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Constitucional
Organização
do
Estado
PROFESSOR
:
NAYRON
TOLEDO
ADVOGADO,
PROCURADOR
DO
MUNICÍPIO
DE
GOIÂNIA,
MEMBRO
DA
COMISSÃO
DE
DIREITO
CONSTITUCIONAL
DA
OABGO,
PÓS-‐GRADUADO
EM
DIREITO
CIVIL
E
PROCESSO
CIVIL
PELA
UCAM,
PÓS-‐GRADUADO
EM
TRIBUTÁRIO
PELA
UNIDERP,
EX-‐ASSESSOR
NO
TJGO,
EX-‐CHEFE
DO
JURÍDICO
DO
PROCON-‐
GOIÂNIA
COMEÇO
DE
SEMESTRE
• O
que
você
quer
de
sua
faculdade?
• Obje3vos
a
médio
e
longo
prazo?
OAB?
CONCURSOS?
• Planejamento
Nayron
Toledo
• Como
se
deve
estudar,
métodos
de
estudo:
• Leitura,
esquemas,
resumos,
vídeo-‐aulas,
mapas-‐
mentais.
• Resolução
de
questões,
e
informa3vos
dos
Tribunais
• Plano
de
horários
2
• U3lização
do
VADE
MECUM
nas
aulas.
Bibliogra=ia
recomendada
• Direito
Cons3tucional
Esquema3zado,
Pedro
Lenza.
Ed.
Saraiva
• Direito
Cons3tucional,
Marcelo
Novelino.
Ed.
Nayron
Toledo
Método
• Cons3tuição
Federal
para
Concursos,
Marcelo
Novelino.
Ed.
Juspodivm.
• Q u a l q u e r
o u t r a
d o u t r i n a
d e
d i r e i t o
cons3tucional.
3
Trabalho
NP1
• O
Município
de
Goiânia,
aprovou
a
lei
municipal
n.
9078/11
que
em
seu
ar3go
1º
assim
dispõe:
Art.
1º
Ficam
dispensados
do
pagamento
das
taxas
referentes
ao
uso
de
estacionamento,
cobradas
por
"shopping
centers"
instalados
no
Nayron
Toledo
município
de
Goiânia,
os
clientes
que
comprovarem
despesa
correspondente
a
pelo
menos
de
10
(dez)
vezes
o
valor
da
referida
taxa.
• Indignado,
o
administrador
do
Shopping
Flamboyant
vai
ao
seu
es cri tó ri o
e
req u er
u m
p a recer
j u rí d i co
s o b re
a
cons3tucionalidade
ou
não
de
tal
lei.
• Na
qualidade
de
advogado,
faça
um
parecer
sobre
a
cons3tucionalidade
ou
não
de
tal
lei.
Trabalho
deverá
ser
feito
a
mão
e
em
grupo
de
5
pessoas.
4
Contato
com
o
professor:
• Email
-‐
nayron.toledo@gmail.com
Nayron
Toledo
• Página
do
Blog
-‐
www.E.com/blogdonayron
Nayron
Toledo
Brasil
6
Formação
Constitucional
no
Brasil
CONSTITUIÇÃO
SURGIMENTO
VIGÊNCIA
EM
ANOS
1824
25.03.1824
65
1891
24.02.1891
39
1934
16.07.1934
03
Nayron
Toledo
1937
10.11.1937
08
1946
18.09.1946
20
1967
24.01.1967
02
EC.
n.1/69
17.10.1969
18
1988
05.10.1988
ATÉ
AGORA
Nayron
Toledo
pela
figura
do
Poder
Moderador.
• CF
1889
• Primeira
CF
do
Brasil
República.
• Foi
promulgada.
Teve
como
relator
Rui
Barbosa,
e
foi
inspirada
na
Cons3tuição
Americana.
8
• Ideais
liberalistas
Características
de
cada
Constituição
• CF
1934
• Evolução
do
liberalismo
para
o
Estado
Social
de
Direito
(2a
geração
dos
direitos
fundamentais).
• Baseada
na
Cons3tuição
de
Weimar
da
Alemanha
de
Nayron
Toledo
1919.
• Criação
do
Mandado
de
Segurança
e
da
Ação
Popular
Nayron
Toledo
• CF
1967
• Outorgada
• Decorrente
do
Golpe
Militar
de
1964,
que
3rou
Jango
do
Poder.
• Extremamente
autoritária.
10
Características
de
cada
Constituição
• CF
de
1969
• Trata-‐se
da
EC
1/69.
Por
ter
alterado
tanta
coisa
na
CF
anterior,
foi
considerada
uma
nova
cons3tuinte.
• Ainda
autoritária.
Nayron
Toledo
• CF
de
1988
• Promulgada
• Objeto
de
nosso
estudo
nesse
semestre
Reportagens
do
Jornal
Nacional
em
1988
-‐>
hup://youtu.be/n_RjOcuAYgk
hup://youtu.be/G1KfnfgTdeM
11
Reportagem
Folha
de
São
Paulo
-‐
hup://youtu.be/QDrL5kpVuSU
Texto
atualizado
da
Constituição
• Site
do
Planato
• www.planalto.gov.br
• Ir
em
Legislação
• Assinar
o
Push
de
atualizações
legisla3vas.
Nayron
Toledo
• Outros
links
importantes.
Texto
atualizado!
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/
Constituicao.htm
Cons3tuição
em
áudio!
http://www2.camara.leg.br/responsabilidade-social/
acessibilidade/constituicaoaudio.html/constituicao-federal
Cons3tuição
Comentada
pelo
STF!
12
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp
Estrutura
da
CF
88
Preâmbulo
Parte
permanente
ADCT
Preâmbulo
–
Embora
presente
em
todas
as
Cons3tuições
brasileiras,
este
não
é
obrigatório.
Não
se
trata
de
norma
Cons3tucional,
não
servindo
de
parâmetro
para
Ação
de
Incons3tucionalidade.
Nayron
Toledo
"Preâmbulo
da
ConsKtuição:
não
consKtui
norma
central.
Invocação
da
proteção
de
Deus:
não
se
trata
de
norma
de
reprodução
obrigatória
na
ConsKtuição
estadual,
não
tendo
força
norma-va."
(ADI
2.076,
Rel.
Min.
Carlos
Velloso,
julgamento
em
15-‐8-‐2002,
Plenário,
DJ
de
8-‐8-‐2003.)
Parte
permanente
-‐
É
o
texto
que
vai
do
ar3go
1º
ao
ar3go
250
da
CF.
Este
texto
é
passível
de
Reforma
Cons3tucional.
ADCT
–
É
o
conjunto
de
normas
cons3tucionais
e
temporárias.
Segundo
o
STF,
o
ADCT
é
norma
cons3tuicional.
Pode
ser
alterado
por
emenda
cons3tucional
13
Classi=icação
da
CF
88*
Cons`tuição
Federal
de
1988
Quanto
à
origem
Promulgada
Quanto
à
forma
Escrita
Nayron
Toledo
Quanto
à
extensão
Analí3ca
Quanto
ao
conteúdo
Formal
Quanto
a
dogmá3ca
eclé3ca
Quanto
a
Rígida
(para
alguns
doutrinadores
é
alterabilidade
super
rígida)
*Classificação
baseada
na
doutrina
de
Pedro
Lenza
14
PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS
FUNDAMENTAIS
Art.
1º
A
República
Federa`va
do
Brasil,
formada
pela
união
indissolúvel
dos
Estados
e
Municípios
e
do
Distrito
Federal,
cons3tui-‐
se
em
Estado
Democrá`co
de
Direito
e
tem
como
fundamentos:
I
-‐
a
soberania;
Nayron
Toledo
II
-‐
a
cidadania;
III
-‐
a
dignidade
da
pessoa
humana;
IV
-‐
os
valores
sociais
do
trabalho
e
da
livre
inicia3va;
V
-‐
o
pluralismo
polí3co.
Parágrafo
único.
Todo
o
poder
emana
do
povo,
que
o
exerce
por
meio
de
representantes
eleitos
ou
diretamente,
nos
termos
desta
15
Cons3tuição.
PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS
FUNDAMENTAIS
República
Federa`va
do
Brasil
Forma
de
Estado
Federação
Forma
de
Governo
República
Sistema
de
Governo
Presidencialista
Nayron
Toledo
Regime
de
Governo
Democrá`co
Federação
Estado Estado
Nayron
Toledo
Estado
Estado
Membro
Membro
No
Brasil
sugiu
com
a
cons3tuição
de
1891.
Trata-‐se
do
federalismo
por
desagregação
(Movimento
centrífugo).
Estado
Estado
Membro
Membro
Estado
Federação
Nayron
Toledo
• Cons3tuição
rígida
• Inexistência
do
direito
de
secessão
• Soberania
do
Estado
Federal
• Intervenção
• Auto-‐organização
dos
Estados
Membros
• Órgão
representa3vo
dos
Estados
Membro
• Guardião
da
Cons3tuição
• Repar3ção
de
receitas
18
Estado
Democrático
de
Direito
Voto
Plebiscito/
Ampliação
dos
referendo
mecanismos
de
exercício
de
Ação
Nayron
Toledo
soberania
popular:
popular
Garan3a
da
Estado
supremacia
da
Inicia3va
Democrá3co
Cons3tuição.
popular
de
Direito
Busca
da
efe3vidade
dos
direitos
fundamentais
19
Alargamento
do
conceito
de
democracia
Soberania
• Poder
polí3co
supremo
e
independente.
Soberania
Nayron
Toledo
Supremo.
Na
ordem
interna
20
CIDADANIA
• Tem
seu
conceito
em
constante
evolução
,
podendo
hoje
ser
considerado
como
direitos
e
garan3as
fundamentais
referentes
à
atuação
do
indivíduo
em
sua
condição
de
cidadão.
Nayron
Toledo
"Ninguém
é
obrigado
a
cumprir
ordem
ilegal,
ou
a
ela
se
submeter,
ainda
que
emanada
de
autoridade
judicial.
Mais:
é
dever
de
cidadania
opor-‐se
à
ordem
ilegal;
caso
contrário,
nega-‐se
o
Estado
de
Direito."
(HC
73.454,
Rel.
Min.
Maurício
Corrêa,
julgamento
em
22-‐4-‐1996,
Segunda
Turma,
DJ
de
7-‐6-‐1996.)
21
Dignidade
da
Pessoa
Humana
• Esse
princípio
possui
grande
destaque
hoje,
sendo
vastamente
u3lizado
em
decisões
judiciais,
possuindo
um
valor
cons3tucional
supremo.
• Deve
ser
observado
não
apenas
para
solução
de
problemas,
Nayron
Toledo
mas
sim
na
elaboração,
interpretação
e
aplicação
de
normas
jurídicas.
22
Dignidade
da
pessoa
humana
• Relação
homoafe3va
e
en3dade
familiar
–
3
(Info
STF
625)
• Em
passo
seguinte,
assinalou
que,
no
tocante
ao
tema
do
emprego
da
sexualidade
humana,
haveria
liberdade
do
mais
largo
espectro
ante
silêncio
intencional
da
Cons3tuição.
Apontou
que
essa
total
ausência
de
previsão
norma3vo-‐cons3tucional
referente
à
fruição
da
preferência
sexual,
em
primeiro
lugar,
possibilitaria
a
incidência
da
regra
de
que
“tudo
aquilo
que
não
es3ver
juridicamente
proibido,
ou
obrigado,
está
juridicamente
permi3do”.
Em
segundo
lugar,
o
emprego
da
Nayron
Toledo
sexualidade
humana
diria
respeito
à
in3midade
e
à
vida
privada,
as
quais
seriam
direito
da
personalidade
e,
por
úl3mo,
dever-‐se-‐ia
considerar
a
âncora
norma3va
do
§
1º
do
art.
5º
da
CF.
Destacou,
outrossim,
que
essa
liberdade
para
dispor
da
própria
sexualidade
inserir-‐se-‐ia
no
rol
dos
direitos
fundamentais
do
indivíduo,
sendo
direta
emanação
do
princípio
da
dignidade
da
pessoa
humana
e
até
mesmo
cláusula
pétrea.
Frisou
que
esse
direito
de
exploração
dos
potenciais
da
própria
sexualidade
seria
exercitável
tanto
no
plano
da
in`midade
(absenteísmo
sexual
e
onanismo)
quanto
da
privacidade
(intercurso
sexual).
Asseverou,
de
outro
lado,
que
o
século
XXI
já
se
marcaria
pela
preponderância
da
afe`vidade
sobre
a
biologicidade.
Ao
levar
em
conta
todos
esses
aspectos,
indagou
se
a
Cons`tuição
sonegaria
aos
parceiros
homoafe`vos,
em
estado
de
prolongada
ou
estabilizada
união
—
realidade
há
muito
constatada
empiricamente
no
plano
dos
fatos
—,
o
mesmo
regime
jurídico
prote`vo
conferido
aos
casais
heteroafe`vos
em
idên`ca
situação.
23
• ADI
4277/DF,
rel.
Min.
Ayres
Briuo,
4
e
5.5.2011
(ADPF-‐132)
Nayron
Toledo
24
Valores
sociais
do
Trabalho
e
da
livre-‐iniciativa
• Incen3vo
ao
trabalho,
já
que
este
é
ponto
de
par3da
para
o
mínimo
existencial
da
pessoa,
e
indispensável
para
a
concre3zação
da
dignidade
da
pessoa
humana.
Tanto
é
assim
que
a
CF
des3nou
o
seu
art.
6º
ao
trabalho
como
um
direito
social
fundamental.
Nayron
Toledo
• Já
a
livre
inicia3va
é
a
liberdade
de
empresa,
de
contrato,
configurando
assim
o
reflexo
básico
do
liberalismo
econômico.
"O
princípio
da
livre
iniciaKva
não
pode
ser
invocado
para
afastar
regras
de
regulamentação
do
mercado
e
de
defesa
do
consumidor."
(RE
349.686,
Rel.
Min.
Ellen
Gracie,
julgamento
em
14-‐6-‐2005,
Segunda
Turma,
DJ
de
5-‐8-‐2005.)
No
mesmo
25
senKdo:
AI
636.883-‐AgR,
Rel.
Min.
Cármen
Lúcia,
julgamento
em
8-‐2-‐2011,
Primeira
Turma,
DJE
de
1º-‐3-‐2011.
Pluralismo
político
• Decorrência
lógica
do
princípio
democrá3co.
• Consequência
de
uma
sociedade
plural.
• Pode
ser
compreendido
de
forma
ampla
pelo
pluralismo:
Polí`co-‐
par`dário
Nayron
Toledo
De
informação
Econômico
Cultural
Religioso
26
De
ideias
e
ins`tuições
de
ensino
OBJETIVOS
FUNDAMENTAIS
DA
CF
88
Art.
3º
Cons3tuem
obje3vos
fundamentais
da
República
Federa3va
do
Brasil:
I
-‐
construir
uma
sociedade
livre,
justa
e
solidária;
Nayron
Toledo
II
-‐
garan3r
o
desenvolvimento
nacional;
III
-‐
erradicar
a
pobreza
e
a
marginalização
e
reduzir
as
desigualdades
sociais
e
regionais;
IV
-‐
promover
o
bem
de
todos,
sem
preconceitos
de
origem,
raça,
sexo,
cor,
idade
e
quaisquer
outras
formas
27
de
discriminação.
É
VEDADO:
Art.
19.
É
vedado
à
União,
aos
Estados,
ao
Distrito
Federal
e
aos
Municípios:
I
-‐
estabelecer
cultos
religiosos
ou
igrejas,
subvencioná-‐los,
embaraçar-‐lhes
o
funcionamento
ou
Nayron
Toledo
manter
com
eles
ou
seus
representantes
relações
de
dependência
ou
aliança,
ressalvada,
na
forma
da
lei,
a
colaboração
de
interesse
público;
II
-‐
recusar
fé
aos
documentos
públicos;
III
-‐
criar
dis3nções
entre
brasileiros
ou
preferências
28
entre
si.
Decisões
do
STF
sobre
o
tema
Nayron
Toledo
"Licitação
pública.
Concorrência.
Aquisição
de
bens.
Veículos
para
uso
oficial.
Exigência
de
que
sejam
produzidos
no
Estado-‐membro.
Condição
compulsória
de
acesso.
Art.
1º
da
Lei
12.204/1998,
do
Estado
do
Paraná,
com
a
redação
da
Lei
13.571/2002.
Discriminação
arbitrária.
Violação
ao
princípio
da
isonomia
ou
da
igualdade
(...)
Precedentes
do
Supremo.
É
incons`tucional
a
lei
estadual
que
estabeleça
como
condição
de
acesso
a
licitação
pública,
para
aquisição
de
bens
ou
serviços,
que
a
empresa
licitante
tenha
a
fábrica
ou
sede
no
Estado-‐membro."
(ADI
3.583,
Rel.
29
Min.
Cezar
Peluso,
julgamento
em
21-‐2-‐2008,
Plenário,
DJE
de
14-‐3-‐2008.)
ESTRUTURA
DA
FEDERAÇÃO
FEDERAÇÃO
Nayron
Toledo
UNIÃO
ESTADOS
MUNICÍPIO
Nayron
Toledo
União
Municípios
Estados
Interesse
Interesse
nacional
Residual
local
Predominan
temente
geral
31
UNIÃO
Nayron
Toledo
32
União
(Dupla
personalidade)
Nayron
Toledo
Pessoa
jurídica
de
direito
Representa
a
República
público
interno
(CC,
art.
41,I)
Federa3va
do
Brasil,
exercendo
com
autonomia
financeira,
a
soberania.
Veja
que
a
União
administra3va
e
polí3ca,
nem
si
não
é
soberana,
mas
responsável
pelo
comando
do
apenas
exercente
da
soberania.
33
governo
central
(art.
21,
I
a
IV
da
CF)
BENS
DA
UNIÃO
–
Art.
20
da
CF
Art.
20.
São
bens
da
União:
I
-‐
os
que
atualmente
lhe
pertencem
e
os
que
lhe
vierem
a
ser
atribuídos;
II
-‐
as
terras
devolutas
indispensáveis
à
defesa
das
fronteiras,
das
for3ficações
e
construções
militares,
das
vias
federais
de
comunicação
e
à
preservação
ambiental,
definidas
em
lei;
Nayron
Toledo
III
-‐
os
lagos,
rios
e
quaisquer
correntes
de
água
em
terrenos
de
seu
domínio,
ou
que
banhem
mais
de
um
Estado,
sirvam
de
limites
com
outros
países,
ou
se
estendam
a
território
estrangeiro
ou
dele
provenham,
bem
como
os
terrenos
marginais
e
as
praias
fluviais;
IV-‐
as
ilhas
fluviais
e
lacustres
nas
zonas
limítrofes
com
outros
países;
as
praias
marí`mas;
as
ilhas
oceânicas
e
as
costeiras,
excluídas,
destas,
as
que
contenham
a
sede
de
Municípios,
exceto
aquelas
áreas
afetadas
34
ao
serviço
público
e
a
unidade
ambiental
federal,
e
as
referidas
no
art.
26,
II;(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
46,
de
2005)
• V
-‐
os
recursos
naturais
da
plataforma
con3nental
e
da
zona
econômica
exclusiva;
• VI
-‐
o
mar
territorial;
• VII
-‐
os
terrenos
de
marinha
e
seus
acrescidos;
Nayron
Toledo
• VIII
-‐
os
potenciais
de
energia
hidráulica;
• IX
-‐
os
recursos
minerais,
inclusive
os
do
subsolo;
• X
-‐
as
cavidades
naturais
subterrâneas
e
os
sí3os
arqueológicos
e
pré-‐históricos;
• XI
-‐
as
terras
tradicionalmente
ocupadas
pelos
índios.
35
CASO
ROYALTIES
DO
PETRÓLEO
Os
argumentos
dos
não
produtores:
Os
argumentos
dos
produtores:
O
petróleo
é
extraído
em
alto
mar;
portanto
•
Fará
corte
abrupto
dos
orçamentos
não
há
que
falar
em
estados
produtores
e
estaduais
de
um
ano
para
o
outro.
Só
o
Rio
não
produtores.
O
termo
correto
é
de
Janeiro
calcula
perda
de
R$
3,4
bi
em
confrontante
2013
e
de
R$
77
bilhões
até
2020.
Nayron
Toledo
•
Está
se
regulando
petróleo
em
mar.
E,
•
A
nova
proposta
cria
situação
de
conforme
o
ar3go
20
da
Cons3tuição,
toda
instabilidade
jurídica
ao
mudar
regras
já
riqueza
em
mar
pertence
à
União.
Ou
seja,
a
estabelecidas.
todos
os
brasileiros.
•
A
distribuição
da
riqueza
ficará
mais
justa,
•
Se
houver
corte
deste
dinheiro,
a
pois
a
regra
atual,
por
volta
de
1998,
não
população
será
seriamente
prejudicada
com
havia
descoberta
de
pré-‐sal.
serviços
básicos
•
Todos
os
brasileiros,
por
meio
de
seus
•
Os
produtores
recebem
royal3es
porque
36
impostos
pagaram
pesquisas,
lavras
e
têm
responsabilidades
adicionais
com
a
re3rada
do
petróleo
do
mar.
Todos
que
exploração.
contribuíram
vão
receber.
Situação
hoje
do
Royalties
• Os
Estados
não
produtores
conseguiram
ar`cular
e
aprovaram
a
nova
divisão.
• A
presidenta
Dilma
vetou
o
ar`go
que
distribuia
para
todos
os
Estados.
Nayron
Toledo
• O
veto
da
presidenta
Dilma
foi
derrubado
pelo
Congresso
Nacional
em
março
de
2013.
• Diante
da
queda,
Estados
produtores,
entraram
com
ações
de
incons`tucionalidade
contra
a
nova
regra
no
STF,
e
a
Ministra
Cármem
Lúcia
(Relatora),
deu
liminar
suspendendo
os
efeitos
da
nova
divisão.
• Os
parlamentares
dos
Estados
não
produtores
já
37
ar`culam
para
propor
uma
PEC
caso
venham
perder
no
STF.
Competências
da
União
Nayron
Toledo
Administra3va
• Exclusiva
(art
21)
• Comum,
cumula3va,
Legisla3va
concorrente
–
(art.
23)
• Priva3va
(art.
22)
• Concorrente
(art.
24)
38
COMPETÊNCIA
ADMINISTRATIVA
EXCLUSIVA
• LEITURA
DO
ART.
21
DA
CF
–
(Competência
não
delegável)
• Alguns
temas
importantes:
• Ordem
internacional
–
Incisos
I
a
IV
Nayron
Toledo
• Decretar
estado
de
sí3o,
estado
de
defesa
e
a
intervenção
federal
(Inciso
V)
• Manter
serviço
postais
e
emi3r
moeda
(incisos
X
e
VII
)
• Explorar
diretamente
ou
por
autorização,
concessão
permissão
os
serviços
de
radiofusão.
(Inciso
XII,
a)
• Explorar
a
a3vidade
nuclear
(inciso
XXIII)
39
COMPETÊNCIA
ADMINISTRATIVA
COMUM
Art.
23.
É
competência
comum
da
União,
dos
Estados,
do
Distrito
Federal
e
dos
Municípios:
I
-‐
zelar
pela
guarda
da
Cons`tuição,
das
leis
e
das
ins3tuições
democrá3cas
e
conservar
o
patrimônio
público;
II
-‐
cuidar
da
saúde
e
assistência
pública,
da
proteção
e
garan3a
das
pessoas
portadoras
de
deficiência;
III
-‐
proteger
os
documentos,
as
obras
e
outros
bens
de
valor
histórico,
ar{s`co
e
cultural,
os
monumentos,
as
paisagens
naturais
notáveis
e
os
sí`os
arqueológicos;
IV
-‐
impedir
a
evasão,
a
destruição
e
a
descaracterização
de
obras
de
arte
e
de
outros
bens
de
valor
Nayron
Toledo
histórico,
arˆs3co
ou
cultural;
V
-‐
proporcionar
os
meios
de
acesso
à
cultura,
à
educação
e
à
ciência;
VI
-‐
proteger
o
meio
ambiente
e
combater
a
poluição
em
qualquer
de
suas
formas;
VII
-‐
preservar
as
florestas,
a
fauna
e
a
flora;
VIII
-‐
fomentar
a
produção
agropecuária
e
organizar
o
abastecimento
alimentar;
IX
-‐
promover
programas
de
construção
de
moradias
e
a
melhoria
das
condições
habitacionais
e
de
saneamento
básico;
X
-‐
combater
as
causas
da
pobreza
e
os
fatores
de
marginalização,
promovendo
a
integração
social
dos
setores
desfavorecidos;
XI
-‐
registrar,
acompanhar
e
fiscalizar
as
concessões
de
direitos
de
pesquisa
e
exploração
de
recursos
hídricos
e
minerais
em
seus
territórios;
XII
-‐
estabelecer
e
implantar
polí3ca
de
educação
para
a
segurança
do
trânsito.
40
Parágrafo
único.
Leis
complementares
fixarão
normas
para
a
cooperação
entre
a
União
e
os
Estados,
o
Distrito
Federal
e
os
Municípios,
tendo
em
vista
o
equilíbrio
do
desenvolvimento
e
do
bem-‐estar
em
âmbito
nacional.
COMPETÊNCIA
LEGISLATIVA
PRIVATIVA
• LEITURA
DO
ART.
22
DA
CF.
• Alguns
itens
importantes
Art.
22.
Compete
priva3vamente
à
União
legislar
sobre:
I
-‐
direito
civil,
comercial,
penal,
processual,
eleitoral,
agrário,
Nayron
Toledo
marí3mo,
aeronáu3co,
espacial
e
do
trabalho;
II
-‐
desapropriação;
IV
-‐
águas,
energia,
informá3ca,
telecomunicações
e
radiodifusão;
V
-‐
serviço
postal;
VI
-‐
sistema
monetário
e
de
medidas,
ˆtulos
e
garan3as
dos
metais;
41
VII
-‐
polí3ca
de
crédito,
câmbio,
seguros
e
transferência
de
valores;
VIII
-‐
comércio
exterior
e
interestadual;
XI
-‐
trânsito
e
transporte;
XII
-‐
jazidas,
minas,
outros
recursos
minerais
e
metalurgia;
XIII
-‐
nacionalidade,
cidadania
e
naturalização;
XIV
-‐
populações
indígenas;
XV
-‐
emigração
e
imigração,
entrada,
extradição
e
expulsão
de
estrangeiros;
Nayron
Toledo
XVI
-‐
organização
do
sistema
nacional
de
emprego
e
condições
para
o
exercício
de
profissões;
XX
-‐
sistemas
de
consórcios
e
sorteios
XXVII
-‐
normas
gerais
de
licitação
e
contratação,
em
todas
as
modalidades,
para
as
administrações
públicas
diretas,
autárquicas
e
fundacionais
da
União,
Estados,
Distrito
Federal
e
Municípios,
obedecido
o
disposto
no
art.
37,
XXI,
e
para
as
empresas
públicas
e
sociedades
de
economia
mista,
nos
termos
42
do
art.
173,
§
1°,
III;
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
19,
de
1998)
IMPORTANTE
Possibilidade
de
delegação
• Parágrafo
único.
Lei
complementar
poderá
autorizar
os
Estados
a
legislar
sobre
questões
específicas
das
matérias
relacionadas
neste
ar3go.
Nayron
Toledo
• Com
base
nesse
parágrafo
único
podemos
chegar
a
conclusão
de
que
por
meio
LC
a
União
poderá
delegar
sua
competência
aos
Estados.
Nayron
Toledo
legislar
sobre
questão
específica,
nos
termos
do
art.
22,
parágrafo
único,
da
CF.”
(ADI
874,
Rel.
Min.
Gilmar
Mendes,
julgamento
em
3-‐2-‐2011,
Plenário,
DJE
de
28-‐2-‐2011.)
No
mesmo
sen`do:
RE
215.325,
Rel.
Min.
Moreira
Alves,
julgamento
em
17-‐6-‐2002,
Plenário,
DJ
de
9-‐8-‐2002.
“Trânsito:
competência
legisla3va
priva3va
da
União:
incons`tucionalidade
da
lei
estadual
que
fixa
limites
de
velocidade
nas
rodovias
do
Estado-‐membro
ou
sob
sua
administração.”
(ADI
2.582,
Rel.
Min.
Sepúlveda
Pertence,
julgamento
em
19-‐3-‐2003,
44
Plenário,
DJ
de
6-‐6-‐2003.)
Jurisprudências
sobre
o
tema
“Lei
11.562/2000
do
Estado
de
Santa
Catarina.
Mercado
de
trabalho.
Discriminação
contra
a
mulher.
Competência
da
União
para
legislar
sobre
direito
do
trabalho.
(...)
A
Lei
11.562/2000,
não
obstante
o
louvável
conteúdo
material
de
combate
à
discriminação
contra
a
mulher
no
mercado
de
trabalho,
incide
em
incons`tucionalidade
formal,
por
invadir
a
competência
da
União
para
legislar
sobre
direito
do
trabalho.”
(ADI
2.487,
Rel.
Min.
Joaquim
Barbosa,
julgamento
em
30-‐8-‐2007,
Plenário,
DJE
de
28-‐3-‐2008.)
No
mesmo
sen3do:
ADI
3.166,
Rel.
Min.
Cezar
Nayron
Toledo
Peluso,
julgamento
em
27-‐5-‐2010,
Plenário,
DJE
de
10-‐9-‐2010.
Nayron
Toledo
III
-‐
juntas
comerciais;
IV
-‐
custas
dos
serviços
forenses;
V
-‐
produção
e
consumo;
VI
-‐
florestas,
caça,
pesca,
fauna,
conservação
da
natureza,
defesa
do
solo
e
dos
recursos
naturais,
proteção
do
meio
ambiente
e
controle
da
poluição;
46
VII
-‐
proteção
ao
patrimônio
histórico,
cultural,
arˆs3co,
turís3co
e
paisagís3co;
COMPETÊNCIA
LEGISLATIVA
CONCORRENTE
–
ART.
24
CF
de
valor
arˆs3co,
esté3co,
histórico,
turís3co
e
paisagís3co;
VIII
-‐
responsabilidade
por
dano
ao
meio
ambiente,
ao
consumidor,
a
bens
e
direitos
IX
-‐
educação,
cultura,
ensino
e
desporto;
X
-‐
criação,
funcionamento
e
processo
do
juizado
de
pequenas
causas;
Nayron
Toledo
XI
-‐
procedimentos
em
matéria
processual;
XII
-‐
previdência
social,
proteção
e
defesa
da
saúde;
XIII
-‐
assistência
jurídica
e
Defensoria
pública;
XIV
-‐
proteção
e
integração
social
das
pessoas
portadoras
de
deficiência;
XV
-‐
proteção
à
infância
e
à
juventude;
47
XVI
-‐
organização,
garan3as,
direitos
e
deveres
das
polícias
civis.
COMPETÊNCIA
LEGISLATIVA
CONCORRENTE
–
ART.
24
CF
No
âmbito
da
legislação
concorrente,
a
competência
da
União
limitar-‐se-‐á
a
estabelecer
normas
gerais.
Nayron
Toledo
sobre
normas
gerais
não
exclui
a
competência
suplementar
dos
Estados.
49
AUTO-‐ORGANIZAÇÃO–
Se
organizam
por
suas
próprias
Cons3tuições
Estaduais.
AUTOLEGISLAÇÃO
–
Exercem
o
poder
legisla3vo
que
lhe
são
conferidos.
Nayron
Toledo
São
núcleos
autônomos
de
poder
com
as
seguintes
caracterís`cas:
AUTOGOVERNO
–
Elegerão
seus
próprios
governadores
e
deputados.
AUTOADMINISTRAÇÃO
–
organização
suas
administrações,
50
seus
serviços
públicos
e
seus
servidores.
SÃO
BENS
DOS
ESTADOS
MEMBROS
ART.
26
CF
Nayron
Toledo
es3verem
no
seu
domínio;
Nayron
Toledo
interessada
Audiência
das
Aprovação
do
Assembléias
Congresso
Nacional
legisla3vas
52
COMPETÊNCIAS
DOS
ESTADOS
MEMBROS
Art.
25.
Os
Estados
organizam-‐se
e
regem-‐se
pelas
EXPRESSA
Cons`tuições
e
leis
que
adotarem,
observados
os
princípios
desta
Cons3tuição.
Art.
25
§
1º
-‐
São
reservadas
aos
Estados
as
competências
RESIDUAL
que
não
lhes
sejam
vedadas
por
esta
Cons`tuição.
Art.
22
-‐
Parágrafo
único.
Lei
complementar
poderá
DELEGADA
autorizar
os
Estados
a
legislar
sobre
questões
específicas
das
matérias
relacionadas
neste
ar3go.
Art.
24.
Compete
à
União,
aos
Estados
e
ao
Distrito
Federal
Nayron
Toledo
CONCORRENTE
legislar
concorrentemente
sobre:
Art.
24
§
1º
-‐
No
âmbito
da
legislação
concorrente,
a
competência
da
União
limitar-‐se-‐á
a
estabelecer
normas
gerais.
§
2º
-‐
A
competência
da
União
para
legislar
sobre
normas
gerais
não
exclui
a
competência
suplementar
dos
Estados.
SUPLEMENTAR
§
3º
-‐
Inexis3ndo
lei
federal
sobre
normas
gerais,
os
Estados
exercerão
a
competência
legisla`va
plena,
para
atender
a
suas
peculiaridades.
§
4º
-‐
A
superveniência
de
lei
federal
sobre
normas
gerais
53
suspende
a
eficácia
da
lei
estadual,
no
que
lhe
for
contrário.
MUNICÍPIOS
Nayron
Toledo
54
AUTO-‐ORGANIZAÇÃO–
Se
organizam
por
suas
leis
orgânicas.
AUTOLEGISLAÇÃO
–
Exercem
MUNICÍPIOS
–
Pessoas
o
poder
legisla3vo
que
lhe
são
conferidos.
Nayron
Toledo
jurídicas
de
direito
público
interno
que
gozam
de
autonomia
e
possuem
AUTOGOVERNO
–
Elegerão
governo
próprio
seus
próprios
prefeitos
e
vereadores.
AUTOADMINISTRAÇÃO
–
organização
suas
administrações,
55
seus
serviços
públicos
e
seus
servidores.
FORMAÇÃO
DE
NOVOS
MUNICÍPIOS
–
ART.
18,
PARÁG.
4º
DA
CF
Nayron
Toledo
novos
municípios
viabilidade
municipal
Nayron
Toledo
vê
um
risco
potencial
no
aumento
de
municípios
para
o
cofre
do
governo.
"A
medida
permi3rá
a
expansão
expressiva
do
número
de
municípios
no
País,
resultando
em
aumento
de
despesas
com
a
manutenção
de
sua
estrutura
administra`va
e
representa`va.
Além
disso,
esse
crescimento
de
despesas
não
será
acompanhado
por
receitas
equivalentes,
o
que
impactará
nega`vamente
a
sustentabilidade
fiscal
e
a
estabilidade
macroeconômica.
Por
fim,
haverá
maior
pulverização
na
repar3ção
dos
recursos
do
Fundo
de
Par3cipação
dos
Municípios
-‐
FPM,
o
que
prejudicará
57
principalmente
os
municípios
menores
e
com
maiores
dificuldades
financeiras",
diz
o
despacho
assinado
pela
presidente.
Dilma
já
havia
declarado,
em
outubro,
que
a
criação
de
municípios
deveria
seguir
critérios
técnicos
obje3vos
para
que
não
ocorram
prejuízo
à
renda
de
outros
municípios,
criação
de
cidades
inviáveis
e
jogo
polí3co
durante
o
processo.
O
plenário
do
Senado
aprovou
no
dia
16
de
outubro
o
Projeto
de
Lei
Complementar
98/2002,
que
regulamenta
a
fusão,
criação
e
desmembramento
de
municípios.
Com
as
novas
regras,
188
distritos
passariam
a
ter
condição
de
se
emancipar.
Dilma
explicou
que
o
projeto
Nayron
Toledo
de
lei
regulamenta
a
Emenda
Cons3tucional
nº
15,
que
congelou
a
criação
de
municípios
até
a
definição
de
critérios
nacionais.
A
maioria
dos
novos
municípios
seria
criado
nos
Estados
do
Pará,
Maranhão
e
Ceará.
Pela
proposta
enviada
pelo
Congresso,
os
novos
municípios
precisam
ter
no
mínimo
12
mil
habitantes
se
forem
localizados
nas
regiões
Sul
e
Sudeste;
8,5
mil
no
Nordeste;
e
6
mil
nas
regiões
Centro-‐
Oeste
e
Norte.
Outra
condição
é
que
mais
da
metade
dos
habitantes
das
cidades
sejam
eleitores.
58
hup://no3cias.terra.com.br/brasil/poli3ca/por-‐controle-‐de-‐gastos-‐dilma-‐veta-‐a-‐
criacao-‐de-‐novos-‐municipios,11a7f3c0aa652410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
COMPETÊNCIAS
DOS
MUNICÍPIOS
Auto-‐organização
mediante
lei
orgânica
nos
EXPRESSA
termos
do
art.
29,
caput.
Nayron
Toledo
Compete
aos
municípios
suplementar
a
legislação
federal
e
a
estadual
no
que
couber.
Tal
SUPLEMENTAR
competência
também
se
aplica
às
matérias
do
art.
24.
O
Plano
diretor,
aprovado
pela
Câmara
Municipal,
obrigatório
para
cidades
com
mais
de
20
mil
PLANO
habitantes,
é
o
instrumento
básico
da
polí`ca
de
DIRETOR
desenvolvimento
e
de
expansão
urbana
(art.
182,
59
parág.
1º)
Nayron
Toledo
DISTRITO
FEDERAL
60
DISTRITO
FEDERAL
AUTO-‐ORGANIZAÇÃO–
Se
organizam
por
suas
leis
orgânicas.
AUTOLEGISLAÇÃO
–
Exercem
o
poder
legisla3vo
Nayron
Toledo
DISTRITO
FEDERAL
–
que
lhe
são
conferidos.
Unidade
federada
autônoma.
Art.
32
da
CF
AUTOGOVERNO
–
Elegerão
seus
próprios
Governador,
Vice-‐
Governador
e
dos
Deputados
distritais.
AUTOADMINISTRAÇÃO
– 61
organização
suas
administrações,
seus
serviços
públicos
e
seus
servidores.
DISTRITO
FEDERAL
Ao
Distrito
Federal
são
atribuídas
as
competências
legisla3vas
reservadas
aos
Estados
e
Municípios
(Parág.
1º
do
art.
32
da
CF)
Nayron
Toledo
A
sede
de
seu
Segundo
o
art.
32
da
CF
e
vedada
expressamente
a
governo
é
Brasília,
a
sua
divisão
em
62
Capital
Federal.
municípios.
JULGADOS
SOBRE
COMPETÊNCIAS
LEGISLATIVAS
LEI
QUESTIONADA
JULGADO
DO
STF
COMPETÊNCIA
Lei
Distrital
que
comina
ADI
3269
Rel.
Ministro
União
–
Art.
22,
Xi
da
CF
penalidades
a
quem
for
Peluso.
Julgou
(trânsito)
pego
dirigindo
embriagado.
Incons`tucional
A
Cons3tuição
de
Santa
ADI
329/SC
Rel.
Ellen
Gracie.
União
–
Art.
22,
XXVI
da
CF
Catarina
dispunha
que
para
Julgou
incons`tucional.
(a3vidades
nucleares)
a
implantação
de
indústrias
nucleares,
é
necessário
Nayron
Toledo
autorização
prévia
da
Assembleia
Legisla3va
Lei
estadual
que
obrigava
as
ADI
3251/RO
–
Rel
Ministro
União
–
art.
22,
I
da
CF
empresas
a
oferecerem
Carlos
Briuo
(Direito
do
Trabalho)
63
lanche
aos
trabalhadores
da
Construção
Civil
Nayron
Toledo
princípio
da
proporcionalidade.
A
liminar
foi
pedida
pela
Associação
Brasileira
da
Indústria
da
Cerveja.
(...)
A
lei
é
válida
tanto
para
os
produtos
fabricados
em
Goiânia
quanto
para
os
comercializados
na
capital.
Informações
do
G1/Goiás
PROCESSO
TJGO
-‐
201400255710
64
FONTE
-‐
<hup://www.opopular.com.br/editorias/cidades/tj-‐go-‐concede-‐liminar-‐
contra-‐lei-‐que-‐obriga-‐fotos-‐de-‐acidentes-‐em-‐bebidas-‐1.474773?
localLinksEnabled=false>
Nayron
Toledo
ORGANIZAÇÃO
DOS
PODERES
65
• Art.
2º
São
Poderes
da
União,
independentes
e
harmônicos
entre
si,
o
Legisla`vo,
o
Execu`vo
e
o
Judiciário.
.
Nayron
Toledo
§
4º
-‐
Não
será
objeto
de
deliberação
a
proposta
de
emenda
tendente
a
abolir:
(...)
III
-‐
a
separação
dos
Poderes;
Nayron
Toledo
JUDICIÁRIO
LEGISLATIVO
67
Funções
Típicas
e
Atípicas
dos
poderes
PODER
FUNÇÃO
TÍPICA
FUNÇÃO
ATÍPICA
• Legislar
• Natureza
execu`va
–
• Fiscalização
contábil,
Gestão
administra3va
financeira,
• Natureza
jurisdicional
orcamentária
e
–
O
Senado
Julga
o
LEGISLATIVO
patrimonial
do
Presidente
da
Execu3vo
República
nos
crimes
Nayron
Toledo
de
responsabilidade
(art.
52,
I)
Nayron
Toledo
69
Poder
Legislativo
Nayron
Toledo
Bicameral
Unicameral
Unicameral
art.
44
Nayron
Toledo
Estado,
conforme
a
população
Nayron
Toledo
• Remuneração
não
Assembleia
pode
ser
maior
do
Legisla3va
que
75%
dos
estabelecidos
aos
deputados
Federais
(art.
27,
parág.
2º)
72
Estrutura
do
Poder
Legislativo
Estadual
• Número
de
deputados
estaduais
está
definido
na
CF:
Art.
27.
O
número
de
Deputados
à
Assembléia
Legisla-va
corresponderá
ao
triplo
da
representação
do
Estado
na
Câmara
dos
Deputados
e,
a-ngido
o
número
de
trinta
e
seis,
será
acrescido
de
tantos
quantos
forem
os
Deputados
Nayron
Toledo
Federais
acima
de
doze.
• Até
o
número
de
12
Deputados
federais,
o
número
de
Deputados
Estaduais
será
o
triplo.
Caso
o
Estado
possua
mais
de
doze
Dep.
Federais,
os
representantes
na
Assembleia
legisla3va
deverá
ser
acrescida
de
tantos
quantos
forem
os
Dep.
Federais
superiores
a
esse
número.
• Fórmula
-‐>
DE=
36
+
(DF-‐12)
• Exemplo
SP
(70
Dep.
Federais)
73
•
DE=
36
+
(70-‐
12)
-‐>
DE
=
36
+
58
-‐>
DE
=
94
Estrutura
do
Poder
Legislativo
Estadual
• E l e i t o s
p e l o
s i s t e m a
Proporcional
• Mandato
de
4
anos
Nayron
Toledo
• Quan3dade
de
vereadores
proporcional
a
população
CÂMARA
DE
do
município.
Art.
29,
IV
da
VEREADORES
CF
• Remuneração
Proporcional
a
q u a n 3 d a d e
d e
habitantes.
Art.
29,
VI
da
CF
74
COMPETÊNCIAS
Nayron
Toledo
NACIONAL
DEPUTADOS
FEDERAL
75
CONGRESSO
–
principais
competências:
CONGRESSO
• Resolver
tratados
e
acordos
internacionais
que
acarretem
em
encargos
Nayron
Toledo
• Autorizar
o
presidente
a
declarar
guerra
ou
celebrar
paz,
ou
que
forças
estrangeiras
transitem
em
nosso
território
• Autorizar
ausência
do
Presidente
e
vice
por
mais
de
15
dias
• Julgar
as
contas
prestadas
pelo
presidente
• Autorizar
referendo
e
convocar
plebiscito
76
Câmara
dos
Deputados
–
Principais
competências
Câmara
dos
Deputados
• Autorizar
por
2/3
de
seus
membros,
a
instauração
de
processo
contra:
Nayron
Toledo
• Presidente
• Vice-‐Presidente
• Ministros
de
Estado
• Proceder
à
tomadas
de
contas
do
Presidente
quanto
não
forem
apresentadas
ao
Congresso
dentro
de
60
dias
após
a
abertura
da
sessão
legisla3va.
77
Principais
competências
do
Senado
Federal
Presidente
e
Vice-‐
Presidente;
Ministros
de
Estado;
Comandantes
das
forças
Nayron
Toledo
armadas
nos
crimes
conexos
com
os
dos
Presidente
e
vice.
Processar
e
Julgar
nos
crimes
de
Ministros
do
STF
responsabilidade:
Membros
do
CNJ
e
CNMP
78
PGR
e
Advogado-‐
Geral
da
União
Principais
competências
do
Senado
Federal
Magistrados
(ex.
Ministros
do
STF)
Aprovar por
Nayron
Toledo
voto
secreto
Governador
de
Território
após
arguição
Presidentes
e
diretores
do
Bacen
pública
Procurador
Geral
da
República
79
Outros
cargos
que
a
lei
determinar
Art.
57.
O
Congresso
Nacional
reunir-‐se-‐á,
anualmente,
na
Capital
Federal,
de
2
de
fevereiro
a
17
de
julho
e
de
1º
de
agosto
a
22
de
dezembro.
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
50,
de
2006)
Tempo
de
duração
de
cada
composição
do
órgão.
Corresponde
a
4
anos,
mesmo
tempo
de
duração
do
Quadro
re3rado
do
livro
CF
comentada
para
concursos,
Ed.
Jus
Podivm.
p.
395
Legislatura
mandato
do
deputado
federal.
Os
senadores
têm
mandato
de
8
anos
e
exercem
duas
legislaturas
Período
de
1
1º
periodo
–
2
de
fevereiro
a
17
de
Sessão
a n o
d e
julho
Nayron
Toledo
Legisla`va
funcionament 2º
peróodo
–
1
de
agosto
a
22
de
ordinária
o
das
casas
dezembro
legisla3vas.
Sessão
Realizada
nos
intervalos
da
sessão
legisla3va
ordinária,
Legisla`va
durante
o
recesso
parlamentar.
Sendo
vedado
Extraordinária
pagamento
adicional.
Art.
57
parág.
7º
Reuniões
diárias
no
horário
normal
de
expediente
Sessão
Ordinária
definido
no
Regimento
interno
da
casa
legisla3va
80
Sessão
Reuniões
diárias
que
ocorrem
fora
do
horário
normal
extraordinária
de
expediente.
Art.
57
§
4º
Cada
uma
das
Casas
reunir-‐se-‐á
em
sessões
preparatórias,
a
par3r
de
1º
de
fevereiro,
no
primeiro
ano
da
legislatura,
para
a
posse
de
seus
membros
e
eleição
das
respec`vas
Mesas,
para
mandato
de
2
(dois)
anos,
vedada
a
recondução
para
o
mesmo
cargo
na
eleição
imediatamente
subseqüente.
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
50,
de
2006)
§
5º
-‐
A
Mesa
do
Congresso
Nacional
será
presidida
pelo
Presidente
do
Senado
Federal,
e
os
demais
cargos
serão
exercidos,
alternadamente,
pelos
ocupantes
de
cargos
equivalentes
na
Câmara
dos
Deputados
e
no
Senado
Federal.
Nayron
Toledo
Presidente
da
Câmara
do
Deputados
–
Dep.
Henrique
Eduardo
Alves
–
PMDB
/RN
81
Imunidades
Parlamentares
Material
-‐
Formal
–
art.
53
parág.
2º
art.
53
caput
Nayron
Toledo
Desde
a
Exceção
–
Em
caso
São
invioláveis,
expedição
do
de
flagrante
de
civil
e
crime
inanfiaçável.
penalmente,
por
diploma,
os
quaisqueis
de
membros
do
Neste
caso
os
autos
suas
opiniões,
congresso
não
serão
reme3dos
dentro
palavras
e
votos.
poderão
ser
de
24
hs
para
a
casa
respec3va
vote
pela
82
Nayron
Toledo
STF
recebe
Par3do
polí3co
denúncia
contra
representado
naquela
deputado
e
senado
STF
d á
ciência
a
casa
poderá
pedir
a
por
crime
come3do
casa
respec3va
sustação
do
após
a
diplomação
andamento
da
ação.
Nayron
Toledo
contrato
ou
exercer
cargo,
contrato
com
pessoa
jurídica.
função,
emprego
nas
• Ocupar
cargos,
funções,
ou
seguintes
en3dades:
patrocinar
causas
em
que
• Pessoa
Jurídica
de
sejam
interessadas
as
direito
Público
en3dades
citadas
no
quadro
anterior.
• Autarquias,
Empresa
• Ser
3tular
de
mais
de
um
cargo
pública,
Sociedade
de
ou
mandato
público
Economia
mista,
Concessionária
de
serviço
público
84
COMO
PERDERÁ
PERDERÁ
O
MANDATO
O
DEPUTADO
E
SENADOR
ART.
55
Voto
aberto
(EC76/13)
da
I
-‐
Que
infringir
qualquer
das
proibições
estabelecidas
no
maioria
absoluta
após
provocação
da
mesa
ou
art.
54
da
CF
d e
p a r 3 d o
p o l í 3 c o
r e p r e s e n t a d o
n o
Congresso
Igual
ao
inciso
I
II-‐
Que
seu
procedimento
seja
declarado
incompaˆvel
com
o
decoro
parlamentar.
Nayron
Toledo
Declarada
pela
Mesa
da
III
-‐
Que
deixar
de
comparecer,
em
cada
sessão
legisla3va,
Casa
respec3va,
de
o”cio
ou
mediante
provocação
à
terça
parte
das
sessões
ordinárias
da
casa
a
que
de
qualquer
membro
ou
pertencer,
salvo
licença
ou
missão
por
esta
autorizada.
p a r 3 d o
p o l í 3 c o
representados
no
CN,
a s s e g u r a d o
a
a m p l a
defesa
Igual
ao
inciso
III
V
-‐
Quando
o
decretar
a
Jus3ça
eleitoral,
nos
casos
previstos
na
CF.
85
Igual
ao
inciso
I
VI
-‐
Quando
sofrer
condenção
criminal
em
sentença
transitada
em
julgado.
DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL
NO
STF
SOBRE
A
PERDA
DOS
MANDATOS
DOS
PARLAMENTARES
CONDENADOS
CRIMINALMENTE.
• Tanto
o
Código
Penal
(art.
92,
I)
quanto
a
CF
(art.
15,
III,
c/c
art.
14,
parág.
3º,
II)
entendem
que
a
condenação
criminal
transitada
em
julgado
comina
na
perca
dos
direitos
polí3cos
e
consequentemete
do
cargo,
função
pública
ou
mandato
ele3vo.
Nayron
Toledo
• Porém
criou-‐se
uma
dúvida
no
que
tange
aos
Deputados
e
Senadores,
para
saber
se
o
STF
ao
condená-‐los
poderia
determinar
a
perda
do
seu
mandato
ele3vo,
por
conta
da
redação
do
art.
55,
VI
e
parág.
2º
da
CF,
já
que
esta
define
que
será
decidia
pelo
Câmara
dos
Deputados
ou
pelo
Senado
Federal.
• Foram
criadas
2
correntes:
86
1ª
CORRENTE
–
NÃO
2ª
CORRENTE
–
SIM
QUEM
DECIDE
SE
HAVERÁ
A
PERDA
É
A
A
CÂMARA
OU
O
SENADO
IRÁ
APENAS
CÂMARA
OU
O
SENADO
FORMALIZAR
A
PERDA
QUE
JÁ
FOI
DECRETADA.
Para
essa
tese,
a
perda
só
se
dará
Para
essa
tese,
a
regra
do
parág.
2º
do
art.
55
não
precisa
ser
aplicado
em
todos
os
casos
em
após
ser
votada
pelos
parlamentares.
que
senador
ou
deputado
tenha
sido
condenado
criminalmente,
mas
apenas
nas
hipóteses
em
que
a
decisão
condenatória
não
tenha
decretado
a
perda
do
mandato,
por
não
estarem
presentes
os
requisitos
do
art.
92,
I
do
CP
ou
se
foi
proferida
antes
da
lei,
com
trânsito
Nayron
Toledo
em
julgado
em
momento
posterior
Nayron
Toledo
competência
do
STF
para
con`nuidade
do
julgamento
da
presente
ação
penal.
(...)
Renúncia
de
mandato:
ato
legí3mo.
Não
se
presta,
porém,
a
ser
u3lizada
como
subterfúgio
para
deslocamento
de
competências
cons3tucionalmente
definidas,
que
não
podem
ser
objeto
de
escolha
pessoal.
Impossibilidade
de
ser
aproveitada
como
expediente
para
impedir
o
julgamento
em
tempo
à
absolvição
ou
à
condenação
e,
neste
caso,
à
definição
de
penas.
No
caso,
a
renúncia
do
mandato
foi
apresentada
à
Casa
Legisla3va
em
27-‐10-‐2010,
véspera
do
julgamento
da
presente
ação
penal
pelo
Plenário
do
Supremo
Tribunal:
pretensões
ni3damente
incompaˆveis
com
os
princípios
e
as
regras
cons3tucionais
porque
exclui
a
aplicação
da
regra
de
competência
deste
Supremo
Tribunal.
(...)
Questão
de
ordem
resolvida
no
sen3do
de
88
reconhecer
a
subsistência
da
competência
deste
STF
para
con`nuidade
do
julgamento.”
(AP
396,
Rel.
Min.
Cármen
Lúcia,
julgamento
em
28-‐10-‐2010,
Plenário,
DJE
de
28-‐4-‐2011.)
DECORO
PARLAMENTAR
NOTÍCIA
G1
-‐
11/07/2012
Senador
Demóstenes
Torres
é
cassado
e
fica
inelegível
até
2027
O
senador
Demóstenes
Torres
(sem
par3do,
ex-‐DEM-‐GO)
foi
cassado
nesta
quarta-‐
feira
(11)
por
quebra
de
decoro
parlamentar
e
ficará
inelegível
até
2027.
Ele
é
acusado
de
usar
o
mandato
para
favorecer
o
bicheiro
Carlos
Augusto
Ramos,
o
Carlinhos
Cachoeira.
Nayron
Toledo
Em
votação
secreta,
56
dos
80
senadores
presentes
votaram
pela
cassação,
19
foram
contra
e
houve
5
abstenções.
Com
o
resultado,
Demóstenes
se
tornou
o
segundo
senador
cassado
no
Brasil;
o
outro
foi
Luiz
Estevão,
em
2000.
Para
se
confirmar
a
perda
do
cargo,
aprovada
anteriormente
por
unanimidade
no
Conselho
de
É3ca
e
na
Comissão
de
Cons3tuição
e
Jus3ça,
seriam
necessários,
no
mínimo,
41
votos
de
senadores.
(...)
Com
a
cassação
aprovada,
Demóstenes
Torres
tem
seus
direitos
polí3cos
suspensos
por
oito
anos
a
contar
do
fim
do
mandato
parlamentar,
que
se
encerraria
em
2019.
Com
isso,
Demóstenes
só
poderá
voltar
a
disputar
eleições
a
par3r
de
2027,
quando
3ver
66
anos.
(...)
89
hep://g1.globo.com/poli-ca/no-cia/2012/07/plenario-‐do-‐senado-‐cassa-‐
mandato-‐de-‐demostenes-‐torres.html
EMENDA
CONSTITUCIONAL
Nº
76,
DE
28
DE
NOVEMBRO
DE
2013
Altera
o
§
2º
do
art.
55
e
o
§
4º
do
art.
66
da
ConsKtuição
Federal,
para
abolir
a
votação
secreta
nos
casos
de
perda
de
mandato
de
Deputado
ou
Senador
e
de
apreciação
de
veto.
As
Mesas
da
Câmara
dos
Deputados
e
do
Senado
Federal,
nos
termos
do
§
3º
do
art.
60
da
Cons3tuição
Federal,
promulgam
a
seguinte
Emenda
ao
texto
cons3tucional:
Art.
1º
Os
arts.
55
e
66
da
Cons3tuição
Federal
passam
a
vigorar
com
as
seguintes
Nayron
Toledo
alterações:
"Art.
55.
(...)
§
2º
Nos
casos
dos
incisos
I,
II
e
VI,
a
perda
do
mandato
será
decidida
pela
Câmara
dos
Deputados
ou
pelo
Senado
Federal,
por
maioria
absoluta,
mediante
provocação
da
respec-va
Mesa
ou
de
par-do
polí-co
representado
no
Congresso
Nacional,
assegurada
ampla
defesa..."
(NR)
"Art.
66.
...................................................................................
§
4º
O
veto
será
apreciado
em
sessão
conjunta,
dentro
de
trinta
dias
a
contar
de
seu
recebimento,
só
podendo
ser
rejeitado
pelo
voto
da
maioria
absoluta
dos
Deputados
e
Senadores.
..............................................................................................."
(NR)
90
Art.
2º
Esta
Emenda
Cons3tucional
entra
em
vigor
na
data
de
sua
publicação.
Brasília,
em
28
de
novembro
de
2013
COMISSÕES
Art.
58.
O
Congresso
Nacional
e
suas
Casas
terão
comissões
permanentes
e
temporárias,
cons3tuídas
na
forma
e
com
as
atribuições
previstas
no
respec3vo
regimento
ou
no
ato
de
que
resultar
sua
criação.
§
1º
-‐
Na
cons3tuição
das
Mesas
e
de
cada
Comissão,
é
assegurada,
tanto
quanto
possível,
a
representação
proporcional
dos
par`dos
ou
dos
blocos
parlamentares
que
par`cipam
da
respec`va
Casa.
Nayron
Toledo
§
2º
-‐
às
comissões,
em
razão
da
matéria
de
sua
competência,
cabe:
I
-‐
discu`r
e
votar
projeto
de
lei
que
dispensar,
na
forma
do
regimento,
a
competência
do
Plenário,
salvo
se
houver
recurso
de
um
décimo
dos
membros
da
Casa;
II
-‐
realizar
audiências
públicas
com
en3dades
da
sociedade
civil;
III
-‐
convocar
Ministros
de
Estado
para
prestar
informações
sobre
assuntos
inerentes
a
suas
atribuições;
IV
-‐
receber
pe`ções,
reclamações,
representações
ou
queixas
de
qualquer
pessoa
contra
atos
ou
omissões
das
autoridades
ou
en`dades
públicas;
V
-‐
solicitar
depoimento
de
qualquer
autoridade
ou
cidadão;
91
VI
-‐
apreciar
programas
de
obras,
planos
nacionais,
regionais
e
setoriais
de
desenvolvimento
e
sobre
eles
emi`r
parecer.
COMISSÃO
PARLAMENTAR
DE
INQUÉRITO
-‐
CPI
Art.
58
§
3º
-‐
As
comissões
parlamentares
de
inquérito,
que
terão
poderes
de
inves`gação
próprios
das
autoridades
judiciais,
além
de
outros
previstos
nos
regimentos
das
respec3vas
Casas,
serão
criadas
pela
Nayron
Toledo
Câmara
dos
Deputados
e
pelo
Senado
Federal,
em
conjunto
ou
separadamente,
mediante
requerimento
de
um
terço
de
seus
membros,
para
a
apuração
de
fato
determinado
e
por
prazo
certo,
sendo
suas
conclusões,
se
for
o
caso,
encaminhadas
ao
Ministério
Público,
para
que
promova
a
responsabilidade
civil
ou
criminal
dos
infratores.
92
COMISSÃO
PARLAMENTAR
DE
INQUÉRITO
REQUISITOS
PODERES
LIMITES
I
–
Requerimento
de
1/3
de
seus
I
–
Previstos
no
regimento
interno
Z
z(CF,
art.
5º,
LXIII)
membros
II
–
Apuração
de
Fato
II
–
Próprios
de
autoridade
judicial
II
–
Reserva
cons`tucional
de
Determinado
(medidas
instrutórias)
jurisdição
a) Invasão
de
domicílio
(CF,
art.
Nayron
Toledo
a) Quebra
do
sigilo
bancário,
5º,
XI)
fiscal,
telefônico
e
de
dados;
b) Interceptação
telefônica
(CF,
b) Busca
e
apreensão
de
art.
5º,
XII)
documentos;
c) Prisão,
salvo
flagrante
delito
c) Condução
coerci3va
para
(CF,
art.
5º,
LI)
depoimento;
d) Sigilo
imposto
a
processo
d) Realização
de
exames
periciais
judicial
(CF,
art.
5º,
LX
c/c
o
art.
93,
IX)
III
-‐
Por
prazo
certo
III
–
Separação
de
poderes
a) Formular
acusações
e
Punir
delitos
IV
–
Medidas
acautelatórias
a) Indiponibilidadede
de
bens
93
b) Proibição
de
ausentar-‐se
do
país
c) Arresto,
Sequestro
e
Hipoteca
judiciária
Jurisprudências
pertinentes
sobre
o
tema
“(...)
Vale
dizer:
as
CPIs
somente
podem
exercer
as
atribuições
inves`gatórias
que
lhes
são
inerentes,
desde
que
o
façam
nos
mesmos
termos
e
segundo
as
mesmas
exigências
que
a
Cons`tuição
e
as
leis
da
República
impõem
aos
juízes,
especialmente
no
que
concerne
ao
necessário
respeito
às
prerroga`vas
que
o
ordenamento
posi`vo
do
Estado
confere
aos
advogados.
(...)
a
presença
do
advogado
em
qualquer
procedimento
estatal,
independentemente
do
domínio
ins3tucional
em
que
esse
mesmo
procedimento
tenha
sido
instaurado,
cons3tui
fator
inequívoco
de
certeza
de
que
os
órgãos
do
Poder
Público
(Legisla3vo,
Judiciário
e
Execu3vo)
não
transgredirão
os
Nayron
Toledo
limites
delineados
pelo
ordenamento
posi3vo
da
República,
respeitando-‐se,
em
consequência,
como
se
impõe
aos
membros
e
aos
agentes
do
aparelho
estatal,
o
regime
das
liberdades
públicas
e
os
direitos
subje3vos
cons3tucionalmente
assegurados
às
pessoas
em
geral,
inclusive
àquelas
eventualmente
sujeitas,
qualquer
que
seja
o
mo3vo,
a
inves3gação
parlamentar,
ou
a
inquérito
policial,
ou,
ainda,
a
processo
judicial.
(...)
não
se
revela
legí`mo
opor,
ao
advogado,
restrições,
que,
ao
impedirem,
injusta
e
arbitrariamente,
o
regular
exercício
de
sua
a`vidade
profissional,
culminem
por
esvaziar
e
nulificar
a
própria
razão
de
ser
de
sua
intervenção
perante
os
órgãos
do
Estado,
inclusive
perante
as
próprias
CPIs.”
(MS
30.906-‐MC,
Rel.
Min.
Celso
de
Mello,
decisão
monocrá`ca,
julgamento
em
5-‐10-‐2011,
DJE
de
10-‐10-‐2011.)
94
”(...)É
jurisprudência
pacífica
desta
Corte
a
possibilidade
de
o
inves`gado,
convocado
para
depor
perante
CPI,
permanecer
em
silêncio,
evitando-‐se
a
autoincriminação,
além
de
ter
assegurado
o
direito
de
ser
assis`do
por
advogado
e
de
comunicar-‐se
com
este
durante
a
sua
inquirição.
Precedentes.
Considerando
a
qualidade
de
inves`gado
convocado
por
CPI
para
prestar
depoimento,
é
imperiosa
a
dispensa
do
compromisso
legal
inerente
às
Nayron
Toledo
testemunhas.
Direitos
e
garan3as
inerentes
ao
privilégio
contra
a
autoincriminação
podem
ser
previamente
assegurados
para
exercício
em
eventuais
reconvocações.
Precedentes."
(HC
100.200,
Rel.
Min.
Joaquim
Barbosa,
julgamento
em
8-‐4-‐2010,
Plenário,
DJE
de
27-‐8-‐2010.)
Nayron
Toledo
quebra
de
sigilo
não
pode
ser
manipulada,
de
modo
arbitrário,
pelo
Poder
Público
ou
por
seus
agentes."
(MS
23.851,
Rel.
Min.
Celso
de
Mello,
julgamento
em
26-‐9-‐2001,
Plenário,
DJ
de
21-‐6-‐2002.)
"Não
aparentam
caracterizar
abuso
de
exposição
da
imagem
pessoal
na
mídia,
a
transmissão
e
a
gravação
de
sessão
em
que
se
toma
depoimento
de
indiciado,
em
CPI."
(MS
24.832-‐MC,
Rel.
Min.
Cezar
Peluso,
julgamento
em
18-‐3-‐2004,
Plenário,
DJ
de
18-‐8-‐2006.)
96
Nayron
Toledo
PROCESSO
LEGISLATIVO
97
Art.
59.
O
processo
legisla3vo
compreende
a
elaboração
de:
I
-‐
emendas
à
Cons3tuição;
II
-‐
leis
complementares;
III
-‐
leis
ordinárias;
IV
-‐
leis
delegadas;
Nayron
Toledo
V
-‐
medidas
provisórias;
VI
-‐
decretos
legisla3vos;
VII
-‐
resoluções.
Parágrafo
único.
Lei
complementar
disporá
sobre
a
elaboração,
redação,
alteração
e
consolidação
das
leis.
98
Obs.
A
lei
complementar
que
trata
sobre
o
tema
do
parágrafo
único
é
a
LC
95/98
INICIATIVA
Art.
61.
A
inicia3va
das
leis
complementares
e
ordinárias
cabe
a
qualquer
membro
ou
Comissão
da
Câmara
dos
Deputados,
do
Senado
Federal
ou
do
Congresso
Nacional,
ao
Presidente
da
República,
ao
Supremo
Tribunal
Federal,
aos
Tribunais
Superiores,
ao
Procurador-‐Geral
da
República
e
aos
cidadãos,
na
forma
e
nos
casos
previstos
nesta
Cons3tuição.
(...)
§
2º
-‐
A
inicia`va
popular
pode
ser
exercida
pela
apresentação
à
Câmara
dos
Deputados
de
projeto
de
lei
subscrito
por,
no
mínimo,
um
por
cento
do
Nayron
Toledo
eleitorado
nacional,
distribuído
pelo
menos
por
cinco
Estados,
com
não
menos
de
três
décimos
por
cento
dos
eleitores
de
cada
um
deles.
Inicia3va
popular
(Regra
do
1503)
Nayron
Toledo
estabilidade
e
aposentadoria;(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
18,
de
1998)
d)
organização
do
Ministério
Público
e
da
Defensoria
Pública
da
União,
bem
como
normas
gerais
para
a
organização
do
Ministério
Público
e
da
Defensoria
Pública
dos
Estados,
do
Distrito
Federal
e
dos
Territórios;
e)
criação
e
ex`nção
de
Ministérios
e
órgãos
da
administração
pública,
observado
o
disposto
no
art.
84,
VI
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
f)
militares
das
Forças
Armadas,
seu
regime
jurídico,
provimento
de
cargos,
promoções,
estabilidade,
remuneração,
reforma
e
transferência
para
a
reserva.(Incluída
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
18,
de
1998)
100
Art.
64.
A
discussão
e
votação
dos
projetos
de
lei
de
inicia3va
do
Presidente
da
República,
do
Supremo
Tribunal
Federal
e
dos
Tribunais
Superiores
terão
início
na
Câmara
dos
Deputados.
Presidente
da
República
Nayron
Toledo
Terão
início
na
Câmara
de
Deputados
Leis
de
inicia3va
Presidente
dos
Presidente
101
Tribunais
do
STF
Superiores
Fases
do
Processo
Legislativo
Inicia3va
Emendas Parlamentares
Nayron
Toledo
Votação
Sanção e veto
Nayron
Toledo
Pode
aprovar
a
Emenda
ao
Volta
para
a
emenda
ou
manter
projeto
(CF
casa
iniciadora
a
redação
original
art.
65
p.
ú)
Projeto
Casa
Arquivamento
rejeitado
Revisora
Projeto
Presidente
da
Aprovado
(CF
República
art.
66)
103
Sanção
Veto
Presidente
Sanção
Expressa
ou
tácita
Veto
Nayron
Toledo
presidente
e
(CF,
art.
66
parág.
4º
Publicação
da
lei
e
6º)
apreciação
do
(art.
66,
parag.
5º)
veto
em
30
dias
104
Arquivamento
Art.
66.
A
Casa
na
qual
tenha
sido
concluída
a
votação
enviará
o
projeto
de
lei
ao
Presidente
da
República,
que,
aquiescendo,
o
sancionará.
§
1º
-‐
Se
o
Presidente
da
República
considerar
o
projeto,
no
todo
ou
em
parte,
incons`tucional
(VETO
JURÍDICO)
ou
contrário
ao
interesse
público
(VETO
POLÍTICO),
vetá-‐lo-‐á
total
ou
parcialmente,
no
prazo
de
quinze
dias
úteis,
contados
da
data
do
recebimento,
e
comunicará,
dentro
de
quarenta
e
oito
horas,
ao
Presidente
do
Senado
Federal
os
mo3vos
do
veto.
§
2º
-‐
O
veto
parcial
somente
abrangerá
texto
integral
de
ar`go,
de
parágrafo,
de
inciso
ou
de
alínea.
Nayron
Toledo
§
3º
-‐
Decorrido
o
prazo
de
quinze
dias,
o
silêncio
do
Presidente
da
República
importará
sanção
(SANÇÃO
TÁCITA).
§
4º
O
veto
será
apreciado
em
sessão
conjunta,
dentro
de
trinta
dias
a
contar
de
seu
recebimento,
só
podendo
ser
rejeitado
pelo
voto
da
maioria
absoluta
dos
Deputados
e
Senadores.
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons`tucional
nº
76,
de
2013)
§
5º
-‐
Se
o
veto
não
for
man3do,
será
o
projeto
enviado,
para
promulgação,
ao
Presidente
da
República.
§
6º
Esgotado
sem
deliberação
o
prazo
estabelecido
no
§
4º,
o
veto
será
colocado
na
ordem
do
dia
da
sessão
imediata,
sobrestadas
as
demais
proposições,
até
sua
votação
final.
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
§
7º
-‐
Se
a
lei
não
for
promulgada
dentro
de
quarenta
e
oito
horas
pelo
Presidente
da
105
República,
nos
casos
dos
§
3º
e
§
5º,
o
Presidente
do
Senado
a
promulgará,
e,
se
este
não
o
fizer
em
igual
prazo,
caberá
ao
Vice-‐Presidente
do
Senado
fazê-‐lo.
Promulgação
e
Publicação
• é
o
ato
que
atesta
a
existência
da
lei
e
garante
a
sua
executoriedade.
Ou
seja
o
chefe
Promulgação
do
Poder
Execu3vo
ordena
a
aplicação
e
o
consequente
cumprimento
da
lei.
Nayron
Toledo
•
é
a
úl3ma
fase
do
processo
legisla3vo
ordinário,
ato
que
confere
a
sua
obrigatoriedade.
Sua
função
é
dar
conhecimento
a
todos
de
que
a
Publicação
ordem
jurídica
foi
impedindo,
assim,
a
alegação
de
ignorância
da
lei.
A
106
publicação
ocorre
com
a
inserção
do
texto
promulgado
no
Diário
Oficial.
Notícia
sobre
vetos
18/02/2014
-‐
Congresso
vai
decidir
se
mantém
veto
de
Dilma
à
criação
de
municípios
Pressionado
pela
bancada
do
PMDB
na
Câmara,
o
Palácio
do
Planalto
deve
apresentar
nesta
terça-‐feira
(18)
uma
proposta
aos
líderes
da
base
aliada
para
tentar
garan`r
a
manutenção
dos
vetos
da
presidente
Dilma
Rousseff
ao
projeto
de
lei
que
estabelece
normas
para
a
criação
e
fusão
de
municípios.
Nesta
terça,
a
par3r
das
19h,
deputados
e
senadores
irão
se
reunir
em
sessão
conjunta
da
Câmara
e
do
Senado
para
analisar
vetos
presidenciais
a
quatro
projetos
aprovados
pelo
parlamento,
entre
os
quais
a
proposta
que
pode
viabilizar
a
criação
de,
pelo
menos,
188
novos
municípios.
Nayron
Toledo
O
risco
de
o
Legisla3vo
derrubar
o
projeto
levou
o
governo
a
convocar
seus
líderes
na
Câmara
e
no
Senado
para
uma
reunião
de
emergência
na
noite
desta
segunda
(17).
(...)
A
ideia
é
elaborar
uma
proposta
conjunta
com
as
bancadas
da
Casa.
A
estratégia
do
governo
deve
assegurar
o
apoio
do
PMDB,
maior
bancada
do
Senado.
Rebelião
na
Câmara
Nos
úl3mos
dias,
a
bancada
do
PMDB
na
Câmara
–
a
segunda
maior
da
Casa
–,
passou
a
adver`r
o
Planalto
de
que,
mesmo
com
votação
aberta,
irá
se
empenhar
para
derrubar
os
vetos
de
Dilma
ao
projeto
dos
municípios.
Os
deputados
peemedebistas
se
rebelaram
contra
o
governo
depois
que
a
presidente
da
República
barrou
nomes
indicados
pelo
par`do
para
a
reforma
ministerial.
(...)
Para
um
veto
ser
derrubado,
é
necessário
que
ao
menos
41
senadores
e
257
deputados
107
votem
contra
a
posição
do
governo.
hup://g1.globo.com/poli3ca/no3cia/2014/02/congresso-‐vai-‐decidir-‐se-‐mantem-‐veto-‐de-‐
dilma-‐criacao-‐de-‐municipios.html
Nayron
Toledo
EMENDAS
CONSTITUCIONAIS
108
PODER
CONSTITUINTE
HISTÓRICO
ORIGINÁRIO
REVOLUCIONÁRIO
REFORMADOR
Nayron
Toledo
PODER
DERIVADO
DECORRENTE
CONSTITUINTE
REVISOR
MUTAÇÃO
DIFUSO
CONSTITUCIONAL
109
SUPRANACIONAL
GLOBALIZAÇÃO
EMENDAS
DE
REVISÃO
Nayron
Toledo
após
cinco
anos,
contados
da
promulgação
da
Cons`tuição,
pelo
voto
da
maioria
absoluta
dos
membros
do
Congresso
Nacional,
em
sessão
unicameral.
Nayron
Toledo
turnos,
considerando-‐se
aprovada
se
ob3ver,
em
ambos,
três
quintos
dos
votos
dos
respec`vos
membros.
§
3º
-‐
A
emenda
à
Cons3tuição
será
promulgada
pelas
Mesas
da
Câmara
dos
Deputados
e
do
Senado
Federal,
com
o
respec3vo
número
de
ordem.
§
4º
-‐
Não
será
objeto
de
deliberação
a
proposta
de
emenda
tendente
a
abolir:
I
-‐
a
forma
federa`va
de
Estado;
II
-‐
o
voto
direto,
secreto,
universal
e
periódico;
III
-‐
a
separação
dos
Poderes;
IV
-‐
os
direitos
e
garan`as
individuais.
111
§
5º
-‐
A
matéria
constante
de
proposta
de
emenda
rejeitada
ou
havida
por
prejudicada
não
pode
ser
objeto
de
nova
proposta
na
mesma
sessão
legisla`va.
Segunda
casa
Primeira
casa
legisla3va
legisla3va
Nayron
Toledo
Se
aprovada
por
3/5
dos
membros
2º
turno
de
votação
Se
aprovada
por
3/5
dos
membro
Se
houver
alteração
2º
turno
de
votação
substancial
irá
voltar
para
ser
reapreciado
Promulgação
pelas
Se
aprovada
por
em
dois
turnos
pela
mesas
da
Câmara
dos
112
3/5
dos
membros
primeira
casa.
Deputados
e
do
Senado
Federal
“Não
precisa
ser
reapreciada
pela
Câmara
dos
Deputados
expressão
suprimida
pelo
Senado
Federal
em
texto
de
projeto
que,
na
redação
remanescente,
aprovada
de
ambas
as
Casas
do
Congresso,
não
perdeu
sen`do
norma`vo.”
(ADI
3.367,
Rel.
Min.
Nayron
Toledo
Cezar
Peluso,
julgamento
em
13-‐4-‐2005,
Plenário,
DJ
de
22-‐9-‐2006.)
No
mesmo
sen3do:
ADI
2.666,
Rel.
Min.
Ellen
Gracie,
julgamento
em
3-‐10-‐2002,
Plenário,
DJ
de
6-‐12-‐2002.
113
Formais
• Inicia3va
(art.
60,
I,
II,
III)
• Quórum
de
aprovação(art.
60,
p.
2º)
Limitações
• Promulgação
(art.
60,
p.
3º)
• PEC
rejeitada
ou
prejudicada
(art.
60
p.
5º
Circunstanciais (art. 60, p. 1º) Materiais (art. 60, p. 4º)
Nayron
Toledo
• Intervenção
Federal
• Forma
federa3va
de
Estado
• Estado
de
defesa
• Voto
direto,
secreto,
universal
e
• Estado
de
Sí3o
periódico
• Separação
dos
poderes
• Os
direitos
e
garan3as
individuais
114
Limitações
temporais?????
Não
existem!
Limitações
Circunstanciais
• Impedem
modificações
na
CF
quando
se
verificarem
no
país
situações
anormais
e
excepcionais
em
que
poderia
estar
ameaçada
a
livre
manifestação
do
órgão
reformador.
Nayron
Toledo
• Intervenção
–
Hipótese
em
que
implica
no
afastamento
temporário
da
autonomia
do
ente
federado.
A
UnIão
só
pode
intervir
em
Estados-‐Membros
e
em
municípios
situados
em
territórios
Federais.
• Estado
de
defesa
e
de
sí3o
–
art.
136/
137
115
Estado
de
Defesa
Art.
136.
O
Presidente
da
República
pode,
ouvidos
o
Conselho
da
República
e
o
Conselho
de
Defesa
Nacional,
decretar
estado
de
defesa
para
preservar
ou
prontamente
restabelecer,
em
locais
restritos
e
determinados,
a
ordem
pública
ou
a
paz
social
ameaçadas
por
grave
e
iminente
instabilidade
ins`tucional
ou
a`ngidas
por
calamidades
de
grandes
proporções
na
natureza.
§
1º
-‐
O
decreto
que
ins3tuir
o
estado
de
defesa
determinará
o
tempo
de
sua
duração,
Nayron
Toledo
especificará
as
áreas
a
serem
abrangidas
e
indicará,
nos
termos
e
limites
da
lei,
as
medidas
coerci3vas
a
vigorarem,
dentre
as
seguintes:
I
-‐
restrições
aos
direitos
de:
a)
reunião,
ainda
que
exercida
no
seio
das
associações;
b)
sigilo
de
correspondência;
c)
sigilo
de
comunicação
telegráfica
e
telefônica;
Nayron
Toledo
II
-‐
declaração
de
estado
de
guerra
ou
resposta
a
agressão
armada
estrangeira
117
Estado
de
sítio
Art.
139.
Na
vigência
do
estado
de
sí3o
decretado
com
fundamento
no
art.
137,
I,
só
poderão
ser
tomadas
contra
as
pessoas
as
seguintes
medidas:
I
-‐
obrigação
de
permanência
em
localidade
determinada;
II
-‐
detenção
em
edi”cio
não
des3nado
a
acusados
ou
condenados
por
crimes
comuns;
Nayron
Toledo
III
-‐
restrições
rela3vas
à
inviolabilidade
da
correspondência,
ao
sigilo
das
comunicações,
à
prestação
de
informações
e
à
liberdade
de
imprensa,
radiodifusão
e
televisão,
na
forma
da
lei;
IV
-‐
suspensão
da
liberdade
de
reunião;
V
-‐
busca
e
apreensão
em
domicílio;
VI
-‐
intervenção
nas
empresas
de
serviços
públicos;
118
VII
-‐
requisição
de
bens.
Cabimento:
Grave
e
iminente
Cabimento:
comoção
de
grave
Estado
de
defesa
Nayron
Toledo
prorrogável
uma
única
vez
Congresso
Nacional
pelo
mesmo
período
Prazo
de
vigência:
No
caso
de
comoção
grave
ou
ineficácia
do
estade
de
defesa,
até
30
dias,
pondendo
ser
prorrogado
quantas
vezes
for
necessário
pelo
mesmo
período;
ou
pelo
tempo
que
durar
a
guerra
ou
a
agressão
armada
estrangeiras.
119
LIMITAÇÕES
FORMAIS
• Formais
• Inicia3va
(art.
60,
I,
II,
III)
• Pode
exis3r
PEC
de
inicia3va
popular?
Entendimento
de
JAS.
• Quórum
de
aprovação(art.
60,
p.
2º)
• 3/5
em
2
turnos
de
votação
Nayron
Toledo
• Regimentalmente
esse
intersˆcio
mínimo
de
cada
turno
será:
• Câmara
–
5
sessões
ordinárias
• Senado
–
5
dias
úteis
• Promulgação
(art.
60,
p.
3º)
• Pelas
mesas
das
casas
• Não
se
submete
ao
Presidente,
ou
seja,
não
há
sanção
ou
veto
• PEC
rejeitada
ou
prejudicada
(art.
60
p.
5º)
• Principio
da
irrepe3bilidade
do
projeto
120
Promulgação
pelas
Mesas
Nayron
Toledo
121
Nayron
Toledo
122
LIMITAÇÕES
MATERIAIS
Forma
federa3va
Nayron
Toledo
periódico
Explícitas
–
Também
conhecidas
como
cláusulas
pétreas
e
estão
previstas
no
parág.
4º
do
art.
60
da
CF.
Separação
dos
poderes
Nayron
Toledo
processo
consignado
no
art.
60,
§
2º
e
§
3º,
da
CF,
bem
assim
aos
limites
materiais,
circunstanciais
e
temporais
dos
parágrafos
1º,
4º
e
5º
do
aludido
ar`go.
A
anterioridade
da
norma
tributária,
quando
essa
é
gravosa,
representa
uma
das
garan3as
fundamentais
do
contribuinte,
traduzindo
uma
limitação
ao
poder
imposi3vo
do
Estado.”
(RE
587.008,
Rel.
Min.
Dias
Toffoli,
julgamento
em
2-‐2-‐2011,
Plenário,
DJE
de
6-‐5-‐2011,
com
repercussão
geral.)
124
"O
STF
admite
a
legi`midade
do
parlamentar
–
e
somente
do
parlamentar
–
para
impetrar
mandado
de
segurança
com
a
finalidade
de
coibir
atos
pra`cados
no
processo
de
aprovação
de
lei
ou
emenda
cons`tucional
incompa{veis
com
disposições
cons`tucionais
que
disciplinam
o
processo
legisla`vo.
Precedentes
do
STF:
MS
20.257/DF,
Min.
Moreira
Alves
(leading
case)
(RTJ
99/1031);
MS
20.452/DF,
Min.
Aldir
Passarinho
(RTJ
116/47);
MS
Nayron
Toledo
21.642/DF,
Min.
Celso
de
Mello
(RDA
191/200);
MS
24.645/DF,
Min.
Celso
de
Mello,
DJ
de
15-‐9-‐2003;
MS
24.593/DF,
Min.
Maurício
Corrêa,
DJ
de
8-‐8-‐2003;
MS
24.576/DF,
Min.
Ellen
Gracie,
DJ
de
12-‐9-‐2003;
MS
24.356/DF,
Min.
Carlos
Velloso,
DJ
de
12-‐9-‐2003."
(MS
24.667-‐AgR,
Rel.
Min.
Carlos
Velloso,
julgamento
em
4-‐12-‐2003,
Plenário,
DJ
de
23-‐4-‐2004.)
Vide:
MS
32.033,
rel.
p/
o
ac.
min.
Teori
Zavascki,
julgamento
em
20-‐6-‐2013,
Plenário,
Informa3vo
711.
125
TRATADOS
E
CONVENÇÕES
INTERNACIONAIS
Nayron
Toledo
sobre
direitos
humanos
que
forem
aprovados,
em
cada
Casa
do
Congresso
Nacional,
em
dois
turnos,
por
três
quintos
dos
votos
dos
respec3vos
membros,
serão
equivalentes
às
emendas
cons`tucionais.
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
126
Tratados
internacionais
Nayron
Toledo
Equivalentes
às
emendas
Supralegal
Lei
ordinária
cons3tucionais
Supralegal
Tratados
internacionais
do
Nayron
Toledo
art.
5º
p.
3º
Leis
Ordinárias
Complementares,
Medidas
provisórias,
Tratados
Internacionais
Nayron
Toledo
Tribunal
Federal
(STF)
para
declaração
de
incons3tucionalidade
de
leis
e
submete
a
decisão
à
aprovação
do
Congresso
Nacional,
em
caso
de
emendas
à
Cons3tuição.
De
autoria
do
Deputado
Nazareno
Fonteles
(PT-‐PI),
a
proposta
também
condiciona
o
efeito
vinculante
de
súmulas
aprovadas
pelo
Supremo
Tribunal
Federal
(STF)
à
aprovação
pelo
Poder
Legisla3vo.
A
proposta
aguarda
a
criação
da
comissão
especial
para
analisar
a
matéria.
De
acordo
como
regimento
interno,
compete
ao
presidente
da
Câmara
designar
a
comissão,
no
entanto,
a
norma
não
determina
prazo.
Após
cons3tuída,
a
comissão
especial
deve
discu3r,
elaborar
parecer
sobre
a
matéria
e
encaminhar
para
o
plenário
da
Casa.
A
proposta
será
subme3da
a
votação
em
turnos
na
Câmara
dos
129
Deputados.
hup://www.ebc.com.br/no3cias/poli3ca/2013/07/entenda-‐a-‐pec-‐33
MEDIDAS
PROVISÓRIAS
Nayron
Toledo
130
PREVISÃO
ART.
62
DA
CF
PRESIDENTE
LEGITIMADO
DA
PARA
EDIÇÃO
REPÚBLICA
Nayron
Toledo
PRESSUPOSTOS
RELEVÂNCIA
E
URGÊNCIA
PODE
SER
PRAZO
60
DIAS
PRORROGADO
POR
MAIS
60
DIAS
AUTOMÁTICAMENTE
APRECIAÇÃO
PELO
PLENÁRIO
DAS
DUAS
CASAS
INICIANDO-‐SE
PODE
SER:
PELA
CÂMARA
DOS
DEPUTADOS
Nayron
Toledo
1.
CONVERTIDA
3.
PERDA
DE
EFICÁCIA
2.
REJEITADA
4.
CONVERTIDA
EM
INTEGRALMENTE
EM
PELO
DECURSO
DO
INTEGRALMENTE
LEI
COM
ALTERAÇÕES
LEI
TEMPO
Nayron
Toledo
deliberações
legisla`vas
da
Casa
em
que
es`ver
tramitando.
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
133
LIMITAÇÕES
MATERIAIS
§
1º
É
vedada
a
edição
de
medidas
provisórias
sobre
matéria:
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
I
-‐
rela3va
a:
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
a)
nacionalidade,
cidadania,
direitos
polí`cos,
par`dos
polí`cos
e
direito
eleitoral;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
b)
direito
penal,
processual
penal
e
processual
civil;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
Nayron
Toledo
c)
organização
do
Poder
Judiciário
e
do
Ministério
Público,
a
carreira
e
a
garan`a
de
seus
membros;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
d)
planos
plurianuais,
diretrizes
orçamentárias,
orçamento
e
créditos
adicionais
e
suplementares,
ressalvado
o
previsto
no
art.
167,
§
3º;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
II
-‐
que
vise
a
detenção
ou
seqüestro
de
bens,
de
poupança
popular
ou
qualquer
outro
a`vo
financeiro;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
III
-‐
reservada
a
lei
complementar;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
IV
-‐
já
disciplinada
em
projeto
de
lei
aprovado
pelo
Congresso
Nacional
e
pendente
de
sanção
ou
veto
do
Presidente
da
República.
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
134
nº
32,
de
2001)
Supremo
define
como
MP
pode
ser
transformada
em
lei
Por
Rafael
Baliardo
Toda
medida
provisória
precisa
ser
votada
previamente
por
uma
comissão
mista
integrada
por
deputados
e
senadores.
Só
depois
disso
as
MPs
poderão
ser
votadas
no
Congresso.
O
entendimento
foi
definido
pelo
Plenário
do
Supremo
Tribunal
Federal,
nesta
quarta-‐feira
(7/3),
durante
o
julgamento
da
ação
contra
a
lei
que
criou
o
Ins3tuto
Chico
Mendes
de
Conservação
da
Biodiversidade,
o
ICMBio.
(...)
De
acordo
com
a
ação,
a
conversão
da
MP
em
lei
entrou
em
choque
com
o
ar3go
62,
parágrafo
9º,
da
Cons3tuição
Federal,
por
conta
da
ausência
de
parecer
formulado
pela
Comissão
Mista
de
Deputados
e
Senadores.
O
parecer
da
comissão
mista
deve
Nayron
Toledo
anteceder
formalmente
a
deliberação
sobre
a
aprovação
de
medidas
provisórias
em
cada
uma
das
casas
legisla3vas.
Por
7
votos
a
2,
o
Plenário
julgou
incons`tucional
a
lei
que
ins`tuiu
o
Ins`tuto
Chico
Mendes,
em
2007,
durante
o
governo
do
presidente
Luiz
Inácio
Lula
da
Silva.
Apesar
da
decisão,
os
ministros
concederam
prazo
de
dois
anos
para
que
o
Congresso
reelabore
uma
lei
para
preservar
o
ins`tuto.
A
corte
entendeu
que
a
exigência
de
que
medidas
provisórias
sejam
analisadas
previamente
por
uma
comissão
mista
no
Congresso
é
cons3tucional.
O
problema
foi
originado
por
resolução
do
Congresso
Nacional,
que
estabeleceu
que
MPs
devem
ser
analisadas
em
até
14
dias,
caso
contrário
devem
seguir
para
plenário.
A
norma
deu
135
margem
para
que
medidas
provisórias
passassem
a
ser
aprovadas
sem
o
procedimento
previsto
pela
Cons3tuição.
hup://www.conjur.com.br/2012-‐mar-‐07/supremo-‐define-‐medida-‐provisoria-‐transformada-‐lei
Nayron
Toledo
PODER
JUDICIÁRIO
136
ORGANIZAÇÃO
DO
PODER
JUDICIÁRIO
Art.
92
da
CF
Nayron
Toledo
Quadro
extraído
do
livro
do
Pedro
Lenza,
Direito
137
Cons`tucional
esquema`zado,
Editora
Saraiva,
p.
722.
O
CNJ
foi
incluído
como
órgão
do
poder
judiciário,
mas
este
não
exerce
função
jurisdicional,
sendo
meramente
administra-vo.
Garantias
do
judiciário
Autonomia
orgânico-‐
administra3va
–
art.
96
da
CF
Garan3as
do
Judiciário
Ins3tucionais
Autonomia
financeira
–
art.
99
da
CF
Nayron
Toledo
Vitaliciedade
Irredu3bilidade
de
Funcionais
ou
de
órgãos
subsídios
Nayron
Toledo
Cada
tribunal
tem
Os
tribunais
competência
para:
elaborarão
suas
• a)
Eleger
seus
órgãos
propostas
dire3vos;
orçamentárias
b)
Elaborar
seus
dentro
dos
limites
já
regimentos
internos;
c)
Organizar
sua
estabelecidoss
com
estrutura
interna
os
demais
Poderes.
139
Garantias
de
independência
Irredu3bilidade
Vitaliciedade
Inamovibilidade
de
subsídios
(art.
(art.
95,
I
da
CF)
(art.
95,
II
da
CF)
95,
III
da
CF)
Nayron
Toledo
por
meio
de
sentença
consen3mento,
de
transitada
em
julgado
magistrados
não
um
local
para
outro.
pode
ser
reduzido.
Vedações art.
Nayron
Toledo
Dedicar-‐se
à
a3vidade
polí3co-‐
95
da
CF
par3dária
Nayron
Toledo
1/5
(20%)
Serão
Membros
dos
lugares
TRFs
e
TJs
compostos
do
MP
e
da
dos
por:
Advocacia
142
Requisitos
do
“Quinto
Constitucional”.
Art.
94
da
CF
Requisitos
Nayron
Toledo
Advogados*
Membros
do
MP
10
anos
de
Notório
saber
Reputação
10
anos
de
efe3va
a3vidade
jurídico
ilibada
carreira
profissional
143
*Os
requisitos
aqui
descritos
são
cumula-vos,
ou
seja,
o
advogado
deve
ter
notório
saber
jurídico,
reputação
ilibada
e
10
anos
de
a-vidade
profissional,
ao
mesmo
tempo.
Procedimento
para
nomeação
pelo
Quinto.
Nayron
Toledo
O
Tribunal
recebe
a
lista
sêxtupla
e
a
reduz
para
uma
lista
tríplice
(3
nomes).
Nayron
Toledo
Ministros
do
STJ
(art.
104,
p.
único
da
CF)
Aprovação
prévia
do
SF
por
maioria
absoluta
Ministros
do
TST
(art.
111-‐
A
da
CF)
145
14
dos
15
membros
do
CNJ
(art.
103-‐B,
p.
2º
da
CF)
Notícia
G1
-‐
Senado
aprova
nome
de
Luís
Roberto
Barroso
para
ministro
do
STF
O
plenário
do
Senado
aprovou,
no
início
da
noite,
o
nome
do
advogado
Luís
Roberto
Barroso
para
o
cargo
de
ministro
do
STF.
Mais
cedo
ele
respondeu
a
perguntas
na
CCJ.
Nas
sete
horas
de
saba`na,
o
advogado
Luis
Roberto
Barroso
reiterou
posições
sobre
assuntos
polêmicos,
como
a
defesa
do
aborto
de
fetos
anencéfalos
e
da
união
homoafe3va.
Falou
também
da
relação
entre
o
Judiciário
e
o
Legisla3vo.
Disse
que
o
Judiciário
deve
tomar
decisões
nas
situações
em
que
não
há
lei
elaborada
pelo
Congresso.
“Onde
faltava
uma
norma,
mas
havia
um
direito
fundamental
a
ser
tutelado,
eu
acho
que
o
Judiciário
deve
atuar.
Quando
o
Congresso
tenha
atuado
ou
atue
Nayron
Toledo
posteriormente
esta
é
a
vontade
que
deve
prevalecer”,
afirmou.
Sobre
o
processo
do
mensalão,
afirmou
que
o
Supremo
foi
rigoroso.
“Eu
pensei
que
fosse
chegar
à
conclusão
de
que
o
Supremo
`nha
endurecido,
em
matéria
penal,
a
sua
jurisprudência.
E
a
conclusão
que
eu
cheguei
é
que
o
Supremo
manteve
as
suas
linhas
jurisprudenciais
tradicionais,
mais
garan`stas,
mas
endureceu
no
caso
do
mensalão.
Eu
acho
que
o
mensalão
foi,
por
muitas
razões,
um
ponto
fora
da
curva.
Mas
não
correspondeu
ao
endurecimento
geral
do
Supremo.
Foi
um
endurecimento
naquele
caso
específico”,
declarou.
Luis
Roberto
Barroso
evitou
avançar
no
assunto
mensalão
para,
segundo
ele,
não
se
tornar
impedido
de
par`cipar
das
próximas
decisões
do
Supremo,
como
o
julgamento
146
dos
recursos
dos
condenados.
hup://g1.globo.com/jornal-‐nacional/no3cia/2013/06/senado-‐aprova-‐nome-‐de-‐luis-‐roberto-‐barroso-‐para-‐ministro-‐do-‐s™.html
Número
de
membros
dos
órgãos
do
Poder
Judiciário
SUPREMO
TRIBUNAL
FEDERAL
• 11
MINISTROS
(STF)
Nayron
Toledo
TRIBUNAL
SUPERIOR
DO
• 27
MINISTROS
TRABALHO
(TST)
Nayron
Toledo
148
SUPREMO
TRIBUNAL
FEDERAL
• 11
ministro
Composição
Nayron
Toledo
• O
Presidente
indica
o
nome
para
compor
o
STF,
o
qual
deverá
ser
aprovado
por
Inves3dura
maioria
absoluta
pelo
Senado
Federal.
• Ser
brasileiro
nato
(art.
12
p.
3º,
IV
da
CF;
• Ter
mais
de
35
e
menos
de
65
anos
de
Requisitos
para
ocupar
o
cargo
idade
(art.
101
da
CF)
149
• Ter
notável
saber
jurídico
e
reputação
ilibada.
(art.
101
da
CF)
Atual
composição
do
STF
Nayron
Toledo
150
COMPETÊNCIA
ORIGINÁRIA
DO
STF
• Competência
Originária
(art.
102,
I
,
“a”
a
“r”da
CF)
Art.
102.
Compete
ao
Supremo
Tribunal
Federal,
precipuamente,
a
guarda
da
Cons3tuição,
cabendo-‐lhe:
I
-‐
processar
e
julgar,
originariamente:
a)
a
ação
direta
de
incons`tucionalidade
de
lei
ou
ato
norma`vo
federal
ou
Nayron
Toledo
estadual
e
a
ação
declaratória
de
cons`tucionalidade
de
lei
ou
ato
norma`vo
federal;
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
3,
de
1993)
b)
nas
infrações
penais
comuns,
o
Presidente
da
República,
o
Vice-‐
Presidente,
os
membros
do
Congresso
Nacional,
seus
próprios
Ministros
e
o
Procurador-‐Geral
da
República;
c)
nas
infrações
penais
comuns
e
nos
crimes
de
responsabilidade,
os
Ministros
de
Estado
e
os
Comandantes
da
Marinha,
do
Exército
e
da
Aeronáu3ca,
ressalvado
o
disposto
no
art.
52,
I,
os
membros
dos
Tribunais
Superiores,
os
do
Tribunal
de
Contas
da
União
e
os
chefes
de
missão
diplomá3ca
de
caráter
permanente;
151
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
23,
de
1999)
d)
o
"habeas-‐corpus",
sendo
paciente
qualquer
das
pessoas
referidas
nas
alíneas
anteriores;
o
mandado
de
segurança
e
o
"habeas-‐data"
contra
atos
do
Presidente
da
República,
das
Mesas
da
Câmara
dos
Deputados
e
do
Senado
Federal,
do
Tribunal
de
Contas
da
União,
do
Procurador-‐Geral
da
República
e
do
próprio
Supremo
Tribunal
Federal;
e)
o
li{gio
entre
Estado
estrangeiro
ou
organismo
internacional
e
a
União,
o
Estado,
o
Distrito
Federal
ou
o
Território;
f)
as
causas
e
os
conflitos
entre
a
União
e
os
Estados,
a
União
e
o
Distrito
Federal,
ou
entre
uns
e
outros,
inclusive
as
respec3vas
en3dades
da
administração
indireta;
g)
a
extradição
solicitada
por
Estado
estrangeiro;
h)
(Revogado
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
Nayron
Toledo
i) o
habeas
corpus,
quando
o
coator
for
Tribunal
Superior
ou
quando
o
coator
ou
o
paciente
for
autoridade
ou
funcionário
cujos
atos
estejam
sujeitos
diretamente
à
jurisdição
do
Supremo
Tribunal
Federal,
ou
se
trate
de
crime
sujeito
à
mesma
jurisdição
em
uma
única
instância;
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
22,
de
1999)
j)
a
revisão
criminal
e
a
ação
rescisória
de
seus
julgados;
l)
a
reclamação
para
a
preservação
de
sua
competência
e
garan`a
da
autoridade
de
suas
decisões;
m)
a
execução
de
sentença
nas
causas
de
sua
competência
originária,
facultada
a
delegação
de
atribuições
para
a
prá3ca
de
atos
processuais;
152
n)
a
ação
em
que
todos
os
membros
da
magistratura
sejam
direta
ou
indiretamente
interessados,
e
aquela
em
que
mais
da
metade
dos
membros
do
tribunal
de
origem
estejam
impedidos
ou
sejam
direta
ou
indiretamente
interessados;
o)
os
conflitos
de
competência
entre
o
Superior
Tribunal
de
Jus3ça
e
quaisquer
tribunais,
entre
Tribunais
Superiores,
ou
entre
estes
e
qualquer
outro
tribunal;
p)
o
pedido
de
medida
cautelar
das
ações
diretas
de
incons`tucionalidade;
q)
o
mandado
de
injunção,
quando
a
elaboração
da
norma
regulamentadora
for
atribuição
do
Presidente
da
República,
do
Congresso
Nacional,
da
Câmara
dos
Nayron
Toledo
Deputados,
do
Senado
Federal,
das
Mesas
de
uma
dessas
Casas
Legisla3vas,
do
Tribunal
de
Contas
da
União,
de
um
dos
Tribunais
Superiores,
ou
do
próprio
Supremo
Tribunal
Federal;
r)
as
ações
contra
o
Conselho
Nacional
de
Jus3ça
e
contra
o
Conselho
Nacional
do
Ministério
Público;
(Incluída
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
153
COMPETÊNCIA
ORDINÁRIA
DO
STF
• Competência
ordinária
do
STF
(art.
102,
II)
Nayron
Toledo
"habeas-‐data"
e
o
mandado
de
injunção
decididos
em
única
instância
pelos
Tribunais
Superiores,
se
denegatória
a
decisão;
b)
o
crime
polí3co;
154
COMPETÊNCIA
RECURSAL
EXTRAORDINÁRIA
DO
STF
• Competência
Recursal
extraordinária
(art.
102,
III
da
CF)
III
-‐
julgar,
mediante
recurso
extraordinário,
as
causas
decididas
em
única
ou
úl3ma
instância,
quando
a
decisão
recorrida:
a)
contrariar
disposi`vo
desta
Cons`tuição;
b)
declarar
a
incons`tucionalidade
de
tratado
ou
lei
federal;
c)
julgar
válida
lei
ou
ato
de
governo
local
contestado
em
face
desta
Cons`tuição.
d)
julgar
válida
lei
local
contestada
em
face
de
lei
federal.
(Incluída
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
§
1.º
A
argüição
de
descumprimento
de
preceito
fundamental,
decorrente
desta
Cons3tuição,
Nayron
Toledo
será
apreciada
pelo
Supremo
Tribunal
Federal,
na
forma
da
lei.
(Transformado
do
parágrafo
único
em
§
1º
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
3,
de
17/03/93)
§
2º
As
decisões
defini`vas
de
mérito,
proferidas
pelo
Supremo
Tribunal
Federal,
nas
ações
diretas
de
incons`tucionalidade
e
nas
ações
declaratórias
de
cons`tucionalidade
produzirão
eficácia
contra
todos
e
efeito
vinculante,
rela`vamente
aos
demais
órgãos
do
Poder
Judiciário
e
à
administração
pública
direta
e
indireta,
nas
esferas
federal,
estadual
e
municipal.
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
§
3º
No
recurso
extraordinário
o
recorrente
deverá
demonstrar
a
repercussão
geral
das
questões
cons`tucionais
discu`das
no
caso,
nos
termos
da
lei,
a
fim
de
que
o
Tribunal
examine
a
admissão
155
do
recurso,
somente
podendo
recusá-‐lo
pela
manifestação
de
dois
terços
de
seus
membros.
(Incluída
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
STJ
Nayron
Toledo
156
SUPERIOR
TRIBUNAL
DE
JUSTIÇA
• Pelo
menos
33
ministros
(art.
104
da
CF)
• 1/3
de
Juízes
dos
TRFs
(Lista
tríplice
elaborada
pelo
STJ)
Composição
• 1/3
dentre
desembargadores
dos
TJs
(Lista
tríplice
elaborada
pelo
STJ)
• 1/3
dentre
advogados
e
membros
do
MP,
conforme
regra
do
quinto.
Nayron
Toledo
pelo
presidente
e
serão
aprovados
pela
Inves3dura
maioria
absoluta
do
Senado
Federal
após
saba3na.
Nayron
Toledo
Trabalho,
os
membros
dos
Conselhos
ou
Tribunais
de
Contas
dos
Municípios
e
os
do
Ministério
Público
da
União
que
oficiem
perante
tribunais;
b)
os
mandados
de
segurança
e
os
habeas
data
contra
ato
de
Ministro
de
Estado,
dos
Comandantes
da
Marinha,
do
Exército
e
da
Aeronáu3ca
ou
do
próprio
Tribunal;
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
23,
de
1999)
c)
os
habeas
corpus,
quando
o
coator
ou
paciente
for
qualquer
das
pessoas
mencionadas
na
alínea
"a",
ou
quando
o
coator
for
tribunal
sujeito
à
sua
jurisdição,
Ministro
de
Estado
ou
Comandante
da
Marinha,
do
Exército
ou
da
Aeronáu3ca,
ressalvada
a
competência
da
Jus3ça
Eleitoral;
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
23,
de
1999)
d)
os
conflitos
de
competência
entre
quaisquer
tribunais,
ressalvado
o
disposto
no
158
art.
102,
I,
"o",
bem
como
entre
tribunal
e
juízes
a
ele
não
vinculados
e
entre
juízes
vinculados
a
tribunais
diversos;
e)
as
revisões
criminais
e
as
ações
rescisórias
de
seus
julgados;
f)
a
reclamação
para
a
preservação
de
sua
competência
e
garan`a
da
autoridade
de
suas
decisões;
g)
os
conflitos
de
atribuições
entre
autoridades
administra3vas
e
judiciárias
da
União,
ou
entre
autoridades
judiciárias
de
um
Estado
e
administra3vas
de
outro
ou
do
Distrito
Federal,
ou
entre
as
deste
e
da
União;
h)
o
mandado
de
injunção,
quando
a
elaboração
da
norma
regulamentadora
Nayron
Toledo
for
atribuição
de
órgão,
en3dade
ou
autoridade
federal,
da
administração
direta
ou
indireta,
excetuados
os
casos
de
competência
do
Supremo
Tribunal
Federal
e
dos
órgãos
da
Jus3ça
Militar,
da
Jus3ça
Eleitoral,
da
Jus3ça
do
Trabalho
e
da
Jus3ça
Federal;
i)
a
homologação
de
sentenças
estrangeiras
e
a
concessão
de
exequatur
às
cartas
rogatórias;
(Incluída
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
159
CBF
recorre
ao
STJ
e
consegue
cassar
liminar
de
torcedor
da
Portuguesa
–
19/04/14
SÃO
PAULO
-‐
Em
um
contra-‐ataque
rápido,
no
fim
da
noite
de
sábado
de
Aleluia,
a
Confederação
Brasileira
de
Futebol
(CBF)
colocou
a
Portuguesa
contra
as
cordas
-‐
a
liminar
ob`da
pelo
torcedor
do
clube
Renato
de
BriIo
Azevedo
foi
cassada
pelo
Superior
Tribunal
de
Jus`ça
(STJ),
em
Brasília.
Com
isso,
a
pretensão
da
Lusa,
de
disputar
a
Série
A
do
Campeonato
Brasileiro,
voltou
a
ser
um
grande
problema,
já
que
o
clube
pode
ser
severamente
punido
por
ter
abandonado
a
par3da
contra
o
Joinville,
na
noite
de
sexta-‐feira,
aos
17
minutos
do
primeiro
tempo.
A
CBF
fez
uma
reclamação
no
STJ
contra
a
liminar.
O
ministro
que
decidiu
acatar
a
solicitação
da
en`dade
foi
Sidnei
Bene`.
Ele
entendeu
que
um
tribunal
de
São
Paulo
(no
caso
a
3ª
Vara
Cível
do
Foro
Regional
da
Penha,
na
zona
leste
da
cidade,
concedida
pela
juíza
Adaísa
Nayron
Toledo
Bernardi
Isaac
Halpern)
não
poderia
decidir
sobre
o
processo
que
tramita
no
Rio
de
Janeiro.
Foi
Bene`
também
que,
no
úl`mo
dia
10,
definiu
que
o
foro
competente
para
julgar
os
casos
é
a
2.ª
Vara
Cível
da
Barra
da
Tijuca.
Até
as
23h50
deste
sábado,
porém,
o
site
do
Tribunal
de
Jus`ça
de
São
Paulo
ainda
não
trazia
nada
de
novo
sobre
a
decisão.
É
nesse
foro
do
Rio
que
quem
quiser
contestar
a
decisão
do
Superior
Tribunal
de
Jus`ça
Despor`va
(STJD),
de
punir
a
Portuguesa
com
a
perda
de
quatro
pontos
por
conta
da
escalação
irregular
do
meia
Héveton
na
par`da
contra
o
Grêmio
válida
pela
úl`ma
rodada
do
Brasileirão
de
2013,
deve
ingressar
com
ações.
Na
noite
de
sexta,
a
Portuguesa
decidiu
descumprir
uma
liminar
ob3da
pelo
torcedor
do
próprio
clube
que
a
recolocava
na
Série
A
e
entrou
no
gramado
da
Arena
Joinville.
Ao
ver
seu
3me
em
campo,
Renato
ameaçou
entrar
com
uma
queixa-‐crime
contra
a
diretoria
da
Portuguesa
e
a
CBF
pelo
descumprimento
da
determinação
judicial.
O
presidente
Ilídio
Lico
160
afirmou
que
recebeu
a
visita
de
um
oficial
de
jus3ça.
hup://www.estadao.com.br/no3cias/esportes,cbf-‐recorre-‐ao-‐stj-‐e-‐consegue-‐cassar-‐liminar-‐de-‐torcedor-‐da-‐portuguesa,1156118,0.htm
COMPETÊNCIA
RECURSAL
ORDINÁRIA
DO
STJ
• Competência
recursal
ordinária
(art.
105,
II
da
CF)
Nayron
Toledo
Regionais
Federais
ou
pelos
tribunais
dos
Estados,
do
Distrito
Federal
e
Territórios,
quando
a
decisão
for
denegatória;
b)
os
mandados
de
segurança
decididos
em
única
instância
pelos
Tribunais
Regionais
Federais
ou
pelos
tribunais
dos
Estados,
do
Distrito
Federal
e
Territórios,
quando
denegatória
a
decisão;
c)
as
causas
em
que
forem
partes
Estado
estrangeiro
ou
organismo
internacional,
de
um
lado,
e,
do
outro,
Município
ou
pessoa
residente
ou
domiciliada
no
País;
161
COMPETÊNCIA
RECURSAL
ESPECIAL
DO
STJ
• Competência
recursal
especial
do
STJ.
(art.
105,
III
da
CF)
III
-‐
julgar,
em
recurso
especial,
as
causas
decididas,
em
única
ou
úl3ma
instância,
pelos
Tribunais
Regionais
Federais
ou
pelos
tribunais
dos
Nayron
Toledo
Estados,
do
Distrito
Federal
e
Territórios,
quando
a
decisão
recorrida:
a) contrariar
tratado
ou
lei
federal,
ou
negar-‐lhes
vigência;
b)
julgar
válido
ato
de
governo
local
contestado
em
face
de
lei
federal;
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
c)
der
a
lei
federal
interpretação
divergente
da
que
lhe
haja
atribuído
outro
tribunal.
162
TRIBUNAIS
REGIONAIS
FEDERAIS
(TRFS)
Nayron
Toledo
• São
nomeados
pelo
Presidente
da
República,
devendo
ser
observada
a
regra
Inves3dura
do
quinto
cons3tucional.
Nayron
Toledo
"Art.
27.
...................................................................................
..........................................................................................................
§
11.
São
criados,
ainda,
os
seguintes
Tribunais
Regionais
Federais:
o
da
6ª
Região,
com
sede
em
Curi3ba,
Estado
do
Paraná,
e
jurisdição
nos
Estados
do
Paraná,
Santa
Catarina
e
Mato
Grosso
do
Sul;
o
da
7ª
Região,
com
sede
em
Belo
Horizonte,
Estado
de
Minas
Gerais,
e
jurisdição
no
Estado
de
Minas
Gerais;
o
da
8ª
Região,
com
sede
em
Salvador,
Estado
da
Bahia,
e
jurisdição
nos
Estados
da
Bahia
e
Sergipe;
e
o
da
9ª
Região,
com
sede
em
Manaus,
Estado
do
Amazonas,
e
jurisdição
nos
Estados
do
Amazonas,
Acre,
Rondônia
e
Roraima."(NR)
Art.
2º
Os
Tribunais
Regionais
Federais
da
6ª,
7ª,
8ª
e
9ª
Regiões
deverão
ser
instalados
no
prazo
de
6
(seis)
meses,
a
contar
da
promulgação
desta
Emenda
Cons3tucional.
164
Art.
3º
Esta
Emenda
Cons3tucional
entra
em
vigor
na
data
de
sua
publicação.
Brasília,
em
6
de
junho
de
2013.
Composição
dos
TRFs
Nayron
Toledo
165
Quarta-‐feira,
17
de
julho
de
2013
ADI
ques`ona
criação
de
novos
Tribunais
Regionais
Federais
A
criação
de
quatro
novos
Tribunais
Regionais
Federais
(TRFs)
pela
Emenda
Cons`tucional
(EC)
73/2013
está
sendo
ques`onada
por
meio
da
Ação
Direta
de
Incons`tucionalidade
(ADI)
5017,
ajuizada
no
Supremo
Tribunal
Federal
(STF).
A
ação,
distribuída
para
o
ministro
Luiz
Fux,
é
de
autoria
da
Associação
Nacional
dos
Procuradores
Federais
(Anpaf).
Segundo
a
en3dade,
a
categoria
representada
pela
associação,
que
atuaria
em
quase
50%
dos
processos
em
tramitação
na
Jus3ça
Federal,
terá
suas
condições
de
trabalho
afetadas
nega3vamente
pelas
alterações
no
funcionamento
da
Jus3ça
Federal.
A
Anpaf
Nayron
Toledo
alega
ainda
que
a
emenda
prevê
um
prazo
muito
exíguo,
de
seis
meses,
para
a
devida
estruturação
da
defesa
das
fundações
e
autarquias
federais.
Vício
de
inicia`va
O
primeiro
argumento
apresentado
pela
ADI
é
o
vício
formal
de
inicia`va
da
EC
13/2013,
que
decorreu
de
inicia`va
parlamentar.
“Embora
exista
a
previsão
genérica
da
inicia3va
parlamentar
para
a
propositura
de
emendas
cons3tucionais,
o
fato
é
que
ela
se
encontra
no
rol
de
matérias
que
são
de
inicia3va
exclusiva
do
Judiciário”,
alega
a
Anpaf.
Segundo
a
en`dade,
o
ar`go
96,
inciso
II,
alíneas
'c'
e
'd',
da
Cons`tuição
Federal
assegura
a
competência
priva`va
do
Supremo
Tribunal
Federal
e
dos
tribunais
superiores
para
a
inicia`va
legisla`va
sobre
a
criação
ou
ex`nção
de
tribunais
166
inferiores
e
a
alteração
da
organização
e
da
divisão
da
Jus`ça.
“Essa
determinação
não
foi
observada
no
caso
da
Emenda
73/2013,
que
tramitou
à
revelia
do
Judiciário”,
diz
a
ADI.
(...)
Liminar
A
ADI
pede
a
concessão
de
liminar
monocra3camente
pelo
presidente
do
STF,
ministro
Joaquim
Barbosa,
a
ser
referendada
pelo
Plenário
da
Corte,
para
suspender
os
efeitos
da
Emenda
Cons3tucional
73/2013.
A
en3dade
sustenta
que
o
ar3go
13,
inciso
VIII,
do
Regimento
Interno
do
STF
atribui
ao
presidente
a
decisão
de
questões
urgentes
no
período
de
recesso
ou
férias.
Segundo
a
argumentação
da
Anpaf,
a
emenda
determina
que
os
tribunais
devem
ser
implantados
até
7
de
dezembro
de
2013,
e
demora
na
decisão
poderá
implicar
ao
Judiciário
o
compromisso
com
gastos
financeiros
significa3vos.
Nayron
Toledo
No
mérito,
a
ADI
pede
a
declaração
de
incons3tucionalidade
total
da
emenda.
hup://www.s™.jus.br/portal/cms/verNo3ciaDetalhe.asp?idConteudo=243670
No
caso
em
tela
o
ministro
Joaquim
Barbosa
concedeu
liminar
na
ADI
suspendendo
os
efeitos
de
tal
emenda
cons3tucional.
Para
ler
a
decisão
clique
na
figura
abaixo:
167
JUÍZES
FEDERAIS
Art.
109.
Aos
juízes
federais
compete
processar
e
julgar:
I
-‐
as
causas
em
que
a
União,
en`dade
autárquica
ou
empresa
pública
federal
forem
interessadas
na
condição
de
autoras,
rés,
assistentes
ou
oponentes,
exceto
as
de
falência,
as
de
acidentes
de
trabalho
e
as
sujeitas
à
Jus3ça
Eleitoral
e
à
Jus3ça
do
Trabalho;
II
-‐
as
causas
entre
Estado
estrangeiro
ou
organismo
internacional
e
Município
ou
pessoa
domiciliada
ou
residente
no
País;
III
-‐
as
causas
fundadas
em
tratado
ou
contrato
da
União
com
Estado
estrangeiro
ou
Nayron
Toledo
organismo
internacional;
IV
-‐
os
crimes
polí`cos
e
as
infrações
penais
pra`cadas
em
detrimento
de
bens,
serviços
ou
interesse
da
União
ou
de
suas
en`dades
autárquicas
ou
empresas
públicas,
excluídas
as
contravenções
e
ressalvada
a
competência
da
Jus`ça
Militar
e
da
Jus`ça
Eleitoral;
V
-‐
os
crimes
previstos
em
tratado
ou
convenção
internacional,
quando,
iniciada
a
execução
no
País,
o
resultado
tenha
ou
devesse
ter
ocorrido
no
estrangeiro,
ou
reciprocamente;
V-‐A
as
causas
rela3vas
a
direitos
humanos
a
que
se
refere
o
§
5º
deste
ar3go;(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
VI
-‐
os
crimes
contra
a
organização
do
trabalho
e,
nos
casos
determinados
por
lei,
168
contra
o
sistema
financeiro
e
a
ordem
econômico-‐financeira;
VII
-‐
os
"habeas-‐corpus",
em
matéria
criminal
de
sua
competência
ou
quando
o
constrangimento
provier
de
autoridade
cujos
atos
não
estejam
diretamente
sujeitos
a
outra
jurisdição;
VIII
-‐
os
mandados
de
segurança
e
os
"habeas-‐data"
contra
ato
de
autoridade
federal,
excetuados
os
casos
de
competência
dos
tribunais
federais;
IX
-‐
os
crimes
come`dos
a
bordo
de
navios
ou
aeronaves,
ressalvada
a
competência
da
Jus`ça
Militar;
X
-‐
os
crimes
de
ingresso
ou
permanência
irregular
de
estrangeiro,
a
execução
de
carta
rogatória,
após
o
"exequatur",
e
de
sentença
estrangeira,
após
a
homologação,
as
causas
referentes
à
nacionalidade,
inclusive
a
respec3va
opção,
e
à
naturalização;
XI
-‐
a
disputa
sobre
direitos
indígenas.
§
1º
-‐
As
causas
em
que
a
União
for
autora
serão
aforadas
na
seção
judiciária
onde
3ver
domicílio
a
outra
parte.
§
2º
-‐
As
causas
intentadas
contra
a
União
poderão
ser
aforadas
na
seção
judiciária
em
que
for
Nayron
Toledo
domiciliado
o
autor,
naquela
onde
houver
ocorrido
o
ato
ou
fato
que
deu
origem
à
demanda
ou
onde
esteja
situada
a
coisa,
ou,
ainda,
no
Distrito
Federal.
§
3º
-‐
Serão
processadas
e
julgadas
na
jus`ça
estadual,
no
foro
do
domicílio
dos
segurados
ou
beneficiários,
as
causas
em
que
forem
parte
ins`tuição
de
previdência
social
e
segurado,
sempre
que
a
comarca
não
seja
sede
de
vara
do
juízo
federal,
e,
se
verificada
essa
condição,
a
lei
poderá
permi`r
que
outras
causas
sejam
também
processadas
e
julgadas
pela
jus`ça
estadual.
§
4º
-‐
Na
hipótese
do
parágrafo
anterior,
o
recurso
cabível
será
sempre
para
o
Tribunal
Regional
Federal
na
área
de
jurisdição
do
juiz
de
primeiro
grau.
§
5º
Nas
hipóteses
de
grave
violação
de
direitos
humanos,
o
Procurador-‐Geral
da
República,
com
a
finalidade
de
assegurar
o
cumprimento
de
obrigações
decorrentes
de
tratados
internacionais
de
direitos
humanos
dos
quais
o
Brasil
seja
parte,
poderá
suscitar,
perante
o
Superior
Tribunal
de
169
Jus`ça,
em
qualquer
fase
do
inquérito
ou
processo,
incidente
de
deslocamento
de
competência
para
a
Jus`ça
Federal.
(Incluído
pela
Emenda
Cons`tucional
nº
45,
de
2004)
COMPETÊNCIA
DOS
TRFs
Art.
108.
Compete
aos
Tribunais
Regionais
Federais:
I
-‐
processar
e
julgar,
originariamente:
a)
os
juízes
federais
da
área
de
sua
jurisdição,
incluídos
os
da
Jus3ça
Militar
e
da
Jus3ça
do
Trabalho,
nos
crimes
comuns
e
de
responsabilidade,
e
os
membros
do
Ministério
Público
da
União,
ressalvada
a
competência
da
Jus3ça
Eleitoral;
b)
as
revisões
criminais
e
as
ações
rescisórias
de
julgados
seus
ou
dos
juízes
federais
da
região;
Nayron
Toledo
c)
os
mandados
de
segurança
e
os
"habeas-‐data"
contra
ato
do
próprio
Tribunal
ou
de
juiz
federal;
d)
os
"habeas-‐corpus",
quando
a
autoridade
coatora
for
juiz
federal;
e)
os
conflitos
de
competência
entre
juízes
federais
vinculados
ao
Tribunal;
II
-‐
julgar,
em
grau
de
recurso,
as
causas
decididas
pelos
juízes
federais
e
pelos
juízes
estaduais
no
exercício
da
competência
federal
da
área
de
sua
jurisdição.
170
TRIBUNAL
SUPERIOR
DO
TRABALHO
• 27
Ministros
• Respeita
a
regra
do
quinto
cons3tucional.
Composição
• 4/5
serão
escolhidos
dentre
juízes
dos
TRTs
oriundos
da
Magistratura
da
carreira,
indicados
pelo
próprio
TST,
por
meio
de
lista
tríplice.
Nayron
Toledo
• São
nomeados
pelo
Presidente
da
República,
após
saba3na
pelo
Senado
Inves3dura
Federal.
• No
mínimo
7
juízes
• Respeita
a
regra
do
quinto
cons3tucional.
Composição
• Atualmente
temos
24
TRTs.
Nayron
Toledo
• São
nomeados
pelo
Presidente
da
República.
Inves3dura
Nayron
Toledo
IV
os
mandados
de
segurança,
habeas
corpus
e
habeas
data
,
quando
o
ato
ques3onado
envolver
matéria
sujeita
à
sua
jurisdição;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
V
os
conflitos
de
competência
entre
órgãos
com
jurisdição
trabalhista,
ressalvado
o
disposto
no
art.
102,
I,
o;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
VI
as
ações
de
indenização
por
dano
moral
ou
patrimonial,
decorrentes
da
relação
de
trabalho;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
VII
as
ações
rela3vas
às
penalidades
administra3vas
impostas
aos
empregadores
pelos
órgãos
de
fiscalização
das
relações
de
trabalho;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
173
VIII
a
execução,
de
o”cio,
das
contribuições
sociais
previstas
no
art.
195,
I,
a
,
e
II,
e
seus
acréscimos
legais,
decorrentes
das
sentenças
que
proferir;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
IX
outras
controvérsias
decorrentes
da
relação
de
trabalho,
na
forma
da
lei
Tribunal
Superior
Eleitoral
Nayron
Toledo
b)
dois
juízes
dentre
os
Ministros
do
Superior
Tribunal
de
Jus`ça;
II
-‐
por
nomeação
do
Presidente
da
República,
dois
juízes
dentre
seis
advogados
de
notável
saber
jurídico
e
idoneidade
moral,
indicados
pelo
Supremo
Tribunal
Federal.
Parágrafo
único.
O
Tribunal
Superior
Eleitoral
elegerá
seu
Presidente
e
o
Vice-‐Presidente
dentre
os
Ministros
do
Supremo
Tribunal
Federal,
e
o
Corregedor
Eleitoral
dentre
os
Ministros
do
Superior
Tribunal
de
Jus`ça.
174
TRIBUNAL
REGIONAL
ELEITORAL
Art.
120.
Haverá
um
Tribunal
Regional
Eleitoral
na
Capital
de
cada
Estado
e
no
Distrito
Federal.
§
1º
-‐
Os
Tribunais
Regionais
Eleitorais
compor-‐se-‐ão:
I
-‐
mediante
eleição,
pelo
voto
secreto:
a)
de
dois
juízes
dentre
os
desembargadores
do
Tribunal
de
Jus`ça;
b)
de
dois
juízes,
dentre
juízes
de
direito,
escolhidos
pelo
Tribunal
de
Nayron
Toledo
Jus`ça;
II
-‐
de
um
juiz
do
Tribunal
Regional
Federal
com
sede
na
Capital
do
Estado
ou
no
Distrito
Federal,
ou,
não
havendo,
de
juiz
federal,
escolhido,
em
qualquer
caso,
pelo
Tribunal
Regional
Federal
respec`vo;
III
-‐
por
nomeação,
pelo
Presidente
da
República,
de
dois
juízes
dentre
seis
advogados
de
notável
saber
jurídico
e
idoneidade
moral,
indicados
pelo
Tribunal
de
Jus`ça.
§
2º
-‐
O
Tribunal
Regional
Eleitoral
elegerá
seu
Presidente
e
o
Vice-‐
Presidente-‐
dentre
os
desembargadores.
175
TRIBUNAIS
ESTADUAIS
Art.
125.
Os
Estados
organizarão
sua
Jus3ça,
observados
os
princípios
estabelecidos
nesta
Cons3tuição.
§
1º
-‐
A
competência
dos
tribunais
será
definida
na
Cons3tuição
do
Estado,
sendo
a
lei
de
organização
judiciária
de
inicia3va
do
Tribunal
de
Jus3ça.
Nayron
Toledo
No
Estado
de
Goiás
está
disposto
na
Cons3tuição
Estadual
a
par3r
do
art.
45.
176
Composição
atual
do
TJGO
(Biênio
01.02.2013
a
01.02.2015)
Presidente
Desembargador
Ney
Teles
de
Paula
Nayron
Toledo
Vice-‐Presidente
Desembargador
Carlos
Escher
Corregedor-‐Geral
da
Jus`ça
177
Desembargadora
Nelma
Branco
Ferreira
Perilo
01
Desembargadora
Beatriz
Figueiredo
Franco
02
Desembargador
Ney
Teles
de
Paula
(Presidente)
03
Desembargador
Leobino
Valente
Chaves
04
Desembargador
Gilberto
Marques
Filho
05
Desembargador
João
Waldeck
Félix
de
Sousa
06
Desembargadora
Nelma
Branco
Ferreira
Perilo
(Corregedora-‐Geral
da
Jus3ça)
07
Desembargador
Walter
Carlos
Lemes
Nayron
Toledo
08
Desembargador
Carlos
Escher
(Vice-‐Presidente)
09
Desembargador
Kisleu
Dias
Maciel
Filho
10
Desembargador
Zacarias
Neves
Coelho
11
Desembargador
Luiz
Eduardo
de
Sousa
12
Desembargador
Alan
Sebas3ão
de
Sena
Conceição
13
Desembargador
Leandro
Crispim
14
Desembargador
Itaney
Francisco
Campos
15
Desembargadora
Amélia
Neuo
Mar3ns
de
Araújo
16
Desembargador
Luiz
Cláudio
Veiga
Braga
178
17
Desembargador
Geraldo
Gonçalves
da
Costa
18
Desembargador
Ivo
Fávaro
19
Desembargador
Jeová
Sardinha
de
Moraes
20
Desembargador
Fausto
Moreira
Diniz
21
Desembargador
Norival
Santomé
22
Desembargador
Carlos
Alberto
França
23
Desembargador
Francisco
Vildon
José
Valente
24
Desembargador
Amaral
Wilson
de
Oliveira
25
Desembargador
José
Paganucci
Júnior
Nayron
Toledo
26
Desembargadora
Maria
das
Graças
C.
Requi
27
Desembargadora
Avelirdes
A.
Pinheiro
de
Lemos
28
Desembargadora
Elizabeth
Maria
da
Silva
29
Desembargador
Orloff
Neves
Rocha
30
Desembargador
Gerson
Santana
Cintra
31
Desembargadora
Carmecy
Rosa
Maria
Alves
de
Oliveira
32
Desembargador
Edison
Miguel
da
Silva
Jr
33
Desembargador
Nicomedes
Domingos
Borges
34
Desembargador
Itamar
de
Lima
35
Desembargadora
Sandra
Regina
Teodoro
Reis
179
36
1ª
Seção
Cível
2ª
Seção
Cível
(Sessões
nas
1ªs
e
3ªs
quartas-‐feiras
de
(Sessões
nas
1ªs
e
3ªs
quartas-‐feiras
de
cada
mês,
às
13:30
horas)
cada
mês,
às
13:00
horas)
01
Desembargadora
Beatriz
Figueiredo
01
Desembargador
Gilberto
Marques
Franco
Filho
02
Desembargador
Leobino
Valente
02
Desembargador
Carlos
Escher
Chaves
03
Desembargador
Kisleu
Dias
Maciel
03
Desembargador
Walter
Carlos
Lemes
Filho
04
Desembargador
Zacarias
Neves
04
Desembargador
Alan
Sebas3ão
de
Coelho
Sena
Conceição
05
Desembargador
Luiz
Eduardo
de
05
Desembargador
Geraldo
Gonçalves
Nayron
Toledo
Sousa
da
Costa
06
Desembargadora
Amélia
Neuo
06
Desembargador
Jeová
Sardinha
de
Mar3ns
de
Araújo
Moraes
(Presidente)
07
Desembargador
Carlos
Alberto
França
07
Desembargador
Fausto
Moreira
Diniz
(Presidente)
08
Desembargador
Norival
Santomé
08
Desembargador
Amaral
Wilson
de
09
Desembargador
Francisco
Vildon
José
Oliveira
Valente
09
Desembargadora
Maria
das
Graças
C.
10
Desembargadora
Elizabeth
Maria
da
Requi
Silva
10
Desembargador
Orloff
Neves
Rocha
11
Desembargador
Itamar
de
Lima
180
11
Desembargador
Gerson
Santana
12
Desembargadora
Sandra
Regina
Cintra
Teodoro
Reis
12
1ª
Câmara
Cível
(Sessões
nas
terças-‐feiras,
às
13:00
horas)
01
Desembargador
Luiz
Eduardo
de
Sousa
02
Desembargadora
Amélia
Neuo
Mar3ns
de
Araújo
03
Desembargadora
Maria
das
Graças
C.
Requi
(Presidente)
04
Desembargador
Orloff
Neves
Rocha
2ª
Câmara
Cível
(Sessões
nas
terças-‐feiras
e
quintas-‐feiras,
às
13:00
horas)
Nayron
Toledo
01
Desembargador
Leobino
Valente
Chaves
02
Desembargador
Zacarias
Neves
Coelho
03
Desembargador
Carlos
Alberto
França
04
Desembargador
Amaral
Wilson
de
Oliveira
(Presidente)
3ª
Câmara
Cível
(Sessões
nas
terças-‐feiras
e
quintas-‐feiras,
às
13:00
horas)
01
Desembargadora
Beatriz
Figueiredo
Franco
02
Desembargador
Walter
Carlos
Lemes
03
Desembargador
Gerson
Santana
Cintra
(Presidente)
181
04
4ª
Câmara
Cível
(Sessões
nas
quintas-‐feiras,
às
13:00
horas)
01
Desembargador
Gilberto
Marques
Filho
02
Desembargador
Carlos
Escher
03
Desembargador
Kisleu
Dias
Maciel
Filho
04
Desembargadora
Elizabeth
Maria
da
Silva
(Presidente)
5ª
Câmara
Cível
(Sessões
nas
quintas-‐feiras,
às
13:00
horas)
Nayron
Toledo
01
Desembargador
Alan
Sebas3ão
de
S.
Conceição
(Presidente)
02
Desembargador
Geraldo
Gonçalves
da
Costa
03
Desembargador
Francisco
Vildon
José
Valente
04
Desembargador
Itamar
de
Lima
6ª
Câmara
Cível
(Sessões
nas
terças-‐feiras,
às
13:00
horas)
01
Desembargador
Jeová
Sardinha
de
Moraes
02
Desembargador
Fausto
Moreira
Diniz
(Presidente)
03
Desembargador
Norival
Santomé
182
04
Desembargadora
Sandra
Regina
Teodoro
Reis
Nayron
Toledo
FUNÇÕES
ESSENCIAIS
À
JUSTIÇA
183
FUNÇÕES
ESSENCIAIS
À
JUSTIÇA
Nayron
Toledo
MINISTÉRIO
ADVOCACIA
ADVOCACIA
DEFENSORIA
PÚBLICO
PÚBLICA
PRIVADA
PÚBLICA
184
MINISTÉRIO
PÚBLICO
• Art.
127.
O
Ministério
Público
é
ins3tuição
permanente,
essencial
à
função
jurisdicional
do
Estado,
incumbindo-‐lhe
a
defesa
da
ordem
jurídica,
do
regime
democrá-co
e
dos
interesses
sociais
e
individuais
indisponíveis.
Nayron
Toledo
• Segundo
ao
STF,
e
a
doutrinadores
como
José
Afonso
da
Silva,
o
Ministério
Público
está
vinculado
ao
Poder
Execu3vo,
porém
é
funcionalmente
independente
possuindo
autonomia
administra3va
e
financeira
e
independência
funcional.
185
Composição
do
MP
(art.
128)
Ministério
Público
Federal
Nayron
Toledo
Ministério
Público
do
Trabalho
Ministério
Público
da
União
Ministério
Público
Ministério
Público
Militar
Ministérios
Públicos
Estaduais
Ministério
Público
do
DF
e
Territórios
186
Funções
do
MP
(art.
129)
Art.
129.
São
funções
ins3tucionais
do
Ministério
Público:
I
-‐
promover,
priva`vamente,
a
ação
penal
pública,
na
forma
da
lei;
II
-‐
zelar
pelo
efe`vo
respeito
dos
Poderes
Públicos
e
dos
serviços
de
relevância
pública
aos
direitos
assegurados
nesta
Cons3tuição,
promovendo
as
medidas
necessárias
a
sua
garan3a;
III
-‐
promover
o
inquérito
civil
e
a
ação
civil
pública,
para
a
proteção
do
patrimônio
público
e
social,
do
meio
ambiente
e
de
outros
interesses
difusos
e
cole`vos;
IV
-‐
promover
a
ação
de
incons`tucionalidade
ou
representação
para
fins
de
Nayron
Toledo
intervenção
da
União
e
dos
Estados,
nos
casos
previstos
nesta
Cons3tuição;
V
-‐
defender
judicialmente
os
direitos
e
interesses
das
populações
indígenas;
VI
-‐
expedir
no`ficações
nos
procedimentos
administra3vos
de
sua
competência,
requisitando
informações
e
documentos
para
instruí-‐los,
na
forma
da
lei
complementar
respec3va;
VII
-‐
exercer
o
controle
externo
da
a`vidade
policial,
na
forma
da
lei
complementar
mencionada
no
ar3go
anterior;
VIII
-‐
requisitar
diligências
inves`gatórias
e
a
instauração
de
inquérito
policial,
indicados
os
fundamentos
jurídicos
de
suas
manifestações
processuais;
IX
-‐
exercer
outras
funções
que
lhe
forem
conferidas,
desde
que
compaˆveis
com
sua
187
finalidade,
sendo-‐lhe
vedada
a
representação
judicial
e
a
consultoria
jurídica
de
en`dades
públicas.
Ingresso
na
Carreira
do
MP
Art.
129
da
CF
§
2º
As
funções
do
Ministério
Público
só
podem
ser
exercidas
por
integrantes
da
carreira,
que
deverão
residir
na
comarca
da
respec`va
lotação,
salvo
autorização
do
Nayron
Toledo
chefe
da
ins`tuição.
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
§
3º
O
ingresso
na
carreira
do
Ministério
Público
far-‐se-‐á
mediante
concurso
público
de
provas
e
{tulos,
assegurada
a
par3cipação
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
em
sua
realização,
exigindo-‐se
do
bacharel
em
direito,
no
mínimo,
três
anos
de
a`vidade
jurídica
e
observando-‐se,
nas
188
nomeações,
a
ordem
de
classificação.
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
Nomeado
pelo
Presidente
entre
integrantes
da
Rodrigo
Janot
carreira.
Nayron
Toledo
permi3das
reconduções
Sucessivas
Nayron
Toledo
b)
exercer
a
advocacia;
c)
par`cipar
de
sociedade
comercial,
na
forma
da
lei;
d)
exercer,
ainda
que
em
disponibilidade,
qualquer
outra
função
pública,
salvo
uma
de
magistério;
e)
exercer
a`vidade
polí`co-‐par`dária;
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
f)
receber,
a
qualquer
ˆtulo
ou
pretexto,
auxílios
ou
contribuições
de
pessoas
‘sicas,
en`dades
públicas
ou
privadas,
ressalvadas
as
exceções
previstas
em
lei.
190
(Incluída
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
45,
de
2004)
Garantias
dos
membros
Garan3as
dos
membros
do
MP
Nayron
Toledo
Art.
128
parág.
5º
Irredu3bilidade
Vitaliciedade
Inamovibilidade
de
subsídio
191
ADVOCACIA
PÚBLICA
Art.
131.
A
Advocacia-‐Geral
da
União
é
a
ins3tuição
que,
diretamente
ou
através
de
órgão
vinculado,
representa
a
União,
judicial
e
extrajudicialmente,
cabendo-‐lhe,
nos
termos
da
lei
complementar
que
dispuser
sobre
sua
organização
e
funcionamento,
as
a`vidades
de
consultoria
e
assessoramento
jurídico
do
Poder
Execu`vo.
Nayron
Toledo
192
• §
1º
-‐
A
Advocacia-‐Geral
da
União
tem
por
chefe
o
Advogado-‐
Geral
da
União,
de
livre
nomeação
pelo
Presidente
da
República
dentre
cidadãos
maiores
de
trinta
e
cinco
anos,
de
notável
saber
jurídico
e
reputação
ilibada.
Nayron
Toledo
Luís
Inácio
Adams
193
• §
2º
-‐
O
ingresso
nas
classes
iniciais
das
carreiras
da
ins3tuição
de
que
trata
este
ar3go
far-‐se-‐á
mediante
concurso
público
de
provas
e
{tulos.
Nayron
Toledo
Procuradores
da
Fazenda
Nacional
Procuradores
Federais
Procuradores
do
194
Banco
Central
• §
3º
-‐
Na
execução
da
dívida
a`va
de
natureza
tributária,
a
representação
da
União
cabe
à
Procuradoria-‐Geral
da
Fazenda
Nacional,
observado
o
disposto
em
lei.
Nayron
Toledo
195
PROCURADORES
ESTADUAIS
Art.
132.
Os
Procuradores
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal,
organizados
em
carreira,
na
qual
o
ingresso
dependerá
de
concurso
público
de
provas
e
ˆtulos,
com
a
par3cipação
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
em
todas
as
suas
fases,
exercerão
a
representação
judicial
e
a
consultoria
jurídica
das
respec3vas
unidades
federadas.
Nayron
Toledo
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
19,
de
1998)
Parágrafo
único.
Aos
procuradores
referidos
neste
ar3go
é
assegurada
estabilidade
após
três
anos
de
efe3vo
exercício,
mediante
avaliação
de
desempenho
perante
os
órgãos
próprios,
após
relatório
circunstanciado
das
corregedorias.
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
19,
de
1998)
196
PROCURADORES
MUNICIPAIS
• Ausência
de
disposição
na
CF.
Nayron
Toledo
• Barreiras
para
aprovação
da
PEC.
197
Advocacia
Privada
• Art.
133.
O
advogado
é
indispensável
à
administração
da
jus3ça,
sendo
inviolável
por
seus
atos
e
manifestações
no
exercício
da
profissão,
nos
limites
da
lei.
Nayron
Toledo
198
Lei
8906/94
–
Dispõe
sobre
o
Estatuto
da
Advocacia
e
a
OAB
Art.
1º
São
a3vidades
priva3vas
de
advocacia:
I
-‐
a
postulação
a
qualquer
órgão
do
Poder
Judiciário
e
aos
juizados
especiais;
(Vide
ADIN
1.127-‐8)
II
-‐
as
a3vidades
de
consultoria,
assessoria
e
direção
jurídicas.
§
1º
Não
se
inclui
na
a3vidade
priva3va
de
advocacia
a
impetração
de
habeas
Nayron
Toledo
corpus
em
qualquer
instância
ou
tribunal.
§
2º
Os
atos
e
contratos
cons3tu3vos
de
pessoas
jurídicas,
sob
pena
de
nulidade,
só
podem
ser
admi3dos
a
registro,
nos
órgãos
competentes,
quando
visados
por
advogados.
§
3º
É
vedada
a
divulgação
de
advocacia
em
conjunto
com
outra
a3vidade.
Art.
2º
O
advogado
é
indispensável
à
administração
da
jus3ça.
§
1º
No
seu
ministério
privado,
o
advogado
presta
serviço
público
e
exerce
função
social.
§
2º
No
processo
judicial,
o
advogado
contribui,
na
postulação
de
decisão
favorável
ao
seu
cons3tuinte,
ao
convencimento
do
julgador,
e
seus
atos
cons3tuem
199
múnus
público.
§
3º
No
exercício
da
profissão,
o
advogado
é
inviolável
por
seus
atos
e
manifestações,
nos
limites
desta
lei.
Art.
7º
São
direitos
do
advogado:
Nayron
Toledo
serviço
público
onde
o
advogado
deva
pra3car
ato
ou
colher
prova
ou
informação
ú3l
ao
exercício
da
a3vidade
profissional,
dentro
do
expediente
ou
fora
dele,
e
ser
atendido,
desde
que
se
ache
presente
qualquer
servidor
ou
empregado;
d)
em
qualquer
assembléia
ou
reunião
de
que
par3cipe
ou
possa
par3cipar
o
seu
cliente,
ou
perante
a
qual
este
deva
comparecer,
desde
que
munido
de
poderes
especiais;
VII
-‐
permanecer
sentado
ou
em
pé
e
re3rar-‐se
de
quaisquer
locais
indicados
no
inciso
anterior,
independentemente
de
licença;
VIII
-‐
dirigir-‐se
diretamente
aos
magistrados
nas
salas
e
gabinetes
de
trabalho,
independentemente
de
horário
previamente
marcado
ou
outra
condição,
observando-‐ 200
se
a
ordem
de
chegada;
X
-‐
usar
da
palavra,
pela
ordem,
em
qualquer
juízo
ou
tribunal,
mediante
intervenção
sumária,
para
esclarecer
equívoco
ou
dúvida
surgida
em
relação
a
fatos,
documentos
ou
afirmações
que
influam
no
julgamento,
bem
como
para
replicar
acusação
ou
censura
que
lhe
forem
feitas;
XI
-‐
reclamar,
verbalmente
ou
por
escrito,
perante
qualquer
juízo,
tribunal
ou
autoridade,
contra
a
inobservância
de
preceito
de
lei,
regulamento
ou
regimento;
XII
-‐
falar,
sentado
ou
em
pé,
em
juízo,
tribunal
ou
órgão
de
deliberação
cole3va
da
Administração
Pública
ou
do
Poder
Legisla3vo;
XIII
-‐
examinar,
em
qualquer
órgão
dos
Poderes
Judiciário
e
Legisla3vo,
ou
da
Administração
Pública
em
geral,
autos
de
processos
findos
ou
em
andamento,
mesmo
sem
procuração,
quando
não
estejam
sujeitos
a
sigilo,
assegurada
a
obtenção
Nayron
Toledo
de
cópias,
podendo
tomar
apontamentos;
XIV
-‐
examinar
em
qualquer
repar`ção
policial,
mesmo
sem
procuração,
autos
de
flagrante
e
de
inquérito,
findos
ou
em
andamento,
ainda
que
conclusos
à
autoridade,
podendo
copiar
peças
e
tomar
apontamentos;
(...)
XIX
-‐
recusar-‐se
a
depor
como
testemunha
em
processo
no
qual
funcionou
ou
deva
funcionar,
ou
sobre
fato
relacionado
com
pessoa
de
quem
seja
ou
foi
advogado,
mesmo
quando
autorizado
ou
solicitado
pelo
cons3tuinte,
bem
como
sobre
fato
que
cons3tua
sigilo
profissional;
XX
-‐
re3rar-‐se
do
recinto
onde
se
encontre
aguardando
pregão
para
ato
judicial,
após
trinta
minutos
do
horário
designado
e
ao
qual
ainda
não
tenha
comparecido
a
201
autoridade
que
deva
presidir
a
ele,
mediante
comunicação
protocolizada
em
juízo.
“É
direito
do
defensor,
no
interesse
do
representado,
ter
acesso
amplo
aos
elementos
de
prova
que,
já
documentados
em
procedimento
inves3gatório
realizado
por
órgão
com
competência
de
polícia
judiciária,
digam
respeito
ao
exercício
do
direito
de
defesa.”
(Súmula
Vinculante
14)
Nayron
Toledo
25-‐5-‐2012,
com
repercussão
geral.)
No
mesmo
sen`do:
MI
2.342,
Rel.
Min.
Ayres
BriIo,
decisão
monocrá`ca,
julgamento
em
5-‐12-‐2011,
DJE
de
12-‐12-‐2011.
"São
nulos
de
pleno
direito
os
atos
processuais,
que,
priva`vos
de
advogado,
venham
a
ser
pra`cados
por
quem
não
dispõe
de
capacidade
postulatória,
assim
considerado
aquele
cuja
inscrição
na
OAB
se
acha
suspensa
(Lei
8.906/1994,
art.
4º,
parágrafo
único).”
(RHC
104.270-‐QO,
Rel.
Min.
Celso
de
Mello,
julgamento
em
6-‐9-‐2011,
Segunda
Turma,
DJE
de
7-‐12-‐2011.)
202
DEFENSORIAS
PÚBLICAS
Art.
134.
A
Defensoria
Pública
é
ins3tuição
essencial
à
função
jurisdicional
do
Estado,
incumbindo-‐lhe
a
orientação
jurídica
e
a
defesa,
em
todos
os
graus,
dos
necessitados,
na
forma
do
art.
5º,
LXXIV.
Nayron
Toledo
Possuem
também
autonomia
funcional
e
administra3va,além
de
inicia3va
de
proposta
orçamentária.
O
Ingresso
na
carreira
é
feito
por
meio
de
concurso
público.
Hoje
temos
a
Defensoria
Pública
da
União
e
as
Defensorias
Públicas
dos
Estados.
-‐>
Situação
da
Defensoria
Pública
do
Estado
de
Goiás.
203
Nayron
Toledo
Direitos
Fundamentais
204
Gerações/Dimensões
dos
Direitos
Fundamentais
Dimensões
Liberdades
1ª
Dimensão
Individuais
Nayron
Toledo
2ª
Dimensão
Direitos
Sociais
Nayron
Toledo
Habeas
Corpus
Act
(1679)
Nayron
Toledo
Cons3tuição
de
Weimar
(Alemanha)
de
1919
Nayron
Toledo
• Proteção
aos
direitos
dos
consumidores.
• Ao
patrimonio
comum
da
humanidade.
• Autodeterminação
dos
povos.
208
Diferenciação
entre
Direitos
e
Garantias
fundamentais
Direitos
Garan`as
São
bens
e
vantagens
prescritos
na
São
instrumentos
através
dos
norma
cons3tucional.
quais
se
assegura
o
exercício
dos
Nayron
Toledo
aludidos
direitos.
Nayron
Toledo
Status
Nega3vo
Não
ingerência
do
Estado
Exercício
dos
Status
A3vo
210
direitos
polí3cos
E=icácia
Vertical
e
Horizontal
dos
Direitos
Fundamentais
Estado
Eficácia
Nayron
Toledo
Indivíduo
Indivíduo
Horizontal
Eficácia
Ver3cal
Indivíduo
211
Direitos
individuais
e
coletivos
Nayron
Toledo
212
Con=lito
entre
direitos
fundamentais
• Não
existe
hierarquia
entre
direitos
fundamentais.
Nayron
Toledo
forma
a
fim
de
se
buscar
a
finalidade
precípua
da
Cons3tuição.
213
Direito
a
vida
–
Art.
5º
Caput
• Art.
5º
Todos
são
iguais
perante
a
lei,
sem
dis3nção
de
qualquer
natureza,
garan3ndo-‐se
aos
brasileiros
e
aos
estrangeiros
residentes
no
País
a
inviolabilidade
do
direito
à
vida,
à
liberdade,
à
igualdade,
à
segurança
e
à
propriedade,
nos
termos
seguintes:
Nayron
Toledo
• Proibição
de
Pena
de
Morte,
salvo
em
Guerra
Declarada
(art.
84,
XIX)
e
também
a
Lei
do
Abate
aéreo.
• ADI
3510
–
Células
tronco
embrionárias
–
A
lei
de
Biossegurança
foi
ques3onada
por
entendia-‐se
que
violava
o
direito
a
vida
e
a
dignidade
da
pessoa
humana
pois
muitos
entendiam
que
a
vida
começava
com
a
fecundação.
O
STF
entendeu
que
não
há
ofensa
ao
direito
a
vida.
• ADPF
54
–
Interrupção
de
gravidez
de
feto
anencefálo
–
Se
comprovando
por
meio
de
laudos
que
o
feto
não
tem
chance
de
sobreviver
após
o
parto,
foi
considerado
possível
tal
aborto,
não
sendo
tratado
como
crime,
já
que
aqui
visa
se
proteger
a
dignidade,
a
vida,
a
saúde,
o
estado
psicológico
da
mulher
214
que
irá
carregar
9
meses
um
feto
que
sabe
que
irá
morrer.
Princípio
da
Igualdade
–
art.
5º
I
• Tratamos
aqui
da
igualdade
material.
• Ações
afirma3vas
• ADPF
186-‐
Cotas
Raciais
–
Foi
considerada
cons3tucional
a
polí3ca
de
cotas
étnico-‐raciais
para
o
ves3bular
da
UnB.
Nayron
Toledo
• ADC
19
–
Lei
Maria
da
Penha
–
O
STF
declarou
cons3tucional
a
Lei
11.340/06
que
criou
mecanismos
para
efe3va
proteção
da
mulher.
• Súmula
683
do
STF
-‐
O
limite
de
idade
para
a
inscrição
em
concurso
público
só
se
legi3ma
em
face
do
art.
7º,
XXX,
da
CF
,
quando
possa
ser
jus3ficado
pela
natureza
das
atribuições
do
cargo
a
ser
preenchido.
215
PROIBIÇÃO
A
TORTURA
–
art.
5º,
III
• III
-‐
ninguém
será
subme`do
a
tortura
nem
a
tratamento
desumano
ou
degradante;
• Lei
9455/97
–
Definiu
crimes
de
tortura.
(Favela
Naval
Diadema)
• Súmula
vinculante
11
-‐
“Só
é
lícito
o
uso
de
algemas
em
casos
de
resistência
e
de
fundado
receio
de
fuga
ou
de
perigo
à
integridade
Nayron
Toledo
”sica
própria
ou
alheia,
por
parte
do
preso
ou
de
terceiros,
jus3ficada
a
excepcionalidade
por
escrito,
sob
pena
de
responsabilidade
disciplinar,
civil
e
penal
do
agente
ou
da
autoridade
e
de
nulidade
da
prisão
ou
do
ato
processual
a
que
se
refere,
sem
prejuízo
da
responsabilidade
civil
do
Estado.”
216
Liberdade
de
manifestação
de
Pensamento
–
Art.
5º
IV
e
V
• ADPF
187
–
“Marcha
da
Maconha”
–
Foi
considerado
legí3mo
o
movimento
com
base
nos
direitos
fundamentais
de
Livre
Manifestação
do
Pensamento,
de
Reunião,
e
direito
das
minorias,
desde
que:
Nayron
Toledo
• Reunião
seja
pacífica,
sem
armas
e
previamente
no3ciada
as
autoridades
• Não
pode
admi3r
a
incitação,
incen3vo
ou
esˆmulo
ao
consumo
de
entorpecentes
na
sua
realização.
• Não
poderá
haver
o
consumo
de
entorpecentes.
• Proibida
a
par3cipação
de
crianças
e
adolescentes
217
Liberdade
de
consciência,
crença
e
culto
(art.
5º
VI
a
VIII)
• Ensino
Religioso
nas
Escolas
–
(art.
210
da
CF)
–
Matéria
faculta3va
• Feriados
Religiosos
–
Questões
históricas-‐culturais
•
Cruxifixos
em
repar`ções
públicas
-‐
Jus3fica3va
de
símbolo
cultural.
Tal
tema
está
sendo
discu3do
no
CNJ.
Nayron
Toledo
• Imunidade
tributária
Religiosa.
E
a
Maçonaria?
(RE
562.351)
• Expressão
“Deus
seja
louvado”
nas
cédulas
do
Real
–
Em
primeiro
grau
foi
julgado
improcedente.
218
Liberdade
de
atividade
intelectual,
artística,
cientí=ica
ou
de
comunicação
–
Art.
5º
IX
e
X
• ADFP
130
–
Lei
de
Imprensa
–
O
STF
entendeu
que
a
lei
de
Imprensa
5250/67
não
foi
recepcionada
pela
CF88,
uma
vez
que
era
marcada
por
aspectos
não
democrá3cos.
• ADI
4451
–
Lei
Eleitoral
sobre
o
Humor.
Foi
concedida
liminar
Nayron
Toledo
permi3ndo
que
fosse
u3lizado
o
humor
contra/a
favor
candidatos
em
período
eleitoral.
219
Inviolabilidade
Domiciliar
(art.
5º,
XI)
• XI
-‐
a
casa
é
asilo
inviolável
do
indivíduo,
ninguém
nela
podendo
penetrar
sem
consen`mento
do
morador,
salvo
em
caso
de
flagrante
delito
ou
desastre,
ou
para
prestar
socorro,
ou,
durante
o
dia,
por
determinação
judicial;
• Por
determinação
judicial
:
Somente
durante
o
Dia
• Em
caso
de
flagrante
delito,
desastre,
ou
para
prestar
socorro:
Poderá
penetrar
sem
consen3mento
do
morador,
durante
o
dia
ou
à
noite,
não
Nayron
Toledo
precisando
de
ordem
judicial.
• Vale
ressaltar
que
o
conceito
de
casa
é
abrangente,
podendo
ser
escritório,
oficina,
garagem,
quarto
de
hotéis.
220
Sigilo
de
Correspondência
e
Comunicações
(art.
5º
XII)
• XII
-‐
é
inviolável
o
sigilo
da
correspondência
e
das
comunicações
telegráficas,
de
dados
e
das
comunicações
telefônicas,
salvo,
no
úl-mo
caso,
por
ordem
judicial,
nas
hipóteses
e
na
forma
que
a
lei
estabelecer
para
fins
de
inves-gação
criminal
ou
instrução
processual
penal;
Nayron
Toledo
• Lei
de
interceptação
telefônica
–
lei
9296/96
• Art.
5º
-‐
Prazo
de
15
dias
prorrogáveis
por
mais
15.
Porém
o
STF
admite
reiteradas
e
sucessivas
prorrogações
quando
for
um
caso
complexo,
que
exija
inves-gação
diferenciada.
(HC
83.515
)
Interceptação
telefônica
–
Captação
de
conversa
feita
por
3º
sem
conhecimento
dos
interlocutores.
Escuta
telefônica
–
Captação
de
conversa
feita
por
3º
com
conhecimento
de
221
apenas
1
dos
interlocutores.
Gravação
telefônica
–
E
feita
por
um
dos
interlocutores
do
diálogo
sem
o
consen-mento
ou
a
ciência
do
outro.
Requisitos
para
a
inteceptação
telefônica
• 1.
Ordem
Judicial
(MP
e
CPI
não
podem
determinar)
• 2.
Para
fins
de
inves3gação
criminal
ou
instrução
processual
penal,
admi3ndo-‐se
a
u3lização
desta
prova
em
PADs
(processo
administra3vo
disciplinar)
Nayron
Toledo
• 3.
Na
forma
da
lei
9296/96
As
provas
ob3das
por
inteceptação
sem
esses
requisitos,
são
consideradas
ilícitas
conforme
a
doutrina
americana
dos
“frutos
da
árvore
envenenada”
(Fruits
of
poisonous
tree
doctrine).
222
PROPRIEDADE
XXII
-‐
é
garan3do
o
direito
de
propriedade;
(Tanto
de
bens
móveis
como
imóveis)
XXIII
-‐
a
propriedade
atenderá
a
sua
função
social;
XXIV
-‐
a
lei
estabelecerá
o
procedimento
para
desapropriação
por
necessidade
Nayron
Toledo
ou
u`lidade
pública
,
ou
por
interesse
social,
mediante
justa
e
prévia
indenização
em
dinheiro,
ressalvados
os
casos
previstos
nesta
Cons3tuição;
223
Competência
Indenização
Nayron
Toledo
Desapropriações-‐ Para
reforma
Município
Títulos
da
dívida
sanção
urbana
(art.
182,
pública
parg.
4º)
Nayron
Toledo
sobre
os
meios
de
financiar
o
seu
desenvolvimento;
225
INFORMAÇÕES
PÚBLICAS
XXXIII
-‐
todos
têm
direito
a
receber
dos
órgãos
públicos
informações
de
seu
interesse
par`cular,
ou
de
interesse
cole`vo
ou
geral,
que
serão
prestadas
no
prazo
da
lei,
sob
pena
de
responsabilidade,
ressalvadas
aquelas
cujo
sigilo
seja
imprescindível
à
segurança
da
sociedade
e
do
Estado;
“É
direito
do
defensor,
no
interesse
do
representado,
ter
acesso
amplo
aos
elementos
de
prova
que,
já
documentados
em
Nayron
Toledo
procedimento
inves3gatório
realizado
por
órgão
com
competência
de
polícia
judiciária,
digam
respeito
ao
exercício
do
direito
de
defesa.”
(Súmula
Vinculante
14.)
226
Defesa
do
Consumidor
XXXII
-‐
o
Estado
promoverá,
na
forma
da
lei,
a
defesa
do
consumidor;
Nayron
Toledo
227
XXXV
-‐
a
lei
não
excluirá
da
apreciação
do
Poder
Judiciário
lesão
ou
ameaça
a
direito;
“É
incons3tucional
a
exigência
de
depósito
prévio
como
requisito
de
admissibilidade
de
ação
judicial
na
qual
se
pretenda
discu3r
a
exigibilidade
de
crédito
tributário.”
(Súmula
Vinculante
28.)
Nayron
Toledo
jus`ça
despor`va,
regulada
em
lei.
228
XXXVII
-‐
não
haverá
juízo
ou
tribunal
de
exceção;
Nayron
Toledo
229
TRIBUNAL
DO
JÚRI
XXXVIII
-‐
é
reconhecida
a
ins3tuição
do
júri,
com
a
organização
que
lhe
der
a
lei,
assegurados:
a)
a
plenitude
de
defesa;
b)
o
sigilo
das
votações;
c)
a
soberania
dos
veredictos;
d)
a
competência
para
o
julgamento
dos
crimes
dolosos
contra
a
vida;
Nayron
Toledo
230
XLV
-‐
nenhuma
pena
passará
da
pessoa
do
condenado,
podendo
a
obrigação
de
reparar
o
dano
e
a
decretação
do
perdimento
de
bens
ser,
nos
termos
da
lei,
estendidas
aos
sucessores
e
contra
eles
executadas,
até
o
limite
do
valor
do
patrimônio
transferido;
Nayron
Toledo
XLVI
-‐
a
lei
regulará
a
individualização
da
pena
e
adotará,
entre
outras,
as
seguintes:
a)
privação
ou
restrição
da
liberdade;
b)
perda
de
bens;
c)
multa;
231
d)
prestação
social
alterna3va;
e)
suspensão
ou
interdição
de
direitos;
XLVII
-‐
não
haverá
penas:
a)
de
morte,
salvo
em
caso
de
guerra
declarada,
nos
termos
do
art.
84,
XIX;
b)
de
caráter
perpétuo;
c)
de
trabalhos
forçados;
d)
de
banimento;
e)
cruéis;
Nayron
Toledo
232
LIII
-‐
ninguém
será
processado
nem
sentenciado
senão
pela
autoridade
competente;
LIV
-‐
ninguém
será
privado
da
liberdade
ou
de
seus
bens
sem
o
devido
processo
legal;
LVII
-‐
ninguém
será
considerado
culpado
até
o
trânsito
em
julgado
de
sentença
penal
condenatória;
Nayron
Toledo
LXI
-‐
ninguém
será
preso
senão
em
flagrante
delito
ou
por
ordem
escrita
e
fundamentada
de
autoridade
judiciária
competente,
salvo
nos
casos
de
transgressão
militar
ou
crime
propriamente
militar,
definidos
em
lei;
LXVI
-‐
ninguém
será
levado
à
prisão
ou
nela
man3do,
quando
a
lei
admi3r
a
233
liberdade
provisória,
com
ou
sem
fiança;
REMÉDIOS
CONSTITUCIONAIS
LXVIII
-‐
conceder-‐se-‐á
"habeas-‐corpus"
sempre
que
alguém
sofrer
ou
se
achar
ameaçado
de
sofrer
violência
ou
coação
em
sua
liberdade
de
locomoção,
por
ilegalidade
ou
abuso
de
poder;
LXIX
-‐
conceder-‐se-‐á
mandado
de
segurança
para
proteger
direito
líquido
e
certo,
não
amparado
por
"habeas-‐corpus"
ou
"habeas-‐data",
quando
o
responsável
pela
ilegalidade
ou
abuso
de
poder
for
autoridade
pública
ou
agente
de
pessoa
jurídica
no
exercício
de
atribuições
do
Poder
Público;
Nayron
Toledo
LXXI
-‐
conceder-‐se-‐á
mandado
de
injunção
sempre
que
a
falta
de
norma
regulamentadora
torne
inviável
o
exercício
dos
direitos
e
liberdades
cons`tucionais
e
das
prerroga3vas
inerentes
à
nacionalidade,
à
soberania
e
à
cidadania;
LXXII
-‐
conceder-‐se-‐á
"habeas-‐data":
a)
para
assegurar
o
conhecimento
de
informações
rela`vas
à
pessoa
do
impetrante,
constantes
de
registros
ou
bancos
de
dados
de
en3dades
governamentais
ou
de
caráter
público;
b)
para
a
re3ficação
de
dados,
quando
não
se
prefira
fazê-‐lo
por
processo
sigiloso,
judicial
ou
administra3vo;
LXXIII
-‐
qualquer
cidadão
é
parte
legí3ma
para
propor
ação
popular
que
vise
a
anular
ato
234
lesivo
ao
patrimônio
público
ou
de
en`dade
de
que
o
Estado
par`cipe,
à
moralidade
administra`va,
ao
meio
ambiente
e
ao
patrimônio
histórico
e
cultural,
ficando
o
autor,
salvo
comprovada
má-‐fé,
isento
de
custas
judiciais
e
do
ônus
da
sucumbência;
LXXVI
-‐
são
gratuitos
para
os
reconhecidamente
pobres,
na
forma
da
lei:
a)
o
registro
civil
de
nascimento;
b)
a
cer`dão
de
óbito;
LXXVII
-‐
são
gratuitas
as
ações
de
"habeas-‐corpus"
e
"habeas-‐data",
e,
na
forma
da
lei,
os
atos
necessários
ao
exercício
da
cidadania.
Nayron
Toledo
235
Art.
6º
São
direitos
sociais
a
educação,
a
saúde,
a
alimentação,
o
trabalho,
a
moradia,
o
lazer,
a
segurança,
a
previdência
social,
a
proteção
à
maternidade
e
à
infância,
a
assistência
aos
desamparados,
na
forma
desta
Cons3tuição.
(Redação
dada
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
64,
de
2010)
Art.
7º
São
direitos
dos
trabalhadores
urbanos
e
rurais,
além
de
outros
que
visem
à
melhoria
de
sua
condição
social:
I
-‐
relação
de
emprego
protegida
contra
despedida
arbitrária
ou
sem
justa
causa,
nos
termos
de
lei
complementar,
que
preverá
indenização
compensatória,
dentre
outros
direitos;
II
-‐
seguro-‐desemprego,
em
caso
de
desemprego
involuntário;
III
-‐
fundo
de
garan`a
do
tempo
de
serviço;
Nayron
Toledo
IV
-‐
salário
mínimo
,
fixado
em
lei,
nacionalmente
unificado,
capaz
de
atender
a
suas
necessidades
vitais
básicas
e
às
de
sua
família
com
moradia,
alimentação,
educação,
saúde,
lazer,
vestuário,
higiene,
transporte
e
previdência
social,
com
reajustes
periódicos
que
lhe
preservem
o
poder
aquisi3vo,
sendo
vedada
sua
vinculação
para
qualquer
fim;
V
-‐
piso
salarial
proporcional
à
extensão
e
à
complexidade
do
trabalho;
VI
-‐
irredu`bilidade
do
salário,
salvo
o
disposto
em
convenção
ou
acordo
cole`vo;
VII
-‐
garan3a
de
salário,
nunca
inferior
ao
mínimo,
para
os
que
percebem
remuneração
variável;
VIII
-‐
décimo
terceiro
salário
com
base
na
remuneração
integral
ou
no
valor
da
236
aposentadoria;
IX
-‐
remuneração
do
trabalho
noturno
superior
à
do
diurno;