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Não importa o quão eficientes, potentes ou caros sejam o motor, os freios e o ABS: os três

dependem sobremaneira da aderência dos pneus à estrada. Lembre-se de que não é o pneu
todo que está em contato com o piso, e sim quatro (no caso de automóveis) pequenas áreas
retangulares que somadas não chegam a trinta centímetros quadrados.

Um pneu é, simplificando bastante, um recipiente tubular fechado e flexível contendo ar


comprimido com várias funções:

 suportar o peso do veículo, seus passageiros e sua carga


 servir como amortecedor contra buracos e irregularidades do
solo
 transmitir o torque do motor para o chão, empurrando o carro
para frente
 frear o carro, ao transmitir resistência contra o movimento das
rodas no solo
Os dois primeiros pontos dependem integralmente do fato do pneu ser elástico e estar cheio
de ar comprimido (ou seja, por causa do pneu estar inflado). Os dois últimos pontos, por sua
vez, calcam-se no princípio de que o pneu oferece um grande atrito com o solo. Quanto mais
atrito o pneu oferecer, menos ele derrapa – e portanto, o carro não sai cantando pneu em
qualquer arrancada, não desliza nas curvas e consegue frear direitinho sem travar a roda.

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