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Caxias do Sul
2022
KELVIN MULLER MINHOS
Caxias do Sul
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................4
2.1 OBJETIVOS GERAIS ..............................................................................................5
2.1.1 Objetivos específicos .................................................................................................5
2.2 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................5
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .........................................................................................6
3.1 RELEVÂNCIAS DA MODULARIZAÇÃO .......................................................................6
3.2 ESTRUTURAÇÕES MODULAR .....................................................................................6
3.3 VANTAGENS .....................................................................................................................8
3.4 DESVANTAGENS .............................................................................................................9
4 METODOLOGIA ................................................................................................................ 10
5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS................................................ 12
5.1 MODULARIZAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS ................................................... 12
5.1.1 CIRCUITO DE FORÇA E COMANDO .................................................................... 12
5.1.2 CIRCUITO DE I/O’S DIGITAIS ................................................................................. 15
5.1.3 CIRCUITO DE SEGURANÇA ................................................................................... 16
5.1.4 CIRCUITO DE PAINEL MÓVEL ............................................................................... 20
5.1.5 LAY-OUT ELÉTRICO ................................................................................................. 25
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 28
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 29
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA
Neste trabalho apresentam-se os seguintes objetivos.
2.2 JUSTIFICATIVA
Build to order é a metodologia de fabricação utilizada na indústria para o
processo de montagem sob encomenda, realizada assim que um pedido confirmado
é recebido, evitando a imobilização de capital no estoque. Porém umas das
desvantagens é que a disponibilidade de peças no mercado pode restringir e elevar
o tempo montagem/conclusão do projeto, reduzindo a capacidade produtiva da
corporação que adota apenas este método.
Outro ponto a destacar é a escassez no fornecimento de materiais elétricos
críticos, como clp’s (controlador lógico programável) e relés de segurança para o
desenvolvimento de qualquer tipo de maquinário, notou-se a necessidade de adotar
novas estratégias para acompanhar toda essa variabilidade no processo produtivo.
Modularização foi uma alternativa para driblar todas as desvantagens
ocasionadas pela estratégia adotada pela companhia. Para viabilizar e comprovar a
eficácia deste método focou-se em apenas uma das partes envolvendo a elaboração
dos esquemas elétricos, e após buscar modular o restante do sistema de criação.
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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Mike Bixter em seu livro guia prático para o design de novos produtos destaca
alguns conceitos importantes para a criação destes. É possível destacar que a
arquitetura envolvida pode ser descrito em termos funcionais ou físicos, sendo os
funcionais responsáveis por manter o desempenho global do aparelho.
Já os elementos físicos são o conjunto de peças ou dispositivos responsáveis
por manter as funções originais do produto em atividade. O estudo desta interação
entre os diferentes subconjuntos envolvidos na sua concepção é denominado
arquitetura do produto. (BAXTER, 2011).
A disposição dos conjuntos é um fator extremamente relevante no instante em
que for aplicado a modularização, pois precisará levar em conta todas as suas
limitações físicas sem perder a originalidade da criação. A gerência do projeto na
arquitetura modular exige um cuidadoso planejamento em cada fase, onde é
possível na figura 2 verificar essa configuração. (BAXTER, 2011).
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3.3 VANTAGENS
Existem duas importantes contribuições de projeto modular: as razões
funcionais e as razões de comercialização. Onde as razões funcionais relacionam-se
principalmente na melhoria de desempenho e aumento da velocidade de construção
do produto. (MORIBUNDO, 2001).
A principal vantagem ao usufruir desta metodologia, no âmbito funcional, é a
possibilidade de se padronizar os blocos, viabilizando a utilização do mesmo
conjunto em vários outros modelos do produto. Essa padronização permite a
empresa acompanhar e atender rapidamente as demandas de mercado.
Outro ponto a destacar relacionado ao operacional do produto é a sua
manutenção, favorecendo os fornecedores, que passam a fabricar peças e
componentes padronizados. Para isso cada bloco é testado separadamente, até a
localização do problema. Ao encontrar a falha o bloco danificado pode ser
simplesmente retirado e substituído.
As razões de comercialização dizem respeito ao atendimento das
necessidades individuais dos clientes e redução de custos para o fabricante. A
padronização permite ao fabricante a produção dos blocos em maior número,
reduzindo os custos de produção, aumento de flexibilidade e diminuição do tempo
de lead-time. (MALEZZAN, 2008).
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3.4 DESVANTAGENS
Modularidade é a capacidade de criar produtos complexos através da
combinação de módulos relativamente simples. As definições das funções
envolvidas na sua concepção precisam ser extremamente claras, o que implica um
padrão comum para interfaces e interações. (MILLER, 1998; ERIXON, 1998).
A depender do tipo de produto fabricado poderá necessitar uma mudança em
toda gestão da empresa. Vale destacar que ao definir a utilização desta metodologia
é necessário um mapeamento do processo produtivo, provocando investimento na
linha de produção por parte do fabricante.
Além de esse investimento inicial acabar se tornando elevado, aumenta o
nível de complexidade de desenvolvimento. Outro ponto importante a destacar é
devido a capacidade personalização ser melhorada, acresce falta de foco no cliente
e riscos com relação à propriedade intelectual (MODULAR DESIGN PLAYBOOK,
2010).
Em relação à propriedade intelectual o perigo aumenta sistematicamente.
Essa elaboração no desenvolvimento de produtos similares é superior a tradicional,
porém com a divisão clara em submodelos eleva a facilidade de cópia na
reutilização de módulos, vista por concorrentes daquele fabricante em questão.
(KONG et al., 2010).
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4 METODOLOGIA
Nesta mesma imagem é possível perceber que foi retirada a seleção de nome
de fio automática, permitindo total liberdade ao projetista na nomeação dos cabos ao
finalizar o projeto, seguindo assim uma sequência lógica do menor para o maior
após inserir todos os componentes do projeto.
Nas lacunas entre os fios são inserido os componentes previamente
definidos, seguindo de contato do relé de acionamento, contato relé térmico ou
disjuntor motor para proteção, e contato de retenção da contatora que será utilizada.
A figura 6 demonstra outra biblioteca já aplicada em um projeto, porém para uma
partida estrela-triângulo.
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Foi definido que todos os fios pertencentes a esse circuito seriam já definidos
a partir da numeração 700 em diante, facilitando a inserção da biblioteca no projeto.
Além disso, foi definido a utilização de um cabo de vinte e quatro vias, para troca de
sinais, um cabo duas vias para alimentação 220V e outro cabo para aterramento da
carcaça do dispositivo, em todos os modelos.
Foi observado que todos os painéis possuem em comum botão de
emergência, botão de rearme, chave de manutenção, botão de início e manopla de
duas posições (avanço e recuo). Os únicos modelos de máquinas que possuem
mais botões são CT63-2X, com mais uma manopla de duas posições (avanço e
recuo) e a CTC100-3X com mais uma manopla de duas posições (avanço e recuo) e
manopla de duas posições para manual automático.
Nas figuras em sequência é possível verificar como ficou padronizada a
página do painel móvel, com as numerações já definidas, exigindo apenas amarrar
ao controlador responsável por fazer a leitura das entradas e saídas digitais.
A figura 15 mostra o mesmo padrão utilizado para CT63-2X, enquanto que a
figura 16 demonstra o que foi aplicado para os demais modelos de curvadoras de
tubos.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BAXTER, MIKE Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos /
Mike Baxter; tradução Itiro Iida. – 3. ed. – São Paulo: Blucher, 2011.
KONG, F.B.; MING, X.G.; WANG, L.; WANG, X.H.; WANG, P.P..On Modular
Products Development.Concurrent Engineering, Research and Applications v. 17, p.
291-300, 2010.
MODULAR DESIGN PLAYBOOK. Guidelines for assessing the Benefits and Risks of
Modular Design. The Corporate Executive Board Company, 2010.