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Resumos Filosofia 10abo Argumento
Resumos Filosofia 10abo Argumento
A definição
É a análise que clarifica o significado ou a compreensão de um conceito, identificando as características que permitem distingui-lo daquilo que não é.
Regra da reciprocidade: A definição deve convir ao termo definido e só ao termo definido – uma definição é válida quando aquilo que se atribui ao sujeito lhe
pertence a ele e só a ele. Esta regra torna claro que uma definição não deve ser nem demasiado ampla nem demasiado breve.
Exemplo: O “cão” é um animal que ladra.
Regra da circularidade: A definição não deve circular, ou seja, um termo definido não deve entrar na definição.
Exemplo: Agradável é aquilo agrada.
Nota: Definir uma coisa pelo seu contrário, é, muitas das vezes, violar esta regra.
Exemplo: Torto é o que não está direito. Pequeno é o que não é grande.
Tipo A:
Quantidade – Universal
Qualidade - Afirmativa
Tipo E:
Quantidade – Universal
Qualidade – Negativa
Tipo I:
Quantidade – Particular
Qualidade – Afirmativa
Tipo O:
Quantidade – Particular
Qualidade - Negativa
Inferência: processo de raciocínio através do qual, partindo de uma ou mais proposições, o pensamento tira outra ou outras que aí estavam contidas implicitamente.
Inferências Imediatas: processo através do qual tiramos uma proposição de uma outra sem que haja nenhuma no meio. Existem dois tipos de inferências imediatas: as
conversões e as oposições.
Conversão: é uma inferência imediata que consiste em obter a partir de uma proposição dada, uma proposição de significado igual cujo sujeito é o predicado e o predicado é o
sujeito da proposição inicial.
Passa de
Universal para Trocam de posição
Particular
Não se altera Trocam de posição e o sujeito coloca- Passa de negativa para afirmativa
se na negativa
As oposições
As proposições opostas são aquelas que têm os mesmos sujeitos e os mesmos predicados mas diferem na quantidade e/ou qualidade.
Modos de oposição
Contraditórias
Duas proposições contraditórias não podem ser verdadeiras ou falsas ao mesmo tempo, ou seja, uma tem de ser verdadeira e a outra falsa.
Contrárias
Duas proposições contrárias não podem ser ambas verdadeiras ao mesmo tempo mas podem ser ambas falsas.
Subcontrárias
Duas proposições subcontrárias não podem ser ambas falsas, mas podem ser ambas verdadeiras.
Subalternas
Duas proposições serão ambas verdadeiras se a proposição universal for verdadeira e ambas falsas se a proposição particular for falsa.
Raciocínio dedutivo
Se as premissas de um argumento dedutivo forem consideradas verdadeiras a conclusão tem de ser necessariamente verdadeira.
Um argumento dedutivo não pode dizer mais na conclusão do que nas premissas (a informação contida na conclusão já está, pelo menos implicitamente, contida nas
premissas).
Quem aceita as premissas de um argumento dedutivo, tem de aceitar a conclusão.
O raciocínio dedutivo, é utilizado quando queremos explicar algo.
Raciocínio indutivo
Se as premissas forem verdadeiras a conclusão é provavelmente verdadeira.
A conclusão diz mais que as premissas, isto é, contém mais informação do que apresenta nas premissas.
Quem aceita o que dizem as premissas não tem de aceitar necessariamente o que se diz na conclusão.
O raciocínio aumenta o conhecimento.
Silogismos categóricos
(S) – termo menor
(P) – termo maior
(M) – termo médio
Segunda figura
P–M
S–M
S–P
Terceira figura
M–P
M–S
S–P
Quarta Figura
P–M
M–S
S–P
Definição de lógica
A operação segundo a qual encontramos uma conclusão a partir de determinadas razões chama-se raciocínio ou inferência.
Quando conseguimos convencer alguém em relação a um determinado assunto, significa que utilizamos os argumentos certos e os mais fortes.
Apesar de todos nós optarmos por acreditar na verdade, nem sempre estamos de acordo em relação ao que se considera verdadeiro em diversas circunstâncias, porque,
afinal de contas, o que para nós pode ser verdade para outras pessoas pode ser mentira. Cada um de nós tem as suas próprias crenças, portanto é normal que nem sempre
aceitemos uma conclusão.
A lógica tem como objecto o pensamento e o discurso. E para existir um discurso, é necessário existir uma ligação entre linguagem e pensamento, uma vez que sem
linguagem não há pensamento e sem pensamento não há linguagem.
Temos de ter um discurso bem estruturado para que sejamos entendidos, por isso, existem leis que estruturam o nosso pensamento de maneira a que sejamos
entendidos. Caso não sejamos entendidos significa que não respeitamos as leis da lógica.
Logo, conclui-se que a lógica é aquilo que nos ensina a ser entendidos; a enganar; a evitar que sejamos enganados; a detectar erros.
Verdade e Validade
Conceito/ Termo
Quando pensamos em algo chama-se conceito; quando falamos torna-se num termo. Ou seja, se pensarmos em “casa” a palavra “casa” é um conceito, mas se nós
dissermos “casa” torna-se num termo.
O conceito é a base do juízo (uma vez que um juízo é constituído por termos/conceitos), e raciocínio (uma vez que um raciocínio é composto por juízos).
Os conceitos desenvolvem-se com o crescimento, e é algo que não exige esforço. Formam-se através da abstracção e da generalização.
A abstracção é “eliminar” todas as características particulares de um dado conjunto de objectos concretos e ficar somente com as características essenciais comuns, ou
seja, se nós tivermos os conceitos: “pastores alemães”, “serras da estrela”, “chihuahua”, concluímos todos os eles têm tamanho, pelo, idade, etc diferentes, contudo, tem
características comuns, como: são animais, mamíferos e ladram.
A generalização é basicamente ver as características presentes em todas estas 3 raças, como por exemplo: quatro patas, focinho, etc.
Extensão
Um conceito pode ter várias quantidades de objectos, ou seja, dentro do conceito “fruta” existem imensos conceitos como “pêssego”, “pera”, “pero”, “banana”, etc. e
por isso diz-se que o conceito “fruta” é muito extenso. Se dissermos a alguém que comemos fruta, a outra pessoa vai perguntar “que fruta?”, mas se dissermos que comemos
uma “pera” a outra pessoa não questiona nada e por isso o conceito “pera” é menos extenso do que “fruta”.