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omemeenitee SEGETAANTT on Rimage ae Sichiecre Bee sonra este tn ‘elcome ies ewes: Fran Fees Cons = Pan sa arn a Mr ccnrmion Bere ete iercecorencamsee Spikescreeetoe sie niearaagia errs Sommerer Eeeuemioaes Steer mae Soeeccers. secreaeseenseee Sees eecyeuen depois conponatee ey Diode Oscreutese emacs Soeceec ete Sass a ur BY. ie tee a Betesren ‘Shs Pace Lata Caw Hains SE tty Becrons Pees Ab Bac Sree— 81600 Riniene Como, 66700 USBOH elecrsousen Fat Ror dx Son 1 Tragem: 12 0 exemple Fogo aoa Scan ® 110 528 Daponto Logan 73134 w Topicos para compras Indice de anunciantes ‘As PCls multicamada Uma forma de inerementar a area para ligages entre Componentes é a utiizagao das placas de circulto im: ‘resso multicamada, Monitor para disco duro (Espiao I) Depots do Espido | para leitor de disquetes que propus mos em Maio passado, eis aqui o Espigo I, verdadoiro Painel de instrumentos de borde para disco duro, perma- rrentemente actualzado. © lado pratico dos filtros — 9. parte ‘Apés nos termos debrucado sobre os fitros com carao- teristica de Tehebyschelf com tensao oscilante residual {de 0,1 0B, neste artigo vamos examinar esses mesmios fitros mas com tensao residual de 0,5 dB. ‘TRIPLET: um sistema de colunas HI-FI de 80 W Baseado em attifalantes da SEAS, um sistema de sub- woofer com satéltes oferece um sistema de boa qual- dade. Introdugao ao processamento digital de sinais ‘Afinalidade deste artigo & explicar as diferengas e as so- melhangas entre as teenicas usadas para analisar sin ‘analdgicos e digitais. Além das formas de processamento {dos sinais anal6gicos e digital inclui-se ainda uma abor- +° cee ° I~» ‘ot > order] 1 c a le lo Z {,-11 9907/18 000=7978 Hz. 2 [oats | ono motte 3 sara | oases | oor4ea ORs or orn me ecpatal 4 | o98e | o0c8es ne : oars | 02060 tanto blo ldo porronas eo 5 soso | 001821 poder-se-ia perfeitamente 1.0869 | 0.5279 | 0.04827 utilizar qualquer uma dessas e alae” | meee combinagées indiferente- ove: | oos0s7 come ‘gsr | oss. Nessas condigoes, a banda 7 28759 | 0.0092 Passante a —40 dB é igual a: vaese | 9.966 Tabet 2 Vaoresnermalzados 12680 | 0128 | ors || doctcmpanortes porate = 8 13,7322, 0,007017 passa-baixo passivo, cuja relagao HSN; am tit | on27e6 iris poco! | lanl exurniner'ag valved 7 tie scine de paramos Gaze | O40ss Sxdompars ode tiporatives, | caracteristcas a fim de se ver «| Gos | Goan aoe moar. como reencher esse caer ‘saz | 0.00006 Tabola3 Valores normaizados | imonor numero de secyoes 1.0652 | 0.05482 dos componentes para fitros, ossivel. Para tanto, falta’ cal 1.522 | 0,904 | 0.09963 | | passa-baixo passives tendo lar, aifelicho eekieia banal, 1a | 57869 | ooossre Impedinca defonte deo ara relacdo entre a bende passante ‘que acaba 1.9942 On1684 (oun. mos de determinar e a banda 28 tere =| Gee? Tabela 4. Valores normalizados | passante a ~3 dB: 0.9167 0.5053 dos pee para L seiwonatees-becksimpies’ | 970/000-3987, 66-31 elektor Junho 1996 | Tro] | Grosso modo, a atenuacao de \}4 ere or tum filtro da segunda ordem | 1.25 #5.00 || respeitando a estrutura da fi gura | deveria ser da ordem dos 42 dB, o que responde mais do que satisfatoriamente 00 | | as exigéncias feitas. Como estrutura de filtro, co- megamos por escolher umn fil- tro passa-banda de feed-back -15.00 || multiplo (ver figura 5 da 5. | parte}; seré necessario ligar | duas dessas seccoes uma aps a outra a fim de obter um 30.00 | | filtro da segunda ordem. A etapa do cilculo do valor dos componentes comeca pela procura dos pélos para “3.78 as.00 || lim tro da segunda ordem no | quadro 1: —a=0,500+B=0,7278 “8.00 =20.00 = ae O factor Q do filtro deve ter Frequencia em He tom-n | | O factor 0 2 Mee Q=11 900/1000= 11,99 o aie Em sequida seré necessirio fazer a5 conversdes neces sarias (ver formulas na 5: parte}: 1 c-o7817 D-11731 He 318.2048) f_=11 731 Ha | Go=12 254 He t00%s 34.625 | x partir desses elementos po- | der-se-a determinar o valor | dos componentes. Para os condensadores adoptou-se 101s valor de 4,7 nF. a Froquéncia em He sonoole | | Primeira seccio: R,=87,89 KQ Fig. 1. Curvas de resposta de Irequéncia de fitros Tchebyschett ‘cam andiulagao residual de 0.5 08. Fig. 2. Curvas de tempos de ppropagacao de grupo orrespondentes. 3 7 z z qi : a0 (6) ss0100-13 Fig. 3. Respostas a uma subida pues brusca de tensa0 66-32 ‘etektor Junho 1990 4 ‘Boora0 18 Na pritica, esse circuito fun- ‘ciona, sem divida (ver fig. 4): fentrotanto, 0 factor Q de cada seccao é relativamente ele- (a0 de tensio nas entradas & tao alta que podemos estar certos de encontrar proble- mas de ruido, ‘Além do mais, sera necessario escolher amplificadores operacionais de excelente qualidade, se quisermos atin- gir os resultados desejados em frequencias assim tao ele- vadas. Todas essas considera- ‘goes explicam porque retora- ‘mos os ealculos com um filtro de ampop duplo (ver fig. 6, 8+ parte). Esse tipo de filtro. desempenha-se melhor no caso de factores Q elevados. © calculo das seccées nao se altera, e é somente o valor dos componentes que deve ser 1e- calculado. Primeira seccae: Ry=Ry=2,887 KO R=9851 KO. R=248,1 kQ. A figura § representa 0 esque- ma de um circuito concebido de acordo com esta segunda abordagem; suprimem-se as- sim, de uma 86 vez, os proble- mas encontrados na primeira solugao: a tarefa dos amplifica- dores torna-se sensivelmente mais facil; Além disso, a ato- muacao nas entradas pratica- mente desapareceu. Entre- tanto, nos dois casos sera ne- cessério utilizar componentes de pequena tolerancia (19% ou menos), sob pena de obter curvas de performance di- ferentes das calculadas. E eis-nos chegados ao fim desta 8. parte. No proximo ar- tigo, que sera também o ultimo desta série dedicada aos fil- tos, vamos examinar os filtros assa-tudo. Fig. 4. Valores para um iro passa-banda activo da segunda ‘order, com um ampop por ‘seceao. Em factores Gelevados ‘como neste exemplo, cede se ‘encontram problemas. Fig. 8. Filo idéntico ao da figura 44, desta vez realizado a partir de lima configutagao a dupio, ‘amplitcader operacional Referéncia ‘O lado pritico dos filtros — 5." parte: filtros de banda estreita, Elektor n. 62, de Fevereiro de 1980. 66-33 triplet: um sistema de colunas hi-fi de 80 W Baseada em altifalantes da SEAS, a combinacao descrita aqui do subwoofer com satélites oferece um sistema de alta qualidade que tem uma curva caracteristica rectilinea dos 30 Hz aos 20 kHz (+3 dB) e que pode suportar poténcias até 80 W. por H, Baggott fa qualidade de reproducao de um | ferencia CA,, REXAX/Dc e foi cons- Sistema de audio depende princi- | truida com um chassis de magnésio palmente do sistema de colunas, | findido com 21 cm, o qual tem uma Continua a ser um facto que a maior | bobina de sonorizacéo duplae um | | parte dos compradores de um sis- | cone de papel revestido, Apesar oma de audio que tem de ter cul- | da bobina dupla de som, usa-se dado com os gastos economiza em | uma nidade para cada canal. Isto primeiro lugar, invariavelmente, no | pode parecer estranho, mas para sistema de colunas. A parte o | esta aplicacdo é necessaria uma custo, a outra razao pela qual as | unidade com uma grande desloca- essves compram colunas dema- | cao de massa e a dupla bobina da Siado pequenas € pela falta de es- | alguns gramas a mais. Além disso, paco na sala. Apesar de tudo, é um | a sensibilidade do Triplet ¢ baixa Facto que um bom sistema de coli- | nos graves, e isto ¢ compensado nas esta incorporado num par rela- | om grande parte pelo uso de um tivamente grande de caitas. Mas | altfalante de grande eficiéncia em sera sempre assim? LF, Com as duas bobinas de som O sistema Triplet usa uma caixa | ligadas em paralelo, sensibili- (Grande que alberga os subwoofers | dado da unidade de LF esta perto | Fig, 1. Os trésaitifalantes da SEAS Shas caizas mais pequenas (sa. | dos 90 dB, o que ajuda a subir a | usadosno sistema Triplet. télites) que contém as unidades de | sensibilidade do sistema para um médias frequéncias ¢ os tweeters. | valor aceitavel de 848 (1 W/m. ‘Reaina pars o subwoofer pode ser | Runidade de média frequéncia em | pésito de assegurar uma baixa fre- Colocads em quase qualquer lugar | cada satélite ¢ um modelo de | quéncia de corte de 150 Hz com Ga sala porque os sinais das fre- | 1lom, de referéncia 11 F-GX. Esta | Onc de O6. Guéncias belxas nao sao virtual- | unidade também tem um chassis | O subwoofer fica alojado num com- nts direcclonais As caixas sa- | findido e um cono de papel reves- | partimento duplo com um volume Tahles podonso ver colocadas con. | tido, E uma das muito poucas uni- | intemo total de 6S itos. A sua faixa Veniontomente numa prateleira por | dades de média frequéncia no | de frequencia estende-se dos entre os livros. mercado com uma frequéncia de | 30 Hz aos 180 Hz (+3 dB). A primel- Ouistoma de colunas de és caixas | Tessonancia suficiontemente baixa | ra vista, o porto de corte inferior fambem atraiu'a atengao de varios | Para permitir o seu uso numa caixa | néo é muito impressionante, mas Guentes comerciais'e, por isso, | fechada até aos 160 Hz. A sua cons- | faz lembrar que a maior parte dos Sistem varios sistemas no mer. | trucao tambem permite deflexoes | fabricantes das caixas avaliam 0 Sree ree nae sao contudo, bara. | Telativamente grandes sem intto- | ponto de corte inferior nao a Weesiiaitas de pregos vao desde | duzir distorcao. As dimensoes do | —3dB, mas normalmente a —6 dB 100 000800 até cerca de 200 000800. | iman que esta unidade usa saltam | ou mesmo a —104B: isso faz uma Osistema Triplet pode ser cons- | vista. Nao 6 uma unidade barata, | grande diferencal truido por cerca de 75 000800 | mas € excelente, tanto acustica- {65 000500 a T0 000800 para os alti- | mente como mecanicamente. a falantes ¢ 5 000800 a 10000800 para | As unidades de tweeter sao de | O principio de subwoofer ‘os materials das caixas) ou até tal- | membrana de aluminio, com re- ‘vez menos. feréncia H 998. Uma notével curva caracteristica desta unidade é a | © principio de um sistema de sub- Tenta queda de core acima dos | woofer é mostrado na figura 2, Seleccao dos altifalantes 20 kHz sem o pico de ressonancia | O altifalante ¢ excitado pela tase to tipico na maior parte das unida- | Fa Por uma camara fechada e pela Apesar de ser bem conhecido que ) A unidade de LF escolhida tem a re- (x dee de agudoe frente por uma camara aber, 0% ‘firma norueguesa da SEAS ¢ bert Soja, uma que tenha um tunel ou Contecida pelos seus excelentes ete fia porta aberta, Uma tal cdmara Sifalantes, os quais séo wsados em | ConsideragGes faberta 6 comparavel a um filtro Imus sistema de alta qualidade Dassaalio de 24 dBloitavae 6, por ‘Também é das poucas que no seu sabre .o projecio conseguinte, frequentemente cha- Catalogo fazem const ua unt fhado iro acistico dade para as baixas frequéncias, a | O objectivo do projecto foi cons- | A figura 3 mostra 0 que acontece qual € conveniente para o presente | truirum sistema com caixas satélite | neste sistema de camara dupla. Sistema, O altfalante para as baixas | muito pequenas (com volume de | Alinha a cheio é a curva carac- frequéncias (LF) tem de ser algo | cerca de 1,5 litros) e um subwofer | teristica de frequencia do alti- de especial Dado que a caixa para | que iria reproduzir fielmente as | falante numa camara fechada. © woofer abriga dois altifalantes de | froquéncias muito baixas. As cai- | A curva a pontilhado 6 a curva IF, mesmo a baixas frequencias | xas satélite tm 220x120 120mm | caracteristica da camara aberta. a0 produzidas pressoes de som | (hx 1xc); 0 volume interno liquido | A soma destas curvas caracteristi- relativamente altas. 6 cerca de 1,5 litros. Isto temo pro- | cas ¢ uma curva passa-banda com 66-34 Fig. 2. O principio defuncionamento osubwooter localzade entre ‘compartimento Techadoe um bert, © alifalante esta Fig. 3.0 compartimento aberto, vulgarmente ‘chamado sfitro ‘acustico>, fae ppassar uma poreao ‘de resposta de frequencia pelo ‘compartimento Tecnado. Fig. 4. Avista interior do ‘compartimento do subwooter Fig. 5. OS dlagramas dos crcutos aos hitros de crossover para o subwooter (aleparao satelite (e), uma seegao central plana (mostra- da pela linha a tracejado). Dado que a frequéncia de resso- nancia do filtro acistico é mais bai- xa do que o ponto da camara fe- chada, a frequencia de corte global resultante do sistema de duas cé- maras ¢ muito mais baixa do que a de qualquer uma destas duas. E as- sim possivel reproduzir frequén- ccias muito baixas eficientemente ‘com um compartimento de relati- vamente pequeno volume, Dado que o altifalante é excitado tanto pela frente como por tras, nao sera danificado facilmente. Nao ha nenhuma capacidade de excitacao fraca abaixo da frequéncia de res. sonancia, como no caso de um compartimento bass reflex (aberto). utra vantagem do sistema de sub woofer @ a curva caracteristica da frequéncia inerente, a qual torna Possivel manter o filtro eléctrico rolativamente simples. sistema também tem uma des- vantagem: a sensibilidade ¢ relati- vamemte baixa porque o filtro acus- tico passa parte da inclinagao da ‘curva caracteristica da caixa fecha- da original. O sistema de duas ci- rmaras da um relativo grau de liber- dade no projecto, Por exemplo, ¢ possivel estender a faixa de fre- quéncia mais baixa baixando 0 onto de corte da camara fechada, mas isto far-se-a com prejuizo da sensibilidade. O factor Q da ca- mara fechada é tambem impor. tante, dado que determina a incli- nagao da extremidade superior da curva caracteristica de frecuencia. Para obter 0 nivel de seccao cen- tral da curva caracteristica 6 ne- cessario que a extremidade su perior terha a mesma inclinagao que a extremidade inferior. Para além disso, a frequencia de corte superior tem de coincidir ‘com 0 ponto de corte inferior dos satélites, Resumindo, existem varias possi- bilidades, mas experimentar ao ‘acaso pode ser uma fonte de insu- cesso. No projecto presente, dois siste- mas de duas camaras foram combi- nados num 6 compartimento, como ¢ mostrado na figura 4. Pela combinacao de duas camaras abertas, 0 resultado é uma caixa de tués cémaras, Ouso de altifalantes de baixa frequéncia possibilita que press6es sonoras relativamente al: {as sejam conseguidas mesmo para frequéncias muito baixas, o que le- va rapidamente a problemas se for apenas usado um altfalante. (Os compartimentos fechados tém cada um um volume liquido de 22 litros, enquanto a cémara composta 6 de cerca de 21 litros, para dar um volume de compartimento liquido total de 65 litros. E praticamente impossivel construir uma caixa fe- chada ou um compartimento bass reflex com um volume de 63 litros que tenha um ponto de corte a ~3.dB aos 30 He. (© comprimento do tinel (desde a abertura até a parte da frente) & muito importante: no projecto pre- sente € de 24cm, Apenas alguns centimetros de desvio deste valor resulta numa curva caracteristica de frequéncia alterada e numa perca de eficiencia. Nao menos im- portante, a forma do comparti- mento global podera ser alterada como se desejar, desde que os volumes das trés camaras e © com- primento (¢ 0 didmetro) da aber- tura se mantenham. O filtro de crossover A malha de crossover foi projec- tada com a ajuda de um programa do computador que tem em conta 0 comportamento em amplitude e ‘em fase dos altifalantes, a localiza- (cao do altifalante em relacao um a0 outro e as curvas caracteristicas exigidas no filtro. Os componentes usados na malha foram computa- dos para dar ao sistema completo de colunas uma curva plana de res- posta em frecuencia, Isto requer, primeiro que tudo, uma serie de medicoes dos altifalantes e, depois, planear uma especifica- cao para 6 projecto do filtro. A nos- sa preferéncia foi para um filtro Linkwitz-Riley de quarta ordem, porque este da uma queda abrupta @ permite que as colunas sejam li- gadas em fase. s calculos do computador resul- taram numa seccao passa-baixo de primeira ordem para o subwoofer, numa seccao passa-alto de se- gunda ordem para o sistema com- pleto do satélite, numa sec¢ao pas- sarbaixo de quarta ordem para a unidade de média frequéncia e numa seccao passa-alto de terceira ‘ordem para 0 tweeter. Tendo em conta a resposta natural dos alti falantes nos seus compartimentos, estes célculos levam a0 desvio de quarta ordem em todos os casos. O crossover entre o subwooler € satélite ocorre aos 150 Hz e aquele ‘entre o altifalante de média fequén- cia © 0 tweeter aos 3500 Hz. Os dia- gramas praticos dos circuites das duas malhas sao mostrados na fi gura 5. Construgao E melhor comecar a construcao pela elaboracao dos filtros de cros- sover nos PCls mostrados na figura 61 (subwoofer) © na 6b (satelite) Note que ¢ imperativo que 1, tenha riicleo de ar e seja enrolada a par- tir de fio de cobre esmaltado com Imm de diametro. Um niicleo de ferro iia baixar a rosisténcia in. tema da bobina, fazendo com que a impedancia total do sistema Tr let caisse abaixo dos 3, 0 que io ¢ um valor aceitével para um sistema de 4 0. ‘Também ¢ possivel, com certeza, construi-los numa placa prototipo on vero (como foram os nossos protétipos). (Os componentes poderiam entao ser interligados por fio de cobre com densidade relativa, Tome atencao para que a placa citada caiba na caixa satélite: 6 colocada 66-35 8} b Sena fo"? 4 eee be os Fig. 7. Os dlagramas de construco para o satéite a) © para o subwooter (0). oem catara. fsistoncas Candensaors: = 1004 /40V bp aS = $a MRT Frequenia eso ia 66-37 ee no compartimento pela abertura mais larga. Dado que os compartimentos tém formas mais ou menos regulares, a construcao é relativamente facil. As caixas satélites sao feitas de contraplacado ou semelhante com 12mm: elas sao tao pequenas que © material nao introduz grandes consequéncias. No painel frontal deverio ser feitas duas aberturas ppara 0s altifalantes e no painel tra- seiro um pequeno buraco redondo ‘ou rectangular para o painel de co- nexao e para as pingas dos cabos. Antes de fazer o buraco no painel traseiro decida onde ira ser colo- cada a place do flo Recomendarce vivamonte quo os alifalantes sejam presos com cavi- Thas, anlhas e porcas com salién- cias, pois tal da uma maior se- {guranga e una montagem de maior Guracao do que apenas parafisos de madeira ‘Quando a caixa esiver pronta, com ‘os alifalantes, 0 fitro eo painel de ‘Conexdes monfado, encha-a lvre- ‘mente com lade polisster antes de aparafsar o tlio painel ro lugar © compartimento do subwoofer overa ser feito de cortraplacado ude placa de fibra de media den. sidade (MDF — modium-density bre board), Como ¢ mencionado anteriormente, as dimensées indi- ‘adas nao sao sagradas, desde que ‘8 volumes liquidos internos © a fbertura mantenham os valores e3- pecificados, Recomenda-so montar lgumas cantoneiras, particular: mente entze 0 painel superior € © eel tees do fundo, por dewas dos alifalan- | Fig. 17. As cunas caractoraicas daresposta de requinca do ibwodier fa 6 do Satete tes, para provenir vibragdes des. | mavidas comms vanos fitros Go crossower om orci. Ses mesmos pains. te Comece por montar os altfalantes 22 os soo =| a camara conta ates de colar © oe te tinel de PVC na abertura mencio- bal | Td, As bobinas de som do cada Hit altifalante sao interligadas com 1 | Faladtee Sha de ode cobve use, Tome t oe ‘dina cuidado para liga-los em fase, ou + global ‘seja, terminal positivo com terminal Til ht | Ot titros de subwoofer sto monta- old I | Bee dos dentro do painel do fundo da eto oO So ole eee referida camara fechada. Os lon- gos painéis laterais da caixa tem cada um dois painéis de conexao: lum para o sinal de entrada de 4u- | figura 8 mostra.nos as interliga- | dias mais baixas, e causaria parti- | Fig. 12. Acurva dio & ontro para alimentar 0 saséline oes do sistema Triplet. cularmente perca da condigao e | caracteristica da ccom o sina filtrado. as imitiein a goa 7 impedancia do Gass) material emcsiocodenimue || iii ° Sone pia! a - osicionamento e uso preferivel colocar os satélites . cmarasfechadas use lade polis- furarquive,ounuma praia de | TO@t £m ter (bem embalada). Uma porgao 40 das baixas © médias | livres, por entre alguns volumes re- | TeM"umaparte de a de vdro ou de a de pedraé | flequéncias polas poquonas caixas | lativamente pesados, Acurva | Noda co) colada aos pequenos painéis la- | ge ajtifalantes é problematica. As | caracteristica da resposta de fre- terais da camara central outra por- | ¢aizas satelites da Triplet tém uma | quéncia na figura Ib foi obtida de ‘io a volta do tinel de abertura e | resposta em frequencia que cai | satéites assim posicionados. uma quarta porcao no painel | Syavemente em direccao a fre- | O subwoofer devera permanecer posto ao de abertura, Otinel de | Guéncias inferiores a cerca de | no chao, preferencialmente as- PVC devera ser coberto com uma | Ti Este comportamento 6 tipico | sente sobre alguns pés, para pre- camada de felto. Apés todas as l- | gas pequenas calxas. Nao é reco. | venir ocontacto directo como Solo. gacoes terem sido postas ro gar, | mendavel, portato, colocalas sol- | X posiqao da caixa nao critica 6 i cals \Bodiars tas numa prateleira ou suspendé- | provavelmente, fica melhor colo- Os diagramas de constructo para | ‘Tas'a partir do tecto, como um fa. | cada em cada caso individual ao ‘08 compartimentos sao representa- | bricante recomenda (sic). Isto iria | gosto de cada um. Acaixa tem, dos na figura Ta (satelite) © na fi | sesultar numa reprodugao relativa- | contudo, uma preferéncia para ser gura Tb (subwoofer). mente pobre das frequéncias mé- | colocada contra uma parede. 86-38 introdugao ao processamento de sinais digitais Por Brian P. McArdle Os circuitos digitais sto considerados de compreensao mais facil do que os analégicos, devido a consistirem de portas logicas que podem ser explicadas por meio de algebra Todos esses circuitos podem ser reduzidos a combinacées de operacdes AND, OR e negacoes (NOT). Mas, do ponto de vista de sinais, a finalidade dos circuitos digitais 6 processar sinais digitais e, consequentemente, o importante topico chamado «processamento de sinais digitais» tornou-se curso essencial no treino de engenheiros e de técnicos. A finalidade deste artigo é explicar as diferencas e semelhancas entre as técnicas usadas para analisar sinais digitais e analogicos. Trata-se apenas de uma introducao basica, e os que necessitarem de estudos mais minuciosos devem consultar booleana. as muitas obras didacticas sobre o assunto. Processamento de sinais analogicos Antes de considerar os sinais digitais, uma revisao das técni- ‘cas empregadas para analisar sinais anal6gicos ira evitar fu- turas confusoes, Nas trés sub- secedes seguintes, assume-se que os sinais sao continuos com referéncia ao tempo (ou seja, estao num continuum de tempo). 1. Consideremos um sinal de tensao v(t) em que f se refere ‘ao tempo, o que pode ser ex- presso em termos de frequen- cia, por meio de transforma (goes de Fourier, como segue: Vw) = #20 vem at. a CO resultado ¢ que a frequencia angular « se tornou a variavel em lugar de t. Donde se con- clui que o efeito da transfor- macao ¢ mudar um sinal do dominio de tempo para o da frequéncia. A transformacao de Fourier inversa 6: ¥O= V2] vee rae, mil 2) No caso especial em que v(t) {6 periddico, a Série de Fourier pode ser usada como segue vo=E cer 1 [78 vinem at o-a1", ia Emibora essas transformacoes séries possam ser dificeis de ser aplicadas a sinais comple- x08, sio no entanto ferramen- tas importantes de andlise de 2. Consideremos 0 circuito da figura 1. Os sinais de entrada e de saida em relacio ao tempo sao v(t) e v.(t) respectiva- mente. O método de anélise mais comum é usar a Transfor. magao de Laplace descrita pela equacio Vis)= | v(nevat (5) ‘A tansformacao muda o sinal do dominio-t para o dominio-s, ea variavel s 6 complexa. Do ponto de vista de anélise, o condensador pode ser consi- derado como um componente de imepedancia l/sC, como ilustrado na figura 2. Note-se que, se 0 condensador fosse substituldo por uma bobina L, ‘a impedancia seria sl em lu. gar de /sC. As espressoes de tensdo e corrente sao transfor- ‘madas de acordo com a equa (¢40 [6] © 0 circuito agora é um simples divisor de tensao com vec ae [tte vay= = 1 ake (6) Fig. 1. Fito passa-baixo. ee No caso particular em que 0 sinal de entrada é sinusoidal, a resposta em frequéncia pode ser deduzida pela substituicao de jw = 5 na equacao [6]. isto @ apenas um simples exemplo, mas, nao obstante, demonstra a importancia da Transforma- cao de Laplace. 8.A Fungao de Autocorrela cao de um sinal v(t) ¢ dada por R@= Lara aM |e (ow (tt 6 at a A sua importancia é melhor demonstrada ao se considerar um exemplo, v(t) = Acos (wt) que, quando substituido na equacdo [7], da RO) = cos. (8) 2 (0 valor maximo ocorre quanto t=0, 7, 27, 37, e assim por diante, Por outras palavras, so ¥v (t) for periédica, R (1) tam- bém o sera, € com o mesmo pperiodo. As principais aplica- ‘goee consistem na verificagao da periodicidade de sinais corrompidos por ruido. Se a equacao [7] tiver dois sinais diferentes V;(t) © Vo(t+ 7), em lugar de v (1), R (sera co- Fig. 2. Divisor de tenséo. oFth-0 mhecido como a Funcao de Correlacao Cruzada. Processamento de sinais digitais s sinais digitais podem ser ou de forma digital desde 0 inicio (desde sua origem), ou sinais analégicos que pas- saram por uma conversao analégico-digital. As duas sub- seccdes seguintes consideram aanalise de sinais digitais des- tes dois pontos de vista, mostram as modificacoes ne- cessarias as varias formulas de sinais analogicos discuti- dos acima, 1. Consideremos o arvanjo da figura 3, que é um registo de deslocamento de 4 andares com realimentacao linear. Cada andar 6 um Mlipflop JK com uma tabela de verdades ‘como na figura 4. O registo do deslocamento possui uma se- mente (por exemplo, 0101) ea logica da realimentacio gera estados sucessivos a este es- tado inicial. Se a saida for to- mada no quarto biestavel, como ilustrado no diagrama, sera na realidade uma sequén- cia binaria (a,) com o bit acrescentado gerado de acordo com a +4=(@+aq,3)mod2 — [9] quando n> 4. Em termos electronicos, médulo 2 ¢ uma operacao logica «ou exclu- siva» (KOR). A sequencia de estados repete-se apés 16 pas- sos, 0 que significa ter a se- quéncia de saida (a,), um peri- odo de 16. Para sermos preci- 66-39 BL TE Fig. 3. Shittregister de reaimentagao near com 4 estagios sos, esta é uma sequéncia de comprimento maximo (@'~ 1 = 18),devido ao estado (0.0.0.0) nao ser usado para re- sistos de desiocamento de re- alimentacao linear. O periodo determinado pela logica de realimentagao, mas este ponto especial nao carece de ser considerado. Asta altura, as ‘Transformacoes de Laplace e Fourier nao tém interesse, o que nao é 0 caso da Funcao de Autocorrelagao, A sequencia binaria (a,) ¢ periodica e a sua Funcao de Autocorrelacao de- veria atingir um maximo com um deslocamento de 15, A equacao [7], obviamente, no 6 adequada e usa-se a se. guinte versao corrigida (na qual se usa k em lugar de para indicar a extensao do deslocamento). RU 1S aare 00) wer en 0, 1,0, 1, 1, 0,0, 1, 0,0, 0, 1,1, Para a sequéncia de saida 1.) 08 valores serao: ke 01234567891011 12 13 14 15 16 17 18 19 2021 22 NR(W: 8444644 444 a4aa4aa4 444 444 Os valores méximos ocorrem com k = 0.@ 18, como espera- do. Um ponto interessante é R(k) ser bivalente, que é pro- priedade de registos de deslo- camento de realimentagao li- near de comprimento maximo, devido a gerarem quantidades aproximadamente iguais de Is 0s, No exemplo, temos oito Ise sete 0s. Note-se que a andlise nao faz qualquer referéncia a tensoes, correntes ou impedancia: ‘como seria de se esperar em andlise de sinais ou circuitos 86-40 Fig. 4. Biostaver JK (tip-top) analégicos. Uma vez que 0 cir- ‘cuito opera como digital, basta considerar niveis logicos. 2, Consideremos o arrarjo da figura 5, que possui sinais tanto analégicos como digitais fem diferentes estagios. A sai- da v,(t) nao é directamente derivada da entrada v;(t), E feita uma amostragem da en- trada a fim de produzir um si- nal de tempo, discreto. O.co- mutador representa uma ‘operacio de amostragem que por sua vez pode ser repre- sentada matematicamente por ‘uma fungao delta: x()= (08-2) (1) Isto significa que as amostras sao tomadas a cada T segun- dos, comn = 1 comoa primei- ra amostra, e assim por diante. Ha uma condigao especifica para que sejam tomadas amostras a uma razao de pelo menos 0 dobro da frequencia maxima de v; (#) a fim de evi- tar o aplanamento da curva. No entanto, o sinal, antes de ser processado como digital, deve ser transformado em ni mero binario por meio de operacao de conversao analo- gico-digital, 0 que em termos ‘matematicos pode ser escrito: x(n) = [Xo Xi Ky os Xa] == ra ft 12] Assim sendo, sio necessarios N bits para representar cada sinal discreto, com Xe Xy-1 ‘como os bits menos e mais sig- nificativos, respectivamente. ois pontos sa0 importantes: (a) se a qualquer momento durante a operacdo de amos- tragem X (n) tiver valor maior do que (y -1), mais bits serao arios; (b) se for neces- sario distinguir valores negati- vos de positives, os negativos deverao ser representados pelo complemento para 2, representagdes positivas. das Ito significaria que sao neces- sarios (N+ 1) bits para toda a gama de valores. Obit extra poderia ser considerado como bit de sinal (ou seja, «0» e «1» para valores positivos e nega~ tivos respectivamente). Neste exemplo, os sinais pro- venientes do conversor ND sao introduzidos num kit de microprocessador, mas qual- quer especie de equipamento para processamento de sinais igitais seria suficiente. A sai- da, apés 0 (12) convertido de digital para anal6gico, corres- ponde ao x(1) processado. Oatraso entre a entrada de x(n) ea obtencao de y(n) 60 tempo de processamento ne- cessario a cada sinal discreto, Em tempo real, o sistema nao poderia ser mais rapido do ‘que este tempo de processa- mento, Qual a relevancia que agora possuem as transformacoes introduzidas sob «Processa- mento de Sinais Analogicos»? (G) A Transformacao de Fou- rier deveria ser corrigida da versdo da equacao [1] como segue: roy 1 "S! xtme teen Nn-o 3] Fig. 5. Rede de processamento 0 sinais gia. na qual n vai de 0a (W~ 1). 0 factor /N € destinado a nor- malizacao. O desenvolvimento ulterior desta expressao ¢ a base para a «Transformacao do Fourier répida», que nao é considerado neste artigo. i) Em lugar da Transforma- gao de Laplace, usa-se a ‘Transformada Z. Considere- mos novamente a equagao [12]. A TransformacaoZ é dada pela equacao x@= ED xe" 04) na qual, muito frequente- mente, s6 consideram apenas valores de n=0. No restante deste artigo assume-se que esta restricao ¢ aplicavel Kuransformacéo mudou a se. ‘quéncia (X,) numa série, © @ sua aplicacao principal 6 em fltos digitais discutidos mais adiante. A relacao entre z © 5, a variavel Laplace, é 2 = e Atransformacao ¢ especial- mente importante em toda a farea de Processamento de Si- nais Digitas ‘Um ponto importante acerca da transformada Zé a proprie- dade de deslocacio (shift). Su- ponhamos que y(n) = x (n= 1), em que cada termo é retardado de um passo. y(2)= Dy *= = yet y@e tt tye us) Nao ha y = 0, visto que x (0) = ¥() € 0 primeiro termo. Substituindo os y(n)s, temos: Y(2y=x(0)2' + x (yet beta (node = 21 X(2) us) Portanto, Z"' representa um atraso de 1 paso (0 que 6 se- melhante a circuitos analégi- ‘cos em que um atraso de T se- ‘gundos ¢ dado por e*”, mas na pratica usa-se um atraso da primeira ordem 1/(1 + sT) como aproximacao). Da mesma maneira, y(n) = X (a= m) resulta em ¥(z) 2 "X(2) orrespondente a uma deslo- cacao de m passos. Filtros digitais Filtros digitais sao dignos de ‘mengao especial. Em primeizo lugar, a palavras «filtro» po- deria conduzir a enganos. Fil- tros analégicos trabalhiam no dominio de frequencia e elimi- nam certas frequéncias (como 0 filtro passa-baixo da figura 1) nao necessérias e/ou indesejaveis na saida. Existem duas categorias especiais exemplificadas como segue. () O circuito da figura 6 6 um fluo recursive cuja saida y(n) depende nao somente de x(n), mas também da saida precedente y(n ~ 1). Aopera- ‘etektor Junho. 1990 equacao y(n) = ax(n) ocagao da-nos +by(n cao pode ser descrita pela » un A utilizacao da Transforma- da Ze da propriedade de des- x0) Y(2)=aX(2)+b2°Y() 8) -—* _x@ 9] a-bz cneein Px 0) > x(n) analogicos: X@)= de fraceao: A d=bz Com A= ab/(b eB=a/(1~b), portanto, y(n) YG) =p + Fig. 6. Fltro recursivo, 1 a-z) 9° a= -» Ab “4B. Em termos electrénicos, a re- presentacao binaria de x(n) @ y(n ~ 1) seria processada por lum microcomputador (secea0 sob Processamento de Sinais Digitais). Este exemplo part- cular usa a saida do andar imediatamente antecedente, mas qualquer andar ou combi nacio de andares preceden- tes poderia ser usado. O nico Tequisito é que em qualquer uma saida deve depender das saidas antocedentes. So X(2) for conhecido, y (2) pode ser caleulado, seguide por y(n) da Transformada Z Inversa Porexemplo, suporhamos que para n=0, que 60 equivalente a um passo uni- tario quando 1 = 0 em cicuitos (20) De uma decomposicao parcial z) (2) [a] Fig. 7. Fito ndo recursivo, (2) O circuito da figura 7 é um filtro nao recursivo, Asaida depende da entrada e da en- trada antecedente, de acordo ax(n)+Dx(n); (25) (@+be)X(2). [26] Para x(n) = 1en>0,aequa- {¢a0 [26] pode ser reescrita atbs! Y@= SS [26a] Uma vez que 2"! é um atraso, xO (27) e a+b forn>1. [28] y(n Este resultado esta de acordo ‘com uma compreensao intui- tiva do circuito; a saida ¢ ini- cialmente incrementada de «av e, finalmente, (a + b). Ambos os exempios sao desti- nado a explicar as varias operagdes e nao representam processos especificos. Note- -se a diferenca entre as equa- goes [19] e [26]. A mudanca aparentemente simples na 10. alimentagao do sinal nao pro- ccessado, ou seja, x(x — 1) em lugar de y (n= 1), produz um tipo totalmente diferente do filtro, com grande diferenca em comportamento e res- posta. Note-se que os termos finite {impulse response e intinite im- pulse response (resposta a im- pulsos finitos e resposta a im- pulsos infinitos) poderao ser usados em lugar de nao recur- siva e recursiva, respectiva- mente. Filtro de Kalman © arranjo da figura 8 é conhe- cide como filtro de Kalman, funciona como um estimador recursivo. Enquanto «recur- sivo» dispensa explicacoes, torna-se claro que «estima- dor» implica em valores apro- ximados que poderao nio ser precisos. Otermo y(n) a sai- da representa um valor pré- ximo a, mas nao igual a y(n). Em termos matematicos: Pa=y(ayte(m, — (29) fem que e (1) representa o er- ro que poderia ser causado por ruido aditivo, © assim por diante. Se x(n) for a entrada no estagio n, representando um valor observado ou me- dido, a saida sera dada por ¥(n) = alx(n) bey (n— D] + by(n— D. (30) A primeira parte do lado direi- to da equacio [30] representa tum factor de coneccao geral da operacao recursiva, Por ou- tras palavras, 0 processo de- vera ter y(n) aproximado por by(n— 1), mais uma correc- (cao. Parametros a, b,c séo es- colhidos para minimizar 0 erro quadratico médio (mean squa- re error). Geralmente, be c sao constantes, a0 passo que a varia com ne é escrito como a(n) na maioria dos livros di- dacticas. A figura 9 mostra um previsor recursivo que, em vez de de- duatr y(n) de y(n ~ 1) ex(n) tenta predizer y(n) de ¥(n— Ie x(n— 1). Este pre- visor é de passo tinico, ou seja, apenas prevé um passo a frente da entrada. Os parime- tt0s a, b, c sao escolhidos para minimizar 0 MSE, como no caso anterior. Uma vez que a entrada normalmente seria aleatéria, 0 termo de correc- ‘cdo seria suficientemente pe- queno para permitir que o ¥(n) previsto seja tomado como by(n ~ 1). Kaplicacao principal deste circuito é em astrefo, etc. Quem desejar uma analise minuciosa dessas redes deveria consultar Ref. (2) Conclusées ‘Toda a area de Processamento de Sinais Digitais floresceu durante os iiltimos dez anos. Desenvolvimentos futuros $80 demasiadamente dificeis de se prever, mas as ideias fun- damentais expostas aqui de- veriam ser comhecidas de to- dos os técnicos e engenheizos. Otmugue consistiria em pos- suir claro dominio das ideias de modo a serem compreen- didas como se fossem circui- tos transistorizados basicos. sue Sx) Fig. 8. Estimulador recursive do Kalman. x09) Oo Fig. 9. Previsorrecursivo de Kalman Dizer-se que técnicos e enge- mheiros envolvidos somente (om electrénica digital nao ne- cessitam de conhecer a lei de ‘Ohm seré um exagero, Ideias fundamentais ainda se aplicam igualmento a circuitos digitais @ anal6gicos. Referéncias Signal Processing: Discrete Spectral Analysis, Detection and Estimation, por Mischar Schwartz e Leonard Shaw; ‘McGraw Hill (USA), 1975, Digital and Kalman Filtering, por §.M, Bozic; Edward Ar. nold, Londres, 1979, Signal Processing: Principles and Applications, por D. Bro- ‘oxk e R.J. Wynne; Edward Ar- nold, Londres, 1988, 66-41 interface de conversao joystick —> rato rato simulado por meio de interruptores Nem todos necessariamente apreciam a utilizagao do rato no caso de programas com «menu-pilotado-por-roedores», seja simplesmente devido a problemas de dominio do instrumento seja porque a ergonomia prépria do programa nao ajuda. Propomos, em intengao das diferentes categorias de utilizadores insatisteitos, inclusive aqueles para quem a compra de um rato Vai agravar o jd magro orcamento informatico, uma mini- -interface de conversao que permite utilizar um joystick e enganar o computador fazendo-Ihe crer que se acha frente a um rato Hoje em dia sao incontaveis os pro- | vel. Bastaria a menor deflexéo do | dos analégicos, dotados de ponte- gramas cujo comando se faz pelo | punho para que o traco exibido no | cidmetros, nem téo-pouco a entra- rato, No meio de todo esse soft- | ecra perdesse a sua linearidade e | da série de um computador a qual ware encontram-se programas, es- | enveredasse por outro rumo. sao ligados muitos tipos de rato pecialmente os que apelam para | No caso do famoso joystick, as coi- | (serial mouse). software auxiliar, que praticamente | sas seriam diferentes, pois, ao.con- | Este circuito pode substituir unica- exigem conuoladores com cinco | trario do que se passa com o rato, | mente «ratos palermas» (sem 0 ‘graus de liberdade se desejarmos | existe uma diferenca fundamental | menor grau de inteligéncia) que fazer 0 movimento preciso requeri- | entre os movimentos segundo se | fomecem simplesmente sinais de do nos eixos Xe Y. referem aos eixos X ou Y. Aqui, | deslocamento que nao sofreram Especialmente no caso de progra- | bem entendido, fala-se acerca de | qualquer tratamento. Geralmente, mas de desenho, muitas vezes | comandos executados por microin- | trata-se de ratos quo fazem parte seria interessante poder efecuar | terrupores, ox microswitch esta | do equipamento de origem de movimentos de rectidao impeca- | interface nao se adapta aos coman- | computador dotado de interface Fig. 1. Esquemada interface de Conversao joystick/ Po ” Wg ‘rato, Nada impede ° f. |# ‘substieaa do oe Joystick por fol | a a ‘rlarsptoes 29 vanct Sts — yo distnios. = om 5] 66-42 Sear ae [Tabela 1 pc 1640 | amigasoo | st Archimede | Sinalde | Outro bus de Pino | Schneider | Commodore | Atari | Acorn Gomando _ | Computador | rato 1 | xt Ye x2 x ascendente 2 | 2 x2 xi si escendente | variavet | variive! 3 v1 Yi YI 2 esquerda a | y2 | xi ye GND ireita 5 | NL poe Nu | xe NL ° a 6 | si | si si +5V 82 7 | 45v *5V asv | vt 81 ver ver 3 | GND GND qo | s3 GND 9 | s2 82 S82 ye NL N.L. = Nao ligado para rato estandardizado (muitas vezes designados «rato para barra- mento», ou bus mouse), Apenas uma dizia de componentes Os sinais produzidos pelo joystick: chegam a interface por meio do conector A fim de nao complicar a nossa tarefa inutilmento, vamos soguir apenas os sinais para a esquerda e airetta, sabendo-se que o processo @ 0 mesmo no sentido vertical. Esses sinais, esqquerdae diretia, ac- ccionam as entradas de validacao G, ede sentido de contagem U/D (Up- -Down) do contador IC;. As resis- tencias R, © R, © 0 diodo D, intorli- ‘gam essas duas entradas de modo tal que 0 contador se poe a contar quando o interruptor esquerdo for fechado (aplicacao de nivel baixo a entrada esquerda), @ a contar em sentido inverso (descontar) quando se fechar o interruptor direito, A velocidade de contagem € con- soante a frequéncia do gerador de | porfoitamente usar um pequeno relogio Mi, ajustavel por meio do | pedaco de placa perfurada experi- potenciémetro P,, em funcao da | mental. propria rapidez manual de reac- ‘G6es, jd nossa conhecida Antes de nos lancarmos na cons- trugao, comecariamos por identifi Agui langa-se mao de uma porta | car os terminais do joystick em EXOR (OR Exclusive), ligada aos | nosso poder da interface para ra- dois bits menos significativos do | to,a fim de que se possa efectuar a contador, a fim de simular aquele | cablagem, caso néo se encontrem famoso sinal produzido pelo rato. | as informacdes necessarias na ta- Seria preferivel, para que se possa bela 1 ver em pormenor como se passam as colsas, debrugarmo-nos sobre 0 diagrama da figura 2, que ilustra perfeitamente a cronologia mitua dos sinais de relogio (Cy), dos si- 2 nais existentes nas saidas Oy e Qs, | Nota. — No respeitante as ligagoes bem como o sinal existente es do joystick, adoptamos o padrao porta EXOR, que combina os sinais | Teconhecido quase como standard Gaquelas duas saidas. Provaré o no caso de joysticks para PC: No entanto, nada vos obriga a ad- itulo deste paragrafo | quirir um joystick pois quatro, que nao sabemos contar? Esta in- | cinco, ou mesmo seis botoes dis- terface comporta,na realidade, tre- | postos inteligentemente sobre um ze (e nao os doze de uma dizia) | bocado de circuito impresso ex: ‘componentes e dois conectores. | perimental serviréo perfeitamente ‘Como umerosos pinos dos circui- | a esta finalidade, Neste caso, aliga- tos integrados utilizados vao ser li- | cao comum é a massa (GND). gados aos +8V, justificar-se-ia | Contudo, esta abordagem de subs- Fig. 2. Cronodiagrama des sinais disponiveis aida da interface de conversao. 2,80, ‘data (scandent) lesquerda ascendente) n0%68- te 66-43 Fig. 3. Dols exemplos de modiicapdes em vista de aplicarées especiticas. Na figura a, uma placa furada e instalada ligoiramente acima das teclas evitara qualquer ac¢ao intempestva sobre as mesmas, Na figura, a instalacao de uma superticie de aceao relativamente grande facitara a actuacao da tacia assim modiicada, tituicdo requer algumas observa- ‘oes. Uso de computador Por deficientes motores Este circuito convém especial- mente a construcéo de um disposi- tivo de comando para rato, adap- tado a deficientes, muito embora nao tenha sido este 0 objectivo pri- mario desta montagem. ‘Uma das adaptacoes mais simples cconsiste em diminuir a frequéncia de relégio. Um inversor gatilho de Schmitt cconstitui o coracao do nosso gera- dor de relégio, e, portanto, 0 valor dos componentes que determinam a frequéncia (C;, Ry e P;) nao ¢ cri- tico. Basta ter a certeza de que a corrente de fuga do condensador (Ge for electrolitice) nao atinja um valor da ordem da corrente que oderia ser veiculada pelo par Ry/ /P, (ponto importante quando a re- sistoncia desta combinacao for da ordem de 1 M0 ou mais) Poder-se-ia tambem diminuir a velocidade de deslocacao do rato or meio da utilizacao de outra eai- a do contador. A ligacao da porta Ns (Ne) as saidas Q, e Q, divide por 66-44 dois a velocidade do rato: se uti zarmos as portas Qc @ Qp, a veloc dade torna-se quatro vezes menor. Do ponto de vista mecanico, esta alavanca joystick, dotada ou nao de ‘empunhadura especial, pode satis- fazer na maioria dos casos. No en- tanto, existem muitas outras possi- bilidades. Supomos que cada uma das quatro direccoes possua 0 seu interruptor proprio. As teclas tipo «Digitast» sao ideais devido ao pe- queno esforco requerido para ac- tuacao; elas podem também servir facilmente de ponto de partida para modificacdes eventuais. Uma das técnicas mais eficientes, para evitar que movimentos intem- pestivos produzam actuacao da te- cla errada consiste na instalacao de uma plaqueta perfurada, ligeira- mente acima do nivel das teclas (Gig. 3a). Os furos permitirao dirigir melhor os dedos, e a placa permi- tira a mao descansar sem que haja risco de aceao involuntaria sobre qualquer tecla. Poder-se-ia também aumentar sen- sivelmente a superficie de contacto dos interruptores, até 10 x 10cm, por exemplo (ver figura 3b). A su: perficie de contacto repousa sobre dois interruptores idénticos ligados em paralelo. Seria aconselhavel anstalar um batente entre os dois in- terruptores, a fim de evitar aplica- do de forcas exageradas sobre ‘esses relativamente frageis compo- nontes. Limitamo-nos a estes dois exer- plos simples de modificagoes pos- siveis. Como cada deficiente ne- ccessita da sua prépria solucao, in- dividual, deixamo-vos o prazer de dar largas @ vossa fantasia meca- nica, tracador de curvas de transistor que os bons transistores icem a bandeira! Esurpreendente verificar que muitos técnicos de electronica conseguem sobreviver sem dispor de testadores de transistor dignos desse nome, quando se sabe que este tipo de componentes constitui a chave de grande parte da electronica. Entretanto, cumpre reconhecer que um desses testadores nao constitui instrumento de primeira necessidade; na maioria dos casos, poder-se-ia contentar com o uso de multimetro para confirmar 0 estado do transistor suspeito. O modulo tracador de curvas, a ser ligado 4 entrada de um osciloscépio, que apresentamos aqui daria bem mais do que a indicacao simples se o transistor esta em condi¢oes de ser inserido num circuito ou directamente no caixote do lixo. A curva de evolucao mais mar- cante de um transistor é a sua caracteristica de saida. Essa curva mostra-nos a relacao entre a cor- rente do colector (representada no eixo das abcissas, ou dos X) ea tensao colector/emissor (no eixo das ordenadas ou dos Y), tendo como parimotro a corrente de base escolhida para o transistor em questao. Por ocasiao da medicao de diversos valores de corrente de bbase, ver-se-a no ecra do oscilos- copio um feixe de curvas asseme- Ihando-se a uma bandeira e repre- sentando todas as caracteristicas tipicas do transisior Vo-so imodiatamente se o transis- tor funciona correctamente. Um transistor defeituoso ou suspeito atraicoa-se pelo seu feixe, que nao apresenta, ou apenas vagamente, uma certa semelhanca com uma bandeira, e em seguida, seria pos- sivel determinar aproximadamente ‘© ganho de corrente do transistor ‘em questao, a sua linearidade e a curva de evolucao (da sua resistén- Cia) no dominio de saturacao. © acasalamento de transistoros também figura entre as possibilida- des do nosso tracador; basta actuar ‘num comutador para fazer passar 0 ‘circuito do modo NPN ao PNP. Nao vamos fazer-vos a injiria de expli- car a diferenca existente entre es- ses tipos de transistores. Digital + analégico A fim de determinar a sua carac- teristica de salda, carecemos de dois sinais de medida muito di- | Esse caderno de encargos implica | fora de questéo mudar a corrente ferentes. Seria necessario que aco- | uma tnica conclusao:a corrente de | de base antes de ter terminado o mutacao da corrente base se fizes- | base sera produzida em modo digi- | desenho completo da curva. se em passos, enquanto a regula | tal, e a tensao de colector, em | Um gerador de sinais triangulares, ao da tensao de colector se fizes- | modo analégico; esta ultima de- | composto de um gatilho de Schmitt se continuamente entre 0 Veo seu | sempenha o papel principal neste | e um integrador (fig. 1), produz a valor maximo. circuito, sabendo-se que estaria | tensao de colector. O gatilho de 66-49 Schmitt possui um amplificador 148 x e um comparador. O ampli- ficador fornece a tensao de re- feréncia, que, para garantir um bom comportamento do gatilho, deveria estar relacionada a tensdo de saida do gatilho (= a tensao de saida do comparador). A fim de se proceder ao exame de transistores PNP e NPN, a instalacao de dois diodos e um comutador entre o am- plificador e 0 comparador permite- nos definir dois limiares de comu- tagao do gatilho de Schmitt entre 0 e 8 V ou entre 0 e ~8V, segundo o. caso, Ao acoplar 0 gatilho a um in- tegrador, disporemos de um gera- dor de sinais triangulares que pro- ou 8 ourbes Fig. 1. Para construedo do tragador de curvas| de transistor, ‘apeldmos para ‘lectromeas digital eanalogica Fig. 2. Esquema co tragador de curvas, em todo seu ‘splendor. 66-50 duz tenséo variavel entre 0 © 8V, ou de 0 a ~8V. Essa tensao 6 utili zada como tensao colector/emissor do transistor a ser testado. Um sinal rectangular, subproduto ortodoxo, mas escolhido como mé- todo de conversao standard, onde a resistencia se encontrar na linka de colector, traduz-se pelas curvas de um gerador de sinais triangula- res, pode ser derivado & saida do comparador e servira de sinal de relégio para a parte digital do cir- cuito. A cada crescimento da ten- sao colector/emissor (a partir de OV para transistores NPN e de ~8V para transistores PNP), 0 con- tador e, consequentemente, a cor- rente de base sera incrementada. Occonteuido do contador de 3 bits € fem seguida enviado a um conver- sor digital/analogico de fabricacao caseira, que transforma os bits em corrente de base com uma pro- gressao de 251A por passo. Para que se tenha escolha de um feixe de 4 ou de 8 curvas, sera neces- sério, por meio do interruptor S;, seleccionar 0 numero de bits — dois ou trés — utilizados para co- mando do conversor digital/ Janal6gico. A exibicao no osciloscépio da cor- rente de colector 6 conseguida gracas a uma pequena resisténci fem série com a linha do emissor, ela converte esta corrente em ten- io, Na realidade, este método ndo ‘raz muitos problemas; o mais gra- ve dos quais ¢ sem diivida devido a0 facto de a maioria dos oscilo cépios possuirem entradas re- ‘elektor Junho 1990 ferenciadas & massa, o que limi- taria a nossa liberdade de escolha dos pontos de medida. A fim de evitar o risco de danificar fo circuito devido a transistores de- feituosos (em curto-circuito), dota: mos o andar de saida do integrador ‘com um limitador de corrente elec: orice. Pormenores Para quebrar a monotonia, come- cemos a anlise da figura 2 pela fonte de alimentacao que esta lo- calizada (transformador inclusive) na PCL Se for utilizado 0 tipo de transformador indicado — ¢ prote- 400 mA), esses diodos tor- nam-se condutores eo amplifica- dor operacional A, desloca a ten- sao a entrada do integrador As, provocando 0 seu bloqueio. Nor- malmente essa entrada mantém-se a 0V. Odisparo desse circuito de seguranca sera visivel no ecra do osciloscopio, seja pelo desapareci- mento do feixe de curvas seja ainda muito simplesmerte pela sua auséncia, Ver-se-a somente um pe- queno ponto luminoso, Construgao e acabamento circuito impresso da figura 3 re- ccebe todos os componentes neces- de S;, de S;,eas ‘otrentes de base fas quass foram feitas as medigoes. LUsta components estes fly = 00802 A= ko R= 72040 fy — 04. FoR A70K0 fy, BA A= 1000 wa Condensadoes: edge DY ad 6, = 1000 urs Gate Semicontutrs: yD = to zoe 56) ‘ab Be Drr= INste8 ise = BATES Php) 1 iso ar) = Tose Fig. 8. Representacao da serigratia da Instalagao de componentes do tragador de cuvas de transistor. 66-51 oe Pr eaenaes 1a ‘poe 1 enc peer) x Teed mene aaa Rona i Samana zat eee sare. arn Fig. 4. Fazor medigoes com oscllescopios digitais 6.20 mesmo tempo divertico ¢ instutvo; entretanto, um oscioszépio ‘commu ultapassado: {leia-se analoico) ‘adepta-se menor ‘a0 nosso tragadore seu manejo 6 mais facil do que 0 do seuhomologo dita. 66-52 sérios a construcdo deste aparelho. Se tivermos optado pela instalagao da PCI na caixa sugerida na lista de componentes, sera necessario re- cortar os quatro cantos da placa antes de empunhar 0 ferro de soldar, Autilizacao de uma barra de termi- nais a ser soldada ao circuito im. ppresso para receber as pontas do fio de alimentagéo CA é uma con- digdo de seguranca indispensavel para nos pormos ao abrigo de aci- dentes quando 0 aparelho for usado por pessoas pouco versadas fem questoes de seguranca eléctri cca. Aligacao de um fio eléctrico a uma placa por meio de soldaduras apenas nao respondera jamais as coxigéncias logais de seguranca © presenta grandes riscos de enga- nos. A fim de evitar que as pasti- Ihas onde a barra de terminais se id soldar nao fiquem muito préxi- mas, recomenda-se a utilizacao de uma barra para soldadura em cir- ‘cuito impresso, com dois contactos, epasso de 10 mm. Se nao for possi- vel encontrar barra deste género, existe outra solucao; adquirir uma barra de 3 contactos em passo de ‘Smm e suprimir 0 contacto central. Deste modo, nao sera propria- mente o isolamento da barra de terminais 0 que vai constituir pro- lema, mas seré imperativo que ‘espacamento dos pontos de solda. dura da barra seja suficiente. Ainda or questoes de seguranca, serd primordial utilizar um transforma- dor como 0 indicado na lista de ‘components (0 similar), dotar 0 cordao de uma brida contra arran- ‘camento e instalar o conjunto numa caixa do matéria plastica. Gragas a todas essas precaucdes, teremos em mos uma montagem segura ‘que podera ser utilizada por qual- quer pessoa som nocessidade de Precaucoes especiais nem explica- ‘goes complicadas. (Otransformador recomendado traz © cédigo «PT» quando se tratar de modelo protegido contra curtos- -circuitos. Os do tipo standard des- sa fabricacao trazem 0 codigo «VT» — uma pequena diferenca, mas muito importante, O circuito impresso prevé duas localizacoes para uma ficha BNC a ser ali sol- Uce dada. Entretanto, nada impede de escolher fichas de tipo difererte, que poderiam oferecer a vantagem de preco mais baixo. (© comutador 5; € ligado aos termi- nais a, b, ca, b, c, dispersos um pouco por todo 6 circuito impres- 0, ¢ 6 importante ndo confundir os terminais a e a’! Trés bocados de fio flexivel de comprimento mé- ximo de 10cm (a fim de evitar que a capacidade distribuida possa in- fluenciar as medicées), com pin- ¢as-crocodilo, servem perfeita- mente para efectuar a ligacao aos terminais do transistor a ser exami- nado. Em vista da proximidade dos ra- diadores dos transistores T, € T, ‘se néo forem tomadas certas pre- caugées, seria facil provocar curto- formam as saidas do sinal O microfone ¢ ligado ao aces- sério principal por um cabo blindado de um metro com quatro condutores. A malha ligada ao ponto «b» na PCI do pré-amplificador. 6 diagrama do circuito do acessorio principal 6 dado na figura 4. 0 comutador rotativo, Siu transport o sinal de AF da lunidade de microfone a entra- da do amplificador de faixa com base em OP. O factor de amplificagao requerido 6 seleccionado por Sy, A razdo entre a resistencia seleccio- nada na malha de realimenta- (q20 e R; determina a ampli cacao. A tersio continua é de- sacoplada pelo condensador CG. Dependendo da posicao do comutador deslizante S,, 0 si- nal de AF fomecido pelo OP, 6 alimentado ou pelo filtro A- ~ponderado, Cy-Cy-Ce-Cr-Rio- us, via Re-Re, pelo ampli cador inversor OP,, cujo sinal de saida ¢ acoplado capaciti- vamente a entrada de IC, Os condensadores Cy, Cs © Cr servem para desacoplar as tensoes continvas. circuito IC; ¢ um conversor Ry analégico-digital com a re- feréncia AD636. Original- mente construide como um conversor de rms (ref. 1), este integrado traz incorporado um conversor linear-logaritmica ‘com uma saida em dB. O con- versor de dB é comandado por um conversor de rms ver- dadeiro e fomece uma tensao de saida que corresponde & logaritmica do valor rectifi- cado. Atensao logaritmica existente no pino 8 do IC, € aplicada a um amplificador inversor construido com base ‘em OP,. A amplificacao deste andar, © qual determina o fac- tor de escala, é ajustada por Re A posicao do selector de pon- deracao de tempo S,, deter- mina se a tensao de saida de OP, é directamente obtida (resposta rapida), via cons- tante de tempo de 1s, Rea-Cas, ou se via rectificador de pico construido com base em OPs. Neste ultimo cizeuito, a cons: tante de tempo de carga 6 de- terminada por Ryi-Cis © a constante de tempo de des- carga por Rss-Cis, A tensao seleccionada vai ai mentar a entrada do conversor ALD, IC,, um ICLT126. Este cir- ccuito integrado converte a di forenca de potencial existente entre os seus pinos 30 e 31 num valor digital correspon- dente, o qual ¢ mostrado num display LC. Atensio de re- feréncia associada existe en- tre os pinos 35 e 36, Uma fonte de referencia interna fornece uma tenséo que esté disponi vel no pino 32. Esta tensao é, geralmente, mais baixa 28 V do que a tensao de alimenta- (cao positiva (neste caso 9 V). Um componente especial no circuito de comando do dis. play é 0 sensor de tempera: ‘ura Ty, de referéncia SAX96S. As resistencias Ris © Roo leva. ‘a que o efeito de regulacao do ‘sensor de temperatura seja tal que a tensao de referencia aplicada ao pino 36 de IC, varie de acordo com a tem- peratura de IC, e, consequen- asso | esas (|i oe tate te 1 4e | Ra dra.s) | dct | Aust com oot = | rev | comva era won| toowe | — om iw = 00053 Tabela 1. Processo de calibrapao. temente, com a deriva de ten- sao a saida deste ADC. Esta combinacao para compensa- ga0 da temperatura é neces- saria para assegurar a preci- sso da tensao na saida de dB. As correntes de compensacao para as trés faixas de medicao sao alteradas para a mesma dimensao que a tensao de re- feréncia, mas com sinal con- wari. Ainversao é realizada por OP,, 0 qual é ligado a ten- sao de referencia via Riz. A uma temperatura ambiente de 25, Ts; manda uma tensao de ncia de cerca de Os valores de Ry; © de Res 80 regulados para se conseguir ‘uma mudanca de nivel a saida de OP,, 0 que resulta numa di- ferenca de 30 dB entre as faixas. © circuito ¢ anulado com a ajuda da Rip ajustavel, a qual alimenta um conversor ling- log com uma corrente con- tinua (de offset) adicional. O ajuste do zero 6, na verdade, proporcionado ao seleccio- nar-se um valor de medicao proximo do fim da escala e ajustando Rip para obter uma leitura que corresponda ao si- nal de entrada aplicado. A re- gulacao do medidor de deci- eis volta entéo ao principio. Construcao Ocircuito completo é construi- do em duas placas de circuito impresso, de uma face, relati- vamente pequenas, A monta- gem destas, de acordo com a lista de componentes ¢ com 0 ‘esquema da figura 7, nao apre- senta dificuldades. (Os componentes de baixo per fil sd0 montados primeiro, se- guidos pelos componentes maiores, Trés componentes ‘s40 montados horizontal- ‘mente: 0 Cio; na placa do pré- -amplificador, ¢ © Cz € © Ts: na placa principal. Contudo, ¢ melhor, decerto, montar © sensor de tempera tura de tal forma que tenha contacto térmico directo com IC;, uma compensacao acetté- vel que é também conseguida pela colocacao do compo- nente na PCI. Isto 6 assim por- que 0 circuito é fechado num compartimento ¢ iré normal- mente trabalhar a uma tem- peratura ambiente razoavel. Se a temperatura cair de re- ppente 10 graus ou mais, deve- -se esperar cerca de meia ho- ra para o instrumento se adap- tar a nova temperatura am- biente. (Os seguintes componentes S40 montados no lado das pistas da PCI principal: Ris, Ci, Cis. Cje-Cuo © Cop. Os terminals de Grn 820 soldados directamente 66-59 Pee 20951211 (GEG Lcd de3%é digitos ‘Fig. 4. 0 diagrama do circuito do instrumento principal. Note © uso da compensa¢ao de temperatura que actua ne ADC IC, @ no comando de display IC. 86-60 ‘tektor Junho 1990 aos pinos 4 (0 terminal +) ¢ 11 (© terminal ~) de IC, Instale pinos para soldadura nos seis buracos do comul dor deslizante, S,¢ corte-os a cerca de 2mm. O comutador deslizante fica seguro sol- dando os seus terminais aos pinos. A altura correcta de monta- gem do display LC ¢ asse- gurada pela ajuda de um su- porte para circuito intogrado de 40 pinos, o qual é prime mente cortado com 0 compri- mento correcto. A seguir, as

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