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Podemos dizer que os Neurónios são

a unidade básica do sistema nervoso.

Este tipo de células não são muitos diferentes

das outras células do nosso organismo,

mas têm algo que as

diferencia logo à partida:

os neurónios são especializados

na sensibilidade e em

transmitir ou conduzir a informação

ao longo de todo o corpo.

Estima-se que só no nosso cérebro

existam cerca de 12 biliões de neurónios.

Há vários tipos de

neurónios que diferem quanto

ao tamanho, forma,

à localização e às funções.

Por exemplo os neurónios

sensoriais transmitem as

informações dos órgãos dos

sentidos até ao cérebro,

os neurónios motores transmitem

informações do cérebro para os músculos

e os interneurónios

conectam um neurónio a outro

neurónio, permitindo a

passagem de informação.

De uma forma muito geral podemos

dividir um neurónio em quatro partes:

as dendrites, que recebem as

informações ou impulsos nervosos;


o corpo celular, que contém o núcleo;

o axónio, que é um prolongamento

que transporta os impulsos nervosos

e o telodendro,

que é a parte final e ramificada.

É onde os impulsos nervosos são

transmitidos a outras células.

Embora possamos dizer que o nosso tecido

nervoso é formado por uma rede de neurónios,

a verdade é que não existe

nenhuma ligação física entre eles.

Os telodendros encontram-se

a uma certa distância

das dendrites das outras

células, não se tocando.

A informação que é

transmitida entre neurónios

passa através das partes

finais do telodendro,

chamadas de axónios terminais.

Estes possuem a forma de um

saco e contêm umas vesículas

onde estão armazenadas umas

substâncias neurotransmissoras.

Já foram identificadas mais

de cem dessas substâncias.

Estamos a falar, por exemplo, de acetilcolina,

endorfinas, catecolaminas e dopamina.

Quando o impulso nervoso


chega aos axónios terminais

excita as vesículas ou bolsas sinápticas

e estas largam as substâncias

neurotransmissoras na fenda sináptica,

sendo estas captadas pelos receptores

das dendrites do neurónio seguinte.

Desta forma faz-se uma

ponte entre os neurónios

e é possível a comunicação e passagem de

informação entre as diferentes células.

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