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COLEÇÃO DIREITO
INTERNACIONAL DO
TRABALHO
Volume 3
OS INSTRUMENTOS NORMATIVOS:
TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS
São Paulo
2020
Copyright© 2020 by Tirant lo Blanch
Editor Responsável: Aline Gostinski
Capa e Diagramação: Carla Botto de Barros
ISBN: 978-65-86093-79-7
CDU: 341+349.2
É proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, inclusive quanto às características gráficas e/
ou editoriais.
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Todos os direitos desta edição reservados à Tirant Empório do Direito Editoral Ltda.
I47 Os instrumentos normativos : tratados e convenções
internacionais volume 3
Todos osOrganizadores Cláudio
direitos desta edição Jannotti da
reservados Rocha,loLorena
à Tirant Blanch.
Vasconcellos Porto, Rúbia Zanotelli
Avenida Brigadeiro Luiz Antonio nº2909, sala 44.
de Alvarenga,
Rosemary de Oliveira Pires. –1.ed. –São Paulo : Tirant
Bairro Jardim Paulista, São Paulo - SP CEP 01401-000
lo Blanch, 2020. -- (Coleção Internacional do Trabalho)
Fone: 11 2894
4107330
p. / Email: editora@tirant.com
www.tirant.com/br
ISBN: 978-65-86093-80-3
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
1. Direito internacional. 2. Direito do trabalho.
I.Título
Organizadores:
Cláudio Jannotti da Rocha
Lorena Vasconcellos Porto
Rúbia Zanotelli de Alvarenga
Rosemary de Oliveira Pires
COLEÇÃO DIREITO
INTERNACIONAL DO
TRABALHO
Volume 3
OS INSTRUMENTOS NORMATIVOS:
TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS
São Paulo
2020
SUMÁRIO
PREFÁCIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Mauricio Godinho Delgado
Gabriela Neves Delgado
APRESENTAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Raquel Betty de Castro Pimenta
Gilberto Stürmer1
Ataliba Telles Carpes2
Mateus Tomazi3
1 Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Sevilha, Espanha. Doutor em Direito pela Universidade Fede-
ral de Santa Catarina. Professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Coordenador dos
Cursos de Pós-Graduação em Direito do Trabalho da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Advogado e Parecerista.
2 Mestrando em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul – PUCRS (Teoria Geral da Jurisdição e Processo). Especialista em Direito do Trabalho
pela PUCRS. Bolsista integral CAPES/PROEX, com dedicação exclusiva.
3 Advogado. Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul – PUCRS.
GILBERTO STÜRMER – ATALIBA TELLES CARPES – MATEUS TOMAZI 61
democratic legal system, synchronized with the norms of the international commu-
nity, to reinforce the identification of Labor Law as a human right.
Keywords: Internacional Labour Law. Collective Bargaining. Freedom of Association.
1. INTRODUÇÃO
As Convenções n° 98 e 154 da Organização Internacional do Trabalho
(OIT) tratam, em síntese, sobre sindicalização e fomento à negociação cole-
tiva, assuntos nucleares para a dogmática do Direito Coletivo do Trabalho,
principalmente observando a legislação contemporânea brasileira que toca tal
tema. Tema este extremamente caro nos dias atuais, de modo que acabou por
motivar o desenvolvimento do presente estudo.
Propõe-se, primeiramente, uma breve análise da Organização Interna-
cional do Trabalho, enfatizando a importância dada pelo estudo ao estipulado
pela comunidade internacional e o movimento de interpretação e aplicação
normativa em sincronia.
Após, pretende-se especificar o conteúdo presente nas duas Convenções,
detalhando-as separadamente e apresentando casos de utilização de cada uma
a partir da análise de julgados em âmbito internacional e nacional, bem como
explicitando quais os objetivos de seus dispositivos e o porquê da escolha de
determinadas diretrizes.
O presente trabalho não se presta a esgotar o tema, mas sim, busca insti-
gar o leitor a aprofundar-se no contexto das Convenções abordadas e demais
editadas pela OIT, uma vez que podem vir a coadunar com o entendimento
exarado nas Convenções nº 98 e 154 (vide a Convenção nº 87, por exemplo4).
Salienta-se também que outras disposições relevantes ao tema não serão ol-
vidadas, visto que aqui se propõe -ao final de uma análise da legislação brasileira,
das normas internacionais pertinentes e do atual contexto do Direito do Trabalho
no Brasil – avaliar tal conjunto de normas como um sistema valorativo, o qual
busque preconizar a mais razoável e adequada resolução de conflitos através do
fomento à negociação coletiva atrelado à liberdade sindical, interpretando, a
partir das matérias estudadas, o Direito do Trabalho como Direito Humano.
Ainda, para tal análise, utilizar-se-á de estudo de casos com o escopo de
uma melhor visualização de como são postas na prática tais convenções, bus-
cando explicitar eventuais situações positivas e negativas na atual conjectura
4 Convenção Nº 87: Liberdade Sindical e Proteção ao Direito de Sindicalização. OIT. Disponível em: http://
www.oitbrasil.org.br/convention. Acesso em 10 set. 19.
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jurídico-laboral brasileira.
5 Vide conceito de “trabalho decente” da Organização Internacional do Trabalho, conforme se verifica em:
https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-decente/lang—pt/index.htm. Acesso em 03 dez. 2018.
6 Texto que pode ser lido na íntegra em: https://www.ilo.org/public/english/standards/declaration/declaration_
portuguese.pdf. OIT. Declaração Da OIT Sobre Os Princípios E Direitos Fundamentais No Trabalho.
Acesso em 07 out. 2019.
GILBERTO STÜRMER – ATALIBA TELLES CARPES – MATEUS TOMAZI 63
3. A CONVENÇÃO Nº 98 DA ORGANIZAÇÃO
INTERNACIONAL DO TRABALHO
A plena liberdade sindical é um dos aspectos imprescindíveis para a
humanização do direito laboral na busca por um equilíbrio social, dada sua
potencialidade de encorajamento aos trabalhadores que almejam melhores
condições de trabalho.
Contudo, o Brasil adota parcialmente a liberdade sindical em relação
àquela considerada ideal (ou integral), o que dificulta a busca por este princípio
tão caro ao Direito do Trabalho. A “liberdade” sindical pressupõe a sindicali-
zação livre contra a sindicalização obrigatória; a autonomia sindical contra o
dirigismo sindical; a pluralidade sindical, contra a unicidade sindical8.
Tendo em vista o ordenamento jurídico brasileiro ter adotado a unicida-
de sindical, onde tão somente pode haver um sindicato por base territorial9,
resta impossibilitada a execução “perfeita” do Direito Coletivo do Trabalho.
Resulta-se assim, inclusive, na inobservância da Convenção nº 87 da OIT
– que prevê a adoção da pluralidade sindical – a qual, rodeada de muitos
debates e controvérsias no mundo acadêmico jurídico, ainda não faz parte
do ordenamento jurídico brasileiro10.
7 ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT). Futuro do trabalho no Brasil: perspec-
tivas e diálogos tripartites. Disponível em: https://www.ilo.org/brasilia/publicacoes/WCMS_626908/lang—
pt/index.htm, p. 49-53. Acesso em 13 nov. 2018
8 Sobre a “liberdade” sindical brasileira, Russomano: “(...) a liberdade sindical pressupões a sindicalização
livre, contra a sindicalização obrigatória; a autonomia sindical, contra o dirigismo sindical; a pluralidade sin-
dical, contra a unicidade sindical”. RUSSOMANO, Victor Mozart. Princípios gerais de Direito Sindical,
3ªed; Forense: Rio de Janeiro, p.65.
9 STURMER, Gilberto. O sistema sindical brasileiro da Constituição da República de 1988. Revista de Pro-
cesso do Trabalho e Sindicalismo. Porto Alegre: HS Editora, 2010, p. 09-14.
10 STÜRMER, Gilberto. A Liberdade Sindical na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
64 COLEÇÃO DIREITO INTERNACIONAL DO TRABALHO – VOLUME 3
e sua relação com a Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho. Porto Alegre: Livraria
do Advogado Editora, 2007. p. 53-63.
11 ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção nº 98 (Direito de Sindicalização e
de Negociação Coletiva). Disponível em: https://www.ilo.org/brasilia/convencoes/WCMS_235188/lang—
pt/index.htm. Acesso em 07 out. 2019.
12 Resume-se, diante das palavras de Uriarte, o quão relevante é o tema da convenção: “O sistema de proteção
da atividade sindical, em seu conjunto, não é outra coisa, definitivamente, senão a ‘redução’ ou ‘concreção’
da noção abstrata de liberdade sindical ao meio concreto e real em que deve ser exercida”. URIARTE, Oscar
Ermida. A Proteção Contra Os Atos Anti-Sindicais. Porto Alegre: LTr, 1989, p.21.
13 ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção nº 98 (Direito de Sindicalização e
de Negociação Coletiva). Disponível em: https://www.ilo.org/brasilia/convencoes/WCMS_235188/lang—
pt/index.htm. Acesso em 07 out. 2019.
GILBERTO STÜRMER – ATALIBA TELLES CARPES – MATEUS TOMAZI 65
4. A CONVENÇÃO Nº 98 NA JURISPRUDÊNCIA E NO
COMITÊ DE LIBERDADE SINDICAL
Quanto a esses pontos acima mencionados, comenta-se a seguir umas
das poucas decisões do TRT4 que utiliza a Convenção nº 98 realmente como
fundamentação central.
Toma-se por primeiro exemplo do tema o processo nº 0020043-
12.2015.5.04.0772, no qual a atuação sindical dos empregados fora
frontalmente violada, visto que relatado por testemunhas e vítimas que em-
pregados em posição hierárquica superior dentro da empresa, ameaçavam seus
subordinados que se realizassem, planejassem e executassem paralisações (greve)
“haveriam consequências”, as quais foram concretizadas, como relata a ementa:
Restando evidenciado o quadro de insatisfação e descontentamento geral que
levou à deflagração da greve, bem como o fato de que, após o retorno ao traba-
lho, os manifestantes passaram a sofrer represálias e retaliações, sendo inclusive
dispensados em razão de sua participação no movimento paredista [...]
19 ALVARENGA, Rúbia Zanotelli. A Organização Internacional do Trabalho e a Proteção aos Direitos Huma-
nos do Trabalhador. In: Revista eletrônica: acórdãos, sentenças, ementas, artigos e informações. Vol. 3, n.
38, jan/2007.
20 ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção nº 154 (Fomento à Negociação
Coletiva. Disponível em: https://www.ilo.org/brasilia/convencoes/WCMS_236162/lang—pt/index.htm.
Acesso em 07 out. 2019.
21 Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma comissão para
representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. (BRASIL.
Decreto-Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm. Acesso em 1º abr. 2019.)
70 COLEÇÃO DIREITO INTERNACIONAL DO TRABALHO – VOLUME 3
representatividade, e se, de fato, as comissões podem vir a ser úteis dentro das
empresas, em especial aquelas que possuem número elevado de trabalhadores.
Já em seu art. 5º, a Convenção nº 154 da OIT preceitua que as medidas
de fomento à negociação coletiva adotadas pelo Estado-Membro devem ser
condizentes com o contexto nacional envolvido, ou seja, dentro da realidade na
qual se encontram as relações de trabalho bem como até onde o ordenamento
jurídico vigente é permissivo em relação ao uso de tais medidas. Refere que
as medidas adotadas devem, dentre outras abrir a possibilidade de negociação
coletiva à todas categorias de trabalhadores e empregadores e que a negociação
seja progressivamente estendida aos tópicos abordados no art. 2º da Conven-
ção. Denota-se assim a preocupação da OIT em não tão somente estimular
a negociação coletiva, mas também indicar parâmetros para que as medidas
tomadas que visem tal estímulo possam obter resultados satisfatórios.
O importante art. 7º estipula que as negociações coletivas devem ser
previamente levadas à público mediante consultas prévias. Diferentemente
dos pontos já debatidos, explicitar o firmado em sede de negociação coletiva é
importante passo para que se possa “aproveitar” eventuais disposições concreti-
zadas, mas que necessitam de pontuais alterações. Assim, poderão os atingidos
pela negociação coletiva apontar as adequações que necessitam ser realizadas.
Por derradeiro, o art. 8º ressalta a importância da liberdade de nego-
ciação coletiva, de modo que as medidas utilizadas para fins de fomento a
ela não se tornem – por mais ilógico que seja tal afirmação – empecilho à
própria negociação coletiva. Aqui, acredita-se que a OIT buscou estipular
que as medidas concretas tomadas para fins de fomento à negociação coletiva
não acabem por “engessar” o ato de negociação em si, acabando por reprimir
a liberdade de negociação.
Da mesma forma que no tópico anterior, o presente estudo abre espaço,
então, para a abordagem prática da Convenção, como forma de melhor expla-
nação de sua dogmática.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através das explanações contidas no presente estudo, pode-se verifi-
car que, em que pese as Convenções da OIT – em especial as nº 98 e 154
– possuam em seu corpo textual importantes premissas e diretrizes a serem
observadas pelos países-membros, o processo de aplicação destas diretrizes não
é tarefa fácil nos dias atuais.
Apesar da existência do Comitê de Liberdade Sindical, a Organização
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, Rúbia Zanotelli. A Organização Internacional do Trabalho e a Proteção aos Direitos Hu-
GILBERTO STÜRMER – ATALIBA TELLES CARPES – MATEUS TOMAZI 73
manos do Trabalhador. In: Revista eletrônica: acórdãos, sentenças, ementas, artigos e informações. Vol. 3,
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ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do Trabalho: Ensaio Sobre a afirmação e a negação do trabalho, 4ª ed.
São Paulo: Boitempo, 2001.
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BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Dis-
ponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm. Acesso em 1º abr. 2019.
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-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e as Leis nos 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de
1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm.
CONVENÇÃO Nº 87: Liberdade Sindical e Proteção ao Direito de Sindicalização. OIT. Disponível em:
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CONVENÇÃO Nº 154: Fomento à Negociação Coletiva. OIT. Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.
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pectivas e diálogos tripartites. Disponível em: <https://www.ilo.org/brasilia/publicacoes/WCMS_626908/
lang—pt/index.htm>. ISBN 978-92-2-830943-0, p. 49-53. Acesso em 13 nov. 2018
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção nº 98 (Direito de Sindicaliza-
ção e de Negociação Coletiva). Disponível em: https://www.ilo.org/brasilia/convencoes/WCMS_235188/
lang—pt/index.htm. Acesso em 07 out. 2019.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção nº 154 (Fomento à Negociação
Coletiva. Disponível em: https://www.ilo.org/brasilia/convencoes/WCMS_236162/lang—pt/index.htm.
Acesso em 07 out. 2019.
RUSSOMANO, Victor Mozart, Princípios gerais de Direito Sindical, 3ªed; Rio de Janeiro: Forense, 1998.
RUSSOMANO, Mozart Victor. 2. ed. (ampliada e atualizada). Princípios Gerais de Direito Sindical. Rio
de Janeiro: Forense, 1998.
STÜRMER, Gilberto. A Liberdade Sindical na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
e sua relação com a Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho. Porto Alegre: Livraria do
Advogado Editora, 2007.
STÜRMER, Gilberto. O sistema sindical brasileiro da Constituição da República de 1988. Revista de Pro-
cesso do Trabalho e Sindicalismo. Porto Alegre: HS Editora, 2010.
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. MS 0020168-94.2017.5.04.0000. Im-
petrante: Fundação Piratini. Autoridade Coatora: Juízo da 18ª Vara do Trabalho de Porto Alegre. Data do
julgamento: 16/06/2017.
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. RR 11664-02.2014.5.18.0005. Relator: Ministro Alberto
Luiz Bresciani de Fontan Pereira, 3ª Turma, Data de Julgamento: 10/08/2016, 3ª Turma.
URIARTE, Oscar Ermida. A Proteção Contra Os Atos Anti-Sindicais. Porto Alegre: LTr, 1989.