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Teoria da Literatura II
Prof. Rosilene
Cronológico:
Dica: Lembre-se sempre de que o tempo cronológico é igual para todos, nós o
chamamos de tempo social ou coletivo.
“Na segunda-feira voltou o menino armado com a sua competente pasta a tiracolo, a
sua lousa de escrever e o seu tinteiro de chifre; o padrinho o acompanhou até a porta.
Logo nesse dia portou-se de tal maneira que o mestre não se pôde dispensar de lhe dar
quatro bolos(…)” (Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um sargento de milícias.
São Paulo: Ateliê, 2000.)
Psicológico:
Sabe quando você espera na fila da padaria e de repente 10 minutos parecem uma
eternidade? E quando você quer dormir mais um pouquinho e 10 minutos passam como
se fosse 1? O tempo real é o mesmo, mas as sensações daquele momento fazem você
sentir que demorou mais ou que passou mais rápido. Esse é o tempo psicológico.
Ele é marcado na narrativa através de memórias e lembranças de um personagem,
aparecendo como uma digressão ou um flashback. Normalmente, encontramos esse
tempo em histórias com narrador onisciente (que tudo vê) ou narrador personagem (que
participa da história).
“Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869,
na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos,
era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze
amigos. Onze amigos!” (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas).
Disponível em:
https://www.kuadro.com.br/posts/elementos-da-narrativa-tempo-e-espaco/