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Departamento de Matemática - FCTUC

Análise Matemática I
Licenciatura em Fı́sica, Mestrado Int. em Eng. Fı́sica, Mestrado Int. em Eng. Biomédica
Ano Lectivo 2015/16 - 1o Semestre Folha 3

Capı́tulo I. Funções: limites, continuidade, derivadas (cont.)

33. Verifique que


( sen x
, se x 6= 0
(a) a função f (x) = x tem uma descontinuidade removı́vel em 0.
0, se x = 0

 2
x + 2x + 1

 , se x 6= 0 e x 6= −1
x2 + x

(b) a função f (x) = 0, se x = 0 tem uma descontinuidade removı́vel


1, se x = −1

em −1 e uma descontinuidade de segunda espécie em 0.
(
ex , se x 6= 0
(c) a função f : IR → IR definida por f (x) = tem uma descontinuidade
0, se x = 0
removı́vel em 0.

1
 , se x 6= 0
(d) a função f (x) = 1 + e1/x tem uma descontinuidade de 1a espécie em 0.
 0, se x = 0


1
sen ( ), se x 6= 0

(e) A função f (x) = x tem uma descontinuidade de 2a espécie em 0.
 0, se x = 0

34. Seja f (x) = x−2


x . Verifique que f (−1) · f (1) < 0. Poderá concluir que existe c ∈] − 1, 1[ para o
qual se tenha f (c) = 0?

35. Seja f (x) = tg x. Embora f ( π4 ) = 1 e f ( 3π π 3π


4 ) = −1, não existe nenhum x no intervalo [ 4 , 4 ] tal
que f (x) = 0. Será que este facto contraria o Teorema dos Valores Intermédios? Justifique.

1.4. Derivadas

36. Escreva uma equação das rectas tangente e normal ao ramo da parábola y = x no ponto de
abcissa x = 4.

37. Seja f : IR −→ IR uma função diferenciável.

(a) Sabendo que a recta tangente à curva de equação y = f (x) em (4, 3) passa no ponto (0, 2),
determine f (4) e f 0 (4).
(b) Sabendo que a recta normal à curva de equação y = f (x) em (4, 3) passa no ponto (0, 2),
determine f (4) e f 0 (4).

38. Seja f : IR −→ IR uma função diferenciável. Sabendo que a recta tangente à curva de equação
y = f (x) em (0, 2) é paralela à recta de equação y = 3x + 1 , determine f (0), f 0 (0) e lim f (x).
x→0
Justifique.
39. Calcule as expressões analı́ticas das derivadas das seguintes funções:
5

(a) f (x) = −4 + 3x+1 , x ∈ IR; (j) f (x) = + 3x, x ∈]0, +∞[;
sh(x)
(b) f (x) = ln( x+1
2 ), x ∈] − 1, +∞[;
(k) f (x) = ch7 (8x − 1), x ∈ IR;
x
(c) f (x) = ch(x) − ex x ∈ IR; √
1 (l) f (x) = (5x − 1)4 6x, x ∈ [0, +∞[;
(d) f (x) = √
3 , x ∈ IR;
5x4 +1
(m) f (x) = x5 ex , x ∈ IR.
(e) f (x) = sh(x) + lnx x , x ∈]0, +∞[;
1 (n) f (x) = arg sh(ln x), x ∈]0, +∞[;
(f) f (x) = √
5 x ∈ IR;
,
3x4 +1
2 √ √
(g) f (x) = + x, x ∈]0, +∞[; (o) f (x) = (3x + 1) 5 2x4 + 1, x ∈ IR.
ch(x)

(h) f (x) = sh3 (2x + 1), x ∈ IR; (p) f (x) = tg(x)+ 3x, x ∈]0, +∞[\{ π2 +kπ :
(i) f (x) = arg th(5x2 ); k ∈ ZZ};
(
x + ln(2 − x) se x < 1
40. Considere as funções f (x) = 1 + |sen x|, x ∈ [0, 2π] e g(x) = Mostre
e1−x se x ≥ 1.
que as funções são contı́nuas mas que não têm derivada em x = π e x = 1, respectivamente.

41. Determine as derivadas das funções seguintes:


 
 sen x se x > 0  −2x − 1 se x ≤ −1
  (
|x| se x < 4
f (x) = 0 se x = 0 g(x) = x2 se − 1 < x < 0 h(x) =
 3
 12 − 2x se x ≥ 4.
x + x se x < 0, sen x se x ≥ 0.
 

42. Calcule a derivada de ordem n das seguintes funções:


1
(a) loga x; (b) xm ; (c) sen x; (d) 3x+2 ; (e) x1 ; (f) sen 5x;

(g) cos 2x; (h) e3x ; (i) ex sen x; (j) xex ; (k) ch 3x.
43. Prove que
(a) (arc sen x)0 = √ 1 , para x ∈] − 1, 1[; (b) (arc cos x)0 = √ −1 , para x ∈] − 1, 1[;
1−x2 1−x2

−1
(c) (arc tg x)0 = 1
1+x2
, para x ∈ IR; (d) (arc cotg x)0 = 1+x2
, para x ∈ IR.
44. Para f (x) = |x|, mostre que f (−1) = f (1) mas f 0 (c) 6= 0 para todo o c no intervalo ] − 1, 1[.
Estará este facto em contradição com o Teorema de Rolle?

45. Use o Teorema de Rolle para provar que se f (x) é um polinómio de grau 3, então f tem no
máximo três zeros reais.

46. Utilize o Teorema de Rolle e o Teorema dos Valores Intermédios para provar que:

(a) f (x) = x3 + 3x + 2 tem uma só raiz real;


(b) f (x) = x5 − 5x + 1 tem três raı́zes reais;
(c) f (x) = x3 − 9x2 + 7 tem três raı́zes reais, uma em cada um dos seguintes intervalos: ] − 1, 0[,
]0, 1[ e ]6, 9[.
x3 −1
47. Diga se são verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações relativas à função f (x) = x2 −1
.

(a) f pode ser definida no ponto x = 1 de tal modo que f se torne uma função contı́nua e
diferenciável nesse ponto.
(b) Não é possı́vel definir f no ponto x = −1 de tal modo que f se torne uma função contı́nua
e diferenciável nesse ponto.

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