Você está na página 1de 68

www.eiefcronicatotai.cam.

br

sABERi H"^ 95 - Nov/Dez/Oa


Brasil RS 8,50
Europa € 4 , 3 0

a u m

AME GENIU
com microcontrolador 16F84i

Controle de luminosidade
(Dimmer microcontrolado)
com 68HC908QT4
Controle Remoto
Pseudoproporcional
Luz Rítmica

Alarme Psicológico

Transmissor de FM

Estetoscópio Submarino

• p f. #«, * H-0 A T A *

ISSN 0103-4960

I77O
L I T E R A T U R A T É C N I C A

- d e R $ 6 ^ 0 por| R$ 54,0(1 ^ d e R $ 6 ^ 0 por| R$ 57,60


Redes de Alta Velocidade Telecomunicações
Cabeamento Estruturado Evolução e Revolução
A u t o r e s : Vicente Soares Neto, Adelson de Paula Silva A u t o r : A n t o n i o M a r t i n s Ferrari - 3 2 8 p á g .
e M á r i o B o s c a t o C. J ú n i o r - 3 0 4 p á g .
O p r i n c i p a l o b j e t i v o d o a u t o r c o m e s t e livro é a m p l i a r
As redes d e alta velocidade s o m e n t e p o d e r ã o os c o n h e c i m e n t o s d o s leitores sobre Telecomunicações,
ter s u c e s s o q u a n d o , s u p o r t a d a s pela t e c n o l o g i a d e tornando acessíveis o s principais conceitos e ideias. Parte
C a b e a m e n t o E s t r u t u r a d o . E s t e livro, p e l a s u a p r ó p r i a de u m breve resumo d a evolução histórica das telecomu-
concepção, não tem por objetivo u m caráter conclusivo, nicações e se desenvolve agregando progressivamente
m a s sim possibilitar aos profissionais da área, estudantes ingredientes c o m maiores detalhes. Abrange: Telegrafia,
e professores u m a linha d e aprendizado Telex, Telefonia, Rede Telefónica, Tráfego, Central
básico e sistemático sobre o assunto. N a Comutadora, Sistemas Eletromecânicos e
neles m Illa meUíte s u a e s s ê n c i a , o livro a b r a n g e d e f o r m a Híbridos, Ambiente de Rede, Evolução d o
Cabeamento atual a teoria básica para o C a b e a m e n t o S P C , Multiplexação, Tarifação, Projeto d e
E s^t r u t u r a d o Estruturado, o s pontos relativos ao planeja- Rotas Ópticas, Telefonia Móvel, Telefones
ÉÊBBÊÈ^ m e n t o e projeto, b e m c o m o o s c u i d a d o s q u e s e m fio, I S D N e I n t e r n e t , C o m u n i c a ç õ e s
Empresariais, Terminais Telefónicos, CATV
^ ^ H | H | B B devem ser tomados quanto à instalação,
-wÊj^^^Kr operação e manutenção desses sistemas. entre outros.

d e R $ 5 ^ 0 por| R$ 45.90
MONTAGEM, MANUTENÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES PESSOAIS
Autor: Edson CAvila - 240 pág.

mONTAGEiwi^ E s t e livro c o n t é m i n f o r m a ç õ e s d e t a l h a d a s s o b r e m o n t a g e m d e c o m p u t a d o r e s p e s s o a i s . D e s t i n a - s e
MANIIJENÇAOi
aos leitores que se interessam pela Informática. É u m ingresso para o fascinante m u n d o d o Hardware
COMPUTADOnÊs' d o s C o m p u t a d o r e s Pessoais. Seja u m integrador. M o n t e s e u c o m p u t a d o r d e f o r m a p e r s o n a l i z a d a e sob
i f E S S O A l S medida. As informações estão baseadas nos melhores produtos d e informática. Ilustrações c o m detalhes
irão a j u d a r n o t r a b a l h o d e m o n t a g e m , c o n f i g u r a ç ã o e m a n u t e n ç ã o . E s c r i t o n u m a l i n g u a g e m s i m p l e s e
o b j e t i v a , p e r m i t e q u e o leitor t r a b a l h e c o m c o m p u t a d o r e s p e s s o a i s e m p o u c o t e m p o . A n o s d e e x p e r i ê n c i a
profissional s ã o apresentados d e f o r m a clara e objetiva.
.4J^
_ d e R $ 4^0 por| R$ 39,60 _de R $ 7 ^ 0 por R$ 63,90
TEORIA E DESENVOLVIMENTO
TELEFONIA E CABEAMENTO DE DADOS
DE PROJETOS DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS
A u t o r ; Valter L i m a - 2 1 6 p á g .
A u t o r e s : Antônio Marco Vicari Cipelli,

Existe diferença entre o s c a b o s d e u m a rede ponto Waldir João Sandrini e Otávio Markus - 464 pág.
a p o n t o e d e u m a r e d e c l i e n t e s e r v i d o r ? C o m o ligar u m a
extensão d e u m ramal o u linha telefónica? C o m o contar Este livro a p r e s e n t a o s principais dispositivos
os pares d e u m c a b o telefónico e identificar u m a linha eletrônicos discretos e integrados, desde os seus
entre as várias instaladas e m u m edifício residencial o u princípios de funcionamento até suas principais
comercial? Quais são os acessórios e ferramentas do especificações técnicas. Dentre eles, estão o s diodos
instalador d e r e d e s t e l e f ó n i c a s e d e c o m p u t a d o r e s , e (zener e retificadores controlado e n ã o controlado),
como u t i l i z á - l o s ? E s t e s s ã o a p e n a s a l g u n s d o s t e m a s
t r a n s i s t o r e s (bipolar, F E T E U J T ) , s e n s o r e s ( P T C , N T C
t r a t a d o s n e s s e livro, o q u a l a b r a n g e d e s d e
e LDR), reguladores de tensão, amplificador operacional,
Telefonia e os princípios básicos d e telefonia fixa até a
temporizador e amplificador integrado. i
Cabeamento instalação e programação d e u m a central
Tfimia í!
icBados telefónica d e PABX, além d e técnicas d e Para c a d a dispositivo, s ã o apresen- Inemohiniesu
manutenção e d o s principais tópicos e tadas a s suas principais aplicações e IIE Projcins ile
Ciicuitiis Elctrónicii!;
dicas para instalação d e u m a rede d e m é t o d o s d e projeto dos circuitos que o s
d a d o s e c o n e x ã o a Internet. empregam, principalmente a s diversas
configurações de fonte de alimentação e
amplificadores transistorizados.

A B K E i : i N a . D I R E m i
111 o 195-5330. n o s i t e w w w . s a b e r m a r k e t i n g . c o m . b r
instnições na solicitação d e c o m p r a d a p á g i n a 47. REMETEMOS PELO CORREIO
PARA TODO O BRASIL
Preces válidos até 30/12/2003
Diretores
Editora Saber itda.
EDITORIAL
Hélio FIttIpaldi
Thereza Mozzato C i a m p I Fittipaldl Para o pessoal que gosta de jogos e que também já monta circuitos

microcontroiados com PIC, apresentamos nesta edição o game Genius,

do nosso leitor Alessander Biasi. É claro que, se você ainda não entrou
www.eletronicatotal.com.br
Editor e Diretor Responsávei neste mundo dos microcontroladores, está perdendo muito tempo, pois
Hélio Fittipaldl hoje em dia, a maior parte do que nos cerca é microcontrolado. Trate
Diretor Técnico
Newton C. Braga urgentemente de fazer um curso rápido. Chamamos a sua atenção,
Redação leitor, para a II Feira Brasileira de Ciências e Engenharia - FEBRACE
Sérgio Vieira
Conseilio Editoriai (veja publicidade na pág. 13) a qual tem o nosso apoio cultural. Na
Luiz Henrique Correia
Pedro Medoe sua primeira edição revelou talentos de todas as parte do Brasil e
Newton C. Braga
que classificados, representaram o nosso país com destaque na feira
Designers
Diogo Shiraiwa internacional realizada nos EUA. Mostre o seu talento, não deixando
Ernâni Yoshinaga
Jonas Ribeiro Alves
Renato Paiotti de participar.

Circulação
José Luiz Cazarim
PUBLICIDADE
Ricardo Nunes Souza
Carla de Castro Assis
IVIelissa Rigo Peixoto
ÍNDICE
PARA AÍ4UNCIAR: (11)6195-5339 Montagem
ubllcidade@editorasaber.com.br Game Genius 2 Carga e Descarga de um Capacitor. .40
Impressão Escada de Jacó 10 Driver de LED de
Bandeirantes Gráfica Luz Rítmica 14 Corrente Constante 51
DistrilHiição
Brasil: DINAP Transmissor de FM sem Eletreto 28
Portugal: MIDESA tel.: 121 926-7800 Estetoscópio Submarino 30 Microcontrolador
Alarme Psicológico 32 Controle de Luminosidade com
ASSINATURAS
www.eletronlcatotal.com.br 68HC908QT4 50
fone/fax: (11) 6 1 9 5 - 5 3 3 5 Service
atendimento das 8:30 às 17:30h
Seguidor de Sinais 17 Controle Remoto
Eletronica Total é uma publicação mensal da Biofeedback Sonoro 36 Pseudoproporcional com LM3914....56
Editora Saber Ltda, ISSN 0103-4960. Redação,
administração, publicidade e correspondência: Entenda como Funcionam
Rua Jacinto José de Araújo, 315, Tatuapé,
CEP 03087-020, São Paulo, SP, tel./ fax (11) os Freios ABS 52 Eletronica na Medicina
6195-5333. Edições anteriores (mediante Ionização Ambiente - Final 60
disponibilidade de estoque), solicite pelo
site www.sabereletronica.com.br, ou pelo tel. Componentes Projetos para Melhorar sua Saúde
6195-5330, ao preço da última edição em
banca. Fonte de Alta Tensão para
Foto-Flash 21 Seções
Associada da:
Diodos da Série 1N4000 24 Seção do Leitor 22
Associação Nacional dos LDO de 3 A MIC49300 26 Notícias 41
Editores de Revistas. MICRF008 Práticas de Service 42
Receptor UHF num Chip 39 Inglês Instrumental 49
ANATEC
JPUBLC
I AÇÕES ESPECHUZADAS |
Associação Nacional das Editoras
de Publicações Técnicas, Dirigidas
e Especializadas. A t e n d i m e n t o ao Leitor: a.leitor.eletronicatotal ©editorasaber.com.br
www.anatec.org.br

Os artigos assinados sâo de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização
e/ou comercialização dos apareltios ou ideias oriundas dos textos mencionados, sob pena de sanções legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da Revista deverão ser feitas
exclusivamente por cartas, ou e-mail (A/C do Departamento Técnico). São tomados todos os cuidados razoáveis na preparação do conteúdo desta Revista, mas não assumimos a responsabilidade
legal por eventuais erros, principalmente nas montagens, pois tratam-se de projetos experimentais. Tampouco assumimos a responsabilidade por danos resultantes de imperícia do montador. Caso
tiaja enganos em texto ou desenho, será publicada errata na primeira oportunidade. Preços e dados publicados em anúncios são por nós aceitos de boa fé, como corretos na data do fechamento
da edição. Não assumimos a responsabilidade por alterações nos preços e na disponibilidade dos produtos ocorridas após o fechamento.
MONTAGEM

GAME

GENIU
UM JOGU ELETRONICO COM O
MICROCONTROLADOR!6F84A
Quem não se lennbra do velho "game" GÊNIUS,
lançado pela Fábrica de Brinquedos Estrela nos anos
80 ? Foi um brinquedo com altos índices de venda,
pois a novidade que ele representava, trazendo
um desafio diferente em cada rodada, estimulava
a memória e aguçava a inteligência. Neste artigo
focalizamos uma nova versão do Genius utilizando o
microcontrolador 16F84A da Microchip.

Alessander Biasi

Na figura 2 mostramos a etapa


Não existem limites para o que se é feita pelos pinos RB1 a RB7 acio- de contagem dos pontos com os
pode desenvolver a partir da tecnolo- nando lâmpadas coloridas através de displays.
gia dos microcontroladores, mas transistores Darlington de potência Para o display é usada uma placa,
se você não fez um curso de micro- NPN. A saída de tom é aplicada a um que é exibida na figura 3.
controlador é bom fazê-lo antes de amplificador com o circuito Integrado A placa de circuito impresso uti-
tentar montar esse circuito. Com TDA7052 que alimenta diretamente lizada no protótipo é ilustrada na
eles podemos desenvolver utilidades um pequeno alto-falante. figura 4a e 4b.
como discadoras, teclados, circuitos A alimentação é feita a partir de Observe que as chaves emprega-
A/D e também circuitos recreativos um conversor externo de 15 V. Esse das foram do tipo Mini com alça.
e educacionais como robôs, jogos, conversor aplica sua tensão num Vale lembrar que, para o teclado,
etc. O jogo que desenvolvemos neste regulador 7812 de onde se obtém o leitor tem diversas opções que
artigo se baseia na versão original da 12 V para acionamento das etapas dependerão da sua imaginação ao
Estrela, mas totalmente contido no de potência das lâmpadas, e num fazer a montagem definitiva.
programa de um microcontrolador. regulador 7805 de onde se obtém Os circuitos integrados regulado-
a tensão de 5 V para os circuitos res de tensão devem ser dotados de
lógicos. radiadores de calor, assim como os
O CIRCUITO O contador de score e indicador transistores Darlington de potência.
de dificuldade é conectado ás saídas Os displays são do tipo de cátodo
O jogo Genius foi desenvolvido J1 e consta de dois displays de 7 comum e se o montador utilizar tipos
com base em um microcontrolador e segmentos ligados a contadores e de tamanho diferente dos indicados,
com número reduzido de componen- decodificadores do tipo 4518 e 4511. deverá fazer as devidas alterações
tes adicionais. Nesse circuito também está o botão na placa.
O programa a ser gravado no de partida, e a sua alimentação é feita Os capacitores C 4 a Cg devem ser
microcontrolador está disponível no com uma tensão de 5 V. montados o mais próximo possível
site www.eletronicatotal.com.br na dos pinos de alimentação dos CIs do
seção downloads. contador. As lâmpadas utilizadas são
Nesse circuito temos quatro teclas MONTAGEM do tipo com rabicho para 12 V.
que têm por função entrar com a Na figura 5 temos a versão explo-
jogada diretamente no microcontrola- Na figura 1 temos o circuito de dida da caixa de madeira usada na
dor pelos pinos RAO, RA1, RA2 e parte lógica com a fonte, o microtro- montagem do seu protótipo com
RA3. A saída do microcontrolador lador e o amplificador de áudio. detalhes das dimensões.

•RONICA
MONTAGEM

9^^
T5 V
15\

D.
Amarelo
UP R11 R
10 5
Si 100 Q 100 n
10 kO
CIF
N.C

100 nF 100 nF

+ V
'5V
U1
5V 16F84A
Azul rh'
Difficuity R12 RAO MCRL VDD
R7 100 Q
S2 RA1
10 kn
RA2
N.C RA3
100 nF
RA4n"0CKI
RB O/INT
RB1
RB2
RB3
4000 MHz RB4
XTAL1 RB5
0SC1/CLKIN RB6
0SC2/CLK0UT RB7

VSS

8 n /1 w í

Figura 1

ELETRONICA mm:
MONTAGEM

PROGRAMA para programar a dificuldade (tecla S c o r e : é o número máximo de


azul) ou programar pontos (tecla sequências para o final de cada
Na figura 6 temos o fluxograma vermelha) jogada.
para o programa, que deve ser gra- • Nesse momento, o display apre- Escolhidos os valores de Dificul-
vado no microcontrolador sentará o valor correspondente ao dade e Score, tecle START para sair
Nesse programa, ao ser gravado nível e aos pontos programados. do modo de programação e deixar o
o PIC assume o valor de SCORE = • Utilizando a tecla amarela (up) ou aparelho pronto para jogar
10 (pontos) e o nível = 5 (dificuldade), a tecla verde (down) é possível alterar
o que pode ser considerado o valor seus valores, sendo as seguintes as
médio de dificuldade. faixas de valores: O JOGO
Para alterar esses valores proceda
da seguinte forma: Nível 1 a nível 8 - dificuldade Para quem não se lembra, o jogo
• Fora do jogo, segure a tecla Score 1 a Score 32 - Placar consiste no seguinte:
START pressionada até o display Em um tabuleiro há quatro chaves
começar a piscar. Dificuldade: quanto maior o nível coloridas que, ao serem pressionadas,
• Estando em modo de pro- de dificuldade, mais rápida será mos- produzem sons musicais.
gramação, solte a tecla e escolfia trada a sequência. Quando damos a partida, o jogo
gera a primeira nota musical fazendo
com que seja emitido um tom e a
lâmpada da tecla correspondente
acende. A função do jogador é repetir
esse tom.
Quando o jogador pressiona a
tecla correta, depois de um pequeno
intervalo, o Genius a repete e acres-
centa uma nova nota aleatoriamente,
ou seja, ele produz agora duas notas
em sequência: a primeira gerada e
uma outra qualquer, acendendo a
lâmpada da tecla correspondente.
Cabe ao jogador repetir a sequên-
cia: a primeira e a segunda notas
produzidas pelo microcontrolador do
Genius. Acertando a sequência, o
Genius a repete e acrescenta mais
uma nota. Cabe ao jogador repetir
corretamente a sequência de três
notas.
O jogo continua com o Genius
sempre acrescentando uma nota
aleatoriamente, que o jogador deve
acrescentar ao repetir a sequência
seguinte. Quando o jogador erra, um
tom de erro é produzido e o jogo é
paralisado, mostrando a sequência
correta da jogada e no final display
apresentará o número de sequência
atingida, termina o jogo.
Em um display de 00 a 32 é, então,
apresentado o número de toques ou
sequência que o jogador conseguiu.
Se o jogador alcança a sequência
programada no score, o jogo chegará
ao fim e o Genius mostrará sequen-
T "oOnFl
cias aleatórias de sons e luzes.
S1
STAR PROG O jogo tem 8 níveis de dificulda-
des que são programadas conforme
Figura 2 vimos anteriormente.
MONTAGEM

Lista de Material da Placa do Display Capacitores:

Semicondutores: Ci a C5 - 100 nF - cerâmicos


U i , U2 - 4511 - Decodificador de display de 7 segmentos
U 3 A , U 3 B - 4518 - Duplo contador Diversos:
Si - Chave Push-Pull mini para placa (normalmente
Resistores: aberta)
Ri, R2 - 180 ohms x 14 W - marrom, cinza, marrom Ji - Conector de 6 entradas, fêmea com rabicho
R3 - 1,5 k ohms x 1/8 W - resistor - marrom, verde, Disp 1, Disp 2 - PD560 - Display de 7 segmentos verme-
vermelho lho
R4 - 1 k ohms X 1/8 W - marrom, preto, vermelho Placa de circuito impresso de face simples de 8 cm x 8
cm, fios, solda, etc.

' t i c . Ri . X,Jl\

\o

Figura 3

ELETRONICA TDTRL - N " 9 5 / 20


MONTAGEM

Lista de Material da Placa principal


Semicondutores: Resistores (1/8W, 5%)
Ui - PIC 16F84A/4 MHz - Microcontrolador Ri a R4 - 1,5 k ohms - marrom, verde, vermelho
U 2 - TDA7052 - Amplificador de áudio de 1 W R5 a Rg - 10 k ohms - marrom, preto, laranja
U3 - 7812 - Regulador de tensão positiva de 12 V R 1 0 a Ri4 - 100 ohms - marrom, preto, marrom
U4 - 7805 - Regulador de tensão positiva de 5 V Ri5 - 1 k ohms - marrom, preto, vermelho
Ti a T 4 - T I P I 22A-Transistores Darlington NPN R16 - 4,7 k ohms - amarelo, violeta, vermelho
Di a D4 - 1N4004 ou 1N4007 - Diodos retificadores TP^ - 220 k ohms - trimpot horizontal
MONTAGEM

Capacitores: SPKi - Alto-falante de 8 otims x 1 W - 5 cm


C i , C5, Cg, C 7 , Cg, Cg, C 1 2 , C14, Ci5 - 1 0 0 nF - cerâmi- Li a Lg - Lâmpadas com rabichio de 12 V
cos Ji - Conector de 6 saídas, macho para soldagem em
C 2 , C 3 - 1 5 pF - cerâmicos placa
C4, C 1 0 , C13, C 1 6 - 1 0 0 m F x 1 6 V-eietrolíticos J 2 - Conector de 2 saídas, macho para soldagem em
Ci 1 - 1 0 0 0 X 2 5 V - eletrolítico placa
J 3 - Conector de 2 entradas, fêmea com rabicho
Diversos:
a S4 - Minichaves com alça Fonte de alimentação AC 15 volts, placa de circuito impresso
PLi - Conector para plugue P4 - fêmea para placa face simples de 1 8 , 5 cm x 1 8 , 5 cm, fios, solda, radiadores
X T A L - 4 MHz-Cristal de calor para os transistores e CIs, fios, etc.

Figura 4b

3
T R Ô N I C A TOmL - N= 9 5 /
Alto Falante

L-I^FTRQNICA TOTfíL - N " 9 5


MONTAGEM

Peças para o
quadro interno
2peças =10cm
2peças =

Acrílico: espessura 0,2cmj


cortado 0,1 cm menor que 3
o tamanho na madeira 1

Botões

^^^^ *
'OTRi -WB5,
MONTAGEM

ESCADA DE JACO Uma montagem muito interessante que se baseia num circuito de
alta tensão é a "Escada de Jacó". Trata-se de um circuito que gera raios
que sobem ou se alternam, saltando entre fios paralelos e dando a
impressão de que formam uma escada de fogo ou eiétrica. Trata-se de um
aparelfio de grande efeito visual (e também sonoro) quando apresentado
em Feiras. O projeto de "Escada de Jacó" que apresentamos aqui usa
poucos componentes, dentre eles o pouco conhecido SIDAC.
I
Newton C . Braga

Eletrodos
Faíscas

MAT

Figura 1

tência negativa muito interessantes. intensidade, alimentados diretamente


O aspecto e o símbolo deste compo- pela rede de energia de 110 V ou 220
Uma "escada de fogo" em minia- nente são mostrados na figura 2. V, conforme o tipo.
tura, produzida por faíscas que podem No nosso projeto, como estamos
superar facilmente os 20 000 volts. usando um SIDAC de 240 V, o circuito
Esta é a montagem que descrevemos, deve ser alimentado pela rede de 220
utilizando um SIDAC como compo- -QZ> Aspecto
V. Se o leitor for alimentar o circuito
nente básico. Na figura 1 damos uma na rede de 110 V, bastará utilizar um
ideia do efeito obtido. Símbolo
SIDAC de 110 V.
O leitor poderá usá-la para fazer
demonstrações com alta tensão,
Figura 2
em feiras, aulas, e mesmo para a
decoração. Quando a tensão entre os termi-
+ Vcc Saída
Nas aulas de Física, as faíscas nais atinge um certo valor, que no
servem para mostrar algumas pro- tipo usado neste projeto é de 240 V, , 1
priedades das altas tensões como, ele passa rapidamente do estado de
por exemplo, a rigidez dielétrica, o não condução para plena condução.
efeito térmico, além de permitir que Nesse estado, ele pode conduzir
a medida das tensões seja realizada correntes de vários amperes sem Figura 3
com base no tamanho da faísca. problemas.
Em outras palavras, trata-se de um
dispositivo de resistência negativa, COMO FUNCIONA
O SIDAC semelhante à lâmpada néon, que
pode ser usado num oscilador de Para gerar uma alta tensão que
SIDAC significa Silicon Diode for relaxação com a configuração ilus- produza faíscas entre dois fios, é
Current ou Diodo de Silício
Alternating trada na figura 3. preciso de uma tensão de 10 000
para Corrente alternada. Trata-se Os SIDACs podem ser colocados volts para cada centímetro em que
de um componente relativamente então em circuitos que produzem eles estejam separados. Assim, se os
novo que tem propriedades de resis- pulsos de alta tensão de grande fios estiverem a uma distância de 2

1
MONTAGEM

cm, precisaremos de pelo menos 20 Como se trata de circuito que usa


000 volts para que uma faísca salte 220 V poucos componentes e alguns deles
entre eles, veja a figura 4. até que bastante volumosos (como o
resistor de potência e o capacitor), a
montagem pode ser realizada sobre
uma ponte de terminais. O conjunto
pode então ser fixado numa base de
-1 c m - 1 0 000 V plástico ou madeira, conforme mostra
a figura 7.
240 V Na montagem foi utilizado um
2 cm - 2 0 000 V SIDAC de 240 V da ON Semiconduc-
tor, mas equivalentes para a mesma
Figura 4
-10 V K tensão servem. O capacitor deve ser
do tipo despolarizado (para 350 V ou
A ideia do projeto é gerar esta alta mais) com capacitância entre 4 e 8 pF.
tensão usando uma bobina de ignição Figura 5 Não use capacitores eietrolíticos.
de carro e um oscilador de relaxação O diodo retificador é o 1N4007 e
com um SIDAC. As bobinas comuns nenhuma de suas partes, quando em a bobina de ignição pode ser uma de
de ignição podem gerar tensões que funcionamento. Se possível feche-o qualquer tipo para automóvel. Não há
chegam aos 40.000 volts! numa redoma de vidro ou plástico necessidade de fusível na entrada,
No circuito, o resistor Ri de entrada para fazer as demonstrações. pois o resistor limita a corrente e
serve como limitador de corrente, a se acontecer algo, o próprio resistor
qual é ratificada para carregar então atuará como um fusível (fusistor).
o capacitor C^ de alta tensão. Como MONTAGEM A escada em si (X^) é fabricada
na rede de 220 V temos picos que com dois pedaços de 15 a 20 cm de
chegam a mais de 330 V, não há Na figura 6 apresentamos o fio nú (16 ou 18) colocados paralela-
problemas para obter uma carga de diagrama completo da "Escada de mente e separados por uma distância
240 V, que é aquela que o SIDAC Jacó". de 1,5 a 2,5 cm. A distância ideal
precisa para disparar.
Entretanto, é preciso que o capa-
citor seja de tipo especial capaz de
suportar esta tensão. Colocamos
então um capacitor de 8 pF despola-
rizado, com uma tensão de trabalho
de pelo menos 350 V para maior
segurança. A carga deste capacitor
irá determinar a intensidade do pulso
produzido.
Assim, em conjunto com o resistor
Ri, o capacitor e o SIDAC formam um
oscilador de relaxação que produz
pulsos com 240 V de amplitude, Figura 6
observe a figura 5.
Esses pulsos são aplicados dire-
tamente ao enrolamento primário de
uma bobina de ignição, produzindo
assim pulsos de alta tensão de grande
intensidade. Os pulsos de alta tensão
são aplicados aos eletrodos, os quais
devem produzir as faíscas.

ATENÇÃO! CUIDADO! PERIGO!

Além de operar ligado diretamente


à rede de energia, o circuito gera
tensões perigosas! Mantenha-o afas-
tado das pessoas e não toque em Figura 7

ELETRONICA TllTR! - / ai
deverá ser obtida experimentalmente e aproxime os fios até que as faíscas
em função do rendimento do circuito. aconteçam. Se as faíscas obtidas
Um ponto crítico é a separação dos forem muito pequenas, isso pode ser
fios junto à base, a qual deve ser tal devido ao tipo de bobina utilizada que Chama Papel

que evite o escape de faíscas nesse deve ser substituída. Algumas bobinas
ponto, conforme ilustra a figura 8. de carros antigos geram tensões
menores do que as existentes em Faísca
carros modernos.
Escape Comprovado o funcionamento, é
só fazer a instalação definitiva. O con-
sumo aproximado do aparelho na rede Tl
de 220 V é de 50 W. O aquecimento
do resistor durante o funcionamento
é normal.
Tente Explicar: LISTA DE M A T E R I A L
Figura 8
a) Por que as faíscas sobem ao S I D A C - S I D A C de 2 4 0 V
serem produzidas ? D l - 1 N 4 0 0 7 o u equivalente - diodo
PROVA E USO b) Por que as faíscas não são de silício
exatamente retas ? C-i - 8 mF X 3 5 0 V ou mais - capacitor
Para provar, basta ligar o circuito Tente Fazer (com muito cuidado!) d e s p o l a r i z a d o (tipo AC)
à rede de energia. Não toque em a) Coloque entre as faíscas uma tira R i - 1 k o h m s x 2 0 W - resistor de fio
nenfiuma de suas partes quando de papel. As faíscas, depois de certo T l - B o b i n a de ignição de a u t o m ó v e l
estiver ligado. O ruído da produção tempo, vão queimar o papel, chegando - ver texto
de alta tensão deve ser ouvido e as a inflamá-lo, veja a figura 9. X i - Eletrodos - ver texto
faíscas já devem saltar entre os fios b) Aproxime da escada uma lâm- Diversos:
da escada. pada fluorescente. Ela deve acender Base de montagem, cabo de força,
Se o ruído ocorrer, mas as faíscas pela presença do campo de alta ponte d e t e r m i n a i s , fios, solda, etc.
não aparecerem, desligue o aparelho tensão.

SILICOM INTERNET PROVIDER SOLUÇÕES PARA INTERNET


/
Hospede seu web-site
li. com quem realmente entende
do assunto !

0 ^ | i O l ! í i t ! 300 MB de espaço em disco, 40 contas P0P3


ASRNET, PHP, MySQL, 40 Gb de tráfego mensal
1 í" ^1 ^ l í
t! o 1 c?

SILICOM
INTEDNET PHOVIVEII

1 www.silicom.com.br - (11) 6198-2525 - info@silicom.com.br


«Consulte sobre a promoção
Atenção estudantes de todo Brasil!
4
Você tem ideias criativas e
quer mostrá-las para o mundo?
Inscreva-se já na 2a Feira Brasileira
de Ciências e Engenharia!
Podem participar projetos nas áreas
de Exatas, Biológicas e Humanas.
Você pode ganhar computadores,
bolsas de estudos e ainda
representar o Brasil numa feira
internacional nos EUA.

10 a 13 d e m a r ç o 2004

Universidade de São Paulo

USP C a m p u s d a capital

FEBRACE
• • c r i a t i v i d a d e e inovação /

até 03 de n o v e m b r o 2003

feira brasileira de

ciências e engenharia
www.lsi.usp.br/febrace
e-mail febraceflsi.usp.br
1.(11)3091 5430

Apoio na
realização

• p%Xi I inovação em
Ministério |Q| § ^ ^ i n i ^ e educação FumltflKNinAxIiim

da Educação " » P * i s DT "t íTõ o s

ESP
InsDIulo CIAnclaonlIna
C T BRASIL 4m Mue*9éfl • Cuftura
Ministério da Ciência e Tecnologia
MONTAI

LUZ RÍTMICA
Um aparelho que utiliza uma tecnologia eletronica não muito avançada
e por isso é acessível até mesmo para os montadores menos experientes
é o circuito de luz rítmica. Ligado ã saída de um equipamento de som,
junto com os alto-falantes, ele faz um conjunto de lâmpadas comuns
piscarem ao ritmo da música. Com o uso de lâmpadas coloridas pode-se
fazer uma decoração muito interessante de um salão para festas.

Newton C . Braga

Neste artigo descrevemos a mon- Retificando esse sinal através momentos em que ele ligar.
tagem de um sistema de luzes rítmicas de um diodo e depois fazendo uma Observe que é importante a pre-
que pode controlar até 300 watts pequena filtragem com um capacitor, sença de Pi (potenciômetro), pois
de lâmpadas na rede de 110 V e, é possível controlar sua intensidade ele permite que se ajuste o ponto do
se for ligado na rede de 220 V com através de Pi de modo que ele ligue disparo do SCR conforme o nível de
os componentes apropriados, pode o SCR apenas nos picos do som, ou som de cada música.
controlar até 600 watts de lâmpadas. seja, quando o som se torna mais O resistor R^ é outro elemento
Isso significa que podem ser ligadas forte. fundamental do circuito, pois ele evita
em paralelo até 7 lâmpadas de 40 Isso é ilustrado na figura 1. que excesso de potência seja drenada
W ou 12 de 25 W, cercando todo um Como a música é formada por do sistema de som, o que poderia
salão, com um bom efeito decorativo. variações rápidas de intensidade que saturar o circuito do SCR. Por isso, é
O leitor poderá montar, entretanto, normalmente seguem seu ritmo, o de acordo com a potência do sistema
dois sistemas iguais para ligar um em SCR ligará e desligará rapidamente de som que devemos escolher este
cada canal de seu sistema de som, acompanhando-a. componente.
dobrando assim a potência do efeito. O SCR controla justamente a A tabela , a seguir, nos dá os valo-
O importante do circuito é que ele corrente que vai para a lâmpada de res desse componente para diversos
é ligado junto com os alto-falantes, modo que ela piscará exatamente nos equipamentos de sons comuns:
não exigindo dessa forma nenhuma
modificação no equipamento e, além
disso, utiliza um transformador que o
isola, para maior segurança.

COMO FUNCIONA

O componente principal deste pro-


jeto é um SCR ou Diodo Controlado
de Silício, que funciona como uma
sensível "chave eletronica" que liga
quando sinais eletricos são aplicados
ao seu elemento de controle, que é
chamado gafe ou comporta (normal-
mente abreviado por g nos circuitos). Tensão
Assim, o que fazemos é pegar uma da rede
parte do sinal de som que iria para
os alto-falantes e, através de um
transformador, aplicá-la à comporta
do SCR. Figura 1

TONICA TQTfíi - N"' 9 5 / 200G


Montagem Potência do Tipo de Equipamento Valor d e R I
Equipamento
Na f i g u r a 2 temos o diagrama O a 10 W P e q u e n o s rádios, a p a r e l h o s d e s o m três- e m - u m 22 o h m s x 1 W
completo do sistema de luz rítmica. a l i m e n t a d o s por pilhas
Nesse caso, temos a representa- 10 a 25 W Amplificadores três-em-um e s o m de média potência 33 o h m s x 1 W
ção de apenas um dos canais. Já 25 a 50 W Três-em-um m é d i o s e amplificadores m a i o r e s 47 ohms x 2 W
para um sistema estéreo devem ser 5 0 a 100 W S o m p e s a d o e amplificadores maiores 10O o h m s x 2 W
montados dois circuitos iguais.
A montagem pode ser feita tanto
com base numa placa de circuito im-
presso como em ponte de terminais.
Embora a montagem em ponte de
terminais esteticamente não seja a Fl
S1
melfior, e também cause alguns pro- 3A
blemas de espaço, é a mais indicada até 200 W
1100U
para os iniciantes. A disposição dos 220 V SCR
componentes para ela é mostrada Ri n MCR106OU
na figura 3. A 1:1 T1 ^ iwJar TIC106
10 k n 1N4148
Para a montagem em placa de
circuito impresso temos a disposição
exibida na figura 4. Cl . R2
B Ra
10 nF 10 k n
Note que a polaridade de compo-
nentes como o diodo e o SCR precisa
ser observada. (*) Ver texto
O SCR deve ter sufixo B, se a rede
de energia for de 110 V, e sufixo D,
se for de 220 V. Nos dois casos ele Figura 2

deve ser montado em um radiador de


calor que nada mais é do que uma
chapinha de metal dobrada em "U",
conforme ilustra a figura da montagem
em ponte.
O transformador deve ter um enro-
lamento de 6 V, que será ligado do
lado de R i , e um enrolamento de
110 V, que deve ser ligado do lado
de P i .
Em princípio, qualquer transforma-
dor de alimentação pequeno serve.
Para a lâmpada deve ser usado um
soquete apropriado ou uma tomada
onde serão ligadas as lâmpadas que
formam o conjunto de efeito. Uma

r
possibilidade a ser considerada é
comprar Pi do tipo com chave, que
passará a ser Si que liga e desliga
o aparelho.
Para a conexão do aparelho de
som pode ser usada uma barra de
terminais com parafusos ou ainda
dois bornes comuns.

PROVA E USO
110/220 V
Na figura 5 temos o modo de fazer
a ligação do sistema de luz rítmica a
um equipamento de som. Figura 3

ELETRONICA TDTRL - N " 9 5 / 2 0 0m;


MONTAGEM

Para testes pode ser usada até


mesmo a saída de fone de um rádio de
pilhias. Feita a conexão, alimentamos
o sistema de luz rítmica e ligamos
o apareltio de som a médio volume.
Depois, ajustamos Pi do sistema de
luzes rítmicas até que elas comecem
a piscar acompanfiando a música.
Para teste pode ser usada uma
lâmpada menor, de 5 a 25 W, por
exemplo. Nunca use lâmpadas eletrô-
nicas ou fluorescentes nesse circuito.
Se a lâmpada piscar de forma
muito acentuada, podemos aumen-
tar sua inércia fazendo com que a
resposta tenda para os sons agudos,
aumentando o valor de C-].
Na figura 6 mostramos como
devem ser ligadas as lâmpadas para
formar um conjunto conectado à saída
do sistema de luzes rítmicas.
Completada a montagem e verifi-
cado o funcionamento, será interes-
sante arranjar uma caixa plástica
ou de madeira para instalar o equipa-
mento.
Para usar, sempre que modificar
a música ou alterar o volume do
equipamento de som, reajuste P^.
Figura 4

Caixa
A
Aparelho ^
de som
Caixa
o
B X2
o X3 Até
300 W
Luz
{ 110 V )
rítmica Xl
A
B
=(01
110/220
Figura 5 Figura 6

LISTA DE M A T E R I A L

Semicondutores: R3 - 1 k n - m a r r o m , preto, v e r m e l h o X i - L â m p a d a s i n c a n d e s c e n t e s até


S C R - T I C 1 0 6 - B o u D - c o n f o r m e rede P i - 10 k Í2 - p o t e n c i ô m e t r o lin ou log 3 0 0 W (rede d e 110 V) e até 6 0 0 W
d e energia - d i o d o controlado d e silício (rede de 2 2 0 V ) .
- ver texto Capacitores: S i - Interruptor s i m p l e s
Di - 1N4148 ou 1N4002 - diodo de C i - 10 nF (103) - c e r â m i c o
silício Placa d e circuito i m p r e s s o o u p o n t e
Diversos: de terminais, suporte para fusível,
R e s i s t o r e s : (1/8 W. 5%) F i - Fusível d e 5 A radiador d e calor p a r a o S C R , c a b o
- ver t a b e l a - c o n f o r m e potência d o T i - Transformador c o m primário de 110 de força, caixa para m o n t a g e m , botão
e q u i p a m e n t o de s o m V e s e c u n d á r i o de 6 V c o m corrente d e para o potenciômetro, fios, solda.
R2 - 10 k n - m a r r o m , preto, laranja 200 a 500 mA
SEGUIDOR D E SINAIS

Existem instrumentos de
bancada que, mesmo sendo
muito simples, não p e r d e m
Na função de amplificador podem tado por pilhas comuns (o que leva
a a t u a l i d a d e e a utilidade. ser testados transdutores como micro- a unidade de uso portátil) ou pela
O injetor de sinais, o seguidor fones, cápsulas fonográficas e outros rede de energia (para ser usado na
dispositivos que operem com sinais bancada).
d e s i n a i s e o p r o v a d o r de
de áudio.
continuidade podem ser cita- Na função de seguidor de sinais
dos como exemplos desses ele pode acompanhar o percurso de CARACTERÍSTICAS
aparelhos. É provável que sinais de áudio e RF (radiofreqúência)
nos mais diversos aparelhos, tais • Tensão de alimentação: 6 ou 9 V
muitos leitores que pos- como amplificadores, rádios, trans- (pilhas ou fonte)
suam equipamentos bem missores, gravadores, televisores e • Corrente de repouso: 10 mA
mais sofisticados em suas muitos outros. • Potência de saída: 100 a 250 mW
Na verdade, o acompanhamento (conforme alimentação)
bancadas como oscilos-
dos sinais nos circuitos consiste numa • Impedância de entrada: 50 k
cópios, frequencímetros e das mais eficientes e descomplicadas ohms
outros, em determinados formas de encontrarmos problemas • Ganho de tensão: 200 vezes
de funcionamento. Assim, segue-se o • Faixa de frequências de sinais
instantes devem ter sentido
sinal até o ponto em que ele desapa- de RF: até 200 MHz.
necessidade d e realizar uma rece ou sofre uma alteração que não
prova mais simples. Se isso deveria ocorrer. Nesse ponto, temos
ocorreu c o m você, que ainda a etapa deficiente que pode então COMO FUNCIONA
ser isolada e analisada por meios
não tem um seguidor de
convencionais de uma maneira muito A base deste projeto é um ampli-
sinais, este artigo poderá lhe mais rápida. ficador de áudio integrado bastante
interessar. Nosso projeto utiliza apenas um popular: o LM386 da National Semi-
circuito integrado e pode ser alimen- conductor, que equipa uma grande
Newton C . Braga

Etapas de um amplificador
A
Reunindo as funções de seguidor Fonte
de sinais e de amplificador de prova de >
Pré-ampli-
Driver
Mixer Potência
para a bancada, apresentamos um sinal f ficador
f
circuito bastante simples e acessível, 1 1 1 2 3
mas que pode ser de grande utilidade
na bancada do montador, do projetista 1 ,
-I •-
e do reparador de equipamentos
Seguidor
eletrônicos. Figura 1

E L E T R O N I C A TDTRL - 95 /
quantidade de produtos comerciais MONTAGEM de uso geral como, por exemplo, o
e por isso pode ser encontrado com popular 1N34.
certa facilidade nas lojas. Inicialmente, mostramos ao monta- Na figura 4 damos o exemplo de
Esse circuito integrado pode ser dor o diagrama completo do aparelho um circuito de uma fonte de alimenta-
alimentado por tensões entre 4 e 15 na figura 2. ção bastante simples.
V, sendo por este motivo indicado A disposição dos componentes Como o circuito integrado pode
para aplicações que usem pilhias ou numa placa de circuito impresso é operar com uma ampla faixa de ten-
baterias como fonte de alimentação. observada na figura 3. sões, não há necessidade de se usar
Sua potência de áudio depende da Sugerimos que o circuito integrado uma fonte estabilizada.
tensão de alimentação, estando tipi- seja montado em um soquete DIL de Para a fonte, o transformador deve
camente na faixa de 100 a 500 mW. 8 pinos. Os capacitores eietrolíticos ter enrolamento primário de acordo
Mas, o importante para esta apli- devem ter as polaridades observadas com a rede de energia e secundário
cação é que, para o colocarmos em e as tensões mínimas de trabalho são de 6+6 V com pelo menos 300 mA
funcionamento, precisamos de muito as indicadas na lista de material. de corrente. Quanto ao capacitor
poucos componentes externos. De Os resistores são de 1/8W ou eletrolítico, este deve ter uma tensão
fato, com apenas três capacitores e maiores, e o diodo é de germânio de trabalho de pelo menos 12V.
um resistor já temos o amplificador
de áudio completo, excluindo-se o
controle de volume.
O ganho do circuito é determinado C4 ^
Dl
pelo circuito de realimentação entre 100 ^ i F ^
RF 1N34
os pinos 1 e 8. Colocando entre estes
pinos um capacitor de 10 pF, como C6
fazemos no nosso projeto, o ganho 470 nF
será de 200 vezes. Logo, sem este
capacitor, o ganho ficará reduzido I H l -

para 20 vezes. Áudio


R2
O transdutor empregado na saída iF
consiste em um alto-falante comum
47 kn 10 kn JToo^Tí'^ FIE
que, para ter maior rendimento, deve Ri 4/8 n
ser de pelo menos 10 cm de diâmetro. ion]|^
Como controle de volume (no Figura 2
nosso caso, de sensibilidade) usamos
um potenciômetro de 10 kohms. Esse
componente, na montagem final, pode
incluir a chave que liga e desliga a
fonte de alimentação.
Um capacitor (CJ colocado no cir-
cuito de entrada isola as componentes
de corrente contínua dos circuitos
em que o amplificador for conectado,
deixando passar apenas os sinais de
áudio. Para a operação com sinais
de áudio, usamos um jaque (J,) que
dá acesso direto ao capacitor de
entrada.
No entanto, se vamos trabalhar
com sinais de RF modulados em
amplitude, precisamos de um detector.
Assim, aplicamos o sinal no jaque J^,
onde existe um diodo retificador e um
resistor que serve de carga para os
sinais ratificados. Uma chave seletora
permite ao usuário determinar o modo
de operação do amplif icador, ou seja, Preto
como seguidor de sinais de áudio
e amplificador de prova, ou como
seguidor de sinais de RF. Figura 3
SERVICE

explícitas). O que o técnico deve fazer


D1 é procurar acompanhar o sinal com
6 + 6V
1N4002
300 mA que o circuito trabalha, etapa por
Si
-O + etapa, atento para alguma anormali-
Saída
OOVJ
dade ou para o ponto em que ele
Fl pode desaparecer
500 mA
Para isso, ele deve conhecer o
D2 : C6
110/220
1N4002
princípio de funcionamento do apa-
VOOO nF
Vac relho, de modo a saber que tipo de
Figura 4 sinal vai ser encontrado no percurso
analisado.
O leitor interessado pode acres- cabo contendo uma garra jacaré e O circuito do receptor tomado
centar um LED indicador em série uma ponta de prova, conforme mostra como exemplo é dado na figura 7,
com um resistor de 1 kohms depois a figura 6. com todos os pontos de prova em
dos diodos da fonte para ter uma Na ponta de prova pode ser encai- sequência.
indicação visual de funcionamento. xada uma segunda garra de modo a Veja, então, que o ponto de partida
Se o circuito utilizar pilhas, 4 por mantê-la fixa em um circuito em caso na análise de um eventual problema
exemplo, deve ser usado um suporte de necessidade. com um rádio é o potenciômetro de
apropriado. O interruptor S, tanto pode O jaque e o plugue usados ficam controle de volume (11). Por que este
controlar a corrente diretamente das por conta do montador, havendo ponto? O potenciômetro, por estar
pilhas, quanto interromper a corrente muitas opções nesse sentido. junto ao diodo detector, representa
no primário do transformador, se for o ponto de transição em que em um
usada a fonte da figura 4. receptor deixamos de ter os sinais de
Será interessante empregar pilhas PROVA DE FUNCIONAMENTO alta frequência (RF) e passamos a ter
médias ou grandes na versão portátil, sinais de áudio. Assim, no potenciô-
para se obter maior autonomia de A prova de funcionamento é sim- metro temos sinais de áudio, e antes
funcionamento. ples: basta abrir o controle de volume do diodo temos sinais de RF. Se o
Uma caixa pequena de alto-falantes (P,) e tocar com o dedo na ponta de sinal de áudio estiver presente nesse
de madeira serve perfeitamente para prova, isso com o seguidor na função ponto, ou seja, tivermos o som de
alojar o circuito eletronico com sua de áudio. Deve haver reprodução do uma estação sintonizada quando
fonte bem como o próprio alto-falante, ronco de 60 Hz da rede de energia. encostarmos a ponta de prova neste
garantindo assim uma melhor quali- Comprovado o funcionamento, é só ponto, então o problema estará nas
dade de som, observe a figura 5. usar o aparelho. etapas posteriores.
Para a conexão dos aparelhos Se o sinal não estiver presente
externos é interessante preparar um neste ponto, então o problema deverá
COMO USAR O SEGUIDOR estar nas etapas anteriores, ou seja,
nos circuitos de RF.
Se bem que seja um dos aparelhos Note que, para utilizar o seguidor,
básicos de uso de todo praticante de a garra deve ficar no ponto de terra
eletronica, existem ainda alguns que do circuito e que vamos encostando
não sabem como usar um seguidor de a ponta de prova nos pontos indi-
sinais na localização de defeitos. cados no diagrama. Desse modo,
Para que o leitor, que também para analisar o sinal a partir do
desconhece, não tenha dúvidas, potenciômetro em direção ao alto-
vamos explicar tomando como exem- falante, ajustamos o seguidor de
X a i x a para plo o circuito de um rádio comum sinais para a função AUDIO e vamos,
Áudio alto-falante AM transistorizado (esse tipo de apa- etapa por etapa, acompanhando o
de 10 a 20 cm relho sempre é preferido em qualquer sinal que deve se tornar gradativa-
Figura 5 explicação por ter todas as funções mente mais forte.
No momento em que o sinal apre-
sentar distorção forte ou desaparecer,
Plugue ou ainda sofrer uma atenuação ines-
P2 perada, teremos encontrado a etapa
Ligado a malha
Garra
com problemas. O próximo passo será
fazer a medida de tensões e testar os
^1 yi ^ componentes dessa etapa.
Ligado ao / 4) Para analisar as etapas de RF,
condutor central colocamos o seguidor nessa função
Volume
5000 n
9) _P455KÇ

121 Q
I U-
l i I ^

i_4 3MF

n 50000 CAT.
1N87G
ZImmf
1000 a

10000 r ~
— . 20000
M M F ^

3300 Q

Saída
121-19
-6V1

4) -^ÍE 0,1

10000,
135 n
MMFi lon
"^0MF|

220 í l


20000
47 kn 120 n Saída
121-19
ídT©
looon .MME
470 n
'4700 n
7,7 mA
82 kn 50 MF
100 n
6 V total
3,3 MF
SERVICE

e partimos do misturador em direção LISTA DE MATERIAL


ao detector, quando então os sinais
deverá ficar gradualmente mais fortes. Semicondutores: F I E - 4/8 £2 X 10 c m - a l t o - f a l a n t e
Observe que, passando pelo diodo C l , - LM386 - circuito integrado (National comum
detector, e sendo os sinais nessas Semíc.) J,, - Jaques de entrada
etapas bastante fracos, o técnico não D, - 1 N 3 4 ou equivalente - diodo d e
germânio) Placa de circuito impresso, soquete para
deverá estranhar sua qualidade de
0 circuito integrado, caixa para montagem.
som.
R e s i s t o r e s : (1/8W, 5%) suporte de pilhas ou fonte de alimentação.
Do mesmo modo que no caso ante- fios, cabo blindado com ponta de prova e
R, - 1 0 Í2 - marrom, preto, preto
rior, quando encontrarmos alguma Rj - 47l< Q - amarelo, violeta, laranja garra jacaré, solda, etc.
anormalidade de reprodução estare- P, - 1 0 k a - potenciômetro
mos na etapa com problemas. Essa Fonte d e A l i m e n t a ç ã o :
etapa deve então ser analisada com Capacitores: - Transformador com primário de
o multímetro e seus componentes C, - 47 nF - cerâmico ou poliéster acordo com a rede local e secundário de
testados. Cj - 1 0 0 nF - cerâmico ou poliéster 6+6V x 300 mA
C3-22O |JF/12V-eletrolítico D,, - 1 N 4 0 0 2 - diodos de silício
Será interessante para o técnico,
antes de usar o seguidor em traba- C , - 1 0 0 |JF/12V-eletrolítico Cg - 1 000 MF/12V - capacitor eletrolítico
C , - 1 0 IJF/12V-eletrolítico S, - Interruptor simples
lhos de bancada, familiarizar-se
F, - 500 mA - fusível
com os sinais que encontra em um Diversos:
rádio comum. Pegue então um rádio B, - 6 ou 9 V - 4 ou 6 pilhas médias ou Diversos:
AM/FM transistorizado e faça uma grandes (ou fonte de alimentação) Cabo de força, suporte de fusível, fios.
análise de seus circuitos utilizando S, - Interruptor simples (conjugado a P,) solda, etc.
o seguidor.

j f i T E li

FOT!!

Lâmpadas de xenônio de flashes A tensão de saída dependerá da A eficiência do circuito conversor


fotográficos e sistemas de sinalização relação entre os valores dos resistores é de 0,5 e componente crítico é o
operam pela descarga de um capacitor R1, R2 e R3 segundo a fórmula dada transformador que a Micrel especifica
de alta tensão numa lâmpada especial. junto ao diagrama. como CTX04-13770 (da Colitronics),
A tensão de operação típica de tais Com os valores dos componentes com relação de espiras de 1:30 e com
lâmpadas está acima dos 300 V, e uma dados no circuito, para se carregar um uma indutância de 35 pH.
forma de se obter essa tensão a partir capacitor de 300 pF com 300 V são Mais informações podem ser obtidas
de pilhas é através de um conversor do necessários 5 segundos. no site da Micrel em www.micrel.com.
tipo fly-back".
Na figura 1 mostramos um conversor
V|N VouT
desse tipo sugerido pela Micrel em um SValOV 300 V
de seus Applications Notes. O-
Esse circuito tem por base um con- U1
versor boost modelo MIC3172, que MIC3172 SCOUT Ri
alimenta um transformador de alta 22nF '300 MF ]499 kn
IN
tensão. SW
R2
No secundário desse transforma- EN
FB
499 kn
dor obtém-se a alta tensão que, após
COMP
a retificação, carrega o capacitor de C1 i Ra
300 pR lnF ^ PGN1 PGND2 PGND3 4,12 kn
V o u T - 1 , 2 4 ( 1 . 5lJ_R2j
O circuito opera em uma frequên-
cia de 100 kHz determinada pelo 1
R4
kn
8 6
T
capacitor C l . Figura 1
f

Comentários, críticas e sugestões


E-mail: a.leitor.eletronicatotal @ editorasaber.com .br
Cartas: Rua Jacinto José de Araújo, 315
CEP: 03087-020 - São Paulo - SP
Todas as consultas poderão ser publicadas.

BATERIA DE 12 V PARA ALIMENTAR CORRENTES NOS CIRCUITOS


APARELHOS D E 6 V E 1 2 V
"Olá pessoal. Sugiro que vocês forneçam além dos
"De que forma posso usar a bateria do projetos para a montagem, os valores de correntes das
automóvel (12 V) para tensões mais baixas etapas dos circuitos quando em funcionamento, para
e estabilizadas como, por exemplo 9 V e 6 V. facilitar a manutenção quando de um defeito"
Vocês podem me enviar o projeto e indicar Devair Nunes - Assis Chateaubriand - PR
qual revista tem este projeto?"
Walter Spangfiero - Volta Redonda - RJ Não é muito simples fazer isso. Em primeiro lugar
porque as tensões e correntes podem variar sensivel-
É muito simples fazer a redução se o mente em função das tolerâncias dos componentes
usados num projeto. O ideal seria antes fornecer as
aparelfio exigir uma corrente de até 1 ampere.
formas de onda em diversos pontos mas, infelizmente,
Basta usar um único circuito integrado da
a maioria dos leitores não possui osciloscópio. Quando
série 78XX, onde o XX é a tensão que
possível, veremos a possibilidade de indicar as tensões
desejamos na saída. Para 5 V usamos o
principais, quando elas não variarem em função do
7805, para 6 V o 7806 e para 9 V podemos
próprio sinal com que o circuito trabalhar.
usar o 7810 uma vez que o 7809 não é fácil
de encontrar. O circuito para isso é mostrado
na figura 1.

CURSOS DE ELETRONICA
Fusivel 2A
+12V>- 7806 -<36 V/IA Caros amigos. Moro na zona leste de São Paulo (São
100 n F [ 10^F/ Matheus) e queria saber se vocês podem me indicar
25 V ' 12V um curso de Eletronica nesta região. Acho também
terra interessante se vocês abrissem um espaço na revista
-o O V
(cíiassiK para as escolas."
Adilson Costa Talarico - São Matheus - SP.
7805
Montar em
7806
dissipador De fato, pensamos muito importante este tipo de
7810
serviço que poderia ajudar os leitores a escolher um curso
na proximidade de suas localidades. Tanto que em nosso
site (www.editorasaber.com.br) temos uma página
Não deixe de usar o fusível de proteção e em que cadastramos escolas de todo o Brasil. Se
observar a polaridade do aparelho que está outros leitores conhecerem alguma escola, informem
sendo alimentado. a sua Direção para que elas possam ser cadastradas
gratuitamente em nosso site.

'mm
TONICA TOTRL - N= 9 5 / 2003!

m
ESTUDANDO ELETRONICA
DETECTOR DE SINAIS - ESPIONAGEM E
"Eu queria saber como poderia iniciar-me SEGURANÇA
na eletronica. Eu começo estudando o quê?
Eu tenho um curso de Eletricidade e sei os "Tenho comigo algumas edições de suas
princípios básicos. Vocês não teriam como me revistas e queria saber se há algum tipo de
dizer como eu posso começar?" aparelho ou dispositivo que seja capaz de
Rui Christian - Cruz Alta - RS interceptar qualquer tipo de sinal de transmissão
ou recepção e todo aparelho de comunicação,
Nossa indicação para todos os leitores rádio, celular, etc. em qualquer frequência e no
que conhecem pouco ou nada de eletronica mínimo 5 metros".
é o livro CURSO BÁSICO DE ELETRONICA Alex Nogueira Damasceno - Itatiba - SP
de Newton C. Braga desta Editora (veja em
w w w . e l e t r o n i c a t o t a l . c o m . b r ) que, além de Sim, existem diversas possibilidades. Uma
analisar o princípio de funcionamento e uso delas consiste no uso de aparelhos denominados
de todos os componentes, trata também dos "scanners" que varrem todo o espectro e quando
circuitos básicos e de técnicas de montagem. encontram um sinal, sintonizam-no. Um scanner
Depois de ler este livro, fica muito mais fácil típico pode varrer o espectro entre 30 kHz e 3
fazer qualquer das montagens que publicamos GHz, detectando qualquer sinal. No entanto, este
na revista. tipo de equipamento é muito difícil de encontrar
no Brasil e custa caro. A outra possibilidade
consiste no uso de um medidor de intensidade
de campo aperiódico. Esse aparelho nada mais
é do que um receptor sem sintonia que aciona
um indicador quando for detectado um sinal
CAPACITORES COM VALORES DE RESISTÊNCIAS próximo. Este pode ser construído com facilidade.
Estamos anotando sua ideia para projetar um
"Sou iniciante na eletronica e comprei alguns para eventual publicação no futuro.
capacitores, mas alguns vieram com valor em resistência.
Gostaria de saber algo como tabelas ou outra coisa que
me ajude a identificar esses componentes."
Fabiano Miranda - Conselheiro Lafaiete - MG COLABORAÇÕES PARA
A SEÇÃO DE SERVICE
É comum que alguns capacitores usem códigos que
dão a impressão de que seu valor está em ohms como, Temos recebido grande quantidade de
por exemplo, quando aparece a letra k. Na verdade, colaborações para a Seção de Service.
temos três códigos principais a serem considerados. No entanto, muitas delas não podem ser
No código de 3 dígitos, os dois primeiros representam aproveitadas por um dos seguintes motivos;
os dois dígitos da capacitância e o terceiro o multiplicador.
O valor aparece em picofarads. Por exemplo 223 significa a) Ausência de diagrama
22 seguidos de 3 zeros ou 22000 pF que é o mesmo b) Diagrama em xerox ilegível
que 22 nR
O segundo código é o que usa k minúsculo em lugar c) Diversos casos numa única folha - sem
da vírgula para indicar "mil" e o valor é dado em pico- separação e sem nome do colaborador.
farads. Por exemplo 4k7 significa 4700 pF ou 4,7 nF.
d) Falta de indicação do tipo e marca do
Finalmente, temos o caso de capacitores cerâmicos
pequenos em que a letra maiúscula indica a faixa de aparelho
temperaturas de operação, podendo aparecer em lugar
da vírgula. O valor é dado em picofarads. Por exemplo, e) Falta de endereço (Cidade e Estado)
4J7 significa 4,7 pF. 10K é 10 pF (veja que é diferente quando a colaboração vem pela Internet
de lOk que significa 10000 pF ou 10 nF) ou ainda 5M6
que significa 5,6 pF. principalmente.
Toda essa confusão é esclarecida no livro "Curso Para que possamos aproveitar melhor
Básico de Eletronica". essas colaborações, pedimos a atenção dos
leitores para os casos acima indicados.

E L E T R O N I C A lOWL - N« 9 5 /
V V
O s diodos retificadores da série 1N4000 (1N4001 até 1N4007) são utilizados em u m a
infinidade de aplicações práticas, que vão desde a retificação em fontes de alimentação até a
proteção de circuitos contra transientes gerados na comutação de cargas indutivas tais como
relés, solenóides e motores. Para usar bem estes componentes é interessante conhecer suas
características. Neste artigo, vamos tratar desses diodos ajudando o leitor a fazer a escolha
correta do tipo da série conforme a aplicação e até mostrar alguns circuitos práticos.

Newton C. Braga

Os diodos da série 1N4000 (com veremos, para a rede de 110 V, indi-


os tipos de 1N4001 a 1N4007) são camos o 1N4004 que suporta 200 V
diodos retificadores de silício para com uma boa tolerância.
correntes até 1 ampere. Entendidas essas especificações,
Cada um dos diodos da série podemos passar ã série 1N4000
pode operar com uma tensão máxima propriamente dita.
diferente. Assim, antes de passarmos
a indicar quais são essas tensões para
os diversos tipos da série, será inte- OS DIODOS 1N4000 OU 1N4XXX
ressante conhecer seu significado. sobre o diodo, ou seja, entre seu
Conforme o leitor sabe, os diodos ânodo e seu cátodo, veja a figura 2. Os diodos da série 1N4000 são
quando polarizados no sentido direto Isso significa que os diodos devem apresentados nos invólucros DO-41
conduzem totalmente a corrente, mas ser capazes de suportar o valor (Motorola) e suas variações, observe
apresentam sempre, entre seus termi- máximo que a tensão atinge no cir- a figura 3.
nais, uma tensão da ordem de 0,7 volts, cuito quando são polarizados no
conforme ilustra a figura 1. sentido inverso.
Anel ( c á t o d o )
Sendo assim, existem duas especi-
CD -CouK
ficações importantes para os diodos:
Diodo a) a corrente máxima que eles
podem conduzir quando polarizados
no sentido direto. Esta corrente é Símbolo
^0,6 a 0,7 V
Carga
>V-0,7
abreviada por lo nos manuais.
• V alimentada b) a tensão inversa ou de pico Figura 3
máximo, que podem suportar quando
Corrente
polarizados no sentido inverso. Esta Assim, para a série temos as
tensão é abreviada nos manuais por seguintes tensões inversas de pico e
Figura 1 Vrm, podendo haver duas variações a tensão rms inversa recomendada
conforme elas sejam dadas para um máxima (ver tabela mais adiante):
Observe que essa tensão varia valor de pico único ou para picos
muito pouco com a corrente exigida repetitivos. Obs.: essas especificações são
pelo circuito em que está o diodo, o Veja que, num circuito de corrente para os diodos da Motorola, podendo
que permite que esse componente alternada, quando o diodo é usado haver pequenas diferenças conforme
seja usado (quando polarizado desta como retificador, a tensão que o o fabricante, daí recomendarmos que,
forma) como um diodo zener de 0,6 a diodo deve suportar não é a tensão na prática, seja dada uma margem de
0,7 volts, tipicamente. rms, mas sim seu valor de pico. Por segurança nos projetos.
No sentido inverso, o diodo apre- exemplo, numa rede de 110 V o valor
senta uma elevada resistência não de pico da tensão se aproxima de 155 Para escolher um diodo desta série
permitindo praticamente a circulação V, o que quer dizer que o diodo usado numa aplicação, é preciso observar
de nenhuma corrente. Nessas condi- em tal aplicação deve suportar uma a corrente direta e a tensão inversa.
ções, toda a tensão do circuito aparece tensão maior que essa. Conforme Nos nossos projetos, indicamos os

iÔNICA roifíl - N" 9 5 / 2003


COMPONENTES

tipos 1N4004 para a retificação da amperes, por cada diodo passa uma percurso pode ser dado pelo diodo
rede de 110 V e 1N4006 ou 1N4007 corrente média de apenas 1 ampere. que (para a polaridade da tensão
para aplicações na rede de 220 V. Isso significa que, mesmo usando gerada) deve estar polarizado no
No entanto, nada impede que um diodos de 1 ampere, podemos empre- sentido direto.
diodo de tensão maior seja usado gar essas configurações em fontes até O pico da corrente que circula pelo
num circuito de menor tensão. Um 2 amperes, sem problemas. diodo nessas condições pode superar
diodo 1N4004 e até mesmo 1N4007 bastante o valor normal de 1 ampere,
funcionarão perfeitamente numa apli- b) Proteção mas sua duração é extremamente
cação em que se recomenda o Os diodos da série 1N4000 podem pequena. Como os diodos podem
1N4002. ser utilizados para absorver os pulsos operar com picos de alta corrente
de alta tensão que são gerados na de duração muito pequena, nada
Diodo Vrm Vrms comutação de cargas indutivas e que acontecerá com o componente e o
1N4001 50 V 35 V podem afetar os semicondutores que transistor (ou outro semicondutor
1N4002 100 V 70 V fazem a comutação, como é visto no usado) não sofrerá as consequências.
1N4003 200 V 140 V circuito da figura 5.
1N4004 400 V 280 V c) Funções lógicas
1N4005 600 V 420 V Algumas funções lógicas simples
1N4006 800 V 560 V podem ser obtidas com a ajuda de
1N4007 1000V 700 V diodos.
Uma delas é a exibida na figura 6
onde temos o acionamento seletivo de
APLICAÇÕES duas cargas, empregando para esta
finalidade apenas um par de fios.
a) Retificação
Na figura 4 mostramos os circuitos _ f \ P u l s o em b
típicos de retificação usando os diodos
Figura 5
da série 1N4000.
No circuito (a) de meia onda, é
preciso observar que a corrente circula Nesse circuito, quando o relé é
no diodo apenas nos semiciclos positi- desligado, aparece na sua bobina uma
vos e que, portanto, a corrente exigida tensão inversa de valor muito alto,
na carga em média é a corrente que pode superar a capacidade de
no diodo. Dessa forma, a corrente isolamento do transistor comutador.
máxima de carga permitida para este Se esta tensão não encontrar um
circuito é 1 ampere. circuito externo para desviar a corrente
Nos circuitos (b) e (c) cada diodo correspondente de modo a ter a
conduz metade do ciclo. Assim, quando energia gerada absorvida, o transistor Na posição (a) da chave, a lâm-
na carga circula uma corrente de 2 poderá sofrer as consequências. Esse pada X, acende; na posição (b) a
lâmpada X^ acende, e na posição (c)
as duas lâmpadas acendem.
No circuito da f i g u r a 7 temos
D1 diodos usados para evitar o "retorno"
Carga do acionamento de uma carga. Assim,
(aparelho D2 Carga
Capacitor se a saída do circuito A for ao nível
alimentado )
de filtro alto, ocorre o acionamento da carga,
mas esta tensão não aparece na
saída do circuito B.
(a) (b)

D i a D4

Carga

Figura 4 :c)

E L E T R O N I C A TOTfíi - N " 9 5
COMPONÊI

d)Zener comporta de um SCR seja polarizada


Os diodos polarizados no sentido
direto podem ser usados como zeners
no sentido inverso quando o ânodo
estiver negativo em relação ao cátodo
LDO d» 3 á
de menor precisão, ou para alteração do próprio SCR, o que poderia causar
da tensão de referência em circuitos sua queima.
reguladores de tensão. Na figura 8
temos o modo de se obter um diodo
de 2,4 V a 2,8 V aproximadamente,
utilizando-se 4 diodos 1N4001 ou
1N4002 em série.

R
100 n / 2 w 2,4 a
6a12V 2,8 V

o circuito integrado MIC49300


da Micrel consiste em um regulador
de tensão de baixa queda de tensão
direta, indicado especialmente para
/ " Zener"
alimentar microprocessadores com a
tensão principal.
No circuito da figura 11 usamos Ele implementa uma fonte dupla
um diodo 1N4004 para permitir a com uma impedância de saída muito
alimentação de um LED num circuito baixa e uma resposta muito rápida
de corrente alternada. O diodo conduz aos transientes.
Figura 8 quando o LED é polarizado no sentido Na figura 1 temos o circuito de
inverso, evitando que ele fique sub- aplicação típico desse componente.
No circuito da figura 9 vemos o metido a uma tensão inversa superior Observe que ele precisa de uma
modo de aumentar de 5 para 6,2 volts, a 5 V, o que poderia danificá-lo. tensão de polarização, o que possi-
aproximadamente, a saída de um bilita a operação com tensões de
regulador de tensão 7805 com o uso entrada muito baixas.
de diodos 1N4002 (ou qualquer outro lookn Assim, esse regulador pode operar
da série) ligados em série. H H D - com tensões de entrada de 1,4 V a
É importante lembrar que neste 6,5 V, enquanto que a polarização
\ loknri
(30
tipo de aplicação não temos no diodo deve ficar entre 3 e 6,5 V.
110/ O MIC49300 é fornecido com
comum de silício uma linearidade
220 V
de comportamento tão boa como 1N4004
LED tensões fixas de saída na faixa de
a de um diodo zener real, mas um 0,9 a 1,8 V e tensões ajustáveis a
comportamento próximo dele. Assim, partir de 0,9 V.
existem variações na tensão obtida Figura 11 Dentre as aplicações sugeridas pela
que dependem da intensidade da Micrel temos os processadores gráficos,
corrente circulante e que devem fontes de alta eficiência, alimentação
ser levadas em conta em qualquer CONCLUSÃO do cerne de microprocessadores e CIs
projeto. digitais de baixa tensão.
A s a p l i c a ç õ e s q u e vinnos Mais informações em w w w .
e) Outras aplicações micrel.com.
são a p e n a s algunnas das
No circuito da figura 10 temos
um diodo 1N4004 evitando que a muitas possíveis para os
^IN MIC49300BR vqut
d i o d o s d a série 1 N 4 0 0 0 o u 1,0V
1,5V IN OUT
m e s m o o u t r o s d e séries d e
9a28V 6,2 V
maior corrente. |VF B1
7805 —• BIAS ADJ
Para e s s e s outros diodos, VBl3t
1N4002; QNQ_ R2
li
tais c o m o o s d a série 1 N 5 4 0 0 ,
^1,2V
o que e s t u d a m o s neste artigo
1N4002^
t a m b é m é válido. Cerâmteo
Cerâmico
Figura 9 Figura 1
SHOPPING DA ELETRONICA
Mini caixa d e r e d u ç ã o Matriz de c o n t a t o s PRONT-O-LABOR

Para movimentar antenas A ferramenta indispensável para protótipos.


internas, presépios, cortinas robôs PL-551M: 2 barramentos 550 pontos R$ 38,40
e objetos leves em geral PL-551: 2 barramentos, 2 bornes, 550 pontos RS 40,20
PL-552: 4 barramentos, 3 bornes, 1 100 pontos R$ 72,60
RS 54,00
PL-553: 6 barramentos, 3 bornes, 1 650 pontos R$ 96,00

B L O Q U E A D O R E S INTELIGENTES DE TELEFONE
SPYFONE - micro-transmíssor
Através de uma senha, você programa diversas funções, como:
U m micro-transmissor secreto de F M , c o m microfone ultra-
- BLOQUEIO/DESBLOQUEIO de 1 a 3 dígitos
sensível e u m a e t a p a amplificadora q u e o torna o mais eficiente
- BLOQUEIO de chamadas a cobrar
- TEMPORIZA de 1 a 99 minutos as chamadas originadas d o m e r c a d o para ouvir conversas à distância.
- E muito mais... De grande a u t o n o m i a f u n c i o n a c o m 4 pilhas c o m u n s e p o d e
ser e s c o n d i d o e m objetos c o m o vasos, livros falsos, gavetas,
APENAS
etc. Você recebe o u grava c o n v e r s a s à distância, u s a n d o u m
Características: —^
rádio de F M , de carro ou a p a r e l h o d e s o m .
Operação sem chave *
Programável pelo próprio telefone
NÃO ACOMPANHA GABINETE
Programação de fábrica: bloqueio dos refixos 900,
135, D D D e DDI
Fácil de instalar R$ 49,50
Dimensões: 43 x 63 x 26 mm
Garantia de um ano, contra defeitos de fabricação.

MICROFONES PONTA REDUTORA


MINI-FURADEIRA C o n j u n t o CK-10 SEM FIO DE FM DE ALTA T E N S Ã O
(estojo d e madeira)
KV3020 - Para multímetros com
Furadeira indicada para: Contém: placa de fenolite, cortador Características:
sensibilidade 20 KÍJA/DC.
Circuito impresso. Arte- de placa, caneta, perfurador de placa, - Tensão d e a l i m e n t a ç ã o : 3 V
KV3030 - Para multímetros d
sanato, Gravações etc. (pilhas pequenas) - C o r r e n t e
Dercioreto de ferro, vasilhame para sensib. 30 K£iA/DC e digitais.
12 V - 12 000 RPM e m f u n c i o n a m e n t o : 30 mA (tip) As pontas redutoras são utilizadas
corrosão, suporte para placa
Dimensões: diâmetro 36 - A l c a n c e : 50 m (max) - Faixa em conjunto com multímetros para
R$ 42,00
d e o p e r a ç ã o : 88 - 108 MHz aferir, medir e localizar defeitos
x 96 mm. R$ 38,00
CONJUNTO CK-3 - N ú m e r o de t r a n s i s t o r e s : 2 em alta tensões entre 1000 V
:ontém: tudo do CK-10, menos estojo - T i p o de m i c r o f o n e : eletreto DC a 30 KV-DC, como: foco, MAT
ACESSÓRIOS: de dois terminais (Não a c o m - "Cfiupeta" do cinescópio, linha
e suporte para placa
2 lixas circulares p a n h a pilhas) automotiva, industrial etc.
R$ 35,00
3 esmeris em formatos RS 22,00 R$ 55,00
diferentes (bola, triân-
gulo, disco)
1 politris e 1 adaptor. Monte seu p r ó p r i o robô
R$ 17,00 S-CARGO OWI-936K
O S-Cargo é um robô que altera sua
direção através de comandos sonoros.
R$ 308,00 + despesas de envio (SEDEX)

IVIANUTENÇÃO EIVI EQUIPAIVIENTOS HOSPITALARES


O OBJETIVO deste curso é preparar técnicos para reparar equipamentos da área hospitalar, que utilizem princípios da Eletronica e
Informática, como E L E T R O C A R D I Ó G R A F O , ELETROENCEFALÓGRAFO, ULTRA-SOM, MARCA-PASSO etc.

P r o g r a m a : Aplicações da eletr.analógica/digital nos equipamentos médicos/hospitalares /


Instrumentação baseados na Bioeletricidade (EEG,ECG,ETc.) / Instrumentação para estudo
do comportamento humano / Dispositivos de segurança médicos/hospitalares / Aparelhagem C u r s o c o m p o s t o p o r 5 f i t a s de vídeo
Eletronica para hemodiálise / Instrumentação de laboratório de análises / Amplificadores ( d u r a ç ã o d e 90 m i n u t o s c a d a ) e 5
e processadores de sinais / Instrumentação eletronica cirúrgica / Instalações elétricas a p o s t i l a s , de a u t o r i a e r e s p o n s a b i l i -
hospitalares / Radiotelemetria e biotelemetria / Monitores e câmeras especiais / Sensores e d a d e d o prof. Sergio R. A n t u n e s .
transdutores / Medicina nuclear / Ultra-sonografia / Eletrodos / Raio-X

PREÇO: R$ 297,00 (com 5% de desc. à vista -i- R$ 7,50 despesas de envio) ou 3 parcelas, 1 -i- 2 de R$ 99,00
(neste caso o curso também será enviado em 3 etapas + R$ 22,50 de desp. de envio, por encomenda normal ECT.)

PEDIDOS: Disque e Compre (11) 6195-5330, no site www.sabermarketing.com.br Preços Válidos


ou verifique as instruções na solicitação de compra na página 47 até 30/12/2003
MONTAGEM

TRANSMISSOR DE FM SEM
ELETRETO
Uma opção para quem não possui um microfone de montagem, descrevemos um transmissor de FM que, em
eletreto usado na maioria dos projetos de pequenos lugar de utilizar o microfone de eletreto comum, emprega
transmissores é utilizar um outro tipo, o qual pode ser um pequeno alto-falante ou mesmo cápsula de fone de
obtido até de material de sucata. De modo a ajudar baixa impedância.
tais leitores e até proporcionar alguma economia na Newton C . Braga

O circuito que ora apresentamos por isso, o sinal disponível é uma Os resistores R4 e R5 determinam
visa o aproveitamento de um pequeno tensão que não passa de alguns a polarização de base do transistor. O
alto-falante de rádio transistorizado milionésimos de volt. Esta tensão é resistor de emissor determina também
fora de uso como microfone, ou ainda insuficiente para modular um transmis- a potência do sinal, mas não deve ser
transdutores de brinquedos musicais sor mesmo que de pequena potência, alterado, a não ser para uso da bateria
(chaveiros, armas espaciais ou bone- se não passar antes por uma boa de 9 V. De fato, com essa bateria,
cas), desde que de baixa impedância amplificação. para evitar a sobrecarga do transis-
na mesma função. A melhor maneira de se amplifi- tor, ele deverá ser aumentado para
O transmissor opera na faixa de car sinais fracos de fontes de baixa 100 ohms.
FM e pode ser usado em brincadeiras, impedância é através de uma etapa Se o leitor quiser maior potência,
como microfone volante ou até como transistorizada ligada na configuração mantenha o resistor, troque o transis-
sistema de comunicação de curta de base comum. É o que fazemos no tor por um BD135 e alimente o circuito
distância. Seu sinal pode ser captado nosso projeto: o sinal a ser amplificado com 9 ou 12 V, caso em que seu
em qualquer rádio de FM a uma entra pelo emissor do transistor e é alcance poderá subir para 500 metros
distância de até 30 metros. retirado amplificado de seu coletor ou mais, dependendo da antena e da
Simples de montar, o aparelho A base do transistor é polarizada sensibilidade do receptor e do con-
usa poucos componentes e pode ser pelo resistor R•^. O capacitor Ci tem gestionamento da faixa de FM em
alimentado com 2 ou 4 pilhas comuns por função fazer o desacoplamento do sua localidade. A ligação da antena
ou até por uma bateria de 9 V com transistor, que lhe permite responder numa tomada da bobina melhora a
algumas alterações de valores de às variações rápidas que corres- estabilidade do circuito pelo fato de
componentes. pondem aos sinais de áudio. Desta se obter um melhor casamento de
O circuito pode até ser usado forma, o sinal que se obtém do alto- impedâncias.
em espionagem, pois escondido em falante, quando ele capta algum som,
objetos de uso comum, pode transmitir é aplicado via C 3 ao transistor e depois
a conversa de pessoas que estiverem de amplificado é transferido à etapa MONTAGEM
próximas. seguinte do transmissor via C 2 .
Características: O circuito de alta frequência, que Na f i g u r a 1 temos o diagrama
• Tensão de alimentação 3 a 9 V produz os sinais que devem ser trans- completo do transmissor.
(2 ou 4 pilhas, ou bateria) mitidos, tem por base o transistor Q 2 . Na figura 2 observamos a dispo-
• Frequência de operação: 88 Neste circuito a frequência do sinal sição dos componentes numa placa de
a 108 MHz (FM) ou 50 a 120 MHz é determinada por Li epelo ajuste circuito impresso. Esse tipo de monta-
(VHF) de CV. Alterando-se o número de gem facilita a colocação do aparelho
• Alcance: 30 metros (típico) espiras de podemos fazer com numa caixa plástica de dimensões
• Impedância do microfone: 4 a que o transmissor opere também na reduzidas. Não use caixa de metal
200 ohms. faixa de VHF inferior ã faixa de FM para não instabilizar o circuito.
de 50 a 88 MHz e mesmo na faixa Para a faixa de FM use a bobina ,
superior de 108 a 120 MHz. É claro formada por 4 espiras de fio comum ou
COMO FUNCIONA que, para este caso, o leitor deverá esmaltado 22 (ou mais fino) num lápis
possuir um receptor que receba os como forma. A antena é ligada na
Os transdutores de baixa impedân- sinais nas frequências escolhidas. segunda espira do lado do transistor.
cia, como os alto-falantes pequenos O capacitor C5 tem por função Para a faixa de 50 a 80 MHz use
quando usados como microfones, fazer a realimentação que mantém o 5 a 7 espiras, e para a faixa superior
possuem um rendimento muito baixo. circuito em oscilação. 1 ou 2 espiras.

" R Õ N I C A TOTRL - N = 9 5 / 20013


MONTAGEM

O trimmer CV pode ser de qual-


quer tipo com capacitâncias máximas
na faixa de 20 a 50 pF. Este compo-
nente não é crítico, pois podemos
compensar seus efeitos nas espiras
da bobina.
Os capacitores de menores valo-
res são do tipo disco de cerâmica,
enquanto que os maiores (Ci, C2 e
C3) são eietrolíticos para 6 V ou mais
de tensão de trabalfio.
Todos os resistores são de 1/8W
ou maiores com 5% ou mais de tole-
rância. A antena pode ser um pedaço Figura 1

de fio rígido esticado de 20 a 50 cm


de comprimento ou então uma antena
Antena -
telescópica de mesmo comprimento.
Como microfone usamos um
pequeno alto-falante (FTE) de 2,5 a 5
cm, que pode ser obtido de qualquer
aparelho fora de uso. Nesse caso,
até mesmo os pequenos transdutores
que encontramos em chaveiros musi-
cais e alguns brinquedos podem ser
experimentados. Outra opção ainda
é uma cápsula de telefone de baixa
impedância, ou ainda um microfone
magnético de gravador.

PROVA E USO
Mie (FTE)

Para provar o transmissor, ligue Figura 2

nas proximidades um receptor de FM


em frequência livre (fora de estação). fugindo da sintonia. Em campo aberto Para usar, basta falar diante do
Afaste-se com o transmissor na o alcance é maior, pois não existem microfone, evitando tocar na antena.
mão a uma distância de uns 3 metros obstáculos para sua propagação. Procure a distância do microfone que
e ajuste o CV com uma chave não Com alimentação de 6 volts poderá resulte na reprodução mais clara sem
metálica até captar o sinal de maior facilmente chegar aos 30 metros. distorções.
intensidade.
Observe que podem ser captados L I S T A DE M A T E R I A L

dois ou mais sinais (harmónicas) e o Semicondutores: C5 - 4,7 p F o u 5,6 p F - c e r â m i c o


que interessa é o fundamental, que Q i - B C 5 4 8 ou equivalente - transistor Cg - 1 0 0 n F - c e r â m i c o
tem maior alcance. N P N de u s o geral CV - fr/mmer c o m u m - ver texto
Agora, fale diante do microfone Q2 - B F 4 9 4 ou equivalente - transistor de Diversos:
para verificar a reprodução. Se houver RF L i - b o b i n a - ver texto
sobremodulação (distorção), fale mais R e s i s t o r e s : (1/8W, 5%) F T E - alto-falante de 4 o u 8 £2
longe do microfone ou então altere o R i - 1 MCI - m a r r o m , preto, verde p e q u e n o o u c á p s u l a de baixa i m p e -
R2 - 3 3 0 n - laranja, laranja, m a r r o m dância até 2 0 0 n
valor de R3, que pode ficar entre lOk
R3 - 2 2 k Í2 - v e r m e l h o , v e r m e l h o , laranja S i - Interruptor simples
ohms e 22 k ohms.
R4 - 1 0 k Q - m a r r o m , preto, laranja B i - 3 ou 6 V - pilhas c o m u n s (ou
Comprovado o funcionamento do R5 - 6,8 k Í2 - azul, cinza, v e r m e l h o bateria de 9 V - ver texto)
transmissor, afaste-se mais e peça Rg - 68 Í2 - azul, cinza, preto A - a n t e n a - ver texto
para regularem melhor a sintonia Capacitores:
enquanto fala até obter o melhor C i - 2 2 pF/6 V - eletrolítico Placa d e circuito impresso, s u p o r t e
desempenho. Verifique seu alcance C2-10 pF/6V-eletrolítico para d u a s o u quatro pilhas ou c o n e c -
indo o mais longe possível. Evite C3 - 4 7 MF/6 V - eletrolítico tor de bateria, c a i x a p a r a m o n t a g e m .
balançar muito a antena para que o C4 - 1 0 n F - c e r â m i c o fios, solda, etc.
circuito não se instabilize com o sinal J

E L E T R O N I C A lOlRl - N = 9 5 / 2
,ÍA
MONTAGEM

ESTETOSCÓPIO
|(|||[||||||iHrfM^
Um amplificador com um microfone sensível pode ter diversas
utilidades tanto no laboratório de pesquisa quanto recreativas. O
amplificador que descrevemos pode ter aplicações que o leitor
talvez nem imagine. Assim, uma das queixas (ou vantagens) dos
aquaristas é que não há qualquer s o m emitido pelos animais
que eles criam. Os peixes são silenciosos (pelo menos assim se
uma potência e ganho ideal para esta
pensa) e o único ruído que revela a sua presença é o da bombinha
aplicação.
de ar. No entanto, alguns ruídos subaquáticos existem e podem Alimentado por pilhas comuns ele
ser interessantes mesmo quando produzidos num aquário. Não pode fornecer algo em torno de 1/2
watts e tem um fator de amplificação
se limitando ao "glub-glub" das bolhas de ar, existem m e s m o
de 50 vezes. Este ganho é determi-
peixes que produzem alguns ruídos e que poderiam ser ouvidos nado por Rj e Cj e pode ser alterado
com recursos especiais. Com o microfone que propomos, sons para se obter maior sensibilidade.
subaquáticos podem ser ouvidos. Newton C. Braga O potenciômetro funciona como
controle de volume, enquanto que
Cj desacopla a fonte dando maior
Colocando o ouvido junto ao vidro trar neste amplificador uma fonte estabilidade de funcionamento ao
de um aquário é possível ouvir alguns muito interessante de informações circuito.
ruídos produzidos por bolhas, movi- para seus estudos e pesquisas. O ponto crítico do projeto, entre-
mentos e mesmo pelos próprios Numa feira de ciências o uso tanto, é o microfone. No nosso caso
peixes de algumas espécies. Eviden- deste aparelho num aquário poderá usamos um microfone de eletreto
temente, a baixa intensidade de tais demonstrar que, ao contrário do que que deve ser montado dentro de um
ruídos, e o fato de que ninguém fica se pensa, o mundo submarino não é tubo de ensaio (e vedado com uma
com os ouvidos colados a um aquário um mundo totalmente silencioso. rolha) de modo a não entrar água,
quando observa peixes, fazem do exatamente como nos aquecedores,
aquarista um hobista silencioso. No conforme mostra a figura 2. Podemos
entanto, com a eletronica é possível COMO FUNCIONA encher esse tubinho com areia de
sair desta condição e agregar som ao modo que ele se torne pesado a ponto
aquário, se bem que não possamos O amplificador utilizado é o conhe- de submergir e assim captar os sons
dizer que ele seja tão melodioso como cido circuito integrado LM386, da subaquáticos.
o obtido a partir de uma gaiola de National Semiconductor, que fornece O microfone é ligado ao amplifica-
canários.
O que descrevemos neste artigo
é um pequeno amplificador para ser Fio
Cola
usado junto ao aquário e que tem blindado.
,06 silicone
um microfone sensível, podendo
Tubo
ser submerso de modo a captar os
, com areia
sons que têm origem dentro da água.
Simples de montar, ele funciona com
pilhas e tem um baixo consumo, com
a grande vantagem de podermos
silenciá-lo no momento que bem
entendermos. Veja na figura 1.
Os estudantes que gostam de
pesquisar a natureza poderão encon- Figura 2

lÕNICA rOTRi - N» 9 5 / 2003


dor através de fio blindado para não Os resistores são todos de 1/8 W A alimentação é feita com pilhas
haver a captação de zumbidos. No ou maiores, e os capacitores eietrolí- médias ou grandes.
aquário a presença da bombinha de ticos devem ter tensões de trabalho Não recomendamos o uso de
ar que gera fortes campos magnéticos de 12 V ou mais. pilhas pequenas, pois sua durabilidade
e, além disso, do aquecedor que O potenciômetro é comum po- não seria das maiores.
transmite para a água correntes de dendo incluir o interruptor geral S,
fuga, tendem a induzir um forte ronco enquanto que Cg é o único capacitor
em qualquer aparelho de áudio nas não eletrolítico. Podemos usar para PROVA E USO
proximidades. Por este motivo é muito este componente um capacitor cerâ-
importante cuidar da blindagem do fio mico, de poliéster ou de qualquer Para provar o aparelho, é só ligá-lo
do microfone. outro tipo. e abrir o volume.
O alto-falante tem seu tamanho Batendo no vidro devemos ouvir
de acordo com a caixa, podendo ser as batidas claramente reproduzidas
MONTAGEM usadas unidades pequenas de 5 a 10 no alto-falante. Dependendo do ganho
cm de diâmetro com 4 ou 8 ohms de do circuito, poderá até haver um
Na f i g u r a 3 temos o diagrama impedância. A própria caixa que aloja forte apito que será eliminado com a
completo de nosso amplificador para o circuito serve de caixa acústica para simples redução do volume.
aquário. o alto-falante. Para usá-lo, basta submergir o
A disposição dos componentes O microfone é de eletreto de dois microfone e abrir o volume do ampli-
numa placa de circuito impresso é terminais devendo o montador prestar ficador. Os sons poderão então ser
ilustrada na figura 4. atenção à polaridade de sua ligação. captados e reproduzidos. Ajuste o
Será interessante usar um soquete Este microfone será colocado num volume para a melhor reprodução.
para o circuito integrado, se o leitor tubo de ensaio (de vidro) e vedado.
não tiver muita experiência no trato Areia no seu interior ajudará a
LISTA DE MATERIAL
com este tipo de componente. mantê-lo submerso.
Semicondutores:
Cl, - LM386 - circuito integrado
-<^o-
National
Si
Resistores: (1/8W, 5%)
Cs
R, - 4,7 k Q. - amarelo, violeta,
100 nF
vermelho
' Bi Rj - 1 k íí - marrom, preto,
' 6V vermelho
C4
220 nF
Rg -10 £2 - marrom, preto, preto
P, - 10 k £2 - potenciômetro log
com chave (S,)
— ^ 47 n F ^ A/8Q.
Capacitores:
Figura 3
C,, C^ -10 pF/12V - eietrolíticos
Cg - 47 nF - cerâmico ou poliéster
C,-220 MF/12V-eletrolítico
Cj -100 pF/12V - eletrolítico

Diversos:
MIC - microfone de eletreto de dois
terminais
FTE - 4 ou 8 ohms x 10 cm - alto-
falante
8, - Interruptor simples
(incorporado a P,)
B, - 6V - 4 pilhas médias ou
grandes

Placa de circuito impresso, caixa


para montagem, suporte de pilhas,
tubo de ensaio, cabo blindado, botão
para o potenciômetro, fios, solda,
etc.

E L E T R O N I C A TQTfíi - N " 5
MONTAGEM

ALARME
PSICOLÓGICO
o melhor meio de proteger o carro nem sempre é um alarme que toca
quando o ladrão já está em seu interior (na verdade, o Código Nacional de
Trânsito considera falta média os alarmes barulhentos que disparam sem motivo
e perturbam o sossego público). Uma alternativa que deve ser analisada, é
desestimular qualquer ação de um ladrão, evitando que ele tente qualquer coisa
por verificar que o carro se encontra protegido. Um "engana-ladrão" que fará com
que os "amigos do alheio" se afastem de seu veículo procurando outro, menos
protegido, é o que descrevemos neste artigo.
Newton G. Braga

Mais vale prevenir do que reme- Veja que, para desativar o sis- COMO FUNCIONA
diar! Com esta frase resumimos a tema basta retirar os elos, coisa que
proposta de nosso projeto. somente o proprietário do veículo O circuito consiste funcionalmente
Descrevemos a montagem de um conhece. Para um intruso, tudo indi- num multivibrador com dois transisto-
circuito que consiste simplesmente cará que removendo este elo, o alarme res, onde a frequência é determinada
num pisca-pisca de LEDs mas colo- vai disparar pelos capacitores C^ e C2.
cado num local bastante visível, por Uma caixa com botões e indica- O montador pode experimentar
exemplo instalado no painel do carro, dores serve para confundir ainda mais capacitores de 1 pF a 22 pF, de modo
e tendo dois elos de ligação: com a o intruso. a obter a frequência que desejar para
direção e a alavanca de mudança de É claro que o aparelho pode ser as piscadas.
marchas. Evidentemente, o circuito usado em lojas para simular a prote- Quando em operação, os tran-
não acionará alarme ou qualquer ção de objetos valiosos ou mesmo sistores conduzem alternadamente
dispositivo de proteção real, mas dará em passagens para desestimular a fazendo com que os LEDs ligados aos
a impressão visual de que protege entrada de intrusos. seus coletores pisquem.
muito bem o veículo! Os resistores em série com os
Observando o carro antes de uma LEDs determinam a intensidade das
ação, o ladrão terá a nítida impressão ASPECTO DIDÁTICO suas piscadas e podem ser altera-
que os elos feito com fios comuns dos, mas não muito, para não elevar
enlaçando a direção e alavanca de O uso de dois transistores em uma demais o consumo de energia do
marchas consistem em proteções configuração astável tradicional (não aparelho.
reais, e certamente procurará outro utilizando componentes de gerações
carro para roubar mais modernas como circuitos inte- MONTAGEM
Os elos são simples de instalar, grados) tem uma finalidade didática.
visto que podem ser encaixados por De fato, os multivibradores fazem Na f i g u r a 1 temos o diagrama
meio de plugues e quando isso é feito, parte do currículo dos Cursos Técni- completo do "engana-ladrão".
o circuito é ativado imediatamente cos e comumente os estudantes são Como se trata de montagem sim-
fazendo com que os LEDs pisquem "convidados" a fazer um projeto prático ples e didática, podemos fazer uso
alternadamente. Na condição de que empregue essa configuração e de uma ponte de terminais, conforme
espera sem os elos (que podem ser que possa ser implementado com mostra a figura 2.
retirados facilmente), o consumo é facilidade. É claro que os leitores dotados de
praticamente nulo, e com os LEDs Esta configuração é, portanto, uma recursos, podem fazer a montagem
piscando o consumo é baixo, o que boa oportunidade para colocar em em uma placa de circuito impresso.
significa que eles podem ficar perma- prática os conhecimentos sobre mul- Nesta montagem, o montador deve ter
nentemente ligados. tivibradores dos Cursos Técnicos. cuidado para não deixar os terminais

" R Õ N I C A TOTRL - N ' 9 5 / 2003


mm9
MONTAGEM

dos componentes encostarem uns -t- I 2 V


nos outros nos pontos em que eles se
LED 1 LED 2 Fl
cruzam.Também é muito importante R5 200 mA
1
observar as posições dos transisto- 1 kn R2
res e as polaridades dos LEDs e J1 100 k n
R2
capacitores eietrolíticos. Se qualquer 100 k n R4
Cl iC3
componente for invertido, o aparelho
não irá funcionar. Observe que a
(i) 4,7 nF 1 kn 47 ^ F

conexão dos elos de proteção é feita


por meio de bornes.
J2 1 kn
4
.J3 10 uF
Na figura 3 ilustramos a disposi-
ção dos componentes numa placa de Q1 Q2
circuito impresso. >^4 B( 548
BC BC548
Evidentemente, uma montagem

i
Re
em placa de circuito impresso é muito Q3
1 knT BC 548
mais segura e compacta permitindo o
uso de uma caixa menor. Figura 1
Nas duas versões, o alarme é
ligado a qualquer ponto da fiação do LED LED
carro que tenha tensão de 12 V da 1 2
bateria disponível. O ponto de terra é c A A
ligado ao chassi ou massa do carro
em qualquer ponto. Um ponto bastante
acessível para ligação dos -i-12V é o
fio que alimenta o rádio do carro e que,
normalmente, não é desligado quando
a chave do contato é retirada.
Para uma versão doméstica, o
circuito pode ser alimentado com 9
V de uma fonte ou ainda de 6 pilhas
comuns. No entanto, na montagem Figura 3

LED 2

LED1

\i /
1 Q2C
R4

i J
Rs
w\ í
y

Tl J1

Figura 2

E L E T R O N I C A TGJSL - N " 9 5 / 2 0 Í
MONTAGEM

com pilhas o circuito não deve ficar


ligado permanentemente para não
haver desgaste muito rápido da fonte
de energia.
ONDAS CEREBRAIS
Os LEDs podem ser de qualquer
A atividade eiétrica do nosso cérebro possui ritmos bem
cor e os transistores admitem equiva-
definidos os quais geram sinais eletricos que podem ser
lentes.
associados a diversos fenómenos. Veja, neste artigo, quais são
Os capacitores eietrolíticos devem
as frequências ou ritmos de nosso cérebro.
ter uma tensão de trabalho de 16 V
ou mais.
Newton C . Braga
Para testar o aparelho, ligue os
elos de proteção e alimente o circuito
Nosso sistema nervoso opera com o futuro, sonho acordado,
com 12 V. Os LEDs devem piscar
a partir de impulsos eletricos. etc.
alternadamente. Se quiser modificar
Ténues correntes elétricas circu-
a frequência das piscadas altere os
lam pelos nossos nervos quando DELTA
valores dos capacitores Ci e C2.
esses transmitem impulsos para o
Uma vez comprovado o funcio-
cérebro ou do cérebro para órgãos Para esse ritmo temos intensi-
namento, é só fazer a instalação
efetores. dades de 10 a 50 pV numa faixa
definitiva do aparelho em local bem
A complexidade do cérebro e o de frequências muito baixas, (entre
visível do painel do carro.
próprio desconhecimento de sua 0,2 e 3 Hz).
Algum tipo de indicação no painel
estrutura nos impede de prever Ele está associado aos estados
identificando-o como um "alarme
exatamente que frequências ou de sono profundo, transe, etc.
infalível" ajudará a desestimular as
que sinais podemos associar a
ações dos ladrões.
cada tipo de atividade. No entanto,
as pesquisas revelam a existência BETA
de alguns ritmos bem definidos,
LISTA DE M A T E R I A L
responsáveis pelo aparecimento de O ritmo beta tem sinais cujas
correntes elétricas de intensidades intensidades estão na faixa de 10
Semicondutores: e frequências em determinadas a 50 pV e as frequências entre 13
Q i , Q2, Q3 - BC548 ou equivalente faixas e que podem ser associadas e 28 Hz. É possível associá-lo a
- transistores NPN de uso geral a fenómenos biológicos importan- estados de preocupação, medo,
LED1, LED2 - LEDs vermelhos ou tes. atenção, tensão, surpresa, etc.
de outra cor, comuns A seguir, apresentamos uma Foram ainda detectados sinais
descrição desses ritmos com suas de 0,01 a 0,1 pV numa faixa de
Resistores: (1/8 W, 5%) principais características. frequências muito altas (entre 50
R i , R4, R5, Re • 1 k Í2 - marrom, MHz e 1 GHz ),e que são pouco
preto, vermelho conhecidos.
R2, R3 - 100 k Q - marrom, preto, ALFA Esses sinais, pela sua faixa
amarelo de frequências podem dar origem
Esse ritmo produz impulsos de a ondas eletromagnéticas de
Capacitores: 10 a 100 pV de intensidade numa maior penetração e que, com isso,
C i , C2 - 4,7 pF/16V - eietrolíticos faixa de frequências que vai de 7 podem ser detectadas a alguma
C 3 - 4 7 IJF/I6V-eletrolítico a 13 Hz. distância do cérebro. A captação
Podemos associar o ritmo alfa dos sinais de baixas frequências
Diversos: aos estados de tranquilidade, rela- é feita normalmente por eletrodos
J i , J2, J3, J4 - bornes comuns iso- xamento, ausência de peso, etc. fixados na cabeça do paciente.
lados Os sinais gerados passam,
F-i - 250 a 500 mA - fusível então, pelo meio líquido que existe
THETA entre o cérebro propriamente dito
Placa de circuito impresso ou e os eletrodos, originando as cor-
ponte de terminais, caixa para Esse ritmo gera sinais cujas rentes que são detectadas pelos
montagem, suporte para o fusível, intensidades estão entre 50 a 200 aparelhos.
elos com plugues para proteção (o pV numa faixa de frequências de Os eletroencefalógrafos são
tamanho do fio deve ser escolhido 3 a 7 Hz. Podemos associá-lo, por exemplos de aparelhos que podem
de tal forma a enlaçar a direção e exemplo, a dúvida, resolução de ser usados no registro dos sinais
o câmbio), fios, solda, etc. problemas difíceis, preocupação de baixas frequências.

• R Õ N I C A TOTRL - N » 9 5 ,
G A N H E DINHEIRO C O M IVIANUTENÇÃoT
V I O E O A U L A tEllVÍSÂÓ ELETROTÉCNICA E
M é t o d o económico e prático de t r e i n a m e n t o , REFRIGERAÇÃO
0 0 6 - Teoria de Televisão
t r a z e n d o os tópicos mais i m p o r t a n t e s s o b r e 0 0 7 - Análise de Circuito de TV
0 3 0 - Rep. de Forno de Microondas
cada assunto. C o m a Vídeo Aula você não leva 0 0 8 - Reparação de Televisão
0 7 2 - Eletr de Auto - Ignição Eletronica
só u m p r o f e s s o r p a r a casa, você leva t a m b é m 0 3 5 - Diagnóstico de Defeitos de Televisão
• 7 3 - Eletr de Auto - Injeção Eletronica
0 8 6 - Teoria e Reparação TV Conjugado com VCR
uma escola e u m laboratório. Cada Vídeo Aula 109 - Dicas de Rep. de Forno
107 - Dicas de Reparação de TV
é c o m p o s t a de u m a f i t a de v i d e o c a s s e t e e de Microondas
126 - Inst Elétricas Residenciais
u m a apostila p a r a a c o m p a n h a m e n t o .
VIDEOCASSETE 127 - Instalações Elétricas Industriais

PREÇO: R$ 65,00 cada 001 - Teoria de Videocassete


129 - Reparação de Refrigeradores
130 - Reparação de Ar Condicionado
0 0 2 - Análise de Circuitos de Videocassete 131 • Rep. de Lavadora de Roupa
TELEFONIA • 3 6 - Diagnóstico de defeitos- Parte 132 - Transformadores
Eiétrica do VCR 137 - Eletronica aplicada à Eletrotécnica
018 - Entenda o Tel. sem fio
037 - Diagnóstico de Defeítos-Parte 139 - Mecânica aplicada à Eletrotécnica
071 - Telefonia Básica
Mecânica do VCR
104 - Teoria e Reparação de KS [Key Phone
System)
108 - Dicas de Reparação de Telefonia
í Á R E A S DIVERSAS DE ELETRONICA MICRO E I N F O R M Á T I C A
TELEFONE CELULAR • 1 6 - Manuseio de Osciloscópio • 2 2 - Reparação de Microcomputadoreí
021 - Eletronica Digital 0 3 9 - Diagn. de Def. Monitor de Vídeo
0 4 9 - Teoria de Telefone Celular 0 4 0 - Diagn. de Def. de Microcomp.
0 2 3 - Entenda a Fonte Chaveada
0 6 4 - Diagnóstico de Defeitos de Tel, Celular • 4 1 - Diagnóstico de Def. de Drives
• 2 9 - Administração de Oficinas
• 8 3 - Como usar e Configurar o Telefone Celular 0 4 3 - Memórias e Microprocessadores
0 6 3 - Díag. de Def. em Fonte Chaveada
117 -Téc. Laboratorista de Tel. Celular • 5 5 • Diagnóstico em Impressora
0 8 5 - Como usar o Multímetro
118 - Reengenharia da Reparação 076 - Informática p / Iniciantes: H a r d /
COMPONENTES ELETRÔNICOS 128 - Automação Industrial Software
0 8 9 - Teoria de Monitor de Vídeo
ELETR. INDUSTRIAL
0 9 2 - Tec, de CIs. Família Lógica TTL
0 2 5 - Entenda os Resistores e Capacitores 138 - Reparação de No-Breaks
0 2 6 - Ent. Indutores e Transformadores 141 - Rep. Impressora Jato de Tinta
Q ^14-Compact Disc Player-Curso Básico )
0 2 7 - Entenda Diodos e Tirístores
0 2 8 - Entenda Transistores
0 5 6 - Medições de Componentes Eletrônicos FAC-SÍlVIlLE tFAX) _ ÁUDIO E VÍDEO
061 - Retrabalho em Dispositivo SMD C Tio - Dicas de Reparação de FAX ) ( 019 - Rádio Eletronica Básica J

APOSTILAS
*05 - Secretária el. Tel. Sem fio 26,00 *33 - Reparação rádio/áudio (el.Básica) 31,00
Adquira já estas *06 - 99 Defeitos de secr/Tel s/fio 31,00 34 - Projetos amplificadores áudio 31,00
apostilas contendo *08 - Tv pb/cores: curso básico 31,00 '38 - Reparação aparelhos som 3 em 1 26,00
uma série de *09 - Aperfeiçoamento em tv em cores 31,00 40 - Microprocessadores - curso básico 31,00
*10 - 99 Defeitos de tvpb/cores 26,00 46 - Compact disc player - euros básico 31,00
informações para o *48 - 99 Defeitos de compact disc player 26,00
11 - Como ler esquemas de tv. 31,00
técnico reparador e *12 - Videocassete - curso básico 38,00 *50 - Téc. Leitura veloz/memorização 31,00
estudante. Autoria e 1 6 - 9 9 Defeitos de videocassete 26,00 69 - 99 Defeitos radiotransceptores 31,00
responsabilidade do *21 - Reparação de videogames 31,00 '72 - Reparação monitores de vídeo 31,00
*24 - Componentes: indutor, trafo cristais 26,00 '73 - Reparação impressoras 31,00
Prof. Sergio R. '75 - Diagnósticos de defeitos de televisão 31,00
*25 - Componentes: diodos, tiristores 26,00
Antunes. *26 - Componentes: transistores, cis 31,00 '85 - Rep. De computadores ibm 486/pentium 31,00
{*) - Estas apostilas são as *27 - Análise de circuitos (básico) 26,00 '86 - Curso de manutenção em fliperama 38,00
mesmas que acompanham *28 - Trabalhos práticos de smd 26,00 87 - Diagnósticos em equipamentos multimídia 31,00
as vídeo aulas
*31 - Manuseio do osciloscópio 26,00 '94 - Eletronica ind. Semicond. De potência 31,00

Filmes de Treinamento em fitas de vídeo do Prof. Sergio R. Antunes


Ml4 - Como funciona o videocassete M52 - Como funciona a realidade virtual M78 - Como funciona a macro eletronica
M22 - Como funcionam os periféricos de micro M55 - Como funciona o celular digital (banda b) M86 - Brincando com a eletronica analógica
M23 - Como funciona o tel. sem fio (900mhz) M61 - Tecnologias de TV M87 - Brincando com a eletronica digital
M24 - Sistemas de cor NTSC e PAL-M M62 - Tecnologias de óptica M90 - Entenda a internet
M25 - Equipamentos médico hospitalares M63 - ULA - Unidade Lógica Digital M01 - Chips e Microprocessadores
M28 - Consertos e upgrade de micros M65 - As grandes invenções tecnológicas M04 - Home Theater Pt^Q^
M29
M36
- Consertos de periféricos de micros
- Mecatrônica e robótica
M67 - Tecnologias de video
M74 - Como funciona o dvd-rom
M05
M07
- Luz, Cor e Crominância
- Tecnologia Dolby 29,00
M37 - Atualize-se c o m a tecnologia moderna M75 - Tecnologia de cabeçote de video MOS - Informática Básica
M51 - Como funciona a computação gráfica M77 - Como funciona a ultrasonografia Ml 1 - Por que o micro dá pau cada
PEDIDOS: Disque e Compre [11) 6195-5330, ou pelo site www.sabermarketing.com.br
Verifique as instruções na solicitação de compra da página 47. Preços válidos até 3 0 / 1 2 / 2 0 0 3 . I
SERVICE

BIOFEEDBACK
SONORO
Os aparelhos eletrônicos destinados aos exercícios de
relaxamento, meditação transcedental, concentração, ioga e
outras atividades que envolvem a saúde mental e do próprio corpo
h u m a n o são c a d a vez mais c o m u n s . O biofeedback eletronico
Os fones reproduzem padrões
é um dos recursos que se enquadram nesta categoria e admite diferentes de tons ou pulsações que
grande quantidade de configurações. O circuito que descrevemos devem ser equilibrados pela pressão
dos dedos da pessoa em eletrodos.
neste artigo é muito interessante, tanto pelos seus efeitos quanto
Assim, o circuito efetor parte do
pela sua facilidade de montagem. cérebro da pessoa, passando pelos
N e w t o n C . Braga
músculos que acionam os dedos e

Uma maneira de se obter o rela-


xamento total é direcionando nosso
pensamento para algum tipo de ati-
vidade repetitiva que nos permita Cérebro fôxS%'!)'^?l>
esquecer problemas, ou desviando
nossa atenção para sons ou luzes Sensor
ambientes ou qualquer outra atividade
dispersiva. Isso pode ser conseguido
com algum tipo de ocupação que Controle--^
forme um ciclo fecfiado com nossos
sentidos, observe a figura 1 .
Esse ciclo, conforme podemos ver, . ^

é fechado por um elo de realimentação Efetor


ou "feedback" que pode ter as mais Figura 1
diversas naturezas, inclusive a que
faz uso de recursos eletrônicos.
Um exemplo simples de termos um
biofeedback com recursos eletrônicos
é através de um circuito que, pela
pressão dos dedos em transdutores,
possa controlar o brilho de uma lâm-
pada, veja a figura 2.
A pessoa envolvida no processo
de relaxamento deve então atuar
sobre o sensor de maneira que a
lâmpada tenha um certo padrão de Controle
brilho que lhe seja agradável, por
exemplo, igual ao de uma outra lâm-
pada colocada ao lado da primeira,
usada como padrão. A ação da pessoa
sobre o circuito que controla a lâm- o circuito que propomos neste vai, através do sensor, ao circuito que
pada tem por realimentação (feed- artigo é interessante porque usa sons produz os sons.
back) o sinal luminoso que é captado que são reproduzidos em um par de O feedback é a saída do circuito
pelos seus olhos, que funcionam fones de ouvido, conforme ilustra a de som que passa pelo fone e, via
como sensores fechando o ciclo. figura 3. ouvido, volta pelo sistema nervoso

E L E T R O N I C A TOTfíi - N " 9 5 / 2003


SERVICE

acoplamento direto. A frequência desses capacitância de realimentação e com


osciladores depende basicamente dos isso baixando consideravelmente a
Oscilador Oscilador valores dos capacitores do circuito de frequência das oscilações. O resultado
1 2 realimentação e, inclusive das resistên- é que teremos tons muito graves ou
cias de polarização de base. mesmo pulsos intervalados.
No nosso caso, as resistências Na sequência, o usuário deve
são determinadas basicamente por procurar sincronizar os tons graves
dois potenciómetros (um para cada ou ainda sincronizar os pulsos pro-
oscilador) P1 e P4, e também pela duzidos pelo aparelho, o que também
resistência da pele da pessoa que exigirá grande concentração no sen-
-y segura os eletrodos. Desse modo, tido de dosar a pressão sobre os
Eletrodos pressionando ou aliviando a pres- eletrodos.
são sobre os eletrodos, altera-se a De modo a se ter o nível sonoro
Figura 3 resistência do circuito e com isso ideal que não incomode, pois ele
é possível alterar a frequência dos é constante, temos um controle de
auditivo ao cérebro, fechando o cir- osciladores. volume formado por dois potenció-
cuito. Concentrando-se no sentido A ideia é equilibrar os circuitos de metros. O uso de potenciómetros
de obter o equilíbrio entre os sons modo que as frequências sejam iguais separados justifica-se pelo fato de que
produzidos, a pessoa pode conse- e tenhamos o mesmo tom nos dois pessoas com sensibilidades diferentes
guir estados de relaxamento, além fones, o que exige boa concentração e nos dois ouvidos possam utilizar o
de outros que são apregoados por autocontrole, portanto um relaxamento aparelho.
diversas técnicas, principalmente as total da pessoa. O circuito é alimentado por apenas
orientais. O circuito foi projetado de modo a duas pilhas comuns, com consumo
Se o leitor gosta do assunto e operar com duas faixas de frequências, relativamente baixo, o que permite
deseja ter um biofeedback, o circuito
o que permite que o leitor encontre a sua montagem numa caixa bastante
simples e inofensivo que propomos condição que mais lhe agrade para o compacta. Isso torna o aparelho
pode ser muito interessante e útil em funcionamento. totalmente portátil.
suas experimentações. Com a chave S^ aberta, os capa-
citores colocados no circuito são de
baixo valor (47 nF de C, e Cg), o que MONTAGEM
COMO FUNCIONA leva o mesmo a uma produção de
tons na faixa de áudio. Na f i g u r a 4 temos o diagrama
O circuito é composto por dois O usuário deve, então, procurar completo do áudio-biofeedback.
osciladores com transistores comuns igualar os dois tons. Com a chave S^ A disposição dos componentes
de baixo custo, os quais são ligados fechada, os capacitores C^ e C^ são numa pequena placa de circuito
numa configuração complementar de colocados no circuito, aumentando a impresso é exibida na figura 5.

Q1
5 Q2
BC 558
Q3
BC 558
Q4
Í C 5
470 ^ F

BC 548
BC 548

R2 Ri C1 Ra R4
Ca
47 nF J4
100 kí2 1,2 k f i 4 7 nF. Jl^,2 kO^ 100 k f í
H Z I I - H l — Ih
C2
470 nF J2
- H l - <HI^ C4
O—
P2
1 MQ
1 Mn. 470 nF

Figura 4

E L E T R O N I C A TOTBL - N » 9 5 / 2 0
SERVICE

Chapinhas v
ou cobre f ^

*////
6 cm

-////

trodos é a mostrada na f i g u r a 7,
e consiste em duas pilhas gastas
comuns ou tubinhos de metal que
devem ter sua tinta raspada. Neste
caso, o terceiro eletrodo (comum)
deverá ser uma chapa de metal sobre
uma base isolada na qual a pessoa
pode apoiar os pés descalços.
Há ainda a possibilidade de fazer
eletrodos de pressão com esponja
condutora do tipo encontrado em
embalagens de circuitos integrados.
Duas plaquinhas de metal, conforme
ilustra a figura 8, são presas nas faces
dessa esponja cuja condutividade
depende da pressão que exercemos
no sentido de comprimí-la.
É importante notar que a corrente
que passa pelo corpo da pessoa
quando o aparelho funciona, de milio-
nésimos de ampere, não causa abso-
lutamente nenhuma sensação e não
apresenta perigo algum de choque.
O leitor habilidoso poderá criar
outras configurações de eletrodos em
conformidade com o tipo de atividade
Figura 5 que deseja.

Como se trata de m o n t a g e m O fone de ouvido pode ser aquele


bastante simples e que emprega que você usa no seu walkman, rádio PROVA E USO
somente transistores, os leitores portátil ou outro aparelho de som,
m e n o s h a b i l i d o s o s p o d e r ã o até desde que seja do tipo estéreo. Para provar o aparelho basta por
realizá-la com base numa placa O jaque de saída empregado no o fone no ouvido, colocar pilhas no
universal ou ainda em uma ponte aparelho deve ser do mesmo tipo que suporte e acionar S^. Deixando S^
de terminais isolados. Os resistores permita o encaixe do plugue do fone. aberta e tocando com os dedos ao
são todos de 1/8 W ou maiores, Os potenciómetros são lineares mesmo tempo nos bornes e J^, ou
e os capacitores podem ser tanto ou logarítmicos comuns, e para as ainda interligando-os com um fio e
cerâmicos como de poliéster. O pilhas deve ser usado um suporte girando P,, devemos ouvir som em um
único capacitor eletrolítico é Cg, que apropriado, devendo o leitor prestar dos fones. P^ deve estar na posição
deve ter uma tensão de trabalho de atenção à sua polaridade no momento de maior volume.
pelo menos 6 V. da ligação. Da mesma forma, tocando em Jg
Se bem que os transistores admi- Os eletrodos podem ser feitos ou interligando-o com J^, devemos
tam equivalentes, será interessante com chapinhas de metal pregadas ou ouvir um tom ao girar P4. Neste caso,
que sejam do mesmo tipo indicado parafusadas numa base na qual deve P3 deverá estar todo aberto.
na lista no sentido de haver maior ser apoiada a mão ou ainda os dedos, Fechando a chave S^ teremos
facilidade de obtenção de equilíbrio observe a figura 6. a produção de pulsos intervalados
do circuito. Outra possibilidade para os ele- quando P, ou P^ estiverem na posição

E T R Õ N I C A rOTRi - 95 / 2003
de máxima resistência. Para usar, de equilíbrio dos sons, e P^ e P3 para pressão dos dedos ou das mãos nos
basta colocar a chave na posição obter o volume mais agradável no eletrodos, concentrando ao máximo,
correspondente ao efeito escolhido e fone. de modo a obter um equilíbrio entre
depois segurar os eletrodos. Feito isso, procuramos controlar a os sons produzidos.
Inicialmente, ajustamos P, e P^
para ficarmos perto de uma situação LISTA DE M A T E R I A L

Semicondutores: Cj, - 4 7 0 n F - poliéster o u c e r â -


Q,, - BC548 ou equivalente - mico
transistores N P N de uso geral
Qj, Q3 - BC558 ou equivalente - C5 - 4 7 0 nF/6V - eletrolítico
transistores P N P de uso geral
Diversos:
R e s i s t o r e s : (1/8W, 5%) S, - Interruptor s i m p l e s
R,, R3 - 1 , 2 k n - m a r r o m , v e r m e l h o , S j - C h a v e d e 2 pólos x 2 p o s i ç õ e s
vermelho B, - 3 V - d u a s pilhas p e q u e n a s
R j , R^ - 1 0 0 k n- m a r r o m , preto, J , , J j , J3 - b o r n e s isolados
amarelo - Jaque de fone estéreo - ver
P,, P j - 1 M n- potenciómetros texto
P l a c a d e circuito i m p r e s s o , m a t e r i a l
Capacitores: para os e l e t r o d o s (ver t e x t o ) , s u p o r t e
C,, C 3 - 4 7 n F - poliéster o u c e r â - para d u a s pilhas p e q u e n a s , fios, s o l d a ,
Esponja condutora
mico etc.
Figura 8

MICRF008
tlPTOR UHF NUM I.JIII
O circuito integrado MICRF008 comuns no entanto com desempenho • Sistemas de segurança
consiste em um dispositivo da família mais vantajoso. • Controles remotos de uso geral
QwickRadio para sinais de UHF na Dentre as aplicações que a Micrel • Brinquedos
faixa de 300 MHz a 400 MHz. sugere, temos: • Controles de ventiladores e ilumi-
Esse componente é indicado para • Sistemas de abertura de portas nação.
aplicações OOK (On-Off Keyed) como de garagem Mais informações podem ser obti-
as ocorrem em controles sem fio. das no site: www.micrel.com.
O dispositivo é do tipo antena-in Antena L
data-out, exigindo um mínimo de 1/8 monopolo X1
componentes externos. ^80 mm 3,36 M H z -
Na figura 1 temos um circuito de MICRF008BM
apli-cação típica para esse compo-
nente.
A sintonia é obtida através de um
ressonador externo cerâmico.
A taxa máxima de dados enviados é
de 4,8 kbps e ele pode ser interfaceado
diretamente com lógica CMOS.
O princípio de funcionamento é
equivalente aos super-regenerativos

E L E T R O N I C A TOTRL - N » 9 5 / 2 0 1
CARGA E DESCARGA
DE UM CAPACITOR

em aparelhos fora de uso, de onde circuito montado, com o aspecto real


Esta é uma montagem podem ser aproveitados. dos componentes.
c o m finalidade didática que Ligando em (A) o capacitor nos Ao encostar os terminais do capa-
terminais das pilhas, fazemos com citor nos terminais do LED ocorre
serve para demonstrar como
que ele se carregue com a tensão a descarga da energia armazenada
os capacitores podem arma- do conjunto. Veja que a carga não nele que, sendo entregue ao LED, é
zenar energia eiétrica. é a tensão marcada no capacitor, convertida em luz. O LED dá, então,
mas sim quanto ligamos nele para uma piscada de curta duração indi-
Trata-se, p o r t a n t o , de u m a
carregá-lo. cando essa descarga. Veja que a
m o n t a g e m ideal para aulas Um capacitor de 1000 pF x 16 V piscada é única.
d e Física, educação tecno- não se carregerá com 16 V ao ser Para ter nova descarga é preciso
lógica, apresentações em ligado em 4 pilhas (6 V), mas sim com carregar outra vez o capacitor, encos-
apenas 6 V. Esta carga é praticamente tando seus terminais novamente no
Feiras de Ciências ou como suporte das pilhas (com a polaridade
instantânea, uma vez que a resistên-
trabalho escolar. cia dos fios do suporte de pilhas e observada).
dos terminais do próprio capacitor é
Newton C . Braga
V
desprezível.
Uma vez carregado, ligamos os CÁLCULOS
Capacitores são dispositivos que terminais do capacitor no LED, como
armazenam cargas elétricas, ou seja, mostrado na figura 1 em (B). Note Nos cursos de nível médio (Física)
energia eiétrica. Podemos comprovar que é preciso observar a polaridade pode-se ensinar a calcular a energia
isso através de uma experiência do LED, pois se ele for invertido, não armazenada e a potência das pisca-
bastante simples que pode ser reali- acenderá e, além disso, poderá até das do LED com alguns resultados
zada com pouco material de baixo ser danificado. Na figura 2 temos o muito interessantes de se analisar.
custo. Tudo o que precisamos é de Assim, a energia armazenada em
um capacitor de valor apropriado, joules, é dada por:
um conjunto de pilhas e um LED
comum. A ideia básica do experimento
é mostrada na figura 1.
3^ E= CV^
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
O capacitor, para melhores resul- Onde:
tados, deve ter valores na faixa de E é energia em joules
100 a 1 000 pF. Tipos com tensões C é a capacitância em farads
de trabalho entre 6 e 25 volts podem V é a tensão de carga (em volts).
\o
ser usados, e eles são muito comuns Para um capacitor de 1 000 pF e
a) Carga
uma tensão de 6 V, temos:
capacitor
E = 0,5x103 x10-« x62
E = 0,5x10-3x36
Carga Descarga
E = 18 X 10-3 joules
E = 18mJ.
Vamos supor que a piscada do
LED dure 1/10 de segundo. Qual será
Pilhas Capacitor LED b) Descarga sua intensidade?
capacitor A fórmula aplicada é a seguinte:
P = E/t
Figura 1 I Figura 2 ^ ^ ^ ^ H Onde:

• R Õ N I C A IQini - N= 9 5 / 2003

'1
COMPONENTES

I P = Potência em watts
E = energia em joules
t = tempo em segundos
terá sua potência multiplicada. Desse
modo, se o LASER emitir os 18 mJ
armazenados não em 1/10 de segundo,
LISTA DE MATERIAL

LED - LED comum


mas sim em 1/1000 000 de segundo, a
B, - 3 V - 2 pilhas pequenas
P = 18x10-3 x l O potência ficará multiplicada por 10 000.
C, - Capacitor eletrolítico de
P = 0,180 W ou 180 mW. O pulso de luz emitido terá, então, a
100 pF a 1 000 pF X 6 V ou mais
Como curiosidade pode-se explicar fantástica potência de: 18 000 W!
que um capacitor que armazene os 18 Caso pulsos dessa intensidade Diversos: suporte de pilhas,
mJ, se for descarregado num LASER forem produzidos continuamente fios, etc.
que possa emitir pulsos de radiação sobre uma superfície de aço, eles
em intervalos extremamente curtos. poderão furá-la!

por segundo possibilitando uma eco- que o fósforo se torne supercondutor


OTICIAS nomia de espaço nas aplicações em
que se necessita de 4 conversores
a uma t e m p e r a t u r a de 10 graus
Kelvin. No entanto, com pressões
como, por exemplo, estações radio- maiores, chegando a 2,5 megabarias,
O Veículo Solar Nina II quebra base, equipamentos médicos com o fósforo se torna supercondutor sob
todos os Recordes do Desafio imagem digital, que são equipamentos temperaturas ambientes. Agora, os
Solar Mundial que podem exigir até 100 conversores professores Sergey Ostanin e Julie
No dia 22 de outubro de 2003, o por sistema. Stauton estão elaborando diversas
Veículo Solar Holandês Nuna II usando O AD9229 é um conversor de 12 teorias para descrever os movimentos
tecnologia espacial ESA, terminou o bits para uma velocidade de 50 mega- dos elétrons deste material, e assim
World Solar Chalenge, uma corrida de amostragens por segundo e SNR de obter um material supercondutor sob
3010 km através da Austrália. -85 dBc e um INL de +/- 0,6 LSB. O pressões menores e em temperaturas
O veículo saiu de Darwin em 19 AD9289 é um conversor de 8 bits com ambientes.
de outubro e chegou a Adelaide em um SNR de -47 dB, e INL de +/- 0,5
22 de outubro, cobrindo o trajeto de LSB. Operando com 3 V, o AD9229
3010 km em 30 horas e 54 minutos, consome menos de 220 mW por cerne,
quando o recorde anterior era 32 enquanto o AD9289 consome menos
horas e 39 minutos. de 68 mW. O primeiro é fornecido em
A velocidade média do veículo, invólucro BGA de 64 pinos e o segundo
apelidado "Holandês Voador", foi de em invólucro de LFCSP de 48 pinos.
97 km por hora. Apesar de ter parado Mais informações: www.analog.com
para duas trocas de pneus, o veículo
alcançou uma velocidade máxima de
110 km/h.
Transistores Plásticos de RF
alcançam a Marca de 100 W
Com uma resistência térmica 20%
menor que os equivalentes em invólu-
cros cerâmicos, os novos transistores
da Motorola para 900 MHz são os
primeiros que alcançam a marca dos
100 W. Os novos tipos, denominados
Os Dentes do Super-Homem são MRF5S-9100M e MRF5S9101M são
Supercondutores fornecidos em invólocros TO-270 e
Pesquisadores da Universidade TO-272 com uma grande eficiência e
de Warwick descobriram que o fós- capacidade de saída. Outras especifi-
Primeira Família de ADCs 4-em-1 foro, um elemento muito comum nos cações do MRF5S-9100M são uma
A Analog Devices está lançando dentes, pode se tornar supercondu- potência de saída de 23 W, um ganho
a primeira família de conversores tor. Isso ocorre a uma pressão de típico de 17 dB e uma eficiência de
analógico-digitais que consta de 2,5 mega-barias, alguma coisa 30 30%. O MRF5S9101M tem uma potên-
quatro conversores no mesmo chip. 000 vezes maior do que um dente cia de saída de 50 W, um ganho típico
Os novos dispositivos, denomina- humano pode suportar. Os físicos de 17 dB e uma eficiência de 40%. Mais
dos AD9229 e AD9289, operam numa descobriram inicialmente que uma informações: w w w . m o t o r o l a . c o m /
velocidade de 65 mega-amostragens pressão de 0,1 mega-barias faz com semiconductors L

iTRONlCA TOTRL - 95 / 2CÍB


P R A T I C A S DE SERVICE

PRATICAS DE SERVICE
• APARELHO/MODELO: AAARCA: REPARAÇÃO n"
I TV Chassi CH-6 Colorado 01/95

• DEFEITO
DEFEITO:
! Sem
Sem som,
so imagem normal. Usando a chave de fenda como sinal e não consegui resposta.
injetor de sinais, comecei pelo Substitui a válvula, mas o
módulo V4. Injetando o sinal na defeito permaneceu. Fui ao
AUTOR: grade, obtive uma resposta em forma bloco detector de vídeo UDV1
Dario Dos Santos Filhos - de interferência na tela e ruído BA44E, onde injetei sinal na
Itabira - MG no alto-falante. Fui, então, para a entrada e não obtive resposta.
grade de V3 onde injetei o mesmo Assim conclui que o problema
estava no detector. Ao retirar o
RELATO:
Bloco defeituoso
bloco para análise, encontrei o
^ U DVI B44E detector de vídeo
enrolamento inerno de CH180
uH interrompido. Feita a repa-
ração, o aparelho voltou a fun-
cionar normalmente.
'-'Às Obs.: Como se trata de apa-
relho antigo, o bloco só pode
ser conseguido em sucata.

PR176
PR79-*-

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°


TV Modelo CTP8703 Sanyo 02/95

DEFEITO: coletores dos transistores, cheguei O resistor estava aberto. Com


Inoperante ao drive horizontal onde não encon- a troca desse componente, o
trei os 24 V que seriam normais. aparelho voltou a funcionar nor-
Entretanto, a tensão antes do resis- malmente.
AUTOR: tor R470 de 15 k estava presente.
Dario José Dos Santos - R469
Itabira - MG 1 » / 220 V

R467
RELATO:
Como este defeito é caracte-
PR 457
rístico da fonte ou saída horizontal,
comecei a análise pela fonte.
Com o aparelho conectado à
rede, verifiquei que a fonte estava
com uma tensão acima normal,
PR 458
indicando ausência de carga. Fui,
então, ao setor horizontal onde PR 4 6 3 - *

T
observei que estava inoperante.
Com a tomada das tensões nos

R O N I C A TOTfíL - N = 9 5 / 20G3
P R A T I C A S DE SERVICE

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n"


Televisor em cores 14" HPS-1450 B CCE 03/95

DEFEITO: AUTOR:
Totalmente inoperante. Gilnei Castro Muller -Santa Maria - RS

RELATO: alimentar o apareltio relé RL-01 ou no seu circuito de para acionamento. Desliguei um
através da rede CA (220 V), ele acionamento. Prosseguindo, passei a dos terminais do diodo D-711
permanecia em standby, apenas examinar os componentes responsá- (1N4148) e então o relé entrou em
aparecendo o número do canal veis pelo chaveamento do relé, onde operação. Retirei o diodo D-711
sintonizado no mostrador A fonte descobri o transistor Q-715 (BC337) e testando-o, concluí que estava
de +103 V continuava inoperante e com o emissor e base em curto e o em curto. Com a substituição do
assim não funcionavam os estágios coletor aberto em relação aos demais transistor Q-715 e também do
de áudio e vídeo. Com o diagrama terminais. Substituí o Q715 e a tensão diodo D711, o comando pelo con-
em mãos, pude constatar que a que apareceu na bobina do relé era trole remoto passou a funcionar
tensão da rede não estava sendo de apenas 4 V, não sendo suficiente normalmente.
comutada para os terminais do _ _^801_ _
filtro de linha L-801 e também que l_rv>'>'^_I Para o retificador
o relé RL-01 se encontrava sempre (ponte)
na posição de "desoperado". Veri-
^801 a ^804
ficando que não existia nenhum
problema a partir da ponte retifica-
dora formada pelos diodos D-801
a D-804, somente para teste fiz
uma comutação direta da chave do BeE
relé RL-01 e nesta atuação, ao ali-
mentar o circuito, apresentaram-se 12 V (regulados)
som e imagem normais. Após essa
constatação de funcionamento,
> Ao Cl de comando
concluí que o defeito estava no Transistffl

1
APARELHO/MODELO: REPARAÇÃO n"
Televisor em cores 2026B 04/95

DEFEITO:
Sem cor.

RELATO:
1 AUTOR:
Alexandre José Nário - Jataúba - PE
1
Iniciei analisando o circuito Encontrei o transistor Q801 com e as cores voltaram a aparecer
integrado responsável pelo pro- fugas. Fiz a troca desse componente novamente na tela.
cessamento das cores (CI-801). A
maioria dos terminais estava com
Clsoi R835
tensões alteradas em relação Croma -O + 12V
ao esquema. Q terminal 3 tinha Fugas I 1 I-
1 V, quando o correto seria 3 14 13 12 11
V. Segui então toda a malha
+ 12V
PL-V)Q80i
ligada ao terminal 9 do Cl 801 em C821 ^
KilleTN P/linha
busca do componente defeituoso.
R818
R819 de atraso
Croma

E L E T R O N I C A JOJRL - N " 9 5 / 21
P R Á T I C A S DE SERVICE

APARELHO/MODELO:
TVC1440

DEFEITO:
N ã o liga; só emite um ruído.
MARCA:
Sharp

AUTOR:
1 REPARAÇÃO n°
06/95

Luiz Augusto de Freitas Santos - Rio Doce - MG

RELATO:
Como este televisor possui fonte em curto para proteger a saída Cl da fonte chaveada se a tensão
chaveada paralela, resolvi alimentá-lo horizontal. Concluí, afinal, que na saída está alta, fazendo-a
externamente com fonte apropriada a tensão da fonte havia subido baixar, se for o caso. Resolvi então
formada por uma ponte de diodos por algum motivo. Existe nesse medir a tensão na saída do IC731
BY127 e um capacitor de filtro de televisor um circuito amplificador (pino 2) e descobri um valor muito
470 pF, sendo ligada ao capacitor de erro formado por IC731 e o aco- alto o que indicava curto. Substituí
C732. Foi necessário também ligar plador óptico IC702. Ele informa ao IC731 e IC702, que poderia estar
ao capacitor C654 uma tensão esta- também danificado, e com isso o
bilizada de 13 V para alimentação do aparelho voltou a funcionar sem
oscilador horizontal. Com isso, verifi- 115V problemas.
quei se o problema se encontrava
na fonte ou estágio horizontal. Tendo L731
armado essa conexão, liguei estas
duas fontes a uma lâmpada de 150
ImH
S I—o Ao trafo
da fonte
W em série (este procedimento pode \3 I C732
ser feito com a lâmpada para evitar 270nF '270nF
ZD732 47 kn
danos aos componentes em caso
de curto). Ao ligar o aparelho, a
lâmpada acendeu com brilho intenso,
22 kn
indicando curto. Resolvi desligar
o diodo zener ZD732 (zener de pro-
teção) e então a lâmpada apagou
totalmente. Note que este zener serve H IC731 IC701
de proteção se a tensão em seus IC702
terminais ultrapassar 120 V e entra
CIs danifados

I T
APARELHO/MODELO: AAARCA: REPARAÇÃO n"

I
Televisor em cores C-1412B Sharp 07/95

RELATO: Para o transformador,^


chopper (terminal 6 )
DEFEITO: Abri o aparelho e passei a anali-
sar visualmente em busca de com-
Não funciona. ponentes como resistores carboni-
zados, capacitores estourados ou
fusíveis queimados. Encontrei na
fonte chaveada o capacitor C 708
com um aspecto suspeito (estufado).
Ao testá-lo fora do circuito, descobri
AUTOR: uma elevada fuga. Efetuei a sua
Alexandre José Nário troca e o televisor voltou a funcionar
Jataúba - PE normalmente.

iiil
E L E T R O N I C A TDTRL - N " 9 5 / 2003
PRÁTICAS DE SERVICE

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n"


Controle Remoto T-3200 Plus Tecsat 08/95

DEFEITO: AUTOR:
Não funcionam os dígitos 1,2,3 e 0. José Luiz de Mello Rio de Janeiro - RJ

RELATO:
interrompidas com mau contato. Com bastante
Ao usar o controle remoto, acionando
cuidado e muita atenção aos filetes da PCI, que
apenas os dígitos 1,2,3 e O, não havia funcionamento.
são muito finos, removi a tinta protetora verde.
Desmontando o emborrachamento de contatos do
Usando uma condutiva tipo Prata Pura, refiz os
painel do controle remoto e checando a PCI de
contatos (trilhas) da PCI. O defeito foi eliminado
contatos, verifiquei que as trilhas dos pinos 8 e 14,
com este procedimento.
7 e 14, 8 e 14 e 4 e 14 do Cl MS0125 estavam

13 12 11 10
1 - canal 2 9 - canal 10
2 - canal 3 1 0 - c a n a l 11
3 - canal 4 11 - canal 12
M50125 4 - canal 5 1 2 - c a n a l 13
5 - canal 6 13 - liga/desliga ° Filetes
6 - canal 7 14 - volume + Interrompidos
7 - canal 8 15-volume-
8 - canal 9 16-mute

Vo).- Mute
VOI.H

12 10
on/off

APARELHO/MODELO:
TVC C2016
AAARCA:
Sharp
I REPARAÇÃO n"
09/95

ZI
DEFEITO: AUTOR:
Sem sincronismo vertical. Marcelo M. Da Costa George - Juiz de Fora - MG

RELATO:
1 C500
Quando o televisor era ligado, o vertical tentava se estabilizar, ^625 100 nF
mas logo voltava a tremer. Inicialmente, pensiu que o problema x16V
fosse no potenciômetro R510, mas ele estava bom. Parti então nC/fuga

em busca de falhas no setor de sincronismo, porém estava R5O5 r-l-n. I

tudo normal. Passei então a medir tensões no IC 1501, que a T


é o processador vertical. No pino 6 onde deveria haver 11,4
17i 1i 2i 3i 4i 6 7i 81181
V encontrei apenas 2,5 V. Testei o capacitor C509 que estava
com pequena fuga. Ao trocá-lo, o sincronismo vertical voltou chsoi
ao normal.
Processador horizontal / vertical

ELETRONICA TOTfíL - N= 9 5 / 2003


P R Á T I C A S DE SERVICE:

APARELHO/MODELO:
TVC HPS-2980
1 AAARCA:
CCE
REPARAÇÃO n°
10/95

DEFEITO:
Falta de luminosidade
1 AUTOR:
Jose Alberto Rodrigues - São Gonçalo -

RELATO:
Quando ocorre este defeito, Do coletor
deve-se verificar se o aparelho < de Q 402 - BU 2520DX
tem ou não som. Caso tenha
som, o defeito deve ser pesqui-
sado no circuito de luminância
(Y), na polarização do cinescó-
pio (grade auxiliar, grade de
controle ou grade de foco). Se
não tiver som, o defeito deve
ser pesquisado no circuito de
varredura horizontal e circuito de -12V
MAT, isso porque, na maioria dos •*—
televisores, o som é alimentado Ao circuito de
através do -i-B (chamado -t-B proteção
auxiliar), produzido pelo circuito C425,
de MAT. No nosso caso, o \+B de 100 nF
16 Vdc que alimenta o circuito 25 V
de som é proveniente do pino
6 do TSH.
Comecei a pesquisa do
defeito pelo circuito de varredura
horizontal e pelo circuito de alta
tensão. Fiz a primeira medição
no -HB (120 Vdc) antes do resis- Ao circuito de
tor R410 de 0,47 ohms, onde som
localizei uma tensão muito baixa. C413
Em seguida, a tensão no pino
2 do TSH (FLY-401) estava em
zero. Logo suspeitei de R410,
retirando-o do circuito para
medida com o ohmímetro. O
valor estava alterado para 5
k ohms, o que neste circuito 120 V
pode ser considerado aberto.
Para verificar o motivo de sua
abertura, medi o pino 2 do TSH
em relação ao chassis e com
assim constatei que C417 de
4,7 uF/160 V estava em curto.
Por essa razão, a corrente em
excesso pelo capacitor causou
a queima do resistor Trocando
esses dois componentes, o tele-
visor voltou a funcionar normal-
mente.

E L E T R O N I C A TOTRL - N » 9 5 / 2003
Curso de A principal transformação por que passa a eletronica
e l e t r o n i c a D i g i t a l moderna se concentra na quase completa substituição
Nowton C Braga
de uma grande parte das funções analógicas por digitais.
A eletronica digital está em toda a parte e nenhum
profissional, de qualquer campo de atividade que envolva
eletronica, pode deixar de conhecer seus fundamentos.
A eletronica digital está presente em campos como a
Mecatrônica, Automação, Telecom, Eletronica Médica,
ínstrumentaçso, Pesquisa, Tecnologia deSnfc
Eletronica Aíjíomotiva s muito mais.

-FiAÇA O SEU PEDIDO:


(11) 6195-5333 www.editorasaber.com.br

tl) o t/) to
5 !p t> ^
3 .g. m
OJ t/5 0
1 c:>8 Q. g 0
ÇN
.9 SE to ÍN
1Í5 — •-^
0
to o o
i o
0) _ to C\ to 'o m
i í •5 gi hr Q to c -U
«
O ig C35 cE
i i •ç to 0 <
o « CL ^ tn o
t/5
(U I I -aE o CO m ••- o
3- Õ
'5
•c
C2.
Q
O to •£ CO •D -o .
o-: o w g 0 CO "Q. -s -<
1(0 •» 3- I ! >

I
O" CL w
s Q.
o
_ Q cr
CD 'to 0)
c c .c
0 §
o
in
o
o
_ tn CO
E o o
£ m c to
«« C 3 0to o CD .2 I c
E 0 CO t Cl õ c
B O =' to o C 'O o
o to § tá s. i -§ D.
to CO to to
ca D" "2
.§ s
•to o o
U " 13. o o itO 0 o E ! o. •a
c c (D
<u < 0 0 " ° O 0 ° to ^
m tó
E
o 0
0
I I c
I o
í
"O o 1 E« _ tu to ^ w
iii i2 o ,0 tn o d-
II 2 I õ ° â ~ o
m to
•to •o P
o § o o-
^1
°- o
o h •(«
À
CT to ™ C3) o
e« -a E 0) > ^ to o
O .C O a. Q c: EB c
c o o c to 0 to CO
• PM CQ
fc o O
Õ E o ^"1 o
CA) o
S E
itO T3 O
tl) -D I o
t i
o CL CO 0
S z cr a> (p -o
•D o _ tn tn
=s 0 p to tn o o
c tu tn t •o to o
0 o •o
0 0 o tn o o o
o o to 0% •o TC3 c
•o O •D S
• 0
to § s c
o I s t/J .^ (D 2 >
•D X i -O ê
CC 0 ™ CS ê Q)
T3 -D to
çç tl)
O. d C5 ra
iJ LU
(A c d
° -§ '•H
e
0) 0 0
Q 3 ItO >_ 0 CD 0 O
< cn tl) tn ^3 to 0 ta
Ui tn TO 0 t/5 CtJ 05 S m <u
i.^ u
O. to • 3 to 0 c 0 •o
o
o 1
CT tn
CC < tn o E ^ cu =3 m Ê <u
-a
c
•o
2
0
3 to C Q. Z W CQ U CL
t
S
O o 0 to
ISR-40-2137/83
A.C. BELENZINHO
DR/SÀO PAULO

C A R T A R E S P O S T A
NÃO É NECESSÁRIO S E L A R

O S E L O SERÁ PAGO POR:

Saber Marketing Direto


03014-000 - SÃO PAULO - SP

"QNH
INGLÊS INSTRUMENTAL

U m dos problemas que afligem os tradutores de textos técnicos em inglês ou mesmo


de profissionais que desejam elaborar um documento técnico, é que existem termos
que não são traduzidos normalmente. Há alguns que se mantém na forma original,'
e q u a n d o d e s e j a m o s fazer sua t r a d u ç ã o para explicar o seu significado p o d e m
aparecer os problemas. Um desses termos é PLL, ou Phase Locked Loop, que será1 ^ ^ w -
o tema deste nosso artigo.
Newton C . Braga

Quando surgiram os primeiros equi- cia predeterminada. Eles são muito , Comparador
°. , ^ de Fase vco
pamentos que usavam os circuitos PLL úteis como decodificadores de tom Sinal de Saída
ou Ptiase Locked Loop, presenciamos em sistemas de controle remoto". Referência Elo de
Realimentação
uma enorme confusão entre profissio- Figura 1
nais da área e mesmo jornalistas que Na figura 1 temos um diagrama
tentavam fazer textos descrevendo o de blocos de um PLL. Caso semelhante é encontrado
seu princípio de funcionamento, princi- Conforme podemos ver, ele possui no caso de VFO (Variable Frequency
palmente ao tentar uma tradução. um comparador que compara um sinal Oscillator) que tem sua sua tradução
Os circuitos PLL são, fioje, parte gerado pela frequência de saída e "Oscilador de Frequência Variável",
importante de muitas tecnologias realimenta o resultado obtido (sinal frequentemente abreviada por OFV.
como a que está presente em circuitos diferença) de modo a controlar um
reconhecedores de tom, síntese de VCO ou Voltage Controlled Oscillator Acrónimos Importantes
frequência de transmissores e outros (Oscilador Controlado por Tensão). PLL - Phase Locked Loop
equipamentos. Quando o sinal realimentado é VCO - Voltage Controlled Oscillator
O texto simples dado a seguir, reti- igual ao sinal de referência e portanto - Oscilador Controlado por Tensão
rado de nosso livro "Robotics, Mecfia- o sinal se encontra na frequência VFO - Variable Frequency Oscillator
tronics and Artificial Intelligence" - desejada, o circuito "trava". Quando o - Oscilador de Frequência Variável
publicado pela Newnes nos Estados sinal é diferente, ele atua no VCO de OFV - Oscilador de Frequência
Unidos - 2002, é o nosso ponto partida. modo a corrigir a diferença. Variável
Observe que o sinal para controle OCT - Oscilador Controlado por
TEXTO que aparece no circuito ou elo de Tensão
"Phase Locked Loops (PLLs) are realimentação, é gerado pela diferença
circuits that can be tuned to recognize a de fase dos sinais comparados. Outros Significados para o
signal orpredetermined frequency. They Assim, baseados neste princípio Acrónimo PLL
are very usefui as tone decoders in de funcionamento é que temos o É interessante observar que PLL
multichannel remote control systems." nome dado ao circuito e que nos não significa apenas Phase Locked
permite chegar a uma tradução que é Loop. Se não estivermos falando de
Vocabulário encontrada em algumas publicações: eletronica, o termo acrónimo PLL
Phase Locked Loop (PLL) - Elo "Elo travado por fase". pode ter os seguintes significados:
travado por fase - estudaremos no De fato se formos levar em conta
decorrer do texto os significados das palavras Phase Parts List - Lista de Componentes
Recognize - reconhecer Locked, Loop, temos: Permanent Logical Link - Link Lógico
Usefui - útil, úteis Phase - Fase Permanente
Decoders - decodificadores Locked - travado ou preso Physical Link Layer - Camada de
Multichannel - multicanal Loop - Elo ou alça. Link Físico (optoeletrónica)
Systems - sistemas. Process Liquid Levei - Nível Líquido
Assim, os leitores não devem de Processo
A definição de PLL (dada no texto de estranhar e até podem usar como Programmatic Lessons Learned -
forma simples), nos permite entender tradução de PLL "Elo travado por Lições Programáticas Aprendidas
para que serve este circuito e, portanto, fase", se bem que a sigla "ETF" não
partir para uma tradução. Podemos tenha "pegado" na nossa literatura E, é claro, não estranhe se você
traduzir o texto da seguinte forma: técnica como o ocorre com VCO digitar PLL num programa de busca na
(Voltage Controlled Oscillator) que, Internet e cair em: Parti Levizje Ligjor
"Phase Locked Loops (PLLs) são em alguns livros e manuais, tem sua (Movement of Legality Party Albânia),
circuitos que podem ser sintonizados tradução "Oscilador Controlado por que é o Movimento do Partido da
para reconhecer um sinal ou frequên- Tensão" abreviada por OCT. Legalidade da Albânia!

RONICA rOTBL •
MICROCONTRO

C O N T R O L E DE L U M I J ^ ^ ^ D A D E
COM MICROCONTROLADOR
» 68HC908QT4
Este artigo mostra c o m o é possível implementar um controle de
luminosidade para lâmpada incandescente de 110 Vca, usando o
microcontrolador 68HC908QT4 da Motorola.
Alfonso Perez

O CIRCUITO O PROGRAMA um interruptor ON/OFF para conectar


e desconectar o TRIAC. Quando o
A f i g u r a 1 ilustra o diagrama O programa começa configurando interruptor seleciona a operação OFF,
esquemático do controle de luminosi- o oscilador interno do microcontrola- o TRIAC é desconectado. Quando é
dade baseado no microcontrolador dor, os pinos de entrada/saída, o selecionada a operação ON, o TRIAC
MC68HC908QT4 da Motorola. Este timer e as interrupções. Depois, são é conectado a partir do nível de
circuito permite controlar a intensidade inicializadas posições de memória luminosidade previamente selecio-
luminosa emitida pelo filamento de RAM e finalmente entra no bloco nado. O flag fToggleOnOff realiza
uma lâmpada. Para fazer o controle principal. esta operação mudando (toggle)
da tensão na lâmpada, é usado um Quando entra no bloco principal, seu estado lógico, cada vez que o
TRIAC. o programa testa os pulsadores UP programa passa por este ponto. Note
Para controlar o circuito são colo- e DOWN. Caso encontre um deles que é necessário liberar os pulsado-
cados os seguintes pulsadores: pressionado, é gerado um retardo res para gerar a toggle seguinte.
UP: Incrementa a intensidade por programa, permitindo eliminar O flag fOnOff se encarrega desta
luminosa. o ruído dos pulsadores. A variável operação.
DOWN: Decrementa a intensidade PulseWidth é usada para controlar o A interrupção externa no pino PTA5
luminosa. tempo de conexão do TRIAC. e a interrupção do timer conectam e
UP/DOWN; Pressionados juntos, Se as teclas UP e DOWN são desconectam o TRIAC da seguinte
ligam e desligam (ON/OFF). pressionadas juntas, o programa gera forma:

O microcontrolador 68HC908QT4
o + 5 Vcc
permite selecionar a resistência de
pull-up nos pinos configurados como C2

entradas. Por esse motivo, os pulsa- lO^FJ • C1 + 5 Vcc


16V o
dores não têm resistência externa de 100 n F ;
polarização. •1
UP Ri
Este circuito trabalha sincronizado Cl2
X . 330 ÍJ
pela rede eiétrica. Para saber quando PTA4 PTAq
MOC3010
- o o— TRIAC
a tensão alternada passa por zero,
S1
são utilizados dois opto-acopladores.
CI1
Cada cruzamento por zero cria uma DOWN
68HC90BQT4
borda de descida no pino PTA5. Este
ZERO —„ ^
pino está configurado para gerar uma PTA3 PTA5
5 4 5 4 >M.
S2 2
interrupção, permitindo sincronizar
a comutação do TRIAC em relação Cl 3 Cl 4
TIL111
à tensão alternada. Os dois opto- TIL111

acopladores foram usados dada a


facilidade na obtenção de compo-
nentes, mas pode ser empregado
um único acoplador com dois LEDs R3 ! I
100 Kn ° ^
internos invertidos. Figura 1
110 VAC
Cada vez que é recebida uma TRIAC a cada 1 /120 segundos ou 120
interrupção no pino PTA5, são execu- comutações por segundo. Em cada LISTA DE MATERIAL
tadas as seguintes ações: semiciclo é controlado o ângulo de
- É colocado em nível lógico 1 o fase de uma maneira muito similar Semicondutores:
flag fEnablePulse à técnica PWM. O PWM permite Cl, - microcontrolador
- É copiada a variável PulseWidth controlar a variação da largura de 68HC908QT4
para a variável C n t l pulso com uma frequência constante. C l j - MOC3010 - acoplador óptico
- É ressetado (clear) o timer A variável PulseWidth é usada para Cl 3 e CI4-TIL111
- É desconectado o TRIAC. controlar a largura do pulso. A variá- TRIAC - TIC226B (0)
vel Cnt1 é utilizada como cópia de
Cada vez que a interrupção do PulseWidth para criar um contador Resistores:
timer é chamada, são executadas as decremental dinâmico (temporizador
R, - 3 3 0 Q - y 4 W
seguintes ações: de largura de pulso), na interrupção
R j - 100Q-y4 w
- É decrementada a variável Cnt1 do timer.
R 3 - 100 k Q - 1/4 W
e testada para saber se chegou a O código pode ser baixado na
zero seção downloads do site: wvjw.
- É testado o flag fEnablePulse sabereletronica.com.br Capacitores:
- É conectado o TRIAC. O arquivo incluído no código para 0 , - 1 0 0 nF, cerâmico
os microcontroladores 68HC908QY C g - 1 6 pF/25V, eletrolítico
As operações anteriores são rea- e 68UC908QT:
lizadas periodicamente em cada $lnclude 'qtqy_registers.inc' Diversos:
semiciclo da corrente alternada. pode ser baixado em: www. S , e S g - Pulsadores (botões).
Isso significa uma comutação do pemicro.com/ics08/index.html

GORIIENTE OQNSTANTE
o uso de LEDs brancos em ilumi- obtidos de uma série de fabricantes Os demais componentes não são
nação toma-se cada vez mais comum, tais como a Murata, Sumida, TDK, críticos e o circuito integrado é o
exigindo o emprego de circuitos de Toko ou Taiyo Yuden. MIC2142BM5 da Micrel, que consiste
excitação com características espe- O diodo D l é Schottky com baixa num Conversor tipo Boost de baixa
ciais. queda de tensão direta. potência.
Dentre essas características, a Esse diodo é especificado para Mais informações podem ser obti-
mais importante, sem dúvida, é a de 0,5 A, 30 V. das em www.micrel.com.
se fornecer uma corrente constante
dentro de uma boa faixa de tensões
de alimentação aplicadas ã entrada. Dl
MBR0530
Essa regulação de corrente 3,0 V - 4 , 2 V
garante um brilho constante para Jl ^
o LED, o que é requisito de muitas VIN Vcc VOUT R3
1 kn
aplicações. J P 2 T1 O-—
O circuito mostrado na figura 1, ci;
LEDs
sugerido pela Micrel, fornece uma 10 nF
brancos
corrente constante a um conjunto de 6,3 V MIC2142

LEDs brancos (ou azuis) a partir de FB SW


tensões de entrada entre 3,0 e 4,2 V
SHDN GND
de baterias de Lítio-íon.
A eficiência do circuito é maior EN Vcc Típico! VpQ
que 80% com a tensão mínima de 02 C3 _ 1,28 V
entrada de 3,0 V. GND , 1 ^F
IOJÍFI
"4 16V
A corrente nos LEDs é constante 1 Ma
i25V
com 15 mA de valor
Os indutores de 22 pH podem ser Figura 1
os freios
Quando se pensa em segurança num automóvel, não resta dúvida alguma de que um dos pontos
mais importantes é o seu sistema de freios. Como a tendência atual é de que a eletronica esteja
presente em todos os setores onde possa contribuir para um funcionamento melhor, ela também
marca sua presença nesse importante item, com dispositivos que empregam as mais avançadas
tecnologias. Neste artigo abordaremos o freio antibloqueio ou ABS, que já é parte integrante de muitos
veículos. O leitor terá oportunidade de perceber como esse item poderá significar um considerável
aumento na segurança de seu carro num momento tão crítico c o m o é o da frenagem.

Newton C. Braga

O coeficiente de atrito dinâmico Se o coeficiente de atrito for No instante em que a força apli-
é menor que o coeficiente de atrito pequeno, por exemplo 0,2, isso signi- cada na pedra vence a oposição que
estático. Com esta afirmação bem fica que uma força de apenas 20% é apresentada pela superfície de
conhecida pelos estudantes de Física do peso da pedra será suficiente contato entre as duas e ela começa
até os engenheiros, podemos iniciar para vencer a oposição e ela poderá a deslizar, surge um fato importante:
nosso artigo, é claro, explicando "deslizar" pela superfície em que se em movimento, a força de oposição
melhor o que ela significa. apoia. Se a superfície for mais rugosa diminui.
Suponhamos que uma pedra e tiver um coeficiente de atrito de Em outras palavras, a força de
sobre uma superfície algo lisa deva 0,5, a força necessária para vencer a oposição em movimento é menor
ser movida aplicando-se uma força, oposição deverá ser maior: 50% do do que parada, ou em linguagem
conforme mostra a figura 1. peso, conforme ilustra a figura 2. mais técnica, o coeficiente de atrito
dinâmico é menor do que o coeficiente
de atrito estático.

- 0
Mas, no que isso é importante na
\r força
Açâo frenagem de um carro?
J para vencer o atrito
Quando pisamos no freio, as rodas
—^ são levadas a fazer uma força contra
Reação H-0,5
,P o solo que visa reduzir a velocidade
l Figura 1 | do veículo, ou seja, surge uma força
que se opõe ao movimento. Essa
Verificamos que, ao aplicar essa \r força força será tanto maior quanto maior
força, a superfície de contato entre J para vencer o atrito for a velocidade do veículo, maior
a pedra e a superfície reage com seu peso, e menor o tempo desejado
uma força de mesma intensidade P
para que ele pare. Atente para a
no sentido contrário. Essa força, con- figura 3.
Ifigura 2 J
forme podemos verificar, depende não As coisas vão muito bem nesse
só do peso da pedra como também processo até o momento em que
de uma característica importante das Em suma, a força que a pedra faz a força necessária à redução ou
superfícies que estão em contato. de modo a se opor àquela que tenta paralisação do movimento vença o
A superfície em que a pedra se movê-la depende não apenas de seu coeficiente de atrito das rodas com
apoia pode ser mais lisa ou menos peso, mas também da rugosidade da o chão.
lisa, o que é caracterizado pelo que superfície em que ela se apoia. Quando isso acontece as rodas
denominamos "coeficiente de atrito". Levando esses fatos ao problema tendem a deslizar, e como nestas
Assim, quanto mais lisa for a de parar um carro, chegamos a condições o coeficiente de atrito é
superfície menor será seu coeficiente um ponto em que ocorre um fenó- menor, o espaço necessário a uma
de atrito, e esse coeficiente de atrito meno importante que merece ser determinada redução de velocidade
pode adquirir valores entre O e 1. analisado. aumenta, conforme mostra a figura 4.

^ B G A TOTRL - N » 9 5 / 2003
SERVICE

Os sistemas desenvolvidos pela


Bosch receberam então o nome gené-
rico de ABS {Anti Blocidng System).
O primeiro veículo de linha a receber
-> V
o ABS foi o Mercedes modelo 1978 e, a
partir daí, muitos outros começaram
a ser equipados, inclusive os japone-
ses que passaram a ter um sistema
Fiqura 3 semelhante denominado ALB.
A ideia básica do ABS (Sistema
de Freios Antibloqueio) é apresentada
na figura 5.
Num sistema de freios convencio-
Sem nais, quando se pisa no pedal, a
pressão atua sobre o cilindro mestre
que faz com que as pinças pressio-
nem as pastilhas contra o disco,
produzindo assim a força que tende a
reduzir ou imobilizar o veículo.
0>d
No sistema ABS há diversos dis-
positivos intermediários que entram
em funcionamento nesse processo e
que são responsáveis pela ação de
antibloqueio com especial atenção
Figura 4 para a parte eletronica.
Assim, temos um sensor (4) para
Assim, se pisarmos nos freios de A maioria dos sistemas desen- a velocidade da roda que consiste
um veículo e conseguirmos dosar volvidos para essa finalidade eram num transdutor eletromagnético.
a pressão de modo que a força apli- baseados em recursos mecânicos Este sensor envia um sinal para uma
cada no solo pela roda seja máxima, até que a Bosch, em 1970, começou unidade eletronica de processamento
mas não ocorra o deslizamento, a se preocupar em fazer um sistema (5) contendo informações todo o
teremos a parada no menor espaço antibloqueio que pudesse ser usado tempo sobre a velocidade em que a
possível. em qualquer carro, sem aumento roda está girando.
Se não conseguirmos isso, a roda muito grande de seu custo ou que Por meio dessas informações o
pára de virar (trava) e o pneu desliza fosse complicado demais. processador tem condições de saber
com uma parada num espaço maior.
Evidentemente, em condições de
piso irregular ou mesmo da presença
de lama, água ou manchas de óleo,
é muito difícil para um motorista
conseguir dosar a pressão para que
as rodas não travem.
Mas, além da parada em espaço
maior existe um outro fator mais
perigoso a ser considerado: com as
rodas travadas, deslizando no piso
na forma indicada, o veículo torna-se
incontrolável.

O ABS

A ideia de se fazer um sistema


de freio capaz de "sentir" quando a
roda esta prestes a deslizar, ou seja,
quando ocorre o "travamento", não
é nova tendo sido criados sistemas
para aviões há muito tempo.

E L E T R O N I C A TDTRL - N ° 9 5
o instante em que a roda está indicada pelas setas. Veja que o as pastilhas contra o disco, conforme
prestes a ser bloqueada. Para isso, óleo passa exclusivamente pela vál- percurso do óleo indicado na figura 6.
basta comparar sua desaceleração vula solenóide (6) de controle da Quando o sensor (4) fornece à
com a das demais rodas. pressão. unidade eletronica de processamento
Na freada normal, como mostrado Numa freada mais brusca, numa informações que mostram que uma
na figura 5, em que se pretende parar situação de emergência por exemplo, das rodas esta prestes a bloquear-se
ou diminuir a velocidade do veículo podemos ver o que acontece nas (ou mais de uma), um circuito de
em determinado espaço. figuras 6 e 7. comando envia um sinal elétrico a
Nessas condições, a pressão do Inicialmente, a pressão é mantida um solenóide (8) de tal forma que
óleo é aplicada às pinças e portanto de modo que o máximo de força seja uma válvula (7) - sistema regulador
às pastilhas, seguindo a trajetória aplicada nas pinças que empurram de pressão - é ativada e a pressão na
pinça deixa de aumentar.
Se, mesmo com esse procedi-
mento, não se obtiver uma interrupção
da situação de bloqueio, a unidade
eletronica enviará um novo comando
ao sistema, que é o ilustrado na
figura 7.
Sucede, então, o acionamento de
uma bomba eiétrica de retorno (8),
que reduz a quantidade de fluido no
circuito, de modo que se consegue
um controle muito fino da pressão
aplicada à pinça e portanto às pasti-
lhas. Qs dispositivos marcados com
os números (9) e (10) são a c u -
muladores que retém o excesso
do fluido que passa a circular por
um circuito "by-pass" com base na
mesma bomba eiétrica.
No momento em que a bomba
entra em ação e a válvula do sole-
nóide se desativa, ocorre uma redu-
ção da pressão e com isso a roda se
desbloqueia, o que imediatamente
é percebido pelo sensor (4), o qual
envia essa informação para a uni-
dade de processamento. Ao recupe-
rar o giro, novamente temos um
aumento da pressão e o processo
continua num ciclo de realimentação,
ò qual mantém a pressão sobre as
pinças num valor que fique no limiar
do bloqueio mas nunca o atinja.
Esse ciclo de modulação da pres-
são do fluido realimentado pela uni-
dade eiétrica é feito numa taxa de
quatro a dez vezes por segundo.
Os elementos usados neste sis-
tema são mostrados em seu aspecto
natural na figura 8.
Na prática, é importante que exis-
tam sistemas adicionais que evitem
que um sistema desses falhe. Por
isso, a proteção do sistema também
é levada em conta com recursos que
permitam a operação normal do freio
mesmo quando o ABS falha.

E L E T R O N I C A TOTRL - N^* 9 5
SERVICE

(5) Unidade eletronica de controle.


F Ó R M U L A I (6) Válvula de controle da pressão
e solenóide.
Os carros que correm na largada. C o m isso, garante-se Figura 6 - (7) Válvula reguladora
Fórmula I estão sendo equi- a aplicação da máxima potên- de pressão - as setas indicam o
pados c o m u m sistema ele- cia do veículo para tirá-lo d a percurso do fluido na condição de
manutenção da pressão no disco.
tronico que pode ser conside- imobilidade sem que ocorra a
Figura 7 - As setas indicam o per-
rado o " A B S " invertido. Esse derrapagem. Além de evitar a
curso do fluido na condição de alívio
s i s t e m a t e m por f i n a l i d a d e perda do controle, garante-se da pressão para evitar o bloqueio
detectar também quando uma largada c o m rendimento das rodas. (8) é a bomba eiétrica de
ocorre o início do "escorrega- total, ou seja, com o máximo retorno, enquanto que (9) e (10) são
mento" no instante e m que o aproveitamento do torque os acmuladores primário e secundário
piloto a c e l e r a o m á x i m o na aplicado às rodas. de fluido.
Figura 8 - Elementos do sistema
ABS em seu aspecto normal. (1) é a
CONCLUSÃO Assim, o ABS não é mais um unidade eiétrica de controle; (2) é o
recurso simples da eletronica com relé de sobretensão; (3) é o sensor
A unidade de processamento do que pode contar um veículo, mas sim de velocidade das rodas; (4) é o anel
ABS é um verdadeiro computador onde o resultado de um trabalho complexo denteado do sensor; (5) é o conjunto
as informações obtidas das rotações de desenvolvimento que leva em modulador hidráulico; (6) é o relé da
das rodas são comparadas de modo a consideração muito mais fatores do válvula com solenóide; (7) é o relé
se determinar o instante exato em que que os abordados neste artigo. de sobretensão 11; (8) é o cilindro
os comandos para as válvulas devem mestre; (9) é o servofreio e (10) a
ser enviados. A taxa em que esses Legendas das figuras: lâmpada indicadora de funcionamento
comandos devem ser realimentados e do sistema no painel.
outros fatores importantes são determi- Figura 5 - (1) - Pinça que atua
nados pelas características do veículo. sobre as pastilhas pressionando-as

CIRCUITO.S
Uma realimentação em velocidade contra o disco.
imprópria poderá causar problemas (2) Pedal do freio.
como vibrações no sistema de freio e (3) Cilindro mestre e servo-freio.
até complicações maiores. (4) Sensor de velocidade da roda. IMPRESSOS
ÍF u r a ç ã q e c o n t o r n o ÇNC
Placas v i n c a d a s ,
estampadas
pu fresadas
Linha de
corrosão
automatizada
Departamento
técnico a
sua d i s p o s i ç ã o

Fotopiotagem
a laser

Hot Air Levellin

Excelentes prazos de entrega


P A B X : ( 1 1 ) 6 1 9 2 - 2 1 4 4

{Recebemos seu arquivo via e-mail


i circuitolmpresso@tec-ci.com.br

ITEC-CI CIRCUITOS IMPRESSOS LTDA.


I www.tec-ci.com.br
Ua ViWa, 588' TabUMié - CEP 03314»» - SP - SP,

E L E T R O N I C A TOTRL •N'' 9b
CONTROLE REMOTO

COM L M 3 9 1 4
No artigo anterior desta série focalizamos o princípio de.funcionamento, dos s e r v o s . . .
Naquela ocasião, mostramos o que é um controle remoto proporcional e analisamos a
operacionalidade do sistema de codificação usado nesse dispositivo.
Neste artigo, abordaremos um projeto simples que simula um controle proporcional
utilizando u m indicador de ponto móvel (da National Semiconductor) muito popular,
fácil de obter e de usar.
Newton C . Braga

Conforme vimos na edição pas- servo, ou seja, um circuito que pode figura 2, para cada ponto selecionado
sada, os controles proporcionais se simular a ação de um servo e ser de tensão, temos a sua identificação
caracterizam por moverem um atuador implementado em modelos de diver- pelo LM3914 com o acionamento da
de maneira que ele acompanhe o sos tipos. Na versão inicial, para saída respectiva.
movimento correspondente realizado entender o princípio de funciona- Observe que, no circuito integrado
num controle no transmissor. Isso mento, faremos o seu uso em um LM3914, a saída acionada vai ao
significa que, com este tipo de controle sistema de controle remoto por fios. nível baixo, permanecendo as demais
não temos apenas duas condições no nivel alto. Essa configuração é
possíveis (ligado ou desligado), mas importante quando se deseja acionar
uma atuação linear que é importante OLM3914 diretamente LEDs, que são ligado de
em aplicações de controle de dispo- acordo com a figura 3.
sitivos mais sensíveis. O circuito integrado LM3914 con- Podemos comparar o circuito a
De acordo com a ilustração na siste em um indicador do tipo "ponto um conversor analógico-digital (ADO)
figura 1, em um controle proporcional móvel" ou "barra móvel", com uma onde a variação linear (analógica) das
podemos colocar um atuador em escala de 10 LEDs. No entanto, suas tensões no potenciômetro de controle
qualquer posição intermediária entre caracrerísticas possibilitam sua uti- se converte em 10 saídas digitais no
dois pontos. lização em um projeto de controle receptor.
A montagem de um servo não é remoto de 10 canais simulando uma No caso do acionamento de cargas
simples e nem todos têm acesso aos aplicação proporcional em um sistema como relés, motores ou outros atuado-
tipos montados, que só podem ser simples. res, devemos empregar um transistor
encontrados nos grandes centros O circuito básico emprega fios, PNP comum ou Darlington, que será
(São Paulo e Rio de Janeiro) ou mas podem ser imaginadas soluções ligado conforme mostra a figura 4.
ainda adquiridos de fornecedores para o isso de outros meios de trans-
especializados pelo correio. missão. o + Vcc
Assim, vamos descrever neste Na configuração de ponto móvel, —^
artigo a montagem de um pseudo- as 10 saídas do circuito integrado
Controle Saídas
LM3914 vão ao nível baixo em função
da tensão de entrada. O modo como

as saídas respondem aos comandos
externos de tensão depende dos —/
valores dos componentes externos.
Desse modo, a ideia aproveitada
neste projeto é gerar tensões fixas Saída 3 = 0
de entrada de acordo com o canal Demais saídas = 1
que se deseja acionar, colocando um
controle através de potenciômetro que
simula o "joystick". Conforme indica a Fiqura 2

ICA rorfií. - N" 95 / 2003


CONTROLE REMOTO

de uma faixa de valores determinada


- Aceso pelos ajustes. No próprio circuito já
O + damos um exemplo de etapa para
acionamento de um relé. Evidente-
mente, outros tipos de cargas podem
ser acionados.
9 iTo Posição 3
ativada
Outra possibilidade interessante
para cargas ligadas à rede de energia
consiste no emprego de opto-diacs
conforme mostra a figura 7.
Quanto às aplicações, na figura
8 exibimos um "futebol" em que 10
solenóides são acionados pela posi-
10 9 8 ção do potenciômetro de controle,
Figura 3 jogando a bola no campo adversário.
O movimento do potenciômetro de
controle faz a "varredura" dos 10
jogadores de cada lado.

Vcc ^

Transmissor

•2
Figura 4 X
R1 aRIO
o
No projeto prático é possível usar Uma das dificuldades que esse 1 kQ
S3
um trimpot para ajuste da faixa, dando modo de funcionamento apresenta é a
assim uma boa precisão de controle necessidade de se ajustar separada-
na aplicação. mente cada trimpot de acionamento.
A tensão de alimentação para o Se o ajuste não for preciso, poderemos
circuito pode ser de 5 ou 6 V, mas ter o acionamento aleatório de canais •O o-
adjacentes. Ao
preferivelmente deve ser estabilizada S5
receptor
para garantir uma boa precisão de
acionamento, se a montagem assim
No receptor, temos um circuito
integrado LM3914 que, conforme JL
o exigir. indicamos, é uma escala de ponto o
móvel com 10 saídas. Cada saída ^10 S10
vai ao nível baixo de acordo com a
FUNCIONAMENTO tensão aplicada na entrada dentro Fiqura 6

O transmissor consiste em um
potenciômetro que seleciona a tensão i i Saída
que será enviada ao receptor. Como o 0000000001
receptor é do tipo "digital", o aciona- 0000000010
mento dos canais se faz por 10 saltos 0000000100
numa curva de conversão como a 0000001000
exibida na figura 5. 0000010000
A tensão aplicada ao cabo de 0000100000
controle depende da posição do cursor 0001000000
do potenciômetro. 0010000000
Uma alternativa atraente de con- 0100000000 Tensão
trole multicanal elaborada em torno 1000000000 de entrada

dessa ideia consiste em colocar inter-


ruptores para acionamento sequencial
Faixa de tensões de controle
conforme ilustra a figura 6. Fiqura 5

E L E T R O N I C A TDTRL • N ' 9 5
reservatório, onde o potenciômetro
transmissor é acoplado a uma bóia,
)+6V
veja a figura 10.
Os movimentos de subida e des-
cida da água fazem com que a tensão
no LM3914 varie e sejam acionadas
as saídas correspondentes. Em duas
delas colocamos os relés de aciona-
mento dos sistemas de enchimento e
parada. As demais saídas serão utili-
zadas como indicadores de níveis.
Finalmente, temos uma aplicação
em que dois sistemas são empregados
Fiqura 7 em um controle de posição matricial,
conforme mostra a figura 11.
Sugestões de nnedidas para a
Solenóides montagem deste "fliperama" com
controle remoto manual são dadas Controle Q
na figura 9.
---o A bolinfia pode ser de borrachia ou
mesmo de ténis de mesa e a inclinação Atuadores
da mesa é importante para que ela não
pare longe de nenhum dos atuadores.
Quanto aos goleiros, estes são movidos
\l (abertura) manualmente, ou ainda podem ser fixos
Potenciômetro de controle a critério do montador
Uma outra aplicação viável para
este circuito é como controle de um

Figura 11
8 cm
5 cm Nesse controle, mais elaborado,
um LED de um tabuleiro de 10 x
10 será aceso pelos controles X e
Y do transmissor. O LED que será
aceso dependerá das coordenadas
transmitidas pelos potenciómetros
Solenóides transmissores.

Fiqura 9 MONTAGEM

A figura 12 ilustra o circuito com-


Polia Relé de desligamento
pleto da versão básica que propomos
neste artigo.
A placa de circuito impresso para
a montagem do sistema é vista na
figura 13.
LEDs Os resistores são todos de 1/8 W
Potenciômetro Bomba
Lirnsu / indicadores com 20% ou menos de tolerância, e o
dágua
único capacitor empregado pode ser
Bóia cerâmico ou de poliéster.
Contrapeso
Para o transmissor, será conveniente
a utilizar um potenciômetro linear de
modo que os intervalos entre os canais
fiquem constantes em toda a faixa de
Relé de acionamento
ajuste. O tipo de botão empregado neste

i C A TOTRL - N ' ' 9 5 / 2003


•ROLE REMOTO

saídas. Essas cargas podem ser LEDs


)+6 V conectados, observe a figura 15.
Na verdade, os LEDs podem ser
incluídos no projeto original já ligados
18^ nas saídas de modo a servirem de
17_
monitores de acionamento dos diver-
16 sos canais. Assim, ligando o circuito
15
e atuando-se sobre o potenciômetro
14_ > Saídas
LM3914
do transmissor, teremos o corrimento
13.
dos LEDs na escala de acionamento,
12.
mostrando que as saídas são ativadas
11
sequencialmente.
2 4 8 10 J Já para se obter um sistema
de menor resolução, podemos ligar
apenas canais alternados, conforme
1N4148
ilustra a figura 16.
6 V/50 mA Para usá-lo, existem diversas
Figura 12 possibilidades que dependem apenas
da imaginação dos leitores.

grados, será conveniente fazer sua


instalação em um soquete.
1 s
A fonte de alimentação tanto pode 18
-NC
ser formada por pilhas quanto do tipo 17
a partir da rede de energia. Para este 16
-NC
caso, será conveniente usar uma fonte 15 > Canais
c/í 14
regulada com o circuito integrado LM 3914 -NC
7806, por exemplo. 13
12
-NC
11
10 NC
AJUSTE E USO

Para fazer o ajuste será interes- Figura 16


sante ter cargas ligadas às diversas

LISTA DE MATERIAL

Semicondutores:
Cl, - LM3914 - circuito inte-
grado

^ Movimento ^
Resistores: (1/8 W, 5%)
R,, R j - I kQ
P, - 47 kí2 - potenciômetro
linear
4nj 6 V
Ao receptor
Capacitor:
Figura 14 C, - 220 nF - cerâmico ou
poliéster
componente depende da aplicação.
É claro que existe a possibilidade de
Diversos:
se usar um potenciômetro deslizante,
Placa de circuito impresso,
observe a figura 14. Esse tipo de
potenciômetro permite associar uma fios, solda, etapas de saídas com
alavanca de controle ao transmissor relés ou outros dispositivos, fonte
Se o leitor não possuir muita segu- de alimentação, etc.
rança no trato com circuitos inte-

ELETRONICA TDTRL - N= 9 5 / 20
ELETRONICA N A MEDICINA'

Ionização Ambiente - Finai

M I L H O I I A R S U A S A Ú D
Na edição anterior explicamos como a ionização do ar pode ter efeitos
i m p o r t a n t e s s o b r e o b e m - e s t a r d a s p e s s o a s e c o m o isso e s t á s e n d o
aproveitado para trazer alívio para aqueles que possuem diversos tipos de
problemas respiratórios, alérgicos e de outras naturezas. Como prometemos na
ocasião, estamos agora levando ao leitor três projetos práticos de ionizadores
que podem ser utilizados por pessoas afetadas por esses problemas.

Newton C. Braga

Observamos que, apesar de não determinada por R^ e C,. Entretanto, e duas folhas de alumínio, conforme
serem observados efeitos colaterais essa frequência pode ser alterada no ilustra a figura 1.
com o uso de ionizadores, será inte- sentido de se obter maior rendimento Obtemos dessa forma um poten-
ressante conversar com um médico com os demais componentes usados, cial negativo mais ou menos constante
antes de utilizar esses circuitos. compensando suas tolerâncias. para alimentar o eletrodo X, de ioni-
A ligação de um trimpot de 100 zação. Nesse eletrodo, temos o "efeito
PROJETO 1 kotims em série com um resistor de das pontas" com a emissão de cargas
10 kohms em lugar de R, permite negativas para o ar.
iONIZADOR PARA O CARRO encontrar o ponto ideal de funcio-
namento para se obterem maior
Vidro
O ionizador que descrevemos rendimento.
Margem 10 X 10 cm
funciona com a tensão de 12 V obtida O sinal retangular gerado por este de 1 c m -
da bateria do carro e pode ajudar oscilador é amplificado digitalmente
no sentido de evitar desconfortos e pelas outras três portas do Cl que são
mal-estares em pessoas sensíveis ligadas em paralelo. Temos, então, Folhas
de alumínio
ou alérgicas. na saída um sinal de intensidade '•7 ^ Fio
Características: suficiente para excitar um transistor
• Tensão de alimentação: 12 a 14 de efeito de campo de potência. ••^ Fio

volts Este transistor precisa suportar ^ ^ ^ ^ ^ FiQural


• Corrente de alimentação: 300 uma tensão máxima entre o coletor
a 500 mA e emissor algo elevada em vista da
• Tensão de ionização: 1 500 a 8 tensão de retorno gerada pela carga MONTAGEM
000 volts fortemente indutiva que alimenta.
• Carga dos íons: negativa. Esta carga consiste numa bobina de Na f i g u r a 2 temos o diagrama
ignição comum de automóvel que completo do ionizador.
pode gerar, nas condições indicadas, Na figura 3 mostramos a dispo-
COMO FUNCIONA tensões de até mais de 10 000 volts. sição dos seus componentes numa
Na saída deste transformador placa de circuito impresso.
O circuito consiste em um inversor temos um retificador e um filtro. O A bobina de ignição é de qualquer
que utiliza o integrado 4093 e um tran- retificador é composto por um diodo de tipo.
sistor de efeito de campo MOSFET de MAT (Muito Alta Tensão) encontrado O diodo D, pode ser de qualquer
potência como elementos básicos. em televisores, e o filtro consiste tipo para TV e os capacitores Cg
Uma das portas do 4093 (Cl-la) em dois capacitores cerâmicos de e C^ são do tipo cerâmico de alta
funciona como um oscilador de alguns alta tensão, ou ainda podem ser tensão com pelo menos 15 kV de
quilohertz, frequência esta que é "fabricados" com uma chapa de vidro isolamento.

I N I C A TOTRL - N" 9 5 / 2 0 0 3
ELETRONICA N A MEDICINA

Se o leitor encontrar dificuldades


O E E 3 — •
para obter esse componente, poderá
+ 12V Fl 14 cii ^ Ci
"fabricar" um capacitor com folfias de
alumínio e vidro comum, veja exemplo
na figura 1.
O transistor de potência deve ser
montado em um radiador de calor,
pois tende a aquecer-se levemente
quando em funcionamento.
O eletrodo X, é um alfinete comum
e os resistores são de 1/8W com 5%
ou mais de tolerância.
O fusível na entrada de alimenta-
ção é importante como elemento de
proteção.

PROVA E USO

Para a prova, basta ligar o aparelho


numa fonte de 12 V com, pelo menos,
menos 1 A de corrente. Deverá ocorrer
um pequeno zumbido indicando sua
operação, e a ponta do alfinete poderá
até brilhar levemente com luz azulada
indicando assim a ionização.
O cheiro característico da ozona
deve ser sentido em algum tempo.
Comprovado o funcionamento,
basta fechá-lo numa caixa e fazer
sua instalação no carro. Coloque
uma chave com um LED indicador
para não esquecê-lo ligado.

PROJETO 2

IONIZADOR DOMÉSTICO
LISTA DE MATERIAL
Este segundo ionizador opera
alimentado pela rede de energia e tem
Semicondutores: C2 - 47nF - cerâmico ou poliés- um consumo bastante baixo, da ordem
Cl, - 4093B - circuito integrado ter de alguns watts, o que significa que
CMOS Cg, C^ - I n F X 15 kV - cerâmico ele até pode ficar permanentemente
Q, - IRF640 ou equivalente - de alta tensão - ver texto ligado, mantendo assim as condições
transistor MOSFET de potência ideais de ionização em um local de tra-
D, - TV-18 - diodo de MAT (para Diversos: balho, dormitório ou sala de espera.
TV) T, - Bobina de ignição de auto- Características:
móvel - ver texto • Tensão de alimentação: 110/220
Resistores: (1/8W, 5%) F,- 2A - fusível VCA
R, - 33 k Q - laranja, laranja, X,- eletrodo - ver texto • Tensão gerada: 2 000 a 8 000 V
laranja • Consumo: 3 a 6 watts.
Rj - 10 k í í - marrom, preto, Placa de circuito impresso, caixa
laranja para montagem, soquete para
o circuito integrado, fios, solda, COMO FUNCIONA
Capacitores: radiador de calor para o transistor,
C,-100 pFxieV-eletrolítico suporte de fusível, etc. Neste projeto, temos um multipli-
cador de tensão formado por um

l3B85!8BfiMSMB>B|8|i|j|^'r
Wí - N° 95 /
ELETRONICA N A MEDICINA

conjunto de diodos retificadores e um caixa plástica para se evitar o contato


conjunto de capacitores. acidental que pode causar choques A
Em cada semiciclo da tensão de perigosos. Lâmpada l i
alimentação da rede de energia, O resistor R, deve ser de fio com néon W
os diodos conduzem carregando os pelo menos 10 watts de dissipação. \ — - - ^ s
i í \
capacitores em paralelo para que Os valores dos componentes entre
—. i Ponta de
depois eles se descarreguem em parênteses são para a rede de 220 V.
ionização X-j
série, somando assim suas tensões. O capacitor de alta tensão pode 1 Figura 6 ]
Numa rede de 110 V, por exemplo, a ter valores entre 220 nF e 1 pR
tensão de pico é de 150 V aproxima- O eletrodo X, é semelhante ao do local desprotegido pois, além da alta
damente, o que quer dizer que 10 projeto anterior e a lâmpada néon tensão, o circuito não utiliza transfor-
diodos em um banco multiplicador pode ser de qualquer tipo. mador de isolamento da rede, havendo
podem gerar 1500 V. por isso o perigo de choques.
A quantidade de diodos e capaci-
tores pode ser modificada conforme PROVA E USO
a vontade do leitor, dependendo do LISTA DE MATERIAL
quanto de ionização ele desejar. Ligue o aparelho à rede de energia.
A lâmpada néon deverá acender. No Semicondutores:
escuro, a ponta do alfinete poderá D, a D,g - 1N4007 - diodos reti-
MONTAGEM manifestar um leve brilho azulado. ficadores de silício
Aproximando uma lâmpada néon da C, a C,g - 220 nF ou 470 nF x
Na figura 4 temos o diagrama ponta do alfinete, mas sem encostar, 600 V - capacitores de poliéster
completo deste segundo ionizador. ela deverá acender, conforme ilustra F, - Fusível de 500 mA
A disposição dos componentes a figura 6.
numa placa de circuito impresso é Comprovado o funcionamento, é só Diversos:
exibida na figura 5. fazer a instalação numa caixa com o Placa de circuito impresso, cabo
Como o aparelho fica conectado alfinete exposto, e deixá-lo ligado no de força, caixa para montagem,
diretamente na rede de energia, todo ambiente que se deseja ionizar Tome alfinete para o eletrodo, fios, solda,
o conjunto deve ser fechado numa cuidado para não deixar o alfinete em etc.

PROJETO 3

INDICADOR DE IONIZAÇÃO

Se estivermos afetados por crises


alérgicas, dores de cabeça ou outros
problemas de mal-estar, como saber
se a origem disso não está em cargas
elétricas do meio ambiente?
Com o aparelho que descrevere-
mos a seguir isso é simples, pois ele
pode detectar essas cargas, dando
uma ideia da possível influência que
elas podem ter no nosso bem-estar.
Com ele podemos ainda verificar a
eficiência dos ionizadores que apre-
sentamos nos dois primeiros projetos.
Características:
• Tensão de alimentação: 9 e 12
VDC
• Corrente: menor que 1 mA.

COMO FUNCIONA

As cargas elétricas capturadas por


um sensor provocam uma pequenís-

m E L E T R O N I C A JOIRI - N " 9 5 / 2003


ELETRONICA N A MEDICINA

sima corrente na base do transistor


Q,, afetando sua polarização. Conse- Re
quentemente, a corrente de emissor R3 n lOkn
de Q, é aplicada à base de um super- lOkni Ml "5
Y
transistor Darlington BC517, com um lOkn P2
ganho de 30 000 vezes, alterando seu liookn
estado de condução. Pi

M
Ri 100 kn
O sinal amplificado aparece, então, 22 M n •Bi
^-=j[BF245 R?
na resistência de carga de emissor que R4 i 0 k n
9V
R2
é Pg. Enquanto isso, P, ajusta a corrente 1 kn
22 M n
de repouso do instrumento, devendo X
ela ser tal que corresponda ao centro Figura 7
da escala do instrumento empregado.
Assim, conforme a polaridade da
carga dos íons capturados, temos um
aumento ou diminuição da corrente
neste instrumento. Esta deflexão per-
mite avaliar não apenas a quantidade,
mas também a polaridade.
Lembramos que, mesmo sem uti-
lizar transistores de efeito de campo
(FETs) que seriam os elementos
ideais para este tipo de aplicação, o
circuito tem excelente sensibilidade.

MONTAGEM

O instrumento indicador é um PROVA E USO durante a tempestade, mantenha o


microamperímetro de bobina móvel circuito desligado da antena, pois isso
de baixo custo com aproximadamente Ligue o aparelho e ajuste P^ de pode ser perigoso.
200 pA de fundo de escala. modo que a corrente indicada pelo
O diagrama completo do aparelho instrumento seja de meia escala.
é mostrado na figura 7. Em seguida, aproxime do sensor LISTA DE MATERIAL
A disposição dos componentes um pente carregado ou caneta esfe-
numa placa de circuito impresso é rográfica carregada (sem encostar). Semicondutores:
ilustrada na figura 8. Para carregar os objetos, esfregue-os i Q, - BF245 - transistor de efeito
Como sensor X, temos diversas numa blusa de lã ou outro tecido. ; de campo JFET
possibilidades, por exemplo, uma Ajuste P, para que a agulha não
pequena antena telescópica, uma ultrapasse o fundo de escala. Resistores: (1/8W, 5%)
argola de fio rígido encapado ou R,, Rj - 22 M Í2 - vermelho, ver-
Depois, afastando e aproximando
i melho, azul
mesmo uma pequena esfera de metal uma caneta esferográfica em um
de 2 a 5 cm de diâmetro. O fio enca- pedaço de tecido de lã ou seda, deve R3, Rg, Rg, R7 - 10 k£2 - marrom,
pado pode ser usado, pois a capa haver a movimentação da agulha do preto, laranja
plástica "captura" os íons que indu- instrumento. O instrumento deverá R4-1 k í í - marrom, preto, verme-
acusar as cargas acumuladas neste lho
zem no elemento condutor a tensão
que irá atuar sobre o circuito. Na corpo, que são positivas.
: P,, P ^ - l O O k í l - f n m p o f
v e r d a d e , não devemos encostar Para usar o aparelho, basta apro-
nunca nenhum objeto carregado ou ximar (sem encostar) o sensor do
Diversos:
de metal no sensor, pois a descarga corpo em que se deseja detectar
direta na comporta (gafe) do transis- cargas. Para efetuar uma detecção de X, - Sensor - ver texto
tor de efeito de campo pode causar cargas no ambiente basta observar M, - 0-200 pA- microamperímetro
sua queima. a indicação da agulha, mudando o I S, - Inten-uptor simples
A alimentação pode ser feita com aparelho de lugar algumas vezes. ! B , - 9 V - bateria
uma bateria de 9 V, uma vez que o Cargas de uma nuvem, numa ^ Placa de circuito impresso, caixa
consumo é muito baixo, garantindo tempestade que se forma, poderão j para montagem, botões para os
assim uma boa durabilidade para ser detectadas ligando o circuito a i potenciómetros, conector de bateria,
ela. uma antena externa. No entanto. I fios, solda, etc.

ELETRONICA TUfflí - N^ 9c
LITERATURA TÉCNICA
de R$ 3 ^ 0 porj RS 35,10
MICROCONTROLADORES AVR
Autor: Leonardo Marcilio Schunk e Aldo Luppi-184 pág.

Este livro aborda o funcionamento da linha AVR


de microcontroladores RISC da Atmel. Possui estudos
-de R$ 4 ^ 0 por| RS 37.80 detalhados sobre a arquitetura AVR, destacando o
LABORATÓRIO DE modelo AT90S1200 e seus respectivos periféricos.
Possui um capítulo exclusivo dedicado à programação
MICROCONTROLADORES FAMÍLIA 8051
em linguagem assembly desse dispositivo, visando
Autor: Denys Emílio Campion Nicolosi - 224 pág. técnicas de otimização e clareza na escrita do código.
A proposta deste livro é enfocar o lado prático da aplicação do São apresentadas aplicações práticas que utilizam
microcontrolador com detalties, enfatizando o auto-aprendizado e todos os periféricos do modelo estudado e avançam
autonomia. Para isto desenvolveu-se um material que apresenta: gradativamente em nível de dificuldade.
22 programas prontos de laboratório de treino de instruções para
autotreinamento por meio de um "PC"; 10 experi-
ências de laboratório de hardware e software,
t a m b é m estruturadas para autotreinamento, de R$ 6)f^0 por| RS 57,60
sempre com um programa base que vem pronto
CIRCUITOS ELETRICOS
para o estudante "rodar" juntamente c o m seu
Autor: O t á v i o M a r k u s - 304 p á g .
irnsmiaB! e s q u e m a eletronico, tais c o m o : Excitação de
Este livro envolve os principais conceitos de
líMW mmlilml lln LEDS, Gerenciamento de Display de 7 Segmen- eletricidade e métodos de análise de circuitos CIRCUITOS |
tos, Gerenciamento de Teclado simples. Alarme
eletricos passivos, isto é, implementados a partir ELETRICOS
m«i»iimim.!m>»i«im^ com Buzzer, Motor de Passo, saída P W M , etc. de resistores, indutores e capacitores, e operando |j:|jjij|||JJi|iJilJ,IH
Possui também listas completas das instruções,
em C.C. e C A . ^ -
exercícios propostos, diagramas de programação,
extensa bibliografia e sites consultados da área. Os capítulos são estruturados de forma que os * ^
seus tópicos e exercícios propostos comentados
facilitem o planejamento do processo ensino- , ^
, de R$ 5 ^ 0 porjRS 45,90 a p r e n d i z a g e m . Foi e l a b o r a d o para a t e n d e r a '
diversos c u r s o s de e n g e n h a r i a e técnicos da
[ MICROCONTROLADOR 8051 - DETALHADO área eiétrica q u e adotam u m plano de ensino
Autor: Denys Emílio Campion Nicolosi - 256 pág. estruturado.
A p r o p o s t a d e s t e livro é e n s i n a r s o b r e os
microcontroladores da família 8 0 5 1 , com extenso
de R$ 6 ^ 0 porj RS 62,10
material didático - teórico para o estudante melhorar
sua competência até projetar hardware e software
MICROCONTROLADORES PIC
com boa desenvoltura. Ele contém: revisão geral PROGRAMAÇÃO EM C
detalhada de lógica e aritmética binária; circuitos Autores: Fábio Pereira - 360 pág.
lógicos e memórias; teoria específica e detalhada do
A proposta deste livro é abordar a linguagem C e m profun-
microcontrolador; listas completas das instruções;
didade, m a s sempre tendo como foco os microcontroladores
exercícios propostos; diagramas de programação;
PIC e os compiladores C C S . N u m total de 12 capítulos, são
extensa bibliografia e índice remissivo.
apresentados os princípios básicos de programação, a linguagem
C, diferenças entre C ANSI e C C C S , diretivas e funções do
compilador, técnicas de programação C para PICs, técnicas
-de R$ 5 ^ 0 por de otimização, tratamento de interrupções,
DESBRAVANDO O PIC m a n i p u l a ç ã o d e E/S, m a n i p u l a ç ã o de t i m e r s
internos, teclados, displays (incluindo módulos
Ampliado e Atuallzado para PIC 16F628A
LCD), comunicação serial, conversão A/D (interna
Autor: David José de Souza - 272 pág. e delta-sigma), P W M , etc. Os exemplos são
baseados nos principais PICs disponíveis atual-
Ele aborda desde os conceitos teóricos do compo-
mente: 12F675,16F62x, 16F87x e 18Fxx2. Possui
nente, passando pela ferramenta de trabalho (MPLab) e
diversos exercícios de fixação e exemplos, tais
aprotundando-se na linguagem de programação Assembler
como: terminal RS-232 c o m LCD, conversores
(MPASM). O MPLab 6.22 também é estudado, com um
A/D com comunicação serial, comunicação com
capítulo dedicado à simulação e debugação. Quanto
m e m ó r i a s I2C, controle d e brilho de led c o m
ao PIC, todos os seus recursos são tratados, incluindo
P W M , medição de temperatura com DS18S20,
programação, interrupções, os timers (TMRO, TMR1, TMR2
teclado de 12 teclas com auto-repetição, animação em LCD com
e WDT), a EEPROM interna, comparadores, o modo de
caracteres definidos pelo usuário, etc.
tensão de referência, o modo CCP (PWM), comunicação
via USART e muito mais, acompanhados de exemplos
completos e projetos propostos.
de R$ 5 ^ 0 por|RS 53,10
CIRCUITOS EM CORRENTE CONTÍNUA
Autores: Antonio Carlos de Lourenço, Eduardo
PEDIDOS Cesar A. Cruz e Salomão Choueri Jr - 328 Pág.
SABER.IVIARKEJ.ING.DJRETX} Este livro visa introduzir o e s t u d a n t e d e
Eletronica, Eletroeletrônica, Eletrotécnica e
Disque e Compre (11) 6195-5330, no site
Informática Industrial na análise e projeto de
www.sabermarketing.com.br ou verifique as circuitos em corrente contínua. O comportamento
instruções na solicitação de compra da página 47. dos circuitos indutivos, capacitivos e trifásicos
é estudado usando como ferramentas a análise
Preços válidos até 10/12/2003 fasorial para a visualização dos fenómenos, e a
teoria dos números complexos para facilitar os
cálculos matemáticos.
REMETEMOS PELO CORREIO PARA TODO O BRASIL
LITERATURA TÉCNICA
-de R$ 6 ^ 0 po
ae descont
LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E ELETRONICA
Autores: Francisco Gabriel Capuano e Maria Aparecida Mendes Mariano - 312 pág.

Este livro aborda as principais teorias, experiências e projetos necessários para o aprendizado de Eletricidade e
Eletronica Básica. Apresenta uma sequência evolutiva de experiências, utilizando equipamentos e componentes
facilmente encontrados, possibilitando, assim, a aprendizagem com o desenvolvimento prático dos
assuntos abordados. Além disso, o livro mostra o uso de equipamentos indispensáveis às atividades
práticas referentes à área, tais como: o multímetro, o osciloscópio e o gerador de funções. Possui
exemplos resolvidos e exercícios propostos, essenciais para a complementação dos conhecimentos,
proporcionando uma melhor assimilação conceituai.
Nas experiências pertinentes ao campo da Eletronica, o livro possibilita o entendimento e
desenvolvimento de circuitos de grande aplicabilidade prática, tais como: ampilificadores de
pequenos sinais e fontes estabilizadas de tensão e corrente.

-de R$ 73>r0b por|RS 63,90 de R$ 5 ^ 0 por| RS 47,70


ELEMENTOS DE ELETRONICA DIGITAL
APLICAÇÕES PRÁTICAS DO MICROCONTRO-
Autores: Francisco Gabriel Capuano e Ivan Valeije
LADOR 8051
Idoeta - 552 Pág.
Autor: Vidal Pereira da Silva Jr. - 300 Pág.
Esta Atualização do "Elementos de Eletronica
O 8051, microcomputador de um só chip, é estudado
Digital" objetiva principalmente atender às recentes
de forma completa, desde uma introdução
inovações tecnológicas dessa área. Continuando com
acessível aos iniciantes de área até exemplos c% Í\
uma abordagem didática, simples e objetiva, e com
completos de hardware e software com O U 5 1
uma apresentação dos conceitos adequada à atual
teclados, LCD, saída para impressora, con-
realidade de ensino, aborda: Sistemas de
Numeração; Funções e Portas Lógicas; versão A/D e D/A e outros, com ênfase nos
Álgebra de Boole e Simplificação de Cir- programas escritos em assembler e em "C".
cuitos Lógicos; Circuitos Combinacionais;
Flip-Flops, Registradores e Contadores;
Conversores; Famílias de Circuitos Lógicos.
de R$ 6 ^ 0 por| RS 56,70
Possui exercícios revolvidos, propostos,
reformulados, além de suas respostas. CIRCUITOS DIGITAIS
Autores: Antônio Carlos de Lourenço, Eduardo
Cesar Alves Cruz, Sabrina Rodero Ferreira e
.de R$ 3 ^ 0 por| RS 35,10
Salomão Choueri Júnior - 344 Pág.
AUTOMAÇÃO ELETROPNEUMÁTICA
Autores: Nelson Gauze Bonacorso e Valdir Noli Em uma abordagem prática e didática, o livro
-160 Pág. propõe iniciar os estudantes em Eletronica, Infor-
mática Industrial, Eletroeletrônica e Eletrotécnica
Este livro é indicado aos alunos técnicos e na área da Eletronica Digital. Começando com os
universitários, e aos profissionais que atuam na área sistemas numéricos e a lógica, o estudante entra no
de Automação Industrial. mundo dos circuitos combinacionais e
"AUTOMAÇÃO O Livro fornece subsídios teóricos e sequenciais, desenvolvendo projetos
I EimEUMATICA práticos, descrevendo todos os elementos de circuitos dedicados e de aplicações CIRCUITOS
dos processos eletropneumáticos, propor- práticas aumentando, gradativamente, DIGITAIS
cionando a capacidade de entender, dar seu potencial de análise lógica e cria- SÉ
•o manutenção e projetar sistemas automati- tividade, dando os subsídios neces-
3 zados. Inclui o método sequencial, utilizado sários para o estudo dos micro-
M
m para o projeto dos sistemas de automação processadores e computadores.
—. em processos eletropneumáticos.

PEDIDOS
SABER.MARKET.ING.DJRETJ3^
Disque e Compre (11) 6195-5330, no site www.sabermarketing.com.br
REMETEMOS PELO CORREIO ou verifique as instruções na solicitação de compra da página 47.
PARA TODO O BRASIL
Preços válidos até 30/12/2003
[jD(D[p[pQcDg (Da DDQgGffoaDuDQuGa

te de Fly-Backs Yokes e Eietrolíticos TEF-41


R$ 519,00 Três medidores num só i n s t r u m e n t o , que permite
ao t é c n i c o reparador, l o c a l i z a r rapidamente compo-
Gerador de Funções 2 MHz - GF39 nentes d e f e i t u o s o s como: c a p a c i t o r e s e i e t r o l í t i c o s ,
com perda p a r c i a l ou t o t a l da c a p a c i t â n c i a , Fly-backs
Ótima e s t a b i l i d a d e e p r e c i s ã o , p/ gerar formas e Yokes com espiras em curto e ainda mede tensão
de onda: s e n o i d a l , quadrada, t r i a n g u l a r , p i c o - a - p i c o das formas de onda.
f a i x a s de 0,2 Hz a 2 MHz.
Saídas VCF, TTL/MOS, a t e n . 20dB.

RS 441,00
Padrões Gerados: IBM/VGA; Resolução: 640x480
Gerador de barras GB-51 Freq. Horiz: 31,5Khz; Freq. V e r t . : 59,9 Khz.
Padrões: Vermelho, Verde, Azul, Branco, Padrão
Gera padrões: q u a d r í c u l a s , p o n t o s , escala de
de cores(8 b a r r a s ) . Q u a d r i c u l a d o , S e q u e n c i a l .
c i n z a , b r a n c o , v e r m e l h o , verde, croma com 8
b a r r a s , PAL-M, NTSC, saídas para RF, vídeo
s i n c r o n i s m o e Ft. Acompanha 1 cabo c o a x i a l
de 75 ohms e manual de i n s t r u ç S e s .

Frequéiicímetro D i g i t a l - FD-37
Grande e s t a b i l i d a d e em variações de t e m p e r a -
t u r a , devido ao seu o s c i l a d o r a c r i s t a l l a c r a d o ,
t i t l l i z a chaves e l e t r S n i c a s variando sua
f r e q u ê n c i a de 5 Hz a 1,4 GHz.|

Saber M a r k e t i n g Direto LTDA


Ligue J á : (11)6195-5330
www.sabermarl(eting.com.brl

Você também pode gostar