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- A intensidade da força resultante será dada por 𝐹𝑟𝑒𝑠 = 𝐹𝑔𝑥 − 𝐹𝑎 , com 𝐹𝑔𝑥 >𝐹𝑎 e o corpo desce o plano inclinado.
- O movimento do corpo é MRUA.
- Segunda parte do movimento:
- As forças que atuam são a força gravítica, Fg, a reação normal, Rn, e a força de atrito, Fa
- A intensidade da força resultante será dada por 𝐹𝑟𝑒𝑠 = −𝐹𝑎 com 𝐹𝑔 = 𝑅𝑛 e o corpo desloca-se no plano horizontal até parar.
- O movimento do corpo é MRUR
𝑅𝑛
𝑅𝑛 𝐹𝑎
𝐹𝑔𝑥
𝐹𝑎
𝐹𝑔 𝐹𝑔𝑦
𝐹𝑔
- Fórmulas a utilizar:
• A aceleração pode ser determinada a partir do conhecimento de 𝑣0 , a componente escalar da velocidade inicial do corpo, na
segunda parte do movimento, e da distância percorrida pelo corpo até parar, distância de travagem, ∆𝑥
𝑣𝑓 − 𝑣𝑖 0 − 𝑣𝑖
𝑣𝑓 = 𝑣𝑖 + 𝑎𝑥 . 𝑡 ↔ 𝑣𝑓 = 𝑣𝑖 − 𝑎𝑥 . 𝑡 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑀𝑅𝑈𝑅 ↔ 𝑡 = ↔𝑡= 𝒗𝒇 = 𝟎 (𝒑á𝒓𝒂)
−𝑎 −𝑎
1 𝑣𝑖 1 𝑣𝑖 2
𝑥𝑓 = 𝑥𝑖 + 𝑣𝑖 . 𝑡 − . 𝑎. 𝑡 2 ↔ ∆𝑥 = 𝑣𝑖 . − . 𝑎. ↔ 𝒗𝟐𝒊 = 𝟐. 𝒂. ∆𝒙 ↔ 𝒗𝟐𝒊 = 𝟐. 𝒂. ∆𝒙
2 𝑎 2 𝑎
Análise de fórmula
- O quadrado do módulo da velocidade inicial,𝑣𝑖2 , para o segundo troço do movimento é diretamente proporcional à distância de
travagem, ∆𝑥.
- O gráfico terá de ser uma reta que passa pela origem.
- Quando 𝑣𝑖 aumenta 𝑛 vezes a distância de travagem aumenta 𝑛2 vezes.
- O declive da reta corresponde ao dobro do módulo da aceleração.
∆𝑥 𝑑
𝑣𝑚 = 𝑣𝑖 = = (MRU: 𝑣 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡.) para a 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 na célula fotoelétrica.
∆𝑡 ∆𝑡𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
• 𝐹𝑅 = 𝐹𝑎 = 𝑚. 𝑎
Informações teóricas laboratoriais
Medição direta: comparação direta de um valor de uma grandeza com a sua unidade (padrão) presente num instrumento.
Medição indireta: o valor da grandeza resulta de cálculos ou relações matemáticas utilizando outras grandezas que forma medidas
diretamente.
Medida = (valor mais provável ± incerteza) unidade ou (valor mais provável ± incerteza) (potência de base dez) unidade.
Incerteza absoluta de leitura = metade do menor valor da escala (analógico) ou menor valor lido no ecrã (digital).
Incerteza absoluta de observação = desvio absoluto máximo 𝑑𝑖 𝑚á𝑥 com 𝑑𝑖 = 𝑥𝑖 − 𝑥
ATENÇÃO: a medida é acompanhada da maior incerteza (leitura ou observação).
Precisão: avalia a dispersão das medidas; quanto mais próximas mais precisas; é afetada por erros aleatórios e avaliada pelo desvio
percentual.
𝑑𝑖 𝑚á𝑥
𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 = × 100
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑜
Caso Prático:
Considerações sobre material a utilizar (erros experimentais):
- tal como na a.l.1.1 a posição com que a tira corta o feixe de luz pode provocar erro na medição de ∆𝑡. A
tira pode não ter passado pela célula paralelamente ao deslocamento do bloco, o que conduz à medição de
∆𝑡 correspondente a um deslocamento, ∆𝑥 ou 𝑑, inferior ao da largura da fita. Este erro por defeito conduz
a um erro por excesso na medição da velocidade do bloco no inicio da travagem e, portanto, também no
módulo da aceleração.
- o modo de largada pode também sofrer pequenas variações assim como a trajetória do bloco também pode ser ligeiramente
diferente, introduzindo pequenas variações na velocidade, aceleração e consequentemente força de atrito.
𝑑
𝑣= com 𝑑 a corresponder ao comprimento da fita/tira.
∆𝑡𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
Nota: o comprimento da tira é considerado muito pequeno quando comparado com a distância total percorrida → ∆𝑡 muito
pequenos → 𝑣 ≈ 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡.
Trabalho Experimental (Exemplo)
𝐹𝑎 = 𝑚𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 . 𝑎
𝑦 = 1,757. 𝑥 − 0,0009
= 145,71 × 10−3 𝑘𝑔. −0,88 = −0,11𝑁
Gráfico 𝒗𝟐 /∆𝒙