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ESCOLA ·DE ADMINISTRAÇAO DE EMPRESAS DE SAO PAULO


DA
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

Marcos Augusto de Vasconcellos

PLANEJAMENTO AGREGADO
DE ESTOQUES

Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação da EAESP/FGV como


requisito para obtenção do título de Doutor. em Administração

Area de Concentração: Produção


Domínio Conexo: Métodos Quantitativos
Orientação: Claus Leon Warschauer

SAO PAULO - 1985

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- -
ESCOLA DE ADMINISTRAÇAO DE EMPRESAS DE SAO PAULO
DA
FUNDAÇÃO GETúLIO VARGAS

Marcos Augusto de Vasconcellos

PLANEJAMENTO AGREGADO
DE ESTOQUES

Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação da EAESP/FGV como


requisito para obtenção do título de Doutor em Administração

Area de Concentração: Produção


Domínio Conexo: Métodos Quantitativos
Orientação: Claus Leon Warschauer
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Escola de Adminislr'aÇ4lO :'~g)
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SAO PAULO - 1985 d6! Empresas de São Psulo ~~ ~
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A
MARIA CECILIA

E A
CLAUDIA MARIA
LI GI A MA RI A e
FLAVIA MARIA
VIl

Meus agrad~cimentos

ao Prof. Claus Warschauer, pela orientação, e


a Adriana R. Mola, Albertina E.M.Louro, Ansel
mo T. de 01 iveira, Arlindo S. da Silva, Clau-
ber Barroso, Cristina M.L.F.Morais, Julio M.
Franco, Marlene Lopes, Odair de B. Fonseca,R~

gina P.M.Prado, Roseli M.Lavorato, Sonia A.Ri


beiro, Shin-Ya Nakamura, Vania A.Lista, que,
com sua rnestimável ajuda, tornaram possível a
publicação deste trabalho.
PLANEJAMENTO AGREGADO
DE ESTOQUES

Banca Examinadora

Prof. Orientador - CLAUS LEON WARSCHAUER

Prof.

Prof.

Pro f.

Pro f.
IX

f NO I CE
XI

PLANEJAMENTO AGREGADO DE ESTOQUES

PARTE I O SISTEMA LOGTSTICO 001


1 Administração de Materiais 003

2 Planejamento de Estoques 025

PARTE 11 PLANEJAMENTO DE ESTOQUES 073

3 . Curvas ABC e relaçoes-padrão 075


4 . Previsão de Demanda a Curto Prazo 083
5 . Sistemas de Gestão de Estoques 171

PARTE I li - SISTEMAS BAS I CO'S DE GESTÂO DE ESTOQUES 185

6 . Sistema ( s 'Q) ou de Lote Fixo 187


7 . Sistema (S, R) ou de Revisão Periódica 255
8 . Sistema (s,S) ou de Máximo e Mínimo 279
9 . Sistema (S,s,R) ou de Reposição Opcional 301

PARTE IV MODELOS DE LOTES ECONOMICOS DE MINIMO CUSTO 329

10. Modelos de MÍnimo Custo 331


11. Modelos de Estágio Único 337 ·
12 .. Lotes Econômicos com permissão de f a 1tas de estoque 397
13. Modelos relacionados com variações de valor dos custos
envolvidos 477
PARTE V MODELJS PROBABILfSTICOS 533

14. Di s t r i bu i ções de Probab i I i da de de Demanda 535


15. Modelos probabilísticos para itens de baixa demanda 557
16. M,~de 1os p robab i 1rs ti cos para itens de alta demanda 585

PARTE VI PLANEJAMENTO AGREGADO DE ESTOQUES 607


;;.

17. Lotes Econômicos com Restrição 609


18. Dimensionamento de lotes em função do Valor de Demanda 641''
19. lotes em ••meses de consumo•• e de ••va lo r uni forme•• 693 '
20. Estoques de segurança agregados 715
21. Planejamento Agregado de Estoques 755

APtND ICES 773

BIBLIOGRAFIA 791
XI

PLANEJAMENTO AGREGADO DE ESTOQUES

PARTE I O SISTEMA LOGfSTICO 001


. Administração de Materiais 003
2 Planejamento de Estoques 025

PARTE 11 PLANEJAMENTO DE ESTOQUES 073

3 . Curvas ABC e relaçôes-padráo 075


4 • Previsão de Demanda a Curto Prazo 083
5 . Sistemas de Gestão de Estoques 171

PARTE 111 - SISTEMAS BAS I CO'S DE GESTAO DE ESTOQUES 185

6 . Sistema ( s 'Q) ou de Lote Fixo 187


7. Sistema (S, R) ou de Revisão Periódica 255
8 . Sistema (s,S) ou de Máximo e Mínimo 279
9 . Sistema (S,s,R) ou de Reposição Opcional 301

PARTE IV MODELOS DE LOTES ECONOMICOS DE MINIMO CUSTO 329

10. Modelos de MÍnimo Custo 331


11. Modelos de Estágio Onico 337
12. Lotes Econômicos com permissão de f a 1tas de estoque 397
13. Modelos relacionados com variações de valor dos custos
envolvidos 477

PARTE V MODELJS PROBABILfSTICOS 533

14. Distribuições de Probabilidade de Demanda 535


15. ~odelos probabilísticos para itens de baixa demanda 557
16. M•delos probabilísticos para itens de alta demanda 585

PARTE VI PLANEJAMENTO AGREGADO DE ESTOQUES 607


' ~

17. Lotes Econômicos com Restrição 609


18. Dimensionamento de lotes em função do Valor de Demanda 64.\':

19. Lotes em "meses de consumo" e de "valor uniforme" 693 '


20. Estoques de segurança agregados 715
21. Planejamento Agregado de Estoques 755

APtND ICES 773

BIBLIOGRAFIA 791
Xl 11

PARTE I I

PLANEJAMENTO DE ESTOQUES

PAGINA
3 . CURVAS ABC E RELAÇOES-PADRÃO 075
3.1. -Curvas ABC 077
3.2. - TabelasABC 078
3.3. - Identificação de uma Curva ABC 080
3.4. - Curvas ABC de diferentes estoques 081
3.5.- Exemplos de classificação ABC 081

4 . PREVISAO DE DEMANDA A CURTO PRAZO 083


4.1. Classificação dos métodos de previsão 085
4.2. - Métodos de Séries Temporais 086
4.3. - Extrapolação de Tendência 086

4.3.1 -Modelos Algébricos


4.3.2 - Modelos Transcendentes
4.3.3 - Modelos Compostos
4.4. - Média M6vel 093
4.4.1 - Média Móvel Simples
4.4.2 - Média Móvel Dupla
4.4.3 - Média Móve 1 Ponderada
4.5. - Suavização Exponencial 097
4. 5. 1 - Suavização Exponencial Simples
4.5.2 - Suavização Exponencial Dupla
4.5.3- Suavização Exponencial Tripla
4.5.4- Modelo Linear com Sazonalidade- I
4.5.5 - Modelo de Winters
4.5.6 Modelo de Buffa
4.5.7 Medidas dos Erros de Previsão
4.5.8- Modelo Linear com Sazonal idade- I I
4.6 Análise das Séries Temporais 152
4.6.1 -Movimentos Característicos
4.6.2 - Modelos
4.6.3- Decomposição da Série
4.6.4 - Regularização da Série Temporal
4.6.5- Avaliação da Tendência Secular

I
XV

PARTE III

SISTEMAS BASICOS DE GESTÃO DE ESTOQUES


PAGINA
6 . SISTEMA (s,Q) OU DE LOTE FIXO 187

6. 1 - PROCEDIMENTOS DO SISTEMA ( s 'Q) 189

a) Posição do Estoque
b) Representação gráfica

6.2 - StSTEMA DE DUAS GAVETAS 192

6.3 - LOTES DE COMPRA, PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO: MODELOS DE MfNIMO CUSTO 194


6.3.1- Função Objetivo
6.3.2 - Lotes econômicos de mínimo custo
6.4- MODELO CLASSICO: ABASTECIMENTO INSTANTÃNEO 196
6.4.1 -Pressupostos
6.4.2 - Função Objetivo: Custo Total Anual
6.4.3 - Lote econômico de Mínimo Custo
6.4.4- Representação gráfica- análise de sensibilidade
6.4.5 Fórmula do lote econômico modificada
6.4.6- Número Ótimo de. pedidos
6.4.7 - CTA no lote econômico
6.4.8 - Lote econômico em função do Valor de Demanda
6.4.9- Taxa de armazenagem aplicada ao Estoque Máximo
6.4.10- Exercícios resolvidos
6.4.11- Exercícios propostos
6.5- NfVEL DE ENCOMENDA E ESTOQUE DE SEGURANÇA: MODELOS PROBABILTSTICOS 217
6.5.1 -Conceituação
6.5.2- Procedimento geral para o dimensionamento do Nível de
Encomenda e do Estoque de Segurança

6.6 - MODELOS COM DISTRIBUIÇÃO NORMAL 221

6.6.1 -Adequação da Normal como modelo de comportamento da demanda


6.6.2- Propriedades da Distribuição Normal
6.6.3 - Cálculo do Nível de Encomenda e do Estoque de Segurança
6.6.4 - Convolução da demanda
6.6.5 Distribuição de probabilidade e previsão de demanda
XV
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/"' PARTE III

I
-

"" SISTEMAS BASICOS DE GESTÃO DE ESTOQUES

i 6 . SISTEMA (s,Q) OU DE LOTE FIXO


PAGINA
187

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6. 1 - PROCEDIMENTOS DO SISTEMA ( s 'Q) 189

a) Posição do Estoque

b) Representação gráfica
~' 6.2 - StSTE~A DE DUAS GAVETAS 192

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6.3 - LOTES DE COMPRA, PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO: MODELOS DE MfNIMO CUSTO
6.3.1 -Função Objetivo
6.3.2 - Lotes econômicos de mínimo custo
194

6.4 - MODELO CLASSICO: ABASTECIMENTO INSTANTANEO 196

6.4.1 -Pressupostos
6.4.2 - Função Objetivo: Custo Total Anual
6.4.3 - Lote econômico de Mínimo Custo
6.4.4 Representação gráfica- análise de sensibilidade
6.4.5- Fórmula do lote econômico modificada
6.4.6 - Número ótimo de pedidos
6.4.7 - CTA no lote econômico
6.4.8 - Lote econômico em função do Valor de Demanda
6.4.9- Taxa de armazenagem aplicada ao Estoque Máximo
6.4.10- Exercícios resolvidos
6.4.11- Exercícios propostos
..
"I
6.5- NfVEL DE ENCOMENDA E ESTOQUE DE SEGURANÇA: MODELOS PROBABILTSTICOS 217

6.5.1 -Conceituação
6.5.2 - Procedimento geral para o dimensionamento do Nível de
Encomenda e do Estoque de Segurança

6.6 - MODELOS COM DISTRIBUIÇÃO NORMAL 221

6.6.1 -Adequação da Normal como modelo de comportamento da demanda


6.6.2 Propriedades da Distribuição Normal
6.6.3 Cálculo do Nível de Encomenda e do Estoque de Segurança
6.6.4 - Convolução da demanda
6.6.5- Distribuição de probabilidade e previsão de demanda
XVII

PAGINA
8.3 - ESTOQUE DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO 284
8.3.1 -Modelos de mínimo custo
8.3.2 - Modelos com Distribuição de Poisson
a) Natureza do modelo
b) Adequação da Poisson como modelo de comportamento
da demanda
c) Cálculo do Nível de Encomenda e do Estoque de Segurança
8.3.3 - Dimensionamento dos parâmetros 11
s 11 e 11
S11

8.4 - CONSUMO ERRATICO 296


8.4.1 -Regra de decisão
8.4.2 - Sistema (s,S) heurístico
8.5 - SISTEMA ts,q,S) 300

9 . SISTEMA (S,s,R) OU DE REPOSIÇÃO OPCIONAL 301


9.1 - PROCEDIMENTOS DO SISTEMA .(S,s,R) 303
a) Parâmetros de controle
b) Represeotação gráfica
c) Métodos de solução do sistema (S,s,R)

9.2 - MODELO HEURTSTICO DE SOLUÇÃO DO SISTEMA (S,s,R) 307


9.2.1 -Determinação de 11
R11 e 11
Q11
9.2.2 - Determinação do Nível de Encomenda s
9.2.3 - Determinação do Estoque Base S
9.2.4 - Procedimentos para o cálculo dos parâmetros
a) Cálculo do tempo de ciclo T*
b) Cálculo do múltiplo k
c) Cálculo do Intervalo entre RevisÕes R
d) Cálculo do lote médio Q
e) Cálculo do Nível de Encomenda s
f) Cálculo do Estoque Base S
9.2.5 - Resumo dos procedimentos
9.2.6 - Prova do modelo
9.3 - MtTODO DE PROCURA COMPUTACIONAL 328
XVIII
PARTE IV

PAGINA
MODELOS DE LOTES ECONÔMICOS DE ~1ÍNIMO CUSTO

10 - MODELOS DE MÍNIMO CUSTO 331

11 - MODELOS DE ESTÁGIO ÚNICO 337

11.1. LOTE ECONÔMICO DE COHPRA 339

11.2. LOTE ECONÔMICO DE FABRICAÇÃO 339

11.2.1. Pressuposto
11.2.2. Estoque médio
11.2.3. Função Objetivo
11.2.4. Lote Econômico de Minimo Custo
11.2.5. Anâlise de Sensibilidade
11.2.6. FÕrmula do Lote EconÔmico Modificada
11.2.7. NÚmero Õtimo de Pedida
11.2.3. CTA no Lote Econômico
11.2.9. Lote Econômico em função do Valor de Demanda
11.2.10. Aplicação do .i'Iodelo
11.2.11. Exercicios Resolvidos
11.2.12. Exercicios Propostos

11.3. FABRICAÇÃO DE PRODUTOS MÚLTIPLOS 353

11.3.1. Pressupostos
11.3.2. Condição Básica
11.3.3. Função Objetivo
11.3.4. NÚmero Õtimo de ciclos por ano
11.3.5. Lote ôtimo de.cada item
11.3.6. CTA para "n" ôtimo
11.3.7. VariaçÕes no ciclo regular
11.3.8. Derivação da solução no ano em que ocorrem variaçÕes
no ciclo regular
11.3.9. Programação conjunta de itens independentes
11.3.10. Exercicio resolvido
11.3.11. Exercícios Propostos

11.4. COMPRA DE PRODUTOS MÚLTIPLOS 375

11.4.1. Pressupostos
XIX

PAGINA
11.4.2. Condição Bâsica
11.4.3. Função Objetivo
11.4.4. NÚmero Ótimo de ciclos por ano
11.4.5. Lote Ótimo de cada item
11.4.6. CTA para "n" Ótimo
11.4.7. Condição de vantagem da compra conjunta
11.4.8. Exercício resolvido
11.4.9. Exercíci~propostos

11.5. LOTE ECONÔMICO DE CO~~RA COM DESCONTO 381

11.5.1. Pressuposto
11.5.2. Modelo para desconto Único por quantidade
11.5.3. Modelos para descontos múltiplos por quantidade
11.5.4. Modelo para desconto contínuo
11.5.5. Exercício resolvido
11.5.6. Exercícios propostos

12. LOTES ECONÔMICOS COM PERMISSÃO DE FALTAS DE ESTOQUE 397

12.1. Pressupostos 399


12.2. Classificação 400
12.3. Modelo Determinístico: Pedidos em carteira 401
12.4. Modelo DeterminÍstico: Vendas perdidas 408
12.5. Modelo Determinístico: Pedidos em carteira + Vendas perdidas 415
12.6. Modelos Probabilísticos:. Características Gerais 422
12.7. Modelo Probabilístico: Pedidos em Carteira (I) 432
12.8. Modelo Probabilístico: Pedidos em carteira (II) 443
12.9. Modelo Probabilístico: Vendas Perdidas 448
12.10. Modelo Probabilístico: Pedidos em carteira + Vendas Perdidas 454
12 .11. Comparação entre os modelos 460
12.12. Exercícios Propostos 463

13. MODELOS RELACIONADOS COM VARIACÕES DE VALOR DOS CUSTOS ENVOLVIDOS 477

13.1. Expectativa de mudança no preço de compra 479


13.1.1. Pressupostos
13.1.2. Função Objetivo
13.1.3. Ganho Mâximo
XX

PAGINA
13.1.4. Exercfcio_ resolvido_
13.1.5. Exercícios propostos

13.2. LOTE ECONÔHICO COM INFLAÇÃO 484

13.2.1. Inflação e deflação


13.2.2. Inflação e custos de estoques
13.2.3. Custo direto anual
13.2.4. Custo anual de obter
13.2.5. Custo anual de manter
13.2.6. Lote EconÔmico de Compra com Inflação
13.2.7. Taxa equivalente do custo de manter
13.2.8. Influência da inflação no lote econÔmico
13.2.9. Lote econômico de fabricação com inflação
13.2.10. Lote econômico com deflação

13.3. LOTES ECONÔMICOS DE COMPRA CO~ PAGAMENTO A PRAZO 493

13.3.1. Pressupostos
13.3.2. O modelo clássico revisitado
13.3.3. Lotes econômicos de compra a prazo
13.3.4. Resumo do modelo proposto
13.3.5. Exemplos ilustrativos
13.3.6. ConclusÕes
XXI

PARTE V

HODELOS PROBABILÍSTICOS

PÁGINA
14. - DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE DE DE~~NDA 535

14.1. -MODELOS PROBABILÍSTICOS QUE SE AJUSTAM AO CO~~ORTA~NTO DA 537


DEMANDA
14.1.1. - DistribuiçÕes mais utilizadas
14.1.2. -Escolha de distribuiçÕes

14.2. - CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE 546

14.2.1. - FunçÕes de Distribuição Cumulativa


14.2.2. - Variáveis Aleatórias Discretas
14.2.3. - Variáveis Aleatórias Continuas
14.2.4. - Soma de Variáveis Aleatórias

14.3. - DETERMINAÇÃO DOS ESTOQUES DE SEGURANÇA E DOS PARÂMETROS 554


DE ESTOQUE

15. - MODELOS PROBABILÍSTICOS PARA ÍTENS DE BAIXA DE~~NDA 557

15.1. - DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL 559


15.1.1. -Distribuição de Bernoulli
15.1.2. - Natureza do modelo binomial
15.1.3. - Cálculo do parâmetro de controle de estoque (s ou S)
e do estoque de segurança

15.2. - DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL NEGATIVA 569

15.2.1. - Distribuição Geométrica


15.2.2. - Distribuição de Pascal
15.2.3. - Distribuição binomial negativa
15.2.4. - Generalização da binomial negativa
15.2.5. - Cálculo do parâmetro de controle de estoque (s ou S)
e do estoque de segurança

15.3. - DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 578


XX\\

PÃC
15.4. - DISTRIBUIÇÃO DE LAPLACE 5
15.4.1. - Propriedades da distribuição de Laplace
15.4.2o - Cálculo do parâmetro de controle de estoque (s ou S)
e do estoque de segurança

16. - MODELOS PROBABILÍSTICOS PARA ÍTENS DE ALTA DE~~DA 5

16.1. - DISTRIBUIÇÃO GAMA 5


16 .1.1. - Distribuição Exponencial Negativa
16 .1. 2. - Distribuição de Erlang
16 .1. 3 o - Distribuição Gama
16 .1. 4 o - Distribuição Qui-quadrado
16.1.5. - Cálculo do parâmetro de controle de estoque (s ou S)
e ào estoque de segurança

16.2. - DISTRIBUIÇÃO NO&~L 6

16.3. - DISTRIBUIÇÃO LOG-NORr~L 6

16.3.1. - Teorema do limite central do produto


16.3.2. - Natureza do modelo log-normal
16.3.3. - Propriedadesda log-normal
16.3.4. - Identificação àa log-norrnal
XX\\\

PARTE V

PLANEJAMENTO AGREGADO DE ESTOQUES


PÁGINA
17 . LOTES ECONOMICOS COM RESTRIÇÕES 609

17.1 -Pressupostos 611


17.2- Método dos Multiplicadores de Lagrange 611
17.3 - Restriçio no Investimento em Estoque Operacional 612
17.4 - Restrição no Número de Ordens de Compra 615
17.5 - Relação entre o Investimento Total em Estoque Operacional e o Número 619
Total de Ordens de Compra
17.6 - Restrição na área de estocagem 620
17.7- Restrição no número de Ordens de Produção 623
17.8- Mais de uma Restrição 625
17.9- Exercícios resolvidos 628
17.10- Exercícios propostos 636

18 . DIMENSIONAMENTO DE LOTES EM FUNÇÃO DO VALOR DE DEMANDA 641

18.1 -Pressupostos 643


18.2 Redução de Custos Quando o Valor de k e desconhecido 643
18.3 - Curvas ABC e Estimativas de Estoque 650
18.4- Grupos de Produtos com igual número de pedidos coiocados por ano 655
18.5 - Exercícios resolvidos 669
18.6 - Exercícios propostos 679

19 . LOTES EM 11 MESES DE CONSUM0 11 E DE 11


VALOR UNI FORME 11 693

19.1 Generalização do dimensionamento dos estoques operacionais agregados 695


19.2 - Função objetivo: Custo Variável Anual Agregado 695
19.3 - Lotes expressos em função do Valor de Demanda 696
19.4- Soluçõe.sde mínimo custo 697
19.5- Comparação entre as políticas alternativas. 698
19.6 - Investimento em estoque e Número de ordens 699
19.7 - Representação Gráfica 700
19. 8 - Exemp 1o 70 2
19.9 - Exercícios resolvidos 709
19.10- Exercícios propostos 711
XXIV
PÃGl

20 . ESTOQUES DE SEGURANÇA AGREGADOS 71

20.1 -Fatores de segurança 71


20.2 - Custos do estoque de segurança 71
20.3 - Modelos de mínimo custo 71
20.4 - Medidas do nível de serviço 72
20.5 - Modelos de máximo nível de serviço 72
20.6- Políticas de estoque de segurança 73
20.7 - Combinação de políticas 74
20.8 - Estimativas agregadas dos estoques de segurança 74
20.9 - Escolha dos fatores de segurança 74

21 . PLANEJAMENTO AGREGADO DE ESTOQUES 75

21.1 -Conceito 75
21.2 - Modelos 75

a) Naddor
b) Brown
c) Correa
d) Rambaux
e) Gardner
f) Premissas para um modelo de planejamento agregado de estoque

21.3 - GEA - Gestão de Estoques Agregados 76

a) Procedimentos
b) Exemplo
XXV

APtNDICES

Tabela 15.A.l -Distribuição Binominal Cumulativa (15.7) 77S


Tabela 15.A.3- Distribuição de Poisson Cumulativa (8.20) 780
Tabela 15.A.4 - Distribuição de Laplace Padronizada Cumulativa 783

Tabela 16.A.l - Distribuição Gama Cumulativa 785


Tabela 16.A.2- Distribuição Normal Padrão Cumulativa 78 7
Tabela 20.A.1 - Ordenadas da Curva Normal Padronizada 789

Tabela 20.A.3- Integral da Perda Normal Padronizada Direita 790


329

PARTE IV

MODELOS DE LOTES ECONOMICOS. nE Mf~IMO CUSTO


331

CAPTTULO 10

MODELOS DE MTNIMO CUSTO


333

~ 10. ~!ODELOS DE MÍNIHO CUSTO

Conforme ji foi definido na seçao 6.3, os modelos de Lotes Econ3rnicos de MÍni


mo Custo consistem em estabelecer uma Função Objetivo - que exprime o custo
total em função do tamanho do lote - e identificar o lote que rninirniza essa
função.

A Funçao Objetivo corresponde à sorna de todos os custos relacionados com os


estoques - Custo Direto, Custo de Hanter, Custo de Obter e Custo de Falta - e
deve conter as restriçÕes, pressupostos e condiçÕes peculizares a cada situa-
ção estudada.

O modelo Clissico de Lote Econ3rnico, estudado na seçao 6.4 foi desenvolvido -


por F.W. Harris, em 1915, e foi, segundo o Prof.Claude Machline, o pr1rne1ro
modelo criado para representar um problema administrativo. Este modelo pres-
supÕe condiçÕes ideais e se constitui em uma representaçao bastante sirnplifi-
cada da realidade dos estoques operacionais. Suas premissas mais importantes
sao:

universo determinÍstico;

abastecimento instantâneo;

inexist~ncia de descontos por quantidade;

nao perrnissao de faltas de estoque;

produto Único;

disponibilidade ilimitada de recursos, inclusive capital, capacidade de co-


locação de pedidos de compra, área de armazenagem e tempo disponÍvel para
preparaçao de rniquinas;

estagio Único;

demanda constante ao longo do tempo;

horizonte de planejamento infinito;

fonte Única de abastecimento;

inexistência de inflação;

inexistência de quaisquer fatores perturbadores, tais corno a expectativa de


aumento de preço, a ameaça de falta de material, imposiçÕes de fornecedores,
etc.;

momento do pagamento de cada lote comprado conincidente com 0 momento da en


334

trada do material em estoqHe•


I
- produto não perecível;
- custos conhecidos

f compreensível, portanto, que o Modelo Cl~ssico de Lote Econ~mico tenha um


campo de aplicação limitado. Mas é claro, também que, ã medida em que são le-
vantadas as hipóteses simplificadoras citadas, torna-se possível a elaboração
de outros modelos, mais complexos, pQJrem mais representativos de situaçÕes es
pecÍficas.

O lote dimensionado pelo modelo cl~ssico ê frequentemente chamado de Lote Eco


n~mico de Compra, porque o abastecimento instantâneo é mais comum no caso de
produtos comprados. Essa denominação não é muito adequada, pois o abastecimen
to instantâneo pode ocorrer também nos est~gios de fabricação e distribuição.

Os modelos de lotes econ~micos podem, para efeito de an~lise, ser agrupados em


quatro categorias.

(1) - Modelos de estágio Único, referentes a um Único produto ou a um nÚmer? li


mitado de itens. Nesta categoria encontramos, além do prÓprio Modelo Cl~
sico, os modelos de Lote Econ~mico:

-de Fabricação (Abastecimento Contínuo);


- de Fabricação de Produtos mÚltiplos;
- de Compra de Produtos HÚltiplos;
- de Compra com Desconto;
determinísticos com perm1ssao de falta;
probabilísticos com permissao de falta

(7) - HODELOS DE ESTÁGIO ÚNICO, REFERIDOS AO CONJUNTO DE ITENS DE ESTOQUE, CONSI-


DERADO COMO AJ::RE~ADO. Estes modelos podem ser subdivididos em tres grupos:

Lotes Econ~micos com restrição

- Lotes Econ~micos em função da ~

- Generalização do dimensionamento de lotes em função do valor de demanda.

(3) - MODELOS DE ESTÁGIOS MÚLTIPLOS, APLIC?~VETS A ITENS ISOLADOS OU A PRODuTOS l'1ÚL

TIPLOS. Podem ser classificados em:

-Modelos de est~gios mÚltiplos - produto Único;

- Modelos de estágios mÚltiplos produtos mÚltiplos.


335

{4) - HODELOS RELACIONADOS Cm1 VARIAÇÕES DE VALOR DOS CUSTOS ENVOLVIDOS. Nesta
categoria, podem ser incluÍdos:

Dimensionamento de lotes quando há expectativa de mudança no preço de con1-


pra;

Lotes Econ;micos com inflaç~o;

-Lotes Econ;micos de Compra com pagamento a prazo.

O modelo clássico de lote econ;mico foi estudado na seçao 6.4. Os demais mo-
delas de produto Único, ou pequeno nÚnlero de itens, ser~o estudados nesta
parte IV, capitulosll a 13.

Os modelos de produtos mÚltiplos e estágio Único serao estudados na parte VI-


Planejamento Agregado de Estoque, capÍtulos 17 a 19.

Os modelos de produtos mÚltiplos e estágios mÚltiplos dizem ma~s respeito a


problemas de Programaç~o de Produç~o do que de Planejamento de Estoques. Um
exemplo de aplicaç~o desses modelos ê o Planejamento de Necessidade de Mate-
riaÍ,ou HRP - HATERIAc REQUIREMENTOS PLANNING. E3tes modelos est~o, portanto
fora do escopo deste trabalho.

Em qualquer caso, conforme v~mos na seç~o 6.3.2., a determinaç~o do lote eco-


n;mico, ou lotes econômicos, consiste dos seguintes passos:

19) determinaç~o da funç~o objetivo, que expressa a var~açao do custo total em


função do tamanho de lote, incluindo nessa expressão as restriçÕes e con-
diçÕes peculiares a cada situação; e

29) Identificação do lote, ou lotes, que m~n~m~zam a função objetivo.

Em sua forma ma~s geral, a função objetivo ê expressa por (v~eq.6.3):

custo
. ) + (cus
custo) de to) + (cus
de to ) ~ (cus
de to)
( total ( direto obter manter falta (10.1)
337

CAPrTULO 11

MODELOS DE ESTAGIO ONICO


339

11. HODELOS DE ESTAGIO ÜNICO

11.1.- LOTE ECONÔNICO DE COHPRA


O lote econÔmico de compra, ou modelo clássico de lote econorn~co, foi
estudado na seção 6.4.

11.2.- LOTE ECONÔMICO DE FABRICAÇÃO


11.2.1.- PRESSUPOSTOS
Muitas vezes, o lote encomendado nao ~ recebido de urna -
so
vez em estoque mas sim em parcelas seguidas. Nesse caso, o
abastecimento e dito "contÍnuo'~ Como o abastecimento cont.ocor
re tipicamente em casos de produtos fabricados, o lote Óti
mo correspondente e denominado "Lote EconÔmico de Fabrica -
ção". Não obstante, este modelo deve ser adotado sempre
que o abastecimento for continuo, seja o lote de compra, fa
bricação ou distribuição.

I
I
I
I
I
I EM
Q

ES

T t

FIG. l l .l -ABASTECIMENTO CONTINUO

A Figura 11.1. ilustra o caso de abastecimento contÍnuo; du


rante um certo intervalo de tempo, t , ocorrem concomitante
p
mente:
340

- a entrada em estoque do produto que esta sendo fabricado


(ou comprado, se for o caso); e
-a saÍda das unidades vendidas.
Dessa forma, uma parte do Lote Q ~ consumida ainda durante
a sua fabricaç~o, o que faz com que o Estoque M~ximo nao
alcance o limite (ES + Q). Com 1sso, o Estoque M~dio tam
bem fica menor do que no caso de compra e o Custo de Hanter
também diminui.

11 . 2. 2.- ESTOQUE 1'1ÉDTO

Necessitamos, portanto, calcular o Estoque M~dio correspon-


dente~ hip~tese de abastecimento contÍnuo.
Sejam: D = ritmo de demanda quantidade consumida por un1
dade de tempo.
p ritmo de produç~o quantidade produzida por un1
dadc de tempo.
Se, na unidade de tempo, entram p unidades em estoque e D
unidades s~o retiradas, a quantidade que permanece estocada
-e igual a (p- D). Portanto, podemos definir:
e = ritmo de estocagem quantidade estocada por un1
dade de tempo.
sendo: e = p - D (11.1.)

Se, na unidade de tempo, sao produzidas p unidades, ao fim


do intervalo t a quantidade produzida ser~:
p'

Q p . t
p
t
p
_g_ (11.2.)
p

Por outro lado, a quantidade max1ma estocada durante o 1n -


tervalo t
p
-
ser a:

Q' e . t (11.3.)
p

Substituindo (11.1.) e (11.2.) em (11.3.), temos:

Q' = (p - D) _9_ Q' = Q(l - D/p) (11.4.)


p
341

Podemos agora calcular a quantidade m~dia mantida em estoque


no caso de abastecimento contínuo.
Conforme visto na Seç~o 6.4: E m + M (6.10.)
m
2
No caso de abastecimento contÍnuo
m = ES; M = ES + Q' = ES + Q (1-D/p)
D
.. 2ES + Q (1---p)
2


.• E
m
ES + Q (11.5.)
2

11.2.3.- FUNÇÃO OBJETIVO


A diferença existente, entre o caso de fabricaç~o e o modelo
clássico, apresentado no capÍtulo 6, é a velocidade de entra
da do material em estoque, a qual, como vimos na seç~o 11.2.
afeta o nÍvel medi0 do estoque. Em consequ~ncia, apenas o
custo de manter se modifica quando se passa do abastecimento
instant~neo para o abastecimento contÍnuo. Temos, portanto,
as parcelas de custo que compoem a Funç~o Objetivo.

a) CUSTO DIRETO ANUAL

CDA = D.c. (11.6.)


Observe que .o custo unitário "c", no caso do lote de fa-
bricaç~o, inclui apenas a parcela de custo direto adicio-
nado no pr6prio estagio de fabricaç~o, constituÍda basica
mente do custo de Mão de Obra Direta. O custo da matéria
prima, bem como o custo de colocação do respectivo Pedido
de Compra, não influem no Lote Ecotiômico de Fabricação.V!!:__
Ja maiores esclarecimentos sobre este ponto na Seç~o lllO
e no CapÍtulo

b) CUSTO ANUAL DE OBTER

CAO = nP CAO DP (ll.7.)


Q
342

c) CUSTO ANUAL DE ~~NTER

Das equaçÕes (6.8.) e (6.9.): CAH j .c .E


m

CAH j .c.ES + jcQ (1- 2_) (11.8.)


-2- p

d) CUSTO TOTAL ANUAL


- (11.6.), (11.7.) e (11.8.), obtemos a expn
Das equaçoes
-
sao do Custo Total Anual

CTA De+ DP + j .c.ES + jcQ (1- D ) (11.9.)


Q 2 p

11.2 .4 .- LOTE ECONÔl'.UCO DE HÍNIHO CUSTO

Derivando a Funç~o Objetivo e igualmente a pr1me1ra derivac


a zero, obtemos o Lote EconÔn1ico de Fabricação.

d(CTA) 0- DP + O + ~ (1- D )
dQ 2 p

d(CTA)_ DP + J c ( 1- D)
-')-

dQ Q'- 2 p

DP + j c (1- D ) "'' o DP = 1.5:_ (1- D)


Q2 2 p Qi 2 p
E

. 2
QE 2DP Q =
E ~2DP
jc(l-D/p) (1--D/p)

11.2.5.- ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

A an~lise de sensibilidade, apresentada na seçao 6.4.4. pa1


o Lote EconÔmico de Compra, ê valida tambêm para o Lote Ecc
nômico de Fabricação.
11.2.6.- F6RJ-1ULA DO LOTE ECONÔHICO l'!ODIFICADA

Procedendo de forma an~1oga ~da Seç~o 6.4.5., obtemos:

(11.11.)

11.2. 7.- NÜNERO ÓTIHO DE PEDIDOS

Da mesma forma, procedendo de forma an~1oga ~da Seç~o 6.4.6.


chegamos a:

1
K
\1 Dc(1-D/p) (11.12.)

11.2.8.- CTA no Lote Econômico

E, repetindo os passos da Seç~o 6.4.7. ia E'.quaçao (6. 27):

CT\rN= Dc+DP
1
J jc(1-D/p) + jc (1-D/p)
2DP 2 \
2DP
jc(l-D/p)

CTA D.c+2 vr::::c1-D/p)


HIN 2

. ·• CT\nN (11.13.)

11.2.9.- LOTE ECONÔHICO EH FUNÇÃO DO VALOR DE DEHANDA

Também o Lote Econômico de Fabricaç~o deve muitas vezes ser


expresso eTI funç~o do Valor de Demanda do item. Portanto,
efetuando c~lculos semelhantes aos da Seç~o 6.4.8., obtemos
as seguintes expressÕes;

a) Q " K ;;;;;;;; (11.14.)


E --c-- (1-D/p)

b) Qv K
J v
(1-D/p)
(11.15:)

c) QH 12K
J V(l-~/p) (11.16.)

--,.
d) nE 1
K
J V(1-D/p) (11.17.)
e) VALOR DE ESTOQUE OPEH.ACIONAL HÊDIO

Da equaç~o (11.5,) e da Figura 11.1., verificamos qu~ o


Estoque Operacional M~dio ~ igual a:

EOri = QE (1- D) (11.18.)


p
2
O Valor do Estoque Operacional M~dio, portanto, seri da
do por:

V(EOM) QE . c ( 1- D ) (iLl.l9.)
2 p

De (11.14.) e (11.15.), ternos:

V(Em1) v
----X-
c (1- D)

(1-D/p) 2 p

= Qv (1- D) (ll. 20.)


2 p

ou V(EOH) =K I v (1- D/p) (11.21.)


2 \j

f) CTA :t-tÍNIHO

CTA = V + {2~-.
HIN

ou (11.22.)

CT1)1IN V + Kj V V(l- D/p)

g) TEi'1:PO DE DUBAÇ}\O DE UM CICLO DE FABRICAÇ~O


-
T - 1 [anos] = 12 [meses] - 360 LdiasJ (11.23.)
n n n

de (11.12.) vem:

=~P~~
K K
-------
j . De (1-D/p) VVO--D/p)-,
(11. 24.)
345

11.2.10.- APLICAÇÃO DO NODELO

Conforme se verifica pela equaçao (11.10.), o Lote Econ5mi


co com Abastecimento ContÍnuo e fortemente influenciado p~
la relação (1-D/p), sendo que o tamanho do lote aumenta na
medida em que cresce o ritmo p de abastecimento.
No caso limite, em que p = ~ , recaÍmos no caso do Lote E
con5mico com Abastecimento Instantâneo, estudado no Capít~
lo 6:
lim
p- o<.>
j 2DP ' ~
v--;;-
(4.15.)
jc(l-D/p)

Sempre que o ritmo de abastecimento for suficientemente len


to para não poder ser aproximado para p = c:::l:l , deve ser a
plicado o Modelo de Abastecimento Contínuo.
SituaçÕes de abastecimento contÍnuo podem ocorrer tanto no
estágio de fabricação (casos em que sao necessar~os varlos
dias para a produção de um lote completo) como nos estãgiffi
de compra (os fornecedores entregam os lotes encomendados
em parcelas diárias) e de distribuição.

11.2.11.- EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Ex. 11.2 .l - A FAPLAST e uma Empresa fabricadora de peças


de plástico, sendo seu equipamento constituÍdo de máquinas
injetoras. A mat~ria-prima e comprada na praça.
A peça P414 tem sido ate agora produzida em um molde anti
go, com as seguintes caracterÍsticas:
- nÚmero de cavidades = uma
- tempo requerido para ajustagem na máquina = 4 horas
Um novo molde, que substituirá o anterior, apresenta as se
guintes características:
- número de cavidades = seis
- tempo requerido para ajustagem = 12 horas
Outras informaçÕes disponÍveis sao:
Custo da matéria-prima= Cr$ 2.000,00/kg
. Peso da peça P414 = lOOg
Custo da mão-de-obra de ajustagem Cr$ 600,00/hora
Custo da mão-de-obra de operaçao = Cr$ 100,00/hora
-
Tempo de lnJeçao e abertura da maqulna = 3 minutos
Dias de produção por ano = 360 dias de 24 horas
. Taxa do Custo de Manter Estoque = 36% a.a .
. Demanda anual do item P414 = 90.000 unidades
346

Comparar os resultados da utilização dos dois moldes, no


que se refere a:
a) Custos Totais Anuais
b) Tamanhos do Lote e NGmeros de Fabricaç;es por ano
c) Investimento media em Estoque Operacional
d) Tempo de Ciclo e Tempo de preparação da máquina

SOLUÇÃO
19 passo:- Calcular os custos diretos e de preparaçao
Custo da matéria-prima: Neste caso, não influi no dimen
sionamento do lote de fabricação, uma vez que este de -
pende apenas dos custos adicionados no prÓprio estâgio
de fabricação e não há necessidade de coordenação com o
lo te de compras.
Quando há necessidade de coordenação entre operaç;es su
cessLvas, aplicam-se os conceitos expostos no Capi_
tu lo Em qualquer caso, os
custos relevantes em cada estágio sao apenas os custos
adicionados no prÓprio estágio.

Custo da mão-de-obra direta de fabricação:


HOLDE ANTIGO HOLDE NOVO
3 minutos = 1 peça 3 minutos = 6 peças
60 minutos = p peças 60 minutos = p peças
1 2
:. p =20 pç/hora=l72.800p/ano .·• p =120 pç /hora=l .036 .BOO
1 2
pç/ano
20 peças = Cr$ 100,00 120 peças ~ Cr$ 100,00
1 peça 1 peça

C =Cr$ 5,00/unid. Cr$ O,SJ/unid


1

. -
- Custo de preparaçao de maquLna:

HOLDE ANTIGO HOLDE NOVO


1 hora prep. = Cr$ 600,00 1 hora prep. =Cr$ 600,00
4 horas prep.= P 12 horas prep.= P 2
1
-~ P =Cr$ 2.400,00 P =Cr$ 7.200,00
1 2
29 passo:- Comparaç~o dos resultados

I - HOLDE ANTIGO
a) Custo Total Anual: CTA = CDA + CVA
1 1 1
(sem considerar o Custo de Hanter o Estoque de Segu-
rança)
CDA = D.C = 90.000 x 5 = 450.000
1 1
(1-D/p )
1
= l - 90.000 o' 4 79 2
172.800

\} 2x0,36x5x90.000x2.400x0,4792 = 19.303,52

CTA = 450.000 + 19.303,52 =Cr$ 469.303,52


1

b) Tamanho de lote e numero de fabricaçÕes por ano


Ql = 2x90.000x2.400 = 22.379,34
0,36x5x0,4792

D 90.000 4,02 fab/ano


Ql 22.379,34

c) Investimento m~dio em Estoque Operacional


V(EOH) = Q .c (l-D/p ) = 22.379,34x5x0,1+792
1 1 1
2 2

V(EOM) ~Cr$ 26.810,45

d) Tempo de ciclo (T ) e tempo de fabricaç~o (t )


1 1
A = duraç~o de um ano = 12 meses ou 360 dias
T
l-
= A 12
--
2,99 meses (ou 90 dias)
nl 4, 02

t
l
= 22.379,34 46,62 dias
20x24

Logo, a m~quina fica ocupada com a peça P414 durante


187 dias do ano (52% do tempo disponível).

Tempo de ocupaç~o = t .n = 46,62 x 4,02 = 187,41 dias/a


1 1
348

II - HODELO t\OVO

a) Custo Total Anual: CTA = CDA + CVA


2 2 2

90.000 X 0,83 = 75.000

(l-D/p ) = 1- 90.000 0,9132


2
1. 036.800

= J2x0,36x0,83x90.000x7.200x0,9132 = 18.842,83

CTA 2 = 75.000 + 18.842,83 = Cr$ 93.842,83

b) Tar.1anho de lote e número de fabricaçÕes por ano


2x90 .000x7. 200 68.779,49
0,36x0,83x0,9132

= 90.000 1,31 fab/ano


68.779,49

c) Investimento Hedio em Estoque Operacional


V(EOH) = Q .c (l-D/p ) = 68.779,49x0,83x0;9132
2 2 2
-2- 2

V(EOM) =Cr$ 26.170,59

d) Tempo de ciclo (T 2 ) e tempo de fabricaç~o (t 2)

T = A 12 = 9,16 meses (ou 275 dias)


2
n2 1,31

t2 Q2 68.779,49 23,88 dias


p2 120x24

Logo, a máquina fica ocupada com a peça P414 durante


31 dias do ano (9% do tempo disponÍvel).

-
Tempo de ocupaçao 23,88xl,31 31, 29 dias I a
III - CONCLUSÔES

a) O novo modelo traz uma econom1a anual de


Cr$ 375.460,69 (80%);

b) O aumento da proporç~o (P/j) resulta em um ma1or ta


manha de lote e em uma frequência menor de fabrica-
çao;
c) O Valor do Estoque Operacional M~dio quase nao se
altera (restaria verificar o valor do Estoque de Se
gurança) ;
d) Com o novo molde, foram liberados 156 dias de maqui_
na (43% do tempo disponível) para a fabricação de
outras peças.

Ex. 11.2.2- Uma empresa fabrica o produto C012, que apreseE_


ta os seguintes dados:
Demanda anual = 30.000 unidades
, Custo unitário = Cr$ 18,00 Custo da matéria-prima
Cr$ 17,00/unidade
Custo da M.O.Direta =
Cr$ 1,00/unidade
Custo da preparaçao de uma Ordem de Fabricação = Cr$ 2.000,00
Taxa do custo de manter estoque = 30% a.a.
A velocidade de fabricaç~o ~ tal que o lote e inspecionado
e dá entrada em estoque de uma só vez.

Dimensionar o lote de fabricação


SOLUÇÃO
Como o abastecimento e instantineo, aplica-se a f~rmula

(6.18.), mesmo o produto sendo fabricado na pr~pria empresa.

2x30.000x2.000 = 20.000 unidades


0,3xl,OO

11.2.12 .- EXERC1CIOS PROPOSTOS


Ex. 11.2 .3 A ALFA fabrica o produto P, CUJa demanda anual
é de 250.000 unidades, a um custo de Cr$ 1,20 por peça. Os
demais custos envolvidos sao:
- Custo de colocaç~o da Ordem de Fabricação Cr$ 800,00
- Custo de manter estoque = 30% a.a.
350

Sendo o ritmo de produç~o de 2.000 peças por dia, e consid


rando-se a disponibilidade de 250 dias Úteis para produç~c
por ano, calcular:
Lote Econômico de Fabricaç~o
- NÚmero Ótimo de Fabricaç~o por ano
- Custo Vari~vel Anual Mrnimo
Lote EconÔmico expresso em valores monet~rios
- Investimento em Estoque Operacional M~dio

- Lote Econômico expresso em meses de consumo


-NÚmero de dias de fabricaç~o em cada ciclo.

Ex. 11.2.4- Mantendo os demais dados do Ex. 11.2.3, calcu


lar o Lote EconÔmico de Fabricação correspondente a cada
uma das seguintes cadências de produç~o:
a) p 1.050 unidades/dias
11
b) p 1 . 700
11
c) p 2.700
11
d) p !+. 300
e) p 6.900 "
11
f) p =11.000

Ex. 11.2.5- O Produto X cuJa demanda anual~ de 360.000


unidades, pode ser fabricado ou comprado pela ALFA.
A unidade de produto fabricado custa Cr$ 1,20. O Custo de
Colocação da Ordem de Fabricação ~ Cr$ 900,00 e o Ritmo
de Produção ê de 2.500 unidades/dia. O nÚmero de dias de
produção por ano ê de 360.
Se comprado fora, o produto X custar~ Cr$ 2,00 por peça. O
Custo de Colocação de uma Ordem de Compra~ Cr$ 100,00.
A taxa de custo de manter estoque ê 30%.
Em qualquer hip~tese, ser~ mantido um Estoque de Segurança
equivalente a um mês de consumo.
Decidir qual alternativa deve ser adotada.

Ex. 11.2.6 -A peça X-1 ê um componente, fabricado pela


ALFA, integrante de diversos de seus produtos acabados.
O tempo de preparaç~o de raãquina, para a fabricação dessa
peça ê de 9,6 horas, e a cadência de produção ê 3,6 m1nu -
tos por unidade. As despesas com mão-de-obra de montagem
sao de Cr$ 12,00 por hora, e as de mão-de-obra de produção
sao de Cr$ 6,00 por hora.
351

A matéria-prima e comprada localmente a um preço de ..... .


Cr$ 62,00 por quilo. S~o necess~rios 1,2 kg para se fabri-
car uma peça. A taxa de custo de manter estoque e de 20%
a.a. O consumo da peça X-1 é de 25 unidades por dia Útil
de produç~o. A f~brica trabalha 300 dias por ano, tendo ca
da dia 14 horas disponiveis para produç~o.
Calcular:
a) Custo Total Anual resultante da adoç~o de lotes de fabri
caçao de 200, 400, 800, 1.600 e 3.200 unidades;
b) Lote Econ3rnico de Fabricaç~o e Custo Total Anual Minimo;
c) NÚmero de ciclos de fabricaç~o por ano e duraç~o total
de cada ciclo (em dia de produç~o)
d) Tempo de produç~o necess~ria para cada lote.

Ex. 11.2.7- A ALFA fabrica o produto X-3, cujo lote e en


tregue de uma sÓ vez ao almoxarifado.
1
Calcular o Lote Econ3mico e o NÚmero Ótimo de fabricaçÕes
por ano com base nas seguintes informaçÕes:
- Demanda di~ria = 120 unidades
- Dias Úteis por ano = 300
- Custo de Preparaç~o de M~quina = Cr$ 160,00
Custo burocr~tico de emiss~o de tima Ordem de Produç~o
Cr$ 80,00
- Custos de 1nspeçao, manuse1o e armazenagem, ocorridos a
cada lote fabricado = Cr$ 90,00
- Custo do capital empatado em estoque 20% a.a.
- Taxa de armazenagem = 10% a.a.
- Custo direto unit~rio adicionado na fabricaç~o Cr$ 28,00.

Ex. 11.2.8- Uma indústria utiliza 75 toneladas de uma deter


minada matéria-prima por ano. O material é comprado na pr~

ça e os lotes de suprimentos n~o s~o entregues de uma s~ vez


pelo fornecedor.
Calcular o Lote Econômico, o NÚmero Ótimo de Pedidos e o Cus
to Vari~vel Anual Minimo, com base nas seguintes informaçÕes:
- Taxa de entrega pelo fornecedor = 500 kg/dia
Dias Úteis por ano = 300
- Custo unit~rio Cr$ 48,00/kg
- Taxa de custo de manter estoque = 20% a.a.
- Custo de colocaç~o e recebimento de um pedido Cr$ 80,00.
352

Ex. 11.2.9- O Lote de Fabricaç~o do produto X-6 ~ dimensi


nado, pelo programador, com base nas seguintes informaç~es
- Demanda anual = 500 unidades
- Custo de emiss~o de l Ordem de Produç~o = Cr$ 7.500,00
-Taxa de custo de manter estoque= 25% a.a.
- Custo unit~rio = Cr$ 200.00
- Ritmo de produç~o = 50 unidades/semana
a) Qual o Lote de Fabricação e o NÚmero de fabricação, po
ano, programados ?
b) Quais teriam sido o Lote de Fabricação e o NÚmero de f
bricaç~o por ano, se o programador, por engano, tivess
utilizado o Hodelo de Abastecimento Instantâneo ? Qua
teria sido o prejurzo decorrente desse engano ?
c) Admitamos que, graças a um aperfeiçoamento tecnolÓgico,
ritmo de produç~o aumentaria para 100 unidades por serJa
na e o custo de preparação cairia para Cr$ 6.600,00.Qua
~ a modificaç~o, em procentagem, que deve ocorrer no t
manha do lo te ?

EY:..-~2 .lO - Um produto fabricado tem um consumo constant


de 10.000 unidades por ano. A m~quina usada em sua fabric
çao tem uma capacidade de produç~o de 140.000 unidades po
ano. O custo de preparação da m~quina ~ Cr$ 5.000,00 e
custo direto de uma unidade' fabricada ê Cr$ 325,00.
a) Se a taxa de custo de manter estoque ê 20%, qual dev
ser o Lote EconÔmico de Fabricaç~o ?
b) Para qual custo de manter, o Lote EconÔmico de Fabrica
çao serla de 4.000 unidades ?

Ex. 11.2.11- A demanda de um certo item~ de 600 peça


por semestre e o seu custo unit~rio ê Cr$ 375,00.
O custo de preparaç~o da m~quina ê Cr$ 1.500,00, sendo
custo de manter 24% a.a.
Atualmente, est~ sendo determinado, pela programaçao, um 1
te de fabricaç~o de 100 peças.
Qual seria o ganho anual se fosse utilizado o Lote Econ&ni
co de Fabricaç~o ?
353

Ex. 11.2.12- Consid~re o Modelo do Lote EconÔmico de Fabri


11
cação, no qual o ritmo de produção ê finito e igual a p 11 •
Se o programador, por engano, adotar o Modelo de Abastecimen
to Instantâneo, ele estará, implicitamente, assumindo que
p=OO
Seja (CTAHIN) o custo correspondente ao Lote Econômico e
CTA' o resultante da programação errada.
a) Detemine (CTA' /CT') IN)
1
b) Represente graficamente em relação a D/p e discuta a sen
sibilidade do sistema.

Ex. 11.2.13- O Departamento de Produção deve fabricar anual


mente 4.500 unidades de um determinado item. A capacidade
de produção é de 250 peças por semana (52 semanas por ano) .
O custo direto unitário é Cr$ 470,00, o custo de preparação
de máquina e Cr$ 1.900,00 e a taxa de custo de manter é 36%.
a) Calcular o Lote Econômico de Fabricação e o Custo Total
Anual HÍnimo.
b) Calcular o Custo Total Anual se for adotada a fórmula de
Lote EconÔmico de Abastecimento Instantâneo.

11.3 .- FABRICAÇÃO DE PRODUTOS 1:-fÚI"TIPLOS

11.3.1.- PRESUSPOSTOS
Quando diversos produtos devem ser fabricados em sequência, a
proveitando a mesma preparação de máquina, o cálculo do lote
não pode ser feito independentemente para cada produto.
Lotes independentes significam ciclos de fabricação indepen
dentes, ou seja: rnn produto é fabricado 2 vezes por ano, ou-
tro 5 vezes por ano, e assim por diante.
Jã os lotes fabricados em conjunto têm que ter um Único e co
mum ciclo de fabricação, isto e, todos os itens são fabrica -
dos o mesmo numero de vezes por ano.
A determinação dos lotes econômicos de produtos mÚltiplos -
so
pode ser feita, portanto, a partir de urna Função Objetivo que
contenha a Condição: mesmo ciclo de fabricação para todos os
i tens.
354

11.3.2.- CONDIÇÃO BÃSICA


Devem ser considerados os seguintes pontos:
a) Em primeiro lugar, deve ser determinada a sequ~ncia ~tim~
de produtos no ciclo, em funç~o dos custos de ajustagem 1

que, por sua vez, dependem das caracteristicas dos produ-


tos e do equipamento. Exs.: espessuras de papéis, tarna-
nhos de embalagens, comprimentos de parafusos etc.

b) Definida a sequ~ncia Ótima de fabricação, obtem-se o Cus-


to de Preparação, igual i soma dos custos de montagem e
ajustagem. Ex.: Fabricação de parafusos de di~metro
1/4".

Tempos de Parada de M~quina para Troca de


Ferramental (h)
-----------------------
Preparação inicial com Ajustagens Interme-
instalação do ferramen di~rias, para troca
ITEM tal b~sico para a fa - de comprirr_ento e/ou
bricação da frunilia de de rosca
itens: "Parafusos 1/411

l/4"UNC X 1" 12
X 3/4'' 2
X 1/2" 2
l/4"UNF X 1/2" 6
X 3/4" 2
X 1" 2
X 1 1/2" 8
X 2" 4
1/4''UNC X 2'' 6
X 1 1/2" 4

12 h 36 h
Total (Preparação + Ajustagem): 48 h

O Custo de Preparação da Ordem de Fabricação ê o custo total


das 48 horas de prepa~ação de máquina (as 12 h de montagem 1

inicial mais as 36 h de ajustagem intermedi~ria) .

c) Tendo-se o Custo de Preparação, calcula-se os lotes de fa


bricação, compativeis com a condição básica:

"n" igual para todos os itens (11. 25.)

(n = numero de fabricaçÕes por ano de cada item)

A condição (11.25.) deve estar expressa na Funçao Objeti~


355

11.3. 3.- FUNÇÃO OBJETIVO

Seja a fabricaç~o em sequ~ncia de~ produtos. O Custo Total


Anual do item i~ expresso pela equaç~o (11.9.):

CTAi = Di ci +
DiPi
-qr- + J c~ Qi (1 - ~t ) (11.26.)

O Custo Total Anual de fabricaç~o da s~rie ~ igual ~ soma


dos CTA individuais:

CTA =~
i=l
m
Di ci +
m
2:=
i=l Di Pi+~-l
Qi ~-
m
] c~ Qi e- ~n (11.27.)

A equaçao (11.27.) exprime o CTA em funç~o dos m variáveis Qi.


Impondo a condiç~o (11.25.) e aplicando a equaç~o (6.6.) te-
moa:
Dl = D2 ....... = Di . ......... Dm n (11. 28.)
Ql Q2 Qi Qm

Qi = Di (ll. 29.)
n
Substituindo (11.28.) e (11.29.) em (11.27.), vem:
m m m
CTA = .2-=. Di ci +L n Pi +L j ci Di
1
1 D~ ) (11. 30.)
i=1 i=l i= l -----yn- ( p~ I

Temos assim, a Função Objetivo expressa em função de uma Úni


ca variável: o numero de fabricaçÕes n, comum a todos os
itens.
Pondo nem evid~ncia, nas somatôrias, a Funç~o Objetivo fica:
m m rn
L ~t) (11.31.)
~
CTA =2._ Di ci + nL Pi + 1 j ci .Di (1 -
i=l i=l 2n i=l

Derivando a equação (11.31.) em ~elação a n e fazendo o resul


tado igual a zero, obtemos o numero Ótimo de fabricaçÕes por
ano (n*). Em seguida, determinamos cada um dos m Lotes Óti-
mos Qi*, aplicando as m equações (11.29.).
356

11.3.4.- NÜ~lliRO ÔTIMO DE CICLOS POR ANO


m m
d(CTA)=O +~ Pi - J. .c . .D. (1- Di.) o
dn L
i=l
Li=l l l pl

m m
. . Li=1 Pi
1
2
2nE
>i=l
j .c .. D. (1- D~)
l l pl

El
)-· j .c .. D. (1- D. /p.)
. . nE2 i~I
l l l. l

m
2 Li=l Pi

rn
J )_ c.D. (1- D. /p.)
]_ 1 l l
i=l (11.32.)
m
2 L Pi
i=1

.. .
Em outros casos (v. item 11.3.7. adiante), pode ser necessar1.o
destacar o custo da Preparaç~o Inicial da M~quina dos custos '
das ajustagens jmtermedi~rias. A somatôria dos custos de pr~

paraç~o e ajustagem deve ent~o ser expressa por:


m
I: Pi = Po + 2__ Ai (11.33.)
i=l

onde: Po Custo da Preparaç~o Inicial da M~quina


Ai Custo da Ajustagem
. .
Intermedi~ria para fabricaç~o do I
l_ tem 1.•

Substituindo (11.33 .) em (11.32 .) , e pondo "j" em evidência, t_~


remos a seguinte E:xpress~o para o NÚmero Ôtimo de Ciclos por
ano.
J
,- m
/ c D. (1- D./p.)
i,;i i 1. 1. 1. ( 11.34.)
m
..?( Po + , __ > Ai)
i=l
357

11.3.5.- LOTE ÔTINO DE CADA ITEH

Q.*
~
== Di (11.35.)

11.3.6.- CTA PARA "n" ÔTIHO

Substituindo (11.32.) em (11.31.) e desenvolvendo, temos:

j \ c.D. (1- D. /p.)


CTA ==\c. D. + L_~~ ~ ~
HIN "- ~ ~

+ 1 - \ j c . D. (1- Di )
L ~ ~ -.
2 p~

j \ c.D.(l- D./p.)
_/_ ~1_ l 1_

/\ L
Pi . \
L_
j c-.D-.-(1---D-.-/p-.-) '

V
1_ l l l

· - m ·- - - - - - - ,

Dl . .
c~+ .f= . ~
J _ P~ L_ Di Ci (1- D.l /p.)
l
i=l i=l

(11.36.)

ou ainda, aplicando (6.29.) em (11.36.):


,---~--------------,
m
Vi+ j 2j )_Pi Li=l Vi (1- D./p.)
~ ~

(11.37 .)

11.3.7.- VARIAÇÕES NO CICLO REGULAR

ã) Em certos casos, pode ser necess~rio introduzir variaç~es


no ciclo regular de fabricação de uma determinada famÍlia
de itens. Por exemplo, se um produto apresentar baixo nf
vel de consumo e um alto custo de ajustagem de máquina,
ele poderá não ser fabricado em todos os ciclos.

Um item "i", nessas condiç~es, será portanto fabricado d

cada "ki" ciclos (k. = 2,3, ...... ) .


~

Para os itens fabricados em todos os ci~los, ki =1.


b) A soluç~o, ou SeJa, a melhor var1açao do ciclo regular,
só pode ser encontrada por meio de aproximaçÕes sucessi:_
vas. O procedimento para se chegar~ soluçio consiste
nos passos dfscritos a seguir.

19) Calcular a estimativa inicial do numero anual de Cl

elos de fabricação da famÍlia de itens, de acordo '


com a equaçao (11.34.):

n
o
== j L ci Di (1 - Di/pi) (11. 34.)
2 (J_Jo + LAi)

onde a somatória inclui todos os m itens da famÍlia.

29) Calcular o n9 de fabricaçÕes por ano de cada item co


mo se os itens fossem independentes uns dos outros.
Note-se que o custo de preparaçio inicial nio é car
regado sobre nenhum item individual; esse custo -e
computado apenas no c~lculo do numero de ciclos da
famÍlia de iten~.
A cada item "i" é alocado portanto apenas o corres -
pondente custo de ajustagem intermediária "Ai".
o numero de fabricaçÕes por ano do item "i", calcula
do independentemente dos demais itens, ser~ dado por:

n. ;.,---::;: (1 - Di/pi) (11.38.)


l
v ~Ai
Obs.: Para se calcular o custo de ajustagem correspondente a
item fl•lt
l '
e necess~rio determinar O numero de horas dE
ajustagem que seria cortado se o item "i" fosse retir<:
~

do da sequenc1a regular de fabricação.


Por exemplo, se o parafuso (j) 1 /4" UNF X 1 1 /2 11 (v .ite
~

11.3.2.b) fosse excluÍco, a sequencJ.a de fabricação do


demais itens passaria a ser a seguinte:
359

Item Tempo de Ajustagem (h)


(/)114
11 UNC X 1 11
11 2
X 314
X 112'' 2
11
0114 11 UNF X 1/2 6
11 2
314
111 2
211 8
r/Jll4" UNC X 2" 6
1 1/2 11 4

Soma 32 h

Como a somatório dos tempos de ajustagem da família completa


é de 36 h, o Tempo de Ajustagem correspondente ao item .....
ÇZ) 1 I 4" UNF x 1 1/2 11 é de 4 h (3 6 - 3 2 = 4) .
A mesma análise, feita para cada um dos itens, conduzirá -a
determinaç~o dos seguintes tempos de Ajustagem:

Item Tempo de Ajustagem (h)


11
{jJll4 UNCx 111 2
X 314" 2
X 112" 2
(/) 1 I 4 11 UNF X 1/211 2
314 11 2
111 2
1 1/2 11 4
2" 4
r;!Jll4" UNC X 211 4
1 112 11 4
Soma 28 h

A soma dos tempos de preparaç~o mais ajustagem é de 48 h.


A somatoria dos tempos de ajustagem, alocados aos diversos
itens é de 28 h.
- e de 20 h.
Portanto, o tempo de preparaçao -
(12 h de preparaç~o inicial mais 8 h fixas de ajustagem)
39) Calcular a relação "ki" entre o numero de ciclos est
macio inicialmente para a familia completa e o numero
de ciclos de cada i tem "i" considerado independente ·
mente:
n
k. o (11.39 .)
~
n.
~

Os valores de "ki" assim obtidos devem ser arredonda·


dos para o inteiro mais prÓximo. Em caso de dÚvida
arredondar para o inteiro imediatamente superior.

49) Recalcular o numero de ciclos da familia de itens,us,


do os mÚltiplos "ki" acima determinados:

ci (1- Di I p i) (11.40.)
+ _L Ai/ki)

59) Repetir o 39 passo com o nvoo numero de ciclos n' . S·


o
nenhum dos mÚltiplos "ki" se modificar, os cálculos
estão terminados e a solução encontrada. Se algu1
-1 tJ.p
d os mu_ • ]_ os "k·1.• 11 se a 1 terar, entao
- • o '-+.0 pa_
repetJ.r I

so.
Este processo sempre convergirá para urna solução, us
almente em urr1 nÚmero pequeno de tentativas.
A demonstração das equaçÕes (11.38.), (11.39.) e
(11.40.) encontra-se na Seção 11.3.8., a segtnr.

c) A seguir, aplicaremos os procedimentos descritos no para -


grafo ll.3.7.b acima ao exemplo citado no parágrafo
11.3.2.b, de fabricação ele parafusos de diâmetro ,01/4".

O Quadro 11.1-I apresenta os dados básicos relativos a•


conjunto de itens que constitui a farnilia de parafusos d
0114''.
361

Quadro 11.1.-I: FABRICAÇÃO AUTOMÁTICA DE PARAFUSOS DE 1/4"

(peç/ano) (Cr$/pç) l-Di Di (Cr$)


Item Di Vi=Di
-. Di Ci(l-pi) Ai
c~ c~ _E.:_
{t1_ /4 11
UNC x 1" 960.000 0,45 432.000 0,97 I
419.040 200
X 3/4" 1.250.000 o, 36 450.000 0,97 436.500 200
X 1/2 11 440.000 0,27 118.800 0,99 117.612 200
(/)1/4 11 UNF x 1/2" 50.000 0,27 13.500 1 13.500 200
X 3/4 11 55.000 0,36 19.800 1 19.800 200
X 1 11 55.000 0,45 24.7 50 1 24.750 200
X 1 1/2" 30.000 0,63 18.900 1 18.900 400
X 2 11 20.000 0,81 16.200 1 16.200 400
Ç/)1/4 11 UNC X 2 11 110.000 0,81 89.100 1 89.100 400
X 1 1/2" 85.000 I 0,63 53.500 1 53.550 400
I ·-
1.236.600 1.208.952 2.800
I
I

Para todos os itens: p = (Tempo de Preparação) x 100 = 20 X 100=2.000


o
J = 30% a.a. P. = 4.400 pç/h Ai = (Tempo de Ajustagem) . X 100
l ~

po +L Ai = 2. 000 + 2.800 = 4.800

19 passo:
n
o
J L ci Di (1- Di/pi) 6,15
2 (P + ) Ai)
0

29 ao 79 passo:
Os passos seguintes - cálculo do nÚmero de fabricaçÕes independentes
de cada item (n.) e as tentativas ate a determinação do nÚmero ;timo
de ciclos da famÍlia (n
~ *) e do múltiplo ;timo de cada iten (k.*)-
o 1
estão indicados no Quadro 11.1.-II:
Verificamos que na 1~ tentativa (69 e 79 passos), os mÚltiplos "ki 11
não mudam em relação à tentativa anterior. Essa e, portanto, a solu
- procurada para o problema:
çao
- NÚmero de ciclos da família: n * n
" 7,31 ciclos/ano
o o
"k 11

HÚltiplo de cada item: k.}_ k.}_

- NÚmero de ciclos de cada item:


n
o
*
--*-
k.
}_

A solução completa para o problema esta indicada no Quadro 11.1.-III.


362
QUADRO 11 . 1 . 11 - PROCEDI ~lENTOS

~ssos 29 39 49
·---------t-----------~------------·---~--~--------

1 A.

~"
J ciDi (l-Di) n k'1. D'1.CÍ (1- 1
TEH o k1. D1. ) k.
p1
n. Pi 1
2 Ai 1

0 l/4"UNC X l" 17,73 0,35 1 419.040 200


X 3/4" 18,09 0, 3L; 1 436.500 200
X 1/2" 9,39 0,65 1 117.612 200
0 1/4"UNF X 1/2" 3,18 1,93 2 27.000 100
X 3/4" 3,85 1,60 2 39.600 100
X 1" 4,31 1,43 1 24.750 200
X 11/2'' 2,66 2,31 2 37.800 200
X 2" 2,46 2,50 3 48.600 133
0 l/4"UNC X 2" 5,78 1,06 l 89.100 400
X 11/2' 4,48 1,37 1 53.550 400
1.293.552 2.133

Frequência de fabricação 0,3 X 1.293.552 6,85


n =
ela f arní lia de itens: o 2(2.000 + 2.133)

=-------·~---·--------·--·--·----
----_----~~~--=--

5? 6? 7?
r------·---
I PASSOS
' --------- ·----------------n~------------y;:-:---. ---------------
I' no l(1. kI • •
D1.C· ( l - - J.
-) - - 1, -
i ITEM 1 1 P· k. n.
~ -----·-··-________, ___n_i_ _ _ _ _· - + - - -
1
- - - - - - - - 1 - - - - - - - - 1 ·_ -- --------------------···-------·----
I
i 11
f/J 1/4 UNCxl
11
0,39 1 419.040 200 0,42 1
l x3/4" 0,38 1 436.500 200 0,41 1
xl/2 11 o, 73 l 117.612 200 0,79 l
0 1/ 4"UNFxl /2" 2,15 2 27.000 100 2,34 2
x3/4 11 1,78 2 39.600 100 1,93 2
x1 11 1,59 2 49.500 100 1,73 2
xll/2" 2,58 3 56.700 133 2,80 3
x2" 2,79 3 48.600 133 3,03 3
11
0 1/4 UNCx2" 1,19 1 89.100 400 1,29 1
200 1,66 2
xll/2" 1,53 2 -107.100
---
1. 380.752 1. 767
-------------~--------------
Frequência de fabricação da como k 1 ! = k!,
_0,3 X 1.390. 752 7,44 1 1
famÍlia de itens: no = 2 (2000 + l. 76 7) para todo i,
esta é a solu-
ção procurada.
QUADRO ll.l.III- SOLUÇÃO

Frequência Õtima de fabricação da famÍlia de Par.:lfusos de 0 1/4":

n" = n" 7,44 ciclos/ano


o
Tempo médio de duração de cada ciclo:

1 1 0,13 anos
T
n" 7,44

Considerando 360 dias de 24 horas Úteis para fabricação, por ano, temos:

360
T 48,38 dias
7,44

1------------;----~ --·----------~. ·- ---~-----------· ··-----------

n·k
o 360(d') Di
q~-
t .= _l_(hs)
I
ITEH k'.'}_ n~ Ti - - 1.as q···- <'- pl. P·
}_ 1 n~' 1 I
k~ n~~ 1
}_ 1

I
f/; l/4"UNC X 1" 1 7,44 48,38 129.003 29,32
X 3/4" 1 7,44 48,38 167.972 38,18
11
X 1/2 1 7,44 48,38 59.126 13,44
f/; l/4"UNF X 1/2" 2 3, 72 96,75 13.438 3,05
X 3/1-+ 11 2 3,72 96,75 17.782 3,36
X 111 2 3, 72 96,75 17.782 3,36
11
X 11/2 3 2,48 145,16 12.094 2,75
X 2" 3 2,48 145,16 8,063 1,83
(/J l/4"UNC X 2" 1 7,44 48,38 14,782 3,36
X 11/2" 2 3, 72 96,75 22.844 5,19
103,84h
!-----------"--------------------------~- ----------

Em um ciclo em que SeJam fabricados todos os 10 itens,o tempo de utilização da ma-


quina será dado por:
-· 1118l.S ajustagens
Tempo de preparaçao !;8 horas
Tempo de -
operaçao ·k. 103,84 horas
-
Tempo de utilização da maquina = 151,84 hs = 6,33 dias
O tempo m~dio de utilizaç~o da m~quina, em cada ciclo, ~ igual a:

TMO = 37,67(h.prep)+ 93,3l(h.oper.) = 130,95 h = 5,46 dias

( cont.)
364

Assim, o tempo total da utilizaç~o da m~quina, em um ano, ser a: -


TTU n* (THU) 7,44 X 5,46 40,61 hrs (11,3% do tempo disponÍvel)
o
L__________________________________________

11.3. 8 - DERIVAÇÃO DA SOLUÇÃO NO CASO EN QUE OCOR.'\El'-1 VARIAÇÕES NO CICLO REGU


LAR

No caso em que sao admitidas variaçÕes no ciclo regular, a condiç~o


b~sica expressa em (11.25) deixa de ter validade. A condiç~o do
problema, que dever~ estar contida na Funç~o Objetivo, passa a ser
a seguinte:

19) Existe um ciclo regular, que consiste em fabricar uma determina


da famÍlia de itens com uma frequência n 0 .

11
29) Um item genérico i 11 , dessa família, serâ fabricado a cada ki
ciclos regulares, sendo um nÚmero inteiro positivo.
11
Assim, a frequência de fabricação do item i 11 serâ um sub-mÚltiplo
da frequência básica n :
o

n
o (ll.A.l)
n.
~ k.
~

Modificando a Função Objetivo das equaçÕes (6.3) e (6.7) de forma a


conter a nova condiç~o básica, teremos:

m m m
D .• A. ) j .Ci.Qi (l- Di)
CTA =:z=
i=l
Di.Ci + n
o
.P
o
+L
i=l
~

Q.
~
+ - -
i=l 2 p~
.L

(16.A.2)

De (4.3) e (6.A.l) temos que:

n
Di n. o (16.A.3)
~
k.
Qi ~

Di Di ki (16.A.4)
Qi
n. n
1 o
365

E, substituindo (l6.A.3) e (l6.A.4) em (l6.A.2):

rn m n .A. j.Ci.Di.ki D.
o 1 (l - 1 )
CTA=) Di.Ci+n .P + ' ) (l6.A.5)
i=l o o i=l k. 2 n
1 o Pi

Pondo n em evidências, a Função Objetivo fica:


o

m m D.
CTA= J l Di.Ci+n o .P o+n o _J_ \ k .• D .. C. (l- ~) (l6.A.6)
1= 2n T~ 1 1 1 P.
o 1

ou
m
+ _J_ \ k. •D . . c.1 (l- Di ) (16 .A. 7)
2 n -~ 1 1
o i=-1
P.
1

As equaç;es (6.A.6) e (6.A.7) apresentam a Função Objetivo expressa em


função de (m+l) vari~veis, uma frequência b~sica n e m mGltiplos k ..
o 1
Para chegar ~ solução de minirno custo previsamos, portanto, das (rn+l) 1

derivadas parciais de CTA.

l equação:

--~-
(J n
CTA =
[
Po+ _J-
1=l
A.]
m
+ 1
2
J
n2
o
\/
m
k .. D.. C. (1-D./P.)
i=l 1 1 1 ]_ 1
O (l6.A.8)
o
- (6.A.8), obtemos:
Resolvendo a equaçao

J \ k .. D .• C. (l- D. /P . )
n ---
L_ l 1 ~ 1 1 (l6.A.9)
o
2 (P + \ A. /k. )
o L 1 1

que e- a equaçao (6.13). A equaçao (6.10) pode ser considerada um ca


so particular da equação (6.13), correspondente ã situação em que k.=l,
1
para todo i.

. rn equaçoes -

d CTA n . A. j . D .• C . ( l- D . /P . ) O
o 1 + 1 1 1 1 = (l6.A.10)

c) k.
1.
k~1 2 n
o
366

Resolvendo a equaçao (6.A.l0), obetemos:

k.
~
n
0
/2j.D~.C.(l-D./Pi)
A. ~ ~ ~
(16 .A .11)

Confrontando (l6.A.ll) com a equaçao (11.12), podemos dizer que:

J j . D .. c . ( 1 - D . /P . )
-----~----~---------~---~---
2 A.
~
n.
~
(16.A.l2)

ou seja: n. seria a frequência de fabricação do item i, se os lotes fos


~

sem independentes e se o custo de Preparação da Ordem incluis-


se apenas o custo da ajustagem intermediária A..
~

n
o
logo: k. Ü6.A.l3)
~ n.
l.

(16 .A.l2) e (16 .A.l3) correspondem, respectivamente, as equaçoes (11. 38)


e (11. 39).
De acordo com a condição imposta para este tipo de problema, o valor
obtido para k. deverá ser arredondado para o numero inteiro positivo
~
-
ma~s prox1mo. Em caso de dÚvida, an:eclondar para o valor ma~or.

11.3. 9 - PROGRAHAÇÃO CONJUNTA DE ITENS INDEPENDENTES

O que vimos atê agora, sobre fabricação de produtos mÚltiplos, foi o


caso em que diversos itens são fabricados em sequência, aproveitando a
mesma preparação de maquina.

Pode ocorrer também que um mesmo equipamento seJa utilizado para fabri
car um grande nÚmero de itens diferentes, cada um exigindo a sua propr~a
preparação de maquina, independente dos demais. Neste caso, a disponi-
bilidade do equipamento pode se tornar uma restrição pois, se os Lotes
Econ~micos forem calculados independentemente, não haverá coordenação '
entre os mesmos e, em determinados momentos, poderemos ter diversos pr~

dutos necessitando entrar em produção ao mesmo tempo.

Essa dificuldade pode ser evitada através da programação coordenada dos


diversos itens. Para tanto, basta impor a mesma condição, jã indicada'
no parágrafo 11.3.1, para os produtos interdependentes: mesmo ciclo de
fabricaç~o para todos os itens. Podem ocorrer, tamb~m neste caso, var1a
çÕes no ciclo regular de produç~o.

Vale, portànto, para a Programaçao Conjunta de Itens Independentes, toda


a teoria apresentada, nos parágrafos 11.3.1 a 11.3.7, para a Fabricação'
de Produtos MÚltiplos, a exceç~o das equaçÕes (11.33) e (11.34), uma
vez que n~o existe a "Preparaç~o Inicial" quando os itens são independeE_
tes.

11.3. 10 - EXERCÍCIO RESOLVIDO

Ex. 11.3.1- A FAPLAST produz as seguintes peças de plástico em uma mes-


ma máquina injetora:

DEHANDA PESO CUSTO UNITÁRIO N9 DE CAVIDADES TEHPO DE PREP.


::ÕDIGO ANUAL UNITÁRIO DE NAT.-PRHI.A DO l-10LDE DA l-I.ÁQUINA
:J
414 90.000unid. lOOg Cr$ 60,00 6 cav. 12 horas
p 921 220.000 " 11
25 " 15,00 8 " 12 "
")
301 130.000 " 100" " 60,00 4 " 8 I)

:J
101 23.000 " 333" " 200,00 1 " 6 "
) 313 190.000 11
20" " 12,00 6 " 8 "
) 111 130.000 11
13" " 8,00 8 11
8 "
) 511 22.000 " 30" " 18,00 4 " 6 "
) 501 1.200 11
100" 11
80,00 1 11
4 11

) 901 54.000 11
20" " 12,00 4 11
6 "

Considerando os dados do ex.ll.2.1, estabelecer um programa de produç~o'


para essas 10 peças ( a sequência em que os itens ser~o produzidos é 1n
diferente).

Soluç~o:

19 PASSO: Cálculo dos custos diretos e de preparaçao.


Os custos do item P 414 já foram calculados no Ex. 11.2.1. Repetindo 1

os mesmos cálculos para os demais itens, obtemos a tabela abaixo.


368

----------·---
D.]_ D. D.]_
P. c. Ii' 1-
]_
D.C. (l-

+-
u:;::

# ]_ pi ]_
P·]_ p.]_ ]_ ]_
P·]_

p 414 Cr$ 7200 '00 120pç/h = 1036800pç/ano Cr$1,00 0,0868 0,9132 82.188,00
p 921 7200,00 160 1382400 0,75 0,1591 0,8409 138.748,50
p 301 4800,00 80 691200 1,50 0,1881 0,8119 158.320,50
p 101 3600,00 20 172800 6,00 o' 1331 0,8669 119.632,20
p 313 4800,00 120 1036800 1,00 o' 1833 0,8167 155.173,00
p lll 4800,00 160 1382400 0,7510,0940 0,9060 88,335,00
p 5ll 3600,00 80 691200 1,50 0,0318 0,9682 31.950,60
p 941 3600,00 80 691200 1,50 0,0174 0,9826 17.686,80
p 501 2400,00 20 172800 6,00 0,0069 0,9931 7.150,32
p 901 3600,00 80 691200 1,50: 0,0781 0,9212_ 74.673,90
I
2_ Cr$45.600, 00 i 0,9786 873.858,82
____j -------~-----~----·----

bi representa o tempo de máquina necessário para atender a demanda anual do i tera i~

Exemplificando com a peça P4l4, ternos:

1. 036.800 pç
90.000 pç
f}P414 = ~~º-º-º- 0,0868 anos
)_ •
O''r.:
.JO •
800
31,25 dias

Assim, a ( ~ 6 i = 0,9786) significa que 97,86% da capacidade da máquina estao clesti


nados i produç~o das lO peças, restando 2,14%, ou 7,7 dias, para as paradas de troca 1
de ferrarnental e de manutenção.

29 PASSO : PROGRAl·lAÇÕES INDEPENDENTES

Tentamos, em primeiro lugar, a programação de lotes independentes pols essa solução, se


exequÍvel, é a mais econornlca.
Aplicando, a cada um dos ítens, as equaçÕes (11.10), (6.6), (11.2) e (11.23), obtemos:
369

# I
IQ.= A2 D .• P
~ nE.=
"~
D.
~

Q.~
t
p~
Q.
~

P.
T.
~
360

1 j. c. (1-D. /p.) ~
nE.
"~
~ ~ ~

I
I
p 414 62.786,79 1,43 0,0606 22,3 dias 252 dias
p 921 118.124,10 1,86 0,0854 31,2 194
p 301 53.353,04 2,44 0,0772 28,1 148
p 101 9.404,13 2,45 0,0544 19,8 147
78.764,39 2,41 0,0760 27,7 149
' 313
D

p lll 71.426' 82 1' 82 0,0517 18,9 199


p 511 17.405,97 1,26 0,0252 9,3 286
p 941 12.760,62 0,94 0,0185 6,9 383
p 501 1.638,66 o, 73 0,0095 3,6 493
p 901 27.946,30 1,93 0,0404 14,8 187

2 l82,6dias

lerificamos que , para fabricar um lote de cada item, sao necessários 183 dias, En
tretanto, alguns itens têm ciclo menor do que 183 dias e, portanto, deveriam voltar
i máquina antes de ser completado esse prazo. Conclurmos, de imediato, que os lo
tes independentes são incompativeis e que esta solução não pode ser adotada.

) leitor poderá chegar à mesma conclusão utilizando uma folha de programação e alo-
~ando os dias de fabricação de cada item de acordo com a tabela aclma. Assim, o
Ltem P414 ocupará a máquina nos dias 01 a 22, 253 a 274, etc.

) item P921 deverá ser programada para os dias 23 a 53, 217 a 247, etc. O terceiro
Ltem já não poderá ser alocado, sem esbarrar na programação dos dois anteriores.

)everernos, portanto, dimensionar lotes de fabricação coordenados de forma a permitir


1 programação conjunta das lO peças na mesma máquina.

~9 PASSO: PROGRA1'1AÇÃO CONJUNTA

:alculamos prlmelro a frequência e a duração do ciclo de fabricação da famrlia de


.tens, respectivamente com as equaçÕes (11.32) e (11.23).

0,36 X 843.858,82 1,86 ciclos/ano


\ 2 X 45.600

360 193,6 dias


1,86

, seguir, calculamos os lotes individuais e tempos de produção, com as equaçÕes


:n.29) e (11.2).
370

Q.1 = D.1 /nE. t . =Q. /P. (t . +T. PREP.) n ,. P. /D .. C.


#- pl 1 1 pl 1 1~ 1 1 1

p 414 48.458,29 0,0467 17' 3 dias 0,15


p 921 118.453,59 0,0857 31,4 0,08
p 301 69.995,30 0,1013 36,8 0,05
p 101 12.383,78 0,0717 26,1 0,05
p 313 102.300,82 0,0987 35,9 0,05
p 111 69.995,30 0,0506 18,5 0,09
p 511 11.845' 36 o' 0171 6,4 0,20
p 941 6.461,10 0,0093 3,6 0,37
p 501 646' 11 0,0037 1,5 0,62
p 901 29.074,97 ~1:11:._ _150._ 0,08

.:-- 0,5269 192,9 dias

Sobram apenas 0,7 dias, em cada éiclo, para manutençao do equipamento ou, em
termos anuals:
Tempo de utilização da máquina 1,86 X 192,9 358,3 dias (99,5%)

Tempo disponivel para manutenção = 2 dias

A solução agora encontrada ~ exequivel e poderia ser adotada.


- muito alta
Entretanto, verificamos que alguns itens aFrescntam uma proporçao
entre o Custo Anual de obter (nE.P.) e o Custo Direto Anual adicionado na
' l

fabricacão
,
(D 1... C.).
l
É recomendável, portanto, admitir a programação conJu~
. -
ta com varlaçoes no ciclo regular.

49 PASSO: VARIAÇÕES NO CICLO REGULAR

Adotamos os mesmos procedimentos do exemplo apresentado na Seção 6.7.b.


Como no caso da FAPLAST as montagens são independentes, não existe a prepar~
çao inicial e, portanto:

p
o
o
Ai Pi (Pi=Custo de Preparação do item 1., calculado no 19 passo)

ni = nEi (nei frequ~ncias do item 1 com programaçao independente,


calculada no 29 passo).

A sequ~ncia de cálculos ~. portanto, a seguinte:

I n
0
= nE = 1,86 ciclos/ano
37l

li
- os mesmos nEi calculados no 29 passo.
- Os n. sao
1

III -

n. n /n. k. k .. D.. C. (1-D. /P.) P./k.


:# 1 o 1 1 1 1 1 1. 1 1 1

p 414 1,43 1,30 1 82.183,00 7.200


p 921 1,86 1,00 1 138.748,50 7.200
p 301 2,44 0,76 1 158.320,50 4.800
p 101 2,45 0,76 1 119.632,20 3.600
p 313 2,41 O, 77 1 155.173,00 4.800
p 111 1,82 1,02 1 88.335,00 4.800
P511 1,26 1,47 1 31.950 '60 3.600
p 941 0,94 1,98 2 35.373,60 1.800
p 501 0,73 2,54 3 21.450,96 800
p 901 1,93 0,96 1 74.673,90 -3.600
---
~ 905.846,26 42.200

IV - D_1_~f_P_i_)_ vo.-
V
-'J"-._ _k_i_'D_1.•
_ _c_i_(_1_- = 36 x 90 5 , 8 46 , 26 1,97
n
o 2 P./k. 2 X 42.200
l_ l_

v- n' /n. k~ k! . D.. C. (1-D. /P. ) p. /k ~


# o 1 l_ 1 l l l l l l

p 414 1,37 1 82.188,00 7.200


p 921 1,06 1 138.748,50 7.200
p 301 0,81 1 158.320,50 4.800
p 101 0,80 1 119.632,20 3.600
P313 o, 82 1 155.173,00 4.800
p lll 1,08 1 88.335,00 4.800
P5ll 1,56 2 63.901,20 1.800
p 941 2,09 2 35.373,60 1.800
p 501 2,69 3 21.450,96 800
p 901 1,02 1 74.673,90 3.600
---
40.400
L 937.796,86
----,
VI - "
no =
V J." k~.D .. C.(l-D./P.)
__.c:__~--=~'---~---~--=-~-
2 ~ p. /k!
l 1
\}0,3~ X
X
937.796,86
40.400
2,04

VII - n 1 /n. k'.' k.


# o l 1 1

I
p 414 1,43 1 como k'.' = k.' para todo i,esta
l l
p 921 1,40 1 e- a so1uç~o procurada.
p 301 0,84 1 A frequência Ótima de fabrica-
p 101 0,83 1 ção da famÍlia de itens e, po2::_
p 313 0,85 1 tanto:
p 1ll 1,12 1 nA·'· 2,04 2,00
p o
Sll 1,62 2
p 941 2,17 2
p 501 2,80 3
p 901 1,06 1

59 PASSO: PROGRAt~ DE PRODUÇÃO

Obtida a frequência b~sica n * e os mG1tip1os k.* , podemos finalmente estabcle-


o 1
cer o PROGRAMA DE PRODUÇÃO das 10 peças.
Serão agora utilizadas as equaçÕes (ll.36), (ll.29), (11.2) e (11.23).

i'.:
* Di I TUn =
=!f-
n.= no Q.= T.* = 360 n.* (TUn)
1
* Ii (tp.+T.PREP.)
*k. 1
l
n.
1
I
1 1
l
~
n.
1
l

1-
p 414 2 45.000 16,1 dias 180 dias J2,"2 dias
p 921 2 110.000 29,1 180 58,3
p 301 2 65.000 34,2 180 68,4
p 101 2 ll. 500 24,2 180 48,4
p 313 2 95.000 33,3 180 66,6
p 111 2 65.000 17,3 180 34,5
p 5ll 1 22.000 11' 7 360 11,7
p 941 1 12.000 6,5 360 6,5
p 501 0,67 1.800 3,9 540 2,6
p 901 2 27.000 14,3 180 28,6

L 190,6 dias 357,9 dias


373

A injetora trabalhar~ 358 dias/ano (99,4% do tempo disponivel), podendo parar


dois dias por ano para manutençao.

~ pressuposto do problema a pr~via exist~ncia dos Estoques de Segurança.

Se houver necessidade de ainda serem formados os Estoques de Segurança, ou se


houver aumento na demanda de alguns itens, a capacidade da máquina serã insu-
ficiente.
De qualquer forma, a soluçio encontrada ~ a que utiliza ma1s adequadamente a
capacidade existente.
-
O custo correspondente a prograrnaçao estabelecida pode ser obtido com a equa-
ção (6.A. 7):

~ D .. C. 616.700
1 1

n *o ~ P. /k.
1 1
2 X 40.400 80.800

_J_ k .• D .. C. (1- D. /P . ) 0,36 X 937.796,86 84.401,72


1 1 1 1 1
2 n *o 2 X 2

. CVA 80.800 + 84.401,72 165.201,72

. CTA 616.700 + 165.201,72 781.901,72

. CTA Cr$ 781.900,00


374

11.3.11.- Exercícios Propostos

Ex. 11.3.2.- A ALFA utiliza um mesmo equipamento para fabricar todos O!

produtos indicados no Exemplo de Estoque n9 6 do Ap~ndice ,


-1. Embora esses itens sejam de fabricação independente-
cada um tem a sua prÓpria preparação de máquina - a sua p~
gramação deve ser coordenada para que não ocorram faltas '
de estoque devido ã interfer~ncias entre ciclos de fabrica
ção de itens diferentes.
-
A taxa de custo de manter estoque e 20%. A capacidade de
produção e de 250 dias por ano.

a)-Dimensionar os Lotes de Fabricação independentemente;


-Calcular as duraçÕes dos ciclos de fabricação;
-Verificar se hã possibilidade de interfer~ncia entre os
diferentes ciclos de produção;
-Calcular a soma dos Custos Totais Anuais MÍnimos.

b)-Dimensionar os Lotes de Fabricação dimensionados coorde


nadamente;
-Calcular a duração dos ciclos de fabricação;
-Determinar o tempo de produção de cada ciclo;
-Calcular a duração de cada lote, em dias de produção;
-Calcular o Custo Total Anual MÍnimo.

Ex. 11.3.3.- Repetir o Ex. 11.3.2.b, desta vez introduzindo var1açoes r


ciclo regular dos itens que tenham baixo nÍvel de consumo
/ou alto custo de preparação de máquina.

Ex. 11.3.4.- A ALFA fabrica ~~grupo de itens que aproveitam a mesma pr


paração de máquina. Esses itens estao relaciouados no Ex(
plo de Estoque n9 7 do Ap~ndice A-1.
A taxa de custo de manter estoque e 20% a.a. A capacidad(
de produção é de 250 dias por ano.

a) Determinar o nGmero Ótimo de ciclos de fabricação pc


ano; para a famÍlia de itens;
b) Determinar o nGmero de ciclos de cada item;
c) Calcular o lote de produção de cada item;
375

·
d) Calcular o tempo de clclo d a f·aml"1'la de l'tens e de cada item

individual;
e) Calcular 0 tempo de consumo de cada lote, em dias de produ -
-
çao;
f) Calcular o Custo Total Anual da família de itens.

Ex. 11.3.5.- A Empresa ALFA fabrica uma sene de peças de aço inoxidável,
estampadas em prensas hidráulicas. Treze dessas peças sao

produzidas a partir da mesma bobina de mat~ria-prima, e uti-


lizam o mesmo ferramental basico.
O custo de preparação do equipamento, para fabricação dessa
famÍlia de itens ~ Cr$ 750,00. A prensa estando preparada,a
troca de matrizes, de uma peça para outra, custa Cr$ 50,00.
As informaçÕes sobre cada um dos itens estao no Exemplo do
Estoque n9 12 do Ap~ndice A-1. A taxa de custo de manteres
toque e 30% a.a.

Determinar o Lote de Fabricação e o nÚmero de ciclos de cada


item, al~m do Custo Total Anual, em cada uma das seguintes 1

si tuaç.Ões:
a) Cada peça e fabricada independentemente das demais;
1
b) As peças sao fabricadas aproveitando a mesma preparação
de maquina e todas as peças são produzidas em cada ciclo;
c) As peças sao fabricadas aproveitando a mesma preparaçao
de maquina mas nem todos os itens são fabricados em cada
ciclo, dependendo dos respectivos custos unitários e cus
tos de ajustagem.

11 .4 .- COHPRA DE PRODUTOS }fÚLTIPLOS

11.4.1.- PRESSUPOSTOS
Se~ produtos sao encomendados a um Único fornecedor, pode -
mos agrupa-los em um sÓ pedido, conseguindo economizar nos
custos de preparação da ordem e no investimento em estoque.

A compra de diversos produtos em um sÓ pedido e equivalente


~ fabricação de produtos mÚltiplos e requer, portanto, os
mesmos procedimentos para a determinação dos Lotes Econômi-
cos.
376

11.4.2.- CONDIÇÃO BÃSICA

A condiç~o b~sica para que seja possivel a compra de prodt


tos mGltiplos agrupados em um s6 pedido~:

"n" igual para todos os itens (11.41)

A condiç~o (11.41) deve estar expressa na FUNÇÃO OBJETIVO.

11.4.3.- FUNÇÃO OBJETIVO

CTA do item i:

D.P. jc.Q. j c. D.
~ ~ l ~ l ~
CTA. D.c. + + D.c. + nP. +
~ l l l l l ---

Q.l 2 2n

•• CTA total:

D.c. + n \ P. + _)_ D. c. (11.42)


CTA
l ~ L ~ 2n 2- l l

11.4 .4 .- NÜNERO ÔTINO DE CICLOS POR ANO

d(CTA) 0+\P.- j \D.c.=O


--- L l _.o_2
_ /__ l l
dn 2n

j\-D.c .
.t___ l ~
. \p \ D.c .
··L i L- l ~

(11.43)

Fazendo P' Lm Pi (11.44), e pondo "j" em evidência


i=1

temos:

P L
D.c.

2P'
J_ ~
(11.45)
377

11.4.5.- LOTE ÓTIHO DE CADA ITEH

Q.* = (11.46)
1

11.4.6.- CTA PARA "n" ÓTH10

Substituindo (11.45) em (11.42) e desenvolvendo, ternos:

CTA "'\ D.c. +


r1IN L 1 1
j j:[Dici'+ P't 1
2
-
2
2P'
j\D.c.
L 1 1
. j \
L
D.c.
1 1

jP'\D.c.
+ 2 L. 1 1

= \D.c. +
L 1 1 J 2jP' \ . D. c.
L'_ 1 1
(11.47)

ou ainda, aplicando (11.44) e (6.29) em (11.47):

11.4. 7.- CO.t\TDIÇÃO DE VANTAGEH DA COMPRA CONJUNTA

Para que a compra conjunta seja mais econÔmica do que a compra 1so
-
la da dos diversos itens, e necessar1o que ela apresente um menor
custo total anual
....
m1n1rno. Ou seja:

[erA J C.CONJ. < [ CTA] C.SEP.

custo de colocação de urna ordem.de compra conjunta


custo de colocação de uma ordem de compra independente
378

.·./2T p /[Vi' <J2T JP r_ [Vi'

:.JP" {[_vi' -----


<.........VP
,,_...,
r !vi'
.. P'. I Vi < p ( y· /Vi)2
L.

< (r
2
o P' /vi) ou P' / p c >= vVi') 2 (11. 49)
• f

p L Vi
--- I Vi
Portanto, se o custo de colocação de uma Ordem de Compra Conjunta
for maior que o limite estabelecido por (11.49), ela deixa de ser
vantajosa.

ll .4. 8.- EXERCÍCIO RESOLVIDO

Ex. 11.4.1.- Uma empresa compra de um mesmo fornecedor os seguintes produ-


tos:
CÓDIGO DEMANDA ANUAL CUSTO UNITÁRIO
---------
E96l 36.000 unid. Cr$ 30' 00
E901 12.600 unid. Cr$ 12,00
E941 7.200 unid. Cr$ 6,00

O Custo de Colocaç.ão de urna Ordem de Compra de um i tem isola--


do e Cr$ 1.000,00. Se os três itens forem encomendados em
conjunto, o custo de colocação de uma ordem ser~ Cr$ 1.500,00.
A taxa do custo de manter e de 36% a.a.
Dimensionar os lotes de compra dos tres itens.

Solução:
19) Verificamos, com o auxilio da Equaçao (11.49), se h~ van
tagern ou nao em fazer a programaçao conjunta.
V.=D.c. ( -) ,/--.)
Vi 2
# l l l JVi 2,1

E961 1.800.000 1.039,23


L Vi
E901 151.200 388,84 P'< 2,1 X 1.00
E941 43.200 207,85 P' < 2.100

L 1.274.400 1.635,92

. .
Como P' =Cr$ 1.500,00, a compra conjunta e a rna1s·econorn1 - -
ca.
379

- d. · t dos lotes, uti


29) Programaçao conjunta: para o 1mens1onamen o
lizamos as equaçÕes (11.45) e (11.46)

n =[0,36 x 1.274.400 == 12,37


E -~--------
2 X 1.500

Q.
l
=D./nE
l

E961 2. 911
E901 1.019
E941 582

39) Custo da programaçao conjunta: pode ser calculado diretamen


te, com a equação (11.48).

CTA
-l'HN
= 1.274.400 + yI 2x0,36xl.500xl.274.400'

.'.cT~IN = 1.274.400 + 37.099,22 =Cr$ 1.311.499,22

11.4.9.- EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Ex. 11.4.2.- A ALFA compra os seguintes produtos de um mesmo fornecedor:

PRODUTO CUSTO UNITÁRIO (Cr$) DEMANDA ANUAL


a 4,00 70.000
b 1' 20 100.000
c 8,00 5.000

a) Sendo 20% a taxa de custo de manter estoque e Cr$ 60,00 o


custo de colocação de uma Ordem de Compra, calcular os lo
tes Ótimos para compra conjunta;
b) Determinar o número Ótimo de ciclos por ano e o Custo To -
tal Anual HÍnimo.

Ex. 11.4.3.- No Ex. 11.4.2., seja Cr$ 60,000 o custo de colocação de uma Or
dem de Compra de um i tem isolado_. Considerando ainda que o
custo de colocação de uma Ordem de Compra Conjunta seja ma1or
do que o primeiro.
Pede-se:
a) O Custo Total Anual correspondente ã compra dos três itens
separadamente;
380

b) Qual o limite admissível


para o custo ele colocação de uma Ordc
de Compra Conjunta, al~m do
qua 1 , a compra dos itens isolãdos
passa a ser mais vantajosa.

Ex. 11.4.4.- Consideremos os seguintes ítens, que sao


comprados pela AL~
de um_mesmo fornecedor:
PRODUTO CUSTO HÍNIHO (Cr$) DH1AND!\ ANUAL
1 16,00 5.000
2 9,00 20.000
3 25,00 2.400

O custo de colocação de uma Ordem de Compra é Cr$ 120,00 en


qualquer hipótese. A taxa de custo de manter estoque é 30%a.::
a) Admitindo a hipÓtese de compra conjunta, calcular:
-Lote EconÔmico de cada item;
- Numero Total de Ordem de Compra colocados por ano;
-Custo Anual de Obter os 3 itens:
-Custo Anual de Manter os 3 itens:
- Custo Total Anual MÍnimo.
b) Efetuar os mesmos c~lculos, solicitados aclma, para a hipÓ-
tese de compra independente.
,,, 11
c) Comparar "a" e o ' ponto por ponto.

Ex. 11.4.5.- Considerar o Exemplo de Estoque n9 10 do Apêndice A-1.


O custo de enissão do pedido é Cr$ 150,00 e a taxa de custo d(
manter estoque é 25% a.a.
Determinar o Lote de Compra e o Custo Total Anual quando:
a) Cada item é programado independentemente dos demais;
b) Todos os itens são encomendados em cada Pedido;
c) As ordens sao colocadas a intervalos regulares mas nem te
dos os itens são incluÍdos em cada Pedido.
381

11.5 -LOTE ECONÔHICO DE CONPRA CON DESCONTO

11.5.1 - PRESSUPOSTOS

É comum o fato de fornecedores estabelecerem preços que var~am com


a quantidade encomendada. Esses DESCONTOS por quantidade modificam
os custos da compra e de manter estoque, influindo portanto na de-
terminação da quantidade mais econômica a encomendar.

11.5.2- HODELO PARA DESCONTO ÚNICO POR QUANTIDADE

a) Neste caso, o fornecedor estabelece uma quantidade limie ''b 11 p~

ra o desconto:
11
-para encomendas de quantidades menores do que b 11 , paga-se o
preço normal
11
para encomendas de quantidades ~gua~s ou ma~ores do que b 11 ,

paga-se o preço com desconto "c 2 " •

1 b

<
Fig. 11.2 -Desconto Único por quantidade.

b) FUNÇÃO OBJETIVO: Representação Gráfica

Para o preço cl, o Custo Total Anual é dado por:


DP jc]_Q
CTA = Dc + + (11.50)
1 1 Q 2

se o preço for c , o Custo Total Anual será:


2

DP
+ (11.51)
Q

As curvas CTA 1 e CTA aparecem nas figs. 11.3 e 11.4.: A FUNÇÃO OB-
2-
JETIVO É COMPOSTA DA CURVA CTA PARA Q < b (quando o preço pago
1
é c ). E DA CURVA CTA PARA Q ~ b (quando o preço é c 2 ). A função
1 2
Objetivo está representada pela linha cheia nas fig. 11.3 e 11.4.
382

c) REGRA DE DECISÃO

Verifica-se pela Fig. 11.3, que, quando Q -~ b, a Funçio Obje-


2
tivo atinge o seu valor mínimo para Q = Q . Nesse caso, o lote
2
ótimo é, portanto, Q .
2
Se Q .( b (v. Fig. 11.4), a Função Objetivo passa a ter dois
2
pontos de minimo possíveis: Q e b. O Lote Ótimo ser~ aquele
1
que corresponder ao menor custo total. A fig. 11.4 mostra que,
para valores muito grandes de "b", o ponto de minimo é Q .
1
------------------------
$

l.
I

i
. ___ _L ________ --------·-·-------·-- .. -. ·----··------ -- ·- -··---·-··-·-· ··-·-· .. ·- -··-·-·----~

Q2 Q
b
Fig. 11.3 - Q
2
:ç b ---------------------l
l
------·-·---------·----------·----------·-···-------------------------------'

~...~C>~
c;\-~\- .
- \.~ci
c;\~'>-'2.

Fig. 11.4- Q2 <b


383

A Fig. 11.5. apresenta a REG RA DE DE CISÃO para determinação do Lote Ótimo


de Compra, no caso de Desconto único de Quantidade.

Q*

CALCULE

Q2
7 .?
'!,

p
\'
I

COMPARE
- Q* é o lote associado
CTAQ E CT~
ao menor CTA
1

Fig. 11.5 - Regra de Decisão para um desconto quanto Q > b

11.5. 3 - MODELOS PARA DESCONTOS MÚLTIPLOS POR QUANTIDADE

a) DOIS LIMITES DE DESCONTO

Se o fornecedor estabelece dois limites de desconto "b " e


1
"b "
2
(b
1
< b 2 ), o preço pago pelos consumidores será:

c - para encomendas de quantidades menores do que o primeiro


1
limite b ;
1

c2 - - menores do
para lotes ma1ores ou lgUal_S a b , porem que
1
b2;

c3 - para lotes ma1ores ou iguais a b .


2

1 bl b2

cl c2 c3 q

c
3 < c2 < cl

Fig. 11.6 -Dois limites de desconto.

A Regra de Decisão para determinação do lote ótimo, neste caso, aparece na


fig. 11.7.
384
--·--------
------------------
CALCULE
Q3
~ó)
CONPARE
CT\
~------~ ~ 2 Q>'> é o
CALCULE j' CTA
Q2 Q2 lote as
saciado
CO.'-fPARE ao menor
CT\
2 CTA.
CTA
bl
CTAQ
l

Fig. ll. 7. -Regra de Decisão para dois descontos, em b e b .


1 2

Fig. 11.8. -mostra a Função Objetivo para o caso em que ternos:

A Função Objetivo est~ representada em linha cheia.


r---- -------
1

$A
~-
cl c2
ti>
c2 ! c3
~ ----~

\_-:?- c\.
J
I c,'tt->\.
- ')
\" - (-:?-c~
1\ I c,'t~~'
)J
c~c
c,'tt'>-)
---
I
\ I
I
- t
I
I
-1
I
I
T

c
385
b) HULTIPLOS LU!ITES DE DESCONTO

Quando o fornecedor estabelece diversos limites de desconto por


quantidade, a sequ~ncia de c~lculos necess~rios para a determi-
nação do lote ótimo se torna mais complexa. A fig. 11.9 apresen
ta a REGRA DE DECISÃO adequada ao caso de TRÊS LIHITES DE DES-
CONTOS. Seguindo-se a sequ~ncia estabelecida por essa regra,
possível encontrar a solução ótima com relativamente poucos c~l
culos.

COHPARE
CTAbJ
CTAq 3
COMPARE
CTAbJ
CTAb
2
-CD
CTAq
CALCULE 2
Q2

~- Q* é o lote associado ao menor CTA.


Fig. 11.9 - Regra de Decisão para Tr~s Descontos, em b , b e b
1 2 3

I
I -"
I
I
l-
I i
"'- I r
I
-._I
I
' -I
I
I
I

'
--~--~--------------~----- ~

~--~~~~~~~~---b~l_Q_2___~~-~~(~~-----------b~3~-~-----------Q--~
Fig. 11.10- FUNÇÃO OBJETIVO PARA TRÊS LINITES DE DESCONTO
386

A Fig. 11.10 apresenta, em linha cheia, a Funç~o Objetivo corres-


pondente a tr~s descontos de compra, para o caso em que ternos:

11.5. 4 - HODELO PARA DESCONTO CONTÍNUO

a) As seçÕes 11.5.2 e 11.5.3. apresentam modelos relativos a "des


contos por saltos". Nesses casos, os preços decrecern "em de-
gra" quando os lotes encomendados ultrapassam as quantidades
limites b , b , etc. (v. fig. 11.11)
1 2

$··~1'
Preço
de
Compra

t------

~------------~-----·-----~----------~--------------~~
b b b Q
1 2 3
Fig. 11.11 -Descontos por saltos.

Se o fornecedor quiser estabelecer os seus preços de forma que


seJam urna funç~o contínua da quantidade encomendada, ele poderá
adotar urna fÓrmula como a (11.52), abaixo:

c = a + b
I Q
(11.52)

em que: Q quantidade encomendada


a = carga financeira fixa por unidade
b carga financeira fixa por ordem do suprimento
~

c preço a pagar, correspondente a quantidade Q.


387

A fórmula (11.52) indica que o fornecedor apreça cada ordem do

suprimento de acordo com o seguinte e~quema:

a = carga financeira por unidade, deve cobrir os custos diretos


e uma margem do lucro.

b carga financeira por ordem de suprimento, devo cobrir os


-
custos fixos, tais como os de preparaçao.

Cada remessa é faturada pelo fornecedor conforme segue:

(roTAL D~ (VALOR FIXÔ\ VALOR FIXO\ GQUANTIDADE)


\_FATURA ) = \POR ORDErY + ( POR UNIDADlj' x ENCOHEJ.\DADA

(Total da Fatura) = b + a.Q

Em cada fatura, o custo médio por unidade é dado por:

c = TOTAL DA FATL!RA TOTAL FATURA


QUANT.ENCOM. Q

(TOTAL FATURA) = Q.c

Logo: Q.c = b + a.Q

l
c b + a.Q b (11.52)
c a +
Q
Q

Deve-se notar quem neste caso, o custo variável unitário-do pr2_


duto é "a"; "b" é um valor fixo, que e acrescentado ao Custo do
Pedido.

O material é, portanto, contabilizado em estoque pelo custo "a 11


e não pelo valor "c".

b) FUNÇÃO OBJETIVO

A Função Objetivo, para o caso de compra, é dada pela equação


6.15., lembrando apenas que o Estoque de Segurança é valorizado
ao custo "a".
DP jcQ
CTA = De + + j.a.ES + ( 6.15 )
Q 2
Substituindo (8.3.) em (4.12.), vem:

CTA =D __ DP . ES j.Q
+ -Q- + J .a. + -2-
(11.53)
388

Db DP j.a.Q
CTA =Da+ --Q-- + -q- + j.a.ES + - - + j.b (11. 54
2 2

c) LOTE ECONÔHICO DE HfNIHO CUSTO

Derivando a eq. (11.54) e igualando a zero, temos:

d (CTA) O D b - DP + O + ~ + O= O
----
dQ Q2 Q2 2

D (b + P) ja 2D(b+P)
2 Ja
QE

I
2D (b+P) (11.55)
ja

N.B.:- Este resultado poderia ter sido obtido, s


plesmente fazendo o Custo do Pedido igual
(b + P) e substituindo na Eq. (6.26).
11.5.5. - EXERCÍCIO RESOLVIDO

Ex. 11.5.1 -Uma empresa compra na praça o item B414, do qual


consome 90.000 unidades por ano. O custo de prepa-
raç~o de uma Ordem de Compra ~ Cr$ 3.000,00 e a
taxa de custo de manter estoque é 36% a.a.

O Comprado: recel::eu duas propostas de fornecimento


das peças B414.

Proposta do Fornecedor A:

- Preço base = Cr$ 60,00/unidade


- Desconto para encomendas de quantidades 1gua1s
ou ac1ma de 3.000 peças = Cr$ 2,00/unidade.
- Desconto adicional para encomendas de quantida-
des iguais ou acima de 10.000 peças = Cr$ 3.00/
unidade.

Proposta do Fornecedor B:

- O preço unitário ~ estabelecido de acordo com a


fÓrmula:

c = 55 + 15.000
Q
Onde Q = quantidade encomendada.
As demais condiç~es de fornecimento s~o equivale~

tes nas duas propostas.

Qual deve ser a decis~o do comprador?

SOLUÇÃO

I - ANÁLISE DA PROPOSTA DO FORNECEDOR A

Utilizando a notaç~o da Seç~o 8.3.a, temos:

60 = 3.000
58 10.000
55

Aplicamos agora a regra de decis~o ilustrada na


Fig. 11.7.
390

19 passo: Q
3
=\( 2 DP
1
~~9o--;;~-;ill~o
1
= 5. 22 2, 33 10. oc
J c3 0,36 X 55

~ 29 passo

29 passo: Q =
2 ~ -~ Dp =
1
J2 X 90.000 X 3.000 ' 5 .Cl85 ,!t 8 3.0(
J c2 0,36 X 58

Q2 7 bl ----4'> 39 passo

39 passo: CTAb = D.c 3 + DP + 90.000 X 55


2 b2

+ 90.000 X 3.000 + 0,36 X 55 X 10.000 4.950.000 +


10.000 2

27.000 + 99.000 5.076.000

+~0,36 X 58 X 90.000 X 3.000 =


5.220.000 + 75.083,95 = 5.295.083,95

= 1o.ooo
{
-o~~= b
2
CTA . 5.076.000
mln

II - ANÁLISE DA PROPOSTA DO FOfu~ECEDOR B

Utilizando a notaç~o da Seç~o 11.5.4.a, temos:

a = 55
b 15.000

19 passo. Cálculo do Lote Econômico, com a Eq. (11.55)

= ~ 2D(b+P) =12 = 12.79~


1

QE X 90.000 (15.000 + 3.000)


Ja 0,36 x 55
b
C= (a+-) = 55 + 15.000 55+ 1,17 Cr$ 56,17
Q
12,792,04

29 passo: Cálculo do custo rnlnlmo, com a Eq.(ll.57)

CTA = D (a + ~ ) + ~p + ·~ Q (a + ~) = 90.000 x 56,17

+ 90.000 X 3.000 + 0,36 X 12.742,04 X 56,17


12~742,04 2
= 5.055.300 + 21.].06,88 + 129.341,23 =
= 5.205.7!+8,11
391

III - DECISÃO

CTA . (FORN. A) L_ CTA . (FORN. B)


m1n m1n

Portanto, a decis~o deve ser a de comprar do Fornecedor A,


em lotes de 10.000 unidades, a um preço de Cr$ 55,00 por
unidade.

OBS.: Não foram considerados nos cálculos os custos de man


ter o Estoque de Segurança, que seriam:

(Forn.A):- (j.c.ES)A= 0,36 x 55 x ES 19,80 (ES)

I (Forn.B):- (j.c.ES)B= 0,36 x 56,17 x ES

Corno (j.c.ES)A <


= 20,22 (ES)
(j.c.ES)B, a decisão continuará sen

I
do comprar do Fornecedor A, qualquer que seja o Esto-
que de Segurança.
!

11.5.6 - EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Ex. 11.5.2 - Determinar o Lote ótimo de Compra de um item que apreseE_


ta os seguintes dados:

Demanda anual = 2.400 unidades


Custo de Preparaç~o de Ordem = Cr$ 100,00
Taxa de Remuneração do Capital = 18% a.a.
i
t· Taxa de Armazenagem = 6% a.a.
l
i

Preço unitário de compra sem desconto = Cr$ 10,00


I Desconto para compra de quantidade igual ou seper1or a

I l
3.000 unidades =Cr$ 0,75.

Ex. 11 . .5.3 - Determine o Lote Ótimo de Compra de um item que apresenta


os seguintes dados:

Demanda anual = 8.000 unidades


Custo de Preparaç~o da Ordem = Cr$ 288,00
Taxa de Remuneração do Capital = 18% a.a.
Taxa de Armazenagem = 6% a.a.
Preço unitário de compra sem desconto = Cr$ 32,00
Desconto para compra iguais ou superiores a 1.000 unida-
des =Cr$ 2,00.
392

Ex. 11.5.4 -Determinar o Lote Ótimo de Compra de um 1'tn~ 1n que apresenta os


seguintes dados;

Demanda abual = 4.800 unidades


Custo de Preparaç~o da Ordem = Cr$ 288,00
Taxa de Remuneraç~o do Capital = 18% a.a.
Taxa de Armazenagem = 6% a.a.
Preço unitário de compra sem desconto = Cr$ 8,50
Desconto para compras de quantidade igual ou superior a 1.000
unidades = Cr$ 0,50.

Ex. 11.5.5 - O fornecedor do produto X, cujo preço-base ~ Cr$ 3,00, estabe


leceu a seguinte tabela de descontos para o mesmo:

Quantidade encomendada Desconto (Cr$)


igual ou superior a 10.000 0,50
igual ou super1or a 15.000 0,80
igual ou super1or a 20.000 1,00

A Empresa ALFA consome 150.000 unidades por ano do produto X.


O seu custo de colocação de uma Ordem de Compra é Cr$ 200,00.
A taxa do custo de manter estoque ~ 24% a.a.

Qual o Lote de Compra que a ALFA deve adotar?

Ex.ll.5.6 - Um dos fornecedores da ALFA estabeleceu a seguinte f6rmula pa


ra determinar o preço de venda do produto X:

b onde:
a +
Q c preço unitário (Cr$)

Q = quantidade encomendada.
a) Indicar qual deve ser o Lote de Compra da ALFA, sabendo-
se que:

- Demanda Anual = 20.000 unidades


- Custo de colocação de um pedida= Cr$ 200,00
- Custo de manter estoque = 24% a~a.
- O estoque de Segurança ~ equivalente a tr~s meses de

consumo.
393

b) Qual ser1a o Lote de Compra se n~o houvesse Estoque de Se-


gurança?

Ex 11.5.7- O item X-2 é urna peça comprada pela ALFA. O vendedor fatura
cada remessa da seguinte rnane1ra:

Total da Fatura = Cr$ 90,00 + Cr$ 8,00 por unidade.

O consumo da peça X-2 pela ALFA e de 15.000 unidades anua1s.

O seu custo de colocaç~o de urna Ordem de Compra e- de


Cr$ 120,00 e a taxa de custo de manter estoque é 24% a.a.

a) Calcular os custos anuais (direto, de obter, de manter o


Estoque de Segurança, de manter o Estoque Operacional e
Total) para cada um dos seguintes tamanhos de lote: 800,
1.200, 1.500, 2.400, 3.000 e 4.000 unidades.

b) Determinar 6 Lote Econ~rnico, a frequ~ncia 6tirna de coloca-


ç~o de pedidos por ano e o Custo Total Anual Mínimo.

c) Utilizando os valores calculados em "a" e "b'', representar


praticamente a variaç~o dos custos em função da variação do
tamanho do lote.

-
Ex 11.5.8 -A ALFA consome a peça X-4 a uma razao de 25.000 unidades por
ano. Essa peça é comprada fora e cada lote é entregue de urna
vez pelo fornecedor.

O preço do fornecedor é estabelecido conforme segue:

-Quantidade encomendada menor do que 2.000 unidades:-Cr$


15,00.

Quantidade encomendada igual ou ma1or do 2.000 unidades: -


Cr$ 8,00.

Quantidade encomendada igual ou ma1or que 5.000 unidades: -


Cr$ 5,00.

O custo de colocaç~o de um pedido é Cr$ 150,00 e a taxa de


custo de manter estoque é 20% a.a.
,
Determinar o Lote Econ~mico, o NÚmero Otimo de Pedidos ,por
ano e o Custo Total Anual Mínimo.
Ex. 11.5.9 - O fornecedor das enilialagens da ALFA estabeleceu a se-
guinte tabela de preços com desconto:

Preço Cr$ Quantidade


5,20 menor do que 10.000
4,70 ma~or do que 10.000
4,50 ma~or do que 20.000

A ALFA comprou 80.000 embalagens por ano. O custo de


colocação de um pedido é Cr$ 120,00 e a taxa de custo
de manter estoque ·e 20% a.a.

Determinar o Lote Econ~mico, o N~mero Otimo de Pedido


e o Custo Total Anual Hínimo.

Ex. 11.5.10 -Um fabricante consome 300.000 unidades de um compone~

te comprado fora, em suas operaç~es de montagem.

O fornecedor cobra um valor fixo de Cr$ 260,00 por


ordem de entrega mais o custo por unidade vendida, de
terminado de acordo com a tabela abaixo:

Tamanho de lote Custo Vari~vel Unit5rio


0..::: Q z 10.000 Cr$ 13,00
10.000~ Q < 30.000 12,75
30.000~Q< 50.000 12,50
50.000~Q 12,25

O custo de colocaç-ao de um pedido ~ Cr$ 100,00 e c

taxa de custo de manter estoque é 24% a.a.

Determinar o Lote Econ~mico, o NÚmero ótimo de Pedidc


e o Custo Total Anual Hinimo.

Ex. 11.5.11- Um fabricante produz um item para estoque em lotes. J


demanda anual i constante e igual a 120.000 unidade!
O ritmo de produção é 600.000 unidades por ano e
custo de preparação de m~quin~ é Cr$ 10.000,00. O cu:
to unit~rio vari-avel ~Cr$ 78,00 e a taxa de CUS ti

de nabter estoque é 15%.

a) Determinar o Lote Econ~mico de Produç;o , o tempo


do ciclo e o Custo Total Anual Mínimo.

b) Repetir os cálculos, acrescentando as seguintes ~

formaçÕes:
395

1-il) a capacidade máxima de armazenagem desse item (ex


cluído o Estoque de Segurança), é de 12.000 unida
des;

2~) O custo variável unitário depende do tamanho do


lote fabricado, de acordo com a seguinte tabela:

Tamanho do Lote Custo Unitário Cr$

O<Q<lO.OOO 78,00
10 .000~ Q .( 30.000 75,50
30 ,ooo.ç Q 74,00

Ex. 11.5.12 -0 preço de compra de um produto depende da quantidade


encomendada, de acordo com a tabela abaixo:

Tamanho do Lote Custo Unitário Cr$

O< Q < 499 38,25


500~ Q <. 2.249 37,50
2.250~Q < 3.199 36,75
3.200~Q < 5.249 36,00
5.250~ Q 35,25

A demanda anual é de 4,000 unidades. O custo de manter


estoque é de 20% a.a. e o custo de colocação do pedido
Cr$ 600,00. Determinar o Lote ótimo de Compra e o Cus-
to Total Anual Mínimo.
397

CAPTTULO 12

LOTEs· ECONOMICOS COH PERHISSAO DE FALTAS DE ESTOQUE


399

12. LOTES ECONÔ~liCOS COr-I PER:r-!ISSÃ.O DE FALTA DE ESTOQUE

12.l.Prcssupostos
,
Os modelos de lotes economicos, desenvolvidos no~ cnpi

tulos ~ a 11, podem ser classificados como "modelos

de aplicação prática", pois não consideram o Custo de

Falta de Estoque, custo este que é praticamente inde-

terminável na maioria dos casos reais.

,
O pressuposto desses modelos e que existe um Estnrtue

de Segurança garantindo o atendimento da demanda c que

portanto, o ris co de falta não afeta o di meu~ i (lJ1il.llli~Jlto

dos lotes de compra ou de fabricação.

Em conseqUência, nos Sistemas de Lote Fixo "práticos",

cada par~metro - "s" e "Q" é dimensionado separndarnen t c,


..
conforme indicado a seguir:

lQ) Utilizando o mqdelo de nd.uimn custo mais udcqundo,

dimensionamos os lotes fixos de compra ou de fnbri

caçao; -
2Q) Com base em um Ni.vel de Serviço pré-estabelecido

(proporção entre o n~mero de pedidos atendidos e o

n~mero de pedidos recebidos) e na Distribuição de

Probabilidade da Demanda - durante - o - Prazo -de

- Entrega, dimensionamos o NÍVEL DE ENCOMENDA e o

ESTOQUE DE SEGURANÇA.

'
No presente cap1tulo -
serao estudados alguns modelos de

dimensionamento de lotes, que levam ~m consideração

o custo de falta de estoque. Esses modelos são impor-

tantes porque podem ser aplicados diretamente, nos ca


400

sos em que há possibilidade de se estimar o cu~to de

falta, e porque ajudam a aprofundar os nossos conhe

cimentos sobre o comportamento dos estoques e1n ge-

ral.

Diferentemente dos modelos vistos at~ agora, os mode

los "teÓricos" podem resolver o sistema de loto fixn

como um todo. Assim, ao dimensionarmos os lotes de

obtenç~o, estaremos dimensionando, ao mesmo tempo, o

Nivel .de Encomenda e o Estoque de Segurança.

12.2. Classificação

Os modelos de lotes economicos com permissao de fal-

ta de estoque sao divididos em:

a) Modelos DETERMINÍSTICOS, e

b) Modelos PTIOBABILÍSTICOS,

Os ~odelos determinlsticos s~o baseados no pressupos

to que a demanda - e outras variáveis, como o prazo

de entrega - tem seu comportamento conhecido no pe-


( ,
r1odo em analise, denominado de Horizonte de PL•nej~

menta.

Embora as demandas em geral nao sejam conhecidas cxa

tamcnte durante todo o Horizonte de Planejamento, a

demanda estimada pode ser utilizada como real se a

incerteza for suficientemente pequena.

Os modelos probabilisticos levam em consideração a

incerteza da demanda e supÕe, portanto, qne a mesma

obedeça a alguma distribuiç~o de probabilidade.


401

Tanto os modelos determini.sticos como os probahilisti_

cos podem ser subdivididos em categorias, de acordo

com a hipÓtese assumida quanto ~s possiveis conse-

qU~ncias da falta de estoque, a saber:


-
nao atendida imediatamente, devido
.
a
a) a demanda

falta de estoque, ~ mantida em carteira at~ o mo-

mento em que ocorre a entrada de materiRl em esto

que;
-
b) os pedidos nao atendidos imediatamente sao cancela

dos e as vendas correspondentes s~o perdidns;

c) parte dos pedidos ~ mantida em carteira e o restan

te ~ cancelado.

-
Nas prÓximas seç~es deste capitulo, ser ao apresenta

dos diversos modelos de lotes economicos com permi~

-
sao de falta de estoque, na seguinte ordem, basenda

na classificaç~o acima indicada:

- Modelo deterministico: Pedidos em cartoirn

- l\1odelo det ermini. stico: Vendas perdi das

- Modelo deterministico: Pedidos em carteira + Vendas


perdidas

- Modelo probabilistico: pedidos em carteira

- Modelo probabilistico: Vendas perdidas

- Nodelo probabilistico: Pedidos em carteira + Vendas


perdidas

12. 3. Hodelo Dctcrminlstico: PP.didos em Carteira

a) O modelo dcterminlstico de lote econ~mico com PC.!:_

miss~o de atraso na entrega apresenta as seguintes

caracterlsticas:
RIRIIOT~f A Kt\U I A_ BOEDfCKER
402

!
- A demanda ocorre a um r1tmo constante, conhecido;

- Os lotes s~o recebidos assim que as orrlcns -


sao

colocadas (ou as ordens s~o colocadas com antcce

dência tal que os lotes sejam recebidos no rnomen

to desejado);

- A demanda n~o satisfeita imediatamente e mantida

em carteira até.que possa ser atendida;

- O custo do atraso na entrega - incluindo multas,

despesas de apressamento, perda de imagem, etc.

é dado por rr ' definido como segue:


,J

~ = custo da falta de uma unidade do item, por u

nidade de tempo;

- Quando o estoque atinge o nlvel m, e recebido um

lote de Q unidade e os pedidos em carteira sao a- -


tendidos imediatamente, de tal forma que o nivel

de estoque sobe para

M =m + Q ( I ~! , .l )

------------x-

d
t
=o

o ~------~-+---T----r-+----------1-----~x~
\
\ _l n

Fig.l2.1 - Permissão de atraso na entrega.


Modelo Deterministico,
403

O comportamento do estoque est~ ilustrado na Fig.

12.1, na qual temos

T = tempo de duração de ~m ciclo;

t
1
= periodo de tempo, em cadn ciclo. dlll'llrolo• o

qual a demanda é satisfeita imediatamente p~

lo Estoque.

t
2
= periodo de tempo, em cada ciclo, durante o

qual há falta de estoque e os pedidos silo mnn

tidos em carteira.

b) Custo Anual d~ Obter: CAO = DP


Q

c) Custo Anual de Manter: CAM = jc.E


m

Na Fig.l2.1, observamos que existe estoque em uma

fração de tempo igual a t /T.


1
Nesse periodo, a quantidade média mantida em esta
,
que e igual a M/2.

Assim, a eq.(4.5), neste caso, deve ser modif'ica

da para:
tl N
CAM = (j cE
m
) T = j c
2 (12.2)

Ainda na Fig. 12.1 verificamos, por semelhança de

triângulos, que:
tl N
T = Q
(12. J)

Substituindo (12.J) em (12.2), temos a expressao -


do Custo Anual de Nanter:
jcN N . M2
JC
CAN = CA.H = ( 1 2 . '• )
2 Q 2Q
404

d) Custo Anual de Falta

Na Fig. 12.1, observamos que ocorre falta de csto-

que em uma fração de tempo igual a t /T.


2
Nesse perlodo, a quantidade m~dia da falta ~ igual

a m/2. Assim, considerando (12.1), teremos:

rf(Q-N)
CAF
2

Ainda na Fig.l2.1, verificamos, por semelhança de

triângulos, que:

=
m = Q-H (12.6)
Q Q

Substituindo (12.6) em (12.5), temos a empress~o ~

Custo Anual de Falta:


~
ti(Q-N) (Q-M) f/(Q-N)2 ..J (
11 Q2 -2QM+M 2)
CAF = 2 Q = 2Q 2Q
(12.

ítQ NH 2
CAF = 2 - fÍN +
2Q
(12.H)

e) Função Objetivo: Custo Total Anual

. H2 ,..J
_, 2
DP JC JL._g_ 11 :t-1
CTA = Q
+
2Q +
2 - "N + 2Q
(12.9)

f) Soluç~o de mlnimo custo

~ ( CTA) (12.10
óQ

~
n '>
2DP + = .1L_ Q2 = 2DP + (•t + ,;cni'"" C
2
------------~--------
n
405

d(CTA) ÍÍH
d.H Q
=o (1:2.12)

(j c ~ ÍÍ ) N = íf ~-M_= íl_u_+-QJ_·c_,
__ (12.lJ)

Substituindo (12.1J) em (12.11), teremos:

1 1 ,2 Q2 ]
Q2 =
11 [ 2DP + (íÍ +jc) ( fíQ
f'/+ JC
. )2]=
rr [2DP + llf( + j c

Q2 = 2DP
f1 +
11
íÍ
+ jc
Q2
{ Q2 ( 1 - rí
fi
+ jc
) =
2DP
ir
.. ,..)
2DP 1/ + j c
jc í1
,
Logo, o Lote Econ~mico com Permiss~o de falta ser a

dado por:

(12.14)

Agora, substituindo (12.14) em (12.13), vem:

,..J
IJ
= 11.,.._~=-----
M
+ jc
. Q = ri+'fi jc

,
Logo, o Nivel Máximo de Estoque sera dado por:
r---~---------------------,

N* = ·
vf2?P'
JC
~ fr+
U. '
JC
(12.15)

Conhecidos Q* eM*, podemos obter o valor de~·:

m* = N*-Q*

(12.1G)
406

g) Deve ser observado que, fazendo ~ variar de zero

a m, as duas situaçÕes limite serão as scgnintes

1"-~ o} Neste caso,


(-N rf+ 11 Jc I
-. m, e, portanto,

Q* __,. m, H* ..__.O e m* __. -m , o que corres-

penderia a uma polÍtica de atraso infinito.

líi'~ m I Ne s te c as o , . rrt:;f
V -:;r- ~ 1, ~ e, portanto

Q* ~VJ"C
h?P M* ~f.op'
JC
e m* ~O, o que cor

responde ao modelo cl~ssico de lote economico.

h) Custo Total Anual Mlnimo

Sub s t i t ui n do ( 1 2 • 14 ) e ( 1 2 • 15 ) em ( 1 2 • 9 ) , t c:? r f' mo s :


f)

CTA 11 .,.,1
J,"
+ J 'f( + 2Q
.J cj ~.: ..

+ ÍÍ+ jc hõP' / Tí ri (l 2
2 v"JCV7r+ jc · ff+ jc

...
e,desenvolvendo, chegamos a forma simplificada:

I·--'-.-
11
i/+ JC
I (12.18)

i) Exemplo
As iur·ormaçÕes disponlveis sobre um determinado i
-
tem de estoque sao as seguintes:

- Demanda Anual: D = 120.000 unidades

- Custo Unit~rio: c= ~~ 10,00


407

-Custo de Colocação de uma ordem: P = <r$ JOO,OO.

-Taxa do Custo de Nanter: j = 20% lltf\,

-Custo Unit~rio de Falta: ~ = ~~ 4,00/ano

-Prazo de Entrega: L =1 mês

Sabe-se que os pedidos não atendidos imediatamente

são mantidos em carteira até a entrada de material

em estoque.

Deseja-se dimensionar os par~metros de controle de

estoque desse item.

O Lote EconÔmico com permissao de atraso na entre

ga é dado pela eq. (12.14):

Q*= hfW' ~1+jc


VJ"C íl
1
= .:...xl20.000xJOO
0,2 X 10
-HO, 2xl0
li
=

= 6000 X 1,2247

Q* = 7348,47

O tamanho do Lote e, igual a' demanda durante um

ciclo (dT),

dT = Q* = 7348,47

O nÍvel m~ximo de estoque é obtido com a eq.(l2.15):

=~ (rr ffj c I = 6ooo


!C
Víi+0,2xl0
4 I
= 6.ooo x o,81G5

N* = 4898,98
O nlvel mlnimo pode ser calculado por diferença

(m = N-Q; eq.l2.l)ou diretamente, pela eq,(l8.1~):

{O 2xlü) 2
4(4+o, 2 xlO) =-G.oooxo,4o82

• • m"' =-
408

Como L =1 mes, as Ordens de Compra devem ser emi-

tidas com essa antecedência para que os lotes se


. (
jam recebidos no momento em que o estoque d 1S(1011.:!:_

vel atinge o nfvel ~· Podemos, ent~o, calcular o

NÍVEL DE ENCONENDA:

I*
s = m* + dLI onde: dL = demanda - durantc-L
= D/12 = 10.000 unida
des

s* = - 2.449,49 + 10.000

s* = 7550,51

12. L1. Nodelo Det erministico: Vendas Perdida~

a) As caracterlsticas deste modelo, quo o disL.ingueru

do anterio~ s~o as seguintes:

- Os pedidos n~o atendidos imediatamente sao cance -


lados e as vendas respectivas s~o perdidas;

- Os custos da falta de estoque incluem, neste ca

so, al~m dos custos mencionados em 12.).a, rcpre-

sentados por 1'1 , a margem de contribuiç ~o perdida

com o cancelamento dos pedidos:


.,J
11 = custo da falta de uma unidade do item, por u

nidade de tempo;

d0 = custo de falta de uma unidade do item, inde-

pendentemente da duração da falta;

= margem de contribuiç~o unit~ria = v-c (1~


409

- Quando um lote de Q unidades ~ recebido f>lll e!"to-

que, não há pedidos em carteira para atender,

pois os mesmos foram cancelados, de tal f'orma


(
que o n1vel de estoque sobe para

M =Q (12.20)

f·i=C,l

"(-------'--- \
,,
I
-------- I
I~ ~
____ '(_
- - -~-

Fig.l2.2. Vendas Perdidas - Modelo DeterminÍstico.

- O comportamento do estoque está ilustrado na Fi-

gura 12.2, na qual verificamos que:

dT = demanda durante um ciclo;

m = demanda perdida = dT - Q (12.21)

b) Custo Anual de Obter: - CAO = n.P. (I! . 2)

Para obter o valor de "n", deveremos lernLrnr que

- vendas perdidas por ciclo =m~dT-Q

- vendas perdidas por ano= n(dT-Q)

- demanda ef'etivamente atendida por ano =


= O - n( dT - Q)
410

,
., o numero de pedidos colocados por ano deve ser

D - n(dT - Q)
n = (12.22
Q

Transformando, chegamos a

n = (12.23

resultado que pode ser aferido m gráfico da

12.2.

CAO = (12.24)

c) Custo Anual de Manter: CAM = jc.E


m ( 11 • 5)

Seguindo o racioclnio da seção 12.J.c, teremos:

(12.25)

A eq.{l2.25) nos dá o Custo Anual de Hanter em fm

ção de "Q" e "dT"· Entretanto, as derivadns

ciais de CTA em relação a essas duas variin·cis


(
duzem a um beco sem saJ..da, que pode se r co 11 t: ornado

modificando-se as variáveis para "dT" e "m".


2 2 2
jc(dT - m) jc(dT - 2m dT + m )
CAM- 2
d =
T

jc dT . 2
CAM = 2
- jcm + JCm
2dT ( 12. 26)
411

,
d) Custo Anual de Falta: e decomposto em duas parcelas:

,
referente aos custos de apressamento, e calcula

da com o mesmo crit~rio da seç~o 12.1d:

t2
CAF
1
=(!!!.2 1Í )
T = (12.27)

20) referente ~ margem da contribuição perdida pelo

n~o atendimento de!!!. unidades por periodo e, por

tanto, ~ dado por:

CAF
2
= n ( m 1ío ) = m íl'o = (12.28)

e) FunçÜo Objetivo: Custo Total Anual

jc dT 2 2 ,;
DP jcm m íf
+ "~ Dm
CTA= -
dT
+
2 - jcm +
2dT
+
2dT dT
(12.29)

f) Soluc~o de M{nimo Custo

c3(CTA) DP 2 2
= ~ jcm -~ ff9 D.m
o (l2.JO)
<)dT 2 + 2 2 2 2
dT 2dT 2d dT
T

2DP + jcm 2 + 11m 2 + 2 ffo D m ~


=
2 2
d'l'

d 2 = 2DP + m [m (r/+ j c ) + 2 ít9 D]


(12.]1)
T jc
412

d(CTA)
= (12.32)
~m

jc dT -7fo D
m( ff + jc) troD
= jc - =
dT dT dT

jc dT - 17"o D
lm = 1( + jc
(12. JJ)

Substituindo (12.33) em (12.31) e e:fetuando as trans

formaç~es necess~rias, obteremos a demanda por c1-

elo:

=
v /2_DP
.JC j c (11" + j c)

,
A demanda perdida por ciclo e obtida, substituindo -

se (12.34) em (12.33)

. )2
( JC (12.35)
m* = - jcbr+jc) j((1Y'+jc)

Combinando as equaç~es (12. 21), (12. 34) e (12. 35), o.!2_

temos o Lote Econ~mico com Permiss~o de Falta e Per

da de Vendas:

Q* "
..
jzop _'!Yo o
Jc
2 2

. j c <1t + j c )
Í
V7i+
1J'
jc
+ Tf.
1t
D
-t- j c
(I.2.JG)
·~--~-~--~~--~----~~--
{ o> O)

Deve ser observado que, para 7f> O e fro > O, se o va

lor de rr'o for suficientemente grande, porleremn.s obter

um valor negativo sob o primeiro radical das equa-

ç~es (12.J'd, (12.J5) e {12.J6). Neste caso, a poll


413

tica btima consistir~ em n~o permitir faltas, ou seja,

m* =O

g) Exemplos

1) No exemplo da seçao l2.Ji, - consideremos agora

que toda demanda n~o atendida imediatamente se

transforma em venda perdida. Neste caso, o custo de

falta incluir~:

• custo do apressamento: tr = ~$4,00/ano/unidade


• margem de contribuiç~o perdida:7~ = v - c

Sendo v = ~$1 J, 00, Tto = lJ-lO=ct$],00/unidndo

Recapitulando, os dados dispon1vci!l Hulll'IJ u l Lt~ru

sao:

D = 120.000 unidades/ano

c = ~~ 10,00

p = ~$ JOO,OO
~

L = 1 mes

j = 20% a.a.

~ = ~$ 4,00/unidade/ano

1(o = <r.$ J, 00/unidade

h = jc = 0,2 x 10 = ~$ 2,00/ano/unidade

Dimensionar os par~metros de controle de estoque

Aplicando as equaçÕes desenvolvidas nn scçao-


12. lt. h, t c r e mos :
;:;;-'_ 2~
q ')
7/oD~ .2xl20.ffiOxJOO_ (3xl'l().()(X>) '1+ 2
h Ot+h) v~- 2 2 ( 2+ 11) lt
414

,
Como o valor sob o primeiro radical e negativo, con-

cluimos que o valor de lto é suficientemente grande pn


ra justificar a proibição da falta.

Logo:
m* = o

e Q* = dT * = H* =
li= 6.000 unidades

2) Consideremos os mesmos dados do exemplo acima, fa

zendo entretanto, ~o = ~$ 0,03/unidade.

Calcular os par~metros de controle do estoque.

Aplicando as equaçÕes desenvolvidas na seção l2.4.h,

obtemos:

2
DP 1Yo2 D
(12.34) d*
T
= h - h(1i+h)

x120. OOOx JOO _ (o,O)xl20. 000 )2 , ~


= 2 2(2 + 4) v--r;--. =

=/J6.ooo.ooo - l.o8o.ooo' ~=

=y/34.920.000 X 1,5

• dT * = 7·237,40

I
=~)4.920~000 ~4 + 2
i CL. + o,oa X
+ 2
120.000 =

1
=(J4.920.oo x o,67 + 6oo = 4824,9 1t + 6oo

Q* = 5.424,94
M* = Q* = 5.424,94
415

=
T(; D2 1t'c D
(12.J5) m* h - h(~+h) fi+ h =

= J4.920.ooo ~- 6oo =

= v/34.920.000 X 0,17 - 6oo =

= 2.412,47 + 6oo

m* = 1812,47

m* também poderia ter sido calculado por diferençn

( m* = df - Q* ; e q. 12. 21 ) .

A Ordem de Compra deve ser emitida com anteccdeucia

de L = 1 m~s, para que os lotes sejam recebidos no

momento desejado (instante em que o estoque disp~

nivel atingirin o nivel ~ se os pedidos n~o ntencti-

dos n~o fossem cancelados).

,
O NÍVEL DE ENCO~ffiNDA sera, portanto, calculado como:

ls*= - m* -+ d21 onde: d =D/n


2 = 10.000 unidades

s* = 1812,47 + 10.000

s* = 8187,53

12.5 . l\lodelo Deterministico: Pedidos em Carteira + Vendas

Perdidas

a) Este~ o modelo deterministico geral, do qual os

dois anteriores sao casos - particulares, aprese~

tando as seguintes caracteristicas:


416

- Durante o periodo em que ocorre a fal tn de estoque,

parte dos pedidos recebidos são mantidos em C<lr

teira e outros são cancelados. Essns pnrceln~


-
sao representadas por

a = fração de pedidos em carteira


(12.J7)
1-a = fração de demanda perdida
(O~a~l)

- No momento em que um lote de Q unidades e rec~:

bido em estoque, os pedidos em carteir<l s~o a-


(
tendidos imediatamente, e o n1vel de estoque so

be para:
N = Q - a.m ( J. 2. J (3)

o X t
1
m
\~-----~\I
\I

----~- T

Fig.l2.J -Pedidos em Carteira + Vendas Perdidos


Modelo DeterminÍstico

- O comportamento do estoque está ilustrndo nn


Fig. 12.), na qual verificamos que:

d1' - m = 1'1 (12.J9)

d1' - (1-a)m = Q ( 12. 'lU)


417

b) Custo Anual de Obter: CAO =

jcdT . 2
JCtll
c) Custo Anual de Manter:- CAN = - J·crn + (l~.~G)
2 <> I
~< T

d) Custo Anual de Falta:

-fração dos pedidos em carteira (v. eq. 1~.27):

CAF
PC
=a ( 12. lll)

-fração das vendas perdidas (v. eq. 12.27 e 12.28):

2
77'm
CAFVPl = (l-a) (12.42)
2 dT

lfoD m
CAFVP 2 = (l-a) ( 12. 11 3 )
dT

- soma dos custos de falta:

1f 2 2
m ll'm 11'o D m
(12.l!4)
CAF = a
2 dT
+ (l-a)
2 di' +
(l-a)
dT

1f m 2 77'oD m (l-a)
CAF = 2 dT + dT
(12.45)

e) ~unção Objetivo: Custo Total Anual

jcdT 2 71'm2
DP jcm 7foD 111 (1-él)
CTA= -dT + 2 - jcm +
2dT + ""2cl + dT
( 1 2 • ll (, )
T

f) Solução de ~tinimo Custo

Derivando a eq. (12.46) em relação a "d " e "m" e


T
seguindo os passos dados nas seçoes - anteriores,t~

( 1.2. 117)
418

_~2
_o_ (1-a) 2 1YoD(1-a) (12. lt i3
m* = jc jcÜí+jc~ f(+ jc

') 2 2 ')

DP 7Íob (1-a) í'foD(l-a)~


Q* = - jc(7(+jc)
+
7Y+ jc ( 1:2. 119

(Jt,> o)

H* =
-v?o 2 (l-a) 2 , ~ Tfo D(l-n) (12.50
. jc('l}"+ jéT v7r+ jc + 11+ jc

Também neste caso vale a observação de que, para

1f> O e 7fo) O, se o valor de 1/0 for sufi c i ent cmcn-

te grande, poderemos encontrar um valor negativo

sob o primeiro radical das equaç;es (12.~7) a

(12.50). A politica Ótima, portanto, consistirá

em não permitir faltas, com m* = O.

g) As equaç;es (12.47) a (12.49) dão a solução ge-

ral deterministica para o Lote Econ~mico com per-

missão de faltas.

Nas situaçÕes limite teremos:

la = ll- Todos os pedidos são mantidos em carteira;

- As equaç~es (12.4J) e (12.49) recaem na

(12.14), com Q* = dT;


A equação (12.48) recai na (12.16);

A equação (12.50) recai na (l2.lJ).

~ = ª- --
Todos os pedidos na o atendidos sao cance-
lados;

-As equaç;es (12.47),(12.48) e (12.~9), re

caem respectivamente, nas equaç;es (12.J4),

(12.J5) e (l2.J6).
A equação (12.50) recai também na (l2.J6),
com N* = Q*.
419

h) Exemplo 1

No exemplo 1 da seç~o 12.4.g, consideremos ~ur, nas


faltas de estoque,
60% da demanda n~o atendida imediatamente seja
mantida em carteira, e
• 40% seja cancelada.

Portanto: a = 0,6 e (l-a) = 0,4

Os demais dados sobre o item sao: -


D = 120.000 unidades/ano
p = €$ 300,00
17': €$ 4,00/unidades/ano
rro= €$ J,OO/unidades
j = 20% a. a.
c = €$ 10,00

h= jc = 0,2 x 10 = ~$ 2,00/unidade/ano

Dimensionar os parametros de controle de estoque

Utilizamos as equaçÕes desenvolvidas na seção 1:2.5.h:

(12.47) d"'
T
=
6 2 6 .;-'
= lh6x 10 - 10.800 (0,4) X lO • Vl,5 =

= ~6 X

Como o valor sob o primeiro radical ~ negativo, con


cluimos que o valor de~ ~ suficientemente grande
para que nao sejam permitidas falta~.

Logo:
m* =O
e Q* = dj. = M* = ~= 6.000 unidades
420

Exemplo 2

No Exemplo 1 acima, calcular os paramentro~ de con-

trole de estoque para: í'1;, = G;$ O, O )/unidade

A solução é obtida com as equaçoes da seçao 12.5.h: - -

( 12. 1t7) d* =
T

~
21
= v/J6.ooo.ooo - 1.o8o.ooo (o,4) =

= v'36. ooo. ooo - 17 2. Boa ~ =


1
=()5.827.200 X 1,5

df = 7.JJ0,81

(12.49)

1 2 2
. /, B ('HO,t6x 2) 0,03 x 120 .OCDx (O,'l )
= V35. 27.2oo li(l!+ 2 ) + z. + 2

1 1
=(35.827.200 (1,1267 + 96 =6353,37 + 9G
Q* = 6.449,37

2 2;;h
(12 .50) M* =
1- hDP
-
1/'~D
o2
11
h (f/+h)
í/
(l-a)
+ h +
í/'0
ít
D(l-<d
+ h
_
-

• 14' o,OJ x 12o.ooo (o,tl) =


= v'35 · 827 · 200 v'4+2 + z. + 2

=
.. M* = 5.127,21
421

') 2 2
(12.48) m* = DP í/o'"D ( l - a ) i/0 D(l-<t) =
h htif+h) TI+ 1t

I
= (J5.827, 200 X 0,1667

= 2.44),60 - 240

m*, = 2.203,60

M* e m* tamb~m poderiam ter sido calculados por di

:ferença, aplicando-se as equaçÕe!'l (]2,/lO) P (1·,~.·1Hl,

A Ordem de Compra deve ser emitida com antcced~ncia

de L = 1 mês, para que os lotes sejam recebidos no

momento desejado (instante em que o estoque disponi

vel atingiria o n!vel m se nenhuma venda fosse pe~

di da).

,
O NÍVEL DE ENCO~ffiNDA sera, portanto, calculado co-

mo:

18* = -m* + dLI onde dL = D/12 = 10.000 unidades

s* = -2.203,60 + 10.000

s* = 7.796,40
422

12.6. Nodelos Probnbil:Í.sticos: Caracter:f.sticns Gerais

~
Q :__ - ,.ç\·-
. \
\
\
- lI s

\
\ I
dl '
\ I
\_ I
-1-
I
I
"< -
-l-\1- . ~
E~

Fig.l2.4 - Lotes Econ~micos com Demanda


Probabilistica

a) A Fig. 12.4 ilustra o funcionamento de um Sistema

(s,Q) com demanda probabilistica: no mo~ento em

que o nivel de estoque disponivel atinge o Nivcl


,
de Encomenda s, e emitida uma ordem de Q unidades;

decorrido o Prazo de Entrega L, o lote ~ncomPndn-

do é recebido em estoque.

,
A demanda que iril ocorrer apos a colocação do
,
dido nao e conhecida previamente; podemos apenas

coligir dados para estimar a distribuiç;o dP pr~

bnbilidade que melhor descreve o comportamento da

demanda durante um determinado intervalo de tem-


423

po. No caso, interessa-nos conhecer a distribuiç~o de

probabilidade da "demanda-durante-o-prazo-de- entre-

ga", porque esse é o intervalo critico durante o qunl


o estoque está sujeito a esgotamento, como veremos a

seguir.

De acordo com a demanda que ocorre durante L, poder~

ocorrer uma das seguintes situaçÕes.

la) A demanda - durante - L coincide com a m~dia da

distribuição dL (esta é a situação descrita na

Fig. 12.4). Neste caso o estoque dispon{vel, no

momento do recebimento do lote em estoque, coinci

de com o Estoque de Segurança.

ES = s - dL (12.51)

2~) A demanda - durante-L e menor do que a média dL

(é o caso dos pedidos nºs 2 e 5 representados na

Fig. 12.5). Neste caso, o estoque remanescente no

fim de L é maior do que o Estoque de Segurança.

Jª) A demanda - durante - L é maior do que dL mas me-

nor do que s (situação exemplificada pelo pedido

nº 1 da Fig. 12.5).

Neste caso, o Estoque de Segurança é utilizado p~

ra atender a demanda mas n~o chega a se esgotar.O

estoque remanescente, decorrido o preço de entre

ga, é reduzido.
4a) A demanda-durante-L é maior do que s (situação r~
presentada na Fig. 12.5 pelo pedido nº !1). Esta e
a situação de FALTA DE ESTOQUE: o estoque chega a
ZERO e assim permanece até que o primeiro lote se
jn recebido.
424

Do ponto de vista do atendimento da demanda, ent~o,

temos duas situaçÕes de interêsse:

lià) A demanda -durante-L é inteiramente atendida


,
lo estoque; a probabilidade de isso ocorrer e

indicada como

NÍVEL DE SERVIÇO = NS = P(dL( s) (12.52)

2ià) O estoque se esgota e não atende toda a deman

da- durante-L; a probabilidade de FALTA DE ESTO


,
QUE e indicada como

NÍVEL DE RISCO = NR = P(dL~ s) (12.53)

q
~ 1', r-. ~ ~ f'
..... i\
I\
I
I
I ' \
1\ I\
1\
' '·
I \ I \ I \
I \ \
I \ \ \
\ I \
\ \
\ \ I
\ \ I
I \ I I
Q 4- - ' 1s
_\,.- -· - - - - 6

Q(5)

estoque disponível
estoque em maos

Fl.· g • 12 • 5 • Sistema (a. . , Q) • Don1n·r1..~f\


11 Pt"<'llnl1iliRtif';l.

425

<_ J

b) Demanda - durante - o - prazo - de - entre~a

Uma vez que a demanda - durante-L e a variitvcl f11nda

mental em modelos probabilisticos, passaremos a tra

tá-la, para facilidade de tratamento, como

demanda-durante-L = dL = u ( 12. 511 )


demanda-rn~dia-durante-L = dL = ü (12.55)

Sobre a sua distribuiç~o de probabilidade, sabemos


que

- funç~o densidade de probabilidade = f(u) (12.56)


- Funç~o de Distribuiç~o Acumulada (probabilidade de

que ~nao
- exceda um certo valor h) =
P(u <b) = F (b) =js f ( u) du u ~o (12.57)
o
- Probabilidade de que u ocorra entre dois valores
dados a e b =
P (a< u ' b) = 1 b
f ( u) d.u . (12.58)
- Valor Esperado da Distribuiç~o (demancla-m~di.a- du-
rante-L) =

1
CIO

Ld = u f (u ) d u (12.59)
o

(~ = demanda m~dia por unidade d~ tempo)

A distribuição de probabilidade da demanda-durante -


o-prazo -de-entrega está ilustrada na Fig.l2.6
426

f (u

rr y<;s) luw,'s-) ..
u
I U- s
IJ
X ( S)
)
I
I
6
Y (s)

w (s l
,+----
I

Fig. 12.6 - Demanda -durante-L

c) Estoque remanescente ap~s o prazo de entrega

De acordo com (12.51) e (12.55), o Estoque de Segu-


,
rança e dado por

ES = s - dL = s - -u (12.60]

Como o ES é função de s, passaremos a rcpresentit-1o

por ~(s), que pode ser obtido combinando-se (12.59)

e (12.60):

~(s) = s-J: f(u) dU =)~(s-n·) f(u) Qu (l2.Gl)

"
427

TABELA 12.1

Valores Esperados da Demanda - Durante - L e do Estoque

Remanescente apÓs L

.Posição do Estoqt;e
Valores Demanda-Durante-L Remanescente, apos L
Esperados u s - u

Geral u= j:r(u) du "}Z( s) = ES =


=Jr;o< s-u) f(u) du
o

s
Estoque u (s)=d uf(u)du
y o
Residual s
+s fr(u) du y(s)=l (s-u)f(u) du

Faltas ~
''"
( s) =rs
uf ( u) du+
-
w(s)= f~ (s-u)f(u) du
.s
f(u) du s
+sJ
o

----·-----
428

J~ verificamos que, de acordo com o comportamento d

demanda, o estoque remanescente apÓs L pode ser ta

to positivo (Estoque Residual) como negativo (falta

Definimos o estoque residual m~dio, que ~ tamb~m fu

ção de s, como sendo

(12.62

E o valor m~dio de faltas, da mesma forma, ~ defin

do como:

w (s) ~ 1" (u-s) f(u) du (12.63

Combinando as equaçÕes (12.59), (12.62) e (12.6J),o

temos:

y(s)- ;:(s) du -1 s f ( u) d u +

-J:
o

f( u) d u

y ( s ) - -;; ( s ) =s [ f ( u) du -.F f (u ) d u ~ s - u ~ 'X ( s ) ( l 2 •E

( 12. E

As equaçÕes de ~(s), y(s) e ;:(s) estão resumidas r

Tabela 12.1 e as relaçÕes entre essas variáveis p<

dem ser visualizadas n~ fig. 12.6.

PocltJ-so nottlr que;

se -;( s) = o, então y(s)=s- -u= ~( s);


se y(s) = o, -
então ;;(s)= u -s = ~( s);
se ~( s) = o, então y(s) = ;;(s).
429

d) Estoque H~dio

Devido as faltas de estoque, torna-se dificil a de-

terminaç~o, com precis~o,do valor do es~oquc m~dio.

Na elaboraç~o de um modelo probabilistico, devemos

portanto, optar por alguma estimativa, que sirva co

mo aproximaç~o do valor do Estoque Nédio.


~

Duas das estimativas mais comuns sao examinadns a-

baixo. Em ambas, o estoque médio é calculado a pa~


~

tir da seguinte expressao.

uantidade m~din a\
crescida ao es~oque:)
alor esperado d~ quando o lote e rec~
estoque em m~os ido
no momento do re- +
cebimento de u 2
o te
~--------------------------------------------------------------------
(12.66)

Alternativa I -·é a estimativa mais simples emais

freqUentemente utilizada como aproximaçao do Esto

que Nédio. Pressup~e que:


~

- Valor esperado do estoque em maos, no momento

do recebimento de um lote =

=Estoque de Segurança= ~(s); (12.67)


- Quantidade fixa acrescida ao estoque, quando o

lote é recebido = Q (12.68)

~
Portanto =l....E_m__=_E_s_+____ _ i__,
=_x_(_s_)_+__ (12.69)
430

Ali.crnntivn II leva em consideração o fato

que nem sempre a quantidade acrescid<1 no


,
e o lote fixo Q, em virtude das falt<1s de esto'i1

que ocorrem em alguns periodos. Esta

conduz a diferentES estimativas do Estoque l\l~di<

segundo adotemos a hipÓtese de "PEDIDOS E::-1 CARTl

RA ou a de "VENDAS PERDIDAS". Estudaremos, porta1

to, em separado essas duas possibilidades.

II.l. PEDIDOS EM CARTEIRA. Nesta hipÓte~c, n<J s

recebido um lote, os Pedidos em Carteira S<HJ ime

diatamente atendidos. Em conseqU~ncia,

- Quantidade média acrescida ao estoqnc, no mom

to do recebimento do lote = Q-~(s) ( -1 '-


C)
. ...,I
(

O valor médio do estoque remanescente ~ calcula

sem computar os periodos de falta de estoque. A

sim,
-
- Valor esperado qo estoque em maos, no momento

recebimento de um lote = y(s) (12.7

Logo: (12.7

II.2. VENDAS PERDIDAS. Nesta hipÓtese, não hil pe

dos em carteira a repor e o lote Q é recebido in

gralmente em estoque, de tal forma que:

- Quantidade fixa acrescida ao estoque, no mnmen

do recebimento do lote= Q; (12.6


431

- Valor esperado do estoque em maos, no momento -


do recebimento de um lote = y(s) (12. 71)

Portanto: y(s) + _g_


2 (12.7J)

e) DistribuiçÕes de Probabilidade Discretas

Na apresentaç~o feita at~ agora, foram considera

das apenas as DistribuiçÕes de Probabilidade Con

tinuas.

Se for usada uma Distribuiç~o Discreta de Proba 1>i

lidade, basta substituir as integrais por somnt~-

rias, nas equaçÕes já -


apresentadas e nas que serao

vistas nas pr~ximas seçÕes.

Assim teremos:

- Valor esperado da Distribuiç~o: u =Lu.


i 1
p(u.)
1
(12.7L1)

- Valor esperado do Estoque de Segurança:

x- <s ) r
= ].
< s _ u. ) p
].
<u ].. ) (12.75)

- Estoque residual médio:

y(s) = ) (s-u) p(u.) (12.76)


tfu; ].

- NÚmero médio de faltas:

;;(s) = ) (s-u) p(u.) (]2.77)


á>s 1
432

12.7. Nodelo Probabilistico: Pedidos em Carteira (I)

a) O modelo probabilÍstico de lote economico com

mise~o de atraso na entrega apresenta as ~0guin1

caracteri.sticas:

- A demanda obedece a uma distribuiç~o de prob;

lidade conhecida;

Cada ordem ~ emitida com uma antecedencia igt

a L, em relaç~o à data desejada para o receLit

to do lote;

-
- Os pedidos que nao podem ser atendidos por ~al

de estoque ficam em carteira at~ o recebimeJ

do primeiro lote, quando são imediatamente atE

didos.
,
- O custo de atraso na entrega, ~ , e o mesmo

definido na seção 12.J.a.

DP
b) Custo anual de Obter: CAO = Q
(4.

c) Custo anual de Manter: CAM = j.c.E m (4.

Neste modelo, adotaremos, como estimativa do E::

que M~dio, a eq.(l2.69), de~uzida na seç;o 12.6.

(Alternativa I):

E = 'i(s) + _g_ = s - u +
_g_ ( 12. i
m 2 2

o CAM = jc(s -Ü) + jcQ


2
433

d) Custo Anual de Falta

O custo de falta, em cada periodo, é carregado co~

tra a quantidade média de faltas, dada pela equ2.

ção (12.63):

CF I c i c 1 o = 11 . -; ( s )

.

.
(12.80)

De (12.65), verificamos que: -;(s)=y(s)-(s-ü), (12.81)

e, portanto,

CAF = D í'f y ( s ) - D f( ( s - ü) (12.82)


Q Q

e) Funç~o Objetivo: Custo Total Anual

-"\)

CTA= ~ + j c ( s- ü) + j ~Q + D: y ( s) DI/ ( s- U)
Q
( 12. 8 3)

..
( Dfi - j c ) ( s- ü) + j cQ (12.84)
Q 2

€) Soluç~o de Minimo Custo

<)(CTA) DP+DíJ .v( s) D ft ( s- ü)


Q2
+ + k2 = o (12.85)
~Q Q2


• • D [P+ f( ( y ( s)- s+ ü)] ~
')
Q...
= 2

sendo:
y(s)-s+ u= w (s) (12.81)
434


• •

!t .7;( s )]lr
[P+
JC
Q* =
v-ho [P+1!'·JC ;-( s)]
~------------------~

o(CTA)
~s
( 0 Q~ - jc)+O+O =O ( 12. H7

'D'i(
óY'< s > = Q- jc
(l2.U8
oi)'
dS Q

-
A reso 1 uçao d a d er1va
. d a parc1a
. 1 dy(
Js s) envolve a

diferenciaÇão de uma integral indefinida e está in

dicada no Quadro 12.1. O resultado é

dv(s)
os =J;(u) du (12.90)
o

Substituindo (12.90) em (12.88), chegamos a


435

Quadro 12.1 _ Diferenciação de uma Integral Indefinida

Para funçÕes continuas limitadas- p(r), q(r) e g(r,y)-

vale a seguinte relação:

-trj q (r) iq
g(r, y) dy= fr-g(r, y) dy-g [r, p
(r)
(r)J~~;r) +g [r, q (r )J aq(r)
or
p(r) p(r)

(12.89)

Aplicando-se a eq. (12.89) à diferenciação de y(s), temos:

àY(s)
as
= .t)
os
J
o
s ( s- u) f ( u) du :

=r~o
1 (§ s (s-u) f(u) du -(s-O)d(O) +(s-s)õ(s) =
os ds
o

:F ~: - d<l us) f ( u) d u - s. O + O x 1 :

= js( 1-0)
o
f (u) du =

= ls o
f(u) dU = F(s)

(12.90)

D'l)'
F(s ) = Js o
f ( u) d u =
Q- jc
nft = NS* (12.91)
~

A eq.(l2.9l) nos dá o Nivel de Serviço Ótimo, em fun

ção de Q. O Nivel de Risco, ou probabilidade de falta

de estoque será igual a


DfÍ
NR*= 1-F(s) =l~(u) du = 1- cr--
Díí
jc (12.92)
Q
436

e, portanto:

NR* = 1-F ( s ) =f.~ (u) du =~


D17' (12.9

g) Solução por AproximaçÕes Sucessivas

O sistema de equaçÕes (12.86) e (12.91)-ou (12.86)

(12.93)- deve ser resolvido por aproximaçÕes sucessj


vas, como segue:

1º Passo: Assumir ;(s) =O e calcular Q com a equaç1

(12.86);

2º Passo: Com o valor de Q assim obtido - e conheci,

a distribuição de probabilidade de u - calcular

com a eq. (12.91) e, com esse valor de~' calcular

valor de ;(s) conforme exposto no Quadro 12.2;

3º Passo: Com o valor de ;(s) calculado, recalcula

Q com a eq.(l2.86);
qQ Passo: Repetir o 2º e 3º passos até obter dois v

!ores sucessivos de Q tão pr~ximos que qualquer it

ração adicional não resultará em nenhuma melhor i

apreciável na precisão do cálculo.


437 '

Quadro 12.2 - Cálculo de ~(s)

A quantidade média de faltas, ~(s), foi definida na

(12.63), em função do valor de~ escolhido e da


eq.
distribuição de probabilidade da demanda- durante- D

~(s) = fsoc (u-s) f{u) du (12.63)

Quando um modelo deste tipo e utilizado para o dimen

sionamento de lotes de uma população de itens de esto

que, n~s geralmente assumimos, como uma aproximação ,

que as diversas demandas se ajustam a uma determinada

distribuição de probabilidade conhecida, tal como a

Normal, Exponencial Negativa, Poisson, etc.). Uma a-

proximação conveniente é conseguida com a utilização

da Distribuição Normal. Do ponto de vista pratico, a

aproximação Normal é bastante eficaz, mesmo que algu-

mas propriedades da Normal (como a simetria, por exe~

plo) possam divergir da distribuição real de cada i-

tem i. A Única exigência a ser feita, para que esta


,
aproximação possa ser aplicada, e que a Normal esco-

lhida apresente uma aderência razoável aos parâmetros

em que estamos interessados.

Se a distribuição é a Normal, a integral da eq.(l2.65)

pode ser avaliada por meio de sua conversao em uma IN

TEGRAL di Perda Normal Unitâria, I' (z), confor

me exposto a seguir:
438

Continuação Quadro 12.2

Se u ~ uma vari~vel aleatÓria normalmente distribuida


'
z ~ a vari~vel normal padronizada, e s um valor arbi-

trario de~' temos:

Notação: U=N(u,~ ); z:=N(O,l);sendo:z= (12.94

Função Densidade de Probabilidade:

2
z
1 1 --
2
e e (12.95

Função de Distribuição Acumulada:

s - u (12.97
sendo: z
s
= <\;.

Função de Distribuição Acumulada Complementar:

F'(z )=1-F'(z )=lctl fN(z)d


s s l z
zs

Integral da Perda - Normal Unitiria Esquerda

Integral da Perda - Normal Unitária Direita

(12.10(
439

? Continuação Quadro 12.2

Para a avaliação de I 1
(z) e de ~(s), podem ser Úteis
s
as seguintes relaçÕes entre as funçÕes indicadas aci-

ma:
s
f-cc
(s-ul fN( u) d u = Úu fN(z
8
) + (s-ül F(z
8
) (12.101)

(12.102)

i(z)=zF(z)+fN(z) I(z)-1 1 (z)=z I 1


(-z)=I 1 (z)+z=I(z)

rI 1
( z) =f N ( z)- zF 1
( z) I(-z)=I(z)-z=I 1 (z)

(12.103)

Estamos interessados no valor de ~(s) que, no caso da

distribuição normal ~ obtido combinando-se (12.102) e

(12.103):

uu [fN ( z s ) - z s F I ( z
s
)J

A eq(l2.104) permite obter facilmente o valor ~(s), ~

ma vez que os valores de I 1


(z) acham-se tabelados ~i

de Apêndice).

Da mesma forma, podemos comprovar que:


8

y(s) =J( (s-u) fN(u) du =Ç I(z )


s
(12.105)
-oo
440

Continuação Quadro 12.2

Deve ser observado que, mesmo que a distribuição real

da demanda seja discreta, vale a aproximação:

(12.106)

Se a demanda-durante~L segue uma distribuição de

Poisson, p(u;u), os valores de ~(s) e y(s) podem ser

obtidos diretamente:

~( s ) = L (u- s ) P <u ; u) = ü- s + s F< s -1 ; ü) - üF ( s- 2 ; rr ) <12 : 1 o 7 )


U)S

y(~)=L
U)S
(s-u)p(u;ü)=s F(s;ü)- ü(s-l;ü) (12.108)

h) Exemplo

Consideremos o mesmo item de estoque do exemplo da

seção 12.J.i, mudando-se apemas o comportamento da

demanda, que passa a obedecer a uma distribuição

normal de probabilidades. As informaçÕes disponi -

veis sobre o item sao: -


Demanda Distrib. Normal

d = 10.000 unidades/m~s

Gd = 2. 000

j = 20% a. a. h = jc = 0,2 X lO =
c = ~$ 10,00 = ~$2,00/unid./ano

p = ~$ 300,00
A

L = 1 mes
441

-
Os pedidos na o atendidos por falta de estoque fie~

rão em carteira até a entrada de material em esta-

que:

~= ~$4,00/unid./ano

Dimensionar os parimetros de controle de estoque.

A solução ser~ obtida por meio de iteraç~es suces

sivas, conforme indicado na seçao 12.7.g, entre as -


equaçÕes (12.86) e (12.91):

xl20. 000 [ 300+4 -;( s)] =


0,2 X 10
1
= 020.000[300 + 4 w(s)]

D'í)'
Q - jc
D'tí'
Q

= l _ 0,2 X 10 x Q Q
4 = 1
120.000 X - 240.000

1º Passo: ~(s) =O
• • Q = Vl20.000 X 300
1
= 6000

2º Passo: Q = 6ooo

6ooo
NS=F(s)= [ f(U)du = 1 -
240.000 = 0,9750

Utilizando a tabela da Distribuição Normal,(V.l6.A.2)


verifiqamos que:

par a F ( s ) = O , 9 7 5O -,. z
s
= 1,96
442

Agora, entretanto com o valor de z na tabela da


s
Integral de Perda -Normal Unitária, (V.20.A.3)
.encontramos I'(z 5 ):

para z = 1,96 -... I' (z ) = 0,094


s s

E, aplicando a eq. (12.104), obtemos o valor de

;;(s):

;;(s) = ~ .I'(z) = 2000 x 0,094 = 18,8


s

3º Passo: ~(s) = 18,8

Q = {120.000 (J00+4xl8,8i = 6710

4º Passo: Q = 6710

.. 6710
NS = l- 240.000 = o ' 9 7 2 o ---b-Z
s
= 1 ' 91 --.I I ( z s ) =o ' o 1 o

. . ;-c s > = 2.000 X 0,0108 = 21,6

.. Q = Vl20.000 (J00+4x21,6) = 6809

5º Passo: Q = 6809

. . NS=l- 6809
240000 = 0,9716 -.zs=l,905 - . I ' (z 8
)=0,01095

. . ;;(s) = 2000 x 0,01095 = 21,9


..Q= Vl20.000 (J00+4x21,9)' = 6820
443

6º Passo: Q = 6820

6820
NS=l - 240000 = 0,9716--. z s = 1,905

A partir deste ponto, -


na o é possivel melhorar o

cálculo com precisao assinalável e, portanto, che

gamos ~ solução:

Q* = 6820

s*=U+z ~u= 10.000+1,905x2000 =


s
10.000 + 3810 = 13.810

ES* = z 'ú_ = 3810


s

NS* = 97,16% (NR* = 2,84%)

12.8. Modelo Probabilistico: Pedidos em Carteira (II)

a) Este modelo se diferencia do anterior na Estimati-

va do Estoque Médio. É adotada a alternativa II.l,

analisada na seção l2.6.d, e consubstanciada na


-
expressao:

E = y(s) + Q - ;(s) (12.72)


m 2

DP
b) Custo Anual de Obter: CAO = (4.4)
Q

c) Custo Anual de Manter: CAM = jc. E (4.5)


m
Substituindo (12.72) em (4.5),obtemos:
CAM= jc.y(s) + jcQ - jc. ;(s) (12.109)
2 2
444

e, substituindo (12.81) em (12.109):

CAl\I=jc.y(s) + j~Q j c [y(s)- (s-u)] (12.110


2

..
CAM= jc.y(s) + jcQ + jc(s-u)
2 2 2 (12.111

d) Custo Anual de Falta

CAF =Dít
- -(
y s) Di/ ( s- ü) (12.82
Q Q

e) Função Objetivo: Custo Total Anual

DP j c. y( s) j cQ j c ( s- u) DTfy ( s) Díl(s-ü)
CTA=cr+ 2 + 2 + 2 + Q - Q (12.112

CTA DP+DÍÍ.y(s) ( DÍÍ


Q -
i c (
2) )
s-ü +
j c .y ( s )
2 +
j cQ
2
Q

f) Solução de Minimo Custo

t)CTA
õQ = (12.114

o . D [P+lf (;y:( s) -s+u)] ~ sendo


Q2 2 y ( s)- s +ü :::; ( s) (12.81

. .Q2
=
2D[P+If .-;(s)]
jc ~Q' =
.2D[P+tt.-;(s)]
jc
(12.115

àCTA o - Di(
-Dft + ~ + ( - + ~)
d;y:(s)
+ o
~s Q 2 Q 2 às =o (12.116
445

(D'it ~) c}y(s) = DU ~ (12.117)


Q + 2 às Q 2

DíÍ ~
dr< s > Q 2 (12.118)
D7í
+ ~
~s
-Q
2

Substituindo (12.90) em (12.118), obtemos o Nivel de

Serviço Ótimo em funçao de Q:

Dí)' ~
s
Q 2
. NS*= F(s) :[ f(u) du = (12.119)
Dll 1E.
Q + 2

,
O Nivel de Risco sera igual a:

(12.120)
Df( ~
Q + 2

e, portanto

jcQ
NR* = 1-F(s)=j(>)f(u) du =
D'ít + jcQ
s 2

g) Solução por AproximaçÕes Sucessivas

O sistema de equaçÕes (12.115) e (12.119)-ou (12.115)

e (12.121) - deve ser resolvido por aproximaçÕes su -

cessivas, seguindo os mesmos passos indicados na seção 12.7 .g.

h) Exemplo

Repetiremos aqui os mesmos dados do exemplo da -


seçao

12.7.h, modificando apenas a forma de estimar o Esta-

que Médio.
446

A solução ser~ obtida por meio de iteraçÕes suces


sivas, conforme indicado na seção l2.7.g,entre as

equaçÕes (12.115) e (12.119):

D [P+'if. ;- ( s)] xl20.000[J00+4 w(s)]


Q*=
jc =
0,2 X 10 =

5 D1t ~
Q 2 2Díl- jcQ
NS'=F(s)=1 f(u) du D/t + j_~ = 2DÍY + jcQ =
Q 2

=2xl20.000x4-0,2 x lOQ
2xl20.000x4+0,2 x lOQ =

480.000-Q
= 480.000+Q

1
1º Passo: w(s) = Q= Vl20.000xJ00 = 6.000

2º Passo: Q = 6.000

480.000 6.000
NS 0,9753
= L1-BO. ooo + 6.000 =

Na tabela da Distribuição Normal, verificamos que:


para F(s) = 0,9753 ~z = 1,965
s
e na tabela da Integral de Perda - Normal Unit ã -
ria obtemos:

para z
s
= 1,965 ---. I'(z ) = 0,0093
s

Logo pela eq.(l2.104):

w(s) = Úu I' (z s ) = 2000 X 0,0093 = 18,6


447

3º Passo: ~(s) = 18,6


Q= (120.000(300+4xl8,6)' = 6.703

qQ Passo: Q = 6.703

480.000-6.703 )=0,010~
NS= 480.000+6.703 = 0,9725 _.z =1,92--p.I'(z
s s

~(s) = 2.00 x 0,0105 = 21,0

1
Q = (120.000(300+4x21,0) = 6788

5º Passo: Q = 6788

480.000-6788
NS= 480.000+6788 = 0,9721-.,.z s =1,91--t-I'(z s )=0,0108

~(s) = 2.000 x 0,0108 = 21,6

. . Q= Vl20.000(300+4x21,6) 1
= 6809

6º Passo: Q = 6809

480.000-6809 = 1,91
•• NS 48o.ooo+6B09 = 0,97 21 _,.. z
s

, {
A partir deste ponto, já não e poss1vel melhorar o
cálculo com precisão assinalável e, portanto, che

gamos .; solução:

Q*= 6809

s*=U+z ~u=l0.000+1,9lx2000=10.000+3820= 13.820


s
ES* = z ·U. = 3820
s u

NS* = 97,21% (NR*= 2,79%)


448

12.9. Modelo Probabilistico: Vendas Perdidas

a) Este modelo difere dos dois anteriores nos segui~

tes pontos:

- O custo de falta inclui a margem de contribui -

ção perdida, da mesma forma que o modelo deter

ministico da seção 12.4;

- O Estoque Médio é estimado com a eq.l2.73, de-

senvolvida com base na hipÓtese II.2, na seção

l2.6.d.

b) Custo Anual de Obter: CAO = DP


Q

c) Custo Anual de Manter: CAM = jc. E


m

CAM = jc[y(s) + _JLJ


2
=

= jc.y(s) + jcQ (12.122)"


2

d) Custo Anual de Falta

O custo de falta em cada periodo, incluindo a mar

gem de contribuição perdida, é carregado contra a

quantidade média de faltas, dada pela eq.(l2.6J):

CF/ciclo= ('i( +íf0 ) ;;(s) (12.123)


449

A diferença entre as abordagens deterministica e

probabilistica pode ser sentida, comparando-se a

eq.(l2.12J) com as equaçÕes (12.27) e (12.28).

Continuando a nossa demonstração:

(12.124)

e, substituindo (12.81) em (12.124):

CAF y( s) (12.125)

OBS.: As equaçÕes (4.4) e (12.125) assumem que o nÚ-


mero de or~ colocadas por ano é dado por
n=D/Q, o que, neste modelo, constitui uma sim-
plificação.
Isto porque a taxa efetiva de demanda é reduzi
da em função das vendas perdidas.
Para maior precisão, deveriamos considerar:

. Consumo Anual = D - n . ~(s)

NÚmero de Ordens = n =

••• nQ=D-n. ;-( s l D


n ( Q+w ( s ))=D J + ;-(s)
(12.126)

Esta estimativa mais precisa do nÚmero de or-


dens foi adotada no modelo deterministico de
"Vendas Perdidas" (c. seção l2.5.b; equaçÕes
12.22 e 12.23).

e) Função Objetivo: Custo Total Anual

DP -() jcQ D(1(+fft/y(s) _ D(í'i+1'fc)(s-Ü)


CTA=çt+jc.y s +~ + Q Q
(12.127)

D (f(+ rro) ( u) . -( ) j cQ
- Q s- +Jc.y s +
2
450

f) So1uç~o de Minimo Custo

t\CTA D[P+('fi+fl'0 )"y(s)] +


jQ = Q2

D[P+('íl+ ffo) (y(s) - s+u)] = ~ sendo


Q2 2 y(s)-s+U=;;(s) (12.81)

Q2= 2D[P+(í'I'+Íta );;(s)]


jc
~Q* = D[P+(1Y+ 1{0 );-(si
jc
------------~--~----~

~(12.129)

óy(s)_
~s

(12.130)

D (]f + fio. ) = O
Q

ç)y(s) = (12.131)
~s

Substituindo (12.90) em (12.131), obtemos o N!ve1

de Serviço Ótimo, em funç~o de Q:

s
Ns * =
F(
s
) (
=)
( )
f .u du =
D (f)'+
j c(<. + D (
fl'c)
ft + f7' o) (12.132)
o

( ,
O N1ve1 de Risco sera igual a:

NR* = 1-F s () = Jsr~ f <u ) d


u
= 1_ o <11+ ffº)
jcQ + D('N+tfc) (12.133)
451

e, portanto:

jcQ
NR* = 1-F ( s ) =f.co f (u) du = jcQ + D(rf+ fio)
(12.134)

g) Solução por AproximaçÕes Sucessivas

O sistema de equaçÕes (12.129) e (12.132)-ou (12.129)

e (12.134)-dev~ ser ~esolvido por aproximaç~es suces-

sivas, seguindo os mesmos passos indicados na seção 12.7.g.

h) Exemplo

Consideremos o mesmo item de estoque dos exemplos

das seçÕes l2.?.h e 12.8.h, modificando apenas a

conseqUência da falta de estoque: neste caso, os

pedidos não atendidos imediatamente são cancela -

dos.
,
O custo de falta, portanto, sera composto de duas

parcelas:

n= custo de apressamento = ~$ 4,00/unid./ano

~0 = margem de contribuição perdida = 13-10 =

=e$3,00/unid./ano

OBS: Este exemplo é análogo ao problema determinis


tico da seção 12.4.g. Note-se que, devido ~
diferença de tratamento dispensado ao cálculo
da quantidade de falta, a unidade de medida
do custo é diferente nos dois modelos: enquan
to que naquele a unidade era e$/unidade, ne~
te, íl'o é médido em e$ /unidade/ano.

Dimensionar os par~metros de controle de estoque.


.. 452

A solução ser a .
obtida por meio
de iteraçÕes suces
sivas, conforme indicado na seção 12.7.g., entre
as equaçÕes (12.129) e (12.132):

1
Q* = (1/+íto)-;(s)] =. hxl20.cm[J00+(4+J);-(s)] 1
jc v~ 0,2 X lO

= v120.000 [300 + 7 ;-(s}] 1

NS * =F ( s ) = Jo
5

f (u ) d u =

= 120.000 (4+3)
420.000
0,2xlOQ + 120.000 (4+J) = 420.000 + Q

lQ Passo: ;-(s)=O
Q = Vl20.000xJoo' = 6.ooo

2º Passo: Q = 6.ooo

NS 420.000 o 9859
= 420.000+6.000 = '

Na tabela da Distribuição Normal, verificamos

que para NS=0,9859 --~ z = 2,195


s

e, na tabela da Integral de Per da-Normal Uni t á


r1a, obtemos:

par a z s = 2 , 1 95 ~ I ' (z
s
) = O , OO4 9 5
Logo, pela eq.(l2.104):
;-c s) =<fu.I'(z ) = 2000 0,00495
s X
= 9,9

..1º Passo: ';( s) = 9,9

.. Q = vl20.00(J00+7x9,9) 1 = 6657
453

4º Passo: Q = 6657

..

. . ~(s) = 2000x0,00555 = 11,1

1
Q = v'120.000(300+7x11,1) = 6732

5º Passo: Q = 6732

..
420.000
NS= 420.000+6732 = 0,9842-Pz s =2,15 -+I' .(z s )=0,0056

~(s) = 2000 x 0,0056 = 11,2

. .- (120.000(300+7x11,2) = 6739
1

6Q Passo: Q = 6739

420.000
NS = = O, 9842 -+z
s
= 2,15
420.000+6739

A partir deste ponto, já não é possive1 melhorar o

cálculo com precisão assinalável e, portanto, che-

gamos ~ solução:

Q* = 6739

s*=Ü+z ·fÍu=l0.000+2,15x2000::.:10.000+4300
s
= 14.300

NS*= 9~42% (NR* = 1,58%)


454

12.1J - Modelo Probabilistico: Pedidos em Carteira (II)

+ Vendas Perdidas

a) Este modelo é an~logo ao modelo deterministico a


-
presentado na seçao 12.5, no qual
(12.37)
a=1ração de pedidos em carteira

1-a=fração de demanda perdida

Este é, portanto, um modelo probabilistico geral,


-
do qual os dois anteriores sao casos particulares

DP
b) Custo Anual de Obter: CAO = Q (4.4)

c) Custo Anual de l'Jant er:

jc(s-u)
+ (12.135)
2

d) Custo Anual de Falta:

(12.136)

e) Função Objetivo: Custo Total Anual

CTA=O: +(1- ~)jcy(s)+j~Q + jc(s;u) + Dt(yás) +

Df(,y(s) Dí'Í(s-li) ( ) Dft0 (s-Ü)


+ ( 1 -a) _Q +--Q--+1-a Q

,(12.137)
455

f) Soluç~o de M{nimo Custo

(12.138)

D [íf + 1'fo ( 1- a ) J ~
Q - a 2
D [1!' + ito (1- a ) J a) .
+ ( 1 - - JC
Q 2

~12.139)

NR* Ioo
=1-F ( s ) = f ( u) du =
D [f( +TI 0
jcQ
1- a ) ] + ( 1- ~) j c
s (
2

~(12.140)
As equaçoes (12.138) a (12.140) d~o a soluç~o geral

probabil{stica para o Lote Econ~moco com permissao

de faltas. Nas situaçÕes limite teremos:

la=ll -todos os pedidos são mantidos em carteira;

-as equaçÕes (12.138), (12.139) e (12.140) re-

caem, respectivamente, nas equaçÕes (12.115),,

(12.114) e (12.121).

la=OI -todos os pedidos não atendidos sao - cancelados

-as equaçÕes (12.138),(12.139( e (12.140)recaem,

r~spectivamente, nas equaçoes (12.129),(12.13~

e (12.134).
456

g ) Solução
_ por
_ Aprox1"maço-
- e.s S uces s 1· vas ou por Interpolaç

Os valores Ótimos de Q e ~ podem ser obtidos por

aproximaçÕes sucessivas, seguindo os passos indicados s

ção 12.7.g.- ou por interpolação linear entre os

valores ooQ* e s* obtidos nas duas situaçÕes li-

mi te.

h) Exemplo

Utilizando os mesmos dados dos exemplos das se

çÕes 12.7.h, 12.8.h e 12.9.h, suponhamos agora

que, nas faltas de estoque, parte dos pedidos s~

ja mantida em carteira e os restantes sejam can

celados.

Os dados disponiveis sao: -


Demanda normal

= 10.000 unidades/m~s

= 2.000

Pedidos em Carteira: a = 0,6

Vendas Perdidas: (1-a) = 0,4

~= ~$4,00/unid/ano

~0 = ~$),00/unid/ano

L = 1 mes

p = ~$300,00

j = 20% a. a.}
h=jc=0,2xl0=~$2,00/unid/ano
c = ~$10,00

Dimensionar os parimetros de controle de estoque.


457

A solução pode ser encontrada por dois métodos al

ternativos:

lQ) IteraçÕes sucessivas, conforme indicado na

seção 12.7.g; ou

2º) Interpolação linear, conforme exposto na se-

ção 12.10.g.

lQ IteraçÕes Sucessivas: deverão ser feitas entre

as equaçÕes (12.138) e (12.139).

= t,Axl20. 000 [ 30~+ ( 4+0, 4x3) w( s)]

1
Q* =Vl20.000[300+5,2 -;(s)]

NS*~F(sl~ Io
8
f(u) du =
D [if + ff0 ( 1 - a ) ]
Q

D [f( + 1f 9
Q
( 1- a ) ]
-
h
a 2
+ ( 1- ~) h
2
=

a
= D[ft+ffo (1-a)]- 2 hQ = l20.000x5,2-0,3x2xQ
D(Jf+fl'o (1-a)]+(l- ~)hQ l20.000x5,2+0,7x2xQ

NS*= 624.000 - 0,6Q


624-.ooo + 1,4Q

lQ Passo: w(s)=O

.. Q* = / 120.000 X 300 = 6.000


458

2º Passo: Q = 6.000

..
NS = 624.000 - 0,6 X 6.000
624.ooo + 1,4 x 6.ooo = 0,9873

Na tabela da Distribuição Normal, verificaremos

que:

-para F(s)=0,9873 ~ z s = 2, 235

e, na tabela da Integral de Perda -Normal Uni-

tãria, obtemos:

- par a z = 2 , 2 3 5 ~ I ' ( z ) = O, 00 4 4 5
s s

Logo, pela eq.(l2.104):

;(s)=<b_ .I' (z )
s
= 2.000 x o,oo445 = 8,9

3º Passo: ~(s) = 8,9


1
•• Q =Vl20.000(300+5,2x8,9) = 6446

4º Passo: Q = 6446

624.000 -0,6x6446 '· ·--"-


Ns * -- 624.000 +1,4x b 44oT = 0 , 9 7 9 55 ~
~'" Z
s = 2 • 0 '± 5 ~

~ I'(z) = 0,00745
s

~(s) = 2.000 x 0,00745 = 14,9

1
Q. = vl20.000+(300+5,2xl4,9) = 6730
459

5º Passo: Q = 6730

..
NS 624.000-0,6x6730 = 0 , 97 8 7 ~z =2,03 ~
-624.000+l,4x6730 s

--:)- I' (z ) = 0,0078


s

~(s) = 2.000 x 0,0078 = 15,6

1
Q= (l20.000(300+5,2xl5,6) = 6763

6º Passo: Q = 6763

624.ooo-o,6x6763
NS= b24.000+1,4x6763 = 0 ' 97 86 ~ z = 2,03
s

A partir deste ponto, -


j~ na o é possivel melhorar
o c~lculo com precisão assinal~vel e, portanto ,

chegamos ~ solução:

s*=Ü+z vu=l0.000+2,0Jx2.000=10.000+4060 = 14.060


s

ES* = z s .G";u = 4o6o

NS* = 97,86% (NR* = 2,14%)

2º Interpolação Linear

.,
Nas situaçÕes limite, Ja calculadas nos exemplos

das seçÕes l2.8.h e 12.9.h, os valores de Q* e

s* encontrados foram:
460

a s*

Pedidos em Carteira: 1 6809 13820

Venda Perdida: o 6739 14300

Efetuando a interpolaç~o entre os valores limi-

te, para a=6, encontramos:

Pedidos em Carteira
e Vendas Perdidas: 0,6 14012

Os valores de Q* e s* calculados pela interpol~

ç~o linear podem ser comparados com aqueles ob

tidos por iteraç~es sucessivas. As diferenças

s~o devidas ~s aproximaç~es feitas nas diversas

etapas dos c~lculos.

12.11. Comparaç~o entre os Modelos

Os diversos modelos de Lotes EconÔmicos com Permis

s~o de Falta est~o resumidos na tabela 12.2, atra


, , - -
ves das formulas que dao a soluçao de m1nimo
(
cus-

to.

As soluç~es dos diversos exemplos apresentados nes

'
te cap1tulo -
sao comparadas na tabela 12.3.
461

TAUELA 12.2 - LOTES ECO\"Ô~IICOS CO:·! PFW.iiSS>ÍO DE FALTAS - F(IH~illLAS

~100ELOS

HIPÓTI':SES D E T E R M I N Í S T I C O S P R O n A H I L 1 S T I C O S
~======~=========-====~=-==--~~======i========================
12.) 12.7
q•, 2nl' [P+ jJ. ,,. (")]
jc
(I.)
Dft
PEDIOOS -- jc
NS'=F(s)~ ~Q~--~íi-----
0
EM Q

CARTEIRA
1\R*= 1-F(s) = -w-
12.8
(li)

nw - l!2.
1\S'= F(s)=
Q 2
Dí1
+ ~
Q 2

jc.Q
1\11*=1-I<"(s)=
D1t + jcC•
"
~

VENDAS
f:t • =
T I ,. , ., '!LF
_llP _ _1Ç D 2
h h(íl+h)
:l:'J!.
íí
12.h 12.9

PEHDIDAS NS'=F(s)= D(íi+ fl'ol


2DP ~"r~~ jc.Q+U(i'f; ito)
~
+
Q'= ~,-- - !'r." )
h(i)'+hl
I
j,+h

~1· = Q• J\H*=1-F(s) = j cQ

n• =
JDP
-h-
TI ll2
- ~ k&
ít +h ) ~ ii'lif+ilT -
íi.n
fi; h
jcQ+IJ Ui'+ O

12.10

d.f =
JDP
-h--
J1.~r~(l-a)w
h('ii .. hl
1
t!Y
~ q. = 0n c P, cíi + < t- .. >íi, >" c" >J
JC
PEDIDOS EH
CAHTEIHA
2
q• =
íif+idl):.! Ti" "ll-(-1:-")
,---
+ i,'ri'f-thJ + 11 +h
NS*=F(s)oo
- "
VENDAS n [fi+ Qrr. ( l -" ) J + ( 1 - ~~)
2 jc
PEHDIDAS JllP
-~~-

NII'-1-F(s)=
-----~?. ________
111. = Jlll'
h
ll [ff ., rr. < 1 -" J] .. <1 - fJ jc
462

. TABELA 12. J - LOTES ECO:\Ô~IICOS CO~! PER:'-liSSl~ü DE FALTA - EXE:-IPLOS

~--------------·--r-------------------------------------------------------------------·--------·---
j=20% a.a. c=G:$10,00 V=<iSlJ,OO
C U S T O S
h=0,2x10=G:$2,00 if.= 1J-10;c[$J,OO
TI=Ci'S'• I 00
~------------~--------------------~~~~~--------------------------------------
DENANDA E PHAZO 0=120.000 unid/ano Distribuiç~o Normal
DE ENTREGA
~ = 10.000 unid/m~s
=
~

L=l mes "


L 1 mes

~s DETET-n!I:\ÍSTICOS PROBABILÍSTICOS

l2.J.i l2.7.h
Q = 6820

PEHDIUOS p! Q .. 7Jit8,47 s - 1).810


(I)
CARTEIRA ES = 3.810
M -· 4898,98
NS = 97,16%; NH = 2,84%

l2.8.h
s = 7550,51
( II)
a = 1

VENDAS
PERDIDAS

a =O
:NR= 1,58%

s = 818753

PEDIDOS E'! CAH-


TElHA + VEXDAS p/íl> 0,0): "" =): 12.5.h 12.lO.h
p/1/o
PEIWl[lAS
dT = 7.JJ0,31 m• ·- o Q - 6763
a = O,(,
Q = 6.449,37 Q = 6000
s = 1'!.0GO
(l-a) = 0,4 r-I = 5.127.~1 ES = 11. oGo
111 = 2.20J,GO
N'S -- 97,86%; Nn = 2' llt%
!" = 7. 79G, 11 o
--
~IOIJELO CLASSICO,

SI·:'! l-'l·:n 'll s si\ o llE !-'ALTAS:
463

12.12. Exercicios Propostos

Ex. 12.1 - Lote EconÔmico de Fabricação com Permissão de A

traso nas Entregas. Se!ldo "p" o ritmo de produ-

ção, demonstre que o modelo de lote economico com

permissão de faltas, permanecendo a demanda -


na o

atendida em carteira (an~logo ao da seção 12.3)

tem a seguinte solução;

Q* = IÍ+Ii jc I

2DP
M* = jc(1-D/p) v/w}'jc I

m* =
yÁDP (1-D/r\ I
. c) 2
JC rdíi+jc)

Ex.l2.2- Lote EconÔmico de Fabricação com Vendas Perdidas .

Sendo "p" o ritmo de produção, demonstre que o mo

dela de lote econÔmico com permissão de faltas,com

cancelamento dos pedidos não atendidos imediatame~

te (análogo ao da seção 12.4), tem a seguinte solu


-
çao:

~ _ffoD ( 1-D/p )
1
2DP í'fo2 D
Q. * = j c ( 1- D/p ) - j c ( IT + j c ) V~ + 11 + j c

d*
T
,·/2DP
=vjc(1-D/p) -
11º 2D
2
jc<ff+jc) 'R
1+jc
íl

m*= ÍtoD(1-D;P)
f1 +jc
464

Ex.l2.J - Lote Econ~mico de Fabricação com Permissão de Fal-

tas: Sendo "p" o ritmo de produção, demonstre que

o modelo de lote econÔmico com permissão de faltas,

permanecendo em carteira uma fração "a" da demanda

não atendida e o restante cancelado (análogo ao da

seção 12.5), tem a seguinte solução:

T(02v ( 1-a) 2:1


Q.* = jc(íl'+ jc)

r..~2 2 (
1/0 D 1- a )
d*
T
= - jcÜI'+jc)

M* = 2DP
jc(l-D/pJ
_ ( 1- a) in 2
jcÚi + jc) vw~ +
2 1
í""i' ílo D ( 1- a) ( 1- D/p )
TI+jc

2 2 2
2DP '1)'0 D ( 1-a) í12 D ( 1- a ) ( 1 - D .:
m* = jc(l-D/p-r - jc(~+ jc) íl +j c

Ex.l2.4 - (Comparar este exercicio com o Ex.4.1)


,
Um determinado produto, cuja demanda anual e de

202.500 peças, é comprado do fornecedor ao preço

de ~$ 12,00 a unidade. O custo de colocação de um

pedido é ~$ 180,00, a taxa de armazenagem é de lO%


,
a.a. e o custo do capital empatado em estoque e

20% a.a.

São admitidas faltas de estoque, admitindo-se a

hip6tese de que todo pedido não atendido imediata-

mente é mantido em carteira. O custo de falta de

uma unidade é de ~$ 7,20/ano.

A demanda é deterministica.
465

Pede-se:

1. Calcular o Custo Direto Anual, o Custo Anual de

Obter, o Custo Anual de Manter, o Custo Anual

de Falta e o Custo Total Anual para cada um dos

seguintes tamanhos de lote de compra:

Q.l = 1.500
Q.2
= 2.800
Q.3 = 4.500
Q.4 = 5.500
Q.5 = 10.800
Q.6 = 21.000

2. Representar graficamente a variaçao dos custos

mencionados acima, em funç~o da variaç~o do ta

manho do lote.

J. Indicar o Custo Total Anual Minimo e o corres

pondente Lote Econ6mico. Comparar os custos de

obter, manter e de falta, nesse ponto.

Ex.12.5 -Repetir o Ex. 12.4 para os seguintes valores docus

to de falta:
f"J

a) li = G;$ 3, 60

b) TI= G;$lo,8o

c) 11= G;$14,40

Ex.l2.6 - Repetir o Ex.l2.4 para a hipÓtese de Vendas Perdi

das, ou seja, todo pedido n~o atendido imediatame~

te é cancelado. O preço unitário de venda do prod~

to é G:$16,oo.
466

Ex.l2.7 - Repetir o Ex.l2.4 (e 12.6) para a hipÓtese em que

50% dos pedidos não atendidos imediatamente -


sao

mantidos em carteira e o restante é cancelado.

Ex.l2.8 - Repetir o Ex. 12.7 para: lQ) a=0,25

Ex.12.9 - Um produto é comprado em lotes de 50.000 unidades.

A demanda desse produto é uniforme ao longo do a-

no, a uma taxa de 400.000 unidades por ano. As en

comendas são feitas de tal modo que, quando um lo

te é recebido em estoque, os pedidos em carteira

somam 10.000 unidades. O custo de colocação de u-

ma Ordem de Compra é ~$ 1000,00; o preço unit~rio

de compra é ~$800,00; a taxa de custo de manteres

toque é 36% a.a; e o custo unit~rio do atraso na

entrega é de ~$40,00 por ano.

Pede-se:
,
a) Nivel maximo atingido pelo estoque.
b) Estoque Médio ao longo do ano;
c) Custo Anual de Manter;
d) Custo Anual de Falta;
e) Custo Anual de Obter;
f) Fração do tempo em que h~ falta de estoque.

Ex.l2.10 - Repetir o Ex.l2.9 para o caso em que o produto

é fabricado pela prÓpria empresa, observando as

~eguintes informaç;es:
p = ~$ 25.000,00
p = 1.000.000 unidades/ano
c = ~$6oo,oo
'if = ~$ JO, 00
467

Ex.l2.ll _ Uma empresa compra para revenda um produto que a

presenta os seguinte dados:

D = 240.000 unidades/ano (constante)

p = ~$1000,00
c = ~$600,00
j = 24% a. a.

~ = ~$150,00
A

L = 1 mes

Todas as faltas sao mantidas em carteira.

O lote inteiro é recebido em estoque de uma vez.

Pede-se:

a) Calcular o Lote Econ~mico;

b) Determinar o Nivel de Encomenda;

c) Indicar o nivel máximo de estoque e o nivel má

ximo de pedidos em carteira;

d) Fração da demanda que é atendida com atraso.

Ex.l2.12 - A Empresa ALFA comercializa o produto X, que pode

ser comprado ou fabricado. A demanda desse prod~

to é de 120.000 unidades/ano. A taxa de custo de

manter estoque é de 36% a.a. e o custo de falta

é de ~$50,00/unid/ano. Toda demanda não atendida


,
e mantida em carteira.

Se os lotes são fabricados internamente, o ritmo

de produção é de 150.000 unidades/ano, o custo de

colocação de uma Ordem é ~$6.000,00 e o custo uni

tário de fabricação é ~$90,00.


468

Se os lotes sao comprados, o custo de colocação

de uma ordem ~ ~$900,00 e o custo unit~rio de

compra ~ ~$100,00.

Que politica de obtenção do produto X deve ser

adotada pela Empresa ALFA?

Ex.l2.13 - Taxa de Armazenagem Aplicado ao Estoque M~ximo.

Fazer referência ~ seção 4.9. Desenvolver um mo

delo de Lote Econ6mico com permissão de atraso

nas entregas, considerando a taxa de armazena-

gem aplicada ao Estoque M~ximo. Determinar: Q*,

M* e m*.

,
Ex.l2.14 -~amparar este exerci cio com o Ex.4.8)

Considere o modelo de Lote Econ6mico de Mini mo

Custo em que são permitidas faltas e todos os

pedidos nã~ atendidos são mantidos em carteira.


,
o abastecimento do estoque e instant~neo.
,
o custo real de colocação de um pedido e p mas

o programador, erradamente, utiliza em seus c~l

culos o valor p I •

Sejam CTAM. o custo total resultante da ado-


l.n

ção do Lote Econ6mico correto e CTA' o custo in

corrido quando se utiliza o lote calculado pela

programaçao. -
a) Estabelecer uma expressão para a relação

(CTA'/CTAM. ), em função de (P'/P). Represe!!_


l.n

tar graficamente essa expressão.


469

b) Em qual regiao a curva e mais insensivel aos

erros na estimativa de P? É melhor subestimar

ou sobre-estimar P?

Ex.l2.15 - Foi demonstrado no capitulo 11, bem como nas se

çÕes 9.5 e 10.2, que o PRODUTO I x N e a Relação

I/N são constantes quando se aplica, consisten

temente, uma politica de dimensionamento de lo-

tes sem permissão de faltas.


-
Pede-se determinar a expressao do Produto I x N

e da Relação I/N para o caso em que utiliza

o modelo de Lote EconÔmico com permissão de a-

traso na entrega ("Pedidos em Carteira" - -


seçao

l2.J).

OBS.: Considerar, para efeito de resolução des-


te exercicio, que:
a) custo de manter estoque do item é =
h.
1
= j.c.
1
b) custo de falta de estoque do item 1 =
rí.1 =-rz.c.1

Ex.l2.16 - A Empresa ALFA compra e vende um item X, que a

presenta os seguinte dados:

D = JO.OOO unid/m~s (Constante)


c = c;:$)00,00
v = c;:$400,00
j = JO% a.a.
f( = c;:$ 200,00/ano
p = c;:$5:,000,00
L = 1 mes
470

Calcular: di, Q*, M*, m* s *, CTA . , em cada uma


' M1n
das seguintes situaçÕes:
-
lB) na o sao permitidas faltas de estoque;

2ª) s~o permitidas faltas de estoque e tod~ se


transformam em pedidos em carteira;
-
sao permitidas faltas de estoque e todas se
transformam em vendas perdidas;

4ª) s~o permitidas faltas de estoque, passando50%

a pedidos em carteira e 50% a vendas perdidas

Ex.l2.17 - Repetir o Ex. 12.16 para: v = ~$205,00

Ex.12.18 - Q.ual é a condiç~o para que seja admissivel a pe.E..

da de vendas, em um modelo de Lote Econ6mico com

demanda deterministica?

Ex.l2.19 - A Empresa ALFA compra e vende um produto X, que

apresenta os seguintes dados:

D = 12.000 uni d/ ano S~o permitidas faltas de


c = ~$150,00 estoque, ficando os pedi
j = 24% a. a. dos em carteira até o r e
~ = ~$ 50,00/unid/ano cebimento de material.
p = ~$ 1.200,00
L = 2 meses

Pede-se:
a) Calcular Q*, m* e s*;
b) Dimensionar os par~metros acima para a hip~te·
se em que a administraçio da ALFA tenha limita·
do em 100 unidades o n~mero m~ximo de faltas d
(
estoques permitido em um per1odo.
,, 471

Ex.l2.2 O -
o estoque de um determinado item e controlado por

um sistema (s,Q), no qual o tamanho do lote é di-

mensionado segundo um modelo de minimo custo com

permiss~o de faltas. Admite-se a hipbteie de que


N

todos os pedidos nao atendidos imediatamente sao

mantidos em carteira. As informaçÕes disponiveis

sobre o item em quest~o s~o:

- A demanda mensal segue uma distribuiç~o normal

de média 1200 unidades e desvio-padr~o 120;


,
- O prazo de entrega do item, pelo fornecedor e

de 15 dias;

- Os custos envolvidos sao:

p = (!;$J.OOO,OO
~ = (!;$12,00
j = JO% a. a.
c = (!;$150,00

Pede-se:

a) Calcular Q*, s *, ES * , NS * , CTAM.1n ;


b) Admitindo-se que tenha sido fixado um N{vel de

Serviço, durante o prazo de entrega, de 95%

qual ser~ o Nivel de Encomenda resultante?Qual

o tamanho do lote que minimizará os custos nes

sas condiçÕes?

c) Admitindo-se que tenha sido fixado um lote de


(
compra de J.OOO unidades, que N1vel de Encarne~

da deve ser escolhido para minimizar os custos


nessas condiçÕes? Qual ser~ o Nivel de Serviço
resultante?

d) Comparar os custos de obter, manter e faltar ,


correspondentes ~s três situaçÕes acima.
472

Ex.l2.2l - Repetir o Ex. 12.20 para a hipÓtese de "vendas pe_!:

didas", considerando o preço de venda igual a

(!;$200,00.

Ex.l2.22 - Repetir o Ex.l2.20 para a hipÓtese em que 50% dos

pedidos nao atendidos imediatamente são mantidos

em carteira e os restantes são cancelados.

Ex.l2.23 - Repetir o Ex.l2.22 para: a) a=0,25

b) a=0,75

Ex.l2.24 - Disp~e-se das seguintes informaç~es sobre um deter

minado item de estoque, 6ontrolado por um Sistema

(s,Q) com permissão de falta;


,
- A demanda segue uma distribuição normal com me-

dia 500 unidades/semana e desvio-padrão 50;

- O prazo de entrega ~ de uma semana;

- Os custos envolvidos sao:

P = e$1.2oo,oo

c = e$16o,oo

j = 24% a.a.

rt = e$8,oo
,
- O preço de venda e:

= e$2oo,oo

Cal~ular Q*,s*,ES*, NS* e CTAM.J..n. para cada uma

das seguintes hipÓteses:


a) Pedidos em Carteira - Modelo I;
b) Pedidos em Carteira - Modelo II;
c) Vendas Perdidas;
(a=0,6)
d) Pedidos em Carteira + Vendas Perdidas
473

Ex.l2.25 - O modelo da seção 12.7 - Pedidos em Carteira, Al_

ternativa I - foi desenvolvido para o caso tipi-

co de compra, ou seja, abastecimento instant~neo.

Considere agora o caso tipico de fabricação, ou

seja, abastecimento continuo a um ritmo "p". De

senvolva um modelo probabilistico de minimo cus

to para este caso.

Ex.12.26 - Idem Ex.l2.25, para o caso de Pedidos em Cartei-

ra - Alternativa li.

Ex.l2.27 - Idem Ex. 12.25, para o caso de Vendas Perdidas.

Ex.l2.28 -Uma peça de reposiçao e mantida em estoque, para

utilização pelo Departamento de Produção da Em-

presa, e apresenta os seguintes dados:

- O consumo segue uma distribuição de Poisson de

média 12 unidades/mês;

O prazo de entrega é de um mes;

- Os custos envolvidos sao: -


p = G;$6.ooo,oo
c = G;$60.000,00
j = 30% a. a.
1'1 = G;$120.000,00/ano

Dimensionar os parâmetros de controle de estoque

da peça em questão.
474

Ex.l2.29 -A Empresa ALFA controla o estoque do item X em sis

tema (s,Q) em que o lote é dimensionado por meio

de um modelo probabilfstico de mfnimo custo com

permiss~o de faltas. As informaç~es mais atualiza-

das sobre o item X s~o:

- A demanda segue uma distribuiç~o normal de média

20 unidades/semana e desvio-padr~o 4;
,
- O prazo de entrega e de uma semana;

- Custos:
P = e$6oo,oo
c = G:$10oOOO,OO
j = 30% a.a.
r.-)11 = e.(}><'~-6 oo,oo
'Ho= G:$1200,00

Dimensionar os par~metros de controle de estoque que

para
]_Q) a =1
2º) a =o
3º) a = 0,5

Ex.12.30 - "PEDIDOS EM CARTEIRA" - Modelo Probabilfstico

Repetir o Ex.l2.4, considerando que a demanda se-

gue uma distribuiç~o normal de média 16.875 unid/mês

e desvio-padr~o 3375. O prazo de entrega é de um

mes.

Ex. 12.31 -Repetir o Ex.12.30 para os seguintes valores do

custo de falta:

a) fi= ~$3,60
b) N=e$lo,8o
c) /1 = G:$14,LJ:O
475

Ex.l2.J2- Repetir o Ex. 12.30 para a hip~tese de Vendas Per

didas, com preços unitários de venda igual a

<r$16,JO:

Ex.l2.J3 -Repetir o Ex.l2.JO (e l2.Jl) para o caso em que


-
50% dos pedidos na o atendidos imediatamente ficam
,
em carteira e o restante e cancelado.

Ex.l2.J4 - Repetir o Ex.l2.J3 para:


lQ) a=0,25
2º) a=0,75
477

CAPfTULO 13

MODELOS RELACIONADOS COM VARIAÇÕES DE VALOR DOS CUSTOS ENVOLVIDOS


479

13.1 - EXPECTATIVA DE HUDA:\ÇA :\0 PREÇO DE COHPRA

13.1.1- PRES3l~OSTOS

No presente capÍtulo, analisaremos o modelo de decisão so


-
bre a quantidade a encomendar quando e esperado um aumento
no preço de compra de um produto. (167)
Intuitivamente, nós sentimos que, se o preço de um Ítem e~
tá para ser aumentado, uma "grande" quantidade deve ser
comprada antes que o novo preço seja efetivado. Entretanto
a compra de uma quantidade muito grande aumentara conside-
ravelmente os custos de manter estoque. O problema de deci
sao, portanto, consiste em decidir qual ~ o lote Ótimo que
deve ser adquirido antes do aumento de preço. Este tipo de
decisão difere um pouco daqueles apresentados nos capÍtu-
los anteriores. Nos modelos vistos at~ aqui, as decis~es '
eram do tipo repetitivo. Ou seJa, uma vez diminuindo um lo
te Ótimo Q* ' essa passava a ser a quantidade encomendada
em todas as compras feitas daí em diante. Em vista disso,
a função objetivo a mlnlmlzar era o CUSTO TOTAL POR UNIDA-
DE DE TE.HPO.
No presente modelo, nao há decis~es repetitivas: apenas
uma decisão ~ tomada, quando um aumento de preço ~ prevls-
to. Assim, a função objetivo nao será o Custo Total por Uni
dade de Tempo mas, Slm, o seu CUSTO TOTAL.
O processo de tomada de decisão consiste em comparar o cus
to de não tirar vantagem do conhecimento antecipado do au
menta de preço com o custo de comprar urna quantidade "q" '
pouco antes do aumento. A solução será a quantidade "q ,., "
que rnaxlmlza a diferença entre os dois custos.
A situação de estoque está ilustrada graficamente na figu-
ra 13.1; suas caracterÍsticas básicas sao as seguintes:
-O custo unitário atual do produto é c ;
1
Existe uma informação de que o preço desse Ítem será au
mentado de uma quantia "d", a partir da data t
o'
o -
custo unitário passara entao a ser c2 =
cl + d· (13.1)
'
- o -
lote de preço e Qo;
- o tempo de consumo do lote Qo e - T Qo
o
D (13. 2)
- ApÓs esse perÍodo, passarao a ser encomendados lotes cal
culados de acordo com a fÓrmula (6.18), com base no novo
480

Qo

T
Q1
r,
I
I
'
N
I~
I ~ r
I '
l ~
~

' 'I I '' I


I
_____:y '
t t
~ To ~!-I

FIG. 13.1 - EXPECTATIVA DE AUMENTO NO PREÇO DE COMPRA

(13.3)

13.1.2 - FUNÇÃO OBJETIVO


Conforme foi exposto na Seçao 13.1, a funç~o objetivo, a
ser maximizada, ê o ganho G, com a compra antecipada ao

preço cl.
O ganho G ê igual ã diferença entre os custos resultantes'
das duas alternaiivas de decis~o disponiveis: comprar ou
nao comprar antecipadamente ao preço c .
1
A alternativa de n~o fazer a compra antecipada esta repr~

sentada em linha pontilhada na fig. 13.1. O custo total

correspondente, lembrando das eqs. (6.17) e (6.19),


dado por:

· c2 . Q2 . Qo
J.
CT 2
D
(13.4)
O custo total correspondente a compra antecipada sera: - -
. c Q2
. cl . Qo J. 1.
J. T + o
CT Q c +P + o 2D
o o 1 2

(13.5)
481

o -
ganho com a compra antecipada sera entao: -
G CT - CT
2 0

J cl
Q2
J c2Q2Qo o
= Qo.c2 + D Qo.cl - p -
2 D
2
J c2 Q2 Qo J cl Qo
p -
= Qo (c2 - cl) + D 2D

(13. 6)

Derivando (13.6) em relação a Q , e igualando a zero, te-


o
mos:

dG
dQ
o
(13.7)

logo:
+ (13.8)

e, resolvendo (13.8), obtemos o lote ~time de antecipação:

+ D
(13.9)

13 • l • 3 - GANHO MÁXH10

O ganho com a compra antecipada ~ max1mo para o lote 6timo


;(
Q , e pode ser obtido, substituindo-se (13.9) ern(l3.6):

G
(13.6)

GMAX Qo* c2~cl + q;)-


p \
p (13 .lO)

c2 -cl
2
I Q2c2 +
D (c2-cl)
2
J
+

l (13.11)

ou,
d Dd
(Q2c2 + + P) (13.12)
2 ~
482

l3 .1. 4 - EXERCÍCIO RESOLVIDO

Ex. 13.1.1- Considere os dados do Ex. 11.5.1. De


acordo
com as informaçÕes do Dep to. de Compras, os f orneccdores do
Item B414 encerram a politica de venda com desconto e, a
partir do pr6ximo m~s, o seu custo passar~ a Cr$ 60,00 por
unidade.

Que provid~ncias devem ser tornadas pelo programador?


SOLUÇAO:
a) Dados do problema
D 90.000 unid/ano
p Cr$ 3.000,00/ ordem
J 36% a.a.
c Cr$ 55,00/unidade
k Cr$ 5,00/uniclade

b) Dimensionamento do lote de antecipaçao


' r------- ~

Q
2
I 2 D p
\II . (c 1+d)
=' -\1 2 X 90.000 X 3.000 5.000 unid.
/ J 0,36 (55 + 5)

c - c
2 1
+ D -----
j cl

60 5
= 5000 X
55
+ 90.000
0,36 X 55
28.181,82 unid.

+[ + d) + p]
5
55
rL
90.000 X 5
2 X 0,36
+ 5.000 X 6Q + 3.000 J
c* Cr$ 84.363,64

c) Provid~ncias

19) Encomendar de imediato, ao preço de Cr$ 55,00/unid.


um lote de 28.180 peças;
Esta provid~ncia proporcionara, -a Empresa uma eco
nomia de Cr$ 84.363,00

-
29) Nas renovaçoes subsequen t es de estoque, encomendar'
regularmente lotes de 5.000 unidades.
483

13 .1. 5 - EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Ex. 13.1.2- O preço do produto X-8, comprado pela ALFA, e -


Cr$ 10,25 por kg, mas deverá ser reajustado, a partir do
dia 19 do próximo mês, para Cr$ 11,25 por kg.
O consumo do Ítem ê 200kg por mês. A taxa do custo de man
ter ê 20% a.a. e o custo de colocação do pedido e Cr$80,00
a) Que quantidade deve ser comprada antes do final do mês?

b) Qual o ganho esperado pela compra dessa quantidade?

Ex. 13.1.3 -No ex. 13.1.2, determinar qual o ganho resul-


tante da compra antecipada das seguintes quantidades:

a) q o
b) q = 400 kg
c) q 800 kg
d) q 1. 200 kg
e) q 1. 600 kg
f) q 2.000 kg
g) q 2.400 kg

Ex. 13.1.4 - Um determinado produto é comprado ao preço de


Cr$ 30,00. Esse preço deverá sofrer um aumento entre 29 %
e 35 % (a media das 0p1n1oes das pessoas interessadas re
sulta em 31,6%).
O consumo desse Ítem ê de 100 peças por ano. O custo de co
locaç~o de um pedido ê Cr$ 380,00 e a taxa de custo de man
ter estoque ê 10%.

a) Que quantidade deve ser comprada antes que seJa efetua-


do o aumento de preço?

b) Qual o ganho esperado com a compra dessa quantidade?

Ex. 13.1.5- Repetir o Ex. 13.1.5, para os aumentos prev1~


tos de:

a) 29%
b) 35%

Ex. 13.1.6 - O modelo de decisão apresentado na seçao 13.1.


3, pressupunha que, no instante T , a quantidade existente
0
484
----------...........
em estoque seria ZERO.

~l· r
Resolver agora o ~ -
para o caso em que e esperada urna
s~ema

quantidade X em estoque no moment.o T



Ex. 13.1.7- Repetir o Ex 13 1 2 . d
· · · • supon o que, no ins tan-
te T0 , haverá um estoque de 200 kg.

13.2 - LOTE ECONômco COH INFLAÇÃO

13.2.1- INFLAÇÃO E DEFLAÇÃO

O termo inflaç~o em geral se refere a um aumento (especial


mente quando considerado excessivo) da oferta de dinheiro,
da taxa de juros ou do nlvel de preços fen~rnenos que quase
sempre caminham juntos. A deflaç~o se refere ~ reduç~o de
um ou de todos esses fatores. O aspecto da inflaç~o que
mais atrai a atençao ~ o aumento no nÍvel geral de preço~
enquanto que a deflaç~o se associa ~ reduç~o do nÍvel de
emprego, e do poder de compra. A cornbinaç~o de ambos os
efeitos perversos - aumento de preços com recessao - ~ cha
rnada de estagflaç~o.
A inflaç~o pode ser classificada em: INFLAÇÃO GRADATIVA, /
quando o aumento do nível de preços se rnant~rn entre l e 6%
.
i

ao ano; INFLAÇÃO RÁPIDA, característica da América Latina


dos Últimos anos, que atinge índices anuais de dois e at&
três dÍgitos; e HIPERINFLAÇÃO, caso extremo de perda de
confiança no valor dinheiro, em geral causada por
ou dorninaç~o estrangeira.
Machline ( 136 ) ainda classifica as
guerras

inflaç~es em dois ti
!
pos: CONTROLADA, em que o governo procura repr1m1r os au
mentos de preços e restringir o crédito, e NÃO CONTROLADA,
marcada por subidas incessantes de preços e salários, cada
urna realirnentando a outra.
Para efeito deste estudo, consideraremos a inflaç~o corno a
subida geral e persistente dos preços (Bach, 010 )

Um estudo recente do Prof. Clycon de Paiva ( 173 ) mostra


a existência de três diferentes perÍodos da inflaç~o no
Brasil, ocorridos entre 1900 e 1983. No primeiro perÍodo,
de 55 anos, alternaram-se picos r'nflacionários de até 45 %
a.a., com fases de deflaç~o de até 20% a.a.; a inflação g~
ral equivalente desse perÍodo foi de 8%. O segundo perÍodo
485

chamado "desenvolvimentista, 1r1a durar 19 anos, de 1955 a


1979, com uma inflação geral equivalente de 42%. No tercei
ro, que se estende ate o presente, a inflação brasileira '
atingiu níveis sem precedentes, chegando a atingir, no fim
do Governo Figueiredo, o nível de 230% a.a. Nessa mesma
~poca, o INPC, que regula os aumentos de salirios, foi man
tido em torno de 190% a.a., enquanto as taxas de juros anu
ais alcançavam cifras da ordem de 400 e 500 % a.a.

13.2.2 - INFLAÇÃO E CUSTOS DE ESTOQUES

Verifica-se, pelo exemplo acima, que a inflação atinge de


forma diferente os três tipos de custos relacionados com
os estoques: custo direto, custo de obter e custo de man-
ter.
Analisemos, em pr1me1ro lugar, o efeito da inflação no cus
to de capital. As taxas de 400 a 500% a.a., citadas ac1ma
são taxas APARENTES de juros, pois são resultado da combi
nação do CUSTO EFETIVO do dinheiro com a taxa de inflação.
Consideremos a seguinte notaçao:
r taxa aparente de juros
1 taxa efetiva de juros
I = taxa de inflação que incide sobre os JUros
3
C = capital inicial.
o
Se não houvesse inflação, e o capital C fosse aplicadopor
o
um perÍodo à taxa i, o montante (Capital ma1s JUros auferi
dos) no fim do perÍodo ser1a:
C'
l
co (l + i)
(13.12)

Por outro lado, se o capital C sofresse apenas correçao


o
monetiria, sem remuneração, o valor corrigido do capital no
fim de um perÍodo ser1a:

C" (13.13)
l

Aplicando-se as duas taxas obtemos o montante corrigido:

cl = co (l + i) (l + I3) (13.14)

onde, (l + i) = fator de remuneraçao do capital, e


(l + I )= fator de conservaçao do capital.
3
486

A taxa aparente ê a que produz o mesmo resultado que a com


binaç~o das taxa~ 1 e 1 . Assim, temos:
3

cl = c
o
(1 + r) c
o
(1 + i) (1 + 13) (13.15)

(1 + r) = (1 + i) (1 + 13) (13.16)

logo: r = i + 13 + i.1 (13.17)


3

A equaçao (13.17) pode ser encarada de duas maneiras:

19) Podemos considerar i uma taxa "normal", de 10% a.a., e


neste caso 1 é vista com a "inflaç~o dos juros", cal-
3
culada como segue:

r - 1
1 + i (13.18)

29) ou podemos considerar 1 igual à taxa de inflação ( In


3
dice Geral de Preços, ou 1GP, no caso brasileiro) e
nesse caso 1 ê encarada como a taxa efetiva de custo '
do dinheiro, calculada como segue:

1
(13.19:

Esta segunda forma permite acompanhar melhor as var1a


çoes do custo do dinheiro devidas à restriç~o do crêdi

to e outros fatores independentes da inflaç~o. A infla


ç~o dos juros corresponderia ent~o à diferença entre a
taxa efetiva e a taxa "normal" de 10% a.a.
A taxa aparente do custo de manter, incluindo as desp~

sas de armazenagem, sera: -

J r + a (13.20)

Para a análise do efeito da inflação nos preços e nos


salários, usaremos a seguinte notaçao:

I = inflação dos preços, ou Índice que demonstra a - Vé


1
riaç~o dos preços de componentes e matérias-prima

comprados pela empresa,

C = custo direto unitário do Ítem, em uma data de r'


o
ferência,
487

r inflaç~o dos sal~rios, ou Índice que demonstra a


2
var1açao dos custos administrativos da empresa;

p custo de colocaç~o de uma ordem, em uma data de


o
referência.

No fim de um perÍodo após a data de referência, os va


lores corrigidos dos preços e salários ser~o:

(13.21)

(13.22)

13.2. 3 - CUSTO DIRETO ANUAL

O preço pago por um Ítem no instante T (v. fig. 13.2) -e


o
C = c. O custo direto do lote é, portanto, igual a: Q.c
o

I
p (l-;--2 p l+
n n
12 2. 12
c (l+ - ) c ( 1+--
n n

t t
o f<S!lJI--- T ~

FIG. ]3.2- LOTE ECONOMICO COM INFLAÇÃO

O preço pago pelo lote seguinte será:

( 13.23)

onde: T tempo de ciclo, ou tempo de consumo de 1 lote.


sendo n o nÚmero de ordens emitidas por ano, sabemos que:
488

l _9_
T =
n D (13.24)

Il
logo: Qcl Qc (l +
o n (13.25)

Estendendo a eq. (13.25) para os n lotes adquiridos duran


- do Custo Direto Anual:
te um ano, chegamos a expressao -
Il
CDA = Q.c + Qc (l + - - ) + Qc (l + ) + .... +Qc
n

1
(n-l) 1
n
(13.26)
e, desenvolvendo, teremos:

Il 2 1
CDA Qc l + (l + n ) + (l +
1
- - ) + •........ +
[ n

+ ( l +
(n-ln)
1
1 )lJ __ n.Qc +
Qc /.1 1-
1 1+2+ .... +(n-1),
l
n L ..l
1 1 1
n Qc Qc 1 (n-l) nQc 1 Qc l
+ nQc + 2 -2-
2

De [ 1 ( l _g_) + _l_ ~~J-


D 2 2D

(13.27)

13.2.4 - CUSTO ru~UAL DE OBTER

O Custo de Obter ê o custo da colocação de n pedidos e -e


calculado de forma análoga ã do custo direto.

CAO P+P (1+


I?
~)
n
+ P (l+
2 12
-n-)+ .... +P l1+
r (n-1) 1 2~
n 1
I
I
-(13. 28)

CAO
12
nP+P - -
n
n(n-1)
2

l DP
nP l 1
1+ - - 2
2
(1 - ~)
1 l "1
DP
Q [1 12
+ - - (1 -
2 nQ )'-
j- -Q- 1+
12
2
12Q I
2D
J
I
I

(13.29)

13.2.5 - CUSTO ANUAL DE MANTER

o custo de manter o lote adquirido em T


0
ê dado por:

CMQ ·- J~Q.T=jc2Q'QD (13.30,


489

O custo anual de manter ~ calculado de mane1ra an~loga -as


dos custos anteriores.

j Q2 c + j Q2 c (l + Il ) + .... + j Q2 c
CAH 2D
2D 2D n

1 (13.31)
(n-l) ll
[ 1+ n j
I

e, desenvolvendo:

CAM j ~ Q (1+ + (1 Q [1+ 1 :_


2
1 1
wj
1Q l
(13.32)

13.2. 6 - LOTE ECONÔHICO DE CO.t-JPR/1.. COH INFLAÇÃO

A funç~o objetivo, a ser minimizada, ~ ~ do Custo Total


Anual, obtida com a soma das equaç~es (13.27), (13.29) e
(13.32):

I,Q 12
) +~ (l+--
_,_
CTA De (1 +
2D Q 2

Il
+ J c Q (1 + - - - (13.33)
2 2

CTA De (1 + Il ) - Il c Q + DP (l+ 12 ) -
2 2 Q -2-
2
12 p J c Q Il J c 11 Q
+ (l + ) -
2 2 2 4 D
(13.34)

Derivando e igualando a zero temos:

1
dCTA DP 2
dQ
o- Q2 (l + 2 ) - o +

_j_~l_9. o (13.35)
2D

- do lo
E, resolvendo a eqaçao (13.35), chegamos a expressao -
te econ3mico de compra com inflaç~o:
I'
490

Q -
I Jm' [_
(l + '2/2)
l+I 1 /2) - IÍjc
'
(13.36)

ou

QI -
= v [<r
2 D P (l + I2f2;
+ a) (l+ r p)
1
- I1 J c (13.36)

13.2.7 -TAXA EQUIVALENTE DO CUSTO DE ~hlNTER

Para facilidade de cálculo, a equação (13.36) pode ser re


escrita de forma a ficar semQlhante à equaçao (6.18):

Q
I
=~DP
.
(13. 37)
J eq· c

Igualando as equaçoes (13.37) e (13.36), determinamos a ta


xa equivalente do custo de manter:

(r + a) (l + Il ) - Il
(i + a)
Jeq. eq. 2
(1 + I2 )
-2-
(13. 38)

13.2.8 - INFLUÊNCIA DA INFLAÇÃO NO LOTE ECONÔHICO

A influ~ncia da inflação na determinação do lote econ~mico


de compra depende do comportamento relativo das tr~s taxas
mencionadas acima.
Em uma ~poca em que a taxa de Juros ~ mantida em niveis i~
feriores ~ inflação, tal como ocorreu no Brasil em 1980, o
lote econ~mico com inflação deve ser maior do que o lote
sem inflação. Ou seja, vale a pena aumentar os estoques e
ganhar no preço, jâ que o custo de manter esse estoque tor
nou-se relativamente baixo.
Sejam por exemplo os seguintes dados relativos a 1980:
- Inflação dos preços: 1 = 100% a.a.
1
Inflação dos salários: 1 80% a.a.
2
Taxa aparente de juros: r 76% a.a.
-Taxa efetiva de juros: ~ = 10% a.a.
Taxa de armazenagem: a 10% a.a.
-
As taxas do custo de manter, com e sem inflação, serao:
491

Jeq. - 20% a.a. e J 20% a.a.

Jã em 1984, as taxas de inflaçÕes e de custos eram as se


guintes:
- Inflação dos preços = I = 220% a.a.
1
- Inflação dos salários: I 180% a.a.
2
- Taxa aparente de juros: r = 290% a.a.
-Taxa efetiva de juros: ~ 30% a.a.
- Taxa de armazenagem: a = 10% a.a.
As taxas do custo de manter, com e sem inflação, serao:

216% a.a. e J 40% a.a.

A relação entre os lotes com e sem inflação e dada pela ex


pressao:

.r-;'
=\I -f-.-- (13.39)
V Jeq.

Logo, em 1984 tivemos: QI = 0,43 x QE

Os dados mostram que em 1980, com juros baixos, os dois lo


tes eram equivalentes. Em 1984, com a inflação e, principal
mente, o custo de manter mais altos, o lote de compra dimi_
. ( QE84 ~ QE80) , e d.~m~nu~
nu~
. . . d . . .
a~n a ma~s se for ut~l~zada a
formula do lote econômico com inflação.

13.2.9 - LOTE ECONÔJvliCO DE FABRICAÇÃO CON INFLAÇÃO

Conforme vimos no capitulo 11.2, o custo direto que entra'


no cálculo do lote econômico de fabricação ~ o custo da
mão-de-obra direta.
Assim, a formula (13,36), no caso de fabricação, fica modi
ficada para:

~-2~D__P_____
2 D p (1 + I2f2)
[j (l + I2/2' - l2l c
__. v( j - 2 I2
l + I2
) c

(13.40)
492

A taxa equivalente do custo de manter fica igual a:

1
= - 2 2 2 12
Jeq J (r + a) -
l + 12 l + 12

(13.41)

Considerando os mesmos dados ac~ma, a taxa equivalente, P~.


ra o lote de fabricação, em 1984, foi:

J
eq
= 171% a.a.

e a relação entre os lotes com e sem fabricação foi:

13. 2. lO - LOTE ECC0:Ô.'IICO Cú21 DEFtAÇÃO

As demonstraç;es apresentadas nas Seçoes 13.2.2 a 13.2.9


sao válidas também para o caso de deflação, bastando ap~

nas trocar o sinal das taxas 1 , 1 e 1 .


1 2 3
Considerando as taxas de deflação D , n e D , o lote eco
1 2 3
nômia com deflação fica igual a:

(13.42)

onde:

Dl D
(r + a) (1 - - ) + 1
2
(1 - D )
2 (13.43;
-2-

e,

(13. 44
493

13.3. LOTES ECONOMICOS DE COMP~A COM PAGAMENTO A PRAZO

13.3.1-Pressupostos

O modelo clássico de lote econômico de custo, desen


volvido por Harris em 1915, pressup6e condiç6es ideais e
se constitui em uma representação bastante simplificada da
realidade dos estoques operacionais. Um dos seus pressupo~

tos é o de que o pagamento de cada lote é feito no momento


do seu recebimento.

Esta -
seçao estuda a hipótese em que o pagamento do
lote ocorre em data posterior à do seu recebimento, geran-
do um fluxo de caixa mais favorável à Empresa. Duas conclu
s6es importante são atingidas: la.) o lote Ótimo de compra
a prazo e menor ou igual ao lote econômico clássico; 2a.)
em termos de custos e da ganhos financeiros com o pagamen-
to diferido, o lote clássico ainda se constitui em uma boa
aproximação da solução ótim6.

13.3.2-0 Modelo Clássico Revisitado

Como o propÓsito desta seçao e estudar o efeito dos pag~

mentos diferidos, vamos em primeiro lugar reapresentar o


modelo clássico, de forma mais conveniente às comparações
que se farão a seguir:

Para tanto, utilizaremos como Função objetivo o Lucro To-


tal Anual a ser maximizado, no lugar do Custo Total Anual
da eq. (6.15), acrescentando a notação das seguintes va -
riáveis: v = PREÇO DE VENDA UNITARIO
m v-c MARGEM DE CONTRIBUlÇAO UNITARIA
494

As funções de reccdta e custo. r.r1nsidcradas em base anual, -


s a::
indicadas ahaixo,

a) RECEITA ANUAL': RA = D.v

b] CUSTO DIRETO ANUAL: COA = D.c


c) CUSTO ANUAL DE OBTER: CAO = DP/0

d) CUSTO ANUAL DE ARMAZENAGEM: CAA = a.c (ES+Q/2)

e) CUSTO FINANCEIRO ANUAL: estE é o custo anual do capital er


patada em estoque. Para a sua demonstração, observemos c
Fig. 13.3.

q
T
p /o. c
v

1 3 4
Q

EO
Es
\.
\.
"\. \

' ' '


'
':l
J

Fig.l3.3- Modelo de Lote Econ6~ico com Pagamento Diferido.


495

A Fig.l3.3introduz novos dados úteis para análise:

tR = momento de recebimento de um lote em estoque

TS tempo de consumo do Estoque de Segurança

t1 momento de início do consumo de um lote

Te = tempo de consumo de um lote

tf = momento de término do consumo de um lote

Tp = prazo concedido para pagamento, contado a partir da entrE-


ga do material pelo fornecedor (no Modelo Clássico, Tp =J)

tp = momento em que ocorre o pagamento de um lote ao fornecedc~

(no Modelo Clássico, tp = tR).

Considerando que a movimentação do estoque corresponda ao Siste


ma PEPS - primeiro a entrar, primeiro a sair - tem-se que um lJ
te não é consumido imediatamente ap6s o seu recebimento. S ej c,
por exemplo, o lote n9 2, ressaltado na Fig.l3.3: o recebimento
ocorre no instante tR; nesse instante existe em estoque uma que>
tidade ES, que deve ser consumida antes que comece a ser utili-
zado o lote n9 2, o que ocorre no instante tr; no instante tF ,
esgota-se o lote n9 2 e inicia-se o consumo do lote n 9 3. Isc-
lando-se o lote em análise dos demais, obtém-se o gráfico aprE-
sentado na Fig. 13.4.

JL 0~--------~~~~~~~~~~~UWüili~~~------------~
,.______T__,so!.___ _ _.,.~ ~tI Tc ~ It F t

Figl~4: Recebimento, estoque e consumo de um lote.


496

No modelo clássico I Tp = O,
e a s~rie de fluxos de caixa cor
respondente é a representada na F'1 g. 13 . 5.

Ts !· I Te

t-fft---, f1r lv

~I
tR;: tp ti tF t:

T
oCt
X

l;o
""

Q.c

FigJ3.5:Série de fluxos de caixa de um lote, com T


p
=O

Na Fig. 13.5,Tx é o tempo decorrido entre o recebimento do lo


te e a venda do item x, sendo 1 ( x ~Q e Ts <. Tx (Ts + Te. Ou
seja: para cada item x, a empresa desr~mbolsa o valor "c"
no momento ~, e recebe o valor "v", no instante "t_R + Tx.

Durante o intervalo de tempo Tx, a empresa tem um custo. de


vida ao desembolso antecipado da quantia "c". Sendo "i" a
taxa anual de juros, o valor equivalente do custo "c" trans
ferido p a r a o i ns t a nt e ( tR + Tx ) , ser á c (1 + i Tx ) •
'
Assim, o lucro com a venda do item x, abstrafdos os custos
de obtenção e armazenagem,
.
sera dado por:

Lx :: v - c (l + i . Tx) (13.49)
ou Lx v-c-c.i.Tx :: m - c.i.Tx (13.50)

o resultado da venda de um lote


.
e dado pela soma dos di ver-
sos Lx:
o Q
- Tx
LQ =
z Lx m.Q i .c
T (13.51)

x=l x=l

1
A F i g .13.5 mostra que: Tx =
o [Es + ( X -1/23 (13.52)

Logo:
Q
o 1
o
z_ Tx
o (E S) +
-u L (X - l/2) (13.53)
x=l x=l
497

Aplicando a soma da s~rie aritm~tica, temos:

o
z..x =
0(0 + 1) = +
o
x=l 2 2 (13.54)

Substituindo a e q .U 3 . 54) na e q . (13 .53) , e e s ta na e q . ( 13. 51 L o b-


temos:

LO = m.O - ~ i.c.ES -
i . c. o2
20 (13.55)

Multiplicando LO pelo n~mero de ordens emitidas por ano, che


gamos ao resultado anual.
i.c.O (13.56)
D.m - i.c. E S-
2

ou: LA = Ov- De - i.c. (ES + Q) (13.57)


2

As duas primeiras parcelas já foram previstas nas equaçoes


13.45 e 13.46;a terceira nos dá o Custo Financeiro Anual, cuja
expressao estavamos procurando:

CFA i .c . (ES + ~ (13.58)

e x p r e s s a o co ns i s t e nt e c om a j á a pr e s e nt a da na e q . ( 6 .' 1.4)

f) LUCRO TOTAL ANUAL: A função objetivo ~ obtida deduzindo- se


da Receita Anual, expressa na e q .( 13.4 5), a som a dos custos a
nuais, expressos nas equaçoes (13.46),(13.47), (13.48) e (13.58):

LTA RA CTA (13.59)


ou:
DP
LTA = Ov - De - - - - (i+a)c.ES- (i+a)c. ~ (13.60)
o
Para obter o Lote Econômico de Máximo Lucro - associado ao
máximo da curva de Lucro Total Anual - derivamos a eq. (13.61)
em relação a O e igualamos a zero o resultado

d(LTA) DP (i+a)c
dO
0-0+--
2
o - 2
o (13.62)
0
E resolvendo a eq. (25). obtemos:

Qe=W·.
r e s u 1 t a d o • c o mo e s p e r a d o • i g u a 1 a o o b t i d o na· s e ç a o 1 .
498

13.3.3.Lotes EconÔmicos de Compra a Prazo

Estudemos agO!'a o dimensionamento de lotes de compra no caso em


que o pagamento da mercadoria ~ feito ap6s o seu recebimento em
estoque . Analisando as figuras 13.3 e l3.4,podemos distinguir três
diferentes hi06teses de pagamento diferido.

Hip6tese I: To {. Ts. Este caso, em que o pagamento ocorre an


tes do inÍcio do consumo do lote, está representa-
do na Fig. 13.6.

o
"tF
tl'_,

t< T
s
tp
J Te ~I
------------------!
t A~.l~v

r
~
R Tp
tp tr
Tx
tF

~D.c

Fig.l3.6-Pagamento diferido. Hipótese I: T p~ T S


499

Neste caso, cuda item x ~ pago com um periodo de anteced~ncia,


em relação à sua venda, igual a
1 - Tp (13.63)
Tx =
o
Aplicando um desenvolvimento análogo ao da seção 13.3.2.e, obt8llos
sucessivamente:

CUSTO FINANCEIRO DE UM ITEM x -


i c (13.64;
CFx = [Es + (x- l/2D - i.c.Tp
o
CUSTO FINANCEIRO DE UM LOTE
2
i c O (ES) i c 0 (13.65)
CF c O.
o -- o +
20
- i Tp

CUSTO FINANCEIRO ANUAL -

CFA i c ( ES - Tp . O) +
i c o (13.56)
2

De acordo com a eq.(l3.60L o pagamento diferido, com Tp ~ Ts, r~

sultou em uma redução do custo financeiro de manter o Estoque


de Segurança, mas nao alterou o custo de manter o Estoque Dp~

racional.
A Função Objetivo, portanto, passa a ser:
DP - a c (ES) - acO - ic(ES)+ic TpD-
LTA = Ov - De -
o 2
- icO (1 3 . 6 7)
-2-

Derivando e igualando a zero, vem :

d(LTA)
- o - ~ - o + o - i c o (13.68)
dO 2
2
E, resolvendo a eq. (13.68) obtemos

OI =
v~
ro;' (13.69)

Verificamos, pela eq.(l3.69) que, nesta hipÓtese I, embora o cus


to financeiro de manter o Estoque de Segurança seja menor, o
Lote EconÔmico de Compra permanece igual ao do Modelo Clássico.

HipÓtese II: Tp ~ Ts + Te. Nesta hipÓtese, o pagamento ocorre


somente apÓs o lote ter sido intei
ramente consumido, conforme indica
do na Fig.l3.7.
500

T
p

II

o
~tF
tp
IR
Ts
~r: Te

Jff ________ tf-


l:R t tF p

L
I

T
X
Q.c

Fig .13.7- Pagamento Diferido. Hipótese II: T ~ T + T


p s c

Esta é uma situaçeo em que, ao invés do custo financeiro devido ao


pagamento antecipado de cada item x, a empres~ tem um ganho fi
nanceiro, pois o que ocorre é o inverso: primeiro a empresa re
c e b e a q u a n t i a "v " 1 pela venda do item e, de c o r r ido o inter v a l o
de tempo Tx 1 paga a quantia "c" ao fornecedor.

Sendo "i" a taxa anual de juros, o valor equivalente do preço


"v" 1 transferido para o instante tp, será v ( l+i. Tx).

Assim, o lucro com a venda do item x, abstraidos os custos de


o b t e n ç ã o e a r ma z e n a g e n1 , s e r á da d o por :
501 '

(13.70)

v+ i.v.Tx - c m + i.v.Tx (13 .71)


ou:

O resultado da venda de um lote é dado pela soma dos diversos

o L m O + i. v L
o Tx (13.72)
L X
x=l x=l

A F i g ,13 .7 mo s t r a que: Tl( Tp - TI1 [Es + ( X - 1/2 )l (13.73)


o o 1 o
Logo:
L T... = O.Tp - o ES -o L (X - 1/2) (13.74)
x=l x=l

- 13.3.2.e, equaçoes (13.53) e (13.55) que:


Já vimos na seçao

o
L (x - 1/2) (13.75)
x=l

Substitui n do a e q . ( 13. 7 5) na e q .( 13. 7 4), e esta na e q ·03. 72) , o b te-


mos:

L
o = mO + i v O Tp - Q
o i v.ES -
(13.76)

Multiplicando L pelo número de ordens emitidas por ano chega-


0
mos ao resultado anual:

LA Om + i v O Tp - i v.ES i v o (13.77)
2

Ou : L A = O v - O c + i v [o T p - ( ES + ~ 0 (13.78)

As duas primeiras pcrcelas correspondem respectivamente, -a Re-


ceita Direta Anual e ao Custo Direto Anual; à terceira nos dá
a Receita Financeira Anual:

RFA = i v @Tp - (ES + ~D (13.79)

Acrescentando à eq.(13.7ô) as expressoes correspondentes aos cus


tos de obtenção e de armazenagem, chegamos à Função Objetivo
da HipÓtese li:

LTA=D v-De o; - ac.ES - a~O +ivD.Tp - iv.ES -ivQ~3.80)


2
Derivando e igualando a zero, vem:

d(LTA) ac
dO
O - O + OP - o- 2 + O - O - iv
= o (13.81)
02 2

BIBliOTECA I< AR l A. BOEDECKER


502

E, resolvendo a eq.(l3.81). teremos

.J ac
7
+
OP
lV (13.82)

O denominador da raiz pode ainda ser modificado como segue:

ac + iv = ac + i (c+m) = jc + im (13.83)

o que nos. dá outra fÓrmula alternativa para o Lote EconÔmico


na HipÓtese II:

Q ~ ~
II VTC+im (13.84)

A a ná 1 i s e da s e q s . ( 13 . 8 2) e ( 13. 84) n o s mo s t r a q u e :

Contrariamente ao que se poderia esperar, o lote o11 , -


v a-
lido quando o pagamento ocorre ap6s o seu esgotamento, -e
menor do que o Lote EconÔmico Clássico;

29) Para qualquer Tp ~ Ts +Te, o lote o11 é o mesmo.


Neste aspecto, os lotes 0
1
e o11 se comportam de maneira
• f' •
análoga. Se o pagamento ocorre antes do lnlClO do consu
mo do lote (v. Fig.l3.6),qualquer que seja essa antecedên-
cia, o lote 6timo é invariável e igual a 0 . Já se o
1
gamento ocorre ap6s o esgotamento total do lote (v.Fig.l3.7)
qualquer que seja esse diferimento, o lote 6timo é invari
ável e igual a 0 .
11
Hip6tese III. Ts z Tp ~ Ts + Te. Esta hipÓtese está represen-
tada na Fig. 13.8.
1 503

T
p
I
I
r-------------------~----------1------------------~------
r :: :I AlQ2
I
I I
I -----------------------

,
t

Fig. 13.8-Pagamento Diferido. Hipótese III: T ~ T ~ T + T


s p s c

Neste caso, um item genérico x tanto pode ser vendido antes c~


mo depois de ter sido pago. O lote 0 pode, portanto, ser
111
dividido em duas parcelas: um sublote ~, consumido antes do
pagamento ocorrido no momento tp, e um sublote o1 , utilizado a
p6s esse pagamento.
~

Para cada prazo de pagamento Tp, a quantidade 0 e fixa e dada


2
por

0 = O (Tp - Ts) (l3v85)


2
A quantidade 0 varia de acordo com o tamanho de lote:
1
Q
l
= o- Q
2
(13:86)
504

As funçÕes de receita e custo da hipÓtese III, consideradas em


base anuaL são indicadas abaixo

a) RECEITA ANUAL: RA == Ov (13.45)

b) CUSTO DIRETO ANUAL: COA = o. c. (13.46)

c) CUSTO ANUAL DE OBTER: CAD = DP/0 (13.47)

d) CUSTO A~~UA L DE ARMAZENAGEM: CAA = a c (ES+Q/2) (13.48)

e) CUSTO FINANCEIRO DE MANTER o ESTOQUE DE SEGURANÇA: e igual -


a zero, uma vez que o pagamento ocorre após o esgotamento
do ES.

f) CUSTO FINANCEIRO DE MANTER O ESTOQUE OPERACIONAL: Pode ser


demonstrado com ajuda da Fig. 13.8.
As peças x', que comp6em o sublote 0 , apresentam um cus-
1
to financeito decorrente do pagamento antecipado em rela -
ção às vendas.
Sendo Tx• o tempo decorrido entre o pagamento do lote e a
venda do item x', o lucro com a venda desse item, abstraí-
dos os custos de obtenção e armazenagem, será dado por:

= m- c.i.Tx' (13.50)

O resultado da venda da quantidade 0 é dado pela soma dos


1
diversos Lx':
QI
Lo. = 01
r LX, m.Ql - i.c
r TX I l (13.51)
x'==l x'=l
l
A F i g . 13 . 8 mostra que: T x'l
o (X I
- l/2) (13.87)

0-. Q2
Logo: l 01 l
L:l T
x'
=
o r (X
I
- 1/2)
20 (13.88)
x 1 =l X1 =l

. n2
e: l. c. "'1
20 (13.89)

Já as unidades x" , do lote o , têm um ganho financeiro


2
pois o pagamento ocorre depois das vendas efetuadas.
505

Sendo T X " o tempo decorrido entre a venda do item x" e o p~

gamento do lote, o lucro com a venda desse item, abstraidos os


cus to s de o bt f' n ç ã o e a r ma z e na g em , ser á da do Po r :

LX, = m + i.v. T, (13.71)


X

o resultado da venda da quantidade 0 2 é dado pela soma dos di


versos Lx"

L02
=

X
r
02

I'= 1
Lx" m.o2 + i.v
t
x"= 1
T
x" (13.72)

1
A Fig .l3.8mostra que: T
x"
=
o (X" - l/2) (13.90)

l~
~
Logo: (x" -1/2)
o .L_ (13.91)
x"=1 x" =l

e: Lo + . 02
lV
2
2 (13.92)
20
Somando as eqs.(l3.89)e(l3.92), obtemos o resultado da venda de
todo o lote 0:
... 2 . n2
= m (O + O~) + ivQ2 _ lC"-'l
1 20 (13.93)
L 20
Multiplicando L pelo
..
numero de ordens emitidas por ano, cheg~
0
mos ao resultado anual:
. n2 2
Dm + 1 v"'2 . n
- l.C"< l
20 (13.94)
20
Lembrando que 0 = O -Q , substituimos na eq.(l3.94) para obter
2 1
a expressão de LA em função de apenas uma incÓgnita, C):
. 02 . Q2 . Q
L = Dv-Dc + 1 v 2 l c 2 - ~- + i c C) (13.95)
A 2"0 ~ 2 2

As duas primeiras parcelas correspondem, respectivamente, à Re


ceita Direta Anual e ao Custo Direto Anual; a terceira nos dá
a Receita ou Custo Financeiro Anual:
Q2 2
RFA = i v 2 0
- i c c 2 + o ~) (13.96)
20 20 2
LUCRO TOTAL ANUAL: A função objetivo da HipÓtese III é obtida a
crescentando-se, à eq.(l3.96), as expressÕes cõrrespondentes aos
custos de obtenção e de armazenagem:
OP acQ ivo; icQ; i cO
LTA = Dv-Oc -O - ac.ES - -2- + -- -- -2- + icO (13.97)
20 2Q 2
. 506

Derivando e igualando a zero vem:


. ·2 .. 2
d(LTA) ivQ icQ
OP - O - ~ 2 2 i c
dQ
= O- O + --+ --- 2
+ O =O (13.98)
Q2 2 2Q2 202

E• r e s o 1 v e n d o a e q • ( 13 . 9 8), t e r e mo s :

2
20P- i.m.Q
2
j c (13.99)

ou, lembrando a eq.(13.85)

2
20P-im0 (Tp-T~l 2

j c (13.100)

As f Ór mu 1 a s ( 13 . 9 9 ) e ( 13 .1 O0) mo s t r a m p o r q u e o 1 o t e Ót i mo d i mi n u i
quando o pagamento é diferido: o ganho financeiro conseguido
atua como um redutor do custo de obter, o que permite compras
mais frequentes de lotes menores.

A HipÓtese III é v~lida se Ts' Tp ' T s + Te.


Analisemos a fÓrmula do lote Ótimo nos valores extremos da fai-
xa.

19) Se Tp = Ts. segue-se que (Tp-Ts) ==O e, portanto:

0 nr =~= 0r = QE (13.101)

29) Se Tp == Ts + Te, então (Tp-Ts) == Te e, portanto:


7 ---"!
Q~II
2 2
·-' {']O P - i m O Tc 2DP-im (13.102)
QIII -\j- j c j c

Resolvendo a eq. (13.102) chegamos a

2 o p
jc+ im (13.103)
' 507 '

.4-Resumo dd Modeld Proposto

O Modelo Clássico presupÕe que o pagamento do lote é feito no


momento do seu recebimento e o correspo~dente Lote EconÔmico
de MÍnimo Custo é dado por:

,r;;:;
=
VJc (13.62)

Se o pagamento é feito apÓs o recebimento do lote, pode ocor


rer uma de três hipÓteses.

HIPCTESE I o pagamento é feito antes do


. ..
lnlClO
. do consumo
do lote (Tp~Ts). O efeito deste pagamento di
ferido é o de reduzir, ou mesmo eliminar, o cus
to financeiro de manter o Estoque de Segurança.
sem no entanto alterar o lote Ótimo, que perma-
nece igual ao lote clássico:

(13.69)

HIP(jTESE II- o pagamento é feito após o esgotamento do lote


(Tp~ Ts + Te). Neste caso, o custo financeiro
de manter estoque é igual a zero. o que resulta
em um lote Ótimo menor do que o anterior:

2 o p
jc + im (13.84)

Quanto maior for o prazo concedido para o pagamento, maior se


rã o ganho financeiro, mas o lote Ótimo permanece inalterado
e igual a 0 .
11

HIPOTESE III- s pagamento é feito durante o consumo do lote


(ls ( Tp ~ Ts +Te). Aqui uma parcela do lote ,
-...;

vendida antes do seu pagamento. apresenta um g~

nho financeiro; a parcela restante tem um custo


financeiro de manter estoque. A fÓrmula do lote
Ótimo, nesta hipÓtese.
.
e:

(13.100)
508

Verifica-se que o ganho financ~iro pelo pagamento diferido ,


que à primeira vista poderia diminuir o custo de manter,atua
na realidade como um redutor do custo de obter, resultando em
lotes menores e compras mais frequentes.

Nos casos extremos desta hi~6tese, Tp=Ts e Tp=Ts+Tc, os lo


tes Ótimos são iguais, respectivamente, aos lotes 0 e QII.
1

A Fig.D~ mostra como varia o lote Ótimo em função do prazo


para pagamento.

o*

v o Ts Ts+Tc TP

Fig.l3.9- Lote Otimo em função do prazo para pagamento

As FunçÕes Objetivo e de Custo Variável Anual (CVA = soma das


parcelas de custo que variam quando varia o tamanho de lote),
utilizadas n(l cálculo das fÓrmulas acima são recapituladas a
seguir:
509 .

MODELO CL~SSICO
·op - jcO
LTAE =O( v-c) - Jc,ES O (13.60)
2
·op jcO
- CVAE = O + (13.104)
2

HIPl1TESE I
·op jcO
LTAI =O (v-c) - jc.ES +i c O Tp- O (13.67)
2

CVA = OP +
j c o (13.105)
I 0 2

HIP0TESE II
OP ·cac+iv)O
= O(v-c) - (ac+iv) ES + iv OTp - O 2 [13.80)

OP (ac+iv)O
+
o 2 (13.106)

HIPl1TESE III
20P.;.i (v-c) O2 (Tp-Ts) 2
LTAIII = O(v-c) - ac.ES + icO (Tp-Ts) - 2 O

- j c o (13.97 )
2
2 2
2DP -i(v-cJ0 (Tp-TsJ + j c O
CVAIII =
2 o 2 (13 .107)

De acordo com a Fig. 13.9,o lote Ótimo estabiliza quando Tp


Ts + Te. Nesse ponto, a soma dos custos anuais relacionados
com o estoque operacional é igual a:

or + (a c+ i v) 0 I I
CAEOII = CVAII ivOTc
0 ri
- ivOII (13.108)
2
OP (iv-acJo
CAEOII 11
QII (13.109)
2

A relação entre osCAEO referentes a Tp=O (Modelo Clássico) e


Tp = Ts + Te é dada por:

OP
QII
- (iv-ac)QII
2
r = CAEOII = CAEOII (13.110)
j c QE
CAEOE CVAE

OP 1 iv-ac 0 rr
r =
jc QII QE 2j c
QE (13.111)
. 510

DP
Sabemos que: jc (13.61)

Substituindo (l3.6l)em (l3.11l),temos:

1
r = - iv-ac
2
jc (13.112)

1 iv-a c
r = (13.113)
2 jc

E, de se n v o 1 vendo ( 13.113), chegam os a :

ac ac
r=
(13.114)
vj c ( ac+i v) ~+im)

13.3.5.Exemplos Ilustrativos

Para simular a aplicação do modelo proposto, foram relaciona-


dos cinco exemplos de itens de diferentes valores de demanda,
cujas características principais estão descritas na Tabela 13.1.
TABELA 13.1!: in c o Itens de Estoque
I T E M A B c o E

C- Custo Unitário Cr$ 10.000,00 Cr$ 1.000,00 Cr$ 100,00 Cr$ 30,00 Cr$ 10,00

o- Demanda Anual 3.000 unid. 1. 500 unid. 1. 200 unid. 1. 800 unid. 1. 500 unid.

v- Valor de Demanda Anual Cr$30.000.000,00 Cr$1. 500.000,00 Cr$120.000,00 Cr$ 54.000,00 Cr$ 15.000,00

v- Preço de Venda Unitário Cr$ 18,000,00 Cr$ 1.800,00 Cr$ 250,00 Cr$ 60,00 Cr$ 30,00
-
Margem de Contribuiçao 30,00 Cr$ 20,00
m- Cr$ 8,000,00 Cr$ 800,00 Cr$ 150,00 Cr$
unitária
COEFICIENTE DE VARIAÇAD 0,2
0,2 0,2 0,2 0,2
DA DEi'lANDA MENSAL
NS _ ~,J 1. v ~ 1 d c Serviço 99,99%
9S% 98% 99% 99,9%
Desejado
A

L= Prazo de Entrega 1 semana 2 semanas 1 mes 1 mes 1 mes

ES-Estoque de Segurança 40 unidades 40 unidades 50 unidades 1.50 unidades 150 unidades

T;~=Tempo de Consumo de ES 0,0133 ano 0,0267 ano 0,0417 ano 0,0833 ano 0,1000 ano
Custo de Co1ocaçao de
P= Cr$ 2.500,00 Cr$ 2.500,00 Cr$ 2,500,00 Cr$ 2.500,00 Cr$ 2,500,00
uma Ordem de Compra
i= Taxa de Juros 40% a.a. 40% a.a. 40% a.a. 40%a.a. 40% a.a.

a= Taxa de Armazenagem 10% a .a. 10% a.a. 10% a.a. 10% a.a. 10% a.a.
Com as equações (13.69).(13.M)e(l3.100)calculamos respectivamente os lotes Q1 • 0 11 e OIII dos cinco itens

(V, Tabela 13.2)

TABELA 13.2 Lotes OI' OII e OIII

I T E M A B c o E

HIP0TESE I OI 54. 7 7 unid. 122,47 unid. 346,71 unid. 774,60 unid. 1.224,74 unid.
Tp ~ Ts 0,0183 ano 0,0816 ano 0,2887 ano. .0,4303 .ano
TI .. .. 0,8165 ano
I
H!POTESE !I OII 4 21 7 7 unid. 9 5. 6 4 unid. 233,55 unid. 577,35 unid. 759,55 unid,
Tp -9 Ts + Te TII 0,0143 ano 0,0638 ano 0,1946 ano 0,3208 ano 0,5064 ano

HIPOTESE III 0 III


10 ~ 0-57.600(Tp-Ts) 2) 10
J150-14.400(Tp-Tsl 21
100~ 12-172,8x(Tp-Tsl 2' 100~60-259,2x(Tp-Ts)i 100
v{
150-360x(Tp~Tsl
21
Ts t, Tp ~ Ts + Te "f (ip)
. .. . .. 1 . . . .
513

O tamamnho de lote varia em função do prazo estabelecido para


o seu pagamento. Da mesma forma variam o investimento em es-
toque, o giro de estoque, o_s custos de obtenção e de armazena-
gem, o custo ou ganho financeiro de manter estoque e o lucro
total anual.

As figuras 13.10 a 13.14mostrnm p:3ra cada um dos cinco exemplos, o


comportamento de algumas daquelas variáveis, para prazos de
entrega variando de zero a noventa dias.

Os resultados correspondentes ao pagamento no recebimento, a


30, 60 e 90 dias, são destacados nas tabelas 13.3 a 13.7.
TABELA 13.3:Aplicação do Modelo do Item A
I

PRAZO PARA PAGA- NO RECEBIMENTO I


MENTO 30 DIAS 60 DIAS 90 DIAS

O*
- LOTE !JTIMO 55 unid. 43 unid. 43 unid. 43 unid.

GIRO DE ESTOQUE 44,5/ano 48,9/ano 48,9/ano 48,9/ano

SALDO
SF - FINANCEIRO
-Cr$ 269.500,00 +Cr$ 1.358.000,00 + Cr$ 3.157.300,00 +Cr$ 4.958.700,00

LUCRO TOTAL
LTA - ANUAL
Cr$ 23.526.000,00 Cr$ 25.121.000,00 Cr$ 26,921.000,00 Cr$ 28.722.000,00
I --
TABELA 13.4 :Aplicação do Modelo éio item B
PRAZO PARA 90 DIAS
NO RECEBIMENTO 30 DIAS 60 DIAS
PAGAMENTO

Q* - LUTE Lí T H10 122 unid. 102 unid. 96 unid. 96 unid.

GIRO DO
G - ESTOQUE
14,8/ano 16,5/ano 17,1/ano 17,1/ano

SALDO
SF - FINANCEIRO
- Cr$ 40.500,00 +Cr$ 24.900,00 +Cr$ 116.800,00 +Cr$ 206.700,00

LUCRO TOTAL
LTA - ANUAL
Cr$ 1.119.000,00 Cr$ 1.179.000,00 Cr$ 1.269.000,00 Cr$ 1.359.000,00
.
TABELA 13.5 Ap1icaç~o .do MQd~1Q .ao i.tem .C.

PRAZO PARA 60. DIAS 90 DIAS


NO RECEBIMENTO .30 .OIA.S. ..
PAGAMENTO

O* - LOTE t1TIMO 346 unid. 342 unid. 305 unid. 234 unid.

GIRO DE
G - 5,38/ano 5,43/ano 5,93/ano 7,20/ano
ESTOQUE

SF - S/\LDD
FINANCEIRO
-Cr$ 8.900,00 - Cr$ 4.600,00 + Cr$ 2.100,00 + Cr$ 13.300,00

LUCRO TOTAL
LTA - ANUAL
Cr$ 160.000,00 Cr$ 164.000,00 Cr$ 170.000,00 Cr$ 179.000,00
TABELA 13.6: Aplicaç~o do Modelo .ao item O

PRAZO PARA
NO R. ECEB. I ME NTO 30 DIAS 60 DIAS 90 DIAS
PAGAMENTO

O* LOTE C1TIMO 775 unid. 775 unid. 763 unid. 727 unid.

G - GIRO DE ESTOQUE 3,35/ano 3.35/ano 3,39/ano 3,51/ano

SALDO I
SF - FINANCEIRO
-Cr$ 6.400,00
~-
Cr$ 4.600,00 - Cr$ 2.fl00,00 - Cr$ 20,00

LUCRO TOTAL
LTA - ANUAL
Cr$ 40.000,00 Cr$ 42.000,00 Cr$ 44.000,001 Cr$ 46.000,00
I
TABELA 13.7 Aplicaç~o do Modelo ao item E

PRAZO PARA
NO RECEBIMENTO 30 DIAS 60 DIAS 90 DIAS
PAGAMENTO

Q* - LOTE LiTIMO 1.225 unid. 1 . 2 2 5 unid. 1.218 unid, 1 • 191 unid.

c - GIRO DE ESTO- 1,967/ano 1,967/ano L 976/ano 2,012/ano


QUE

SALDO
SF - FINANCEIRO
-Cr$ 3.000,00 - Cr$ 2.500,00 - Cr$ 2.000,00 - Cr$ 1.300,00

LUCRO TOTAL
LTA - ANUAL
Cr$ 23.100,00 Cr$ 23.600,00 Cr$ 24.200,00 Cr$ 24.800,00
519

o LOTE OE COMPRA (EM MESES OCCONSUMO)

0,22
-f\
0,20 I\
0,18

0,16

0,14

o 5 10 60 90 DIAS

G GIRO DE ESTOQUE (EM GIROS POR ANO)

50

42

L---L----L----------------~-------------------------~------------------------~~
o 5 lO 30 60 90 DIAS

SF SALDO FINANCEIRO (EM% S/V)

-3

LT A '
INOICE DO LUCRO TOTAL ANUAL ( BASE: LTA : 100)
(

125

fl().l:l.lfl- ITEM "A•; V= CrS 30 000000, 00/ANO


~20

O LOTE OE COMPRA (EM MESES DE CONSUMO)

0,96

0,92

O,BB

0,64

0,80

0,76 o lO 60 90 DAS

G GIRO DO ESTOQUE (EM GIROS POR ANO)

17

16
521

Q LOTE OC COMPRA (EM MESES DE CONSUMO)

3,50

3,25

3,00

2,75

2,W

2,25 o 15

G GIRO DO ESTOQUE (EM GIROS POR AIJO)

7,5

7,0

6,5

G,O

5,5 ~----r-----t----
5, ----------L-------------~---------------------------_j-----------------------~L---~~
15 30 ·60 85 90 DIAS

SF St.LDO FINANCEIRO (EM% S/V)

L TA ltlOICE DO LUCRO TOTAL ANUAL ( B SE: LTA~: 100)

110

108

106

104

102

100 o ------~3~0~--------------------------6~0----------------------~BL5--~90~DIAS
15

f-[;;. I i, i.'- ITEM '"c"; V= CrS 120000,00 /ANO


O LOTE DE CY/~'RA (EM MESES DE CCJjSUMO)

5, I

5,0

4,9

4,8 - --------------L--------------'-------------
0
---i>-
30 60 90 UIAS

G GIRO DO ESlOOUE (EM GIROS POR ANO)

3,5

3,3 ~
o 30 60 90 Dlt,s

SF SALDO FINANCEiflO (EM % S/V)

r
30 60
o

-2

-4

.6

- 8

-I o

-12

LTA ÍNDICE DO LUCRO TOTAL ANUAL (BASE: LTAE=\00)

112

108

104

100
o 30 60 90 OI AS
r 1r~ • 1.' . ! - ITEM "b", V: C r S 54 C'QQ,OO /A•lO
52~

o LOTE DE COMPRA (EM MESES DE CONSUMO)

9/3

9,7

9,6

9,5

o 30 ~ 60 90 D:AS

G GIRO 00 ESTOQUE (EM GIROS POR ANO)

2,01

2,00

1,99

1,96

1,97

1,96
o 30 36 60 90 DIAS

SF SALDO FINANCEIRO (EM% S/V)


30 36 60 90 rJAS
o

-5

-lO

-15

-20

LTA IN OI CE 00 LUCRO TOTAL f•NUAL ( BASE: L TAE: 100)

110

108

106

104

102

100
o 60 90 DIAS

f IG. Ll.H- ITEM ~E", V: Cr$ 15000,00 /ANO

~ -.
524

Resta comparar os resultados apresentados pelos cinco itens


com os que seriam alcançados se tivesse sido utilizado ape
nas o Lote Econômico Clássico. Para tanto, utilizaremos as
seguintes definiçÕes:

CUSTO VARIAVEL - LOTE CLASSICO: No modelo clássico, é o


valor mÍnimo da parcela do Custo Total Anual(v.eq.6.15)que
varia com o tamanho de lote.

~' (13.115)

SALDO OPERACIONAL ANUAL: soma do Custo Anual de Estoque


Operacional com o Saldo Financeiro Anual. Representare--
mos SOA* o Saldo variável Anual obtido com a aplicação
do modelo proposto; e por (SOAJ
aquele resultante da a
0
dação do Lote Econômico Clássico mesmo com pagamento di
ferido.

- pagos
A Tabela 13.8apresenta o caso em que os lotes sao 30
dias apÓs o seu recebimento. Analisando essa Tabela, junt~

mente com as figuras 13.10 a 13.14,. verificamos que:

19) o item A gira o seu estoque cinco vezes antes do pagame~

to do primeiro lote: em razão disso, e tamb~m devido ao


seu alto valor de demanda, esse item apresenta um elev~
do ganho financeiro decorrente do pagamento a prazo(GF).
Os demais itens apresentam ganhos progressivamente men~

res. Para os itens O e E, GF=O; entretanto, já verific~


mos que, mesmo para esses itens, o pagamento a 30 dias é
vantajoso, pois reduz consideravelmente o custo financei
ro de ma~ter o Estoque de Segurança.

29) O ganho adicional obtido com a utilização do modelo pro-


posto (GQ) ~ reior para os itens de maior valor de demar
da. Para os itEns O e E, GQ=O, uma vez que apresentam,pc:
ra pagamento a 3J dias, lote Ótimo igual ao lote econô
mico clássico.
TABELA 13.8 Pagamento a .30 .dia.s.

-CVA GF (SOA) ; GQ: SOA*:


E 0
Custo incorrido Ganho Finan- SVA correspon Ganho Adicional SVA correspon
ITEM
quando o paga
- - c eira obtido dente ao Late obtido com a a dente ao Lote
menta e feito
no ato do rece-
- com o paga - Econômico Clãs
-
dação do modelÕ Econômico com
ment.o a pra- si co ( 0 E) proposto pagamento a
bimento zo prazo c o*)
a) Valores em Cr$
-
A -Cr$ 274.000,00 f+-Cr$1. 344,000,00 +Cr$1.150.000,00 + Cr$ 11.000,00 +Cr$1.161.000,00

8 -Cr$ 61.200,00 f+ Cr$ 79.000,00 -Cr$ 17.800,00 + Cr$ 800,00 -Cr$ 17.000,00

c -Cr$ 17.320,00 + 2.212,00 -Cr$ 15.108,00 + Cr$ 2,00 -Cr$ 15.10b,OO

o -Cr$ 11.620,00 o -Cr$ 11.620,00 o -Cr$ 11.620,00

E -Cr$ 6.123,70 o -Cr$ 6.123,70 o -Cr$ 6.123,70

b) NÚmeros - Índice CBASE: CVA = 100)


A - 100 + 520 + 420 + 4 + 424

8 - 100 + 12 9, 1 - 2 9. 1 + 1 3 J - 27 8 J

c - 100 + 12 8
J - 87 2 J
+ o o J - 87,2

o - 100 o - 100 o - 100

E - 100 o - 100 o - 100


TABELA 13.9 Pagamento a 60 dias

I TE ~1 fi - c v A GF I CS OA) O
I GO ~ SOA*

a) Valores em Cr$

A - Cr$ 274.000,00 +Cr$3.144,000,00 +Cr$2.950.000,00 +Cr$ 11.000,00 +Cr$2.961.000,00

B - Cr$ 61.200,00 +Cr$ 131.600,00 +Cr$ 70.400,00 +Cr$ 2.400,00 +Cr$ 72.800,00

c - Cr$ 17.320,00 +Cr$ 7.950,00 -Cr$ 9.370,00 +Cr$ 120,00 -Cr$ 9.250,00,

o - Cr$ 11.620,00 +Cr$ 1.976,00 -Cr$ 9,644,00 +Cr$ 1,00 -Cr$ 9.643,00

E
,_ Cr$ 6.123,70 +Cr$ 432,60 -Cr$ 5,691,10 +Cr$ 0,10 -Cr$ 5.691,00

b) NÚmeros- Índice (BASE: CVA = 1 oo )

A - 100 + 11 7 7 + 1077 + 4 + 1 OB 1

B - 100 + 215 + 11 5 + 4 + 119

c - 100 + 45,9 - 54 J 1 + o J 7 - 53,4

o - 100 + 17 J o - 83,0 + o o J - B 3, O

E - 100 + 7 J o7 -. 92 J 93 + o oo J - 92,93
TABELA 13 • 1 O : P a g a me n t o a 9O di a s

ITEM
J - c v A GF (SOAJ
0
GO
I SOP. *

éJ ) Valores em Cr$

A +Cr$4.751,000 1 00 +Cr$ 11.000100 +Cr$ 4,762.000100


-Cr$ 274,000100 +Cr$4.945,000 1 00
8 -Cr$ 61.200100 +Cr$ 221.500,00 +Cr$ 160,300,00 +Cr$ 2.400,00 +Cr$ 162.700100

c -Cr$ 17,320100 +Cr$ 14,600,00 -Cr$ 2,720,00 +Cr$ 2.020,00 -Cr$ 700,00

o t-Cr$ 11.620,00 +Cr$ 4,300100 -Cr$ 7.320,00 +Cr$ 20100 -Cr$ 7,300,00

E t-Cr$ 6,123170 +Cr$ 1,065,30 -Cr$ 5.058,40 +Cr$ 2130 -Cr$ 5,056,10

b) Números- Índice (BASE: CVA = 1 oo )

A - 100 + 1835 + 1735 + 4 + 1739

8 - 100 + 362 + 262 + 4 + 266

c - 100 + 8 4' 3 - 15' 7 + 111 7 - 4' o


o - 100 + 3 7' o - 63' o + 012 - 62,8

E - 100 + 17,40 - 82,60 + o 1 o4 - 8 2 1 56


528

As Tabelas 13.9 el3.10 apresentam os casos em que o pagamento ocorre


respectivamente; a 60 e a 90 dias. Os resultados são semelhante
a o da Ta b e 1 a 13 .8 s a 1 i e n ta n do-s e apenas o ganho f in a n c e i r o ( GF ) , q u
conforme já demonstrado anteriormente, é tanto maior quanto ma
or for o prazo de pagamento.

Em cada caso, o ganho adicional devido à adoção do modelo propos


to atinge o valor máximo quando Tp = Ts + Te, ou seja, quando
lote Ótimo atinge o seu valor mínimo:

A T a b e 1 a 13 . 11 mostra os g a n h o s a d i c i o n a i s má x i mo s o b t i d o s com a ad
ção do modelo proposto, r •
bem como o prazo nnn1mo, Tp = Ts + Te, p

ra que esse ganho seja atingido. Esta mesma Tabela compara aind
os custos anuais dos estoques operacionais (CAEO, eq.l3.l09), corre
pondentes ao prazo mÍnimo, Tp = Ts + Te, resultantes da utiliza
ção dos lotes 0 e QE.
11
TABELA 13.11 CAEO e GQ para Tp= Ts + Te
-·-
Tp=Ts+Tc CAE0 = GQmax
CAEOII
prazo
= 0 máximo ganho ~
ITEM .
m1nimo
r -CVA
E CAEO com QII
CAEO com QE em dicional devi-
para o (eq.77) do ao r::cdelo
i
I

:. -
_G_Qma x
I
em Tp=Ts+Tc Tp = Ts + Te proposto
I
dias ' - a) Valores em Cr$
I

"
i

I
[J

c
10

JJ

85
0,1562

0,1SG2

0,1348
-Cr$

Cr$

Cr$
274.000,00

Gl. 200, DO

17.320,00
-Cr$

-Cr$

-Cr$
42.800,00

9.600,00

2.330,00
-Cr$

-Cr$

-Cr$
53.800,00

12.000,00

·4.350,00
Cr$ 11.000,00

Cr$

Cr$
2.•100,00

2.020,00

!
I
o 145 o, 1491 r-C r$ 11.620,00 -Cr$ 1.733,00 -Cr$ 3.249,00 Cr$ 1.516,00

I E 218 0,1240 '-Cr$ 6.123,70 -Cr$ 759,30 -Cr$ 2.249,30 Cr$ 1,490, DO

- dia::; - lJ) NÚmeros-Índico (BASE: CVA = 1 oo)

A
!
10 0,1562 - 100 - 1 5, 6 - 19, 6 4, o
8 33 0,1562 - 100 - 15 , 6 - 19, 6 4, o
c 85 o, 1348 - 100 - 1 3, 5 - 25,2 11' 7

o 14 5 0,1491 - 100 - 14, 9 - 28,0 1 3, 1

E 218 o, 1240 - 100 - 121 4 - 3 6' 7 2 4' 3


530

13.3. 6. C o n c 1 u s Õe s

O modelo clássico de dimensionamento de lotes econÔmicos pres-


supÕe que o pagamento de cada lote é feito no instante do seu
recebimento. Neste caso, existe um custo financeiro de rrian
ter estoque, igual a:

CFA = i.c ( ES + .9_ (13.58)


2
Se a compra é feita a prazo, podem ocorrer três hipÓteses:

H.l (Fig. 13.6)- o pagamento é feito antes do inÍcio do consumo


do lote; existe um ganho, correspondente à redução do custo
financeiro de manter o estoque de segurança; o lote Ótimo per
manece igual ao lote econômico clássico.

H. 3 (Fig. 13.8)- o pagamento é feito durante o consumo do 1 o te;


o custo financeiro de manter o estoque de segu~ança é zero; a
parcela do lote consumida antes do pagamento apresenta um g~

nho financeiro, devido ao faturamento antecipado, que se con


trapÕe ao custo financeiro da parcela restante.

O ganho financeiro obtido em cada compra funciona como um re


dutor do custo de obter, fazendo com que a frequência Ótima
de encomendas aumente e o lote Ótimo diminua em relação ao lo
te econÔmico clássico.

No limite desta hipÓtese, em que Tp=Ts+Tc, todo o lote é con


sumido antes do pagamento, e o lote Ótimo fica igual a

Q* (13. 84)

H.2 (Fig. 13.7)- a partir desse ponto, com Tp ~Ts + Te, temos
ganhos financeiros tanto maiores quanto mais longos forem os
prazos de pagamento; o lote Ótimo, entretanto, permanece cons
tante e igual a 0 •
11
531 '

Os exemplos numéricos da Seção 13.3.5 mostram que a grande vanta-


g em d o p a g a n1 l • n t o a p r a z o e s t á e x a t a me n t e n o g a n h o f i n a n c e i r o
~

d e v i d o a o p a r. cJ me n t o d i f e r i d o -. Esse ganho e maior para os i

tens de maio1· valor de demanda, em função de dois fatores: o


prÓprio valor de demanda e o giro mais rápido de estoque do
item.

A adoção do modelo proposto, de Lote Econ5mico de Compra a


Prazo, proporciona um ganho adicional, sempre que o prazo de
pagamento for maior do que o tempo de consumo do estoque de
segurança (Tp > Ts).

Em números absolutos, o ganho adicional é maior para os itens de mai


or valor de demanda, pelas m~smas raz~es apontadas acima. Em
termos relativos, como mostra a Tabela 13.11, o ganho adicio-
nal máximo é maior para os itens de menor valor de demanda.

Entretant~ os itens de valores de demanda mais baixos so con


seguem os seus ganhos máximos para prazos de pagamento muito
acima das práticas comerciais. Assim sendo, a possibilidade
de ganhos adicionais mais significativos fica restrita aos
itens de valores de demanda mais altos.

A análise dos custos anuais dos estoques operacionais apre -


sentados na Tabela 13.11 permite observar que:

19 ) a adoção do modelo apropriado aos pagamentos diferidos


permite obter, além dos prÓprios ganhos financeiros
custos significativamente reduzidos em relação aos cor
respondentes do modelo clássico;

29 ) a adoção do lote econÔmico clássico em situações de p~


gamento a prazo produz custos relativamente prÓximos
dos custos mínimos, especialmente para os itens de mai
ar valor de demanda.

Podemos concluir que o lote econômico clássico, apesar das


limitações apontadas no capÍtulo 10 continua sendo uma fer-
ramenta poderosa ~ disposiç~o dos planejado~es de estoques,
constituindo-se em uma boa aproximação da solução ótima no
caso jas com; ras a rrazo.
533

PARTE V

MODELOS PROBABILfSTICOS
535

CAPfTULO 14

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE DE DEMANDA


537

14. - DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE DE DP!Al~DA

14 .1. - HODELOS PROBABILÍSTICOS QUE SE AJUSTM1 AO Cmll'ORTA'1ENTO DA DEriANDA.

14.1.1. -DISTRIBUIÇÕES ~!AIS UTILIZADAS


Ao estudarmos os sistemas básicos de gestao de estoques,
especialmente os capítulos 6 a 8, verificamos que, para o
dimensionamento dos estoques de segurança, é necessário o
conhecimento da demanda-durante-o-prazo-de-entrega, ~os

sistemas (s,Q) e (s,S), ou da demanda-durante-(L+R),nosi~


tema (S,R).
Estimativas do comportamento da demanda podem ser obtidas
através da observação direta de demandas ocorridas em pe-
rÍodos passados e do cálculo da correspondente distribui-
ção empÍrica de probabilidades corno, mostra a tabeh 14.1

TABELA 14.1. - DISTRIBUIÇÃO EHPÍRICA DE PROBABILIDADES

DE~IANDAS FREQUÊNCIA DE PROBABILIDADE


OBSERVADAS OCORRÊNCIA DA DEl !ANDA
X f (x) p (x)

o 30 0,10
1 51 0,17
2 81 0,27
3 69 0,23
4 39 0,13
5 21 0,07
6 9 0,03
SOM 300 1,00

A probabilidade de demanda nao é o mesmo que a frequência


relativa, a nao ser que esta seja, literalmente, construí
da a partir de um nGmero infinito de observaç~es. Ou sej~
a probabilidade de demanda ê o valor limite da frequência
relativa da demanda, quando o numero de observaç~~se to~
na muito grande. Admitamos, portanto, que os valores cons
tantes da terceira coluna da tabela 14.1. seJam o resulta
do de grande nGmero de observaç~es.
As probabilidades empíricas (assim chamadas por serem fru
to de observação direta) mostrada na tabela 14.1. podem,
em alguns casos especÍficos, ser utilizadas corno estirnati
va de comportamento da dernanda,para o cálculo de estoques
538

de segurança e nÍveis de encomenda ou estoques base. Sua


utilização, entretanto, apresenta dois inconvenientes (181):

19) Como a demanda ~ aleat~ria, as novas demandas que ococ


rem alteram a distribuição de frequência e obrigam a
recalcular as distribuiçÕes de probabilidades. O pro-
cedimento se torna, portanto, excessivamente caro e de
morado, especialmente quando o número de Ítens de es-
toque ~ da ordem de centenas, milhares, ou dezenas de
milhares.

29) Um número pequeno de observaçÕes não érepresentatim da


distribuição de probabilidades. Para que as distribui
çÕes de frequência sejam representativas das distri-
buiçÕes de probabilidades, Prichrd e Eagle 0.81) reco-
mendam que seJam considerados pelo menos 250 observa-
çÕes de demanda, o que é praticamente impossÍvel par
a maioria dos Ítens de estoque.
Para superar as dificuldades práticas e te~ricas das
distribuiçÕes empÍricas de demanda, são usadas distri
buiçÕes estatísticas de probabilidade para descrevffo
comportamento da demanda dos diversos Ítens de esto-
que ao longo do tempo. Essas distribuiçÕes sao expre
sas matematicamente e podem, em geral, ser descrit2
por apenas ~ois parãmetros - a media e o desvio-padr
Podem, portanto, ser facilmente manipuladas, por meJ0
de computador ou mesmo manualmente.
Hâ um grande número de distribuiçÕes teóricas que po-
dem ser usadas para descrever as distribuiçÕes de de-
manda. O que os planejadores de estoque tem a fazer é
selecionar aquela que melhor se ajusta ~ distribuição
de demanda de cada Ítem particular.
A seguir são indicadas algumas das distribuiçÕes te~­
ricasde probabilidade mais utilizadas para representar
distribuiçÕes de demandas reais.

a)DISTRIBUIÇÃO NOR~~L. A distribuição normal jâ foi


estudada na Seção 6.6. Conforme vimos, devido aos ~

feitos do Teorema do Limite Central, a normal -e a


distribuição mais satisfatória para descrever a de-
manda de Ítens com "i\ ou I\ + R> 10. É a distribui_
çao mais largamente utilizada em planejamento de
estoques e, em geral, assume-se .que a demanda de caill
539

item segue a distribuiç~o normal ate que estudos ma1s


acurados demonstrem o contr~rio.

b)DISTRIBUICÃO DE POISSON. A distribuição de Poissm foi


estudada na Seção 8.3.2. É conhecida como a distribui
ção dos eventos raros e é a que melhor descreve o com
portamento da demanda de diversos tipos de itens de es
toque, notadamente produtos de varejo e peças de rep~

si ção com DL ou DL+ R ::s;;: 1 O .

c) DISTRIBUICÃO BINm1IAL NEGATIVA. Segundo Prichard e E a


gle, há um terreno intermediário, entre os Ítens ~al
ta demanda, satisfatoriamente descritos pela distribui._
ção normal, e os itens de muito baixa demanda repres~
tados pela distribuição de Poisson. São Ítens de de-
manda baixa e grande variança, caracter1stica esta p~
vocada pelo hábito dos consumidores comprarem em gra!2.
des lotes, em geral por serem itens de baixo custo (a
compra em lotes, ao invés de unidades, não afeta a de
manda media, mas aumenta sensivelmente a variança) .Ne~
ses casos, de media baixa e alta variança, a demanda
mais frequente é igual ou pr~xima a zero, como mostra
a Fig. 14. 1.
A distribuição de probabilidade que melhor se ajusta a
este tipo de comportamento da demanda ea distribuiçaÕ
binomial negativa, discutida na Seção 15.2. À medida
em que a variança diminui, e tende a se igualar ã me-
dia, a distribuição binomial negativa tende para a di~
tribuição de Poisson.

o' 16
o' 14
w o' 12
o
c::(
o o' 1o
_J 0,08
co 0,06
c::(
co o,u4
o
a::
a.. 0,02

o
2 3 4 5 6 7 8 91011121314151617
X DEt1ANDA
FIG. 14.1 - DISTRIBUIÇÃO BINOt11W-\L NEGATIVA
540
d)DISTRIEUICÃO DE PASCAL E DISTRIBUICÃO GEO~~TRICA. A
distribuiç~o de Pascal e um caso particular da ClS
l.

tribuiç~o binomial negativa, em que o par~metro s(v.


Seção 15.2. 2) assume apenas valores positivos inteiros.
E a distribuição geom~trica ~ um caso particular da
distribuiç~o de Pascal, em que s=l (v. Seçãol5.2.1).

e)DISTRIBUICÃO DE LAPLACE. A distribuição de Lapla~.ou


exponencial bilateral, ~ recomendada por alguns auto-
res ( 176 ) ( 007 ) como a mais adequada aos Ítem d·e
baixa demanda (DL ou DL+ R <10)
,e de menor valor de de
-
manda (classes B e C). Peterson e Silver (176 ) re-
comendam que a distribuição de Poisson seja utiliza-
da apenas para os Ítens de baixo consumo da classe A
em que o desvio-padrão da demanda durante L (ou du-
rante L+R) ê aproximadamente igual à raiz quadradada
media, ou seja, se:

(14. l)
ou

Para os demais Ítens de baixo consumo da classe A,e


para todos os itens de baixo consumo das classes B
e C, a distribuição de Laplace ê considerada a mais
indicada.
Em relação~ distribuição normal, a distribuição a-
presenta as seguintes diferenças: e de utilização
mais simples;ajusta-se melhor às demanda-S com DL ou
DL+R (10; e, para um mesmo nÍvel de serviço deseja-
do, produz um estoque de segurança maior (o que e r~

zoâvel para os Ítens de classe C).

f)DISTRIBUIÇÃO GAi'fA. A distribuição gama ê usada para


descrever variáveis aleatórias limitadas em uma ex-
tremidade. É o caso da demanda dos Ítens deestoque,
que sÕ pode assumir valores não-negativos,ou seja:

(14. 2 )
Por esse motivo, talvez seJa a distribuição gama a
mais representativa das demanda com DL ou DL+R> 10,

aproximando-se da normal à medida que a media aUrnED


ta.
Bens de consumo residencial de alto valor, corno a
televisão a cores, por exemplo, tem sua distribui-
ção de demanda adequadamente descrita pela distri-
541

buição gama.
A distribuição gama ~ o modelo apropriado para o tempo
requerido para que tnn total de exatamente n eventos inde
pendentes tenham lugar, se os eventos ocorrem a uma t~

xa constanteÀ. Assim, se um item ~ encomendado em lo-


tes de tamanho ~ e as peças individuais são consumi -
l - - \ .
das independentemente a uma razao constante deA un1da-
des semana, o tempo entre as encomendas de 2 lotes con
secutivos ~ uma variãvel gama ( 094 ) .~1ais genericamen
te, o tempo entre demandas consecutivas pode frequent~

mente ser representado por uma distribuição gama com


uma apropriada escolhâ. dos parâmetros 1_ e~ (093 ) . Da
mesma forma, a distribuição do prazo-de-entrega, quan~
conhecida, pode frequentemente ser bem representadapor
uma dis tribuiçâo gama ( 09 3 ) .

g)DISTRIBUIÇÕES EXPONENCIAL NEGATIVA, Qlll-QUAD~\ADO E_ ER~\N:;.


Estas tr~s distribuiç;es são casos especiais da distri
buição gama.
A distribuição de Erlang e a distribuição gama em queo
parâmetro 1 sÓ pode assumir valores inteiros. É adequ~
da especialmente para a solução de problemas de filas
de espera (foi desenvolvida quando dos estudos de Er-
lang para o dimensionamento de estaçÕes telefônicas).
A distribuiç~o qui-quadrado ~ a distribuição gama ~m
que.A=l/2 e y ê um mÚltiplo de 1/2. Esta distribui

ção tem portanto um Único parâmetro, o inteiro0/=2«(,


geralmente referido como o nÚmero de "grausde liberd~
de" da distribuiçao. A importância desta distribuição
é devida à sua utilização nas provas de aderência: o
teste qui-quadrado e feito para determinar quão apr~
xirnadarnente as distribuiçÕes teóricas se ajustam as
distribuiç~es ernpiricas obtidas a partir dos dados a-
mostrais ( 020 ).

A distribuição exponencial (ou,rnais precisamente, dis


tribuição exponencial negativa) e uma distribuição g~
ma com~ = 1. Esta é urna distribuição importante para
o planejamento de estoques, pois se ajusta adequada-
mente às distribuiçÕes de demanda de diversos itensde
varejo e atacado, como, por exemplo, folhas de papel em
papelarias.
h)DISTRIBUIÇÃO LOG-~OR~\L. A distribuiç~o log-normal e o -
modelo para u·ma variável aleatória cujo logaritmo se-
gue uma distribuiç~o normal de parâJTletrosf e o-:
Assim como, pelo teorema do limite central, a distri -
buiç~o da soma de n variáveis aleatórias independer1tes

tende para a distribuiç~o normal (v. Seção 6.6.1), po-


de ser demonstrado que, sob condiç;es muito gerais, o
produto de n variâveis positivas independentes tende p~
ra a distribuição log-normal. Esta propriedade garante
à distribuição log-normal uma importância singular pa-
ra o planejamento de estoque, pois ea distribuiçã:> te_§_
rLca que descreve a distribuição d~valores de demanda
de cada populaç~o de Ítens de estoque.
Com efeito, o valor de demanda de cada Ítem de estoque,
conforme foi definido no CapÍtulo 3, é o produto de
duas variáveis independentes: a sua demanda por unida&
de tempo e o seu custo direto unitário. Lembrando a e-
quação (3.1):

v.L D.
L
c.L (14.3)

E o valor da demanda e a variável fundamental para o


planejamento agregado de estoques; nao só para a clas-
sificaç~o ABC, apresentada no capÍtulo 3, mas tambrn1pa
ra o dimensionamento agregado dos estoques operacLo -
naLs e de segurança (v. parte VI ) .
A curva ABC,ou função ABC,ê aquela que relaciona a po~
centagem sobre o valor acumulado com a porcentagem so--
bre o número de Ítens (v. Seção 3.1). Nax Barcellos Co~
rea ( 053 ) demonstra que, sendo V urna variável log-
-normal de parâme trosy e 6, a curva ABC ê também uma
log-normal, de parametros:
(14.4)

(14. 5)

Cada curva log-normal é identificada por um de seus p~

rarnetros, a RELAÇÃO-PADRÃO, calculada corno segue:

(14. 6)

As relaç~es-padrão caracterÍsticas das curvas ABC estao


indicadas no gráfico da seção 3 .1. Como V~~. a dis tri
buiçio de V de uma dada populaçio e a respectiva funç~
543

ABC tem a mesma relaç~o-padr~o.

i)OUTRAS DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE. Além das distri


buiç;es citadas acima, outras distribuiç;es te6ricas
tem sido utilizadas, e são citadas na literatura, corno
representativas àas distribuiç;es empÍricas de demanda.
Algumas delas são: distribuiç~o binominal (224), distri_
buiç~o de Poisson modificada (093)(007) distribuição l~

garítmica(l70), distribuiç~o exponencial rnodificada(oon,


etc.

14.1.2. - ESCOLHA DE DISTRIBUIÇÕES

O planejador de estoques deve escolher-ou encontrar -a


distribuição teórica que melhor se ajusta à distribuiç~o
de demanda de cada Ítem, a respeito da qual dispÕe ape -
nas dos dados amostrais resultantes da observação direta
de demandas passadas.
O estudo detalhado das técnicas para estabelecer a razoa
bilidade de urna distribuição selecionada, em vista dm da
dos observados, foge do escopo deste livro. O que vere -
mos a seguir é apenas um resumo sucinto das técnicas uti
lizadas para essa seleção. Para uma análise aprofundada,
podem ser consultadas as referências (094 ) e (056 ).
Esquematicamente, os passos dados são os seguintes:

19) Tabu laçao e agrupamento dos dados observados, con a con


sequente construção de tabelas e listogram~de fre-
quência. A tabela 14.2 e a figura 14.2 apresentarn,c~
mo exemplo, as frequências de classe e o histograma
de frequência dos valores de demanda de uma popula-
çao de Ítens de estoque.
544

INTERVALO VALORES DE FREQUÊ!'iCIAS FREQUÊ!\'CIAS


DE CLASSE DE:-IANDA ANUAL
f RELATIVAS
IC Cr$ Hi1hÕes f
R
= f
N
. IC X 100

1 o- 1 49 1,2
1 1 - 2 86 2,1
1 2 - 3 144 3,5
1 3 - 4 189 4,6
2 4 - 6 477 5,8
2 6 - 8 401 4,9
2 8 - lO 350 4,3
lO 10 - 20 1119 2,7
30 20 - 50 905 0,7

50 50 - 100 264 0,1

- 100 - 119 -
- TOTAIS N=4103 100,0
I

TAB. 1~. 2 - TABELfl, DE FREQUtNC I A DE VALORES DE DEMANDA

---------------------------------------------------------------~
f
R ~~

6
r-

5 f-
r-
4 f-
r-
3-
2 r-

!-
I
·'"--
o 2 46810 20 30 40 50 60
""'":
v
FIG. 14.2 - HISTOGRA~1A DE FREQUENCIAS DE VALORES DE DEMANDA
545

flx)

0,06
0,05
0,04
0,03
0,02
o, o1
~~--L=~~~~~~~
o 246810 20 30 40 50 60 v

FIG. 14.3- DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADES AJUSTADA PARA OS VALORES DE DEMANDA

29) Ajustamento de urna distribuição de probabilidade teô


rica ao histograma de frequência. Hahn e Shapiro
( 0':)4 ) recomendam que, sempre que possÍvel, a sele
çao da distribuição seJa baseada no conhecimento prê
via das caracterÍsticas da variável em estudo, de f~
ma a se evitar o trabalhoso processo de se testar inú
meros modelos alternativos. No exemplo da tabe1a 14. 2,
corno a vari~vel ê o Valor da Demanda, ê de se espe -
rar que a distribuição ajustada seja uma log-normal.
E ê o que realmente ocorre. Conforme mostrado na Fi&
14.3.

39) TESTE DE HIPÓTESE. A verificação da validade da dis-


tribuição escolhida como representativa dos dados re
ais pode ser feita por rne~o de duas técnicas: uso dffi
gr~ficos de probabilidade e testes estatísticos.
O método dos gr~ficos de probabilidade ê simples de
ser utilizado. Para um dado modelo de distribuição,os
dados sao plotados em um papel de probabilidade,des~
nhado especialmente para aquela dada distribuição.Se
o modelo escolhido e correto, os pontos no gráfico
tender~o a ca~r em uma linha reta.
Os testes estatÍsticos são mais objetivos e fornecem
urna base probabilÍstica para avaliar a adequação do
modelo. Dois tipos de teste são os mais recomendados:
os testes W, que são eficazes na avaliação de curvas
normais, log-normais e exponenciais, e o teste daqui-
quadrado, que pode ser utilizado para avaliar a ade-
quação de qualquer modelo escolhido.
546

14.2. - CARACTERÍSTICAS GERA.IS DAS DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE

14.2.1. -FUNÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO CUNULATIVA

A Funç~o de Distribuiç~o Cumulativa (ou Funç~o de Distri


buição, ou Distribuiç~o Cumulativa, ou Funç~o de Distrib~
çao de Probabilidade, ou Funç~o de Repartiç~o) da var~a­

vel aleatória x, no ponto x. , F (x.), é definida como


~ ~

sendo a probabilidade de que x assuma um valor menor ou ~

gual a x. , ou seja:
~

F(x.) P(X 0.)


~ ~ (14. 7 )
Essa funç~o e de particular interesse -
porque e extrema -
mente Útil na resolução de diversos tipos de problemas de
estoques, tais como: dimensionamento de Estoques de Segu-
rança; estabelecimento de NÍveis de Serviço ; simulaçãode
estoques; simulaç~o de linhas de produç~o, etc.

14.2.2 - VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS

a)FUNÇÃO DE PROBABILIDADE: A Funç~o de Probabi:idade de x


é a expressão p (x.), que dá a probabilidade da variável~
~

leatÕria x assumir o valor x., para cada possÍvel valrr ~


~

x. , ou seja:
~

(X=x.) para i=l,2, ... (lf.t.8)


~

sendo todo x., e (14. 9)


~

(14.10)

b)FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO CUHULATIVA: A função F (x.) pode


~

ser obtida somando-se os valores da função de PROBABILI


DADE correspondentes aos pontos (do espaço amostrai) em
que a variável aleatória assume valores menores ou iguais
a x. , ou se J a :
~

P (X~x.) F (x.) =2_ p (x.) (14.11).


~ ~ x ~x. ~
~

OBS.: O complemento da Função de Distribuição dá a pro-


babilidade de que a variável aleatória exceda um
valor determinado; ass~m:

'p (X)x.) = 1- F (x.)


~ ~ (14.12)
547

c) REPRESENTAÇÃO GR;\I'ICA. A Figura 14.4 mostra um exemplo


de Funç~o de Probabilidade e sua respectiva Funç~o de
Distribuição Cill1ulativa. A variâvel aleatória discreta
x, no caso, representa a soma dos valores obtidos no
lançamento de dois dados.

d)}lliDIA. o valor esperado da variâvel aleatória X e dado


por:

p (x.) (14 .13)


1

De modo ma~s gera~ o valor esperado da vari~vel aleatÕ


r1a h(x), função de x, e definido por:

L1 h(x.) p(x.)
1 1
(14 .14)

- - - - - - A var1anc1a da vari~vel aleatoria


e)VARIÃNCIA. X e defi-
nida como:

Var(X) =d 2 (X) >1


-;- (x. -/,(;~ 2 p(x.)
1 1
(14 .15)

A ra1z quadrada da var1ancia nos d~ o desvio-padrão:

o-> (X)
. ~r~
=V E 0 ~ff =lT (xi -y)
2 -11/2
p(xi_2_ (14.16)
548

p(x)
ll

p (x.)
I
= P(X = X.)

FUNÇÃO DE
0,2 - I

r--
PROBABILIDA-
DE r-- r--

r-- r--
o, 1
r-- -
r--
-

o
~

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
o -
_.
X

FUNÇÃO DE
F (x)

DISTRIBUIÇAO
l
CUMULATIVA

I, O ,.--.--
r--
r--
0,8 r-- Flx.) =2 p(x.)
I X:(:X. I
I
0,6 -
-
0,4
,.....-

0,2 r--

o
H 2 3 4 56 7 8 9101112
--
X

FIG. 14.4 - VARIÁVEL ALEATORIA DISCRETA


549

14.2.3. -VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS

a)FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ClJNULATIVA. A Funçao F (xi) a -


presenta as seguintes propriedades:

- A probabilidade de que x assuma um valor entre x 1 e


x é dada pela diferença entre os valores da distri-
2
buição cumulativa nesses dois pontos, ou seJa,

P (xf;;::·x~x ) = F(x ) - F(xi), ou (14.17)


2 2
p (x~x )- P(x:Çx )=F(x ) - F(x ); (14.18)
2 1 2 1
- Da mesma forma, o complemento da Função de Distribui
ção é dado por

(14.19)

-Segue-se que, se F(x.) é a Distribuição Cumulativade


~

uma variável aleatória contÍnua x, então

lim F(x.) = F( -~) = O (evento impossÍveD (14.20)


~
x.~-«>
~

lim F (x.) F (e>-v) 1 (evento certo), (14 21)


o
~
X. -)>tY>
~

F (x )_?0 paratodo x. , e (14 22)


o
~

F (x )..::::::,F(x.) se x. x. (14. 23)


;;..--- J ~ J

b)FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADE. Para uma variável


aleatÓria discreta, a Função de Probabilidade p(x.),
~

foi definida como a probabilidade associada ao valor


I x .. Esta definição direta não tem significado para
~

uma variável aleatória continua pois, como o espaço


amostral neste caso contem um número infinito de po~

tos, a probabilidade associada a qualquer valor par-


ticular de uma variável aleatória contÍnua é igual
a zero.
Em substituição, usamos a definição da Função de Dis
tribuição Cumulativa para definir a FUNÇÃO DENSIDADE
DE PROBABILIDADE· (ou DENSIDADE DE PROBABILIDADE, ou
FUNÇÃO DENSIDADE, ou DENSIDADE) de uma variável alea
tÕria continua x, como segue:

de (14.17), temos que a probabilidade de que x caB


num segmento~x, vizinho do ponto x., é
~
550

(11;,24)

A CONCENTRAÇÃO DE PROBABILIDADE no mesmo interva-


1o, segmentQ.x,
I
e- dada por

F (xi+~x) - F(xi); (14.25)

~X 6x
Passando ao limite, obteremos a CONCENTP~ÇÃO DE
PROBABILIDADE no ponto x.
1.

lim F (x.+.6.x) -F (x.)


1. 1.
F' (x.) 1 (14,26)
1.

A derivada da FlmÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ~ representa


da por f(x) e denominada FUNÇÃO DENSIDADE DE PRO-
BABILIDADE.
Assim temos:

-d l"F(x) ~J
DENS.PROB.= f(x) = lim P(xi<x<xi+/jx)
(14.27)
6. X-tÜ b_ X dx -

. A FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADE, f (x), corresp~


de portanto ã concentração de probabilidade no po~

to x .•
1.
Cabe ressaltar que a DENSIDADE DE PROBABILIDADE não
ê probabilidade, não estando, portanto, sujeita -a
restrição de ser menor ou igual a l.
Como F(x) ~ urna função não decrescente, a DENSIDA-
DE DE PROBABILIDADE ~ sempre positiva ou nula.

f (x) = ~ (F(x~ >O (14.28)


dx __.

c)RELAÇÃO ENTRE f(x) E F(x). Corno f(x) é a derivada de


F(x), segue-se que F(x) é a integral de f(x).
Geometricamente, essa relação significa que:
19) F(x.) é a área sob a curva de Densidade de Proba
1
bilidade, ã esquerda do ponto x.; e
1

29) f(x.) ê a inclinação da'tangente ã curva da Fun-


1
ção de Distribuição F(x) no ponto x .. (v.Fig.3.~
1
551

Valem, portanto, as seguintes propriedades:

. FUNÇXO DE DISTRIBUIÇÃO CUNULATIVA


rxi
P (x~xi) = F(xi)=) f(x) dx (14.29)
...;'- <:><:>

Probabilidade de que x assume um valor entre os


pontos xi e x
2

. Probabilidade de que x assuma o valor x.


~

P(x.) =O
~

. Probabilidade de que x assuma qualquer valor

p (x,:::;~) F(~) "f:!x) dx " 1 (14.31)

d)REPRESENTAÇÃO GRÁFICA.A Figura 14.5 mostra um exem


plo de FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA e sua res
pectiva FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADE. A variá
vel aleatória continua x, no caso, obedece ã uma
Distribuição Normal de mediare desvio-padrãol(
Comparando as Figuras 14.2 e 14.3 podemos verifi -
car que f (x) dx (probabilidade elementar no pontD x)
exerce papel análogo ao da Função de Probabilidade
p (x.).
~

e)~lliDIA. O valor esperado da variável aleatôria con-


tÍnua X e dado por:
+=

E [x) =~ f(x) dx (14.33)

De modo rna~s geral, o valor esperado da variável h


(x), função de x, é definido por:

(14.34)

f)VARIÂNCIA. A var~anc~a da variável aleatôria contí


nua x ê definida como:
• =<f 2 (x) = Elx
Var(X) , I' -:'] = 1)21 (x/) 2 f(x)
a'
dx (14.35)
.a;
A raiz quadrada da vari~ncia nos dá o desvio-padr~:
. r---::J2 -r+o-
<~(X) = \1 E§ -;J =Q~x -;r)
2
f(x) dJ
112
(14.36)
552

f (x) \

FUNÇÃO DE1~S I-
DADE DE PROBA
BILIDADE -

- " - - . . J - - . . . _ . . / _ - - 1 - ._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ -f>
o JJI X

. f(x) L\
I, 00
F(xi) = j X.
1
f(x)dx
F(xi) ---- - - - -- -(/O

0,75 -
FUNÇÃO DE
DISTRIBUIÇÃO I
CUMULATIVA
0,50 -· -· ,-· -·,-.
I

0,25

o '---L.---------t>
~ xi x

FJG. 14.5 - VARIAVEL ALEATORIA CONTfNUA


553

14. 2.. 4 - SOHA DE VARIÃVEIS ALEATÓRIAS


a)TEORE>~S. A variável aleatÓria y, resultante da sorna
de n variáveis aleatórias independentes Cx , x 2 ,
1
.•. ' X),
n e tarnbern urna variavel, COID as seguintes pr~

priedades.

1~) A média da soma das n variáveis aleatórias inde -


pendentes ê a sorna das medias individuais.
E (y.) = E(xJ + E(x) + •.• + E (xn) (14.37)

2~) A vari~ncia da sorna das n variáveis aleatória in-


dependentes ê a soma das var~ancias individuais.

Var(Y) = Var(x~ + Var(x) + . . . • .. + Var (x) (14. 38)

b)CONVOLUÇÃO. A distribuição de probabilidade da variá-


vel sorna e denominada a CONVOLUÇÃO das distribuiçÕes
de probabilidade das variáveis individuais.
No caso particular em que as n var~ave~s individua~
c
são iguais (x = x = = x), a sua sorna conslli
1 2
te em n convoluçÕes da distribuição de probabilida-
c
de original x consigo mesma. Imponho esta condiçãode
igualdade nas equaçÕes (11+.37) e (14.38), teremos:

E( y) = E (X) + E (X) + . •• . .. + E (X) = n c E LXj (14 . 3 9 )


(14.40 )
Var(y)= Var(x)+ Var(x) + . . . . • . + Var(x) ncVar(x)

e, portanto: Cí'(y) =cf(x) .J:lc (14.41 )

Um caso típico de convolução de uma distribuição de


probabilidade consigo mesma ê o da distribuição PER
SISTENTE de probabilidade da demanda por unida~re

tempo, em que a media e a var~ancia nao se alterarncam


o decorrer do tempo: a distribuição da demanda cor-
responde a n intervalos de tempo ê igual ã soma de n
distribuiçÕes unitárias, ou seja, e a n-es~rna convo-
lução da distribuição por unidade de tempo.
Algumas distribuiçÕes, como a normal, a Poisson a a
binomial, são consideradas "bem comportadas·' ( 224 )
po~s, para cada uma delas sua convolução ê da mesma
espécie de distribuição. Assim, a convolução de uma
binomial consigo mesmo, qualquer número de vezes,sern
pre dâ uma distribuição binomial, e assim por diante.
554

O mesmo nao ocorre com outras distribuiç;es, que sao,


portanto, de difrcil tratamento matem~tico e de difr-
cil utilização pr~tica.
Note-se que, embora as convoluçÕes sejam definidas pa
ra mÚltiplos inteiros da distribuição b~sica, podemos
utilizar o mesmo procedimento definido nas equaçÕes
(14.39) a (14.41), como boa aproximação, para multi-
plos fracion~rios da distribuição de demanda básica.

c)TEOREMA DO LU1ITE CENTRAL. A distribuição da soma de


n variáveis aleatórias independentes aproxima-se da
Distribuição Normal, quando n tende para infinito.
O resultado se mantém quaisquer que seJam as n distri
buiçÕes individuais, sejam elas lguaJ_s ou diferentes
entre si.
Embora o Teorema do Limite Central diga respeito a gr~

desamostras, a distribuição da soma tende para a Nor-


mal mesmo para valores de n relativamente pequenos,de~

de que nenhuma distribuição ou grupo de distribuiçÕ2s


individuais tenha uma variância dominante e que as dis
tribuiçÕes individuais não desvi2m extremamente da Dis
tribuição Normal.
14.3. - DETERNINAÇÃO DOS ESTOQUES DE SEGURANCA E DOS PARÂl-íETROS DE ESTOQ\.2~
Quaisquer que seJa as distribuiçÕes de probabilidade de demanda, os
procedimentos para determinação dos estoques de segurança e dof ~a­
râmetros de estoque são os j~ indicados nas seçÕes 6.5 e 7.3, ou se
Ja:
19) Escolha do Nrvel de Serviço com que se deseja atender a demanda
-durante-L, nos sistemas (s,Q) e (s,S), ou demanda-durante-(L+B
no sistema (S,R).

29) Identificação da distribuição de probabilidade que melhor descr


ve a demanda-durante-L ,ou a demanda-durante- (L+ R), conforme o Cé

so.
Este passo deve ser dado em duas etapas:
I - Com base nas demandas passadas, observadas no intervalo d(
tempo td, identificar a distribuição de probabilidade teo~
ca que melhor se ajusta ~ demanda-durante-td, utilizando o.
critérios mencionados na seção 14.1.
li - Fazer a convolução da demanda para o prazo de entrega, no
sistemas (s,Q) e (s,S), ou para o intervalo (L+R), no sist
555

ma (S,R). Lembrando das seçoes 6.6.4, 8.3.2 e 14.2.4, temos:


- número de convoluçÕes

tD L
SIST. (s ,Q) e (s,S) - n = -- (14.42)
c td td

n L + R
SIST.(S,R)
c -tD (14.43)
td td
- Media da convolução

L
SIST. (s ,Q) e (s,S) - DL = n c .d d (14.44)
td
L+ R
SIST. (S ,R) D = n . d = - - .d (14.45)
L+R c td

- Desvio-padrão da convolução

SIST.(s,Q) e (s,S)- (14.46)

SIST.(S,R) (14.47)

39) Calcular a demanda-máxima-durante-L, para os sistemas (s,Q)e


(s,S), ou a demanda-máxima-durante-(L+R), para o sistema(S,R).
O procedimento para o cálculo da demanda-máxima varia de a -
cardo com a distribuição de probabilidade utilizada para des-
crever a demanda. Para distribuiçÕes normais, utilizamos o cri
teria indicado na seção 6.6.3. Se a distribuição e de Poi2_son,
seguimos os exemplos apresentados na seção 8.3.2.c. A determi
nação da demanda máxima correspondente a outras distribuiçÕes de
probabilidades serâ estudada nos capÍtulos 15 e 16.

49) Calcular o estoque de segurança e o parametro de estoque.


As formulas deduzidas nas seçoes 6.6.3 e 7.3. valem para qual
quer distribuição de demanda:

SIST. (s ,Q) e (s, S) - s = DMAX


L (14.48)

ES D - DL (14.49)
MAX

SIST.(S,R) s = D (14.50)
MAXL+R

ES D - D
ivlA~ L+R (14.51)
"+R
557

CAPfTU!LO 15

MODELOS PROBABILISTICOS PARA ITENS DE BAIXA DEMANDA

'J ..... ·••


559

15 - HODELOS PROBABIL1STICOS PA;'\.A 1TENS DE BAIXA DEHk\lDA

15. l DISTRIBUIÇÃO BINO:·fiAL

15.1.1- DISTRIBUIÇÃO DE BE&\lOULLI

Hui tos problemas de produção envolvem expe r~encias indepe~


dentes repetidas - conhecidas como Experi~ncias de Bernoulli
- em cada uma das quais o resultado pode ser um sucesso (ca
so um evento desejado se realize) ou um fracasso (se não se
realizar).
Sendo p a probabilidade de sucesso em uma exper1enc1a,po
demos associar ao seu resultado uma vari~vel aleat~ria dis-
ereta x, que pode assumir dois valores:

l (sucesso) com probabilidade (15.1)

O (fracasso) , com probabilidade p(x )= 1- p=q (15. 2)


2

Esta variável aleat~ria tem uma Distribuição de Bernoulli,


cujos par~metros são:

E(x) = p (15. 3)
/ 2
VF'fÂillCIA- (j 2
E(Cx/) )= p (l-p) p.q (15. 4)

15.1. 2 - NATUREZA DO HODELO BHlOHL\L

a) Se forem realizadas n provas independentes, cada uma com


a mesma probabilidade de sucesso p , o n~mero de suces

sos sera uma variável aleat~ria discreta que pode assumir


os valores.
560

Xo o com probabilidade p(O) (1-p) n

com probabilidade p(l) n.p (1-p)n-1

X
X
X
=X , com probabilidade p(x) p (1-p)n-x

n
X n , com probabilidade p(n) p (15. 5)
n

Esta vari~vel aleat~ria tem uma Distribuiç~o Binomial, cu


jas características principais s~o indicadas ahaixo.

19) FUNÇÃO DE PROBABILIDADE. A probabilidade de x sucessos


em n experimentos independentes, dada a probabi lida
de de sucesso p em uma Única tentativa, é dada pela
FUNÇÃO DE PROBABILIDADE BINO~fiAL, a saber:

X
p (x; p, n) =(: ) p (1-p) n x 0,1,2, ..... , n
(15. 6)
o~ p 'S 1

-
A expressao de p(x) corresponde ao termo de grau x de
binomino de Nenton (p+q) ,daÍ o nome de Distribuição nir
minal.
A Fig. 15.1 apresenta exemplos de Distribuição para di
ferentes valores de p e n.
561

29) FUNv\0 DE DISTRIBUIÇÃO CU}ruLATIVA (Vide Tabela


15.A.l). A probabilidade de que a variável x assu
ma qualquer valor entre zero e s 5 dada por:

s
P ( x ~s ) F ( s; p, n ) n ) ,J x ( 1 _ p ) n-x (15. 7)
( X

X =0

39) PARÂHETROS: n, inteiro positivo (nÚmero de provas)


O ~ p ~ 1 (probabilidade de sucesso em cada prova)

p (x)~

0,~_

0,3

0,2

o' 1

o
~~I,
012345
I~'~'
o 12345678910 012345678910 O 1 234 56 7'd 10 12 14 16x
n=5, p=0,25 n=1 O, p=O ,25 n=20, p=0,25 n=40, p=O ,25
FIG. 15. l -DISTRIBUIÇÕES BIMENSAIS PARA VARIOS VALORES DE n e p 0,25
562

49) rlfDIA : =E ( x) = n. p
/ (15.

VARI/t\1 CIA: cr ')

Va r (x) = n.p (l -p ) n.p.q (15,

DESVIO-PADRÃO: o-'= Vn p q (15,

COE FI CIENTE DE VARIAÇÃO:

'1'; ::
\jn p q

n p q "I{!; (15,

59) CONVOLUÇÃO. A soma de Binominais independentes ê té


bêm uma Binominal. Assim, se x (par~metros p e nx

e Y ( p, nx ) são Bínomínais, também o serão as Vé

r~avc~s:

Z = X + y com par~metros (p) e (n + n ); e (15


X y
w =N • X com par~metros (p) e ( N. nx ) (15,

Logo, a N-êsima convulação de Binominal nos dará:

/VJ =
N. n
X
p
N/x
(15

() 2
\v
= ·N. n
X
p q N 62
X ()
w C)x v; (15

69) FREQUÊNCIA DE SUCESSOS. Se, nas n provas, forem obt


x sucessos, a frcquência relativa scra:

X
f
n
563

que e também uma variável aleatória, cuJos parâmetros


-
sao:

1 n p
/ (f) =f (x/n) ~
(x) p (15. 17)
n n

2 1 n p q p q
Ó2(f) Ó (x/n) - - - r52(x) (15. 18)
2 2 n
n n

e
!Í(f) "F' (15.19)

b) APROXDfAÇÃO DA EINOMINAL PELA NORHAL.


Para valores crescentes de n, a Binominal pode ser '
aproximada por uma Normal de mesmos parâmetros:
2
( p= n p) e ( õ' = n p q ) . Esta aproximação dâ resul
/
tados aceitaveis se

( n P"> k e (n q > k ) (15.20)

sendo que Hahn e Shapiro(O'J4)recornendam k=S e


Silva Lesne (13~) sugere k = 15.

c) APROXIHAÇÃO DA BINOHINAL PELA POISSO~i.

A Binominal se aproxima da Poisson de mesma m~dia

c;= n.p~)\)' à medida em que n cresce e p se aproxi


ma de zero, permanecendo n p constante (094).
A aproximaç~o da Binominl pela Poisson pode ser uti
lizada quando a aproximaç~o Normal n~o -
e adequada e
não são disponÍveis tabelas da Binon1inal com os valo
res de p desejados (094).
564

15 .1. 3 - CALCULO DO P ARA1-!ETRO DE CO:.JTROLE DE ESTOQUE


(s ou S) E DO ESTOQUE DE SEGURA:'~ÇA.

A tabela 15.A.l apresenta diversas distribuiç~es Binominais


comulativas, para valores de n entre 1 e 100, e valores de·
p entre 0,01 e 0,50.
Conhecidosa media e o desvio-padão da demanda por unidade'
de tempo ( d ·od)' a medi<::J e o desvio da demanda durante '-
L ou (L+ R ) são obtidos por convolução , com ~equaç~es
(15.14) e (15.15). A seguir, os par~metros n e p podem ser
obtidos a partir das equaçÕes (15.8) e (15.9), como segue:

D n.p (15.21)
2
D q q = ú'D (15. 22)
D

Portanto, p ( 1 - q ) 1
(15. 23)

-
D D
e n =---
p
(15.24)

Os parametros n e p indentificam a distribuição Binominal


de entrada na tabela 15.A.l Thna vez estabelecido o nrvel de
serv1ço, a demanda-m~cima-durante L ou (L+R) ê verificada
diretamente na tabela, sem outros calculas adicionais.
Em seguida, calculamos o estoque de segurança e o par~metro

de estoque (sou S), conforme indicado na seção(J4.3),cum


as equaçÕes (14.48 ) a (14.51).

EXEHPLO -~Seja um Ítem de estoque cuja demanda diária segue


uma distribuiç~o Binominal de m~dia 2 unidades e desvio-pa-
drão 1,22. o sistema ele controle de estoque éldotado eo ele
lote fixo, pergunta-se : quais elevem ser o nível ele encon~n
ela e o estoque de segurança para garantir um nível de ser~
ço de 99,9%, nos seguintes casos.
565

19) L= 1 dia Útil

R. Neste caso, a distribuição conhecida( correspondente a td =


1 dia úti 1) coincide com a distribuição procur.J.da (corres
pondente a t = L = 1 dia Útil ) e não ~ necess~ria a con-
D
volução.

Logo 2 unidades/dia e 1,22

Com as equaçÕes (15.22) a (15.24), calculamos os parâmetros


da distribuição

q
2
O'D

D
(1,22)
2
2
o, 74 , I

[: 1-0,74=0,26~0,25

p
2

0,25
8

Consultando a tabela 15.A.l verificamos, na coluna corres-


pondente~ distribuição de parâmetros n= 8 e p= 0,25, que
o nivel de serviço mais proximo de 99,9% &99,96%, corres-
D
pondente a max = 6.

D
Portanto: s = maxT
L<
6

ES 6-2 4

29) L semana c 5 dias úteis )

R. Neste caso, o primeiro passo e fazer a convolução da de- -


manda:

- DISTRIBUIÇÃO CONHECIDA - tD 1 dia Útil

DISTRIBUIÇÃO PROCURADA tD L = 5 dias Úteis

n
c
= 5 5
1
)bb

e, aplicando as equaçoes (15.14) e (15.15),

n . d
- 5x2 10
c

úd v---;;;_ = 1, 22 VS' 2, 73

Os parametros da convoluç~o s~o calculados com as equaç;e


(15.22) a (15.24)

2
q = ~D (2,73)
2 p 1 -0,74 ·- 0,26 0,25
D 0,74 -
L D 10
10 n =
40
p o' 25

Como a tabela lS.A.l n~o inclui distribuiç;es com n = 40,


utilizaremos a aproximaç~o pela distribuiç~o de Poisson
conforme indicado na seç~o 15.2.2. c:

n. p 40x0,25 lO

Na tabela lS.A 3, na coluna correspondente a f = 10,


ri ficamos que a probabilidade comulativa ma1.s proxima
99,9% 1 corresponde a Dmax = 21.

D
Logo: s = max 21
21 - 10 11

39) L = 2 semanas ( 10 dias Gt~is )

R. Começando pela convoluç~o da demanda, temos:

- DISTRIBUIÇÃO CONHECIDA l'dia Útil

- DISTRIBUIÇÃO PROCURADA 2 10 dias Úteis


567

n
-d 10 X 2 = 20
DL c
n = tD 10
c = lO
td 1 ~D = u:,Pc
c Q 1,22 VlO 3, 86

Com - (15. 22) a (15. 24), calculamos os parame tros


a equaçoes
da distribuição:

2 2 p 1 - o' 7 4 = o' 26 0,25


CJn (3,86) -
q o, 74 n =
D 20
80
20 p 0,25

Como np = 80x0,25 = 20 > 15 e nq = 80x0,75 = 60 > 15, v~


le a aproximação pela normal de mesma media e desvio-padrão
(v. seção 15.2.2.b): -
DL= 20 e 3,86

1
Pela tabela 16.A.2, da normal padrão comulativa, sabemos
que, para NS = 99,9% , Z = 3,09. Portanto:

D
max D +Z ()'
1 . .!) 20 + 3,09 X 3,86 20 + 11,92 31,92
L

Logo: s = Dmax 32
L
D
ES max 1 - DL 32-20 12

EXEHPLO 2 Um Ítem de estoque tem urna demanda que segue a


distribuição Binominal de m~dia 4 unidades/m~s e desvio-pa-
drão 1,90. O sistema de controle de estoque adotado ~ de
revisão peri~dica. Pergunta-se : quais devem ser o estoque
base e o estoque de segurança para proporcionar um nÍ ve 1 de
serviço de 98%, sabendo-se que a revisão ~ semanal e o pra
568

zo de entrega ê de 15 dias?

R. O primeiro passo ê sempre fazer a convoluç::Ío· da demand<


-
comas equaçoes (15.14) e (15.15).

- DISTRIBUIÇÃO CONHECIDA - 1 mês 4 semanas

- DISTRIBUIÇÃO PROCURADA - L + R 1 + 2 = 3 semar

D -
n = tD 3 L+ R = n c .d = 0,75x4 = 3
c 0,75
td 4 ui> (/d
Fc= 1,90 {0,75 = 1,65

- (15.22) a (15.24), calculamos os parametro5


Com asequaçoes
da distribuição :

p 1-·q 1 -0,90 = 0,10


')

q
(1, 65) /.. -
0,90 D
n = 3 30
3
p 0,1

Na tabela 15.A.l, verificamos,na coluna corresrc1dente --a '


tribuiç~o de parimetros n=30 e p= 0,10 ' que o nrvel de
D
viço mais próximo de 98% ê 99,22%, correspondente a ma:

D
Portanto: s maxL+R = 7

ES D 7 - 3 4
maxL+R DL+ R
569

15.2 DISTRIBUIÇÃO BINOrHNAL NEGATIVA

15.2.1 - DISTRIBUIÇÃO GEQ;.fÉTRICA

Dada uma sêrie de ensa1os de Bernoulli independentes,cada um


com a mesma probabilidade de sucesso p, o número de provas
necessárias [)ara obter o primeiro sucesso serâ uma variáve 1
aleatória discreta que pode assumir os seguintes valores:

xl = 1 com probab i 1 idade p(l) p

x2 = 2 com probabilidade p ( 2) p q
2
x2 3 com probabilidade p ( 3) p q

x-1
com probabilidade p (x) p.q (15.25)

A equaçao (15.25) ~ deduzida ao fato que, para que ocorra 1 1

sucesso na x-~sima prova, com probabilidade p,s~c


-.
necessar1os
(x-1) fracassos, cada um com probabilidade q.

Esta variável aleat~ria tem uma Distribuiç~o Giom~trica, as-


sim chamada porque os sucess1vos valores de p(x) formam uma
progress~o geom~trica de raz~o q.
Observe-se que n~o hã limite super1or para x, podendo ser
necessar1o um nÚmero muito grande de prova at~ se obter o
pr1me1ro sucesso.
Asprincipais características da Distribuiçio Geom~trica sao
indicadas a seguir:

19) FUi:~ÇÃO DE P~_G'\:'_1ILI:JADE. A probabilidade de que (x-1) f r~


cassas serao seguidos por um sucesso na x-eslma prova,
dada a probabilidade de sucesso p em cada tentativa , -e
dada pela FUNÇ~O DE PROB1lliiLIDADE GEOMÉTRICA, a saber:

x-1 = 1,2,3, ...... . ,oo


p (x;p) p. (1-p)
(15. 26)
c p ~ 1
570

A Fig. 15.2 Apresenta um exemplo de Distribuiç~o Geom~trica, para p= 1 ;


2

p tx) ~~

0,6
0,4 -
0,2

o 2 3 4
I I I 1 I I
-
.
5 6 7 8 X

FIG. lS.2 - DISTRIBUIÇÃO GEOMETRICA COM p l/2

29) FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO CONULATIVA (v. Tabela 15.1\.2).


probabilidade de que a variavel x assuma qualquer va]
entre l e s ~ dada por:

p (x::::; s) F ( s.{ p) x-1.


p. (1-p)
x=l (15.;

39) PARÃ11ETRO O~ p~ l (probabilidade de sucesso em ur


prova)
571

1
49) HÉDIA E(x) = (15. 28)
/ p

1-p q (15. 29)


VARIÂ~CIA: (f 2 Var(x) --
2 2
p p

DESVIO-F ADRÃO: O'=


\r;-' (15. 30)
p

(j =vq-,
COEFICIEi~TE DE VARIAÇÃO: (=- (15.31)
.?

15.2.2- DISTRIBUIÇÃO DE PASCAL

Dada urna ser1e de ensa1os de Bernoulli independente~

cada um com a mesma probabilidade de sucesso p, o nú-


-
. para obter r sucessos sera
mero de provas necessar1as
1
urna variável aleatória discreta que pode assumir os
beguintes valores:

r
x =r com probabilidade p(r) = p

r
x = r+l com probabilidade p(r+l) r. p q (15.32)

x= r+ k, com probabilidade p (x)


(x-1)
r-1
p
r
q
x-r

Esta variável tem urna Distribuição de Pascal, e corres


ponde à soma de r variáveis aleatórias independentes, ca
da urna com urna distribuição geomêtrica.Suas principais
caracterÍstica são as seguintes.

19) FUNÇÃO DE PROBABILIDADE. A probabilidade de que r


sucessos serão obtidos apôs x provas independentes,
dada a probabilidade de suc~sso p em cada tentati
va, e dada pela FUNÇÃO DE PROBABILIDADE DE PASCAL,
a saber:
572

(x-1)
p ( x; r, p) = 'r-1 p
r
q
x-r

[ x= r, r+l, ..... , 00
(15.33)

A Distribuição Geométrica é um caso especial da


Distribuição de Pascal, na qual r = 1 .

29) FlJNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO CONULATIVA. A probabi lida


de de que a varãvel x assuma qua]quer valor entr
r e s é dada por:

p (x(:s) F (s;r,p)
x-r
q (15. 34)

39) P ARÍ\}fETROS

r>O , inteiro

O;(p<:l (probabilidade de sucesso em uma prova)

r
49) MÉDIA:/ E(x)
L_+
l
r
p
(15. 35

r
2
L~
r q
VARIÂ.~CIA: o Var(x) -2- (l5.3E
1 p2 p

DESVIO-PADRÃO: r/=~
p
(15. 31
573

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO:

~
(( p (15. 38)
~=­ r
/ p r

15.2. 3 - DISTRIBUI Çi\:0 BINOMIAL NEGATIVA

a) Se, na experi~ncia anterior, fizermos n o nÚmero de


provas necessárias para obter r sucessos, podemos defi
nir uma prova variável aleatória, x que representa o
nÚmero de fracassos, ou seja, o número de provas alem
de r necessárias para obter os r sucessos. Suas ca
racterísticas principais são as seguintes.

19) FUNÇÃO DE PROBABILIDADE. A probabilidade ele q uc:>, em


uma série de provas de Bernoulli independentes ca.-
da uma com uma probabilidade de sucesso p,ocorrerão

x fracassos at~ que se obtenha r sucessos, ~ dada


pela FUNÇÃO DE PROBABILIDADE BINOHIAL NEGATIVA, a
saber:

x+r-1, r X X= 0,1, ... ,(t)


P (x;r,p) ( X I p (1-p)
(15.39)

A função (15 .39) foi obtida a partir ela (15. 33), fa


zendo-se x' = x-r.

A Fig. 15.3 mostra um exemplo de Distribuição Bino


mial Nega ti v a.
574

p (x)

0,3

~
0,2
o' 1
o
o 2 3 4 5 6
I
7 8 9 1o 11 --
X

FIG. 15.3- DISTRIBUIÇÃO BINO/-\INAL NEGATIVA

29) FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO CCMULATIVA (v. Tabela 15.A

A probabilidade de que a variável x assuma qualqu


valor entre zero e s e- dada por:

P (x ~ s) F (s·Jr, p) = ~ (x+r-1) p
r
q
x
(15.40
L__ X I
x=O

39) PARÂHETROS: r>O, inteiro

O~p.:(l (probabilidade de sucesso e


1 prova )

r
4<?) HEDIA: / E(x) X (1-p) r C:
- r
p
p p

(15.41)

VARIÂl'\lCIA: r( 2 Var (x) (15. 42)


575

DESVIO-F ADRÃO: (15.43)


p

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO:

1. ___
c( p 1
(15.44)
fll-
p r q

/
59) CONVOLUÇÃO. A soma de Binominais negativas indepen-
dentes e tambem uma binomial negativa. Assim, se X

(parâmetos p e r ) e y ( p, r ) são binomiais neg~


Xq
tivas, tambem o serão as variáveis:

z x + y , com par2metros (p) e ( r


X
+ r ) ; e
y
(15. 45)

w N.x, com parametros (p) e (n _ r ) (15.46)


X

Logo, a N-e 1ma convolução da binomial negativa nos


dará:

p
N.,x (15. 4 7)

o-'2
w
N r
X
q
0'x \;;' (15. 48)
2
p

b) APROXIHAÇÃO DA BINOMIAL NEGATIVA PELA NORYu\L


Pelo teorema do limite central, sabemos que, para va-
lores crescentes de r, a Binomial Negativa se aproxi
ma da Normal de parâmetros: ~ = r q/p) e (O 2
=r-q/
2
p ) • Fazendo analogia com as distribuiç.;es de Poisson
576

e binominal, consiJeraremos a aproximação acei tavE


se a m~dia da distribuição for maior ou igual a 1~

c) APROXU!.r'\Ç./\0 DA BI:JONI~AL NEGATIVA PELA POISSW

De acordo com Feller ( 071 ) , a Binominal ;\'egativé


se aproxima da l'oiss on de mesma media yJ=r q /p-7)..
ã medida er:t que q -7 O (e,portanto, p -11) e r-~
pennanecendo (r q} constante.
Em outras palavras a binominal negativa se a pro-
'
xima da Poiss on quando a relação
2
cc v-1) se apro-
xima de 1 ( 181 ) ' ou seJa, quando p -7 1.

15.2. 4 - GENERALIZAÇÃO DA BB!Ol·:IAL NEGATIVA

A Distribuição ~inor:tial Negativa, definida pela fun-


ção (15.39), pode ser generalizada para o caso em que
r pode asswnir qualquer valor positivo, inteiro ot
fracion~rio. Nesse caso, os fatoriais da equação
(15.39) são substituídos por funçÕes gama e a Fl.BÇÃO
DE PROBABILIDADE BEJOHINAL NEGATIVA passa a ser.

X = 0, l ... , ~
l(x+r)
p (x; r, p) r x
p ( 1-p)
(15.49)
x~ ~(r)
r/ O

Observe-se que Hahn e ;;hapi ro (094) reservam o nome de


Distribuição Binominal ~egativa ~ função (15.49) e
consideram a função (l5. 39) como a 'listribuição de
PaScal. Outros autores não diferencia:n entre as duc::

distribuiçÕes.
577

15.2.5- Cálculo do Parâmetro de Controle de Estoque (sou S) e


do Estoque de Segurança.
A tabela 15.A.2 apresenta diversas distribuiç~o bino-
miais negativas cumulativas, para valores de n entre
1 e 100, e valores de p entre 0,01 e 0,50.
Conhecidos a m~dia e o desvio-padr~o da demanda por un1
dade de tempo ( d,cÍd), a media e o desvio-padrão da d~
manda durante L ou (L+r) s~o obtidos por convoluçÕes '
com as equaçÕes (15.47) e (15.48) . A seguir, os parâ-
metros r e p podem ser obtidos a partir das -
equaçoes
(15.41) e (15.42), como segue:

D
r q (15. 50)
p

l o; = r q
-2-
p
D

p
p
D
-
é2
(15.51)

Portanto,

- p
r - DP D (15.52)
q 1 - p

Os parametros r e p identificam a distribuiç~o binomial


negativa de entrada na tabela 15.A.2 Uma vez estabeleci
do o nível de serviço, a demanda-máxima durante - L ou
(L + r) e verificada diretamente na tabela, sem outros
cálculos adicionais.
Em seguida, cãlculamos o estoque de segurança e o par~
metro de controle ( s ou S ) , conforme indicado na seç~o
- (14.48) a (14.51).
14.3,com as equaçoes
578

15.3 DISTRIBUIÇÃO DE POISSO~

A distribuiç~o de Poisson foi estudada na seçao 8.3.2 A Funç~o de Dis-


tribuiç~o de Poisson comulativa encontra-se na tabela 15.A.3.

15.4 DISTRIBUIÇÃO DE LAPLACE

15. 4.1 - PROPRIEDADES DA DISTRIBUIÇÃO DE LAPLACE

a) A distribuiçio de Laplace, ou exponencial bilateral, ~ uma


dist~ibuição contÍnua, simétrica, sugerida por Pressutti e
Trepl' (1~0 a), para a representaç~o de dis tribuiçÕ_es ernpi ricas de
demanda , cujas principais características são indicadas a
segu~ r.

19) FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADE. Ta 1 como na distribui


ç~o normal, a densidade de probabilidade da distribuição
e definida em função de rn~dia e de desvio-padrão, sendo
e (Í tornados corno os mesmos da distribuição observada.

f (x; / ' rf)


x-~

u IJ (15.53)

-{Y}y<-(Y};u>o

onde: f media ou valor esperado

G( ~ desvio-padrão

A Fig. 15.4 ilustra a função densidade da probabilidade


de Laplace
579

f (x)

-X X

FIG. 15.4 - FUNÇAO DENSIDADE DE PROBABILIDADE DE LAPLACE

29) FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Cln·1JLATIVA . A probabilidade


de que a variável x assuma qualquer valor entre ~

zero e s e dada por:

1
exp [-\G'r-x
;u J ; X"/ (15.54)
p ex< s) F ( s; / ' O) 2

1-
1
2
exp [-vz X

()
-
7
f:!.
J
x~u

39) PARÂJ.'1ETROS : / ' ((

'F
Moda: X= I = X f (~)
2 o--- (15. 55)
580

49) CONVOLUÇÃO. Consideremos que a soma de N distribuiçÕes


de Laplace independentes será também uma distribuição
da Laplace, de parâmetros ( u N .J.l ) e 2 = N.,}), se
I I X
e:r X
J1 ~lO. Para f ::>lO, utilizaremos a aproximação normal p~
ra a convolução da distribuição de Laplace.

b) LAPLACE PADRONIZADA. Se x e uma variável de Laplac~


comp e~ arbitririas, a variável aleat~ria reduzi-
da.

(15.56)

tem também uma distribuição de Laplace, de média


f = O e desvio-padrão C:= l. A variável k tem uma dis
tribuição de Laplace reduzida, ou padronizada. Segu~
-se que:

F ( x ·;ti,(/ ) = F (k; 0, l) (15. 57)

A igualdade (15.57) significa que a área de -~a x.,


}_

sob a curva de Laplace (f,:/), é a mesma que a cor-


respondenté área sob a curva de Laplace padronizada,
de -oJ a k. == ( X. - .u) I o_) •
l l I

A tabela l5.A.4 apresenta a distribuição de Laplace


padronizada cumulativa, para valores entre k 0,00
e k = 7 , 9 9 . Embora a ta b e 1 a 15 . A . 4 s e r e fi r a a di s-
tribuição de Laplace padronizada, k, ela pode ser~
tilizada para avaliar as probabilidades cumulativas
de qualquer variável de Laplace, x, uma vez que, de
acordo com (15.56):

15.4.2 - CÁLCULO DO PARÂNETRO DE CONTROLE DE ESTOQUE


(s ou S) E DO ESTOQUE DE SEGURANÇA

Conhecidos a m~dia e o desvio-padr~o da demanda por unidade


de tempo (d, d), a m~dia e o desvio-padr~o da demanda du-
rante L ou (L+R) s~o obtidos por convoluç~o, com as equa
çÕes (15.14) e (15.15).

A tabela 15.A.4 nos dá o valor de k correspondente ao ntvel


de serviço estabelecido.
581

Aplicando a equaçao (15.58), calculamos a demanda max1ma du


rante- L ou (L+R)~

DMAX = n+ k
. dD (15.59)

Em seguida, calculamos o estoque de segurança e o parametro


de estoque (sou S), conforme indicado na seção 14.3, comas
equaçÕes (14.48) a (14.51).

EXE~WLO 1 - Seja um Ítem de estoque cuja demanda semanal se


gue uma distribuição de Laplace de média 2 e desvio-padrão
1,8. O sistema de controle de estoque adotado é o de lote fi
xo. Pergunta-se: quais devem ser o nÍvel de encomenda e oes
toque de segurança, para garantir um nÍvel de serv1ço de 99%,
nos seguintes casos:

19) L = 1 semana

R.: Neste caso, a distribuição conhecida (correspondente


a td = 1 semana) coincide com a distribuição procurada
(correspondente a td = L = 1 semana) e não é necess~ria
a convolução.

Logo: DL = 2 unidades/semana e(! = 1,80


D
Na tabela 15.A.4, verificamos que o nÍvel de serviço ma1s
prÕximo de 99% e 0,99005, correspondente a k 2,77. Subs
tituindo os valores na equação (15.59), temos:

D~~~ = 2 + 2,77 X 1,80 = 2 X 4,986 = 6,986

Logo: s = DMAX = 7
L

7 - 2 5

29) L = 1 dia Útil


R.: Neste caso, o primeiro passo a ser dado ê a convolu-
çao de demanda:

DISTRIBUIÇÃO CONHECIDA - td = 1 semana = 5 dias Úteis

- DISTRIBUIÇÃO PROCURADA - t = L = 1 dia Útil


D
582

n .d -- 0,2
-
tD DL c X 2 = 0,4
n --- = 1 = 0,2
c t 5 r--,
d r!
,J D
~ v n c = 1,8 fã] 0,805

e, aplicando a equação (15.59), vem

DMAX = -DL + k. GD = 0,4 + 2' 77 X 0,805 0,4 + 2,23 2,63


L
Portanto: s =D 3
HA\_

ES D - D 2,6
HAXL L

39) L = 1 mes

R.: o primeiro passo e semure a convolução da dema


da.

- DISTRIBUIÇÃO CONHECIDA - td 1 semana

- DISTRIBUIÇÃO PROCURADA - tD 1 mes 4 semanas

n
-
d 4 X 2 = 8
tD 4 DL c
n
c
= -- 1
!+
td
(;D
J
~ rn;; 1,8 R 3,6

Logo: 8 + 2, 77 X 3,6 8 + 9,97 17,97


DMAX
L

e: s =
- 10
DMAX DL
L

49) L = 3 meses

R.: Fazendo a convolução da demanda, temos:

DISTRIBUIÇÃO CONHECIDA td 1 semana

DISTRIBUIÇÃO PROCURADA tD 3 meses = 13 s err

DL = n .d = 13 X 2 = 26
tD 13 c
n
c
-- =
1
13
td
ç-'D = ~Pc = 1,8{IT 6,49
583

Cano I\ 710, aproximamos para o normal de mesma media


e mesmo desvio-padrão.

Consultando a tabela 16.A. 2, da normal padronizada ,


verificamos que o nível de serviço mais próximo de 99%
é 0,990097, correspondente a z = 2,33.
Assim, substituindo os valores na equaçao (15.59), ob
temos:

D~ = DL + z.~ = 26 + 2,33 x 6,49 = 26 + 8,82 34,82

Logo: s =D = 35
~
ES = D = DL = 9
r-.1AXL

EXERCÍCIO 2 - Consideremos o mesmo Ítem do exercício


anterior. o sistema de controle de estoque agora e o
de revisão periódica. O intervalo entre revisÕes é de
15 dias, o prazo de entrega e de uma semana, e o ni -
vel de serviço desejado e 99%. Determinar S e ES.

R.: Começamos pela convolução da demanda

- DISTRIBUIÇÃO CONHECIDA l semana

- DISTRIBUIÇÃO PROCURADA L + R = 3 semanas

tD n .d = 3 X 2 = 6
.. n
c
--- =
3 = 3 c
td 1
..J
UD = ~
d Vr;-'
uc = l, 8 .Vr:;r3
~
3 ' 12

Substituindo os valores na equação (15.59), temos:

DMAL = DL+R + k.~ =6 + 2,77 x 3,12 =6 + 8,64 = 14,64


---l..+R
Portanto: S = D = 15
~+R
= 15-6 =9
585

CAPTTULO 16
'~

MODELOS PROBABILTSTICOS PARA ITENS DE ALTA DEMANDA


587

16 - NODELOS PROBABILÍSTICOS PARA ITE:lS DE ALTA DENAl\'DA

16. 1 - DISTRIBUI CÃO GN-1A

16.1.1 -DISTRIBUIÇÃO EXPO~ENCIAL ~EGATIVA

Seja uma vari~vel aleat~ria x, distribuida de acordo com um


Modelo de Poisson de parimetro À (v.seç~o 8.3.2.a). A dis
tribuiç~o exponencial negativa e o modelo apropriado para
representar a probabilidade do intervalo t entre dois suce~
sos consecutivos. A nova vari~vel t varia de modo contÍnu~
entre O e oa .
Consequentemente, a distribuiç~o exponencial e tambem o mo
delo para o intervalo necess~rio para que ocorra o pr~me~ro
sucesso (ou primeira falha). Desempenha, portanto, um p~
pel central na teoria da confiabilidade, sendo usada como
modelo do "tempo ate a falha" para representar a vida Útil
de limpadas, componentes e sistemas complexos.
A distribuição exponencial e tambêm utilizada na teoria das
filas, tanto para descreve1· o "tempo entre chegadas" como
para representar o tempo de duraç~o do serviço.
Suas principais caracterÍsticas s~o indicadas a seguir:
19) FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADE
A funç~o densidade de probabilidade da distribuiç~o ex
ponencial negativa, representada na fig. 16.1, eigual-
a:

f (x)
I'

0,<5

0,6

0,4

0,2

o
I, O 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 X

FIG. 16.1- DISTRIBUIÇAO EXPONENCIAL COM

X >-o
I '
\>o
/\

f(x; >J= (16.1)


X< 0

Variando A , a forma da distribuiç~o n~o muda, modificando-


se apenas a escala. f devido ~ sua forma que esta distribui
ç~o ~ denominada exponencial negativa.
588

20.) ~
FUNÇAO DE DISTRIBUIÇÃO CU
~illLATIVA (:.tabela 16.A.l- 1~ co
luna) . -
A probabilidade de que a variável
entre zero e S dada por: e X assuma qualquer valor

À. x -As
dx = 1 - e X ;:? 0
P (x ~ s) F (s; À )
(16.2)
X JC. 0

39) PARÂHETRO: À >O


Conforme foi visto
distribuição.
ac~ma, À -e o parametro de escala da

49) HÉDIA: /u.. = E (x) 1 (16.3)


À

VARIÂNCIA: 6"2 1
= Var(x) = (16.4)
)..2

1
DESVIO PADRÃO: o' --
À
(16.5)

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: t = 1

59) DISTRIBUIÇÃO EXPONEiJCIAL UNITÁRIA. De (16. 3). verifica ·


se imediatamente que:

À = 1 (16. 7
)'--
e, substituindo-se em (16.2), temos:

F(x) = 1 - e-x/~ (16. E

F (x) pode, portanto, ser definida exclusivamente em f1


çao da relação entre a variável X e a sua media ,._.._ . Faze1
J
do
X (16.
r =
r
-r
segue-se que: F (x) F(r) = 1 - e (16.1

A propriedade (16.10) facilita a tabulação da função


distribuição cumulativa exponencial. Basta organizar
tabela da distribuição exponencial unitária, em que
jJ--= À = 1 (v.tabela 16.A.l-la coluna), mostrando a
respondência entre os valores da função cumulativa e
relação r. Em seguida, calculamos o valor de x, utiliz.
doaeq. (16.9).

X = (16.
589

16.1.2- DISTRIBUICÃO DE ERLA:;"G

A Distribuiç~o de Erlang tem o seu nome devido a A.K. Erlang,


um engenheiro de comunicaç;es dinamarqu~s que realizou um
trabalho pioneiro sobre a teoria das filas de espera, inicia-
do em 1905, visando determinar a capacidade dos componentes '
de sistemas de comunicação telefÔnica automática.
É o modelo apropriado para representar o tempo necessário pa
ra que ocorram exatamente X eventos independentes, se OS even
tos ocorrerem a uma raz~o constante À, segundo uma distribuÍ
ção de Poisson, sendo X um numero inteiro, positivo. -
Suas principais caracteristicas s~o indicadas a seguir:
19) FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADE
A distribuição de Erlang e,
portanto, a distribuiç~o da
soma de x distribuiçÕes exponenciais independentes, e sua
FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADE e:
n-1 - À x
x e x ~ O; À> O; n :> O
(inteiro)
f (x;n, À)=
(16.12)

o X L 0

Verifica-se que a distribuiç~o exponencial e um caso par-


ticular da distribuiç~o de Erlang, em que n=l.
Um exemplo de distribuição de Erlang, com n=2 e À =0,2 ,
ê apresentado na fig.l6.2.

f(x)
o' 16
o' 14
O, I 2
O, I O
0,08
0,06
0,04
0,02
o
2 3 4 5 6 7 8 9 lO 11 12 13 X

FIG. 16.2- DISTRIBUIÇÃO DE ERLANG COM n 2 e ;\ =0,2


590

29) FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO CU~!ULATIVA


A probabilidade de que a vari~vel x assuma qualquer valor
entre zero e ~ ~ dada por:

_t:_ r~n-1 e-,\x dx=l-e-1--s


n-1 .
~ (~s) x~O
1

(n-1): i=O ---r; ' /


<)

P(x~ s)=F(s;n,,\)=
o ' X ( (

(16.13;

39) PARÂ}ffiTROS: A) O (parâmetro de escala)


n ) O, inteiro (parâmetro de forma)

Variando-se o parâmetro À , a forma da distribuição na o


muda, mas apenas sua escala, como pode ser visto na fig.
16.3.
n ~ o parâmetro de forma da distribuição. Como pode ser
visto na fig. 16.4, variando-se o parâmetro E_, uma grande
variedade de formas ~ obtida .

.---------------------------------------------

f (x)

À =5

1,0

.....
o 1,0 2 ,o 3,0 4,0 5,0 6,0 X

FIG. 16.3 - DISTRIBUIÇD'ES DE ERLANG COH n 3 E DIFERENTES VALORES DE À


591

f (x)

~----------------------------------------------------------------------
FIG. 16.4 - DISTRIBUIÇÕES DE ERLANG COH A =1 E DIFERENTES VALORES DE n

49) HÉDIA: Y = E (x) = ~ (16.14)

VARIÂNCIA: cj2 = Var(x) n


(16.15)
- ;\ 2

DESVIO-PADRÃO: C) = \ffC (16.16)


À.

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: 7 1
(16.17)

59) DISTRIBUIÇÃO DE ERLANG UNITÁRIA. De (16.14), verifica-se


imediatamente que:

À= (16.18)
;--<Il
e, substituindo em (16.13), temos:
592

F(x)=l-e -nx:; n-1 _Ill i n-1


2: (_L_) =1-e -nr
~
( nr ) ~
(16.19)
i=O • I
l. • I
i=O l.

A propriedade (16.19) facilita a tabulaç~o da funç~o de dis


t~ibuiç~o ~umulativa de Erlang. Basta organizar a Tabela d~
d1stribuiçao de Erlang unitária, em que ui-'-= 1 (v. tabela .• ,
16.A.l). Para cada valor de n, a tabela mostra a correspondên
cia entre os valores da respectiva funç~o cumulativa e da r~
laç~o r. Em seguida, calculamos o valor de x com a mesma
eq. (16:-9). -'

X = (16.11)

16.1.3- DISTRIBUICÃO Gfu\~

a. NATUREZA DO HODELO
A distribuiç~o gama ~ usada para descrever variáveis alea
tÔria limitadas em uma extremidade. Ê o caso das distri·::-
buiçÕes de demanda, que não podem assumir valores neg2ti-
vos.
A distribuiç~o gama e
o modelo apropriado para representar
o tempo necessário para que ocorram n eventos independen-
tes, se os eventos ocorrem a uma taxa constante A , segu~
do uma distribuic~o de Poisson, podendo n assumir qua~uer
valor positivo, inteiro ou fracionário. -
A distribuiç~o gama e portanto,
uma generalização da dis
tribuição de Erlang, podendo ser obtida pela substituição
1
dos fatoriais, nas qes. (16.12) e (16.13), por funçÕes
gama.
Função Gama e
a integral imprÓpria

-x
T (n) e dx (16. 20)

Integrando por partes, verificamos que

r (n) (n-1) l (n-1) (16.21;

Como T (1) -
1, e fácil concluir que

l (n) = (n-1) ~
'
-
se n e inteiro positivo (16. 22
593

As principais caracter!sticas da distribuiçio gama sao indi


cadas a seguir:
19) FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADE

An n-1 - À x
x e x~ O;À>O, n> O

f (x;n, .A)= (16.23)

o X L. 0

Como v1mos anteriormente, a distribuição de Erlang é um


caso particular da distribuição gama em que ~ ê inteiro.
Se n=l, temos a distribuição exponencial negativa.

29) FU~ÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO CUNULATIVA


A probabilidade de que a variável x assuma qualquer va
lor entre zero e s ê dada por:

- .Àx
e dx , X? 0
r (n)
P (x ~ s) F(s;n,.A)

o , X C 0

(16.24)

Esta função ê conhecida como a FUNÇÃO GANA INCOHPLETA.

39) PARÂHETROS: À >O (parâmetro de escala)


n ~ O (parâmetro de forma)

Variando o parâmetro n, obtem-se diferentes formas da


distribuição: para n ?1, a.curva tem a forma de uma ex
ponencial negativa; para n ::> 1, a curva torna-se côncava,
com sua Única moda correspondendo a x = (n-1)/A (v.fig.
16.4).
Variando do parâmetro A , não muda a forma, apenas a
escala (v.fig. 16.3).

n (16.14)
49) NÉDIA:/ = E (x) --x-
(}2 = Var(x) n
VARIÂL~CIA: (16.15)
A2

DESVIO-PADRÃO: 0: ~ (16. 16)


À

= õ 1
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: -- (16.17)
'l r ·rn
594

59) OBTENÇÃO DE n E A A PARTIR DA AHOSTRA


c_om. as eqs. (16.14). e (16.15)' podemos estabelecer que a
med:a e a variância da amostra de uma d"1stribuiçao - gama
ser ao:

n (16.25)

(16.26)

Resolvendo o sistema d~ equaçÕes (16.18) e (16.19), obte-


mos os valores dos parametros n e ~ da amostra:

(16.27)

2
n = vf/2 (16.28)

69) CONVOLUÇÃO
A soma de distribuiçÕes gama independentes ê também uma
distribuição gama. Assim, se X (parâmetros ~ e nx) e r
( ~' ny) são.~is~ribuiçÕes gama~ também o serão as
- var1ave1s:
z x + y, com parâmetros ~e (nx + ny); e (16.29)

N.x, com parâmetros À e (N.n ) (16.30)


X

Logo, a N-esima convolução da distribuição gama nos dar~:

N.nx
N. JJ-. (16.31
À t.f X

b. APROXIHAÇÃO NORHAL DA DISTRIBUIÇÃO GAHA


Pelo Teorema do Limite Central, sabemos que a convolução d
distribuiçÕes gama tende para a normal i medida em que N, c
eq. (16.31), cresce e, portanto, tambêm o parâmetro n da "Convc
lução tambêm cresce (16.30). -
Portanto para valores crescentes de ~' a distribuição gama ~
aproxima da normal.
595

16.1.4- DISTRIBUIÇÃO QUI-QUADRADO

Como foi dito na secão 14.1.1, a distribuição qui-quadrado um e


caso especial da di~tribuição gama, em que A= l/2 e n um mGl e
tiplo de l/2. A distribuição fica, portanto, com um ~nico par~
metro, o inteiro o=
2n, referido como os graus de liberdade '
da distribuição.
Sua importância para os testes de aderência deriva do fato de
que a soma dos quadrados dos valores de observaçÕes aleatÕrio
as de uma distribuição normal padronizada tem uma distribuição-
qui -quadrado com ~graus de li herdade.
Suas principais caracterÍsticas são indicadas a seguir:

19) FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADE

0/2-l -x/2
1 x e x? O; O:> O, inteiro

2
õ;2T< o/2)
f(x;o)= (16. 33)
o x.C::::: O

29) FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO CUNULATIVA


A probabilidade de que a variâvel x assuma qualquer valor '
entre zero e s e
dada por,

-x/2
e X ~ 0

(16.34)

X L_ 0

39) PARÂHETRO: 0> O, INTEIRO (Gl\AUS DE LIBERDADE)

49) NÉDIA: J = E (x) (16.35)

VARIÂNCIA: ()
2
= Var(x) = 2 ~ (16.36)

DESVIO-PADRÃO: õ =G (16.37)

COE FIC lENTE DE VARIAÇÃO: L = fi (16.38)

16 .l. 5 - CÁLCULO DO PA~\~IETRO DE CONTROLE DE ESTOQUE (s ou S) E DO ESTOQUE


DE SEGURANÇA

A tabela l6.A.1 apresenta a tabela da função de distribuição


596

gam~ cumulativa, mostrando a correspond~ncia ent


o n1vel d · re a relação r e
. - . e servlço' para valores de n entre 1 e 50 ( . , - de
~ lntelros, correspondendo,· portanto-, ~ distribul·r-aovaLores
,. de Erlang).
~onhecidos a m~dia_e o desvio-padrão da demanda por unidade de
empo ca, ~d), a media e o desvio-padrão da demand -d -
ou (L+R) b ·d - a urante L
. sao o t1 os por convoluçao, com a eqs. (16.31) e (16 l2).
A~s~gu1r, calcu!amos os parimetros ~ e n da convolução com ·;u
x1l1o das equaçoes (16.14) e (16.15), co;o segue: '

- nd
- DISTRIBUIÇÃO CONHECIDA: d= - - (16.39)
.Ad

2
-DISTRIBUIÇÃO PROCURADA (16.40)
C)D

- CONVOLUÇÃO DA 1-1ÉDIA: .5L n


c
nd
(16.41)
AD Àd

- CONVOLUÇÃO DA VARIÂNCIA:
nD
= nc ~d- (16.42)
À~ À2
d

Resolvendo o sisterrta de equaçoes (16.41) e (16.42), obtemos os p~


râmetros da convolução:

- CONVOLUÇÃO DO PAR.Âl-1ETRO ~ : ÀD== Ad (16.43)

- CONVOLUÇÃO DO PARÂHETRO n : nD (16.44)

O parâmetr~ de escala não se altera. O parâmetro ~ identifica é


distribuiçao gama de entrada na tabela 16.A.l. Uma vez estabele-
cido o nfvel de serviço, a relação r ~ obtida diretamente da tabe
la. A demanda-mãxima-durante-1 ou (L+R) ê então calculada com
eq. (16.11):

D =r . D -
max

Em seguida, calculamos o estoque de segurança e o parâmetro de e


toque (sou S), conforme indicado na seção 14.3, com as equaç~es
(14.48) a (14.51).

EXE:HPLO 1: Seja um item de estoque cuja demanda segue uma distri


buição exponencial negativa com mêdia 10.000 unidades
por mês. O sistema de controle de estoque é o ele lot
fixo. Pergunta-se: quais devem ser o nivel de encarne
da e o estoque de segurança para garantir um nfvel c
serviço de 98%, nos seguintes casos.
597

19) L = 1 rnes

R. A distribuiç~o conhecida (correspondente a td = 1


mês) coincide com a distribuiç~o procurada (corres-
pondente a tD =L 1 mês) e, portanto, n~o ~ neces-
s~ria a convo1uç~o.
Assim: DL = 10.000
Na tabela 16.A.1, verificamos que, para n = 1(DISTRI
T --r" •
BUIÇÃO EXPONENCIAL NEGATIVA), o n~ve1 de serv~ço
mais prÕxirno de 98% ~ 0,9817, correspondente a r=4.
Com a eq.(16.45), calculamos a dernanda-rn~xirna-duran­
te-L:

4 X 10,000 40.000

Portanto: s 40.000

ES D~~X -DL= 40.000- 10.000 30.000


L

29) L = 4 meses

R. Neste caso, o primeiro passo e fazer a convoluç~o -


da demanda
~

- DISTRIBUIÇÃO CONHECIDA - td 1 rnes

- DISTRIBUIÇÃO PROCURADA - tD L 4 meses

n 4
c 4

e, aplicando as eqs.(l6.31) e (16.44), ternos:

-d 4 X 10,000 = 40,000

4 • 1 4

Na tabela 16.A.l, procuramos o nfvel de serviço mais


prÓximo de 98% na coluna correspondente a n = 4. Por
interpolaç~o verificamos que NS = 98% corresponde a
r = 2, 30.
-
r • DL= 2,3 x 40.000 92.000
Logo: D:tviAXL

Assim, s

ES 92.000 - 40.000 52.000


598

EXEHPLO 2: Um item de estoque tem uma demanda que segue a distribui


ção gama, de média 1600 unidades por mês e desvio-padr~
400 unidades. O sistema de controle de estoque é de lo
te fixo. Pergunta-se: quais devem ser o nrvel de enco--
menda e o estoque de segurança par~ garantir um nrve1 de
serv1ço 97,5%, nos seguintes casos.

19) L = 1 semana
R. Com a equaçao (16.28), identificamos b parametro
de forma da distribuição conhecida:

(1600 j2 = 16
\ 400

Como td -=f L, e necessâda a convo1ução da demanda:

DISTRIBUIÇÃO CO~~ECIDA - td 1 mês = 4 semanas

DISTRIBUIÇÃO PROCL~DA - tD L 1 semana

0,25xl600=400
tD 1
.•. n c = - - == - - 0,25
4 0,25x16 4

-r
Na tabela 16.A.l, para n = 4, verific~mos que o n1
vel de serviço mais prÔximo de 97,5% e 0,9756, cor-
respondente a r = 2,20.
Logo: = r • DL= 2 ' 2 X 400 = 880

Assim, s = D = 880
HA~
- 880 - 400 480
ES D - D
HAXL L

29) L = 4 meses
demanda:
R. Começamos pela convolução da
~

DISTRIBUIÇÃO CONHECIDA t 1 mes


d
DISTRIBUIÇÃO PROCURADA tD L = 4 meses

DL= n .d= 4 x 1600


c
6.40C

tD 4
.·. n = - 4
c 1 4 X 16 64
599

Para n. = 64, podemos cons~aerar aceitâvei a aproxima-


~
ção pela normal· de mesma media e· desvio-padrao
. '
~ =J-1 Yil' (v. eq. 16 .28).

Logo: rr' DL
-
\JD " " - - - = 6. 400 800

~ V64
Na tabela 16.A.2, verificamos que NS = 97,5% corres-
pende a Z : 1,96.
Portanto:
DL+ Z. (J'D= 6400+1,96x800=6400+156$

= 7o968
Assim;
s = D ~ 7.968
}lÃ.'{,.
J.J

ES = DNA~ -DL = 1.568

EXEI'!PLO 3: Um item de estoque é controlado pelo sistema cl,e revi-


sao periÕdica. Sua demanda segue a distrib:~iç-;o gama
de media 3.000 unidades por mês, com parâmetro .n = 8~
O prazo de entrega e
de 15 dias. A revisão é mer:sal.
Quais dev2.m ser o estoque base e o estoque de seguran
ça para manter um nÍvel de serviço de 95%.
R. O primeiro passo ê a convolução da demanda.
·~

- DISTRIBUIÇÃO CmiHECIDA - td 1 mes 4 senanas

- DISTRIBUIÇÃO PROCURADA - 1: = L+R = 2+4 = 6 s12manas


D

n .d,;,l,5x300C::c 4.500
c
6
...• nc 1,5
4
12

Na tabela 16.A.l, verificamos que, para n 12' o


NS = 95% corresponde a r = 1,52.

-
Portanto: DMAX_ = r. DL+ R 1,52x4500 6.840
-L+ R

Assim, s= D 6.840
}'lA.XL+R
-
ES= D}'W~+R- DL+R= 6.840 - 4.500=2.340
600

16.2 - DISTRIBUIÇÃO NORNAL

A di~tribuição normal foi estudada na seção 6.6. A Função de Distri-


buiçao Normal Cumulativa encontra-se na Tabela 16.A.2.

16.3 - DISTRIBUIÇÃO LOG-NORMAL

16.3.1 - TEOREMA DO LIHITE CENTRAL DO PRODUTO

A distribuição 1og-norrnal é o modelo apropriado para descre-


ver variáveis cujos valores resultam da multiplicação de va
viáveis independentes. Pode ser demonstrado, pelo Teorema 1
do Li~ite Central apropriado, que à próduto de n variáveis '
aleatórias positivas independentes se aproxima da distribui-
ção log-normal quando n cresce.
Em vista disso, a log-normal é a distribuição teórica que mE
lhor se ajusta âs distribuiçÕes emp:[ ricas dos valores de d€
manda de itens de estoque, urna vez que os valores de demand~
são produto de duas va~iâveis aleatórias -independentes.
Lembrando a -eq. (3.1).

V =D • c (16.46:

onde: V= valor de demanda por unidade de tempo


D = demanda por unidade de tempo
c = custo direto unitário

16.3.2 - NATUREZA DO HODELO LOG-NORHAL

Urna variável aleatÓria x tem urna distribuição log-norrnal


quando y = lnx tem distribuição normal de rnêdiaJL e desvio-
padrão ~.
A distribuição log-normal de ~ fica, portanto, p~rfeitarner
te definida pelos parâmetros u- e d da dis tribuiçao normal.
J
Como a transformação y = lnx não ê definida para valores
de x não positivo, segue-se que a variável x não pode assl
mir-valor zero ou negativo.

Pelo Teorema do Limite Central, podemos representar a norm


y corno a sorna de n variáveis aleatÓrias independentes (n7

yl + y 2 +o ••• C>+ yn = y (16.4

Por definição, y == lnx


e, fazendo-se y. = lnx. ternos
l. l.

••••• e+ lnx lnx (16 .L


n
60\

Aplicando a propriedade do logarÍtiTD do produto ao pnme~ ro mem


bro temos:

••• e ••• x)=lnx (16. 50)


n

ou , , , , , , ,X = X (16.51)
n

A igualdade (16.51) estã de acordo com o Teorema do Limite Cen


tral do produto.
Se é válida a definição (16.48), vale também o seu ~nverso:

(16.52)

As principais características da distribuição log-normal são


indicadas a seguir:
19) FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADE
A densidade de probabilidade da log-normal ê expressa em
função dos parâmetros,~ e cJ, da normal correspondente.

1 exp
[- 1 (1nx-~)J ; x ~ O
cr' X -t}2' 2 ci>O
2d
f(xf, c()= -co ~<.D<:l

o X L o (16. 53)

A distribuição log-normal ê enviesada à direita e pode as


su~r diferentes formas, como mostram as figs. 16.5 e T
16.6. O grau de inclinação para a direita aumenta com o
valor de cí (fig.l6.5) ~ ê,portanto, o parâmetro de for
ma da log-normal, enquanto que_;<-- ê o seu parâmetro de es-
cala (v • f i g. 16 • 6) . /

29) FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA

A probabilidade de que a variável x assuma qualquer va


lor entre zero e s é dada por:

Icr' 1V21i"'X
exp (--1 (1nx-;oj
2 o-'2
;x>O

P(x~s)=F(sy;.., ()"')= o

o xC:::.. o (16.54)

BIBLIOTECA KARL A. BOEOECKER


602

39) PARÂHETROS: -co y <oo (parâmetro de escala)


ó>O (parâmetro de forma)

49) HO:t-IENTO DE ORDEH k DA LOG-NORllAL

Por definição, o momento de ordem k da variâvel aleatória X


e o valor esperado de xk, isto é:

(16.55)

Sabemos, por (16.52) que x = eY. Logo:

(16.56)

Por outro lado, a função geratriz de momentos da variâvel nor


mal e
dada por:

f(x)

1,4 2

1,2

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2 2
~ = 1

o 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 X

2
FIG. 16.5 - DISTRIBUIÇÕES LOG-NORMATS COM~= O E DIFERENTES VALORES DE á
603

f (x)

0,8

0,6

0,4

0,2

.,_
X
o 1,0 2, o 3,0 4,0 5,0 6,0 7p

FIG. 16.6 -DISTRIBUIÇÕES LOG-NOfu~IS COM~ =1 E DIFERENTES VALORES DE;«


2

ne (y) exp (16.57)

Fazendo e
= k' obtemos o rnornen to de ordem k da log-norrnal X em
função dos parârne tros/ e ó da normal y :-

(16. 58)

59) MÉDIA DA LOG-NOP~~L

A média da distribuição e o seu momento natural de ordem 1. As


sim, fazendo k = 1 na eq. (16.58) ternos:
2
y.(x) = rn = exp <f+ _ci__) (16.59)
2

69) VARIÂNCIA DA LOG-NOR}~L

O momento centrado de orden k da variável x -


e o seu momento em
relação ã media:

(16. 60)

A variância da distribuição e o seu momento centrado de segunda


ordem; pode-se demonstrar que a variância e igual a:

Var(x) =y 2 (x) =E ( (x -y- )~ E ( x J -( J


2
E(x)
2

(16.61)
604

Fazendo k = 2 na eq. (16.58), temos:


')
2 a''-) (16.62)

E, substituindo (16.59) e (16.62) em (16.61), obtemos a variância


da log-normal em função dos parâmetros jJ- e ç/ da normal.

2 2 LL+<i 2 <f 2
Var(x) = S =e J (e - 1) (16.63)

79) DESVIO-PADRÃO DA LOG-NOFU~L

<f (x) = S (16.64)

Substituindo (16.59) em (16.64), vem

S=m~ . (16.65)

89) COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA LOG-NOFU~L

(16. 66)

O coeficiente de variação da log-normal depende, portanto,apenas


do valor de d . Aumentando-se o valor de cf , aumenta o coefi-
ciente de variação e, consequentemente, a dispersão da distribui
ção, conforme pode ser observado na fig. 16.5.

99) QUANTIS
são os valores de x e z (variivel normal padronizada) que corres
pondem a um mesmo valor das respectivas funçÕes de distribuiçã~
cumulativa:

F(x) F (y =1nx) = F (z ) = q% (16.67)


-
Pelas equaçoes (6.53) e (16.48), sabemos que:

Yq =j+Zq.cf e yq = ln X (16.68)
q

Logo: ln xq = J +z q .d (16.69)

e: X = ./'+ z q
.d (16.70)
q
605

Chamemos de q o quantil correspondente à media da distribuição de


2
x. Então,

X = exp Cy-+ z .d) (16. 71)


q2 q2

d2
Ora, X
q2
= m = exp <r+ -)
2
(16. 59)

Igualando (16.59) e (16.71), concluÍmos que:

(16. 72)

109) VALORES DE x CORRESPONDENTES Ã t-'lÉDIA E A :!: 1 d.


(-ler'),
temos:
cr)
Lembrando que os quantis da distribuição normal, correspondentes a
e (+lri), são, respectivamente, 15,9%, 50% e 84,1%,

z X
q q

- xl5,9 = e ~-d
z 1
15,9 (16.73)
1)-

z 50 = o xso = e" (16.74)

J-+a'
z 84 1 = + 1 x84 1 = e (16. 75)
' '

119) RELAÇÃO-PADRÃO
Dividindo (16.74) por (16.73) e (16.75) poe (16.74), obtemos:

e
d RELAÇÃO-PADRÃO (16.76)

16.3.3 - PROPRIEDADES DA LOG-NOR}ffil

a. O coeficiente de variação da log-normal depende apenas de C( (16.66).


b. A relação-padrão ê também função unicamente de d (16.76)
c. Correa ( 053 ) demonstra que a função ABC, que relaciona a porcenta
gem acumulada do valor de demanda com a porcentagem acumulada de nu
mero de itens, ê também uma log-normal, de parâmetros ( JJ--' =JJ-+~2 )e
ccr' = cr). J ,;
606

d. Como cJ' = d, a distribuição dos valores de demanda e a curva ABC têm


a mesma relação-padrão.
A relação-padrão é, portanto, um valor caracterÍstico, que identifica
a curva ABC.
Ja vimosque, quanto maior fÔr o valor de <f , maior serâ a dispersão
da variâvel log-normal. Assim, quanto maior a relação-padrão, maior
serã a distância entre os itens de maior e menor valor. As curvas
ABC correspondentes a diferentes relaç~es-padrão estão representadas
na fig. 3.1.

16.3.4 - IDENTIFICAÇÃO DA LOG-NORMAL

Entre os métodos de estimação dos parâmetros de uma log-normal a partir


de uma amostra, podem ser destacados os seguintes:
a. DETERHINAÇÃO DE c/. Os passos dados, neste método, são os seguintes:
19) Verificamos a porcentagem dos valores de X inferiores ã media m
da distribuição log-normal, q = F(m);
2
29) Conhecendo q , determinamos o ~lorde zq na tabela 16.A.2.;
2
2
39) Com a eq.(l6.72), calculamos:~ = 2 z
q2
b. TESTE DE HIPÓTESE. Este método foi comentado na seçao 14.2.2. O meto
do grafico de estimação do log-normal é detalhado na ref.( 053 ).

c. AJUSTAMENTO PELOS QUANTIS. -


Este método foi apresentado nas seçoes
3.2 e 3.3.
607

P A R T E V I

PLANEJAMENTO AGREGADO DE ESTOQUES


609

CAPITULO 17

LOTES ECONOMICOS COM RESTRIÇÃO


611

17 - LOTES ECONÔMICOS COM RESTRIÇÕES

17.1- PRESSUPOSTOS

Todos os modelos vistos atê agora estavam implicitamente baseados no


pressuposto da DISPONIBILIDADE ILIMITADA DE RECURSOS, ou seja: não há falta de
capital nem espaço para armazenagem, capacidade de fabricação, capacidade de com
pra, etc.

No caso de haver limitação de um ou mais recursos, essa restrição de


verá ser expressa na Função Objetivo, de tal forma que o lote otimo calculado se
ja adequado a essa situação de recursos insuficientes.

Este ê um problema de programação não linear, em que desejamos encon


trar o mÍnimo de uma função sujeita a restriçÕes ( um problema de programação ma
tamática ê dominado NÃO LINEAR se a Função Objetivo a ser minimizada, ou alguma
das funçÕes de restrição, ê não linear).

Um método clássico de resolução deste tipo de problema ê o MÉTODO


LAGRANGEANO ou NÊTODO DOS NULTIPLICADORES DE LAGRANGE.(v. ref. 103)

17.2- MÉTODO DOS NULTIPLICADORES DE LAGRANGE

Seja a Função Objetivo

f (x , X , ••• , X ) (17.1)
1 2 n

suJe1ta à restrição de que as variáveis (x , x , ... ,xn) devem satisfazer todas


1 2
as equaçoes:

gm (x 1 , x 2 , ..• , xn)-G-bm' onde mLn (17.2)

As funçÕes

(/;. (x.)
J 1
= g. (x 1 , x 2 ,
J
... ' x ) -
n
b. L 0
J
(17.3)

são chamadas FUNÇÕES DE RESTRIÇÃO.

O MÉTODO LAGRANGEANO consiste em:

19) Formular a função composta sem restrição - FUNÇÃO LAGRANGEANA:

m
- ~ À·J ... ' X )
n
(17.4)
j=l

onde as novas variáveis À1 , À 2 , ... , À m sao denominadas MULTIPLICADORES DE LAGRAN


GE.
612

OBS.: Cada multiplicador À.J é escolhido de tal rnane~ra que


}.J· =O se 0. (x.)LO (LIMITE b. NÃO ÁTINGIDO)
J ~ J
(17.5)
)- · 7 0 se 0. (x.)::: O (LIMITE b. PLENAHENTE ATINGIDO)
J J ~ J

portanto,~·· (J. (x.) ""O (17.6)


J J ~

bD = O , para todos os J (17.7)

[o]= o (17.8)

e • • '
X ) ( 17. 9)
n

Pode ser demonstrado q~e, se (xl> x~;.. ... , x*, ~f''>.~, ... , ~~)é um
solução da Função Composta, (xÍ, x2, ... , x;) e urna soYuçao correspondente d
FUNÇÃO OBJETIVO.

Portanto, o método se reduz a analisar urna função composta, de dive


sas var~aveis, sem restriçÕes.

29) Igualar a ZERO as (n+rn) derivadas parc~a~s de (17. 4)

c)'
rn J dj
cJh f
o,
= - ~)... = para ~ = 1, 2' ... ' n, (17.10)
Jx.
~
cJ X.
~
J=l J 2)x.
~

O, para J= 1, 2, ... ,rn. (17.11)

39) Resolva o conjunto de (n+rn) equaçÕes, com (n+rn) incógnitas

OBS.: as Últimas rn equaçÕes, (17.11), são equivalentes às funçÕes de restrição


do problema original (17.3) 1 corn pleno aproveitamento dos recursos disponÍveis.

Portanto,os valores obtidos (xt, x~, ... ,x~) serão a SOLUÇÃO que
n~rn~za a Função Objetivo.

17.3- RESTRIÇÃO NO INVESTIMENTO EM ESTOQUE OPERACIONAL

a) Restrição
Q.c. =Valor do Estoque Operacional Médio do Ítern;(l7.12)
sejam: ~ ~

IL = INVESTIMENTO GLOBAL MÁXINO PERMITIDO PARA O ESTOQUE OPERACIONAL


(17.13)

O Investimento total em Estoque Operacional e igual ã sorna dos ~~


tirnentos parciais (17.12). Portanto,
613

n Q.c.
~ ~

~ = Investimento total em Estoques Operacionais (17.14)


i=l 2

Comparando-se (17.13) e 17.14), a Restrição é dada por:

n Q.c.
~ ~
2:. ~=1
2 .(_ It (17.15)

b) Função à e Restrição

n
Q.c.
0 (Q.) = 2:_ ~
~ ~
IL ~ o (17.16)
i=l 2

c) Multiplicador à e Lagrange

~ e um parâmetro escolhido de tal forma que:

1~ = O se f/J(Qi) <O LINVESTUfENTO MENOR QUE O LIMIT~ (17.17)


~ /O se f/J(Qi)= O ~NVESTIMENTO TODO O CAPITAL PERMITID~
À·0 (Q.) = O {expressão sempre nula, que poàe ser acrescen (17.18)
~ taàa à FUNÇAO OBJETIVO sem alterá-la.

d) Funcão Objetivo

Estendendo a eqaçao- os itens do estoque,temos:


(6.2~~·~· tJoàos
CTA = ± Ín.c. +
i=l t~ ~
D. p
~

Q.
~
+
~
2
~
(17.19)

e) Função Lagrangeana

Aplicando (17.19),(17.18) em(17.16) em (17.4), vem:

=~f.
D. p
~ jciQi l + Jf= Qici (17.20)
CTA . 1
1=
~
c. +
~
--- +
Q. ~ 2 J ~ i=1 2

f) Lotes Ótimos

Derivando a Função Lagrangeana em relação a cada um dos n lotes Q.' obtemos:


~

-
n equacoes: ~ (CTA)
D. p
~
J c.
~
À c.
~
+ + = o (17.21)
d Q.~ Q.2 2 2
~

A derivada parcial de CTA em função de À nos dá:


n
- 2> (CTA)
1 equasao:
Q.c.
À
~

a
2
~
=o L (17.22)
i=l

De (17.21), temos:

D. p (j + À) c. 2 D. P
~ ~ = ~
=
Q.~ 2 2 (j + À) c.
1
614

Qt = V---:-2----,P_•
j + }..
v _D_i_,
c.
1
(17.23)

Substituindo (17.23) em 17.22), vem:

~\~\[Di'
~~v~ v~ ·

= o
(17.24)

De {17:24), tiramos o valor deÀe, substituindo em (17.23), calculamos os n lo-


tes Q.•
1

OBS.Ol - Neste caso, os lotes Q* podem ser calculados a partir da restrição,


necessidade de se calcUlar o valor de À, como se verifica a seguir.

De (17.24) vem: _1_\f?P'


2
±\~
I T0 i=l ~ 1 1
= IL

.\I 2 IL
v 2 -:--p
J + ~
-=----.

VD.c. 1 1
(17.25)

Substituindo (17.25) em (17.23) temos:

Q~
1 (17.26)

OBS.02 - Utilizando-se os lotes Õtimos com restrição, o capital disponÍvel se1


integralmente aproveitado, ou seja, o Investimento Médio em Estoque ÜJ
r~cional (I) será igual ao Limite de Investimento permitido. Demonstr•
çao:
n n
Q.c. D.
1 1 1
I =~
2 =~ c.
i=l 1=1 1

n
IL
= ~
i=l
~VDici

I = 1
1
~VDici = (17.27)
~VDici

g) Comparaçao entre os Lotes Ótimos com e sem Restrição

De (6.22), temos os Lotes Econômicos sem RestriçÕes para o Ítem 1.:

(17.28)
615

onde (17.30)

A relaçio entre os lotes 6timos com e sem restriçio, para o item 1, seri dada
por:

Q~ K.
1
=
1 = (17 .31)
K K

onde,

K
I J (17.32)
K K j + ~

Por outro lado, a relaçio entre os Investimentos Médios em Estoque Operacional,'


com e sem restrição (I e I, respectivamente), será dada por:
1

n Q. c.
1 1
IL cz.
i=l 2 KI ~P:::
---- =
n
IE QE. c.1 K
L:
i=l
1
2
(17.33)

(17.34)
K

Portanto, a redução do tamanho do lote de cada Ítem ~ devida ã restrição no 1n-


vestimento em estoque - será proporcional ã redução do estoque global.

Em vista disso, os n lotes Q~ podem ser calculados a partir da fÓrmula abaixo,o_!:


1
tida substituindo-se (17.33) em(l7.31):

(17.35)

17.4 - RESTRIÇÃO NO NÚMERO DE ORDENS DE COMPRA

a) Restrição

Sejam: n. = NÚmero de pedidos colocados por ano, do Ítem 1


1
4'

n.P = Custo anual de colocação de pedidos do 1tem 1


1
n
2: n.P = Custo total anual de colocação de pedidos (17.36)
1
i::cl
616

c1 =Despesa anual máxima permitida para colocação de pedidos (17.37)

Comparando-se (17.36) com (17.37), a Restrição será dada por:

(17.37)

ou substituindo (6.6) em (17.37):

n D. P (17 .38)
~ -Q-:-~~-·- ..(_ CL

b) Função de Restrição
n D. p
~
~ (Qi) = ~ Q.1 (17.39)
~=1

c) Multiplicador de Lagrange

)\ê um parâmetro escolhido de tal forma que:

À =O se 0(Qi) Lo [Despesas abaixo do limite]


(17. 40)
{ \ / O se 0(Qi) = O [Total de despesas igual ao limit~

À. ~ (Q.)
~
=O{ ~xpres~ão sempre nula, que ~ode ser acrescentada (17 .18
a FUNÇAO OBJETIVO sem altera-la.

d) Funs;ão Objetivo

~r.c ]
D. p J c.~ Q.~
CTA =
~ (17.19)
~=1 ~ ~ + +
Q. 2
~

e) Funião Lagrangeana
Aplicando (17.19), (17.18) e (17.39) em (17.4), vem:

c~ Qi J +~
D. p D. p
CTA =
t; [Dici
+
Q.
~

~
+ i
~=1
~

Q.
~

f) Lotes Ótimos
Derivando a Funçao Lagrangeana em relação a cada um dos n lotes Q. , obtemos
~

-
n equaçoes: d (CTA) D.
~
p J c.~ ~Di p

;;) Q. = +
2 -7-= o (17.42)
~ Q.2
~ ~

A derivada parcial de CTA em função de À nos dá:


-
1 equaçao: 0 (CTA) n D.
1
p
=
~ Q. CL = o (17.43)
0 ~ 1=1 1
617

De (17.42) ternos:

D. p D. p J c.l. D. p J c.l.
l.
l.
+À l.
= (1 + À)
Q: l.
Q: l.
2 Q: l.
2

2 D. p (1 +À)
Q~ = l.
l. J c.l.

Q.l.*
=V 2 p (1
J
+>.)F c.
(17.44)
l.

Substituindo (17.44) em (17.43) ternos:

~
J.=1
n
lDi pv J
2 p (1 + À)
I

v J- c.
D.
l.

l.
CL = o (17 .45)

. \ /----7'-j =o
v 2(1 +À)
--:-p-:-- (17.46)

De (17.45) tiramos o valor de À e, substituindo em (17.44)/calcularnos os n lotes


Q..
l.

OBS.Ol: Também neste caso, os lotes Q~ podem ser calculados a partir da Restri-
ção, sem necessidade de se calcular o valor de ~ .
n
De (17.45) vem:
p \)2 p J
(1 +)..)
~
..::::::....._
i=l
D.~i
D.
=
l.
l.

J (17 .47)
2P(l+}._) p2:\~
V~i-i

Substituindo (17.47) em (17.44) ternos:

Q~ :: (17 .48)
1

OBS.02: Utilizando-se os lotes Õtirnos com restrição, a despesa total com coloca
ção de Ordens de Compra (C) será igual ao limite máximo permitido:

n D. p
l.
C=~
1=1
Q.l.

= (17.49)
618

g) NÚmero Ótimo de Pedidos


De (6.6) e (17 .44) temos:
I
n~ =
~
D.
~

Q~
~
= Di J
2 p (1 + À) v I

v
c.
l
D.
~

(17.50)
D. c.
~ ~

ou, substituindo (17.47) em (17.50),

n~ =
1 p~~ (17.51)
LV ui ~.:i

Por outro lado, do (17.49) e (6.6) sabemos que

n D. p n n
l (17.52)
2:. Q. ~ ni P = p ~ n.
~
i=l 1. i=l i=l

e, portanto,

n
= L_ ni = NL = NÚmero max1.mo de pedidos permitido (17.53)
p i-1

Assim, substituindo (17.53) em (17.51):

n f = NL v Di c i
1

(17.54)
-:LVni ci

h) Comparação entre os n Ótimos com e Sem Restrição


De (6.25) temos o número Ótimo de pedidos, sem restriçÕes, para o Ítem 1.:

1
= --\/D. c.
K V 1. 1. (17.55)

onde K =~
(6.21)

Analogamente, o NÚmero Ótimo de Pedidos, com restrição no custo total de co


pras, dado pela equação (17.50), pode ser reescrito:

n~ =
1
+V c
D. c.
1 1. (17.56)

onde K
c
-v 2 p (1 + }..,)
J (17. 57)

A relação entre os n Ótimos com e sem restrição, para o Ítem i, serã dada por
619

~
1
n~ K
1 c K K
--- = (17 .58)
nE.
1
1
K V c.
Di 1
K
c
K
c

onde,

K
=
v 2.P
J (17.59)

v
K 2 p
c
(1 + ~ )
J

Já a relação entre os custos totais de compra, com e sem restrição (CL e CE, res
pectivamente), será dada por:

CL
=
~
n
1=1
n* p
1
1
P2:K
c J D.c.
1 1
K~ K (17.60)
CE
1'=1
n
~i
p Pz_l_
K v D.c.
1 1
K
c ~~Dici •
K
c

K
K (17.61)
c

Portanto, a redução no nÚmero de pedidos de cada Ítem - devida ã restrição no cus


to total de compra- será proporcional ã redução no total das despesas.

Em vista disso, os n~ podem ser calculados a partir da fÓrmula abaixo, obtida


substituindo-se (17.60) em (17.58):

n~
1 (17.62)

17.5- RELAÇÃO ENTRE O INVESTIMENTO TOTAL EM ESTOQUE OPERACIONAL E O NÜMERO


TOTAL DE ORDENS DE COMPRA.
- (6.22), (17.29) e (17.44), o Lote Econômi
Tendo em vista as equaçoes
co de Compra do Ítem i pode ser expresso por:

Qi = KO ~ Di' (17.63)
c.
1

O investimento Total em Estoque Operacional será dado por:

Q.c.
1
2
1 = ~
n K0
. •'1
1=
IT· _1_.
c.1
ci
-2- = -2-~
K
0
n

1=1
(17.64)

O NÚmero Total de Ordens de Compra sera:

n n.
n D.
1 = ~ !_i_\ fCi'_c_i_ 1_
= __
n
(17 .65)
N= 1
Q.1 . 1
1= Ko V~ 1
Ko L:
i=l
620

Multiplicando (17.64) por (17.65), ternos:

I X N == (:o ~vDicj X
(~o~M
(17.66)
I X N ==
1
2 (3L~)2
O PRODUTO I x N É, PORTANTO, CONSTANTE. Assim, se variarmos um dos dois
fatores, podemos calcular imediatamente a modificação resultante no outro fator.

Dividindo (17.64) por (17.65), teremos:

Ko
-2-L.._V Di ci I K2
I I o
N
=
1
K~ ~\
D.c.
N 2 (17 .67)
o 1. 1.

17.6- RESTRIÇÃO NA ÁREA DE ESTOCAGEM

a) Restricão
Sejam a.
1.
-
= area ocupada pela unidade de produto i
a.Q. == espaço ocupado pelo lote de produto i
1. l.

n
L:: a.Q.
1. 1.
= espaço total ocupado pelos lotes dos n produtos (17. 68
i==l

A == área máxima permitida para estocagern (17.65


1
Comparando-se (17.68) e (17.69), a RESTRIÇÃO é dada por:

n
a.Q. ~ A
l. 1. 1 (17. 7l

Corno a área de estocagern é restrita, os lotes devem ser dimensionados de for1


a garantir que sempre haja espaço para a armazenagem dos n produtos 1., mesmo
_ caso extremo em que todos estão com a quantidade máxima em estoque.

Nesse caso, cada ponto de estoque fica reservado para um Ítem especÍfico e, p
tanto, a Taxa de Armazenagem deve-se aplicar ao Valor Máximo do Estoque, confor
demonstrado na seção 4.9.

b)Função de Restrição

(17.:

c)Multiplicador de Lagrange

À é um parâmetro escolhido de tal forma que:


621

t~=O
}..>o
se 0
se 0 (Q.)
(Qi) <::
::
o
o
[Ãrea ocupada menor que o limite]

[ocupada toda a -
area permiti-da]
(17.17)
l

À. 0 (Q.) ::
l
o expressão sempre nula, que pode ser acrescen (17.18)
{ tada â FUNÇAO OBJGTIVO sem alterá-la. -

d) Função Objetivo
D. p l c. Q.
CTA. :: D.c. + l l l
l l l + + a c. Q. (6.41)
Q. 2 l l
l

n
CTA ~
i=l
[n.c.
l l
+
D. p
l
Q.
+
l c. Q.
l l
2
+ a c.
l
Q.l (17.72)
l lJ

e) Fun<;:ão Lagrangeana
Aplicando (17.72), (17.18) e (17. 71) em (17.4), temos:

~ c. Q.J ~[~
D. p l c. Q.
CTA =
. 1
1::
[n.cl l +
l
Q.
l
+
l l
2
+ a
l l + . 1
l==
a.Q. -
l l All (17.73)
_i

f) Lotes Ótimos
Derivando a Função Lagrangeana em função de cada um dos n lotes Q. e em função
l
de ).. , temos:
-
n equaçoes: UCTA
D.
l
p l c.
l
+ + a c. + }.. a. o (17.74)
ê)Q.
l 7l 2 l l

n
-
1 equaçao: ~CTA z:. a.Q. - A
i==l
l l 1 o (17.75)
é) À
De (17.74) vem:

D.P l c. l c. 2 a c. 2 )\a.
l l l l
a c. + ~a.
l
+ + +
2 l l 2 2 2
Q:
l
D. p
2 l
Q~l (i + 2a) c. + 2 À a.
(17.76)
l l

D. p
Q~ 2 l
l
2a) c. + 2 )., a.
l l

Neste caso, a solução não pode ser obtida pela substituição de (17.76) em
(17.75), pois não é possível isolar o termo em ~ .

A solução, portanto, sõ pode ser obtida por aproximaçÕes sucess1vas.

g) Solução Por AproximaçÕes Sucessivas

A solução é obtida a partir da fÕrmula dos Lotes Ótimos (17.76) e da função de


Restrição (17.71):
622

19) para cada valor de ~ escolhido, calculamos os lotes Qi' pe 1a eq. (17.76);

29) s~bstituindo os valores obtidos para os lotes Q. em (17.71), obtemos a Fur


çao de Restrição~ (Qi); ~

39) pbel~ddefinição de À, expressa na eq. (17.18), testamos 0 valor de~ (Q.)


o t~ o; ~

49) se À • 0 (Q.) i O, testamos um novo valor de ~


~

se ~ 0 (Qi) = O, encontramos a solução.


Se a solução for encontrada quando 0 (Q.) = O, a ~rea disponivel ser~ integr~
mente ocupada. ~

h) Comparação entre os Lotes Ótimos com e Sem Restrição


Modificando-se a equação (17.76), o Lote Ótimo com Restrição na Área de Estoc 1
gem pode ser expresso da seguinte forma:

Q.*
~
·J 2 D. P
(i+ 2a) c. + 2
~

~
5\ a.
~
.J 2 D. P
~

(i + 2a) c. (1+2 Xa. /(i+2a) c.)


~ ~ ~

Q~
~
2 D. p
(i + 2a) c.
~

~
·/ 1+
1
2 À a.
~

(i + 2a) c.
~

ou, comparando-se com (6.42):

Q~
~ = QEi v 1 +
2 À

(i-+ 2a) c.
1
a.
~

~
(17. 77)

ondv 1
2 }\ a.
~
1 + NÃO É CONSTANTE!
(i + 2a) c.
~

Assim, os itens do estoque sofrerão uma maior redução no tamanho de lote, ã


dida em que aumenta a ~rea unitária a. e diminui o custo unitário c ..
~ ~

A redução de cada lote, portanto, nao e proporcional ã redução total na ·-a r


de estocagem.

i) Solução Aproximada
A solução por tentativas ê simples quando o número de itens de estoque ê re
zido, da ordem de poucas unidades. Para um número maior de itens, a solução
por tentativas torna-se impraticável e recomenda-se, como solução aproximadc
cortar proporcionalmente todos os lotes Q.:
~

Q.~
(17.78)
623

onde: ~ = area ·total correspondente aos lotes econÔmicos sem restrição.

17.7- RESTRIÇÃO NO NÚ}lliRO DE ORDENS DE PRODUÇÃO

a) Restrição
Sejam: t. = tempo de uma preparaçao de máquina, requerido para o Ítem 1.
1

n. t.
1 1 tempo de preparaçao de mãquina, gasto com o Ítem 1, durante
um ano.
n
... 1: 1
niti = tempo total, utilizado para preparaçao de máquina, duran
te um ano.
(17.79)

T = tempo total máximo permitido para preparaçao de máquina durante o


1
ano.
(17.80)
Comparando-se (17.79) com (17.80), a RESTRIÇÃO e dada por:

n
n.t. ~ T
2:
i=l
1 1 1

OU,

n D. t.
1 1
~
LT
i=l Q. L (17.81)
1

b) Função de Restrição

t. - T. L_ O (17.82)
1 1

c) Multiplicador de Lagrange
~e um parâmetro escolhido de tal forma que:

À= O se 0 (Qi) L- O (tempo de Ajustagem menor que o limite)

À 70 se 0 (Qi) =O (utilizado todo o tempo disponÍvel)

~ o 0 (Q.) = O {expressão sempre nula, gue pode (17.83)


1
ser acrescentac: a a FUNÇAO OBJE- (17.18)
TIVO sem alterá-la.

d) Função Objetivo (*)


Admitindo a hipÓtese de Abastecimento Instantâneo:

CTA 4=:
n

1=1
t.c.1 1 +
D.P.
1
Q.1
1
+
j c.1 Q.1
2
J (17.19)
•;

(*) Na Função Objetivo, considerar um Custo de Preparação P. diferente para cada


1
Ítem.
624

e) Função Lagrangeana
Aplicando (17.19), (17.18) e (17.82) em (17.4):

CTA = ~
. 1
1=
r.c.
1 1
+
D. P.
1
Q.
1
1
+
j c. Q.
1
2
1
J- + ~
Í
1>--·
L-
D.
_1_-
Qi
t. -
1

(17.84)
f) Lotes Ótimos

Derivadas parciais:
-
m equas:oes: JCTA
D.P.
1 1
J c.1 >Pi
t.
1
= + = o (17.85)
ê) Q.
1 Q~1 2
Q:1
m
-
1 equaçao: ~CTA D.
= L: 1
t. TL o (17.86)
êS À. i=l Q.
1
1

De (17.85) vem:

D. J c.1 2D. (P. + À t.)


1 1 1 1
(P. + }. t.) = Q:1
Q~1 1 1 2 J c.
·1

Q~ =v-1
.I
1_1
2 D. (P . + >-. t .)

1
J ci (17.87)

A solução, neste caso deve ser obtida por aproximaçÕes sucessivas, pois não
possível isolar o termo em À na equação (17.87).

g) Comparação Entre os Lotes Ótimos Com e Sem Restrição


Modificando a equação (17 .87), o Lote Econômico com Restrição no NÚmero de · O
dens de Produção pode ser expresso da seguinte forma:

Q.* =
1
2D. (P. + À t.)
1 1
J c.
1
1 \I 2D.P. (1 + \ t. /P.)
1 1
J c.
1 1
1

Q.*
1
.J 2D. P.
J
1
c.
1
1
J 1 +
~ti
P.
1

onde;
Q.*
1
= QE.
1 vl +
)..\
P.
1 (17.88)

NÃO É CONSTANTE!

Assim, os Ítens do estoque sofrerão urna maior ampliação no tamanho do lote,_


medida em que aumenta o tempo de ajustagem t. e diminui o custo de preparaça 1
1
p ••
1.
625

A ampliação de cada lote, portanto, nao é proporcional ã redução total no tem


po de ajustagem.

h) Solução Aproximada
Se o número de Ítens em estoque for maior do que poucas unidades, recomenda-se,
como solução aproximada, aumentar proporcionalmente todos os lotes Q.:
1

n.
1
= n
E.
1
(17.89)

17.8- MAIS DE UMA RESTRIÇÃO

a) Conforme vimos na seção 6.3.2., a Função Objetivo, nos modelos de Lote Econâmi
co de MÍnimo Custo, é expressa por:

(CUSTO TOTAL) (Custo Direto) + (Custo de Manter) + (Custo de Falta) +

+ (Custo de Obter).

Uma vez que o nosso modelo pressupÕe a inexistência do Custo de Falta ( v. se


çao 6.4.2.c), e como o Custo Direto é FIXO em relação ao tamanho de lote, pod~
mos reescrever a Função Objetivo em função apenas dos custos variáveis em r ela
çao ao tamanho de lote:

(CUSTO VARIÁVEL TOTAL) = (CUSTO DE MANTER) + (CUSTO DE OBTER) (17.90)

Assim, as limitaçÕes de recursos citadas no parágrafo 17.1, podem representar


restriçÕes ou ao Custo de Manter ou ao Custo de Obter. Em outras palavras, as
restriçÕes incidem ou no Investimento em Estoque (Limitação de capital, de es-
paço para armazenagem) ou no NÚmero de Ordens emitidas (Limitação na capacida
de de compra ou na capacidade de fabricação). -

Por outro lado, verificamos, no parágrafo 17.5., que o produto do Investimento


Total em Estoque Operacional (I) pelo NÚmero Total de Ordens Emitidas (N) é
constante; da equação (17.66), temos:

I x N = CONSTANTE (17.91)

Isto significa que, mantidas inalteradas as demais condiçÕes, uma redução no


Investimento em Estoque acarreta necessariamente um aumento no NÚmero de Or-
dens e vice-versa.

No caso de haver mais de uma restrição, as limitaçÕes poderão ser "de mesmo
sentido" (i.e~, apenas no custo de manter ou ape~~s no custo de obter) mas nao
de "sentidos contrários" (i.e limitaçÕes tanto no custo de manter como no de
obter).

b) RestriçÕes "De Hesmo Sentido"


Suponhamos o exemplo do Quadro 17.8.I:
626

=FI=
D. (pç)
~
c.(Cr$) a. (m 2 )
~ ~

1 126.000 35 0,10 p = $ 360


2 75o000 30 0,06 j = 20% a.ao
3 80o000 50 0,20 IL= $ 132o000
4 2.000 500 0,50 ~= 450 m2

QUADRO 17 o8 o-I.

O investimento em Estoque Operacional, a Área de Armazenagem e o NÚmero de O


dens de Compra, resultantes da aplicação dos Lotes Econômicos SEM RestriçÕes,
aparecem no Quadro 17o8.-II

=1=1= QE. QE. . c. QE. a. n.


~ ~ ~ ~ ~ ~ = Di I QE.
~
2 2
l 3.600 63.000 180 35
2 3.000 45o000 90 25
3 2o400 60o000 240 33,33
4 120 30.000 30 16,67

IE=l98o000 = 540 110


~ NE

QUADRO 17 o8o-II

As relaçÕes entre as limitaçÕes e respectivas necessidades de recursos são é


das por:

132 oOOO 2 450 5


= 0,67 = -6- = 0,83
198o000 3 540

A restrição no Investimento em Estoque Operacional ê "domÍnante", po~s exil


uma redução maior nos tamanhos de lote do que a restrição na Área de Estocag1
O Quadro 17o8o-III apresenta a solução, que consiste em reduzir os lotes
proporção de 213.

=H= Q* = 2I3Q Q~ .C.I2 Q~.a.l2 n. = D. I Q~


~ E. ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
l.

1 2.400 42.000 120 52,50


2 2o000 30.000 60 37,50
3 1.600 40.000 160 50
4 80 20.000 20 25

I =132.000=1
1
A = 360 ~ NL = 165

QUADRO 17.8 .-III

CONCLUSÕES:-
19) Havendo duas ou ma~s restriçÕes "de mesmo sentido", os lotes devem ser
duzidos na proporção da restrição "dominante".
627

29) O produto I x N permanece constante. Ou seja, conforme vimos nos paragr~ -


fos 17.5 e 17.8.a, a reduçio no Investimento em Estoque acarretou um aumen
to no NÚmero de Ordens de Compra.

IE X NE = 198.000 X 110 = 21.780.000


= I
L
x N
L
= CTE
IL X NL = 132.000 X 165 = 21.780.000

c) RestriçÕes "De Sentidos Contrários"

No caso de haver restriçÕes tanto no Investimento em Estoque como no NÚmero de


Ordens de Compra, a soluçio só será possível se fizermos a restriçio no Inves-
timento em Estoque incidir sobre o Estoque de Segurança, já que, como foi de
monstrado no parágrafo 17.5., nio e poss1vel reduzir, ao mesmo tempo, o NÚmero
de Ordem de Compra e o Investimento em Estoque Operacional.

Voltando ao exemplo do Quadro 17.8.-I, suponhamos que temos agora as seguintes -


restriçÕes:

19) O investimento em estoque deve ser reduzido dos mesmos Cr$ 66.000,00, mas
essa reduçio pode ser feita tanto no Estoque Operacional como no Estoque
de Segurança;

29) O custo de obter deve ser reduzido em 10%.

O Quadro 17.8.-IV apresenta os novos dados do problema, incluindo o Valor dos


Estoques de Segurança, bem como o cálculo do valor de Demanda de cada Ítem:

=H= V.]_ = D.c.


]_ ]_
V(EOM) V(ES) V(EOM)+(V(ES)

1 4.410.000 63.000 132.000 195.000 p $ 360


2 2.250.000 45.000 70.000 115.000 J = 20% a.a.
3 4.000.000 60.000 120.000 180.000 INV. :tv1AX
4 1. 000.000 30.000 30.000 60.000
= 484.000
NL= 99
11.660.000 198.000 352.000 550.000

QUADRO 17.8.-IV
-
Para resolver o problema sera necessar1o:

19) reduzir proporcionalmente o NÚmero de Ordens de Compra de cada Ítem;

29) verificar o aumento no Investimento em Estoque Operacional, provocado pela


redução no NÚmero de Ordens de Compra;

39) calcular a reduçio necessária no Estoque de Segurança, para compensar o au


menta no Estoque Operacional e ainda reduzir o Investimento Total em Esto
que em Cr$ 66.000,00.

Os passos acima citados estio apresentados no Quadro 17.8.-V. Os Ítens de est~


ques estio relacionados em ordem decrescente de Valor de Demanda,uma vez que
os itens de maior Valor de Demanda sio os que deverão receber a maior redução
no Estoque de Segurança.
628

=H= n. = 0,9~.
1
Q. = D. /n. Q.. c.
1 1 1 1 1
1
2 V(ES) V(EON)+V(ES)
220.000
1 31,5 4.000 70.000 -198.000 80.000 150.000
2 30,0 2.667 66.667 22.000 70.000 136.667
3 22,5 3.333 50.000 REDUÇÃO 70.000 120.000
NO INV.
4 15,0 133 33.333 44.000 77.333
EM E .S.=
99,0 220.000 264.000 484.000
22.000
+ 66.000
88.000
QUADRO 17.8.-V

17.9- EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

17.1- A PLANAG é uma Empresa que comercializa os Ítens do Exemplo de Estoque n1


18, do Apêndice 18.A.l. Os seus custos de obter e manter são:

P = Cr$ 1.800,00 J = 36%a.a.

Calcular: a) para cada Ítem individual,


- Lote Econômico, em Quantidade,
- Lote Econômico, em Cr$
- NÚmero de Ordens de Compra por ano;

b) para o agregado de Ítens,


- Investimento médio em Estoque Operacional,
- NÚmero total de Ordens de Compra por ano,
- Custo Total Anual MÍnimo
- Produto I x N
- Relação I/N

SOLUÇÃO:

a) ITENS INDIVIDUAIS
2 X 1800 = 100
• Fator constante (6.21): 0,36

1
= 0,01
K

v2 J p = 36

• Lote Econômico (6.22):

• Lote Econômico em Cr$ (6.32): 100


.v~
I
'i

• NÚmero de Ordens (6.35):


629

Qv QE. nE.
Os valores calculados para os i, 1, e 1 encontram-se no Quadro 17.9.1,
colunas (5), (6) e (7), respectivamente

(5) (6)
(3)
(1) (2) Qv.
v.l QE.
=1=1= ITEH l l

1 B203 81.000.000 9.000,00 900.000,00 10.000 90,0


2 D521 10.800,000 3.286,34 328.633,53 1.095 32,9
3 B414 5.400.000 2.323,79 232.379,00 3.873 23,2
4. E921 3.240.000 1. 800' 00 180.000,00 12.000 18,0
5 A201 2.160.000 1.469,69 146.969,38 1.960 14,7
6 E961 1. 080.000 1.039,23 103.923,05 3.464 10,4
7 A301 972.000 985,90 98.590,06 1.643 9,9
8 C014 864.000 929,52 92.951,60 1.162 9,3
9 A101 648.000 804,98 80.498,45 402 8,0
10 C012 540.000 734,85 73.484,69 4.082 7,3
11 B313 378.000 614,82 61.481' 70 5.123 6,1
12 C013 280.800 529,91 52.990,57 5.888 5,3
13 Bl11 216.000 464,76 46.475,80 5.809 4,6
14 E901 151.200 388,84 38.884,44 3.240 3,9
15 D511 97.200 311,77 31.176,91 1. 732 3,1
16 A401 64.800 254,56 25.455,84 5.091 2,5
17 E941 43.200 207.85 20.784,61 3.464 2,1
18 D531 32.400 180.00 18.000,00 3.000 1,8
19 D501 21.600 146,97 14.696,94 245 1,5
20 COll 10.800 103,92 10.392,30 693 1,0
.:?:
108.000.000 25.577,69 2.557.768,87 255,8

QUADRO 17.9.1- CIA PLANAG, EX 9.11

b) AGREGADO DE ITENS

. Investimento M~dio em Estoque Operacional (6.38)

1 ~
-2- 2._ Qv.
l

IE = Cr$ 1.278.884,44
630

- NÚmero Total de Ordens de Compra por Ano (6.35)

nE. =
1 ~{V:
NE =
~ nE.1
=
1
K L (v:'
NE = 255,8 ordens/ano

- Custo Total Anual Minimo (6.39)

CTAi = Vi + v 2 j P
1

CTA = 108.000.000 + 36 X 25.577,69 108.000.000 + 920.796,79 =


= 108.920.796,79

- Produto I x N

I X N = 1.278.884,44 X 255,8 = 327.109.079,60 ~


eq (9.66)
1 1 2
-2- = -2-(25.577,69) 327.109.079,60)

- Relação I/N

I 1.278.884,44
5.000
N 255,8
eq. (6. 6 7)
100~
= 2 • = 5.000

17.2- Redimensionar os estoques da PLANAG (v. ex. 17.1), admitindo que tenha E
do estabelecido um limite de Cr$ 1.000.000,00 para o investimento em est
que operacional.

SOLUÇÃO:

- Restrição: I
L
= Cr$ 1.000.000,00

a) ITENS INDIVIDUAIS
2 X 1.000.000
- Fator Constante (17.26): = 78,19
25.577,69

-Lotes Com Restrição (17.26): Q~


1
=
631

u: =
1. 000.000
1.278.844,44 0,7819 QE.
~

- NÚmero de Ordens de Compra:

D.
n.*
1
\1
~
= = v.
78,19
Q.*
~ ~

Os valores calculados para os Q.* e n.* encontram-se no Quadro 17.9.II, coluna


~ ~
(3) e ( 4)' respectivamente.

) AGREGADO DE ÍTENS

- NÚmero Total de Ordens: NI = ~ni* = 327,1 ordens/ano

- Custo Total Anual:

CTA. V. + n *. . P + J I.*
~ ~ ~ ·~

CTA = 108.000.000 + 1.800 X 327,1 + 0,36 X 1.000.000

= 108.000.000 + 588.796,34 + 360.000

108.000.000 + 948.796,34 108.948.796,34

- Produto I x N

I. X N. = 1.000.000 X 327,1 327.109.079,60 (constante)


~ ~

- Relação I/N

I.
1 1. 000.000
= 3.057,08
N. 327,1
1

eq. (17.67)

KL 2
I 78,19 = 3.057,08
=
2 2
632

QUADRO 17.9.II- CIA PLANAG, EXs 9.12 e 9.13

IDENTIFICAÇÃO I == Cr$ 1. 000.000,00 NL == 243


1

( 1) (2) (3) (4) (5) (6)


Q.* n.* n.* Q.*
=H= ITEM 1 1 1 1

1 B203 7.819 115,1 85,50 10.526


2 D521 857 42,0 31,2 1.153
3 B414 3.028 29,7 22,1 4. 077
4 E921 9.383 23,0 17,1 12.632
5 A201 1.532 18,8 14,0 2.063
6 E961 2.709 13,3 9,9 3.646
7 A301 1. 285 12,6 . 9, 4 1. 730

8 C014 909 11,9 8,8 1. 223


9 A101 315 10,3 7,6 424
10 C012 3.192 9,4 7,0 4.297
11 B313 4.006 7,9 5,8 5.393
12 C013 4.604 6,8 5,0 6.198
13 B111 4.543 5,9 4,4 6.115
14 E901 2.534 5,0 3,7 3.411
15 D511 1.354 4,0 3,0 1.823
16 A401 3.981 3,3 2,4 5.359
17 E941 2.709 2,7 2,0 3.646
18 D531 2.346 2,3 1,7 3.158

19 D501 192 1,9 1,4 258


20 C011 542 1,3 1,0 730

- - 327,1 243,0 -
~ -

17.3- Redimensionar os estoques da PLANAG (v. Ex 17.1) de forma a reduzir as d


pesas do Departamento de Compras em 5%

SOLUÇÃO:

- Restrição: CL == 0,95 x CE
CE= 255,8 x 1800 = Cr$ 460.398,40/ano
C = 0,95 x 460.398,40 ==Cr$ 437.378,48/ano
L
N = 0,95 x N = 0,95 x 255,8 == 243 Ordens/ano
L E
633

1 ITENS INDIVIDUAIS
25.577,69
-Fator Constante (17.48): K 105,26
c 243

;-;:' r;;-'
-Lotes com Restrição (17.48): Q.*
~
K
c V-t- ~
= 105,26v + ~

D.
1
- Numero de Ordens de Compra: n.*
~
= ~
)~
105,26
v.
~
Q.~

ou
n.* = NE.
NL
NE. 243
~ --= 0,95 NE.
~
NE ~ 255,8
~

D. *
1
Q.*
~
e = = QE.
0,95
n.*
~ ~

Os valores calculados para os n.* e Q.* encontram-se no Quadro 17.9.II, colu


nas (5) e (6), respectivamente. ~
~

) AGREGADO DE ITENS

- Investimento em Estoque Operacional

Q. *
~
c.
~
c.
~
I.
~ 2
= -2-

I.~ = 52,63 \/v;


Ic =L li = :c 2 ~= 52,63 x 25.577,69 Cr$ 1.346.194,14

- Custo Total Anual

CTA = ~ V. + P. N + J • I
~ ~ L c

CTA 108.000.000 + 1800 X 243 + 0,36 X 1.346.194,14

= 108.000.000 + 437.378,48 + 484.629,89 =


= 108.000.000 + 922.008,37 108.922.008,37
- Produto I x N

I x N = 1.346.194,14 x 243 = 327.109.079,60 (constante)

- Relação I/N

I 1.346.194,14 5.540,17
-N- = 243 =

eq. (17. 67)


K2 2
c 105,26
--2- = 2
5.540,17

17.4- Urna empresa cornercia1iza os seguintes


...
~tens:

=1=1= CÓDIGO DEMANDA ANUAL CUSTO UNITÁRIO ESPAÇO OCUPADO POR UN


3
1 B203 400.000 Cr$ 90,00 8 drn
2 D521 36.000 Cr$ 300,00 27 dtn3
3
3 E921 216.000 Cr$ 15,00 1 drn

O custo de colocação de urna Ordem de Compra e


Cr$ 3.000,00, e a taxa de armazena·
gem e de 8% a.a. e a taxa de juros do capital ernpedido 24% a.a.

o espaço disponível para a armazenagem desses Ítens e de 96m 3 .

Dimensionar os lotes de compra

SOLUÇÃO:

A restrição no espaço de armazenagem e expressa conforme segue (17.70)

3
~ ei Qi L EL
i=l

A solução e obtida por aproximação sucess~va, seguindo o procedimento indicado


Seção 17.6.g.
2 D. P
~
19 pass :- ~=O Q.~ = (i + 2a) c.
~

2 X 900.000 X 3000 =l 2 247 4 5


(0,24 + 2 X 0,08)90 • '
635

2 X 36.000 X 3.000
--,
1.341,64
0,40 X 300

~
2 X 216.000 X 3000
Q3 = 0,40 X 15
= 14.696,94

unção de restrição (17.71):

0 (QÍ) = 8 X 12.247,45 + 27 X 1.341,64 + 1 X 14.696,94- 96.000

= 97.979,59 + 36.224,30 + 14.696,94- 96.000 =

= 148.900,83- 96.000 = 52.900,83 >>o

Y' (Q.)
~
;::>- o 'r. i= o

9 passo - À= 1 Qi=V 2 D. p
~

(i + 2a) c. + 2 }. e.
~ 1
'.) 6.000
~
D.
1
0,4 c. + 2 e.
~

Q1 10.190,49

Q2 1.114,17

Q = 12.727,92
3

0 (QÍ) 8 X 10.190,49 + 27 X 1.114,17 + 1 X 12.727,92- 96.000

= 81.523,92 + 30.082,64 + 12.727,92- 96.000 =

= 124.334,Lf8- 96.000 = 28.334,48 > 0

0 (Q.)::>
~
o

9 passo: À= 2
= , r
\j -
6.000 Di
0,4 c. + 4 e.
~ ~

Q1 8.911,33

Q2 973,33

Q3 = 11.384,20

0 (QÍ) = 8 X 8.911,33 + 27 X 973,33 + 1 X 11.384,20- 96.000

= 71.290,62 + 26.279,87 + 11.384,20 - 96.000 =

= 108.954,69 - 96.000 = 12.954,69

~72
636

49) passo ~ = 3 Q.
1 .J 2 Di p
(i + 2a) c. + 2 X e.
1 1 =J 6000 Di
0,4 c. + 6 e.
1 1

Q1 = 8.017,84

Q2 = 875,19

Q3 = 10.392,30

~
a (Q .)
1
=8 x 8.017,84 + 27 X 875 , 19 + 1 X 10 . 39 2,30- 96.QQQ =

= 64.142,70 + 23.630,13 + 10.392,30- 96.000 =

= 98.165,13 96.000 = 2.165,13

59) passo: \ 3,2


+ 2 '}..e. 0,4 c. + 6,4 e.
1 1 1

Ql 7.869,35

Q2 858,90

Q3 = 10.223,31

0 (QÍ) = 8 X 7.869,35 + 27 X 858,90 + 1 X 10.223,31- 96.000

= 62.954,77 + 23.190,23 + 10.223,31- 96.000 =


= 96.368,31 - 96.000 = 368,31 o

o 3,2

Os lotes Õtimos são: Q = 7.870; Q = 860; Q3 10.220. O custo correspondente p~


1
de ser calculado com a eqação (17.~2).

17.10- EXERCÍCIOS PROPOSTOS

EX. 17.5- O estoque da ALFA é composto pelos Ítens do Exemplo de Estoque n9 2 d


Apêndicel8.A.l. O Investimento em Estoque Operacional não deve ultra-
passar Cr$ 132.000,00

O custo de colocação de um pedido ê Cr$ 360,00 e o custo de manter e


toque é de 20% a.a.

Pede-se: - Lotes Econômicos, SEM restrição


NÚmero Total de Ordens de Compra, SEM restrição
- Investimento em Estoque Operacional, SEM restrição
- Lotes Econômicos, COM restrição
- NÚmero Total de Ordens de Compra, COM restrição
Comparar os Lotes Econômicos, COM e SEM restrição

EX. 17.6- Mantendo fixos os demais dados do Ex. 17.5, considerar agora que a r
637

trição seja no Custo Anual de Colocação de Pedidos, limitado a Cr$ ....


19.800,00.

Pede-se: Lotes Econ~micos, COM restrição


Investimento em Estoque Operacional, COM restrição
- Comparar os Lotes Econ~micos, COH e SEH restrição.

~. 17.7- Considerando-se os dados dos Exs. 17.5 e 17.6, calcular o produto do


Investimento Total em Estoque Operacional pelo NÚmero Total de Ordens
de Compra, para cada urna dessas situaçÕes:

- Ausência de restriçÕes
Restrição no Investimento em Estoque Operacional
- Restrição no NÚmero de Ordens de Compra

Calcular também o valor da constante: 1


2

K. 17.8- Considerar o Exemplo de Estoque n9 3 do Apêndice 18.A.l. e rna~s os se


guintes dados:
2
- Área rnax~rna de estocagern disponível = 240 m
- Custo de colocação de urna Ordem de Compra = Cr$ 20,00
- Custo de manter estoque = 20% a.a.

Pede-se:

a) - Lotes Econ~rnicos, SEM restriçÕes


- Áreas de Estocagern, total e por Ítem, SEM restriçÕes

b) - Lotes Econ~rnicos, COM restriçÕes


- Áreas de Estocagern, total e por Ítem, COM restriçÕes

c) -Comparar "a" e "b", ponto por ponto

OBS.: Resolver pelo método Lagrangeano

X. 17.9- Mantendo fixos os demais dados do Ex. 17.8, considerar agora que os dois
Ítens sejam fabricados na prÓpria empresa e que o tempo de maquina ma-
ximo disponível para ajustagem é de 240 horas.

Pede-se:

a) - Tempo de ajustagem, total e por Ítem, SEM restriçÕes

b) - Lotes Econ~rnicos, COM restriçÕes


- Tempos de ajustagem, total e por Ítem, COM restriçÕes

c) - Comparar os Lotes Econômicos e os Tempos de Ajustagem, COM e SEM


restriçÕes.

OBS.: Resolver pelo método Lagrangeano

X. 17.10- O Estoque da ALFA é constituído dos três Ítens indicados abaixo, que
são fabricados em lotes e entregues ao almoxarifado de uma só vez:
638

CUSTO DE
DEMA..~DA ANUAL PREPARAÇÃO CUSTO UNITÁRIO UNIDADE DE ÁREA DE
ITEM (pç) ( Cr$) ( Cr$) ARHAZENAGEM POR PEÇA
1 8.500 170 17 1,60
2 17.000 125 9 1,10
3 3.400 340 23 1,80

A area de armazenagem máxima disponÍvel e 1.100 unidades de área. A ta


xa de custo de manter estoque e 24% a.a.

a) Calcular os Lotes Econômicos, pelo Método Lagrangeano.

b) Calcular os Lotes EconÔmicos, pelo Método de Redução Proporcional.

c) Comparar os resultados de "a" e "b".

EX. 17.11- Uma empresa fabricante de aparelhos eletrônicos compra 3 subcomponen-


tes, cujos dados estão indicados abaixo:

ITEM DEMANDA ANUAL CUSTO UNITÁRIO (Cr$)' CUSTO DE PREPARAÇÃO (Cr$)

1 2.000 1.040,00 650,00


2 1.000 260,00 650,00
3 1.000 650,00 650,00

A Administração deseja que o investimento em estoque operacional desse


Ítem não ultrapasse Cr$ 200.000,00. A taxa de custo de manter estoque
e 2o%.

a) Determinar o Lote Ótimo de Compra de cada Ítem, utilizando o Metodc


Lagrangeano;

b) idem, pelo Método de Redução Proporcional;

c) comparar os resultados de "a" e "b".

EX. 17.12- Uma firma de reparos de aparelhos elétricos mantem em estoque tres t
pos de motores pequenos. Os dados a respeito são mostrados abaixo:

MOTOR DEMANDA ANUAL CUSTO UNITÁRIO (Cr$) ESPAÇO UNITÁRI0 DE


2
ARMAZENAGEM (m )
2
1 3.000 100,00 0,232 m
2
2 2.000 65,00 0,093 m
2
3 1.500 130,00 0,046 m

O custo de colocação em um pedido e Cr$ 650,00 .e a taxa de custo d


manter 15%.

A administração decidiu que o investimento em estoque operacional d


ses ítens não deve exceder Cr$ 100.000,00. Alem disso, o espaço disp
~
n1vel para armazenagem desses ~1tens -e de 700 m2 .

Calcular:
639

a) O Lote Econômico, o NÚmero Ótimo de pedidos e o Custo Total Anual


HÍnimo de cada Ítem;

h) O Investimento em Estoque Operacional e o espaço ocupado pelo con


junto dos 3 Ítens.

K. 17.13- Considere-se o Exemplo de Estoque n9 9 do Apêndice 18.A.l. O custo de


colocação de um pedido e Cr$ 800,00 e a taxa de custo de manter esta
que e20% a.a.

O investimento máximo permitido em estoques operac~ona~s e Cr$ ....... .


50.000,00.

Calcular os Lotes Econômicos individuais, o investimento Total em esto


ques Operacionais, o número total de pedidos colocados e produto IxN;

a) sem considerar a restrição no investimento em estoque;

h) considerando a restrição.

X.l7.14- A ALFA CO~WRA DOIS produtos com as seguintes características:

TEM DE:tv1ANDA ANUAL CUSTO UNITÁRIO (Cr$) ESPAÇO DE A~~ZENAGEM UNITÁRIO


(dm3 )

1 5.000 250,00 30
2 1.000 500,00 60

O espaço destinado à armazenagem desses dois Ítens esta limitado a


8.500 dm 3 .

O custo de colocação de um pedido é Cr$ 300,00 e a taxa de cus to de man


ter estoque 25% a.a.

Calcular os Lotes Econômicos e o espaço destinado à armazenagem de ca


da Ítem.

a) sem considerar a restrição;

h) considerando a restrição, pelo Método Lagrangeano;

c) considerando a restrição, pelo Método da Redução Proporcional.


641

CAPTTULO 18

OIHE~SIONAMENTO DE LOTES EM FUNÇÃO DO VALOR DE DEMANDA


643

18 - DIMENSIONANENTO DE LOTES EM FUNÇÃO DO VALOR DE DEMANDA

18.1- PRESSUPOSTOS

Os modelos apresentados nos capÍtulos 11 a 13 tinham por objetivo di


mensionar os Lotes Econômicos de itens isolados ou de grupos de ítens
de programação interdependente.

O capÍtulo sobre Lotes Econômicos com RestriçÕes já apresenta uma


abordagem global dos estoques, urna vez que as limitaçÕes de recursos
afetam todo o conjunto de itens de estoque e não apenas alguns produ
tos isolados. Mesmo nestes casos, vimos que a solução consiste em
calcular os lotes individuais, independentemente uns dos outros, e
depois modifica-los proporcionalmente, de acordo com as restriçÕes
impostas.

O presente capÍtulo aborda o Planejamento de Estoques de Agregados :


veremos alguns casos de dimensionamento de Estoques Operacionais ba-
seados na análise do conjunto de itens estocados.

O Planej&~ento por Agregados pressupÕe a classificação dos itens de


estoque em função do seu Valor de Demanda. É, portanto, o Valor de
Demanda a variável fundamental para o planejamento e o dimensionamen
to dos estoques, tanto os operacionais como os de segurança. -

18.2 - REDUÇÃO DE CUSTOS QUANDO O VALOR DE K É DESCONHECIDO

a) O LOTE ECONÔMICO É PROPORCIONAL A ~

Conforme foi demonstrado na seção 6.4.8, tanto o LOTE ECONÔHICO


como o NÚ}ffiRO DE PEDIDOS são proporcionais à RAIZ QUADRADA DO VA-
LOR DE DEMANDA:

- Valor de Demanda:- V = D.c (6.29.)

-Lote Econômico expresso em valores monetârios:-QV = KVv


(6.32.)

-NÚmero Ótimo de pedidos:- nE = -~ ~ (6.35.)

Verificamos ainda, no caÍtulo 17, que os LOTES ECONÔMICOS COM RES


TRIÇÕES também se relacionam com a {V?
Restrição no Investimento em Estoque:-

Da equação (17.29), temos o Lote Econômico expresso em valores


monetários, de um item qualquer, é dado por:

Q* = Q* • c. = K \~ (18.1.)
V1• .
1
1 I V 'i

- Restrição no NÚmero de Ordens de Compra:-

Da equação (17.56.), temos que o NÚmero de Pedidos com Restri


ção do item i é dados por:

n~ = 1 (18.2.)
1
K
c
644

Repetindo, os LOTES ECONÔHICOS se mantêm sempre relacionados co:


a fi, variando apenas, confome o caso, a CONSTANTE DE PROPORCI
NALIDADE K . Assim, temos:
o
- se o LOTE ECONÔHICO é o de MfNIMO CUSTO, K =K
o

- se há restrição no Investimento em Estoque Opercional, K = KI


0

- se há restrição no NÚmero de Ordens de Compra, K


o
= Kc

b) ANÁLISE DE CONJUNTO

Os custos de obter e manter estoque sao resultantes de atividade


tais como: programação,e controle de estoque, compra, armazenage
etc. É intuitivo que o tratamento dispensado a cada item dever
ser tanto mais rigoroso quanto maior for o seu valor de Demanda
Em consequência, aqueles custos não serão iguais para todos os i
tens de um mesmo estoque.

Admitindo-se que os itens sejam divididos em classes de valor, p


demos supor que os itens de mesma classe sejam controlados de ma
neira semelhante e apresentem, portanto) custos de obter e mante
homogêneos.

Assim, podemos afirmar que os valores de "P" e "j" sao constante


para os itens de uma mesma classe.

Ou ainda, K =P= J
constante para itens de mesma classe (18

Considerando a equaçao (18.1) aplicada a um desse subconjunto d


itens de mesma classificação, temos:

{l8.

- (17.12.) e (6.31,), temos que:


Das equaçoes

Qv.
1 = Valor do Estoque Operacional Hédio do item
--2-
( 18. ~

O Investimento Total em Estoque Operacional é, portanto, dado p<


<= Qv.
I = < 1
--=z- (18 .I

Combinando as equaçÕes (18.4) e (18.6), temos:

<:: Q*
. : : :. v.1 ( 18. ~
645

Portanto:

(18.8.)

Da mesma forma, considerando a equaçao (18.2.) aplicada a um sub-


conjunto de itens de mesma classe, teremos:

= = (l8. 9.)

Portanto:

(18.10.)

C) O PRODUTO IxN É CONSTANTE QUANDO QV = K~

De acordo com o que foi demonstrado no parágrafo 17.5., o produto


IxN ê constante e expresso por:
1
IxN = 2
(17.66.)

(18.11.)

Isso significa que qualquer limitação no Investimento em Estoque


Operacional provoca um aume~to no NÚmero de Pedidos, e vice-versa.
Ou, em outras palavras, se uma dessas duas variáveis estiver so-
bre-dimensionada, a outra estará necessáriamente sub-dimensionada.
A equação (17.66.) foi deduzida com base no pressuposto de que os
lotes Q. eram proporcionais a y{V; Portanto, O PRODUTO I x N É
~ ~

CONSTANTE QUANDO Q. = k \(V;'


~ ~

~ possível,portanto, encontrarmos situaçÕes de estoques em que tan


to o Investimento em Estoque Operacional como o NÚmero de Pedidos
estejam sobre-dimensionados. Basta que os lotes Q. não sejam propo~
. . \ ru--'
c~ona~s a v vi
~

As diversas situaçÕes em que um estoque pode se encontrar estao re


presentadas no gráfico da Fig. 10.2.I:

PONTOS "A"·. No gra-f.~co, a curva xx representa a equaçao


- I x N = 00:'.~~
1"

TANTE (9 .91)
O~ pontos A, situados sobre a curva, representam situa-
çoes em que os lotes Q. são proporcionais a~
~ ~

Se a constante de proporcionalidade for igual k = v2 j P',

os lotes serão os LOTES ECONÔMICOS DE MÍNIMO CUSTO.


646

Para qualquer. outro valor de k , os lotes serao L01


o
ECONÔ~1ICOS COM RESTRIÇÕES (ou no INVESTU1ENTO ou
NÜMERO DE PEDIDOS).

I
IC
1-·
• B
IxN=CTE
~--------------~--~~========~x.•

FIG. 10.2.I

PONTOS "B":- A regiao do gráfico, à esquerda da curva xx, repre-:-


senta situaçÕes em que tanto o NÍvel de EStoque com
o NÚmero de Pedidos estão sub-dimensionados, situa-
çÕes essas lÓgicarnente impossíveis de se sustentar.

PONTOS "C":- A região à direita da curva representa os casos em


que tanto o NÍVEL DE ESTOQUE OPERACIONAL corno o NÚ-
MERO DE PEDIDOS estão sobre-dimensionados. Estas sã
situaçÕes possíveis, embora NÃO ECONÔNICAS. Nestes
sos, teremos.
1
IxN>z.

d) É POSSÍVEL REDUZIR CUSTOS MESMO QUANDO K É DESCONHECIDO

Em muitos casos, a determinação dos custos "P" e "j" pode ser bé


tante difícil, demorada e cara. Nessas condiçÕes, não é possÍvE
calcular o valor exato de K e não po~ernos, portanto, encontrar c
Lotes Econômicos de MÍnimo Custo.

É possível entretanto, com base no que foi exposto nos parâgrafc


anteriores, obter reduçÕes nos custos de estocagern, mesmo quandc
valor de K ê desconhecido.
647

~ara tanto, os passos dados sao os seguintes:

19) Calcular o produto IxN, utilizando-se o Investimento em Esto-


que Operacional e o NÚmero de Pedidos com que se está operan-
do no momento.

Calcular a~~·
Se IxN~+ ( ~ R) 2 , encontramo-nos em um "ponto C" da fig.
18.2.-I, isto e, ambos os fatores estão sobre-dimensionados e,
portanto, há possibilidade de redução de custos.

29) A redução de custos pode ser obtida de àuas maneiras:

- Mantendo o NÍvel de Estoques Operacionais existente, dimi-


nuir o NÚmero de Pedidos.

Nesse caso, em que o Investimento em Estoque Operacional -


e
fixado, temos:

K = 2 I
I L (18.8.)

Podemos, entao, redimensionar os lotes Q. em função de


~

Qv. K.
~
~

Passamos, portanto, a uma situação em que

IxN = + (~ r-:) 2
= CTE
Ou seJa, passamos do Ponto C para o Ponto c1 , sobre a curva
XX.

-Mantendo-o NÚmero de Pedidos existente, diminuir o Investi-


mento em Estoque Operacional. Nesse caso, temos,

K
c
= (18.10.)

NL

Redimensionamos, portanto, os lotes Q.~ em função de'~


V vi:
Qv.
1
= K
c
-~
V vi
1
Nesta situação também temos: 1:--:N - - -
2

Passamos, portanto, do Ponto C para o Ponto CN, sobre a cur


va xx~
648

e) EXEMPLO

Suponhamos um estoque composto de 6 artigs, cuja situação inicial está repr~


sentada no Quadro 18.2.-I.

VALOR N9 LOTES VALOR DO

f
ITEM DE PEDIDOS EH EST. OP.
DEHANDA (n.) VALOR MÉDIO
(V.) 1
1 Qv. (QV./2 )
1 1

1 2.073.600 1.440 12 172.800 86.400


2 1.166.400 1.080 4 291.600 145.800
3 562.500 750 2 281.250 140.625
4 324.900 570 2 162.450 81.225
5 211.600 460 2 105.800 52.900
6 129.600 360 2 64.800 32.400

SOHA 4.468.600 4.660 24 1.078. 700 539.350

QUADRO 18.2.-I.

Partindo dos dados ac1ma, verificamos se os Estoques Operacionais estão di-


mensionados economicamente ou não:

(IxN) = 539.350 x 2~ = 12.944.400


EXISTENTE

1
-2- 10.857.800

(IxN)EXISTENTE / -1-
2

Portanto, o NÚmero de Pedidos e o Investimento em Estoque Operacional estão


ambos superdimensionados e os custos podem ser reduzidos. Vamos examinar as
duas alternativas que temos: redução no custo de obter e redução no custo de
manter.

ALTERNATIVA 1:- MANTER FIXO O NÍVEL DE ESTOQUE OPERACIONAL E REDUZIR O NúME-


RO DE PEDIDOS.

2 1
para I fixo: K = 1 = 2x539.350 231,48
r~-J4~v~iT,- 4.660
(18.8.

Recalculamos agora os lotes Qi em função de ~:


QVi = KI r;: = 231,48 p, .
O Quadro 18.2.-II evidencia a diminuição no NÚmero de Pedid
resultante,
649

ITEM Qv.
~
)z n. =
1
v.
~

Qv.
~

1 333.332 166.666 6,22


2 249.999 125.000 4,67
3 173.611 86.805 3,24
4 131.944 65.972 2,46
5 106.481 53.241 1,99
6 83.333 41.666 1,56

SOMA 1.078. 700 539.350 20,14

QUADRO 18.2.II:- I FIXO

ALTERNATIVA 2:- }~NTER FIXO O NÚMERO DE PEDIDOS E REDUZIR O NÍVEL DE ESTOQUE O-


PERACIONAL.

para N fixo:- Kc =~rv-: = 4660


24
194,17

(10.10.)

Reca1cu1ando os lotes Qi em função de G:


Qv.~ = Kc V~
vi = 194,17

O Quadro 18.2.-III mostra a redução resultante no Investimento


em Estoque Operacional.

ITEM
Qv
. =194,17~
~
~
Qvi/2 n.
~
v.
~

Qv.
~

1 279.600 139.800 7,42


2 209.700 104.850 5,56
3 145.625 72.812 3,86
4 110.675 55.334 2,94
5 89.317 44.658 2,37
6 69.900 34.950 1,85

SOMA 904.817 452.408 24,00

QUADRO 18.2.-III: - N FIXO


650

f) RESillfO

19) Para que haja equilíbrio entre o NÚmero Total de Pedidos e o Investimen-
to em Estoque Operacional, o tamanho dos Lotes Q- deve ser função constat
l
te da raiz quadrada do Valor de Demanda.

29) A constante de proporcionalidade é comum a todos os itens de mesma Clas-


sede Valor.

39) Mesmo quando os valores de "p" e "j" são desconhecidos, é possível redu-
zir custos, ou reduzindo o Número de Pedidos (K = K ) ou reduzindo o N~
vel de Estoque Operacional (K = K ).
0 1
o c

18.3. CURVAS ABC E ESTI}~TIVAS DE ESTOQUES

a) CURVAS ABC E RELAÇÕES-PADRÃO (v.Capítulo 3)

As curvas ABC, relativas a populações de itens de estoque, representai


a relação entre a Porcentagem Acumulada do NÚmero de Itens e a Porcen·
tagem Acumulada do seu Valor de Demanda.

As curvas ABC variam %V.Ac;


FIG. 18.3-1
I OO t-:---r.;;~-----,::::.->-·-..,.-::=-~--:::=--,
em função da composi
ção dos estoques. Ca
da curva ABC é iden~
tificada por sua Re-
lação Padrão ("Stan-
dard Ratio"). As Re-
lações Padrão ( p )
se constituem, por-
tanto, na caracterís
tica chave de todos-
os estoques.
O ---2~0---~LQ---6L0--~80---10~0~
PORCENTAGE~ ACUHULA~D DO Ci
NUKf.~O DE ITf.NS
Assim, para quaisquer
estimativas de esto
ques por agregados,e
necessário, em primeiro lugar, conhecer a Relação Padrão que identifi
ca a Curva ABC do estoque.

Para a estimativa das Relações-Padrão consultar as tabelas constantes


do Capítulo 3.

b) VALOR DE DEMANDA E DISTRIBUIÇÃO LOG-NO~L

O Valor de Demanda é resultante de duas variáveis independentes,a de


manda por Unidade de Tempo e o Custo Unitário:

V = D.c (6.29.

Por outro lado, sabemos que, ass1m como a SOMA de n var1aveis indeper
dentes se aproxima da Distribuição NORMAL de Probabilidades, o PRODU1
de variáveis independentes tende para a Distribu_ição LOG-NO~L.

Assim, podemos afirmar que a Distribuição de Probabilidades que melhc


se ajusta à distribuição dos Valores de Demanda de uma população de i
tens de estoque é a DISTRIBUIÇÃO LOG-NO~L.
65\

Assim, podemos afirmar que a Distribuição de Probabilidades que melhor


se ajusta à distribuição dos Valores de Demanda de uma população de
itens de estoque é a DISTRIBUIÇÃO LOG-NO&~~L.

Sobre a Distribuição Log-Norrnal, interessa-nos, no momento lembrar os


seguintes dados: (v. seção 16.3.):

- DEFINIÇÃO DA LOG-NOR}~L

Urna variável aleatória V tem distribuição LOG-NOlli~L quando v ln V


tem distribuição NOR}~ de média~ e desvio-padrão ~·

A distribuição LOG-NOR}~L de V fica perfeitamente definida pelos pa-


râmetros~ e~·

- RELAÇÃO ENTRE O MOMENTO DE ORDEM k E O VALOR MÉDIO DA DISTRIBUIÇÃO

Sejam:
= Momento de Ordem k

E (V] =V = Valor médio da Distribuição

Na distribuição Log-Normal, a relação entre ambos é expressa por:

(18.12.)

- RELAÇÃO ENTRE Ó E f-/


Por definição,

(18.13.)

Corno "fJ" e "u'" se relacionam diretamente, "u'" também identifica a


.
Curva ABC . Ou seJa: para ca d a va 1 or d e "r,./" .
u , ex1ste apenas urna curva
ABC.

c) ESTIMATIVAS DE ESTOQUES POR AGREGADOS

Na seção 6.4.8., verificamos que os parâmetros de estoque do item i podem ser


expressos em função do Valor de Demanda:

Qv.
1 = K~ (6.32)

nE.
1
=
TlG 1 (6.35)

CTA.
1
= v.1 +v;; ~ (6.39)

,-----,
I.
1
= K
-2- ~v i (6.38)
652

Considerando a população inteira dos itens de uma mesma classe, podemos cal-
cular o Investimento Médio em Estoque·Operacional por item e o NÚmero ~fédio
de Pedidos por item, com base nas propriedades da Log-Normal apresentada no
parágrafo 18.3.b ac1ma.

- Média dos I.:-


1
1 = K
2
E lvl/2] (18.14.)

- Média dos nE.


1
nE = 1
K
E &1/2] (18 .15.)
653

- Mêdia dos CTA. :- CTA


~
~ E [V]+ v;;;' E [)] (18.16)

1 -
Adotando (k =I) na eq~açao (10.12), temos:

E [ Vl/2 J• Vl/2~ Vl/2. e ..r:% (18.17)

2/8 -d
Ou, substit~indo e por J, temos:

(18 .18)

O fator J - ~
- ~-o-2/s
depende apenas da Relação Padrão (? . Isso signi-
fica que, a cada curva ABC, corresponde um Único fator J .

O Quadro 18.3.-I apresenta os valores de 6 e Jcorrespondentes a


sas RelaçÕes Padrão, desde = 1 até =25. l e diver

QUADRO 18.3.-I:- FATORES PARA ESTIMATIVAS COM DISTRIBUIÇÃO LOG-NORHAL

f_ { =
1,0
ln p
0,0000
j =e4/8
1,000000
Ô=ln r
J=e
6,5
-v' 2/8

1,8718
r
{Í=lne j::
0,645355
r
12,0 2,4849
~/8
0,462160
1,5 0,4055 0,979659 7,0 1,9459 0,622930 12,5 2,5257 0,450493
2,0 0,6931 0,941711 7,5 2,0149 0,601011 13,0 2,5649 0,439389
2,5 0,9163 0,900371 8,0 2,0794 0,582451 14,0 2,6391 0,418709
3,0 1,0986 0,859961 8,5 2,1401 0,564122 15,0 2,7081 0,399840
3,5 1,2528 0,821867 9,0 2' 19 72 0,546908 16,0 2, 7726 0,382546
4,0 1,3863 0,786450 9,5 2' 2513 0,530710 17,0 2,8332 0,366636
4,5 1,5041 0,753685 10,0 2,3026 0,515439 18,0 2,8904 0,351945
5,0 1,6094 o, 723405 10,5 2,3514 0,501014 19,0 2,9444 0,338336
5,5 1,7047 0,695398 11,0 2' 3979 0,487367 20,0 2,9957 0,325693
6,0 1,7918 0,669449 11,5 2,4423 0,474434 25,0 3,2189 0,273858

- (18.18) nas equaçoes


Introduzindo a equaçao - (18.14), (18.15) e (18.16), vem:
- Hedia dos I. :-
~
-
I = K.J
2
Vv (18 .19)

- Media dos NE. .


·- aE =
K
J p (18. 20)

.rv
1

- Media dos CTA. :- CTA


1
= V+ V2jP. J (18.21)
654

Sendo m o número de itens de uma determinada classe, podemos agora obter as esti
mativas de Investimento Total em Estoque -Operacional, do NÚmero Total de Pedido~
e da Somatõria dos Custos Totais Anuais:

- ESTIMATIVA DO INVESTIMENTO TOTAL EM ESTOQUE OPERACIONAL:-

I =f. Ii =m • I K. J {18. 2:
2

- ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE PEDIDOS:-

N=~n
E.
~
=m.ü...
t; .. ·IN= m. ~.Ri (18.2:

- ESTIMATIVA DA SOMATÔRIA DOS CTA. ·-


Z CTAi = m . CTA •.• r-~-c-T:..__i_=_m_[_v-+-~-2]-.P-.J-.lv-v==nJI (18. 2L

OBS.: A equação (18.24) se refere apenas ao Estoque Operacional; não contem o Cl


to de manter o Estoque de Segurança.

d) O PRODUTO I x N É MESMO CONSTANTE

Das equaçÕes (18.22) e (18.23), temos: r· J2


I x N = (m. K. J . {f') x (m._Q_.{V)' = ~ m.J. Vv (18.2~
2 K
Pela equação (18.18), sabemos que:

JR= E [ v~J =~~ ··· m .J · 1/v' =~R (18. 21


- (18.26) na equaçao
Substituindo a equaçao - (18.25), vem:

1
[ 1 x N 2 (18 .11

conforme ja havíamos demonstrado nas seções 17.5 e 18.2.x

e) EXEMPLO

O Quadro l8o3.- l i apresenta um exemplo da estoque industrial:

Quadro 18.3o- II:- EXEMPLO DE ESTOQUE INDUSTRIAL

Cr$ 80oOOO.OOO,OO P = Cr$ 400,00

m = 20o000 L= 10
J = 30% aoa.

Com esses dados, calcularemos os fatores K e 0 e o valor de Demanda Media:

v = ~
m
vi = 80 o000 o000
2ó:ooo
4 o000; rv v = 4 o000 = 63' 25
1
655

\ = 10-)J= 0,515439 (Ver .quadro 10.3_.-_I_)_---,

K =~=\[2 X
1
400 = 51,64; v-z;; =(2 X 0,3 X 400 =15,49
J 0,3

Em seguida, calculamos as estimativas globais do estoque:

I = m. K.J
2
Vv= 20.000 X 51,64 x 0,515439x 63,25
2
= 16.834.151,26

N = m. ---:;]~-~=
K
20.000 X 0,515439 X 63,25 = 12.625.61
51.,64

[v +V2jP • J.\{";] = 20.000 [4 .000 2~ =


1
:[ CTAi =m + 15,49 x 0,515439 x 63,

90.100.490,75

Para conferir: I x N = ~(~ ;-v:) 2 = 3.2 x 1015

18.4. - GRUPOS DE PRODUTOS COM IGUAL NÚMERO DE PEDIDOS COLOCADOS POR ANO

a) Em qualquer familia de itens de estoque, os LOTES ECONÔMICOS e as


QUANTIDADES ÕTI~~S DE PEDIDOS são funÇão da RAIZ QUADRADA DOS VALORES
DE DEMANDA ( de acordo com o que já foi exposto nas seçÕes 6.4.8 e
18.2.a):

Qv = K~ (6.32) nE =; ~ (6.35).

Quando o numero de itens e muito grande o calculo de todos os "Qvi" e


"~." , um a um, pode ser bastante trabalhoso ; inclusive, nos casos
l.
em que nao se dispÕes de facilidade de computação, o seu custo pode
se tornar desproporcionalmente alto, em relação ãs vantagens propor-
cionadas pela utilização dos "Lotes EconÔmicos". Alem disso, como cada
item tem o seu prÓprio Valor de Demanda, cada um terâ o seu prÓprio
NÚmero de Pedidos e o respectivo Intervalo entre ReposiçÕes. O fato
de não haver uniformidade entre os ciclos de reposição contribui tam-
bém para o desbalanceamento entre os niveis dos estoques dos diferen-
tes itens.

Essas dificuldades podem ser contornadas por um metodo de dimensiona-


mento de Lotes de Compra que leva em consideração os seguintes pontos:

lQ) Dividir os itens de estoque da famil~a em estudo em grupos de J.-


gual periodo de reposição;

OBS.: Isso farâ com que o Número de Pedidos de praticamente todos os


itens seja diferente do NÚmero Ótimo "nE"' com consequente acres
cimo de custos em relação ao Custo Total Anual Minimo.

2Q) Fixar o mâximo acréscimo de custo que pode ser considerado aceita
vel para qualquer item considerado individualmente.
656

O metodo se resume a, com base no erro mâximo permitido, defini1


- a frequência de compra de cada grupo;
-os Valores de Demanda limites entre grupos.

A determinação dos Lotes de Compra e, entao imediata:


D·1_
=__
Q.1 (11. 29)
n.
1

Nos parâgrados seguintes, veremos os fundamentos teóricos desse meto-


do simplificado de dimensionamento de lotes, desenvolvido originalme~
te por Rambaux (Ref. 183 ).

b) ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DE CUSTO TOTAL ANUAL EM RELAÇÃO AO TA}~­


NHO DE LOTE

Da equação do Custo Total Anual, equação (6.26), se retiramos


parcela referente ao Custo Direto, que não varia com o Tamanho de
Lote, temos:

CUSTO VARIÁVEL ANUAL }


CVA = DP + jcQ (18. 27:
para um LOTE QUALQUER Q 2

Se o lote for o LOTE ECONÔMICO, o Custo Variável Anual sera minim<

CVA
MIN
= DP + j cQ
E
~ ----
2
(18. 28:

No Lote Econômico, os custos de manter e obter, são iguais (Ver se·


ção 6.4.4); portanto:

jcQE = jcQE + jcQ = jcQE


-- -- E
2 2 -2-

Logo CVA = j.c.Q


MIN E (18. 29

A relação entre o CUsto Variável Anual, correspondente a um lot


qualquer, e o CVA minimo e expressa por:

r = CVA (18. 30
CVA
MIN
Substituindo (18.27) e (18.29) na equação ~8.30), vem:

DP + jcQ
r = Q 2 = DP • 1 + jcQ
jcQE Jc Q-:-Qi 2J cQE

Como:
+_Q_ r= .!. ( QE + Q "'\
jc 2 2QE
2 Q QE-)

(18.31)
657

Da equação (18.31), podemos encontrar o lote Q correspondente a um


dado r:
2
Q - 2r. Q + QE = O (18.32)

Resolvendo (18. 32) em relação a Q, encontramos as seguintes ra~zes:

Q=
+
2r- V 2
4r - 4 = Q 2r -
E
+
2 Vr
2
- 1
2. 1 z
QE

I QI = QE [r - ~]I k = QE G+J r2 ~JI (18.33)

J... 2 2 2
OBS • : c:l_ I. I
1
= (r _fr2 1) (r + / r 1)= r -(r - 1) =1

J_l, ~' = 1 (18.37)

Q2 2 1 11
Q'.Q" j nE = n • n
E
(18.38)

c) O 11 CVA 11 MÍNIHO É FUNÇÃO DO VALOR DE DEMANDA

Da equação (6.39), retirando a parcela referente ao Custo Direto


obtemos a expressão do CUSTO VARIÁVEL ANUAL }1ÍNIMO:

[ CV~IN = {2P; Vv1 (18.39)

O Custo Variável Anual Mínimo é, portanto, função do Valor de Demanda,


e a curva que exprime essa função é uma parábola, como mostra a Fig.
18.4.-II.

r-------------------------------------------------~~
v

FIG. 18.4.-II:- CVA..~ .. = f (\[V)


658

d) MANTENDO " n " FIXO: INFLUt;NCIA NO "CVA"

Substituindo Q = Q na equaçao (18.27), teremos o Custo Variável A·


n
nual expresso em função de "n":

CVA = nP +
JC D
2 n

CVA = nP + - 3 - V
2n • (18.41

Sobre a equação (18.40), deve-se observar o seguinte:

19) Para um item determinado, quando n coincide com a Frequência


ótima, o Custo Variável Anual é Minirno;

29) Para um grupo de i tens, se se m:mtérn ~ fixo, o Custo Variável A-


nual varia linearmente com o Valor de Demanda.

Pelo que vimos até agora, o Custo Variável Anual pode ser expresso
em função do Valor de Demanda de duas maneiras.

19) A equação (18.39), com as seguintes características:

- a frequência de compra de cada item é a FREQUENCIA ÓTIMA (nE;

- o Custo Variável Anual de cada item é o CVA MÍNIMO;

-a função de CVA é urna parábola [CV~IN =f (~)].


MIN

29) A equaçao (18.40), cujas características sao:

a frequência de compra é a mesma para todos os itens e, por-


tanto, não pode ser ótima a não ser para um entre todos,(i )
o
- o . CVA só é mínimo para o item , i o ; para os demais há um acrés
c1rno de custo em relaçao ao rn1n1rno;

a função do CVA é uma reta que não passa pela or1gern


[CVA =f (V)].
659

A comparaçao entre as funçÕes expressas pelas equaçÕes (18.39) e (18.40) é ilus


trada pela figura 18.4.- III

$
CVA =nP+_j_
0
v
2n
o
(CVA)x

vo vX v
(n ) (n )
o X

1
FIG. 18.4.111 - CVAMIN = f{V ; CVA = f(V)

Na fig. 18.4.-III, consideremos o item i , com Valor de Demanda V , Frequência


o o
ótima n e Custo Mínimo (CV~IN)O. Consideremos ainda que fixamos n como fre-
0
-- 0

quência de compra para todos os demais itens do mesmo grupo.

Qualquer outro item, i , com Valor de Demanda V , apresentará um custo (CVA)


· · X X X

quando comprado com a frequência n . A frequência Ótima de l


-
e n , com custo
O X X

A relação entre os custos do item l é dada pela equação (18.30):


X

(CVA) = r
X

Como (CVA) só coincide com (CV~IN) para o item l , as duas linhas são tangen-
0

tes nesse ponto.


660

e) PROCEDIHENTOS PARA DETERHINAÇÃO DAS FREQUfNCIAS PADRONIZADAS DE


COMPRA E DOS VALORES DE DEHANDA LIHITES ENTRE GRUPOS.

O método simplificado de dimensionamento de lotes, que estamos ar


lisando, consiste nos seguintes passos:

19) Adotar uma frequência Padronizada de Compra. Esse n "de part


0
da" pode ser 12, 6, 1 ou qualquer outro valor.

29) Fixar o erro máximo,f~ , considerado admissível para qualquei


item tomado individualmente. Estabelecido~' pelas equaçÕes
(18.44) e (18.35), temos imediatamente os v2lores de )l' e ol

39) Calcular, por meio das equações (18.43), os Valores de Demanc


V correspondentesao erro~. Esses Valores são os Valores c
X
Demanda limites para o grupo de item que utiliza a Frequêncié
n e serão chamados, portanto, de VL. e v _ .
0 1
1--~~-------------

n
/ o

I
I

VJ VL vo VL v2
2
ln ) (nL ) tn ) (n )2 (n2)
1 0 L2.
t
FIG. J8.4.1V- VALORES DE DEMANDA LIMITES ENTRE GRUPOS DE ITENS DE MESMA FRE(
CIA DE COMPRA
661

Este 39 passo esti ilustrado na Fig. 18.4.- IV. A Frcquincia de


Partida n é "ótima" para o. item i , de Valor de Demanda v •
0 0 0
Qualquer item i , de Valor de Demanda V ( ou V / v
1 2'
v1 terá
X l X X

um erro ma1or do que permitido ~. Portanto, a Frequincia n poderá


0
ser utilizada para todos os itens i cujo Valor de Demanda V este
X X
ja situado no intervalo v L V <_ v1
11 X- 2.

De acordo com o exposto no parágrafp 18.4.d, calculamos os Valores


VL e VL
1 2

(n = frequincia ótima correspondente a


L1

Logo:
~1~1 ~1 --.,-_
f 1 e~=~. n
1 o
no no

2
VL = K2 • ol_•2 nO (18.46)
1

= frequincia ótima correspondente a

2 "2 (18.46)
= K. L

49) Determinar as Frequências Padronizadas, n e n , adjacentes à n •


1 2 0

O Valor de Demanda v1 -(V


1
) e limite entre as frequências
1 2

n0 e n 1 (n 2 ). Assim, o item 1 (i ) deverá apresentar o mesmo


1 1
1 2

erro é:, quer seja comparado com a frequência n


0
quer com a fre

quência n (n ).
1 2

·,
662

Um mesmo E. significa um mesrro r e, também, iguais valores de k


e~'.

A frequência de ~l (n 2 ) é ótima para o item 1 (i ), de valor de


1 2
~emanda v (V ).--
1 2

Podemos agora calcular as frequências padronizadas n e n :


1 2

• Vl < VL --4- nl ~ nL
1 1

Logo:
~1 nL
= J..:.• e n
nL
1 =
/' 1 1 1
n1 n1 ~·
Como: <Á__'
~1 =oZ:. • no [nl = --
.. -
d- • n01 (18.47)

• V2 / VL -1> n2 / nL
2 2

Logo: nL nL nL
2 L
n2
1
n2
2
=1· e n
2 ~
2

Como:
~·.
I
nL (18.47
2
= no ~
=-- . no
n2
rZ'
59) Partindo das frequências n e n , repetir o 39 e o 49 passos, en-
1 2
contrando os novos Valores de Demanda Limites e as novas frequên-
cias de compra.

Repetir o processo até obter todas as Frequências Padronizadas


Valores de Demanda Limites.

f) RESill!O DOS PROCEDIMENTOS

19) Adotar uma frequência Padronizada "de partida": no:

29) Fixar o erro máximo~e calcular as relações correspondente


r I' e l " [Ver tabela do quadro l8.4.::::IJ.
·~· ~
663

39) Calcular os Valores de Demanda Limites de n · V e v


o· L1 L
2

(18.46)

49) Calcular as Frequências Padronizadas adjacentes à ne: n 1 e n .


2

~
nl . no n2 = k no
~'
~ (18.47)

59) Padronizar o 39 e o 49 passos até obter todas as Frequências


Padronizadas e Valores de Demanda Limites.

f_(%) ~~ ~' l' I):__' )"/)'


'- "'-._....

1 1,01 0,8623 1,151177 0,75382 1,32658


2 1,02 0,81900 1,22100 0,67077 1,49083
3 1,03 0,78322 1,27678 0,61343 1,63017
4 1,04 0,75434 1,32566 0,56903 1,75737
5 1,05 o' 72984 1,37016 0,53267 1,87753
6 1,06 0,70843 1,41157 0,50188 1,99252
7 1,07 0,68934 1,45066 0,47519 2,10441
8 1,08 0,67208 1,48792 0,45169 2,21391
9 1,09 0,65630 1,52370 o ,43072 2,32168
10 1,10 0,64174 1,55826 0,41183 2,42817
11 1,11 0,62823 1,59177 0,39468 2,53372
12 1,12 0,61562 1,62438 0,37899 2,63861
13 1,13 0,60379 1,65621 0,36456 2,74304
14 1,14 0,59264 1,68736 0,35123 2,84717
15 1,15 0,58211 1,71789 0,33885 2,95115
20 1,20 0,53668 1,86332 0,28802 3,47198
25 1,25 0,50000 2,00000 0,25000 4,00000
30 1,30 0,46934 2,13066 0,22028 4,53972
40 1,40 0,42020 2,37980 0,17657 5,66343
50 1,50 0,38197 2,61803 0,14590 6 ,85LI10
100 2,00 0,26795 3,73205 0,07180 13,92820

QUADRO 18.4.1
664

g) EXEMPLO

Consideremos o exemplo de estoque de atacadista, apresenta-


do no Quadro 18.4.-II.

Item de ma~or Valor de Demanda:V = $ 2.000.000 ERRO


1
MÁXIMO
Item de menor Valor de Demanda:V == $ PERMITIDO
400
m E_ =5%
m == 12.000 item ~vi==$ 4oo.ooo.ooo
== 12
e= 4 p = $ 180 J = 36% a.a.
no

QUADRO 18.4.-II: - Exemplo do estoque de atacadista

Com esses dados, calculamos, de início, os Valores de K, ~ e


K = v 2P
j
1
==v 2 X 180
o' 36
= 31 '62

é= 5%1 --P~ 0,7298 e k' 1 1 3702 (Ver Quadro 18.4.-I)


. ~ == 0,5327 e d-:.' 1,8775
. ·. ~· . J_'
Para maior simplicidade dos cálculos, vamos calcular antes todas as Fre
quências Padronidas para, em seguida, calcularmos os Valores de Demanda
Limites:
Partindo da Frequência no 12 e aplicando a equação (18.47) temos:
nl = 0,5327 X n 0 n2 = 1,8775 X n
0
nl = 0,5327 X 12 6,39 n2 = 1,8775 X 12 = 22,53
nl = 0,5327 X 6,39 = 3,41 n2 = 1,8775 X 22,53 = 42,30
nl = 0,5327 X 3,41 1,81 n2 = 1,8775 X 42,30 = 79,42
nl = 0,5327 X 1,81 0,97 n2 = 1,8775 X 79,42 149,11
nl = 0,5327 X 0,97 = 0,51 n2 = 1,8775 X 149 '11 279,95

Tendo a frequência, calculamos os Valores Limites:


v = (31,62 X 0,7298 X n 0 ) 2 v = (31,62 X 1,3702 X n0 ) 2
Ll L2
2 2
= (23,08 no) = CU,33 no)
2 2
VL = (23,08 X 12) = 76.695,56 VL = (43,33 X 12) 270.352,52
1 2
v = (23,08 X 6,39) 2== 21.747,50 v = (43,33 X 22,53) 2= 952.994,32
Ll L2
2 2
v = (23,08 X 3,41) == 6.193,22 v == (43,33 X 42,30) = 3.359.299,00
Ll L2
2
V = (23,08 X 1,81) = 1.744,88
Ll
2
V = (23,08 X 0,97) = 501,93
L1
2
vL =:. ( 23 'o 8 X o , 81) = 13 8 , 53
1
665

A solução é dada no Quadro 18.4.-III.

Valores de Demanda Frequência de Tempo de Ciclo


Limites em Cr$ Compra Meses

3.359.299,00 - 952.994,32 42,30 0,28


952.994,32 - 270.352,52 22,53 0,53
(*) 270.352,52 - 76.695,56 12,00 1,00
76.695,56 - 21.747,50 6,39 1,88
21.747,50- 6,193,22 3,41 3,52
6.193,22 - 1,744,88 1,81 6,63
1. 744,88 - 501,93 0,97 12,37
501,93 - 138 '53 0,51 23,53

h) FREQUÊNCIAS PRÉ-DETERNINADAS DE ENCOMENDAS:

O procedimento apresentado nas seções precedentes consiste em


adotar uma Frequência Padronizada de Partida e calcular as de-
mais frequências em função do erro m~ximo estabelecido.

Em muitos casos, o procedimento inverso é o mais indicado: ado-


ta-se um conjunto de frequências padronizadas pré-determinadas·
em seguida, verifica-se se os erros resultantes estão abaixo do
erro m~xirno permitido.

Este segundo método é indicado especialmente para os Sistemas de


Revisão Periódica, pois permite a manutenção dos intervalos en-
tre RevisÕes Tradicionais de uma Empresa, sem se afastar da so-
lução de mínimo custo.

Os passos dados, para o dimensionamento de lotes com frequências


pre-determinadas, são os seguintes:

19) Escolher as frequências e Intervalos entre Revisões mais a-


dequados às características do trabalho dos Departamentos de
Programação e de Compra da Empresa.

Rambaux sugere, como exemplo, a classificação dos itens de


estoque em quatro grupos de igual frequência de revisão.

GRUPO N R
N = NÚmero de ordens/ano
A 12 1
B 4 3 R = l:1terva1o entre rev1.soes (em
c 2 6 meses)
D 1 12

A programação das encomendas ao longo do ano obedeceria à


tabela do Quadro 18.4.-IV-
666

QUADRO 18.4.-IV - PROGRk~ÇÃO DE ENCOMENDAS

~ s
I li III IV

1 A Bl Cl Dl
2 A B2 C2 D2
3 A B3 C3 D3
4 A Bl C4 D4
5 A B2 cs DS
6 A B3 C6 D6
7 A Bl Cl D7
8 A B2 C2 D8
9 A B3 C3 D9
10 A Bl C4 DlO
11 A B2 cs Dll
12 A B3 C6 Dl2

Nessa programação, o grupo B foi subdividido em três, o grupo C e


seis e o grupo D em doze subgrupos. Cada mês é composto de 4 sema
nas. Assim, os itens do grupo A, que devem sofrer 12 revisões po
ano, serão encomendados na primeira semana de cada mês.

Tomando ao acaso alguns outros exemplos, teremos: o subgrupo B2 s


rá encomendado na segunda semana dos meses de fevereiro, maio, a
gosto e novembro; o subgrupo C4 será revisto na terceira semana d
abril e outubro; e o subgrupo D7 será considerado sempre na quatt
semana de julho.

29) Calcular o erro máximo resultante entre duas classe adjacente

Considerando as equaçoes (18.35), temos:

~ + ~' = 2 r (18.:
r = 1
-2- ( ~' + oC, ') (18. ~

E, desenvolvendo a Equação (18.48):

(18. ~

Como: .- ~ = = ( l.')~= <ol')2


~I
1 (18.:
667

Concluímos que:

< L')2 = n2 e ( ~')2 nl (18.57)


nl n2

Portanto, substituindo (18.57) em (18.54), vem;

1
r = -2- <{ nl I +
~ )
(18.58)
n2 nl

A equação (18.58) mostra que o erro rnax1rno entre duas classes


adjacentes é função apenas das duas frequências,independendo do
valor limite e dos custos envolvidos.

39) Calcular os Valores de Demanda limites entre classes.


Sejam duas frequências contíguas, n e n . Aplicando a Equação
1 2
(18.46), ternos:

V = (K.l_'. n )2 = (K. ~'. n )2


2
(18.48)
1 1
1-2

Logo: V = (K. )__ '. n ) 2 x (K . .i__''. n ) 2


1 1 2
1-2

(18.49)

Entretanto,

( .l• . cZ; ') = (r- V r2-l) (r + Vr2-l)=r2-(r2-l)=l


(18.50)

Portanto:

v1 = K2 . nl . n2
1-2 (18.51)

ou, lembrando (4 .17)

v1 =
2P
1-2 J
nl ' n2 (18.52)

49) Determinar o lote de compra de cada item. Para tanto, identifi


camas a frequência de compra do item, em função do seu valor de
demanda, e calculamos o tamanho do lote com a Eq. (11.29):

Qi = Di
n.
1
668

i) EXEHPLO

Considere os o mesmo Exemplo de Estoque do Quadro 18.4.11,


com as seguintes frequências pré-determinadas de encomendé

GRUPO Nl Rl

1 52 ordens/ano 1 semana
2 24 ordens/ano 15 dias
3 12 ordens/ano 1 mes
4 6 ordens/ano 2 meses
5 3 ordens/ano 4 meses
6 2 ordens/ano 6 meses
7 1 ordem/ano 1 ano
8 0,5 ordens/ano 2 anos

Calculamos de início, os erros máxlmos resultantes da ado


dessas frequências: (fl;1
nCni-1 r ~i (1/ ~ J~)+
52 - 24 r = 0,5 (1,471960 + 0,674366) 1,075663 7'
24 - 12 r 0,5 (1,414214 + 0,707107) 1,060660 6,
12 - 6 r = 0,5 (1,414214 + 0,707107) 1,060660 6,
6 - 3 r 0,5 (1,414214 + 0,707107) = 1,060660 6,
3 2 r = 0,5 (1,224745 + 0,816497) 1,020621 2'
2 - 1 r= 0,5 (1,414214 + 0,707107) 1,060660 6,
1 - 0,5 r= 0,5 (1,414214 + 0,707107) 1,060660 6,

Admitindo como aceitáveis os erros da ordem de 6 e 7%,poé


testar a eliminação da frequência n. = 3 ordenskno. NessE
so, teríamos a seguinte modificaçãolna tabela acima.
n _ n r
i i-1
6 - 2 r= 0,5 (1,732051 + 0,577350) = 1,154701 15,

O erro de 15% é considerado muito alto e, portanto, a moc


cação na tabela não é aceita. Podemos agora passar ao cá.
lo dos Valores de Demanda limites entre classes.

K2 • = 2P = 2 X 180 = 1000
J 0,36
669

n - n v.: 2P
--.-- N1 N2
i i-1 L

52 24 VL 1000 X 52 X 24 1. 248.000

24 12 v 1000 X 24 X 12 = 288.000
L
12 .6 v 1000 X 12 X 6 72.000
L
6 3 VL 1000 X 6 X 3 18.000
3 - 2 VL 1000 X 3 X 2 6.000
2 1 1000 X 2 X 1 2.000
VL 1000 X 2 X 1 2.000
1 - 0,5 VL 1000 X 1 X 0,5= 500

A solução e dada no Quadro 18.4.V, abaixo:

N. R. Valores de Demanda
GRUPO ~ 1. Limites da Classe (Cr$)
1 52 Ped/Ano 1 semana vi~ 1. 248.000
2 24 Ped/Ano 15 dias 1.248.000 - 288.000
3 12 Ped/Ano 1 mes 288.000 - 72.000
4 6 Ped/Ano 2 meses 72.000 - 18.000
5 3 Ped/Ano 4 meses 18.000 - 6.000
6 2 Ped/Ano 6 meses 6.000 - 2.000
7 1 Ped/Ano 12 meses 2.000 - 500
8 0,5 Ped/Ano 24 meses 500/ V·~

Esta solução pode ser comparada com a do exemplo da Lição


18.4.g.

18.5 - EXERCÍCIOS RESOL~IDCS

Ex. 18.1 -A PLANAG é uma empresa que comercializa os itens do Exemplo de


Estoque n9 18.

Para todos os itens é adotada a política de reposição quinze-


nal dos estoques operacionais.

O programador não dispÕe de estimativas dos custos de obter e


manter.

Com base nas informaçÕes disponíveis, redimensionar os lotes


de Compra, da forma a conseguir uma redução nos custos, alia-
da a uma diminuição no investimento em estoque operacional.
670

SOLUÇÃO:

Procedemos de acordo com o exposto na Seção 18.2.d.

19).Produto í x N correspondente às programações econômicas:

(9.66) I x N = ~ [~ y{Vi] 2 = 327.109.079.60 (v. Ex. 17 .

• Produto I x N correspondente à programaçao atual (v. Qua


dro 18.6.1, colunas (1) a (4):

(6. 37) I.=


~
QVI
2

I = ~-ri - 1 --2 <Qrr 4.500.000 2.250.000


2
n. = 20 X 24 = 480
~

I X N = 2.250.000 X 480 = 1.080.000.000


1
(I x N)atual
2

fuga, I e N estão super-dimensionados e a política atual r


de ser melhorada.

29) Obtemos uma programação econom~ca, com redução no investj


menta em estoque operacional, mantendo N fixo. Assim:

N = 480
1

Kc =z Yv:_ = 25.577,69 = 53,29


N1 480

Qv. = Kc
~
r;;. = 53,29 R
n·~ V·~ = 1
~
{Vi
Qv. 53,29
~

Qv. -
Os valores calculados para os ~ e ni estao apresentad'
no Quadro 18.6.1, Colunds (5) e (6), respectivamente.

Verificação do produto I x N:

NL = 480
rc = ~f Qvi = 1.362.954,50 = 681.477,25
2
= 681.477,25 X 480 = ~27.109.079,60

1
2 c.q.d.
67l

EX. 18.2 -Utilizando os mesmos dados do EX. 18.1, redimensionar os lotes


de compra, da forma a conseguir uma reduç~o nos custos, aliado
a uma diminuiç~o no nÚmero total de Ordens de Compras.
Ira 18.6.1 - Cia PLANAG, Exs. 18.1 e 18.2.
PROGIW1AÇÃO EX. 10.23:- "N" FIXO EX. 10.24. "I" FIXOE
lTIFICAÇÃO ATUAL E REDUÇÃO DE "I" REJ.?UÇÃO DE "N"
n. = 24 Kc = 2: Vi /NL = 53,29 KI = 2IL I .E v i= 1 7 5 ' 9 3
~

n. QV.=K V. n.=vi/Qv.
ITEM ~ l c ~ ~ ~

I (2) (3) (5) (6)

B203 3,375.000 24 479~581,66 168,9 1.583.411,25 51,2

D521 450.000 24 175 .118, 46 61,7 578.180,04 18,7

B414 225.000 24 123.827,45 43,6 408.835,03 13,2


E921 135.000 24 95.916,33 33,8 316.682,25 10,2
A201 90.000 24 78.315,36 27,6 258.569.97 8,4
E961 45.000 24 55.377,32 19,5 182.836,58 5,9
A301 40.500 24 52.535,54 18,5 173.454,01 5,6
C014 36.000 24 49.530,98 17,4 163.534,01 5,3
Al01 27.000 24 42.895,09 15,1 141.624,61 4,6
C012 22.500 24 39.157,68 13,8 129.284,99 4,2
B313 15.750 24 32.761,66 11,5 108.167,58 3,5
C013 11.700 2lf 28.273,00 9,9 93.228,73 3,0
Bl11 9.000 24 24.765,49 8,7 81.767,01 ? r
_,o
E901 6.300 24 20.720,30 7,3 68.411,18 2,2
D511 4.050 24 16.613,20 5,9 54.850,97 1,8
A401 2.700 24 13.564,62 4,8 44.785,63 1, Lf
E941 1.800 24 11 .075 '46 3,9 36.567,32 1,2
D531 1.350 24 9.591,63 3,4 31.668,22 1,0
D501 900 24 7.831,54 2,8 25.857,00 0,8
COll
- - -450
- 24 5.537,73 2,0 18.283,66 0,6
4.500.000 480 1.362.954,50 480,0 4.500.000,00 145,4
672

SOLUÇÃO:

Obtemos, uma programação econômica, com redução no número de 01


dens de compra, mantendo I fixo. Assim:

I = 2.250.000
L

2 I.
KI ~ = 2 X 2,250,000 = 175,93

2VV: 25.577,61

~.= KI
~
vv: = 175,93 ·F:
n.
~
=
v.
~

crv.-
~
= 1
175,93
vv:
Os valores calculados para os Q e n. estão apresentados no
v. ~
~

Quadro 18.6.I, colunas (7) e (8), respectivamente.


Verificação do Produto I x N

1
1
= 2.250.000

I L x_ NI 2.250.000 X 145,4 = 327.109.079,60

1
c.q.d.
2

18.3. -Admitindo os custos de obter e manter do EX. 17.1 comparar as política


citadas nos Exs. 17.1, 17.2, 17.3, 18.1 e 18.2.

SOLUÇÃO:

As políticas citadas estão representadas gráficamente no Quadro 18.6.1

Os cálculos correspondentes estão apresentados no Quadro 18.6.III.

É de se assinalar a deficiência da política de Lotes Quinzenais, quan<


comparada com qualquer das políticas econô~icas (nas qua~s Qv. = Ko·G
l.
~
673

I (C R$)

2.250.000 0

2.000.000 B (LOTES
QUINZENAIS)

1.500.000

IE (NL=243)
1.278. 884 - - - - - - - - - -
~'(MINIMO CUSTO)

1 .000. 000

500.000

o 100 200 256 300 400

QUADRO 18.6. I I - CIA PLANAG, EX. 18.3


QUADR0·.18.6.III- Cia. PLANAG, EX. 18.3

PONTO
NO
POLÍTICA K. I N
CAM = J I = CAD = P.N. = CVA = REF.
QUADRO
10.6.II = 0,36.I = 1. 800 .N CAM + CAO EX. N9

A1 N ""' 480 53,29 681.4 77., 25 480,0 245.331,81 864.000,00 1.109.331,81 10.23
L

A2
IL = 1.000.000 78,19 1.000.000,00 327,1 360.000,00 .588.796,34 948.796,34 9,12

A3 Mínimo
100 1.278.884,44 255,8 460.398,40 460.398,.40 920.796,79 9.11
Custo

A4 NL = 243 105,26 1.346.194,14 243,0 484.629,89 437.378,48 922.008,37 9.13

As IL = 2.250.000 175,93 2.250.000,00 145,4 810.000,00 261.687,26 1.071.687,26 10.24

-
LOTES
B
QUINQUENAIS - 2.250.000,00 480,0 810.000,00 864.000,00 1.674.000,00 10.23
675

18.4 - A Curva ABC dos itens de estoque da Cía. PLANAG tem uma relação-padrão
igual a 10 (v. Exemplo de Estoque n9 18, no Apendice 18.A.l, e CurvasABC
no capÍtulo 3).

O programador de estoque não dispõe de estimativa dos custos de obter e


manter mas necessita estabelecer uma política de compras tal que o ~nves­
timento médio em estoque não ultrapasse Cr$ 1.000.000,00.

Que calculas devem ser feitos pelo programador para determinar essa polí-
tica,de forma r~pida, sem necessidade da calcular item a item?.

SOLUÇÃO

utilizar as estimativas de estoque em função da Curva ABC, apresentada na


Seção 18.3, para dimensionar os lotes de compra semconhecimento dos custos
de obter e manter, conforme visto na Seção 18.2.

19) Estimativas Globais:

NÚmero de itens m 20
• Curva ABC: e= 10,0 .J = 0,515439
. Valor de demanda médio:

v = ~- = 108.000.000 5.400.000
m 20

~ = 5.400.000.000 = 2.323,79

(18. 26) <: v.l. = m. J .v V: 20 X 0,515439 X 2.323,79

~E = 23.955,42

Fator Constante:

(18.8) K 2 X l.QQQ ,000 83,49


1
23.955,42

NÚmeros de Ordens de Compra:

(18.23) NI =~R 23.955,42 286,9


83,49

29) Política para dimensionamento dos lotes de compra.

QV. ·~
= KI~ vi = 83,49 ·r;:' l.
l.

N.
l.
v.
~ =
83,49
1
0
~.l.
676

18.5 - Classificar os itens do Exemplo de Estoque n9 18 em grupos de itens de 1


gual frequência de compra.

O custo de colocação de um pedido é Cr$ 1.800,00 e a taxa do custo de ma


ter é 36% a.a.

SOLUÇÃO:

Seguindo os procedimentos das SeçÕes 18.4.e,f,g, calculamos inicialmente


as frequências correspondentes a um erro máximo de 5%, partindo de N =12
o
(Quadro 18.4.I)é.. =5% L' = 0,53267 e oC" = 1,87733
L" ).__'
~I
(18.47) n
1
Jv' n
o =
0,53267 n ' n2=
o
n
o
1,87733 n
o
)__tI dv'
(n = 12) nl 0,53267 X 12 = 6,39 n2 = 1,87733 X 12 = 22,53
o
nl = 0,53267 X 6,39 3,40 n2 1,87733 X 22,53 42,29
n = 0,53267 X 3,40 1,81 n2 = 1,87733 X 42,29 = 79,40
~-1

n
1
= 0,53267 x 1,81 = 0,97
n
1
= 0,53267 x 0,97 = 0,51
Com base bas frequências assim calculadas, escolhemos o seguinte conjunt
de frequências padronizadas.

n. R.
GRUPO 1 1
1 52 ordens/ano 1 semana
2 24 ordens/ano 15 dias
~

3 12 ordens/ano 1 mes
4 6 ordens/ano 2 meses
5 3 ordens/ano 4 meses
6 2 ordens/ano 6 meses
7 1 orden /ano 12 meses

Aplicando agora os procedimentos expostos nas SeçÕes 19.4.h,i, obtemos:

K2 = 2 p = 2 X 1800 = 10.000
J 0,36

n. - n. 1
1 1-
1
r= -
2 (~ ·~) max
v1=10.000 n -n
1 2

52 24 r = 1,075663 7,57% 12.480.000


24 12 r = 1,060660 6,07% 2.880.000
12 6 r = 1,060660 6,07% 720.000
6 3 r = 1,060660 6,07% 180 000
3 - 2 r = 1,020621 2,06% 60.000
2 - 1 r = 1,060660 6,07% 20.000
677

Os erros máximos resultantes sao considerados aceitáveis e, portanto, te-


mos a solução:

n. R.
GRUPO 1 1 VALORES LIHITES ENTRE CLASSES
1 52 1 semana v.1 7 12.480.000
2 24 15 dias 12.480.000 2.880.000
3 12 1 mes 2.880.000 720.000
4 6 2 meses 720.000 180.000
5 3 4 meses 180.000 60.000
6 2 6 meses 60.000 20.000
7 1 12 meses 20.000 > V.
1

Localizando o Valor de Demanda de cada item na tabela ac1ma, identifica-


mos a frequência de compra e calculamos o lote de compra. Os valores encon
trados estão apresentados no Quadro 18.6.IV.

Os resultados agregados são:

• NÚmero de Ordens de Compra - N = r ni = 218

. Investimento em Estoque Operacional I =


1
> Qv. =
2 -- 3.225.092,31=
1 2
= 1.627.546,16

. Custo Anual de Obter

CAO = P.N = 1.800 x 218 = 392.400

• Custo Anual de Manter:

CAM = j.I = 0,36 X 1.627.546,16 585.916,62

• Custo Variável Anual:

CVA = CAO + CAM = Cr$ 978.316,62

Este resultado pode ser comparado com aqueles apresentados no Quadro


18.6.III, referente ao EX. 18.3.

Em relação à solução de mínimo custo, a política de frequência padronizada


apresenta um acréscimo de custo de Cr$ 57.519,83, ou 6,25%

O erro global de 6,25 % está coerente com os erros máximos admitidos por
classe.
678

QUADRO 18.6.IV- Frequências de Compra Padronizadas, EX. 18.5

( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 4 ) ( 5 )

# ITEM
v.1 n.
1
Qv.
1
= v./
1 n.
1

1 B203 81.000.000 52 1.557.692,31

2 D521 10.800.000 24 450.000,00


3 B414 5.400.000 24 225.000,00
4 E121 3.240.000 24 135.000,00

5 A201 2.160.000 12 180.000,00


6 E961 1.080. 000 12 90.000,00
7 A301 972.000 12 81.000,00
8 C014 864.000 12 72.000,00

9 A101 648.000 6 108.000,00


10 C012 540.000 6 90.000,00
11 B313 378.000 6 63.000,00
12 C013 280.800 6 46.800,00
13 Bll1 216.000 6 36.000,00

14 E901 151.200 3 50.400,00


15 D5ll 97.200 3 32.400,00
16 A401 64.800 3 21.600,00

17 E941 43.200 2 21.600,00


18 D531 32.400 2 16.200,00
19 D501 21.600 2 10.800,00

20 COll 10.800 1 10.800,00

- -- -
f - 108.000.000 218 3.255.092,31
679

18.6 - EXERCfCIOS PROPOSTOS

EX. 18.6 - O estoque da Empresa ALFA é composto dos 4 itens indicados no Exemplo
do Estoque n9 5 do Apêndice 18.A.l

Os lotes de compra foram assim estabelecidos pelo programador:

ITEM LOTES DE COl-fPRA (pç)

A 20.000
B 3.125
c 4.000
D 30.000

Os custos de colocação de pedidos e de manter estoques não sao conhe


ciclos.

Pede-se:
~

a) Qual o Investimento no Estoque Operacional e o numero total de


pedidos colocados por ano, na situação atual;

b) Com base nas informações disponíveis, redimensionar os lotes de


compra, de forma a conseguir uma redução de custos através da di
minuição do nível de estoque;

c) Idem, através da redução da quantidade de pedidos;

d) Calcular o produto I x N nas três situaçÕes;

e) Explicar por que a programação atual é •evidentemente nao econo-


mlca.

EX. 18.7 -Considere-se o Exemplo de Estoque nQ 4 do Apêndice 18.A.l.


O Custo de Colocação de um Pedido é Cr$ 180,00 e a taxa do custo de
manter estoque é 20% a.a.

Calcular:
á.) Estimativa do Investimento Total em Estoque Operacional;
~

b) Estimativa do numero total de pedidos colocados;


c) Estimativa da somatória dos Custos Totais Anuais MÍnimos.

EX. 18.8 - Considere-se o Exemplo de Estoque n9 8 do Apêndice A.l.

O custo de emissão de uma Ordem de Compra é Cr$ 240,00 e a taxa de cu~


to de manter é 36% a.a.

Classificar os itens em grupos de igual frequência de pedidos, de tal


forma que o erro no Custo Total Anual não exceda 5% para nenhum dos
itens.
680

EX. 18.9 Repetir o EX. 18.8., considerando o erro max1mo permitido 37..

OBS.: Adotar a mesma Frequência de Partida, para melhor comparação


dos resultados.

EX· 18.10- Repetir o EX. 18.8., considerando o erro max1mo permitido 10%.

OBS.: Adotar a mesma Frequência de Partida, para melhor comparação


dos resultados.

EX. 18.11 - Considere o Exemplo de Estoque n9 11 do Apêndice 18.A.l.

O custo de preparação de uma Ordem de Compra -e de Cr$ 300,00 e a t


xa do custo de manter estoque 36% a.a.

Calcular:

a) Estimativa do Investimento Total em Estoque Operacional (I)


b) Estimativa do NÚmero Total de Pedidos Colocados (N)
c) Estimativa da soma dos Custos Totais Anuais
d) Estimativa do Custo Total Anual de Obter
e) Estimativa do Custo Total Anual de Hanter.

EX. 18.12- No EX. 18.11., qu2l ser a o Número Total de Pedidos Colocados se o
Investimento em Estoque Operacional for limitado a Ct$ 10.000.000,(

EX. 18.13- Ainda no EX. 18.11., dividir os itens em grupos de igual Frequênci;
de Pedido.

O erro máximo permitido no custo total de um item qualquer 8%.

EX. 18.14 -A ALFA compra para revenda a família de itens indicada no Exemplo c

Estoque n9 13 de Apêndice 18.A.l. Sua política é comprar todos


itens em lotes equivalentes a 3 meses de consumo.

a) A política de compra da ALFA é racional? Justificar a resposta.


b) Estabelecer, com base apenas nas informaçÕes disponíveis, duas
ternativas de compra mais econômicas. (Em cada caso determinar
tamanho de todos os lotes).

EX. 18.15- Repetir o EX. 18.14., tomando como base o Exemplo de Estoque n9 1
Apêndice A.l.

EX. 18.16- Considere o Exemplo de Estoque n9 14 do Apêndice 18.A.1. A Empresa


ALFA compra esse item na praça local para consumo em suas operaçoe

a) Dispondo apenas das informaç-oes constantes do Exemplo n9 14, e


tabeleça uma política de compras para a ALFA, de tal forma que
Investimento em Estoque Operacional não ultrapasse o nível
Cr$ 800.000,00.

b) Calcule o produto I x N.
681

EX. 18.17- No EX. 18.16 o custo de preparação de uma Ordem de Compra e de


Cr$ 360,00 e a taxa de custo -de manter estoque é 20% a.a.

Determinar as estimativas das seguintes grandezas (SE}l restrições):

a) Investimento total em Estoque Operacional;


b) NÚmero total de pedidos colocados por ano;
c) Soma dos Custos Totais Anuais Mínimos;
d) Soma dos Custos Varíaveis Anuais;
e) Custo Total Anual de Obter;
f) Custo Total Anual de Manter Estoque;
g) Produto I x N.

EX. 18.18- Classifique os itens dos EXS. 18.16 e 18.17., em grupos de igual Fre
quência de compra. O Custo Variável Anual de nenhum não deve exceder
o respectivo CVA Mínimo em mais do que 3%.

EX. 18.19- Repetir o EX. 18.16., para as seguintes hipóteses de Relação Padrão
( O NÚmero de itens e o Valor Total de Demanda são mantidos inaltera
dos).

a)
b)
rr 2,0
6,0
c)
r 14
d)
e 20
e) Comparar os resultados.

EX. 18.20 - Estabeleca uma política para a gestão de estoque da família de itens
apresentada no Exemplo de Estoque n9 15 do Apêndice 18.A.l. A capaci
dade de colocação de pedidos, pelo Depto. de Compra. é de 80 ordens-
por mes.

EX· 18.21 - Ainda com relação aos itens do Exemplo de Estoque n9 15, calcular o
Produto I x N e o Custo Total Anual de Obter para as seguintes situa
çoes.

a) P Cr$ 360,00 j 20% a.a.


b) p Cr$ 135,00 j 30% a.a.
c) p Cr$ 1.800,00 j 36% a.a.

EX. 18.22 - Classificar os itens Exemplo de Estoque n9 15 em grupos de igual fre


quência de compra. O custo do pedido ~e Cr$ 360,00 e o custo de man=
ter 20% a.a. O erro máximo permitido no custo total de cada item e
4%. Adotar, corno frequência de partida:

a) no 12

b) no 6

c) no 1
682

EX. 18.23 - A ALFA compra e mantem em estoque os itens relacionados no Exemplo


Estoque n9 16 do Apêndice 18.A.l. Todos os itens são comprados em
tes equivalentes a 2 meses de consumo.

a) Ten~o como base apenas as informações acima, informar se a prog


maçao de compra da ALFA pode ser melhorada e apresentar alterna
va.

b) Sendo o custo de pedido Cr4 360,00 e o custo de manter 20% a.a.


obter estimativa para:

- Investimento em Estoque Operacional;


NÚmero Total de Pedidos Colocados;
- Custo Total Anual de Manter estoque;
- Custo Total Anual de Obter;

- Produto I x N.

c) Classificar os itens em grupos de igual frequência de compra,


forma que o erro no custo total de cada item não ultrapasse 6%.

EX. 18-24- A família de itens apresentada no Exemplo de Estoque n9 17, do Apê1


dice 18.A.l., é comercializada pela ALFA que, a fim de evitar est1
ques excess1vos, encomenda todos os itens em lotes equivalentes a 1
mês de consumo.

a) A política de compras da ALFA atinge seus objetivos?

b) Com base nas informaçÕes, é possível elaborar uma política ma1s


eficiente? Apresentar essa política (Dê exemplo).
c) Redimensione os lotes de compra - e calcule as correspondentes
frequências de compra - de tal forma que o Investimento Total ·
Estoque Operacional não ultrapasse Cr$ 500.000,00

N.B.: - 1. Este exercício deve ser resolvido pelos dois processos.

I - Obter cada um dos parâmetros necessar1os por meio


estimativas baseadas na Relação-Padrão da Curva ABC

II- Obter os parâmetros com base no cálculo direto

~rv,:
II - Obter os parâmetros com base no cálculo direto
de~ { - ; ;
l.

2. Comparar os resultados de I o II.

EX. 18.25- No EX. 18.24., o Custo do Pedido é Cr$ 360,00 e a taxa do custo'
manter estoque é 20% a.a.
683

Calcular:

a) Investimento Total em Estoque Operacional;


b) NÚmero Total de Pedidos Colocados;
c) Custo Variável Anual Total;
d) Custos Totais Anuais de Obter e Manter.

N.B.: - 1. Este exerc 1c1o deve ser resolvido pelos dois processos:

I - Obter cada parâmetro por melo de estimativa baseada


na Relação-Padrão da curva ABC.

II - Obter os parâmetros com base no cálculo direto de

2. Comparar os resultados de I e II.

EX. 18.26. -a) Classificar os itens do Exemplo de Estoque n9 17, do Apêndice


A.l., em grupos de igual frequência de compra, de tal forma que
o erro no custo total de cada item não exceda 5%.

b) Qual o erro resultante dessa classificação no custo total global


da família de itens?

Adotar: P = Cr$ 360,00 e J = 20% a.a.

EX. 18.27. -Repetir o EX. 18.26.a., para as seguintes situaç~es:

a) P = Cr$ 135,00 J 30% a.a.


b) P = Cr$ 1.800,00 J = 36% a.a.
c) P = Cr$ 810,00 J = 20% a.a.
684
J8.A.l - EXEMPLOS DE ESTOQUE

EX. 11.3. - Um determinado produto e comprado ao preço de Cr$ 30,00. Esse preçc
vera sofrer um aumento entre 29% e 35% ( a média das opiniÕes das
soas interessadas resulta em 31,6%).
O consumo desse Ítem é de 100 peças por ano. O custo de colocação
um pedido é Cr$ 380,00 e a taxa de custo de manter estoque é 10%.

a) Que quantidade deve ser comprada antes que seja efetuado o aumE
de preço?

b) Qual o ganho esperado com a compra dessa quantidade?

EX. 11.4. - Repetir o EX. 11.3. para os aumentos previstos de:

a) 29%

b) 35%

EX. 11.5. - O modelo de decisão apresentado na seção 11.2. pressupunha que, no


tante T , a quantidade existente em estoque seria ZERO.
0
Resolver agora o sistema para o caso em que é esperada uma quantidé
X em estoque no momento T .
0

EX. 11.6. -Repetir o EX. 11.1., supondo que, no instante T , haverá um estoquE
0
200kg.

APÊNDICE A.l. -EXEMPLOS DE ESTOQUES

DEMANDA CUSTO UNITÁRIO


ESTOQUE N9 1:- ITEH HÉDIA HENSAL (Cr$)
a 4.000 3,75

Relação-Padrão b 2.000 32,50

da Curva ABC: c 4.000 22,50

p= 4, 5 d 27.000 5,00
e 7.000 5,00
f 4.000 6,25

g 400 12,50

h 74.000 5,00
i 12.000 3,75
86.000 2,50
J
685

ESTOQUE N9 2:- ITEM DEMANDA MÉDIA A~WAL CUSTO UNITÁRIO (Cr$)

A 126.000 35,00
B 75.000 30,00
c 80.000 50,00
D 2.000 500,00

ESTOQUE N9 3:-
ITEM 1 ITEM 2

Demanda Anual:- D = 360 pç D = 720 pç


1 2
Custo Unitãrio:- c1= Cr$ 20.00 c2= Cr$ 10,00
2 2
Área ocupada pela unidade de produto i:- a
1
= 1 m a = 2 m
2
Tempo de Ajustagem para o produto i:- t = 40 horas t = 10 horas
1 2

ESTOQUE N9 4:- NÚmero total de Ítens de estoque 2.897 Ítens


Valor de Demanda Anual Acumulado Cr$ 10.309.000,00
Relação-Padrão de Curvas ABC: p=6

ESTOQUE N9 5:- ITEM DEMANDA ANUAL CUSTO UNITÁRIO (Cr$)

A 120.000 5
B 25.000 12
c 24.000 50
D 120.000 20

ESTOQUE N9 6:-
TAXA DE PROD. CUSTO DE
ITEH DHIANDA ANUAL CUSTO UNITÁRIO (Cr$) POR DIA PREPARAÇÃO

1 9.600 26,00 960 470


2 18.000 1,30 600 560
3 8.400 19,50 840 310
4 1.200 6,50 240 180
5 3.600 22,75 360 195
6 12.000 3,25 240 260
7 24.000 6,50 1.200 260
8 6.000 9,75 180 520
9 14.400 1,30 600 585
10 21.600 3,25 540 715
686

ESTOQUE N9 7:-
CUSTO DIRETO CUSTOS DE PREPARAÇÃO
ITEH DEHANDA At~UAL PRODUÇÃO DIÁRIA UNITÁRIO (Cr$) INICIAL E AJUSTAGEH (

1 64.800 1.296 2,00 800,00


2 89.100 1. 782 3,00 320,00
3 32.400 1.296 1,60 600,00
4 145.800 1.944 4,40 280,00
5 56.700 1.620 1,00 176,00

ESTOQUE N9 8:-

N9 DE ORDEM PORCENTAGEH ACUHULADA VALOR ACUHULADO DA PORCENTAGEH SOBRE O


DO ÍTEH DE ITENS DEMANDA At~UAL (Cr$) VALOR ACUPIULADO

298 5% 6.266.000 60,78%


596 10% 7.319.000 71,00%
894 15% 7.904.000 76,67%
1.192 20% 8.113.300 78,70%
1.490 25% 8.533.200 82' 77%
1.788 30% 8.950.500 86,82%
2.086 35% 9.256.000 89,79%
2.384 40% 9.568.000 92,81%
2.682 45% 9. 776.000 94,83%
2.980 50% 9.880.000 95,34%
3. 27 8 55% 10.088.000 97,86%
3.576 60% 10.192.000 98,87%
3.874 65% 10.205.000 98,99%
4.172 70% 10.244.000 99,37%
4.470 7 5% 10.270.000 99,62%
4.768 80% 10.287.000 99,79%
5.066 85% 10.296.000 99,87%
5.364 90% 10.303.000 99,94%
5.662 95% 10.307.000 99,98%
5.960 100% 10.309.000 100,00%

Relação-Padrão da Curva ABC:- f= 6


Valor da Demanda do Ítem fi 1:- v1= Cr$ 673.200,00
Valor da Demanda do Ítem ff 5.960:- v5960 = Cr$ 1,20
687

ESTOQUE N9 9:- ÍTEH DEHANDA ANUAL CUSTO UNITÁRIO (Cr$)

1 2.000 50,00
2 3.000 100,00
3 4.000 12,50
4 4.000 25,00

ESTOQUE N9 10:- ÍTEH DEHANDA ANUAL CUSTO UNITÁRIO (Cr$)

1 1.500 12,00
2 768 60,00
3 2.160 75,00
4 192 15,00

ESTOQUE N9 11:- Relação-Padrão da Curva ABC: (J = 9,0

VALOR LIH. VALOR DE VALOR DE


DE CLASSE N9 DE N9 DE ÍTENS DEHANDA DEHANDA
%.
CLASSE (Cr$) ÍTENS ACUHULADO 1 ANUAL (Cr$) (Cr$) ACUH. "7
lo v.Ac.

A Acima de 3.000.000 3 3 0,04 12.258.000 12.258.000 5,72


B 11
1. 000.000 26 29 0,40 34.107.855 46.365.855 21,64
c 11
300.000 105 134 1,83 58.535.235 104.901.090 48,97
11
D 100.000 290 424 5,78 48.933.255 153.834.345 71,81
11
E 30.000 599 1.023 13,95 31.685.865 185.520.210 86,60
F 11
10.000 999 2.022 27,57 17.427.120 202.947.330 94,74
11
G 3.000 1.362 3.384 4 6' 15 7.886.520 210.833.850 98,42
H
11
1.000 1.370 4.754 64,83 2.492.730 213.326.580 99,58
I
11
300 1. 232 5.986 81,63 723.480 214.050.060 99,92
J 11
100 765 6.751 92,06 144.195 214.194.255 99,99
K 11
30 393 7.144 97,42 25.170 214.219.425 100,00
L
11
10 134 7.278 99,25 2.745 214.222.170 100,00
M 11
3 47 7.325 99,89 315 214.222.485 100,00
N 11
1 8 7.333 100,00 15 214.222.500 100,00
688

ESTOQUE N9 12:-

ÍTEM DH1ANDA ANUAL CUSTO UNITÁRIO (Cr$)

1 37.900 10,80
2 2.490 7,10
3 6.030 3,80
4 4.470 3,80
5 755 14,10
6 755 7,90
7 695 8,00
8 230 13,60
9 520 5,70
10 1.160 2,00
11 175 5,80
12 115 8,00
13 60 11,80

ESTOQUE N9 13:-

ÍTEM DEMANDA MÉDIA MENSAL CUSTO UNITÁRIO (Cr$)

a 4.000 3,75
b 2.000 32,50
c 4.000 22,50
d 27.000 5,00
e 7.000 5,00
f 4.000 6,25
g 400 12,50
h 74.000 5,00
1 12.000 3,75
J 86.000 2,50

Relação-Padrão da Curva ABC: p = 3,0

ESTOQUE N9 14:- (A relação a segu1r não e completa, mas s1m uma relação de i
de uma LISTAGEM ABC. Exemplo extraÍdo de um estoque real).

(Valores Arrendodados).
689

DEMANDA CUS 'lO VALOR DE VALOR DE


NÜHERO DE MÉDIA UNITÁRIO DEMANDA DEMÁNDA
%.
ORDEM 1 MENSAL (Cr$) MENSAL (Cr$) AC1..i?'1ULADO % V.Ac.

1 0,82 20.550 30,88 634.535 634.535 16,4


2 1,65 1.709 251,73 430.266 1.064.801 27,5
3 2,47 1. 809 221,54 400.867 1.465. 668 37,9
4 3,30 8.358 35,15 293.786 1. 759.454 45,5
5 4,13 212 1.265,60 267.885 2.027.339 52,4
6 4,95 659 400,46 264.023 2. 291.362 59,3
7 5,78 560 469,03 262.693 2.554.055 66,1
13 10,74 2.702 24' 13 . 65.194 3.217.602 83,2
14 11' 57 11.828 4,88 57.745 3.275.347 84,7
18 14,87 201 182,84 36.793 3.457.078 89,4
19 15,70 113 256,97 29.135 3.486.213 90,2
24 19,83 27 562,33 15.370 3.595.345 93,0
25 20,66 2.137 6,87 14.687 3.610.032 93,4
30 24,79 13 806,22 10.494 3.671.4l!t 95,0
31 25,61 61 170,67 10.464 3.681.878 95,3
36 29,75 23 383,90 8.720 3.728.467 96,5
37 30,57 3.389 2,48 8.412 3.736.879 96,7
45 37,19 2 2.578,13 4.556 3.783.946 97,9
60 49,58 2 1.017,68 1. 916 3.832.274 99,1
61 50,41 6 303,75 1. 878 3.834.152 99,2
91 75,20 10 33,67 344 3.861.678 99,9
102 84 '29 7 21,28 159 3.864.204 100,0
121 100,00 2 2,00 4 3.864.915 100,0

Relação-Padrão da Curva ABC: p= 10


690

ESTOQUE N9 15:- -
(A relaçao a seguir na- o e completa mas s~rn urna seleção de ÍtE
de urna LISTAGEH ABC. Exemplo extraÍdo de um estoque real).
(Valores arredondados).

DEl'lANDA CUSTO VALOR DE VALOR DE


NÚHERO DE MÉDIA UNITÁRIO DE:t-!ANDA DEHANDA
%.
ORDEM ~ HENSAL (Cr$) HENSAL (Cr$) ACUHULADO C1
/o V.Ac.

1 0,07 60 523,63 31.505 31.505 4,6


2 0,15 23 1.252,47 28.807 60.312 8,9

3 0,23 105 254,50 26.736 87.048 12,9

4 0,31 36 655,78 23.826 110.874 16,5

0,39 39 440,59 17.102 127.976 19,0


5
20 774,32 15.860 143.835 21,4
6 0,47
54 132' 14 7.081 202.852 30,2
13 1,03
20 140,01 2. 777 300.832 44,8
38 3,02
785,51 2.226 336.115 50,1
52 4,13 2,8
110,86 1. 940 358.619 53,4
63 5,00 18
35,76 1.099 448.651 66,9
126 10,01 30
69,56 748 506.118 75,4
189 15,02 11
25,72 713 514.143 76,6
200 15,89 28
525 546.149 81,4
252 20,03 5,3 98,39
431 564.271 84,1
290 23,05 3,2 132' 64
392 574.522 85,6
25,03 3,8 104,45
315
315 596.741 88,9
30,04 64 4,94
378 96,2
83,39 118 645.224
629 50,00 1,4
37 667.690 99,5
75,03 2,5 14,74
944 100,0
0,16 22 671.071
1.058 84,10 135
4 672.882 100,0
100,00 7,3 0,55
1.258

Relação-Padrão da Curva ABC: p = 6,0


691

ESTOQUE N9 16:- ( A relação a seguir não e completa mas s~m uma seleção de Ítens
de uma LISTAGEM ABC. Exemplo extraÍdo de um estoque real).
(Valores Arredondados).

DEiviANDA CUSID VALOR DE VALOR DE


NÚHERO DE HÉDIA UNITÁRIO DEHAI'WA DEHANDA
%.
ORDEM ~ HENSAL (Cr$) HENSAL ACUHULADO "1
/o V. Ac.

1 0,54 303.186 5,63 1. 708.148 1. 708.148 16,5


2 1,08 2.087 272,76 569.241 2.277.390 22,0
3 1,63 2.401 221,06 530.839 2.808.229 27,1
4 2,17 92.766 5,68 526.631 3.334.860 32,2
5 2, 71 245.975 1,94 478.176 3.813.036 36,8
6 3,26 7.210 64 '39 464.249 4.277.285 41,3
7 3,80 22.621 18,34 414.960 4.692.245 45,3
8 4,34 221.326 1,84 406.797 5.099.042 49,3
9 4,89 808 442,95 357.870 5.456.911 52,7
10 5,43 666 515,74 343.652 5.800.563 56,0
18 9,78 205.950 0,94 193.388 7.854.104 75,9
19 10,32 182.397 1,05 190.970 8.045.073 77' 7
24 13,04 10.342 10,77 111.354 8.696.535 84,0
27 14,67 25.162 3,73 93.804 9.004.670 87,0
28 15,21 25.248 3,20 80.668 9.085.339 87,8
29 15,76 3.590 22,40 80.405 9.165.743 88,6
30 16,30 182 392' 56 71.610 9.237.354 89,3
37 20,10 1.315 32,52 42.756 9.603.470 92,8
46 25,00 3.475 7,87 27.341 9.912.911 95,8
55 29,89 1.051 13,11 13.782 10.075.917 97,4
92 50,00 1.530 1,47 2.248 10.291.126 99,5
138 75,00 161 2,13 342 10.338.487 99,9
155 84,23 12 14,15 166 10.342.691 100,0
184 100,00 5,4 0,39 2 10.344.319 100,0

Relação-Padrão da Curva ABC: p lO


692

ESTOQL~ N9 17:- (Exemplo extraído de um estoque real)

NÚMERO DE VALOR DE DEHANDA VALOR DE DEr~NDA


i..
ORDEM 1 HENSAL (Cr$) ACUMULADO % v. Ac.

1 2,86 288.800 288.800 22,22


2 5, 71 169.800 458.700 35,28
3 8,57 108.600 567.200 43,64
4 11,43 97.400 669.700 51' 13
5 14,29 81.000 745.600 57,36
6 17,14 70.700 816.300 62,80

7 20,00 66.000 882.300 67,88

8 22,86 57.500 939.800 72,30

25,71 52.400 992.300 76,34


9
28,57 50.500 1. 042. 800 80,22
10
37.500 1. 080.300 83,11
11 31,43
33.400 1.113. 700 85,68
12 34,29
33.300 1.147.000 88,24
13 37,14
30.200 1.177. 200 90,56
14 40,00
1. 204.600 92,67
15 42,86 27.400
1. 228.000 94,47
16 45,71 23.400
1.237.300 95,19
17 48,57 9.300
1. 245.500 95,81
18 51,43 8.100
1. 253.600 96,43
19 54,29 8.000
1. 260.200 96,95
20 57,14 6.600
1. 266.500 97,43
21 60,00 6.300
1. 272.100 97,86
22 62,86 5. 700
1.276.900 98,23
23 65,71 4.800
1. 281.600 98,59
24 68,57 4. 700
1. 286.100 98,94
25 71,43 4.500
1. 290.500 99,27
26 74,29 4.300
1. 294.700 99,60
27 77' 14 4.200
1.297.400 99,80
28 80,00 2.600
1. 298.700 99,91
29 82,86 1.400
1.299.300 99,96
30 85' 71 570
1.299.700 99,99
31 88,57 409
1. 299.900 100,00
91,43 166
32 100,00
5 1. 299.900
33 94,29
1. 299.900 100,00
34 97,14 0
1. 299.900 100,00
35 100,00 0
,., ____ _ A n f"'. =C\1_')
693

CAPfTULO 19

LOTES Eli 11
MESES DE CONSUM0 11 E DE 11
VALOR UNI FORME 11
695

19. LOTES EM "HESES DE CONSUHO" E DE "VALOR UNIFORME"

19.1 - GE~~RALIZAÇÃO DO DIMENSIONA~ffiNTO DOS ESTOQUES OPERACIONAIS AGREGADOS

Conforme doi demonstrado nos capÍtulos anteriores (rever especialmen


te, as equaçÕes 6.30, 6.32, 11.14, 11.15, 18.1 e 18.2), os lotes eco-
nômicos de mínimo custo são sempre proporcionais a ~

Sabemos entretanto, que, em grande numero de casos - rea~s, os lotes de


produção e compra são dimensionados em função direta da demanda, sen
do geralmente especificados em "meses de suprimento".

O presente capÍtulo pretende estabelecer uma formulação geral para o


dimensionamento de lotes de agregados de itens, de forma a poder com
parar as possÍveis polÍticas de dimensionamento (Lotes proporcionais
a \}~ Lotes definidos em meses de consumo; etc.) bem como confirmar
qual ê a polÍtica capaz de proporcionar as soluçÕes de mÍnimo custo.

Será utilizado, também neste caso, o esquema geral de resolução de mo


delos de mínimo custo, apresentado na seção 6.3.2, ou seja:

19) Determinação da função objetivo

29) Identificação dos tamanhos de lote que m~n~m~zam a função objeti


vo.

19.2 - FUNÇÃO OBJETIVO: CUSTO VARIÁVEL ANUAL AGREGADO

Como o Custo Direto Anual e o Custo de Hanter o Estoque ele Segurança


não influem no dimensionamento dos lotes econômicos, utilizaremos,sem
perda de generalidade, o Custo Variável Anual Agregado como a fun~ão

objetivo a ser miminizada (v. eqs. 6.16, 6.18, 6.26, 17.19 e 18.27).

Assim, teremos:

r~
m m J c. Q.
~ ~

CVA = L CVA.
~
= L Q.
~
+
2
] (19.1)

i=l i=l

-
ou, substituindo as equaçoes (6.6) e (6.32) em 19.1:
696

D p c. Q.1 D.
m m J m Q.
CVA
=L i=l
Q.1
1
+L i=l
1

2
p
L
i=l
1
--+
o.'l_ J
L
m

i=l
1
--2

m m Qv.l_
CVA = PL i=l
n.l_ + J
L
i=l
2
(19.2:

Lembrando ainda que

N = NÚmero Total de Ordens, e (17.6

m Qv.l_
I =
Li=l -2- = Investimento Total em Estoque
Operacional
(18.6

vem: l. .
_c_v_A___P_._N_+_J_·._I--l (19. 3

A eq. (19.3) exprime o Custo Variãvel Anual Agregado em função apen


de "N" e "I", uma vez que o Custo Anual de Obter Agregado ê funç
dl_. reta de "N" e o Cus t o Anua 1 d e '1
~anter o Estoque Operac1ona
· 1 Agr
gado ê função direta de "I".

19.3 - LOTES EXPRESSOS E"t-1 FUNÇÃO DO VALOR DE DEHANDA

Podemos supor que os tamanhos de lote dos diversos itens de um est


que agre:·gado variam em função dos respectiws valores de demanda, ·
gundo a seguinte expressão genérica:
X
Qv.1 = Kg. V.l_ (19 .L

onde: Qv.
1
-
lote do item e expresso em valores montãrios

KG = constante genérica de proporcionalidade

X = potência genérica

Os valores de KG e x dependem da política de dimencionamento de lo1


adotados.

Um estudo amplo sobre os lotes expressos em f~nçao do valor de Dem<


da ê desenvolvi do na ref. (244 ) . Um resumo desse estudo se rã apre1
tado a segu1r. Serão consideradas tr~ polÍticas alternativas de
mensionamento de lotes.
697

I - PolÍtica de mínimo custo, na qual, como sabemos, os lotes sao pr~


porcionais a Vv (x = 1/Z) e K
G
= K:

Qvi = K JV: (19.5)

11 - Lotes definidos em meses de consumo. Esta polÍtica, embora "não


econômica", ê largamente utilizada em sistemas reais; daÍ, a ~m­

portância do seu estudo.

A expressão do lote em função do consumo mensal ê:

Q.~ = M . dm.~ (19.6)

onde: M = numero de meses de consumo


D.
dm.
~
= demanda media mensal do item ~ ~ (19. 7)
12
O lote expresso em meses de consumo portanto sera: -
D.
Qv. = Q. . c = M . c = H V.
~ ~ ---u- .
~
12~
(19.8)

fazendo -se H K (19.9)


12 M

temos: Qv. = K • V. (19.10)


~ H ~

Comparando (19.10) com (19.4), verificamos que, nesta política,

= K = H e x=l (19 .11)


H 12

III - Lotes de valor uniforme. Nesta polÍtica, todos os lotes Qvi apr~

sentam o mesmo valor.

Qv. = K (19.12)
~ u

Comparando (19.12) com (19.4), verificamos que:

KG=K e x=O (19 .13)


TJ

O tamanho de lote do item ~ será:

(19.14)
c c

19. 4 - SOLUÇÕES DE HÍNIHO CUSTO

Desenvolvendo (19.1) para cada uma das políticas alternativas (244) ,


obtemos:
698

I - (Qv. =
l
k~)
1 CVA =
(_p
\K +
. '
J~-) (19.15.I)

CVA
. H = I'1. ~
,.
í)r
+ jl)I")
L
V) (19.15.II

. K)
~
-
III - (Qv. =K ) CVA = m~ + J U (19.15.I
1 u u Ku 2

m = numero de itens de estoque.

Os lotes Õtimos individuais, que minimizam os custos de cada polj


tica, sao, respectivamente:

I - (Qv.
1
= K IV;_) Qv.
-!~

l
= /TI: (19.16.1.

II - (Qv.
1
= ~. v.)
1
=/!f· *
Qv.
1
v.1 (19.16.rr:

III- (Qvi =Ku )


·l:
Qv.
1
·R·
- do CVAMIN
Substituindo (19.16) em (19.15), obtemos a expressao
v.1 (19 .16. n;

de cada política:

I - (Qv. = k ~)
1 'i v CVAmin =R L~ (19.17)

ou, lembrando da eq. (13. 26), na seção 18.3.c,


CVAmin = J2TP . J .m. Vv (19.1S.I:

II - (Qv.
1. lS1 . v.)
1
*
CVAM = V2JP. m .rv (19.13.I

III - (Qv.
1
= KJ CVAU
-~~
= Jij;. m. Fv (19 .13. r:

19.5 - CO~WARAÇÃO ENTRE AS POLÍTICAS ALTERNATIVAS


As eqs. (19.18) mostram que:

CVA * =
CVA min (19.1~
H J

Verificamos portanto, que:

19) As polÍticas de "meses de consumo" e de "valor uniforme" são e-


quivalentes em termos de custos totais.

29) Quanto menor for o valor de J, ma1.or ser~ a diferença entre o


custo daquelas políticas e o custo mínimo.
699

Jã vimos, na seçao 18.3.c, que e. ass1m como a rela-


ção padrão, J ê um fator caracterÍstico das curvas ABC.

O quadro 18.3. I mostra a relação entre os valores de Ó, r eJ · Com ba


se nestes dados, podemos obter, para cada curva ABC, o valor de:

CVA* CVA* (19. 20)


H =
u
r = CVA m1n
CVA min

-
A relação r de algumas curvas ABC e indicada a seguir:

e r
5 1,38
10 1,94
15 2,50
20 3,07
25 3,65

Podemos também calcular as relaçÕes r características de cada um dos


tipos de estoque definido na seçao 3.4:
·'·
ESTOQUE e r = CVA~/CVA nnn

Varejista 2 a 3 1,06 a 1,16


Atacadista 3,5 a 7 1,20 a 1,60
Industrial 10 1,94
TecnolÓgico 2,5 a 30 3,65

Constatamos, ass1m, que, para estoques de varejistas, as polÍticas de


"meses de consumo" e de "valor uniforme" constituem-se em alternati-
vas aceitáveis para a política de mínimo custo. Entretanto, para os
demais tipos de estoque, essas políticas nao devem ser utilizadas,
pois seus custos se elevam excessivamente.

19.6- INVESTIMENTO EH ESTOQUE E NÜ.~·fERO DE ORDENS:

Pode ser demonstrado( 244 ) que o investimento total em estoque opera


cional ê dado por:

fVJ L rv:
K
I - (Qv. = K I = (19.21.1)
1 2
H
II- (Qv. ~~V.)
1
I = 24Lvi (19. 21. II)
1 !

III - ( Qv.= KtY mK


1 I = u (19.2l.III)
2
700

-
E o numero total de ordens emitidas por ano ê igual a:

N =
(19.2?..

12 rn
N= (19.22.1
H

111 - (Qv.
1
= Ku) (19.22.1I

Jâ havíamos demonstrado, na seção 17.5, que o produto I X N ê const


te quando os lotes são proporcionais ã ~

Multiplicando (19.21) e (19.22), podemos notar que o produto I X N


sempre constante, qualquer que seja a polÍtica adotada. Assim terno

I - (Qv.
1
=K ;v:) IXN= ~ (lVV:.) 2
(19.23.

II - (Qv.
1 =\i . v.) 1
(19.23.I

III- (Qv. = K) (19.23.II


1 u

A expressão genérica para o produto I X N, valida para qualquer out


polÍtica de dimensionamento de lotes, foi desenvolvida em (244) e
igual a:

I X N = +(rn . e x (x- 1 )/J


2
/~
2
V
(19.;

19.7- REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

a) Conforme demonstrado na seção 19.2, o Custo Variável Agregado ê


do por:

CVA = P.N + j.I (19

ou, transpondo os tornos:


p
I = N + C~A (19.
j J

As equaçÕes (19.3) e (19.25) representam uma reta no plano I-N, c


declividade
p
m == tg e = - --.- (19.
J

e que corta o eixo I no ponto


CVA
b =
J
70\

de "P" e 11 J. ", as eq uaçoes (19. 3) e


Assim, para um dado Par de Valores
(19.25) representam uma família de retas de declividade (-P/j) ·

Na fig. 19.1, essa famÍlia de retas estâ representada pelo conjunto


de retas r*, r , r , .... , ri ..•.. , sendo que cada reta esta associada
1 2
a um determinado CVA.

b) Por outro lado, pudemos verificar, na seçao 19.8, que o produto I X N


e sempre constante e dado por:

IXN=+(rn. e
X
(19. 24)

A equaçao 19.24 representa uma hiperbole equilatera, que tem corno as-
síntotas os prÕprios eixos coordenados, e que expressa urna relação de
proporcionalidade inversa entre I e N, ou seja:

v x (x-l)ó
2/2) 2 (19.23)
I (
m.e
2N

Assim, para uma dada população, de m itens de estoque e valor de de-


manda rnedio ~' as equaçÕes (19.24) e (19.23) representam urna famÍlia
de curvas de produto I x N constante.

Na fig. 19.1, essa famÍlia de curvas está representada pelo conjunto


.J.

de hiperboles equilâteras s~, s , s?, ... , s., ... , sendo que cada cur-
1 - 1
va estâ associada a urna determinada potência x (v.eq. 19.4).

c) Cada curva s ê tangenciada por urna reta r em um ponto A, que represe~


ta, portanto, a situação de mÍnimo custo daquela dada curva.

A solução de mÍnimo custo se situa sobre a curva s * correspondente à


potência x * = 1 /2, e o ponto A corresponde ao par (N * , I),
* tal que
* o
KG = K.

As coordenadas do ponto de mínimo custo de uma curva s, expressa pela


eq. (19.28), podem ser obtidas, calculando-se a derivada primeira de
I em relação a N e igualando-se o resultado ã declividade das retas r.

Assim, temos:

~ n i~ J\ . BO[ D.E CKER


Bi BLI OT. E-(..AA l'\ tU\
702

p
di = v = - ]-
dN ---=-- (19.
2N2

...N* = y-#-
r-:i' . m.ex(x-1}1'-/2 ? p
= m yY ex(x-1)6""./2
?
(19.
K

e, substituindo (11.44) em (11.42),

')
I
* _ -(
- V m. e
x(x-1)6'- 12)_ 2 K
2

..,
... *
I = mK
--=~~_:.-
2
Fvv
e
x(x-1) ó- /2 (19.

No caso da solução de mlnlmO custo, em que


.. X
i'~
= 1/2, temos:

- ó 2 ;s
N* = m Fv e = m. J . Vv (18.
K K

I =mK (18.
2

19.8 - Exemplo

a) Consideremos o Exemplo do Estoque n9 11, do Apêndice 18A.l,que


presenta os seguintes dados:
L
vi
L vi =Cr$ 214.222.500,00 v = - - - = 29.213,49
m

m = 7.333 .. Pv = 170,92

p = 9,0 --------> J=0,546908

... I/J 1,823461


703

custos: r.
I
= f(p .. )
I
po 1í ti cas: s. = f(x.)
I I P. N. + j . 1-CVA
I x N = CTE

CVÀ. I j

-- -
l

x.
l

--- -- -- r·l
N

tN
,.....

IN
-- -
'-"
....-liN
11
zX
H

CVA 1j x4
2

x3

x2

--- -- --
A1
x1
I*--------
--- ---- ... ·'·
;\.=----
1
2
o N* N1 N2 N

-1-x
s.: I x N
l
= i( r.: CVA= ( PV
l KG
+
j KGVx
---)m.e
x (x-1)«2
2
2
. r=> x ( x-l)o' I 2
s*: r*: CVA . =
-11ln.
/ifP m. V V .e

FIG. 19.1 POLÍTICAS DE DIMENSIONA}lliNTO DE LOTES NO PLANO I x N


704

Os custos de obter em manter sao os seguintes:

p =

j = 20% a.a.
r $ 160,00
} K =
f+ =40; V2TP= 8

b) Solução de MÍnimo Cus to (Lotes proporcionais a jV)

N *= l: {Vi. mJ Vv 7.333 X 0,546903 x 110, n


K K 40

685.468,89 17.136,72
40

I * KL {Vi. KmJ fi 40 X 685 468,89 13.709.377,74


2 2 2

CVA .
m1.n
\[2JP'. mJ Vv 8 X 685 . 468,89 5.483.751,10

c) Lotes Definidos em "Meses de Consumo"

K 40 0,234028
170,92

M * 12
~
~~
12 X 0,234023 2,303339

H : 3 meses de consumo

... K
M
3 = 0,25
12
705

para ~1 * = 2,31 - ) CVA * = \(2jP m Fv =


= 8x7.333xl70,92=

= 10.026.823,50

para M = 3-~ CVA


3
=
( ~~ +
;
J
~1
2
v) =

CVA

=(160 + 0,2x0,25x29.213,49l 7333


o' 25 2 /

= 10.043.682,50

acres cimo de a~enas o' 2%


CVA3 = 10.048.632,50 1,00218 { -BOA APROXU1AÇAO
cv~ 10.026.323,50

NM = 12m = 12 X 7.333 = 29.332


--
M 3

IH = M L:vi 3 X 214.222.500 26.777.812,50


24 24

d) Comparação Entre as Duas PolÍticas

NM = 29.332 = 1' 71 Tanto o NÚmero de Ordens de Compra


*N 17.136' 72 como o Investimento em Estoque Ope-
racional são significativamente
IM = maiores quando se utiliza a políti
26.777.812,50 = 1,95
*I 13.709.377,74
ca de "meses de consumo".

10.048.682,50 1,332447 1
5.433.751,10 J

Embora M = 3 seJa boa aproximação em relação a M = 2,8, quando compa-


ramos os resultados com a política de lotes proporcionais a ~veri
ficamos que a diferença de custo desaconselha a utilização dos lotes
proprocionais aos "meses de consumo".
706

e) Lotes de Valor Uniforme

K*u = K fi= 40 X 170' 9 2 = 6836,78

N *= m ~ = 7 • 333 X 170,92 = 31333,82


K 40

I*= mK ~= 7 . 333 X 40 X 170,92 = 25.067.058,75


---2--- 2

cvA* = \fZjP'm Vv= 10.026.323,50

PolÍtica equivalente a anterior,


tambem desaconselhada.

f) Representação Gráfica (v. fig. 19.2)

• Lotes Proporcionais a VV': Os pontos escolhidos para traçar


curva s * foram:

CVA =r.CVA .
O IDl

1/16 856948,74 274.223,60 8,03125 44.047.165,(


1/8 1713897,48 137.111,80 4,0625 22. 280. 667 ']
1/4 3427794,95 68.555,90 2,125 11.654.502,1
1/2 6855539,90 34.277,95 1,25 6.855.539,~

1 13711179,80 17.138,97 1 5 • 4 34 . 4 71 ' ~

2 27422359,60 8.569,49 1,25 6.855.589,~

4 54844719,20 4.284,74 2,125 11.654.502,:


g 109639438,40 2.142,37 4,0625 22.280.667,
16 219378876,80 1.071,19 8,03125 44.047.165,1
707

• Lotes Calculados em "Meses de Consumo". Os Pontos escolhidos para


traçar a curva sM foram:

M l: Vi 12m
M
I = 24
N
~1 CVA = ji + NP

24 214.222.500,00 3.666,5 43.431.140,00


12 107.111.250,00 7.333,0 22.595.530,00
8 71.407.500,00 10.999,5 16.041.420,00
6 53.555.625,00 14.666,0 13.057.685,00
5 44.629.637,00 17.599,2 11.741.809,50
4 35.703.750,00 21.999,0 10.660.590,00
3 26.777.312,50 29.332,0 10.04'3.632,50
2 17.351.875,00 43.998,0 10.610.055,00
1 8.925.937,50 37.996,0 15.864.547,50
1/2 4.462.968,75 175.992,0 29.051.313,75
1/3 2.975.312,50 263.988,0 42.828.342,50

. Família de Retas de Custo Constante: CVA=160N+0,2I

No gráfico da fig. 19.2, esta apresentada a seguinte famÍlia de re


tas de custo constante:

RETA EQUAÇÃO

r1* 160N+0,2I 5.434.471,92 cv~.


~n

r2 160N+0,2I = 6.855.589,90

rM 160N+0,2I =10.026.323,50 CV'\.*1~n


.

r4 160N+0,2I =11.654. 502,83

r.g 160N+0,2I =22.280.667,17

r16 160N+0,2I =44.047.165,09

A declividade dessa famÍlia de retas ê dada por:

p
160
m=----.--= - 0,2 - 800
=
J
Cr$ 1.000.000

2 1 .. F1G. 19.2 - EXEHPLO DE ESTOQUE N9 11

1xN = 234.995.565.200
Qv. =
~ 160N + 0,21 = 5.484.471,92

1xN= 785.446.796.300

160N + 0,21 = 10.026.823,50

109, 7 8
1 o 7, 1

7 1, 4

54,

N
x1.000
709

19.9- Exercícios resolvidos

19.1- Considere o Exemplo de Estoque, n9 13 do Apêndice 18.A.l. Os cus tos


de obter e manter são:

P = Cr$ 1. 800,00 J== 36% a.a.

Estabeleca uma polÍtica de renovação de estoques em que os lotes


de compra sejam definidos em "Heses de Consumo".

SOLUÇÃO:

a) Dimensionamento dos lotes

(19.10) Qi = ~ . vi

~
* v= 108.000.000 = 5.400.000
(19.16.II) ~
20

*= 2 X 1800
••• ~ 0,0430
0,36 X 5.400.000

.~ Qv.= 0,0430 V.
1 1

(19.6) Q. M. d D.
1 m. 1
1

(19.9) M 12 ~ = 12 X 0,043 0,5164

. Q.1 = 0,5164 . d 0,0430 Q.


m. 1
1
D.
D. 1
(6.6) 1
n. = - - = 1 23,2379
1 Q. 0,0430 D. 0,0430
1 1

b) Parâmetros Agregados

12m 12 X 20
(19.22.11) !).r = 464,8 ordens/ano
M
0,5164

M E v.
(19. 21. II) 0,5164 108.000.000 2.323.790,01
\1 24
1 X
24
710

(19.23.11) I X N =
m r V.l = 20 108.000.000
X 1. 080.000.000
H H --=-2--
2

c) Custos Globais

CAM * = p N = 1800 X 464,8 = 836.564,40


:~
CAH = j I= 0,36 X 2.323.790,01 = 836.564,40

(19.18.II) cvA* = m ~ V\1= 20 x 36 x 2.323,79 1.673.128


M

A polÍtica assim estabelecida pode ser comparada com a de reposi


ção quinzenal dos estoques, apresentada no ex. 18.1.

O leitor poderá tambem localizar essa polÍtica no quadro 18.6.11


referente ao Ex. 18.3.
---;.---
Ex. 19.2-Comparar a política de lotes definidos em"meses de consumo", est
belecida no Ex. 19.2, com a política de mÍnimo custo da CIA. PL
NAG, calculada no ex. 17.1.

Solução:

a) Comparação entre os custos calculados

PolÍtica entre os custos calculados

• PolÍtica de MÍnimo Custo:- CVA.


-~lll
=Cr$ 920.796,79

• PolÍtica de "Heses de Consumo":- CV\* =Cr$ 1.673.128,81

• • CVA }'1
* = 1 , 81 7O
CVA ..
-=M1n

A polÍtica de meses de consumo apresenta um custo 81,70% maior


... .
que a d e mlnlmo custo.

b) Estimativa com base na Curva ABC.

c= 10 .•. J = 0,515439

CVA .. Cr$ 1.786.432,13


-~ln 920.796,79
----
J 0,515439
7\l

Para Curv~ABC com relação - padrão 10, ê de se esperar que a poli_


tica de "Heses de Consumo" apresente um custo 94% maior do que o
custo mínimo.

19.10- Exercícios Propostos

19.3 Considerar o Exemplo de Estoque n9 17 e as seguintes alternativas


de custos:

a) p = Cr$ 1000,00 J = 30% a.a.


b) p = Cr$ 3000,00 J 36% a.a.
c) p = Cr$ 480,00 J = 20% a.a.
d) p = Cr$ 120,00 J 24% a.a.
e) p e j desconhecidos

Pede-se:

19) Calcular os lotes de compra, nas quatro primeiras alternativas,


para cada uma das seguintes polÍticas:
- Lotes proporc~ona~s a ~
-Lotes definidos em meses de consumo,
- Lotes de valor uniforme;

29) Calcular, para cada polÍtica:


- NÚmero total de Ordens de Compra,
Investimento total em Estoque Operacional,
Custo Variável Anual Agregado MÍnimo;

39) Comparar os CVA resultantes;

49) Estabelecer uma política de compra para a quinta alternativa.

19.4 - Considere o Exemplo de Estoque n9 8 e os seguintes custos:

P = Cr$ 900,00

j = 30% a.a.

Considere ainda as seguintes hipóteses da relação-padrão da Curva


ABC:
712

p = 1,5
p = 3,0
p = 6,0
p = 12,0
p = 25,0

e as seguintes políticas de dimensionamento de lotes:

- Lotes proporcionais a '{V;


-Lotes definidos em meses de consumo,
- Lotes de valor uniforme

Pede-se:

19) Dimensionar os lotes de compra em cada combinação "relação-p,


drão/política";

29) Calcular os valores correspondentes de I * , N* , CVA * ;

39) Comparar os resultados obtidos em cada relação-padrão.

19.5- Considere o Exemplo de Estoque n9 8 e os seguintes custos:

P = Cr$ 600,00
J = 30% a.a.

Considere, ainda as seguintes políticas de dimensionamento de lotes

- Lotes proporcionais a yrv;


-Lotes definidos em meses de consum~,

- Lotes de valor uniforme

19) Dimensionar os lotes de compra, em cada política citada,

29) Comparar os resultados e julgar a conveniência da utilização


das polÍticas não Ótimas.

19.6 - Considere o Exemplo de Estoque n9 8 e que a Empresa mantenha a poli


ca de comprar cada material em lotes equivalentes a 3 meses de cons

Os custos P e J sao desconhecidos.


713

Modificar a política de compra, de forma a diminuir os custos agregados.

19) Mantendo o número de ordens emitidas atualmente;

29) Mantendo o investimento atual em estoque operacional.

Ex.19.7- Representar graficamente as alternativas do Ex. 19.3.

Ex.19.8- Representar graficamente as alternativas do Ex. 19.4.


715

CAPTTULO 20

ESTOQUES DE SEGURANÇA AGREGADOS


717

20. ESTOQUES DE SEGURANÇA AGREGADOS

20.1 - Fatores de Segurança


1
Ao estudarmos os estoques de segurança em capÍtulos anteriores
(v. caps. 6, 7, 15 e 16), verificamos que o estoque de segurança de cada Ítem,
considerando individualmente, é função de apenas dois fatores: a variabilidade
da demanda-durante-L ou (L+R), expressa através do seu desvio-padrão (o ) e
o nível de serviço estabelecido, que pode ser representado por um indicacPor
que chamamos de fator de segurança (k). Assim, temos:

ES = k.oD (20.1)

Se a distribuição de demanda segue a distribuição normal, o fator


de segurança é a prÓpria variável normal padronizada z (v. seções 6.6 e 7.3).
Da mesma forma, se a distribuição for a de Laplace, o fator de segurança se
rá a variável de Laplace padronizada h.

Para as demais distribuições, o fator k não é tão imediato, mas po


de ser obtido. Por exemplo, para a distribuição gama sabemos pelas equações-
(16.11)e(J6.28), que:

DMAX = r :O
(20.2)
e
(20.3)

Por outro lado, a eq. 6. 47 nos diz que

ES = DMAX 15 = r :0 - 15 = O (r - 1) (20.4)

substituindo (20.3) em 20.4), vem:

ES = oD I n
0
(r - 1) (20.5)

E comparando as eqações (20.5) e (20.1 ), temos imediatamente que, para a dis


tribuição gama:

k = ~ (r- 1) (20.6)

Na seção 2.4, o estoque de segurança foi definido como a parcela


de estoque que protege os consumidores contra faltas de estoque, quando ocor
rem demandas acima da média ou atrasos no entrega. A eq. (2.1) é consisten
te com essa definição, pois:

lQ) quando maior fôr a dispersão da demanda (maior o ), mais as demandas 1


0
reais se afastarão da média e maior será o estoque de segurança necessário
para atender as d~-mandas mais altas;

2Q) quanto maior for o grau de proteção desejado (maior nível de serviço e,
portanto, maior k), maior terá que ser o estoque de segurança.

20.2 Custos do Estoque de Segurança

Há dois custos que influem no dimensionamento dos estoques de


718

segurança: o custo de manter e o custo de falta.

O custo de manter é função da taxa do custo de manter


(taxa de juros mais taxa de armazenagem) e pode ser calculado fac i !mente. O
custo anual de manter o Estoque de Segurança, CAM(ES), é dado por:

CAM(ES) = j.c.ES (20.7)

O custo de falta, conforme definido na seção 2.6.5., é a soma de


todos os deserrbolsos e custos de oportunidade incorridos pela empresa em vir-
tude da falta de um material em estoque. A tabela 2.4 apresenta uma relação
exemplificativa dos custos de falta de estoque. Para efeito do estudo a ser
feito neste capítulo, classificaremos os custos de falta em dois tipos:

lQ) custos que não dependem da quantidade faltante-são basicamente custos de


apressamento e de compras ou produções de emergência; o custo fixo por
ocorrência de falta será representado por TIE e expresso em Cr$;

2º) custos correspondentesa cada unidade faltante - são os custos de oportuni


dade, acrescidos de custos burocráticos e despesas adicionais por unidade fal::-
tante; o custo fixo por unidade faltante será representado por TI e expresso
0
em Cr$/unidade.

Na seção seguinte, examinaremos dois modelos de máximo custo


(correspondentes aos dois tipos de custo de falta) para o dimensionamento dos
estoques de segurança. Entretanto, como os custos de falta são praticamente
indetermináveis, esses modelos serão apenas orientativos. Para aplicação em si
tuações reais, utilizaremos, como alternativa, os modelos de máximo nível de
serviço, que serão desenvolvidos nas seções 20.4 e 20.5.

20.3 - Modelos de MÍnimo Custo

20.3.1 - Custo "trE Por Ocorrêcia de Falta.

Consideremos a mesma função objetivo apresentada na seção 6.3.2


(v. eq. 6.3.2)

CTA = COA + CAO + CAM + CAF (20.8)

onde:

CT A = Custo Total Anual


COA = Custo Direto Anual = D.C (20.9)
CAO = Custo Anual de Obter = DP/Q = nP (20.10)
CAM = Custo Anual de Manter = jc (ES + Q/2) = jc (ES) + jcD/2n (20.11)
CAF = Custo Anual de Falta = TI[< (número de faltas por ano) = TIE. f
(20.12)
Substituindo (20.1) em (20.11 ), o custo anual de manter fica:

CAM = j.c.k. 0u + j.c.D (*) (20.13)


2 n

(*) Para facilidade de notação, utilizaremos neste capÍtulo_. tal como fizemos no
capitulo 12, o símbolo u para representar a demanda-durante-L ou (L+R), com
média u e termo-padrão ou .
719

O número de faltas por ano pode ser obtido com ajuda das figuras
6.9 e 6.10 e das equações (6.43), (6.44), (7.12) e (7.13). A probabilidade de
ocorrência de falta, em uma reposição de estoque é dada por:
00

sist. (s, Q): P(DL > s) = NR = jf(u) du (*) (20.14)


s
00

sist. (S, R): P(DL + R > S) = NR = f f(u i du (*) (20.15)


s
Sendo n o número de reposições de estoque por ano, o número esp!:_
rado de ocorrências de falta por ano sera:

f = n.NR (20.16)

e o custo anual de falta fica igual a

CAF = TTE. n.NR (20. 17)

substituindo (20.9), (20.1 O), 20.13) e 20.17), obtemos a expressão do custo total
anual

CTA = De + nP + jck~ + j.c.D + nE. n . NR (20.18)


2n
,
que vana em função do numero de reposição n e do fator de segurança.

A situação de mínimo custo é obtida através das derivadas parciais


do CTA em relação a n e k. Derivando primeiro em relação a n, temos:

aCTA = p _ j.c.D + TTE. NR =O (20.19)


an 2
2n

e, resolvendo a eq. (20.19)

n* = j.c.D (20.20)
2(P+ 1: . NR)

Derivando em seguida em relação a k, obtivemos:

a CTA =
jc ()'
u +
aNR = o (20. 21)
a k ak
O nível de risco é o complemento da função cumulativa, tanto da
distribuição de demanda como da distribuição normal ou Laplace padronizada,
ou seja:

NR = 1 - NS = ftlu) du = ft{k) dk (20.22)


s k
s
,
A derivada parcial de NR em relação a k e, portanto, igual a:

aNR a l
00

= f(k) dk = -f (k ) (20.23)
a K. ak s
s
720

f(k) é a ordenada da curva normal ou Laplace padronizada e pode ser obtida


nas tabelas 20.A.1 e 20.A.2.

Substituindo (20.23) em (20.21), vem

ccf TI E • n . f(k) = 0 (20.24)


u

e, resolvendo a eq. (20.24)

= o
f(k) i c u (20.25)

O sistema de equações (20.20) e (20.25) pode ser resolvido pelo mé


todo de aproximações sucessivas, tal como foi feito nas seções 12.7 a 12.10.-
Interessa-nos, no momento, apenas interpretar a eq. (20.25). A fig. 20.1 mos
tra que a ordenada f(k) diminui à medida em que aumenta o valor de k. Logo,
o fator de segurança aumenta com o número de reposições e com o custo de
falta, e diminui com o custo de manter e com a dispersão da demanda.

O custo de manter pode ser representado por

h = j.c (20.26)

f(k)

ftk s )

FIG. 20.1 - NfVEL DE RISCO E ORDENADA DA VARIAVEL PADRONIZADA


721

sendo h o custo de manter uma unidade em estoque por uma unidade de tempo.

A equação (20.25), assim, fica:

h.c:'
u
f(k) =
(20.27)

20.3.2 - Custo TI Por Unidade Faltante.


o
O custo anual de fa 1 ta ,neste caso, é dado por:
CAF = TI o x ( Número de unidades faltantes por ano) = TI ox cp (20.28)

Sendo n, o número de reposições por ano, o numero de unidades fal


tantes por ano sera

cp= n 1 /Quantidade média de faltas po1 = n.w (s) (20.29)


\ ciclo de reposição

A quantidade média de faltas por ciclo de repos1çao Ja foi estuda-


da na seção 12.6.c (v. tabela 12.1 e eq. 12.63) e é igual

w(s) = J<u-s) f(u) du (20.30)


s

Substituindo (20.30) em (20.29), e esta em (20.28), obtemos a ex-


pressão do custo anual de falta

CAF = TI
o
.n~s) = TI
o
.n J (u-s) f(u) du (20.31)
s
722

A expressão do custo total. anual é obtida substituindo-se (20.31) em


20.8). As demais parcelas são iguais às da hipÓtese anterior.

CT A = De + n.P + jck a + j c D +TI .n.w(s) (20.32)


u o
2n
Derivando em relação a n temos:

aCTA i c D
= P- + TI
o
• w (s) = O (20.33)
an 2n2

e portanto,

n* = / i c D (20. 34)
2 [P+ w(s). TI
0
J
Derivando CT A em relação a k, vem:

a CTA
= i C O
u
+ TI
o
T) a W ( s)
= o (20.35)
a k

Na seção 12.7, Quadro 12.2, nós verificamos que, no caso da distri


buição normal, o valor de w (s) é dado por (eq.12.1 04):

(20.36)

onde l'(z) = integral da perda-normal padronizada direita, CUJOS valores podem


ser encontratos na tabela 20.A.3.

Sabemos também que (v. eq. 12.99 a 12.103)

I'(z
5
) = f<z-z
5
) fN(z) dz (20.36)
z
s
zs
I(z ) =
s _00
f (z - z) f (z) dz
s N
(20.37)

e,
l'(z) = I(z)-z (20.38)

logo, a derivada de w (s) em relação a z será:

z
a a ,. 5
a
aw(s)
=--a
az u
l'(z) = a
s u
_a_ [ I
élz
(z)-zl = cru (
,
Tz) (z5 - z)f N(z)dz - a: J
() z 00

(20.39)
723

Lembrando da regra de diferE'nciação de uma integral indefinida ,


apresenta no Quadro 12.1 (E'qações 12.39 e 12.90), temos:

~ f< z -
zs
z) f(z) dz = _L /(zs
Zs 1 z) f(z) dz =
JZs f(z)dz (20.40)
Oz s Vz o
-AO i)

Assim substituindo (20.40) em (20.39), vE'm


z
a~s) s "
= ou ( J f(z)dz - 1)
az o
(20.4 1)

Substituindo (20.41) em 20.35), obtemos:

J c a
u
+ 1T
o
. n. a (NS -
u
1) =o (20.42)

ou:

J c = 1T n ( 1 - NS) = 1T .n.NR (20.43)


o o

logo.

NR = J c
=
h
1T n 1T n (20.41+)
o o

O sistema de equações (20.34) e (20.44) pode ser resolvido por


aproximações sucessivas, tal como foi feito nas seções 12.7 a 12.1 O. No mo
mento, interessa-nos apenas interpretar a eq. (20.44). A fig. 20.1 nos mostra
que o nível de risco diminui à medida em que aumenta o valor de k. Logo, o
fator de segurança aumenta com o número de reposições e com o custo de
falta, e diminui com o custo de manter.

20.4 - Medidas do Nível de Serviço.

O nível de proteção contra faltas, proporcionado pelo estoque de


segurança, pode ser medido de diversas maneiras, algumas delas já comenta
das na seção 2.7. As medidas do nível de serviço mais comumente adotadas
são indicadas a seguir:

1ª) Nível de Serviço NS - é a probabilidade de não ocorrer uma falta de es-


toque (de qualquer quanLdade) durante um perÍodo de reposição de estoque.
Esta definição de Nível de Serviço é a mais largamente utilizada, e é a que
foi considerada nos modelos probabilÍsticos constantes das partes IIl e V deste
livro. O nível de serviço NS corresponde ao custo nE, de uma ocorrência df:>
1
falta.

Lembrando das equações (6.43) e (7 .12), temos as seguintes expre2_


sões para o Nível de Serviço NS :
1
s
- sist. (s, Q) .:. NS ,; P (u~ s) =
1
j f(u) du; u=DL

(20.45)
724

s
- sist (5, R) - NS = P (u ~ S) =
1
J f(u)du; u=DL+R
(20.45)

As tabelas no apêndice dos capÍtulos 15 e 16 mostram os níveis de


serviço correspondentes às diversas distribuições de probabilidade consideradas.
E~ parti cu 1a r, nos casos das distribuições normal e de Laplace, as respectivas v a
riaveis padronizadas são função direta do Nível de Serviço NS :
1
- Distribuição Normal - z = f (NS ) (20.46)
1
- Distribuição de Laplace - h = f (NS )
1
2ª) Número de Ocorrêcia de FaltaPor Ano - é equivalente ao Nível de Serviço
NS 1 . A probabilidade de falta em um perÍodo de reposição, como v1mos nas
equações (20.14) e (20.15), é dada pelo nlvel de Risco.
CX)

- sist (s, Q) - NR = P (u >s) =


1 s
f f(u)du = 1-N~; u=DL
CX)
(20.47)
sist (S, R) - NR
1=
P (u >S) = f f(u)du = 1 - NS ; u=DL+R
1
s
,
Já vimos que, sendo n o número de reposições por ano, o numero
esperado de ocorrências de faltas por ano é igual a

f = n.NR
1 (20.16)
logo, substituindo (20.16) em (20.47), temos:

f =n ( 1 - NS )
1
(20.48)

e, portanto

n -f = f
n n (20.49)

,
Exemplo:· Seja um Ítem de demanda 2400 unidades por ano ,que e
comprado em lote de 600 unidades. A Administração estabeleceu que as fal
tas desse Ítem devem se limitar a 0,2 por ano. Vejamos qual é o nível de ser
viço correspondente.

R - número de reposições: n=D/Q=2400/600 = 4 reposições/ano

logo: NS = 1 - _f_ = 1 - -~ = 1 - 0,05 = 0,95 ou 95%


1
n 4

Na tabela 16.A.2, verificamos que NS = 95% corresponde ao fator


1
de segurança z= 1,645. Portanto ES= 1,645 cru
725

3ª) Tempo entre Faltas (TEF) - Também é equivalente ao Nível de Serviço NS


1
O tempo entre faltas é o inverso do n-Úmero de faltas por ano:

TEF = 1 ou f =
(20.50)
f TEF

Assim, substituindo (20.50) em (20.49), temos:

NS = 1 - _ _ __
1 (20.51)
n(TEF)

Exemplo. Para o mesmo Ítem do exercíscio anterior, a administra-


ção estabeleceu que as faltas somente devem ocorrer uma vez a cada cmco
anos.

R. n=4 reposições/ ano


TEF = 5 anos
J NSI = 1 _ = =1 - 0,05 = 0,95
4 X 5 20

O resultado é o mesmo porque uma falta em cada 5 anos é o mes


mo que 0,2 falta/ano.

4ª) Nível de Serviço ~5 - é a fração de demanda que é atendida imediatame_12_


2
te pelo estoque. O NJvel de Serviço NS corresponde ao custo TI , de falta de
2 0
uma unidade. Já sabemos que a quantidaae média de faltas por ciclo de repo
sição é igual a :

w(s) = f<u - s) f (u) du (20.30)


s
sendo que:

w (s) = au . I' (z)


s (20.36)

Pela eq. (20.29), sabemos que a quantidade de f a 1 tas por ano é do:,
da por:

q> = n • w(s) = n . a . I' (z )


u s
(20.52)

A fração de demanda que é atendida imediatamente pelo estoque é,


portanto, igual a:
a
NS = D -
2
cp = ~ = 1 - n.w(s) = 1 - n . u l'(zs)
D D D D
(20.53)

logo! I' (z) =


s
D ( 1 - NS-) = __g_ ( 1 - NS) (20.54)
n. a a
u u

Exemplo. Seja o mesmo Ítem dos exercícios anteriores, com 0=2400


unidades/ano e Q=600 unidades. O prazo de entrega é de um mês, sendo que
a demanda-durante-L tem média d = 200 unidades/mês e desvio-padrão cd = 40
unidades. A administração estabeleceu agora que 98% da demanda (em termos
726

de unidades solicitadas) deve ser atendido imediatamente pelo estoque. Veja-


mos qual é o fator de segurança resultante.

R. NS
2
= 98% = 0,98 au = 40 ; Q = 600 unidades
l'(zJ = _g_ (1 E00 (1 - 0,98) = 0,3
CJ 40

, Na tabela 20.A.3, verificamos que, para I'(z) = 0,3 IJ fator de segu


rança e z = 1,49 logo: ES = 1,49 o = 1,49 x 40 = 5<f,6 unidades. -
s u
A título de comparação, podemos verificar, na tabela 16.A.2. que o
fator zs = 1,49 corresponde a NS = 93,19%
1
5ª) Valor Anual das Faltas (VAF). Esta medida está relacionada can a anterior.
O valor anual das faltas é igual à quantidade anual de faltas multiplicada pelo
custo unitário do Ítem:

V AF = <p . c (20.55)

A consideração do custo faz com que seja atribuída maior importân


cia às faltas dos Ítens de maior custo. Uma fÓrmula alternativa para o Nível'
de Servico NS será:
2
CJ
NS = v - <Ç> .c =I - <p.c =I - n.c.;, (s) =1- n.c. u.l'(~)
2
v v v v
(20.56)

logo:

l'(zs) = v ( 1 - NS )
2
= v ( 1 - NS )
2
(20.57)
n.< .c. a n. o
u v
onde: , a.v = desvio -p3drão dedemanda-durante-L ou (L + R) medido em unidades
monta nas

6ª) Número de Pedidos N~ Atendidos (NPNA). Também está relacionado com o


Nível de Serviço NS . Sendo m a quantidade média por pedido, o número de •
2
pedidos não atendidos por ano será:

NPNA = = n .w(s)
m m (20.58)

7ª) Fração de Tempo em Que o Estoque Disponível é Positivo. Esta medida é


semelhante à do Nível de Serviço NS . Se os pedidos são unitários, as duas se
2
confundem.

8ª) Duração das Faltas. t proporcional à quantidade de Ítens faltantes, confor-


me ilustrado na fig. 20.2. O tempo esperado de falta é uma fração do prazo
de entrega. A relação entre a duração da falta e o prazo de entrega é igual
à relação entre a quantidade faltante e a demanda-durante-L. A duração mé-
dia das faltas pode ser assim estimada, mas a variânça e a forma da distribui
ção da duração das faltas só pode ser obtida por simulação ()30).
727

5
POSIÇÃO DO
ESTOQUE
/

o
I WtsJ

FIG. 20.2 - DURAÇÃO DE UMA FALTA

Como vimos as diversas medidas de nÍvel de serviço podem ser reu


nidas em dois grupos: as medidas relacionadas com o número -de ocorrências de
faltas (NS? e as indicativas da quantiddde de Ítens faltantes (NS_ ). Estas duas
medidas serão utilizadas nos modelos da seção seguinte. L

20.5 - Modelos de Máximo Nível de Serviço.

Os mo de 1os de ~._stoques de segurança de rn í n i mo custo não podem


ser utilizados porque o custo de falta é praticamente indeterminavel. Alterna-
tivamente, podemos desenvolver modelos de estoque de segurança de máximo
nível de serviço, que consistem em determinar, dado um limite para o investi-
mento em estoques de segurança~ os fatores de segurança individuáis que max1
mizam o nível de serviço global.

São portanto modelos de otimização com restrição, e serão reso 1vi dos
pelo Método Lagrangeano, já estudado no capÍtulo 17.

20.5.1 - Nível de Serviço NS • O objetivo deste modelo é determi


1
nar os fatores de segurança dos diversos Ítens de estoque d2 fonna a mmtmizar o
número total de ocorrências de falta, para um dado investimento em estoque 1
de segurança; ou seja:

selecionar zi (i = 1,2, .... ,m) de forma a minimizar


m
F = Ef i =L ni . NR i
i =1 (20.59)
m
sujeito a: L Z . • <f. •c. <: IES
.- 11
I=
1 1- (20.60)

A função de restrição, portanto, e:


]28

m
(J (z.) = L z. (20.61)
I I
C=1

O multiplicador de Lagrange, !."E, é um parâmento escol h i do de tal


forma que: ÀE .cjl (zi ) = O (20.62)

logo, a Função Lagrangeana sera:

(20.63)

Derivando a Função Lagrangeana em relação a cada um dos fatores


z.' obtemos:
I
a NR.
-m equações aF I
= ni· + ÀE o i c.I = o
az. a z.
I I (20.64)

Como:
= -f(z.)
I (20.23)

vem: (20.65)

e: f(z.) = ÀE c.I o.I ÀE = ni f (zi)


I ou
n. o. c. (20.66)
I I I

t a derivada parcial de F em relação a À nos dá~

-
-1 equaçao:
aF
= L z. o . c. I ES = o
I I I
dÀt: (20.67)

Asolução do sistema de equações (20.66) e (20.67) só pode ser obti


da por aproximações incessivas. Interessa-nos, entretanto, analisar mais de per
to a eq. (20.66); se compararmos essa eq. com a eq. (20.25), que é a solução
do modelo de mínimo custo, verificamos que os resultados coincidirão quando

(20.68)

20.5.2 - Nível de Serviço NS - O objetivo deste modelo é determi


2
nar os fatores de segurança dos diversos Ítens de estoque, de forma a minimi-
zar o valor total das faltas, para um dado investimento, ou seja:

Selecionar z . (i = 1,2, ...•. , m) de forma a minimizar


I

m m
VF = L<P, c.
I I
= 1: n. c. w. (s)
I I I
(20.69)
i= 1 i= I
729

m
sujeito a: í:z.I a.I c.I...._
< IES
• (20.60)
i= 1

A função de restrição, portanto, e'


m
(fi (z.) = í:z. a c. - I ES = O (20.61)
I I I I
i=1

O multiplicador de Lagrange, À ,
0
é um parâmetro escolhido de tal
forma que: À • C:/J (z.) = O (20.70)
O I

'
Logo! a Função Lagrangeana ser a:
m m
VF = í:n. c. w. (s) +
I I I "o ( í:z.I a.I c.I - IES J (20.71)
i=1 i= 1
Derivando a Função Lagrangeana em relação a cada um dos fatores
z. , obtemos:
I

-m equações: a VF- awi (s)


- = n. c.
I I
+ À
o
a. c.
I I
= o
az.I a z.I
(20.72)

Como:
aw.I (s)
= a (NS. - 1) = a.. NR. (20.1+1)
a z.I I I I I

vem:
n. c. a. NR
I I I I
+ \
O
a. c.
I I
= O (20.73)

e: À
NR.= o
I
n. (20.74)
I

E a derivada parcial de <I> em relação a À nos dá :

-
- 1 equaçao: aVF
= í: z. a. c. (20.7 5)
a\o I I I
IES = O

A solução do sistema de equações (20.74) e (20.75) só pode ser ob-


tida por aproximações sucessivas. Interessa-nos, entretanto, analisar mais de per
to a eq. (20.74); se comparar-mos essa equação com a eq. (20.44), que é a so.=-
lução do modelo de mínimo custo, verificamos que os resultados coincidirão '
quando:
À
o = h
1T
o
(20.76)
730

Outro resultado importante. extraído da eq. (20.74):

À
O
= n .•
I
NR.
I
=f ·

A equação (20.77) nos diz que o valor total das faltas é mÍnimo,
para um dado investimento, quando todos os Ítens tiverem o mesmo número de
faltas por ano, f i=À . Esta condição está representada graficamente na figura
20.3, onde a curva ~ue une os pontos de igual f é uma hipérbole equilatéra.
Podemos verificar que, à medida em que aumenta o valor de n diminui o NR,
de forma a manter f constante. Ora, um menor nível de r i sco corresponde a
um fator de segurança maior, e um maior n cor responde a um valor de deman
da maior. Logo, o modelo de minimização do valor total das faltas nos leva a
aumentar os estoques de segurança dos Ítens de maior valor de demanda (elas
se A). Esse resultado já era de se esperar, pois o valor de falta desse ítens e
maior.

NR

FIG. 20.3 - ITENS DE MESMO NOMERO DE OCORRtNCIAS DE FALTAS POR ANO

20.6 - PolÍticas de Estoque de Segurança.

As polÍticas de estoque de segurança consistem na escolha de uma


régra 'le decisão para o dimensionamento dos estoques dos diversos Ítens de um
determinado estoque. As regras de decisão que podem ser adotadas são vá r i as,
pois são várias as medidas de nível de serviço(030)(176) .Estudaremos,neste tópic
as cinco polÍticas mais importantes, quer pela sua utilizaçao frequente nos ca-
sos reais, quer pela sua capacidade de otimização dos estoques de segurança.

Para comparação das polÍticas, utilizaremos os Ítens de estoque con2_


tantes do Quadro 20.1.

20.6.1 - PolÍtica Pl - Fixar o Tempo de Suprimento. Esta é urna po


lÍtica simples, muito utilizada, que consiste em estabelecer um perÍodo de dur~
ção comum para todos os Ítens do estoque ou de uma mesma classe. Como a
PolÍtica Pl não leva em consideração a dispersão da demanda-durante-L ou
(L + R), ela tende a gerar ou excessQ de faltas ou exrPc;c;~ de estoque. A v~
riável de decisão é o nÚmero de meses de consumo, M, comum a todos os
Ítens. De acordo com a definição da polÍtica P l, o estoque de segurança de
cada Ítem é igual a:
73\

ES. = M.dm. (20.78)


I I

,
onde dm. = demanda mensal do 1tem
1

QUADRO 20. 1 - ITENS DE ESTOQUE DE DIFERENTES VALORES DE DEMANDA (L= 1 MtS)

VALOR DE CUSTO DEMANDA N<? DE


ITEM DEMANDA UNITARIO ANUAL REPOSIÇÕES DEMANDA-DURANTE-L
v.I (Cr$) c. (C r$)
I
o.I n.
I
u.
I

38.937.600 2.080 18.720 52 1. 560 468

2 8.294.400 960 8.640 24 720 108

3 2.073.600 480 4.320 12 360 72

4 518.400 200 2.592 6 216 54

5 230.400 100 2.304 4 192 48

6 129.600 50 2.592 3 216 108

7 57.600 20 2.880 2 240 168

8 14.400 1o 1 . 440 120 120

Comparando (20.78) com (20.1 ), tem-se imediatamente que:

M.dm.
I
= z I.• a.
I
z.
I
= M • dm.
I

a.
1
(20.79)

Conhecidos os diversos z. , podemos verificar na tabela 16.A.2 os


níveis de serviço NS respectivos. Pára calcular os níveis de serviço NS , pre
1 2
cisamos, primeiro, ooter os valores I'(z.) na tabela 20.A.3 e, em seguida, apll=
1
car a eq. (20.53). .

O Quadro 20.2 mostra o resultado da :::plicação da polÍtica P I aos


oito Ítens da nossa amostra.

20.6.2 - PolÍtica P2 - Fixar o Nível de Serviço Ns,. Esta também


é uma política bastante utilizada. Consiste em fixar o nível de" serviço NS -
1
probabilidade de não ocorrer falta d<:.' estoque durante um perÍodo de repos1ção
e, se a distribuição da demanda for norrnal ou Laplace, obter os fatores de se
gurança, zi ou k. diretamente nas tabelas 16.A.2 ou 15.A.3, respectivamente. O
estoque de segu;ança de cada Ítem é então calculado, com a eq. (20.1)
QUADRO 20.2
POLfTICA P1 - FIXAR O TEMPO DE SUPRIMENTO
VARIAVEL DE DECISÃO: n = 0,5 I'.ESES

SEQUtNC I P~ ~

1 II
NfVEIS DE SERVIÇOS i INVESTIMENTO EM N? DE OCORRENC IAS VALOR TOTAL
DE ji ESTOQUE DE FALTA POR ANO DAS FALTAS
CAL CU LOS 2 3 4 5 6
1
! 7 a 9 10 11 12
L I I. I
ITEM li z.I
wi (S) li ES i /cr~ 1000 / NR; I ÀE.
li li I

~ I'.I p1 (20,79) TAB. TAB. 1 (20. 36) (20,53) (20.73) ii.=ES.


I
c.ll NR.=1-NS., (20.16) ~~ (20.29)1 ~iolf~ t.,:ll TAB. (20 .66)
16.A. 2 20 .A. 3 I I • I' I I:
, 20 .A. 1
I
0,09893 5,285x1o- 6
1
1 0,5 1 ,67 95,25% 0,01967 9,2056 97. 44),; ·1 780 1 • 622.4 i 0,0475 12,4700 ijr178,6912 995.678
2 0,5 3.33 99,96~ 0,0 3 1135 0,0123 99.997% I 360 345,6 l 0,0004 0,0096 0,2952 283 0,0 2 1560 3,6llx10- 7
2
3 0,5 2,50 99.38% 0,0 20041 0,1443 99.96% 180 86,4 0,0062 0,0744 1, 7316 831 0,01753 6,763x1o- 7
2,999x10 -5
2
4 0,5 2,00 97.72% o,o 8491 I o,4s8s 99,89% 108 21 ,6 0,0228 o. 1368 2,7510 550 0,05399
2
5 0,5 2,00 97.72% 0,0 3491 I 0,4076 99.93% 96 9.6 0,0228 0,0912 1,6304 163 0,05399 4,499xiD-s

6 0,5 1. 00 84,13% 0,0833218,9986 I 98,96:1, 108 5,4 o. 1587 0,4761 26,9958 1.350 0,2420 1,344x10 -4
1 , 846x 1O-4

i
7 0,5 0,71 76,12% 0,1405 f3,6040 98,36% 120 2,4 0,2388 0,4776 47,2080
-4
8 0,5 0,50 69,15% 0,1978 lz3 7360
I . 98.35% I 60 0,6 0,3085 0,3085 23.7360 237 0,3521 2,934x10

TOTAIS F = 4,0442 VF = 1.000.036 ,.li


1

FORMULAS

(20.79) (20.36) (20. 53) (20. 781 (2 o. 16) (20.29) (20.66)

-
n.dm.
n .. W. (S)
I I - n .. f (Z.)
zl = __I -;;j.l \S) =t<.!
~I
I (Z.)
I
NS 2 = 1 - - - - ES.I =·"'~. c:n.I f. = n .. :~R. v. =n .. W.
\I i I
lS) ÀE.
I =
I I
I I I
D.
I
QUADRO 20.3
POL[TICA P2 - FIXAR O NfVEL DE SERVIÇO NS1
VARIAVEL DE DECISÃO: NS m 951,
1

~EQUENCIA NfVEIS DE SERVIÇO INVESTIMENTO DE !!N? DE OCORRENC IAS : VALOR TOTAL


DE ESTOQUE [
DE FALTAS POR ANO I DAS FALTAS
CAL CU LOS 2 3 4 5 6 7 : 8 I'
9 1
.
1D 11

ITEM z. W.I (Z) NS 2 I'


1 ES. I.
rp !I M.
I
il
1
I
I
CRS1000 Cr$ ,
f (z.)
1 I

TAB
16.A.2
TAB
20.A.3
(20.36) (20. 53)
'I
!I (20. 1) I.=Es
I
..
I
c.!I11 NR.=1-Ns.j
I I
(20.16) (20.29) I·~ =f.. c.

1 1
'1
:,1
TAB
20 .A. 1
(20.66) I! (20.78)
1

95% 1,645 0,02089 9, 7765 97,28% I 770 1 .601 ,6 0,05 2,60 0,49
2 95~ 1. 645 0,02089 2,2561 99.37% 178 170,9 0,05 1. 20 54.1464 5L981 0,1031 2,387x1Õ 5 0,25 -J
w
w
3 95% 1,645 0,02089 1 ,5041 99.58% 11 ~ 56,6 0,05 0,60 18,0442 8.663 0,1031 3,580x1Õ 5 0,33
4 95~ 1,645 0,02089 1'1281 99.74% 89 17,8 0,05 0,30 6,7686 L354 0,1031 5, 728x1 õ5 0,41

5 95% 1,645 0,02089 1 ,0027 99.83% . 79 7,9 0,05 0,20 4,0108 401 o. 1031 8,592x1Õ 5 o,41
6 95% 1 ,645 0,02089 2,2561 99.74% 1 178 8,9 0,05 o. 15 6,7683 o. 1031 5, ]28x1 õ5 0,82

7 9r;.
_, ' 1 ,645 0,02089 3,5095 99.76% I. 276 5,5 0,05 o. 1o 7,0190 o. 1031 6,137x1Õ 5 1.15
8 95Z 1 ,645 0,02089 2,5068 99,83% lf 197 2,0 0,05 0,05 2,5068 o. 1031 8,592x10-5 1 ,64
1

;I
'
I
TOTAIS )j1E 5 = 1371,2 I VF = 1. L20. 328

FORHULAS:
(20.36) (20. 53) (2 o. 1 ) ( 20. 16) (20. 29) (20.66) (20. 78)

w. (S )="' .. I I (Z.) Ns 2 = 1 -
n .. 1,1. (S)
I I ES.=Z .. (f. f. = n .. NR. '(;
-
= ni ·"'; (5) À E. = i
ES.
~·\ = - ' -
-
I I I I I I I I I I
(Y. ~. dm.
D. I, I I
I
734

E.
I
= h.I o.
I

_ ~ Pol~ica P2 é bem melhor do que a anterior, pois leva em consi


deraçao a dispersao da demanda-durante-L ou (L + R), o que reduz muitos dos
exces_so: de est?que ou de _faltas. Entretanto esta polÍtica ignora o número de
repos1çoes anua1s de cada Item ,acarretando, assim, em número de ocorrências·
de faltas por ano maior para os Ítens de reposições mais frequentes.

Por exemplo, se o nível de serviço NS adotado for de 95%, tere-


mos os seguintes números de ocorrências de faltas1 por ano para os oito Ítens
do Quadro 20.1 (calculados com a eq. 20.48).

1) n = 52 f= 52x0,05=2,6 5) n 4 f=04x0,05=0,2
=
2) n = 24 f= 24x0,05=1,2 6) n = 3 f=03x0,05=0, 15
3) n = 12 f= 12x0,05=0,6 7) n = 2 f=02x0,05=0, 1
4) n = 6 f= 06x0,05=0,3 8) n = l - f=Olx0,05=0,05

Os demais cálculos referentes a aplicação da PolÍtica P2 mostram-


se no Quadro 20.3.

20.6.3 - Política P3 - Fixar o Nível de Serviço NS_ . Esta política


foi primeiro proposta por Brown ( 027) e utilizada pela IBM n& Impact e paco
tes posteriores de planejamento de estoques. Mais tarde, o prÓprio Brown (03Õ)
demonstrou que esta não é uma polÍtica Ótima e que seus resultados são se;--:1
pre inferiores aos da política P2.

A política P1 consiste em fixar o nível de serviço NS - fração


2
da demanda que é atendida imediatamente pelo estoque - e, consiâerando a de
manda Normal, calcular, para cada Ítem de estoque, a integral da perda nor
mal padronizada I'(z), com a eq. (20.54). Em seguida, os fatores de segurança
k. são obtidos, na tabela 20.A.3, e os estoques de segurança são calculados, com
1
a equação (20.1 ).

, O resultado da aplicação da polÍtica P3 nos oito Ítens da amostra


e apresentado no Quadro 20.4.

20.6.4 - PolÍtica P4- Minimizar o Número Total de Ocorrêcias de Fal


ta. Esta polÍtica consiste na aplicação do modelo de maximização do Nível de
Serviço NS , apresentado na seção 20.5.1. A variavel de decisão é o multipli-
1
. cador de Lagrange À.E • Escolhido À.E , calculamos a ordenada da curva normal
padronizada, f(z.), correspondente a cada Ítem de estoque. Em seguida, obtemos
os diversos valo~es z. na tabela 20.A.1, e calculamos os estoques de segurança
com a eq. (20.1 ). O Quadro 20.5 mostra o resultado da aplicação da polÍtica '
P4 aos oito Ítens da amostra. Podemos verificar que, como o objetivo destapo
lÍtica é minimizar o número total de ocorrências de falta, esta tende a elevar
os fatores de segurança dos Ítens de menor valor de demanda e a praticame_n
te concentrar o risco de falta nos. Ítens de maior valor de demanda.

A polÍtica P4 é, portanto, consistente com a filosofia da classifica


ção ABC estudada no capítulo 3, ou seja: os Ítens C, que são em grande nú_-
mero e de baixo valor de demanda, podem ter seus estoques de segurança au
mentados, sem que isso represente um grande acréscimo do capital empatado
nos estoques; já os Ítens A tem seus estoques de segurança reduzidos, o que
representa uma grande econômia de capital. O setor de controle de estoque p~
de dedicar menos atenção aos Ítens C, que não protegidos pelos estoques maio
res, e direcionar seus esforços aos Ítens A, compensando assim a menor prote-
ção dadas pelos estoques a estes Ítens.
QUADRO 20.4
POLfTICA P3- FIXAR O NfVEL ~E SERVIÇO NS
2
VARIAVEL OE DECISAO: NS = 97~
2

,,
SEQUENC I Ai NTVEIS DE SERVIÇO li INVESTIMENTO DE ~ N? i DE OCORRENCIAS['I VALOR TOTAL
DE ~ ESTOQUE DE FALTA POR ANO i! DAS FALTAS
.
•,

CALCULOS j I 2 3 4 5 6 11
1
7 8 iI1 9 IO li

~·I
I
ITEM z. li ES i NR. f.I W. (S) <P. )..E. M.
I
I I ·[i • I I I

·'
i
I
i
P3 1 (20. 54, TAB
20.A.3
I
1
TAB
20 .A.2
(20.29) ~~-='f . . c. :l~)
I I I
TAB
20. A. 1
I (20.66) I (20.78)

97% 0,02308 I, 60 94.52% li 749


ii
'I
I .557 ,9 1.0,0548 2,8496
I'
:l1o,8o14
I
561.6749 rI .168.284::
•i
o,li 09
:
;5.924xl0
i6,160xl0-5
-6
0,48

2 97% O, I 000 0,90 81 ,59% 97 93, I /lo, 1841 4,4184 '46,8000 I .123.2000 I. 078 .272fl 0,2661 o. 13
I -4
3 97% o. 1500 o,67 74,86% 48 23,0 I 0,2514 3,0168 10,8000 129,6000 62.2081 ,
0,3187 1I, I 07x I O o. 13
4 97% 0,2400 o. 3 7 64,43% 20 4,0 ,0.3557 2,1342 12,9600 77.7600 15.5521 0,3725 I2,069xl0-4 0,09
I -4
5 97% 0,3600 0,08 53.19% 4 0;4 •0,4681 1,8724 17,2800 69,1200 6.912 o. 3977 3.314x10 0,02

6 97% 0,2400 0,37 40 2,0 ,,0,3557 1,0671 25,9200 77.7600 3.888111 0,3725 2,069xl0
-4
0,37
-4
7 97% 0,2571 0,33 46 0,7414 43,1928 86,3856 0,3778 2,249xl0 0,27
:::::: ,I 0,9,0,3707 I. 7281/
-4 0,05
8 97% 0,3600 0,08 53. 19í, IO 0,1 li0,4681 0,4681 143,2000 43,2000 432 :i 0,3977 !3,314x10

':~'.j
I'
TOTAIS 1Es=i681,4 I F = 16,5680 \I
il
VF = 2.337.576

FORMULAS

(20.54) (20. I) (20. 16) (20. 36) (20. 29) (20.66) (20. 78)

D.I n .. f ( Z. ) ES.
.A E.=-'_ _ '_ :1 = _ _I _
I ' ( Z. ) E'
I
= Z .. C':
I I
f.
I
= n .. NR.
I I
\.J. (S) =:" .. I' ( Z..)
I I I I
- n .. 7;,. \5)
I I I
' i .c i
dm.
I
QUADRO 20.5
POLfTICA ?4 - M1Nit11ZAR o NÚt1ERO TOTAL DE OCORRtNCII\S DE FALTAS
-I
VARIAVEL DE DECISÃO: E = 6xl0-') (ANOS x CrS)
,, ,. ;I
li I,
SEQUENCII'J NfVEIS DE SERVIÇO ;: INVESTI t1ENTO E,'\ ;IN'? DE OCORRtNCIAS li VALOR TOTAL
ilol DE FALTA POR ANO ii DAS FALTAS

.!
ESTOQUE
DE
CALCULO ! 1 2 3 4 5 6 7
i\
!i 8 9 H
1o 11 ji 12 13
li -
ITEM
'
ÀE z. I Ns I I (Z.) ,-
: W.. (SJ NS
li
ES.I I
I.I
li ,I
'i
;j
I I f (Z i) I
I 1 I
I
I I I 2 I NR.I f. tp. ?>. M.
I
I I I
I I
I
! II !I!! ;
i x1000 li
I

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I

I • I

i/
I

I
I
i :I
# I
P4 I (20.66) TAB TAB TAB li I. I
I 11

li (20 .29) ~i= 'fi . c i


I ! 20 .A. 1
I 16.A.2
I 20.A.3 I
I
(20.36) (20. 53)
il (20. 1) :I.=ES
' I
..
I
c.!INR.=
! ! I
1-NS.I (20.16) !i (20. 78)
1
2
16x1 0-=-6'
6x10- 6
o' 1123
0,02592
1 ,59
2,34
94,41%

99,04%
0,02380 11 '1 3tl4
2
0,0 3255 0,3515
96,91%

99,90%
1\
I,
I
744

253
[1.547,5
I
I
i 242,9
i[ o,0559
, o' 0096
2.9068
0,2304
'lm. '"'
8,4360
1 . 204. 729!1
8. 0991
0,48

0,35
2 I I I
3 6x10- 6 0,01728 2,51 99,40% 0,0 1943 0,1399 99.96% 181 86,9 0,0060 0,0720 1 ,678tl 806
I I 0,50
4 6x10- 6 0,01080 2,69 99' 64i~
2
0,0 1095 0,05913 99. 9tl65: I 145 29,0 0,0036 0,0216 0,3548 71 o,67
5 6x10- 6 o. 007200 2,83 99' 77% 0,0 36879 0,03302 99.993%1 136
I 13,6 0,0023 0,0092 0,1321 131 o' 71
6x10- 6 2 I
6 0,010tl0 2,69 99,64% 0,0 1095 o' 1183 99.986%! 291 111,6 0,0036 0,0108 0,3549 18: 1 • 35
7 6x10- 6 0,01008 2,71 99,66% 0,0 2 1026 o. 1724 99.988%j
I
455 9,1 0,0034 0,0068 0,3448
I
7 1 '90
8 16x10-b Io. 007200 2,83 99,77% 0,0 36879 o' 082551 99.994'' I 340 3,4 0,0023 0,0023 0,0826 1 2,83
I
TOTAIS ! I ES = 1947,0 F = 3.2599
li VF = 1 . 2 13. 744 !/ -

FiJRHULAS:

(20.66) (20.36) (20. 53) (20. 1) (20. 16) (20.29) (20. 73)
-
>-E'::'.I c.I - n .. W.I (S) ES.I
f (Z.) = o,.; i (S) =l.. I (Z.)
I r<s 2= 1-
I
ES.= z.I _'j'. f. =<1 .• NR.I ')i= n .. W.I (S) r1 = -
-d~l.-
I
n I I
o.I I I I I I I
i I

'
737

Embora a polÍtica P4 seja a mais de acordo com as expectativas


de qualquer gerência de materiais, ela tem a desvantagem de se basear em
uma variável de decisão que não tem nenhum significado fÍsico. Com efeito,
À é apenas um multiplicador de Lagrange (v. seção 20.5.1) e é difÍcil vizua-
l~ar a correspondência entre um valor de ÀE e qualqu. er medida de estoq_u,e.
Brown ( 030 ) recomenda o seguinte procedimento para a escolh?- da vanavel
de decisão: teste uma série de valores de ÀE; calcule o investimento e as me
didas de nível de serviço correspondente a cada ÀE ; escolha o valor que pro-
duz os resultados mais de acordo com o que você deseja para a sua empresa.

Uma vez escolhido o valor de À a ser utilizado, pode-s,~· atribuir


um significad~ ao me~mo, atrav_és da eq. dn.68). Se po: exemplo, i= 5Q.~ a.a.
6
e ÀE = 6 x 1O , entao TIE = Jl\_ = Cr$ 83.333. Ou seJa: ÀE = 6 x 1O forn~
ce uma solução de mínimo custo quando o custo de uma ocorrência de falta e
igual a TIE = Cr$ 83.333.

20.6.5 - PolÍtica P5 - Minimizar o Valor Total das Faltas. Esta po-


lÍtica consiste na aplicação do modelo de maximização do Nível de Serviço'
NSL, apresentado na seção 20.5.2. A variável de decisão é À = f. Escolhido o
valor de À ,calculamos o nível de risco NR de cada Ítem d~ estoque com a
1
eq. (20.74)? Em seguida, obtemos os diversos valores z. , na tabela 16.A.2 e
1
calculamos os estoques de segurança com a eq. (20.1 ).

O Quadro 20.6 apresenta o resultado da aplicação da polÍtica P5


aos oito Ítens da amostra. Podemos verificar que os resultados são opostos aos
da Política P4. A polÍtica P5 aumenta os estoques de segurança dos Ítens A,
cujo valor de falta é muito alto, enquanto que reduz e até elimina os· esto-
ques de segurança dos Ítens C, deixando que o nível de serviço destes seja pro
porcionado apenas pelos estoques operacionais. -

Note-se que o número total de ocorrências de falta por ano foi 13


e não 16, conforme planejado, porque o fator de segurança dos três Últimos
Ítens ficou limitado a zero, por não poder assumir valores negativos.

Deve ser observada também a baixa sensibilidade do Nível de Ser-


viço NSz , que apresenta índices da ordem de 95% mesmo quando não existe
estoque de segurança.

20.6.6 - Comparação entre as PolÍticas. Para podermos comparar


as diversas políticas de estoque de segurança, é necessário comparar os respec
ti vos resultados para cada nível de investimento em estoque de segurança-:-
Brown (030) fez essa comparação para uma amostra de 200 Ítens de estoque,
obtendo os resultados mostrados na figura 20.4. Embora se refiram a uma
amostra, eles podem ser considerados válidos para qualquer tipo de estoque.

Como era de se esperar, a política P4 apresenta o menor número de


ocorrências de falta, e a polÍtica PS o menor valor total das faltas, pa-
ra qualquer nível de investimento.

A polÍtica P2, de fator de segurança u:-~iforme, apresenta resultados


prox1mos da polÍtica P5. As polÍticas P1 e P3 não apresentam resultados satis-
fatórios.

Brown ( 030) recomenda a polÍtica P4 - que mmtmiza o número de


ocorrências de falta - para os armazens centrais, de forma a minimizar as
programações de emergência, tanto de compra como de fabric:1ção prÓpria. Pa
ra os estoques regionais, Brown ( 030) recomenda a polÍtica P5 - que rnmtnlt-
za o valor total das faltas - supondo que haja transporte regular entre as di
versas localidades, fábricas e agências, de forma que um estoque pode cobrir
20.6
~ 1jADRO

POLrTICA PS - MINIMIZAR O VALOR TOTAL DAS FALTAS


'JArllAVEL DE DECISÃO: >o= f= 2 (faltas/itens/ano)

1:
'I 1

SEQUEiKIA{ il I!NEST I t1ENTO EM '1 VALOR TOTAL DAS


DE NrVEIS DE SERVIÇO i! ESTOQUE I FALTAS
CALCULOS 2 3 4 5 6 7 11
.:
8 9 i! IO 11

I TEt1 f NR.I ii NS .
1
z.I ES.I
I.
I
:,·I
f; M.
I
X I 000 li
i ! ; ,.
P5 (20.77):NS 1=1-NRii TAB I TAB (20. 36) ! (20. 53) li (20. 1) 11 .I =ES .. c I. .lj (20.29);f;=f;·C; I' 20 TAB (20 .66) (20. 78)
l. : I 16.A.2 I 20 .A. 3 1
I
I I ,, .A. I
I 1
'I , li
2 0,038461 96,15%1 1. 77 I o,o1539 1,2o25 I 98.oo; 828 11.722,2 ! 31 4 • 53 oo 1 779.0221: o. 08329 4,449x1Õ 6 0,53
i I
2 2 0,08333 91 ,67% 1. 38 0,03831 4. 1375 98,857o 149 143. o I 99.3000 95.328 f,l539 3,562xiÕ 5 o,21
1

3 2 o. 1667 83,33% 0,97 0,08819 6,3497 98,24>5 70 33.6 176,1964 36.5741,0,2492 8,653x1Õ 5 o. 19
4 2 0,3333 66.67% 0,43 0,2203 11,8962 97,25if 23 4,6 71 .37721 14.275 ,10,3637 2,021x1Õ 4 o, 11
4
5 2 0,5000 50,00% 0,00 0,3989 19,1472 .96 .681, I o o 76,5888 7.659 0,3989 3,324x1Õ o
(2) (O ,6667)
6 1, 5 0,5000 50,00% 0,00 0,3989 43,0812 95. o11, I o o 6.1t62 '0,3981 2,216x1Õ 4 o
(2) ( 1. 0000)
1, o 0,5000 50,00% 0,00 0,3989 67,0152 95.35/; o o 134,030/t 4
7 7 2.681 0,3989 2,374xiÕ o
(2) (2,0000)
0,00 0,3989 47,8680 96,68~ o o 4
8 0,5 0,5000 50,00% 47,86801 479 0,3989 3,324x1Õ o
I
(ló) N? DE OCORRtNCIAS:
F= 13 DE FALTAS POR ANO TOTAIS 'Es = 1903,4 VF = 942.480

FORMULAS:
(20. 77) (20. 36) (20.53) (20. I) (20 29) o (20.66\ (20.78)

-\oi.(S) n .. i:i. (S) ,-: .. f(Z.) ES.


= '-
I
=.r..
I
l'(Z.)
I
I~S z= I
1- ___:..... _I _ ES.
I
= Z.. '~
I I
t.p. =
I
n .. \J .. (S)
I I
AE o=
I
I I
~'.= ---~-
n. y'. . c.
I I
' dr.~.
I I
739

F
P3
150
o
z
c:l:
ex:: P1
o
a...
c:l:
1-
..J
c:l:
LI..
LJ.J 100 M
o
(/)
c:l:
u
z
w NS2
ex::
ex::
o
u
o 50
~f
LJ.J
o
o
ex::
LJ.J
NS 1 (Z)
::E
o
z
-;\E
o u 150 I

200
I
250 300
I ~
1
Es
INVESTIMENTO EM ESTOQUE DE SEGURANÇA (Cr5x106)

VF
150

,...... P3
-.o

"
C>

V>-
I-
100
u P1
(/)
c:l:
1-
..J
c:l:
LI..
P2
(/)
c:l: M
o 50 PS
..J
c:l: ;\E
:::>
z ............
c:l: NS2
ex::
o
..J
NS 1 (Z)
c:l:
>
o JJ I

150 200
I

250
I I ~
300 I ES
INVESTIMENTO EM ESTOQUE DE SEGURANÇA (Cr$ 10 6 )

FIG. 20.4- POLfTICAS DE ESTOQUE DE SEGURANÇA


740

ra~id~mente as faltas d~ outro. En}retanto, urn grande número de faltas nas


a~enctas, mesmo que se)am se de Itens C, pode gerar alto grau de insatisfa-
çao entre os clientes da empresa.

, Como regra geral, podemos então dizer que a polÍtica mais eficien
te e a, ~4, surgindo como alternativas válidas em determinadas circunstâncias'
as polttteas P5 e P2.

20.7 - Combinação de PolÍticas.

20.7.1 - Grupos de ftens de Igual Frequêcia de Reposição de Esto-


que. Nos sistemas de revisão periÓdica - e mesmo em muitas aplicações dos
sistemas de revisão continua - os Ítens de estoque são divididos em grupos de
Ítens de igual frequência de reposição. Nesses casos, as polÍticas de estoques
de segurança P2 e P5 são equivalentes. Com efeito, na polÍtica P5

NR.= f
I
n.
I (20.77)
,
e, se o numero de reposições e uniforme e igual a n,

NR. = f = constante (20.80)


1
n

o que corresponde exatamente a' polÍtica P2.

Estudaremos então, para os casos em que há grupos de Ítens com


igual frequência de revisão de estoques, uma nova polÍtica de estoques de se-
gurança - PolÍtica P6 - resultante da combinação das polÍticas P4 e P5, con
forme descrito a seguir.

20.7 .2 - PolÍtica P6 - Minimizar o Valor das Faltas de cada Grupo


de ítens e Minimizar o Número Total de Ocorrêcias de Falta. Esta polÍtica
consiste em:

tQ) Classificar os Ítens de estoque em grupos de igual frequência de reposição


(preferencialmente, utilizar um dos métodos de classificação apresentados nas
seções 7 .2.c e 7 .2.d);

2º) aplicar a polÍtica P2/P5 em cada grupo de Ítens, ou seja, utilizar um Úni-
co Nível de Serviço NS para todos os Ítens de cada grupo;
1
3Q) aplicar a polÍtica P4 ao conjunto dos Ítens de estoque, ou seja, fixar um
?arâmetro ÀE e calcular o fator de segurança correspondente a cada grupo de
Itens.

Com a polÍtica P6, pretendemos atingir os seguintes objetivos:

lQ) Manter reduzido o número total de ocorrências de falta, através da aplica-


ção de polÍtica P4 a o conjunto;

2º) Melhorar o desempenho (em relação à polÍtica P4), no que se refere ao va


lor total das faltas, utilizando a polÍtica P2/P5 em cada grupo;

3Q) Estabelecer uma polÍtica que gere fatores de segurança menores para os
741

Ítens A e maJores para os Ítens C (tal como a PolÍtica P4); e

4Q) Estabelecer uma polÍtica de fácil aplicação prática.

Para determinar os fatores de segurança da polÍtica P6, utilizare-


mos um modelo de máximo Nível de Serviço NS modificado como segue.
1
20.7.3 - Modelo de Máximo Nível de Serviço NS Modificado. O
1
objetivo deste modelo é determinar os fatores de segurança dos diversos Ítens
de estoque, classificados em grupos de Ítens de igual frequência de reposição,
de forma a minimizar o valor das faltas de cada grupo e o número total de
ocorrências de faltas, para um dado investimento; ou seja:

selecionar z .. (j= 1,2, .... , m, i= 1,2, .... ,mj) de forma a minimizar


I)
m
F = Ef ..I) = E E n. NR. = l: m. n. NR. (20.81)
I I I I i= 1 I I I
m
e, Eq> .. = m. c .. o .. I' (z.) = . E ( n. I'(z.) I o. cij
VF =
IJ
L: L:
J I J I) IJ I J= 1 I J I 1) J
(20.82)
m
sujeitos a: E E z. o. c .. = E (z. I o. c .. ) -::: 1
I I J IJ IJ J I !J IJ ES (20.83)
i= I

A função lagrangeana do valor das faltas é:


VF = E [ n. l'(z.) L: o. c..
J ) J I IJ i) •
l +À
O
(E (z. E o. c .. ) - IES
J J I !J !)
-j

(20.84)

Derivando em relação a z. , temos:


J
ôVF
= -NR. n. ( L: o .. c ..
J J I IJ IJ
+ À
O
( E a.. c ..
I IJ IJ
= o (20.85)
ôz
J

À
logo, NR. = o
J
n.
J (20.86)

confirmando que o fator de segurança é uniforme para todos os


Ítens de mesmo n ..
J

A função lagrangeana do número de faltas é:

(20.87)
742

Derivando em relação a z , temos:


I .

aF = - m. n. f (z .) + "-E • L o.. c.. ::: O


az. I I 1 I) I)
I

(20.88)

donde: f (z. ) = À-t. LI o ..IJ c ..I) \ L a. c ..


I I) I)
J
m .. n. = n. m.
I J J I

{20.8 9)

O termo ( L o.. c .. I m. ) corresponde à média dos desvios-padrões,


I 1.1' ,11
toma dos em valores monetanos, d~ demanda-durante-L ou (L + R) dos Ítens
do grupo j. Assim, se fizermos:

L o.. c .. /m {20.90)
I I) I) J

o
v.
teremos: f(z. ) J
J
n.
J (20.91)

resultado que pode ser comparado à eqação (20.66), correspondente à polÍtica


P4.

20.7 .4 - E_~emplo de Aplicação da Polítca P6. Para demonstrar a


aplicação da polÍtica P6, vamos utilizar o conjunto de Ítens de estoque apresen
tado no Quadro 20.7. Os Ítens estão classificados em grupos de igual frequên.=-
cia de reposição e já foi calculado o õV. de cada grupo.
J
A variável de decisão da polÍtica P6 é o multiplicador de Lagrange
"-E. O Quadr_9 20.8 mostra o resultado da aplicação da eglítica P6 com
6
ÀE = 6 x 10 , e o Quadro 20.9 idem, com "-E= 20 x 10 . Em ambos os
casos, calculamos f (z.) com a equação (20.9\), sendo os demais passos iguais
aos da polÍtica P4. Ye~ificamos que o valor maior de À produz fatores de se-
gurança menores e, consequentemente, um menor inveshmento em estoque de
segurança e níveis de serviço mais baixos.

Se fizermos os cálculos para outros valores de "-E , porlPrPmos cons


truir as funções dos níveis de serviço NSJ e NS em relação ao investimento-
2
em estoque de segurança, as quais servirao de orientação para a tomada de
decisão pela gerência de materiais. O procedimento será muito demorado se,
para obtermos as estimativas agregadas (N~ , N~ , IES, F; YF), tivermos que
2
efetuar os cálculos Ítem a Ítem, principalmente se o estoque contiver centenas
e milhares de Ítens. f possível, no entanto, obter estimativas rápi
das dos estoques de segurança, computando-se os valores agregados de cada
grupo de Ítens, conforme veremos a seguir.

20.8 - Estimativas Agregadas dos Estoques de Segurança.

20.8.1 - Investimento em estoque de Segurança. O valor do estoque


de segurança do Ítem i é dado por:
}UADRO 20.7

ITENS DE ESTOQUE REUNIDOS EM GRUPOS DE IGUAL FREQUtNCIA DE REPOSIÇAO ( n.)


J

CUSTO VALOR DE INTERVALO DEMANDA- DESVIO- DESVIO-PA- MtDIA DOS


ITEM DE11ANDA UNITARIO DEMANDA GRUPO ENTRE DUR~NTE -L PADRAO DRÃO EM DESVIOS DE
i At<UAL Cr$ ANUAL CP,$ j REPOSIÇÕES N. u. CR$ CADA GRUPO
R. J I Gi X.c. Et) CR$
I I
J o-vj
I
I I '300.000 90 81.000.000 I I semana I 52 75.000 5.400 486.000 486.000
2 ! 36.000 300 10.800.000 li 15 dias 24 3.000 490 147.000 147.000
3 90.000 60 5.400.000 7.500 970 58.200
4 216.000 15 3.240.000 111 I mes 12 18.000 I .860 27.900 38.950
5 28.800 75 2.160.000 2.400 410 30.750
6 36.000 30 I. 030.000 3.000 485 14.550
7 16.200 60 972.000 I. 350 270 16.200
8 10.800 80 864.000 IV 2 meses 6 900 200 16.000 12.613
9 3.240 200 684.000 270 80 16.000
IO 30.000 I~ 540.000 2.500 425 7.650
11 31 . 500 12 378.000 2.625 440 5.280
I
12 31.200 9 280.800 2.600 436 3.924
13 27.000 8 216.000 v 4 meses 3 2.25C 390 3. 120 3.228
14 12.600 12 151 . 200 I . 050 220 2.640
15 5.400 18 97.200 450 118 2. 124
16 12.960 5 64.300 VI 6 meses 2 I . 080 226 I. 130 I . 375
17 7.200 6 43.200 600 145 870
-r-:-----.=...-
18 5.;,oo 6 32 .1!00 I
450 117 702
19 360 60 21 . 600 VI I 1 ano I 30 15 900 664
20 720 15 I O.80 O 60 26 390
AGREGADO ! IOB.OOO.OOO 166 841 .330 i 42.066,5
i
744

,

I
,.

,.

t"··

-----------------~· ~~

Ql:ADRO 20.8
POLfTICA P6- MAXIMIZA~ NfVEL DE SERVIÇO COM GRUPOS DE ITENS DE IGUAL FREQUENCIA DE REPOSIÇ~O
VARIAVEL DE DECISi\o: ).E= 6 x 10- 6 (ANOS x Cr$)-l
J
1
SEQUEIKIA NTVEIS DE SERVIÇO i INIJEST 111ENTO EI\ l1L? OCCRRENC 1/\S 1\
DE '11\LOR T-OT~~;·--- ·,
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745

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,POLfTICA Pó- HAXI"IZIIR NfVEL DE SERVIÇO CCM G~UPOS DE ITENS DE IGUAL FREQU[NCIA DE REPOSIÇAO
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0,0 1464 0,2123 93,994~\ 377 2.262 0,0047 0,0094 I 0,4246 3 0,6:
6 2
18 20xlo- 0,01328 2,61 99,55% 0,0 1418 0,1659 99,998~j I 305 1.830 0,0045 0,0045 1,0 o,6!
19 20xlo- 6 0,01328 2,61 99.55%
2
0,0 1418 0,02127 99,994% I 39 2.340 ' 0,0045 0,0045 I ,3 I ,31

20 20xlo- 6 0,01328 2,61 99.55%


2
0,0 1418 0,03687 99.9957: 1 68 I .020 0,0045 0,0045 o ,6 !I 1.11

-----------------------------------------------r-or_A_I_s______ _A_~E_s__=_l_._2_4_7._1_4_o~L-F-= __a_.9_o_7_5____ ~'--vF__ '_-~_~4_s_._'5_4 ~~~


=__ __

0RMULAS

(20.91) {20.36) (20.53) (20.1) (20. 16) (20. 29) (20 .78)

w.. (S)d7'.. I' (lj)


M ~ ES;
IJ I
~
74b I'

I.
1
= ES 1.. c.
. I (20.92)

O valor do e~toque de segurança dos Ítens do grupo j é igual à so


ma dos diversos I .. (I.. e o investimento do i -és i mo Ítem do grupo j):
1J I)

1. =
J
rJ 1..1 J = rJ Es.1 J~ c ..
1J (20.93)

Substituindo a equação (20.1) na (20.93), temos:

1. = r z. o.. c .. (20.94)
I I J 1I 1J

,
Pela polÍtica P6, todos os 1tens do mesmo grupo tem um mesmo
fator de segurança z .. Logo.
I
I. = z. l:o .. c .. (20.95)
I I 1 1J 1J

Pela equação (20.90), sabemos que: Lo .. c ..


1 11 lJ
=

E, substituindo (20.96) em (20.95), chegamos à expressão do investi


mento em estoque de segurança dos Ítens do grupo j:

I.
J
= z I.. m .. ov·
I I
(20. 97)

O investimento em estoque de segurança do estoque completo pode


ser obtido pela somatória dos I. :
)

= ~z .• m ..• oV: (20.98)


J I I I

20.8.2 - Número de Ocorrêcias de Falta. O número de ocorrências de


falta do Ítem i, pertence ao grupo j, é igual a

f.. = n .• NR. (20.77)


I) I I

Como, pela polÍtica P6, n. e NR. são comuns a todos os Ítens do


grupo j, o número total de ocorrênciÁ de idlta será:

F.
I
= rI f..
II
= m~
I
n .• NR.
I I (20.99)

O número total de ocorrências de falo do estoque completo é da-


do pela somatória dos F. :
I

F = I: F.
I I
= I: m .• n .. NR.
I I I I
7~7

20.8.3 - Nível de Serviço NS - O nÍvel de serviço NS foi definido


1 1
como a probabilidade de não ocorrer uma falta de estoque durq.nte um período
de reposição (Seção 20.4). Para um Ítem i, já vimos que o nível de serV!ÇO
NS é dado por
1
f.
NS = 1 - I
I
n. (20.49)
I

onde (f./n. ) é a proporção entre o número de ocorrências de falta por ano e


o núrne~o de reposições por ano do Ítem i. Se considerarmos a proporção
1
en
tre o número total de ocorrências de faltas (F = L: f. ) e o nÚmero total de-
reposições por ano (N = L: n. ), obteremos o nÍvel de serviço NS médio da p~
1
1 1
pulação de Ítens de estoque:

(20. I 00)

No caso de aplicação da política P6, teremos:


s_ L: m . n . NR.
NI = 1 - J J • J • J (20.1 o1)
L m .. n.
I J

20.8.l~ - Valor, Total das Faltas.· O valor das faltas anuais do Ítem
i, pertence ao grupo j, e igual a

~ .. =<p .. c ..
I] lJ I] (20.1 02)

ou, substituindo a equação (20.52) na (20.1 02):

~ij = nj . oij . I'(zj ). cij (20.1 03)

, , .
'
O valor total das faltas dos 1tens do grupo e igual a' soma tona '
dos diversos ~ .. :
I]

VF. = L~ .. = L n .. l'(z. ). a ... c ..


I I I] I I I I] I] (20.1 04)

Pela polÍtica P6, todos os Ítens do mesmo grupo tem os mesmos


n. e l'(z. ) .Logo:
l I Vl;-.= n .. I' (Z .) ~ rf. .. c.. (20.105)
J J J l lJ lJ
e lembrando a equação (20.96):

VF. = n .. l'(z. ) m . ov. (20.1 06)


I J I I J

,
O valor total das faltas do estoque completo e dado pela somatória
dos VF. :
I
VF = L VF. = L • n .. I'(z. ) m. -ov.
J J I I J I I (20.1 07)
7~8

2~.8.5 - Nível de Serviço NS . O nÍvel de serviço NS foi definido


2
como a fraçao de demanda atend1da Imediatamente pelo -.:stoque tSeção 20.4).
Para um Ítem i, já vimos que o nível de serviço NS é dado por:
2
N52. :: 1 cp. n. o. I' (z. )
I I ::
I I I
o.I D
(20.54)

onde (cpi/Di) é a proporção entre o número de peças faltantes e a demanda


anual do Ítem i. Multiplicando ambos os termos da fração por c. , teremos,
sem alterar o resultado, a proporção entre o valor das faltas ahuais e o va
lor de demanda anual do Ítem i. A expressão do nível de serviço NS pode-;-
portanto, ser reescrita desta forma: 2

NS2. = 1 - cp .. c
l 1 = 1
<P.
1 = 1 -
n.
l
a.
I
. I' (z. )
I
c.
I
l
D.
1
. c.
I
V.
I
v.1

(20.1 02)

Se considerar-mos a proporção entre o valor total das faltas dos


Ítens do grupo j (VF. = L: <P .. ) e o valor de demanda total dos Ítens desse gr~
1
po (V. = í: V ..), obterkmos o 1nível de serviço NS2 médio do grupo.
I I 1J

Ln.I'(z.).o .. c ..
NS2. = 1 - I I I I) II
I ~~~--~----~--~--

í: V.. (20.1 09)


l I)

ou, comparando com as equações (20.1 04) a (20.1 06)

NS2. =1 - V~
I --y:- (20.110)
1

O nível de serviço NS2 médio do estoque completo é obtido con


siderando-se a proporção entre o valor total das faltas anuais (VF = L: VF. ) e
o valor total de demanda (V= L: V. ): I
I
L n .. l'(z) m .. r:fv.
Ns2 =1- VF =1- 11 I I I
--F- -~~--~----~--~

L V.
I I

(20.111)

20.8.6 - Exemplo de Estimativas Agregadas com a PolÍtica P6. Pa


ra derronstrar o procedimento de estimativas agregadas dos estoques de segu-
rança, dimensionados de acordo com a polÍtica P6, vamos utilizar o conjunto
de Ítens de estoque apresentado no Quadro 20.7 <continuando o exemplo da s~
ção 20.7.4). Os passos dados são os seguintes:

JQ) escolher divers_o~ valores ~~ variável -~ decisão ÀEj•o exempl~b foram a~2
tados ÀE = 3 x 1O ; 6 x 1O ; 1O x 1O ; 20 x 1O ; 30 x 1O e 40x I O };

2º) para cad~ valor de À E, calcular o fator de segurança de cada grupo, com
a equação (20.91) e a taoela (20.A.I);
749

JQ) com as fÓrmulas deduzidas na seção anterior, calcular as estimativas· agr!:_


gadas- I., F., NS1., VF., e NS2.- de cada grupo de Ítens;
I I I J I
4Q) calcular as estimativas agregadas - IES' F, NS 1, VF e NS2 - da população'
total de Ítens de estoque;

5Q) construir gráficos mostrando a variação de F, NS 1, VF e NS2 em função


de IES.
Os passos 2 a 4 estão apresentados n~ Qu;3.dro 20.1 O. Pode-se veri-
6
ficar que a parte "b", cor responde a ÀE = 6 x 1O , ~6 um, resumo do Quadro
20.8, e a parte "d", correspondente a ÀE = 20 x 1O , e um resumo do Qu~
dro 20.9.

O 5º passo, construção dos gráficos, consta da figura 20.5. O pri-


meiro gráfico mostra como variam o nível de serviço NS 1 e o número total
de ocorrências de falta em função do investimento global em estoque de segu
rança. O segundo gráfico mostra a variação do nível de serviço NS2 e do va
lor total das faltas.

Com estes dados, a gerência de materiais pode dimensionar os es-


toques de segurança, levando em consideração o investimento em estoque e os
níveis de serviço resultantes.

20.9 - Escolha dos Fatores de Segurança.

Para determinar os fatores de segurança, devemos primeiro calcu-


lar as estimativas agregadas dos estoques de segurança, para vários valores de
ÀE, tal como foi feito no exemplo da seção 20.8.6., e construir os gráficos de
variação dos níveis de serviço em função do investimento em estoque de segu-
rança. Os· gráficos correspondentes ao exemplo em estudo, estão apresentados
na figura 20.5. Com esse gráfico, o administrador de materiais pode escolher
os níveis de serviço agregados a adotar, em função do nÍvel de investimento
em estoque que está disposto a manter.

No exemplo, foi adotado o nível de serviço agregado NS 1 = 95 %


correspondente a um investimento global em estoque de segurança de Cr$ ........
1.270.000. Os gráficos da figura 20.5 nos dão também as demais estimativas
agregadas: o número total de ocorrências de falta será F = 8,4 faltas/ano; o
valor total das faltas anuais será VF = Cr$ 1.300.000; e o nível de serviço '
agregado NS2 será de 98,8%.

Uma vez escolhido o NS 1, é necessano calcular o valor de ÀE e,


os fatores de segurança correspondentes. O valor de ÀE pode ser obtido no gr~
fico da figura 20.6, que apresenta a curva de variação do NS 1 em função de
ÀE. Verificamos que ÀF = 18,7 5. Em seguida, calculamos as ordenadas f(z. ) r:om
a equação (20.91), e ootemos os fatores de segurança z. na tabela 20.A.t 1.
I .
750

QUADRO 20. 1O

a;---r---
ESTI t\AT I Vf\S AGREGADAS DE ESTOQUES DE SEGURANÇA
POLfliCA 1'6 - Vl\P.IAVEL DE DEC Isl,Q: A c
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2
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111 3 0,009738 2,73 99,68<; o,o 396o7 I 93.988'G 319.ooo o,1152 1.:
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0,0 1596 99.9994Z 13 o365 0,0036
3
0,0 31:180 I 99,9995t
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I 99,94117',
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6.4911 0,0017
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2
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111 6 0,01948 2,46 99,31Z 0,0 2267 99,97': 287.1151 o' 24811 3 oi
2
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v 6 0,006456 2,87 99.79'1, o, o"'Goo11 I 99,39n 27.793 0,0189
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2
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2
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2
v lO 0,01076 2,69 99,6~1:; 0,0 1095 99,995% 26.050 o' 03211
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Vli lO 0,006640 2,86 99,79<, 0,0 36713 I 99,998t 5.697 0,0063

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VI 20 0,01375 2,60 99,5n o ,o 2 11161, 99,99 117, 10,725 0,02tl2
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751

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FATOR DE SEGURt~ÇA: 2- TA9.20.A.I

NíVEL DE SERVIÇO ll$!: 3 - TAB. 16. A. 2 9- (20.100) NS 1= I -f

INT:GRAL.DA PEkDA
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NORW,L U/11 r.:.~ I !I : lj - Jl,B. 20.A.3
Vf.
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i2-J.I i O) ~•s j~ i - _)__
NfVEL DE SU.VIÇO liS :
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12 - 2 v.
13 - {ZO.III) NS2 D I -
v
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INVESTIMENTO EM EST0
QUE vt: S~CU?J,~;çr,: s- (20.97) IJ ~ Z .. m .. :J'.
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6 - (20.98) 1
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NÜMFRC DE OCG~P[tlCIAS

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753

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40 30 20 18,75 1o 6

FIG. 20.6 - VARIAÇÃO DO NfVEL DE SERVIÇO NSl EM FUNÇÃO DE E


755

CAPTTULO 21

PLANEJAMENTO AGREGADO DE ESTOQUES


757

21. PLANEJAMENTO AGREGADO DE ESTOQUES

21.1 - Conceito

Planejamento agregado de estoques é um processo sistemático de


tomada de decisão, que expressa os objetivos da empresa - em relação a car
ga de trabalho, nível de estoque e nível de serviço - e dimensiona os estn-
ques do conjunto de Ítens de demanda independente, de forma a alcançar aqu~
les objetivos.

Os componentes-chave deste conceito são os destacados a segu1r.

a) t. um processo de tomada de decisões porque se constitue em um conjunto


de decisões (escolha de alternaTiva) sobre: classificação dos Ítens de estoque;
métodos de previsão de demanda; Métodos de processamento das informações
e calculo dos parâmetros de controle.

b) t. um processo sistemático, que não apresenta uma conclusão natural ou ter


mo, porque, 1<2) não há limite para o número de possíveis revisões das decisões
tomadas; e 2<2) tanto a empresa como seu âmbiente mudam constantemente du
rante o processo. Assim, os planos elaborados devem ser mantidos continuamen-
te atualizados.

c) Expressa os objetivos de carga de trabalho, nível de '-stoque e nível de servj_


ço. Estes objetivos correspondem, respectivamente, aos custos de obter, de man
ter e de falta, nos quais se baseia o dimensionamento dos estoques de Ítens in
dividuais. Segundo Gardner(075) as decisões sobre estoques agregados não constT
tiem um problema de minimização de custos, mas, sim, de compensações ("tra
deoffs") entre objetivos conflitantes.

d) Estuda os Ítens de estoque em conjunto, mais do que individualmente, pois


só a análise agregada permite a consecução dos objetivos empresariais.

e) Refere-se aos Ítens de demanda independente (v. seção 2.1 O). Para os Ítens
de demanda dependente, aplicam-se sistemas de programação de produção, co
mo o l'v\RP-Material Requeriments Planning.

21.2 - Modelos

Diversos autores tem se dedicado ao estudo dos estoques agregados

a) Naddor ( 167) demonstrou que, em um sistema de diversos itens, {em que


cada item o seu custo unitário C., demanda D. e custo de reposicão P.) ,ne
I I , I -
nhuma política é necessariamente melhor do que as outras, para todos os va
1ores de C., D. e P ..
I I I

Assim, a escolha entre as polÍticas (s,Q), (S,R), (s,S) e (S,s,R) depen -


derá das demandas, custos e objetivos relevantes em cada caso.

b) Brown (027)foi_ pioneiro,_ tanto na utilização da teoria da distribuição Jog-


~o:mal para estimar padroes agregados de estoques, como na proposição de po
ltttcas de estoques de segurança agregados. Brown recomenda a classificação'
ABC, em funç_ã? dos valores ?e demanda dos Ítens de estoque, embora em seus
modelos e poltttcas todos os ttens recebam o mesmo tratamento, tanto no di
menstonamento dos estoques operacionais como dos estoques de segurança.
758

c) Correa (053propõe a classificação ABC como base para o planejamento de


estoques e a adoção de· níveis de controle diferenciados para as diferentes elas
ses. Em suas palavras: "(. .. ) todas as vezes que se tem que planejar ou contro-:.-
lar atividades ou quantidades de mesma natureza que se apresentam em volume
grande, exigindo rotinas adequadas para que seu custo seja compatível com os
resultados almejados, deve haver mais de uma rotina ou método de tratamento
dos dados, porque, dpesar de todos eles terem a mesma natureza, o significado
econômico de cada um para o conjunto pode variar bastante" . E acrescenta:
"( .. .) o controle de uma atividade qualquer, quando considerado o aspecto eco11Ô
mico do resultado desta atividade, deve ser feito em nível econornicament~ 1
compatível com o resultado d.lmejado. Em outras palavras, o controle de uma
atividade não deve custar mais que o acréscimo de valor que traz ao resultado
(. . .). Poderemos conceber vários métodos de controle e processamento, fazendo
váriar as quantidades e extensão do processamento de dados, o tipo de equipa-
mento usado, as formas e quantidades de registros, o modus operandi do conta
to com os fornecedores e determinando para cada um deles o custo total par
pedido. Dentre as centenas de .:.lternativas possíveis, é possível extrair umas '
poucas , que representam o que parece ser o melhor resultado para determina-
das faixas de custo. t lógico supor que, quanto maior for o movimento em cru
zeiros de um Ítem, mais alto será o nível de controle desse Ítem'.' O modelo 1
de Correa pressupõe que cada nível de controle tem os seus prÓprios custos de
pedido, nível de precisão da previsão de demanda, nível de preços, e prazo de
entrega. Correa determina então, quantitativamente, o nível de controle adequ~
do a cada classe e os valores-limite entre classes. O sistema de controle de es
toque adotado é o sistema (s, Q). Algumas simplificações desse modelo são:
1Q) para todos os Ítens é adotado a polÍtica P2 de estoque de segurança com
fator de segurança uniforme Z =3; 2Q) todos os itens de uma mesma classe têm
o mesmo prazo de entrega; 3Q) mudando o controle para um nível mais baixo,
todos os Ítens terão seus preços aumentados na mesma proporção. Por exemplo,
as funções de custo dos Ítens das classes A e B são, respectivamente:

CTAA = /2JPj' + j~z·~A. ~. V (21. l)

CTAB:: AjPB--+ . v +I· z ·1B /LB. -{- V (21.2)

onde: P A, P B = custos dos pedidos

= coeficiente de variação da demanda mensal (indicador da pr.::_


cisão da previsão da demanda).

= prazos de entrega

= aumento no preço de cada Ítem, quando o nível de controle


passa de 9 para A.

Igualando (21.1) e (21.2), obtem-se o valor-limite entre as classes


759

O modelo de Correa, embora interessante, é de difÍcil aplicação pra


tica, principalmente devido à dificuldade em se obter estimativas de 'Y)_ e B//\-:
As hipÓteses de L igual para todos os Ítens de uma mesma classe e de z igual
para todos os Ítens também são problemáticas.

d) Rambaux( 183)estabelece o método de classificação dos Ítens de estoque em


grupos de Ítens de igual frequência de reposição, apresentado no c;apÍtulo 7. E2_
te método pode ser utilizado não só no sistema (S, R), mas tambem nos siste-
mas (S, r, R) e (s, Q).

A divisão dos Ítens de estoque em grupos de igual frequência de'


encomenda considera um Único nível de controle, sendo portanto, um méto
do complementar à classificação ABC (v. seção 7.2.c)

O modelo de Rambaux é aplicável apenas ao dimensionamento dos


estoques operacionais, não prevendo nenhum critério para o dimensionamento
dos estoques de segurança.

e) Gardner(076) afirma que a precisao na determinação dos custos marginais é


muitas vêzes enganadora, e exemplifica com o Custo de Obter, representado
no gráfico da fig. 21.1. Ao contrário da aproximação linear, adotada pratica-
mente, a função Custo de Obter é uma função em degrau, cada degrau corres
ponde a uma capacidade de trabalho. Atualmente, com os recursos de compu--
ção, o custo marginal de obter, para uma dada capacidade, é prÓximo de zero.
Mesmo adotando-se funções reais, as estimativas de custo são de baixa con-
fiabilidade devido à precariedade ou inexistência de registros apropriados.

Gardner conclui que os custos marginais são irrelevantes para o di


mensionamento dos Estoques Agregados e que estes devem ser projetados em
função dos objetivos de gestão de estoques. As decisões sobre estoques agre-
gados constituem, assim, um problema de compensações entre objetivos confli
tantes.

Outra consideração para o projeto de modelos de estoques agrega-


dos é a interação entre o número de ciclos de reposição e os estoques de se
gurança.

A partir das considerações acima, Gardner desenvolve modelos de


estoques agregados em que os objetivos de estoque constituem-se em restri-
ções a serem observadas. A solução ·dos modelos requer o uso dos multiplica-
.dores de Lagrange.

O primeiro modelo de Gardner, por ele denominado "one Lambda '


Model", tem por objetivo minimizar o número de peças faltantes sujeito a uma
restrição, no investimento em estoque. O objetivo do segundo modelo, "two
Lambda Model", ~ o mesmo, sujeira agora a duas restrições, uma para o In-
vestimento em estoque e outra para a carga de trabalho, ou seja:
760

D.
MIN VF =L
I
Q.
I · w. (S)
I
(21. 4)
I

D.
Sujeito a: l: I
~ NL (21.5)
I
Q

e, ~
~
Z
( 1 °i + +)
Q.
~
I
L (21. 6)

A função lagrangeana é

D
VF= l: 1 • \V. (5)
I- I
Q.
I

(21.7)

li

L
w
t/)
=Aproximação linear da
w :z: Função Custo de Obter
o w
o
_J 0::: 11 =Função real do Custo de
cl:O
l- Obter
o w
l-O
o
1-
t/)
:::>
u

NOMERO DE ORDENS POR ANO N

FIG. 21.1 -FUNÇÃO REAL DO CUSTO DE OBTER


76\

e as suas derivadas são:

a VF
o.I . w.I (S) )..1 D.I À2
= - +- = o
a Q.
I Q~I Q~I 2

( 2 1 • 8)

avF
o.I
= Q.
NR. +À
2 =
o
az. I
I I

( 21 .9 )

o.I ( 21 . 1 o)
avF = r.I -Q-.- NL =o

1 1

avF = L:. (z_a_+Qi


I I I -2-
) - IL = o ( 2 1 . 11)
a À2

, .
'
Resolvendo a eq. (21.8), temos o lote ot1mo do 1tem =

Q. 1.
= Di (Al + wi (S )) (21.12)
)\2

Se compararmos a eq. (21.12) com a eq. ( 12.86), que dá o lote econômico de


mínimo custo com permissão de falta, verificamos que os resultados são equ_!_
valentes quando:

p j c
À 2 = (21.13)
rr íí

Esta é uma constatação de grande importância, pois nos mostra que os lotes
Ótimos de 11 máximo objetivo" são de mesma natureza que os lotes Ótimos de
mÍnimo custo e, portanto, podemos aplicar nos dois casos os modelos aprese!2.
tados nos capítulos 17 a 19.

Resolvendo a eq. (21.9), obtemos um resultado análogo ao que obtiveramos na


seção 20.5.2:

D NR.
= I I- n NR. :: f (21.14)
I Í • I
Q.
I

A eq. (21.19) pode ser comparada com a eq. (20.77): o 1ÍÚ;;;e ro de peças fal-
tantes é mÍnimo quando o número de ocorrências de faltas é igual para todos
os Ítens, À
f= 2
762

Terminando a resolução do sistema de equações (21.8) a (21.11 ), tem-se:


~ D. NR
À2
= I I I

2 [ t - L. I
z oi )
I (21.15)

À1 = 1 " D.I NRI


N~
L...
1---=---
Q. )
I (21.16)

Não há solução direta para nenhuma das variáveis do problema. Um


método de solução seria o de tentativa e êrro com o teste de vários valores de
À
1 e À 2 até o modelo convergir para uma solução satisfatÓria. Gardner de-
senvolveu um algoritmo de procura computacional em que a carga de trabalho
e o investimento em estoque convergem para as suas respectivas restrições em
um número finito de passos.

O modelo de Gardner pode ser estendido a outras funções objetivo.


Assim, se o objetivo fôr o de minimizar o número de ocorrências de faltas, ob
teremos:

= I /_2_D_i_(~À_1_+_N_R_I_)_
v À 2 •c i (21.17)

a. c
I I
e = n. (21.18)
1

resultados que podem ser comparados respectivamente com as eqações (21.12)


e (20.66).

Na. opm1ao de Gardner, análise matemática adicional não será pro


vavelmente Útil em pesquisas futuras. Os problemas de estoques agregados são
complexos e não podem ser f2cilmente quantificados. As futuras pesquisas de-
verão se concentrar em problemas particulares de empresas particulares.

O modelo de Gardner pressupõe um Único nível de controle, e pode


ser considerado de " nao Única", ou seja: determina a solução de minimização
de faltas para uma dada restrição na carga de trabalho e no investimento em
estoque, mas não prevê a restrição nas faltas. É ainda um modelo de aplica-
ção prática limitac::1, tanto pela complexidade matemática como pela necessida
de de interação sucessivas para a determinação dos valores dos multiplicado:-
res de Lagrange, dos tamanhos de lote e dos estoques de segurança.

f) Com base no que foi visto até aqui, acreditamos ser possível a elaboração
de um modelo de gestão agregada de estoques, que seja razoavelmente geral
(aplicavel a qualquer polÍtica de estoque), prático (traduzível em regras roti-
neiras de decisão) e didático (baseado em um quadro conceptual claro e efici
ente). Esse mode 1o, que será apresentado na seção seguinte, deve ter as
seguintes características:
763

)Q) ser amparado no quadro conceptual apresentado nas primeiras cmco par-
tes deste livro;

2º) aproveitar, na medida das aplicações práticas, as características da distri


buição log-normal dos valores de demanda;

3Q) prever a possibi !idade de utilização de níveis mÚltiplos de controle;

4Q) prever a classificação dos Ítens de estoque, mesmo de um Único. nível de


controle, em grupos de igual frequência de reposição e de igual nível de ser-
viço NS 1 (mesmo fator de segurança);

5Q) farantir a interação entre o dimensionamento dos estoques operacionais e


dos estoques de segurança;

6Q) ser baseado em objetivos, tal como definido nas seções 2.7 e 21.1.

21.3 - GEA-Gestão de Estoques Agregados

a) O modelo GEA-Gestão de Estoques Agregados apresenta as características re


!acionadas acima, espec i a I mente a de classificar os Ítens de estoque em gru
pos de Ítens de igual frequência de reposição e de mesmo nlvel de serviço NS
1 (mesmo fator de segurança).

Os passos dados na aplicação do modelo são:

JQ) Análise da situação atual;

2º) Definição de objetivos;

3Q) Divisão dos Ítens de estoque em grupos de Ítens de igual frequência de re


posição - Método de RAMBAUX;

4Q) Cálculo dos fatores de segurança - PolÍtica P 6;

5Q) Estimativas agregadas de estoques - referentes a carga de trabalho, inves-.


timento em estoque e níveis de serviço;

6Q) Comparação das estimativas agregadas com os objetivos estabelecidos;

7Q) Repetição, se necessário, dos passos (3Q) a (60) ate a convergência das es
timatívas agregadas para os objetivos;

8Q) Determinação dos estoques de segurança e dos parâmetros de controle de


estoque (correspondentes à política de estoques adotada).

No segundo passo, poderão ser estabelecidos dois objetivos (v.g., in


vestimenta em estoque e carga de trabalho; ou investimento em estoque e ní
vel de serviço; ou carga de trabalho e nível de serviço) e a terceira variável'
agregada será determinada de forma a maximí zà r o nível de serviço ou mini-
mizar custos dentro das restrições estabelecidas.

b) exemplo: Para ilustrar a aplicação do modelo GEA-Gestão de Estoques A.gre


gados, vamos utilizar o conjunto de Ítens de estoque da Cia. Planag (v. seção
7.2l apresenta nastabelas7.2, 7.4-, 7.6 e 7.7, seguindo a sequência de passos
indicada acima.
764

ci a Planag dimensiona os seus


I - Análise da Situação Atual. i\tualmente a
estoques com base na Classificação ABC, de acordo com 0 seguinte esquema
Classe ftens NQ de ftens Va lo r de demanda ESt") ·){*) N
A I a 4 4 1.856.000 0,25 12
B 5 a 21 17 1.090.240 0,50 2 6
c 22 a 50 29 253.760 1,00 4 3

Total 50 3.200.000

(*) meses de consumo

Essa polÍtica apresenta os resultados agregados mostrados no Qua


dro 21.1. Os custos de obter e manter são, respectivamente, P=Cr$ 3.600,00 1
e i = 50 % a.a.

QUADRO 21. 1
Cia PLANAG - Classificação ABC para o dimensionamento de estoques
RESULTADOS AGREGADOS
CLASSE I A B c TOTAL
ESTIMATIVA DE CARGA DE TRABALHO
N<? de ordens ( N) 48 102 87 I 237

ESTIMATIVA DE NfVEL DE INVESTIMENTO EM ESTOQUE: Cr$


EST. SEG. (I ES) 464.000 545.120 253.760 1.262.880
EST. OP. ( I ) 928.000 1.090.240 507.520 2.525.760
o
EST. TOTAL (I) 1.392.000 1.635.360 761.280 3.788.640
ESTIMATIVA DE GIRO DE ESTOQUE

Va 1o r de demanda mensa 1 N ) 1.856.000 1.090.240 253.760 3.200.000


m
Cobertura do Estoque (COB:::: I' ) O~75meses 1 , 50 meses 3, O meses 1 , 18meses
vm
v
GIROdo Estoque (GI~= ~) 16/ano 8/ano 4/ano 10, 14/ano
I

ESTIMATIVA DE CUSTOS TOTAIS - Cr$


CAO = N.P = 3.600 X N 172.800 367.200 313.200 853.200
CAM = j . I =O , 5x I 696.000 817.680 380.640 1.894.320
CTA = NP + j. I 868.800 1.184.880 693.840 2.747.520

ESTIMATIVAS DE NfVEIS DE SERVI CO


Nc;> de ocor.de falta(F) 7,63 3,21 4,53 15,37
Nivel de Serviço NS1 84' 11% 96,85% 96,46% 93,51%
Valor Total das fa1tas(VF) ~r$542.796 Cr$108.812 Cr$11.231 ~r$662.839
Nivel de Serviço NS2 97,56% 99' 17% 99,63% 98,27%
765

11 - Definiç~de Objetivos. !\ administração da Cia Planag deseja reduzir os


estoques, para liberar Capital de Giro, e precisa ao mesmo tempo, melhorar o
atendimento aos consumidores, como parte de sua estratégia mercadolÓgica. P~
ra tanto, estabeleceu os seguintes objetivos:

Nível deServiçoNS1 = 95%


Giro de Estoque = 12 rotações/ano

O giro de estoque 12/ano corresponde à cobertura de um mes de


estoque, ou seja, a um investimento em estoque de Cr$ 3.200.000.

III - Classificação dos ftens de Estoque em Grupos de Igual Frequêcia de Repo


sição Para a escolha das frequências padronizadas de revisão, utilizamos o mé-=-
todo de Rambaux apresentado na seção 7 .2.c. O resultado da classificação es
tá indicado na tabela 7 .4., e é resumido como segue:

Intervalos Frequêcia
NQ de Valor de Padronizados Padronizada
R n
Grupo ftens Demanda Anual entre Revisões - p de Revisões - p

I 2 Cr$ 17.049.600 15 dias 24

li 6 11.020.800 mês 12

III 12 6.988.800 2 mêses 6

IV 12 2.042.688 3 mêses 4

v 13 863.900 r
o mêses 2

VI 5 74.112 ano

Total 50 Cr$ 38.400.000

IV - Determinação dos Fatores de Segurança. O dimensionamento dos estoques


de segurança é feito com a PolÍtica P6_, apresentada na seção 20.7.

A aplicação da PolÍtica P6 requer o cálculo dos Õ'Vj (médias dos


desvios-padrões, tomados em valores monetários, da demanda-durante-L ou
(L+R), dos Ítens dos grupos j), com a eq. (20.90), o que é feito no Quadro 21.2.

Para abreviar os cálculos, podemos calcular um valor aproximado do


multiplicador ÀE, com base nos dados agregados do Quadro 21.2. Pela equação
(20.89), nós saoemos que:
n. m.
f (Z .) J J
I r.I a. c.I. (21.19)
I.
I I
n.
onde: I mi = Ni = Número total de ordens do grupo i (21.20)

Considerando todos os Ítens como formando um Único grupo, temos


pelo Quadro 21.2: N=265 e l:a. c. = 862.136
I I

Na tabela 16.A.2, v.-?rificamos o fator de segurança correspondente


ao nível de serviço agregado :'~S 1 desejado: Z = O, 10315. Logo:
766

Àt: = 0,10315 265 = 31 X 10 - 6


862.136

A divisão dos Ítens de estoque em grupos de igual frequência de re


posição pode acarretar alguma modificação nos res~lta~os, mas de qual~er '
forma, sabemos que o valo: adequado de ÀE estar a proximo_~e 31 x 10_ • Tes
6
tamos_EPortanto, valores proximos desse, ou seja, ÀF = 25x 1O , 30x 1O
35x10 . Os resultados estão apresentados no Quacrro 21.3.

Com os resultados obtidos, podemos estabelecer a variação do nível


de serviço agregado NSI em função de À E. Essa função está indicada no gr_i;-
fico da fig. 21.2. Nesse Gráfico verificamos que, para NS 1 = 9 5%, ÀE =29x 1O

O Quadro 21.4 apresenta as estJ~ativas agregadas dos es.toques de


segurança da Cia. Planag para ÀE = 29x1 O . Constatamos que NS 1: 95%, con
forme desejado. Os fatores de segurança adotados, portanto, são: -

GRUPO z

I 1,04

11 1,77

111 1,94

IV 2,06

v 2,13

VI 2,40
767

o 21.2
PL/\NftG- GRUPOS DE ITENS D[ IG~AL FR[QurNCIA DE RfPOSIÇ~D

GO
' NÜII: RO
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, OH1.:'\N0·\
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35
36
37
6.024
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I 96.381,
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768
------

QUADRO 21.3
CIA PLANAG - ESTIMATIVAS AGREGADAS DE ESTOQUES DE SEGURANÇA
POLTTICA P6- VARIAVEL DE DECISÃO: ÀE

.ÀE -6 f (Z.) z. NS 1 I I (Z.) NS 2 I. F. VF.


GRUPO x10 J J J J J J
I

TAB TAB TAB


lf: P6 (20.91) 20 .A. 1 16.A.2 20.A.3 (20.110) (20.97) (20.99) (20.
a
I 25 0,2008 1'17 87,,90 0,05964 96,76 451.152 1 5,8080 551
li 25 0,07211 1'85 96,78 0,01257 99,72 384.208 2,3184- 31
2 -
111 25 0,05187 2,02 97,83 o,o 8o46 99,90 301.769 1, 5624 7
IV o ,04091 2, 13 2
25 98,34 0,0 5952 99,92 167.311 o ,7968 1
v .25 0,03561 2,20 98,61 0,0 24887 99,96 81.476 0,3614
VI 25 0,01941 2,46 2
99,31 0,0 2267 99,988 9.550 0,0345

AGREG. 25 - - 95,89 - 98,46 1.395.466 10,8815 592


b

I 30 0,2410 1'00 84' 13 0,08332 95,48 385,600 7,6176 771


11 30 0,08653 1, 75 95,99 0,01617 99,63 363.440 2,8872 4C
111 30 0,06225 1 '93 97,32 0,01022
2
99,87 288.323 1 ,9296 -c
IV 30 o' 049.09 2,05 97,98 0,0 7418 99,90 161,027 0,9696 .~

v 2, 11 2 0,4524
30 0,04273 98,26 0,0 6292 99,95 78.143
VI 30 0,02329 2,38 99,13 0,0 22889 99,985 9.239 0;0435

AGREG. 30 - - 94,75 - 97,86 1 .285. 772 ,3,8999 82:


c
-~

I 35 0,2812 0,84 79,96 0,1120 93,92 I 323.904 .3,6192 1 . 031


li 35 0,1010 1,66 95,15 0,02015 99,54 344.748 3,4920 5
111 35 0,0726 1 '85 96,78 0,01257 99,84 276.3,72 2,3184 1
2 154.743
IV 35 0,0573 1 '97 97,56 0,0 9198 99,88 1 '1712
v 35 0,04985 2,04 97,93 0,0 27623 99,93 75,550 0,5382
2 9.006 0,0510
VI 35 0,02717 2,32 98,98 0,0 3453 99,982

AGREG. 35 - - 93,51 - 97,13 1.184.323 17' 1900 1 . 1c

Fórmulas e sequência de cálculos conforme Quadro 20.10


. . . . - - - - - - - - - - - - 769

96

95

94

25 29 30 35 .ÀEx1 o-

FIG. 21.2 - CIA. PLANAG - VARIAÇÃO DO NSi EM FUNÇÃO DE ÀE

QUADRO 21.4
CIA. PLANAG: ESTIMATIVAS AGREGADAS DE ESTOQUES DE SEGURANÇA
-6
POLTTICA P6 - VARIAVEL DE DECISÃO: E = 29x10
. AE

iRUPO x10- 6 f (Z.) z. NS


1
I I (Z.) NS
2 I. F. VF.
J J J J J J

TAB TAB TAB


# P6 (20.91) 20 .A. 1 16.A.2 20.A.3 (20.110) (20. 97) (20.99) (20.106)
I
I 29 0,2330 1 '04 85,08 0,07716 94,81 401.024 I
7, 1616 714.0701
11 29 0,08365 1 '77 96,16 0,01539 99,65 367.593 2,7648 38.3541
li 29 0,06017 1 ,94 I 97,38 2
0,0 9957 99,87 889.817 1 , 8864 8.925
IV 0,04746 2,06 2 161 .812 0,9456 2.268
29 98,03 0,0 7219 99,91
v 2 0,4316 441
29 0,04131 2' 13 98,34 0,0 5952 99,95 78.883
VI 2 0,0410
29 0,02252 2,40 99' 18 o' 0 2720 99,985 9.317 11

AGREG 29 - - 95,01 - 98,01 1.308.446 12,231 o 764.069


770

V - Estima~ivas Agregadas de Estoques. As estimativas agregadas de carga de


trabalho, ntvel de estoque e custos totais anuais estão calculadas no Quadro
21.5. As estimativas de faltas e de níveis de serviço são as constantes do Qua
dro 21.4.

VI - Comparação das Estimativas Agregadas com os Objetivos Estabelecidos


O investimento em estoque, Cr$ 3.213.613, cor responde a um giro de 11, 95/ano
próximo ao objetivo de 12/anos, e foi considerado aceitavel pela administração.

O objetivo de nível de serviço, NS1 = 95%, está atendido, conforme


comprovado no Quadro 21.4.

VII - Repetição dos Passos III a VI. Neste caso, não é necessária mais nenhu-
ma tentativa, uma vez que os objetivos estabelecidos estão ambos atendidos.

Se, entretanto, a administração tivesse exigido a redução do inves


timento em estoque para o limite de Cr$ 3.200.000, o procedimento deveria
ser o seguinte.

Pela eq. (7 .11 ), sabemos que o valor-limite entre suas classes con
secutiva é dado por:
2 (21.21)
K . n .. m.
1 1

Pode ser demonstrado que a eq. (21.21) continua válida mesmo


quando a constante K não é a constante "econômica" K = 2P/j.

Conforme estudamos no capítulo 17, quando há restrição no mves-


timento em estoque

(17.34)

Da mesma forma quando há restrição na carga h trabalha,

Kc =
( 17.61)
No nosso caso, K = I2P7) = /2x3600/0,50' = 120, I. = Cr$ 3.200.000 e
1
IE = Cr$ 3.213.613. Logo, aplicando a eq. ( 17 .34), temos

KI = 120 3.200.000 = 119,49


3.213.613

e, introduzindo o resultado na eq. (21.21 ):

VL _ = 14.278,26 x n . n
1 2 1 2
Se compararmos esta expressão com a correspondente nos valores-
limites sem restrição

= (120) 2 n
1
. n
2
= 14.400 x n
1
. n2

verificamos que o efeito da restrição é uma redução nos valores-limites entre


classes.
.-----------------------------------------·---------------------------------------------------------------------------------~
QUADRO 21.5
CIA. PLANAG- ESTit1ATIVAS AGREGADAS DE CARGA DE TRABALHIJ, NIVEL DE ESTOQUE E CUSTOS TOTAIS ANUAIS

~ T. I n. m. v. il
I J J J J
/I
N.
J Qvj i[
1
Es I
I
lo I
li
CAO CM CTA
Iv mj
I coe GIRO

I l 15 d II 24 2 17.D49.6oul 48 710.40G:: 401.024


1:
i 355.200 756.224 j\ I 72.800 378. 112 550.912 I .420.8001 ),53 20,55
11 I ::1 I
I
12 6 11.020.800! 72 918. 4oo! 367.593 459.200 826.793
I
li 259.200 413.396 672.596 918.400 0,90 13,33
I '
111 2 m i! I
8 ,C I
IV 3 Jll
I 6
!:
12
12
6.988.800! 72
2.042.6881 48
1.164.800, 289.817
i
600.672: 161.812
582.400
255.336
872.217
417. 148 i
259.200
172.800
436.108
208.574
695.308 i
381.374
I
582.4"00' I, 50
200.224 2,08 5,76
v 6 m I 2 13 863.900 26 432.oooi: 78.883 215.975 294.858 93.600 147.429 241.029 72.000 4, I O 2,93
'i
VI I A
I I 5 74. 112 5 74. 112 i 9.317 37.056 46.373 18.000 23. 186 38.186 6.176 7,51 I ,60 -..J
-..J
j-.J
AGREG. - 50 38.400.000 265 - :1 I .308.446 1.905.167 3.213.6131 954.ooo I .606.806 ~2.560.806 3.200.000 I, 004 11 '95

., = n~ do grupo CAO = Custo Anual de Obter : CAO. = i~ .. p


J J
T. = Intervalo entre reposições (Tabela 7.4) CAM = Custo Anual de Manter: CAM. = j . I .
J J J
n. = N~ de re~os ições por ano (n = 12/T) CTA = Custo Total Anua 1: CTA = CAO + CAM = NP + I j
J
m.
J
= N~ de itens do grupo j (Tabela 7.4) vmj = Valo r de demanda me'nsa I do grupo j (Tabela 7. 4)
v. = Va Io r de demanda anual do grupo j (Tab. 7.4) COB = Cobertura do estoque: COB = 1/V
J m
N. = Número Total de ordens do grupo j GIRO= Giro do estoque: GIRO = 1/COB = Vm/1 '
J
N. = n .. m.
J J J
Q .=Valor total da encomenda do grupo j
VJ
Q . = V./n.
VJ J J
IEs= lnvestim~nto er estoque de segurança (Quadro 21.41
lo= Investimento e:< estoaue operacional: lo= V./2n
J
1 = I'1 ve s t i cce n to t.) ta I e r~ ~s toque : I = I E + I
5 0
772

VIII - Determinação dos Estoques de segurança e dos Parâmetros de Controle


de Estoque. Exemplificaremos apenas com o cálculo dos parâmetros do Ítem
A04 (o de maior valor de demanda e pertencente, portanto ,ao Grupo O.

~ Grupo a que pertence o ítem : I


logo: n=24 e z= 1,04

- Tamanho do lote:

Q ::: D = 126.720 = 5.280 unidades


n 24

- Estoque de segurança:

ES = z. (j D = 1,04 X 2640 - 2745,6 ::::: 2746

- Nível de Encomenda:

s = ES + DL= 2.746 + 10.560 = 13.306


773

AP~NDICES
77S
t/5

TfiiiELA 1S.A.1
Dl SrRl llU I ÇM ~ 1';0:11 ill CU:\ULAI l VA ( b. 7)

n x i 0,01 0,03
~----.1--~-~~~------------~~-~----~--
O,OSI
~ -~
0,10 O,E,
r
1 0,20 0,?.5 0,30 o.~.o ,, '50

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1
~
i
0,9900
1,0000
0,9700
1,0000
0,9500
1,0000
0,''000
1,0000
-~:~~~~-, 1 0, :;f) OO
1 ,0')00
0,7SOO
1 ,or;oo
(), 70r):l
1 ,ouoo
o,r,oo:_,
1,0000
ll,500J
1 ,0000

2 o li 0,9801
1 11 0,99:.9
0,9409
0.9991
0,9025
0,9975
0,8100
0,9900
0,7(.'25
0,9775
O,Gt.OI)
0,9GOO
0,56?5
0,9375
o,4()0:1
0,9100
0,3600
O,B~CtC)
I O,?SOO
o. 7500
2 !I 1•oooo 1. oooo 1,0000 1,0000 1 ,0000 1,0000 1 ,fJDOO 1 ,oor;o 1 ,0000 1,0000

3 o 11
0,9703 0,9127 0,8574 0,7290 0,6141 o, 5120 o,t.?.l9 0,3430 0,2160 o. 1250
1 0,9997 0,9974 o,99n o,9no 0,9392 0,!3960 0,0438 o, 70·10 o, 64 '~0 o, ~,o oo
2 1,0000 1 ,0000 0,9999 0,9990 o. 99G6 0,9920 0,93~4 o. 9730 0,9360 O,P.JSO
3 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1 ,0000 1,0000 1 ,0000 1 ,0000
4 o 0,9606 0,3353 0,8145 0,6561 0,5220 o ,4096 0,3164 0,2401 o, 1296 0,0625
1
2
!· 0,9994
1 ,G•:JO
0,9948
0,9999
0,9!160
0,9995
0,9 1177
0,9963
0,8905
0,9830
0,13192
o, 9728
0,73íJ3
o, 9492
0,6517
0,9163
0,4752 0,3125
O,GB75
0,3200
3 1,0000 1,0000 0,9999 0,9995 0,9984 0,9961 0,9919 0,9744 0,9375
4 1,0000 1,0000 1 ,0000 1 ,0000 1,0000 1,0000 1 ,0000
5 o 0,951 o 0,8587 o, 7738 0,5905 0,4437 0,3277 0,2373 o, 1631 0,0778 0,0312
1 0,9990 0,9915 0,9774 0,9185 0,8352 o, 7373 0,6328 o, 5232 0,3370 o, 1375
2 1,0000 0,9997 0,9983 0,9914 0,973<1 o. 9421 0,8965 0,!3369 0,6G2G 0,5000
3 1,0000 1,0000 0,9995 0,9978 0,9933 o, 9344 1 o,%92 0,9130 0,3125
4 1,0000 0,9999 0,9991 0,9990 0,9976 0,9él93 o, 9688
5 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1 ,0000 1,0000
6 o 0,9415 0,8330 o, 7351 0,5314 0,3771 0,2621 0,1780 o, 1176 0,0457 0,0155
1 0,9985 0,9875 o, 9672 0,8857 o. 7765 O,G554 0,5339 0,4?.02 0,2333 o, 1094
2 1,0000 0,9995 0,9978 o) 904 2 0,9527 0,9011 0,8306 0,7443 0,5443 0,3437
3 1,0000 0,9999 0,9987 0,99~1 0,9830 0,96?.4 0,9295 0,8203 0,6563
4 1 ,0000 0,9999 0,9996 0,99.34 o ,995i\ 0,9891 0,9590 o' [3906
5 1,0000 1 ,0000 0,9999 0,9998 0,9993 0,9959 0,9844
6 1 ,0000 1 ,0000 1,0000 1 ,0000 1 ,0000

7 o 0,9321 0,8030 0,6983 o. 4783 0,3206 o.• 2097 0,1335 0,0.3?4 0,0230 0,0073
1 n 0,9930 0,9829 0,9556 0,8S03 0,7156 0,5767 0,4449 0,3::94 o, 15f\6 0,06?5
2 I 1,0000 0,9991 0,9962 0,9743 0,9262 0,8520 0,7564 o ,6471 0,4199
3
4
1,0000 0,9993
1,0000
o, 9973
0,9993
0,9S7g
0,9988
0,9667
0,9953
0,9294
0,9371
0,3740
0,9712
o, 7102
0,9037
I () ,:'?66
0,5000
o, 7734
5 1,0000 0,9999 0,9996 0,9987 o, 9962 0,9312 0,'1375
6 1,0000 1 ,0000 0,9999 0,9998 0,9984 0,9922
7 1 ,OO·JO 1,0000 1 ,0000 1,0000

8 o 0,9227 o, 7837 0,6634 0,4305 o, 2725 0,1678 0,1001 0,0576 O,OlGS 0,0039
1 0,9973 0,9777
2 0,9999 0,9987
0,9423
0,9942
I 0,8131
0,9619
0,6572
0,8948
0,5033
0,7969
0,3G71
0,6735
0,2553
O,S518
O, 1OG4
0,3154
0,0352
o,1445
3 1,0000 0,9939 0,9996 0,9950 0,9786 0,9437 0,8362 0,8059 0,5941 0,3633
4 1,0800 1,0000 0,9J9ó 0,9971 0,9396 0,9727 0,9420 0,8263 O,G3G7
5 1,0000 0,9998 0,9988 o. 99S~J 0,9887 0,9502
1 0,8555
6 1,0000 0,9999 0,9996 0,9987 0,9915 0,95~8
7 1,0000 1,0000 0,9999 0,9993 o, 9961
8 1,0000 1,0000 1,0000
9 o 0,9135 0,7602 0,6302 0,3374 0,2316 0,1342 0,0751 0,0404 0,0101 0,0020
1 0,9966 0,9718 0,92B3 o, 7748 0,5995 0,4362
2
0,3003 0,1960 0,0705 0,0195
0,9999 0,9980 0,9916 0,9470 0,8591 0,7382 0,6007
3 1 ,0000 0,4628 0,?318 0,0898
0,9999 0,9994 0,9917 0,9661 0,9144 0,8343 0,7297
4 1,0000 o ,4326 0,2539
1,0000 0,9991 0,9944 0,9304 0,9511 0,9012 0,7334 0,5000
5 0,9999 0,9994 0,991í9 0,9900 0,9747 0,9006 0,7461
~ 1,0000 1,0000 0,9')97
1,0000
0,99r:7
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0,9957
o. 9996
0,9750
0,9962
0,9102
o' 9()05
8 1,0000
9
1,0000 0,9997 0,9980
1,0000 1 ,0000
lO o 0,9044 0,7374 o, s::37 0,3487 o, 1969 o, 107~ 0,0563 0,0282 0,0060
1 l 0,9957 0,9655 0,0010
o' 9139 0.7361 o, 5tl43 0,375~~ 0,24~0 o' 1493 0,0<1G4 0,0107
2 0,9999 0,9972 o. 9"~15 o,929:1 0,8?02 0,6778 O,S?S6 0,3B?8 o, 1673 0,0547
3 1,0000 0,9999 0,9990 O,'lfõ72 o,íj791
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TABLLA l5.A.3
(1 /3)
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TABELA 15.A.3 ( 2/3)

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o' 1016 0,0786 0,0603 0,0453 O,OJ46 0,02S'J 0,0193 0,0142 0,0105 O,OOi"(l
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10 0,5207 0,4S~I9 0,4017 0,3~72 o' 2971 0,2517 o, 2112 0,1757 o, 1/o<i 9 o']] 85
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784

TABELA 1S.A.4
DISTRIBUIÇAO DE LAPLACE PADRONIZADA CUMULATIVA

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786

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788

2/

TABELA 16.A. 2

-- - - --·----------
!liSTRIBUIÇÃO :IOR:·!AL PADRXO CO~lULATIVA

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o.4 O, 2304 0,2270 0,2236 o' 2203 0,2169 o. 213 7 o, 210'• o, 2072 0,2030 0,2009
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o' 1080 o' 1061 o' 1042
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1,0 0,03332 0,08174 o. 08019 0,0786ó 0,0771.6 0,07508 0,07422 0,07279 0,07138 0,06991
1' 1 0,06862 0,06727 0,0:>595 O,OG4115 0,06336 0,06210 0,0608G 0,05961, 0,05341, 0,0572(
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1,3 0,0/;553 0,04457 0,01•3f,J o,ot,no O,Oidl9 0,01•090 o ,04002 0,03916 0,03831 o, 037/•i
1,4 0,03667 0,03587 o ,03503 o ,0.14 31 0,03356 0,03281 0,08208 0,03137 0,03067 0,0299i
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1,8 0,01428 0,01392 0,01357 0,01323 0,01290 0,01257 0,01226 0,01195 0,0 116/o 0,01134
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2,0 0,0 2 3491 0,0 2 3266 0,0 2 8046 0,0 2 7832 0,0 2 7623 0,0 2 7!.18 0,0 2 7219 o ,0 2 7021, 0,0 2 6835 0,0 2 661,
2, 1 0,0 2 64613 o,o 2 6262 0,0 2 6120 0,0 2 5952 0,0 2 5 788 0,0 1 562.8 o ,IJ 2 )1,72 O,li 2 5320 0,0 2 5172 0,0 2 502
2,2 0,0 2 4887 0,0 2 1,750 0,0 2 4ólG o ,o 2 t,!,IJ6 o,o>,·,353 0,0 2 4~3.) o.,o 2 t;llt• 1,0 2 399f) 0,0 2 3882 0,0 2 377
2,3 0,0 2 3662 0,0"3556 o,o 2 J,•53 0,0 2 335?. o 0 2 3:155 o, o>. 3159 0,0 2 3067 0,0 2 2977 0,0 2 2889 o,o 2 zso
2,4 0,0 2 2720 0,0 2 2640 0,0 2 2561 o,o 2
2/1~4 o:o 2 241ó 0,0 2 2337 0,0 2 2267 0,0 2 2199 0,0 2 2132 0,0 2 206
2,5 0,0 2 2004 0,0 2 19!13 0,0 2 1833 0,0 2 1826 0,0 2 1769 0,0 2 1715 0,0 2 !6(,2 0,0 2 1610 0,0 2 1560 0. o 2 151
2,6 0,0 2 1~64 o,o' llo18 0,0 2 1173 o ,0 2 1330 o,o 2 12ss o. 02 J7ll] 0,0 2 1207 0,0 2 1169 0,0 2 ll32 0,0 2 109
2, 7 0,0 2 1060 0,0 2 1026 0,0 3 0923 0,0 1 9607 0,0 3 9295 0,0 3 3~192 0,0 3 Sf>99 0,0 3 S!Jll, 0,0 3 8133 0,0 1 7871
2,8 0,0 3 7611 0,0 3 7359 0,0 3 7115 0,0 3 6879 0,0 3 6650 o ,0 3 61,28 0,0 3 6213 0,0 2 6001, 0,0 3 5802 0,0 3 560
2,9 0,0 3 5417 0,0 3 5233 o,0 3 5oss 0,0 3 4883 0,0 3 4716 0,0 3 4555 0,0 3 4398 0,0 3 4247 O ,0 3 1!l01 0,0 3 395'
3,0 0,0 3 3822 0,0 3 3639 0,0 3 3560 0,0 3 3436 0,0 3 3316 0,0 3 3199 1
0,0 3087 0,0 3 2978 0,0 3 2873 0,0 3 277
3, 1 0,0 3 2673 0,0 3 2577 0,0 3 2435 o ,o 3 ?306 0,0 3 2311 0,0 3 2:U7 0,0 3 2147 0,0 3 2070 o,o 3 i995 o,o 3 192:
3,2 0,0 3 1852 0,0 3 1785 0,0 3 1720 0,0 3 l657 o,o 3 1596 0,0 3 1537 o;o 3 14.so 0,0 3 1426 o,o'un 0,0 3 132:
3,3 0,0 3 1273 0,0 3 122.5 0,0 3 11.79 0,0 3 1135 0,0 3 1093 0,0 3 1ll'i1 0,0 3 1012 0,0 3 97]!1 c,o 1 9365 0,0 3 490'
3,4 0,0 2 8666 . 0,0 4 13335 0,0 4 8016 o,o'• 7709 o,o' 7413 0,0 4 7127 0,0''6852 0,0~6587 o, o'' 6331 0,0''608~
4 4 4
3,5 0,0 53118 0,0 5620 o, o'• 54 o o 0,0 5183 o,o''I,081o 4
0,0 4788 4
0,0 4599 4
0,0 4.\17 4
0,0 4?1,2 0,0 4 407:
3,6 0,0 4 3911 0,0 4 .1755 o, o'' JGos o ,o' J!.Go 0,0 4 3321 0,0"3183 0,0 4 3059 0,0 4 2935 o,o''?316 o,rJ'270<
3,7 0,0 4 2592 0,0 4 2436 o, o' 2385 4
0,0 2287 0,0 4 2193 0,0 4 2103 0,0''2016 (J ,O' !Y33 o, o• 1Hs·l 0,0''177E
J,8 O ,0 4 l702 0,0 4 1632 0,0 4 1563 o,o' 1498 0,0'' JII]S 0,0 4 1375 0,0''131 7 0,0 4 1262 0,0 4 1208 0,0 4 1151
3,9 0,0 4 ll08 0,0 4 1661 o,o'• 1016 0,0 5 9723 0,0 5 9307 o,o'soos 0,0 5 8525 0,0 5 8158 o,o 5 7S06 0,0 5 7116~

t,,o 5
0,0 7145 0,0 5 6335 s'
o ,o 6538 0,0 5 62')3 0,0 5 5'!80 0,0 5 5718 0,0 5 5!,68 0,0 5 5227 o,o't,997 0,0 5 4777
4,1 o,o 5 t,s66 0,0 5 4364 ü,0 5 id70 o,0 5 J<J85 0,0 5 3807 0,0 5 2637 0,0 5 3!,75 0,0'3319 0,,1 5 3170 0,0 5 3027
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4,3 0,0 5 1814 0,0 5 1730 0,0 5 1650 0,0 5 1574 0,0 5 1501 o,o 5 1431 o, o' 1365 0,0 5 UU1 n,o 5 J2t.t 0,0 5 1183
4,4 0,0 5 lt:n o,o' 1074 O, O5 l02io 0,0 6 9756 0,0 6 ;!996 o,o•sss7 o, o•st,.J7 O,O"U037 o,o 6 7655 0,0 6 7290

4,5 0,0 6 6')1,2 0,0 6 6610 o,o 6 6294 O,OcS997. 0,0 6 5704 0,0 6 5429 o,o"slf,7 0,0 6 ',917 0,0 6 4679 o,o'· '•'•52
4,6 0,0°1,ê36 o,o'~o29 0,0'' 3833 0,0'1645 o, o'- J!•f.7 0,0 6 3297 O,O'.JI35 0,0 6 29Hl 0,0';28]1, 0,0 6 2()9!~
4, 7 0,0 6 2560 0,0 6 211]1 0,0"2313 o,o 6 :'.197 0,0 6 208b O, 0 6 I 981, 0,0~' LSgJ• o, o 6 17"0 ll,ü'' 1011 0,0''')5138
lo,8 O,ll 6 15J1 o,o•u,s6 0.0 6 13~2 0,0 6 1JI2 0,0 6 12',6 o,0 6 !l82 O,Ocll7:! n,0 6 1CibJ o ,n'· 101 1 o,o'<J'ígs
4,9 o,o'9v96 0,0 7 8ú"29 0,01 31115 0,0 1 7761 0,0"'7362 0,0 7 691!2 c. o 7 ií(.20 Ot0 1 62i'6 0,1) 1 5950 0,01 ..~ti!•O
789

TABELA 20.1\.1
ORDENADAS DA CURVA NOIU·\1\L P!\DRC>NI U.DA

X o 1 2 3 4 5 6 7 8 9

0,0 o,3989 o,3989 o' 3989 0,3988 0,3986 0,4984 o,3982 0,3980 o' 3977 0,3973
o, 1 o ,3970 0,3965 o,3961 0,3956 0,3951 0,394S 0,3939 0,3932 0,392S 0,3918
0,2 0,3910 o,3902 0,3894 0,3885 0,3875 0,3867 0,3857 o' 384 7 o' 3836 0,3825
0,3 0,3814 o ,3802 o,3790 o ,3778 0.376C• 0,3752 0,3739 0,3725 0,3712 0,3697
0,4 0,3683 0,3668 0,3653 0,3537 0,3621 0,3605 o,3589 0,3572 0,3555 0,3538
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0,6
0,7
0,3332
0,3123
0,3312
0,3101
0,3292
0,3079
o ,3271
0,3DS6
0,3251
o,.1034 I 0,3230
o,3011
0,3209
0,29H9
0,3187
o' 2%6
0,3166
0,291\:l
0,3144
0,2920
0,8 0,2897 0,2374 o' 2850 . 0,2827 0,2803 o' 2780 0,27~,6 o ,2732 0,2709 0,2685
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J,O 0,2420 0,2396 0,2371 0,2347 0,2323 0,2299 0,2275 0,2251 0,2227 0,2203
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1 ,2 0,1942 0,1919 o, 1895 o, 1872 O, 1849 o' 1826 o' 1804 o' 1781 0,17:,8 o' 1736
l ,3 0,1714 o, 1691 0,16G9 o' 1647 o' 1626 o, 1604 o, 1582 o, ]:,f,1 O, 1S39 o, 1518
1 ,4 o, 1497 o, 1476 o' 1455 o, 1435 0,1415 O, 1394 o' 1374 o, 135 1
1 o, 1334 o, 1315
1,5 o, 1295 o, 1276 o' 1257 o' 1238 o, 1219 o, 1200 o, 1182 o, 1163 0,1145 o, 1127
1,6 o' 1109 o, 1092 o, 1074 o, 1057 o' 10110 o, 10?3 o' 1006 0,09GJ 0,0973 0,0957
1 ,7 0,0940 o,09?~, 0,0909 0,0893 0,08?8 0,0863 0,0848 0,0833 o,0318 0,0804
1,3 0,0790 0,0775 0,0761 0,07t8 O,OJ3tl o ,0721 0,0707 0 ,069C! o ,0681 0,0669 I
1 ,9 0,0656 0,0644 0,0632 0,0(,20 0,0608 {) ,059G 0,05B4 0,0573 0,0562 O,O'i51
2,0 0,0540 0,0529 0,0519 O,OS08 0,0498 0,0488 0,0478 o,0,~68 0,0459 0,0449
2 '1 o,04t,o 0,0431 0,0422 0,0413 0,0404 0,0396 o ,03(:7 0,0379 0,0371 0,0353
2,2 0,0355 0,0347 0,0339 0,0332 0,0325 0,0317 0,0310 0,0303 0,0297 o .• 0290
2,3 0,0283 o,0277 0,0270 0,0264 0,02S3 0,0?52 0,0246 0,0241 0,0235 I 0,0229
2,4 0,0224 0,0219 0,0213 0,0208 0,0203 0,019ll 0,0194 0,0139 0,0134 0,0180
2,5 0,0175 0,0171 0,0167 0,0163 0,0158 0,015~ 0,01S1 0,0147 0,0143 0,0139
2,6 0,0136 0,0132 0,0129 0,0126 0,0122 o,0119 O,011 G o,0113 0,0110 0,0107
2,7 0,0104 0,0101 0,0099 0,0096 0,0093 0,0091 0,008[) O,OOSG 0,00[;4 0,0081
2,8 0,0079 0,0077 0,0075 0,0013 0,0071 0,0069 O,OOG7 O,OOóS o ,0053 0,0061
2,9 0,0060 0,0058 0,0056 O,OOS5 0,0053 o ,0051 o,ao:, o 0,0048 0,0047 0,0046
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3,6 0,0006 0,0006 O,OOOG o,(})05 0,0005 0,0005 0,0005 0,000~ o,ooo:, 0,0001\
3,7 0,0004 0,0004 0,0004 0,0004 0,0004 0,0001\ 0,0003 0.0003 0,0003 0,0003
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3,9 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0001 0,0001
790

TAill::LA 20.A.3
INTEGRAL DA PF.RD/, :-IOil..'!,\1. PArlfW~!lZAD.\ lllRElTA

z 0,00 "0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09

0,0 0,3989 o. 39110 0,3890 o. 381+1 0,3/93 0,3744 o. 1~9 7 0,3649 O, 3602 o. 355
0,1 0,3509 0,)1,64 o, )1, l8 0,3373 0,3328 o, 328/1 o, 12 1<0 o, 3197 o, 3151, I).311
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0,4 O, 230'• 0,2270 0,2236 O, 2203 o, 2169 0,2137 o, 210'• o, 2072 o) 2030 0,200

0,.5 O, 1978 o' 1947 0,1917 o. 188 7 0,185 7 0,1828 o, 1799 0,1771 0,1742 0,171
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0,8 0,1202 o, 1181 o ,1160 O, 1 li•O o ,1120 o. 1100 o. 1080 o. 1061 o. 1042 o. 102
0,9 o. 1004 0,09860 0,09680 0,09503 0,09328 0,09!56 0,08936 0,03819 0,08654 o, 081,

1,0 0,08)32 0,03174 0,08019 0,0786ó o ,07716 0,07508 0,07422 0,07279 0,07138 0,069'
1, 1 0,06862 0,06727 0,0:>595 O,Oií4fi5 o, 06 :JJ6 0,06210 0,06086 0,05961, 0,05841, o. 05 7:
1,2 0,05610 0,05496 0,05384 0,052711 0,05165 0,030:>9 o ,01•954 0,04851 O,O!, 750 0,046.
1,3 0,0'.553 0,04~57 0,01,363 0,01,270 O,Oid/9 0,01,090 0,04002 0,03916 0,033JI o, 037·
1,4 0,03667 0,03587 0,03508 0,03431 0,03356 0,03281 0,08208 O,OJIJ7 o ,03067 0,029'
1, 5 0,02931 0,02865 0,02300 0,02736 0,02674 0,02612 0,02552 o ,02494 o ,02436 0,0231
1,6 0,02324 0,02270 0,02217 0,02165 0,02114 0,02064 0,02015 0,01967 0,01920 o ,o 18:
1,7 0,01829 0,01785 0,01742 0,01699 0,01658 o, tl6l7 0,01578 0,01539 0,01501 o, o 141
1,8 0,01423 0,01392 0,01357 0,01323 0,01290 0,01257 0,01226 0,01195 0,0116/c 0,011:
1,9 O, 01105 0,01077 0,01049 0,01022 0,0 2 9957 O,0 2 9G9S 0,0 2 91c45 0,0 2 9198 0,0 2 8957 o,o'G;
2,0 0,0 2 8491 0,0 2 3266 o,o'so46 0,0 2 7832 0,0 2 7623 0,0 2 7'•18 0,0 2 7219 o ,o' 702'• 0,0 2 6835 0,0 2 6E
2, 1 o,o 2 6ú6il 0;0 2 1i262 0,0 2 6!20 0,0 2 59i2 0,0 2 5788 0,0 2 5628 0,0 2 51r72 o,o's3:w 0,0 2 5172 o,o'sc
2,2 0,0 2 4887 o,o 2 1,75o 0,0 2 4616 O,ü 2 L1!lH6 0,0~·+358 o ,0 2 4:'35 o.,o 2 tfl1t• 0,0 2 39% 0,0 2 3882 o, o'·J 7
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2,5 0,0 2 2004 0,0 2 19ic3 0,0 2 1883 0,0 2 1826 o,o' 1769 0,0 2 1715 0,0 2 1662 0,0 2 1610 0,0 2 1560 o ,o' 15
2,6 0,0 2 1464 0,0 2 11118 0,0 2 1373 ú,0 2 lJJO 0,0 2 12SS o ,0 2 1?'•7 0,0 2 1207 0,0 2 1169 o,o' 1132 o. 0 2 10
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3
0,0 3 8699 0,0 3 3/dlc 0,0 3 8133 0,0 1 78
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3,3 0,0 3 1273 0,0 3 1225 0,0 3 1179 0,0 3 1135 0,0 3 1093 0,0 3 1ll51 o,o'I0!2 3
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