
pois, nesse caso, as estruturas "truque", devendo LED e fo- terações de valores nos com-
de polarização e realimenta- to-transístor serem enfiados ponentes...
ção do circuito poderão afas- no tubinho e colados com epo- 3- RELÓGIO DE VIGIA ELE-
tar-se demasiado das condições xy, para maior firmeza. As TRONICO E AUTOMÁTICO
ideais para manter a oscilação. "cabeças" dos dois componen- — Muitos dos leitores devem
No desenho 2-A o leitor vê o tes devem ficar próximas, po- saber o que é um "relógio de
circuito já montado, na técni- rém não encostadas (espaçadas vigia"... Trata-se daquela ma-
ca (bem ao gosto dos princi- s ~~" ~ ~ ' -v quininha que os pobres dos vi-
TUBO COM O
piantes) de "ponte" de termi- FOTO TRANsfsTOR
gias noturnos, trabalhando em
nais... Observem a numeração . É O LEO fábricas ou estabelecimentos,
atribuída, aos segmentos da INSTALAÇÃO devem acionar, de tempos em
EXTERNAMENTE
"ponte" (e que pode ser ano- tempos (a intervalos pré-esta-
tada a lápis pelo hobbysta, belecidos) e que serve para ve-
sobre a própria barra, servin- rificar e controlar se o dito
do de "guia" para as cone- vigia está, realmente, exercen-
xões), a posição do transístor, do suas funções. Qualquer lap-
LED e foto-transístor, bem co- so (obviamente causado pelo
mo a polaridade da bateria de fato do vigia estar "puxando
9 volts (que pode ser substituí- um ronco" durante o seu no-
da por um conjunto de 6 pi- turno expediente, ao invés de
lhas pequenas de 1,5 volts ca- de 2 a 5 mm). No desenho 2-B "dar duro") é acusado pela
da, no respectivo suporte). No- damos uma sugestão para o en- máquina, através de registros
tem também os "jumpers" in- caixamento final do circuito, ou cartões, de modo que, pela
terligando, diretamente, seg- notando-se o alto-falante posi- manhã, o encarregado poderá
mentos da "ponte". Tanto o cionado numa das faces maio- facilmente verificar se o "vigia
res da caixa, a chave "liga-des- vigiou" ou não. Esse tipo de
liga" numa das laterais e, no dispositivo é, normalmente, de
topo da "coisa", montado e fi- acionamento mecânico, basea-
xado externamente (com o do num mecanismo de relógio,
auxílio da cola de epoxy), o relativamente caro e de acio-
acoplador óptico, formado pe- namento e operação compli-
lo tubinho transparente con- cados... Usando, porém, um
tendo o foto-transístor e o único Integrado 555, em fun-
LED. Da maneira como está ção "modificada" de MONO-
estruturado, o circuito tem o ESTAVEL, mais alguns pou-
seu funcionamento "bloquea- cos componentes de "apoio",
do" pela luminosidade am- podemos realizar um verdadei-
biente (se esta for relativamen- ro RELÓGIO DE VIGIA, to-
te forte), passando, porém, a talmente eletrônico, preciso e
atuar normalmente (LED ace- confiável, cujo custo final será
so e som presente no alto-fa- uma fração do preço de um
lante) quando o acoplador óp- dispositivo comercial equiva-
tico estiver mergulhado em lente! Além disso, o resultado
obscuridade. Em circuitos des- final será bastante pequeno,
transístor BC558comoo LED se tipo, a interdependência das demandará pouquíssima ener-
FLV110 podem, no circuito, polarizações e realimentações gia (podendo, então ser ali-
serem substituídos por equiva- é tão pronunciada que, uma mentado a pilhas ou bateria,
lentes (existem vários, à dispo- modificação do ajuste do "escapando" assim dos even-
sição do hobbysta, nas lojas). "trim-pot", além de alterar a tuais cortes noturnos da ener-
Um ponto muito importante, frequência de oscilação, "me- gia da C. A., e não "dando
para o ineditismo da monta- xe" também com a própria desculpas" para o vigia, coi-
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:5coj, e o circuito poderá ser simples indicação da "falta" tumeira chave H-H o interrup-
embutido em caixa bem pe- através do LED, pois julga- tor com chave, tipo "Yale",
quena, fácil de pendurar em mos preferível alertar e "acor- que dará ao "dono da coisa" a
qualquer lugar, dentro de uma dar" o vigia, para que o dito segurança de que apenas ele
firma, fábrica, estabelecimen- cujo se "assuste" e retome sua pode acionar ou desacionar o
to, etc. No desenho 3 está o ronda, do que simplesmente sistema (por motivos óbvios)
diagrama esquemático da "coi- punir o coitado, pela manhã,
sa", com o 555 funcionando só porque deu uma cochila-
como MONO-ESTAVEL, em dinha durante seu expedien-
configuração bem tradicional, te... Com esse método de
e cujo período é determinado "excitação sonora do vigia",
pelo resistor de 3M3Í2 e pelo sempre que o dito cujo "se
capacitor eletrolítico de esqueça" de apertar o botão
I.OOOjuF x 16 volts (resultan- a intervalos de no máximo 1
do "um tiquinho" mais do que hora, não será necessário ne-
1 hora). A saída do mono-está- nhum "pito" no trabalhador,
vel (pino 3 do Integrado) é e, ao mesmo tempo, assegu-
monitorada por um LED (pro- ramos que a firma ou estabe-
tegido pelo resistor limitador lecimento continuem, por to-
de 390Í2), este componente li- da a noite, eficientemente vi-
gado de modo que apenas giados. Se for desejado um in-
acende quando o mono-estável tervalo menor entre os aciona-
não está em seu período de mentos obrigatórios do botão No desenho 3-B está uma su-
temporização... Graças à pre- (que provam estar o vigia aten- gestão prática para "encapsula-
to e acordado, na sua função), mento" do sistema, em sua
basta reduzir os valores do re- versão mais simples, mas que
sistor de 3M3íí e/ou do capa- também serve como base para
citor de 1.000/jF, de acordo a eventual instalação do circui-
com as fórmulas de cálculo to com "alarma sonoro", bas-
do MONO-ESTAVEL (ver tando incorporar à caixa a bu-
DCE nO 27). A montagem prá- zina ou sirene, controlada pelo
tica (apenas para verificação relê, conforme mencionado
de funcionamento) está no anteriormente. É conveniente
desenho 3-A, em placa padro- que a caixa seja metálica e que
nizada de Circuito Impresso. tenha lapelas ou braçadeiras
Os tradicionais cuidados com que possibilitem a sua firme
a posição do Integrado e de- fixação numa parede, em pon-
mais componentes polarizados to estratégico, evitando, obvia-
mente, que um vigia mais "es-
perto" simplesmente a retire
do seu lugar e, por exemplo,
encarregue um amigo menos
"dorminhoco", de acionar o
sença "extra" do transístor (e sistema nos intervalos pré-esta-
dos seus resistores de polariza- belecidos. A ideia é passível
ção), o "push-button" deverá 3A de vários aperfeiçoamentos e
ser premido, ainda que breve- melhorias, inclusive com o
mente, a intervalos nunca acoplamento de um circuito
superiores a 1 hora, caso BI-ESTAVEL (com gates
contrário o LED acenderá, C.MÓS, por exemplo, que são
"alcaguetando" o faltoso. Se o altamente compatíveis com o
hobbysta preferir, poderá 555, em termos de parâmetros
substituir o LED e seu resistor e limites de funcionamento)
limitador por um relê (prote- capaz de "reter", indefinida-
gendo o circuito através de um mente (até o momento de um
diodo em anti-paralelo, ligado eventual "reset"), a condição
aos terminais da bobina do re- de "alarma" (mesmo que não
lê), o qual, por sua vez, pode- se dispare nenhum sinal sono-
rá, por exemplo, acionar uma ro). Esses incrementos, porém,
buzina ou campainha, destina- (transístor, LED, capacitor deixamos por conta da imagi-
da, obviamente, a acordar o eletrolítico, pilhas ou bateria) nação criadora dos leitores
"dorminhoco" do vigia, que deverão ser tomados, porém, (que sabemos ser das mais fan-
devia ter apertado (e não aper- com um mínimo de atenção, a tásticas, pelas provas que te-
tou) o botão dentro do prazo "coisa" poderá ser realizada e mos recebido).
previsto de 1 hora... Esse sis- testada com resultados positi-
tema, inclusive, é preferível à vos... Notem no lugar da cos-
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OEl

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