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entral de

egurança Detector de
rogramável Metais
ensores:
eed-switch,
luz, de som
contato,
umidade

13 projetos e idéias Práticas


- Detectar de Ruídos - Fonte de 1,2/1,4 V

LI.ooo l.. .,- Controle Bidirecional de motor DC


- Sinaliza dor Sonoro TTL - Dimmer
~
~
Diretores
Editora Saber Itda.
EDITORIAL
Hélio Fittipaldi
Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi Uma maneira dos técnicos eletrônicos empreendedores de ganhar um
bom dinheiro hoje em dia, é, projetando e instalando sistemas de segurança,
ELETRomM tanto para empresas, quanto para residências. O assunto é vasto e já está
se tornando uma seção da nossa revista. Nesta edição, nosso autor Pedro
www.eletronicatotal.com.br

Editor e Diretor Responsável


Medoe desenvolveu vários controles para a central IJDx da Dexter e disseca,
Hélio Fittlpaldi na prática, tudo que se pode fazer com ela. Outra matéria da qual vários
Diretor Técnico leitores nos fizeram solicitações foi o "Irrigador de Jardim Microcontrolado",
Newton C. Braga
que pode fazer parte de um sistema de casa inteligente. Para os leitores da
Redação área de service informamos que estamos estudando a edição de um "Especial
Sérgio Vieira
de Service" para circular no início do próximo ano.
Conselho Editorial
Luiz Henrique Correia
Pedro Medoe
Newton C. Braga

Designera
Diogo Shiraiwa
Ernani Yoshinaga
Jonas Ribeiro Alves
Renato Paiotti íNDICE
Circulação
José Luiz Cazarim
Segurança Eletrônica Componentes
PUBUCIDADE Central de Segurança Programável.. ..3 AN6360 38
Ricardo Nunes Souza
Carla de Castro Assis LM4858.- Amplificador Mono/Estéreo
Melissa Rlgo Peixoto Automação de 1,5 W 38
PARA ANUNCIAR: (11)6195-5339 Irrigador de Jardim Microcontrolado ....9 HA1154 40
ublicidade@editorasaber.com.br
CX13 40
Impressão Montagem
Bandeirantes Gráfica
Microfone Parabólico 17 Controle Remoto
Distribuição Construa um Telefone Elementar 22 Os Sistemas Proporcionais -
Brasil: DINAP
Portugal: MIDESA tel.: 121926-7800 Detector de Metais 25 Servos 60

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atendimento das 8:30 às 17:30h PWM 49
Eletrônica Total é uma publicação mensal da Eletrônica na Medicina Modulador Óptico 50
Editora Saber Ltda, ISSN 0103-4960. Redação,
lonização Ambiente - parte 1 29 Sinalizador Sonoro TTl.. 51
administração, publicidade e correspondência:
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CEP 03087-020, São Paulo, SP, tel./ fax (11) Dimmer 52
6195-5333. Edições anteriores (mediante Service
disponibilidade de estoque), solicite pelo
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Equipamentos e Reparos de TV em
site www.sabereletronica.com.br. ou pelo tel, Detector de Ausência de Pulso 54
6195-5330, ao preço da última edição em Cores e Circuitos Impressos 33
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Editores de Revistas. Inglês Intrumental 2 Luz de Tempo 58
Seção do Leitor 20 Dimmer DC 59
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exclusivamente por cartas, ou e-mail (AlC do Departamento Tétnico). São tomados todos os cuidados razoáveis na preparação do conteúdo desta Revista, mas não assumimos a responsabilidade
legal por eventuais erros, principalmente nas montagens, pois natam-ss de projetos experimentais.Tampouco assumimos a responsabilidade por danos resultantes de Imperícia do montador.Caso
haja enganos em texto ou desenho, S9Iá publicada errata na primeira oportunidade. Preços e dados publicados em anúncios são por nós aceitos de boa fé, como corretos na data do fechamento
da edição. Não assumimos a respo~lidade por atte18ÇÕ9snos preços e na disponibilidade dos produtos ocorridas após o fechamento.
INGLÊS INSTRUMENTAL ; :.:~

Mesmo em países de língua inglesa, existem termos técnicos adotados para


indicar certos componentes, que podem ser grafados de diversas formas.
Como proceder diante de tais casos e qual termo utilizar, são questões
que todo profissional precisa saber.
O problema se agrava quando pequenas diferenças na forma de expressar
um determinado componente podem estar associadas às cerecterietices
específicas e ao seu uso.

Newton C. Braga

Um caso interessante de compo- Esse é o termo mais comum para algo sobre o uso da expressão "may
nente que pode ter seu nome grafado especificar o conhecido motor de be" (que não deve ser confundida com
de diversas maneiras num texto em , passo, mas encontramos na literatura maybe = talvez).
inglês é o conhecido motor de passo. técnica duas outras variações menos "May be " é utilizado para expressar
Tomemos o seguinte texto como empregadas. alguma coisa que pode ocorrer (pode
exemplo para nosso pequeno estudo Uma delas consiste na utilização ter acontecido, pode ser feita, etc).
de inglês técnico desta edição: da própria palavra step, caso em que Assim, no texto, quando dizemos
encontramos grafado "step motor". que "stepper motors may be used ..."
Outra forma, também encontrada estamos indicando que eles podem
TEXTO em alguns folhetos de especificações ser usados em uma aplicação e não
"Stepper motors may be used for e mesmo em literatura, é "stepping que, necessariamente, sejam empre-
locomotion, movement, positioning, motor", onde o "stepping" tem o signi- gados nela.
and many other functions where we fica de caminhante, ou que avança • Levando em consideração o que
need precise control of the position of aos passos. analisamos, podemos traduzir o texto
a shaft, levei", or other moving part As três formas podem ser usadas, em questão da seguinte forma:
of a mechatronic device". - Texto do mas a mais comum é a primeira. "Motores de passo podem ser
livro "Mechatronics Sourcebook" - Neste mesmo texto encontramos usados para locomoção, movimento,
Newton C. Braga - Thomson - Delmar ainda outros termos importantes que posicionamento e em muitas outras
Learning - 2002. o leitor precisa conhecer: funções onde precisamos de controle
O primeiro é "shaft". preciso da posição de um eixo, ala-
Vocabulário: A palavra shaft, se procurada em vanca ou outra parte móvel de um
Stepper Motor - motor de passo um dicionário terá vários significados dispositivo mecatrônico".
Locomotion - locomoção como flecha, seta, lança, cano de
Movement - movimento chaminé.
Acrônimos Importantes:
Positioning - posicionamento No entanto, nos textos técnicos
PWM - Pulse Width Modulation -
Shaft - eixo relacionados com mecatrônica e
Lever - Alavanca (braço) mecânica seu significado é "eixo". Modulação de Largura de Pulso
USM - Unipolar Stepper Motor -
Ela serve para designar o eixo
Neste texto usamos a palavra "ste- do motor ou o dispositivo que faz o Motor de Passo Unipolar
pper motor" para indicar o conhecido acoplamento mecânico do motor a SM - Bipolar Stepper Motor - Motor
motor de passo, onde stepper deriva um sistema externo. de Passo Bipolar
de "step" que significa passo, degrau, Uma outra palavra que tem um PM - Permanent Magnet - ímã
além de outros termos que são menos sentido específico na literatura técnica Permanente
e que aparece também no texto é FS - Full Step - Passo Completo
utilizados na literatura técnica.
"Iever". HS - Half Step - Meio Passo
Assim, "stepper" na realidade é
Lever é utilizada aqui com o signi- VRMC - VariableResolution Micros-
usado para indicar "o que dá o passo",
ou seja, um motor que avança aos ficado de alavanca. tep Control - Controle de Micro-
passo de Resolução Variável.
passos. Finalmente, devemos comentar
CENTRAL DE SEG ~

PROGRAMAVEL
(INCLUINDO SENSORES APLICADOS EM AUTOMAÇío,
CONTROLE E SEGURANÇA PATRIMONIALl Parte 1

bilizado pelo fabricante.


Na edição anterior desta Revista mostramos uma aplicação prática
Seria importante o leitor "baixar"
com Relé Programável. Na ocasião, utilizamos o modelo Smart da Metaltex
também o arquivo curso_01.zip, que
com 12 entradas e 8 saídas, onde configuramos uma Central Integrada de
lhe será muito útil no aprendizado
Segurança com alarme e CFTV. Neste artigo trataremos de outro
de Automação, pois se trata de uma
modelo, denominado pelo tabricante de Controlado r Programável, o uDX apostila elaborada para iniciantes
fabricado pela Dexter, empresa com sede em Porto Alegre. Nesta primeira
e que aborda o PG e o controlador
parte iremos explorar a utilização de alguns sensores que podem ser
estudado neste artigo.
incorporados no modelo de controlador e, na próxima oportunidade nos
dedicaremos à programação com exemplos práticos.
ENTRADAS
INTRODUÇÃO todo o comportamento do uDX, ou
seja, "montam-se" os circuitos na tela As entradas do uDX podem ser
Com o princípio da programação do computador e os testes podem digitais ou analógicas, identificadas
através de Blocos de Funções, um ser feitos em seguida, aniquilando como E1 a E4 na tampa do produto.
sottwere apropriado permite ao usu- assim as depurações necessárias Cada uma delas é provida de três
ário elaborar rotinas necessárias se a montagem fosse feita com com- contatos, sendo: +V (alimentação
ao desempenho de operações que ponentes eletrônicos em circuitos positiva de 12 V); En (E1 a E4 corres-
muitas vezes, anteriormente ao surgi- dedicados. pondentes às entradas que excitarão
mento dos Controladores Programá- No site do fabricante (www. o CP) e O V (terra ou GND identificada
veis, necessitavam de montagens dexter.ind.br) os arquivos poderão ser pela simbologia apropriada).
eletrônicas às vezes complicadas. baixados e o leitor terá acesso aos Os terminais +V e O V são utiliza-
Com linguagem de programação manuais e software mencionados. dos para alimentar algum circuito
totalmente gráfica e intuitiva, este O modelo de controlador utilizado externo de baixo consumo como, por
tipo de equipamento permite, por foi o Série 100 Plus, Figura 1, com exemplo, um senso r de presença
exemplo, controlar a iluminação numa expansão de 8 entradas e 8 saídas e (IVP), já o +V ligado a um interruptor
residência, acionar uma discadora capacidade para operar 256 blocos de instalado entre esse terminal e a
com a presença de intrusos, ligar uma funções, 192 nodos e 64 variáveis. entrada En, aciona-a quando ele é
válvula solenóide para rega de jardim Esta primeira parte do artigo irá fechado, pois qualquer entrada é
quando um sensor detectar terreno se dedicar a algumas interfaces que
seco, enfim, uma série de eventos podem ser conectadas nas entradas
podem ser monitorados e ações toma- do CP, com o objetivo de detectar
das para o controle absoluto desses eventos ocorridos tanto em auto mação
eventos. residencial/predial como em sistemas
Não podemos nos esquecer do de proteção patrimonial. Na segunda
iniciante em Eletrônica, pois o 80f- e última parte mostraremos mais
tware PG e o próprio CP (controlador interfaces e exemplos práticos de
programável) são ferramentas ideais programações feitas através do PG,
para o aprendizado dos princípios até lá o leitor já estará familiarizado
da automação e lógica digital. Com com este aplicativo, pois poderá ir
o programa instalado num microcom- treinando com os diversos exemplos
putador, é possível testar e monitorar que acompanham o arquivo disponi-

t:l.ET RGNICi\ iGTFlL· N" 94 ,/ 200


SEGURANCA ELETRÔNICA ~

considerada ativa com a presença Alguns cuidados serão necessá-


de uma tensão na faixa de +2 V a rios sempre que sensores forem
+48 V. conectados ao uDX, especialmente
A faixa considerada inativa é na em relação à interferência ocasionada
ordem de -48 V a +0,9 V, o que gera por cabos de força e máquinas de alta
uma região de incerteza de estado potência próximas à fiação desses
lógico (+0,9 a +2,0 V), comum aos sensores ou do próprio controlador.
circuitos digitais convencionais, porém Os níveis de tensão e corrente neces-
aceitável para as mais diversas apli- sários para que haja o acionamento
cações com este controlador. das entradas são muito baixos, assim
elas poderão ser acionadas de forma
incorreta. Para minimizar esses efeitos
SAíDAS nocivos ao equipamento, os cabos
ligados às entradas analógicas devem
As saídas (denominadas de 81 a ter blindagem e os ligados tanto nas
84) são formadas por 4 relés contendo entradas analógicas como digitais
contatos reversores que suportam precisam ser instalados dentro de 10K uDX

correntes de até 10 A. Quando acio- tubulações metálicas exclusivas e Figura 2 - Diagrama e circuito impresso
narem cargas indutivas, supressores aterradas. para interface de sensor rsed-swltch.
de ruído devem ser instalados em Obs.: nos desenhos e circuitos
paralela com elas,' evitando arcos exemplificados a seguir não está ruído para os contatos do reed-switch.
voltáicos nos contatos dos relés. representada a blindagem dos fios A placa de circuito impresso pode ser
Obs.: na página 54 do Manual de que conduzem os sinais analógicos, conectada diretamente na entrada
Utilização o fabricante fornece um tampouco os eletrodutos aterrados, utilizada, pois três fios nus devem ser
circuito supressor de ruído para ser entretanto o leitor não poderá esque- soldados nas ilhas correspondentes
ligado junto à carga indutiva. cer de considerar as recomendações aos terminais +V, En e GND (-).
do fabricante quanto à proteção. O conectór de saída fornece uma
Para a utilização de sensor em alimentação de 12 V, no caso da
SENSORES Controlador uDX, quando ~a entrada utilização de sensor IVP e o terminal 8
necessitar de algum circuito externo, que deve ser ligado conforme indicado
Definindo sensor de uma forma ele poderá ser alimentado pelo próprio na Figura 3.
mais simplória, seria o elemento res- controlador, entretanto, este disposi-
ponsável pela detecção de um evento, tivo deverá consumir pouca corrente,
ou, o dispositivo que transforma um como já dissemos anteriormente.
tipo de energia noutro mais adequado Caso haja necessidade de isolação
para ser processado e informado ao entre seus circuitos, o senso r deverá
sistema gerenciador de eventos. Os possuir sua fonte apropriada.
sinais gerados pelos sensores de uma Mostraremos a seguir alguns cir-
forma genérica podem ser aplicados cuitos simples que podem ser insta-
nas seguintes situações:' detectar e lados nas entradas do uDX. Alguns
informar; detectar, informar e ajustar deles são exemplificados no Manual
um desvio de evento específico. de Utilização do Controlador; neste
Em sistemas de segurança patri- caso apenas elaboramos suas placas
monial ou de automação residenciall de circuito impresso.
predial vários tipos de sensores
podem ser utilizados, no entanto, é
fundamental conhecer a função de Sensor Reed-switch
cada um e limites de atuação, para Aplicado em sistemas de alarme,
posteriormente avaliar sua utilização. detecta a violação de portas ou janelas Figura 3 - Exemplos aplicando dois tipos
As grandezas físicas que atuarão quando seus contatos passam ao de sensores reed-switch.
sobre os sensores devem ser conhe- estado desligado. Como normalmente
cidas, assim os sensores ficam clas- são instalados distanciados do dispo-
sificados em função delas. Dessa sitivo que irá gerar o alarme, ruídos Sensor de AC/DC
forma podemos ter sensores de som, indesejados podem ser conduzidos Quando necessitarmos detectar
temperatura, pressão, contato, proxi- pela fiação podendo ocorrer alarmes a presença de tensão AC ou DC,
midade, luz, etc., envolvendo diversas falsos, assim dois componentes tornando-as isoladas do circuito de
tecnologias para detecção das gran- formam um circuito RC, Figura 2, entrada, será necessário montar os
dezas relacionadas. onde o capacitar serve como filtro de circuitos mostrados na Figura 4. LD1

ELETRÔNICA TOTRL - N° 94 2003


~ SEGURANÇA ELETRÔNIC

situações com flashes luminosos o


LDR não é o componente ideal par
CN'S-:1' ,- ENTRADA
detectar.
r- - -, 68nF/400V I' ' ~?~:
" ,,
2 +V
~O:~~I L01 , «:., ,
I I Na Figura 5 são ilustrados o dia

;f;~:~
(-)
22OV:I/1
AC ~:-_:
~.1 _ I "".,.lI En
grama esquemático e o desenho da
I (")J:GND
placa para este tipo de sensor, be
R'
2K2
L-- __ -+ uOX
como uma variação deste circuito,
AC C2
4,7 uF transformando-o num "sensor de
---------------------------, ,, sombra", uma vez que podemos, po~
, exemplo, mandar o CP acender uma
'------------------------- determinada lâmpada todos os dias
ao entardecer, uma facilidade muito
comum em auto mação.

sensor de Som
Tendo como principal componente
R'
2K2
um sensível microfone de eletreto,
capaz de captar sons de baixa intensi-
Figura 4 • Diagramas e placas para sensores de detecção AC e DC. dade, os sinais sonoros são ampli-
ficados por 01 e O2, Figura 6, e gerado
acende quando houver a presença de Resisto!'), cujo princípio é variar sua· sinal por um tempo determinado atra-
tensão e também protege o emissor resistência elétrica de acordo com vés de C2. O estado lógico é encami-
de luz do opto-acoplador. A tensão a quantidade de luz incidindo sobre nhado às entradas de U1A a U1C,
AC máxima aplicada será de 220 V, já sua superfície formada normalmente cujas saídas operam RL1 através de
se for DC ela será de 48 V. por sulfeto de cádmio. A resposta 03, LD1 é acessado por intermédio de
na detecção da luz é lenta neste U1D e P1 controla a sensibilidade de
tipo de componente, isto é, quando M1. Para a montagem utilizamos o relé
Sensor de Luz variações muito rápidas de luz são miniatura modelo AT1RC-5V fabricado
O tipo mais comum é o sensor apresentadas, ele demora em alterar pela Metaltex e alojamos a placa numa
resistivo ou LDR (Light Dependent sua resistência. Assim sendo, em pequena caixa plástica que comporta

CN1

LDR1
--+
--+

,---------------------------------------------------------------~
RL1
AT1RC2-12V CN1

Sensor de Sombra i---1-q!


, '"
:0:
I I I I

:
..
t i
.! NA 1 1

--+
--+

Figura 5 • Diagramas e placas para sensores de luz e sombra.

ELETRÔNICA roT8L - NQ 94 / 200


SEGURANÇA ELETRÔNICA _~i

Figura 7 • Pedestal adaptado em espelho


4x2.

montado, composto de duas placas


de circuito impresso. A parte remota é
conectada à saída do circuito oscilador
através de um par de fios (pode ser
utilizado um cabo CCI de telefonia),
até uma distância de 50 metros. O
circuito exibido recebe até 4 sensores
remotos e sua alimentação (12 Vcc)
deve ter o negativo aterrado, caso
contrário poderá não ocorrer o disparo
do alarme. O fio que interliga a parte
metálica ao sensor remoto tem que
ser o mais curto possível, para que
não aconteçam disparos falsos. A
sensibilidade de disparo é controlada
Figura 6 • Diagrama e placa para sensor de som. no trimpot de 10 k e o opto-acoplador
é responsável pelo envio do sinal à
também 4 pilhas de 1,5 V, desta forma camente o sensor é composto de entrada do CP, fazendo também o
não precisaremos da alimentação do duas partes, Figura 8: um circuito isolamento elétrico entre as partes.
controlador. responsável pela sensibilidade do
Sugerimos a adaptação do invó- contato, ligado diretamente no objeto
lucro de microfone empregado em metálico, portanto sendo a parte Senso r de Umidade
computadores PC, corte a parte que remota do sistema, e, outro circuito Uma das formas de detectar a
aloja o microfone e fixe-a na tampa com funções de gerar sinal, alimentar presença de umidade no solo ou
da caixa utilizada para comportar o os dispositivos, receber o evento mesmo o transbordamento de piscinas
circuito impresso, ou, se a instalação ocorrido e acionar um dispositivo e nível de água num processo indus-
for embutida na parede, o leitor poderá qualquer. trial, é montar o circuito apresentado
instalar o conjunto numa caixa 4x2, O diagrama da Figura 9 apresenta na Figura 10. Com este circuito é
usada em instalações elétricas. Na um equipamento muito simples de ser possível detectar uma resistência
Figura 7 pode ser observado como
fica a fixação do microfone num espe-
lho cego. exemplo de aplicação

Senso r de Contato
Dispositivo eletrônico acoplado a ui
contato metálico que funciona como ::i;
cr::
se fosse uma "antena". Quando o «
....J

intruso tocar, por exemplo, numa «


ui
maçaneta de porta, um alarme poderá o
....J RECEPTOR +- GERADOR
ser disparado. O simples contato «
cr::
E DE
I-
ACIONADOR SINAL
físico com a parte metálica excita Z
W
um circuito eletrônico, gerando uma Ü
TERRA REFERENCIAL
<C
pequena corrente elétrica que aciona
outro dispositivo mais adiante. Basi- Figura 8 • Diagrama em blocos e exemplo de aplicação para sensor de contato.
entre os eletrodos, de valor menor umidade do solo, a caixa deve ficar
que 50 kohms, já que a impedância de
entrada do controlador é na ordem de
10 kohms e a entrada é ativada com
uma tensão maior ou igual a 2 V.
Os eletrodos podem ser feitos com
dois pedaços de fio sólido empregado
lacrada e sua tampa feita de material
resistente, e se for metálica obviamente
os eletrodos precisam ser inseridos em
dois tubos isoladores, como indicado
na figura. Com relação ao ajuste de
sensibilidade, somente com tentativas
DX
f"\ Série 100
em instalações elétricas, de seção 6 feitas no solo nas condições de sêco CONTROLADOR
mm2. Lembramos que, em se tratando e úmido, poderá se chegar a ponto de
de instalação exposta ao tempo e à ativação da entrada.
PROGRAMÁVEL
CN1
C1 C2
220pF 470pF

R1
560K

02
4148

uOX

r"l+v - Muito fácil de programar (linguagem gráIIca).


: :E1 - Funciona independenl& de
: :
<='::":+"---'-1+ o----k i: GNO
:... (.)
computador externo.
- Software inclui ferramentas de depuração.
- Testado contra ruldos elétricos (até 1500 V).
- 4 entradas digitais até 48 Vdc.
- 4 saldas digitais tipo ralé para até 10 A.
- Conector de expansão para 8 a
32 VOs adicionais.
- Instruções de temporlzaçAo, teste e arttmétk:a.
- Relógio Interno com Instruções
tipo despertador.
- Rede local DXNET para conexão de 151lDXB.
- Kit completo de baixo custo, com o 1JOx, fonte
de alimentação, cabo de comunicação,
disquete e manual detalhado.
- Dimensões reduzidas: 117 x 100 x 33 mm.
- Acessórios disponlveis: Modem, Expansão de
EntradaslSaldas, Interface HomemIMáquina,
Opto-acoplador, Conversar AnalóglcolDlgItaI
com leitura de temperatura e umidade relativa,
Regulador Chaveado, Biblioteca de Funções,
Software de Supervisão Remota elou Local.

Figura 9 • Diagramas e placas do oscilador e sensor de contato.

ENTRADA
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__ Ia, artlg_ • apllcaç6es.
uDX

FONES: (51) 3343-2378, 3343-5532


EXTER
INDÚSTRIA E COM':RCIO DE
EQUIPAMENTOS ELETRONICOS LIDA.
N. Pemambuco. 1328. Cj.309 . PortoAleg-e • RS - CEP: 902.co.OO1

ELETRONICATOTAL· Nº 94/ 200$


A automação está presente em da saída de água para os pontos de pontos diferentes do jardim, com espé-
nosso dia-a-dia, seja no comércio, distribuição em um jardim. Todavia, cies diferentes e que portanto requeiram
industria e até mesmo dentro de nossas como já foi descrito, o uso pode ser tempo de rega também diferentes.
casas. Esse processo de auto mação diversificado para outras funções, - Mostrador para relógio e ajustes
visa facilitar nossas vidas, permitindo a embora, aqui, abordaremos apenas montado com "4" displays de "7"
realização de' tarefas de maneira fácil uma: a irrigação de um jardim de segmentos de baixo custo
. e rápida e algumas até sem a nossa forma automática. A leitura atenta - Controle para ligar/desligar as
presença, como é o caso do que iremos deste artigo pode resultar em outras três válvulas independentemente com
demonstrar neste artigo. idéias de aplicação. tempos variando de 1 minuto a 24
Muitos leitores, que possuem em Um jardim residencial necessita horas.
suas casas um pequeno jardim (ou de uma "rega" constante. Em tempos - Ajuste do relógio e abertura/
mesmo grande) sabem que uma irriga- de "seca", como é o caso do inverno fechamento das válvulas através de
ção regular pode fazer a diferença entre na maioria das regiões brasileiras, botões no painel
um jardim bonito e outro nem tanto. a falta de chuvas faz com que nos - Controle total via RS-232 atra-
Porém, como fazer se não pudermos preocupemos mais com o "verde" vés de um PC: ajustes, abertura/
estar presentes em nossas casas para alocado em nossas casas, reque- fechamento das válvulas e "status"
realizar a irrigação através do ligar das rendo mais nossa atenção principal- atual com ajuda de um programa
válvulas manuais ou mesmo usando mente na irrigação. Mas, como o específico ou mesmo através de
a tradicional mangueira? Muitos estu- tempo é sempre escasso, não é qualquer outro programa tipo terminal
dam, trabalham, enfim passam o dia incomum a perda de um ou mais (Hyper Termineh.
quase que inteiro fora. "exemplares" em nossos jardins por - Alimentação do circuito através
E mesmo para aqueles que não falta de água. da rede 11OV/220V
possuem jardim, o circuito proposto Assim, a solução mais viável seria - Sirene para aviso quando da
poderá ser utilizado em muitos outros ter alguém disposto a molhar nosso .abertura das válvulas.
tipos de automação, que requeiram o jardim todos os dias, com períodos Com essas características é possí-
controle de períodos distintos com o previamente determinados para cada vel controlar um jardim com até 500 m2
controle de saídas independentes. área do mesmo. Mas, e quando não sem maiores problemas. Para jardins
Devemos ainda citar que é possível temos esse "alguém"? Nesse caso a maiores que isso, é aconselhável
"angariar fundos" com a montagem solução seria a automação. E é isto utilizar mais de um sistema, bastando
do projeto e a venda do mesmo para que o circuito que será apresentado para isso montar o número de unida-
um vizinho ou amigo que precise de neste artigo pode fazer. des necessárias.
tal automação. As possibilidades para O Irrigador possui as seguintes
o circuito são muitas. características:
- Uso do microcontrolador o CIRCUITO
PIC16F870, da Microchip
A IDÉIA - Relógio de tempo real, com mostra- Na figura 1 o leitor tem o diagrama
dor em formato "12:00" - "AM ou PM" do circuito eletrônico para nosso
Neste artigo trataremos das vál- - Três válvulas independentes para irrigador. Todo o controle é feito por um
vulas que serão utilizadas no controle controle d'água para irrigações em microcontrolador PIC16F870 Micro-

ELETRÕN!CA TGTRL - N9 94/ 2


I VOCl 4~'~ ~ Ç4~1:n
SA 1 - entra/troca modo ajuste
SA2 - realiza ajuste

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< Entrada CA (Clock)

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s Rel7RXlDT 30
16
RB3/PGM 24 "
~50 40 15
RB4~ A 40 50

10 I-tF
.J..
CJ
9. OSC1/CLKIN RB5E2~6--------_+~+-4
RB6/PGC 27
'>130
"?120
60 13
70 1
4
----

C6
10 I-tF
4 MH~
C1
C!; 1
I
0 OSC2/CLKOUT
.. ,
RB7/PGO 28 111' I -110 80 I12

33 pFIIII!II~C2
• 33pF

R2a R8
CI3 DISP3 7 DISP2 7 DISP1 7 330 n
MAX232 a- a a ---
~~ b 6
c 4
d 2
b 6
c 4
d 2
b 6
c 4
d t-=2:.--4-f-I-H-f----l
-_-----.I

Vcc e 1 e 1 e 1
Ú RiS
330 n R14
330n
Q(+ 5 V) fiO
99
fiO
99
f10
9F9~"""'-H++4----l
I

Ponto ~ Ponto 5 Ponto 5


05 ~
LED ~'lt

-- I I
~hip. o uso de outros microcontro- CI4 precisa de um bom radiador ser omitido. F, deve ter "1" ampére e
ladores similares como o 16F876 de calor, pois ele apresenta uma não deve ser omitido do circuito. Os
também é possível, porém o melhor tendência ao aquecimento. Lembre-se capacitores C3' C4 e Cg são do tipo
custo/benefício ficou com o 16F870. que o circuito ficará ligado 365 dias no cerâmico e ajudam no desacoplamento
O microcontrolador retira da rede ano! Não economize neste quesito. dos Cls empregados no circuito.
elétrica, através de RBO, o "clock" Escolha um bom radiador de calor, de Os displays devem ser de catodo
(60 Hz) necessário para o controle do tamanho mediano. comum tipo MCD158K ou qualquer
relógio. A precisão obtida com este Procure utilizar soquetes para outro similar. Não use neste circuito
método é muito boa e é utilizada na todos os Cls e também para os dis- displays tipo "grande". O consumo
maioria dos rádios/relógios desperta- plays. Isso facilitará qualquer troca de corrente destes é bem maior e o
dores do mercado. quando e se necessário. CI2 poderia queimar-se com o dreno
O ajuste do relógio e a abertura! Os botões SAl e SA2 são "push- excessivo de corrente.
fechamento das válvulas são feitos buttons" normalmente abertos. S, Os relés adotados são de 12 V,
através de duas teclas. SA, permite permite ligar/desligar o conjunto e pode modelo Metaltex A 1RC2, porém a
entrar no modo ajuste e S~ realiza o
ajuste. O incremento durante o ajuste
é de aproximadamente 10 minutos por Vcc (12 V) Vcc (5 V)
segundo, que é bem razoável para os
ajustes. Em "Teste e uso", mostraremos VIN
como proceder tais ajustes.
O mostrador foi montado com "4"
displays de "7" segmentos catodo
C10 C11
comum. O controle dos mesmos é
2200 ~F 330 nF
feito através da "multiplexação" dos
35V
dados usando a porta "B" e C12· CI3
é um "Iine driver" para RS-232, o
110V
~------------------RBO
MAX232, já utilizado em outros circui-
tos nesta revista. A presença deste CI Fonte Estabilizada
indica que podemos nos "comunicar"
com o irrigador através de um PC.
A fonte de alimentação do circuito
é do tipo linear com corrente de "1" Válvula 1 Válvula 2
ampére e podê ser vista na figura 2. Vcc (12 V) Vcc (12 V)
Os relés utilizados são para 12 V
e o circuito pode ser visto na figura RL1 RL2
3. O led D, pisca a cada Y2 segundo.
O led D2 indica AM (manhã) ou PM
(tarde): aceso tarde, apagado manhã.
C
L-
°10
1N4001
C
L-
Os leds D3' D4 e D5 ajudam na inter-
Relê Relé
pretação do ajuste atual, e mais a
frente uma tabela descreve como isto
é feito.

A MONTAGEM ELÉTRICA
Válvula 3 Sirene
Vcc (12 V) Vcc (12 V)
Na figura 4 temos uma sugestão
para a placa de circuito impresso. Ela
agrega todas as partes do circuito RL3 R4
(controle, relés e fonte). Caso o leitor
venha a utilizar relés diferentes dos °11
1N4001
C °12
1N4001
C
sugeridos, terá de fazer as devidas
alterações na placa para possibilitar
'----_---'L- '----_
,L-
Relé Relé
a inserção dos mesmos.
Nota: No site da revista em www.
eletronicatotal.com.br é possível obter
o arquivo para gravação do microcon-
trolador PIC16F870 Microchip.
10

o
0-0

0--0

0--0

0--0

o
escolha por outros tipos é livre, pois nem um que não tenha, realize as aberturas
Curva Registros Válvulas
sempre é possível encontrar um mesmo de maneira a permitir uma maior circu-
modelo em localidades diferentes. lação de ar, principalmente próximo a
Lembrando que no caso de se adotar
um similar qualquer com bobina de 12
V, a placa deverá ser alterada para o
C14• Na figura 6 damos uma sugestão
para a caixa que abriga o irrigqdor e
também a localização das aberturas UT's·
••
encaixe/solda destes (esta alteração
fica por conta de cada um).
para refrigeração.
•••
Os leds 03 a 05 podem ser de uma Aberturas aplicadas na lateral da caixa
mesma cor. Isso ajudará na "leitura"
dos mesmos durante os ajustes. •••
Para os
Em nosso protótipo utilizamos leds dispersores
comuns redondos para 01 aOs' Leds
de alta luminosidade (incolor apagado, Entrada de água
vermelho quando aceso) tem um
consumo maior de corrente e devem
ser evitados, para não sobrecarregar
o microcontrolador que pode fornecer máquinas de lavar roupa. Elas são
em média até 20 mA em seus pinos de baratas e facilmente obtidas em casas
I/O. O led 06 é alimentado diretamente especializadas.
pela fonte e a escolha por um tipo ou Na figura 8 o leitor observa a válvula
outro é livre. utilizada em nosso protótipo e na figura
As posições da montagem de 03 e 9 temos o diagrama elétrico da válvula
05 são importantes e os mesmos não que descrevemos. Caso o leitor venha
devem ser montados aleatoriamente. a utilizar um outro tipo de válvula é
A indicação conjunta fornecida pelos Um outro detalhe importante sobre importante se informar sobre como
mesmos é do tipo binária e qualquer o gabinete é que o mesmo, por ser ligá-Ia com o vendedor. Sem isso, seu
alteração na posição deles poderá ventilado, não deve ser instalado projeto poderá "ir por água abaixo".
comprometer os ajustes, pois não será no "jardim" sem uma "proteção". A Em alguns casos, o uso de filtros
possível identificar qual ajuste está instalação do sistema deve ser feita precedendo as válvulas poderá ser
sendo realizado naquele momento. Na de maneira que a caixa com o circuito importante. Esses filtros retêm qual-
figura 5 o leitor tem a maneira correta fique fora do alcance de qualquer quer sujeira que por ventura possa vir
para a montagem dos mesmos, tanto jato d'água das válvulas, chuva, ou a entrar no sistema. Essa sujeira pode
na vertical quanto na horizontal (a do impacto do vento, sol, etc. A
escolha é livre). construção de uma caixa de con-
creto no jardim pode ajudar nisso, ou
P ..
oSlcl~namento
honzontal
D5 04 03 °3_
j
Posicionamento
vertical
_
mesmo manter o irrigador protegido
na varanda, por exemplo.

MONTAGEM MECÂNICA

~
!!!::: A montagem mecânica consiste
basicamente na instalação das válvu-
las a serem utilizadas com a rede
de água, que pode ser a pública ou
O gabinete deve ter aberturas para . mesmo através de uma caixa d'água
circulação de ar. O único componente especifica para o projeto.
com tendência ao aquecimento é Na figura 7 temos um "Iay-out" 110 V
C14, porém se o gabinete não tiver as de como isso pode ser feito. Todas NF
tais aberturas, em pouquíssimo tempo as válvulas são precedidas de um
todos os componentes estarão traba- registro. Esse registro ajuda a limitar a
lhando em um regime de temperatura ''força'' da coluna d'água. Isso evitará
maior que o permitido e o funciona- que a válvula não consiga fechar ou
mesmo abrir, e também a regular a Contatos
mento do circuito poderá ser prejudi-
do relé
cado. A maioria dos gabinetes plásticos distância final obtida no jato d'água.
atuais, utilizados em instrumentação, Em nosso protótipo utilizamos
possui aberturas. Caso o leitor escolha válvulas para entrada d'água de

ELETRÔf\JICA TOTRL - NQ 94/ 2003


se depositar nas válvulas e impedir Após o toque da sirene são
o seu funcionamento (abertura/ dados mais 10 segundos, °5°4°3
fechamento). Se o leitor achar con- antes de ligar a primeira O O 0- 000 - Nenhum ajuste
veniente ou mesmo necessário, a válvula. Não é um tempo O O • - 001 - Ajuste válvula 1 - horário para ligar
adoção dos filtros poderá aumentar muito grande, mas serve
O • 0- 010 - Ajuste válvula 1 - horário para desligar
a vida útil do sistema. de alerta que "vêm água
O •• - 011 - Ajuste válvula 2 - horário para ligar
por aí" e permite que
• O O - 100 - Ajuste válvula 2 - horário para desligar
alguém desavisado saia
• O • - 101 - Ajuste válvula 3 - horário para ligar
• • O - 110 - Ajuste válvula 3 - horário para desligar
TESTE E USO do local. Para as demais
• •• - 111 - Ajuste do horário do relógio
nenhum aviso é dado
Verifique todas as ligações da placa e também não existe 0- LEO apagado - O
• - LED acesso - 1
principal. Confirmado isso, é hora de nenhuma temporização. • - I
ligá-Ia. Não se preocupe ainda em ligar Durante esse tempo
o sistema no jardim. Faça-o em sua (12 s) o displaymantém-se da blindagem aterrado. Ele não deve
bancada. Observe se o relógio mostra apagado, mas é possível verificar o ficar exposto, pois isso aumenta as
"12:00" PM, led O2 ligado, e led O, led O, piscando, indicando que tudo chances de interferências e também a
piscando. Aguarde uns dois ou três está ok. A temporização (12 s) é feita ação das chuvas, vento e sol podem
minutos e observe se há a indicação do via software e por isso, durante este romper o cabo.
avanço destes minutos no mostrador. período, o display não é atualizado. O leitor nota, através da figura 11,
Para ajustar o relógio e o horário que é possível ajustar via RS-232 o
das válvulas, use os botões SAl e AJUSTE VIA RS-232 horário do relógio, assim como ajustar
SA2• Ao pressionar uma vez SA 1 o os horários de abertura/fechamento
displayserá apagado por 2 segundos. No projeto foi acrescentada a pos- das válvulas, ligar/desligar qualquer
O led 03 acenderá indicando o início sibilidade do controle através de um válvula sem necessidade da espera do
dos ajustes e o display apresentará micro PC e sua porta serial (RS-232). tempo marcado, além de ser possível
"12:00-PM" (Led O2 aceso). Os ajus- A velocidade de comunicação selecio- obter o Status atual do Irrigador. Na
tes são feitos conforme a ordem nada foi 2400 bps, mais que suficiente tabela 2 o leitor tem uma demonstra-
apresentada na tabela 1. A tecla SA2 para o projeto em questão, 8 bits ção do status fornecido.
permite avançar o relógio até o horário de dados, sem paridade com 1 stop Todos os dados enviados estão no
desejado. Para mudar a posição do bit (2400,8,n,1). A figura 11 traz o padrão ASCII, assim é possível; por
ajuste, basta pressionar o botão SA 1. protocolo de comunicação necessário
A posição em que se encontra o entre o PC e o Irrigador para recepção
ajuste é indicada pelos leds 03 aOs' do status e também para envio de CN2 CN3
0809 - fêmea - PC 0809 - macho - irrigador
conforme a figura 10. dados. Na figura 12 o leitor tem o
esquema de um cabo para comunica-
0nIem DescrIçio do ajuste ção entre o PC e o irrigador. Lembrando
01 Ajuste do horário para ligar a que este cabo não deve ter mais que
válvula 1 15 metros para evitar problemas de
02 Ajuste do horário para desligar comunicação, como perdas de dados
a válvula 1
03 Ajuste do horário para ligar a
e outras. A sua instalação também
válvula 2 requer cuidados. Use um cabo prefe-
04 Ajuste do horário para desligar rencialmente blindado, com a malha
a válvula 2

yc _
05 Ajuste do horário para ligar a
válvula 3 I Sentido do envio
06 Ajuste do horário para desligar ~
a válvula 3 FX)QS?Q<X ajuste válvula 1 . IigalD - ajuste válvula 1 - desliga
07 Ajuste do horário do relógio
E - ajuste válvula 2 - ligalF - ajuste válvula 2 - desliga
G . ajuste válvula 3 . ligalH - ajuste válvula 3 - desliga
B - ajuste do relógio
O fim dos ajustes é indicado pelo Horário do ajuste - HHMM
apagar dos leds 03 a 05. O leitor '-------- HH - hora
notará que O, voltará a piscar e O2 MM· minuto Obs: Ao se usar "S" não é
indicará tarde ou manhã, conforme o
IA - ajuste AM (manhã) necessário o envio dos
ajuste feito, além de ter no display a l..---------iIP - ajuste PM (tarde) demais acracteres.
hora acertada. S - Envia "status"
Perceberá também que antes de
ligar a primeira válvula, é possível '----------- F . Início de comunicação
ouvir o soar da sirene por 2 segundos.
. li,.-., AUTOMACÀG

Status <enter><lf>
HH:MM-XX -> HH:MM -horário do relógio - XX - AM ou
PM<enter><lf>
HH:MM-XX-Y -> HH:MM-horário para ligar a válvula 1 - XX -
AM ou PM - Y - L ou D<enter><lf>
lIiIPDI--"< 12400 il
HH:MM-XX-Y -> HH:MM-horário para desligar a válvula 1 - 8à dollodoo: 18 il
XX - AM ou PM<enter><lf>
HH:MM-XX-Y -> HH:MM-horário para ligar a válvula 2 - XX e••••• IN....... il
AM ou PM - Y - L ou D<enter><lf>
HH:MM-XX-Y -> HH:MM-horário para desligar a válvula 2- Bto do poreda 11 il
XX - AM ou PM<enter><lf> ----- -- ----- - --
HH:MM-XX-Y -> HH:MM-horário para ligar a válvula 3 - XX - 'j ••

AM ou PM - Y - L ou D<enter><lf>
HH:MM-XX-Y -> HH:MM-horário para desligar a válvula 3 -
XX - AM ou PM<enter><lf>

L - Ligado I D - Desligado -eenter» caracter ASCII 13 - ENTER


<In> caracter ASCII 10 - Une Feed

Obs.: Os caracteres ASCII 13 e 10, "Enter" e "Une feed" podem, em alguns CONCLUSÃO
programas terminais, ser visualizados.
O projeto apresentado não tem
Selecione o "Caps Lock", pois os
uma montagem complexa, nem
dados devem ser enviados em maiús-
é de utilização difícil. Esperamos
exemplo, se comunicar com o irrigador culo (o irrigador distingue caracteres
ter colaborado com os "amantes do
através do Windows com o programa maiúsculos de minúsculos). Digite
verde" e seus "jardins", assim como
Hiper Terminal. Ao executar este pro- "FS". O Irrigador devolverá o Setup
com outros leitores que, mesmo
grama você deve digitar um nome atual, conforme já descrito. As outras
sem muito interesse na área, já
qualquer como "teste" e escolher opções também podem ser testadas.
devem neste exato momento vis-
"Conectar usando -> Direcionar para Por exemplo, "FP0415B" ajusta o
lumbrar outras aplicações para
COM1" ou a porta de comunicação relógio para "quatro horas e 15 minutos
o Irrigador de Jardins, que neste
que deseja utilizar. Selecione a velo- da tarde". Ao final da recepção dos
caso será rebatizado (esteja à
cidade de comunicação, número de caracteres, o irrigador devolverá a letra
vontade). Boa montagem e até a
bits, paridade e stop bits conforme "R" seguida de -centeo-dn», indicando
próxima!
detalhado na figura 13. a recepção correta dos dados.

LISTA DE MATERIAL Ca, C4' Cg - 1OOnF - cerâmicos R22' R23' R24' R25 - 1 kQ (marrom,
Cs' C6, C7, Ca - 10J.lF x 25V eletrolíti- preto, vermelho)
Semicondutores cos
CI1 - PIC16F870-I/SP C10- 2200J.lF x 35V - eletrolítico Diversos
CI2 - 74HC573 C11- 330nF - poliéster RL1' RL2' RLa' RL4 - rei és com
Cla-MAX232 C12-100nF - poliéster bobina 12 V (veja texto)
CI4 - LM7805 - TO-220 T1 - transformador 12V+12V x
D1 a Ds - LED comum redondo Resistores 1000mA
06- LEO R1 - 330 Q (laranja, laranja, marrom) CN1 - OB09 fêmea
07, 0a - 1N4007 - diodo retificador ~, R3' R4- 560 Q (verde, azul, marrom) CN2 - OB09 macho
Og, 010' 011, 012 - 1N4001 - diodo a, R6' R7' Ra- 330 Q (laranja, laranja, CN3 - OB09 fêmea
retificador marrom)
01, O2, 03, 04 - BC548 - transistor a, R10,R'1' R12-1 k Q (marron, preto, Válvulas - veja texto
NPN de uso geral vermelho) 1 - Sirene para uso auto motivo,
as, 06, 07, 0a - BC548 - transistor R13,Rw R1S- 330 Q (laranja, laranja, 12V
NPN de uso geral marrom)
01SP1, 01SP2, 01SP3, 0lSP4 - R16, R17 - 4,7 k Q (amarelo, violeta, Suportes para Cls (de acordo com
display 7 segmentos catodo comum vermelho) a pinagem, placa de circuito impresso,
R1S- 15 kQ (marrom, verde, laranja) fios para ligação, caixa para abrigar o
Capacitores R19,RlO' R21- 330 Q (laranja, laranja, sistema, cabo de comunicação, ete.)
C1, C2 - 33pF - cerâmicos marrom)

~~ETROr,J,CATOTAL·!'-F gLi /2 '


qualquer objeto de metal ou plástico
Os microfones direcionais ultrasensíveis podem ser utilizados em duro de pelo menos 40 cm de diâmetro
diversas aplicações práticas interessantes. Uma delas é a espionagem, e que tenha uma curvatura que se
quando focalizamos pessoas conversando a uma certa distância e aproxime da parabólica. Podemos
.conseguimos ouvir tudo o que dizem. Outra, é na gravação de sons usar, por exemplo, uma meia esfera
da natureza e, finalmente, temos a possibilidade de instalar o sistema de um globo de efeitos de luz com
em um robô para detecção de sons remotos. Veja, neste artigo, resultados satisfatórios.
como é possível construir um simples microfone parabólico usando O ponto exato em que o microfone
componentes comuns. deve ser posicionado será obtido
experimentalmente. O sinal captado
pelo microfone de eletreto é levado ao
Os microfones direcionais sensí- COMO FUNCIONA circuito através de um cabo blindado,
veis são montagens bastante atraen- para se evitar detecção de zumbidos.
tes e não muito difíceis de serem Existem duas técnicas básicas Intercalado entre o microfone e
realizadas com componentes de baixo para se captar sons direcionalemente. a entrada do amplificador temos o
custo. Uma delas consiste no uso de um potenciômetro P 1, que serve como
O amplificador que descrevemos tubo para "canalizar" os sons e que controle de volume.
excita um fone de ouvido, é alimentado é muito empregada em estádios de O amplificador usado é um LM386
por pilhas e tem excelente sensibili- futebol para se captar os sons dos que, além de ser fácil de encontrar
dade graças ao uso de um microfone chutes e da própria conversa dos e barato, exige poucos componentes
de eletreto. Um controle especial jogadores. externos adicionais para se obter
possibilita o aumento de seu ganho A segunda, consiste em se posi- um bom ganho e saída de baixa
nas situações em que os sons são cionar o microfone no foco de um impedância.
mais fracos, facilitando assim sua refletor parabólico, sendo usada prin- O ganho desse amplificador é
audição. cipalmente na gravação de cantos de determinado pelo resisto r R2 no cir-
As aplicações práticas sugeridas pássaros e outros sons da natureza. cuito de realimentação negativa.
são as seguintes: As duas técnicas são ilustradas Assim sendo, com a chave numa
• Espionagem na figura 1. posição, em que o resistor esteja no
• Gravação de sons da natureza O nosso projeto utiliza a segunda circuito, o ganho do amplificador será
• Aplicações esportivas técnica, com um refletor que pode ser de 50 vezes.
• Detecção de sons remotos em Mudando de posição a chave, de
robôs com o uso de um transmissor. modo que apenas o capacitor fique no
As principais características desse
circuito são:
Características:
Mlcrr._e --I<:..-,:~ circuito, o ganho será de 200 vezes.
Os capacitores C3 e Cs fazem o
desacoplamento do amplificador e da
• Tensão de alimentação: ôou 9 V
(4 ou 6 pilhas pequenas)
• Ganho controlado (50x ou 200x)
Reftetor
!r\ fonte respectivamente, e o capacito r
C4 faz o acoplamento à carga que
pode ser um fone de ouvido de baixa
parabólico
• Potência de saída (200 a 400 mW +-Som impedância. Os tipos acolchoados são
- conforme alimentação, e impedância os que dão melhores resultados nesta
de saída) aplicação pelo fato de bloquearem
• Impedância de saída: 4 a 16 qualquer outro tipo de som que não
ohms Figura1 seja o que vem do circuito.

ELETRONICA TDTF1L - N° 94 120030'


MONTAGEM :'t'

MONTAGEM

Na figura 2 apresentamos o cir-


cuito completo do microfone parabó-
51
lico.
A parte eletrônica pode ser mon-
tada numa pequena placa de circuito
impresso com a disposição de com- C51
470llF +
ponentes exibida na figura 3.
Todo o conjunto cabe numa
pequena caixa plástica que pode
ser montada junto ao refletor ou
-
- 81
619 V
carregada a tiracolo, conforme ilustra
a figura 4. (*) Ver texto
Em qualquer caso é importante
Figura 2
usar cabo blindado paraa conexão
do microfone, pois o amplificador e
sensível podendo captar zumbidos.
Quando da montagem, observe a
polaridade dos capacitores eletrolíti-
cos e a posição do circuito integrado.
Também é bom verificar a polaridade
do microfone de eletreto, pois se ele for
invertido, o aparelho não funcionará.
O resistor R1 determina a polari-
zação e o ganho do transistor de
efeito de campo que existe no interior
dos microfones de eletreto. Eventual-
mente, esse resistor pode ser alterado
para se encontrar o ponto de maior
sensibilidade. Valores entre 2,7 k
ohms e 10 k ohms podem ser experi-
mentados. Para a saída do fone temos
duas possibilidades mostradas na
figura 5.
No primeiro caso, o jaque é simples
para fone monofônico.
Já no segundo, se usarmos um
jaque estéreo para fone de ouvido

r NC.

Figura 3

estéreo, a ligação deverá ser feita dos sons ambientes com a chave
com os canais em série. S2 nas duas posições de modo a se
comparar o ganho. Se houver 'ronco
no fone, observe a blindagem do cabo
PROVA E USO do microfone e se sua malha está
ligada firmemente ao ponto de terra
Para provar o aparelho, basta ligar do circuito. .'
Figura 4 Sl' abrir P1 e verificar a captação Comprovado o funcionamento é

ELETRÔNICA TOTAL - N° 94 / 2003


'1(;1" MONTAGEM

só usar o circuito. Para fazer grava-


Salda
ções, pode ser empregada uma saída
(fone)
paralela que será ligada à entrada 5
I
!
Mono Estéreo CI1
do Mie do gravador, veja exemplo
na figura 6.
Esta mesma saída pode ser ligada
a um pequeno transmissor de FM,
=cJJ~ (a)
Salda
como o exibido na figura 7, para a (b) (gravador)
captação dos sinais à distância.
I
Uma placa de circuito impresso
para o transmissor é ilustrada na
figura 8.
Nesse circuito, a bobina consta de
Figura 5
1 ILF

Figura 6
!
4 espiras de fio esmaltado 22 a 26
AWG ou mesmo fio rígido comum (do
tipo usado em telefones) em um lápis
como referência.
Os capacitares com valores R1
expressos em. nF e pF devem ser 10 kQ C2
4,7 nF

C41
obrigatoriamente cerâmicos. A antena
consiste em um pedaço de fio rígido Para
de 20 a 40 cm, ou ainda uma J1 100 nF +
antena telescópica de rádio comum.
O alcance pode chegar aos 50 metros
em local aberto e livre de interferên-
.cias. O sinal é recebido em qualquer
C1
1 ilF
-
-
aparelho de som com FM, preferivel-
mente com sintonia analógica.

LISTA DE MATERIAL

a) Microfone
Semicondutores:
CI1 - LM386 - circuito integrado,
amplificador
Resistores: (1/8 W, 5%) .
R1 - 2,7 k Q - vermelho, violeta,
vermelho
R2 - 1 k Q- marrom, preto, vermelho
P1 - 10 k Q- potenciômetro comum
lin ou log
Capacitores:
C1, C2 - 10 IlF x 12 V - eletrolítico
C3 - 100 flF x 12 V - eletrolítico
C4 - 220 IlF x 12 V - eletrolítico
C5 - 470 IlF x 12 V - eletrolítico
Diversos:
MIC - microfone de eletreto de dois Figura 7
terminais
S1 - interruptor simples
82 - chave de 1 pólo x 2 posições b)Transmissor C3 - 4,7 pF - cerâmica
J1 - jaque conforme o fone - ver Semicondutores: C4 - 100 nF - cerâmica
texto Q1 - BF494 - transistor de RF CV - trimmer (qualquer valor entre 20 e 40
81 - 6 ou 9 V - 4 ou 6 pilhas peque- Resistores: (1/8 W, 5%) pF de capacitância máxima)
nas R1 - 10 k Q - marrom, preto, laranja Diversos:
Placa de circuito impresso, suporte R2 - 6,8 k Q- azul, cinza, vermelho L1 - bobina - ver texto
de pilhas, fios, cabo blindado, refletor R3 - 47 Q- amarelo, violeta, preto 81 - 4 ou 6 pilhas - pode ser usada a
parabólico, caixa para montagem, Capacitores: alimentação do microfone
botão para o potenciômetro, solda, C1 - 10 nF - cerâmico A - antena - ver texto
etc. C2 - 4,7 nF - cerâmica Placa de circuito impresso, fios, solda, etc.

ELETRÔNICA TOTRL - Nº 94/ 2003


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Todas as consultas poderão ser publicadas.

SABER ELETRÔNICA OU ELETRÔNICA 8051


TOTAL
"Estou começando a estudar microcontroladores,
"Sou recém-formado em Eletrônica e gostaria particularmente o 8051 e tenho algumas dúvidas. Como
de saber que edição é mais indicada para primeiro passo estou tentando criar um relógio com horas,
mim, pois achei a Saber Eletrônica um pouco minutos e segundos e juntamente com um cronômetro.
complicada". Devo então desenvolver a lógica em assemb/er e depois
Alexandre Siqueira - Mogi das Cruzes - SP enviar para o microcontrolador? Como faço isso?
Leonardo Silva - Rio de Janeiro - RJ
"Qual a diferença entre a Saber Eletrônica e
a Eletrônica Total ?" o trabalho com microcontroladores envolve o conhe-
Marcos Schiling - Porto Alegre - RS cimento das funções que ele possui internamente e
também a programação.
A Revista Saber Eletrônica é mais indicada O que se faz é partir inicialmente de um fluxograma que
para o profissional avançado, o estudante de determina os passos para a elaboração do programa.
Engenharia e aqueles que já dominam bem Depois, começa-se para a elaboração desse programa
a tecnologia eletrônica, principalmente as levando-se em conta as funções do microcontrolador
aplicações profissionais (indústria, telecom, que serão utilizadas.
ete). Finalmente, dá-se início ao circuito prático.
Os artigos da Saber Eletrônica abordam Sugerimos que o leitor estude por um dos livros que
mais informações para projetos e soluções que, tratam do CI 8051, ensinando como utilízá-Io passo
normalmente, o profissional sabe como tratar a passo.
sem a necessidade de muitos detalhes.
Já, a Eletrônica Total, é mais indicada para os
que ainda estudam eletrônica, estão iniciando,
ou são profissionais de reparação, venda e TRANSMISSOR SCORPION
instalação que trabalham mais com 'base em
uma autopreparação ou fizeram cursos mais "Como montar um transmissor Scorpion? Quais são
elementares. os componentes utilizados ?"
Ela se dedica muito mais a aplicações Davi Melho - São Paulo - SP
práticas, projetos, montagens e informações
úteis para quem está aprendendo e se aperfei- O Scorpion foi um transmissor de FM que publicamos
çoando. há muito tempo em uma Eletrônica Total e que era vendido
Seções como a de Service, por exemplo, em kit.
são indicadas aos que trabalham na reparação Esse transmissor não existe mais na forma de kit,
e instalação de equipamentos e as informações mas temos uma versão mais moderna que é o Transnew,
sobre componentes e tecnologias são ideais publicada na Eletrônica Total 86.
para quem deseja estar sempre em dia com Ele pode ser adquirido em kit em www.reidosom.
a Eletrônica. com.br

,;, ELETRÔNICA tote: . N° 94 '2003


ABAJUR DE RAIOS CONTROLE REMOTO DE 8 CANAIS

"Gostaria de saber como consigo o lay-out de um "Tenho conhecimento da sua Revista em nossa
projeto antigo de uma revista de vocês, o "Abajur escola. Sou estudante de Telecomunicações e gostaria
de Raios". de receber informações sobre o projeto de um controle
Raphael Ferreira de Oliveira - São Paulo - SP remoto de 8 canais que não seja óptico".
Antonio José Bernardes Carvalho - Itajubá - MG
. De fato, publicamos um "Abajur de Raios", que
consiste de uma fonte de alta tensão ligada a uma Nas últimas edições da Revista Eletrônica Total
lâmpada comum que produzia raios com um efeito iniciamos uma série de artigos abordando tudo que
muito interessante. é importante para o projeto e montagem de sistemas
Embora aquele projeto ainda possa ser montado de controle remoto tanto por sinais de rádio como
com componentes antigos, existem componentes mais ópticos.
modernos que resultam em melhor desempenho. Um sistema que descrevemos em detalhes e
Assim, em função disso estamos preparando que pode ter até 8 canais, é o que faz de tom com
para breve (não temos previsão) um novo projeto de decodificadores PLL com o NE567.
"Abajur de Raios" utilizando configurações de melhor Nas três últimas edições, o leitor encontrará todas
desempenho. as informações necessárias para o desenvolvimento
de tal projeto.

TBA120S, CA1310 E MC1310

"Estou tendo dificuldades de encontrar


projetos de Rádio FM utilizando o circuito ~i~~--~I ---~oRF
10 pF
integrado TBA 120S e o decodificador estéreo
usando os MC1310 e CA1310-" RF>-I---~I---_-----=j
Ricardo Mueller 1,5 nF
O problema do TBA 1205 é que se trata de
CI bastante antigo, o qual não se utiliza mais
em nossos dias. Mas, mesmo que o CI seja
encontrado, e eventualmente um circuito de 22 nF.I.
aplicação, a dificuldade maior está nas bobinas
que já não são mais fabricadas.
Para o CAlMC131 O, eles são iguais e ainda
podem ser obtidos.
Na figura 1 mostramos um circuito aplica- CURSO DIGITAL E CURSO ANALÓGICA
tivo para TBA 1205.
Comprei o "Curso de Eletrônica Digital" e gostaria de
saber se existe uma publicação com o nome de "Curso
de Eletrônica Analógica" que trate de assuntos como o
NOMES E ENDEREÇOS DE AUTORES DE PROJETOS funcionamento de resistores, capacitares, transistores,
LEDs, TRIACs, diodos, etc"
"Preciso dos endereços dos autores dos projetos que Carlos Franco de Almeida -Várzea Paulista - SP
sairam na Edição Especial Fora de Série da Eletrônica
Total". Sim, ela existe e é do mesmo autor, Newton C.
Diversos leitores. Braga.
Trata-se do "Curso Básico de Eletrônica" que já se
Infelizmente, para preservar a privacidade dos cola- encontra na quarta edição, com 272 páginas e que
boradores, não temos autorização para dar os seus pode ser adquirido pelo correio.
endereços. Visite a página da Internet: www.edltorasaber.
No entanto, qualquer carta de consulta direta a um com.br ou pelo Tel. 6195-5330 para mais informações.
desses autores, será repassada a ele pela Editora Saber. Lá, você terá todo o conteúdo dessa obra indispen-
Assim, se os leitores tiverem dúvidas em relação a esses sável àqueles que desejam conhecer os princípios
projetos e desejarem contactar os autores, enviem-nos as básicos de Eletrônica necessários à elaboração dos
mesmas que as repassaremos a eles. projetos que publicamos e muitos outros.

ELETRÔNICATOT8L . N° 94/ 2003 ;;


, MONTAGEM " ,:;.::~.

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1

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1
1

Há montagens simples e de baixo custo que, por usarem


componentes de tecnologia moderna (porém baratos), podem agregar
um novo valor ao ensino de Ciências das escolas de educação fundamental e média. Um
caso especial é o da telefonia, que pode ter seus princípios ensinados complementando o
estudo da Física (Acústica e Eletricidade) com uma montagem prática. Montar um telefone
elementar é justamente o que descrevemos neste artigo, especialmente dedicado aos que
trabalham com Educação Tecnológica.
Newton C. Braga

Em Ciências aprende-se o que


Ondas de
são as ondas sonoras e como os figura 2 que, falando em um deles
Corrente compressão e
fios podem conduzir eletricidade. No ouviremos no outro, e vice-versa.
entanto, o princípio de funcionamento
do telefone, que já tem mais de dois
séculos de idade, é pouco analisado,
4~
elétrica variável

..
:.:~'..'.~
descompressão
Evidentemente, o "rendimento" do
sistema é muito baixo, ou seja, ele fala
baixo, mas podemos usar fios bem
resultando em um vazio enorme entre ~'.)'.) longos que nos permitam conversar
a ciência ensinada e a.tecnologia de Movimento a distâncias de até 20 metros, com o
nossos dias. do cone nosso telefone elementar. É possível
Esse vazio pode ser preenchido melhorar bem o rendimento deste tele-
com o estudo do funcionamento do fone elementar se empregarmos alguns
telefone, usando os princípios da elétrica em som, isto é, ondas de "recursos tecnológicos" modernos.
ciência de séculos passados, mas compressão e descompressão do ar, Um deles consiste em aplicar dois
com a montagem de um modelo prá- observe a figura 1. . transformadores que serão ligados
tico que emprega componentes da Entretanto, se falarmos diante segundo exemplo da figura 3.
tecnologia atual. É justamente isso de um alto-falante, ele converterá as O que estes transformadores fazem
que vamos ensinar o professor a fazer ondas sonoras em eletricidade, ou é "aumentar' a impedância do sinal,
e transmitir aos seus alunos, em um seja, correntes que retratam a voz. possibilitando assim o uso de fios mais
trabalho prático muito interessante. Assim, em princípio basta ligar dois compridos. Um telefone experimental
alto-falantes conforme demonstra a com alcance de até uns 100 metros

o PRINCíPIO DE
FUNCIONAMENTO

o ponto básico de nosso experi-


mento está no fato de que um alto- ~ __ SIN_AL _. _~
falante comum opera segundo o princí-
pio que permite que ele tanto reproduza
os sons (sua função normal) quanto
os transforme em correntes elétricas,
funcionando como microfone.
Assim, conforme ilustra a figura 1,
quando aplicamos a um alto-falante ~_ •• _SIN_AL _~
uma corrente que "retrate" algum
som, ou seja, que tenha as mesmas
variações, ele transforma energia
110V 110V

14 .1
Até 100 metros

pode ser feito desta maneira. Os trans-


formadores podem ser do tipo usado
para alimentação com primário de 110
~l Até 10 m
de fio
V e secundário de 6 V com 250 mA, ou
próximo disso. Não são os dispositivos
que fazem o "casamento ideal" de
características, mas funcionam. Figura 4b - Montagem
Outra forma de incrementar o tele-
fone consiste em se empregar uma Observe que neste circuito
fonte de energia externa, uma pilha usamos dois fios para interligar as Lista de Material:
grande, por exemplo. Na figura 4 estações. O projeto pode ser utilizado FTE1 a FTE4 - 4 alto-falantes
mostramos como isso pode ser feito. para demonstrar como funciona um comuns de 2,5 ou 5 em com e n
telefone comum (usando fios). A ou mais de impedânoia.
tecnologia básica desse telefone B1 -1,5 V - pilha grande
pode ser comparada com a dos R1 - 100 n x 1-2 W - resistor-
telefones modernos e à sistema de marrom, preto, marrom
chamada. C1 - 470 ~F x 6 V - capacitar
Realmente, o sistema de cha- eletrolítico
FTE + I---c« mada pode ser agregado conforme
1 S1 Diversos:
ilustra a figura 6, com um LED que
(opcional)
acende quando apertamos um botão Fios, solda, suporte para as
em qualquer das extremidades da pilhas, etc.
linha.
Figura 4a -Esquema

Para um telefone final em que cada


lado pode falar e ouvir ao mesmo
tempo, é possível usar 4 alto-falantes
pequenos montados de acordo com
o circuito da figura 5. .L
l-----.:~ 1----0

~ LED S3
9V (ch)

1,5V

~---a'<~--------~
FTE FTE S1 FTE
2 2 4

...
ELETRÔNICA tom. - N~ 94-~a
~:~,..-' MONTAGEM

DETECTOR
DE METAIS /
) I
/

Este detectar de metais pode ser empregado para encontrer


pequenos objetos perdidos em gramados ou ti etes, ou banas
e fios de metal embutidos em paredes, ou ainda tectar armas
e objetos de metal em caixas e maletas. O etcencê; WIWc;I.Jil''frt!
todos os circuitos que operam segundo este princípio, dependerá
do tamanho do objeto visado, podendo variar entre alguns
centímetros para moedas e jóias, até perto de 10 cm para uma
arma ou uma lata de cerveja.

Newton C. Braga

Detectores de metais são circuitos de armas e objetos peri-


·que sempre despertam a curiosidade gosos, ou mesmo obje-
dos montadores de aparelhos eletrôni- tos de metal que possam
cos. Todavia, muitos são iludidos pela estar sendo roubados.
possibilidade de encontrar tesouros O circuito pode ser ali-
enterrados profundamente, ou ainda mentado tanto por pilhas
de detectar objetos muito pequenos a comuns quanto por bate-
grande distância sob a terra. ria de 9 V, e seu consumo Figura 1
O que acontece é que o princípio é relativamente baixo o
de funcionamento da maioria dos que estende bastante a autonomia alterará sua indutância concentrando
detectores é tal que os torna úteis da fonte. (ou dispersando) as linhas do campo
apenas nos casos indicados na nossa magnético.
introdução. Isso significa que a freqüência do
Assim, o pequeno detector que COMO FUNCIONA oscilador se altera sempre que um
descrevemos neste artigo pode ser objeto entrar no campo de ação de sua
montado numa pequena caixa plástica O princípio de funcionamento bobina. O resultado final disso é que
e usado com eficiência para encontrar deste detecto r é o mesmo da maioria as freqüências dos dois osciladores
pequenos objetos em carpetes ou sob dos equivalentes comerciais: bati- não serão mais iguais. Misturando
a areia, e em canalizações de metal e mento de freqüências. então os dois sinais, o batimento não
fios embutidos em paredes. Se tivermos dois osciladores ope- será mais nulo.
Os eletricistas instaladores, os pro- rando na mesma freqüência, mistu- Na saída do circuito teremos dois
fissionais de Cabeamento Estruturado rando seus sinais conforme ilustra sinais: um cuja freqüência é a soma
ou mesmo o pessoal de manutenção a figura 2, o resultado será um bati-
em construções, poderão desfrutar mento nulo. Isso significa que, nessas
da utilidade deste aparelho no sentido condições, não teremos sinal de
de não furar uma parede onde já saída.
passa um conduto ou de localizar Vamos supor que um dos oscila-
· a passagem de fios que não sejam dores gere um sinal de freqüência fixa, Misturador o
indicados numa planta. mas que o outro tenha a freqüência se
Uma outra aplicação interessante de seu sinal determinada por um 11 =12

para este circuito é mostrada na figura circuito LC, onde o L é uma bobina
1 onde ele é utilizado para revistar exploradora. Qualquer objeto de metal
· uma pessoa, para eventual detecção que entre no campo da bobina L Figura 2

ELETRÔNICA TOTRL - N° 94/ 2003


das freqüências dos osciladores e, CI1
portanto, de valor muito alto. O outro 4093
será a diferença das freqüências dos
sinais dos dois osciladores. Como 3 5
este sinal diferença tende a uma ~
freqüência na faixa de áudio, se 2
ele for amplificado e aplicado a um L1 6
transdutor, teremos um "apito". L2 12
Assim, sempre que qualquer objeto
entrar no campo da bobina explora- 13
C1
dora, a mudança de freqüência irá
J:47PF
traduzir-se na produção de um apito
no transdutor. Tanto maior a influência
, Figura 3
desse objeto no campo da bobina,
maior será a diferença de freqüências
entre os dois osciladores e portanto
mais agudo o som produzido.
No nosso circuito prático os dois
osciladores são elaborados em torno
de duas portas de um circuito inte-
grado 4093 ..
Em um oscilador temos uma
bobina exploradora e um capacito r de
ajuste que permite "zerar' o batimento,
e no outro temos uma bobina e um
BZ
capacito r fixo.
As outras duas portas do circuito
integrado são usadas para misturar
e amplificar o sinal diferença, apli-
cando-o a um transdutor.

MONTAGEM
~
Na figura 3 temos o diagrama
completo de nosso detector de
metais.
A disposição dos componentes
numa placa de circuito impresso é
exibida na figura 4.
,
L1
f C1
-c::::>- -----
.Q]

Figura 4
O ponto mais crítico da montagem
é a bobina exploradora, que pode ser zado fora de uso. Qualquer capacitor
variável com 120 a 400 pF de capaci- 1 o cm:.:.:.-~:::::=>-:,,_
montada numa forma de plástico, ou
ainda de papelão com as dimensões tância máxima poderá ser usado.
aproximadas da figura 5. O choque de RF pode ser do tipo
Essa bobina pode ser colada dire- comercial ou ainda pode ser enrolado.
tamente sob a caixa do detector, caso Para isso enrole de 40 a 60 voltas de
em que sua conexão ao circuito não fio esmaltado 32 ou mais grosso sobre
precisa ser feita com fios especiais. um pequeno bastão de ferrite.
Veja que o equilíbrio do circuito, Figura 5
No entanto, se a bobina for montada
mais longe, num cabo para segurar, ou seja, a obtenção do ponto de
por exemplo, será preciso fazer sua nulo dependerá fundamentalmente O transdutor usado é do tipo cerâ-
conexão ao circuito através de um destes componentes. Dependendo da mico de alta impedância.
cabo blindado. Essa bobina é formada construção que o leitor faça, poderá
por 30 a 40 voltas de fio esmaltado ser necessário tentar algumas altera-
26 ou 28 AWG.· ções nas bobinas para se conseguir PROVA E USO
O capacito r de ajuste pode ser zerar o circuito. Como fazer isso
aproveitado de um radio transistori- veremos mais adiante. Ligando-se o aparelho e movimen-
--- ---
- --- -

erern
ir oo endo sons cada vez mais graves
até que em determinado ponto ele
RE ~RANDO
pára. Aproximando-se então qualquer
pequeno objeto de metal da bobina
CONTR'OLE REMOTO
exploradora, o circuito deverá "apitar" Kurt Meister
ou emitir som. Se o controle chegar Devido ao seu uso excessivo, os
ao final de seu curso antes de se controles remotos de televisores,
obter o zero, será preciso alterar a videocassetes e aparelhos de som
bobina L1. costumam apresentar falhas em algu-
Caso ele alcance seu ponto mais mas de suas teclas mais utilizadas,
grave com o variável todo aberto, será por causa do desgaste do material do
preciso diminuir o número de espiras qual são feitos. Este artigo apresenta
de L1. Já se ele alcançar seu ponto uma forma de resolver o problema
mais grave todo fechado, será preciso quando a troca do teclado não é
aumentar o número de espiras de possível ou não é disponível.
L1· Normalmente, o teclado desses
Para usar o aparelho, zere-o (obte- controles remotos é constituído de
nha o ponto de nulo em CV). Depois, uma peça inteira, injetada de borra- películas plásticas, onde temos os dois
basta aproximar a bobina exploradora cha. A parte inferior de cada tecla é contatos para o teste da pilha), que
do local onde se suspeita que haja confeccionada de borracha condu- neste caso podem ser aproveitados.
metal. tiva, portanto, quando se rompe uma
Não instale o aparelho em caixa tecla, essa borracha faz contato em
de metal para que ela não instabilize o dois pontos do circuito impresso, rea- COMO FAZER
circuito ou cause falsas detecções. lizando a união entre esses pontos.
O que ocorre, então, é que devido De posse daquele circuito impresso
LISTA DE MATERIAL à utilização constante, e ao tempo, em película plástica, devemos recortar
essa borracha condutora perde suas um pequeno quadrado com aproxima-
propriedades condutivas e, progressi- damente 5 mm de lado, dependendo
Semicondutores: vamente, vai piorando o contato elétrico do tamanho da tecla, e colar com
CI1 - 4093B - circuito integrado entre as partes. O que venho fazendo, "super bonder" sobre a borracha
CMOS já há alguns anos para restaurar o condutora, fazendo com que este
contato dessas borrachas é empregar substitua o contato de borracha.
Capacitores: circuitos impressos em película plástica A figura 1 esclarece o processo:
CV - capacitor variável - ver (material comum em algumas calcula- um teclado restaurado dessa forma
texto doras de bolso, ou mesmo naqueles volta a operar normalmente e com
C1 - 47 pF - capacitor cerâ- testadores de pilha feitos também de perfeição por muitos anos ainda.
mico

IDjlIJ;coma,,,
C2 - 10 IlF/12V - capacito r
eletrolítico

Diversos:
Testador
para bateriá I~ ~ da película plástica
L1 - Bobina exploradora - ver
texto
L2 - 47 IlH - microchoque - ver
texto
BZ - Transdutor piezoelétrico
S1 - Interruptor simples
B1 - 6 ou 9V - 4 pilhas ou
bateria
Pedaço do condutor colado
sobre a borracha condutora
-;::=======~c---'
©~
Placa de circuito impresso,
fazendo sua substituição. ~
fios esmaltados e forma para
as bobinas, suporte de pilhas
©©
ou conector de bateria, caixa ©©
para montagem, fios, solda. Vista do ladp interno
de um teclado de borracha

Figura1

ELETRÔNICA TOTRL - N° 94/ 2003


NOTICIAS "'0;'

11. MOSFET da Fairchild em Invólucro


SC75 FLMP

o FDJ129P da Fairchild ocupa 60%


menos espaço na placa de circuito
impresso do que seus concorrentes, sem
Lâmpadas Refletorizadas produzem Feixe Intenso de Luz perder sua capacidade de controle de
correntes elevadas.
Adicionando-se um refletor a uma lâmpada incandescente, Seu invólucro é o FLMP (Flip Leaded
a série P-0201-10 de lâmpadas proporciona uma potência Molded Package) ,60% menor que os
luminosa de 0,300 candelas, com um ângulo de dispersão equivalentes SSSOT-6 e TSOP-6.
de 60 graus. A dissipação desse invólucro é de 1,8
As lâmpadas T-2,4 SMT oferecem uma forma alternativa W e a corrente máxima que pode ser
de iluminação em aplicações onde os LEDs comuns são controlada é de 4,2 A.
irisatisfatórios. A Fairchild é a primeira a fornecer
Elas estão disponíveis numa faixa ampla de cores assim transistores MOSFET de canal P em invó-
como branco, de 1900 a 8000Kl . lucros FLMP com uma corrente máxima
As lâmpadas de 5 V ocupam um espaço de apenas 4 mm x pulsante de 16 A.
4 mm e têm uma altura de
apenas 5,85 mm, podendo
aceitar temperaturas de
2409 °C no processo de
soldagem.
Mais informações
podem ser obtidas no site
da JKL Components em
www.jkllamps.com

o Menor CI Oriver de Motor da Indústria Chaves Miniatura economizam Espaço na Placa

o SA56202 da Philips Componentes mede apenas Com uma altura de 0,516 polegadas, os dispo-
6,1 mm x 14 mm e é indicado para controle de motores sitivos da série A da NKK têm tipicamente 1/3 do
de DVD+ RW. tamanho dos equivalentes disponíveis atualmente.
Esse novo circuito integrado combina todos os Encontrados nas configurações de um ou de
recursos para a redução dos componentes externos, e dois pólos, além de um tipo reversível, são ideais
com isso do custo do sistema. para aplicações onde o espaço é crítico.
O dispositivo incorpora um driver para motor de três A versão de um pólo tem uma profundidade de
fases, um driver para motor de passo de dois canais e 0,230 polegadas, enquanto que a versão de dois
quatro canais lineares para os atuadores da bandeja pólos tem uma profundidade de 0,362 polegadas.
e 3-D. As especificações são para 0,4 VA em 28 V e
O CI utiliza uma tecnologia de freio ativo para obter possuem um sistema de' contatos denominado
uma transição de 11 320 rpm para O rpm em apenas Sliding Twin Crossobar, que assegura maior
2,8 segundos. eficiência.
A energia no processo de frenagem é transferida de Mais informações podem ser obtidas no site da
volta à fonte de alimentação para NKK Switches em www.nkkswitches.com
reduzir a dissipação de calor e
eliminar a ruptura induzida termi-
camente.
O driver de motor é fornecido
em invólucro HTSSOP de 556
pinos.
Mais informações no site
da Philips Semiconductors em
www.semiconductors.philips.com

.ELETRÔNICA TGTRL - N° 94/2003


loniza~ão Ambiente - parte 1

A ELETRICIDADE
AMBIENTE PODE
LHORAR SUA SAUDE
-
passam por processos que causam
A ionização do ar tem efeitos interessantes sobre o bem-estar um desequilíbrio das suas cargas,
levando-os a apresentar um excesso
das pessoas. Esta importante descoberta tem sido aproveitada até
de cargas positivas ou negativas.
em hospitais no sentido de produzir alívios para crises alérgicas, Dizemos que tais corpos estão carre-
queimaduras, enxaquecas e até dores provenientes de ferimentos gados eletricamente.
profundos. Veja neste artigo porque a ionização do ar tem efeitos Quando um átomo ou molécula
perde ou ganha um elétron de modo
sobre o nosso bem-estar causando dor ou alívio. Na segunda a adquirir uma carga positiva ou
parte, a ser publicada na próxima edição, veremos ainda de que negativa, dizemos que ele é um íon.
modo podemos montar aparelhos simples de ionização que talvez Os íons podem ser positivos quan-
do apresentam falta de elétrons e
sejam a solução para um problema de saúde cuja origem possa negativos quando os têm em excesso.
até ter sido atribuída outrora a outras causas. Assim, para o caso do ar ambiente,
Newton C. Braga
as moléculas podem adquirir cargas
positivas ou negativas, ou seja, podem
É verdade que nem todas as pes- de cabeça constantes, devido ao que ionizar-se
soas são sensíveis a estas cargas talvez seja um problema alérgico O atrito é um fator externo que
e existem até algumas que sentem não encontrado, se sente-se mal provoca a ionização. Dessa forma, o
alívios com cargas positivas, que em ambientes acarpetados ou ainda vento pode levar corpos e o próprio
na maioria dos casos, aumentam o se fica nervoso, tenso ou com mal- ar a se carregar de eletricidade. Essa
desconforto. estar antes de uma tempestade forte, eletricidade se manifesta de forma
O importante, entretanto, é que quando o ar parece estar "carregado", muito mais acentuada quando se
hoje sabemos que a presença de a leitura desta matéria pode ser muito acumula em grande quantidade nas
cargas elétricas no ar ou nos objetos interessante. nuvens, provocando depois enormes
que nos cercam podem ter um efeito faíscas, que são os raios, conforme
real sobre nosso bem-estar. ilustra a figura 1.
Baseados nesta constatação, IONIZAÇÃO E DOR
muitos hospitais usam ionizadores
para carregar o ar de eletricidade Em condições normais, o ar e os
negativa e assim levar aos doentes, corpos que nos rodeiam apresentam
principalmente com doenças respira- um equilíbrio entre a quantidade de
tórias e queimados, um certo alívio. cargas elétricas positivas e negati-
Atualmente encontramos ionizadores vas de tal forma que, no total, elas
domésticos e para o carro à venda em se cancelam e estes corpos são
muitos locais, até com recomendação neutros.
médica. A própria Terra funciona como
Neste artigo, vamos não só explicaro um fator de equilíbrio, absorvendo
porque da ionização nos afeta de modo qualquer excesso de cargas positivas
tão evidente, mas também apresentar ou negativas de um corpo, quando
três projetos práticos relacionados ao elas entram em contato com o solo ou
problema: dois ionizadores ambientes e um condutor ligado a ela.
um indicador de ionização. Entretanto, muitos corpos podem
Se o leitor tem problemas de dores estar isolados da Terra e, além disso,

ELETRÔNICATOTRL . N° 94/ 2003


Numa escala menor, o atrito de imaginado, mas ocorreu justamente Nas junções das células nervosa
um pente com um tecido, ou de um o contrário. existem portadores de cargas, como
caminhão que se mantenha isolado Foi você que "deu choque" na a serotonina, que transferem de uma
da terra pelas rodas de borracha, torneira ou maçaneta, descarregando célula para outra, os impulsos elétri-
gera uma quantidade considerável de através desses objetos a carga arma- cos.
cargas, conforme sugere a figura 2. zenada em seu corpo, conforme Isso quer dizer que, cargas elé-
mostra a))"9':íl1i~. ',."'I""""b"';:,
"b~";).,~~~"';:, ~~~ "'~~~~~ ~~
fora, podem afetar esta transmissão
provocando estímulos indevidos, ou
mesmo impedindo a passagem dos
estímulos normais, conforme ilustra
a figura 5.
Diversos fatos observados no dia-
a-dia das pessoas nos permitem
concluir de que modo estas cargas
elétricas acumuladas no nosso corpo
podem afetar a transmissão dos impul-
sos nervosos.
As próprias pessoas, quando cami- Muitos já ouviram falar de pessoas
nham sobre um carpete com sapatos que "sentem nos ossos" quando vai
isolantes, podem ser responsáveis por chover, pois suas juntas doem.'
um processo de eletrização quecul- Isso acontece com aquelas que
mina com uma grande quantidade de têm ferimentos profundos, e estes feri-
cargas armazenadas em seu corpo, mentos, mesmo muito tempo depois,
observe na figura 3. começam a doer sob certas condições
Mas as cargas acumuladas nas bem específicas.
pessoas e no próprio ar ambiente Pois bem, as observações reve-
que se transferem para as pessoas, lam que justamente antes de uma
podem fazer muito mais do que "dar tempestade com muitos raios,
choques" quando tocamos em coisas quando o ar se encontra bastante
com conexão à terra. carregado, pode haver uma forte
As pesquisas mostraram que influência dessas cargas nas pes-
essas cargas podem atuar justa- soas mais sensíveis. As que traba-
mente sobre nosso sistema nervoso. lham em ambientes acarpetados
Isso ocorre porque nosso sistema podem ter dores de cabeça ou mal-
nervoso funciona à base de estímulos estares depois de um dia seco e
elétricos e troca de íons. Portanto, quente, quando existe uma probabi-
temos que aceitar que qualquer tipo lidade maior das cargas positivas se
de influência elétrica externa pode acumularem.
ter um efeito na transmissão das No carro, onde estas cargas
sensações. podem se acumular com maior facili-
Já foram medidos potenciais de
1000 a 5 000 volts em pessoas nessas
condições!
Evidentemente, as cargas acumu-
ladas em um objeto, quer sejam
positivas ou negativas, tendem a
escoar-se para a terra se encontrarem
um meio para isso.
Quem já tomou um forte choque
ao segurar numa maçaneta ou numa + +
i
Axônio
torneira depois de caminhar o tempo
todo sobre um carpete e em um
dia seco, teve uma amostra do que
estamos falando.
: f" Troca de 10"'

+ Carga externa afetando a transmissão do impulso


Se isso ocorreu com você, na ver-
dade não foi a torneira ou maçaneta
que "deu choque", como você deve ter

ELETRÔNICA TOTRL - N° 94 . 2003


"~~ade, elas podem sentir mal-estares cidade presas aos carros, quase que se faz é retirar elétrons de suas
sem realmente perceberem qual é o que se arrastando pelo chão e que moléculas.
motivo disso. podem desviar para a terra as cargas Isso pode ser conseguido por meio
Indivíduos com maior sensibili- positivas que se acumulam no veículo, de uma fonte de alta tensão negativa
dade, como os alérgicos, com doen- responsáveis pelo mal-estar ao moto- ligada a um eletrodo em forma de
ças respiratórias ou que tenham rista, veja a figura 6. ponta, conforme ilustra a figura 7.
sofrido queimaduras, podem ter nos
dias de maior ionização positiva crises
ou dores.
As pesquisas baseadas nestes
fatos mostraram que a ionização Eletrodo em forma de ponta
positiva é a causadora dos problemas
na maioria das pessoas e que a ioni- -- ~
zação negativa pode trazer alívios ou Cargas
evitar dores ou crises. O motivo estaria Fonte negativas
de M.A.T.
no restabelecimento do equilíbrio
elétrico nas junções dos nervos, o
impedindo assim o aparecimento dos (') Muito alta tensão
estímulos indevidos. Eletrodo de descarga
No caso especial daquelas que
tenham alergia, esta alergia pode ser
justamente devida a uma hipersensi- ...
bilidade das células nervosas a certas
substâncias e que pode ser agravada Outra alternativa, que esteve em As cargas elétricas acumuladas
com a presença das cargas elétricas. evidência em nosso país por um certo em um corpo tendem a escapar para o
Assim, a ionização do ambiente com tempo, foi a utilização de pequenas meio ambiente pelas regiões de maior
cargas apropriadas pode resultar "taxinhas" de descarga nos sapatos curvatura, ou seja, pelas pontas.
numa redução desta hipersensibili- com a finalidade de "conectar' nosso Isso significa que objetos pontiagu-
dade com resultados muito bons corpo, pelos pés, à terra, descarre- dos podem funcionar como "emissores
conforme o caso. gando assim qualquer carga que de cargas elétricas".
É claro que a determinação da tenda se acumular e causar proble- Este é o motivo pelo qual eletrodos
eficiência da ionização em qualquer mas. em ponta em aeronaves ajudam na
tipo de alergia ou sensibilidade deve Nos dias atuais, em que vivemos eliminação de cargas acumuladas em
ser sempre feita por um especialista, cercados de objetos que podem sua estrutura e porquê o pára-raios
o que denota que o leitor interessado, facilmente gerar ou acumular cargas tem pontas.
se tiver um problema semelhante positivas e portanto nos causar pro- Para termos umaionização razoá-
conhecido, pode perfeitamente alertar blemas, a possibilidade de se neu- vel do ar ambiente, a tensão utilizada
sobre a possível origem. tralizar seus efeitos é bastante inte- está entre 1 000 e 10 000 volts. Com
Tudo isso levou ao aparecimento ressante. tensões muito altas pode acontecer
de aparelhos de uso comum que Assim, o que propomos com a um fenômeno adicional que é a pro-
podem lançar no ar quantidades de montagem de ionizadores é simples- dução de ozona.
cargas elétricas negativas, restabele- mente compensar um efeito que já Sob a ação da descarga elétrica,
cendo assim a condição de equilíbrio existe de uma forma natural em nosso o oxigênio, que normalmente existe
ou impedindo a predominância das ambiente, mas que, com a presença na natureza na forma de moléculas
cargas positivas. No comércio espe- de condições especiais, pode se diatômicas, reage e forma moléculas
cializado, já existem ionizadores que tornar desfavorável ao nosso bem- triatômicas, ou seja a ozona. Uma
podem ter seu uso tanto no carro estar. pequena quantidade de ozona, que
como em casa. O que um ionizador faz é simples- pode ser facilmente percebida
Mais adiante, na parte prática mente lançar no ar cargas negativas pelo seu cheiro característico, e
deste artigo, daremos alguns circuitos quando as positivas estão presentes que tem propriedades germicidas,
simples, seguros e econômicos de em excesso, cargas negativas que pode ser produzida pelos circuitos
ionizadores. deveriam estar presentes em condi- ionizadores comuns, inclusive os
Uma outra alternativa para se ções naturais. nossos.
evitar os problemas que as cargas Na próxima edição apresentare-
positivas podem causar é a sua des- mos dois projetos de ionizadores
carga por meio de eletrodos apropria- COMO É FEITA A IONIZAÇÃO negativos simples, além de um indi-
dos. Podemos observar, por exemplo, cador de nível e polaridade de ioni-
pequenas tiras condutoras de eletri- Para ionizar o ar positivamente, o zação.

ELETRÕNICATOTRL - NQ94/ 200 •..•


EQUIPAMENTOS E
REPAROS DE TV EM COR'ES
-
E CIRCUITOS.DE VIDEO

Todo profissional de qualquer área tecnológica precisa empregar


ferramentas apropriadas. Ressaltamos sempre a necessidade' que ainda estão em funcionamento,
do tipo valvulado.
daqueles leitores que vão. se especializar em Eletrônica devendo
b) Segunda geração - formada
investir em equipamentos adequados ao seú trabalho. Existem por receptores que em sua maior
equipamentos de todos os níveis de complexidade, cujos preços parte usam transistores (com algumas
etapas valvuladas) ou totalmente
também são diversificados. Assim, o importante, quando pensar
transistorizados.
em aplicar em um equipamento, por mais simples que seja, ou c) Terceira geração - na qual
mais barato, é que o leitor saiba como usá-lo. temos basicamente transistores e cir-
Neste artigo, vamos tratar daqueles equipamentos que os cuitos integrados (a maioria dedicados
contendo muitas funções).
técnicos que pretendem trabalhar com televisores, videocassetes d} Quarta geração - contendo
e outros congêneres que operam com sinais de vídeo precisam funções altamente complexas em.
ter em suas oficinas, e também quais são os problemas básicos circuitos inteqrados dedicados, base-
ados em microprocessadores.
que podem ser encontrados neles.
Newton C. Braga
Evidentemente, o procedimento
. para a reparação dos quatro tipos
Na reparação e ajustes de tele- mau funcionamento de circuitos de de televisores apresenta algumas
visores em cores, videocassetes, cores. A montagem de tais aparelhos, diferenças de procedimentos e até de
câmeras de vídeo e OVOs, incluindo que seria algo normal de se esperar, ferramentas utilizadas, se bem que no
os equipamentos de vídeo em geral, não é conveniente pelos seguintes fundo, o princípio de funcionamento
há equipamentos de prova que são motivos: de todos eles seja idêntico: encontra-
fundamentais para o trabalho 'do a) Os componentes usados nem remos os mesmos tipos de sinais nas
profissional. sempre podem serconsequidos com etapas correspondentes.
Não se trata simplesmente de uma facilidade. Em todos os casos, o conheci-
comodidade tê-tos, mas sim, uma b) Sai mais econômico comprar mento teórico do princípio de funcio-
necessidade, pois sem eles determi- o aparelho pronto e ajustado (com namento do televisor é a principal
nados tipos de ajustes e localizações componentes de precisão), do que ferramenta com que o profissional
de falhas tornam-se muito difíceis, tentar comprar os componentes sepa- deve contar para reparar televisores
senão impossíveis. radamente e fazer sua montagem. em cores.
. Além dos equipamentos de uso c) A confiàbilidaoe de um.apare- Além disso, o profissional deve ter
geral em Eletrônica, que o leitor já lho pronto é muito maior do que a o diagrama do aparelho ou manual de
conhece como, por exemplo, o multí- que seria obtida com um aparelho manutenção do aparelho. Os dados
metro, o gerador de RF,o osciloscópio, montado pelo próprio leitor. incluídos nesses documentos, tais
existem alguns que são específicos como as tensões encontradas em
para o trabalho com televisores em diversos pontos do circuito, são de
cores e outros que trabalham com EQUIPAMENTOS PARA grande utilidade na localização rápida
sinais de vídeo em cores, tanto PAL-M REPARAÇÃO DE TV dos componentes responsáveis por
como NTSC.· defeitos.
Vamos tratar, então, de alguns dos Devemos lembrar aos leitores que . Sem o diagrama, torna-se quase
aparelhos necessários à manuten- no momento atual estamos diante impossível consertar um aparelho que
ção de TV em cores, ensinando ao de quatro gerações de televis?res apresente defeitos mais complexos
leitor como usá-Ios na prática além em cores: do que simples fusíveis, válvulas, ou
de darmos algumas "dicas" sobre a) Primeira geração - formada outros componentes cuja localização
problemas e causas que envolvem o pelos primeiros (e poucos televisores), visual seja simples.

ELETRÔNICATOTAL - Nº 94/ 2003


Nas situações onde a observação MÉTODOS DE PESQUISA
apontar que o problema encontra-se DE DEFEITOS EM
em alguma etapa do processamento de CIRCUITOS DE VíDEO
cor, será exigida a ajuda de um gerador
de padrões ou gerador de barras O procedimento geral parte da
coloridas, além de um osciloscópio. ~ . observação do sintoma apresentado
Salientamos sempre que o oscilos- na imagem. A partir desse sintoma,
1) Padrão de pontos
cópio, mesmo sendo provavelmente procura-se identificar a etapa ou
o equipamento mais caro da oficina, etapas do circuito que possam estar
é muito importante no trabalho do causando o problema. Uma vez iso-
profissional. lada a etapa comprometida, parte-se
O leitor bem sabe que a maior para a busca do componente que está
parte do tempo gasto pelo profissional gerando o defeito.
em um serviço de reparação é usado Em alguns casos a identificação da
para encontrar a etapa defeituosa etapa é muito mais rápida e simples
e o componente (ou componentes) do que a localização do próprio' com-
responsáveis pelo problema.O tra- 2) Padrão de grade ponente responsável pelo problema.
balho que se tem para trocar um Na figura 4 temos um diagrama
componente ou mesmo fazer ajustes de blocos de um televisor em cores,
que sejam necessários, consome mostrando sua principais etapas.
bem menos tempo. c) Padrão vermelho, verde ou Os blocos desenhados com traços
Para que o leitor tenha uma idéia azul - Utilizado para a verificação e mais grossos são os correspondentes
da importância do gerador de barras ajuste de pureza de cor. ao processamento de cores e que,
coloridas no reparo de equipamentos Esses são apenas alguns exem- portanto, só são encontrados em
de vídeo em geral, enumeramos os plos das aplicações que o gerador televisores coloridos (TVC).
padrões que ele pode gerar: de padrões têm no trabalho com As setas mais grossas também
- Padrão xadrez em branco e televisores em cores e aparelhos de indicam o trajeto dos sinais de cores.
preto vídeo. É interessante lembrar que Comum ente, as etapas que dão
- Círculo ou círculos distribuídos os equipamentos de videocassete mais trabalho para se localizar pro-
pela tela contêm receptores de TV e que pos- blemas são:
- Barras horizontais suem muitas etapas de processa- 1. CAG, separador de sincronismo
- Barras verticais mento semelhantes e que, por isso, eCAF
- Barras cruzadas (padrão de esse instrumento também é impor- 2. Oscilador horizontal, amortece-
grade) tante no seu reparo. dor, saída horizontal e MAT.
- Padrão de pontos O osciloscópio, na procura de uma Tomemos um exemplo: Se em
- Padrão vermelho, verde ou azul etapa com problemas, pode ter seu uso certo receptor a imagem se apresenta
puros resumido na observação das formas de "entortando", esse problema pode
- Barras coloridas verticais onda em pontos chave. Os diagramas ser provocado tanto pelo CAG como
- Barras coloridas cruzadas possuem normalmente essas formas também pelo separador de sincro-
- Padrão de escala de cinza. de onda indicadas, assim como os nismo ou o CAF.
manuais, o que significa que, de posse Será difícil determinar a etapa em
A figura 1 ilustra um padrão de dos manuais ou diagramas e com o que se encontra o problema, se não
pontos que é produzido por um gera- osciloscópio, o profissional poderá atentarmos para certas características
dor de padrões comuns, enquanto conferir as diversas etapas de um que aparecem junto com o sintoma,
que a figura 2 mostra o padrão de aparelho com facilidade. e que nos permitem determinar exa-
grade. Na figura 3 exibimos alguns osci- tamente em qual das três etapas está
Analisemos as utilidades dos logramas que podem ser observados o defeito.
padrões gerados: nas etapas de um televisor em cores. Além da imagem entortar, um sinal
a) Padrão de barras coloridas - Com a ajuda do osciloscópio, de vídeo com amplitude excessiva
Pode ser usado para a verificação da podemos também analisar a simetria também pode penetrar pelo estágio'
chave PAL. No caso de um problema de sinais, o que pode indicar pro- discriminador ou detector de relação,
com essa chave, poderá haver a blemas de distorções que afetam a provoçando a mistura de vídeo com
interpretação incorreta nas barras de qualidade de uma imagem. som, o que faz aparecer o zumbido.
cor verde, vermelha, com uma troca Também observamos que um osci- Este nada mais é do que a modulação
de cores entre elas. loscópio de duplo traço pode ser ainda do sinal de vídeo que chega ao alto-
b) Padrão de grade - Normal- mais útil, pois possibilita observar dois falante.
mente usado no ajuste deconvergên- sinais, em dois pontos diferentes do Como segundo exemplo, podemos
cia dinâmica. mesmo aparelho, ao mesmo tempo. tomar o caso em que não há brilho

ELETRÔNICATOTRL· Nº 94/ 2003


na tela do cinescópio, mas o som se é a falta de deflexão vertical, quando branco e preto.
encontra em perfeitas condições. temos na tela somente um traço Há casos em que a simples corre-
Para este sintoma, as etapas que horizontal brilhante no seu centro. ção de linearidade (vertical ou hori-
podem estar defeituosas, excluindo-se b) Outra categoria de problema zontal) acaba com problemas como
o próprio cinescópio são: o oscilador é a que se manifesta somente com a presença de contornos coloridos
horizontal, saída horizontal, MAT e a presença de sinais em cores. Por (verdes, vermelhos ou azuis) de
circuito amortecedor. exemplo, em um televisor em cores uma imagem monocromática. Tal
Para descobrir qual destas etapas temos a reprodução de uma imagem procedimento justifica-se pelo fato
é a responsável pelo problema, o em branco e preto, mesmo quando o de que as correntes de convergência
profissional deverá se fixar em certos sinal recebido é em cores. Um outro dinâmica são obtidas a partir das
pontos que permitem diferenciar a problema desta categoria é o que correntes. de deflexão horizontal e
origem da imagem defeituosa. Por se manifesta com a troca de cores vertical. Qualquer falha de linearidade
exemplo, um oscilador horizontal numa imagem. Partes da imagem que nos circuitos de deflexão pode, con-
defeituoso se manifesta normalmente, deveriam apresentar-se vermelhas, seqüentemente, afetar também a
nos televisores valvulados antigos, aparecem como verdes. Neste caso, convergência. Isso significa que o
pelo "avermelhamento" do anodo ou quando a imagem recebida não for em primeiro passo na reparação consiste
placa da válvula de saída horizontal. O cores, sua reprodução será perfeita. em se girar o controle de saturação
anodo fica vermelho pelo aquecimento Trata-se, por conseguinte, de um totalmente no sentido de se obter 6
provocado pela passagem de uma defeito que indica que sua origem está mínimo, de modo a se poder verificar
corrente muito elevada pela válvula, em etapas que processam o sinal em a perfeição da imagem monocromá-
resultante da falta de polarização cores, os quais devem ser analisados. tica.
negativa da grade de controle. Quando Logo, é interessante que antes
não há tensão negativa nesta grade de Atenção: O profissional nunca de iniciar a "busca" do defeito, o
controle da válvula de saída horizontal, deve mexer no setor de crominância profissional procure analisar mental-
é porque o oscilador horizontal não de um televisor sem ter certeza de mente se, de acordo com o sintoma
está funcionando. que o problema esteja em alguma apresentado, a origem está em uma
Se o receptor for do tipo transistori- daquelas etapas, e sem que antes etapa básica ou em outra etapa que
zado, da segunda geração ou terceira, seja obtida uma imagem perfeita em só exista num televisor em cores.
o problema poderá ser verificado a
partir de uma medida de polarização de
base do transistor de saída horizontal.
Esta medida permite verificar se a
etapa osciladora horizontal está ou não
funcionando normalmente. Evidente-
mente, a própria medida das tensões
nos demais terminais do transistor
permite saber se este componente
está ou não em bom estado. D803
Quando não há nada de especial E011
que permita diferenciar qual dos está-
gios é o responsável pelo problema, a
única forma de encontrá-Io será com
a verificação de todos eles. C805
Podemos dividir os problemas 5~F
dos televisores em cores em três
categorias:
PT802
1 6V
P801
100 kQ lin
PT804

a) Aqueles que se manifestam


tendo por origem alguma etapa que é
Tc802
V\
3,5 Vpp
horizontal

comum aos te'levisores preto e branco


e em cores e que, portanto, causam
..l!: nF 5,750Hz PT808~

os mesmos sintomas nos dois tipos


de televisores. Um exemplo de defeito
JUl y-y fLJl
1,2 Vpp 16 Vpp 820 Vpp
+ 85
15 V
10 ~FI
C814
R818
68
1/2W
desta categoria é a falta de imagem e 15,750Hz 15,750Hz 5V
15,750Hz
o som normal (a tela se apresenta com
trama, ou seja, com o feixe varrendo
o fósforo e com luminosidade, mas
o @ @
sem a imagem). Outro caso que se
enquadra nesta categoria de problema ..
ELETRÔNICATOTAL - N° 94/ 2003
Depois de ter sido observado um defeituosa, se o sintoma apresentado c) circuitos de matiz.
sintoma, quando o receptor esteja levar à suspeita de que se trata de
r funcionando em cores, convém verifi- um estágio básico com problemas, 4. Sintoma: Imagem com falta de
car os controles de matiz de saturação, o multímetro pode ser de grande vermelho
levando-os a um ponto de mínimo, isto utilidade, e já estudamos nas lições Prováveis estágios:
é, tirando a cor da tela para verificar correspondentes de nosso curso os a) demodulado r (R-Y)
se o sintoma que se manifesta em procedimentos básicos. b) amplificadores de (R-Y)
cores também afeta uma imagem em Mostraremos, a seguir, alguns c) circuitos de matiz.
preto e branco. dos problemas mais freqüentes em
Em alguns casos poderá ocorrer um televisor em cores e que são 5. Sintoma: Falta de reprodução
que a sintonia fina do seletor de canais resultantes de falhas nos estágios que das cores
não esteja ajustada corretamente, operam com sinais de cor: Se a imagem apresenta falhas
ou ainda, que haja uma "descalibra- 1. Sintoma: Imagem sem cores na reprodução das cores como, por
ção" nas etapas de FI que afete a Prováveis etapas com problemas: exemplo, trocas de cor, desapareci-
passagem dos sinais que resultam na a) amplificador de crominância mento de cores, etc., este defeito
reprodução colorida. b) circuito inibidor de cor pode ser causado por fase incorreta
Observe que, nesta situação, é c) oscilador de subportadora. entre os demoduladores (R-Y) e
preciso levar em conta que mesmo (B-Y).
afetando somente uma imagem em 2. Sintoma: Imagem sem sincro- O circuito de reatância e oscilador
cores, o problema não tem origem nismo de cor de 7,9 kHz também podem estar com
em etapas que só existem nos apa- Prováveis etapas com problemas: problemas de funcionamento.
relhos em cores. O tipo de sintoma a) identificação das linhas-Ichave Um ajuste incorreto nas bobinas
apresentado também determina o PAL) que controlam fase e sintonia dos
tipo de equipamento que deve ser b) separador e amplificador de circuitos relacionados aos demodula-
usado na busca do componente com sincronismo de cor dores e oscilador de 3,58 MHz pode
problemas. O procedimento normal c) circuito de reatância. produzir variações de matiz.
para a procura de componentes
defeituosos em uma etapa é o mesmo 3. Sintoma: Imagem com falta 6. Sintoma: Falta de detalhes de
válido para qualquer tipo de equipa- de azul cor
mento eletrônico, ou seja, o uso do Prováveis estágios: Se o defeito se apresenta também
multímetro. a) demodulador (B-Y) para sinais em branco e preto, verifi-
Quando da busca de uma etapa b) amplificadores de (B-Y) que os circuitos de FI de vídeo e do

~~~I Amplificador
de som I-----i FTE

L
I
Amplificador
~etardo I ~ luminância (Y) 1----,

Defec.
---+
Slncr.
~
Osc.
.at!!
.!
3,58MHz
Detec. :!
Deflexão ---+ Matriz
Slncr:.
vertical

ELETRÕNICA fGTRL· N° 94/ 2003


;,;;" SERVICE

no vídeo. Se ele se apresentar CONCLUSÃO o profissional da reparação desses


somente para imagem em cores, equipamentos é fundamental estar
verifique os circuitos de focalização Equipamentos de vídeo, assim como sempre atualizado com o princípio de
e convergência. televisores em cores, exige não só o funcionamento de cada etapa de modo a
Damos, a seguir, um quadro de uso de equipamentos apropriados, mas poder associar os sintomas às causas e
grande utilidade para a análise de também o perfeito conhecimento dos assim ir diretamenteaos pontos de testes
televisores em cores. circuitos envolvidos. Portanto, para com os equipamentos apropriados.

Falta de Perda de Cores que aparecem Barras de Excesso ou


Etapas Ausência de cor saturação sincronismo e desaparecem foco falta de uma cor

- Seletor sim sim não não sim não


- Amplificador de FI - Vídeo

- Amplificador de crominãncia sim sim não sim sim não


- Demoduladores de cor sim não não não sim sim

- Supressor de cor sim sim não não sim não

- Amplificador de cor não não não não não sim

- Amplificador de pulso não não sim não não não

- Detector de Fase sim não sim não não não

- Elemento de reatãncia não não sim não não não

- Oscilador de 3,58 MHz sim não sim não não não

PeClidos: (11) 6195-5333 www.editorasaber.com.br

ELETRÔNICA TOTAL - Nº 94/ 2003


MONTAGEM '<~~'

CIMPIIIEIIT S
AI&3&0 2 - Entrada de referência do detec-
tor para o ACC
3 - Saída do burst
4 - Entrada dos pulsos de porta
5 - Entrada de controle do mistu-
14 - Entrada da freqüência padrão
de batimento
15 - Massa
16 - Entrada de croma em grava-
ção (subportadora) e reprodução
o
circuito integrado monolítico rador (freqüência rebaixada)
AN6360 consiste em um proces- 6 - Entrada de croma para o sepa- 17 - Saída de ACC de croma
sador de croma, amplificadores de rador de burst 18 - Entrada de croma em repro-
croma para gravação e reprodu- 7 - Saída de crorna em RC/PB dução,
ção de sinais em vidsocassetes. 8 - Entrada de croma em gravação
Neste artigo, damos algumas (fr)
informações básicas sobre esse 9 - Saída de croma em reprodu- (*) em gravação: te +/- fp
CI, facilitando o trabalho dos pro- ção em reprodução: ff +/- fp
fissionais de Service que poderão 10 - Entrada de croma em repro-
encontrá-Io em diversos equipa- dução fc= subportadora de croma
mentos comerciais, 11 - Não conectado (NC) fp = freqüência padrão de bati
12 - Saída do misturador (*) mento
Newton C, Braga 13 - Entrada de controle de modo =
, fr freqüência rebaixada
(gravação/reprodução)

o
CI AN305 incorpora o ACC,
separador de burst e misturador
18 17 16 15 14 13 12 11 10
balanceado para batimento com a
freqüência padrão, a partir da qual
pode ser obtida a freqüência rebai-
xada de croma em gravação e o
valor original da subportadora na
reprodução,
Na figura 1 temos a pinagem e os
blocos do AN6360,
As funções dos pinos são:

1 - Entrada de croma em gravação


(fc)

LM4858
AMPLIFICADOR MONO/ESTÉREO DE 1,S W
o
circuito integrado LM4858 da de fornecer uma saída de 1,5 W na configuração BTL é obtida com cargas
National Semiconductor consiste em versão mono (BTL) e 300 mW por de 4 ohms, com apenas 1% de distor-
um Boomer (r) da série de Amplifica- canal na versão estéreo. ção harmônica total.
dores de Áudio de potência, capaz A potência máxima de 1,5 W na Usando fones de 32 ohms por
.)~,,'.'.'. MONTAGEM

1II!!.~nal, a potência é de 95 mW com O LM4858 também é disponível );> Sensoriamento de fone por nível
apenas 1% de distorção e alimentação em invólucro LLP de 14 pinos para o lógico
de 5 V. tipo LM4858LD. );> Circuito de supressão de estalo
Uma característica importante Na figura 2 mostramos uma apli- ao ligar
deste CI é que ele pode automatica- cação típica de amplificador de áudio );> Proteção térmica.
mente comutar da operação mono usando este circuito integrado.
de maior potência com alto falante Neste circuito temos a operação Aplicações:
para a operação estéreo com fones mono com um alto-falante de 8 ohms
através do próprio 'pino de conexão e, quando o fone é conectado, o );> Computadores portáteis
dos fones. circuito passa automaticamente para a );> Computadores de mesa
Os amplificadores desta série configuração estéreo, alimentado cada );> Games
são projetados especialmente para canal com 32 ohms e uma potência );> PDAs.
fornecer o máximo de potência e a total menor.
melhor qualidade de som com um Mais informações podem ser
mínimo de componentes externos. Características: obtidas no site da National em:
As características do circuito inte- www.national.com.
grado o tornam ideal para aplicações );> Distorção harmônica total: 1%
de baixa potência com consumo crí- (típico) - com 95 mW em carga de
tico, uma vez que ele também possui 32 ohms SE.
LEFTIN ~ LEFT OUT/BTL OUT-
um modo de baixo consumo onde a );> Tensão de alimentação: 2,4 a
SHUTDOWN 2 9 VDD
corrente cai a valores extremamente 5,5 V Hp·IN 3 8 BTL OUT+
baixos, 18 IJA. );> Corrente de shutdown: 18 IJA GND 4 7 BYPASS
Na figura 1 temos o invólucro (tip) RIGHT IN L-..§ RIGHTOUT
deste circuito integrado para a versão
MSOP de 10 pinos (LM4858MM).
);> Saída mono 1,5 W (BTL) ou 300
mW estéreo (tip) ..
CN
VOO

LI RF
20kQ
C1

~~:,:~
R1 VOO
RL
LEFT IN LEFT OUT/ 32Q
BTL OUT-

INPUT BYPASS

CB
11lFI.
BTL OUT-

~~:,:O~
RL
C1 R
SQ
VDD
RIGHT IN RL
32Q
RIGHT OUT

INPUT
Circuito de
comutação
--------- mono/estéreo

HP-IN
VI~
Shutdown Supressão VIL
JVIH de estalo
VIL Controle

Shutdown do fone
GNO
RF
20kQ

ELETRÔNICA TOT8L . NQ 94/ 2003


MONTAGEM _::~

o
HAl154
circuito integrado HA 1154 con-
14 13 11 1"0 9

siste em um Amplificador de FI de
Áudio e Demodulador de FM sendo
encontrado em receptores comerciais
(televisores) e outros equipamentos
da segunda geração_ Neste artigo,
focalizamos esse componente com
dados que são importantes para os
profissionais de manutenção.
3 - Massa 10 - Conexão do circuito ressonante
Newton C. Braga 4.- Massa do demodulador
5 - vcc 11 - Não conectado (NC)
6 - Entrada de controle do amplifica- 12 - Saída do amplificador de áudio
Na figura 1 temos ilustrada a pina- (*)
dor de áudio
gem do circuito integrado HA 1154. 7 - Entrada de controle do amplifica- 13 - Controle (*)
As funções dos pinos desse CI 14 - Entrada do amplificador de
dor de áudio
são: 8 - Saída de áudio áudio (*)
1 - Polarização de FI 9 - Conexão do circuito ressonante (*) Não usados em muitas aplica-
2 - Entrada de FI do demodulador ções, '

CX13& 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13

o circuito integrado CX136 con-


siste em um processado r de croma,
podendo ser encontrado em video-
cassetes no setor de gravação e
reprodução. Focalizamos a seguir
suas funções internas e pinagem,
informação de grande valia para os
profissionais de manutenção que se 2
depararem com este CI num equipa-
mento.

Newton C. Braga 5 - Desacoplarnento do detector de 16 - Desacoplamento do ACK


subportadora , (Killer)
6 - Entrada do amplificador 17 - Controle do ACC
o circuito integrado bipolar CX136 7 - Não conectado (NC) 18 - Entrada do oscilador de refe-
é formado por ACC, gerador da tensão 8 - Saída do amplificador rência
de killer, porta do burst e misturador 9 - Saída da tensão de killer 19 - Saída do oscilador de referên-
para obter a freqüência rebaixada 10 - Conexão do filtro do ACC cia
durante a gravação e o valor original 11 - Conexão do filtro do ACC 20 - Saída de Burst
da subportadorá na reprodução, 12 - Saída de crema do ACC (sub- . 21 - Não 'Conectado (NC)
Na figura 1 temos os blocos e portadora em gravação e freqüência 22 - Entrada de impulsos da porta
pinos desse CI. rebaixada em reprodução) do Burst
Funções dos pinos: 13- Vcc 23 - Entrada de croma para o mistu-
1 - Saída do misturador 14 - Massa . rador
2 - Controle do misturador 15 - Entrada de croma para o ACC 24 - Entrada da freqüência padrão
3 - Entrada do amplificador (subportadora na g~avação e freqü- de batimento do misturador.
4 - Saída do amplificador ência rebaixada na reprodução)
~\. SERVICE

-
GALCULO DE
CIRCUITOS
Oscilador Retangular com Amplificador Operacional Newton C. Braga

o cálculo de circuitos é fundamen- Observe que a fonte de alimenta- mais simples, se as tolerâncias dos
tal para qualquer projeto. ção deve ser simétrica com valores componentes utilizados são maiores
Nos cursos técnicos, os estudan- compatíveis com o amplificador ope- do que 5%.
tes aprendem a manusear fórmulas racional empregado. Vamos dar um exemplo de aplica-
e configurações de modo a obter A forma de onda na saída é retan- ção dessa fórmula.
circuitos que façam exatamente o que gular, mas na rede RC que determina Calcular o valor de C no circuito
desejam. a freqüência temos um sinal dente- mostrado na figura 2, para que ele
É claro que não é necessário de-serra que corresponde à carga e gere um sinal de 10kHz.
que o projetista conheça todas as descarga de C.
fórmulas. É justamente essa rede que deter-
Ele deve saber .que elas existem, mina a freqüência de operação do 10 kQ
onde estão e como manuseá-Ias. circuito.
Neste artigo, mostramos como f=10kHz
calcular a freqüência de um oscilador J1JL
de grande utilidade para a produção CÁLCULO
de sinais de baixas freqüências na
faixa de alguns hertz a perto de A fórmula empírica que permite
100 kHz. calcular a freqüência desse oscilador
Trata-se do oscilador retangular é:
com amplificador operacional cuja
configuração é exibida na figura f = 1/(6 x R x C)
1. .
Nesse oscilador, os resistores R1 Onde:
e R2 tipicamente mantêm uma relação f é a freqüência em hertz (Hz)
de 10:1 para que se obtenha um sinal C é a capacitância em farads (F) Temos:
retangular de qualidade na saída. R é a resistência em ohms (Q). f = 10 kHz .
Os valores mostrados no circuito R = 10 k ohms
são típicos pará amplificadores ope- Lembramos que as fórmula empí- C =?
racionais comuns como o conhecido ricas são muito utilizadas em Eletrô-
741. nica. Usando potências de 10 para
As fórmulas exatas podem conter expressar os valores a serem empre-
constantes e fatores que são pouco gados, temos:
relevantes em um cálculo comum, f = 104 Hz
R quando se leva em conta a tolerância R = 104 ohms
dos componentes usados. C=?
Assim, muitas fórmulas podem
ser bem simplificadas se tais fatores Aplicando esses valores na fór-
forem removidos e, mesmo dentro mula temos:
de uma boa faixa de valores de
componentes, "elas seguem funcio- 104 = 1/(6 x 104 x C)
nando".
De nada adiante fazer um cálculo Isolando C:
complicado que vai dar uma dife- C = 1/6 x 10-8
rença de apenas 1% em relação a C = 0,166 x 10-8
um cálculo empregando uma fórmula C =0,00166 ~F = 1,6 nF

ELETRÔNICA TDTliL - N° 94/ 2003


I"~ APARELHO/MODELO:
H
TV 'em cores 5"com
Receptor AM/FM e Toca-fitas modo DSC 500

DEFEITO: Tela do TVC apenas com retraços. Ausência


MARÇA:
Microssonik

AUTOR:
I REPARAÇÃO nO
01/94
I
I~total do sinal de vídeo e funções normais. Gilnei Castro Muller - Santa Maria - RS
..

RELATO:
Quando o aparelho era ligado a funcionar normalmente. ou deficiência da filtragem das
a uma fonte de alimentação, Nota Importante: Essas barras tensões que alimentam o estágio
a tela do TRC se iluminava for- mais claras que se apresentavam de saída RGB , embora esse
mando barras de' retraços mais na tela do TRC levaram-me a ima- estágio fosse o último que exami-
claras. ginar e até suspeitar de alguma nei detalhadamente.
O sintoma apresentado falha no circuito de apagamento,
levou-me a imaginar que o cir-
cuito integrado IC-301 (TDA3560)
fosse o responsável pelo defeito.
Cheguei inclusive a substituí-Io
sem sucesso.
Após analisar melhor o pro-
blema, cheguei à conclusão que
ele poderia estar nas imediações
doTSH.
Assim, fiz um exame criterioso
)---o---IM------.,.._---+ +B
de todos os capacitores eletrolí-
ticos de fontes que alimentam C606 ••• '- (RGB)
as grades screen, os amplifica- 4,7IlF ...I.. I
dores de saída RGB e a linha de 160 V Capacitar
filamento do TRC. I '-----(')---
aberto
Encontrei o capacito r C606 " I
I

de 4,7 IlF x 160 V, responsável


pela filtragem da tensão que ali-
1_- -:t: '-_-_--13 c:Jl---:IL
menta o circuito RGB, totalmente ::. (.•TRC)

aberto. "'------~>----2:l FIL


Efetuada sua troca, e feitos + 10,5 V ~ (TRC)
alguns ajustes, o aparelho voltou

..-.-.rp_ .•.•.•.•••••
"....~._~ ....•.•.
~ •.~.~..,..oIU'n • ... <

ELETRÔNICATOTAL - N° 94/ 2003


APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃOn°
TV em cores C2082B Sharp 02/94

DEFEITO: AUTOR: José Carlos Pimentel Guimarães


Inoperante. São Bernardo do Campo - SP

RELATO:
A fonte estava oscilando, pois apresentava o curto. Testei o CI703 (SEII5) comparando-o com
barulho característico. Verificando seus componentes, um novo. Havia diferenças entre as resistências
encontrei o diodo zener D707 em curto. Com a troca medidas. Resolvi então trocar este componente,
do diodo zener de 120 V (R2M), antes de ligá-Io e com isso o televisor voltou a funcionar sem
diretamente à rede, o fiz através de lâmpadas de problemas.
série. As lâmpadas acenderam com o brilho total Obs.: O CI 703 apresentou baixa resistência
indicando que havia mais algum componente em entre os pinos 1 e 2.
Diodozenerem curto

D704
OXro68CE~-+-----+-----4--------+--+----~~ __4-----~--*-
__~ ~ ~ _

98 V 1 , 8 ----
I
CI702 : Tro1
FX0018CF :
I .--
:20502CF(14)
I

~ Vdc - - - r~-:-------~----------~A~~~~-~~
-!

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°


TV Monocromática 20T642 Philips 03/94.

DEFEITO; Freqüência horizontal


com problemas.

AUTOR: Jorge Henriques Marques


Teresópolis - RJ

RELATO:
Ao ligar o televisor, a tela clareou, mas apareceram listras
horizontais em lugar da imagem. Abrindo o aparelho, tentei
ajustar R351, que é o trímpot de freqüência horizontal. Ao girá-Io,
as listras sumiram, mas depois de algum tempo voltavam. '-----Trimpot
Testei o capacitor eletrolítico C353, encontrando-o com defeituoso
baixíssima capacitância. Substituí, então, esse componente
-1i----C354 Capacitor
e o trímpot. Com esse procedimento, o aparelho voltou a
'--J..--+---sem capacitância
funcionar sem problemas.

ELETRÔNICATOTAL - N° 94/ 2003


· ~:-'
",,J,~
APARELHO/MODELO: MARCA:
Amplificador LAB 1000 S Gradiente

DEFEITO: AUTOR:
Canal esquerdo em curto. José Luiz de Mello Rio de Janeiro - RJ

RELATO:
Ao analisar o aparelho 3900
encontrei o fusível F1 de 2 ampe- R43
res queimado, sendo que este é
o fusível de proteção do canal. O
amplificador em questão contém
na fonte 2 pontes retificadoras
em paralelo. Durante a verifica-
ção constatei que os transistores
de saída estavam em curto:
(2) TAP-01, e os transistores
excitadores T 5 e T6 - BC161/141,
TMPOO e TMP01 e o resistorr
R43 de 390 ohms x 8 W com
problemas. Com a troca dos
componentes BC 167 por BC337
e TMPOO-BC161 por BD140,
além do BC141 por BD130 e
* Componentes com defeito:
também o resistor, o defeito foi T3,T5,T6,T7,TS,R43
sanado.

APARELHO/MODELO: MARCA:
C,D-Player System RG 8155 Toshiba

DEFEITO: AUTOR:
Não funciona. Alexandre José Nário - Jataúba - PE

RELATO:
Ao ligar o CD-Player, percebi medi as tensões no motor constatando isso, o motor voltou a girar e o
que o display acendia normal- sua ausência. Com o aparelho desli- problema de reconhecimento do
mente e apresentava as indica- gado da rede, testei o motor spin, CD foi resolvido.
ções corretas, indicando que o as trilhas do impresso e o conector
microprocessador estava bom. PN503, encontrando-os todos nor-
Quando da abertura do aparelho, mais. Depois de testar alguns compo-
observei que a unidade óptica se nentes de polarização e acoplamento,
movia de forma normal e a lente além da alimentação do CIIC502 res-
objetiva fazia seu trabalho de ponsável pelo acionamento do motor,
focalização. Notando que apenas não descobrindo nada de anormal,
o motor do disco (spin) não girava, resolvi trocar IC 502 (KA9258). Com Clcom
defeito

ELETRÔNICAroT.9L - Nº 94/ 2003


.:;" PRÁTICAS DE SERVICE

APARELHO/MODELO: MARCA:
TV 20 GL 1340 Philips

DEFEITO: AUTOR:
Não funciona. Luis Burgos - por e-mail

RELATO:
Comecei medindo o +B no ainda na região do CI micro. Para e mantendo a TV sempre em
coletor do transistor de saída confirmar, desliguei um terminal de standby com a fonte em 35 V.
horizontal, onde encontrei uma R349 (o que deveria despolarizar Medindo a tensão no coletor de
tensão de aproximadamente 35 V, TS348), mas o TV não ligou e a fonte T355, encontrei 8V, a mesma
a mesma obtida na saída da fonte. continuou em 35 V.O problema estava tensão no emissor. Ao testar esse
Quando o TV estava ligado, os +B na própria fonte. Observei que o diodo transistor a frio, constatei que
da fonte ficavam em 70 V e 16 V zener 0365 estava recebendo uma estava em curto. Após trocá-I o e
respectivamente. Quando o televi- tensão muito alta no catodo (8 V). ressoldar R349, o televisor voltou
sor entra no modo de esperava Dessa forma, ele estava conduzindo a funcionar normalmente.
(standby) vinha uma tensão de 0,7
V do CI micro que polarizava a
+ 16V +5VB +5VA
base de TS384. Com a condução (5,4 V) - (5,4 V)
desse transistor, também são
polarizados TS345 e TS330, sendo
que este último despolariza o gate
do MOSFET chaveador TS320,
,obrigando-o a cortar antes do
tempo, reduzindo as tensões da
fonte para 35 V e 8 V respectiva-
mente, e desligando o TV.
Conseqüentemente, o defeito
poderia ser na própria fonte ou

APARELHO/MODELO: MARCA:
TVC 140 Semp

DEFEITO: AUTOR:
Ao ligar não havia som e nem imagem. Joane Ferreira Salgado - Itaju do Colônia - BA

RELATO: -----.----------------~--_.-------------12V
Notei que se tratava de um defeito
no circuito de FI. Assim, testei todos
os componentes desse circuito e
nada descobri de anormal. Não havia
chuvisco (trama) na tela. Troquei o
seletor (varicap), mas nada adiantou. Capacitor=======:tI •...•-----4-.•
Dirigi-me então, ao circuito de FI e em curto
substituí Q1 01, todavia nada ocorreu. 14 13 12 11
Examinei o CI 116 e o encontrei
em curto. Ao substituí-Io, o aparelho' Q101
retomou o funcionamento normal.

ELETRÔNICA tci«. Nº 94/ 2003


APARELHO/MODELO: . MARCA: REPARAÇÃO n°
TV em cores TVC204 Semp Toshiba 08/94

DEFEITO:
Tela azul com retraços.

AUTOR: José Carlos Pimentel


Guimarães - São Bernardo do
Campo - SP

RELATO: O som apresentava-se normal, el


com defeito
mas a imagem não aparecia, pois predomi-
nava a cor azul. Como o defeito estava IC'S01 •
no amplificador de FGB, fiz testes nos TA8718N COLORCONT
transistores de amplificação desse estágio,
contudo estavam todos bons e os resistores
de polarização também estavam bons. Medi
a tensão de polarização desses transistores
___ ..- -+__ ---+7_,_8_V_~3,4V 6,4 V
e apenas um estava com o valor normal.
Como o circuito de polarização encontra-se
e530
no IC 501, só me restou uma solução:
trocá-Ia. Com isso, as outras cores voltaram
MOJl:
ao normal e o televisor voltou a funcionar
sem problemas.
·.~·.W.yl .

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°


TV em cores CTP-6722 Sanyo 09/94

DEFEITO:
Excesso de brilho. Linha de
retraço na tela.
e468
AUTOR: 470 nF
Alan Fernando da Silva Abramoski
Sete Ouedas - MS

RELATO:

Medi as tensões dos coletores


de 0601, 0611 e 0621 e, onde
deveria encontrar aproximada-
mente 118 V medi O V. Examinei
a fonte de 180 V onde constatei
que R464 (4,7 Q) estava aberto. Fiz
a substituição de R464 por um de
mesmo valor e com isso o televisor
voltou a operar normalmente.

, ....~,.'.,.,

LETRÔNICA TOTAL - Nº 94/ 2003


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<: ° °ro
I O Faça seu pedido preenchendo esta
solicitação, dobre e coloque-a em
- Cheque = Envie cheque nominal à Saber Marketing Direto Ltda.
no valor total do pedido. Caso não tenha conta bancária, dirija-se
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,- qualquer caixa do correio. Não a qualquer banco e faça um cheque administrativo.
~ Dl ~ a !" "2. ::::l g m: ~ ..... 00
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- Vale Postal = Dirija-se a uma agência do correio e envie um vale
postar no valor total do pedido, a favor da Saber Marketing Direto
9 VALOR A SER PAGO
3' ~. Ol ° ~ ::::l ° ~ ~ °
° õj a 3 CJ1 Cõ o ro til· ~
< Dl _<O ~ ro ::::!. g ::::l "O 3 Após preencher o seu pedido,
Ltda., pagável na agência Belenzinho - SP (não aceitamos vales
pagáveis em outra agência)
° .....
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o -,
....•.
°
c o
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some os valores das
e acrescente o valor
mercadorias
da pastagem
cO::::lroú) O •..•.
oDl - Depósito Bancário = Ligue para (11) 6942-8055 e peça
Q) ~ =t o éÕ - õ1 Q) _. e manuseio, achando assim o valor informações. (não faça qualquer depósito sem antes ligar-nos)
Dla.Dl.oO::::lg.D"jc3 a pagar .
•..•.
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ro 8l ::::l ~ o. (Q 00 _. (Q
....•
roa. •..•. llJrocro::::lro
000 ° ~.oo!" ~.ro 9 3 08S: Os produtos que fugirem das regras acima terão instrução no próprio anúncio.
Não atendemos por reembolso postal.
~ Pedido mínimo R$ 25,00 I VÁLIDO ATÉ~10/1112003 I
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..

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°


TVC 14B70 Goldstar S33.

DEFEITO: Não sintoniza canais no modo autoprogra- AUTOR: .


mado - o aparelho procura os canais, mas não chega Joane Ferreira Salgado - Itaju do Colônia - BA
a sintonizá-I os.

RELATO:·
Medi as tensões no sintonizador,
porém não encontrei os 5 V em um
dos seus pinos. Depois de testar C 121, OS DATA CK LOOK 5V 33 V IF B+ ASC
C122 e ZD101 (zener) ainda assim nada ,
, ,,
encontrei de anormal. Desliguei o pino ,
, ,,
correspondente onde não havia tensão, ,
e ela voltou ao normal. Tratava-se de Curto entre pino e cárcaça
um curto entre a carcaça e o pino corres-
pondente. Removido o curto, o aparelho
voltou a operar sem problemas.

·ELETRÔNICA TOTFlL· NU 94 2003


13, PROJETOS
, E
IDEIAS PRATICAS
As soluções para problemas que completas, mas em muitos casos conta na vida profissional.
ocorrem na indústria, em instalações elas podem significar uma solução Damos a seguir uma coletânea
comerciais, residenciais ou mesmo em momentânea que não deixará um de circuitos simples que podem,
eletrônica embarcada, nem sempre equipamento parado, ou atenderá justamente, ser considerados solu-
envolvem a utilização de circuitos a uma necessidade até que uma ções para problemas específicos de'
avançados. solução mais completa seja obtida. eletrônica.
Circuitos simples utilizando compo- Em outros casos, entretanto, essas Muitos destes circuitos fazem
nentes tradicionais como transistores soluções são ideais. parte da nossa publicação "Circuitos
e circuitos integrados comuns podem Não precisamos usar um canhão & Soluções", e nossa sugestão é que
ser a solução para problemas que para matar um mosquito. o leitor os guarde em local acessível,
afligem muitos dos leitores. Um problema simples que utilize pois eles podem ser necessários
Muitas dessas soluções talvez uma solução simples é a situação quando menos se espera.
não sejam as melhores nem as mais ideal que devemos sempre levar em
Newton C. Braga

PWM
Finalidade:
Com o circuito exibido na figura
+ 6 a 15 V
1 é possível controlar a velocidade
de rotação de um motor de corrente
contínua, cuja corrente pode chegar a
vários ampéres dependendo apenas
do transistor de efeito de campo de
potência usado. Para o transistor
indicado, a corrente será da ordem
de 2 ampéres.

Utilidades:
• Controlar a velocidade do motor
em automatismos diversos e robôs tillitiii
manipuladores.
• Controlar a potência aplicada a Detalhes Construtivos: a colocação de um trimpotpara ajuste
elementos de aquecimento e lâmpadas, A placa de circuito impresso para de corrente, mas pode ser utilizado um
funcionando como dimmer em aplicati- a montagem do controle PWM (Pulse resistor variável. Como apenas duas
vos de uso doméstico e industrial. Width Modulation) ou modulação de das portas disparadoras NAND do
• Controlar a força de atuação de largura de pulso é mostrada na figura 4093 foram usadas nessa aplicação,
solenóides em automatismos diversos. 2. O transistor de efeito de campo de as demais podem ser empregadas
• Controlar a força de atuação potência deve ser montado em um com outras finalidades. Dependendo
de SMAs em projetos de Robótica radiador de calor compatível com a das características do motor (ou
industrial. corrente no circuito. Na placa damos outra carga) e da própria tensão de

ELETRÔNICA mT8L - Nq 94/ 2ÕO


ímentação, podem ser necessárias
o
a erações no valor de C3 para se obter
o controle em toda a faixa dinâmica
da carga.

Lista de Material:
Semicondutores:
CI, - 4093 - circuito integrado CMOS '700000
O, - IRF640 ou qualquer outro c __ •••• a.••.a••~~
MOSFET de potência
O, - 1N4002 - diodo de silício
Resistores: (1/8 W, 5 %)
R, -1 M Q.
P, - 100 k n - trimpot ou potenciômetro
capacitores:
C, - 10 IJF x 16 V - eletrolítico
C2, C, - 10 nF - cerâmico ou pohéster
Diversos:
M - motor de corrente contínua (ou
outra carga - ver texto)
Placa de circuito impresso, radiador
de calor para o transistor, fios, solda,
ete.
_ii.i@f.

MODULADOR ÓPTICO
Finalidade: • Emissão de radiação modulada Lista de Material:
O circuito ilustrado na figura 1 em alarmes e sensores.
Semicondutores:
modula um feixe de luz emitido por
0, - BF245 ou equivalente - JFET
um LED (visível ou infravermelho) a Detalhes Construtivos:
LEO - LEO comum, infravermelho ou
partir de sinais de áudio ou pulsos O circuito pode ser implementado
vermelho
(PWM) para transmissão em links numa pequena placa de circuito Resistores: (1/8 W, 5 %)
ópticos diretos ou por fibras ópticas. impresso conforme a figura 1. O LED R, - 1 M Q.
A entrada do circuito é de alta impe- pode ser dotado de recursos ópticos que Rz-100Q.
dância e a freqüência máxima de dependem da aplicação. O transistor de P, -1 kQ.- trimpot
operação é de algumas dezenas de efeito de campo admite equivalentes e a Capacitor:
quilohertz. corrente no LED é ajustada em função C, - 22 nF - cerâmico ou poliéster
da amplitude do sinal de modulação Diversos:
Utilidades: através de P)" A corrente máxima no Placa de circuito impresso, fios, solda,
LED para o transistor empregado é da etc.
• Links ópticos diretos
• Links ópticos por fibras ópticas ordem de 20 mA.

+ 12 V
+ 12 V

C1
I: ry dI] =tLED
22nF
Ent~ __ -.f--I" Entrada
eR1 OQ1 e R2
R1
OV
1 MO
SINALIZADOR SONORO TTL
Finalidade: Detalhes Construtivos: CI. Observamos que esse circuito não
Produzir um tom audível de aviso Como apenas duas das quatro opera com transdutores piezoelétricos
quando um nível lógico alto TTL é portas NAND do 7400 são usadas de alta impedância. Para essa finali-
aplicado na sua entrada. A freqüência nesse circuito, as demais podem ser dade, o capacitor C, deve ser ligado
do tom gerado pelo circuito da figura empregadas com outras finalidades, diretamente ao pino 6 e o transdutor
1depende de C, que pode ser alterado inclusive a montagem de um outro cir- entre o pino 6 e o terra do circuito.
na faixa de 100 nF a 1 1lF. Os valores cuito de aviso. Na figura 10 temos uma O alto-falante é do tipo miniatura de
menores de C1 resultarão em sons sugestão de placa de circuito impresso 2,5 ou 5 cm de diâmetro e o capacito r
mais agudos. para a montagem aproveitando meio é de poliéster ou cerâmico.

Utilidades:
• Servir de circuito de aviso de
falhas de funções em equipamentos C1
com lógica TIL. 470 nF FTE
• Produção de efeitos sonoros em SQ
eletro-eletrônicos. C/1
3 7400
• Pode ser usado como aviso de Entrada
acionamento de funções em equipa-
mentos com lógica TIL.
• Alarmes em Interfaces Homem- 1 - Som
Máquina industriais. O - Sem som

Lista de Material:
Semicondutores:
Cl, - circuito integrado TIL - 7400
Resistores: (1/8 W, 5 %)
Rl - 330 Q
R2" 4,7 k n
Capacitor:
C, - 470 nF - cerâmico ou poliéster
Diversos:
FTE - 8 Q - alto falante pequeno
Placa de circuito impresso, fios, solda,
etc. FTE

CONTROLE BIDIRECIONAL DE MOTOR DC


Finalidade: Utilidades: • Implementação de controles
O circuito mostrado na figura 1 é • Controle lógico de motores em PWM aplicando pulsos de freqüência
uma "meia ponte H" e sua finalidade é automatismos e projetos de Mecatrô- e polaridade apropriada, conforme
controlar o sentido de rotação de um nica a partir de sensores ligados a sentido e velocidade desejada para
motor de corrente contínua a partir da comparadores de tensão. os motores.
polaridade do sinal de entrada. • Interfaceamento de motores
Com um sinal positivo, o motor com computadores usando circuito Detalhes Construtivos:
gira no sentido direto. Com um sinal intermediário apropriado. Os transistores de potência admi-
negativo, no sentido inverso. Sem • Inversão do sentido de circulação tem equivalentes conforme a corrente
sinal ou com uma tensão de O V, o em automatismos de corrente contí- do motor ou outra carga controlada,
motor estará parado. Motores de até 2 nua como, por exemplo, solenóides. e devem ser dotados de dissipadores
A com tensões na faixa de 6 a 15 V de • Controle de sentido de movimento de calor.
alimentação podem ser controlados em robôs e outros dispositivos móveis O circuito precisa de uma corrente
por este circuito. usando chaves como sensores. de entrada de pelo menos 5 mA para

ELETRÔNICA mTRL . Nº 94 Y 20-


r
acionamento de um motor de 500 mA
com transistores de ganho 100. Isso + 6 a 15 V
- exige uma tensão da ordem de pelo
menos 5 V na entrada, com polaridade
que depende do sentido de rotação
desejado. Ganhos maiores podem ser
obtidos com transistores Darlington Entrada
de potência. OV
Na figura 4 temos uma sugestão
de placa de circuito impresso, embora
a configuração possa ser implemen-
tada na própria placa que contém o
circuito completo de controle.

Lista de Material: +6 a 15 V

Sen1lcondutores:
Ql - TIP41 ou equivalente - transistor
NPN de potência ~
Q2 • TIP42 ou equivalente - transistor
PNP de potência
Resistores: (1/8 W, 5 %)
E"'~ada -=-
~
Q, ~ M~

R1, R2 - 1 k
Diversos:
~R -6a-15V
Placa de circuito impresso, radiadores ~
de calor, fios, solda.
io~ Q,.. 01

DIMMER
Finalidade: na alimentação de equipamentos Esse componente deve ser dotado de
Controlar a potência aplicada a eletrônicos. um radiador de calor compatível com
uma carga a partir da rede de energia a potência da carga a ser controlada.
de 110 V ou 220 V. O circuito pod.e Detalhes Construtivos: R2 e C2 atuam como atenuadores de
operar com cargas de até 8 A com Na figura 2 temos a sugestão de ruídos evitando que as interferências
o TRIAC usado. Na figura 1 temos placa de circuito impresso para a produzidas pelo circuito se propaguem
o diagrama completo do dimmer. montagem do dimmer. Observe as até rádios e televisores próximos. Para
TRIACs de maior corrente como os trilhas mais grossas para a passagem a rede de 220 V, eventualmente, C1
TIC236 e TIC246 podem ser utilizados das correntes mais intensas. O TR IAC deve ser aumentado para se obter a
no mesmo circuito. deve ser sufixo B se a rede for de 110 faixa completa de potências de ajuste.
V, e sufixo D se a rede for de 220 V. Se mesmo com a troca de C1, a faixa
Utilidades:
• Controlar o brilho de lâmpadas
incandescentes comuns (não usar
com outros tipos de lâmpadas).
• Controlar a temperatura de ele-
mentos de aquecimento como peque-
nas estufas, secadores, etc.
TRIAC
• Controlar a velocidade de moto-
TIC226
res universais de corrente alternada
como os usados em eletrodomésticos,
furadeiras, e outras ferramentas.
• Operar como um VARIAC no
laboratório, não devendo ser usado UIIIUM

ELETRÔNICA tatm: NQ94/ 2003


,aeal de controle não for obtida, o
\potenciômetro P1 deve ser trocado
por outro de valor próximo. O DIAC
pode ser de qualquer tipo.

Lista de Material:
Semicondutores:
..•••
_ •....1 ~-24f
TRIAC - TIC226B ou o - TRIAC para
110Vou 220 V
OIAC - Oiac comum
Resistores: (1/8 W, 5 %)
R1 - 4,7 k n
R2-100n
P1 - 220 k n - potenciômetro linear
Capacitores:
C1 - 100 nF x 100 V - poliéster
C2 - 220 nF x 400 V - poliéster
Diversos:
Placa de circuito impresso, cabo de
força, radiador de calor para o TRIAC,
é O'AC

botão para o potenciômetro, fios, solda,


etc.

CIRCUITO DE CHAMADA SELETIVA

Finalidade:
Acionar de modo seletivo duas
lâmpadas indicadoras (ou outros
dispositivos tais como relés ou sole- T1
nóides) usando apenas dois fios de 6/12 V
conexão. As lâmpadas podem ficar 250 mA
até algumas dezenas de metros de
distância da estação de chamada. c
O circuito completo é visto na figura
1. As chaves de acionamento podem
ser substituídas por sensores como ti1!iiDi
micro-switches ou reed-switches, ou
ainda contatos de relés. • Sistema de controle seletivo por Para o transmissor, podemos
dois cabos onde as lâmpadas são colocar os componentes numa
Utilidades: substituídas por relés, motores DC pequena placa se forem usadas
• Sistema seletivo de chamada ou solenóides. chaves miniatura de acionamento
indicando de onde provém a chamada momentâneo. Para o caso das
em escritórios, residências com dois Detalhes Construtivos: chaves e lâmpadas estarem em
portões, etc. Observamos que o circuito é de locais separados, a placa de circuito
• Monitoramento de funções de meia onda, o que quer dizer que as impresso é dispensada, uma vez que
uma máquina, caso em que os inter- cargas (lâmpadas) acendem com os diodos podem ser soldados dire-
ruptores de pressão podem ser substi- metade da potência máxima, o que tamente nos terminais das chaves
tuídos pelos contatos de relés ou sen- deve ser previsto no momento da e lâmpadas. Na figura 2 temos
sares do tipo onloff (micro-switches e aplicação, principalmente se forem uma sugestão de placa de circuito
outros, chaves de fim-de-curso, etc). usados motores ou solenóides. impresso para essa montagem.
Lista de Material:
~ ~O]
Semicondutores:
DI' D2• D3' D4 - 1N4002 - diodos retifi-
cadores
Diversos:
8 82 - Interruptores (ou sensores) T1
r~
[Q c--. 4 CIIIIIb..QJ

- "ver texto
X,• ~ - Lâmpadas de acordo com a
o
f6 °1 @]S1
-c»- °3
-c:::D-
-O) Xi

@] ',--fI--'. °4
<,
tensão do transformador.
T, - Transformador com primário con-
forme a rede local e secundário de 6 19..
°2
-<r:::r-
O S2 -<r:::r- 1ir"
X2

ou 12 V x 100 mA ou mais. dadas as I


I C
lâmpadas ou dispositivos que devem ....-
ser alimentados.
Placa de circuito impresso, cabo de o
força. fios. solda. ato.
iii1lliI&

DETECTOR DE AUSE NCIA DE PULSO -


Finalidade: transistor faz o redisparo. a capacitor e
Detectar quando faltam um ou o resistor determinam a constante RC
mais pulsos numa seqüência de que deve ser maior do que a largura
pulsos em intervalos regulares . a de um pulso de entrada. porém menor
circuito opera com pulsos em uma que a largura de dois pulsos. de modo
freqüência de até 500 kHz e pode a haver a detecção. Na figura 2 temos
ser alimentado com tensões de 5 a a placa de circuito impresso para a
18 V. Versões CMaS do 555 podem montagem do detector.
ser utilizadas para menor consumo e a sinal na saída consiste na ida
maior velocidade. Na figura 1 temos o ao nível baixo com a possibilidade de
[O
diagrama completo do detector. se alimentar cargas com correntes até

Utilidades:
uns 100 mA. Para evitar problemas de
instabilidade, é recomendável que a
Riij Rij Cti +5/18 V

ç;J nc O
__
• Detectar ausência de pulso por carga alimentada seja interfaceada por
interrupção de feixe de luz ou de trans- uma etapa de potência com transistor.a· Ennada Sa_lda
missão via fio num sistema de alarme. resistor R, pode ter valores entre 1 kohm
• Detectar ausência de sinal em
sistemas de aquisição de dados ou
e 1 Mohm, dependendo da impedância
do circuito que deve excitá-Io.
y c OV
-=
interfaceamento de dados.
• Acusar a interrupção de cone-
xões de energia ou dados com o Lista de Material:
uso de um sinal de monitoramento
Semicondutores:
paralelo.
CI, - 555 - circuito integrado
• Acusar falhas de funcionamento
Q, - BC558 ou equivalente - transistor
de máquinas pela parada do envio PNP de uso geral
de pulsos. Resistores: (/8W. 5%)
• Detectar falhas de funcionamento 3 Saída
n
R, - 1 k a 1 M n-
ver texto
em sistemas PWM. R - Ver texto
Capacitores:
Detalhes Construtivos: C - ver texto
a sinal retangular com amplitude Diversos:
máxima igual a da alimentação deve Placa de circuito impresso. fios, solda.
ser aplicado à entrada do circuito. a etc.

E RÔNICATOTAL - Nº 94/ 2003


FONTE DE 1,2/1,4 V
Finalidade: Detalhes Construtivos: tensão entre 2,1 V e 2,4 V. O transfor-
Fornecer uma tensão entre 1,2 V Na figura 2 apresentamos uma mador deve ser o menor possível para
e 1,4 V para alimentar aparelhos que sugestão de placa de circuito impresso possibilitar a realização de uma mon-
normalmente são energizados por para a montagem dessa simples fonte tagem compacta. Será conveniente
pilhas tipo botão. O circuito mostrado de alimentação de baixa tensão. A dotar o circuito de um fusível de
na figura 1 é simples, usando dois referência de tensão é dada pelos entrada, se ele for ligado diretamente
diodos comuns como referência de diodos em série. Podem ser usados à rede. Se empregar a alimentação
tensão. três diodos para uma tensão da ordem de algum aparelho que tenha o fusível
de 1,8 a 2,1 V e até mesmo um LED de proteção, esse componente é
Utilidades: laranja ou verde para se obter uma dispensado.
• Alimentar relógios digitais, indica-
dores de painel, termômetros digitais,
calendários digitais e outras funções +V
que utilizam pilhas-botão. Saída
• Alimentar circuitos que usem a
tensão na faixa indicada sob corrente
de até 20 mA.
• Alimentar circuitos que funcionam
com fontes alternativas de energia 6V ov
de baixa tensão como, por exemplo, 100 mA
fotocélulas ou células experimentais ·Ull'!ll··••-· --
a combustível.

Lista de Material:

Semicondutores:
01' 02' 03 - 1N4002 - diodos retifica-
dores
Resistor:
R1-47Qx2W o
Capacitar:
fê' °1 Õ
C1 - 470 J.lF x 6 V - capacitor eletrolí-
tico
Diversos:
T1 - Transformador com primário de
~1
~

-{Ct-°2
OC1+ .
--...,..--+V

acordo com a rede local e secundário de


6 V com corrente a partir de 50 mA.
Lo
~03 -----o
.)
V
Placa de circuito impresso, cabo de
o
força, fios, solda, etc.
Ul!ltf.

CHAVE DE TODUE
Finalidade:
+3a+15V
Com o circuito da figura 1 obtemos
um nível lógico alto na saída quando
tocamos com os dedos no sensor X1.
O circuito pode ser alimentado com ~3 __ Saída
tensões de 3 a 15 V e sua saída pode
excitar lógica CMOS e um circuito
de interfaceamento com relés de
potência, solenóides e até interfaces
de aquisição de dados.

ELETRÔNICA TOTRL . N9 94/'2 .


Utilidades: determina a sensibilidade ao toque. do circuito a ruídos devendo seu vaio
• Acionarnento de utilidades e Com valores muito grandes deve-se ser obtido experimentalmente, princi
automatismos através do toque dos cuidar para que sujeira ou umidade pai mente em função do comprimento
dedos. não causem o acionamento aleatório do cabo até o sensor. Se esse cabo
• Acionamento de cargas com do circuito. Os valores recomendados for maior do que 40 em, deverá ser
sensores resistivos tais como detec- estão na faixa de 100 kohms a 22 utilizado fio blindado.
tares de nível de água, que podem Mohms. A fonte de alimentação para
substituir X1. esse circuito deve ser obrigatoria-
• Acionamento por contato com mente isolada da rede de energia.
objetos condutivos em automatismos O capacito r C, determina a resposta
ou sistemas de alarme.
Lista de Material:
Detalhes Construtivos:
Semicondutor:
O circuito usa apenas uma das
CI, - 4093 - circuito integradoCMOS
quatro portas NAND disparadoras
disponíveis no circuito integrado
4093. As demais podem ser empre-
Resistores: (118 W, 5 %)
Rj -10 MO
~- 100kO
o
+ 3/15

ij
vi r:
gadas em chaves semelhantes ou
com outras finalidades. A placa de
circuito impresso para uma das portas
é observada na figura 2. O senso r
Capacitor:
C, - 47 nF a 100 nF - ver texto - cerâ-
mico ou poliéster
Diversos:
x,{ R
1
E:::::] CI1

pode ser formado por duas chapinhas X, - Sensor- ver texto -c:::J- -c;»-
Placade circuito impresso,flos.isolda, !5:' R2 C1
de metal próximas, as quais devem
etc.
ser tacadas ao mesmo tempo. R,

REOSIAIO
Finalidade: • Controle de brilho de lâmpadas da corrente controlada, A tensão de
Controlar a intensidade de uma de painel de carros ou máquinas entrada precisa ser pelo menos 1
corrente contínua de até 3 ampêres • Controle de acionamento de V maior que a maior' tensão que se
numa carga. O circuito completo do SMA. deseja aplicar à carga, O potenciôme-
reostato é mostrado na figura 1. tro P, deve ser de fio,
Detalhes Construtivos:
Utilidades: Na figura 2 damos uma sugestão Lista de Material:
• Dimmer de corrente contínua de placa de circuito impresso para a
Semicondutor:
controlando brilho de lâmpadas ou montagem do reostato. Observe as
TIP41 ou equivalente- transistor
Q, -
velocidade de motores de corrente trilhas mais grossas para a condução
NPN de potência
contínua. da corrente principal. O transistor Resistores:
• Aplicações em Robótica e Auto- deve ser dotado de dissipador de R,-470Qx2W
mação calor compatível com a intensidade Pt - 1 k O - potenciômetrode fio
Diversos:
Fios, solda, radiador de calor para o
, +3a+15V transistor,placa de circuito impresso,
o
etc.

o~
R1

r
+3a+15V

o ~ o
--,
--I

Ul!IiDi
ElETRÔNICA TOTRL - N° 94/ 2003
!'J~n:~~;,<'
SOLUÇÕES PRATICAS

DETECTOR DE RuíDOS
Finalidade:
Captar um amplo espectro de
ruídos eletromagnéticos ambientes
para aplicação em instrumentos de
medida ou simples avaliação por
escuta. O circuito completo é dado
na figura 1.

Utilidades:
• Determinação do nível de ruído
numa fábrica ou em outro local em
que operam máquinas e dispositivos
eletrônicos barulhentos . Fi ura 1
• Avaliação do nível de interferên-
cia em locais onde devem ser
instalados equipamentos sensíveis
ou mesmo equipamentos de uso
doméstico sujeitos a interferên-
cias.
• Determinação da intensidade do
ruído produzido por uma máquina
industrial ou um circuito.
• Levantamento do espectro de
ruído de um local ou produzido
por uma máquina com a ajuda do
analisador de espectro. Figura 2

Detalhes Construtivos: Lista de Material:


O circuito consiste num receptor Semicondutores: C, - 22 nF - cerâmico
de rádio aperiódico, ou seja, sem Q, - 8F494 ou equivalente - transistor C2 - 47 nF - cerâmíco
sintonia, capaz de cobrir uma faixa de RF Diversos:
de freqüência que vai de algumas D, - 1N34 ou equivalente - qualquer 81 - 3V - 2 pilhas pequenas
dezenas de quilohertz até mais de diodo de germânio XRF1 - Ver texto
5 megahertz. Podemos ligá-Io direta- Aeslstotes: (1/8 W,5%) A - antena telescópica
mente a um amplificador de áudio R,-470k,n Placa de circuito impresso, suporte de
para ouvir esses sinais, ligá-Ia a Rz - 10 k n pilhas, cabo de saída, placa de circuito
Capacitores: impresso, fios, solda.
um instrumento indicador sensível
(voltímetro CA) ou à entrada de um
analisadór de espectro. A placa de AWG) em um bastão de ferrite de 0,5 dade deve ser utilizado um diodo de
circuito impresso é ilustrada na figura a 1 cm de diâmetro e até 10 cm de germânio. A antena, que é opcíonal,
2. O choque de RF é formado por 400 comprimento. O consumo do circuito é do tipo telescópico com até 1 m de
voltas de fio esmaltado fino (30 ÓU 32 é muito baixo, e para maior sensibili- comprimento.
SOLUÇÕES PRATICAS"~:' "

LUZ DE TEMPO
Finalidade: Detalhes Construtivos: a rede for de 220 V. O SCR deve ser
Manter acesa uma lâmpada por A placa de circuito impresso para a montado num radiador de calor. Os
um tempo fixo depois que S1 é pres- montagem da luz de tempo é obser- valores entre parênteses são para
sionado. O circuito pode operar tanto vada na figura 2. O capacito r C1 é um a rede de 220 V. A carga deve ser
na rede de 110 V quanto 220 V com eletrolítico de alta tensão para 200 V obrigatoriamente resistiva e o controle
lâmpadas de até 100 W. Ele é de meia se a rede for de 110 V, e de 400 V se é de meia onda.

í
onda, ou seja, a lâmpada acende com
metade do brilho normal. Na figura
1 temos o circuito completo da luz
de tempo. O intervalo máximo é da 1N4004
01
i
ordem de alguns minutos e depende
deC1•
(1N4007)

-t S1
1
rv
Utilidades: 110/220 v
• Acendimento de luzes de corre-
dor e saguões de elevador.
• Acionamento temporizado de
cargas diversas como ventiladores e
elementos de aquecimento. UI!diI
• Temporização de automatismos
industriais em que não se necessita
de grande precisão.

Lista de Material:

Semicondutores:
SCR - TIC1068 ou O - seR para 110
V ou 220 V, conforme a rede local
D1 - 1N4004 (110 V) ou 1N4007 (220
V) ~diodo de silício
Resistores: (1/8 W, 5%)
R1 • 100 I< n
R2• 47 kn
Capacitor:
C1 - 2 IlF a 16 IlF x 200 ou 400 V • /

eíetrolftico de alta tensão - ver texto


Diversos:
Xl - Lâmpada incandescente de até
100W
Placa de circuito impresso, radiador
qe calor para o SeR, fios, solda, ete.
Ul!liDi
. ·.~\t/ SOLUÇÕES PRÁTICAS

DIMMER De
Finalidade: Detalhes Construtivos: da placa devem ser bem largas. Os fios
Dosar a intensidade da corrente Na figura 2 mostramos uma suges- para a carga controlada e de entrada
em uma carga de 12 V para controle tão de placa de circuito impresso. O também precisam ter espessuras com-
de sua operação como intensidade transistor de potência O, deve ser patíveis com a corrente conduzida.
de brilho (lâmpada) ou velocidade montado fora da placa em um bom Para correntes menores, pode ser
(motor). O circuito se baseia no prin- radiador de calor, principalmente se a empregado um transistor, de menor
cípio de operação do reostato comum carga controlada exigir uma corrente potência como o TIP42. Para este
com transistores de potência. Pode acima de 3 A . O potenciômetro P1 deve transistor,a corrente máxima controlada
controlar correntes até uns 5 A com ser de fio e as trilhas de altas correntes será da ordem de 3 A .
os componentes indicados. O circuito
completo é dado na figura 1.
12V >-------.-------~~--------~.
Utilidades: Q1
• Controle de brilho de lâmpadas 2N2955

de painéis de máquinas ou de auto-


móveis.
• Controle de elementos de aque-
cimento em estufas ou de uso auto-
motivo.
• Controle de velocidade de moto- tiill2Dl
res DC.
• Controle da força de atuação de
solenóides.
• Controle de motores de robôs e
braços mecânicos e de automatismos
diversos. -
+ 12 V.,

Lista de Material:

Semicondutores:
01 - 2N2955 - transistor PNP de alta
--------

,OV
Carga

potência
02 - 80135 - transistor NPN de média
potência
Resistores: (5%)
RI - 470nx 1 W
R2 -100Qx 2W
P1 - 1 k n-potenoiômetro de fio
Diversos:
Radiador de calor para o transistor
Q" placa de circuito impresso, fios,
solda, etc.
Ui!I&Ji
Na edição anterior desta' revista descrevemos á rnoniagemí
de um sistema 'de controle remoto via rádio 'com 4 canais
selecionados por tom, utilizando' décodlficadores 'I?LL Ne'sta
edição, continuaremos a abordar controíes remotos, passando'
agora a analisar uma outra modalidade' de qrande lmóortáncia
e que equipa os sistemas mais sofisticados. Tratàrernos dos
controles proporcionais e· dos servos. . .. .. . .'

N ewton C. Brága .

Os sistemas de controle remoto geralmente 'o ' que' precisamos . é .


que vimos até o momento, mesmo mesmo ligar (ou desligar) alguma
os que possuem diversos canais, coisa e no máximo comutar sua ação
são do tipo liga-desliga ou on-off. (inverter o sentido de rotação de um
Nesses sistemas, quando acionamos motor, por exemplo). e ao apertarmos o outro, para a
um canal, ele simplesmente liga ou Entretanto, nas aplicações mais direita (conforme exibe a figura 3),
desliga a carga que lhe está conec- sofisticadas poderemos querer mais desejamos ter um volante com uma
tada. do que um simples liga ou desliga de correspondência de movimento total
Isso significa que no transmissor nosso controle remoto. do sistema atuador.
temos simplesmente um botão que Um exemplo é dado na figura 2, no
apenas pode enviar um tipo de qual desejamos atuar sobre a direção
comando ao canal conectado, man- de um veículo controlado à distância
dando-o acionar alguma coisa, con- mas através de um volante.
forme ilustra a figura 1. Diferentemente de um controle
Nas aplicações mais simples esse com dois botões em que, ao apertar-
sistema satisfaz plenamente, pois mos um deles, ele vai para a esquerda

,.---liga/
desliga

Movimentos
possíveis

Pretendemos, neste caso, que


ao girarmos só um pouco o volante
Volante para a direita, o sistema responda da
mesma maneira e a curva seja bem
suave ou aberta para a direita.
Da mesma forma será a atuação
do sistema se desejarmos uma curva
Movimentos
para esquerda, observe a figura 4.
possíveis Em outras palavras, desejamos
,---- Transmissor
que os movimentos do volante sejam
.. acompanhados proporcionalmente.

l:ETRÔNICA TOTRL . i\l:> 94 / 2003


de uma simples chave liga-desliga,
alavancas a serem utilizadas para as
Curva ? funções proporcionais.
·fechada;' .)(f Curva
/ // aberta No modelo exibido, podemos
empregar uma alavanca como acele-

:::~~~~--c6:::: rador e a outra para o a direção do


movimento (leme ou estabilizador,
por exemplo).
No caso de um robô, podemos
Alavanca
usar as duas alavancas para controlar
sua direção e velocidade. Se for um
braço mecânico, as alavancas servirão
pelos movimentos do sistema de para controlar o movimento em um
direção que ele controla. sistema de duas coordenadas (X e
Y), veja a figura 7.
Indo além, os movimentos simul-
o SISTEMA PROPORCIONAL táneos de dois canais proporcionais
podem ser combinados em um único
É evidente que se quisermos con- controle, obtendo-se assim um joys-
trolar um barco, um carro ou aeromo- tick ora exemplificado conforme o
delo, um sistema de controle remoto mostrado na figura 8.
que se comporte dessa maneira Neste caso, os movimentos no
possibilita a realização de manobras eixo X são transferidos para o poten-
muito mais precisas. ciômetro Px e atuam sobre o circuito
Um avião que tenha um estabi- correspondente no receptor.
lizador com o sistema on-off, não Os movimentos no eixo Y são
poderá manter uma trajetória suave, transferidos para o potenciômetro Pye
e oscilará de acordo com a ilustra- atuam sobre o circuito correspondente
ção da figura 5, sendo muito difícil Alavanca
no receptor. Observe que a disposição
atuadora
controlá-Io. dos potenciômetros em ângulo reto
Os sistemas de controle remoto permite que eles sejam controlados
mais avançados são justamente do Potenciômetro
por uma única alavanca.
tipo proporcional. Conforme mostra Por exemplo, quando a alavanca
a figura 6 eles possuem, em lugar se encontra numa posição de 45

graus, conforme ilustra a figura 9,


tanto o potenciômetro Px como Py
estarão em um ângulo de giro corres-
pondente.
. Uma variação desse sistema é
vista na figura 10, na qual são utiliza-
dos dois potenciômetros deslizantes
para transferir a posição do cursor P
numa base.
As posições dos potenciômetros

.. corresponderão exatamente às coor-


denadas do cursor.

ELETRÔNICATOTAL· NQ94/ 2003


I _._. cONTROLE REMOTO ---' ;.:~-

v t • I

práticos de controle remoto.


O princípio de funcionamento de
um servo pode ser melhor entendido
se partirmos do circuito simplificado
mostrado na figura 12.
Acoplado ao sistema em que o
motor atua, normalmente através
de uma caixa de redução interna,
o SERVO Na figura 11 temos os aspectos existe também um potenciômetro de
de alguns servomotores que podem realimentação ou feedback.
o elemento básico de um sistema ser adquiridos em casas de material A finalidade desse potenciômetro
de controle remoto proporcional é o para aeromodelismo e que servem é informar ao circuito a posição do
servo ou servomotor. perfeitamente para muitos projetos sistema, geralmente uma alavanca

.. RÔNICA TOTRL - N" 9~ 2003


de atuação, como podemos ver pelos Essa tensão de erro vai justamente
desenhos de servos que utilizamos alimentar o motor de modo que ele
como exemplos. gire o atuador e, ao mesmo tempo, o
O sinal do cursor desse potenciô- potenciômetro de realimentação.
metro é aplicado a uma das entradas O movimento é exatamente no
de um comparador de tensão. Já na sentido em que o potenciômetro de
outra entrada, será aplicado o sinal realimentação procura alcançar a
de controle, ou seja, o sinal que vai tensão que está presente na entrada
dizer para que posição o servo deve do comparador. Ele girará até que isso
se movimentar. ocorra e, nesse instante, o compara-
Esses sinais consistem em ten- dor, detectando a condição, terá sua
sões contínuas. saída zerada. Então, o motor parará
Quando o sinal de controle tem o na nova posição ajustada.
mesmo valor do sinal de realimentação, Em qualquer posição que colocar-
mos o potenciômetro de controle,

astável
JUL Sard~
o motor será acionado sempre de
modo a girar o potenciômetro
realimentação para que fique na
de

duração (ms) posição correspondente.


V Esse tipo básico de servo não é o
2 -------- único que existe.
OSC MONO I

1,5 : Sua desvantagem é que ele pre-


I
1 : cisa de uma tensão para ser contro-
I
I
lado, e enviar uma tensão através
'-----'---'---. Ct. de sinais de um transmissor não é
Controle
posição (0)
algo simples.
Para facilitar esse tipo de aplica-
ção, há um segundo tipo de servo
nenhuma tensão aparece na saída do que opera com tempos e não tensões
-+1 1+- 1 a 2 ms
comparador (os sinais são iguais) e
o motor se mantém desligado, ou na
e que é empregado na maioria das
aplicações modernas. Analisemos seu
posição em que se encontrava. princípio de funcionamento, partindo
Quando movimentamos o cursor do diagrama exibido na figura 13.
do potenciômetro que gera o sinal Nesse tipo de servo, pulsos de
de controle e a tensão muda, o com- duração constante são enviados ao
parador percebe isso e em sua saída circuito, o que faz com que ele se
aparece uma tensão de erro. mantenha sempre na posição central,
ou seja, no ponto de equilíbrio.

Controle J/+- p
- _a_ra_d
c01T1_ .•o_r S?
:CO

_
i----t~..nIl.
Sarda
Sinal
Quando a duração dos pulsos se
altera de modo que eles se tornem
mais largos ou mais estreitos, a
posição do atuador do servo se
modifica.
Nos servos padronizados que
a) Transmissor
podem ser encontrados à venda,
os pulsos duram de 1 a 2 ms e são
produzidos em intervalos regulares de

.rin.
Sinal

~
verm~elho .;:;:;~
Preto

Branco '-----<-"'""""" __ ---'

b) Servo
..
ELETRONICA TOTAL - NO 94 / 20
18 ms, observe a figura 14. terceiro para o sinal. numa aplicação simples, damos na
Se o pulso for de 1,5 ms, o servo As cores usadas na maioria dos figura 17 um circuito interessante
estará com o cursor na posição central casos são: para seu controle.
ou de 90 graus e, na faixa indicada, Vermelho = alimentação Uma boa idéia consiste em se
fará o movimento de O a 180 graus, Preto = terra montar esse servo na posição vertical
conforme ilustra o gráfico da figura Branco = controle. e sobre seus atuadores montar uma
15. caveira com "olhos vermelhos de
Há servos que operam com faixas Os pequenos servos encontrados LEDs".
diferentes de tempo como, por exem- nas casas de materiais para mode- Controlada à distância, essa
plo, entre 1,25 e 1,75 ms, caso em lismo são dispositivos de baixa potên- caveira irá virar de acordo com o
que a posição central corresponderá cia com correntes que variam entre comando do operador.
a uma duração de 1,5 ms. 100 mA e pouco mais de 1 A. O circuito é um simples gerador
Os tipos comuns possuem três de pulsos que será ajustado para
cabos de ligação, veja exemplo na produzir esses pulsos em intervalos
figura 16. UM CIRCUITO PRÁTICO de 18 ms através do potenciômetro
Um deles é para alimentação, P1, e o controle será feito por P2 que
normalmente com tensões entre 4 e Se o leitor possui um servo e ajustará a duração dos pulsos.
6 V, outro para o terra e, finalmente, o deseja testá-Ia, ou ainda utilizá-Ia Na figura 19 temos uma sugestão
de placa de circuito impresso para
esse controle.
Se o leitor possui um osciloscópio,
+ 5 a 12 V os ajustes da freqüência e do tempo
são rápidos e simples de fazer.
Todavia, na ausência desse ins-
trumento, o ajuste deverá ser feito
4
por tentativas.
Assim, inicialmente, deixe o ajuste
3 Saída de posição P1 na posição central
CI1 e gire P1 até que o servo pare na
555
posição correspondente.
3 Eventualmente, poderão ser
2 '--,_---,-..,..-.---l necessárias alterações de valores em
11 componentes mais críticos tais como
I

••• os capacitares de tempo

LISTA DE MATERIAL

Semicondutores:
C11,CI2 - 555 - circuitos integrados

Resistores: (1/8W, 5%)


R1 - 22 k ohms - vermelho, vermelho,
laranja
R2 - 1,5 k ohms - marrom, verde,
vermelho
R3 - 10 k ohms - marrom, preto,
laranja
P1 - 1 k ohrns - potenciômetro
P2 - 10 k ohms - potenciômetro

Capacitores:
C1 - 1 j..IF- poliéster
C2 - 100 nF - poliéster ou cerâmico

Diversos:
Placa de circuito impresso, alimen-
tação conforme o servo, fios, solda,
etc.

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