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Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira

Protocolo
ICMP; ARP; OSPF; BGP; EGP; RIP

s
Formação Tecnológica
UFCD 0828 – Protocolos de Rede – Instalação e Configuração em Sistema Linux

Prof. Ana Rita Farinha

Ricardo Jorge Cardoso Ribeiro 2010 - 2011


Protocolos

Índice

Introdução ................................................................................................................................... 3

ICMP ............................................................................................................................................... 4

ARP ................................................................................................................................................. 5

OSPF ............................................................................................................................................... 6

BGP ................................................................................................................................................. 7

EGP ................................................................................................................................................. 8

RIP .................................................................................................................................................. 9

Bibliografia............................................................................................................................... 10

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Protocolos

Introdução

O que é um protocolo de roteamento?

São protocolos que servem para trocar informações de construção de uma tabela de roteamento. É
importante ressaltar a diferença entre protocolo de roteamento e protocolo roteável. Protocolo roteável é
aquele que fornece informação adequada em seu endereçamento de rede para que seus pacotes sejam
roteados, como o TCP/IP e o IPX. Protocolo de roteamento possui mecanismos para o
compartilhamento de informações de rotas entre os dispositivos de roteamento de uma rede, permitindo
o roteamento dos pacotes de um protocolo roteado. Exemplo de protocolo de roteamento: RIP, OSPF,
IGRP , BGP, EGP, etc.

Os protocolos de roteamento definem as regras para que os roteadores possam se comunicar. Cada
protocolo deve fornecer ao roteador basicamente as mesmas informações básicas como:

 Um destino;
 O endereço de origem de roteamento;
 Uma lista de caminhos;
 O melhor caminho;
 Uma maneira de actualização

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Protocolos

ICMP
(Internet Control Message Protocol)
Foi desenvolvido pelo IETF (Internet Engineering Task Force) como substituto para o protocolo RIP.
Caracteriza-se por ser um protocolo intra-domínio, hierárquico, baseado no algoritmo de Estado de
Enlace (Link-State) e foi especificamente projectado para operar com redes grandes.

ICMP

Características:
 Mecanismos de envio de mensagens para fins específicos;
 Permite que os hosts enviem mensagens de erro ou de controlo aos outros hosts da rede;
 As mensagens ICMP possuem um identificador principal de tipo (TYPE) e um identificador de sub-tipo (CODE);
 As mensagens ICMP são encapsuladas em Datagramas IP.

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Protocolos

ARP
(Address Resolution Protocol)

O protocolo ARP foi desenvolvido por David C. Plummer em Novembro de 1982

Em uma única rede física, os hosts individuais são conhecidos na rede por meio de seu endereço físico.
Os protocolos de nível superior encaminhados para o host de destino com um endereço simbólico (neste
caso o endereço IP). Quando tal protocolo que você deseja enviar um datagrama para o endereço wxyz
IP de destino, o driver de dispositivo não entende.

ARP

Características
 Protocolo Request / Reply “peer to peer”
 Request é transportado em tramas MAC de Broadcast
 Reply é transportado em tramas MAC de Unicast
 Máquinas fazem cache de <endereços IP , endereço físico>
 Ambos os intervenientes guardam os dados do outro

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Protocolos
OSPF
(Open Shortest Path First)

O BGP foi projectado para evitar loops de roteamento em topologias arbitrarias, o mais sério problema
de seu antecessor, o EGP (Exterior Gateway Protocol). Outro problema que o EGP não resolve - e e'
abordado pelo BGP - e' o do Roteamento Baseado em Política (policy-based routing), um roteamento
com base em um conjunto de regras não-técnicas, definidas pelos Sistemas Autónomos.

OSPF

Características:
 Usa outras formas para cálculo do Custo (Métrica) além dos hops;
 Autentica troca de rotas;
 Permite balanço de carga em caminhos de igual custo;
 Aprende rotas externas (vindas de outros Sistemas Autónomos);
 Distância Máxima de 65.535 hops;
 Routing Interno (utilizados para comunicação entre routers de um mesmo sistema independente) e
Dinâmico (ajusta automaticamente para manter informação e encaminhamento para a topologia de
tráfego ou de mudanças).

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Protocolos
BGP
(Border Gateway Protocol )

Os protocolos de encaminhamento exteriores foram criados para controlar o crescimento das tabelas de
encaminhamento e para fornecer uma perspectiva mais estruturada da Internet.
Os protocolos de encaminhamento exteriores ou EGPs são usados para trocar informação entre routers
de sistemas autónomos diferentes.

BGP

Características:

 Protocolo de vector-caminho;
 As actualizações completas de routing são enviadas no início da sessão e as actualizações
adicionais incrementais são enviadas em seguida;
 É um protocolo orientado a Conexão, dessa forma é tido como confiável;
 O uso de atributos como métrica na escolha do melhor caminho permite-lhe óptima granularidade;
 O uso de endereçamento hierárquico e a capacidade de manipular o fluxo de tráfego resultam numa
rede projectada para crescer;
 Possui a sua própria tabela de encaminhamento, apesar de ser capaz de compartilhar e pesquisar a
tabela de routing IP Interno.
 Routing Externo (utilizados para comunicação entre routers de um mesmo sistema independente).

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Protocolos
EGP
(Exterior Gateway Protocol )

Em 1982 foi especificado oficialmente por Eric C. Rosen de Parafuso, Beranek e Newman, e David L.
Moinhos o protocolo EGP.
A informação de roteamento do EGP é similar aos protocolos de vetor de distancia, mas ele omite a
métrica para as rotas propagadas. EGP foi implementado desta forma pois ele foi projetado para
internet, quando foi assumido que haveria rede central, com domínios de roteamento conectado à estes
centro por um roteador. O maior problema quando usar EGP em uma rede mais generalizada é que,
como não é feito uso de métricas, se há mais de um caminho para um destino, pacotes muito facilmente
podem cair em loops de roteamento.

EGP

Características:

 Routers que comunicam-se através de EGP são chamados “vizinhos”. Uma vez que o vizinho é
adquirido, o sistema pede (poll) informações de routing ao seu vizinho. O vizinho responde enviando
um pacote de informações chamado update.
 Quando o sistema recebe um pacote update de seu vizinho, ele inclui as rotas do update na sua
tabela de routing. Se o vizinho não responder a três polls consecutivos, o sistema assume que o
vizinho não está activo e remove a rota para o vizinho da tabela de routing. · Routing Externo
(utilizados para comunicação entre routers de um mesmo sistema independente)

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Protocolos
RIP
(Routing Information Protocol)

O RIP foi desenvolvido pela Xerox Corporation no início dos anos 80 para ser utilizado nas redes Xerox
Network Systems (XNS), e, hoje em dia, é o protocolo interdomínio mais comum, sendo suportado por
praticamente todos os fabricantes de roteadores e disponível na grande maioria das versões mais atuais
do sistema operacional UNIX.

RIP

Características:

 Utiliza o número de hops como métrica;


 Comunica-se com seus vizinhos a cada 30 segundo. Quando uma não é re-anunciada em 180
segundos é removida da tabela;
 Distância máxima de 15 hops; Utiliza sempre o caminho mais curto;
 Routing Interno (utilizado para comunicação entre routers de um mesmo sistema independente e
Routing Dinâmico (ajusta automaticamente para manter informação e encaminhamento para a
topologia de tráfego ou de mudanças).

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Protocolos
Bibliografia

 http://translate.google.pt/translate?hl=pt-
PT&langpair=en|pt&u=http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_network_protocols

 http://translate.google.pt/translate?hl=pt-
PT&langpair=en|pt&u=http://security.maruhn.com/iptables-tutorial/x1030.html

 http://translate.google.pt/translate?hl=pt-
PT&langpair=en|pt&u=http://www.comptechdoc.org/independent/networking/protocol/protnet.h
tml

 http://translate.google.pt/translate?hl=pt-
PT&langpair=en|pt&u=http://www.comptechdoc.org/independent/networking/guide/netdynamic
route.html

 http://icefusion.web44.net/index.php?option=com_content&view=article&id=64:protocolos-e-
suas-camadas-modelo-tcpip-parte-1&catid=34:redes

 http://www.cic.unb.br/~fernando/matdidatico/apostilas/resumo/admtcpsp.pdf

 http://translate.google.pt/translate?hl=pt-
PT&langpair=en|pt&u=http://www.webopedia.com/TERM/A/ARP.html

 http://www.lanwan.com.br/Aulas_Senac/Tec_Redes_Final_Semana/Aula%2015152010%20-
%20Pilha%20TCP%20-%20Modelo%20Referencia%20ISO_OSI.pdf

 http://www.deetc.isel.ipl.pt/redesdecomunic/disciplinas/RC/slides_verao_09_10/RC09.%20ARP
.pdf

 http://translate.google.pt/translate?hl=pt-
PT&sl=es&u=http://html.rincondelvago.com/arp.html&ei=Ou_2TM_EAd-
N4gaRjbH7Bg&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=6&ved=0CD8Q7gEwBTgK&prev=/sea
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