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a u m
AME GENIU
com microcontrolador 16F84i
Controle de luminosidade
(Dimmer microcontrolado)
com 68HC908QT4
Controle Remoto
Pseudoproporcional
Luz Rítmica
Alarme Psicológico
Transmissor de FM
Estetoscópio Submarino
• p f. #«, * H-0 A T A *
ISSN 0103-4960
I77O
L I T E R A T U R A T É C N I C A
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MONTAGEM, MANUTENÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES PESSOAIS
Autor: Edson CAvila - 240 pág.
mONTAGEiwi^ E s t e livro c o n t é m i n f o r m a ç õ e s d e t a l h a d a s s o b r e m o n t a g e m d e c o m p u t a d o r e s p e s s o a i s . D e s t i n a - s e
MANIIJENÇAOi
aos leitores que se interessam pela Informática. É u m ingresso para o fascinante m u n d o d o Hardware
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TEORIA E DESENVOLVIMENTO
TELEFONIA E CABEAMENTO DE DADOS
DE PROJETOS DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS
A u t o r ; Valter L i m a - 2 1 6 p á g .
A u t o r e s : Antônio Marco Vicari Cipelli,
Existe diferença entre o s c a b o s d e u m a rede ponto Waldir João Sandrini e Otávio Markus - 464 pág.
a p o n t o e d e u m a r e d e c l i e n t e s e r v i d o r ? C o m o ligar u m a
extensão d e u m ramal o u linha telefónica? C o m o contar Este livro a p r e s e n t a o s principais dispositivos
os pares d e u m c a b o telefónico e identificar u m a linha eletrônicos discretos e integrados, desde os seus
entre as várias instaladas e m u m edifício residencial o u princípios de funcionamento até suas principais
comercial? Quais são os acessórios e ferramentas do especificações técnicas. Dentre eles, estão o s diodos
instalador d e r e d e s t e l e f ó n i c a s e d e c o m p u t a d o r e s , e (zener e retificadores controlado e n ã o controlado),
como u t i l i z á - l o s ? E s t e s s ã o a p e n a s a l g u n s d o s t e m a s
t r a n s i s t o r e s (bipolar, F E T E U J T ) , s e n s o r e s ( P T C , N T C
t r a t a d o s n e s s e livro, o q u a l a b r a n g e d e s d e
e LDR), reguladores de tensão, amplificador operacional,
Telefonia e os princípios básicos d e telefonia fixa até a
temporizador e amplificador integrado. i
Cabeamento instalação e programação d e u m a central
Tfimia í!
icBados telefónica d e PABX, além d e técnicas d e Para c a d a dispositivo, s ã o apresen- Inemohiniesu
manutenção e d o s principais tópicos e tadas a s suas principais aplicações e IIE Projcins ile
Ciicuitiis Elctrónicii!;
dicas para instalação d e u m a rede d e m é t o d o s d e projeto dos circuitos que o s
d a d o s e c o n e x ã o a Internet. empregam, principalmente a s diversas
configurações de fonte de alimentação e
amplificadores transistorizados.
A B K E i : i N a . D I R E m i
111 o 195-5330. n o s i t e w w w . s a b e r m a r k e t i n g . c o m . b r
instnições na solicitação d e c o m p r a d a p á g i n a 47. REMETEMOS PELO CORREIO
PARA TODO O BRASIL
Preces válidos até 30/12/2003
Diretores
Editora Saber itda.
EDITORIAL
Hélio FIttIpaldi
Thereza Mozzato C i a m p I Fittipaldl Para o pessoal que gosta de jogos e que também já monta circuitos
do nosso leitor Alessander Biasi. É claro que, se você ainda não entrou
www.eletronicatotal.com.br
Editor e Diretor Responsávei neste mundo dos microcontroladores, está perdendo muito tempo, pois
Hélio Fittipaldl hoje em dia, a maior parte do que nos cerca é microcontrolado. Trate
Diretor Técnico
Newton C. Braga urgentemente de fazer um curso rápido. Chamamos a sua atenção,
Redação leitor, para a II Feira Brasileira de Ciências e Engenharia - FEBRACE
Sérgio Vieira
Conseilio Editoriai (veja publicidade na pág. 13) a qual tem o nosso apoio cultural. Na
Luiz Henrique Correia
Pedro Medoe sua primeira edição revelou talentos de todas as parte do Brasil e
Newton C. Braga
que classificados, representaram o nosso país com destaque na feira
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Diogo Shiraiwa internacional realizada nos EUA. Mostre o seu talento, não deixando
Ernâni Yoshinaga
Jonas Ribeiro Alves
Renato Paiotti de participar.
Circulação
José Luiz Cazarim
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Ricardo Nunes Souza
Carla de Castro Assis
IVIelissa Rigo Peixoto
ÍNDICE
PARA AÍ4UNCIAR: (11)6195-5339 Montagem
ubllcidade@editorasaber.com.br Game Genius 2 Carga e Descarga de um Capacitor. .40
Impressão Escada de Jacó 10 Driver de LED de
Bandeirantes Gráfica Luz Rítmica 14 Corrente Constante 51
DistrilHiição
Brasil: DINAP Transmissor de FM sem Eletreto 28
Portugal: MIDESA tel.: 121 926-7800 Estetoscópio Submarino 30 Microcontrolador
Alarme Psicológico 32 Controle de Luminosidade com
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fone/fax: (11) 6 1 9 5 - 5 3 3 5 Service
atendimento das 8:30 às 17:30h
Seguidor de Sinais 17 Controle Remoto
Eletronica Total é uma publicação mensal da Biofeedback Sonoro 36 Pseudoproporcional com LM3914....56
Editora Saber Ltda, ISSN 0103-4960. Redação,
administração, publicidade e correspondência: Entenda como Funcionam
Rua Jacinto José de Araújo, 315, Tatuapé,
CEP 03087-020, São Paulo, SP, tel./ fax (11) os Freios ABS 52 Eletronica na Medicina
6195-5333. Edições anteriores (mediante Ionização Ambiente - Final 60
disponibilidade de estoque), solicite pelo
site www.sabereletronica.com.br, ou pelo tel. Componentes Projetos para Melhorar sua Saúde
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banca. Fonte de Alta Tensão para
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Associada da:
Diodos da Série 1N4000 24 Seção do Leitor 22
Associação Nacional dos LDO de 3 A MIC49300 26 Notícias 41
Editores de Revistas. MICRF008 Práticas de Service 42
Receptor UHF num Chip 39 Inglês Instrumental 49
ANATEC
JPUBLC
I AÇÕES ESPECHUZADAS |
Associação Nacional das Editoras
de Publicações Técnicas, Dirigidas
e Especializadas. A t e n d i m e n t o ao Leitor: a.leitor.eletronicatotal ©editorasaber.com.br
www.anatec.org.br
Os artigos assinados sâo de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização
e/ou comercialização dos apareltios ou ideias oriundas dos textos mencionados, sob pena de sanções legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da Revista deverão ser feitas
exclusivamente por cartas, ou e-mail (A/C do Departamento Técnico). São tomados todos os cuidados razoáveis na preparação do conteúdo desta Revista, mas não assumimos a responsabilidade
legal por eventuais erros, principalmente nas montagens, pois tratam-se de projetos experimentais. Tampouco assumimos a responsabilidade por danos resultantes de imperícia do montador. Caso
tiaja enganos em texto ou desenho, será publicada errata na primeira oportunidade. Preços e dados publicados em anúncios são por nós aceitos de boa fé, como corretos na data do fechamento
da edição. Não assumimos a responsabilidade por alterações nos preços e na disponibilidade dos produtos ocorridas após o fechamento.
MONTAGEM
GAME
GENIU
UM JOGU ELETRONICO COM O
MICROCONTROLADOR!6F84A
Quem não se lennbra do velho "game" GÊNIUS,
lançado pela Fábrica de Brinquedos Estrela nos anos
80 ? Foi um brinquedo com altos índices de venda,
pois a novidade que ele representava, trazendo
um desafio diferente em cada rodada, estimulava
a memória e aguçava a inteligência. Neste artigo
focalizamos uma nova versão do Genius utilizando o
microcontrolador 16F84A da Microchip.
Alessander Biasi
•RONICA
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T5 V
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Amarelo
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R7 100 Q
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100 nF
RA4n"0CKI
RB O/INT
RB1
RB2
RB3
4000 MHz RB4
XTAL1 RB5
0SC1/CLKIN RB6
0SC2/CLK0UT RB7
VSS
8 n /1 w í
Figura 1
ELETRONICA mm:
MONTAGEM
' t i c . Ri . X,Jl\
\o
Figura 3
Figura 4b
3
T R Ô N I C A TOmL - N= 9 5 /
Alto Falante
Peças para o
quadro interno
2peças =10cm
2peças =
Botões
^^^^ *
'OTRi -WB5,
MONTAGEM
ESCADA DE JACO Uma montagem muito interessante que se baseia num circuito de
alta tensão é a "Escada de Jacó". Trata-se de um circuito que gera raios
que sobem ou se alternam, saltando entre fios paralelos e dando a
impressão de que formam uma escada de fogo ou eiétrica. Trata-se de um
aparelfio de grande efeito visual (e também sonoro) quando apresentado
em Feiras. O projeto de "Escada de Jacó" que apresentamos aqui usa
poucos componentes, dentre eles o pouco conhecido SIDAC.
I
Newton C . Braga
Eletrodos
Faíscas
MAT
Figura 1
1
MONTAGEM
ELETRONICA TllTR! - / ai
deverá ser obtida experimentalmente e aproxime os fios até que as faíscas
em função do rendimento do circuito. aconteçam. Se as faíscas obtidas
Um ponto crítico é a separação dos forem muito pequenas, isso pode ser
fios junto à base, a qual deve ser tal devido ao tipo de bobina utilizada que Chama Papel
que evite o escape de faíscas nesse deve ser substituída. Algumas bobinas
ponto, conforme ilustra a figura 8. de carros antigos geram tensões
menores do que as existentes em Faísca
carros modernos.
Escape Comprovado o funcionamento, é
só fazer a instalação definitiva. O con-
sumo aproximado do aparelho na rede Tl
de 220 V é de 50 W. O aquecimento
do resistor durante o funcionamento
é normal.
Tente Explicar: LISTA DE M A T E R I A L
Figura 8
a) Por que as faíscas sobem ao S I D A C - S I D A C de 2 4 0 V
serem produzidas ? D l - 1 N 4 0 0 7 o u equivalente - diodo
PROVA E USO b) Por que as faíscas não são de silício
exatamente retas ? C-i - 8 mF X 3 5 0 V ou mais - capacitor
Para provar, basta ligar o circuito Tente Fazer (com muito cuidado!) d e s p o l a r i z a d o (tipo AC)
à rede de energia. Não toque em a) Coloque entre as faíscas uma tira R i - 1 k o h m s x 2 0 W - resistor de fio
nenfiuma de suas partes quando de papel. As faíscas, depois de certo T l - B o b i n a de ignição de a u t o m ó v e l
estiver ligado. O ruído da produção tempo, vão queimar o papel, chegando - ver texto
de alta tensão deve ser ouvido e as a inflamá-lo, veja a figura 9. X i - Eletrodos - ver texto
faíscas já devem saltar entre os fios b) Aproxime da escada uma lâm- Diversos:
da escada. pada fluorescente. Ela deve acender Base de montagem, cabo de força,
Se o ruído ocorrer, mas as faíscas pela presença do campo de alta ponte d e t e r m i n a i s , fios, solda, etc.
não aparecerem, desligue o aparelho tensão.
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Ministério |Q| § ^ ^ i n i ^ e educação FumltflKNinAxIiim
ESP
InsDIulo CIAnclaonlIna
C T BRASIL 4m Mue*9éfl • Cuftura
Ministério da Ciência e Tecnologia
MONTAI
LUZ RÍTMICA
Um aparelho que utiliza uma tecnologia eletronica não muito avançada
e por isso é acessível até mesmo para os montadores menos experientes
é o circuito de luz rítmica. Ligado ã saída de um equipamento de som,
junto com os alto-falantes, ele faz um conjunto de lâmpadas comuns
piscarem ao ritmo da música. Com o uso de lâmpadas coloridas pode-se
fazer uma decoração muito interessante de um salão para festas.
Newton C . Braga
Neste artigo descrevemos a mon- Retificando esse sinal através momentos em que ele ligar.
tagem de um sistema de luzes rítmicas de um diodo e depois fazendo uma Observe que é importante a pre-
que pode controlar até 300 watts pequena filtragem com um capacitor, sença de Pi (potenciômetro), pois
de lâmpadas na rede de 110 V e, é possível controlar sua intensidade ele permite que se ajuste o ponto do
se for ligado na rede de 220 V com através de Pi de modo que ele ligue disparo do SCR conforme o nível de
os componentes apropriados, pode o SCR apenas nos picos do som, ou som de cada música.
controlar até 600 watts de lâmpadas. seja, quando o som se torna mais O resistor R^ é outro elemento
Isso significa que podem ser ligadas forte. fundamental do circuito, pois ele evita
em paralelo até 7 lâmpadas de 40 Isso é ilustrado na figura 1. que excesso de potência seja drenada
W ou 12 de 25 W, cercando todo um Como a música é formada por do sistema de som, o que poderia
salão, com um bom efeito decorativo. variações rápidas de intensidade que saturar o circuito do SCR. Por isso, é
O leitor poderá montar, entretanto, normalmente seguem seu ritmo, o de acordo com a potência do sistema
dois sistemas iguais para ligar um em SCR ligará e desligará rapidamente de som que devemos escolher este
cada canal de seu sistema de som, acompanhando-a. componente.
dobrando assim a potência do efeito. O SCR controla justamente a A tabela , a seguir, nos dá os valo-
O importante do circuito é que ele corrente que vai para a lâmpada de res desse componente para diversos
é ligado junto com os alto-falantes, modo que ela piscará exatamente nos equipamentos de sons comuns:
não exigindo dessa forma nenhuma
modificação no equipamento e, além
disso, utiliza um transformador que o
isola, para maior segurança.
COMO FUNCIONA
r
possibilidade a ser considerada é
comprar Pi do tipo com chave, que
passará a ser Si que liga e desliga
o aparelho.
Para a conexão do aparelho de
som pode ser usada uma barra de
terminais com parafusos ou ainda
dois bornes comuns.
PROVA E USO
110/220 V
Na figura 5 temos o modo de fazer
a ligação do sistema de luz rítmica a
um equipamento de som. Figura 3
Caixa
A
Aparelho ^
de som
Caixa
o
B X2
o X3 Até
300 W
Luz
{ 110 V )
rítmica Xl
A
B
=(01
110/220
Figura 5 Figura 6
LISTA DE M A T E R I A L
Existem instrumentos de
bancada que, mesmo sendo
muito simples, não p e r d e m
Na função de amplificador podem tado por pilhas comuns (o que leva
a a t u a l i d a d e e a utilidade. ser testados transdutores como micro- a unidade de uso portátil) ou pela
O injetor de sinais, o seguidor fones, cápsulas fonográficas e outros rede de energia (para ser usado na
dispositivos que operem com sinais bancada).
d e s i n a i s e o p r o v a d o r de
de áudio.
continuidade podem ser cita- Na função de seguidor de sinais
dos como exemplos desses ele pode acompanhar o percurso de CARACTERÍSTICAS
aparelhos. É provável que sinais de áudio e RF (radiofreqúência)
nos mais diversos aparelhos, tais • Tensão de alimentação: 6 ou 9 V
muitos leitores que pos- como amplificadores, rádios, trans- (pilhas ou fonte)
suam equipamentos bem missores, gravadores, televisores e • Corrente de repouso: 10 mA
mais sofisticados em suas muitos outros. • Potência de saída: 100 a 250 mW
Na verdade, o acompanhamento (conforme alimentação)
bancadas como oscilos-
dos sinais nos circuitos consiste numa • Impedância de entrada: 50 k
cópios, frequencímetros e das mais eficientes e descomplicadas ohms
outros, em determinados formas de encontrarmos problemas • Ganho de tensão: 200 vezes
de funcionamento. Assim, segue-se o • Faixa de frequências de sinais
instantes devem ter sentido
sinal até o ponto em que ele desapa- de RF: até 200 MHz.
necessidade d e realizar uma rece ou sofre uma alteração que não
prova mais simples. Se isso deveria ocorrer. Nesse ponto, temos
ocorreu c o m você, que ainda a etapa deficiente que pode então COMO FUNCIONA
ser isolada e analisada por meios
não tem um seguidor de
convencionais de uma maneira muito A base deste projeto é um ampli-
sinais, este artigo poderá lhe mais rápida. ficador de áudio integrado bastante
interessar. Nosso projeto utiliza apenas um popular: o LM386 da National Semi-
circuito integrado e pode ser alimen- conductor, que equipa uma grande
Newton C . Braga
Etapas de um amplificador
A
Reunindo as funções de seguidor Fonte
de sinais e de amplificador de prova de >
Pré-ampli-
Driver
Mixer Potência
para a bancada, apresentamos um sinal f ficador
f
circuito bastante simples e acessível, 1 1 1 2 3
mas que pode ser de grande utilidade
na bancada do montador, do projetista 1 ,
-I •-
e do reparador de equipamentos
Seguidor
eletrônicos. Figura 1
E L E T R O N I C A TDTRL - 95 /
quantidade de produtos comerciais MONTAGEM de uso geral como, por exemplo, o
e por isso pode ser encontrado com popular 1N34.
certa facilidade nas lojas. Inicialmente, mostramos ao monta- Na figura 4 damos o exemplo de
Esse circuito integrado pode ser dor o diagrama completo do aparelho um circuito de uma fonte de alimenta-
alimentado por tensões entre 4 e 15 na figura 2. ção bastante simples.
V, sendo por este motivo indicado A disposição dos componentes Como o circuito integrado pode
para aplicações que usem pilhias ou numa placa de circuito impresso é operar com uma ampla faixa de ten-
baterias como fonte de alimentação. observada na figura 3. sões, não há necessidade de se usar
Sua potência de áudio depende da Sugerimos que o circuito integrado uma fonte estabilizada.
tensão de alimentação, estando tipi- seja montado em um soquete DIL de Para a fonte, o transformador deve
camente na faixa de 100 a 500 mW. 8 pinos. Os capacitores eietrolíticos ter enrolamento primário de acordo
Mas, o importante para esta apli- devem ter as polaridades observadas com a rede de energia e secundário
cação é que, para o colocarmos em e as tensões mínimas de trabalho são de 6+6 V com pelo menos 300 mA
funcionamento, precisamos de muito as indicadas na lista de material. de corrente. Quanto ao capacitor
poucos componentes externos. De Os resistores são de 1/8W ou eletrolítico, este deve ter uma tensão
fato, com apenas três capacitores e maiores, e o diodo é de germânio de trabalho de pelo menos 12V.
um resistor já temos o amplificador
de áudio completo, excluindo-se o
controle de volume.
O ganho do circuito é determinado C4 ^
Dl
pelo circuito de realimentação entre 100 ^ i F ^
RF 1N34
os pinos 1 e 8. Colocando entre estes
pinos um capacitor de 10 pF, como C6
fazemos no nosso projeto, o ganho 470 nF
será de 200 vezes. Logo, sem este
capacitor, o ganho ficará reduzido I H l -
121 Q
I U-
l i I ^
i_4 3MF
n 50000 CAT.
1N87G
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1000 a
10000 r ~
— . 20000
M M F ^
3300 Q
Saída
121-19
-6V1
4) -^ÍE 0,1
10000,
135 n
MMFi lon
"^0MF|
220 í l
5é
20000
47 kn 120 n Saída
121-19
ídT©
looon .MME
470 n
'4700 n
7,7 mA
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+12V>- 7806 -<36 V/IA Caros amigos. Moro na zona leste de São Paulo (São
100 n F [ 10^F/ Matheus) e queria saber se vocês podem me indicar
25 V ' 12V um curso de Eletronica nesta região. Acho também
terra interessante se vocês abrissem um espaço na revista
-o O V
(cíiassiK para as escolas."
Adilson Costa Talarico - São Matheus - SP.
7805
Montar em
7806
dissipador De fato, pensamos muito importante este tipo de
7810
serviço que poderia ajudar os leitores a escolher um curso
na proximidade de suas localidades. Tanto que em nosso
site (www.editorasaber.com.br) temos uma página
Não deixe de usar o fusível de proteção e em que cadastramos escolas de todo o Brasil. Se
observar a polaridade do aparelho que está outros leitores conhecerem alguma escola, informem
sendo alimentado. a sua Direção para que elas possam ser cadastradas
gratuitamente em nosso site.
'mm
TONICA TOTRL - N= 9 5 / 2003!
m
ESTUDANDO ELETRONICA
DETECTOR DE SINAIS - ESPIONAGEM E
"Eu queria saber como poderia iniciar-me SEGURANÇA
na eletronica. Eu começo estudando o quê?
Eu tenho um curso de Eletricidade e sei os "Tenho comigo algumas edições de suas
princípios básicos. Vocês não teriam como me revistas e queria saber se há algum tipo de
dizer como eu posso começar?" aparelho ou dispositivo que seja capaz de
Rui Christian - Cruz Alta - RS interceptar qualquer tipo de sinal de transmissão
ou recepção e todo aparelho de comunicação,
Nossa indicação para todos os leitores rádio, celular, etc. em qualquer frequência e no
que conhecem pouco ou nada de eletronica mínimo 5 metros".
é o livro CURSO BÁSICO DE ELETRONICA Alex Nogueira Damasceno - Itatiba - SP
de Newton C. Braga desta Editora (veja em
w w w . e l e t r o n i c a t o t a l . c o m . b r ) que, além de Sim, existem diversas possibilidades. Uma
analisar o princípio de funcionamento e uso delas consiste no uso de aparelhos denominados
de todos os componentes, trata também dos "scanners" que varrem todo o espectro e quando
circuitos básicos e de técnicas de montagem. encontram um sinal, sintonizam-no. Um scanner
Depois de ler este livro, fica muito mais fácil típico pode varrer o espectro entre 30 kHz e 3
fazer qualquer das montagens que publicamos GHz, detectando qualquer sinal. No entanto, este
na revista. tipo de equipamento é muito difícil de encontrar
no Brasil e custa caro. A outra possibilidade
consiste no uso de um medidor de intensidade
de campo aperiódico. Esse aparelho nada mais
é do que um receptor sem sintonia que aciona
um indicador quando for detectado um sinal
CAPACITORES COM VALORES DE RESISTÊNCIAS próximo. Este pode ser construído com facilidade.
Estamos anotando sua ideia para projetar um
"Sou iniciante na eletronica e comprei alguns para eventual publicação no futuro.
capacitores, mas alguns vieram com valor em resistência.
Gostaria de saber algo como tabelas ou outra coisa que
me ajude a identificar esses componentes."
Fabiano Miranda - Conselheiro Lafaiete - MG COLABORAÇÕES PARA
A SEÇÃO DE SERVICE
É comum que alguns capacitores usem códigos que
dão a impressão de que seu valor está em ohms como, Temos recebido grande quantidade de
por exemplo, quando aparece a letra k. Na verdade, colaborações para a Seção de Service.
temos três códigos principais a serem considerados. No entanto, muitas delas não podem ser
No código de 3 dígitos, os dois primeiros representam aproveitadas por um dos seguintes motivos;
os dois dígitos da capacitância e o terceiro o multiplicador.
O valor aparece em picofarads. Por exemplo 223 significa a) Ausência de diagrama
22 seguidos de 3 zeros ou 22000 pF que é o mesmo b) Diagrama em xerox ilegível
que 22 nR
O segundo código é o que usa k minúsculo em lugar c) Diversos casos numa única folha - sem
da vírgula para indicar "mil" e o valor é dado em pico- separação e sem nome do colaborador.
farads. Por exemplo 4k7 significa 4700 pF ou 4,7 nF.
d) Falta de indicação do tipo e marca do
Finalmente, temos o caso de capacitores cerâmicos
pequenos em que a letra maiúscula indica a faixa de aparelho
temperaturas de operação, podendo aparecer em lugar
da vírgula. O valor é dado em picofarads. Por exemplo, e) Falta de endereço (Cidade e Estado)
4J7 significa 4,7 pF. 10K é 10 pF (veja que é diferente quando a colaboração vem pela Internet
de lOk que significa 10000 pF ou 10 nF) ou ainda 5M6
que significa 5,6 pF. principalmente.
Toda essa confusão é esclarecida no livro "Curso Para que possamos aproveitar melhor
Básico de Eletronica". essas colaborações, pedimos a atenção dos
leitores para os casos acima indicados.
E L E T R O N I C A lOWL - N« 9 5 /
V V
O s diodos retificadores da série 1N4000 (1N4001 até 1N4007) são utilizados em u m a
infinidade de aplicações práticas, que vão desde a retificação em fontes de alimentação até a
proteção de circuitos contra transientes gerados na comutação de cargas indutivas tais como
relés, solenóides e motores. Para usar bem estes componentes é interessante conhecer suas
características. Neste artigo, vamos tratar desses diodos ajudando o leitor a fazer a escolha
correta do tipo da série conforme a aplicação e até mostrar alguns circuitos práticos.
Newton C. Braga
tipos 1N4004 para a retificação da amperes, por cada diodo passa uma percurso pode ser dado pelo diodo
rede de 110 V e 1N4006 ou 1N4007 corrente média de apenas 1 ampere. que (para a polaridade da tensão
para aplicações na rede de 220 V. Isso significa que, mesmo usando gerada) deve estar polarizado no
No entanto, nada impede que um diodos de 1 ampere, podemos empre- sentido direto.
diodo de tensão maior seja usado gar essas configurações em fontes até O pico da corrente que circula pelo
num circuito de menor tensão. Um 2 amperes, sem problemas. diodo nessas condições pode superar
diodo 1N4004 e até mesmo 1N4007 bastante o valor normal de 1 ampere,
funcionarão perfeitamente numa apli- b) Proteção mas sua duração é extremamente
cação em que se recomenda o Os diodos da série 1N4000 podem pequena. Como os diodos podem
1N4002. ser utilizados para absorver os pulsos operar com picos de alta corrente
de alta tensão que são gerados na de duração muito pequena, nada
Diodo Vrm Vrms comutação de cargas indutivas e que acontecerá com o componente e o
1N4001 50 V 35 V podem afetar os semicondutores que transistor (ou outro semicondutor
1N4002 100 V 70 V fazem a comutação, como é visto no usado) não sofrerá as consequências.
1N4003 200 V 140 V circuito da figura 5.
1N4004 400 V 280 V c) Funções lógicas
1N4005 600 V 420 V Algumas funções lógicas simples
1N4006 800 V 560 V podem ser obtidas com a ajuda de
1N4007 1000V 700 V diodos.
Uma delas é a exibida na figura 6
onde temos o acionamento seletivo de
APLICAÇÕES duas cargas, empregando para esta
finalidade apenas um par de fios.
a) Retificação
Na figura 4 mostramos os circuitos _ f \ P u l s o em b
típicos de retificação usando os diodos
Figura 5
da série 1N4000.
No circuito (a) de meia onda, é
preciso observar que a corrente circula Nesse circuito, quando o relé é
no diodo apenas nos semiciclos positi- desligado, aparece na sua bobina uma
vos e que, portanto, a corrente exigida tensão inversa de valor muito alto,
na carga em média é a corrente que pode superar a capacidade de
no diodo. Dessa forma, a corrente isolamento do transistor comutador.
máxima de carga permitida para este Se esta tensão não encontrar um
circuito é 1 ampere. circuito externo para desviar a corrente
Nos circuitos (b) e (c) cada diodo correspondente de modo a ter a
conduz metade do ciclo. Assim, quando energia gerada absorvida, o transistor Na posição (a) da chave, a lâm-
na carga circula uma corrente de 2 poderá sofrer as consequências. Esse pada X, acende; na posição (b) a
lâmpada X^ acende, e na posição (c)
as duas lâmpadas acendem.
No circuito da f i g u r a 7 temos
D1 diodos usados para evitar o "retorno"
Carga do acionamento de uma carga. Assim,
(aparelho D2 Carga
Capacitor se a saída do circuito A for ao nível
alimentado )
de filtro alto, ocorre o acionamento da carga,
mas esta tensão não aparece na
saída do circuito B.
(a) (b)
D i a D4
Carga
Figura 4 :c)
E L E T R O N I C A TOTfíi - N " 9 5
COMPONÊI
R
100 n / 2 w 2,4 a
6a12V 2,8 V
B L O Q U E A D O R E S INTELIGENTES DE TELEFONE
SPYFONE - micro-transmíssor
Através de uma senha, você programa diversas funções, como:
U m micro-transmissor secreto de F M , c o m microfone ultra-
- BLOQUEIO/DESBLOQUEIO de 1 a 3 dígitos
sensível e u m a e t a p a amplificadora q u e o torna o mais eficiente
- BLOQUEIO de chamadas a cobrar
- TEMPORIZA de 1 a 99 minutos as chamadas originadas d o m e r c a d o para ouvir conversas à distância.
- E muito mais... De grande a u t o n o m i a f u n c i o n a c o m 4 pilhas c o m u n s e p o d e
ser e s c o n d i d o e m objetos c o m o vasos, livros falsos, gavetas,
APENAS
etc. Você recebe o u grava c o n v e r s a s à distância, u s a n d o u m
Características: —^
rádio de F M , de carro ou a p a r e l h o d e s o m .
Operação sem chave *
Programável pelo próprio telefone
NÃO ACOMPANHA GABINETE
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135, D D D e DDI
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(neste caso o curso também será enviado em 3 etapas + R$ 22,50 de desp. de envio, por encomenda normal ECT.)
TRANSMISSOR DE FM SEM
ELETRETO
Uma opção para quem não possui um microfone de montagem, descrevemos um transmissor de FM que, em
eletreto usado na maioria dos projetos de pequenos lugar de utilizar o microfone de eletreto comum, emprega
transmissores é utilizar um outro tipo, o qual pode ser um pequeno alto-falante ou mesmo cápsula de fone de
obtido até de material de sucata. De modo a ajudar baixa impedância.
tais leitores e até proporcionar alguma economia na Newton C . Braga
O circuito que ora apresentamos por isso, o sinal disponível é uma Os resistores R4 e R5 determinam
visa o aproveitamento de um pequeno tensão que não passa de alguns a polarização de base do transistor. O
alto-falante de rádio transistorizado milionésimos de volt. Esta tensão é resistor de emissor determina também
fora de uso como microfone, ou ainda insuficiente para modular um transmis- a potência do sinal, mas não deve ser
transdutores de brinquedos musicais sor mesmo que de pequena potência, alterado, a não ser para uso da bateria
(chaveiros, armas espaciais ou bone- se não passar antes por uma boa de 9 V. De fato, com essa bateria,
cas), desde que de baixa impedância amplificação. para evitar a sobrecarga do transis-
na mesma função. A melhor maneira de se amplifi- tor, ele deverá ser aumentado para
O transmissor opera na faixa de car sinais fracos de fontes de baixa 100 ohms.
FM e pode ser usado em brincadeiras, impedância é através de uma etapa Se o leitor quiser maior potência,
como microfone volante ou até como transistorizada ligada na configuração mantenha o resistor, troque o transis-
sistema de comunicação de curta de base comum. É o que fazemos no tor por um BD135 e alimente o circuito
distância. Seu sinal pode ser captado nosso projeto: o sinal a ser amplificado com 9 ou 12 V, caso em que seu
em qualquer rádio de FM a uma entra pelo emissor do transistor e é alcance poderá subir para 500 metros
distância de até 30 metros. retirado amplificado de seu coletor ou mais, dependendo da antena e da
Simples de montar, o aparelho A base do transistor é polarizada sensibilidade do receptor e do con-
usa poucos componentes e pode ser pelo resistor R•^. O capacitor Ci tem gestionamento da faixa de FM em
alimentado com 2 ou 4 pilhas comuns por função fazer o desacoplamento do sua localidade. A ligação da antena
ou até por uma bateria de 9 V com transistor, que lhe permite responder numa tomada da bobina melhora a
algumas alterações de valores de às variações rápidas que corres- estabilidade do circuito pelo fato de
componentes. pondem aos sinais de áudio. Desta se obter um melhor casamento de
O circuito pode até ser usado forma, o sinal que se obtém do alto- impedâncias.
em espionagem, pois escondido em falante, quando ele capta algum som,
objetos de uso comum, pode transmitir é aplicado via C 3 ao transistor e depois
a conversa de pessoas que estiverem de amplificado é transferido à etapa MONTAGEM
próximas. seguinte do transmissor via C 2 .
Características: O circuito de alta frequência, que Na f i g u r a 1 temos o diagrama
• Tensão de alimentação 3 a 9 V produz os sinais que devem ser trans- completo do transmissor.
(2 ou 4 pilhas, ou bateria) mitidos, tem por base o transistor Q 2 . Na figura 2 observamos a dispo-
• Frequência de operação: 88 Neste circuito a frequência do sinal sição dos componentes numa placa de
a 108 MHz (FM) ou 50 a 120 MHz é determinada por Li epelo ajuste circuito impresso. Esse tipo de monta-
(VHF) de CV. Alterando-se o número de gem facilita a colocação do aparelho
• Alcance: 30 metros (típico) espiras de podemos fazer com numa caixa plástica de dimensões
• Impedância do microfone: 4 a que o transmissor opere também na reduzidas. Não use caixa de metal
200 ohms. faixa de VHF inferior ã faixa de FM para não instabilizar o circuito.
de 50 a 88 MHz e mesmo na faixa Para a faixa de FM use a bobina ,
superior de 108 a 120 MHz. É claro formada por 4 espiras de fio comum ou
COMO FUNCIONA que, para este caso, o leitor deverá esmaltado 22 (ou mais fino) num lápis
possuir um receptor que receba os como forma. A antena é ligada na
Os transdutores de baixa impedân- sinais nas frequências escolhidas. segunda espira do lado do transistor.
cia, como os alto-falantes pequenos O capacitor C5 tem por função Para a faixa de 50 a 80 MHz use
quando usados como microfones, fazer a realimentação que mantém o 5 a 7 espiras, e para a faixa superior
possuem um rendimento muito baixo. circuito em oscilação. 1 ou 2 espiras.
PROVA E USO
Mie (FTE)
E L E T R O N I C A lOlRl - N = 9 5 / 2
,ÍA
MONTAGEM
ESTETOSCÓPIO
|(|||[||||||iHrfM^
Um amplificador com um microfone sensível pode ter diversas
utilidades tanto no laboratório de pesquisa quanto recreativas. O
amplificador que descrevemos pode ter aplicações que o leitor
talvez nem imagine. Assim, uma das queixas (ou vantagens) dos
aquaristas é que não há qualquer s o m emitido pelos animais
que eles criam. Os peixes são silenciosos (pelo menos assim se
uma potência e ganho ideal para esta
pensa) e o único ruído que revela a sua presença é o da bombinha
aplicação.
de ar. No entanto, alguns ruídos subaquáticos existem e podem Alimentado por pilhas comuns ele
ser interessantes mesmo quando produzidos num aquário. Não pode fornecer algo em torno de 1/2
watts e tem um fator de amplificação
se limitando ao "glub-glub" das bolhas de ar, existem m e s m o
de 50 vezes. Este ganho é determi-
peixes que produzem alguns ruídos e que poderiam ser ouvidos nado por Rj e Cj e pode ser alterado
com recursos especiais. Com o microfone que propomos, sons para se obter maior sensibilidade.
subaquáticos podem ser ouvidos. Newton C. Braga O potenciômetro funciona como
controle de volume, enquanto que
Cj desacopla a fonte dando maior
Colocando o ouvido junto ao vidro trar neste amplificador uma fonte estabilidade de funcionamento ao
de um aquário é possível ouvir alguns muito interessante de informações circuito.
ruídos produzidos por bolhas, movi- para seus estudos e pesquisas. O ponto crítico do projeto, entre-
mentos e mesmo pelos próprios Numa feira de ciências o uso tanto, é o microfone. No nosso caso
peixes de algumas espécies. Eviden- deste aparelho num aquário poderá usamos um microfone de eletreto
temente, a baixa intensidade de tais demonstrar que, ao contrário do que que deve ser montado dentro de um
ruídos, e o fato de que ninguém fica se pensa, o mundo submarino não é tubo de ensaio (e vedado com uma
com os ouvidos colados a um aquário um mundo totalmente silencioso. rolha) de modo a não entrar água,
quando observa peixes, fazem do exatamente como nos aquecedores,
aquarista um hobista silencioso. No conforme mostra a figura 2. Podemos
entanto, com a eletronica é possível COMO FUNCIONA encher esse tubinho com areia de
sair desta condição e agregar som ao modo que ele se torne pesado a ponto
aquário, se bem que não possamos O amplificador utilizado é o conhe- de submergir e assim captar os sons
dizer que ele seja tão melodioso como cido circuito integrado LM386, da subaquáticos.
o obtido a partir de uma gaiola de National Semiconductor, que fornece O microfone é ligado ao amplifica-
canários.
O que descrevemos neste artigo
é um pequeno amplificador para ser Fio
Cola
usado junto ao aquário e que tem blindado.
,06 silicone
um microfone sensível, podendo
Tubo
ser submerso de modo a captar os
, com areia
sons que têm origem dentro da água.
Simples de montar, ele funciona com
pilhas e tem um baixo consumo, com
a grande vantagem de podermos
silenciá-lo no momento que bem
entendermos. Veja na figura 1.
Os estudantes que gostam de
pesquisar a natureza poderão encon- Figura 2
Diversos:
MIC - microfone de eletreto de dois
terminais
FTE - 4 ou 8 ohms x 10 cm - alto-
falante
8, - Interruptor simples
(incorporado a P,)
B, - 6V - 4 pilhas médias ou
grandes
E L E T R O N I C A TQTfíi - N " 5
MONTAGEM
ALARME
PSICOLÓGICO
o melhor meio de proteger o carro nem sempre é um alarme que toca
quando o ladrão já está em seu interior (na verdade, o Código Nacional de
Trânsito considera falta média os alarmes barulhentos que disparam sem motivo
e perturbam o sossego público). Uma alternativa que deve ser analisada, é
desestimular qualquer ação de um ladrão, evitando que ele tente qualquer coisa
por verificar que o carro se encontra protegido. Um "engana-ladrão" que fará com
que os "amigos do alheio" se afastem de seu veículo procurando outro, menos
protegido, é o que descrevemos neste artigo.
Newton G. Braga
Mais vale prevenir do que reme- Veja que, para desativar o sis- COMO FUNCIONA
diar! Com esta frase resumimos a tema basta retirar os elos, coisa que
proposta de nosso projeto. somente o proprietário do veículo O circuito consiste funcionalmente
Descrevemos a montagem de um conhece. Para um intruso, tudo indi- num multivibrador com dois transisto-
circuito que consiste simplesmente cará que removendo este elo, o alarme res, onde a frequência é determinada
num pisca-pisca de LEDs mas colo- vai disparar pelos capacitores C^ e C2.
cado num local bastante visível, por Uma caixa com botões e indica- O montador pode experimentar
exemplo instalado no painel do carro, dores serve para confundir ainda mais capacitores de 1 pF a 22 pF, de modo
e tendo dois elos de ligação: com a o intruso. a obter a frequência que desejar para
direção e a alavanca de mudança de É claro que o aparelho pode ser as piscadas.
marchas. Evidentemente, o circuito usado em lojas para simular a prote- Quando em operação, os tran-
não acionará alarme ou qualquer ção de objetos valiosos ou mesmo sistores conduzem alternadamente
dispositivo de proteção real, mas dará em passagens para desestimular a fazendo com que os LEDs ligados aos
a impressão visual de que protege entrada de intrusos. seus coletores pisquem.
muito bem o veículo! Os resistores em série com os
Observando o carro antes de uma LEDs determinam a intensidade das
ação, o ladrão terá a nítida impressão ASPECTO DIDÁTICO suas piscadas e podem ser altera-
que os elos feito com fios comuns dos, mas não muito, para não elevar
enlaçando a direção e alavanca de O uso de dois transistores em uma demais o consumo de energia do
marchas consistem em proteções configuração astável tradicional (não aparelho.
reais, e certamente procurará outro utilizando componentes de gerações
carro para roubar mais modernas como circuitos inte- MONTAGEM
Os elos são simples de instalar, grados) tem uma finalidade didática.
visto que podem ser encaixados por De fato, os multivibradores fazem Na f i g u r a 1 temos o diagrama
meio de plugues e quando isso é feito, parte do currículo dos Cursos Técni- completo do "engana-ladrão".
o circuito é ativado imediatamente cos e comumente os estudantes são Como se trata de montagem sim-
fazendo com que os LEDs pisquem "convidados" a fazer um projeto prático ples e didática, podemos fazer uso
alternadamente. Na condição de que empregue essa configuração e de uma ponte de terminais, conforme
espera sem os elos (que podem ser que possa ser implementado com mostra a figura 2.
retirados facilmente), o consumo é facilidade. É claro que os leitores dotados de
praticamente nulo, e com os LEDs Esta configuração é, portanto, uma recursos, podem fazer a montagem
piscando o consumo é baixo, o que boa oportunidade para colocar em em uma placa de circuito impresso.
significa que eles podem ficar perma- prática os conhecimentos sobre mul- Nesta montagem, o montador deve ter
nentemente ligados. tivibradores dos Cursos Técnicos. cuidado para não deixar os terminais
i
Re
em placa de circuito impresso é muito Q3
1 knT BC 548
mais segura e compacta permitindo o
uso de uma caixa menor. Figura 1
Nas duas versões, o alarme é
ligado a qualquer ponto da fiação do LED LED
carro que tenha tensão de 12 V da 1 2
bateria disponível. O ponto de terra é c A A
ligado ao chassi ou massa do carro
em qualquer ponto. Um ponto bastante
acessível para ligação dos -i-12V é o
fio que alimenta o rádio do carro e que,
normalmente, não é desligado quando
a chave do contato é retirada.
Para uma versão doméstica, o
circuito pode ser alimentado com 9
V de uma fonte ou ainda de 6 pilhas
comuns. No entanto, na montagem Figura 3
LED 2
LED1
\i /
1 Q2C
R4
i J
Rs
w\ í
y
Tl J1
Figura 2
E L E T R O N I C A TGJSL - N " 9 5 / 2 0 Í
MONTAGEM
• R Õ N I C A TOTRL - N » 9 5 ,
G A N H E DINHEIRO C O M IVIANUTENÇÃoT
V I O E O A U L A tEllVÍSÂÓ ELETROTÉCNICA E
M é t o d o económico e prático de t r e i n a m e n t o , REFRIGERAÇÃO
0 0 6 - Teoria de Televisão
t r a z e n d o os tópicos mais i m p o r t a n t e s s o b r e 0 0 7 - Análise de Circuito de TV
0 3 0 - Rep. de Forno de Microondas
cada assunto. C o m a Vídeo Aula você não leva 0 0 8 - Reparação de Televisão
0 7 2 - Eletr de Auto - Ignição Eletronica
só u m p r o f e s s o r p a r a casa, você leva t a m b é m 0 3 5 - Diagnóstico de Defeitos de Televisão
• 7 3 - Eletr de Auto - Injeção Eletronica
0 8 6 - Teoria e Reparação TV Conjugado com VCR
uma escola e u m laboratório. Cada Vídeo Aula 109 - Dicas de Rep. de Forno
107 - Dicas de Reparação de TV
é c o m p o s t a de u m a f i t a de v i d e o c a s s e t e e de Microondas
126 - Inst Elétricas Residenciais
u m a apostila p a r a a c o m p a n h a m e n t o .
VIDEOCASSETE 127 - Instalações Elétricas Industriais
APOSTILAS
*05 - Secretária el. Tel. Sem fio 26,00 *33 - Reparação rádio/áudio (el.Básica) 31,00
Adquira já estas *06 - 99 Defeitos de secr/Tel s/fio 31,00 34 - Projetos amplificadores áudio 31,00
apostilas contendo *08 - Tv pb/cores: curso básico 31,00 '38 - Reparação aparelhos som 3 em 1 26,00
uma série de *09 - Aperfeiçoamento em tv em cores 31,00 40 - Microprocessadores - curso básico 31,00
*10 - 99 Defeitos de tvpb/cores 26,00 46 - Compact disc player - euros básico 31,00
informações para o *48 - 99 Defeitos de compact disc player 26,00
11 - Como ler esquemas de tv. 31,00
técnico reparador e *12 - Videocassete - curso básico 38,00 *50 - Téc. Leitura veloz/memorização 31,00
estudante. Autoria e 1 6 - 9 9 Defeitos de videocassete 26,00 69 - 99 Defeitos radiotransceptores 31,00
responsabilidade do *21 - Reparação de videogames 31,00 '72 - Reparação monitores de vídeo 31,00
*24 - Componentes: indutor, trafo cristais 26,00 '73 - Reparação impressoras 31,00
Prof. Sergio R. '75 - Diagnósticos de defeitos de televisão 31,00
*25 - Componentes: diodos, tiristores 26,00
Antunes. *26 - Componentes: transistores, cis 31,00 '85 - Rep. De computadores ibm 486/pentium 31,00
{*) - Estas apostilas são as *27 - Análise de circuitos (básico) 26,00 '86 - Curso de manutenção em fliperama 38,00
mesmas que acompanham *28 - Trabalhos práticos de smd 26,00 87 - Diagnósticos em equipamentos multimídia 31,00
as vídeo aulas
*31 - Manuseio do osciloscópio 26,00 '94 - Eletronica ind. Semicond. De potência 31,00
BIOFEEDBACK
SONORO
Os aparelhos eletrônicos destinados aos exercícios de
relaxamento, meditação transcedental, concentração, ioga e
outras atividades que envolvem a saúde mental e do próprio corpo
h u m a n o são c a d a vez mais c o m u n s . O biofeedback eletronico
Os fones reproduzem padrões
é um dos recursos que se enquadram nesta categoria e admite diferentes de tons ou pulsações que
grande quantidade de configurações. O circuito que descrevemos devem ser equilibrados pela pressão
dos dedos da pessoa em eletrodos.
neste artigo é muito interessante, tanto pelos seus efeitos quanto
Assim, o circuito efetor parte do
pela sua facilidade de montagem. cérebro da pessoa, passando pelos
N e w t o n C . Braga
músculos que acionam os dedos e
Q1
5 Q2
BC 558
Q3
BC 558
Q4
Í C 5
470 ^ F
BC 548
BC 548
R2 Ri C1 Ra R4
Ca
47 nF J4
100 kí2 1,2 k f i 4 7 nF. Jl^,2 kO^ 100 k f í
H Z I I - H l — Ih
C2
470 nF J2
- H l - <HI^ C4
O—
P2
1 MQ
1 Mn. 470 nF
Figura 4
E L E T R O N I C A TOTBL - N » 9 5 / 2 0
SERVICE
Chapinhas v
ou cobre f ^
*////
6 cm
-////
trodos é a mostrada na f i g u r a 7,
e consiste em duas pilhas gastas
comuns ou tubinhos de metal que
devem ter sua tinta raspada. Neste
caso, o terceiro eletrodo (comum)
deverá ser uma chapa de metal sobre
uma base isolada na qual a pessoa
pode apoiar os pés descalços.
Há ainda a possibilidade de fazer
eletrodos de pressão com esponja
condutora do tipo encontrado em
embalagens de circuitos integrados.
Duas plaquinhas de metal, conforme
ilustra a figura 8, são presas nas faces
dessa esponja cuja condutividade
depende da pressão que exercemos
no sentido de comprimí-la.
É importante notar que a corrente
que passa pelo corpo da pessoa
quando o aparelho funciona, de milio-
nésimos de ampere, não causa abso-
lutamente nenhuma sensação e não
apresenta perigo algum de choque.
O leitor habilidoso poderá criar
outras configurações de eletrodos em
conformidade com o tipo de atividade
Figura 5 que deseja.
E T R Õ N I C A rOTRi - 95 / 2003
de máxima resistência. Para usar, de equilíbrio dos sons, e P^ e P3 para pressão dos dedos ou das mãos nos
basta colocar a chave na posição obter o volume mais agradável no eletrodos, concentrando ao máximo,
correspondente ao efeito escolhido e fone. de modo a obter um equilíbrio entre
depois segurar os eletrodos. Feito isso, procuramos controlar a os sons produzidos.
Inicialmente, ajustamos P, e P^
para ficarmos perto de uma situação LISTA DE M A T E R I A L
MICRF008
tlPTOR UHF NUM I.JIII
O circuito integrado MICRF008 comuns no entanto com desempenho • Sistemas de segurança
consiste em um dispositivo da família mais vantajoso. • Controles remotos de uso geral
QwickRadio para sinais de UHF na Dentre as aplicações que a Micrel • Brinquedos
faixa de 300 MHz a 400 MHz. sugere, temos: • Controles de ventiladores e ilumi-
Esse componente é indicado para • Sistemas de abertura de portas nação.
aplicações OOK (On-Off Keyed) como de garagem Mais informações podem ser obti-
as ocorrem em controles sem fio. das no site: www.micrel.com.
O dispositivo é do tipo antena-in Antena L
data-out, exigindo um mínimo de 1/8 monopolo X1
componentes externos. ^80 mm 3,36 M H z -
Na figura 1 temos um circuito de MICRF008BM
apli-cação típica para esse compo-
nente.
A sintonia é obtida através de um
ressonador externo cerâmico.
A taxa máxima de dados enviados é
de 4,8 kbps e ele pode ser interfaceado
diretamente com lógica CMOS.
O princípio de funcionamento é
equivalente aos super-regenerativos
E L E T R O N I C A TOTRL - N » 9 5 / 2 0 1
CARGA E DESCARGA
DE UM CAPACITOR
• R Õ N I C A IQini - N= 9 5 / 2003
'1
COMPONENTES
I P = Potência em watts
E = energia em joules
t = tempo em segundos
terá sua potência multiplicada. Desse
modo, se o LASER emitir os 18 mJ
armazenados não em 1/10 de segundo,
LISTA DE MATERIAL
PRATICAS DE SERVICE
• APARELHO/MODELO: AAARCA: REPARAÇÃO n"
I TV Chassi CH-6 Colorado 01/95
• DEFEITO
DEFEITO:
! Sem
Sem som,
so imagem normal. Usando a chave de fenda como sinal e não consegui resposta.
injetor de sinais, comecei pelo Substitui a válvula, mas o
módulo V4. Injetando o sinal na defeito permaneceu. Fui ao
AUTOR: grade, obtive uma resposta em forma bloco detector de vídeo UDV1
Dario Dos Santos Filhos - de interferência na tela e ruído BA44E, onde injetei sinal na
Itabira - MG no alto-falante. Fui, então, para a entrada e não obtive resposta.
grade de V3 onde injetei o mesmo Assim conclui que o problema
estava no detector. Ao retirar o
RELATO:
Bloco defeituoso
bloco para análise, encontrei o
^ U DVI B44E detector de vídeo
enrolamento inerno de CH180
uH interrompido. Feita a repa-
ração, o aparelho voltou a fun-
cionar normalmente.
'-'Às Obs.: Como se trata de apa-
relho antigo, o bloco só pode
ser conseguido em sucata.
PR176
PR79-*-
R467
RELATO:
Como este defeito é caracte-
PR 457
rístico da fonte ou saída horizontal,
comecei a análise pela fonte.
Com o aparelho conectado à
rede, verifiquei que a fonte estava
com uma tensão acima normal,
PR 458
indicando ausência de carga. Fui,
então, ao setor horizontal onde PR 4 6 3 - *
T
observei que estava inoperante.
Com a tomada das tensões nos
R O N I C A TOTfíL - N = 9 5 / 20G3
P R A T I C A S DE SERVICE
DEFEITO: AUTOR:
Totalmente inoperante. Gilnei Castro Muller -Santa Maria - RS
RELATO: alimentar o apareltio relé RL-01 ou no seu circuito de para acionamento. Desliguei um
através da rede CA (220 V), ele acionamento. Prosseguindo, passei a dos terminais do diodo D-711
permanecia em standby, apenas examinar os componentes responsá- (1N4148) e então o relé entrou em
aparecendo o número do canal veis pelo chaveamento do relé, onde operação. Retirei o diodo D-711
sintonizado no mostrador A fonte descobri o transistor Q-715 (BC337) e testando-o, concluí que estava
de +103 V continuava inoperante e com o emissor e base em curto e o em curto. Com a substituição do
assim não funcionavam os estágios coletor aberto em relação aos demais transistor Q-715 e também do
de áudio e vídeo. Com o diagrama terminais. Substituí o Q715 e a tensão diodo D711, o comando pelo con-
em mãos, pude constatar que a que apareceu na bobina do relé era trole remoto passou a funcionar
tensão da rede não estava sendo de apenas 4 V, não sendo suficiente normalmente.
comutada para os terminais do _ _^801_ _
filtro de linha L-801 e também que l_rv>'>'^_I Para o retificador
o relé RL-01 se encontrava sempre (ponte)
na posição de "desoperado". Veri-
^801 a ^804
ficando que não existia nenhum
problema a partir da ponte retifica-
dora formada pelos diodos D-801
a D-804, somente para teste fiz
uma comutação direta da chave do BeE
relé RL-01 e nesta atuação, ao ali-
mentar o circuito, apresentaram-se 12 V (regulados)
som e imagem normais. Após essa
constatação de funcionamento,
> Ao Cl de comando
concluí que o defeito estava no Transistffl
1
APARELHO/MODELO: REPARAÇÃO n"
Televisor em cores 2026B 04/95
DEFEITO:
Sem cor.
RELATO:
1 AUTOR:
Alexandre José Nário - Jataúba - PE
1
Iniciei analisando o circuito Encontrei o transistor Q801 com e as cores voltaram a aparecer
integrado responsável pelo pro- fugas. Fiz a troca desse componente novamente na tela.
cessamento das cores (CI-801). A
maioria dos terminais estava com
Clsoi R835
tensões alteradas em relação Croma -O + 12V
ao esquema. Q terminal 3 tinha Fugas I 1 I-
1 V, quando o correto seria 3 14 13 12 11
V. Segui então toda a malha
+ 12V
PL-V)Q80i
ligada ao terminal 9 do Cl 801 em C821 ^
KilleTN P/linha
busca do componente defeituoso.
R818
R819 de atraso
Croma
E L E T R O N I C A JOJRL - N " 9 5 / 21
P R Á T I C A S DE SERVICE
APARELHO/MODELO:
TVC1440
DEFEITO:
N ã o liga; só emite um ruído.
MARCA:
Sharp
AUTOR:
1 REPARAÇÃO n°
06/95
RELATO:
Como este televisor possui fonte em curto para proteger a saída Cl da fonte chaveada se a tensão
chaveada paralela, resolvi alimentá-lo horizontal. Concluí, afinal, que na saída está alta, fazendo-a
externamente com fonte apropriada a tensão da fonte havia subido baixar, se for o caso. Resolvi então
formada por uma ponte de diodos por algum motivo. Existe nesse medir a tensão na saída do IC731
BY127 e um capacitor de filtro de televisor um circuito amplificador (pino 2) e descobri um valor muito
470 pF, sendo ligada ao capacitor de erro formado por IC731 e o aco- alto o que indicava curto. Substituí
C732. Foi necessário também ligar plador óptico IC702. Ele informa ao IC731 e IC702, que poderia estar
ao capacitor C654 uma tensão esta- também danificado, e com isso o
bilizada de 13 V para alimentação do aparelho voltou a funcionar sem
oscilador horizontal. Com isso, verifi- 115V problemas.
quei se o problema se encontrava
na fonte ou estágio horizontal. Tendo L731
armado essa conexão, liguei estas
duas fontes a uma lâmpada de 150
ImH
S I—o Ao trafo
da fonte
W em série (este procedimento pode \3 I C732
ser feito com a lâmpada para evitar 270nF '270nF
ZD732 47 kn
danos aos componentes em caso
de curto). Ao ligar o aparelho, a
lâmpada acendeu com brilho intenso,
22 kn
indicando curto. Resolvi desligar
o diodo zener ZD732 (zener de pro-
teção) e então a lâmpada apagou
totalmente. Note que este zener serve H IC731 IC701
de proteção se a tensão em seus IC702
terminais ultrapassar 120 V e entra
CIs danifados
I T
APARELHO/MODELO: AAARCA: REPARAÇÃO n"
I
Televisor em cores C-1412B Sharp 07/95
iiil
E L E T R O N I C A TDTRL - N " 9 5 / 2003
PRÁTICAS DE SERVICE
DEFEITO: AUTOR:
Não funcionam os dígitos 1,2,3 e 0. José Luiz de Mello Rio de Janeiro - RJ
RELATO:
interrompidas com mau contato. Com bastante
Ao usar o controle remoto, acionando
cuidado e muita atenção aos filetes da PCI, que
apenas os dígitos 1,2,3 e O, não havia funcionamento.
são muito finos, removi a tinta protetora verde.
Desmontando o emborrachamento de contatos do
Usando uma condutiva tipo Prata Pura, refiz os
painel do controle remoto e checando a PCI de
contatos (trilhas) da PCI. O defeito foi eliminado
contatos, verifiquei que as trilhas dos pinos 8 e 14,
com este procedimento.
7 e 14, 8 e 14 e 4 e 14 do Cl MS0125 estavam
13 12 11 10
1 - canal 2 9 - canal 10
2 - canal 3 1 0 - c a n a l 11
3 - canal 4 11 - canal 12
M50125 4 - canal 5 1 2 - c a n a l 13
5 - canal 6 13 - liga/desliga ° Filetes
6 - canal 7 14 - volume + Interrompidos
7 - canal 8 15-volume-
8 - canal 9 16-mute
Vo).- Mute
VOI.H
12 10
on/off
APARELHO/MODELO:
TVC C2016
AAARCA:
Sharp
I REPARAÇÃO n"
09/95
ZI
DEFEITO: AUTOR:
Sem sincronismo vertical. Marcelo M. Da Costa George - Juiz de Fora - MG
RELATO:
1 C500
Quando o televisor era ligado, o vertical tentava se estabilizar, ^625 100 nF
mas logo voltava a tremer. Inicialmente, pensiu que o problema x16V
fosse no potenciômetro R510, mas ele estava bom. Parti então nC/fuga
APARELHO/MODELO:
TVC HPS-2980
1 AAARCA:
CCE
REPARAÇÃO n°
10/95
DEFEITO:
Falta de luminosidade
1 AUTOR:
Jose Alberto Rodrigues - São Gonçalo -
RELATO:
Quando ocorre este defeito, Do coletor
deve-se verificar se o aparelho < de Q 402 - BU 2520DX
tem ou não som. Caso tenha
som, o defeito deve ser pesqui-
sado no circuito de luminância
(Y), na polarização do cinescó-
pio (grade auxiliar, grade de
controle ou grade de foco). Se
não tiver som, o defeito deve
ser pesquisado no circuito de
varredura horizontal e circuito de -12V
MAT, isso porque, na maioria dos •*—
televisores, o som é alimentado Ao circuito de
através do -i-B (chamado -t-B proteção
auxiliar), produzido pelo circuito C425,
de MAT. No nosso caso, o \+B de 100 nF
16 Vdc que alimenta o circuito 25 V
de som é proveniente do pino
6 do TSH.
Comecei a pesquisa do
defeito pelo circuito de varredura
horizontal e pelo circuito de alta
tensão. Fiz a primeira medição
no -HB (120 Vdc) antes do resis- Ao circuito de
tor R410 de 0,47 ohms, onde som
localizei uma tensão muito baixa. C413
Em seguida, a tensão no pino
2 do TSH (FLY-401) estava em
zero. Logo suspeitei de R410,
retirando-o do circuito para
medida com o ohmímetro. O
valor estava alterado para 5
k ohms, o que neste circuito 120 V
pode ser considerado aberto.
Para verificar o motivo de sua
abertura, medi o pino 2 do TSH
em relação ao chassis e com
assim constatei que C417 de
4,7 uF/160 V estava em curto.
Por essa razão, a corrente em
excesso pelo capacitor causou
a queima do resistor Trocando
esses dois componentes, o tele-
visor voltou a funcionar normal-
mente.
E L E T R O N I C A TOTRL - N » 9 5 / 2003
Curso de A principal transformação por que passa a eletronica
e l e t r o n i c a D i g i t a l moderna se concentra na quase completa substituição
Nowton C Braga
de uma grande parte das funções analógicas por digitais.
A eletronica digital está em toda a parte e nenhum
profissional, de qualquer campo de atividade que envolva
eletronica, pode deixar de conhecer seus fundamentos.
A eletronica digital está presente em campos como a
Mecatrônica, Automação, Telecom, Eletronica Médica,
ínstrumentaçso, Pesquisa, Tecnologia deSnfc
Eletronica Aíjíomotiva s muito mais.
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ISR-40-2137/83
A.C. BELENZINHO
DR/SÀO PAULO
C A R T A R E S P O S T A
NÃO É NECESSÁRIO S E L A R
"QNH
INGLÊS INSTRUMENTAL
Quando surgiram os primeiros equi- cia predeterminada. Eles são muito , Comparador
°. , ^ de Fase vco
pamentos que usavam os circuitos PLL úteis como decodificadores de tom Sinal de Saída
ou Ptiase Locked Loop, presenciamos em sistemas de controle remoto". Referência Elo de
Realimentação
uma enorme confusão entre profissio- Figura 1
nais da área e mesmo jornalistas que Na figura 1 temos um diagrama
tentavam fazer textos descrevendo o de blocos de um PLL. Caso semelhante é encontrado
seu princípio de funcionamento, princi- Conforme podemos ver, ele possui no caso de VFO (Variable Frequency
palmente ao tentar uma tradução. um comparador que compara um sinal Oscillator) que tem sua sua tradução
Os circuitos PLL são, fioje, parte gerado pela frequência de saída e "Oscilador de Frequência Variável",
importante de muitas tecnologias realimenta o resultado obtido (sinal frequentemente abreviada por OFV.
como a que está presente em circuitos diferença) de modo a controlar um
reconhecedores de tom, síntese de VCO ou Voltage Controlled Oscillator Acrónimos Importantes
frequência de transmissores e outros (Oscilador Controlado por Tensão). PLL - Phase Locked Loop
equipamentos. Quando o sinal realimentado é VCO - Voltage Controlled Oscillator
O texto simples dado a seguir, reti- igual ao sinal de referência e portanto - Oscilador Controlado por Tensão
rado de nosso livro "Robotics, Mecfia- o sinal se encontra na frequência VFO - Variable Frequency Oscillator
tronics and Artificial Intelligence" - desejada, o circuito "trava". Quando o - Oscilador de Frequência Variável
publicado pela Newnes nos Estados sinal é diferente, ele atua no VCO de OFV - Oscilador de Frequência
Unidos - 2002, é o nosso ponto partida. modo a corrigir a diferença. Variável
Observe que o sinal para controle OCT - Oscilador Controlado por
TEXTO que aparece no circuito ou elo de Tensão
"Phase Locked Loops (PLLs) are realimentação, é gerado pela diferença
circuits that can be tuned to recognize a de fase dos sinais comparados. Outros Significados para o
signal orpredetermined frequency. They Assim, baseados neste princípio Acrónimo PLL
are very usefui as tone decoders in de funcionamento é que temos o É interessante observar que PLL
multichannel remote control systems." nome dado ao circuito e que nos não significa apenas Phase Locked
permite chegar a uma tradução que é Loop. Se não estivermos falando de
Vocabulário encontrada em algumas publicações: eletronica, o termo acrónimo PLL
Phase Locked Loop (PLL) - Elo "Elo travado por fase". pode ter os seguintes significados:
travado por fase - estudaremos no De fato se formos levar em conta
decorrer do texto os significados das palavras Phase Parts List - Lista de Componentes
Recognize - reconhecer Locked, Loop, temos: Permanent Logical Link - Link Lógico
Usefui - útil, úteis Phase - Fase Permanente
Decoders - decodificadores Locked - travado ou preso Physical Link Layer - Camada de
Multichannel - multicanal Loop - Elo ou alça. Link Físico (optoeletrónica)
Systems - sistemas. Process Liquid Levei - Nível Líquido
Assim, os leitores não devem de Processo
A definição de PLL (dada no texto de estranhar e até podem usar como Programmatic Lessons Learned -
forma simples), nos permite entender tradução de PLL "Elo travado por Lições Programáticas Aprendidas
para que serve este circuito e, portanto, fase", se bem que a sigla "ETF" não
partir para uma tradução. Podemos tenha "pegado" na nossa literatura E, é claro, não estranhe se você
traduzir o texto da seguinte forma: técnica como o ocorre com VCO digitar PLL num programa de busca na
(Voltage Controlled Oscillator) que, Internet e cair em: Parti Levizje Ligjor
"Phase Locked Loops (PLLs) são em alguns livros e manuais, tem sua (Movement of Legality Party Albânia),
circuitos que podem ser sintonizados tradução "Oscilador Controlado por que é o Movimento do Partido da
para reconhecer um sinal ou frequên- Tensão" abreviada por OCT. Legalidade da Albânia!
RONICA rOTBL •
MICROCONTRO
C O N T R O L E DE L U M I J ^ ^ ^ D A D E
COM MICROCONTROLADOR
» 68HC908QT4
Este artigo mostra c o m o é possível implementar um controle de
luminosidade para lâmpada incandescente de 110 Vca, usando o
microcontrolador 68HC908QT4 da Motorola.
Alfonso Perez
O microcontrolador 68HC908QT4
o + 5 Vcc
permite selecionar a resistência de
pull-up nos pinos configurados como C2
GORIIENTE OQNSTANTE
o uso de LEDs brancos em ilumi- obtidos de uma série de fabricantes Os demais componentes não são
nação toma-se cada vez mais comum, tais como a Murata, Sumida, TDK, críticos e o circuito integrado é o
exigindo o emprego de circuitos de Toko ou Taiyo Yuden. MIC2142BM5 da Micrel, que consiste
excitação com características espe- O diodo D l é Schottky com baixa num Conversor tipo Boost de baixa
ciais. queda de tensão direta. potência.
Dentre essas características, a Esse diodo é especificado para Mais informações podem ser obti-
mais importante, sem dúvida, é a de 0,5 A, 30 V. das em www.micrel.com.
se fornecer uma corrente constante
dentro de uma boa faixa de tensões
de alimentação aplicadas ã entrada. Dl
MBR0530
Essa regulação de corrente 3,0 V - 4 , 2 V
garante um brilho constante para Jl ^
o LED, o que é requisito de muitas VIN Vcc VOUT R3
1 kn
aplicações. J P 2 T1 O-—
O circuito mostrado na figura 1, ci;
LEDs
sugerido pela Micrel, fornece uma 10 nF
brancos
corrente constante a um conjunto de 6,3 V MIC2142
Newton C. Braga
O coeficiente de atrito dinâmico Se o coeficiente de atrito for No instante em que a força apli-
é menor que o coeficiente de atrito pequeno, por exemplo 0,2, isso signi- cada na pedra vence a oposição que
estático. Com esta afirmação bem fica que uma força de apenas 20% é apresentada pela superfície de
conhecida pelos estudantes de Física do peso da pedra será suficiente contato entre as duas e ela começa
até os engenheiros, podemos iniciar para vencer a oposição e ela poderá a deslizar, surge um fato importante:
nosso artigo, é claro, explicando "deslizar" pela superfície em que se em movimento, a força de oposição
melhor o que ela significa. apoia. Se a superfície for mais rugosa diminui.
Suponhamos que uma pedra e tiver um coeficiente de atrito de Em outras palavras, a força de
sobre uma superfície algo lisa deva 0,5, a força necessária para vencer a oposição em movimento é menor
ser movida aplicando-se uma força, oposição deverá ser maior: 50% do do que parada, ou em linguagem
conforme mostra a figura 1. peso, conforme ilustra a figura 2. mais técnica, o coeficiente de atrito
dinâmico é menor do que o coeficiente
de atrito estático.
- 0
Mas, no que isso é importante na
\r força
Açâo frenagem de um carro?
J para vencer o atrito
Quando pisamos no freio, as rodas
—^ são levadas a fazer uma força contra
Reação H-0,5
,P o solo que visa reduzir a velocidade
l Figura 1 | do veículo, ou seja, surge uma força
que se opõe ao movimento. Essa
Verificamos que, ao aplicar essa \r força força será tanto maior quanto maior
força, a superfície de contato entre J para vencer o atrito for a velocidade do veículo, maior
a pedra e a superfície reage com seu peso, e menor o tempo desejado
uma força de mesma intensidade P
para que ele pare. Atente para a
no sentido contrário. Essa força, con- figura 3.
Ifigura 2 J
forme podemos verificar, depende não As coisas vão muito bem nesse
só do peso da pedra como também processo até o momento em que
de uma característica importante das Em suma, a força que a pedra faz a força necessária à redução ou
superfícies que estão em contato. de modo a se opor àquela que tenta paralisação do movimento vença o
A superfície em que a pedra se movê-la depende não apenas de seu coeficiente de atrito das rodas com
apoia pode ser mais lisa ou menos peso, mas também da rugosidade da o chão.
lisa, o que é caracterizado pelo que superfície em que ela se apoia. Quando isso acontece as rodas
denominamos "coeficiente de atrito". Levando esses fatos ao problema tendem a deslizar, e como nestas
Assim, quanto mais lisa for a de parar um carro, chegamos a condições o coeficiente de atrito é
superfície menor será seu coeficiente um ponto em que ocorre um fenó- menor, o espaço necessário a uma
de atrito, e esse coeficiente de atrito meno importante que merece ser determinada redução de velocidade
pode adquirir valores entre O e 1. analisado. aumenta, conforme mostra a figura 4.
^ B G A TOTRL - N » 9 5 / 2003
SERVICE
O ABS
E L E T R O N I C A TDTRL - N ° 9 5
o instante em que a roda está indicada pelas setas. Veja que o as pastilhas contra o disco, conforme
prestes a ser bloqueada. Para isso, óleo passa exclusivamente pela vál- percurso do óleo indicado na figura 6.
basta comparar sua desaceleração vula solenóide (6) de controle da Quando o sensor (4) fornece à
com a das demais rodas. pressão. unidade eletronica de processamento
Na freada normal, como mostrado Numa freada mais brusca, numa informações que mostram que uma
na figura 5, em que se pretende parar situação de emergência por exemplo, das rodas esta prestes a bloquear-se
ou diminuir a velocidade do veículo podemos ver o que acontece nas (ou mais de uma), um circuito de
em determinado espaço. figuras 6 e 7. comando envia um sinal elétrico a
Nessas condições, a pressão do Inicialmente, a pressão é mantida um solenóide (8) de tal forma que
óleo é aplicada às pinças e portanto de modo que o máximo de força seja uma válvula (7) - sistema regulador
às pastilhas, seguindo a trajetória aplicada nas pinças que empurram de pressão - é ativada e a pressão na
pinça deixa de aumentar.
Se, mesmo com esse procedi-
mento, não se obtiver uma interrupção
da situação de bloqueio, a unidade
eletronica enviará um novo comando
ao sistema, que é o ilustrado na
figura 7.
Sucede, então, o acionamento de
uma bomba eiétrica de retorno (8),
que reduz a quantidade de fluido no
circuito, de modo que se consegue
um controle muito fino da pressão
aplicada à pinça e portanto às pasti-
lhas. Qs dispositivos marcados com
os números (9) e (10) são a c u -
muladores que retém o excesso
do fluido que passa a circular por
um circuito "by-pass" com base na
mesma bomba eiétrica.
No momento em que a bomba
entra em ação e a válvula do sole-
nóide se desativa, ocorre uma redu-
ção da pressão e com isso a roda se
desbloqueia, o que imediatamente
é percebido pelo sensor (4), o qual
envia essa informação para a uni-
dade de processamento. Ao recupe-
rar o giro, novamente temos um
aumento da pressão e o processo
continua num ciclo de realimentação,
ò qual mantém a pressão sobre as
pinças num valor que fique no limiar
do bloqueio mas nunca o atinja.
Esse ciclo de modulação da pres-
são do fluido realimentado pela uni-
dade eiétrica é feito numa taxa de
quatro a dez vezes por segundo.
Os elementos usados neste sis-
tema são mostrados em seu aspecto
natural na figura 8.
Na prática, é importante que exis-
tam sistemas adicionais que evitem
que um sistema desses falhe. Por
isso, a proteção do sistema também
é levada em conta com recursos que
permitam a operação normal do freio
mesmo quando o ABS falha.
E L E T R O N I C A TOTRL - N^* 9 5
SERVICE
CIRCUITO.S
Uma realimentação em velocidade contra o disco.
imprópria poderá causar problemas (2) Pedal do freio.
como vibrações no sistema de freio e (3) Cilindro mestre e servo-freio.
até complicações maiores. (4) Sensor de velocidade da roda. IMPRESSOS
ÍF u r a ç ã q e c o n t o r n o ÇNC
Placas v i n c a d a s ,
estampadas
pu fresadas
Linha de
corrosão
automatizada
Departamento
técnico a
sua d i s p o s i ç ã o
Fotopiotagem
a laser
E L E T R O N I C A TOTRL •N'' 9b
CONTROLE REMOTO
COM L M 3 9 1 4
No artigo anterior desta série focalizamos o princípio de.funcionamento, dos s e r v o s . . .
Naquela ocasião, mostramos o que é um controle remoto proporcional e analisamos a
operacionalidade do sistema de codificação usado nesse dispositivo.
Neste artigo, abordaremos um projeto simples que simula um controle proporcional
utilizando u m indicador de ponto móvel (da National Semiconductor) muito popular,
fácil de obter e de usar.
Newton C . Braga
Conforme vimos na edição pas- servo, ou seja, um circuito que pode figura 2, para cada ponto selecionado
sada, os controles proporcionais se simular a ação de um servo e ser de tensão, temos a sua identificação
caracterizam por moverem um atuador implementado em modelos de diver- pelo LM3914 com o acionamento da
de maneira que ele acompanhe o sos tipos. Na versão inicial, para saída respectiva.
movimento correspondente realizado entender o princípio de funciona- Observe que, no circuito integrado
num controle no transmissor. Isso mento, faremos o seu uso em um LM3914, a saída acionada vai ao
significa que, com este tipo de controle sistema de controle remoto por fios. nível baixo, permanecendo as demais
não temos apenas duas condições no nivel alto. Essa configuração é
possíveis (ligado ou desligado), mas importante quando se deseja acionar
uma atuação linear que é importante OLM3914 diretamente LEDs, que são ligado de
em aplicações de controle de dispo- acordo com a figura 3.
sitivos mais sensíveis. O circuito integrado LM3914 con- Podemos comparar o circuito a
De acordo com a ilustração na siste em um indicador do tipo "ponto um conversor analógico-digital (ADO)
figura 1, em um controle proporcional móvel" ou "barra móvel", com uma onde a variação linear (analógica) das
podemos colocar um atuador em escala de 10 LEDs. No entanto, suas tensões no potenciômetro de controle
qualquer posição intermediária entre caracrerísticas possibilitam sua uti- se converte em 10 saídas digitais no
dois pontos. lização em um projeto de controle receptor.
A montagem de um servo não é remoto de 10 canais simulando uma No caso do acionamento de cargas
simples e nem todos têm acesso aos aplicação proporcional em um sistema como relés, motores ou outros atuado-
tipos montados, que só podem ser simples. res, devemos empregar um transistor
encontrados nos grandes centros O circuito básico emprega fios, PNP comum ou Darlington, que será
(São Paulo e Rio de Janeiro) ou mas podem ser imaginadas soluções ligado conforme mostra a figura 4.
ainda adquiridos de fornecedores para o isso de outros meios de trans-
especializados pelo correio. missão. o + Vcc
Assim, vamos descrever neste Na configuração de ponto móvel, —^
artigo a montagem de um pseudo- as 10 saídas do circuito integrado
Controle Saídas
LM3914 vão ao nível baixo em função
da tensão de entrada. O modo como
—
as saídas respondem aos comandos
externos de tensão depende dos —/
valores dos componentes externos.
Desse modo, a ideia aproveitada
neste projeto é gerar tensões fixas Saída 3 = 0
de entrada de acordo com o canal Demais saídas = 1
que se deseja acionar, colocando um
controle através de potenciômetro que
simula o "joystick". Conforme indica a Fiqura 2
Vcc ^
Transmissor
•2
Figura 4 X
R1 aRIO
o
No projeto prático é possível usar Uma das dificuldades que esse 1 kQ
S3
um trimpot para ajuste da faixa, dando modo de funcionamento apresenta é a
assim uma boa precisão de controle necessidade de se ajustar separada-
na aplicação. mente cada trimpot de acionamento.
A tensão de alimentação para o Se o ajuste não for preciso, poderemos
circuito pode ser de 5 ou 6 V, mas ter o acionamento aleatório de canais •O o-
adjacentes. Ao
preferivelmente deve ser estabilizada S5
receptor
para garantir uma boa precisão de
acionamento, se a montagem assim
No receptor, temos um circuito
integrado LM3914 que, conforme JL
o exigir. indicamos, é uma escala de ponto o
móvel com 10 saídas. Cada saída ^10 S10
vai ao nível baixo de acordo com a
FUNCIONAMENTO tensão aplicada na entrada dentro Fiqura 6
O transmissor consiste em um
potenciômetro que seleciona a tensão i i Saída
que será enviada ao receptor. Como o 0000000001
receptor é do tipo "digital", o aciona- 0000000010
mento dos canais se faz por 10 saltos 0000000100
numa curva de conversão como a 0000001000
exibida na figura 5. 0000010000
A tensão aplicada ao cabo de 0000100000
controle depende da posição do cursor 0001000000
do potenciômetro. 0010000000
Uma alternativa atraente de con- 0100000000 Tensão
trole multicanal elaborada em torno 1000000000 de entrada
E L E T R O N I C A TDTRL • N ' 9 5
reservatório, onde o potenciômetro
transmissor é acoplado a uma bóia,
)+6V
veja a figura 10.
Os movimentos de subida e des-
cida da água fazem com que a tensão
no LM3914 varie e sejam acionadas
as saídas correspondentes. Em duas
delas colocamos os relés de aciona-
mento dos sistemas de enchimento e
parada. As demais saídas serão utili-
zadas como indicadores de níveis.
Finalmente, temos uma aplicação
em que dois sistemas são empregados
Fiqura 7 em um controle de posição matricial,
conforme mostra a figura 11.
Sugestões de nnedidas para a
Solenóides montagem deste "fliperama" com
controle remoto manual são dadas Controle Q
na figura 9.
---o A bolinfia pode ser de borrachia ou
mesmo de ténis de mesa e a inclinação Atuadores
da mesa é importante para que ela não
pare longe de nenhum dos atuadores.
Quanto aos goleiros, estes são movidos
\l (abertura) manualmente, ou ainda podem ser fixos
Potenciômetro de controle a critério do montador
Uma outra aplicação viável para
este circuito é como controle de um
Figura 11
8 cm
5 cm Nesse controle, mais elaborado,
um LED de um tabuleiro de 10 x
10 será aceso pelos controles X e
Y do transmissor. O LED que será
aceso dependerá das coordenadas
transmitidas pelos potenciómetros
Solenóides transmissores.
Fiqura 9 MONTAGEM
LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
Cl, - LM3914 - circuito inte-
grado
^ Movimento ^
Resistores: (1/8 W, 5%)
R,, R j - I kQ
P, - 47 kí2 - potenciômetro
linear
4nj 6 V
Ao receptor
Capacitor:
Figura 14 C, - 220 nF - cerâmico ou
poliéster
componente depende da aplicação.
É claro que existe a possibilidade de
Diversos:
se usar um potenciômetro deslizante,
Placa de circuito impresso,
observe a figura 14. Esse tipo de
potenciômetro permite associar uma fios, solda, etapas de saídas com
alavanca de controle ao transmissor relés ou outros dispositivos, fonte
Se o leitor não possuir muita segu- de alimentação, etc.
rança no trato com circuitos inte-
ELETRONICA TDTRL - N= 9 5 / 20
ELETRONICA N A MEDICINA'
M I L H O I I A R S U A S A Ú D
Na edição anterior explicamos como a ionização do ar pode ter efeitos
i m p o r t a n t e s s o b r e o b e m - e s t a r d a s p e s s o a s e c o m o isso e s t á s e n d o
aproveitado para trazer alívio para aqueles que possuem diversos tipos de
problemas respiratórios, alérgicos e de outras naturezas. Como prometemos na
ocasião, estamos agora levando ao leitor três projetos práticos de ionizadores
que podem ser utilizados por pessoas afetadas por esses problemas.
Newton C. Braga
Observamos que, apesar de não determinada por R^ e C,. Entretanto, e duas folhas de alumínio, conforme
serem observados efeitos colaterais essa frequência pode ser alterada no ilustra a figura 1.
com o uso de ionizadores, será inte- sentido de se obter maior rendimento Obtemos dessa forma um poten-
ressante conversar com um médico com os demais componentes usados, cial negativo mais ou menos constante
antes de utilizar esses circuitos. compensando suas tolerâncias. para alimentar o eletrodo X, de ioni-
A ligação de um trimpot de 100 zação. Nesse eletrodo, temos o "efeito
PROJETO 1 kotims em série com um resistor de das pontas" com a emissão de cargas
10 kohms em lugar de R, permite negativas para o ar.
iONIZADOR PARA O CARRO encontrar o ponto ideal de funcio-
namento para se obterem maior
Vidro
O ionizador que descrevemos rendimento.
Margem 10 X 10 cm
funciona com a tensão de 12 V obtida O sinal retangular gerado por este de 1 c m -
da bateria do carro e pode ajudar oscilador é amplificado digitalmente
no sentido de evitar desconfortos e pelas outras três portas do Cl que são
mal-estares em pessoas sensíveis ligadas em paralelo. Temos, então, Folhas
de alumínio
ou alérgicas. na saída um sinal de intensidade '•7 ^ Fio
Características: suficiente para excitar um transistor
• Tensão de alimentação: 12 a 14 de efeito de campo de potência. ••^ Fio
I N I C A TOTRL - N" 9 5 / 2 0 0 3
ELETRONICA N A MEDICINA
PROVA E USO
PROJETO 2
IONIZADOR DOMÉSTICO
LISTA DE MATERIAL
Este segundo ionizador opera
alimentado pela rede de energia e tem
Semicondutores: C2 - 47nF - cerâmico ou poliés- um consumo bastante baixo, da ordem
Cl, - 4093B - circuito integrado ter de alguns watts, o que significa que
CMOS Cg, C^ - I n F X 15 kV - cerâmico ele até pode ficar permanentemente
Q, - IRF640 ou equivalente - de alta tensão - ver texto ligado, mantendo assim as condições
transistor MOSFET de potência ideais de ionização em um local de tra-
D, - TV-18 - diodo de MAT (para Diversos: balho, dormitório ou sala de espera.
TV) T, - Bobina de ignição de auto- Características:
móvel - ver texto • Tensão de alimentação: 110/220
Resistores: (1/8W, 5%) F,- 2A - fusível VCA
R, - 33 k Q - laranja, laranja, X,- eletrodo - ver texto • Tensão gerada: 2 000 a 8 000 V
laranja • Consumo: 3 a 6 watts.
Rj - 10 k í í - marrom, preto, Placa de circuito impresso, caixa
laranja para montagem, soquete para
o circuito integrado, fios, solda, COMO FUNCIONA
Capacitores: radiador de calor para o transistor,
C,-100 pFxieV-eletrolítico suporte de fusível, etc. Neste projeto, temos um multipli-
cador de tensão formado por um
l3B85!8BfiMSMB>B|8|i|j|^'r
Wí - N° 95 /
ELETRONICA N A MEDICINA
PROJETO 3
INDICADOR DE IONIZAÇÃO
COMO FUNCIONA
M
Ri 100 kn
O sinal amplificado aparece, então, 22 M n •Bi
^-=j[BF245 R?
na resistência de carga de emissor que R4 i 0 k n
9V
R2
é Pg. Enquanto isso, P, ajusta a corrente 1 kn
22 M n
de repouso do instrumento, devendo X
ela ser tal que corresponda ao centro Figura 7
da escala do instrumento empregado.
Assim, conforme a polaridade da
carga dos íons capturados, temos um
aumento ou diminuição da corrente
neste instrumento. Esta deflexão per-
mite avaliar não apenas a quantidade,
mas também a polaridade.
Lembramos que, mesmo sem uti-
lizar transistores de efeito de campo
(FETs) que seriam os elementos
ideais para este tipo de aplicação, o
circuito tem excelente sensibilidade.
MONTAGEM
ELETRONICA TUfflí - N^ 9c
LITERATURA TÉCNICA
de R$ 3 ^ 0 porj RS 35,10
MICROCONTROLADORES AVR
Autor: Leonardo Marcilio Schunk e Aldo Luppi-184 pág.
Este livro aborda as principais teorias, experiências e projetos necessários para o aprendizado de Eletricidade e
Eletronica Básica. Apresenta uma sequência evolutiva de experiências, utilizando equipamentos e componentes
facilmente encontrados, possibilitando, assim, a aprendizagem com o desenvolvimento prático dos
assuntos abordados. Além disso, o livro mostra o uso de equipamentos indispensáveis às atividades
práticas referentes à área, tais como: o multímetro, o osciloscópio e o gerador de funções. Possui
exemplos resolvidos e exercícios propostos, essenciais para a complementação dos conhecimentos,
proporcionando uma melhor assimilação conceituai.
Nas experiências pertinentes ao campo da Eletronica, o livro possibilita o entendimento e
desenvolvimento de circuitos de grande aplicabilidade prática, tais como: ampilificadores de
pequenos sinais e fontes estabilizadas de tensão e corrente.
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Grande e s t a b i l i d a d e em variações de t e m p e r a -
t u r a , devido ao seu o s c i l a d o r a c r i s t a l l a c r a d o ,
t i t l l i z a chaves e l e t r S n i c a s variando sua
f r e q u ê n c i a de 5 Hz a 1,4 GHz.|