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Aula 02

500 Questões de Português - Banca FCC 2019

Décio Terror Filho


Décio Terror Filho
Aula 02

Da questão 1 à questão 50.


Sumário
1ª parte: Questões sem comentários ................................................................................. 2
Verbos regulares ............................................................................................................................... 2
Verbos irregulares ............................................................................................................................. 7
Gabarito .......................................................................................................................... 18
2ª parte: Questões com comentários ............................................................................... 19
Verbos regulares ............................................................................................................................. 19
Verbos irregulares ...........................................................................................................................
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Olá, pessoal!
Neste estilo de curso, é mais viável inserirmos na primeira parte apenas as questões e em
seguida as questões com os comentários.
Como sabemos que cada questão deve ser executada em 3 minutos, cronometre o tempo
de execução das questões.
Se não sabe ou se está percebendo que está perdendo muito tempo numa questão, parta
para outra!
Depois volte e a resolva!
Isso vai ajudar na celeridade da execução das questões da prova, pode ter certeza!

Todas as questões desta aula serão sobre verbos regulares.


Vamos lá!!!!!

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Décio Terror Filho
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1ª PARTE: QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

VERBOS REGULARES

51. (FCC / Prefeitura de Recife PE Analista de Gestão Contábil – 2019)


É plenamente aceitável a articulação estabelecida entre os tempos e os modos verbais na frase:
a) Muitos não entenderão como um pensador da era clássica, como Cícero, tiver a nos dizer
coisas que parecessem ser tão atuais.
b) Segundo Cícero, nada será mais difícil, numa amizade, do que se enfrentássemos
adversidades políticas que se ponham diante de nós.
c) Muitas desavenças sérias haverão de surgir quando velhos amigos forem levados a
confrontar suas antagônicas posições políticas.
d) Não deveriam jamais ter enfraquecido uma verdadeira amizade aquelas dissensões que
vierem a ocorrer ao longo da vida.
e) Se nos lembrássemos sempre do valor de uma amizade verdadeira, houvéssemos de
estabelecer um maior controle sobre as desavenças.
52. (FCC / TRT 19ª Técnico Judiciário – 2014)
O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:
a) ... fez como um desterrado...
b) ... "as impressões dum homem que esteve no cárcere".
c) ... que tudo via em névoa...
d) ... a que sai das fontes mais preciosas do coração.
e) E que voltasse com todos os sentidos atacados de fome.
53. (FCC / SABESP Controlador de Sistema – 2014)
O segmento em que a forma verbal exprime acontecimento passado anterior a outro igualmente
passado está em:
a) Nelson ficara encantado com a personagem e imaginava um desfecho positivo para ela.

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b) Vinte anos depois, repetiu a façanha, novamente com Ramos, ao adaptar o livro Memórias
do Cárcere (1953).
c) Tem sido assim desde 1963, quando Pereira levou ao cinema um dos clássicos do autor,
Vidas Secas (1938).
d) Queria autorização do autor para mudar o destino de Madalena, que se mata no fim do
romance.
e) Quebrou na ocasião uma lei antiga: a de que livro bom rende filme ruim.
54. (FCC / SABESP Advogado – 2014)
É importante que a inserção da perspectiva da sustentabilidade na cultura empresarial, por meio
das ações e projetos de Educação Ambiental, esteja alinhada a esses conceitos.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado na frase acima está em:
a) ... e incorporou [...] também aspectos de desenvolvimento humano.
b) ... e reforce a identidade das comunidades.
c) ... a Empresa desenvolve todas as suas ações, políticas...
d) ... as definições de Educação Ambiental são abrangentes...
e) ... também se associa o Desenvolvimento Sustentável...
55. (FCC / SERGIPE GÁS S.A. Administrador – 2013)
Antes de Edison, diziam os utópicos ...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
a) ... a tecnologia acabaria com a música ...
b) ... a tecnologia não aprisionou a música ...
c) ... nossos ouvidos registram música em quase todos os momentos ...
d) ... gente que avalia o que a gravação ...
e) ... como se dava no passado.
56. (FCC / TRT 9ªR Analista Judiciário – 2013)
Sem dúvida, os britânicos se viam como lutadores pela causa da liberdade contra a tirania ...
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:
a) Todos os homens comuns ficavam excitados pela visão ...
b) O mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão ...
c) ... exceto para os 250 mil franceses que não retornaram de suas guerras ...
d) Ele destruíra apenas um coisa ...
e) ... os próprios clichês o denunciam ...

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57. (FCC / TRT 9ªR Técnico Judiciário – 2013)


... além de poeta, traduzia...
O verbo empregado nos mesmo tempo e modo que o grifado acima está em:
a) Numa homenagem aos 80 anos de Edgard Braga, escreveu ...
b) Paulo Leminski foi um escritor múltiplo ...
c) ... Leminski é o nome mais representativo ...
d) Em seguida, publicaria ...
e) ... considerava que os grandes poetas ...
58. (FCC / TRT 1ªR Técnico Judiciário – 2013)
Assim pensava o maior arquiteto e mais invocado sonhador do Brasil.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:
a) Houve um sonho monumental...
b) ... descolara-se dela, na companhia de seu líder, em 1990.
c) ... com que a vida seja mais justa.
d) ... Niemeyer tinha “as montanhas do Rio dentro dos olhos”...
e) ... este continua desprotegido, entregue à sorte que o destino...
59. (FCC / DPE SP Administrador de Redes – 2013)
Quando em terreno fragoso e bem vestido, distinguiam-se graças aos galhos cortados a mão de
espaço a espaço.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
a) ... um auxiliar tão prestimoso e necessário quanto o fora para o indígena...
b) Onde houvesse arvoredo grosso, os caminhos...
c) Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorientam, não raro...
d) ... nada acrescentariam aqueles de considerável...
e) ... constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes desiguais...
60. (FCC / TCE AM Analista-Técnico de Controle Externo – 2013)
Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais da frase:
a) Quantos órgãos públicos já não terão sofrido a ação deletéria dos que perverteram sua
razão de ser e sua finalidade última?
b) Nunca teria havido um momento da História em que os homens deixem de se aproveitar da
solidez e da justificativa social das instituições.
c) Se formos ao dicionário Houaiss, lá encontraríamos interessantes acepções que o
dicionarista reservaria para esse verbete.

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d) Quantos não viriam a se escudar na legitimidade das instituições para haverem assim
mascarado seus atos mais escusos?
e) Tal missão não seria modesta, sendo que devesse ser exercida por quem a empolgar com
toda a seriedade.

61. (FCC / SERGIPE GÁS S.A. Administrador – 2013)


Embora ...... a ideia de gravar música em seu artigo de 1878, Edison não ...... alusão a uma
indústria musical.
(Adaptado de Alex Ross, op. cit.)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, respectivamente,
a) menciona - faz
b) mencione - fizesse
c) mencionasse - fazia
d) mencionou - faria
e) mencionava - fará
62. (FCC / TRF 5ª R Técnico Judiciário – 2012)
Os verbos empregados nos mesmos tempo e modo estão agrupados em:
a) foi - estava - adquiriu b) viviam - estava - torna
c) pode - vivem - torna d) adquiriu - foi - pode
e) apareceu - pode - eram
63. (FCC / TRE-SP Técnico Judiciário – 2012)
... em que as melhores cadências do samba e da canção se aliaram com naturalidade às
deformações normais de português brasileiro...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
s) São Paulo muda muito...
b) ... para nos porem no Alto da Mooca...
c) Talvez João Rubinato não exista...
d) ... Adoniran não a deixará acabar...
e) Mas a cidade que nossa geração conheceu...

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64. (FCC / TJ-RJ Técnico Judiciário – 2012)


Fomos uma geração de bons meninos.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
a) Nos anos de 1970 e 80 ainda surgiram heróis interessantes...
b) Os heróis eram o exemplo máximo de bravura, doação pessoal e virtude.
c) Atualmente não sei.
d) Gibis abasteciam de ética o vasto campo da fantasia infantil...
e) ... mas alguns parecem cheios de rancor...
65. (FCC / TRE-SP Técnico Judiciário – 2012)
Já tenho lido que ele usa uma língua misturada de italiano e português.
No segmento grifado acima, Antonio Candido usou determinada forma verbal que poderia ser
substituída, sem prejuízo para correção e a lógica, por:
a) li.
b) lia.
c) lera.
d) leria.
e) leio.
66. (FCC / TRE PR Técnico Judiciário – 2012)
Fragmento do texto: No início, o uso em larga escala do petróleo teve um impacto ambiental
positivo. Quando o querosene se mostrou mais eficiente e barato para a iluminação, a matança de
baleias, que forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas, caiu drasticamente.
... que forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas, caiu drasticamente.
O emprego das formas verbais grifadas acima indica, respectivamente,
a) fato anterior a outro também passado e ação repetida.
b) fato terminado e declaração enfática de um fato.
c) ação contínua no passado e fato consumado.
d) hipótese que pode ser comprovada e declaração prolongada no tempo.
e) ideia aproximada e fato que acontece habitualmente.
67. (FCC / TCE AP Técnico de Controle Externo – 2012)
Poderíamos alegar que todos os recursos e esforços já investidos em atividades de conservação
deveriam ter posto um fim à destruição da floresta tropical úmida e à perda da vida silvestre.
O emprego da forma verbal grifada acima denota, no contexto,
a) fato pressuposto como verdadeiro já terminado.

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b) ação que deverá ser tomada futuramente.


c) realização de uma ideia no futuro.
d) ação concluída no passado.
e) fato previsto e não concretizado.

VERBOS IRREGULARES

68. FCC / DETRAN MA Assistente de Trânsito – 2018)


A flexão das formas verbais e a articulação entre seus tempos e modos estão plenamente
adequadas na frase:
a) Quem caminhasse pelas grandes cidades virá a constatar que elas contessem muitas
surpresas.
b) Numa época em que a velocidade se impuser de forma ainda mais drástica, valerá a pena
buscar alternativas.
c) Se ninguém vir a buscar caminhos alternativos, nenhuma possibilidade real de libertação
seria explorada.
d) Nosso estilo de vida levará-nos a impasses urbanos que dificilmente encontrariam alguma
forma de solução.
e) A convicção do poeta acena para a criação nossa de caminhos próprios, da qual advisse um
novo prazer de viver.
69. (FCC / TRT 23ªR Técnico Judiciário – 2016)
Empregam-se todas as formas verbais de acordo com a norma culta na seguinte frase redigida a
partir do texto:
a) Para que se mantesse sua autenticidade, o documento não poderia receber qualquer tipo
de retificação.
b) Os documentos com assinatura digital disporam de algoritmos de criptografia que os
protegeram.
c) Arquivados eletronicamente, os documentos poderam contar com a proteção de uma
assinatura digital.
d) Quem se propor a alterar um documento criptografado deve saber que comprometerá sua
integridade.
e) Não é possível fazer as alterações que convierem sem comprometer a integridade dos
documentos.
70. (FCC / TRE AP Técnico Judiciário – 2015)
Pesquisas que ...... a identificar sítios geoturísticos poderão favorecer o turismo em bases
sustentáveis. O geoturismo, assim, ...... assumir um grau de importância estratégica para o futuro

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do desenvolvimento turístico do Brasil, desde que não ...... danos aos sítios geológicos, como a
remoção ilegal de fósseis e minerais.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) se proporem – deverá – ocorrem
b) se proporiam – devia − ocorresse
c) proporem-se – deveria – ocorram
d) se propuserem − deve − ocorram
e) propuserem-se – deverá – ocorrem

71. (FCC / TRT MG Analista Judiciário – 2015)


Considerando a norma-padrão da língua e o emprego de forma verbal, é correta a seguinte frase:
a) Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com assuntos supérfluos,
contanto que não interrompe a faculdade.
b) Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os pareceres dos
técnicos consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a obra.
c) Eles proveem de uma região em que a destruição de bens naturais ou culturais de
importância reconhecida é considerada crime de lesa-pátria.
d) Os jogadores pleitearam que os juízes não intervissem a cada pequena confusão provocada
por um choque de corpos ou por discussão banal.
e) Enquanto aquela norma vigiu, não houve como solucionar o impasse e retirar o depósito
que a justiça reteve em prol dos menores de idade.
72. (FCC / CMSP Procurador Legislativo – 2014)
Todas as formas verbais estão corretamente empregadas, grafadas e flexionadas na frase:
a) O autor do texto parece considerar que já está para se proscrever a validade do livro
convencional.
b) Um direito que não se pustula, como o da alfabetização, é um direito que se fragiliza.
c) Foi grande sua emoção quando, alfabetizado, sentiu-se capaz de destrinçar o sentido de um
texto.
d) O prazer da leitura é um direito que poucos assessam nos países mais pobres.
e) Eles se absteram de votar porque achavam que encontrariam dificuldade na leitura das
instruções.

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73. (FCC / SEFAZ SP Agente fiscal de Rendas – 2014)


Talvez seja exagero prever uma "Primavera Europeia" em países como Espanha, Grécia e Portugal,
caso ali persistam os atuais índices de desemprego. É inegável, entretanto, que pouco se tem feito
para dissipar tamanho surto de aflições.
Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada
Considerado o trecho acima transcrito, é correto afirmar que o verbo "prever" está empregado em
conformidade com o padrão culto escrito, como o está o verbo "rever" na frase "A diretoria espera
que o departamento revê a prestação de contas apresentada ontem".
74. (FCC / SEFAZ SP Agente fiscal de Rendas – 2014)
Pois aquilo que a escrita torna presente para o leitor as pinturas tornam presente para os iletrados,
para aqueles que só percebem visualmente, porque nas imagens os ignorantes veem a história que
devem seguir, e aqueles que não conhecem o alfabeto descobrem que podem, de certa maneira,
ler.
Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada
Tomado o padrão culto escrito como referência, é correto afirmar a palavra veem (linha 3) está
corretamente grafada, assim como o está a palavra destacada em "Os muros retêm a água da
chuva".
75. (FCC / SPPREV Analista em Gestão Previdenciária – 2012)
Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:
a) Certamente muitas das dúvidas que acabaram por colocar em xeque a objetividade
científica proviram do convívio mais intenso de alguns cientistas com a arte.
b) Grandes cientistas foram os que sempre obstaram a que prevalecessem os preconceitos
subjacentes a procedimentos científicos supostamente imparciais.
c) O artista que se dispor a conhecer um pouco mais da ciência poderá também ver surgir os
reflexos positivos desse conhecimento nas obras que vier a criar.
d) No dia em que revermos nossos conceitos sobre a arte e a ciência, bem como melhor
compreendermos as suas afinidades, nós só teremos a ganhar.
e) Quantas vezes já não se deteram os cientistas na discussão sobre a parcela de objetividade
que realmente caberia atribuir aos métodos científicos?
76. (FCC / TCE AM Analista de Controle Externo – 2012)
Está correta a flexão de todas as formas verbais em:
a) Se não deterem a escalada da censura moralista, os Estados Unidos tornar-se-ão um país
cada vez mais problemático em sua falsa ortodoxia de valores.
b) Quando todos convirmos em que é necessária uma linha divisória entre a moral pública e a
privada, nossos valores terão maior legitimidade.

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c) Toda promessa hipócrita que advir de uma falsa moralidade deverá ser denunciada pelos
eleitores, para que se eleve o nível das campanhas eleitorais.
d) Os candidatos sempre se entreteram com os números das campanhas, sem atinar com a
qualidade das teses e a possibilidade de cumprimento das promessas.
e) Quando revirmos os valores morais que sempre costumamos defender, dar-nos-emos conta
de quantos deles não deveriam merecer nosso crédito.
77. (FCC / Assembleia Legislativa Agente – 2010)
Os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase:
a) Após a catástrofe climática que se abateu sobre a região, os responsáveis propuseram a
liberação dos recursos necessários para sua reconstrução.
b) Em vários países, autoridades se disporam a elaborar projetos que prevessem a exploração
sustentável do meio ambiente.
c) Os consumidores se absteram de comprar produtos de empresas que não consideram a
sustentabilidade do planeta.
d) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteu a exploração
descontrolada daquela área de mata nativa.
e) Com a alteração climática sobreviu o excesso de chuvas que destruiu cidades inteiras com
os alagamentos.
78. (FCC / Prefeitura de Recife PE Assistente de Gestão Pública 2019)
Considere os seguintes trechos:
- ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença... (3º parágrafo)
- a enfermidade continue a se propagar pela população. (3º parágrafo)
- As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. (4º parágrafo)
As expressões verbais estão correta e respectivamente substituídas por verbos flexionados no
mesmo tempo e modo em:
(A) se mantenha – permaneça – requiseram
(B) se mantém – permanece – requereram
(C) se mantenha – permanece – requereram
(D) se mantém – permaneça – requiseram
(E) se mantenha – permaneça – requereram
79. (FCC / Prefeitura de Recife PE Analista de Gestão Contábil – 2019)
Há correta flexão das formas verbais e plena observância das normas para emprego do sinal de
crase em:
a) É a muito custo que preservaremos uma amizade, sobretudo se não contivermos nossos
primeiros impulsos.

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b) Ele acabará se desfazendo dos amigos a medida que eles virem a contrariar seus ímpetos
caprichosos.
c) Uma amizade resiste à toda prova quando, em qualquer das ocasiões da vida, se manter leal e
verdadeira.
d) Se aprouviesse a alguém construir uma sólida amizade, teria de renunciar as fraquezas mais
comuns.
e) Nada poderei fazer em reparo a fragilidade de uma amizade que não advir de uma leal
construção.
80. (FCC / TST Analista Judiciário – 2017)
Considerada a norma-padrão, ambas as palavras destacadas estão corretamente empregadas na
seguinte frase:
a) Mais chance de evitar reveses ele terá, quanto mais se dispor a detalhar as etapas de construção
da obra.
b) Lembro bem do dia em que reavemos os valores que os estelionatários repuseram na conta da
empresa.
c) Acabou freiando o carro de repente porque as moças que exibiam os abaixo-assinados
atrapalharam a sua visão.
d) Se os indiciados entreverem a menor possibilidade de saírem ilesos, interporão os mais
imaginativos recursos.
e) É justo que ele medeie a negociação, mas é bom que você o previna dos desafios que
enfrentará.

81. (FCC / TCE RS Auditor Público Externo – 2014)


Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:
a) Se nos dispormos a ler velhas cartas, surpreenderemo-nos com elas.
b) Não há nada que detenhe o ímpeto da curiosidade quando passamos a reler cartas antigas.
c) Quem dá com um velho maço de cartas já intue que ali haverá matéria de muito interesse.
d) Que mais quererá um leitor das velhas cartas senão que reconstituam um tempo já morto?
e) Não conteram o espanto quando deram com cartas que julgavam para sempre perdidas.
82. (FCC / SEFAZ SP Agente fiscal de Rendas – 2014)
Acerca de verbos encontrados no texto é correto afirmar, tomando como parâmetro o padrão
culto escrito:

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a) "prever" − está adequadamente empregado na frase "Quando os analistas preverem baixa


dos juros, os empréstimos aumentarão".
b) "atribuir" − está corretamente grafado na frase "Ela sempre atribuia ao auxiliar os equívocos
nos documentos".
c) "afligir" − a única forma de particípio aceitável é "aflito", pois "afligido" é forma incorreta.
d) "submeter" − tem duplo particípio.
e) "abater" − está adequadamente empregado na frase "Se eles abativessem pelo menos 10%
do valor total, eu pagaria à vista".
83. (FCC / TRT 9ª R Técnico Judiciário – 2013)
esta vida é uma viagem / pena eu estar / só de passagem
O segmento em destaque nos versos acima transcritos equivale a: que eu
a) estivera.
b) esteja.
c) estaria.
d) estivesse.
e) estava.
84. (FCC / TCE AM Analista Técnico de Controle Externo – 2013)
Quanto à flexão verbal, há uma irregularidade na frase:
a) Todos os benefícios que advirem de atos ilícitos acabarão por desmoralizar as instituições.
b) Nem sempre convirá a todos prestar o devido respeito às instituições que regulam nossa
vida social.
c) O que caberia fazer, caso nos propusessem extinguir todas as instituições que já foram
manipuladas?
d) Se eles requeressem os bons serviços da instituição, não seriam atendidos, uma vez que já a
prejudicaram.
e) Por serem honestos, nunca lhes aprouve beneficiar-se viciosamente das instituições,
públicas ou privadas.
85. (FCC / TRT 9ª R Analista Judiciário – 2013)
A frase em que todos os verbos estão corretamente flexionados é:
a) Quem se dispor a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções do final do século
XVIII à primeira metade do XIX jamais protestará contra o tempo gasto e o esforço despendido.
b) As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito cuidado para que não se
perca de vista a complexidade que as afirmações categóricas tendem a desconsiderar.

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c) Os revolucionários de 1789 talvez não prevessem, ou sequer imaginassem, o impacto que o


movimento iniciado na França teria na história de praticamente toda a humanidade.
d) Se as pessoas não se desfazerem da imagem que cultivam de Napoleão, nunca deixarão de
acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo o único requisito para a obtenção do
sucesso.
e) Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no imaginário popular,
sobretudo no ocidente, do que as imagens que adviram da Revolução Francesa de 1789.
86. (FCC / BB Engenheiro de Segurança – 2012)
Façamo-nos videntes: olhemos devagar para a cor das paredes.
A frase acima permanecerá correta caso se substituam as formas sublinhadas por:
a) Faça-se vidente - olha
b) Faz-te vidente - olha
c) Fazei-vos videntes - olheis
d) Façam-se videntes - olhai
e) Faça-te vidente - olhes
87. (FCC / TRF 5ª R Técnico Judiciário – 2012)
Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:
a) Enquanto não se disporem a considerar o cordel sem preconceitos, as pessoas não serão
capazes de fruir dessas criações poéticas tão originais.
b) Ainda que nem sempre detenha o mesmo status atribuído à arte erudita, o cordel vem
sendo estudado hoje nas melhores universidades do país.
c) Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a situação dos cordelistas não mudaria a
não ser que eles mesmos requizessem o respeito que faziam por merecer.
d) Se não proveem do preconceito, a desvalorização e a pouca visibilidade dessa arte popular
tão rica só pode ser resultado do puro e simples desconhecimento.
e) Rodolfo Coelho Cavalcante entreveu que os problemas dos cordelistas estavam diretamente
ligados à falta de representatividade.
88. (FCC / TJ RJ Técnico de Atividade Judiciária – 2012)
Está adequada a flexão de todos os verbos da frase:
a) É possível que ele requera imediatamente sua aposentadoria; otimista, espera que o pedido
não lhe seja denegado.
b) O autor estaria disposto a trabalhar no que lhe conviesse, depois de aposentado, para assim
imunizar-se contra os males do ócio.
c) Se o autor manter com disciplina o cômputo diário do que resta para aposentar-se, fará
contas pelos próximos seis meses e 28 dias.

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d) Se nos propormos a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os males que costumam


acometer os ociosos.
e) Os que haverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma averiguação, a fim
de serem saldadas as dívidas pendentes.
89. (FCC / TST Analista Judiciário Área Administrativa – 2012)
A flexão de todas as formas verbais está plenamente adequada na frase:
a) Os que virem a desrespeitar quem não tem fé deverão merecer o repúdio público de todos
os homens de bem.
b) Deixar de professar uma fé não constitue delito algum, ao contrário do que julgam os
fanáticos de sempre.
c) Ninguém quererá condenar um ateu que se imbui do valor da ética e da moral no convívio
com seus semelhantes.
d) Se não nos dispormos a praticar a tolerância, que razão teremos para nos vangloriarmos de
nossa fé religiosa?
e) Quem requiser respeito para a fé que professa deve dispor-se a respeitar quem não adotou
uma religião.
90. (FCC / TRF 2ªR Analista Judiciário – 2012)
O emprego, a grafia e a flexão dos verbos estão corretos em:
a) A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não requiseram mais
do que o esquecimento e a passagem do tempo.
b) Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um segundo plano, eis
que ela imerge do esquecimento, em 1974.
c) A cada novo ciclo econômico retificava-se a importância estratégica de Paraty, até que, a
partir de 1855, sobreviram longos anos de esquecimento.
d) A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias, para que a cidade
não sucumba aos atropelos do turismo selvagem.
e) Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para que obtesse, agora em definitivo, o
prestígio de um polo turístico de inegável valor histórico.

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91. (FCC / Assembleia Legislativa Agente – 2010)


Estão corretos o emprego e a forma dos verbos na frase:
a) Ainda que retêssemos apenas lembranças felizes, as más lembranças não tardariam a
incorrer em nossa consciência.
b) Se a adolescência nos provisse apenas de momentos felizes, a ninguém conviria esperar
pelos bons momentos da velhice.
c) Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo tempo que já passou, caber-lhe-á algo melhor
que o temor do futuro?
d) Costuma ser repelido o adulto experiente que intervir na conduta de um jovem
desorientado para tentar ratificar o rumo de sua vida.
e) Sempre conviu ao homem primitivo orientar-se pela sabedoria dos anciãos, ao passo que
hoje poucos idosos conseguem fazer-se ouvido.
92. (FCC / TRT 13ªR Analista – 2005)
Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase:
a) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se pronunciava como se
detera o monopólio do coração.
b) A mãe interviu na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pêlos de animais – razão
pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho.
c) O autor afirma que sempre se comprazeu em participar de reuniões em que todos envidam
esforços na busca de soluções conciliatórias.
d) Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas eleitorais não dariam
lugar ao discurso que inclui arrogância na argumentação.
e) Caso Mitterrand contesse o ímpeto de sua fala, não houvera de argumentar com tamanha
simplificação e tão visível autoritarismo.
93. (FCC / TJ PI Analista – 2010)
Todos os verbos estão corretamente flexionados na frase:
a) Aqueles que preveram dificuldades trazidas pela globalização devem reconhecer que ela
trouxe também alguns benefícios.
b) Alguns especialistas crêm na redução dos bolsões de pobreza no país, pois boa parte da
população brasileira obteu mais renda.
c) Pesquisas feitas sobre a distribuição de renda indicam ter havido redução das
desigualdades, fato que constitui motivo de comemoração.
d) O governo de muitos países interviu na economia para controlar os maus resultados
trazidos ao comércio pela crise mundial.
e) Para que se mantessem os níveis sustentáveis de consumo, seria preciso garantir renda
suficiente às famílias de classe média.

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94. (FCC / TRT 2ªR Analista – 2008)


Todas as formas verbais estão corretamente empregadas e flexionadas na frase:
a) Não há nada que impela mais ao registro confessional da linguagem do que uma vocação
poética essencialmente lírica.
b) O juiz disse ao amigo que lhe convira frequentar as duas linguagens, a poética e a jurídica.
c) Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse da formação
profissional do amigo.
d) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitue de objetividade o ofício de
julgar.
e) Nem bem se detera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que se tratava de uma
linguagem muito depurada.
95. (FCC / DNOCS Superior – 2010)
É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase:
a) O e-mail interveio de tal forma em nossa vida que ninguém imagina viver sem se valer dele
a todo momento.
b) Se uma mensagem eletrônica contiver algum vírus, o usuário incauto será prejudicado, ao
abri-la.
c) Caso não nos disponhamos a receber todo e qualquer e-mail, será preciso que nos
munamos de algum filtro oferecido pela Internet.
d) Se uma mensagem provier de um desconhecido, será preciso submetê-la a um antivírus
específico.
e) Ele se precaveio e instalou em seu computador um poderoso antivírus, para evitar que
algum e-mail o contaminasse.
96. (FCC / MPE SE Superior – 2010)
Está apropriado o emprego e correta a flexão de todos os verbos na frase:
a) Tínhamos ganho vários presentes, e eu já tinha eleito o meu favorito: um belo helicóptero,
que deporam junto à árvore de Natal.
b) O helicóptero alçava o ar pela força dos meus braços, sem que intervisse qualquer tipo de
dispositivo eletrônico.
c) Seria preciso que eu retivesse o helicóptero em sua caixa, para que ninguém viesse a
suspeitar do que lhe ocorrera.
d) Meu irmão refreiou por um momento sua curiosidade, ao passo que eu, como não detesse
a curiosidade, passei a abrir os presentes.
e) Meus pais se manteram para todo o sempre à margem do que ocorrera com meu
helicóptero e do pequeno ardil que lhes impigira.

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97. (FCC / Bahia Gás Analista – 2010)


Está correta a flexão verbal, bem como adequada a correlação entre os tempos e os modos na
frase:
a) Zeus teria irritado-se com a ousadia de Prometeu e o havia condenado a estar acorrentado
ao monte Cáucaso.
b) Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedera, compadecido que
ficou.
c) O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules a abater a águia e
livrá-lo do suplício.
d) Irritado com a ousadia que Prometeu cometesse, Zeus o teria condenado e acorrentado ao
monte Cáucaso.
e) Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrara do suplício, e abateu a
águia.
98. (FCC / TRT 9ªR Analista – 2010)
Estão corretamente empregadas e flexionadas todas as formas verbais da frase:
a) Se não intervirmos no mundo em que vivemos, para garantir seu equilíbrio, talvez nem
mesmo Deus se interesse por nos favorecer.
b) Se a religião não se dispor a refazer os cálculos, o número de 7.000 anos que ela impele ao
mundo parecerá cada vez mais absurdo.
c) Se os crentes requisessem e obtivessem a presença de Deus como prova de sua existência,
os cientistas passariam a examiná-lo.
d) Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto à existência de um único Deus, ainda
assim pouco teria este a inspirar os cientistas.
e) Mesmo que todos os cientistas fossem agnósticos, e se detessem no caminho exclusivo da
ciência, a dúvida acabaria por assaltar alguns.
99. (FCC / TJ PI Analista – 2010)
Enquanto isso, Karzai falava que os serviços de inteligência...
A frase cujo verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima é:
a) Não sabia o coronel Vician que, imediatamente, Stada...
b) Durante oito dias, os funcionários da Emergency ficaram incomunicáveis.
c) O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala da administração...
d) O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007...
e) A ligação completou-se com um soldado britânico...

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100. (FCC / TRE RN Técnico – 2011)


Na frase “... como fazia em noites de trovoadas.”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo
em que se encontra o grifado acima está em:
a) Ao ouvir as notícias...
b) ... D. João embarcou na carruagem...
c) ... que passara a madrugada...
d) ... bastaram algumas semanas...
e) ... que o aguardava...

Tempo total: ___________________________

Quantidade de acertos: __________________

Porcentagem de aproveitamento: _________

GABARITO

51. C 65. A 79. A


52. D 66. C 80. E
53. A 67. E 81. D
54. B 68. B 82. D
55. E 69. E 83. B
56. A 70. D 84. A
57. E 71. B 85. B
58. D 72. C 86. B
59. E 73. E 87. B
60. A 74. C 88. B
61. C 75. B 89. C
62. C 76. E 90. D
63. E 77. A 91. C
64. A 78. E 92. D

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93. C 96. C 99. A


94. C 97. C 100. E
95. E 98. D

Agora, partamos para os comentários!

2ª PARTE: QUESTÕES COM COMENTÁRIOS

VERBOS REGULARES

51. (FCC / Prefeitura de Recife PE Analista de Gestão Contábil – 2019)


É plenamente aceitável a articulação estabelecida entre os tempos e os modos verbais na frase:
a) Muitos não entenderão como um pensador da era clássica, como Cícero, tiver a nos dizer
coisas que parecessem ser tão atuais.
b) Segundo Cícero, nada será mais difícil, numa amizade, do que se enfrentássemos
adversidades políticas que se ponham diante de nós.
c) Muitas desavenças sérias haverão de surgir quando velhos amigos forem levados a
confrontar suas antagônicas posições políticas.
d) Não deveriam jamais ter enfraquecido uma verdadeira amizade aquelas dissensões que
vierem a ocorrer ao longo da vida.
e) Se nos lembrássemos sempre do valor de uma amizade verdadeira, houvéssemos de
estabelecer um maior controle sobre as desavenças.
Comentário: Antes de resolvemos a questão, devemos notar que sempre vão existir mais de uma
solução de correção das combinações de modo e tempo verbal. Assim, aqui, inserimos uma das
várias possibilidades.
A alternativa (A) está errada, pois não combinam o futuro do subjuntivo “tiver” e o pretérito
imperfeito do subjuntivo “parecessem”. Pelo contexto, podemos notar que é ideal que o primeiro
verbo esteja no presente do indicativo (“entendem”). Além disso, como se quer mostrar a
atualidade das mensagens de Cícero, cabe a manutenção do último verbo no presente. Ao mostrar
que Cícero é um pensador da era Clássica, do passado, podemos flexionar o verbo “ter” no
passado. Veja:
Muitos não entendem como um pensador da era clássica, como Cícero, teve a nos dizer coisas que
parecem ser tão atuais.
A alternativa (B) está errada, pois não combinam o futuro do presente do indicativo “será” e
o pretérito imperfeito do subjuntivo “enfrentássemos”. Como a frase apresenta um tom de

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verdade universal, deve-se manter o presente do indicativo no primeiro e terceiro verbos, e o


infinitivo no segundo.
Segundo Cícero, nada é mais difícil, numa amizade, do que enfrentarmos adversidades políticas
que se põem diante de nós.
A alternativa (C) é a correta, pois o futuro do presente do indicativo “haverão” combina com
o futuro do subjuntivo “forem”. Naturalmente, é cabível o infinitivo “confrontar”.
Muitas desavenças sérias haverão de surgir quando velhos amigos forem levados a confrontar suas
antagônicas posições políticas.
A alternativa (D) está errada, pois não combinam o futuro do pretérito do indicativo
“deveriam” e o futuro do subjuntivo “vierem”. Entendemos do trecho que algumas dissensões
ocorreram e provocaram enfraquecimento da amizade, então percebemos o julgamento do autor
de que isso não poderia ter ocorrido. Assim, uma possibilidade de ajuste é a seguinte:
Não deveriam jamais ter enfraquecido uma verdadeira amizade aquelas dissensões que vieram a
ocorrer ao longo da vida.
A alternativa (E) está errada, pois a condição no pretérito imperfeito do subjuntivo leva ao
futuro do pretérito do indicativo na outra oração. Veja:
Se nos lembrássemos sempre do valor de uma amizade verdadeira, haveríamos de estabelecer um
maior controle sobre as desavenças.
Gabarito: C

52. (FCC / TRT 19ª Técnico Judiciário – 2014)


O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:
a) ... fez como um desterrado...
b) ... "as impressões dum homem que esteve no cárcere".
c) ... que tudo via em névoa...
d) ... a que sai das fontes mais preciosas do coração.
e) E que voltasse com todos os sentidos atacados de fome.
Comentário: O verbo “vem” encontra-se no presente do indicativo (eu venho, tu vens, ele vem,
nós vimos, vós vindes, eles vêm). Este é um verbo irregular, cuja conjugação será vista na próxima
aula.
O mesmo tempo verbal ocorre na alternativa (D): eu saio, tu sais, ele sai, nós saímos, vós
saís, eles saem.
Nas alternativas (A) e (B), os verbos “fez” e “esteve” encontram-se no pretérito perfeito do
indicativo, tempo que será visto adiante.

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Na alternativa (C), o verbo “via” encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo, tempo


que será visto adiante.
Na alternativa (E), o verbo “voltasse” encontra-se no pretérito imperfeito do subjuntivo,
tempo que será visto adiante.
Gabarito: D

53. (FCC / SABESP Controlador de Sistema – 2014)


O segmento em que a forma verbal exprime acontecimento passado anterior a outro igualmente
passado está em:
a) Nelson ficara encantado com a personagem e imaginava um desfecho positivo para ela.
b) Vinte anos depois, repetiu a façanha, novamente com Ramos, ao adaptar o livro Memórias
do Cárcere (1953).
c) Tem sido assim desde 1963, quando Pereira levou ao cinema um dos clássicos do autor,
Vidas Secas (1938).
d) Queria autorização do autor para mudar o destino de Madalena, que se mata no fim do
romance.
e) Quebrou na ocasião uma lei antiga: a de que livro bom rende filme ruim.
Comentário: O passado do passado é expresso pelo tempo pretérito mais-que-perfeito do
indicativo, o qual se encontra na alternativa (A): “ficara”. Veja que primeiro Nelson ficara
encantado e só depois ele imaginava um desfecho positivo. Como o verbo “imaginava” é o tempo
pretérito imperfeito do indicativo, isto é, passado, temos o verbo “ficara” como o passado do
passado.
Gabarito: A

54. (FCC / SABESP Advogado – 2014)


É importante que a inserção da perspectiva da sustentabilidade na cultura empresarial, por meio
das ações e projetos de Educação Ambiental, esteja alinhada a esses conceitos.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado na frase acima está em:
a) ... e incorporou [...] também aspectos de desenvolvimento humano.
b) ... e reforce a identidade das comunidades.
c) ... a Empresa desenvolve todas as suas ações, políticas...
d) ... as definições de Educação Ambiental são abrangentes...
e) ... também se associa o Desenvolvimento Sustentável...
Comentário: O verbo “esteja” encontra-se no presente do subjuntivo: talvez eu esteja, tu estejas,
ele esteja, nós estejamos, vós estejais, eles estejam. Você verá, na próxima aula, que o verbo
“estar” é irregular, por isso, quando se flexiona no presente do subjuntivo, recebe a forma variante
“-eja”: “esteja”

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A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “reforçar” é regular, possui vogal temática “a” e,
quando se flexiona no presente do subjuntivo (“reforce”), perde a vogal temática “a” e recebe a
desinência modo-temporal “e”: talvez eu reforce, tu reforces, ele reforce, nós reforcemos, vós
reforceis, eles reforcem.
Na alternativa (A), “incorporou” encontra-se flexionado no pretérito perfeito do indicativo.
Nas alternativas (C), (D) e (E), “desenvolve”, “são” e “associa” encontram-se flexionados no
presente do indicativo.
Gabarito: B

55. (FCC / SERGIPE GÁS S.A. Administrador – 2013)


Antes de Edison, diziam os utópicos ...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
a) ... a tecnologia acabaria com a música ...
b) ... a tecnologia não aprisionou a música ...
c) ... nossos ouvidos registram música em quase todos os momentos ...
d) ... gente que avalia o que a gravação ...
e) ... como se dava no passado.
Comentário: O verbo “dizia” está flexionado no pretérito imperfeito do indicativo. Ele possui a
desinência modo-temporal de segunda conjugação “-ia”.
O mesmo tempo ocorre com a alternativa (E), pois o verbo “dava” apresenta a desinência
modo-temporal de primeira conjugação “-va”.
Na alternativa (A), o verbo “acabaria” está flexionado no futuro do pretérito do indicativo,
cuja desinência modo-temporal é “-ria”. Isso será visto adiante.
Na alternativa (B), o verbo “aprisionou” está flexionado no pretérito perfeito do indicativo, o
qual será visto adiante.
Nas alternativas (C) e (D), os verbos “registram” e “avalia” estão flexionados no presente do
indicativo. A banca inseriu o verbo “avalia” para confundir o candidato a pensar que “ia” seria uma
desinência, como ocorre com “diziam”, porém veja que tal verbo é de primeira conjugação e sua
flexão no pretérito imperfeito do indicativo imporia o uso da desinência modo-temporal “-va”: eu
avaliava, tu avaliavas, ele avaliava, nós avaliávamos, vós avaliáveis, eles avaliavam. Assim, temos
certeza de que “ia”, neste verbo, não é desinência e sim parte do tema.
Gabarito: E

56. (FCC / TRT 9ªR Analista Judiciário – 2013)


Sem dúvida, os britânicos se viam como lutadores pela causa da liberdade contra a tirania ...
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:

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a) Todos os homens comuns ficavam excitados pela visão ...


b) O mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão ...
c) ... exceto para os 250 mil franceses que não retornaram de suas guerras ...
d) Ele destruíra apenas um coisa ...
e) ... os próprios clichês o denunciam ...
Comentário: Primeiramente, devemos nos lembrar de que o tempo pretérito imperfeito do
indicativo possui a desinência “-ia” para verbos da segunda e terceira conjugações; já a desinência
“-va” é própria da primeira conjugação. Então, note que “viam” encontra-se no tempo pretérito
imperfeito do indicativo do verbo “ver”. O mesmo tempo ocorre na alternativa (A), pois o verbo
“ficavam” possui a desinência modo-temporal “-va”.
Na alternativa (B), o verbo “baseia” encontra-se no presente do indicativo.
Na alternativa (C), o verbo “retornaram” encontra-se no pretérito perfeito do indicativo.
Na alternativa (D), o verbo “destruíra” encontra-se no pretérito mais-que-perfeito do
indicativo.
Na alternativa (E), o verbo “denunciam” encontra-se no presente do indicativo. Veja que a
banca inseriu este verbo com a terminação “iam”, para confundir o candidato, haja vista que o
verbo do pedido da questão possui a desinência “-ia”. Mas, no verbo “denunciam”, não há
desinência “ia”. A vogal “i” encontra-se no radical deste verbo e “a” é a vogal temática: denunciar.
Veja a conjugação no presente:
eu denuncio, tu denuncias, ele denuncia, nós denunciamos, vós denunciais, eles denunciam.
Gabarito: A

57. (FCC / TRT 9ªR Técnico Judiciário – 2013)


... além de poeta, traduzia...
O verbo empregado nos mesmo tempo e modo que o grifado acima está em:
a) Numa homenagem aos 80 anos de Edgard Braga, escreveu ...
b) Paulo Leminski foi um escritor múltiplo ...
c) ... Leminski é o nome mais representativo ...
d) Em seguida, publicaria ...
e) ... considerava que os grandes poetas ...
Comentário: O verbo “traduzia” possui a desinência modo-temporal “-ia”, marcando o pretérito
imperfeito do indicativo. Tal desinência sinaliza também que o verbo é de terceira conjugação
(terminado em ir). O mesmo tempo verbal ocorre na alternativa (E). Note que a desinência modo-
temporal “-va” também sinaliza o tempo pretérito imperfeito do indicativo, porém tal verbo é da
primeira conjugação (terminado em ar).
Na alternativa (A), o verbo “escreveu” está flexionado no pretérito perfeito do indicativo.

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Na alternativa (B), o verbo “foi” está flexionado no pretérito perfeito do indicativo.


Na alternativa (C), o verbo “é” está flexionado no presente do indicativo.
Na alternativa (D), o verbo “publicaria” está flexionado no futuro do pretérito do indicativo,
pois apresenta a desinência modo-temporal “-ria”. Isso será visto adiante.
Gabarito: E

58. (FCC / TRT 1ªR Técnico Judiciário – 2013)


Assim pensava o maior arquiteto e mais invocado sonhador do Brasil.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:
a) Houve um sonho monumental...
b) ... descolara-se dela, na companhia de seu líder, em 1990.
c) ... com que a vida seja mais justa.
d) ... Niemeyer tinha “as montanhas do Rio dentro dos olhos”...
e) ... este continua desprotegido, entregue à sorte que o destino...
Comentário: O verbo “pensava” possui a desinência modo-temporal “-va”, marcando o pretérito
imperfeito do indicativo. Tal desinência sinaliza também que o verbo é de primeira conjugação
(terminado em ar). O mesmo tempo verbal ocorre na alternativa (D). Note que a desinência modo-
temporal “-inha” é peculiar dos verbos “ter”, “vir” e seus derivados e é uma variação da desinência
“-ia”. Assim, também sinaliza o tempo pretérito imperfeito do indicativo. Tal verbo é da segunda
conjugação (terminado em er).
Na alternativa (A), o verbo “houve” está flexionado no pretérito perfeito do indicativo.
Na alternativa (B), o verbo “descolara” está flexionado no pretérito mais-que-perfeito do
indicativo.
Na alternativa (C), o verbo “seja” está flexionado no presente do subjuntivo.
Na alternativa (E), o verbo “continua” está flexionado no presente do indicativo.
Gabarito: D

59. (FCC / DPE SP Administrador de Redes – 2013)


Quando em terreno fragoso e bem vestido, distinguiam-se graças aos galhos cortados a mão de
espaço a espaço.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
a) ... um auxiliar tão prestimoso e necessário quanto o fora para o indígena...
b) Onde houvesse arvoredo grosso, os caminhos...
c) Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorientam, não raro...
d) ... nada acrescentariam aqueles de considerável...

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e) ... constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes desiguais...


Comentário: É relembrar que o tempo pretérito imperfeito do indicativo possui a desinência “-ia”
para verbos da segunda e terceira conjugações; já a desinência “-va” é própria da primeira
conjugação. Então, note que “distinguiam” encontra-se no tempo pretérito imperfeito do
indicativo do verbo “distinguir”. O mesmo tempo ocorre na alternativa (E), pois o verbo “constava”
possui a desinência modo-temporal “-va”.
Na alternativa (A), o verbo “fora” encontra-se no pretérito mais-que-perfeito do indicativo
do verbo “ser”. Veremos isso adiante.
Na alternativa (B), o verbo “houvesse” encontra-se no pretérito imperfeito do subjuntivo do
verbo “haver”. Veremos isso adiante.
Na alternativa (C), o verbo “desorientam” encontra-se no presente do indicativo.
Na alternativa (D), o verbo “acrescentariam” encontra-se no futuro do pretérito do
indicativo. Note a desinência modo-temporal “-ria”. Ela é diferente de “-ia”, a qual consta no
pedido da questão.
Gabarito: E

60. (FCC / TCE AM Analista-Técnico de Controle Externo – 2013)


Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais da frase:
a) Quantos órgãos públicos já não terão sofrido a ação deletéria dos que perverteram sua
razão de ser e sua finalidade última?
b) Nunca teria havido um momento da História em que os homens deixem de se aproveitar da
solidez e da justificativa social das instituições.
c) Se formos ao dicionário Houaiss, lá encontraríamos interessantes acepções que o
dicionarista reservaria para esse verbete.
d) Quantos não viriam a se escudar na legitimidade das instituições para haverem assim
mascarado seus atos mais escusos?
e) Tal missão não seria modesta, sendo que devesse ser exercida por quem a empolgar com
toda a seriedade.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois, conforme vimos anteriormente, na observação da
letra “f” do emprego do futuro do presente do indicativo composto, ele pode transmitir
imprecisão, ideia vaga, justamente o que ocorreu no uso de “terão sofrido”. Note que o pretérito
perfeito do indicativo “perverteram” transmite um fato passado, o que é perfeitamente cabível no
contexto. Veja:
Quantos órgãos públicos já não terão sofrido a ação deletéria dos que perverteram sua razão de
ser e sua finalidade última?
Mas, se você não matou a questão por essa alternativa, veja como as demais ficaram bem
fora do contexto:

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A alternativa (B) está errada, pois, segundo a correlação número 2, o futuro do pretérito do
indicativo combina com o pretérito imperfeito do subjuntivo.
Veja a correção:
Nunca teria havido um momento da História em que os homens deixassem de se aproveitar da
solidez e da justificativa social das instituições.
A alternativa (C) está errada, pois, segundo a correlação número 1, o futuro do subjuntivo
combina com o futuro do presente do indicativo. Veja a correção:
Se formos ao dicionário Houaiss, lá encontraremos interessantes acepções que o dicionarista
reservaria para esse verbete.
A alternativa (D) está errada. Vimos na aula de período composto que a preposição “para”
inicia uma oração subordinada reduzida de infinitivo, não cabendo, neste contexto, um tempo
composto, mas simplesmente o infinitivo flexionado. Veja a correção:
==11dc2a==

Quantos não viriam a se escudar na legitimidade das instituições para assim mascararem seus atos
mais escusos?
A alternativa (E) está errada. Vimos na aula de período composto que a expressão “sendo
que” transmite, neste contexto, um valor explicativo, o que não permite o emprego de verbo no
modo subjuntivo. Assim, cabe apenas o futuro do pretérito do indicativo. Além disso, o futuro do
pretérito impõe o emprego do pretérito imperfeito do subjuntivo, conforme vimos na correlação
número 2. Veja:
Tal missão não seria modesta, sendo que deveria ser exercida por quem a empolgasse com toda a
seriedade.
Para reforçar que há aí um valor explicativo, vamos trocar “sendo que” pela conjunção
“pois”. Assim, fica mais fácil analisar:
Tal missão não seria modesta, pois deveria ser exercida por quem a empolgasse com toda a
seriedade.
Gabarito: A

61. (FCC / SERGIPE GÁS S.A. Administrador – 2013)


Embora ...... a ideia de gravar música em seu artigo de 1878, Edison não ...... alusão a uma
indústria musical.
(Adaptado de Alex Ross, op. cit.)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, respectivamente,
a) menciona - faz
b) mencione - fizesse
c) mencionasse - fazia
d) mencionou - faria

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e) mencionava - fará
Comentário: Vimos, nas aulas de sintaxe do período composto por subordinação adverbial, que a
conjunção concessiva “Embora” força o uso do modo subjuntivo. Assim, devemos eliminar as
alternativas (A), (D) e (E).
Note que, quanto às alternativas restantes, não cabe a correlação entre o tempo presente
do subjuntivo “mencione” e o pretérito imperfeito do subjuntivo, como sugere a alternativa (B). O
ideal é a permanência de ambos os verbos no passado, pois o contexto nos indica um momento
passado. Assim, a alternativa (C) é a correta, pois o pretérito imperfeito do subjuntivo
“mencionasse” leva ao emprego do tempo pretérito imperfeito do indicativo “fazia”. Veja:
Embora mencionasse a ideia de gravar música em seu artigo de 1878, Edison não fazia alusão a
uma indústria musical.
Gabarito: C

62. (FCC / TRF 5ª R Técnico Judiciário – 2012)


Os verbos empregados nos mesmos tempo e modo estão agrupados em:
a) foi - estava - adquiriu b) viviam - estava - torna
c) pode - vivem - torna d) adquiriu - foi - pode
e) apareceu - pode - eram
Comentário: Vamos ser diretos? A alternativa correta é a (C), pois “pode”, “vivem” e “torna”
estão flexionados no presente do indicativo.
Vejamos as demais alternativas:
(A): “foi” (pretérito perfeito do indicativo), “estava” (pretérito imperfeito do indicativo) e
“adquiriu” (pretérito perfeito do indicativo).
(B): “viviam (pretérito imperfeito do indicativo), “estava” (pretérito imperfeito do indicativo)
e “torna” (presente do indicativo).
(D): “adquiriu” (pretérito perfeito do indicativo), “foi” (pretérito perfeito do indicativo) e
“pode” (presente do indicativo).
(E): “apareceu” (pretérito perfeito do indicativo), “pode” (presente do indicativo) e “eram”
(pretérito imperfeito do indicativo).
Gabarito: C

63. (FCC / TRE-SP Técnico Judiciário – 2012)


... em que as melhores cadências do samba e da canção se aliaram com naturalidade às
deformações normais de português brasileiro...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
s) São Paulo muda muito...

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b) ... para nos porem no Alto da Mooca...


c) Talvez João Rubinato não exista...
d) ... Adoniran não a deixará acabar...
e) Mas a cidade que nossa geração conheceu...
Comentário: O verbo “aliaram” encontra-se no tempo pretérito perfeito do indicativo, assim como
o verbo “conheceu”, na alternativa (E). Veja as demais alternativas:
(A): muda (presente do indicativo).
(B): porem (infinitivo flexionado).
(C): exista (presente do subjuntivo).
(D): deixará acabar (locução verbal formada pelo futuro do presente do indicativo “deixará”
e o infinitivo “acabar”).
Gabarito: E

64. (FCC / TJ-RJ Técnico Judiciário – 2012)


Fomos uma geração de bons meninos.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
a) Nos anos de 1970 e 80 ainda surgiram heróis interessantes...
b) Os heróis eram o exemplo máximo de bravura, doação pessoal e virtude.
c) Atualmente não sei.
d) Gibis abasteciam de ética o vasto campo da fantasia infantil...
e) ... mas alguns parecem cheios de rancor...
Comentário: O verbo “Fomos” encontra-se no tempo pretérito perfeito do indicativo, assim como
o verbo “surgiram”, na alternativa (A). Veja as demais alternativas:
(B): eram (pretérito imperfeito do indicativo).
(C): sei (presente do indicativo).
(D): abasteciam (pretérito imperfeito do indicativo).
(E): parecem (presente do indicativo).
Gabarito: A

65. (FCC / TRE-SP Técnico Judiciário – 2012)


Já tenho lido que ele usa uma língua misturada de italiano e português.
No segmento grifado acima, Antonio Candido usou determinada forma verbal que poderia ser
substituída, sem prejuízo para correção e a lógica, por:
a) li.

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b) lia.
c) lera.
d) leria.
e) leio.
Comentário: A estrutura verbal “tenho lido” está flexionada no tempo pretérito perfeito composto
do indicativo. Tal verbo pode ser substituído pelo tempo pretérito perfeito simples do indicativo:
“li”.
Gabarito: A

66. (FCC / TRE PR Técnico Judiciário – 2012)


Fragmento do texto: No início, o uso em larga escala do petróleo teve um impacto ambiental
positivo. Quando o querosene se mostrou mais eficiente e barato para a iluminação, a matança de
baleias, que forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas, caiu drasticamente.
... que forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas, caiu drasticamente.
O emprego das formas verbais grifadas acima indica, respectivamente,
a) fato anterior a outro também passado e ação repetida.
b) fato terminado e declaração enfática de um fato.
c) ação contínua no passado e fato consumado.
d) hipótese que pode ser comprovada e declaração prolongada no tempo.
e) ideia aproximada e fato que acontece habitualmente.
Comentário: Veja que o pretérito imperfeito do indicativo (“forneciam”) é empregado quando se
quer evidenciar uma ação prolongada no passado, uma regularidade no passado; já o verbo no
pretérito perfeito do indicativo transmite que a ação já acabou, consumou-se.
Assim, a alternativa (C) é a correta.
A alternativa (A) está errada, pois “fato anterior a outro também passado” sinalizaria o
tempo pretérito mais-que-perfeito do indicativo. A expressão “ação repetida” tem relação com
regularidade da ação, o que caberia ao pretérito imperfeito do indicativo.
A alternativa (B) está errada, pois “fato terminado” é sinalizado pelo tempo pretérito
perfeito do indicativo. A expressão “declaração enfática de um fato” ocorre com um fato futuro,
mas com verbo no presente.
Veja:
Neste ano, passarei no concurso. (futuro do presente do indicativo: ação sem ênfase)
Neste ano, passo no concurso. (presente do indicativo no lugar do futuro, denotando ênfase na
ação, motivação a algo)

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A alternativa (D) está errada, pois “hipótese” é marcada pelo futuro do pretérito do
indicativo ou com verbos no modo subjuntivo. Uma “declaração prolongada no tempo” pode ser
expressa pelo tempo pretérito perfeito composto do indicativo (Tenho estudado bastante) ou pela
locução “vir + gerúndio” (“Venho estudando bastante”). Os dois processos verbais mostram um
prolongamento da ação desde o passado até o momento atual.
A alternativa (E) está errada, pois não há um tempo verbal que transmita uma “ideia
aproximada”. Já o verbo no presente do indicativo transmite uma regularidade, um “fato que
acontece habitualmente”.
Gabarito: C

67. (FCC / TCE AP Técnico de Controle Externo – 2012)


Poderíamos alegar que todos os recursos e esforços já investidos em atividades de conservação
deveriam ter posto um fim à destruição da floresta tropical úmida e à perda da vida silvestre.
O emprego da forma verbal grifada acima denota, no contexto,
a) fato pressuposto como verdadeiro já terminado.
b) ação que deverá ser tomada futuramente.
c) realização de uma ideia no futuro.
d) ação concluída no passado.
e) fato previsto e não concretizado.
Comentário: O verbo “deveriam” está flexionado no futuro do pretérito do indicativo. Vimos que
este tempo verbal é empregado para sinalizar uma hipótese, possibilidade. Assim, a alternativa
correta é a (E).
A alternativa (A) está errada, pois não há fato entendido como verdadeiramente
confirmado.
As alternativas (B) e (C) estão erradas, pois uma “ação que deverá ser tomada futuramente”
ou a “realização de uma ideia no futuro” devem ser expressas pelo futuro do presente do
indicativo.
A alternativa (D) está errada, pois a ação concluída no passado deve ser expressa pelo
pretérito perfeito do indicativo.
Gabarito: E

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VERBOS IRREGULARES

68. FCC / DETRAN MA Assistente de Trânsito – 2018)


A flexão das formas verbais e a articulação entre seus tempos e modos estão plenamente
adequadas na frase:
a) Quem caminhasse pelas grandes cidades virá a constatar que elas contessem muitas
surpresas.
b) Numa época em que a velocidade se impuser de forma ainda mais drástica, valerá a pena
buscar alternativas.
c) Se ninguém vir a buscar caminhos alternativos, nenhuma possibilidade real de libertação
seria explorada.
d) Nosso estilo de vida levará-nos a impasses urbanos que dificilmente encontrariam alguma
forma de solução.
e) A convicção do poeta acena para a criação nossa de caminhos próprios, da qual advisse um
novo prazer de viver.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito
do subjuntivo do verbo “conter” é “contivessem”. Além disso, não cabe a combinação do pretérito
imperfeito do subjuntivo “caminhasse” com o futuro do presente “virá”, mas com o futuro do
pretérito do indicativo. Veja a correção:
Quem caminhasse pelas grandes cidades viria a constatar que elas contivessem muitas surpresas.
A alternativa (B) é a correta, pois houve combinação do futuro do subjuntivo “impuser” com
o futuro do presente do indicativo “valerá”. Confirme:
Numa época em que a velocidade se impuser de forma ainda mais drástica, valerá a pena buscar
alternativas.
A alternativa (C) está errada, pois a terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo do
verbo “vir” é “vier”. Além disso, não cabe a combinação do futuro do subjuntivo “vier” com o
futuro do pretérito “seria”, mas com o futuro do presente do indicativo. Veja a correção:
Se ninguém vier a buscar caminhos alternativos, nenhuma possibilidade real de libertação será
explorada.
A alternativa (D) está errada, pois, na aula de pronome, vemos que o futuro do presente
não admite ênclise, mas mesóclise: “levar-nos-á”. Além disso, não cabe a combinação do futuro do
presente com o futuro do pretérito. Neste caso, combinam-se os verbos no futuro do presente do
indicativo. Veja a correção:
Nosso estilo de vida levar-nos-á a impasses urbanos que dificilmente encontrarão alguma forma
de solução.
A alternativa (E) está errada, pois a terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do
subjuntivo do verbo “advir” é “adviesse”. Além disso, não cabe a combinação do presente “acena”

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com o pretérito imperfeito do subjuntivo “adviesse”. Uma sugestão é a flexão do primeiro verbo
no pretérito imperfeito do indicativo (acenava). Veja a correção:
A convicção do poeta acenava para a criação nossa de caminhos próprios, da qual adviesse um
novo prazer de viver.
Gabarito: B

69. (FCC / TRT 23ªR Técnico Judiciário – 2016)


Empregam-se todas as formas verbais de acordo com a norma culta na seguinte frase redigida a
partir do texto:
a) Para que se mantesse sua autenticidade, o documento não poderia receber qualquer tipo
de retificação.
b) Os documentos com assinatura digital disporam de algoritmos de criptografia que os
protegeram.
c) Arquivados eletronicamente, os documentos poderam contar com a proteção de uma
assinatura digital.
d) Quem se propor a alterar um documento criptografado deve saber que comprometerá sua
integridade.
e) Não é possível fazer as alterações que convierem sem comprometer a integridade dos
documentos.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a terceira pessoa do singular do pretérito
imperfeito do subjuntivo do verbo “manter” é “mantivesse”. Veja:
Para que se mantivesse sua autenticidade, o documento não poderia receber qualquer tipo de
retificação.
A alternativa (B) está errada, pois a terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do
indicativo do verbo “dispor” é “dispuseram”. Veja:
Os documentos com assinatura digital dispuseram de algoritmos de criptografia que os
protegeram.
A alternativa (B) está errada, pois a terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do
indicativo do verbo “poder” é “puderam”. Veja:
Arquivados eletronicamente, os documentos puderam contar com a proteção de uma assinatura
digital.
A alternativa (D) está errada, pois a expressão “Quem se” força o verbo “propor” a se
flexionar no futuro do subjuntivo. Veja a correção:
Quem se propuser a alterar um documento criptografado deve saber que comprometerá sua
integridade.

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A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “fazer” encontra-se no infinitivo. O verbo “convir”
se flexiona de acordo com o verbo “vir”. Assim, se a flexão do verbo “vir” no futuro do subjuntivo é
“vierem”, então o verbo “convir” será flexionado assim: “convierem”.
Não é possível fazer as alterações que convierem sem comprometer a integridade dos documentos.
Gabarito: E

70. (FCC / TRE AP Técnico Judiciário – 2015)


Pesquisas que ...... a identificar sítios geoturísticos poderão favorecer o turismo em bases
sustentáveis. O geoturismo, assim, ...... assumir um grau de importância estratégica para o futuro
do desenvolvimento turístico do Brasil, desde que não ...... danos aos sítios geológicos, como a
remoção ilegal de fósseis e minerais.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) se proporem – deverá – ocorrem
b) se proporiam – devia − ocorresse
c) proporem-se – deveria – ocorram
d) se propuserem − deve − ocorram
e) propuserem-se – deverá − ocorrem
Comentário: Note que o verbo “poderão”, no futuro do presente do indicativo, combina com o
futuro do subjuntivo (correlação n° 1, conforme vimos na aula passada). Assim, o verbo “propor”
deve se flexionar neste tempo. Esse verbo é derivado de “pôr”. Se a flexão deste na terceira pessoa
do plural do futuro do subjuntivo é “puserem”, a flexão do verbo “propor” é “propuserem”. Assim,
já eliminamos as alternativas (A), (B) e (C).
Ainda não vamos levar em conta o fato de a colocação pronominal da alternativa (E) estar
errada. Vamos eliminar as alternativas por enquanto apenas pela flexão verbal.
A segunda lacuna pode ser preenchida tanto pelo presente do indicativo quanto pelo futuro
do presente do indicativo. Assim, não eliminamos nenhuma alternativa.
A terceira lacuna deve ser preenchida pelo presente do subjuntivo, haja vista que a locução
conjuntiva condicional “desde que” exige o verbo no modo subjuntivo. Assim, cabe apenas o
presente do subjuntivo “ocorram” e a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D

71. (FCC / TRT MG Analista Judiciário – 2015)


Considerando a norma-padrão da língua e o emprego de forma verbal, é correta a seguinte frase:
a) Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com assuntos supérfluos,
contanto que não interrompe a faculdade.
b) Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os pareceres dos
técnicos consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a obra.

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c) Eles proveem de uma região em que a destruição de bens naturais ou culturais de


importância reconhecida é considerada crime de lesa-pátria.
d) Os jogadores pleitearam que os juízes não intervissem a cada pequena confusão provocada
por um choque de corpos ou por discussão banal.
e) Enquanto aquela norma vigiu, não houve como solucionar o impasse e retirar o depósito
que a justiça reteve em prol dos menores de idade.
Comentário: Esta questão explora tanto a flexão verbal quanto o emprego de tempo e modo
verbais.
A alternativa (A) está errada. Primeiro devemos observar que o verbo “apoiemos” está
corretamente flexionado no presente do subjuntivo, haja vista a presença da conjunção adverbial
concessiva “Embora”. O verbo “opomos” encontra-se corretamente flexionado no presente do
indicativo. O verbo “gaste” também se encontra corretamente flexionado, porém no presente do
subjuntivo. A locução conjuntiva condicional “contanto que” exige verbo no modo subjuntivo, por
isso cabe apenas a flexão no presente do subjuntivo “interrompa”. Veja a correção:
Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com assuntos supérfluos,
contanto que não interrompa a faculdade.
A alternativa (B) é a correta, pois a terceira pessoa do plural do futuro do subjuntivo do
verbo “provir” é realmente “provierem”. O verbo “convergir”, no presente do subjuntivo, troca a
voga temática “i” pela desinência modo-temporal “a”. Isso resulta na forma verbal “convirjam”.
Confirme:
Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os pareceres dos técnicos
consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a obra.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “provir” é derivado do verbo “vir”. Assim, sua
flexão na terceira pessoa do plural do presente do indicativo é “provêm”. Veja a correção::
Eles provêm de uma região em que a destruição de bens naturais ou culturais de importância
reconhecida é considerada crime de lesa-pátria.
A alternativa (D) está errada. É certo que o verbo “pleitear”, no pretérito perfeito, é
“pleitearam”. Porém, o verbo “intervir” é derivado do verbo “vir”. Assim, a forma correta no
pretérito imperfeito do subjuntivo é “interviessem”. Veja a correção:
Os jogadores pleitearam que os juízes não interviessem a cada pequena confusão provocada por
um choque de corpos ou por discussão banal.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “viger”, na terceira pessoa do singular do
pretérito perfeito do indicativo é “vigeu”. Note que o verbo “reteve” está corretamente
flexionado, haja vista que sua flexão é derivada do verbo “ter” (ele teve, então ele reteve). Veja a
correção:
Enquanto aquela norma vigeu, não houve como solucionar o impasse e retirar o depósito que a
justiça reteve em prol dos menores de idade.
Gabarito: B

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72. (FCC / CMSP Procurador Legislativo – 2014)


Todas as formas verbais estão corretamente empregadas, grafadas e flexionadas na frase:
a) O autor do texto parece considerar que já está para se proscrever a validade do livro
convencional.
b) Um direito que não se pustula, como o da alfabetização, é um direito que se fragiliza.
c) Foi grande sua emoção quando, alfabetizado, sentiu-se capaz de destrinçar o sentido de um
texto.
d) O prazer da leitura é um direito que poucos assessam nos países mais pobres.
e) Eles se absteram de votar porque achavam que encontrariam dificuldade na leitura das
instruções.
Comentário: Na alternativa (A), o contexto exige que o verbo transmita o sentido de perda de
validade, de vigência. Assim, devemos grafar “prescrever”. Além disso, não cabe o pronome “se”.
Veja a estrutura correta:
O autor do texto parece considerar que já está para prescrever a validade do livro convencional.
Na alternativa (B), a grafia correta é “postula”.
A alternativa (C) é a correta, pois “destrinçar” significa “esmiuçar”, “detalhar”.
Na alternativa (D), a grafia correta é “acessam”.
Na alternativa (E), a flexão correta é “abstiveram”.
Gabarito: C

73. (FCC / SEFAZ SP Agente fiscal de Rendas – 2014)


Talvez seja exagero prever uma "Primavera Europeia" em países como Espanha, Grécia e Portugal,
caso ali persistam os atuais índices de desemprego. É inegável, entretanto, que pouco se tem feito
para dissipar tamanho surto de aflições.
Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada
Considerado o trecho acima transcrito, é correto afirmar que o verbo "prever" está empregado em
conformidade com o padrão culto escrito, como o está o verbo "rever" na frase "A diretoria espera
que o departamento revê a prestação de contas apresentada ontem".
Comentário: Note que o contexto exige a flexão do verbo “rever” no presente do subjuntivo. Veja
a correção:
"A diretoria espera que o departamento reveja a prestação de contas apresentada ontem".
Assim, a afirmativa está errada.
Gabarito: E

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74. (FCC / SEFAZ SP Agente fiscal de Rendas – 2014)


Pois aquilo que a escrita torna presente para o leitor as pinturas tornam presente para os iletrados,
para aqueles que só percebem visualmente, porque nas imagens os ignorantes veem a história que
devem seguir, e aqueles que não conhecem o alfabeto descobrem que podem, de certa maneira,
ler.
Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada
Tomado o padrão culto escrito como referência, é correto afirmar a palavra veem (linha 3) está
corretamente grafada, assim como o está a palavra destacada em "Os muros retêm a água da
chuva".
Comentário: O verbo “veem” está flexionado na terceira pessoa do plural do presente do
indicativo do verbo “ver”. Tal verbo nessa flexão possui o “e” dobrado (ee). Já o verbo “reter” é
derivado do verbo “ter”. Esses dois últimos verbos possuem a mesma conjugação, eles recebem o
acento circunflexo para marcar o plural:
ele tem – eles têm; ele retém – eles retêm
Gabarito: C

75. (FCC / SPPREV Analista em Gestão Previdenciária – 2012)


Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:
a) Certamente muitas das dúvidas que acabaram por colocar em xeque a objetividade
científica proviram do convívio mais intenso de alguns cientistas com a arte.
b) Grandes cientistas foram os que sempre obstaram a que prevalecessem os preconceitos
subjacentes a procedimentos científicos supostamente imparciais.
c) O artista que se dispor a conhecer um pouco mais da ciência poderá também ver surgir os
reflexos positivos desse conhecimento nas obras que vier a criar.
d) No dia em que revermos nossos conceitos sobre a arte e a ciência, bem como melhor
compreendermos as suas afinidades, nós só teremos a ganhar.
e) Quantas vezes já não se deteram os cientistas na discussão sobre a parcela de objetividade
que realmente caberia atribuir aos métodos científicos?
Comentário: Na alternativa (A), o verbo “provir” se conjuga da mesma forma que o verbo “vir”.
Assim, se no pretérito perfeito do indicativo a terceira pessoa do plural é “vieram”, com o verbo
“provir” é “provieram”. Veja:
Certamente muitas das dúvidas que acabaram por colocar em xeque a objetividade científica
provieram do convívio mais intenso de alguns cientistas com a arte.
A alternativa (B) é a correta. Note que o verbo “obstar” é regular, por isso a sua flexão na
terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo é realmente “obstaram”. Da mesma
forma, o verbo “prevalecer” é também regular e sua flexão no pretérito imperfeito do subjuntivo é
“prevalecessem”. Veja:

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Grandes cientistas foram os que sempre obstaram a que prevalecessem os preconceitos


subjacentes a procedimentos científicos supostamente imparciais.
Na alternativa (C), o verbo “dispor” se conjuga da mesma forma que o verbo “pôr”. Assim,
se no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do singular é “puser”, com o verbo “dispor” é
“dispuser”. Veja:
O artista que se dispuser a conhecer um pouco mais da ciência poderá também ver surgir os
reflexos positivos desse conhecimento nas obras que vier a criar.
Na alternativa (D), o verbo “rever” se conjuga da mesma forma que o verbo “ver”. Assim, se
no futuro do subjuntivo a primeira pessoa do plural é “virmos”, com o verbo “rever” é “revirmos”.
Veja:
No dia em que revirmos nossos conceitos sobre a arte e a ciência, bem como melhor
compreendermos as suas afinidades, nós só teremos a ganhar.
Na alternativa (E), o verbo “deter” se conjuga da mesma forma que o verbo “ter”. Assim, se
no pretérito perfeito do indicativo a terceira pessoa do plural é “tiveram”, com o verbo “deter” é
“detiveram”.
Quantas vezes já não se detiveram os cientistas na discussão sobre a parcela de objetividade que
realmente caberia atribuir aos métodos científicos?
Gabarito: B

76. (FCC / TCE AM Analista de Controle Externo – 2012)


Está correta a flexão de todas as formas verbais em:
a) Se não deterem a escalada da censura moralista, os Estados Unidos tornar-se-ão um país
cada vez mais problemático em sua falsa ortodoxia de valores.
b) Quando todos convirmos em que é necessária uma linha divisória entre a moral pública e a
privada, nossos valores terão maior legitimidade.
c) Toda promessa hipócrita que advir de uma falsa moralidade deverá ser denunciada pelos
eleitores, para que se eleve o nível das campanhas eleitorais.
d) Os candidatos sempre se entreteram com os números das campanhas, sem atinar com a
qualidade das teses e a possibilidade de cumprimento das promessas.
e) Quando revirmos os valores morais que sempre costumamos defender, dar-nos-emos conta
de quantos deles não deveriam merecer nosso crédito.
Comentário: Na alternativa (A), o verbo “deter” se conjuga da mesma forma que o verbo “ter”.
Assim, se no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do plural é “tiverem”, com o verbo “deter” é
“detiverem”. Veja:
Se não detiverem a escalada da censura moralista, os Estados Unidos tornar-se-ão um país cada
vez mais problemático em sua falsa ortodoxia de valores.

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Na alternativa (B), o verbo “convir” se conjuga da mesma forma que o verbo “vir”. Assim, se
no futuro do subjuntivo a primeira pessoa do plural é “viermos”, com o verbo “convir” é
“conviermos”. Veja:
Quando todos conviermos em que é necessária uma linha divisória entre a moral pública e a
privada, nossos valores terão maior legitimidade.
Na alternativa (C), o verbo “advir” se conjuga da mesma forma que o verbo “vir”. Assim, se
no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do singular é “vier”, com o verbo “advir” é “advier”. Veja:
Toda promessa hipócrita que advier de uma falsa moralidade deverá ser denunciada pelos
eleitores, para que se eleve o nível das campanhas eleitorais.
Na alternativa (D), o verbo “entreter” se conjuga da mesma forma que o verbo “ter”. Assim,
se no pretérito perfeito do indicativo a terceira pessoa do plural é “tiveram”, com o verbo
“entreter” é “entretiveram”. Veja:
Os candidatos sempre se entretiveram com os números das campanhas, sem atinar com a
qualidade das teses e a possibilidade de cumprimento das promessas.
A alternativa (E) é a correta. Note que o verbo “ver”, na primeira pessoa do plural do futuro
do subjuntivo é “virmos”. Assim, o verbo “rever” no mesmo tempo é “revirmos”. Note que houve
mesóclise no verbo “daremos”, pois percebemos a inserção do pronome oblíquo átono “nos”: dar-
nos-emos.
Quando revirmos os valores morais que sempre costumamos defender, dar-nos-emos conta de
quantos deles não deveriam merecer nosso crédito.
Gabarito: E

77. (FCC / Assembleia Legislativa Agente – 2010)


Os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase:
a) Após a catástrofe climática que se abateu sobre a região, os responsáveis propuseram a
liberação dos recursos necessários para sua reconstrução.
b) Em vários países, autoridades se disporam a elaborar projetos que prevessem a exploração
sustentável do meio ambiente.
c) Os consumidores se absteram de comprar produtos de empresas que não consideram a
sustentabilidade do planeta.
d) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteu a exploração
descontrolada daquela área de mata nativa.
e) Com a alteração climática sobreviu o excesso de chuvas que destruiu cidades inteiras com
os alagamentos.
Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas:
A alternativa (A) é a correta. Perceba que “propuseram” é derivado de “pôr”.

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(B) Em vários países, autoridades se dispuseram a elaborar projetos que previssem a exploração
sustentável do meio ambiente.
(C) Os consumidores se abstiveram de comprar produtos de empresas que não consideram a
sustentabilidade do planeta.
(D) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteve a exploração descontrolada
daquela área de mata nativa.
(E) Com a alteração climática sobreveio o excesso de chuvas que destruiu cidades inteiras com os
alagamentos.
Gabarito: A

78. (FCC / Prefeitura de Recife PE Assistente de Gestão Pública 2019)


Considere os seguintes trechos:
- ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença... (3º parágrafo)
- a enfermidade continue a se propagar pela população. (3º parágrafo)
- As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. (4º parágrafo)
As expressões verbais estão correta e respectivamente substituídas por verbos flexionados no
mesmo tempo e modo em:
(A) se mantenha – permaneça – requiseram
(B) se mantém – permanece – requereram
(C) se mantenha – permanece – requereram
(D) se mantém – permaneça – requiseram
(E) se mantenha – permaneça – requereram
Comentário: A questão faz menção a parágrafos do texto, mas não precisamos do texto para saber
sua flexão. Conseguimos perceber que os verbos “ficar” e “continuar”, ambos da primeira
conjugação por apresentam vogal temática “a”, estão flexionados com a desinência modo-
temporal “e” (“fique”, “continue”). Assim, estão flexionados no presente do subjuntivo.
Os verbos “manter” e “permanecer”, ambos da segunda conjugação, flexionados no
presente do subjuntivo, assumem a forma “mantenha” e “permaneça”. Assim, já eliminamos as
alternativas (B), (C) e (D).
O verbo “exigiram” encontra-se no pretérito perfeito do indicativo e o verbo “requerer”,
neste mesmo tempo verbal, é regular e não se confunde com o verbo querer. O verbo “querer”, no
pretérito perfeito do indicativo é “quiseram”, mas “requerer”, neste mesmo tempo verbal, é
“requereram”.
Assim, a alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E

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79. (FCC / Prefeitura de Recife PE Analista de Gestão Contábil – 2019)


Há correta flexão das formas verbais e plena observância das normas para emprego do sinal de
crase em:
a) É a muito custo que preservaremos uma amizade, sobretudo se não contivermos nossos primeiros
impulsos.
b) Ele acabará se desfazendo dos amigos a medida que eles virem a contrariar seus ímpetos
caprichosos.
c) Uma amizade resiste à toda prova quando, em qualquer das ocasiões da vida, se manter leal e
verdadeira.
d) Se aprouviesse a alguém construir uma sólida amizade, teria de renunciar as fraquezas mais
comuns.
e) Nada poderei fazer em reparo a fragilidade de uma amizade que não advir de uma leal construção.
Comentário: A questão cobra dois temas importantes: a flexão irregular de verbo e a crase. Assim,
vamos primeiro observar a flexão verbal e em seguida comentamos se cabe ou não a crase.
A alternativa (A) é a correta, pois o futuro do presente “preservaremos” combina com o
futuro do subjuntivo “contivermos” e ambos os verbos mantêm a correta flexão. Como a palavra
“custo” é masculina, naturalmente não cabe crase.
A alternativa (B) está errada, pois o futuro do presente “acabará” combina com o futuro do
subjuntivo “vierem”(e não virem). Vemos na aula de crase que a locução conjuntiva “à medida
que” apresenta crase. Veja a correção:
Ele acabará se desfazendo dos amigos à medida que eles vierem a contrariar seus ímpetos
caprichosos.
A alternativa (C) está errada, pois o futuro do subjuntivo do verbo “manter” é mantiver.
Vemos na aula de crase que o pronome indefinido “toda” não admite ser precedido de artigo “a”,
por isso não cabe crase. Veja a correção:
Uma amizade resiste a toda prova quando, em qualquer das ocasiões da vida, se mantiver leal e
verdadeira.
A alternativa (D) está errada, pois o pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo “aprazer” é
“aprouvesse”. Veja a correção:
Se aprouvesse a alguém construir uma sólida amizade, teria de renunciar as fraquezas mais
comuns.
A alternativa (E) está errada, pois o futuro do subjuntivo do verbo “advir” é advier. Vemos
na aula de crase que a junção de preposição “a” com artigo “a” resulta em crase. Assim, “reparo”
rege a preposição “a” e “fragilidade” admite artigo “a”, por isso deve haver crase. Veja a correção:
Nada poderei fazer em reparo à fragilidade de uma amizade que não advier de uma leal
construção.
Gabarito: A

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80. (FCC / TST Analista Judiciário – 2017)


Considerada a norma-padrão, ambas as palavras destacadas estão corretamente empregadas na
seguinte frase:
a) Mais chance de evitar reveses ele terá, quanto mais se dispor a detalhar as etapas de construção
da obra.
b) Lembro bem do dia em que reavemos os valores que os estelionatários repuseram na conta da
empresa.
c) Acabou freiando o carro de repente porque as moças que exibiam os abaixo-assinados
atrapalharam a sua visão.
d) Se os indiciados entreverem a menor possibilidade de saírem ilesos, interporão os mais
imaginativos recursos.
e) É justo que ele medeie a negociação, mas é bom que você o previna dos desafios que
enfrentará.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o futuro do subjuntivo do verbo “dispor” é
“dispuser”. A primeira palavra grifada está corretamente flexionada: “reveses”.
A alternativa (B) está errada, pois o contexto exige que o primeiro verbo esteja no pretérito
perfeito do indicativo. Assim, a flexão correta é “reouvemos”. O verbo “repuseram” está
corretamente flexionado.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “frear”, nas formas nominais infinitivo, gerúndio e
particípio, não pode receber “i”. Assim, o correto é “frear”, “freando”, “freado”. A palavra
composta “abaixo-assinados” está corretamente grafada e flexionada.
A alternativa (D) está errada, pois o primeiro verbo grifado é a flexão no futuro do
subjuntivo do verbo “entrever”. Assim, a forma correta é “entrevirem”. O segundo verbo grifado
está corretamente flexionado.
A alternativa (E) é a correta, pois os verbos “mediar” e “prevenir”, no presente do
subjuntivo, são realmente “medeie” e “previna”.
Gabarito: E

81. (FCC / TCE RS Auditor Público Externo – 2014)


Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:
a) Se nos dispormos a ler velhas cartas, surpreenderemo-nos com elas.
b) Não há nada que detenhe o ímpeto da curiosidade quando passamos a reler cartas antigas.
c) Quem dá com um velho maço de cartas já intue que ali haverá matéria de muito interesse.
d) Que mais quererá um leitor das velhas cartas senão que reconstituam um tempo já morto?
e) Não conteram o espanto quando deram com cartas que julgavam para sempre perdidas.

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Comentário: A alternativa (A) está errada, porque o futuro do subjuntivo do verbo “dispor”, na
primeira pessoa do plural, é “dispusermos”.
A alternativa (B) está errada, porque o presente do subjuntivo do verbo “deter”, na terceira
pessoa do singular, é “detenha”.
A alternativa (C) está errada, porque o presente do indicativo do verbo “intuir”, na terceira
pessoa do singular, deve preservar a voga temática “i”: “intui”.
A alternativa (D) é a correta, haja vista que a terceira pessoa do singular do futuro do
presente do indicativo do verbo “querer” realmente é “quererá”.
A alternativa (E) está errada, porque o pretérito perfeito do indicativo do verbo “conter”, na
terceira pessoa do plural, é “contiveram”.
Gabarito: D

82. (FCC / SEFAZ SP Agente fiscal de Rendas – 2014)


Acerca de verbos encontrados no texto é correto afirmar, tomando como parâmetro o padrão
culto escrito:
a) "prever" − está adequadamente empregado na frase "Quando os analistas preverem baixa
dos juros, os empréstimos aumentarão".
b) "atribuir" − está corretamente grafado na frase "Ela sempre atribuia ao auxiliar os equívocos
nos documentos".
c) "afligir" − a única forma de particípio aceitável é "aflito", pois "afligido" é forma incorreta.
d) "submeter" − tem duplo particípio.
e) "abater" − está adequadamente empregado na frase "Se eles abativessem pelo menos 10%
do valor total, eu pagaria à vista".
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois sabemos que o tempo futuro do subjuntivo é
gerado da segunda pessoa do singular (eu previ, tu previste...). Assim, basta excluir “ste” e inserir a
DMT “r” e a DNP “(e)m” na base “previ-”. Portanto, a forma correta é “previrem”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “atribuir”, quando conjugado na terceira pessoa
do singular do pretérito imperfeito do indicativo é “atribuía” (com acento).
A alternativa (C) está errada, pois o particípio regular é “afligido” e o irregular é “aflito”.
A alternativa (D) é a correta, pois o particípio regular é “submetido” e o irregular é
“submisso”.
A alternativa (E) está errada, pois sabemos que o tempo pretérito imperfeito do subjuntivo
é gerado da segunda pessoa do singular (eu me abati, tu te abateste...). Assim, basta excluir “ste” e
inserir a DMT “sse” e a DNP “m” na base “abate-”. Portanto, a forma correta é “abatessem”.
Gabarito: D

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83. (FCC / TRT 9ª R Técnico Judiciário – 2013)


esta vida é uma viagem / pena eu estar / só de passagem
O segmento em destaque nos versos acima transcritos equivale a: que eu
a) estivera.
b) esteja.
c) estaria.
d) estivesse.
e) estava.
Comentário: A conjunção “que” força que o verbo se flexione em modo e tempo verbal. Como a
primeira oração apresenta o tempo presente do indicativo “é”, o infinitivo “estar” deve se flexionar
no presente do subjuntivo (esteja). Assim, a alternativa correta é a (B). Veja:
esta vida é uma viagem / pena que eu esteja / só de passagem
Gabarito: B

84. (FCC / TCE AM Analista Técnico de Controle Externo – 2013)


Quanto à flexão verbal, há uma irregularidade na frase:
a) Todos os benefícios que advirem de atos ilícitos acabarão por desmoralizar as instituições.
b) Nem sempre convirá a todos prestar o devido respeito às instituições que regulam nossa
vida social.
c) O que caberia fazer, caso nos propusessem extinguir todas as instituições que já foram
manipuladas?
d) Se eles requeressem os bons serviços da instituição, não seriam atendidos, uma vez que já a
prejudicaram.
e) Por serem honestos, nunca lhes aprouve beneficiar-se viciosamente das instituições,
públicas ou privadas.
Comentário: Sabemos que o verbo “advir” é gerado do verbo “vir”. Assim, como o futuro do
subjuntivo é “vier”, na alternativa (A), a flexão correta deve ser “advierem”. Veja:
Todos os benefícios que advierem de atos ilícitos acabarão por desmoralizar as instituições.
A alternativa (B) está correta, pois o verbo “convir” é gerado do verbo “vir”, cujo futuro do
presente é “virá”. Assim, a flexão “convirá” realmente está correta. Veja:
Nem sempre convirá a todos prestar o devido respeito às instituições que regulam nossa vida
social.
A alternativa (C) está correta, pois o verbo “propor” é gerado do verbo “pôr”, cujo pretérito
imperfeito do subjuntivo é “pusessem”. Assim, a flexão “propusessem” realmente está correta.
Veja:

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O que caberia fazer, caso nos propusessem extinguir todas as instituições que já foram
manipuladas?
A alternativa (D) está correta, pois o verbo “requerer” não é gerado do verbo “querer”. Veja
que “requerer” não significa “querer” de novo, mas simplesmente solicitar, pedir. Tal verbo se
conjuga, a partir do pretérito perfeito do indicativo, de maneira regular (eu requeri, tu requereste,
ele requereu). Assim, basta excluir a terminação “ste” e acrescentar “sse” na formação do
pretérito imperfeito do subjuntivo, além da desinência de terceira pessoa do plural: requeressem.
Veja:
Se eles requeressem os bons serviços da instituição, não seriam atendidos, uma vez que já a
prejudicaram.
A alternativa (E) está correta, pois o verbo “aprazer” tem sua flexão irregular no pretérito
perfeito do indicativo (eu aprouve, tu aprouveste, ele aprouve). Veja:
Por serem honestos, nunca lhes aprouve beneficiar-se viciosamente das instituições, públicas ou
privadas.
Gabarito: A

85. (FCC / TRT 9ª R Analista Judiciário – 2013)


A frase em que todos os verbos estão corretamente flexionados é:
a) Quem se dispor a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções do final do século
XVIII à primeira metade do XIX jamais protestará contra o tempo gasto e o esforço despendido.
b) As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito cuidado para que não se
perca de vista a complexidade que as afirmações categóricas tendem a desconsiderar.
c) Os revolucionários de 1789 talvez não prevessem, ou sequer imaginassem, o impacto que o
movimento iniciado na França teria na história de praticamente toda a humanidade.
d) Se as pessoas não se desfazerem da imagem que cultivam de Napoleão, nunca deixarão de
acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo o único requisito para a obtenção do
sucesso.
e) Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no imaginário popular,
sobretudo no ocidente, do que as imagens que adviram da Revolução Francesa de 1789.
Comentário: A alternativa (A) está errada, porque o contexto obriga o emprego do futuro do
subjuntivo “dispuser”, e não o infinitivo “dispor”.
Quem se dispuser a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções do final do século XVIII à
primeira metade do XIX jamais protestará contra o tempo gasto e o esforço despendido.
A alternativa (B) é a correta, pois os verbos “requerem” e “tendem” encontram-se no
presente do indicativo dos verbos “requerer” e “tender”, e o verbo “perca” encontra-se no
presente do subjuntivo do verbo “perder”.
As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito cuidado para que não se perca
de vista a complexidade que as afirmações categóricas tendem a desconsiderar.

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A alternativa (C) está errada, pois o verbo “prever” deve ser flexionado conforme o verbo
“ver”. Assim, sua flexão no pretérito imperfeito do subjuntivo é “previssem”.
Os revolucionários de 1789 talvez não previssem, ou sequer imaginassem, o impacto que o
movimento iniciado na França teria na história de praticamente toda a humanidade.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “desfazer” deve ser conjugado de acordo com o
verbo “fazer”. Como o futuro do subjuntivo do verbo “fazer” é “fizerem”, o mesmo tempo do
verbo “desfazer” é “desfizerem”.
Se as pessoas não se desfizerem da imagem que cultivam de Napoleão, nunca deixarão de
acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo o único requisito para a obtenção do
sucesso.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “advir” deve ser flexionado da mesma forma que
o verbo “vir”. Como o pretérito perfeito do verbo “vir” é “vieram”, o mesmo tempo do verbo
“advir” é “advieram”.
Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no imaginário popular,
sobretudo no ocidente, do que as imagens que advieram da Revolução Francesa de 1789.
Gabarito: B

86. (FCC / BB Engenheiro de Segurança – 2012)


Façamo-nos videntes: olhemos devagar para a cor das paredes.
A frase acima permanecerá correta caso se substituam as formas sublinhadas por:
a) Faça-se vidente - olha
b) Faz-te vidente - olha
c) Fazei-vos videntes - olheis
d) Façam-se videntes - olhai
e) Faça-te vidente - olhes
Comentário: O verbo “fazer” está flexionado na primeira pessoa do plural do imperativo
afirmativo. O mesmo ocorre com o verbo “olhar”.
Você verá nas aulas seguintes que, quando o verbo estiver flexionado na primeira pessoa do
plural e em seguida houver o pronome oblíquo átono “nos”, o “s” é excluído.
Nesta questão, você terá que observar se os dois verbos permanecem na mesma pessoa do
discurso. Vejamos a conjugação deles no imperativo afirmativo:
presente do indicativo imperativo afirmativo presente do subjuntivo
eu faço, olho, - talvez eu faça, olhe
tu fazes, olhas, faze(faz), olha tu talvez tu faças, olhes
ele faz, olha, faça, olhe você talvez ele faça, olhe
nós fazemos, olhamos façamos, olhemos talvez nós façamos, olhemos

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vós fazeis, olhais fazei, olhai talvez vós façais, olheis


eles fazem, olham façam, olhem talvez eles façam, olhem
A alternativa (A) está errada, porque o verbo “Faça” está flexionado na terceira pessoa do
singular (você); já o verbo “olha” está flexionado na segunda pessoa do singular (tu).
A alternativa (B) é a correta, porque o verbo “Faz” está flexionado na segunda pessoa do
singular (tu). Note que pode haver a variação “faze”, “faz”. O verbo “olha” também está flexionado
na segunda pessoa do singular (tu).
A alternativa (C) está errada, porque o verbo “Fazei” está flexionado na segunda pessoa do
plural (vós); já o verbo “olheis” está flexionado equivocadamente. Deve-se retirar o “s” e manter a
vogal temática “a” para manter o imperativo afirmativo na segunda pessoa do singular (tu). A
flexão correta é “Olhai”.
A alternativa (D) está errada, porque o verbo “Façam” está flexionado na terceira pessoa do
plural (vocês); já o verbo “olhai” está flexionado na segunda pessoa do plural (vós).
A alternativa (E) está errada, porque o verbo “Faça” está flexionado na terceira pessoa do
singular (você), não cabendo o pronome “te”, mas “se”. Já o verbo “olhes” está flexionado
equivocadamente. A flexão correta para manter o imperativo afirmativo na terceira pessoa do
singular (você) é “Olhe”.
Gabarito: B

87. (FCC / TRF 5ª R Técnico Judiciário – 2012)


Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:
a) Enquanto não se disporem a considerar o cordel sem preconceitos, as pessoas não serão
capazes de fruir dessas criações poéticas tão originais.
b) Ainda que nem sempre detenha o mesmo status atribuído à arte erudita, o cordel vem
sendo estudado hoje nas melhores universidades do país.
c) Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a situação dos cordelistas não mudaria a
não ser que eles mesmos requizessem o respeito que faziam por merecer.
d) Se não proveem do preconceito, a desvalorização e a pouca visibilidade dessa arte popular
tão rica só pode ser resultado do puro e simples desconhecimento.
e) Rodolfo Coelho Cavalcante entreveu que os problemas dos cordelistas estavam diretamente
ligados à falta de representatividade.
Comentário: A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “detenha” está corretamente flexionado no
presente do subjuntivo (derivado de “ter”). Além disso, a locução verbal “vem sendo estudado”
está correta e se encontra na voz passiva, a qual será estudada na aula de concordância.
A alternativa (A) está errada, pois o verbo “dispor” é gerado do verbo “pôr”. Assim, se o
futuro do subjuntivo deste verbo é “puserem”, basta inserir o prefixo “dis-“: dispuserem. Note que
o verbo “fruir” tem o sentido de aproveitar, gozar, desfrutar; por isso está corretamente
empregado. Veja:

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“Enquanto não se dispuserem a considerar o cordel sem preconceitos, as pessoas não serão
capazes de fruir dessas criações poéticas tão originais.”
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “requerer” não se flexiona da mesma forma que
“querer”. No tempo pretérito imperfeito do subjuntivo, sua flexão é regular: requeressem. Veja:
“Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a situação dos cordelistas não mudaria a não
ser que eles mesmos requeressem o respeito que faziam por merecer.”
A alternativa (D) está errada, pois o contexto nos faz entender que há o verbo “provir” (ser
originado de alguma coisa). Este verbo está flexionado na terceira pessoa do plural, pois faz
referência ao sujeito composto “a desvalorização e a pouca visibilidade” Além disso, ele está
flexionado no presente do indicativo e é derivado do verbo “vir”. Assim, eles vêm, eles provêm.
O sujeito composto “a desvalorização e a pouca visibilidade” força a locução verbal ao plural:
“podem ser resultado”.
Veja:
“Se não provêm do preconceito, a desvalorização e a pouca visibilidade dessa arte popular tão rica
só podem ser resultado do puro e simples desconhecimento.”
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “entrever” é derivado do verbo “ver”. Assim, se a
terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do verbo “ver” é “viu”, a do verbo “entrever” é
“entreviu”. Veja:
“Rodolfo Coelho Cavalcante entreviu que os problemas dos cordelistas estavam diretamente
ligados à falta de representatividade.”
Gabarito: B

88. (FCC / TJ RJ Técnico de Atividade Judiciária – 2012)


Está adequada a flexão de todos os verbos da frase:
a) É possível que ele requera imediatamente sua aposentadoria; otimista, espera que o pedido
não lhe seja denegado.
b) O autor estaria disposto a trabalhar no que lhe conviesse, depois de aposentado, para assim
imunizar-se contra os males do ócio.
c) Se o autor manter com disciplina o cômputo diário do que resta para aposentar-se, fará
contas pelos próximos seis meses e 28 dias.
d) Se nos propormos a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os males que costumam
acometer os ociosos.
e) Os que haverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma averiguação, a fim
de serem saldadas as dívidas pendentes.
Comentário: A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “conviesse” está corretamente flexionado
no pretérito imperfeito do subjuntivo (derivado de “vir”: viesse→conviesse).

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A alternativa (A) está errada, pois o verbo “requerer”, quando flexionado no presente do
subjuntivo, é “requeira”. Veja:
“É possível que ele requeira imediatamente sua aposentadoria; otimista, espera que o pedido não
lhe seja denegado.”
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “manter” é derivado do verbo “ter”. Assim, se a
terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo do verbo “ter” é “tiver”, a do verbo “manter” é
“mantiver”. Veja:
“Se o autor mantiver com disciplina o cômputo diário do que resta para aposentar-se, fará contas
pelos próximos seis meses e 28 dias.”
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “propor” é derivado do verbo “pôr”. Assim, se a
primeira pessoa do singular do futuro do subjuntivo do verbo “pôr” é “pusermos”, a do verbo
“propor” é “propusermos”. Veja:
“Se nos propusermos a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os males que costumam
acometer os ociosos.”
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “haver”, quando flexionado na terceira pessoa do
plural do futuro do subjuntivo, é “houverem”. Veja:
“Os que houverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma averiguação, a fim de
serem saldadas as dívidas pendentes.”
Gabarito: B

89. (FCC / TST Analista Judiciário Área Administrativa – 2012)


A flexão de todas as formas verbais está plenamente adequada na frase:
a) Os que virem a desrespeitar quem não tem fé deverão merecer o repúdio público de todos
os homens de bem.
b) Deixar de professar uma fé não constitue delito algum, ao contrário do que julgam os
fanáticos de sempre.
c) Ninguém quererá condenar um ateu que se imbui do valor da ética e da moral no convívio
com seus semelhantes.
d) Se não nos dispormos a praticar a tolerância, que razão teremos para nos vangloriarmos de
nossa fé religiosa?
e) Quem requiser respeito para a fé que professa deve dispor-se a respeitar quem não adotou
uma religião.
Comentário: Na alternativa (A), ocorre a locução verbal “vir a desrespeitar”. Tal locução verbal
deve ser flexionada no futuro do subjuntivo: “vierem a desrespeitar”. Veja:
Os que vierem a desrespeitar quem não tem fé deverão merecer o repúdio público de todos os
homens de bem.

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Na alternativa (B), o verbo “constituir”, na terceira pessoa do singular do presente do


indicativo, deve receber a vogal “i”: “constitui”.
Deixar de professar uma fé não constitui delito algum, ao contrário do que julgam os fanáticos de
sempre.
A alternativa (C) é a correta. Apesar de pouco usarmos a flexão do verbo “querer” no futuro
do presente do indicativo, a sua conjugação é realmente “quererá”. O verbo “imbuir”, na terceira
pessoa do singular do presente do indicativo, recebe a vogal “i”.
Ninguém quererá condenar um ateu que se imbui do valor da ética e da moral no convívio com seus
semelhantes.
Na alternativa (D), o verbo “dispor” é derivado do verbo “pôr” e sua flexão no futuro do
subjuntivo é “dispusermos”.
Se não nos dispusermos a praticar a tolerância, que razão teremos para nos vangloriarmos de
nossa fé religiosa?
Na alternativa (E), o verbo “requerer” no tempo futuro do subjuntivo é regular e não se
flexiona de acordo com o verbo “querer”. Compare:
Quem quiser... Quem requerer...
Quem requerer respeito para a fé que professa deve dispor-se a respeitar quem não adotou uma
religião.
Gabarito: C

90. (FCC / TRF 2ªR Analista Judiciário – 2012)


O emprego, a grafia e a flexão dos verbos estão corretos em:
a) A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não requiseram mais
do que o esquecimento e a passagem do tempo.
b) Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um segundo plano, eis
que ela imerge do esquecimento, em 1974.
c) A cada novo ciclo econômico retificava-se a importância estratégica de Paraty, até que, a
partir de 1855, sobreviram longos anos de esquecimento.
d) A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias, para que a cidade
não sucumba aos atropelos do turismo selvagem.
e) Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para que obtesse, agora em definitivo, o
prestígio de um polo turístico de inegável valor histórico.
Comentário: Na alternativa (A), o verbo “requerer”, na terceira pessoa do plural do pretérito
perfeito do indicativo é regular: “requereram”. Veja:
A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não requereram mais do que
o esquecimento e a passagem do tempo.

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Na alternativa (B), o verbo “imergir” significa submergir, afundar. Além disso, tal verbo exige
a preposição “em” e não cabe no contexto. A grafia correta neste contexto é “emerge”, pois
significa “sair de”, “elevar-se”. Além disso, perceba que há a preposição “de”, a qual é
corretamente exigida por este verbo (imergir em, emergir de).
Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um segundo plano, eis que ela
emerge do esquecimento, em 1974.
Na alternativa (C), o verbo “retificar” significa “corrigir”, o que não cabe neste contexto.
Veja que o tema exige o verbo “ratificava”, o qual significa “confirmava”. O verbo “sobreviram”
não existe. O verbo “vir” recebeu o prefixo “sobre-”. Como tal verbo se encontra no pretérito
perfeito do indicativo, a flexão correta é “sobrevieram”.
A cada novo ciclo econômico ratificava-se a importância estratégica de Paraty, até que, a partir de
1855, sobrevieram longos anos de esquecimento.
A alternativa (D) é a correta. Note que o verbo “envidar” está corretamente flexionado no
futuro do presente do indicativo (envidará). O verbo “refrear”, no gerúndio, apenas recebe o sufixo
“-ndo” (refreando). O verbo “sucumba” é o presente do subjuntivo do verbo “sucumbir”.
A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias, para que a cidade não
sucumba aos atropelos do turismo selvagem.
Na alternativa (E), o verbo “imbuir” está corretamente flexionado no pretérito perfeito do
indicativo: “imbuiu”. O verbo “obtesse” não existe. O verbo “obter” se flexiona como o verbo “ter”.
Como tal verbo se encontra no pretérito imperfeito do subjuntivo, a flexão correta é “obtivesse”.
Note que o substantivo “polo”, após a nova reforma ortográfica, perdeu o acento.
Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para que obtivesse, agora em definitivo, o prestígio
de um polo turístico de inegável valor histórico.
Gabarito: D

91. (FCC / Assembleia Legislativa Agente – 2010)


Estão corretos o emprego e a forma dos verbos na frase:
a) Ainda que retêssemos apenas lembranças felizes, as más lembranças não tardariam a
incorrer em nossa consciência.
b) Se a adolescência nos provisse apenas de momentos felizes, a ninguém conviria esperar
pelos bons momentos da velhice.
c) Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo tempo que já passou, caber-lhe-á algo melhor
que o temor do futuro?
d) Costuma ser repelido o adulto experiente que intervir na conduta de um jovem
desorientado para tentar ratificar o rumo de sua vida.
e) Sempre conviu ao homem primitivo orientar-se pela sabedoria dos anciãos, ao passo que
hoje poucos idosos conseguem fazer-se ouvido.

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Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas:


(A) Ainda que retivéssemos apenas lembranças felizes, as más lembranças não tardariam a
incorrer em nossa consciência. (derivado de “ter”)
(B) Se a adolescência nos provesse apenas de momentos felizes, a ninguém conviria esperar pelos
bons momentos da velhice. (“provesse” vem do verbo “prover”)
A alternativa (C) é a correta. Note que o verbo “aprouver” é o futuro do subjuntivo do verbo
“aprazer”.
Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo tempo que já passou, caber-lhe-á algo melhor que o
temor do futuro?
(D) Costuma ser repelido o adulto experiente que intervier na conduta de um jovem desorientado
para tentar retificar o rumo de sua vida. (derivado do verbo “vir”)
(E) Sempre conveio ao homem primitivo orientar-se pela sabedoria dos anciãos, ao passo que hoje
poucos idosos conseguem fazer-se ouvido. (derivado do verbo “vir”)
Gabarito: C

92. (FCC / TRT 13ªR Analista – 2005)


Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase:
a) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se pronunciava como se
detera o monopólio do coração.
b) A mãe interviu na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pêlos de animais – razão
pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho.
c) O autor afirma que sempre se comprazeu em participar de reuniões em que todos envidam
esforços na busca de soluções conciliatórias.
d) Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas eleitorais não dariam
lugar ao discurso que inclui arrogância na argumentação.
e) Caso Mitterrand contesse o ímpeto de sua fala, não houvera de argumentar com tamanha
simplificação e tão visível autoritarismo.
Comentário: Fiz questão de deixar esta questão, mesmo sendo um pouco mais antiga, para que
você praticasse a flexão do verbo “comprazer”. Abaixo será destacada a flexão verbal já com
correção. Você notará que o verbo negritado e sublinhado foi corrigido e os outros serão apenas
sublinhados.
(A) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se pronunciava como se
detivera o monopólio do coração.
(B) A mãe interveio na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pelos de animais – razão
pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho.

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(C) O autor afirma que sempre se comprouve em participar de reuniões em que todos envidam
esforços na busca de soluções conciliatórias. (“comprouve” é o pretérito perfeito do indicativo do
verbo “comprazer”)
A alternativa correta é a (D). Note que o verbo “condissessem” deriva do verbo “dizer”:
Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas eleitorais não dariam lugar
ao discurso que inclui arrogância na argumentação.
(E) Caso Mitterrand contivesse o ímpeto de sua fala, não haveria de argumentar com tamanha
simplificação e tão visível autoritarismo.
Gabarito: D

93. (FCC / TJ PI Analista – 2010)


Todos os verbos estão corretamente flexionados na frase:
a) Aqueles que preveram dificuldades trazidas pela globalização devem reconhecer que ela
trouxe também alguns benefícios.
b) Alguns especialistas crêm na redução dos bolsões de pobreza no país, pois boa parte da
população brasileira obteu mais renda.
c) Pesquisas feitas sobre a distribuição de renda indicam ter havido redução das
desigualdades, fato que constitui motivo de comemoração.
d) O governo de muitos países interviu na economia para controlar os maus resultados
trazidos ao comércio pela crise mundial.
e) Para que se mantessem os níveis sustentáveis de consumo, seria preciso garantir renda
suficiente às famílias de classe média.
Comentário: Abaixo, as frases já estão corrigidas e os verbos alterados estão sublinhados e em
negrito. Veja como foram explorados os verbos derivados de “ver”, “ter” e “vir”.
(A) Aqueles que previram dificuldades trazidas pela globalização devem reconhecer que ela trouxe
também alguns benefícios.
(B) Alguns especialistas creem na redução dos bolsões de pobreza no país, pois boa parte da
população brasileira obteve mais renda.
A alternativa (C) é a correta. Note que “constitui” deve terminar em “i”.
Pesquisas feitas sobre a distribuição de renda indicam ter havido redução das desigualdades, fato
que constitui motivo de comemoração.
(D) O governo de muitos países interveio na economia para controlar os maus resultados trazidos
ao comércio pela crise mundial.
(E) Para que se mantivessem os níveis sustentáveis de consumo, seria preciso garantir renda
suficiente às famílias de classe média.
Gabarito: C

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94. (FCC / TRT 2ªR Analista – 2008)


Todas as formas verbais estão corretamente empregadas e flexionadas na frase:
a) Não há nada que impela mais ao registro confessional da linguagem do que uma vocação
poética essencialmente lírica.
b) O juiz disse ao amigo que lhe convira frequentar as duas linguagens, a poética e a jurídica.
c) Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse da formação
profissional do amigo.
d) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitue de objetividade o ofício de
julgar.
e) Nem bem se detera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que se tratava de uma
linguagem muito depurada.
Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas:
(A) Não há nada que impila mais ao registro confessional da linguagem do que uma vocação
poética essencialmente lírica. (Este verbo é conjugado conforme o verbo “aderir”. Confira na
conjugação feita anteriormente)
(B) O juiz disse ao amigo que lhe conviera frequentar as duas linguagens, a poética e a jurídica.
A alternativa (C) é a correta. Perceba que o primeiro verbo é regular e é o pretérito imperfeito do
indicativo do verbo “vislumbrar”. O segundo é derivado do verbo “vir”.
Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse da formação
profissional do amigo.
(D) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitui de objetividade o ofício de julgar. (a
conjugação deste verbo é igual a “possuir”. Confira!)
(E) Nem bem se detivera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que se tratava de uma
linguagem muito depurada.
Gabarito: C

95. (FCC / DNOCS Superior – 2010)


É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase:
a) O e-mail interveio de tal forma em nossa vida que ninguém imagina viver sem se valer dele
a todo momento.
b) Se uma mensagem eletrônica contiver algum vírus, o usuário incauto será prejudicado, ao
abri-la.
c) Caso não nos disponhamos a receber todo e qualquer e-mail, será preciso que nos
munamos de algum filtro oferecido pela Internet.
d) Se uma mensagem provier de um desconhecido, será preciso submetê-la a um antivírus
específico.

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e) Ele se precaveio e instalou em seu computador um poderoso antivírus, para evitar que
algum e-mail o contaminasse.
Comentário: Perceba que foi pedida a alternativa errada.
Na alternativa (A), o verbo “interveio” é derivado de “vir”, cuja conjugação no pretérito
perfeito é “veio”. Assim, está correta a flexão.
Na alternativa (B), o verbo “contiver” é derivado de “ter”, cuja conjugação no futuro do
subjuntivo é “tiver”. Assim, também está correta a flexão.
Na alternativa (C), os verbos “disponhamos” e “munamos” estão corretamente flexionados,
pois são o presente do subjuntivo dos verbos “dispor” e “munir”, respectivamente.
Na alternativa (D), o verbo “provier” é derivado de “vir”, cuja conjugação no futuro do
subjuntivo é “vier”. Assim, também está correta a flexão.
A alternativa (E) está errada, pois não existe a forma “precaveio”. O verbo “precaver” é
defectivo e não é conjugado nas três primeiras pessoas do singular e na terceira pessoa do plural
do presente do indicativo, mas no pretérito perfeito do indicativo passa a ter conjugação regular.
Assim, a conjugação ideal seria: precaveu.
Gabarito: E

96. (FCC / MPE SE Superior – 2010)


Está apropriado o emprego e correta a flexão de todos os verbos na frase:
a) Tínhamos ganho vários presentes, e eu já tinha eleito o meu favorito: um belo helicóptero,
que deporam junto à árvore de Natal.
b) O helicóptero alçava o ar pela força dos meus braços, sem que intervisse qualquer tipo de
dispositivo eletrônico.
c) Seria preciso que eu retivesse o helicóptero em sua caixa, para que ninguém viesse a
suspeitar do que lhe ocorrera.
d) Meu irmão refreiou por um momento sua curiosidade, ao passo que eu, como não detesse
a curiosidade, passei a abrir os presentes.
e) Meus pais se manteram para todo o sempre à margem do que ocorrera com meu
helicóptero e do pequeno ardil que lhes impigira.
Comentário: Na alternativa (A), O verbo auxiliar “Tínhamos” leva o particípio do verbo “ganhar” a
flexionar-se de modo regular “ganhado”. O mesmo ocorre com o verbo “elegido”. O verbo
“depuseram” é derivado de “pôr”.
Tínhamos ganhado vários presentes, e eu já tinha elegido o meu favorito: um belo helicóptero, que
depuseram junto à árvore de Natal.
Na alternativa (B), o verbo “interviesse” é derivado de “vir”.
O helicóptero alçava o ar pela força dos meus braços, sem que interviesse qualquer tipo de
dispositivo eletrônico.

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A alternativa (C) é a correta. Perceba que o verbo “retivesse” é derivado de “ter”:


Seria preciso que eu retivesse o helicóptero em sua caixa, para que ninguém viesse a suspeitar do
que lhe ocorrera.
Na alternativa (D), a forma “refreiou” não existe: perde-se o “i” no pretérito perfeito do
indicativo dos verbos terminados em “ear”. O verbo “detivesse” é derivado de “ter”:
Meu irmão refreou por um momento sua curiosidade, ao passo que eu, como não detivesse a
curiosidade, passei a abrir os presentes.
Na alternativa (E), “mantiveram” também deriva de “ter”. O infinitivo do segundo verbo é
“impingir”, então o pretérito mais-que-perfeito não pode perder o “n” do radical.
Meus pais se mantiveram para todo o sempre à margem do que ocorrera com meu helicóptero e
do pequeno ardil que lhes impingira.
Gabarito: C

97. (FCC / Bahia Gás Analista – 2010)


Está correta a flexão verbal, bem como adequada a correlação entre os tempos e os modos na
frase:
a) Zeus teria irritado-se com a ousadia de Prometeu e o havia condenado a estar acorrentado
ao monte Cáucaso.
b) Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedera, compadecido que
ficou.
c) O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules a abater a águia e
livrá-lo do suplício.
d) Irritado com a ousadia que Prometeu cometesse, Zeus o teria condenado e acorrentado ao
monte Cáucaso.
e) Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrara do suplício, e abateu a
águia.
Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você notará que o verbo
negritado e sublinhado foi corrigido e os outros serão apenas sublinhados.
Na alternativa (A), o verbo “teria” (futuro do pretérito do indicativo) correlaciona-se com
“condenou” (pretérito perfeito do indicativo). A forma “Havia condenado” é o pretérito mais-que-
perfeito do indicativo composto que indicaria o passado do passado, mas não foi isso que ocorreu.
Houve uma hipótese (teria), e um resultado desse processo é a condenação (que certamente
ocorreu depois da irritação). A banca não pediu erro de colocação pronominal, mas corrigimos o
pronome “se” deixando-o entre os verbos. O ideal seria o verbo “ficar” no lugar de “estar”, mas
não é erro.
Zeus teria se irritado com a ousadia de Prometeu e o condenou a estar acorrentado ao
monte Cáucaso.

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Na alternativa (B), houve a correlação da mesma forma que a letra (A). Houve uma
suposição no passado e algo como resultado (interceder), o que não pode ser transmitido com o
pretérito mais-que-perfeito, mas com o pretérito perfeito do indicativo.
Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedeu, compadecido que
ficou.
A alternativa (C) é a correta. Lembre-se da correlação nº 2:
O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules a abater a águia e
livrá-lo do suplício.
Na alternativa (D), o pretérito imperfeito do subjuntivo “cometesse” transmite dúvida e não
foi que o contexto mostrou. Na realidade, Prometeu cometeu ousadia num momento passado
antes da condenação e do acorrentamento, por isso o ideal seria o pretérito mais-que-perfeito
(cometera) e os outros dois verbos no pretérito perfeito do indicativo, transmitindo certeza.
Irritado com a ousadia que Prometeu cometera, Zeus o condenou e acorrentou ao monte
Cáucaso.
Na alternativa (E), novamente o futuro do pretérito do indicativo (haveria) mostra um
transcurso de um processo no futuro de um passado e, depois desse processo, cabem os verbos no
pretérito perfeito do indicativo (livrou, abateu)
Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrou do suplício, e abateu a
águia.
Gabarito: C

98. (FCC / TRT 9ªR Analista – 2010)


Estão corretamente empregadas e flexionadas todas as formas verbais da frase:
a) Se não intervirmos no mundo em que vivemos, para garantir seu equilíbrio, talvez nem
mesmo Deus se interesse por nos favorecer.
b) Se a religião não se dispor a refazer os cálculos, o número de 7.000 anos que ela impele ao
mundo parecerá cada vez mais absurdo.
c) Se os crentes requisessem e obtivessem a presença de Deus como prova de sua existência,
os cientistas passariam a examiná-lo.
d) Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto à existência de um único Deus, ainda
assim pouco teria este a inspirar os cientistas.
e) Mesmo que todos os cientistas fossem agnósticos, e se detessem no caminho exclusivo da
ciência, a dúvida acabaria por assaltar alguns.
Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você notará que os verbos
negritados e sublinhados foram corrigidos e os outros serão apenas sublinhados:

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(A): Se não interviermos no mundo em que vivemos, para garantir seu equilíbrio, talvez nem
mesmo Deus se interesse por nos favorecer. (correlação 1: também cabe a forma no futuro
“interessará”)
(B): Se a religião não se dispuser a refazer os cálculos, o número de 7.000 anos que ela impele ao
mundo parecerá cada vez mais absurdo. (Correlação 1. Verbo “dispor” é derivado de “pôr”.)
(C): Se os crentes requeressem e obtivessem a presença de Deus como prova de sua existência, os
cientistas passariam a examiná-lo.
(Correlação 2. Verbo “requeressem” é regular. Diferencie de “querer”.)
(D) é a correta:
Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto à existência de um único Deus, ainda assim
pouco teria este a inspirar os cientistas. (correlação 2)
(E): Mesmo que todos os cientistas fossem agnósticos, e se detivessem no caminho exclusivo da
ciência, a dúvida acabaria por assaltar alguns. (correlação 2)
Gabarito: D

99. (FCC / TJ PI Analista – 2010)


Enquanto isso, Karzai falava que os serviços de inteligência...
A frase cujo verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima é:
a) Não sabia o coronel Vician que, imediatamente, Stada...
b) Durante oito dias, os funcionários da Emergency ficaram incomunicáveis.
c) O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala da administração...
d) O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007...
e) A ligação completou-se com um soldado britânico...
Comentário: O verbo “falava” possui a desinência modo-temporal de primeira conjugação “-va” e
isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do indicativo. O verbo “sabia” encontra-se com a
desinência modo-temporal de segunda conjugação “-ia”, por isso também está no pretérito
imperfeito do indicativo. Veja os outros verbos: “ficaram”, “consistiu” e “completou” (pretérito
perfeito do indicativo) e “remonta” (presente do indicativo).
Gabarito: A

100. (FCC / TRE RN Técnico – 2011)


Na frase “... como fazia em noites de trovoadas.”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo
em que se encontra o grifado acima está em:
a) Ao ouvir as notícias...
b) ... D. João embarcou na carruagem...
c) ... que passara a madrugada...

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d) ... bastaram algumas semanas...


e) ... que o aguardava...
Comentário: O verbo “fazia” possui a desinência modo-temporal de segunda conjugação “-ia” e
isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do indicativo. O verbo “aguardava” encontra-se com
a desinência modo-temporal de primeira conjugação “-va”, por isso também está no pretérito
imperfeito do indicativo. Veja os outros verbos: “ouvir” (infinitivo), “embarcou” (pretérito perfeito
do indicativo), “passara” (pretérito mais-que-perfeito do indicativo), “bastaram” (pretérito
perfeito do indicativo).
Gabarito: E

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