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Elaboração da Documentação
Técnica de Soldagem
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.
Apresentação
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a elaboração da documentação técnica a ser
empregada no planejamento, execução, controle, registro e certificação de soldagem.
1.3 Esta Norma se aplica aos materiais metálicos soldáveis por fusão.
1.4 Esta Norma se aplica à elaboração de documentação técnica de soldagem, a partir da data de
sua edição.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
PETROBRAS N-133 - Soldagem;
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral;
PETROBRAS N-1438 - Terminologia Soldagem;
PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos, Forjados e
Laminados;
PETROBRAS N-2163 - Soldagem e Trepanação em Equipamentos, Tubulações Industriais
e Dutos em Operação;
ABNT NBR 14842:2003 - Critérios para a Qualificação e Certificação de Inspetores de
Soldagem;
AWS A2.4:2007 - Standard Symbols for Welding, Brazing and Nondestructive Examination;
AWS A 3.0:2001 - Welding Terms and Definitions;
BSI BS EN ISO/IEC 17024:2003 - Conformity Assessment - General Requirements for
Bodies Operating Certification of Persons.
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da PETROBRAS N-1438, N-1738
e AWS 3.0:2001.
4 Condições Gerais
4.1 Esta Norma deve ser empregada em conjunto com as normas de projeto, de fabricação, de
montagem e manutenção de equipamentos, tubulações, dutos e estruturas metálicas, prevalecendo
às normas de projeto no caso de requisitos conflitantes.
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4.2 Cada documento especificado nesta Norma deve ser elaborado quando requerido na
PETROBRAS N-133 ou nas normas de projeto, de fabricação, de montagem e manutenção de
equipamentos, tubulações, dutos e estruturas metálicas, ou ainda em outros documentos contratuais.
4.3 Todos os documentos técnicos e desenhos devem ser elaborados de acordo com a
PETROBRAS N-381.
4.4 As unidades metrológicas devem ser as legais no Brasil de acordo com a Lei Metrológica
Brasileira. Quando a natureza do assunto indicar a conveniência de unidades inglesas, estas devem
ser grafadas, entre parênteses, após a unidade legal brasileira correspondente.
4.5 Todos os documentos devem ser aprovados pelo inspetor de soldagem certificado conforme a
ABNT NBR 14842:2003, respeitadas as atribuições de cada nível de certificação.
NOTA 1 Como alternativa, a Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS) pode ser
aprovada pelo especialista de soldagem da unidade operacional no caso de execução de
reparos detectados durante inspeção em serviço e soldas de manutenção, onde
conhecimentos sobre o estado de deterioração e a integridade do equipamento em serviço
são necessários.
NOTA 2 Todos os inspetores de soldagem nível 2, que atuam em contratos celebrados pela
PETROBRAS, devem ter formação mínima de técnico na área metalmecânica com registro
no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) para o exercício da
função a partir de janeiro de 2016.
4.6 Para os serviços de soldagem executados no exterior, os inspetores de soldagem devem ser
certificados na norma principal aplicável, por entidades internacionais que atendam aos requisitos da
BSI BS EN ISO/IEC 17024:2003, sendo neste caso, necessária a aprovação prévia pela
PETROBRAS.
5 Condições Específicas
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5.2.1 A instrução de execução e inspeção de soldagem deve ser elaborada conforme Anexo E desta
Norma.
5.2.2 A relação de soldadores e operadores de soldagem qualificados deve ser elaborada conforme
Anexo F desta Norma.
5.2.3 O controle
conforme Anexo Gdodesta
desempenho
Norma. dos soldadores e operadores de soldagem deve ser elaborado
5.2.4 O registro da qualificação dos soldadores e operadores de soldagem deve ser elaborado
conforme Anexo D desta Norma.
5.3.1 O relatório de registro de soldagem deve ser elaborado conforme Anexo H desta Norma.
5.3.2 O relatório de registro de tratamento térmico deve ser elaborado conforme Anexo I desta
Norma.
5.3.3 O registro de execução do teste de produção deve ser elaborado conforme Anexo C desta
Norma.
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A.1.1 Deve ser elaborada uma LJS para cada desenho de fabricação e/ou construção e montagem.
A.1.2 Em um mesmo desenho, as juntas que tenham as mesmas características definidas abaixo no
Seção A.2, devem ser listadas somente 1 vez.
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C.2.1 O RQPS e o RETP devem conter, no mínimo, além de todas as informações previstas nas
respectivas normas de qualificação aplicáveis, os seguintes dados:
a) identificação do procedimento de soldagem (EPS preliminar no caso de RQPS ou EPS
emitida para produção no caso de RETP);
b) identificação do soldador ou operador de soldagem;
c) identificação do teste de produção, no caso do RETP;
d) lista dos documentos que estão anexados e respectivas identificações;
e) identificação das normas de qualificação aplicáveis e das normas de projeto, fabricação
ou montagem do equipamento e identificação da revisão;
f) temperatura de ensaio;
g) data da emissão;
h) nome completo, assinatura e número do SNQC do inspetor de solda nível 2.
C.2.2 O relatório de registro de resultados do ensaio de tração deve conter, no mínimo, as seguintes
informações:
a) entidade executante do ensaio;
b) identificação da norma de execução do ensaio;
c) identificação (número de série) da máquina de ensaio;
d) identificação, data de emissão e nome da entidade emitente do certificado de calibração
da máquina de ensaio;
e) identificação de norma de preparação dos corpos-de-prova;
f) identificação da peça de teste e dos corpos-de-prova;
g) tipos e dimensões dos corpos-de-prova;
h) identificação de norma para avaliação dos resultados e o critério de aceitação;
i) local da fratura;
j) limites de resistência especificado e real;
k)
l) alongamento, quando
data da elaboração aplicável;
e aprovação.
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a)
b) entidade executante
identificação dode
da norma ensaio;
preparação dos corpos-de-prova;
c) identificação da peça de teste e dos corpos-de-prova;
d) macrofotografia dos corpos-de-prova com indicação de ampliação utilizada;
e) reagente utilizado;
f) identificação da norma para avaliação dos resultados;
g) dimensionamento do reforço, das pernas da solda e das gargantas efetiva e real;
h) aumento utilizado para inspeção visual;
i) identificação e dimensões das descontinuidades detectadas;
j) data da emissão.
C.2.6 O relatório de registro de resultados do ensaio de dureza deve conter, no mínimo, as seguintes
informações:
a) entidade executante do ensaio;
b) identificação da norma de execução do ensaio e tipo de dureza;
c) identificação (número de série) da máquina de ensaio e da amostra-padrão utilizada para
aferição da máquina;
d) identificação, data de emissão e nome da entidade emitente do certificado de calibração
da máquina de ensaio e da amostra padrão utilizada;
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C.2.7 O relatório de registro de resultados do ensaio de fratura (“nick-break test”) deve conter, no
mínimo, as seguintes informações:
a) entidade executante do ensaio;
b) identificação da norma de execução do ensaio;
c) identificação da norma de preparação dos corpos-de-prova;
d) identificação da peça de teste e dos corpos-de-prova;
e) dimensões dos corpos-de-prova;
f) identificação de norma para avaliação dos resultados;
g) identificação e dimensões das descontinuidades detectadas;
h) data da emissão.
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E.1.1 Os parâmetros de soldagem na IEIS devem ter como base os valores especificados no
procedimento de soldagem qualificado e as tolerâncias permitidas na norma de qualificação aplicável.
E.1.2 A IEIS deve ser detalhada para cada junta a ser soldada de um determinado serviço, quando a
quantidade de juntas a serem soldadas for elevada, permite-se, mediante a aprovação prévia da
PETROBRAS, o agrupamento das juntas idênticas. Em qualquer caso, a rastreabilidade entre a junta
individual e o procedimento de soldagem aplicável deve ser garantida.
E.2.2 Identificação individual da junta ou do grupo de juntas a serem soldadas conforme descrito
em E.1.2 deste Anexo.
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F.1.1 Deve ser emitida uma RSQ para cada norma de qualificação aplicável.
F.1.2 Cada qualificação de um determinado soldador ou operador de soldagem deve ser transcrita
separadamente na RSQ.
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G.1.1 O CDS deve ser emitido a intervalos de tempo segundo critério das normas de projeto, de
fabricação e de montagem do equipamento ou de documentos contratuais.
G.1.2 O controle do desempenho do soldador e operadores de soldagem deve ser realizado pelo
número de filmes reprovados ou pelo somatório do comprimento dos defeitos.
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J.1.1 O índice de aceitável de reparo da obra deve ser acordado previamente entre o fabricante e a
PETROBRAS, definindo inclusive como deve ser calculado.
J.1.2 O CIRO deve ser emitido a intervalos de tempo segundo critério das normas de projeto, de
fabricação e de montagem do equipamento ou de documentos contratuais.
J.1.3 O controle do índice de reparos da obra deve ser realizado pelo número de filmes reprovados
ou pelo somatório do comprimento dos defeitos.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.2 Revisado
4.5 Revisado
B-2 Revisado
C-1 Revisado
C-2.1 Revisado
C-2.4 Revisado
C-2.6 Revisado
D-2 Revisado
E-1.1 Revisado
E-2.1 Revisado
E-2.3 Revisado
F-2 Revisado
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1
-PÚBLICO-
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