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ISSN 1679-1150

A Integração Google Earth-SIG-Servidor de


Mapas e o Monitoramento Ambiental

183 Introdução
A população da Terra atingiu recentemente a expressiva marca de sete bilhões
de pessoas, representando um incremento de cerca de um bilhão de indivíduos à
população existente no final do século XX. O aumento da demanda por alimentos
e insumos para a melhoria da qualidade de vida dos países de altíssimas densida-
des demográficas, como a China e a Índia, vem causando fortes impactos sobre
os recursos naturais do planeta. No Brasil, a expansão das áreas cultivadas e o
uso da terra para a produção de biocombustíveis representam outros fatores de
pressão sobre o meio ambiente. Todos esses fatores conduziram para a urgên-
cia no monitoramento contínuo do uso e da ocupação do solo visando à adoção
de medidas de controle e a implementação de políticas direcionadas para o uso
sustentável do meio ambiente. Nesse contexto, as técnicas tradicionais de senso-
riamento remoto passaram por amplos avanços para a integração com sistemas
virtuais, como as plataformas Google Earth (www.earth.google.com) e World
Wind da NASA (www.worldwind.arc.nasa.gov), o servidor de mapas do Google
Maps (www.maps.google.com), o Virtual Earth da Microsoft (www.bing.com/
maps), e o servidor de mapas da Yahoo (www.maps.yahoo.com). A disponibili-
Sete Lagoas, MG zação das informações geoespaciais também sofreu dramáticas alterações com o
Dezembro, 2012 desenvolvimento dos sistemas GeoWeb ou servidores de mapa em que as bases
de dados passaram de um público restrito e especializado em técnicas de senso-
riamento remoto para todos aqueles que possuem acesso à internet. O Google
Daniel Pereira Guimarães Earth atingiu a expressiva marca de um bilhão de downloads apenas seis anos
Eng. Florestal,
Doutor em Manejo Florestal, após sua criação. Nesse trabalho serão demonstradas formas simples e eficientes
Embrapa Milho e Sorgo, de integrar as tecnologias Google Earth, programas de Sistemas de Informações
daniel.guimaraes@embrapa.br
Geográficas (SIGs) e servidores de mapas para a Web.
Fernando Martins Pimenta
Bacharel em Engenharia de
Biossistemas
A Plataforma Google Earth
Graduando em Engenharia A geração do globo terrestre virtual teve início com a empresa Keyhole Inc a
Agronômica pela partir da superimposição de imagens de satélite sobre o modelo digital de eleva-
Universidade Federal de São
João del-Rei ção da superfície terrestre e a criação de mecanismos eficientes de navegação.
Bolsista Fapemig/Embrapa O relevo digital do globo terrestre virtual em três dimensões foi obtido a partir
fernandomartinspimenta@
yahoo.com.br das imagens geradas pela missão SRTM (Shuttle Radar Mission Topography) da
agência espacial americana - NASA no datum geocêntrico WGS-84. A missão
Elena Charlotte Landau
Bióloga,
SRTM foi lançada em fevereiro de 2000 e o ônibus espacial Endeavour levou ao
Doutora em Zoneamento espaço um radar interferométrico que foi estendido em uma haste telescópica de
Ecológico-Econômico,
60 metros de comprimento. A estereoscopia orbital foi formada pela emissão do
Agroclimatologia e
Geoprocessamento, pulso do radar instalado na ponta da haste e a recepção de seu retorno em recep-
Embrapa Milho e Sorgo, tor instalado no corpo da nave espacial. Cerca de 80% da cobertura terrestre foi
charlotte.landau@embrapa.br
imageada pela missão e as áreas faltantes referem-se às regiões polares. A Figura
1 mostra as áreas do globo terrestre cobertas pelo levantamento da missão SRTM
em resolução espacial de 30 metros, porém são disponibilizadas apenas para os
Estados Unidos e degradadas para a resolução de 90 metros para os demais paí-
ses. Atualmente o relevo digital com resolução de 30 metros obtido pelo satélite
Aster é disponibilizado livremente e resoluções ainda menores são fornecidos por
satélites comerciais com imageamento em posição oblíqua.
2 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental

Imagem: JPL/NASA

Imagem: NASA
Figura 2. Mosaicos de imagens Landsat 7 do Projeto GeoCover da NASA.
Figura 2. Mosaicos
(Créditos: NASA). de imagens Landsat 7 do Projeto GeoCover da NASA.
O desenvolvimento do sistema somente foi possível com a incorporação de
tecnologias de programação computacional para implementar os processos de
Figura 1. Áreas do globo terrestre cobertas pela Missão SRTM da NASA. O desenvolvimento do sistema somente foi possível
navegação virtual georreferenciada.
com
A partira de
incorporação
2005, o Virtual de tecnologias
Earth da Keyhole foide programação
adquirido pela Google,
Figura 1. Áreas do globo terrestre cobertas pela Missão SRTM da NASA. passando sua denominação
computacional para Google Earth.os
para implementar Desde então, significativas
processos de
(créditos: JPL/NASA). alterações vêm sendo implementadas nessa plataforma, especialmente no que
Os modelos digitais de elevação (MDE ou navegação virtual georreferenciada.
se refere à melhoria da qualidade de resolução, precisão de
Os modelos digitais de elevação (MDE ou DEM, em inglês), obtidos pela georreferenciamento e atualização das imagens. Essas melhorias têm levado à
DEM,SRTM,
missão em inglês), obtidoslivremente
são disponibilizados pela missão em sitesSRTM,
como CGIAR preocupação em questões ligadas à segurança nacional de alguns países. No
(http://srtm.csi.cgiar.org/) e EarthExplorer (http://earthexplorer.usgs.gov/) do entanto, muitos especialistas em SIG ainda se mostram céticos em relação à
são No
USGS. disponibilizados
Brasil, Guimarães et al.livremente
(2009) usaram essa embasesites
para acomo
geração do A partir deda2005,
aplicabilidade plataformaoGoogle
Virtual Earth
Earth dacientíficos.
para fins Keyhole foi e Saito
Oliveira
relevo digital dos municípios brasileiros, incluindo classes de declividade dos (2012) chamam a atenção parapassando
a falta de confiabilidade das imagens e
CGIAR (http://srtm.csi.cgiar.org/) e EarthExplo-
terrenos, curvas de nível, exposição solar e índices de rugosidade. Valeriano
adquirido pela Google, sua denominação
camadas vetoriais postadas pelos usuários no Google Earth, cuja autenticidade
rer (http://earthexplorer.usgs.gov/)
(2005) utilizou da técnica de Krigagem para a interpolação do USGS. entre pontos para Google
e veracidade nãoEarth.
podem ser Desde então,
auditadas. significativas
De acordo com os autores,alte-“O
altimétricos possibilitando a conversão do MDE-SRTM de 90 metros para a problema deste tipo de sistema reside no fato de que alocar informações num
No Brasil,
resolução espacialGuimarães
de 30 metros emet todoal. (2009)
o território usaram essa
brasileiro. rações
SIG, sejam vêm
estassendo
vetores, implementadas nessa
toponímias, iconografias plataforma,
ou sonogramas, requer
critérios científicos e bases teóricas de escala cartográfica, sistema de
base para
Portanto, o modeloa geração do relevo
de elevação digital digital
obtido pela Missão dos
SRTMmuni-
da NASA, especialmente
projeções, datum, etc,no sob que semutilar
pena de refere à melhoria
a credibilidade da quali-
da informação e de
georreferenciado no Datum geocêntrico WGS-84, constitui o arcabouço do comprometer seu uso, consequentemente, seu caráter multifinalitário. Assim, o
cípios brasileiros, incluindo classes de declivi-
globo virtual. Outra missão da NASA de fundamental importância para a dade de resolução, precisão de georreferenciamento
uso não recreacional destas informações, se realizado, requer uma auditoria
criação
dadedessa dostecnologia
terrenos, foi a Missão
curvas Landsat
deiniciada
nível,emexposição
1972 e que perdura edosatualização
dados, que por dasvezes imagens. Essas
implica um esforço melhorias
superior têm
ao de iniciar uma base
até os dias atuais com o lançamento do satélite Landsat 8. Utilizando-se da cartográfica a partir do marco zero”.
solarentre
fusão e índices
bandas dederesolução
rugosidade. Valeriano
espacial de 30 metros (2005)
e a banda levado à preocupação em questões ligadas à segu-
pancromática de 14.5 metros, foi criado o Projeto GeoCover, em que toda a Apesar da multiplicidade de fontes, data de aquisição e resolução das imagens
utilizoucorrespondente
superfície da técnica de imageada
àquela Krigagem para SRTM
pela Missão a interpo-
foi também rança nacional
que compõem de alguns
a plataforma países.
Google Earth, No
váriosentanto, muitosa
trabalhos atestam
recoberta por mosaicos de imagens de média resolução e baixa incidência de viabilidade de sua utilização para o monitoramento ambiental. Soares et al.
lação entre pontos altimétricos possibilitando
nebulosidade. A Figura 2 mostra as áreas cobertas pelo Projeto GeoCover especialistas em SIG ainda se mostram céticos em
(2010) analisaram a qualidade das imagens Google Earth para o município de
(Imagens
a conversãode satélite Landsat 7) cujas imagensde
do MDE-SRTM foram
90tomadas
metrosem 1990
parae 2000. relação à aplicabilidade da plataforma Google Earth
Pato Branco, PR, e concluíram pelo atendimento do Padrão de Exatidão
A superimposição do mosaico sobre o relevo digital do terreno envolveu Cartográfica (PEC) compatível com a escala de 1:30000. Silva e Nazareno
a resolução
ortorretificação espacial
de 8.500 imagens. de 30 metros em todo o para
(2009) fins científicos.
analisaram a precisão Oliveira
da imagem edisponibilizada
Saito (2012) cha- Earth
pelo Google
para Goiânia, GO, e comprovaram o atendimento ao PEC classe A na escala
território brasileiro. mam a atenção para a falta de confiabilidade das
imagens e camadas vetoriais postadas pelos usu-
Portanto, o modelo de elevação digital obtido ários no Google Earth, cuja autenticidade e veraci-
pela Missão SRTM da NASA, georreferencia- dade não podem ser auditadas. De acordo com os
do no Datum geocêntrico WGS-84, constitui autores, “O problema deste tipo de sistema reside
o arcabouço do globo virtual. Outra missão da no fato de que alocar informações num SIG, sejam
NASA de fundamental importância para a criação estas vetores, toponímias, iconografias ou sonogra-
dessa tecnologia foi a Missão Landsat iniciada mas, requer critérios científicos e bases teóricas de
em 1972 e que perdura até os dias atuais com escala cartográfica, sistema de projeções, datum,
o lançamento do satélite Landsat 8. Utilizando- etc, sob pena de mutilar a credibilidade da informa-
-se da fusão entre bandas de resolução espacial ção e de comprometer seu uso, consequentemente,
de 30 metros e a banda pancromática de 14.5 seu caráter multifinalitário. Assim, o uso não re-
metros, foi criado o Projeto GeoCover, em que creacional destas informações, se realizado, requer
toda a superfície correspondente àquela imagea- uma auditoria dos dados, que por vezes implica um
da pela Missão SRTM foi também recoberta por esforço superior ao de iniciar uma base cartográfica
mosaicos de imagens de média resolução e baixa a partir do marco zero”.
incidência de nebulosidade. A Figura 2 mostra
as áreas cobertas pelo Projeto GeoCover (Ima- Apesar da multiplicidade de fontes, data de aqui-
gens de satélite Landsat 7) cujas imagens foram sição e resolução das imagens que compõem a
tomadas em 1990 e 2000. A superimposição do plataforma Google Earth, vários trabalhos atestam a
mosaico sobre o relevo digital do terreno envol- viabilidade de sua utilização para o monitoramento
veu ortorretificação de 8.500 imagens. ambiental. Soares et al. (2010) analisaram a quali-
dade das imagens Google Earth para o município de
Pato Branco, PR, e concluíram pelo atendimento do
A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 3

Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC) compatível como a adição de informações temáticas e separa-
com a escala de 1:30000. Silva e Nazareno (2009) ção dos atributos em grupos de cores distintas.
analisaram a precisão da imagem disponibilizada
pelo Google Earth para Goiânia, GO, e comprova- A Integração Google-SIG
ram o atendimento ao PEC classe A na escala de Os Sistemas de Informações Geográficas são con-
1:5000 e um nível de confiabilidade de 90%. Em juntos de programas e procedimentos computacio-
análises similares, Oliveira et al. (2009) demonstra- nais que permitem a análise, integração espacial,
ram que a precisão das imagens de São Leopoldo, gestão e representação do espaço geográfico e dos
RS, são compatíveis com a escala de 1:15000. fenômenos que nele ocorrem organizadas numa
Além da superfície terrestre, o Google Earth disponi- base de dados espaciais (JONES, 1997; ROCHA,
biliza informações detalhadas do relevo submarino, 2007; BLASCHKE; KUX, 2009).
da Lua e de Marte.
Os SIGs integram diversas fontes de informações
A linguagem kml (Keyhole Markup Language) cons- geográficas: cartas topográficas, mapas temáti-
titui a interface entre o Google Earth e o usuário, cos, produtos obtidos através de sensoriamento
sendo uma linguagem de marcação de padrão remoto (imagens de satélites) e de levantamentos
aberto que permite a exibição de dados geográfi- aerofotogramétricos, mapas em formato vetorial ou
cos em geonavegadores, tais como pontos, linhas, matricial, dados amostrados em campo com coleta
de 1:5000
polígonos e umEm
e imagens. nível de confiabilidade
sua forma compactada é deda90%. Em análises
localização geográfica, similares, Oliveira
dados georreferenciados
denominada kmz. A Figura 3 exemplifica o uso da através de equipamentos GNSS (Global Navigation
et al. (2009) demonstraram que a precisão das imagens de São Leopoldo, RS,
linguagem kml para a alocação de imagens na tela Satellite System), modelos digitais de elevação
são compatíveis com a escala de 1:15000.
do Google Earth (screen overlay) e a Figura 4 mos-
Além da superfície terrestre, o
(MDE ou DEM), modelos espaciais, simulações, etc
Google
tra também aEarthadição disponibiliza
de imagem no globo informações
virtual detalhadas
(PIMENTA et al.,do relevo submarino, da
2012).
Lua eoverlay).
(ground de Marte.Para a sobreposição de imagens
noAterreno,
linguagem kml o(Keyhole
recomenda-se Markup
uso de programas com Language)
A integraçãoconstitui
Google-SIG a pode
interface entre de
ser feita através o
Google Earth e o usuário, sendo uma linguagem de marcação de padrão
capacidade de subdivisão da imagem (tiles) para softwares comerciais, tais como ArcGis, Global Ma-
aberto
facilitar que permite
a compactação a exibição de dados geográficos
e navegabilidade. em geonavegadores,
pper, Erdas, MapInfo ou através de softwarestaislivres.
Os softwares livres vêm recebendo grandes avan-
como pontos, linhas, polígonos e imagens. Em sua forma compactada é
Alguns programas gratuitos também permitem a ços, principalmente em função da criação da OSGeo
denominada kmz. A Figura 3 exemplifica
conversão entre vetores (pontos polígonos e linhas)
o uso da linguagem kml para a
(Open Source Geospatial Foundation) e a imple-
alocação
para o formatode kml,imagens na com
ou vice-versa, telaextre-
do Google mentação
Earth (screen overlay) e anoFigura
de novas funcionalidades formato de4
mamostra também
facilidade, como, pora exemplo,
adição os deprogramas
imagem no globoplug-ins,virtual (ground
permitindo ao usuário ter acessoPara
overlay). a umaa
sobreposição
kml2shp e shp2kml de imagens
distribuídos no terreno,
livremente no site recomenda-se o uso
gama de ferramentas quede programas
somente com
eram acessíveis
capacidade de subdivisão da imagem (tiles) para facilitar a compactaçãosãoea
www.zonums.com. Além da vantagem de carregar nos programas comerciais. Outras vantagens
navegabilidade.
simultaneamente uma enorme quantidade de bases possiblidade de definir os módulos de interesse do
vetoriais, são permitidas funcionalidades adicionais, usuário e a robustez dos programas que conseguem

Figura 3. Comandos para a alocação de imagem (logomarca da Embrapa) na tela do Google Earth (screen overlay).

Figura 3. Comandos para a alocação de imagem (logomarca da Embrapa) na


4 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental
Figura 3. Comandos para a alocação de imagem (logomarca da Embrapa) na
tela do Google Earth (screen overlay).

Figura 4. Logomarca da Embrapa inserida na tela do Google Earth (screen overlay) e Mosaico de imagens Landsat 5 - 2011, do
Rio de Janeiro, sobreposto ao terreno (ground overlay).

muitas vezes suplantar os softwares comerciais. fo, SDTS (Spatial Data Transfer Standard) e GML
Os softwares livres Quantum Gis, MapWindow, (Geographic Markup Language);
gvSIG e GRASS conseguem extrair informações do - formatos raster suportados pela biblioteca GDAL
relevo de modelos de elevação digital (declividade, (Geospatial Data Abstraction Library), tais como
curvas de nível, exposição solar, rugosidade do modelos digitais de elevação, fotografias aéreas
terreno e delineamento de bacias hidrográficas) de ou de imagens Landsat;
áreas enormes (estados brasileiros, por exemplo) de - integração com software GRASS;
maneira mais rápida e eficiente que a maioria dos - integração de servidores on-line de dados es-
softwares comerciais. paciais como OGC-compliant WMS (Web Map
Services), WMS-C (Tile cache), WFS (Web Feature
Quantum GIS Services) e WFS-T.
Quantum GIS é um Sistema de Informação Geográ-
fica (SIG) Open Source, licenciado sob GNU GPL 2) Mapeamento e exploração interativa de dados
(GNUS General Public License). É um projeto oficial espaciais. Ferramentas incluem:
da Open Source Geospatial Foundation (OSGEO, - reprojeção on-the-fly;
2012). Existem versões para Linux, Unix, Mac OSX, - compositor de layout de impressão;
Windows e Android, tem suporte para diversos - overview;
formatos de dados vetoriais, matriciais e banco de - marcadores espaciais;
dados. Quantum GIS fornece um número continua- - identificar / selecionar feições;
mente crescente de recursos fornecidos por funções - editar/visualizar /pesquisar atributos;
principais e plug-ins. Pode-se visualizar, gerenciar, - rotulagem de feições;
editar, analisar dados e compor mapas imprimíveis - sobreposição de camadas;
(NANNI et al., 2012). - simboligia avançada vetorial e raster;
- grid;
As principais características do Quantum - decorações de mapa, como rosa dos ventos, barra
GIS incluem: de escala e legendas.
1) Visualização direta dos dados vetoriais e raster
em diferentes formatos e projeções. Os formatos 3) Criar, editar e exportar dados espaciais por meio de:
suportados incluem: - ferramentas de digitalização vetorial;
- PostGIS e SpatiaLite; - calculadora raster;
- a maioria dos formatos vetoriais suportados pela - plug-in de Georreferenciamento;
biblioteca OGR, incluindo shapefiles ESRI, MapIn- - ferramentas de GNSS (Global Navigations Satelitte
System) para importar e exportar formato GPX,
converter outros formatos de GPS para GPX, ou
número continuamente crescente de recursos fornecidos por funções principais
e plug-ins. Pode-se visualizar, gerenciar, editar, analisar dados e compor
mapas imprimíveis (NANNI et al., 2012).  
A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 5

 
Figura 5: Interface do software Quantum GIS 1.8.0 - Lisboa
Figura 5: Interface do software Quantum GIS 1.8.0 - Lisboa

transferir dados diretamente para uma unidade de


As principais características do Quantum GISMapWindow
incluem:
GPS. Software livre e gratuito desenvolvido pelo Labo-
ratório de Software Geospacial e alunos da Utah
• Visualização direta dos dados vetoriais e raster em diferentes
4) Realizar análises espaciais, incluindo: State University, em 2005, podendo ser acessado
formatos e projeções. Os formatos suportados incluem:
- álgebra de mapas; no endereço www.mapwindow.org. Dentre suas
- análise- de
PostGIS
terreno;e SpatiaLite; funcionalidades, ressalta-se a inclusão de imagens
- modelagem hidrológica; em formatos supercompactados, como MrSid e
- análise- de
a maioria
rede; dos formatos vetoriais suportados
JPEGpela biblioteca
2000, OGR, de ser customizado
e a possibilidade
• 5 - Publicar o seu mapa na internet usando o QGIS Server ou o
incluindo
- e muitos outros. shapefiles ESRI, MapInfo, SDTS (Spatial
com o uso
pluginData Transfer(requer
de interfaces
"MapServer Export" de programação
UMN MapServer) de apli-

Standard) e GML (Geographic Markup Language); • 6 - QGIS pode ser adaptado às necessidades de qualquer usuário
cativos (API – application programming interface).
através da arquitetura de plug-ins extensível.  
5) Publicar o seu mapa na internet usando o QGIS OUma
programa
das grandespermite
vantagens ado importação
Quantum Gis sobre e exportação de
outros SIGs, incluindo
softwares comerciais, é sua capacidade de operacionalizar análises em bases
Server ou- formatos raster suportados pela biblioteca GDAL
o plugin “MapServer Export” (requer rasterizadas(Geospatial
arquivos de maneira rápida eData
kml para visualização na Plataforma Goo-
eficiente. A Figura 6 ilustra a aplicação do
QuantumGis para a determinação da declividade do terreno, expressa em %,
Abstraction Library), tais como modelos digitais
UMN MapServer) gle de
Earth, elevação,
Google Mapsfotografias
e outros softwares através
do Estado do Mato Grosso, a partir de modelo de elevação digital do SRTM.
aéreas ou de imagens Landsat; do plug-in
Nesse Shape2Earth
caso, uma imagem no formato que inclui
TIF de a incorporação
dimensões 20452 x 14204 pixels
e 554 megabites de tamanho foi convertida para uma imagem de declividade
6) QGIS pode ser adaptado às necessidades de com dimensão de 1090 megabites no tempo de 35 segundos.

qualquer- usuário através da arquitetura


integração com software GRASS; de plug-ins
extensível.
- integração de servidores on-line de dados espaciais como OGC-
Uma das grandes vantagens do Quantum Gis sobre
compliant WMS (Web Map Services), WMS-C (Tile cache), WFS (Web
outros SIGs, incluindo softwares comerciais, é sua
Feature Services) e WFS-T.
capacidade de operacionalizar análises em bases
rasterizadas de maneira rápida e eficiente. A Figura
6 ilustra a aplicação do QuantumGis para a deter-
minação da declividade do terreno, expressa em %,
do Estado do Mato Grosso, a partir de modelo de
elevação digital do SRTM. Nesse caso, uma ima-
gem no formato TIF de dimensões 20452 x 14204
pixels e 554 megabites de tamanho foi convertida
para uma imagem de declividade com dimensão de
1090 megabites no tempo de 35 segundos. Figura 6. Declividade do terreno no Estado do Mato Grosso a partir de modelo
Figura 6. Declividade
de elevação do terreno
digital SRTM obtida ano Estado
partir do Mato Grosso
do QuantumGis a partir
– versão de
1.8 Lisboa.
modelo de elevação digital SRTM obtida a partir do QuantumGis – versão
1.8 Lisboa.
de áreas de maneira rápida e eficiente. A Figura 7 mostra a digitalização, no
Google Earth, de polígonos de contorno das sete lagoas que deram o nome ao
6
município de Sete Lagoas, MG, e a conversão dos polígonos para o formato
A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental
shapefile e suas respectivas áreas com o uso de aplicativos disponíveis no
software MapWindow.

Figura 7. Uso do software MapWindow para a importação de arquivos vetoriais no formato kml e determinação de áreas – exemplo de Sete Lagoas, MG.

de atributos e cálculo de áreas de maneira rápida de terreno (DEM) e à geração de bases para a inte-
e eficiente. A Figura 7 mostra a digitalização, no gração com o Mapserver.
Google Earth, de polígonos de contorno das sete
lagoas que deram o nome ao município de Sete GRASS GIS
Lagoas, MG, e a conversão dos polígonos para o Geographic Resources Analysis Support System
formato shapefile e suas respectivas áreas com o (GRASS) é um Sistema de Informações Geográficas
uso de aplicativos disponíveis no software Ma- livre utilizado para o gerenciamento e a análise de
pWindow. dados geoespaciais, processamento de imagem,
produção de mapas e gráficos, modelagem espacial
Outras funcionalidades importantes do software e visualização. Originalmente desenvolvido pelo
MapWindow referem-se à delimitação de bacias U.S. Army Construction Engineering Research Labo-
hidrográficas a partir de modelos de elevação digital ratories (EUA-CERL, 1982-1995) como ferramenta
A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 7

para a gestão da terra e planejamento ambiental. •P oint data analysis: triangulação de Delaunay,
GRASS GIS tem evoluído em diversas aplicações interpolação, polígonos de Thiessen, análises
em diversas áreas de pesquisa científica, e GIS é topográficas (curvatura, declividade, aspecto);
utilizado em todo o mundo por instituições acadê- • P rocessamento de Imagens: detecção de bor-
micas e comerciais, bem como por muitas agências da, filtragem (Fourier, matriz de convolução),
governamentais (NASA, NOAA, USDA, DLR, CSIR, transformação de Fourier e inversa de Fou-
USGS, entre outras) e empresas de consultoria rier, transformação IHS para RGB e RGB para
ambiental. GRASS GIS é um projeto oficial da Open IHS, retificação de imagens, retificação de
Source Geospatial Foundation (OSGeo) (GRASS Ortho photo, análise de componentes princi-
DEVELOPMENT TEAM, 2012). pais (PCA), correções radiométricas, classi-
ficação supervisionada e não supervisionada
Algumas funcionalidades: (Figura 10);
•A  nálise de Imagem (matriz e raster): conversão •V isualização 3D: módulo NVIZ para visualização
automática entre vetores e imagens no forma- de dados em 3D.
to raster, geração de zonas de buffer, tabela de •S uporte a SQL: bancos de dados (DBF, SQLite,
cores, análise de covariância e correlação, álge- PostgreSQL, mySQL, ODBC);
bra de mapas, preenchimento de falhas, análise •G eostatistica: Interface com R, Matlab;
matricial;
• Análise de Imagem-3D: importa e exporta dados E muitas outras funções, como: modelagem de
3D, máscaras 3D, álgebra de mapas 3D, interpo- erosão, análise da estrutura da paisagem, análises
lação 3D (Figura 8); hidrológicas, etc.
• Análise Vetorial: gera contornos a partir de su-
E muitas outras funções, como: modelagem de erosão,
perfícies raster, digitalização, superposição de
As Figuras análise
11 a 16 mostram algunsda estrutura da
dos proce-
camadas vetoriais (Figura 9); dimentos para delimitar bacias hidrográficas no
paisagem, análises hidrológicas, etc. GRASS GIS 6.4.2. A área de estudo é a da carta
SE-23-Z-C adquirida no Portal Brasil em Relevo da

Figura 8: Visualização de dados volumétricos no GRASS GIS através do módulo NVIZ. Fonte: GRASS Development Team (2012)
Figura 8: Visualização de dados volumétricos no GRASS GIS através do
módulo NVIZ.
Figura 8: Visualização de dados volumétricos no GRASS GIS através do
módulo NVIZ.

8
Fonte: GRASS Development
A Integração GoogleTeam (2012)  
Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental
política do
política do município
município de
de Sete
Sete Lagoas.
Lagoas.
 

9: Gerenciamento Figura 12:


Figura 12: Interface
12: Interface
Interfacepara
parao
para oocomando
comando r.watershed.
r.watershed.
Figura
Figura 9: Gerenciamento dede atributosem
atributos em dados vetoriais no GRASS GIS.
  dados vetoriais no GRASS GIS.
Figura comando r.watershed.
Fonte: GRASS Development Team ( 2012)
 
Fonte: GRASS Development Team ( 2012)  

Figura 10: Análise de componentes principais em dados do satélite ASTER.


Composição RGB e relevo com módulo NVIZ.

Fonte: GRASS Development Team (2012)  


Figura 10: Análise
Figura de componentes
10: Análise de componentes principais
principaisem
em dados do satélite
dados do satélite ASTER.
As Figuras 11 ae16
Composição mostram alguns dos NVIZ.
procedimentos para delimitar bacias
ASTER. RGB relevo
Composição RGBcom módulo
e relevo com módulo NVIZ. Fonte: GRASS
hidrográficas no GRASS GIS 6.4.2. A área de estudo é a da carta SE-23-Z-C detalhada
13:das
Figura 13: bacias.
Dados de entrada que podem ser inseridos para análise mais
Figura
Figura 13: Dados
Dados de
de entrada
entradaque
quepodem
podemser inseridos
ser para
inseridos análise
para mais
análise mais
Development TeamBrasil
adquirida no Portal (2012)
em Relevo da Embrapa Monitoramento por Satélite
Fonte:noGRASS Development Team (2012)  
link http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/download/mg/se-23-z-c.htm. detalhada das bacias.

As Figuras 11 a 16 mostram alguns dos procedimentos para delimitar bacias


hidrográficas no GRASS GIS 6.4.2. A área de estudo é a da carta SE-23-Z-C
adquirida no Portal Brasil em Relevo da Embrapa Monitoramento por Satélite
no link http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/download/mg/se-23-z-c.htm.

Figura 11: Interface do software GRASS GIS 6.4.2 mostrando relevo e divisão
Figura 11: Interface do software GRASS GIS 6.4.2 mostrando relevo e Figura 14: Dados de saída da análise. Os mapas são gerados apenas para os
divisão política do município de Sete Lagoas. queDados
Figura 14:
campos forem de saída da análise. Os mapas são gerados apenas para
preenchidos.
os campos que forem preenchidos.

Figura 11: Interface do software GRASS GIS 6.4.2 mostrando relevo e divisão
Figura 14: Dados de saída da análise. Os mapas são gerados apenas para os Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental
A Integração 9
campos que forem preenchidos.

MPR, MPL, MAP, ASC, PGM, PPM, RST, RMF,


NOS, KAP, HDR, RAW.
Acesso a servidores remotos: OGC (WMS, WFS,
WCS, WFS-T, WPS), ArcIMS, Ecwp.
Acesso a banco de dados: PostGIS, MySQL, ArcS-
DE, Oracle, JDBC, CSV.
Consulta: informação, medir distâncias e áreas,
hiperenlace.
Seleção: por ponto, por retângulo, por polígono, por
capa, por atributos.
Pesquisa: por atributo, por coordenadas.
Figura 15: Saída de comandos do módulo r.watershed mostrando os
Figura 15: Saída
Geoprocessos: área de influência, recortar, dissol-
procedimentos quede comandos
foram feitos e do módulo
o tempo r.watershed
gasto mostrando
pelas análises os os
e para gerar
procedimentos
mapas (8 mapasque
em13foram feitos e o tempo gasto pelas análises e para
segundos). ver, juntar, envolvente convexa, interseção, diferen-
gerar os mapas (8 mapas em13 segundos).
ça, união, enlace espacial, translação 2D, reproje-
ção, extensão Sextante.
Edição gráfica: snapping, simetria, rotacionar, editar
vértice, polígono interno, matriz, unir, partir, au-
tocompletar polígono, inserir ponto, multipontos,
linha, arco, poligonal, polígono, retângulo, quadra-
do, círculo, elipse.
Edição alfanumérica: modificar estrutura de tabela,
editar registros, calculadora de campos.
Representação vectorial: símbolo único, quanti-
dades (densidade de pontos, intervalos, símbolos
Figura 16: Resultados gerados pelo módulo r.watershed. a) mapa visual da
Figura 16: Resultados gerados pelo módulo r.watershed. a) mapa visual da
graduados, símbolos proporcionais), categorias (ex-
drenagem por pixel, b) direção do fluxo de drenagem, c) acúmulo de fluxo, d)
drenagem
rede por pixel,
de drenagem, e) b) direção dode
comprimento fluxo de drenagem,
declividade (fator Sc)daacúmulo
RUSLE),de fluxo,
f) índice pressões, valores únicos), múltiplos atributos, guar-
topográfico
d) rede de (fator LS da e)
drenagem, RUSLE), g) bacias
comprimento dedivididas pelo (fator
declividade rio principal e h)
S da RUSLE), dar/recuperar legenda, editor de símbolos, níveis de
bacias hidrográficas.
f) índice topográfico (fator LS da RUSLE), g) bacias divididas pelo rio prin-
cipal e h) bacias hidrográficas. simbologia, bibliotecas de símbolos.
Representação matricial: brilho, contraste, realce,
transparência por pixel, opacidade, tabelas de co-
gvSIG
Embrapa Monitoramento por Satélite no link http:// res, gradientes.
www.relevobr.cnpm.embrapa.br/download/mg/
gvSIG é um software livre de SIG, de fonte aberta desenvolvido pela Tabelas: estatísticas, filtros, ordem ascendente/des-
Conselleria d'Infraestructures i Transports (CIT) da Comunidade de Valência,
se-23-z-c.htm. cendente, unir, mover seleção, exportar, importar
com o apoio da União Europeia. É distribuído sob a licença GNU GPL. Suporta
campos, codificação, normalização.
formatos vetoriais e matriciais, banco de dados e servidores de mapas que
gvSIG
cumpram especificações do OGC (Open Geospacial Consortium). A versão
Constructor de mapas: configuração de página,
gvSIG é um
atual do gvSIG podesoftware livre
ser executada em de SIG,
ambientes deLinux
Windows, fon-
e Mac OS X inserção de elementos cartográficos (legenda, es-
te aberta
(GVSIG, 2012). desenvolvido pela Conselleria cala, rosa dos ventos, imagens, textos, gráficos),
d’Infraestructures i Transports (CIT) da Co-
Principais características:
ferramentas para formatação (alinhar, agrupar/
munidade de Valência, com o apoio da União desagrupar, ordenar, tamanho e posição), grid de
• Acesso a formatos vectoriais: SHP, GML, KML, DXF, DWG, DGN.
Europeia. É distribuído sob a licença GNU GPL. coordenadas.
Suporta formatos vetoriais e matriciais, ban- Impressão: impressão, exportação para PDF, Posts-
co de dados e servidores de mapas que cum- cript e formatos de imagem.
pram especificações do OGC (Open Geospacial Redes: topologia de rede, caminho mínimo, conec-
Consortium). A versão atual do gvSIG pode tividade, árvore de recobrimento mínimo, matriz
ser executada em ambientes Windows, Linux e origem-destino, evento mais próximo.
Mac OS X (GVSIG, 2012). Raster e teledetecção: estatísticas, filtro, histogra-
ma, série de escalas, realce, salvar raster, vetori-
Principais características: zação, regiões de interesse, georreferenciamento,
Acesso a formatos vectoriais: SHP, GML, KML, geolocalização, classificação supervisionada, cálculo
DXF, DWG, DGN. de bandas, perfis de imagem, árvore de decisões,
Acesso a formatos matriciais: BMP, GIF, TIF, TIFF, análise de componentes principais, tasselep cap,
JPG, JPEG, PNG, VRT, DAT, IMG, ADF da ESRI, diagramas de dispersão, mosaicos.
10 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental
• Impressão: impressão, exportação para PDF, Postscript e formatos de
imagem.

• Redes: topologia de rede, caminho mínimo, conectividade, árvore de


recobrimento WMS,
Publicação: WFS,
mínimo, matriz WCS, evento
origem-destino, WFS. mais próximo. Reconhecimento de Padrões e Mosaicos
Animação 3D: Vista 3D plana e esférica, capas 3D,
• Raster e teledetecção: estatísticas, filtro, histograma, série de escalas, realce,
de Imagens
simbologia
salvar raster,3D, extrusão,
vetorização, regiões deedição de objetos 3D,
interesse, georreferenciamento, O reconhecimento de padrões em imagens digi-
animação 2D classificação
geolocalização, e 3D. supervisionada, cálculo de bandas, perfis de tais apresenta importância fundamental na área de
imagem, árvore de decisões, análise de componentes principais, tasselep cap,
Topologia: construção topológica, edição topológi-
diagramas de dispersão, mosaicos.
sistemas de informações geográficas. No monitora-
ca, generalizar, suavizar, inverter sentido de linhas, mento ambiental, permite a identificação e classifi-
• Publicação: WMS, WFS, WCS, WFS.
converter camada de linhas/polígonos para pontos, cação de tipos fisionômicos, tais como elementos
• Animação 3D: Vista 3D plana e esférica, capas 3D, simbologia 3D, extrusão,
converter camadas de polígonos a linhas. da cobertura vegetal, corpos d’água, solos, áreas
edição de objetos 3D, animação 2D e 3D.  
agrícolas, áreas antropizadas e áreas degradadas. O
• Topologia: construção topológica, edição topológica, generalizar, suavizar,
Com o gvSIG é possível realizar uma gama de tarefas tratamento de imagens depende do acesso às ima-
inverter sentido de linhas, converter camada de linhas/polígonos para pontos,
em diversas áreas
converter camadas do conhecimento
de polígonos a linhas. utilizando-se gens e às técnicas de reconhecimento de padrões e
plug-ins e a extensão sextante (Figuras
Com o gvSIG é possível realizar uma gama de tarefas em17 a 19).
diversas áreas do geração de mosaicos contendo múltiplas imagens.
conhecimento utilizando-se plug-ins e a extensão sextante (Figuras 17 a 19).  
Atualmente, várias imagens de satélite podem ser
acessadas livremente, como as imagens da série
Landsat, Cbers, ResourceSat e as imagens de rele-
vo digital SRTM e Aster v2. As imagens disponibili-
zadas nos webmap servers, como o Google Maps,
Bing Maps e Yahoo Maps, podem ser baixadas dire-
tamente na área de trabalho por programas como o
Quantum Gis ou capturadas por extensões add-ons.
Moreira et al. (2011) usaram o software Stitch Map
para a captura de imagens do Google Earth visando
a identificação de áreas cafeeiras em Minas Ge-
Figura 17.Interface do software gvSIG.  
Figura 17.Interface do software gvSIG.
rais. Recomenda-se que as políticas de uso dessas
imagens sejam consultadas. Dentre os programas
gratuitos eficientes no reconhecimento de imagens
e geração de mosaicos, citam-se Hypercube, gvSIG
e MultiSpec.

HyperCube
Aplicação especificamente direcionada para a
análise e visualização de imagens multi e hiperes-
pectrais. Possui funções de filtragem, mosaico,
reformatação, calibração, combinação, projeto
fotogramétrico, estério-compilação e realiza ope-
rações aritméticas em imagens e dados. Funciona
Figura 18. Plug-in para interpretação supervisionada de imagens de satélite.  
Figura 18. Plug-in para interpretação supervisionada de imagens de nos sistemas Mac e Windows (US ARMY CORPS
satélite. ENGINNERS, 2012).
Figura 18. Plug-in para interpretação supervisionada de imagens de satélite.  

Abaixo seguem procedimentos rápidos para uma in-


terpretação de imagem do satélite Ikonos (pixel com
1 metro de resolução) de parte da região da Embra-
pa Milho e Sorgo e da Epamig, próximas à região de
Sete Lagoas – MG, mostrando de forma simples e
rápida o poder do software HyperCube.

A imagem aberta no software foi convertida de cor


Figura 19. Extensão Sextante com mais de 700 algoritmos para
geoprocessamento.
(256 bits) para índice (n bits) para que os pixels fos-
sem agrupados em classes específicas (Figuras 20
Figura 19. Extensão Sextante com mais de 700 algoritmos para
Figura 19. Extensão
Reconhecimento
geoprocessamento.
Sextantee com
de Padrões mais de
Mosaicos de Imagens
700 algoritmos para geopro- e 21).
cessamento.
O reconhecimento de padrões em imagens digitais apresenta importância
fundamental na área de sistemas de informações geográficas. No
Reconhecimento de Padrões
monitoramento ambiental, e Mosaicos
permite de Imagens
a identificação e classificação de tipos
fisionômicos, tais como elementos da cobertura vegetal, corpos d’água, solos,
O reconhecimento de padrões em imagens digitais apresenta importância
áreas agrícolas, áreas antropizadas e áreas degradadas. O tratamento de
fundamental na área de sistemas de informações geográficas. No
imagens depende do acesso às imagens e às técnicas de reconhecimento de
monitoramento ambiental, permite a identificação e classificação de tipos
fisionômicos, tais como elementos da cobertura vegetal, corpos d’água, solos,
A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 11
Figura 22: Imagem mostrando uma classe de pixel da imagem onde o mouse
estava posicionado.  

Figura 20:
Figura Imagemaberta
20:Imagem abertanono software
software HyperCube
HyperCube comcom padrão
padrão de cores
de 256 256 Figura 23: Função
Figura 23: Função do
do HyperCube
HyperCube ressaltando
ressaltando aa classe
classede
depixels
pixelsnanaima-
imagem
RGB.
cores   RGB.
Figura 20: Imagem aberta no software HyperCube com padrão de 256 cores quando selecionada no editor de classes.
gem quando selecionada no editor de classes.
RGB.  
O editor de classes permite a interpretação de uma imagem de forma bem
simples apenas selecionando suas classes. É possível editar, renomear e
Oagrupar
editor de classes
classes permite
de pixel para a interpretação
que a interpretação de uma
fique mais visível (Figura
24).  
imagem de forma bem simples apenas selecionando
suas classes. É possível editar, renomear e agrupar
classes de pixel para que a interpretação fique mais
visível
 
(Figura 24).

Figura 21: Processo de transformação da imagem de 256 cores (esquerda) para


40 classes
Figura
Figura de cores (direita).
Processo
21:Processo
21: O padrão da
dedetransformação
transformação RGBda ainda
imagem
imagem é
demantido.
de 256
256 corescores (esquerda)
(esquerda) para
40 classes
para de cores
40 classes de(direita). O padrãoORGB
cores (direita). ainda
padrão RGBé mantido.
ainda é mantido.
A imagem é transformada de volta de índice para cor para que sejam
Aarmazenadas
imagem é as 40 classes de
transformada decores
voltanode
padrão
índiceRGB.
paraApós
cor este
paraprocedimento
que sejam
a imagem é convertida
armazenadas as 40 classes de de
corcores
parano mapa
padrãode RGB.
classes. O este
Após mapa de classes
procedimento
amostra
A imagem o valor
imagem de cadadepixel
é transformada
é convertida e permite
cor para de
mapa a edição
volta
de de
classes.desses
Oíndice
mapapixels
de para a
para
classes
interpretação
mostra da imagem
o valor pixel 22
de cada(Figura e 23). a edição desses pixels para a
e permite
cor para da
interpretação que sejam
imagem armazenadas
(Figura as 40 classes de
22 e 23).

cores no padrão RGB. Após este procedimento a


imagem é convertida de cor para mapa de classes. Figura 24: Imagem após edição de classes. No editor de classes está
Figura 24: Imagem
selecionada a classeapós edição de
denominada classes.
“floresta”.   No editor de classes está
O mapa de classes mostra o valor de cada pixel e selecionada a classe denominada “floresta”.
 
permite a edição desses pixels para a interpretação
da imagem (Figura 22 e 23). A   Figura 25 ilustra o reconhecimento de padrões
de uso dos
A Figura solos
25 ilustra nas proximidades
o reconhecimento de padrõesdodeLago Caho-
uso dos solos nas
proximidades do Lago Cahora, em Moçambique, a partir de imagens do próprio
ra, em Moçambique, a partir de imagens
Google Maps capturadas pelo uso do Add-on ScreenCapture.
do próprio
Google Maps capturadas pelo uso do Add-on Scre-
enCapture.

Figura 22:
Figura 22: Imagem
Imagem mostrando
mostrando uma
uma classe
classe de pixel da
de pixel imagem onde
da imagem onde o
o mouse
estava posicionado.  
mouse estava posicionado.
12 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental

gama de dados multidisciplinares. Contudo, a


publicação ou disponibilização dessas informações
para a sociedade em geral ainda é deficiente, devido
principalmente à carência de profissionais com
domínio tecnológico para programação integrada de
aplicativos que utilizam software livres (PIMENTA et
al., 2012).

Geotecnologias livres estão sendo utilizadas de


forma integrada para resolver diversos tipos de
problemas, desde os mais simples, como elaborar
um mapa de área de estudo, aos mais complexos
como, a delimitação de bacias hidrográficas, inter-
pretação de imagens de satélite, interpolações (Kri-
ging e IDW), análises estatísticas, modelos digitais
de elevação (DEM), redes neurais, modelagem 3D
ou de realidade virtual, etc.

MapServer
O MapServer (Figura 26) é um Engine Open Source
de renderização de dados geográficos, cujo objetivo
é exibir mapas dinâmicos na internet. Desenvolvido
Figura25.
25.Cobertura
Coberturados
dos solos
solos no
no entorno
entorno do Lago Cahora,
originalmente pelo projeto ForNet da Universidade
Figura Cahora, em
em Moçambique.
Moçambique.
de Minnesota (UMN), em cooperação com a NASA
(National Aeronautics and Space Administration), e
A Integração
A Integração Google
Google Earth Earth
– SIG – Servidor – SIG –
de Mapas pelo Departamento de Recursos Naturais de Min-
Servidor deProgramming
As API (Application MapasInterface) e IMS (Internet Map Services) são nesota (MNDNR), é atualmente representado por
ferramentas que permitem explorar ao máximo a capacidade dos programas de
As API (Application Programming Interface) e um projeto da OSGeo (Open Source Geospacial
IMS (Internet Map Services) são ferramentas que Foundation), mantido por um número crescente de
permitem explorar ao máximo a capacidade dos desenvolvedores de todo o mundo e financiado por
programas de SIG em interagir com os Sistemas um grupo de organizações que custeia melhorias e
de Gerenciamento de Banco de Dados Relacionais manutenção (MAPSERVER, 2012).
(RDBMS – Relational Database Management Sys-
tem) incluindo suporte para SQL (Structured Query Algumas características do MapServer:
Language) e a capacidade de gerar consultas - Desenho de camadas e execução de aplicativos
geoespaciais ou geoestatísticas complexas. Alguns dependentes de escala;
exemplos de aplicações das ferramentas API e - Rotulação de camadas, incluindo mediação de
IMS são: construir bases cartográficas atualizadas colisão de rótulos;
em tempo real; gerar mapas vetoriais e matriciais - Automação de elementos de mapa (escala, mapa
interativos; realizar simulações e previsões climá- de referência, legenda);
ticas (como enchentes e aumento da temperatura - Mapeamento temático;
global); além de modelagens espaciais de fenô- - Compatibilidade com multiplataformas: Linux,
menos diversos (distribuição geográfica potencial Windows, Mac OS X;
de espécies, de doenças e de pragas agrícolas, de - Suporte a padrões OGC (Open Geospatial Consor-
áreas com risco de erosão e/ou desmoronamentos, tium);
previsão de safras agrícolas, entre outros), como - Acesso a formatos matriciais e vetoriais;
descrito em Teixeira et al. (2006), Coelho et al. - Suporte a projeções cartográficas.
(2008), Landau et al. (2008), Hirsch e Chiarello
(2011) e Duarte et al. (2011). Informações mais detalhadas sobre a configuração
de servidores de mapas utilizando-se MapServer po-
A utilização de geotecnologias tornou possível a dem ser encontradas no livro: Servidores de Mapas:
produção de bases cartográficas que reúnem uma Programação para Disponibilizar Dados Geográficos
A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 13

Multidisciplinares Utilizando Tecnologias Livres de para aproveitar a funcionalidade e a popularidade do


partir de uma variedade de códigos fonte em webpages. OpenLayers é um
Pimenta et al. (2012). Google
projeto Earth
da Open e Geospatial
Source Google Foundation
Maps na(OPENLAYERS,
visualização dos re-
2011).
gistros
Como e dos
exemplo, será mapas de projeto
mostrado um formaelaborado
interativa (GOOGLE,
por Pimenta (2011), em
que foi empregada a biblioteca Openlayers para o desenvolvimento do mapa
2011) (Figura 29).
interativo da Distribuição Geográfica do Gênero Callithrix (primata) (Figura 27).

Figura 27:
Figura Distribuição
27: DistribuiçãoGeográfica
GeográficadodoGênero
GêneroCallithrix.
Callithrix.

Como a proposta do trabalho era desenvolver mapas interativos utilizando-se


apenas tecnologias livres, a integração Google-SIG-Servidor foi elaborada com
o software livre Quantum GIS 1.7.4 wroclaw (Figura 28).

  Figura 28: Distribuição Geográfica do Gênero Callithrix dividida em Classes.

Figura 26: Exemplo de mapa interativo utilizando MapServer. Fonte: Pimenta (2011).
a 26: Exemplo de mapa interativo utilizando MapServer.
Fonte: Barrett (2003)

Foi dado um enfoque especial para que os mapa fossem gerados no formato
OpenLayers Figura
Figura 28: Distribuição
28:
KML (KeyholeDistribuição Geográfica
Geográfica
Markup Language)
do Gênero
ou do
passível
Callithrix
Gênero dividida
deCallithrix
em Classes.
dividida
fácil conversão emtal,
para Classes.
para
aproveitar
Fonte:
Fonte: a funcionalidade
Pimenta
Pimenta (2011). e a popularidade do Google Earth e Google Maps
(2011).
Biblioteca de código aberto para visualização de na visualização dos registros e dos mapas de forma interativa (GOOGLE,
2011) (Figura 29).
mapas, escrita
as características em JavaScript. Fornece uma API
do MapServer:
JavaScript que torna mais fácil a incorporação de Foi dado um enfoque especial para que os mapa fossem gerados no formato
KML (Keyhole Markup Language) ou passível de fácil conversão para tal, para
nho de camadas e execução
mapas a partir de umade aplicativos
variedade dependentes
de códigos fonte de escala;
aproveitar a funcionalidade e a popularidade do Google Earth e Google Maps
na visualização dos registros e dos mapas de forma interativa (GOOGLE,
ação de camadas, incluindo mediação de colisão
em webpages. OpenLayers é um projeto da Open de rótulos; 2011) (Figura 29).
mação deSource
elementos de mapa (escala, mapa de
Geospatial Foundation (OPENLAYERS, referência, legenda);
eamento temático;
2011).
patibilidade com multiplataformas: Linux, Windows, Mac OS X;
rte a padrões OGC (Open Geospatial Consortium);
Como exemplo, será mostrado um projeto elaborado
so a formatos matriciais e vetoriais;
por Pimenta (2011), em que foi empregada a biblio-
rte a projeções cartográficas.
teca Openlayers para o desenvolvimento do mapa
interativo da Distribuição Geográfica do Gênero  

ações mais detalhadas


Callithrix sobre
(primata) a 27).
(Figura configuração de servidores Figura
de mapas
Figura 29: Arquivos
29: Arquivoskml
kmldada
distribuição geográfica
distribuição do Gênero
geográfica Callithrix.
do Gênero Callithrix.
ndo-se MapServer podem ser encontradas no livro: Servidores de
s: Programação para Disponibilizar Dados
Como a proposta do trabalho era desenvolver ma-
Geográficos
O mapa interativo foi desenvolvido com base no  
isciplinares Utilizando Tecnologias Livres de Pimenta et al. (2012).
pas interativos utilizando-se apenas tecnologias li- código
Figura JavaScript
29: Arquivos de umageográfica
kml da distribuição aplicação da Callithrix.
do Gênero Openlayers
Layers vres, a integração Google-SIG-Servidor foi elaborada utilizando Google Layers – WMS (Figura 30) como
com o software livre Quantum GIS 1.7.4 wroclaw mapa-base, de acordo com (PIMENTA, 2011):
eca de código
(Figuraaberto
28). para visualização de mapas, escrita emJavaScript.
ce uma API JavaScript que torna mais fácil a incorporação de mapas a
Foi dado um enfoque especial para que os mapa
fossem gerados no formato KML (Keyhole Markup
Language) ou passível de fácil conversão para tal,
14 O Amapa interativo foi desenvolvido com base no código JavaScript de uma
Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental
aplicação da Openlayers utilizando Google Layers – WMS (Figura 30) como
mapa-base, de acordo com (PIMENTA, 2011):
1- var map;

2- function init() {
3- map = new OpenLayers.Map('map');
map.addControl(new OpenLayers.Control.LayerSwitcher());
4- var gphy = new OpenLayers.Layer.Google("Google Physical",
{type: G_PHYSICAL_MAP}
);
5- var gmap = new OpenLayers.Layer.Google( "Google Streets", // the default
{numZoomLevels: 20}
);
6- var ghyb = new OpenLayers.Layer.Google("Google Hybrid",
{type: G_HYBRID_MAP, numZoomLevels: 20}
);
7- var gsat = new OpenLayers.Layer.Google( "Google Satellite",
{type: G_SATELLITE_MAP, numZoomLevels: 22}
Figura 30: Aplicação básica da OpenLayers com mapas d
);
8- map.addLayers([gphy, gmap, ghyb, gsat]); Fonte: Pimenta (2011).

9- map.setCenter(new OpenLayers.LonLat(10.2, 48.9), 5);


} Para cada espécie do gênero callitrhix foi gerado um arq
encontram informações sobre as coordenadas geográfica
1 – Variável criada para armazenar a classe map; localidades
des de cada
de cada ponto. ponto. kml
O código O código kmladapta-
abaixo foi abaixo foi ada
(2011).
21 –– Função
Variável
quecriada
testa opara armazenar
navegador e exibea as
classe
cama-map; do de Pimenta (2011).
das de informação e mapas-base;
32 ––Adiciona
Funçãoumque testa
seletor o navegador
de camadas e exibe as camadas de informação e
para a classe
mapas-base; <?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
map no aplicativo;
4, 5, 6 e 7 – Cria uma nova instância para a clas- <kml
3 – Adiciona um seletor de camadas para a classe map no aplicativo;
se map de acordo com a seleção de camadas pelo xmlns="http://www.opengis.net/kml/2.2"
usuário;
4, 5, 6 e 7 – Cria uma nova instância para a classe xmlns:gx="http://www.google.com/kml/ext/2.2"
map de acordo com a
8seleção
– Adiciona as variáveispelo
de camadas respectivas a cada mapa
usuário;
no aplicativo;
xmlns:kml=http://www.opengis.net/kml/2.2
98 –– Faz com que
Adiciona asovariáveis
aplicativo respectivas
abra com centro xmlns:atom="http://www.w3.org/2005/Atom">
nas mapa no aplicativo;
a cada
longitude e latitude especificadas e com fator de <Document>
9 – também
zoom Faz com que o aplicativo abra com centro nas longitude e latitude
especificado.
<name>callithrix_penicillata.kml</name>
especificadas e com fator de zoom também especificado.
<StyleMap id="m_ylw-pushpin">
<Pair>
<key>normal</key>
<styleUrl>#s_ylw-pushpin</styleUrl>
</Pair>
<Pair>
<key>highlight</key>
<styleUrl>#s_ylw-pushpin_hl</styleUrl>
Figura 30: Aplicação básica da OpenLayers com mapas da Google.
Figura 30: Aplicação básica da OpenLayers com mapas da Google. </Pair>
Fonte:
Fonte: Pimenta
Pimenta (2011).
(2011).
</StyleMap>
<Style id="s_ylw-pushpin_hl">
Para cada
Para cada espécie
espécie do callitrhix
do gênero gênerofoi callitrhix foi gerado
gerado um arquivo um
kml onde se
encontram informações sobre as coordenadas geográficas e atributos das
arquivo
localidades kml onde
de cada seOencontram
ponto. informações
código kml abaixo sobre
foi adaptado de Pimenta
<IconStyle>
(2011).
as coordenadas geográficas e atributos das localida- <scale>0.827273</scale>
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?> <Icon>
<kml
</StyleMap>
<Style id="s_ylw-pushpin_hl">
A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 15
<IconStyle>
<scale>0.827273</scale>
<Icon>

<href>http://maps.google.com/mapfiles/kml/pushpin/pinkpushpin.png</href>
</Icon>
<hotSpot x="20" y="2" xunits="pixels" yunits="pixels"/>
</IconStyle>
<ListStyle>
</ListStyle>
</Style>
<Style id="s_ylw-pushpin">
<IconStyle>
<scale>0.7</scale>
<Icon>

<href>http://maps.google.com/mapfiles/kml/pushpin/pinkpushpin.png</href>
</Icon>
<hotSpot x="20" y="2" xunits="pixels" yunits="pixels"/>
</IconStyle>
<ListStyle>
</ListStyle>
</Style>
<Folder>
<Placemark>
<name><![CDATA[<i>Callithrix penicillata<i>]]></name>
<description><![CDATA[
<center><p><imgborder="5"src="callithrix_kml/callithrix_penicillata.jpg"></p></br>
<table border="1">
<tr>

<td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"N_SSP"</b></td>
<td style="padding:5px;background:#ffffff">2957</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"FAMILY"</b></td>
<td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>Callitrich</i></td>
</tr>
<tr>
<td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"GENUS"</b></td>
<td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>Callithrix</i></td>
</tr>
<tr>
<td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"SPECIES"</b></td>
<td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>Callithrix penicillata</i></td>
</tr>
16 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental

<td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"N_SSP"</b></td>
<td style="padding:5px;background:#ffffff">2957</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"FAMILY"</b></td>
<td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>Callitrich</i></td>
</tr>
<tr>
<td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"GENUS"</b></td>
<td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>Callithrix</i></td>
</tr>
<tr>
<td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"SPECIES"</b></td>
<td style="padding:5px;background:#ffffff"><i>Callithrix penicillata</i></td>
</tr>
<tr>
<td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"SUBSPECIES"</b></td>
<td style="padding:5px;background:#ffffff">Callithrix penicillata</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"LONGITUDE"</b></td>
<td style="padding:5px;background:#ffffff">-50.2500</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding:5px;background:#ccff66"><b>"LATITUDE"</b></td>
<td style="padding:5px;background:#ffffff">-10.5000</td>
</tr>
</table>
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<SimpleData name="N_SSP">2957</SimpleData>
<SimpleData name="DATE_">2001/02/21</SimpleData>
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<SimpleData name="YEAR">1912</SimpleData>
<SimpleData name="FAMILY">Callitrich</SimpleData>
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A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental 17
<SimpleData name="SPECIES">Callithrix penicillata</SimpleData>
<SimpleDataname="SUBSPECIES">Callithrix penicillata</SimpleData>
<SimpleDataname="SSP_RETAL9">Callithrix penicillata</SimpleData>
<SimpleData name="YEAR">1912</SimpleData>
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Figura 31: Interface gráfica para visualização e manipulação dos danos.
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Fonte: Pimenta (2011)
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Após a configuração dos dados geográficos foi de-


senvolvida uma interface gráfica em kml para que
o usuário pudesse utilizar de forma rápida e dinâ-
Após a configuração dos dados geográficos foi desenvolvida uma interface
mica algumas
gráfica em kmlfunções noomapa
para que interativo
usuário pudesse(Figuras
utilizar de forma rápida e dinâmica
31 a 36).funções no mapa interativo (Figuras 31 a 36).
algumas

Figura
Figura 32:
32:Mapa
Mapainterativo distribuição
interativo geográfica
distribuição do Gênero
geográfica Callithrix.Callithrix.
do Gênero
Fonte:
Fonte: Pimenta
Pimenta(2011)
(2011)
1 – Comandos de Navegação;

1 – Comandos de Navegação;
2 – Barra de zoom;
3 – Seletor de Camadas;
Figura 31: Interface gráfica para visualização e manipulação dos danos.
Figura 31: Interface gráfica para visualização e manipulação dos danos. 4 – Seletor de Mapas;
Fonte: Pimenta
Fonte: Pimenta (2011)
(2011)
5 – Comandos de Edição e navegação;
6 – Aciona o Módulo Mapa de Medição (distâncias
e áreas);
7 – Aciona o Módulo Mapa Padrão;
8 – Opções de medição de distâncias e áreas.
8 – Opções de medição de distâncias e áreas.

18 A Integração Google Earth-SIG-Servidor de Mapas e o Monitoramento Ambiental

Figura 33: Visualização do mapa com apenas duas espécies selecionadas e imagem de satélite como base cartográfica.

Figura 33: Visualização do mapa com apenas duas espécies selecionadas e


Fonte: Pimenta (2011)

imagem de satélite como base cartográfica.

Fonte: Pimenta (2011)

Figura
Figura 34: Cálculo
Cálculo da
34:Cálculo
Figura34: da distância
distânciaentre
distância entre
entre dois registros
dois
dois no
no aplicativo.
registros
registros no aplicativo.
aplicativo. Figura 36: Webmap mostrando uma pop-up de informações do ponto clicado.
Figura 36: Webmap mostrando uma pop-up de informações do ponto
Fonte: Pimenta (2011)
Fonte: Pimenta (2011) Fonte: Pimenta (2011)
Fonte: Pimenta (2011) clicado.
Fonte: Pimenta (2011)
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Circular Exemplares desta edição podem ser adquiridos na: Comitê de Presidente: Antônio Carlos de Oliveira
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1a edição
1a impressão (2012): on line Expediente Revisão de texto: Antonio Claudio da Silva Barros
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Tratamento das ilustrações: Alexandre Esteves
Editoração eletrônica: Alexandre Esteves

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