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Documentação Contábil

É aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os
documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam ou componham a
escrituração.

A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas ou extrínsecas essenciais,
definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”.

Os documentos em papel podem ser digitalizados e armazenados em meio magnético, desde que assinados pelo
responsável pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado, devendo ser submetidos
ao registro público competente.

44. (VUNESP – Contador – Itatiba-SP – 2015) De acordo com as Normas de Contabilidade, a documentação
contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e com-
preende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que
apoiam ou compõem a escrituração. A documentação contábil é hábil quando revestida das característi-
cas essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”. Essas
características mencionadas no texto são

A) variáveis e permutativas.
B) qualitativas e quantitativas.
C) razoáveis e prudentes.
D) públicas e privadas.
E) intrínsecas ou extrínsecas.

Livros Contábeis
Segundo o Código Civil no Livro Diário, que é obrigatório, serão lançadas, com individualização, clareza e carac-
terização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao
exercício da empresa.

Formalidades Extrínsecas

 Ser encadernado com folhas numeradas em sequência;


 Ter os termos de abertura e de encerramento;
 Ser autenticado do órgão competente do Registro do Comércio.

Formalidades Intrínsecas

 Ser escriturado em idioma e moedas nacionais;


 Estar ordem cronológica de dia, mês e ano;
 Estar sem intervalos em branco nem entrelinhas, sem borraduras, rasuras, emendas.

Livro Razão

É o livro que, através de contas, irá detalhar os lançamentos efetuados no Livro Diário. É um livro facultativo pela
legislação comercial, mas obrigatório pelo RIR àquelas empresas obrigadas a declarar com base no Lucro Real.
Ele registra todos os fatos contábeis e é sistemático, pois os fatos são registrados por espécie, ou seja, por cada
tipo de conta (caixa, estoques, duplicatas a pagar etc).

A Resolução CFC n° 1.330/2011 também elenca sua obrigatoriedade de escrituração.

45. (VUNESP – Analista – PRODEST-ES – 2014) De acordo com as normas contábeis e legislação comerci-
al, é obrigatório o uso de ___________ com folhas numeradas seguidamente, em que serão lançados, dia a
dia, diretamente ou por reprodução, os atos ou operações da atividade mercantil, ou que modifiquem ou
possam vir a modificar a situação patrimonial de uma entidade, independentemente da forma de tributa-
ção.

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A alternativa que completa corretamente a lacuna do texto é:

A) livro Diário
B) livro Razão
C) Balancete
D) Razão auxiliar
E) Razão auxiliar em ORTN/UFIR

46. (VUNESP – Contador – Cotia/SP – 2017) No que tange à escrituração contábil, quando o Livro Diário e o
Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou folhas soltas, deve ser adotado o seguinte
procedimento:

A) o registro “Balancetes Diários e Balanços”.


B) o lançamento contábil em duplicidade de numeração.
C) o registro em forma mecanizada.
D) o controle por razão auxiliar.
E) a escrituração mensal, como forma acumulativa.

Resolução CFC n° 1.330/2011

15. Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou folhas soltas, deve ser
adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”.

Contas

Conta é o nome que identifica um elemento patrimonial (bem, direito, obrigação) ou de uma variação do patrimô-
nio (receita ou despesa).

Plano de Contas

É definido como um conjunto de contas contábeis necessário para atender o registro, acumulação dos lançamen-
tos contábeis e todas as necessidades futuras de informações por meio das demonstrações e relatórios contábeis,
fiscais, societários e gerenciais, de forma a permitir o controle econômico da entidade.

As contas analíticas representam o maior detalhamento do conjunto patrimonial da entidade, e são as únicas que
efetivamente recebem lançamentos contábeis.

As contas sintéticas não recebem os lançamentos contábeis propriamente ditos, mas apenas resumem, sumari-
zam, sintetizam o saldo de diversas contas analíticas (ou sintéticas).

47. (VUNESP – Técnico em Contabilidade – UNIFESP – 2014) Trata-se da estrutura básica da escrituração
contábil, formada por um conjunto de contas previamente estabelecido, que permite obter as informações
necessárias à elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis, conforme as características
gerais da entidade, possibilitando a padronização de procedimentos contábeis.
O texto aborda sobre

A) Diário.
B) Razão contábil.
C) Balancete.
D) Plano de contas.
E) Demonstrações financeiras.

48. (VUNESP – Contador – Itatiba-SP – 2015) Trata-se da estrutura básica da escrituração contábil, formada
por um conjunto de contas previamente estabelecido, que permite obter as informações necessárias à
elaboração de demonstrações contábeis. Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o
registro das operações da organização e para a sua montagem.

Tal estrutura deve, ainda,

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I. atender às necessidades de informação da administração da empresa;
II. observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do
balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis;
III. adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos, principalmente às da legislação
do Imposto de Renda.

O texto refere-se a

A) balancete de verificação.
B) razão contábil.
C) plano de contas contábil.
D) diário contábil.
E) fluxo de caixa.

Balancete de Verificação

Trata-se de um demonstrativo auxiliar, a ser elaborado, no mínimo mensalmente, que relaciona o saldo de todas
as contas remanescentes do Livro Razão, com a finalidade de verificar se a soma de todos os débitos é igual à
soma de todos os créditos.

49. (VUNESP – Técnico de Contabilidade – UNESP) Demonstre o saldo da rubrica contábil “Caixa” de uma
empresa no período encerrado em 31 de dezembro de 2012, considerando os seguintes valores apresen-
tados nas contas do balancete de verificação, naquela data. Note que a rubrica não foi apresentada, por-
tanto, deverá ser calculada considerando os saldos devedores e credores apresentados.

A) R$ 6.000,00
B) R$ 10.000,00
C) R$ 12.000,00
D) R$ 24.000,00
E) R$ 34.000,00

Regime de Caixa vs Regime de Competência

50. (VUNESP – Contador – UNESP) Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as la-
cunas da frase.

De acordo com o regime de competência de exercícios, as receitas e despesas são consideradas em fun-
ção do seu _______________, e não em função do _______________.

A) lançamento fiscal ... pagamento das contas a receber e pagamento das contas a pagar
B) fato gerador ... recebimento da receita ou pagamento das despesas
C) lançamento contábil ... recebimento das contas a receber ou pagamento das despesas
D) fato gerador ... deferimento das receitas e despesas no exercício
E) desembolso ... reconhecimento

51. (VUNESP – Analista – SPTrans) O regime que determina as transações e outros eventos sejam reco-
nhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento, denomina-se

A) misto.
B) caixa.
C) competência.
D) especial.
E) de compensação.

52. (VUNESP – Analista Legislativo – Pirassununga/SP) De acordo com o regime de competência, a conta-
bilização da receita e da despesa devem ocorrer na seguinte situação:

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A) a receita na emissão do pedido; a despesa no seu pagamento.
B) a receita na venda do produto; a despesa incorrida e não paga.
C) a receita recebida por adiantamento; a despesa não incorrida e paga.
D) a receita no seu recebimento; a despesa no seu pagamento.
E) a receita não realizada; a despesa não incorrida e não paga.

53. (VUNESP – Auditor – CGM-SP) De forma a retratar, com propriedade, os efeitos de transações e outros
eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e reivindicações da Empresa, que reporta a in-
formação nos períodos em que ditos efeitos são produzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos em
caixa derivados ocorram em períodos distintos, o contador da Empresa
Contabiliza Tudo S.A. realizou as seguintes contabilizações no mês de julho de 2015:

• Folha de pagamento do mês em referência R$ 127.859


• Provisão de 1/12 do 13º salário R$ 10.451
• Provisão de férias proporcionais R$ 12.997
• Aluguel do mês, referente a filial 2 R$ 23.000
• Comissão de vendas do mês R$ 200.000
• Reconhecimento de 1/12 do prêmio de seguros R$ 1.130

Nota-se que essas operações impactaram ou impactarão o fluxo financeiro da empresa em seus respeti-
vos vencimentos.

Tal afirmação, bem como os procedimentos adotados pelo contador da empresa, estão:

A) em conformidade com a norma contábil do custo histórico como base de valor.


B) em linha com as informações sobre os fluxos de caixa da entidade, que reportam a informação durante um
período para gerar e aplicar fluxos de caixa futuros líquidos.
C) de acordo com a performance financeira refletida pelos fluxos de caixa passados.
D) em conformidade com o regime de competência na contabilização das operações da empresa.
E) em conformidade com o regime de caixa no reconhecimento das despesas da empresa.

54. (VUNESP – Controlador Interno – Câmara de Registro/SP) Com base no princípio da competência, con-
sidere os dados a seguir:

– Despesas incorridas e pagas: R$ 54.000


– Despesas não incorridas e pagas: R$ 163.000
– Despesas incorridas e não pagas: R$ 30.000
– Receitas recebidas e não realizadas: R$ 65.000
– Receitas realizadas e recebidas: R$ 80.000
– Receitas realizadas e não recebidas: R$ 110.000

Assinale a alternativa que demonstra o valor do resultado do exercício.

A) Prejuízo de R$ 84.000,00.
B) Lucro zero.
C) Lucro igual a R$ 106.000,00.
D) Lucro igual a R$ 84.000,00.
E) Prejuízo de R$ 95.000,00.

Aplicações de Recursos em Despesa do Exercício Seguinte

Contemplam despesas pagas antecipadamente (cujo fato gerador ocorrerão no futuro). Para respeitar o Regime
da Competência essas despesas pagas antecipadamente são classificadas no Ativo. Com a realização futura dos
fatos geradores é que as Despesas serão reconhecidas, tendo como contrapartida a diminuição do Ativo.

55. (VUNESP – Contador – UNIFESP) Uma companhia contratou um seguro contra incêndio para suas ins-
talações fabris, com vigência de três anos, pagando à vista um prêmio de R$ 126.000,00, em 01.07.2015.

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Em consequência, o valor do encargo do seguro lançado no custo de produção de 2015 equivaleu, em R$,
a:

A) 17.500,00
B) 21.000,00
C) 24.500,00
D) 35.000,00
E) 42.000,00

56. (VUNESP – Contador – FESC) A Topa Tudo Ltda. segurou seu parque fabril pelo período de doze (12)
meses, iniciando-se em 1.º de julho de 2010 à 30 de junho de 2011. O prêmio pago à vista foi de R$
235.000. Em consequência da operação, no balanço patrimonial da empresa encerrado em 31.12.2010,
apresentará a seguinte situação:

A) uma despesa antecipada de $ 117.500.


B) um valor a receber de $ 58.750.
C) uma exigibilidade de $ 117.500.
D) uma despesa a incorrer de $ 235.000.
E) umas contas a pagar de 117.500.

57. (VUNESP – Controlador Interno – Câmara de Registro/SP) A empresa JK pagou à vista o aluguel do
imóvel que utiliza, cujo contrato em vigência é de 12 meses. No momento do pagamento, a contabilidade
da empresa

A) creditou o caixa e debitou passivo contingente.


B) creditou o caixa e debitou despesa paga antecipadamente.
C) debitou o caixa e creditou contrato de aluguel.
D) creditou o caixa e debitou patrimônio líquido.
E) debitou o caixa e creditou passivo circulante.

Estoques

Art. 183. (...)

II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-
primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de pro-
visão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos
(exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamen-
te atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros
itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

58. (VUNESP – Contador – UNIFESP) O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra,
os impostos de importação e outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e ou-
tros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerci-
ais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser

A) deduzidos na determinação do custo de aquisição.


B) acrescidos na determinação do custo de aquisição.
C) acrescidos ao produto em elaboração.
D) acrescidos aos materiais e serviços.
E) acrescidos ao custo real incorrido.

59. (VUNESP – Técnico de Contabilidade – UNESP) Conforme determinam as Normas Brasileiras de Con-
tabilidade, para fins de mensuração dos estoques, a regra será:

A) valor do custo padrão ou mercado.

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B) valor médio ou valor de custo histórico, dos dois o maior.
C) valor de custo ou de realização, dos dois o maior.
D) custo ou fabricação dos dois o maior.
E) valor de custo ou realizável líquido, dos dois o menor.

60. (VUNESP – Analista – SPTrans) De acordo com o CPC 16, a entidade geralmente compra estoques com
condição para pagamento a prazo. A negociação pode, efetivamente, conter um elemento de financiamen-
to, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o
valor pago.

Essa diferença deve ser reconhecida como

A) despesa de juros durante o período do financiamento.


B) juros a apropriar.
C) despesa de juros a incorrer.
D) custo.
E) juros a incorrer – passivo circulante.

Sistemas de Inventários

61. (VUNESP – ISS-São José dos Campos) O estoque inicial da Cia. Comercial Estrela do Norte, em outu-
bro de 2014, era constituído de 500 unidades da mercadoria X, adquiridas ao custo unitário de R$ 100,00
(preço líquido de impostos recuperáveis). Durante o mês, ocorreram as seguintes movimentações na ficha
de estoque dessa mercadoria, dispostas em ordem cronológica, sendo que todos os preços já estão líqui-
dos dos impostos recuperáveis:

1) Aquisição de 1.000 unidades, ao preço de R$ 120,00;


2) Venda de 1.200 unidades, ao preço de R$ 300,00;
3) Aquisição de 2.000 unidades, ao preço de R$ 125,00;
4) Venda de 1.500 unidades, ao preço de R$ 280,00.

A companhia utiliza o método PEPS para avaliação de seus estoques. O estoque final dessa mercadoria
no final do mês de outubro de 2014, a ser classificado no Ativo Circulante, correspondia, em R$, a

A) 96.000,00.
B) 80.000,00.
C) 100.000,00.
D) 115.000,00.
E) 126.000,00.

62. (VUNESP – Contador – UFABC) Uma empresa comercial controla seus estoques pelo custo médio de
aquisição, o qual é escriturado extra contabilmente pelo controle permanente físico/financeiro de estoque.
Em 30.04.2013, seu estoque final (ou estoque inicial para a movimentação em maio de 2013) de produtos
para revenda era de 870 unidades com um custo unitário de R$ 20,00. Todas as operações de compras e
vendas estão isentas de quaisquer tipos de impostos ou tributos. Durante o mês de maio de 2013 ocorre-
ram as seguintes operações:

• em 05.05.2013 ocorreu uma venda à vista de 360 unidades;


• em 15.05.2013 ocorreu uma compra à vista de 250 unidades a um custo unitário de R$ 26,08;
• em 20.05.2013 ocorreu uma venda a prazo de 370 unidades; e
• em 25.05.2013 ocorreu uma compra a prazo de 125 unidades a um custo unitário de R$ 30,24.

De acordo com estas informações, o saldo final em 31.05.2013 é de:

A) 400 unidades, custo unitário médio R$ 22,00 e saldo final de R$ 8.800,00.


B) 525 unidades, custo unitário médio R$ 22,00 e saldo final de R$ 11.550,00.
C) 515 unidades, custo unitário médio R$ 24,00 e saldo final de R$ 12.360,00.
D) 550 unidades, custo unitário médio R$ 26,08 e saldo final de R$ 14.344,00.

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E) 600 unidades, custo unitário médio R$ 30,24 e saldo final de R$ 18.144,00.

63. (VUNESP – Contador – IAMSPE) A Cia Comercial Doces, Choco & Lates Ltda. mantém um controle de
estoque avaliado por meio de custo médio. Em 31.10.11, o seu estoque final de produtos para revenda era
de 100 unidades com um custo unitário de R$ 10,00. Todas as operações que envolvam compras e venda
de mercadorias estão livres de impostos. Durante o mês de novembro do mesmo ano, ocorreram as se-
guintes operações com mercadorias:

Em 04.11.11, compra à vista de 40 unidades com o custo unitário de R$ 14,00.


Em 11.11.11, compra a prazo de 140 unidades com o custo unitário de R$ 16,00.
Em 21.11.11, venda à vista de 160 unidades.

De acordo com as informações apresentadas, o saldo final em 30.11.11 é:

A) 440 unidades, custo unitário de R$ 14,45 e saldo final de R$ 6.360,00.


B) 280 unidades, custo unitário de R$ 11,14 e saldo final de R$ 1.560,00.
C) 140 unidades, custo unitário de R$ 13,57 e saldo final de R$ 3.800,00.
D) 120 unidades, custo unitário de R$ 13,57 e saldo final de R$ 1.628,57.
E) 100 unidades, custo unitário de R$ 10,00 e saldo final de R$ 1.000,00.

64. (VUNESP – Analista – SPTrans) Uma empresa comercial de materiais para escritório avaliou seus esto-
ques com a utilização da sistemática do custo médio. Ao final do mês de julho de 2012, possuía registrado
em seus estoques de produtos para revenda um total de 200 unidades com um custo unitário de R$ 25,00.

As informações abaixo com operações de entrada e saída de mercadorias estão livres de impostos.

Durante o mês de agosto do mesmo ano ocorreram as seguintes operações com mercadorias:

Em 03.08, compra a prazo de 100 unidades com o custo unitário de R$ 27,00;


Em 17.08, compra à vista de 134 unidades com o custo unitário de R$ 30,00;
Em 27.08, venda à vista de 350 unidades.

De acordo com as informações acima, o custo das mercadorias vendidas, é de

A) R$ 2,268,39.
B) R$ 2.700,00.
C) R$ 4.020,00.
D) R$ 9.451,61.
E) R$ 11.720,00.

Método de Equivalência Patrimonial

Os investimentos permanentes em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um


mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

O investimento é reconhecido, inicialmente, pelo custo. Posteriormente será ajustado pela aplicação da percenta-
gem que a investidora possui no capital social da investida sobre o lucro ou prejuízo apurado pela investida.

65. (VUNESP – Contador – Itatiba-SP) O método de contabilização por meio do qual o investimento é inici-
almente reconhecido pelo custo e, posteriormente, ajustado pelo reconhecimento da participação atribuí-
da ao investidor nas alterações de ativos líquidos da investida é o método de

A) equivalência patrimonial.
B) custo atribuído.
C) valor justo.
D) equidade de patrimônios.
E) ajuste patrimonial.

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66. (VUNESP – Auditor – CGM-SP) A empresa Investimentos Ativos S.A. apresentava, em 31.12.2014, uma
participação societária em uma determinada empresa, denominada Empresa B. Sua participação equivalia
a 85% do capital Empresa B, cujo valor do patrimônio líquido era de R$ 315.500,00. Distribuído da seguinte
forma na mesma data:

Capital R$ 100.000,00
Reservas capital R$ 150.000,00
Reservas de lucro R$ 65.500,00
PL R$ 315.500,00

Ademais, trata-se de uma participação relevante para a Investimentos Ativos S.A., principalmente porque
ela tem influência na administração e na tomada de decisões.

Em 30 de junho de 2015, a Empresa B apresentou um lucro líquido, após todas as participações, de R$


120.000,00. Com base nesse resultado, a Empresa B pagou antecipadamente dividendos, que foram na
ordem de 25% do lucro líquido apresentado.

Com base nessas informações, assinale a alternativa que demonstra corretamente o valor, em reais, do
investimento da

Investimentos Ativos S.A. na Empresa B em 30 de junho de 2015.

A) 315.500,00.
B) 335.575,00.
C) 370.175,00.
D) 344.675,00.
E) 268.175,00.

67. (VUNESP – ISS-São José dos Campos) A Cia. Alvorada possui 60% das ações da Cia. Gardênia. O in-
vestimento está registrado na contabilidade da investidora, avaliado pela equivalência patrimonial, pelo
valor de R$ 1.200.000,00 em 31.12.2013. No exercício findo em 31.12.2014, a investida apresentou um lucro
líquido do exercício correspondente a R$ 780.000,00.

A investidora deverá, em consequência, registrar um resultado positivo da equivalência patrimonial (em


R$) de

A) 720.000,00.
B) 780.000,00.
C) 468.000,00.
D) 432.000,00.
E) 525.000,00.

Lucro Não Realizado

Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras


sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da
equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas:

I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço patrimonial
ou balancete de verificação levantado, com observância das normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 dias, no
máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os re-
sultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à
companhia, ou por ela controladas;

Com base nos dados a seguir, responda às questões de números 68 a 71.

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A empresa “Alpha” adquiriu em 02.01.X1 70% de participação no capital social da empresa “Beta” e o ba-
lanço patrimonial das sociedades antes de efetuados os registros dessa operação estão assim demons-
trados:

I. Pela aquisição das quotas de capital social da controlada, a controladora assumiu uma dívida de R$
12.000, a ser liquidada em 31.12.X2, com ágio relativo a mais valia de máquinas.
II. Durante X1, “Beta” vende a prazo para “Alpha” mercadoria que lhe custou R$1.200 por R$ 3.000.
III. Ainda em X1, “Alpha” vende 80% de mercadorias adquiridas de “Beta” por R$ 4.000 a terceiros, rece-
bendo a vista.

Após encerramento das contas de resultado, preparado o balanço patrimonial e a demonstração do resul-
tado do exercício:

68. (VUNESP – Contador – UNESP) O valor da conta de investimentos – Valor do PL no balanço da contro-
ladora em 31.12.X1 será de

A) R$ 13.260.
B) R$ 12.460.
C) R$ 12.100.
D) R$ 12.000.
E) R$ 11.200.

69. (VUNESP – Contador – UNESP) O valor da conta de receita de vendas, balanço consolidado, será

A) R$ 1.200.
B) R$ 1.800.
C) R$ 3.000.
D) R$ 4.000.
E) R$ 7.000.

70. (VUNESP – Contador – UNESP) O valor da conta CMV, no balanço consolidado, corresponde ao valor
de

A) R$ 3.800.
B) R$ 2.640.
C) R$ 2.400.
D) R$ 1.200.
E) R$ 960.

71. (VUNESP – Contador – UNESP) O resultado da conta de equivalência patrimonial está adequadamente
representado pela importância de

A) R$ 100.
B) R$ 360.
C) R$ 900.
D) R$ 1.260.
E) R$ 1.800.

Ativo Não Circulante – Imobilizado

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: (...)

IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de opera-
ções que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;

Ativo Não Circulante – Imobilizado

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Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: (...)

V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de
depreciação, amortização ou exaustão;

72. (VUNESP – Contador – MPE-ES) Ativo imobilizado é o item tangível que é mantido para uso na produ-
ção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos, ou
mesmo para a manutenção das operações de uma empresa, e se espera utilizar por mais de um período.
De acordo com a CPC 27, o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data, sem a
dedução da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada, é determinado pelo seu

A) Valor líquido contábil.


B) Valor de aquisição líquido.
C) Valor depreciável.
D) Valor bruto contábil.
E) Valor realizável.

Depreciação

Art. 183 (...)

§ 2° A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas
contas de:

a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a
desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

73. (VUNESP – Técnico em Contabilidade – CETESB) O registro da redução do valor dos bens, em virtude
do desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência, é denominado

A) Amortização.
B) Depreciação.
C) Conciliação.
D) Imobilização.
E) Exaustão.

74. (VUNESP – Contador – UFABC) No ativo imobilizado serão conceituados os direitos que tenham por
objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exerci-
dos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefí-
cios, riscos e controle desses bens.

Partindo desse conceito, o nome técnico da desvalorização de um bem, pelo seu uso ou pelo desgaste
natural do tempo é

A) Provisão.
B) Impairment.
C) Amortização.
D) Erosão.
E) Depreciação.

Métodos de Depreciação

Método Linear

Consiste na aplicação de taxas constantes ao longo da vida útil estimado para o bem.

Método Cole

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Consiste na aplicação de taxas variáveis ao longo da vida útil estimado para o bem de acordo com a soma dos
algarismos que formam o tempo de vida útil do bem. Neste método a despesa com depreciação é decrescente ao
longo de sua vida útil (maiores despesas de depreciação no início da vida útil do bem).

Método das Hotas de Trabalho

Consiste na aplicação de taxas de acordo com o número de horas trabalhadas no período relativamente ao total
de horas estimadas durante a vida útil do bem.

Método das Unidades Produzidas

Relaciona-se com a estimativa da quantidade de unidades produzidas ao longo da vida útil do bem.

75. (VUNESP – Contador – Câmara de Guaratinguetá/SP) Determinada empresa industrial adquiriu uma
máquina de injeção de plásticos em junho de 2005, colocando-a em funcionamento no mês subsequente.
Sabendo-se que

• a vida útil do bem foi estipulada em 18 anos;


• o valor de aquisição do bem foi de R$ 1.200.000,00, já líquido de todos os impostos;
• a depreciação é contabilizada no final do mês;
• o valor de realização do bem foi estipulado em 10% do valor de compra;

Pode-se afirmar que o valor residual da máquina, em Reais, em 30 de junho de 2015, é de

A) 360.000,00.
B) 480.000,00.
C) 600.000,00.
D) 670.000,00.
E) 700.000,00.

76. (VUNESP – Analista Legislativo – Pirassununga/SP) A depreciação do ativo deve cessar quando

A) o ativo for classificado como mantido para venda.


B) o ativo estiver ocioso.
C) o ativo não puder gerar mais valor.
D) a vida útil do ativo estiver próxima do seu término.
E) o valor em uso for menor que o valor contábil registrado.

77. (VUNESP – Contador – Cotia/SP) Com base nas informações descritas a seguir, relativamente à aquisi-
ção em janeiro de 2017, de um equipamento para uso em operações industriais, responda à questão.

Valor do bem adquirido por meio do financiamento do BNDES – R$ 550.000,00;


O valor da obra civil para se colocar a máquina em funcionamento foi de R$ 35.000,00;
A vida útil calculada para o bem foi de 16 anos;
O valor residual do bem total contabilizado foi calculado em 5% do valor do bem adquirido;
O valor do ICMS recuperável foi de 17% do valor do bem;
O valor do frete foi de 10% do valor líquido do bem.

O valor, em Reais, do custo a ser contabilizado do bem, o valor depreciável e a taxa de depreciação serão,
respectivamente:

A) R$ 456.500,00, R$ 429.000,00 e 10%.


B) R$ 550.000,00, R$ 380.000,00 e 8,5%.
C) R$ 537.150,00, R$ 509.650,00 e 6,25%.
D) R$ 630.650,00, R$ 603.150,00 e 10%.
E) R$ 630.650,00, R$ 603.150,00 e 6,25%.

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78. (VUNESP – Contador – UNIFESP) Em abril de 2015, a Cia. ABC adquiriu e colocou em funcionamento
imediato um equipamento por R$ 640.000,00, que faz parte de um projeto de investimento da empresa.
Esse equipamento tem uma vida útil prevista de 12 anos e um valor residual estimado em R$ 40.000,00. De
acordo com as normas brasileiras de contabilidade, o valor que a companhia deve lançar como deprecia-
ção do referido equipamento, relativo ao exercício de 2015, corresponde, em R$, a:

A) 37.500,00
B) 41.320,27
C) 45.000,00
D) 50.000,00
E) 53.333,33

79. (VUNESP – Contador – Câmara de Registro/SP) Uma empresa adquiriu uma máquina para sua produ-
ção no dia 01 de março de 2015 no valor de R$ 150.000,00. Os engenheiros avaliaram sua vida útil em vinte
anos e também determinaram que, ao final dessa vida útil estimada, seu valor residual será de 15% do
custo de aquisição. A organização utiliza-se do método linear para cálculo da depreciação. Não existem
créditos tributários, modificações no bem, na vida útil e tampouco no valor residual. Isto posto, no final de
2015, o valor líquido desse ativo correspondeu a

A) 120.000,50.
B) 133.504,50.
C) 137.500,00.
D) 144.687,50.
E) 146.687,50.

Exaustão

É a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais, florestais e outros re-
cursos naturais esgotáveis ou de exaurimento determinado, bem como do valor de ativos corpóreos utilizados no
processo de exploração.

Amortização

É a perda de valor de bem intangível que integram o Ativo Não Circulante – Intangível ou o Ativo Diferido*, se
houver, cujos prazos de utilização ou existência é limitado por determinação contratual ou legal.

* o saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a
outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito
ao teste de recuperabilidade

Ativo Não Circulante – Intangível

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: (...)

VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia
ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

80. (VUNESP – Contador – UNIFESP) De acordo com as atuais normas de contabilidade brasileiras, devem
ser classificados(as) no Ativo Intangível:

A) Despesas pré-operacionais.
B) Propriedades para investimento.
C) Gastos com pesquisas de produtos.
D) Participações societárias permanentes.
E) Patentes adquiridas pela companhia.

81. (VUNESP – ISS-SJC) “Softwares” são programas de computadores, que normalmente as empresas
desenvolvem ou adquirem no mercado tecnológico com o objetivo de suportar suas operações, bem como

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para o suporte administrativo e financeiro dessa e, de acordo com as normas brasileiras de contabilidade,
deverão estar classificados no grupo de conta contábil:

A) ativo intangível.
B) ativo imobilizado.
C) ativo diferido.
D) de despesas operacionais e quando for o caso, administrativas.
E) ativo circulante.

Ativo Diferido

Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder
ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amorti-
zação, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3º do art. 183 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.941,
de 2009)

Ativo Diferido

 Reclassificação do saldo em outro grupo do Balanço Patrimonial


 Baixa dos ativos diferidos contra a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados
 Manutenção das contas do Ativo Diferido ante a completa baixa

82. (VUNESP – Contador – UNESP – 2012) Por que as empresas possuem saldo em contas do ativo diferi-
do?

A) Porque já possuíam saldos anteriores a 31.12.2007 e optaram em permanecer com ele até a total amortização.
B) Porque estão em fase pré-operacional – aberturas de novas empresas.
C) Porque estão desobedecendo às normas brasileiras de contabilidade.
D) Porque estão demonstrando possíveis ajustes para o RTT de maneira mais evidente.
E) Porque estão sendo pró-fisco, demonstrando valores entregues à tributação.

Passivo Exigível

Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante,
serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante,
se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei.
(...)

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com
base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;
II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacio-
nal à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

83. (VUNESP – Contador – CODESP) O artigo 184 da Lei n.º 6.404/76, alterada pela Lei n.º 11.638/07, preco-
niza que “as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a
pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço”.
As obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao
seu valor

A) convertido pela taxa de câmbio de abertura.


B) presente.
C) futuro.
D) descontado à taxa de referência.
E) nominal.

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84. (VUNESP – Contador – CODESP) O artigo 184 da Lei n.º 6.404/76, alterada pela Lei n.º 11.638/07, preco-
niza que “as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a
pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço”.
As obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao
seu valor

A) convertido pela taxa de câmbio de abertura.


B) presente.
C) futuro.
D) descontado à taxa de referência.
E) nominal.

Patrimônio Líquido

Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realiza-
da.

§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações
sem valor nominal que em ações de debêntures ou partes beneficiárias; ultrapassar a importância destinada à
formação do capital social, inclusive nos casos de conversão
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
c) o prêmio recebido na emissão de debêntures;
d) as doações e as subvenções para investimento. (revogadas pela Lei n° 11.638/07)

85. (VUNESP – ISS-São José dos Campos) Antes da vigência da Lei no 11.638/2007, a contrapartida credo-
ra da contabilização do prêmio da emissão de debêntures e das doações governamentais para investimen-
to era classificada como

A) Reserva de Capital.
B) Receita do Exercício Corrente.
C) Receita Diferida.
D) Reserva de Lucros.
E) Resultado de Exercícios Futuros.

Reserva Legal

Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação,
na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acresci-
do do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do
capital social.
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para
compensar prejuízos ou aumentar o capital.

86. (VUNESP – Contador – Desenvolve-SP) Qual o valor, em reais, da reserva legal a ser calculado sobre o
lucro do exercício de 2013, considerando as seguintes informações:

• o capital social da empresa é de R$ 300.000,00 em 31 de dezembro de 2013;


• o lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi de R$ 250.000,00;
• a reserva legal constituída até 31 de dezembro de 2012 é de R$ 54.000,00.

A) 5.500,00.
B) 6.000,00.
C) 12.500,00.

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D) 18.500,00.
E) 20.000,00.

87. (VUNESP – Contador – UNESP) A conta contábil de reserva legal tem por fim assegurar a integridade
do capital social da companhia e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o
capital social. Do lucro líquido do exercício, serão aplicados ______, antes de qualquer outra destinação,
na constituição da conta de reserva legal, que não excederá a ______ da conta contábil do capital social. A
companhia poderá deixar de constituir a conta de reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva,
acrescida do montante das reservas de capital, exceder a ______ do capital social.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

A) 1% … 5% … 15%
B) 5% … 20% … 15%
C) 5% … 20% … 30%
D) 5% … 10% … 20%
E) 10% … 20% … 30%

Reservas Estatutárias

Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:

I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;


II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e
III - estabeleça o limite máximo da reserva.

Reserva para Contingência

Art. 195. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à
formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de
perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões
de prudência que a recomendem, a constituição da reserva.
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição
ou em que ocorrer a perda.

Reserva de Incentivos Fiscais

Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de
incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investi-
mentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta
Lei).

Dividendos

Art. 201. A companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros acumu-
lados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais.

Dividendos Obrigatório

Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros
estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:

I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:


a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e
b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva for-
mada em exercícios anteriores;

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Balanço Patrimonial

88. (VUNESP – Contador – MPE-ES) O balanço patrimonial tem por finalidade apresentar a posição finan-
ceira e patrimonial de uma entidade em determinada data, portanto é uma demonstração em forma estáti-
ca. Conforme o art. 178 da Lei n.º 6.404/76, no balanço, as contas serão classificadas segundo
_______________ do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise
da _______________ da companhia.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

A) as naturezas … situação patrimonial


B) as naturezas … situação econômica e financeira
C) as características econômicas … situação financeira e econômica
D) os elementos … situação financeira
E) os elementos … situação patrimonial

89. (VUNESP – Analista Legislativo – Pirassununga/SP) Fazem parte da composição das contas patrimoni-
ais do ativo:

A) juros sobre empréstimos, depreciação e lucros.


B) caixa, duplicatas a pagar e mercadorias.
C) depósitos em banco, reservas de lucros e mercadorias.
D) marcas e patentes, direitos autorais e duplicatas a receber.
E) ações em tesouraria, lucros acumulados e mercadorias.

Com base no balancete de verificação extraído da contabilidade da Empresa Corta Tudo Ltda., em 31 de
dezembro de 2016, responda às questões de números 90 e 91 a seguir.

Adicionalmente, deverá ser calculado o resultado do exercício, considerando-o no fechamento do balanço.

Reserva de Capital (50.000)


Despesas Financeiras, Líquidas 2.300
Resultado Credor da Equivalência Patrimonial (5.400)
Fornecedores (87.000)
Impostos a Recolher (43.000)
Provisão para Contingências (35.000)
Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social 2.800
Veículos 40.000
Máquinas e Equipamentos 120.000
Despesas Administrativas e de Vendas 8.500
Disponibilidades 2.300
Investimentos 110.000
Contas a Receber de Clientes 84.700
Férias a Pagar (17.800)
Custos dos Produtos Vendidos 149.700
Estoques 78.200
Capital (100.000)
Vendas Líquidas (250.000)
Duplicatas Descontadas (13.400)
Despesas Antecipadas 3.100

90. (VUNESP – Contador – Cotia/SP ) O valor, em Reais, do Ativo Circulante em 31 de dezembro de 2016 foi

A) 143.900.
B) 154.900.
C) 163.500.
D) 167.700.

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E) 170.500.

91. (VUNESP – Contador – Cotia/SP) O valor do patrimônio líquido, em Reais, após o fechamento do resul-
tado, em 31 de dezembro de 2016, foi

A) 240.100.
B) 241.100.
C) 241.400.
D) 242.100.
E) 242.900.

Analise as contas contábeis incluídas no balancete da Empresa Balanço Tudo S.A., extraído da contabili-
dade em 31 de dezembro de 2015, classificando-as de forma a responder às questões de números 92 e 93.

Ajuste de avaliação patrimonial (15.000,00)


Outras despesas operacionais 15.000,00
Receitas de vendas (205.000,00)
Demais contas a receber 8.000,00
Fornecedores (45.000,00)
Empréstimos bancários (50.000,00)
Provisão para devedores duvidosos (12.500,00)
Deduções de vendas 28.000,00
Estoques de revenda 80.000,00
Contas a pagar (4.000,00)
Investimentos 20.000,00
Impostos a recolher (8.000,00)
Ativos intangíveis 8.000,00
Contingências trabalhistas de LP (15.500,00)
Caixa e Equivalentes de Caixa 25.000,00
CPV 85.000,00
Títulos a receber de LP 5.000,00
Salários a pagar (9.000,00)
Capital (80.000,00)
Contas a receber de clientes 125.000,00
Imobilizado 65.000,00
Reservas de capital (75.000,00)
Despesas operacionais 63.000,00
IR e CSLL correntes 5.000,00
Depreciação acumulada (13.000,00)

92. (VUNESP – Contador – Suzano/SP) Após o encerramento das contas do resultado e considerando que
não houve distribuição de lucro, é correto afirmar que o valor do patrimônio líquido da empresa Balanço
Tudo S.A., em Reais, é

A) 125.000.
B) 145.000.
C) 154.500.
D) 168.000.
E) 179.000.

93. (VUNESP – Contador – Suzano/SP) É correto afirmar que o lucro bruto atingiu a importância, em Reais,
de

A) 85.000.
B) 92.000.
C) 104.000.
D) 177.000.
E) 181.000.

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94. (VUNESP – Contador – Câmara de Pradópolis/SP) Leia o balancete a seguir para responder à questão.

Estoques 27.600,00
Fornecedores 35.000,00
Reserva legal 5.000,00
Despesas gerais 27.000,00
Máquinas e equipamentos 45.400,00
Contas a pagar 8.000,00
Despesas de salários 18.000,00
Aplicações financeiras 14.000,00
Capital social 45.000,00
Custo das mercadorias vendidas 93.000,00
Lucros a distribuir 10.000,00
Receitas financeiras 2.500,00
Despesas financeiras 8.500,00
Financiamentos 17.000,00
Duplicatas a receber 40.000,00
Vendas de mercadorias 165.000,00
Bancos conta movimento 14.000,00

Assinale a alternativa que indica o valor do patrimônio líquido da empresa Ordem e Progresso Ltda. em 31
de dezembro de 2014, após o encerramento do exercício, conforme balancete demonstrado.

A) R$ 79.500,00.
B) R$ 80.500,00.
C) R$ 81.000,00.
D) R$ 81.500,00.
E) R$ 82.000,00.

Com base nas informações extraídas da contabilidade da empresa Arena Verde Ltda., em 31 de dezembro
de 2014, apresentadas a seguir, classifique as contas contábeis de acordo com sua natureza e de acordo
com os critérios contábeis relativamente aos componentes do ativo, passivo e demonstração de resultado
e responda às questões de números 95 a 98.

Títulos a receber de LP 15.690,00


Salários a pagar (42.670,00)
Reservas de capital (120.000,00)
Provisões diversas (27.300,00)
PECLD (18.795,00)
Contas a receber com empresa ligada – LP 18.400,00
Lucros a destinar (67.500,00)
Lucro líquido do exercício a calcular
IR e CSL a pagar a calcular
Investimentos permanentes 95.000,00
Impostos a recuperar de LP 22.300,00
Impostos a recolher (36.700,00)
Ativo Imobilizado 348.000,00
Fornecedores (279.900,00)
Estoques 239.100,00
Empréstimos e financiamentos (LP) (271.800,00)
Empréstimos e financiamentos (135.900,00)
Duplicatas descontadas (50.120,00)
Depreciação acumulada (87.000,00)
Demais contas a receber 6.400,00
Contingências trabalhistas de LP (133.570,00)
Contas a receber de clientes 250.600,00
Contas a pagar de longo prazo (11.300,00)

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Contas a pagar (15.490,00)
Capital (65.000,00)
Caixa 6.800,00
Bancos 167.900,00
Ativos intangíveis 54.000,00
Aplicações financeiras 178.000,00
Ajustes patrimoniais (26.500,00)
Adiantamento a fornecedores 73.200,00

Adicionalmente, as seguintes operações foram realizadas durante o exercício de 2014:

• Vendas brutas em 2014 R$ 1.200.000,00


• Impostos de vendas R$ 420.000,00
• Devolução de vendas R$ 24.000,00
• Custos dos produtos vendidos – Utilize as informações a seguir para cálculo do CMV:
- Estoques iniciais em 31.12.2013 R$ 345.000,00
- Compras do ano de 2014 R$ 364.100,00
• Despesas Comerciais R$ 87.300,00
• Despesas Administrativas R$ 89.400,00
• Despesas Financeiras Líquidas R$ 6.700,00
• Outras despesas R$ 8.900,00
• Impostos de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) – Taxa efetiva de 20% sobre o LAIR
• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – Taxa efetiva de 5% sobre o LAIR
• O IRPJ e a CSLL calculados no período, foram provisionados pelo valor líquido do IRRF a recuperar no
montante de R$ 7.855,00.

95. (VUNESP – Auditor – CGM-SP) A partir das informações apresentadas, é correto afirmar que o valor do
Lucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – LAIR –, para o exercí-
cio em 31 de dezembro de 2014, em reais, é:

A) 105.375,00.
B) 70.450,00.
C) 85.345,00.
D) 102.350,00.
E) 93.700,00.

96. (VUNESP – Auditor – CGM-SP) O valor do Passivo não Circulante, em 31 de dezembro de 2014, em re-
ais, é:

A) 494.275,00.
B) 379.000,00.
C) 416.670,00.
D) 395.600,00.
E) 400.600,00.

97. (VUNESP – Auditor – CGM-SP) O valor do Ativo não Circulante, em 31 de dezembro de 2014, em reais,
é:

A) 466.390,00.
B) 432.300,00.
C) 415.500,00.
D) 450.700,00.
E) 410.000,00.

98. (VUNESP – Auditor – CGM-SP) Assinale a alternativa que indica corretamente o valor do CCL da em-
presa Arena Verde Ltda., em 31 de dezembro de 2014, em reais.

A) 368.470,00.

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B) 299.555,00.
C) 345.600,00.
D) 318.350,00.
E) 289.500,00.

Demonstrações Contábeis

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da compa-
nhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da
companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

§ 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das
demonstrações do exercício anterior.
§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agre-
gados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de
contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".
§ 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da admi-
nistração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.
§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstra-
ções contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
§ 5º As notas explicativas devem:

I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis
específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas
em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas ne-
cessárias para uma apresentação adequada; e
IV – indicar:

a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de de-
preciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para
atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações;
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabili-
dades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1°); e
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante
sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de
reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

99. (VUNESP – Auditor – CGM-SP) De acordo com a Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores, “ao fim de
cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as se-
guintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da com-
panhia e as mutações ocorridas no exercício:

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I. balanço patrimonial;
II. demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III. demonstração do resultado do exercício;
IV. demonstração dos fluxos de caixa; e
V. se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.”

No balanço patrimonial, as contas semelhantes poderão ser agrupadas e os pequenos saldos poderão ser
agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem:

A) 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas.


B) 0,3 (três décimos) do valor do respectivo grupo de conta.
C) até um quinto do ativo/passivo circulantes.
D) 0,2 (dois décimos) do valor do respectivo grupo de conta.
E) até um quinto do total do ativo.

100. (VUNESP – Contador – Desenvolve-SP) Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com
base na escrituração mercantil da companhia, as demonstrações financeiras de que trata a Lei n.º
6.404/76, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorri-
das no exercício. Das demonstrações financeiras publicadas, qual é a dispensável para companhias de
capital fechado?

A) DVA – Demonstração do Valor Adicionado.


B) DFC – Demonstração dos fluxos de caixa.
C) DOAR – Demonstração das origens e aplicações de recursos.
D) DMPL – Demonstração das mutações do patrimônio líquido.
E) BS – Balanço social.

101. (VUNESP – Auditor – COREN-SP) Considere o enunciado a seguir, classificando os itens que o com-
pletam como verdadeiros (V) ou falsos (F).

De acordo com as normas brasileiras de contabilidade (atuais), as notas explicativas devem:

( ) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas
contábeis específicas utilizadas;
( ) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações do CPC
que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis;
( ) divulgar as ações financeiras e sociais e previdenciárias da comunidade onde a Entidade esteja contex-
tualizada;
( ) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que
seja relevante para sua compreensão;
( ) prover de informações para contextualização do relatório da Administração da Entidade.

A classificação correta obtida, de cima para baixo, é:

A) V, V, V, V, F.
B) V, V, F, V, F.
C) F, V, F, V, V.
D) F, F, F, F, F.
E) V, V, V, V, V.

Demonstração do Resultado do Exercício

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e adminis-
trativas, e outras despesas operacionais;

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IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de
instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa;
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

Considere o balancete apurado em uma determinada data e responda às questões de números 102 e 103,
levando-se em consideração o fechamento da demonstração do resultado.

Estoque 11.750,00
Parcelamento de Impostos de LP (9.350,00)
Fornecedores (12.150,00)
Despesas com IR e CSLL 2.542,00
Reserva de Lucros (1.750,00)
Despesas Diversas 650,00
Máquinas e Equipamentos 65.300,00
Ativos Intangíveis 9.200,00
Despesas Administrativas 10.825,00
Devoluções de Vendas 9.513,00
Depósitos Judiciais de LP 3.800,00
Reserva de Contingência (7.500,00)
Bancos 6.150,00
Salários a Pagar (8.750,00)
Caixa 750,00
Capital Social (35.000,00)
Despesas Antecipadas 900,00
Custo dos Produtos Vendidos 133.175,00
Lucros a Distribuir (3.800,00)
Impostos sobre Vendas 15.220,00
Receitas Financeiras (2.800,00)
Títulos a Receber de LP 6.250,00
Despesas de Vendas 13.750,00
Impostos a Recolher (11.750,00)
Contas a Receber de Clientes 11.750,00
Provisões Diversas (9.350,00)
Aplicações Financeiras de CP 3.800,00
Despesas Financeiras 2.350,00
Empréstimos e Financiamentos (6.400,00)
Provisão de Férias (4.900,00)
Outras Receitas (3.925,00)
Vendas de Produtos (190.250,00)

102. (VUNESP – Contador – Cotia/SP) O valor do lucro bruto, em Reais, é

A) 11.458,00.
B) 28.560,00.
C) 32.342,00.
D) 45.342,00.
E) 57.075,00.

103. (VUNESP – Contador – Cotia/SP) O valor do lucro antes do imposto de renda e da contribuição social,
em Reais, é

A) 11.492,00.
B) 13.240,00.
C) 14.420,00.
D) 15.232,00.

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E) 15.892,00.

104. (VUNESP – Contador – UNIFESP) Os seguintes dados foram extraídos da escrituração contábil da Cia.
Comercial do Sul, relativos ao exercício encerrado em 2015, em R$:

• Compras de Mercadorias 430.000,00


• Receita Líquida de Vendas 890.000,00
• Despesas gerais e administrativas 110.000,00
• Receita de Dividendos 20.000,00
• Estoque Inicial de Mercadorias 80.000,00
• Tributos sobre o Lucro 40.000,00
• Receitas Financeiras 65.000,00
• Despesas Financeiras 30.000,00
• Estoque Final de Mercadorias 65.000,00

Considerando-se apenas essas informações, o lucro líquido da companhia no exercício de 2015 foi, em
R$, igual a:

A) 335.000,00
B) 350.000,00
C) 355.000,00
D) 380.000,00
E) 395.000,00

De acordo com o balancete seguinte, responda à questão de número 105.

105. (VUNESP – Contador – Câmara de Registro/SP) O Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribui-
ção Social sobre o Lucro Líquido é de R$

A) 247.900.
B) 293.900.
C) 343.900.
D) 347.900.
E) 465.600.

106. (VUNESP – Contador – Câmara de Pradópolis/SP) Considere as informações a seguir, referentes à


empresa Alfa Beta Ltda.:

• Receitas líquidas de vendas – R$ 125.550,00;


• Impostos sobre vendas equivalem a 10%;
• Estoques iniciais – R$ 206.000,00;
• Compras – R$ 78.500,00;
• Estoques finais – R$ 212.000,00;
• Despesas com vendas – R$ 13.500,00;
• Despesas administrativas brutas – R$ 11.200,00;
• Demais despesas – R$ 1.100,00;
• O imposto de renda (IR) e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) equivalem a uma taxa efeti-
va de 34% sobre o lucro antes dos impostos sobre a renda.

Com base nos dados fornecidos, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a receita bruta de
serviços, os custos dos serviços prestados e o lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de
2014 da empresa Alfa Beta Ltda.

A) R$ 139.500,00; R$ 71.800,00 e R$ 17.500,00.


B) R$ 139.500,00; R$ 72.500,00 e R$ 17.985,00.
C) R$ 140.600,00; R$ 71.800,00 e R$ 18.010,00.
D) R$ 140.600,00; R$ 72.500,00 e R$ 18.985,00.
E) R$ 141.740,00; R$ 73.100,00 e R$ 17.500,00.

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Participações Estatutárias

Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias serão determina-
das, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participa-
ção anteriormente calculada.

107. (VUNESP – Contador – UNESP) A Companhia Vai que Dá S/A. possuía um Patrimônio Líquido em
01.01.2010 como segue: Capital Social R$ 1.100.000; Reserva Legal R$ 215.000 e Reserva de Capital R$
110.000. Em 31.12.2010 apurou lucro líquido do exercício de R$ 200.000, (antes das participações). O esta-
tuto determina que as participações estatutárias devam ser: Empregados 10%; Administradores 10%; Par-
tes beneficiárias 10%, todas a serem pagas no ano seguinte. Determina ainda que, após a constituição da
reserva obrigatória, o saldo remanescente deverá ser distribuído a título de dividendos. Com base apenas
nessas informações, é correto afirmar que a Participação das Partes beneficiárias e os Dividendos Propos-
tos serão respectivamente de

A) R$ 20.000 e R$ 138.510.
B) R$ 20.000 e R$ 145.800.
C) R$ 18.000 e R$ 138.510.
D) R$ 18.000 e R$ 165.800.
E) R$ 16.200 e R$ 140.800.

Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;
II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do
período.

§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de
critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribu-
ídos a fatos subseqüentes.
§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capi-
tal social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada
pela companhia.

Demonstração das Mutações do PL

Demonstra a variação ocorrida em todo o Patrimônio Líquido, indicando as origens, os acréscimos e as reduções
que resultam na variação do Patrimônio Líquido, complementando as informações contidas no Balanço Patrimoni-
al e na Demonstração do Resultado do Exercício.

108. (VUNESP – ISS-São José dos Campos) O lucro líquido do exercício, em 2014, da Cia. Amarante cor-
respondeu a R$ 900.000,00. Houve um aumento de capital, totalmente subscrito e integralizado em nume-
rário de R$ 500.000,00 em 2014. A companhia constituiu a reserva legal do exercício por meio da aplicação
da percentagem de 5% prevista em lei. Os dividendos propostos pela administração equivaleram a 40% do
Lucro líquido do exercício menos o valor da reserva legal, conforme previsto no estatuto. O valor restante
na conta de Lucros Acumulados foi transferido integralmente para a constituição de outras reservas de
lucros. Houve a constituição de um ajuste de avaliação patrimonial positivo de R$ 80.000,00, referentes a
instrumentos financeiros. Sabendo-se que o valor do patrimônio líquido da companhia em 31.12.2013 era
de R$ 1.300.000,00, o valor desse mesmo patrimônio líquido em 31.12.2014 corresponderá, em R$, a

A) 2.438.000,00.
B) 2.393.000,00.
C) 2.518.000,00.
D) 2.440.000,00.

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E) 1.938.000,00.

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo:

I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equiva-
lentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:

a) das operações;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos;

109. (VUNESP – Contador – UNIFESP) A Demonstração que evidencia a liquidez imediata da companhia e
os fatos que demonstram sua evolução no exercício corrente é denominada

A) Balanço Patrimonial.
B) Demonstração do Valor Adicionado.
C) Demonstração do Resultado.
D) Demonstração dos Fluxos de Caixa.
E) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

110. (VUNESP – Contador – Suzano/SP) De acordo com a Lei n° 6.404/76, art.176, deverão ser elaboradas
as demonstrações financeiras ao final de cada exercício social, com base na escrituração mercantil da
companhia. Todavia, não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa a
Companhia

A) que optar por apresentar opcionalmente a demonstração das origens e aplicações de recursos.
B) não considerada de grande porte, com faturamento inferior a R$ 300 milhões.
C) S.A. de capital aberto, com faturamento inferior a R$ 240 milhões.
D) fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões.
E) de capital aberto, porém com ações somente negociadas em balcão.

Demonstração do Valor Adicionado

Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo:

II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os
elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, go-
verno e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.

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GABARITO

49 – B 56 – A 63 – D 70 – E 77 – C 84 – B 91 – D 98 – B 105 – C
50 – B 57 – B 64 – D 71 – C 78 – A 85 – A 92 – E 99 – A 106 – B
51 – C 58 – A 65 – A 72 – D 79 – D 86 – B 93 – B 100 – A 107 – E
52 – B 59 – E 66 – D 73 – B 80 – E 87 – C 94 – C 101 – B 108 – A
53 – D 60 – A 67 – C 74 – E 81 – A 88 – D 95 – E 102 – C 109 – D
54 – C 61 – C 68 – C 75 – C 82 – A 89 – D 96 – C 103 – A 110 – D
55 – B 62 – C 69 – D 76 – A 83 – B 90 – B 97 – A 104 – B

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